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O que significa ser ministro e servo fiel?

Artigo tirado da Convenção Batista Fluminense Monday, March 08, 2021

O QUE SIGNIFICA SER MINISTRO E SERVO FIEL?

Quando o Apóstolo Paulo ensinou sobre como devemos ministrar e servir, ele
disse: “Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros
dos mistérios de Deus. 2 Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada
um seja encontrado fiel.” (1 Coríntios 4.1-2)

Você já ouviu alguém dizer que “quem não vive para servir, não serve para
viver”. A ênfase dessa palavra é que o propósito de Deus para nossas vidas é que
sejamos ministros e servos fieis, pois o maior exemplo foi o do Senhor Jesus, que se
tornou Servo, o qual sobre si mesmo dizia: “O Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28) Paulo
também tinha esse sentimento, ele sabia qual era a sua responsabilidade de Servo de
Deus, daí usar duas palavras especiais e um adjetivo, que do grego são traduzidas
por ministros, servo e fiel. Elas nos ajudam a entender melhor o que significa
ser ministro e servo fiel:

A primeira palavra que Paulo usa para ministro é uphreths, que fazia
referência ao escravo remador da última galera, o qual só seguia o ritmo dos
tambores. Esta palavra também foi utilizada para aquele que recebe ordens diretas
do seu Senhor e deve cumpri-las sem questionar, logo ministro não é o que tem
função de poder, mas de serviço em obediência.

A segunda palavra que Paulo utiliza é oikonomos, que fazia referência ao


encarregado de cuidar dos suprimentos da casa, ele deveria não apenas prover, mas
cuidar dos pertences do seu Senhor na bíblia traduzida por despenseiros ou
mordomos, mas nesse texto o Apóstolo Paulo diz que precisamos ser “despenseiros
dos mistérios de Deus”, Isto significa que Ele disponibilizou os recursos espirituais
para a salvação e orientação espiritual de todos ao nosso alcance. Ele nos confiou
seus tesouros e recursos eternos para que os compartilhemos aqui na terra, pela
ação do Espírito Santo em nós e através de nossas vidas.

A palavra grega que qualifica a condição de servos é pistós, que se traduz por
fiel e que significa comprometido, leal, confiável, que honra a sua obrigação, dedicado,
que tem credibilidade, que honra um acordo ou contrato e que tem palavra. Essa é a
maior exigência de Deus: que seu ministro seja fiel. Nesse sentido, atributos humanos
não têm relevância. Deus não requer capacidade, eloquência, brilhantismo, inteligência,
ou que você seja cheio de dons, o que Ele espera de nós é fidelidade.

Quando formos avaliados por Deus, seu critério será: Você foi fiel ao Seu
comando e chamada? Quando Paulo disse: “Que os homens nos considerem, pois,
como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.” A exigência é que as
pessoas ao seu redor precisam ver que você é um servo fiel de Cristo, um ministro que
como um remador subordinado, somente obedece ao seu Senhor e faz a sua parte.

Fidelidade à missão, à palavra, à vontade de Deus e ao chamado, é o que ele


espera de você e de mim mesmo, que sejamos exemplo dos fiéis em obediência. Como
servos, precisamos ser proclamadores do evangelho à toda a criatura, seguindo ordem
de Jesus: “Ser-me-eis testemunhas”, essa é a mensagem final do nosso Senhor para
nós, que queremos obedecer e fazer a vontade do Senhor. Não há outro propósito para
existência, a não ser reconhecer Jesus como o Senhor absoluto de nossas vidas e
sermos ministros e servos fiéis!

Houve um tempo em que a fidelidade tinha um preço muito elevado. Havia risco
de morte e muitos deram suas vidas, sendo mártires por amor de Cristo. Entretanto
hoje, é até popular declarar-se cristão, mas se fosse como no passado, qual seria nossa
atitude? Fidelidade ou traição? Encorajando-nos à fidelidade, o Senhor Jesus em sua
revelação de Apocalipse diz: “Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está
para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação
de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10).

William Barclay, em seu comentário do Livro de Apocalipse lembra a história de


Policarpo.

Ele era o líder da igreja de Esmirna e foi martirizado no sábado, 23 de fevereiro


de 155. Celebravam-se nestes dias os jogos públicos e a cidade estava cheia de
visitantes. Era uma multidão exaltada. Repentinamente alguém gritou: “Morram os
ateus, busquemos a Policarpo” Policarpo pode esconder-se, porém havia tido uma
visão, em um sonho, na qual viu incendiar-se a almofada onde apoiava a sua cabeça.
Havia dito a seus discípulos: Tenho que morrer queimado.

Um jovem escravo, que sabia o lugar onde se encontrava Policarpo, foi torturado
até falar. Foram buscá-lo. Policarpo ordenou que todos os homens que haviam vindo
buscá-lo fossem alimentados e atendidos, enquanto ele orou por uma hora.

Nem se quer o chefe da polícia queria que Policarpo fosse morto, pois muitos dali
o amavam. Durante a breve viagem até a cidade ele lhe pediu que confessasse que
César era o Senhor, para evitar deste modo o martírio. Porém Policarpo não quis
escutar tal sugestão, porque para ele o único Senhor era Jesus Cristo.

Quando lhe introduziram a arena do circo, ele escutou uma voz do céu que lhe
disse : “Se forte, Policarpo, atua como um homem”. O procônsul lhe ofereceu escolher
entre a morte ou maldizer o nome de Jesus Cristo e oferecer um sacrifício de incenso a
César. Mas Policarpo respondeu: ” Durante 86 anos o tenho servido e Ele nunca me
traiu. Como posso blasfemar o nome do meu Rei, aquele que me tem salvo? O procônsul
o ameaçou queimar vivo, ao que Policarpo respondeu: “Me ameaças com um fogo que
queima durante um pouco de tempo e em seguida se extingue, porque não conheces o
fogo que espera os maus no juízo vindouro e na condenação eterna. Que esperas? Faça
o que tens pensado fazer “. A multidão lançou-se sobre ele, carregando vigas de
madeira, até os judeus, quebrando a sua lei, traziam madeira para construir a pira de
Policarpo. Quando estavam para amarrá-lo ao poste, Policarpo lhes disse: Deixem-me
como estou, porque aquele que me dará forças para suportar o fogo me permitirá
permanecer imóvel. E assim o fizeram. Ao acenderem o fogo. Policarpo orou com
grande voz, Glorificando o seu Senhor.

E assim entregou seu espírito, isso é fidelidade!

Precisamos ser ministros e servos fiéis!

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