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ACENTUAÇÃO
Oxítonas – é a palavra que tem a última silaba tônica (acentuam-se as sílabas
terminadas em (a/as) (e/es) (o/os) (em/ens), ditongos abertos, verbos no singular
terminados em “em”.
Paroxítonas – é a palavra que possuí a penúltima silaba tônica (acentuam-se as
sílabas terminadas em R, N, L, X, (i/is), (u/us), (um/uns), (on/nos), (ã/ãs), ps, ditongos.
Proparoxítona – é a palavra que possuí a antepenúltima sílaba tônica
Monossílabas – uma única sílaba
DITONGO – 2 VOGAIS
CRESCENTE – 2 VOGAIS NO FIM DA FRASE ( as paroxítonas
terminadas em ditongos, podem ser consideradas proparoxítonas)
DECRESCENTE – 2 VOGAIS NO MEIO DA FRASE
ABERTOS - São acentuados os ditongos abertos terminados em "éi"/
“éis”, "éu"/ “éus”, "ói"/”óis” em palavras monossílabas e oxítonas.
. Não se acentua ditongos abertos terminados em -ei e -oi nas palavras
paroxítonas.
SINAIS DIACRÍTICOS
Os sinais diacríticos é um sinal gráfico que se coloca sobre, sob ou através
de uma letra para alterar a sua realização fonética, isto é, o seu som, ou para marcar
qualquer outra característica linguística, são eles:
HÍFEN
Serve para unir elementos que, juntos, formam um novo termo. Ocorre
principalmente na formação de palavras compostas por justaposição ou que contam
com afixos. Também emprega-se em palavras compostas que designam espécies
botânicas ou zoológicas e nos compostos com advérbios bem e mal, quando estes
forem seguidos de palavras que começam por h ou vogal.
O hífen não pode ser usado em em locuções substantivas, adjetivas,
pronominais, adverbiais prepositivas ou conjuntivas.
O hífen se aplica em prefixos e sufixo quando em palavras terminadas com
sufixos de origem tupi-guarani quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada
graficamente; Os prefixos circum e pan separam-se por hífen se o segundo elemento
começar por vogal, m, n; Com o prefixo sub, além de b, usa-se o hífen também diante
de palavra iniciada por r: subregião, sub-raça, sub-reitor, sub-reptício, sub-bairro etc.;
palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen; Os prefixos sota,
soto, vice e vizo separaram-se por hífen qualquer que seja o segundo elemento; hífen
nas palavras derivadas dos prefixos: ante, anti, circum, co, contra, entre, extra, hiper,
intra, pan, semi, sobre, sub, super, supra, ultra; quando o prefixo terminar com a
mesma vogal com que começa o segundo elemento; os prefixos tônicos acentuados
graficamente pós, pré, prós e separam-se por hífen se o segundo elemento tiver
sentido à parte; se o segundo elemento começar por h; O prefixo ‘’co’’, quando se
junta com outro elemento iniciado por o, não se separa por hífen.
O hífen não se aplica em casos quando o prefixo terminar em vogal e o
segundo elemento começar por r ou s, duplicando-se essas letras; se o prefixo
terminar em vogal e o segundo elemento começar por uma vogal diferente; em
formações que contêm em geral os prefixos des e in e nas quais o segundo elemento
perdeu o h inicial.
CRASE
É a contração da preposição a com outro a, que pode ser artigo definido,
pronome demonstrativo ou o a inicial dos pronomes aquela, aquele, aquilo. É indicada
pelo acento grave. Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A
exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo.
Os casos proibídos para a aplicação da crase são antes de substantivos
masculinos; antes de artigo indefinido ‘’uma’’; antes de nomes de santas, de Nossa
Senhora e de mulheres célebres; antes das formas de tratamento; antes dos
pronomes indefinidos; antes dos pronomes demonstrativos; antes do pronome relativo;
antes de numerais não determinados por artigo; antes de verbos no infinitivo; depois
de outra preposição qualquer; entre palavras repetidas que formam uma locução e
antes de qualquer expressão ou frase substantivada.
REGÊNCIA
Regência é a relação que se estabelece entre uma palavra e seus
complementos. Há dois tipos de regência na gramática da língua portuguesa: a verbal
e a nominal. A regência verbal trata da relação de um verbo com seus complementos.
A regência nominal trata da relação de um nome com seus complementos. Alguns
verbos, mudam de sentido devido à regência.
A transitividade verbal é a relação estabelecida entre o verbo e outros termos
da oração, caracterizando-o como transitivo direto, transitivo indireto ou bitransitivo.A
regência nominal ou verbal trata da relação de dependência entre termos dentro da
oração, e os verbos com regências iguais, por outro lado, podem ter o mesmo
complemento e a a preposição exigida por verbo ou nome pode vir implícita antes de
orações subordinadas substantivas objetivas indiretas e completivas nominais.
EXPRESSÕES DA LÍNGUA
Determinadas expressões recorrentes no dia a dia podem gerar algumas
confusões em seu uso. O uso “recorrente” de algumas expressões, justamente
enfatizando sobre termos, na maioria das vezes, são alvo de dúvidas entre as
pessoas, mesmo porque quase todos são dotados de extrema semelhança sonora:
• Onde/ Aonde: onde tem como definição: em, no qual, na qual etc; e aonde tem
como definição: a que, ao qual, à qual etc.
• Posto que: É conjunção concessiva (sinônimo de embora, apesar de que,
ainda que, se bem que) porém não é registrado como padrão culto. É rejeitado
pelos gramáticos.
• Através de: A expressão “através de” vem de atravessar, portanto deve ser
usada quando esse for o sentido proposto.
• Haja visto/ haja vista: haja vista é invariável; Haja visto é igual a verbo haver +
particípio do verbo ver.
• Bastante/ bastantes: Quando usado como advérbio, é invariável; e quando
usado como
• pronome, é variável.
Existem algumas expressões que geram dúvidas quando usadas no dia a dia:
CONCORDÂNCIA
A concordância é um conjunto de regras gramaticais que determinam a
harmonia entre as diferentes partes da frase. Determina, sobretudo, a uniformidade de
gênero, número e pessoa entre os termos da sentença. Quando ocorre entre o verbo e
seu sujeito, temos a concordância verbal:
• A concordância verbal com sujeito simples é quando o núcleo do sujeito é uma
palavra de sentido coletivo; o sujeito é um pronome interrogativo,
demonstrativo ou indefinido no plural + de nós/de vós; o sujeito é o pronome
indefinido quem; o sujeito é formado de palavras pluralizadas, normalmente
topônimos; o sujeito é o pronome relativo que; sujeito formado de número
percentual ou fracionário; sujeito em voz passiva sintética; o sujeito é um
pronome de tratamento; o sujeito é formado pelas expressões mais de um,
cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de etc.