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Quando o Apóstolo Paulo ensinou sobre como devemos ministrar e servir, ele
disse: “Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros
dos mistérios de Deus. 2 Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada
um seja encontrado fiel.” (1 Coríntios 4.1-2)
Você já ouviu alguém dizer que “quem não vive para servir, não serve para
viver”. A ênfase dessa palavra é que o propósito de Deus para nossas vidas é que
sejamos ministros e servos fieis, pois o maior exemplo foi o do Senhor Jesus, que se
tornou Servo, o qual sobre si mesmo dizia: “O Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28) Paulo
também tinha esse sentimento, ele sabia qual era a sua responsabilidade de Servo de
Deus, daí usar duas palavras especiais e um adjetivo, que do grego são traduzidas
por ministros, servo e fiel. Elas nos ajudam a entender melhor o que significa
ser ministro e servo fiel:
A primeira palavra que Paulo usa para ministro é uphreths, que fazia
referência ao escravo remador da última galera, o qual só seguia o ritmo dos
tambores. Esta palavra também foi utilizada para aquele que recebe ordens diretas
do seu Senhor e deve cumpri-las sem questionar, logo ministro não é o que tem
função de poder, mas de serviço em obediência.
A palavra grega que qualifica a condição de servos é pistós, que se traduz por
fiel e que significa comprometido, leal, confiável, que honra a sua obrigação, dedicado,
que tem credibilidade, que honra um acordo ou contrato e que tem palavra. Essa é a
maior exigência de Deus: que seu ministro seja fiel. Nesse sentido, atributos humanos
não têm relevância. Deus não requer capacidade, eloquência, brilhantismo, inteligência,
ou que você seja cheio de dons, o que Ele espera de nós é fidelidade.
Quando formos avaliados por Deus, seu critério será: Você foi fiel ao Seu
comando e chamada? Quando Paulo disse: “Que os homens nos considerem, pois,
como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.” A exigência é que as
pessoas ao seu redor precisam ver que você é um servo fiel de Cristo, um ministro que
como um remador subordinado, somente obedece ao seu Senhor e faz a sua parte.
Houve um tempo em que a fidelidade tinha um preço muito elevado. Havia risco
de morte e muitos deram suas vidas, sendo mártires por amor de Cristo. Entretanto
hoje, é até popular declarar-se cristão, mas se fosse como no passado, qual seria nossa
atitude? Fidelidade ou traição? Encorajando-nos à fidelidade, o Senhor Jesus em sua
revelação de Apocalipse diz: “Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está
para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação
de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10).
Um jovem escravo, que sabia o lugar onde se encontrava Policarpo, foi torturado
até falar. Foram buscá-lo. Policarpo ordenou que todos os homens que haviam vindo
buscá-lo fossem alimentados e atendidos, enquanto ele orou por uma hora.
Nem se quer o chefe da polícia queria que Policarpo fosse morto, pois muitos dali
o amavam. Durante a breve viagem até a cidade ele lhe pediu que confessasse que
César era o Senhor, para evitar deste modo o martírio. Porém Policarpo não quis
escutar tal sugestão, porque para ele o único Senhor era Jesus Cristo.
Quando lhe introduziram a arena do circo, ele escutou uma voz do céu que lhe
disse : “Se forte, Policarpo, atua como um homem”. O procônsul lhe ofereceu escolher
entre a morte ou maldizer o nome de Jesus Cristo e oferecer um sacrifício de incenso a
César. Mas Policarpo respondeu: ” Durante 86 anos o tenho servido e Ele nunca me
traiu. Como posso blasfemar o nome do meu Rei, aquele que me tem salvo? O procônsul
o ameaçou queimar vivo, ao que Policarpo respondeu: “Me ameaças com um fogo que
queima durante um pouco de tempo e em seguida se extingue, porque não conheces o
fogo que espera os maus no juízo vindouro e na condenação eterna. Que esperas? Faça
o que tens pensado fazer “. A multidão lançou-se sobre ele, carregando vigas de
madeira, até os judeus, quebrando a sua lei, traziam madeira para construir a pira de
Policarpo. Quando estavam para amarrá-lo ao poste, Policarpo lhes disse: Deixem-me
como estou, porque aquele que me dará forças para suportar o fogo me permitirá
permanecer imóvel. E assim o fizeram. Ao acenderem o fogo. Policarpo orou com
grande voz, Glorificando o seu Senhor.
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