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Manual de
Trabalho de Curso
Enfermagem
Sumário
1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS ............................................ 4
2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS ............................. 5
3. ORIENTAÇÕES GERAIS........................................................ 6
4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC? ................................ 7
5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? .................................. 9
6. COMPETÊNCIAS DO ORIENTADOR DE TC ................................... 10
7. COMPETÊNCIAS DO ALUNO .................................................. 11
8. COMO SE ORGANIZA UM TC? ................................................ 12
9. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA ............................................ 46
10. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA
PESQUISA ........................................................................ 48
11. ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO (OPCIONAL)................................ 50
12. PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM ATIVIDADE DE TC ....................... 51
13. ENTREGA DO TC E NÚMERO DE EXEMPLARES ............................ 55
14. DA AVALIAÇÃO DO TC....................................................... 56
15. CRONOGRAMA DE POSTAGEM DO TC...................................... 57
16. DEVOLUTIVAS E CORREÇÕES ............................................... 59
17. INTERAÇÃO COM O PROFESSOR ORIENTADOR ................................. 60
18. REFERÊNCIAS ................................................................ 60
“É instaurador de discursividade todo aquele cuja obra permite que outros pensem
algo diferente dele.”
Michel Foucault
O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar aos alunos a vivência na iniciação científica,
atividade ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação. O TC busca
ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo aos
alunos a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma experiência
acadêmica orientada, vivida por alunos que estiverem regularmente matriculados no curso de
graduação em Enfermagem da UNIP, nos cursos de especialização ou de pós-graduação lato
sensu. O tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico deve ser autêntico
e sem plágio. Há, no entanto, exigências em relação à organização do trabalho, coerência e
coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do conteúdo.
Assim, acreditamos que o grupo de alunos, ao escolher o tema com o qual deseja trabalhar,
faça-o livre e conscientemente, pois, somente dessa forma, o prazer estará presente,
garantindo um resultado satisfatório, gerando, além de seu crescimento acadêmico, um texto
criativo e interessante para outros leitores com o mesmo interesse.
3
REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE
ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO
4
2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS
Durante o tempo previsto para a pesquisa e a elaboração do texto do TC, muitas atividades
serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas de cunho
organizacional (por exemplo, decidir sobre quais/quando os dados serão coletados, quando/
como serão transcritos caso seja necessário) àquelas voltadas à construção de novos
conhecimentos, envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à
cognição. É fundamental, portanto, que cada grupo de cinco alunos escolha diferentes
maneiras para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a serem realizadas:
5
Postagens obedecendo ao cronograma divulgado no AVA, até mesmo a postagem da
versão final.
Entrega dos exemplares em sua versão final.
Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas.
3. ORIENTAÇÕES GERAIS
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4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC?
Em relação às orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para reflexão, alguns tópicos
que poderão nortear este trabalho acadêmico.
7
propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos se posicionem criticamente frente
ao material pesquisado.
3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja, nos
seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois eles
nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.
5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas que, por
utilizarem recursos de estatística, ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma
amostra entre a população-alvo e seu estudo.
8
6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a
pesquisa exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados
colhidos no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada
em centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estãoligadas
a áreas de conhecimento específicas.
7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por
alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por órgãos
de pesquisa ou pela própria universidade.
8. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve descrever, mês
a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da pesquisa
requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e pela
dinâmica da pesquisa.
9
metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso
comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa.
Assim, admitimos que os alunos, ao elaborarem seu TC, primem pela qualidade
acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados
de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzamtextos
coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em
descrições que possibilitem inferências e a tomada de posições equilibradas e
fundamentadas.
6. COMPETÊNCIAS DO ORIENTADOR DE TC
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O professor orientador precisa ser organizado e estabelecer, ao longo do período,
tarefas claras e objetivas ao aluno/grupo.
O professor orientador poderá indicar ao grupo as modificações a serem efetuadas
no trabalho, ao longo da realização da disciplina, porém, nunca redigir trechos do
trabalho.
Avaliar o desempenho e o aproveitamento dos alunos sob a sua orientação.
Informar ao grupo de alunos o cronograma de datas encaminhado pela
coordenação.
Participar do chat nas datas agendadas e do fórum de discussão.
É importante ressaltar que um TC é um momento de construção de conhecimentos
e exige, portanto, que orientandos e orientador mantenham um relacionamento cordial,
de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O exercício que se espera na
elaboração de um TC tem características dialógicas, isto é, orientandos e orientador têm
espaço e voz nas discussões, em busca de transformar os conhecimentos já adquiridos. Espera-
se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre de forma
compartilhada.
7. COMPETÊNCIAS DO ALUNO
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d) Postar o Projeto Técnico-científico Interdisciplinar na data estabelecida. A não
postagem acarretará na desqualificação e na reprovação na disciplina.
e) Participar do chat nas datas agendadas e do fórum de discussão.
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Alinhamentos:
Texto: utilizar a opção “Justificado” do programa Word.
Título de capítulo e seções: utilizar a opção “Alinhar à esquerda” do
programa Word.
Título sem indicação numérica (Resumo, Abstract, Listas, Sumário, Referências):
utilizar opção “Centralizar” do programa Word.
Espaço:
Entre as linhas do texto: 1,5 cm.
Citações diretas com mais de três linhas, notas de roda pé, referências, resumos,
legendas, ficha catalográfica: simples (1,0 cm).
Paginação:
As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha
de rosto.
Páginas numeradas a partir da introdução no canto superior direito.
Levantamento bibliográfico deve conter, no mínimo, 15 a 20 referências recentes
(publicadas nos últimos cinco anos).
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agora atendendo ao que se solicita na fase do relatório. O grupo de cinco alunos também
será acompanhado pelo professor orientador, que lhe oferecerá os subsídios para que bem
possa prosseguir com seus estudos.
Deverá estar atento ao calendário de postagens, bem como a cada uma das fases
requeridas para cada período, de forma que o professor possa efetuar sua orientação.
No relatório de monografia, é chegado o momento de o aluno desenvolver com mais
propriedade, e maior profundidade, o tema escolhido. Na forma de monografia, o TC deverá
ser apresentado seguindo os elementos destacados a seguir:
Capa Obrigatório
Folha de rosto e, no
Obrigatório
verso, ficha catalográfica
Folha de aprovação Obrigatório
Resumo na língua
Obrigatório
vernácula (português)
Elementos pré-textuais
Resumo na língua
estrangeira (inglês) Obrigatório
Abstract
Lista de tabelas, figuras e
Opcional
gráficos
Sumário Obrigatório
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Introdução Obrigatório
Objetivo Obrigatório
Método Obrigatório
Resultados Obrigatório
Conclusões Obrigatório
Referências Obrigatório
Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do TC o
exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas.
Cada um dos elementos a seguir deverá ser indicado em folha distinta; antecedem os
elementos textuais.
a) Capa (obrigatório)
Contém elementos que auxiliam na identificação do trabalho, e deverá ser seguido o
exemplo oferecido para o projeto. Protege o trabalho. Deve conter:
Nome da instituição (completo, sem abreviaturas, incluindo instituto e curso).
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Nome do autor.
Título.
Subtítulo.
Local.
Ano de entrega.
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem
(Fonte Arial ou Times 14)
CIDADE
202__
(Arial ou Times 12)
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b) Folha de rosto (obrigatório)
Contém os elementos essenciais relativos à identificação dos indicados na capa e mais
alguns secundários importantes para identificação do trabalho, além de apresentar a
finalidade acadêmica do estudo seguindo o exemplo utilizado no projeto, claro que agora
adaptado para o TC.
Deve conter:
Nome do autor.
Título.
Subtítulo.
Natureza (Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Enfermagem, incluindo
nome da instituição a que é submetido).
Nome do orientador (sem abreviações, incluindo titulação).
Local.
Ano de entrega.
A folha de rosto é a única parte da monografia na qual, no verso, existe texto. As demais
páginas deverão conter texto em apenas um dos lados.
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NOMES DOS ALUNOS COM RA
(Negrito, Arial ou Times 16)
CIDADE
202__
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c) Ficha catalográfica (obrigatório)
Deve estar no verso da folha de rosto.
Elaborada pela biblioteca da UNIP.
Itens que o aluno deve saber antes de elaborar a ficha catalográfica:
Título do trabalho.
Nome completo dos autores (aluno e orientador).
Palavras-chave reconhecidas pelos DeCS (3).
Número de páginas do TC.
CDD:00:00
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Para elaboração de ficha catalográfica, a UNIP oferece este serviço virtualmente.
Acessar site da UNIP: www.unip.br.
Clicar em SERVIÇOS.
Clicar BIBLIOTECA.
FICHA CATALOGRÁFICA.
Sistema on-line para geração automática da ficha catalográfica.
Em seguida, preencher todos os dados e enviar. Somente será preenchido o nome do
primeiro aluno (da ordem alfabética), marcar ao lado no quadradinho 4 ou mais autores.
O aluno receberá a ficha catalográfica pronta, cabendo a ele, inseri-la no seu TC no verso
da folha de rosto.
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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem
_________________________________
NOMES DOS ALUNOS COM RA
BANCA EXAMINADORA
Aprovado em:
______/______/_______
_________________________________________
Profa. (Nome e titulação do orientador)
_________________________________________
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e) Folha de dedicatória e folha de agradecimentos (opcional)
Nessas páginas, que são opcionais, o autor apresenta mensagens pessoais. Na folha
de dedicatória, o autor deverá elaborar um texto curto, dedicando o trabalho a alguém.
Não há uma regra para a utilização da página, no entanto, é comum encontrarmos a
dedicatória à direita, da metade da folha para baixo. Normalmente, escolhe-se, para dedicar o
trabalho, alguém que tenha tido uma relação direta com o autor, durante a elaboração do
trabalho: um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o autor agradecerá àqueles
que efetivamente contribuíram para a elaboração da monografia, como: professor orientador,
professores envolvidos com o trabalho, agências financiadoras.
f) Epígrafe (opcional)
É representada por frases, citações, pensamentos, provérbios ou mesmo poemas, desde
que indicada autoria e de livre escolha do autor. A utilização desse instrumento deve levar
em consideração algum tipo de referência ao estudo desenvolvido.
O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, organizado por
meio de frases e nunca em tópicos enumerados, sem utilização de referências.
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Após o texto do resumo, deverão aparecer as palavras-chave sugeridas pelo autor, de
três a cinco palavras, conforme DeCS (Biblioteca Virtual em Saúde), como referência do
trabalho em meio eletrônico. Observe, no exemplo de resumo abaixo, a organização.
RESUMO
O mercado de trabalho tem exigido cada vez mais a prática da liderança por parte dos
enfermeiros. As instituições de saúde buscam profissionais que estejam dispostos e que
saibam exercê-la para que se atinja resultados eficazes. No ambiente hospitalar, as atividades
executadas ocorrem em meio à agitação e o estresse, exigindo atenção e cuidado redobrado
de todos os profissionais. A liderança, como uma competência interpessoal, é fundamental
para o desempenho das atividades de auditoria de Enfermagem. O objetivo geral da pesquisa
é avaliar a influência da liderança no desempenho das atribuições do enfermeiro auditor. Os
objetivos específicos são: apresentar o conceito sobre a auditoriaem saúde; verificar as
atribuições do enfermeiro auditor e avaliar a influência da liderança.O método utilizado foi o
da revisão bibliográfica, com busca nas seguintes bibliotecaseletrônicas: Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribeem Ciências da Saúde (LILACS)
e Scientific Electronic Library Online Brasil (SciELO),sendo selecionados dez estudos para
a amostra. Os resultados foram apresentados emtrês categorias: a liderança na auditoria
em Enfermagem; as atribuições do enfermeiro auditor e a influência da liderança no
desempenho das atribuições do enfermeiro auditor. Verificou-se que a liderança influencia
positivamente no desempenho das atribuições do enfermeiro auditor, pois permite maiores
níveis de engajamento e comprometimento com suas atribuições, com os dados observados,
com a equipe e com a unidade de saúde. Conclui-se com este estudo que a liderança é
uma competência de grande importânciapara a auditoria em Enfermagem. É uma habilidade
que se desenvolve e compete a todos, aperfeiçoando os níveis de engajamento,
comprometimento e performance das pessoas.
Palavras-chave: Auditoria em Saúde; Liderança; Auditoria em Enfermagem.
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h) Resumo em língua estrangeira e palavras-chave (obrigatório)
Preferencialmente na língua inglesa, com as mesmas características do resumo, seguidas
das palavras representativas, no caso, keywords.
Segue exemplo:
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Distribuição dos casos por idade .................... 15
Tabela 2: Peso dos pacientes estudados ....................... 16
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k) Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Trata-se de uma relação em ordem alfabética das siglas utilizadas na construção do
trabalho. As siglas devem ser precedidas pelo nome por extenso, por exemplo: Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A descrição completa da abreviatura ou sigla deve
aparecer na primeira ocorrência.
m) Sumário (obrigatório)
Aqui, o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A palavra
“Sumário” deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, centralizada.
De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter início somente
na página em que se iniciar o texto propriamente dito, contando-se, porém, as páginas que
o antecedem. Essa numeração deverá aparecer no topo da página, do lado direito.
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Segue exemplo:
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO. .......................................................... 4
1.1 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) .................................. 6
1.2 Fatores de risco para o desenvolvimento de HAS. .................... 8
1.2.1 Fatores socioeconômicos. ............................................. 8
2 OBJETIVOS. .................................................................... 13
3 MÉTODOS .............................................................. 14
3.1 Tipo de pesquisa .......................................................... 14
3.2 Local da pesquisa ......................................................... 14
3.3 Sujeitos da pesquisa ....................................................... 14
3.4 Critérios para inclusão e exclusão dos sujeitos ........................ 15
3.5 Descrição da coleta de dados ........................................... 15
3.6 Variáveis de estudo ........................................................ 16
3.7 Instrumento de coleta de dados ........................................16
3.8 Análise dos dados .......................................................... 16
3.9 Ética em pesquisa com seres humanos ................................ 17
4 RESULTADOS ........................................................... 18
5 DISCUSSÃO .............................................................. 21
6 CONCLUSÃO ............................................................ 22
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................23
REFERÊNCIAS. ............................................................24
APÊNDICES E ANEXOS .................................................. 26
26
8.2.2 Elementos textuais
Esses são os elementos que compõem o corpo propriamente dito do trabalho, e podemos
chamá-los de elementos nucleares, pois, sem eles e sem a articulação entre eles, o texto
monográfico perde a vida. Cada um dos elementos tem características próprias, porém se
complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado pelos pesquisadores sobre
o tema desenvolvido. O texto deve ser escrito com fonte Arial ou Times New Roman, tamanho
12 e espaçamento entrelinhas de 1,5.
a) Introdução (obrigatório)
A introdução da monografia merece atenção especial do autor. Muitas vezes, ela é
considerada de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o conteúdo
do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas para a
introdução da monografia, e é aí que o autor delimitará o assunto sobre o qual versará o
trabalho e o justificará.
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Assim, é comum, em estudos na área da saúde, os pesquisadores apresentarem, na
introdução, conceitos relacionados ao problema; dados estatísticos sobre incidência,
prevalência, mortalidade e fatores de risco; severidade e impacto de condições clínicas graves
ou crônicas. A descrição dessas informações é extremamente relevante, pois evidencia a
gravidade e severidade do problema, tanto em termos físicos, quanto psicológicos e
sociais. Quando essas informações são descritas de maneira coerente, o leitor é conduzido
a compreender o contexto clínico e social que apoia a realização do estudo. (Moule, 2018)
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Procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e da elaboração
do texto monográfico, isto é, sua organização em seções.
Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz respeito à escolha
da pessoa do discurso.
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o texto
na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o pronome
se, ou por expressões como o presente estudo, a presente pesquisa.
b) Objetivos (obrigatório)
Entende-se por objetivos a(s) meta(s) dos autores, aquilo que se propõem estudar.
A redação deste capítulo deve ser com escrita simples, clara e de fácil entendimento.
Os verbos deverão estar sempre no tempo verbal infinitivo.
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a ideia geral da pesquisa e delimita o tema. Já os objetivos específicos se relacionam,
diretamente, com o objetivo geral e direcionam ao foco principal da pesquisa e descrevem
os resultados que se pretende alcançar com a pesquisa.
c) Método (obrigatório)
Nesse capítulo, o grupo de cinco alunos descreveu, em detalhes, os procedimentos
utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto, durante a elaboração do
projeto de pesquisa.
- Revisão de literatura: são pesquisas com análise meticulosa e ampla das publicações
existentes nos últimos XXXX anos de determinada área de conhecimento.
- Pesquisas empíricas na área da saúde (pesquisas de campo): envolvendo os seres
humanos, realizadas por meio de observação ou experimento. Na Enfermagem, grande
30
parte destas pesquisas envolvem seres humanos, e, para a realização delas, é necessária a
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). São pesquisas que englobam a coleta de
dados e/ou as informações relativas ao fenômeno ou objeto de estudo.
31
Fonte: autoria própria.
32
de dados. Informações sobre a instituição, população atendida, normas e rotinas,
entre outras.
Sujeitos da pesquisa: descrever os indivíduos que participaram da pesquisa.
Critérios para a inclusão e a exclusão dos sujeitos: descrever os critérios definidos
pelos pesquisadores para a inclusão ou a exclusão dos participantes da pesquisa.
Descrição da coleta de dados: descrever, de MODO DETALHADO, como aconteceu
a coleta de dados.
Variáveis de estudo: descrever quais foram as informações coletadas na pesquisa.
Descrever as variáveis da pesquisa:
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NÃO É PERMITIDA A REALIZAÇÃO DE NENHUMA PESQUISA ENVOLVENDO SERES
HUMANOS, SEM A APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIP.
d) Resultados (obrigatório)
Neste capítulo, o autor de um texto monográfico apresenta seus resultados.
É a apresentação dos dados coletados de forma ordenada, isto é, apresenta tabelas
e/ou figuras e/ou quadros e/ou discurso, suas respectivas descrições e estabelecendo
comparações, no sentido de RESPONDER AO PROBLEMA PROPOSTO. (Moroz;
Gianfaldoni, 2002)
Devem descrever os dados obtidos de forma clara e precisa, sem interpretação pessoal.
É neste capítulo que os resultados encontrados na pesquisa, que respondem aos objetivos
propostos no estudo, serão demonstrados. ATENÇÃO: deve haver coerência entre a
pergunta da pesquisa, os objetivos do estudo e os resultados apresentados!!!
34
possíveis portadores de tuberculose e hanseníase, além de orientações sobre a dengue e
a leptospirose. Essas observações são condizentes com um dos itens de atribuições dos
agentes comunitários de saúde: “participar e contribuir na execução da agenda municipal
de saúde, segundo sua qualificação profissional, a exemplo do cartão SUS, controle da
dengue e outras doenças de caráter sazonal ou importância epidemiológica...” (SÃO PAULO
– Estado, 1999). (Zinn, 2007)
35
Exemplo:
36
Exemplos:
Tabela 1 – Distribuição das adolescentes com reincidência de gravidez de acordo com a
idade no período de março a abril de 2008. Indaiatuba, São Paulo, 2008.
Idade nº %
15 anos 01 3,10
16 anos 02 6,25
17 anos 05 15,65
18 anos 09 28,15
19 anos 15 46,85
Total 32 100,00
Legenda: xxxx
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Gráficos: É a disposição dos dados que permite sintetizar os dados de observação,
compreendendo e interpretando mais rapidamente. Todo gráfico deve ter título, seguindo
as normas da ABNT, com espaçamento simples.
e) Discussão (obrigatório)
O pesquisador torna pública a sua interpretação dos dados; isto é, apresenta suas
reflexões sobre a problemática estudada e o quadro de compreensão que dela obteve; para
tanto, considerando os conhecimentos já existentes de outras pesquisas ou teorias da área.
(Moroz; Gianfaldoni, 2002)
38
Analisa os resultados, interpretados e discutidos, considerando-se a literatura da área
estudada. Esclarece exceções, contradições, teorias, princípios e indica aplicações e
limitações teóricas e práticas dos resultados obtidos.
É um dos capítulos mais importantes do seu estudo. É neste capítulo que as correlações
existentes entre os artigos científicos encontrados ou entre as variáveis do estudo
são apresentadas. Comparem teorias, dados, informações encontradas nos materiais
pesquisados; enfatizem se elas seguem a mesma linha ou discordam, ou seja, se os artigos
apresentam semelhança de propostas ou divergem.
Quando a pesquisa for revisão de literatura, deverão ser confrontados os autores das
pesquisas apresentadas nos resultados.
Não é um capítulo de apresentação de conteúdo teórico, e sim um capítulo de discussão,
de aprofundamento sobre o assunto, oferecendo aos leitores uma análise aprofundada
sobre o que se propôs estudar. Portanto, o grupo de alunos deve atentar-se e redigir este
capítulo com muita seriedade. Valorize seu estudo!
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Vale lembrar ainda que o capítulo de discussão dos resultados requer do pesquisador a
habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as
teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos
e buscar a integração teoria/prática, em direção ao objetivo proposto no início do trabalho.
Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados da pesquisa e avaliar o
seu significado para o crescimento do conhecimento científico. (SEVERINO, 2002)
f) Conclusão (obrigatório)
As conclusões em uma monografia, mesmo sendo a parte menos extensa, apresentam
importância fundamental. Devem conter considerações e síntese a respeito da análise dos
resultados, apresentando aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do
desenvolvimento do trabalho.
40
Deve ser fundamentada nos resultados e na discussão, contendo deduções lógicas
correspondentes aos objetivos da pesquisa.
DEVE RESPONDER AOS OBJETIVOS DA PESQUISA.
Deve trazer um resumo dos resultados.
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a) Referências (obrigatório)
A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação
científica, é que seja elaborada uma seção de referências utilizadas para o desenvolvimento
do estudo em questão. Ao final do PTCI, deve haver a relação completa dos textos consultados e
citados na pesquisa. A bibliografia compreende as obras de caráter geral e específico,
rigorosamente citadas em ordem alfabética. Essas referências são os materiais científicos
utilizados para a elaboração do projeto de pesquisa. Serão acrescentadas mais referências
durante o desenvolvimento do TC.
a.1) Citações
Citações correspondem à menção, no texto, de informação colhida em outra fonte. Pode
ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica.
As citações são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos
pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o
que o autor afirma no decorrer do seu raciocínio.
ATENÇÃO: citação com mais de três linhas de texto deve vir destacada com recuo
apenas à esquerda (de 4 cm), sem aspas, com a mesma fonte utilizada no texto, mas em
tamanho 10 e espaçamento entrelinhas simples, em itálico, se desejado.
Citação textual de até três linhas de texto deve vir destacada com aspas, seguindo o texto
corrido e com a mesma fonte utilizada.
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Observe alguns exemplos de referências segundo a norma ABNT:
FREITAS, M. Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (orgs.) Ciências humanas e
pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003. (Coleção Questões
da Nossa Época; v. 107, p. 35-39)
MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em:
http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em: 13 maio 2014.
In:
Obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses; indicação de volume e
páginas consultadas.
Fonte eletrônica, com indicação da data da consulta.
Indicação de autor cujo artigo ou capítulo está inserido em uma obra organizada por
outro autor ou em revista – usar In seguido de dois-pontos.
b) Anexos e apêndices
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Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem os conteúdos
nela tratados. Aos anexos, pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados
coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões e que
prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.
Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho busquem
a melhor compreensão das interpretações e das conclusões do autor. Em geral, são
ordenados a partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de utilização
no trabalho e aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A).
Essas denominações permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do
trabalho, o autor da monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho, na
íntegra. Exemplificando: “Conforme comentado no capítulo anterior, os dados referentes
ao participante André (Anexo 5) foram coletados em seu ambiente de trabalho”.
ANEXOS são elementos elaborados por outros autores, utilizados para fundamentar,
comprovar e ilustrar o trabalho.
Além disso, para todos os tipos de trabalhos de curso, é OBRIGATÓRIO inserir, nos
anexos, a declaração de autoria do trabalho, conforme modelo a seguir. Os alunos devem
reencher os espaços identificados em amarelo.
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ANEXO I
DECLARAÇÃO
Declaro-me ainda ciente de que, se for apurado a qualquer tempo falsidade quanto às
declarações 1 e 2 acima, este meu trabalho monográfico poderá ser considerado NULO e,
consequentemente, o certificado de conclusão de curso/diploma correspondente ao curso
para o qual entreguei esta monografia será cancelado, podendo toda e qualquer informação
a respeito desse fato vir a tornar-se de conhecimento público.
, de de 202___.
______________________________________
9. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA
Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos
analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador
se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando
faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo
46
como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles.
Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de
“objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em
seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do
pesquisador, e “subjetiva” aquela linguagem que expressa reflexões pessoais,
opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não
confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado
ou desagrado.
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do autor, após o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados ou o corpus
de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31):
Dependendo do tema e/ou do texto escolhido pelos alunos do grupo, o trabalho poderá
caracterizar-se como pesquisa analítico-bibliográfica somente, ou pesquisa de campo
(contendo entrevistas e coleta de dados). É importante, nesse sentido, atuar eticamente, em
especial quando a atividade envolver seres humanos, levando em consideração o seguinte:
Participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia sobre o fato
de estar fazendo parte de um trabalho acadêmico, a temática envolvida, a duração e a
frequência dos encontros etc.
Relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter caráter
formal.
Com frequência, escolas, empresas e outras instituições se queixam de que os alunos
vão até elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar as
conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa – quer seja um indivíduo, quer seja
uma instituição – não só merece, mas também tem o direito de receber um retorno
após o término do trabalho. Por exemplo, podem-se enviar os resultados da atividade
desenvolvida, um especial agradecimento, um exemplar da monografia, convites para
assistir à apresentação da pesquisa etc.
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Especificação do corpus
Entende-se por corpus a delimitação do universo a ser estudado, isto é, objeto sobre o
qual o pesquisador irá deter-se: textos, fragmentos etc. Observe os itens a seguir:
Corpora
A escolha do corpus depende do fato que se pretende estudar.
Um corpus precisa ser representativo em relação ao fato escolhido, ou seja, não posso
desejar estudar a fala dos habitantes de uma determinada comunidade de poloneses
no sul do país, tendo como corpus apenas a gravação da conversa de duas ou três pessoas
de uma mesma família, pois isso não me permitiria perceber como eles são influenciados
pela fala de outros habitantes da comunidade.
Um corpus pode ser muito extenso, sendo possível encontrar nele uma diversidade
de situações para estudar; ou pode ser muito limitado, como compor-se da fala de um
único indivíduo e, então, seria possível estudar seu idioleto.
Todo corpus contém fatos marginais, ou seja, aqueles que contêm erros, incoerências, jogos
de palavras etc., que deverão ser criticados pelo linguista em sua análise.
Um corpus se torna mais significativo quando os dados são gravados, pois, dessa
forma, é possível transcrever os dados, e os ruídos que eventualmente aparecem na
oralidade podem ser descartados no momento da análise.
Materiais construídos
São aqueles elaborados por informantes. Os materiais construídos ultrapassam os
limites do corpus, pois dependem dos informantes. No entanto, podem apresentar
armadilhas para o linguista, ou seja, o informante pode descartar enunciados
significativos ou apresentar enunciados complexos demais (que fogem ao que se
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propôs o linguista); ou ainda entender as normas ou as regras do trabalho de diferentes
formas, interferindo nas informações ou nos enunciados que produz.
Materiais construídos não dependem da situação real e focalizam apenas o fato
linguístico que está sendo analisado.
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6. A elaboração do pré-projeto e do artigo deverá adotar as regras da ABNT, adaptadas
segundo orientação recebida nas disciplinas: Metodologia do Trabalho Acadêmico, Métodos
de Pesquisa e outras afins e determinações das normas metodológicas para elaboração do
trabalho final.
Levando-se em conta que uma pesquisa pode ser realizada também a partir da elaboração
e do uso de materiais didáticos, é preciso observar alguns itens importantes relacionados
ao modo como os materiais devem ser produzidos. O primeiro deles diz respeito ao plano
geral do texto, ou seja, antes de iniciar a elaboração do material didático, o autor deve
destacar os seguintes dados:
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O que será contemplado no material?
A escolha do assunto/tema principal a ser explorado no material deverá ser condizente
com a realidade pesquisada e também com objetivo de aprendizagem proposto.
Vale destacar o que diz Leffa sobre a escolha de verbos para indicar objetivos dos
materiais para o ensino:
Os objetivos podem ser gerais ou específicos. Objetivos gerais são elaborados para períodos
maiores de aprendizagem, como o planejamento de um curso; os objetivos específicos, para
períodos menores, envolvendo, por exemplo, uma aula ou atividade. Ambos devem começar
com um verbo que descreva o comportamento final desejado para o aluno.
Verbos que denotam processo – aprender, desenvolver, memorizar, adquirir etc. – não
podem ser usados para elaborar objetivos educacionais; eles não descrevem o resultado da
aprendizagem. (LEFFA, 2003, p. 17-18)
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Como os materiais serão elaborados?
É importante lembrar-se de que, no momento de decidir como serão elaboradas as
atividades/tarefas propostas no material didático, o autor precisa ter clareza quanto à
fundamentação teórica necessária para se alcançar o objetivo proposto para o material.
Exemplificando: não é possível um autor preparar uma atividade para o ensino de gêneros
textuais se ele próprio não tem conhecimentos teóricos que sustentem as discussões sobre
os gêneros textuais propostos no material que organiza; não é possível preparar uma
atividade para o ensino de coesão textual se o próprio autor não conhece as teorias sobre
coerência e coesão textuais.
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3. Como ordenar as atividades do material didático elaborado?
A ordenação das atividades depende dos objetivos de aprendizagem, mas é importante
que elas sejam oferecidas de acordo com as competências que se deseja desenvolver,
oferecendo aos estudantes condições para resolvê-las.
Também é importante para o aluno perceber como o autor recorreu a fontes externas
no momento da produção do material, e isso implica citar fontes em todas as atividades
que fazem uso de textos de outros autores, textos midiáticos, imagens etc.
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6. Como deve ser a organização do material didático?
Aqui, estamos nos referindo às questões estéticas do material: distribuição clean
no suporte, seja ele papel ou qualquer outro, como computador, lousa, murais etc., de modo
a não causar confusões para o aluno no momento de trabalho. Nesse sentido, vale destacar
que a economia de espaço em qualquer tipo de suporte escolhido pode causar um
distanciamento do aluno em relação ao objetivo de aprendizagem proposto. Lembrar- se
sempre de que há alunos que aprendem mais por meio de estratégias visuais, outros por
meio de estratégias textuais, ou ainda outros por meio de estratégias corporais, que implicam
em se movimentar, indicativos fortes para que produzamos materiais didáticos orientados à
diversidade.
Os arquivos devem ser postados na extensão .pdf. Caso seja postado um arquivo
corrompido, que não abra, não apresente conteúdo ou com informações não inerentes ao
conteúdo da disciplina, será atribuída nota ZERO se contiver essas inconsistências.
Portanto, verifique com atenção cada arquivo antes de postá-lo.
Postar no AVA/Blackboard, na área do aluno > TC – TRABALHO DE CURSO.
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14. DA AVALIAÇÃO DO TC
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6. Discussão: fez interpretação dos dados? Comparou com
10%
outros estudos?
7. Conclusão: relatou principais resultados, de forma coerente
10%
com os objetivos?
8. Aspectos relativos ao processo de orientação (participação,
interesse, cumprimento das etapas, respeito ao cronograma 10%
etc.).
9. Qualidade ortográfica e gramatical da redação, utilizando
uma linguagem clara e concisa e terminologia adequada ao 10%
tema escolhido.
10. Apresentação do TC dentro dos requisitos recomendados
pelo documento: “Diretrizes para a elaboração da monografia 10%
de TC”.
NOTA FINAL: (0-10 pontos) 100%
O cronograma deverá ser seguido pelo grupo de cinco alunos a partir das datas divulgadas
no AVA/Blackboard.
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PERÍODO DE
POSTAGEM CHAT MÍNIMO REQUERIDO
POSTAGEM
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Realizar as adequações solicitadas pelo orientador
na 2a postagem.
Elaborar capítulo Conclusão.
Desenvolver todos os elementos pré-textuais
3a postagem (resumo, abstract e os demais elementos
necessários).
Desenvolver todos os elementos textuais (que já
estarão, praticamente, prontos).
Desenvolver todos os elementos pós-textuais.
O professor orientador, após analisar o conteúdo enviado nas postagens, também dará
a devida devolutiva, tecendo as suas considerações.
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3a devolutiva: o professor orientador analisará o conteúdo enviado e tecerá as suas
considerações sobre o que se deve corrigir e/ou melhorar. Observando a fundamentação e
a concisão textual, os erros ortogramaticais e a padronização das normas da ABNT.
Você, aluno, poderá esclarecer as suas dúvidas diretamente com o seu professor
orientador sobre a elaboração do seu TCC por:
18. REFERÊNCIAS
60
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2017.
DIAS, R.; TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 3. ed. Campinas: Editora Alínea, 2001.
61
GUIDIN, Márcia Lígia Di Roberto. Manual de TCC – UNIP, 2003.
LEFFA, V. J. Como produzir materiais para o ensino de línguas. Disponível em: http://
MACHADO, Anna Rachel (notas de aula). Gênero tese. LAEL – PUC-SP, 2001.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
62
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2014.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo:
Cortez, 2018.
VICTORIANO, Benedicto A. D.; GARCIA, Carla C. Produzindo monografia. 5. ed. São Paulo:
Publisher Brasil, 1999.
63