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Manual de
Trabalho de Curso
Enfermagem
Sumário
1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS ............................................ 4
2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS ............................. 5
3. ORIENTAÇÕES GERAIS........................................................ 6
4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC? ................................ 7
5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? .................................. 9
6. COMPETÊNCIAS DO ORIENTADOR DE TC ................................... 10
7. COMPETÊNCIAS DO ALUNO .................................................. 11
8. COMO SE ORGANIZA UM TC? ................................................ 12
9. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA ............................................ 46
10. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA
PESQUISA ........................................................................ 48
11. ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO (OPCIONAL)................................ 50
12. PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM ATIVIDADE DE TC ....................... 51
13. ENTREGA DO TC E NÚMERO DE EXEMPLARES ............................ 55
14. DA AVALIAÇÃO DO TC....................................................... 56
15. CRONOGRAMA DE POSTAGEM DO TC...................................... 57
16. DEVOLUTIVAS E CORREÇÕES ............................................... 59
17. INTERAÇÃO COM O PROFESSOR ORIENTADOR ................................. 60
18. REFERÊNCIAS ................................................................ 60
“É instaurador de discursividade todo aquele cuja obra permite que outros pensem
algo diferente dele.”
Michel Foucault

O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar aos alunos a vivência na iniciação científica,
atividade ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação. O TC busca
ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo aos
alunos a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma experiência
acadêmica orientada, vivida por alunos que estiverem regularmente matriculados no curso de
graduação em Enfermagem da UNIP, nos cursos de especialização ou de pós-graduação lato
sensu. O tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico deve ser autêntico
e sem plágio. Há, no entanto, exigências em relação à organização do trabalho, coerência e
coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do conteúdo.

Esperamos que, durante a elaboração do TC, o aluno demonstre maturidade acadêmica


quanto à possibilidade de unir prática e teoria, no sentido de aplicar o conjunto de
conhecimentos que foi adquirido ao longo das diferentes disciplinas.

Assim, acreditamos que o grupo de alunos, ao escolher o tema com o qual deseja trabalhar,
faça-o livre e conscientemente, pois, somente dessa forma, o prazer estará presente,
garantindo um resultado satisfatório, gerando, além de seu crescimento acadêmico, um texto
criativo e interessante para outros leitores com o mesmo interesse.

Admitimos que o TC ofereça ao aluno/grupo a possibilidade de articular os conhecimentos


desenvolvidos ao longo da graduação nas diferentes disciplinas que compõem a matriz
curricular do curso de Enfermagem e que seja também considerado pelo aluno como uma
etapa que antecede possíveis cursos de especialização, mestrado e doutorado.

3
REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE
ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO

1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS

O TC é um trabalho a ser realizado por alunos/grupo que estiverem regularmente


matriculados no semestre em que tal componente curricular é oferecido, ou seja, no 7º
semestre, com a disciplina de Projeto Técnico-científico Interdisciplinar I, e no 8º semestre,
com a disciplina de Produção Técnico-científica Interdisciplinar II. Todo aluno/grupo,
matriculado no semestre em que o componente curricular PTCI I e PTCI II for oferecido, deverá
integrar-se ao sistema expandindo o tema que foi objeto de investigação do projeto, participando,
obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do trabalho de pesquisa,
orientação, redação, entrega e apresentação.

Depois de selecionado o tema, o trabalho será encaminhado a um dos docentes designados,


previamente, pela coordenação do curso, sendo que ele deverá ser envolvido diretamente
com o tema abordado e exercerá o papel de orientador do trabalho. A coordenação do
curso, junto aos professores, poderá também sugerir orientadores para os trabalhos.

Orientadores e alunos se comunicarão pelas orientações para postagens realizadas


no sistema nas suas diversas fases. A frequência e a regularidade dessas postagens serão
controladas pelo professor orientador, e todos os alunos deverão tomar ciência das tarefas
a serem cumpridas no período que transcorrerá entre uma postagem e outra. O TC será
realizado em grupos de cinco alunos.

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2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS

Durante o tempo previsto para a pesquisa e a elaboração do texto do TC, muitas atividades
serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas de cunho
organizacional (por exemplo, decidir sobre quais/quando os dados serão coletados, quando/
como serão transcritos caso seja necessário) àquelas voltadas à construção de novos
conhecimentos, envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à
cognição. É fundamental, portanto, que cada grupo de cinco alunos escolha diferentes
maneiras para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a serem realizadas:

1. Leitura e fichamento dos textos.


2. Pesquisas em bases de dados de produções científicas.
3. Elaboração de pequenos trechos do referencial teórico, com o propósito de discutir
o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para o texto final da
monografia.

4. Procedimentos para submissão do trabalho ao comitê de ética, se necessário.


Esperamos que, ao longo do desenvolvimento do TC, o aluno/grupo desenvolva estratégias
de aprendizagem que possam colaborar com o resultado final.

Ao longo do período destinado à elaboração, o grupo de cinco alunos deverá cumprir


as seguintes etapas/diretrizes:
 Comunicação regular com o orientador pelos chats e pelos fóruns para orientações.
 Entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do professor orientador
e do professor coordenador do curso, atendendo ao cronograma de postagens.
 Para alunos regulares, no mínimo, três (3) postagens e, para alunos em dependência,
no mínimo, duas (2) postagens.

5
 Postagens obedecendo ao cronograma divulgado no AVA, até mesmo a postagem da
versão final.
 Entrega dos exemplares em sua versão final.
Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas.

3. ORIENTAÇÕES GERAIS

As dicas a seguir podem ser úteis para a elaboração do trabalho:


1. Elaboração de relatório pelo grupo de cinco alunos, contendo os aspectos
apresentados nas aulas gravadas ou nas orientações dadas pelo professor.
2. Manutenção de um arquivo ou caderno para registro de todas as possíveis citações
consideradas relevantes para o trabalho, bem como as referências correspondentes.

3. Elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes para


o embasamento teórico da monografia.
4. Trabalhar sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, pois isso dá tanto
ao orientador quanto aos próprios alunos a possibilidade de relembrar os comentários já
feitos em etapas e orientações anteriores.

Número de páginas a serem entregues

Na monografia, o mínimo a ser aceito é um trabalho com aproximadamente 30 páginas,


contando com os elementos pré-textuais, o que resultaria em um mínimo de 25 páginas de
pesquisa efetiva.

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4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC?

A monografia proposta ao final de um curso de graduação é um trabalho de caráter


científico e, como tal, deve pautar-se em normas internacionais que caracterizam aspesquisas
em universidades, congressos etc. Assim, faz-se necessário que escolhamos uma referência
bibliográfica sobre questões metodológicas, e, uma vez escolhida, ela deverá ser observada
rigorosamente na elaboração do trabalho. Embora sabendo das divergênciasem relação às
questões metodológicas e da necessidade de, muitas vezes, estabelecermos comparações
entre os diferentes autores que tratam dessa questão, optamos por organizar o TC com base
nas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), utilizadas por grande parte
das universidades brasileiras. Os aspectos a serem observados serão apresentados neste
documento em momento oportuno.

Em relação às orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para reflexão, alguns tópicos
que poderão nortear este trabalho acadêmico.

1. A palavra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (grafia)


sobre um único (mono) assunto ou tema.

2. O texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto dissertativo. É,


portanto, uma dissertação, ou seja, deverá convencer o leitor das propostas lá sustentadas.
No caso de TC, é necessário que cada uma das análises se encaminhe para um ponto
determinado e que, ao final, o grupo de cinco alunos possa encontrar pontos em comum para
atingir o objetivo analítico que será apresentado na conclusão do trabalho.

3. Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para trabalhos de graduação,


trabalhos de mestrado e doutorado.

4. A diferença entre esses níveis de pesquisa está no grau de originalidade, abrangência,


aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico; com isso, não se quer dizer que
a pesquisa para o TC teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão bibliográfica, como

7
propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos se posicionem criticamente frente
ao material pesquisado.

Victoriano e Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa,


que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos autores se organizem para
responder às seguintes perguntas:

1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do problema a ser


resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois, quanto mais circunscrito estiver o
objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser usada
como título provisório do trabalho.

2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do objeto de


estudo. Nesse tópico, deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição
bibliográfica que demonstre sua relevância como objeto de estudo, suas hipóteses e sua
importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto.

3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja, nos
seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois eles
nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.

4. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e técnicas)


que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal
cujo objetivo é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas
científicas que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer campo
do conhecimento.

5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas que, por
utilizarem recursos de estatística, ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma
amostra entre a população-alvo e seu estudo.

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6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a
pesquisa exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados
colhidos no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada
em centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estãoligadas
a áreas de conhecimento específicas.
7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por
alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por órgãos
de pesquisa ou pela própria universidade.

8. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve descrever, mês
a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da pesquisa
requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e pela
dinâmica da pesquisa.

Esperamos que, ao final do 7º semestre, durante a disciplina de Projeto Técnico-científico


Interdisciplinar, essas etapas tenham sido alcançadas e fique para o 8º semestre a execução
do trabalho científico devidamente planejado, ou seja, todas essas perguntas tenhamsido
respondidas.

5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?

Ao afirmarmos que um TC é um trabalho acadêmico, técnico-científico, estamos,


de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que seu
público-alvo se encontra na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância aos
trabalhos científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e
raciocinar cientificamente. Mas o que isso significa?

É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra preocupação com a


qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece

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metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso
comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa.

Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões, fundamentando-


as em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e pertinente ao tema.
Significa, acima de tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos, e não absoluta, ou seja,
estabelecer relações entre fenômenos e não os conceber como fenômenos isolados de um
contexto”. (HÜBNER, 1998)

Assim, admitimos que os alunos, ao elaborarem seu TC, primem pela qualidade
acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados
de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzamtextos
coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em
descrições que possibilitem inferências e a tomada de posições equilibradas e
fundamentadas.

6. COMPETÊNCIAS DO ORIENTADOR DE TC

Na orientação do TC, atua o professor orientador de conteúdo específico, que acompanha


os alunos nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-os em relação às leituras e à
bibliografia indicadas para dar sustentação teórica ao trabalho. Algumas características são
fundamentais ao professor escolhido como orientador de um TC:
 Fornecer ao coordenador do curso, sempre que for solicitado, as informações sobre
o andamento do TC sob a sua orientação.
 Orientar o TC desde o PTCI até o relatório científico de forma sistemática por meio
eletrônico.
 O professor orientador precisa ser um incentivador do grupo, motivando-o para que
elabore um trabalho criativo.

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 O professor orientador precisa ser organizado e estabelecer, ao longo do período,
tarefas claras e objetivas ao aluno/grupo.
 O professor orientador poderá indicar ao grupo as modificações a serem efetuadas
no trabalho, ao longo da realização da disciplina, porém, nunca redigir trechos do
trabalho.
 Avaliar o desempenho e o aproveitamento dos alunos sob a sua orientação.
 Informar ao grupo de alunos o cronograma de datas encaminhado pela
coordenação.
 Participar do chat nas datas agendadas e do fórum de discussão.
É importante ressaltar que um TC é um momento de construção de conhecimentos
e exige, portanto, que orientandos e orientador mantenham um relacionamento cordial,
de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O exercício que se espera na
elaboração de um TC tem características dialógicas, isto é, orientandos e orientador têm
espaço e voz nas discussões, em busca de transformar os conhecimentos já adquiridos. Espera-
se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre de forma
compartilhada.

7. COMPETÊNCIAS DO ALUNO

a) Cumprir todo o regulamento e os prazos estipulados no regulamento de Produção


Técnico-Científica Interdisciplinar.
b) Elaborar o TC aprovado pelo professor orientador e buscar a orientação dele, sempre
que necessário.

c) Submeter-se às avaliações previstas e solicitar, se couber, a revisão dos resultados


obtidos por meio de documento específico da secretaria do EaD.

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d) Postar o Projeto Técnico-científico Interdisciplinar na data estabelecida. A não
postagem acarretará na desqualificação e na reprovação na disciplina.
e) Participar do chat nas datas agendadas e do fórum de discussão.

8. COMO SE ORGANIZA UM TC?

A pesquisa é, extremamente, importante para a sua formação profissional e


acadêmica. No entanto, ao utilizar um conteúdo pesquisado, é importante transcrevê-lo
com as suas próprias palavras e citá-lo nas referências. O conteúdo copiado na íntegra
caracteriza um crime denominado como plágio. Trabalhos considerados plágio terão o
conceito insatisfatório.

8.1 Apresentação física do TC

 Folha de papel A4 (21 x 29,7 cm).


 Fonte (letra):
 Arial ou Times New Roman.
 Tamanho 12 para todo o texto.
 Tamanho 10 para as citações diretas com mais de três linhas, notas de rodapé,
paginação e legenda de ilustrações.
 Margens:
 Superior e esquerda: 3 cm.
 Inferior e direita: 2 cm.
 Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 (1 tab) da margem esquerda.
 Recuo do parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem
esquerda.

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 Alinhamentos:
 Texto: utilizar a opção “Justificado” do programa Word.
 Título de capítulo e seções: utilizar a opção “Alinhar à esquerda” do
programa Word.
 Título sem indicação numérica (Resumo, Abstract, Listas, Sumário, Referências):
utilizar opção “Centralizar” do programa Word.
 Espaço:
 Entre as linhas do texto: 1,5 cm.
 Citações diretas com mais de três linhas, notas de roda pé, referências, resumos,
legendas, ficha catalográfica: simples (1,0 cm).
 Paginação:
 As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha
de rosto.
 Páginas numeradas a partir da introdução no canto superior direito.
 Levantamento bibliográfico deve conter, no mínimo, 15 a 20 referências recentes
(publicadas nos últimos cinco anos).

8.2 Elementos que compõem o TC

Após o aluno ter cursado a disciplina Projeto Técnico-científico Interdisciplinar, a


sequência do trabalho dar-se-á na disciplina de Produção Técnico-científica Interdisciplinar, que
deverá ser cursada no semestre em que a disciplina estiver sendo oferecida, ou seja, no 8º
semestre.

Como o tema de investigação já foi definido quando do curso da disciplina Projeto


Técnico-científico Interdisciplinar, o grupo de cinco alunos continuará a desenvolvê-lo,

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agora atendendo ao que se solicita na fase do relatório. O grupo de cinco alunos também
será acompanhado pelo professor orientador, que lhe oferecerá os subsídios para que bem
possa prosseguir com seus estudos.

Deverá estar atento ao calendário de postagens, bem como a cada uma das fases
requeridas para cada período, de forma que o professor possa efetuar sua orientação.
No relatório de monografia, é chegado o momento de o aluno desenvolver com mais
propriedade, e maior profundidade, o tema escolhido. Na forma de monografia, o TC deverá
ser apresentado seguindo os elementos destacados a seguir:

ESTRUTURA ELEMENTO OPÇÃO

Capa Obrigatório
Folha de rosto e, no
Obrigatório
verso, ficha catalográfica
 Folha de aprovação Obrigatório

 Folha de dedicatória Opcional

 Folha de agradecimentos Opcional

 Folha de epígrafe Opcional

Resumo na língua
Obrigatório
 vernácula (português)
Elementos pré-textuais
Resumo na língua
estrangeira (inglês) Obrigatório
Abstract
 Lista de tabelas, figuras e
Opcional
gráficos

Sumário Obrigatório

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Introdução Obrigatório

Objetivo Obrigatório

Método Obrigatório

Resultados Obrigatório

Elementos textuais Discussão Obrigatório

Conclusões Obrigatório

Considerações finais Opcional

Referências Obrigatório

Apêndices Se exixtirem, obrigatórios


Elementos pós-textuais
Anexos Obrigatório

Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do TC o
exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas.

8.2.1 Elementos pré-textuais

Cada um dos elementos a seguir deverá ser indicado em folha distinta; antecedem os
elementos textuais.

a) Capa (obrigatório)
Contém elementos que auxiliam na identificação do trabalho, e deverá ser seguido o
exemplo oferecido para o projeto. Protege o trabalho. Deve conter:
 Nome da instituição (completo, sem abreviaturas, incluindo instituto e curso).

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 Nome do autor.
 Título.
 Subtítulo.
 Local.
 Ano de entrega.

Seguir modelo abaixo:

UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem
(Fonte Arial ou Times 14)

NOMES DOS ALUNOS COM RA


(Negrito, Arial ou Times 16)

TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO


(Negrito, Arial ou Times 16)

CIDADE
202__
(Arial ou Times 12)

16
b) Folha de rosto (obrigatório)
Contém os elementos essenciais relativos à identificação dos indicados na capa e mais
alguns secundários importantes para identificação do trabalho, além de apresentar a
finalidade acadêmica do estudo seguindo o exemplo utilizado no projeto, claro que agora
adaptado para o TC.

Deve conter:
 Nome do autor.
 Título.
 Subtítulo.
 Natureza (Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Enfermagem, incluindo
nome da instituição a que é submetido).
 Nome do orientador (sem abreviações, incluindo titulação).
 Local.
 Ano de entrega.
A folha de rosto é a única parte da monografia na qual, no verso, existe texto. As demais
páginas deverão conter texto em apenas um dos lados.

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NOMES DOS ALUNOS COM RA
(Negrito, Arial ou Times 16)

TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO


(Negrito, Arial ou Times 16)

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência da
disciplina de Produção Técnico-
científica Interdisciplinar do curso de
Enfermagem, campus XXXXXX, do
Instituto de Ciências da Saúde da
Universidade Paulista.
Orientadora: Profa. XXXXXXXXXX
(Arial ou Times, 12)

CIDADE

202__

(Times ou Arial 12)

18
c) Ficha catalográfica (obrigatório)
 Deve estar no verso da folha de rosto.
 Elaborada pela biblioteca da UNIP.
 Itens que o aluno deve saber antes de elaborar a ficha catalográfica:
 Título do trabalho.
 Nome completo dos autores (aluno e orientador).
 Palavras-chave reconhecidas pelos DeCS (3).
 Número de páginas do TC.

sigla da unidade, ano.

CDD:00:00

19
Para elaboração de ficha catalográfica, a UNIP oferece este serviço virtualmente.
 Acessar site da UNIP: www.unip.br.
 Clicar em SERVIÇOS.
 Clicar BIBLIOTECA.
 FICHA CATALOGRÁFICA.
 Sistema on-line para geração automática da ficha catalográfica.
 Em seguida, preencher todos os dados e enviar. Somente será preenchido o nome do
primeiro aluno (da ordem alfabética), marcar ao lado no quadradinho 4 ou mais autores.
O aluno receberá a ficha catalográfica pronta, cabendo a ele, inseri-la no seu TC no verso
da folha de rosto.

IMPORTANTE: elaborar a ficha catalográfica somente após a conclusão do trabalho


de curso.

d) Folha de aprovação (obrigatório)


 Obrigatório em trabalho científico que passa por uma banca de avaliação.
 Deve conter o nome do aluno e os nomes dos membros da banca examinadora.
 Obrigatória a assinatura do aluno e do orientador.

20
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem

_________________________________
NOMES DOS ALUNOS COM RA

TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO

BANCA EXAMINADORA
Aprovado em:
______/______/_______

_________________________________________
Profa. (Nome e titulação do orientador)

_________________________________________

Profa. (Nome e titulação da coordenação geral do curso de Enfermagem)


CIDADE
202__

21
e) Folha de dedicatória e folha de agradecimentos (opcional)
Nessas páginas, que são opcionais, o autor apresenta mensagens pessoais. Na folha
de dedicatória, o autor deverá elaborar um texto curto, dedicando o trabalho a alguém.
Não há uma regra para a utilização da página, no entanto, é comum encontrarmos a
dedicatória à direita, da metade da folha para baixo. Normalmente, escolhe-se, para dedicar o
trabalho, alguém que tenha tido uma relação direta com o autor, durante a elaboração do
trabalho: um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o autor agradecerá àqueles
que efetivamente contribuíram para a elaboração da monografia, como: professor orientador,
professores envolvidos com o trabalho, agências financiadoras.

f) Epígrafe (opcional)
É representada por frases, citações, pensamentos, provérbios ou mesmo poemas, desde
que indicada autoria e de livre escolha do autor. A utilização desse instrumento deve levar
em consideração algum tipo de referência ao estudo desenvolvido.

g) Resumo em língua vernácula e palavras-chave (obrigatório)


Essa é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, em um primeiro
momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso
e objetivo, escrito em parágrafo único, com, aproximadamente, 500 palavras – em fonte
Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento entrelinhas simples –, em que
o autor apresenta uma síntese do conteúdo do trabalho, destacando os aspectos mais
relevantes da introdução, objetivos, método, resultados, discussão e conclusão, sustentando o
conteúdo apresentado. O resumo visa fornecer ao leitor elementos que lhe permitam decidir
sobre ler ou não o trabalho, em função da relevância para seu próprio contexto.

O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, organizado por
meio de frases e nunca em tópicos enumerados, sem utilização de referências.

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Após o texto do resumo, deverão aparecer as palavras-chave sugeridas pelo autor, de
três a cinco palavras, conforme DeCS (Biblioteca Virtual em Saúde), como referência do
trabalho em meio eletrônico. Observe, no exemplo de resumo abaixo, a organização.

RESUMO
O mercado de trabalho tem exigido cada vez mais a prática da liderança por parte dos
enfermeiros. As instituições de saúde buscam profissionais que estejam dispostos e que
saibam exercê-la para que se atinja resultados eficazes. No ambiente hospitalar, as atividades
executadas ocorrem em meio à agitação e o estresse, exigindo atenção e cuidado redobrado
de todos os profissionais. A liderança, como uma competência interpessoal, é fundamental
para o desempenho das atividades de auditoria de Enfermagem. O objetivo geral da pesquisa
é avaliar a influência da liderança no desempenho das atribuições do enfermeiro auditor. Os
objetivos específicos são: apresentar o conceito sobre a auditoriaem saúde; verificar as
atribuições do enfermeiro auditor e avaliar a influência da liderança.O método utilizado foi o
da revisão bibliográfica, com busca nas seguintes bibliotecaseletrônicas: Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribeem Ciências da Saúde (LILACS)
e Scientific Electronic Library Online Brasil (SciELO),sendo selecionados dez estudos para
a amostra. Os resultados foram apresentados emtrês categorias: a liderança na auditoria
em Enfermagem; as atribuições do enfermeiro auditor e a influência da liderança no
desempenho das atribuições do enfermeiro auditor. Verificou-se que a liderança influencia
positivamente no desempenho das atribuições do enfermeiro auditor, pois permite maiores
níveis de engajamento e comprometimento com suas atribuições, com os dados observados,
com a equipe e com a unidade de saúde. Conclui-se com este estudo que a liderança é
uma competência de grande importânciapara a auditoria em Enfermagem. É uma habilidade
que se desenvolve e compete a todos, aperfeiçoando os níveis de engajamento,
comprometimento e performance das pessoas.
Palavras-chave: Auditoria em Saúde; Liderança; Auditoria em Enfermagem.

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h) Resumo em língua estrangeira e palavras-chave (obrigatório)
Preferencialmente na língua inglesa, com as mesmas características do resumo, seguidas
das palavras representativas, no caso, keywords.

i) Lista de tabelas, figuras e gráficos (opcional)


Nessa página, o autor apresentará uma relação das ilustrações ou das explicações
(abreviaturas, siglas), na ordem em que aparecem no texto, indicando a página de localização.
O gráfico é um instrumento que possibilita transmitir, muitas vezes, o significado de
planilhas complexas de uma forma mais eficiente e mais simples. Por sua vez, fluxogramas
tratam da representação esquemática de um processo ou fluxo de trabalho.

Somente tornam-se necessárias estas listas se existirem no TC três ou mais itens do


mesmo tipo. Ex.: se houver quatro tabelas, torna-se necessária a lista de tabelas. Se houver
somente uma figura, a lista de figuras não é obrigatória.

Segue exemplo:

LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Distribuição dos casos por idade .................... 15
Tabela 2: Peso dos pacientes estudados ....................... 16

Tabela 3: Estatura dos pacientes estudados ................... 17

j) Lista de ilustrações (opcional)


Deve ser utilizada para identificação de desenhos, fotografias, mapas, plantas,
retratos etc.

24
k) Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Trata-se de uma relação em ordem alfabética das siglas utilizadas na construção do
trabalho. As siglas devem ser precedidas pelo nome por extenso, por exemplo: Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A descrição completa da abreviatura ou sigla deve
aparecer na primeira ocorrência.

l) Lista de símbolos (opcional)


A lista de símbolos é uma relação de sinais convencionados que foram utilizados no
texto com seus respectivos significados. Recomenda-se que sejam relacionados conforme
a ordem apresentada no texto, com o devido significado.

m) Sumário (obrigatório)
Aqui, o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A palavra
“Sumário” deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, centralizada.
De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter início somente
na página em que se iniciar o texto propriamente dito, contando-se, porém, as páginas que
o antecedem. Essa numeração deverá aparecer no topo da página, do lado direito.

O sumário consiste na enumeração das divisões, secções e outras partes do trabalho,


acompanhado do respectivo número de página.
IMPORTANTE: a contagem do número de páginas inicia-se na folha de rosto, PORÉM,
só aparece identificado no TC na primeira página textual, ou seja, na primeira página da
introdução, após Sumário!!!

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Segue exemplo:

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO. .......................................................... 4
1.1 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) .................................. 6
1.2 Fatores de risco para o desenvolvimento de HAS. .................... 8
1.2.1 Fatores socioeconômicos. ............................................. 8
2 OBJETIVOS. .................................................................... 13
3 MÉTODOS .............................................................. 14
3.1 Tipo de pesquisa .......................................................... 14
3.2 Local da pesquisa ......................................................... 14
3.3 Sujeitos da pesquisa ....................................................... 14
3.4 Critérios para inclusão e exclusão dos sujeitos ........................ 15
3.5 Descrição da coleta de dados ........................................... 15
3.6 Variáveis de estudo ........................................................ 16
3.7 Instrumento de coleta de dados ........................................16
3.8 Análise dos dados .......................................................... 16
3.9 Ética em pesquisa com seres humanos ................................ 17
4 RESULTADOS ........................................................... 18
5 DISCUSSÃO .............................................................. 21
6 CONCLUSÃO ............................................................ 22
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................23
REFERÊNCIAS. ............................................................24
APÊNDICES E ANEXOS .................................................. 26

26
8.2.2 Elementos textuais
Esses são os elementos que compõem o corpo propriamente dito do trabalho, e podemos
chamá-los de elementos nucleares, pois, sem eles e sem a articulação entre eles, o texto
monográfico perde a vida. Cada um dos elementos tem características próprias, porém se
complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado pelos pesquisadores sobre
o tema desenvolvido. O texto deve ser escrito com fonte Arial ou Times New Roman, tamanho
12 e espaçamento entrelinhas de 1,5.

a) Introdução (obrigatório)
A introdução da monografia merece atenção especial do autor. Muitas vezes, ela é
considerada de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o conteúdo
do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas para a
introdução da monografia, e é aí que o autor delimitará o assunto sobre o qual versará o
trabalho e o justificará.

Segundo Machado (2001):

É preciso compreender que apresentar justificativas para um determinado


trabalho de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do ponto de vista
pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (por que gostou do tema, por que viveu
a experiência etc.), mas sim dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância,
tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que já foram feitos a
respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram etc.

Nesta seção, o pesquisador apresenta com clareza e coerência o problema e as hipóteses


de estudo. Isso significa que o leitor deve ser capaz de identificar a pergunta e a provável
resposta do estudo, em uma narrativa que discute aspectos essenciais para justificar a
pesquisa. (Moule, 2018)

27
Assim, é comum, em estudos na área da saúde, os pesquisadores apresentarem, na
introdução, conceitos relacionados ao problema; dados estatísticos sobre incidência,
prevalência, mortalidade e fatores de risco; severidade e impacto de condições clínicas graves
ou crônicas. A descrição dessas informações é extremamente relevante, pois evidencia a
gravidade e severidade do problema, tanto em termos físicos, quanto psicológicos e
sociais. Quando essas informações são descritas de maneira coerente, o leitor é conduzido
a compreender o contexto clínico e social que apoia a realização do estudo. (Moule, 2018)

Na introdução da monografia, o autor deve apresentar:


 Em linhas gerais, o tema do trabalho, oferecendo ao leitor não somente a possibilidade
de estabelecer relações entre esse estudo e outros de seu conhecimento, mas também a
opção pela leitura do trabalho, em relação aos seus interesses e ao contexto de atuação.
 A delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o trabalho
tratará o assunto escolhido.
 A pergunta da pesquisa, bem como hipóteses, se houver, e finalizar com a
justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o contexto no
qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a escolha de um tema não significa
dar a ele importância incomensurável e enaltecer sua complexidade de forma exagerada,
mas apontar como esse estudo pode ser fator contribuinte para o desenvolvimento da área
em que se encontra inserido, ainda que não se proponha a ser conclusivo.
 Conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica que apoiará
as discussões, seguida de breves enunciados sobre conceitos fundamentais discutidos e
de sua relevância para o estudo realizado; reserva-se a esse item ainda a necessidade de
apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema se relaciona diretamente com
o estudado, estabelecendo comparações a fim de possibilitar a discussão das lacunas
que os demais trabalhos ainda não preencheram.

28
 Procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e da elaboração
do texto monográfico, isto é, sua organização em seções.
Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz respeito à escolha
da pessoa do discurso.

Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o texto
na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o pronome
se, ou por expressões como o presente estudo, a presente pesquisa.

Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de


nosso trabalho:
 Por que mais um trabalho sobre esse tema?
 Em que este é diferente dos outros?
 Por que essa diferença é relevante?
 O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo assunto?
 Por que ele deve ser lido? Por quem?
 O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em meu
trabalho?

b) Objetivos (obrigatório)
Entende-se por objetivos a(s) meta(s) dos autores, aquilo que se propõem estudar.
A redação deste capítulo deve ser com escrita simples, clara e de fácil entendimento.
Os verbos deverão estar sempre no tempo verbal infinitivo.

Os objetivos devem direcionar toda a pesquisa e, principalmente, o instrumento de coleta


de dados, pois a conclusão irá confrontar os resultados obtidos.
Podem ser divididos em objetivos gerais e objetivos específicos. O objetivo geral representa

29
a ideia geral da pesquisa e delimita o tema. Já os objetivos específicos se relacionam,
diretamente, com o objetivo geral e direcionam ao foco principal da pesquisa e descrevem
os resultados que se pretende alcançar com a pesquisa.

c) Método (obrigatório)
Nesse capítulo, o grupo de cinco alunos descreveu, em detalhes, os procedimentos
utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto, durante a elaboração do
projeto de pesquisa.

Procedendo dessa forma, dará oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do


trabalho de acompanhar todos os passos e pensamentos do autor, entender sua lógica de
pensamento em relação à análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa, com base
no encaminhamento apresentado. Quando, no método, o autor explicita claramente os
procedimentos escolhidos para a condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça
a teoria na qual o trabalho está sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua
análise de dados. Pressupõe-se também que, quando o método é apresentado de maneira
clara, objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.

Portanto, o método já está definido e redigido.


Os verbos utilizados neste capítulo devem ser escritos sempre no tempo passado, uma vez
que a pesquisa foi finalizada, é um TC.

Conforme orientado no Manual de elaboração de projeto de trabalho de curso, as


pesquisas podem ser de dois tipos: revisão de literatura ou pesquisas empíricas (pesquisa
de campo). A relembrar:

- Revisão de literatura: são pesquisas com análise meticulosa e ampla das publicações
existentes nos últimos XXXX anos de determinada área de conhecimento.
- Pesquisas empíricas na área da saúde (pesquisas de campo): envolvendo os seres
humanos, realizadas por meio de observação ou experimento. Na Enfermagem, grande

30
parte destas pesquisas envolvem seres humanos, e, para a realização delas, é necessária a
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). São pesquisas que englobam a coleta de
dados e/ou as informações relativas ao fenômeno ou objeto de estudo.

I) Pesquisas de revisão de literatura (bibliográfica):


Seguir as etapas abaixo, escritas como subcapítulos:

 Tipo de pesquisa: descrever o tipo de pesquisa e a natureza da pesquisa.


 Local da busca bibliográfica: descrever as fontes de coleta de dados ou as
bibliotecas pesquisadas.
 Descritores e período da busca bibliográfica: indicar os descritores/palavras-chave
(DeCS) utilizados para a busca bibliográfica e o período de publicação dos trabalhos
científicos.
 Critérios para a inclusão e a exclusão dos trabalhos científicos: descrever os
critérios utilizados pelos pesquisadores para a inclusão do trabalho científico na revisão da
literatura (título, resumo, palavras-chave, idioma, ano de publicação). Descrever os
critérios para a exclusão do trabalho científico.
 Procedimentos para a seleção dos trabalhos científicos: os pesquisadores devem
descrever, DETALHADAMENTE, como foi realizada a pesquisa, indicando os procedimentos
para a seleção dos trabalhos científicos (pela leitura do título, resumo e seleção) e o
período da busca bibliográfica.
Neste subcapítulo, o aluno deverá apresentar fluxograma da seleção de artigos,
demonstrando a construção, filtrando e identificando o número final da seleção
de artigos, seguindo critérios de inclusão e exclusão preestabelecidos pelos
pesquisadores. Segue abaixo um exemplo de fluxograma. OBS.: há necessidade de
título neste fluxograma, seguindo normas ABNT.

31
Fonte: autoria própria.

 Procedimentos para a análise dos trabalhos científicos: descreverosprocedimentos


utilizados pelos pesquisadores para a análise dos trabalhos científicos (tipo de publicação,
idioma de publicação, local de publicação, ano de publicação, metodologia utilizada e
temática abordada). Indicar qual foi a análise aplicada, qualitativa ou quantitativa dos
trabalhos científicos.

II) Pesquisas empíricas (pesquisas de campo):


Seguir as etapas abaixo, escritas como subcapítulos:

 Tipo de pesquisa: descrever o tipo de pesquisa e a natureza da pesquisa.


 Local da pesquisa: descrever, de maneira sucinta, o local onde ocorreu a coleta

32
de dados. Informações sobre a instituição, população atendida, normas e rotinas,
entre outras.
 Sujeitos da pesquisa: descrever os indivíduos que participaram da pesquisa.
 Critérios para a inclusão e a exclusão dos sujeitos: descrever os critérios definidos
pelos pesquisadores para a inclusão ou a exclusão dos participantes da pesquisa.
 Descrição da coleta de dados: descrever, de MODO DETALHADO, como aconteceu
a coleta de dados.
 Variáveis de estudo: descrever quais foram as informações coletadas na pesquisa.
Descrever as variáveis da pesquisa:

- Variáveis sociodemográficas: idade, estado civil, religião, grau de escolaridade,


abandono escolar, número de moradores da casa, renda familiar, ocupação da gestante,
idade do pai e se esse é o mesmo dos outros filhos.
- Variáveis biológicas: idade em que ocorreu a menarca e a sexarca, idade ao
engravidar pela primeira vez, planejamento da gravidez, parto(s) ou aborto(s) anterior(es), tipo(s)
de parto(s) anterior(es), tipo de aborto(s) anterior(es), conhecimento dos tipos de método(s)
contraceptivo(s) e se fez uso deles na sexarca e entre as gestações anteriores e a atual, o
desejo ou não de engravidar.
 Instrumento de coleta de dados: descrever como foi o instrumento de coleta de
dados, se foi elaborado pelo pesquisador ou foi adaptado de outros autores.
 Análise dos dados: descrever como aconteceu a análise dos resultados obtidos na
pesquisa.
 Análise de riscos e benefícios para a população estudada: descrever quais foram
os riscos e os benefícios da pesquisa para a população estudada.
 Critérios para suspender ou encerrar a pesquisa.
 Obrigatoriedade de tornar públicos os resultados.
 Ética em pesquisa com os seres humanos: redigir texto inserindo o número do
parecer de aprovação do CEP.

33
NÃO É PERMITIDA A REALIZAÇÃO DE NENHUMA PESQUISA ENVOLVENDO SERES
HUMANOS, SEM A APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNIP.

d) Resultados (obrigatório)
Neste capítulo, o autor de um texto monográfico apresenta seus resultados.
É a apresentação dos dados coletados de forma ordenada, isto é, apresenta tabelas
e/ou figuras e/ou quadros e/ou discurso, suas respectivas descrições e estabelecendo
comparações, no sentido de RESPONDER AO PROBLEMA PROPOSTO. (Moroz;
Gianfaldoni, 2002)

Devem descrever os dados obtidos de forma clara e precisa, sem interpretação pessoal.
É neste capítulo que os resultados encontrados na pesquisa, que respondem aos objetivos
propostos no estudo, serão demonstrados. ATENÇÃO: deve haver coerência entre a
pergunta da pesquisa, os objetivos do estudo e os resultados apresentados!!!

Nas Pesquisas Quantitativas, apresentamos os resultados em Estatística descritiva.


Inicialmente, apresenta-se a caracterização da amostra (proporção entre gêneros, idade,
situação conjugal, nível de renda etc.) e, em seguida, os resultados de cada uma das
hipóteses testadas, obtidos por meio de inferência estatística.

Já nas Pesquisas Qualitativas, inicialmente, os resultados apresentam a caracterização


da amostra, apresentação das categorias e subcategorias encontradas. Os resultados, ou seja,
a descrição das categorias encontradas pelo pesquisador após análise dos dados pode estar
isolada e seguida da discussão em um capítulo posterior.
Os resultados e a discussão podem ocorrer simultaneamente na elaboração do
texto. Verificar com orientador.

Exemplo de resultado apresentado com a discussão:


Foi observado, durante as visitas domiciliares, um direcionamento de perguntas sobre

34
possíveis portadores de tuberculose e hanseníase, além de orientações sobre a dengue e
a leptospirose. Essas observações são condizentes com um dos itens de atribuições dos
agentes comunitários de saúde: “participar e contribuir na execução da agenda municipal
de saúde, segundo sua qualificação profissional, a exemplo do cartão SUS, controle da
dengue e outras doenças de caráter sazonal ou importância epidemiológica...” (SÃO PAULO
– Estado, 1999). (Zinn, 2007)

Para as pesquisas do tipo revisão de literatura, os resultados são apresentados


pelo número de artigos encontrados, selecionados e analisados. Os autores descrevemos
motivos pelos quais os trabalhos foram incluídos ou excluídos de sua pesquisa, realizando
uma análise crítica da literatura encontrada. Os dados podem ser apresentados no formato
de quadro ou tabela. ATENÇÃO: todo quadro, tabela ou gráfico, bem como as demais
ilustrações, devem apresentar um título, seguindo as normas da ABNT, com
espaçamento simples.

Quadro: Permite sintetizar os dados de observação, compreendendo e interpretando mais


rapidamente. O quadro apresentará a relação de todos os artigos científicos pesquisados,
em ordem cronológica, e identificando nas colunas as informações que o orientador e
o grupo de alunos apontarem como relevantes. Sugestão de identificação nas colunas:
título do estudo, ano de publicação, periódico, objetivos do estudo, principais resultados
encontrados.

35
Exemplo:

Fonte: Pedersoli C. E. O uso da máscara laríngea pelo enfermeiro na ressuscitação cardiopulmonar:


revisão integrativa da literatura. (Dissertação). Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo, 2009. p. 63.

Tabulação dos resultados

É a disposição dos dados em tabelas e permite sintetizar os dados de observação,


compreendendo e interpretando mais rapidamente. As tabelas permitem sintetizar os dados
de observação, compreendendo e interpretando mais rapidamente. Toda tabela deve ter título.
Se houver abreviações na tabela, essas devem estar descritas por extenso no rodapé em
“Legendas”.

ATENÇÃO: no título das tabelas, seguindo as normas da ABNT, o espaçamento é simples.

36
Exemplos:
Tabela 1 – Distribuição das adolescentes com reincidência de gravidez de acordo com a
idade no período de março a abril de 2008. Indaiatuba, São Paulo, 2008.
Idade nº %
15 anos 01 3,10
16 anos 02 6,25
17 anos 05 15,65
18 anos 09 28,15
19 anos 15 46,85
Total 32 100,00

Legenda: xxxx

Tabela 2 – Distribuição das mulheres com resultado de Papanicolaou alterado, segundo


a alteração apresentada na colpocitologia oncótica. Campinas, 2004.
Alterações Colpocitológicas Frequência Porcentagem
ASCUS 8 1,8
Cândida sp 65 15,0
Chlamidia trachomatis 4 0,9
Flora cocobacilar 67 15,5
Flora mista 17 3,9
Trichomonas vaginalis 6 1,4
Gardnerella vaginalis 229 52,9
Gardnerella + Trichomonas vaginalis 18 4,1
Gardnerella vaginalis + HPV 1 0,2
Gardnerella vaginalis + HPV + NICI 3 0,7
HPV + NIC I 8 1,8
HPV 2 0,5
NIC I 2 0,5
NIC II 1 0,2
NIC III 2 0,5
Total 433 100,0

37
Gráficos: É a disposição dos dados que permite sintetizar os dados de observação,
compreendendo e interpretando mais rapidamente. Todo gráfico deve ter título, seguindo
as normas da ABNT, com espaçamento simples.

Não é recomendável o gráfico tipo pizza para trabalhos escritos.


Exemplo:

Gráfico 1: Distribuição do número de veículos roubados no carnaval no estado de São


Paulo, de acordo com ano. São Paulo, 2004.

e) Discussão (obrigatório)
O pesquisador torna pública a sua interpretação dos dados; isto é, apresenta suas
reflexões sobre a problemática estudada e o quadro de compreensão que dela obteve; para
tanto, considerando os conhecimentos já existentes de outras pesquisas ou teorias da área.
(Moroz; Gianfaldoni, 2002)

38
Analisa os resultados, interpretados e discutidos, considerando-se a literatura da área
estudada. Esclarece exceções, contradições, teorias, princípios e indica aplicações e
limitações teóricas e práticas dos resultados obtidos.

É um dos capítulos mais importantes do seu estudo. É neste capítulo que as correlações
existentes entre os artigos científicos encontrados ou entre as variáveis do estudo
são apresentadas. Comparem teorias, dados, informações encontradas nos materiais
pesquisados; enfatizem se elas seguem a mesma linha ou discordam, ou seja, se os artigos
apresentam semelhança de propostas ou divergem.

Quando a pesquisa for revisão de literatura, deverão ser confrontados os autores das
pesquisas apresentadas nos resultados.
Não é um capítulo de apresentação de conteúdo teórico, e sim um capítulo de discussão,
de aprofundamento sobre o assunto, oferecendo aos leitores uma análise aprofundada
sobre o que se propôs estudar. Portanto, o grupo de alunos deve atentar-se e redigir este
capítulo com muita seriedade. Valorize seu estudo!

A discussão não só exercita sua capacidade de argumentação, mas também trabalha


com critérios de coerência e coesão na elaboração do texto, aspectos muito importantes para
dar validade científica ao trabalho apresentado.

Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão


à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises,
esclarecimentos de ambiguidades, descrições etc., que ofereçam ao leitor condições de
compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto
pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão
requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare,
fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.

As análises realizadas em um trabalho monográfico deverão ser rigorosamente orientadas


pelos professores orientadores de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico.

39
Vale lembrar ainda que o capítulo de discussão dos resultados requer do pesquisador a
habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as
teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos
e buscar a integração teoria/prática, em direção ao objetivo proposto no início do trabalho.
Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados da pesquisa e avaliar o
seu significado para o crescimento do conhecimento científico. (SEVERINO, 2002)

E mais: o capítulo de discussão é, fundamentalmente, um capítulo pautado em debates


e questionamentos. Assim, o pesquisador precisa estar preparado para responder a seus
próprios porquês e apresentar essas respostas com clareza, pois serão elas, quando bem
fundamentadas, que farão emergir os resultados da pesquisa.

f) Conclusão (obrigatório)
As conclusões em uma monografia, mesmo sendo a parte menos extensa, apresentam
importância fundamental. Devem conter considerações e síntese a respeito da análise dos
resultados, apresentando aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do
desenvolvimento do trabalho.

“A conclusão não é uma ideia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao


trabalho; nem tampouco um resumo dele” (GUIDIN, 2003, s.p.). O tema discutido, anunciado
na introdução do trabalho e retomado em seu desenvolvimento, desemboca na conclusão,
de forma lógica e natural, como decorrência. É nela que proporcionamos ao leitor recapitular
os passos significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o
objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às
partes do trabalho.

É a síntese dos resultados do trabalho. Apresenta sinteticamente as conclusões da


pesquisa elaborada em relação aos objetivos propostos.

40
 Deve ser fundamentada nos resultados e na discussão, contendo deduções lógicas
correspondentes aos objetivos da pesquisa.
 DEVE RESPONDER AOS OBJETIVOS DA PESQUISA.
 Deve trazer um resumo dos resultados.

Quanto às qualidades do texto referente às conclusões, é importante lembrar que suas


características são:
 Brevidade: a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente;
 Objetividade: a conclusão é a síntese interpretativa dos elementos essenciais discu-
tidos e analisados no transcurso da monografia;
 Personalidade: a conclusão deve apontar claramente o ponto de vista dos autores, por
meio de marcas pessoais, não deixando de apresentar novas rotas para a continui- dade
do trabalho.

g) Considerações finais (opcional)


Se considerarem necessário, este capítulo, opcional, deve conter as considerações dos
autores mediante os resultados obtidos no estudo. Acrescenta-se também os pontos nos quais
os autores “deixam” informações para contribuição do estudo na prática profissional.

8.2.3 Elementos pós-textuais


Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem
a referência bibliográfica, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são elementos
orientadores para os leitores, que a eles recorrem, sempre que, no decorrer da leitura do
corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam
auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.

41
a) Referências (obrigatório)
A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação
científica, é que seja elaborada uma seção de referências utilizadas para o desenvolvimento
do estudo em questão. Ao final do PTCI, deve haver a relação completa dos textos consultados e
citados na pesquisa. A bibliografia compreende as obras de caráter geral e específico,
rigorosamente citadas em ordem alfabética. Essas referências são os materiais científicos
utilizados para a elaboração do projeto de pesquisa. Serão acrescentadas mais referências
durante o desenvolvimento do TC.

Obs.: as referências deverão seguir a norma ABNT – NBR 6023.

a.1) Citações
Citações correspondem à menção, no texto, de informação colhida em outra fonte. Pode
ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica.
As citações são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos
pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o
que o autor afirma no decorrer do seu raciocínio.

ATENÇÃO: citação com mais de três linhas de texto deve vir destacada com recuo
apenas à esquerda (de 4 cm), sem aspas, com a mesma fonte utilizada no texto, mas em
tamanho 10 e espaçamento entrelinhas simples, em itálico, se desejado.

Citação textual de até três linhas de texto deve vir destacada com aspas, seguindo o texto
corrido e com a mesma fonte utilizada.

42
Observe alguns exemplos de referências segundo a norma ABNT:

FREITAS, M. Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (orgs.) Ciências humanas e
pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003. (Coleção Questões
da Nossa Época; v. 107, p. 35-39)

MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em:
http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em: 13 maio 2014.

ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning and development:


conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational Research
Association. V. 32, n. 5, June/July, 2003, p. 26-32.

In:
 Obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses; indicação de volume e
páginas consultadas.
 Fonte eletrônica, com indicação da data da consulta.
 Indicação de autor cujo artigo ou capítulo está inserido em uma obra organizada por
outro autor ou em revista – usar In seguido de dois-pontos.

b) Anexos e apêndices

Os apêndices caracterizam-se por serem materiais produzidos pelo próprio autor da


monografia. Fazem parte deles: questionários utilizados na coleta de dados, fichas e materiais
preparados para coletar dados em entrevistas, tabelas elaboradas para sustentar discussões,
trechos da análise dos dados.

43
Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem os conteúdos
nela tratados. Aos anexos, pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados
coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões e que
prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.

Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho busquem
a melhor compreensão das interpretações e das conclusões do autor. Em geral, são
ordenados a partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de utilização
no trabalho e aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A).
Essas denominações permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do
trabalho, o autor da monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho, na
íntegra. Exemplificando: “Conforme comentado no capítulo anterior, os dados referentes
ao participante André (Anexo 5) foram coletados em seu ambiente de trabalho”.

ANEXOS são elementos elaborados por outros autores, utilizados para fundamentar,
comprovar e ilustrar o trabalho.

Nas pesquisas empíricas (de campo), é OBRIGATÓRIO colocar o TCLE e o certificado de


aprovação do CEP como anexos.

Além disso, para todos os tipos de trabalhos de curso, é OBRIGATÓRIO inserir, nos
anexos, a declaração de autoria do trabalho, conforme modelo a seguir. Os alunos devem
reencher os espaços identificados em amarelo.

IMPORTANTE: a declaração é elaborada individualmente, ou seja, no grupo de cinco


alunos, estarão nos anexos cinco declarações individuais de autoria. Em pesquisa empírica
(de campo), colocar logo após o TCLE e o certificado do CEP.

44
ANEXO I

DECLARAÇÃO

Eu, [ ], portador(a) do documento de


identidade RG n° [ ], CPF n° [ ], aluno(a) regularmente

matriculado(a) nocursodegraduaçãoem Enfermagemda Universidade Paulista(UNIP),campus


[ ], sob o RA n° [ ], declaro a quem possa
interessar e para todos os fins de direito que:

1. Sou legítimo(a) autor(a) da monografia cujo título é [ ],


da qual esta declaração faz parte, em seus ANEXOS.

2. Respeitei a legislação vigente sobre direitos autorais, em especial, citando sempre


as fontes às quais recorri para transcrever ou adaptar textos produzidos por terceiros,
conforme as normas técnicas em vigor.

Declaro-me ainda ciente de que, se for apurado a qualquer tempo falsidade quanto às
declarações 1 e 2 acima, este meu trabalho monográfico poderá ser considerado NULO e,
consequentemente, o certificado de conclusão de curso/diploma correspondente ao curso
para o qual entreguei esta monografia será cancelado, podendo toda e qualquer informação
a respeito desse fato vir a tornar-se de conhecimento público.

Por ser expressão da verdade, dato e assino a presente DECLARAÇÃO.

, de de 202___.

______________________________________

Assinatura do(a) aluno(a)


45
c) Índices
Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início, um sumário
com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra,
têm objetivos diversos. Eles podem apresentar: uma lista de assuntos (índice denominado
sistemático), lista de termos referidos (índice denominado remissivo), lista de todos os nomes
próprios presentes (índice denominado onomástico), lista de lugares (índice denominado
toponímico) e lista de citações bíblicas (índice denominado escriturário).

9. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA

Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico, é importante


ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas,
influenciando na qualidade e na validade do texto construído. É possível perceber que
a linguagem caminha por diferentes tipos de discurso, com marcas ora expositivas, ora
narrativas, percorrendo a descrição, a análise e a crítica (BRANDÃO, 2001), caracterizando
essas partes da monografia.

9.1 Linguagem expositiva


A linguagem expositiva se caracteriza nas monografias pelo discurso teórico presente tanto
na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor seja
objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio
ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30):

Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos
analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador
se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando
faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo

46
como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles.
Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de
“objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em
seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do
pesquisador, e “subjetiva” aquela linguagem que expressa reflexões pessoais,
opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não
confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado
ou desagrado.

9.2 Linguagem descritiva


A linguagem descritiva se caracteriza nas monografias pelos relatos fortemente presentes
na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos relacionados ao
contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha do corpus para
estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva
pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor.

9.3 Linguagem analítica


A linguagem analítica se caracteriza nas monografias pelo uso da explicação e da
argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se
encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação
ao objetivo da monografia.

É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no


capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de vista
do autor do trabalho, à luz dos fundamentos teóricos selecionados.

9.4 Linguagem crítica


A linguagem crítica se caracteriza nas monografias pela emissão de opiniões e conclusões

47
do autor, após o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados ou o corpus
de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31):

É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para


o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando
reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos
já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para
aspectos ou setores ainda não considerados.

10. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA


PESQUISA

Dependendo do tema e/ou do texto escolhido pelos alunos do grupo, o trabalho poderá
caracterizar-se como pesquisa analítico-bibliográfica somente, ou pesquisa de campo
(contendo entrevistas e coleta de dados). É importante, nesse sentido, atuar eticamente, em
especial quando a atividade envolver seres humanos, levando em consideração o seguinte:
 Participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia sobre o fato
de estar fazendo parte de um trabalho acadêmico, a temática envolvida, a duração e a
frequência dos encontros etc.
 Relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter caráter
formal.
 Com frequência, escolas, empresas e outras instituições se queixam de que os alunos
vão até elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar as
conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa – quer seja um indivíduo, quer seja
uma instituição – não só merece, mas também tem o direito de receber um retorno
após o término do trabalho. Por exemplo, podem-se enviar os resultados da atividade
desenvolvida, um especial agradecimento, um exemplar da monografia, convites para
assistir à apresentação da pesquisa etc.

48
Especificação do corpus
Entende-se por corpus a delimitação do universo a ser estudado, isto é, objeto sobre o
qual o pesquisador irá deter-se: textos, fragmentos etc. Observe os itens a seguir:

Corpora
 A escolha do corpus depende do fato que se pretende estudar.
 Um corpus precisa ser representativo em relação ao fato escolhido, ou seja, não posso
desejar estudar a fala dos habitantes de uma determinada comunidade de poloneses
no sul do país, tendo como corpus apenas a gravação da conversa de duas ou três pessoas
de uma mesma família, pois isso não me permitiria perceber como eles são influenciados
pela fala de outros habitantes da comunidade.
 Um corpus pode ser muito extenso, sendo possível encontrar nele uma diversidade
de situações para estudar; ou pode ser muito limitado, como compor-se da fala de um
único indivíduo e, então, seria possível estudar seu idioleto.
 Todo corpus contém fatos marginais, ou seja, aqueles que contêm erros, incoerências, jogos
de palavras etc., que deverão ser criticados pelo linguista em sua análise.
 Um corpus se torna mais significativo quando os dados são gravados, pois, dessa
forma, é possível transcrever os dados, e os ruídos que eventualmente aparecem na
oralidade podem ser descartados no momento da análise.

Materiais construídos
 São aqueles elaborados por informantes. Os materiais construídos ultrapassam os
limites do corpus, pois dependem dos informantes. No entanto, podem apresentar
armadilhas para o linguista, ou seja, o informante pode descartar enunciados
significativos ou apresentar enunciados complexos demais (que fogem ao que se

49
propôs o linguista); ou ainda entender as normas ou as regras do trabalho de diferentes
formas, interferindo nas informações ou nos enunciados que produz.
 Materiais construídos não dependem da situação real e focalizam apenas o fato
linguístico que está sendo analisado.

11. ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO (OPCIONAL)

1. O presente regulamento normatiza as atividades de pesquisa orientada e também o


trabalho de artigo científico dela resultante, requisito indispensável para a aprovação na
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso ou equivalente, conforme a especificidade de cada
curso da UNIP.

2. A produção do artigo científico visa desenvolver no acadêmico a capacidade de um


estudo teórico-reflexivo a partir de atividades de pesquisa, sua análise e seus procedimentos
metodológicos, organizados de forma técnica adequada às normas de produção de um
trabalho científico.
3. O artigo, que consiste em trabalho científico de pesquisa orientada individual,
compreende a elaboração do pré-projeto e da versão definitiva do trabalho, mantendo
paridade entre os temas e a área de concentração escolhida.

4. A produção científica objetiva oportunizar aos alunos dos cursos de graduação


(bacharelado ou licenciatura) uma ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido,
o aprofundamento temático, o estímulo à produção teórica, à consulta de bibliografia
especializada, segundo as normas formais de metodologia científica e o aprimoramento da
capacidade de interpretação e análise de dados.

5. O pré-projeto do artigo será elaborado de acordo com as normas, as fases e o


cronograma estabelecidos na disciplina Projeto Técnico-científico Interdisciplinar ou
equivalente, compondo nota como parte de aprovação nessa disciplina.

50
6. A elaboração do pré-projeto e do artigo deverá adotar as regras da ABNT, adaptadas
segundo orientação recebida nas disciplinas: Metodologia do Trabalho Acadêmico, Métodos
de Pesquisa e outras afins e determinações das normas metodológicas para elaboração do
trabalho final.

6.1 O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado conforme as determinações


das normas metodológicas para elaboração de artigo científico, NBR 6022, disponível
no site da UNIP.

7. O trabalho deverá conter no mínimo 25 (vinte e cinco) páginas, excluindo-se a capa


e as referências bibliográficas (fora desse padrão, o trabalho somente será aceito com
anuência do professor orientador).

8. O professor orientador será indicado pela coordenação do curso, devendo o trabalho


ser orientado por docente, especialista, mestre ou doutor, preferencialmente entre aqueles
que ministram ou ministrarão aulas no curso.

12. PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM ATIVIDADE DE TC

Levando-se em conta que uma pesquisa pode ser realizada também a partir da elaboração
e do uso de materiais didáticos, é preciso observar alguns itens importantes relacionados
ao modo como os materiais devem ser produzidos. O primeiro deles diz respeito ao plano
geral do texto, ou seja, antes de iniciar a elaboração do material didático, o autor deve
destacar os seguintes dados:

 Para quem o material será escrito?


Detalhes socioculturais em relação ao público-alvo e ao contexto de uso são
imprescindíveis para que se produza um material coerente com as necessidades
destacadas na pesquisa.

51
 O que será contemplado no material?
A escolha do assunto/tema principal a ser explorado no material deverá ser condizente
com a realidade pesquisada e também com objetivo de aprendizagem proposto.

 Qual o objetivo de aprendizagem?


O objetivo de aprendizagem deve ser elaborado antes de se iniciar a escrita do material,
indicando claramente o que se pretende alcançar ao final da atividade com o referido
material. A escolha dos objetivos está diretamente relacionada às capacidades e às
competências que se deseja desenvolver nos alunos ao longo do uso do material.

Vale destacar o que diz Leffa sobre a escolha de verbos para indicar objetivos dos
materiais para o ensino:

Os objetivos podem ser gerais ou específicos. Objetivos gerais são elaborados para períodos
maiores de aprendizagem, como o planejamento de um curso; os objetivos específicos, para
períodos menores, envolvendo, por exemplo, uma aula ou atividade. Ambos devem começar
com um verbo que descreva o comportamento final desejado para o aluno.

Para os objetivos gerais, usam-se, geralmente, verbos que denotam comportamentos


não diretamente observáveis. Entre esses verbos, os seguintes têm sido usados com mais
frequência: saber, compreender, interpretar, aplicar, analisar, integrar, julgar, aceitar,
apreciar, criar etc.

Para os objetivos específicos, usam-se verbos de ação, envolvendo comportamentos que


podem ser diretamente observados. Entre eles, destacam-se: identificar, definir, nomear,
relacionar, destacar, afirmar, distinguir, escrever, recitar, selecionar, combinar, localizar, usar,
responder, detectar etc.

Verbos que denotam processo – aprender, desenvolver, memorizar, adquirir etc. – não
podem ser usados para elaborar objetivos educacionais; eles não descrevem o resultado da
aprendizagem. (LEFFA, 2003, p. 17-18)

52
 Como os materiais serão elaborados?
É importante lembrar-se de que, no momento de decidir como serão elaboradas as
atividades/tarefas propostas no material didático, o autor precisa ter clareza quanto à
fundamentação teórica necessária para se alcançar o objetivo proposto para o material.
Exemplificando: não é possível um autor preparar uma atividade para o ensino de gêneros
textuais se ele próprio não tem conhecimentos teóricos que sustentem as discussões sobre
os gêneros textuais propostos no material que organiza; não é possível preparar uma
atividade para o ensino de coesão textual se o próprio autor não conhece as teorias sobre
coerência e coesão textuais.

Ainda em relação ao modo de elaborar os materiais didáticos, vale destacar os seguintes


aspectos:

1. Quais materiais de suporte serão utilizados na preparação do material didático?


A escolha de jornais, revistas, imagens, textos midiáticos, computador, busca na internet,
situações do cotidiano etc. pode ajudar na elaboração do material didático, favorecendo a
relação aprendizagem/leitura de conteúdo – aprendizagem/leitura de mundo.

2. Quais atividades para despertar os conhecimentos prévios serão utilizadas na


preparação do material?

Uma vez determinado o conteúdo a ser aprendido com a realização da atividade, é


importante que o autor a inicie oferecendo ao aluno possibilidades de retomada de seus
conhecimentos prévios, para propor sua relação com o conteúdo a ser aprendido.

Ressalta-se também a importância do trabalho com intertextualidade nos materiais


didáticos. Quanto mais um autor recorre à diversidade de textos para compor um material
didático, mais eficazmente proporcionará aos alunos o estabelecimento de relações entre
os conhecimentos que já possuem e os novos conhecimentos a serem internalizados.

53
3. Como ordenar as atividades do material didático elaborado?
A ordenação das atividades depende dos objetivos de aprendizagem, mas é importante
que elas sejam oferecidas de acordo com as competências que se deseja desenvolver,
oferecendo aos estudantes condições para resolvê-las.

4. Como deve ser a linguagem de um material didático?


A escolha da linguagem dependerá sempre do contexto para o qual o material está
sendo produzido. Embora o modo impessoal de uso dos verbos seja o mais indicado, vale
observar, exemplificando, que, se o material estiver sendo produzido para crianças, essa
forma verbal pode distanciá-los dos objetivos propostos, não causando envolvimento da
criança com o texto apresentado. Em outras palavras, todo material didático preparado
para o aprendizado deve fazer uso de uma linguagem dialógica, tal que o aluno se sinta
convidado a “participar” do que está proposto.

Atrelada a essa questão da linguagem, está também a necessidade de se utilizar clareza


e objetividade, por meio de termos que possam ser reconhecidos pelos estudantes ou que, no
mínimo, seja possível a eles procurarem seu significado.

5. Como deve ser o posicionamento do autor?


Embora saibamos da não neutralidade da linguagem – e, portanto, da sempre presente
ideologia do autor em qualquer texto –, é importante que pontos de vista autorais não
sejam explicitados nos materiais didáticos, pois afetariam a produção de significados por
parte dos alunos.

Também é importante para o aluno perceber como o autor recorreu a fontes externas
no momento da produção do material, e isso implica citar fontes em todas as atividades
que fazem uso de textos de outros autores, textos midiáticos, imagens etc.

54
6. Como deve ser a organização do material didático?
Aqui, estamos nos referindo às questões estéticas do material: distribuição clean
no suporte, seja ele papel ou qualquer outro, como computador, lousa, murais etc., de modo
a não causar confusões para o aluno no momento de trabalho. Nesse sentido, vale destacar
que a economia de espaço em qualquer tipo de suporte escolhido pode causar um
distanciamento do aluno em relação ao objetivo de aprendizagem proposto. Lembrar- se
sempre de que há alunos que aprendem mais por meio de estratégias visuais, outros por
meio de estratégias textuais, ou ainda outros por meio de estratégias corporais, que implicam
em se movimentar, indicativos fortes para que produzamos materiais didáticos orientados à
diversidade.

13. ENTREGA DO TC E NÚMERO DE EXEMPLARES

Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo, o grupo


de cinco alunos deverá postar sua monografia completa no sistema AVA dentro do período
publicado no sistema aba TC – TRABALHO DE CURSO.

O período de postagem de cada atividade será divulgado no AVA/Blackboard (avisos – na


comunidade do curso, dentro da disciplina).

Os arquivos devem ser postados na extensão .pdf. Caso seja postado um arquivo
corrompido, que não abra, não apresente conteúdo ou com informações não inerentes ao
conteúdo da disciplina, será atribuída nota ZERO se contiver essas inconsistências.
Portanto, verifique com atenção cada arquivo antes de postá-lo.
Postar no AVA/Blackboard, na área do aluno > TC – TRABALHO DE CURSO.

55
14. DA AVALIAÇÃO DO TC

A avaliação do TC será expressa em notas, na escala de 0 a 10, em intervalos de cinco


décimos, conforme a tabela a seguir:

ITENS AVALIADOS PONTUAÇÃO OBTIDA


1. Título: coerente com problema e objetivos? 10%
2. Introdução: evidenciou o problema de forma clara no texto?
10%
O problema foi justificado?
3. Objetivos: definidos com verbos de ação a serem realizados?
10%
Possíveis de serem realizados por aluno de graduação?
4. Método: completo e adequado para pesquisa empírica ou
10%
de revisão? Seguiu modelo oferecido por professor orientador?

5. Resultados: fez descrição objetiva dos dados, de acordo


10%
com os objetivos? Apresentou de forma correta e suficiente?

56
6. Discussão: fez interpretação dos dados? Comparou com
10%
outros estudos?
7. Conclusão: relatou principais resultados, de forma coerente
10%
com os objetivos?
8. Aspectos relativos ao processo de orientação (participação,
interesse, cumprimento das etapas, respeito ao cronograma 10%
etc.).
9. Qualidade ortográfica e gramatical da redação, utilizando
uma linguagem clara e concisa e terminologia adequada ao 10%
tema escolhido.
10. Apresentação do TC dentro dos requisitos recomendados
pelo documento: “Diretrizes para a elaboração da monografia 10%
de TC”.
NOTA FINAL: (0-10 pontos) 100%

Após a postagem e avaliação da versão final, o orientador enviará ao grupo de alunos


três questões relativas ao TC, postadas no ambiente AVA, e elas devem ser respondidas pelo grupo
em tempo hábil, de acordo com calendário.

15. CRONOGRAMA DE POSTAGEM DO TC

O cronograma deverá ser seguido pelo grupo de cinco alunos a partir das datas divulgadas
no AVA/Blackboard.

ATENÇÃO! Este QUADRO é apenas um exemplo! Siga o cronograma postado nos


avisos do seu AVA!

57
PERÍODO DE
POSTAGEM CHAT MÍNIMO REQUERIDO
POSTAGEM

Espera-se que o estudante dê continuidade ao


trabalho já iniciado na etapa anterior (projeto de TC).
Assim, nesta primeira postagem, o estudante deverá
enviar:
 Capa.
 Introdução (com todos os elementos necessários
para a introdução do assunto ao leitor, com
1a postagem embasamento científico, conforme o Manual da
disciplina).
 Justificativa (inserida no capítulo Introdução).
 Objetivos.
 Método (no tempo verbal correto).
 Elaborar capítulo Resultados.
 Referências: de acordo com as normas da ABNT
apresentadas no mesmo Manual.

 Realizar as adequações solicitadas pelo orientador


na 1a postagem.
 Finalizar capítulo Resultados.
2a postagem
 Elaborar capítulo Discussão.
 Referências: de acordo com as normas da ABNT
apresentadas no mesmo Manual.

58
 Realizar as adequações solicitadas pelo orientador
na 2a postagem.
 Elaborar capítulo Conclusão.
 Desenvolver todos os elementos pré-textuais
3a postagem (resumo, abstract e os demais elementos
necessários).
 Desenvolver todos os elementos textuais (que já
estarão, praticamente, prontos).
 Desenvolver todos os elementos pós-textuais.

 Realizar as adequações solicitadas pelo


orientador na 3a postagem.
 Entregar a versão final do trabalho completo,
que deve incluir tudo o que foi solicitado neste
4a postagem
cronograma, desde a 1a postagem, com todas
as adequações solicitadas pelo orientador,
observando as revisões gramatical, ortográfica e
de formatação.

16. DEVOLUTIVAS E CORREÇÕES

O professor orientador, após analisar o conteúdo enviado nas postagens, também dará
a devida devolutiva, tecendo as suas considerações.

1a devolutiva: o professor orientador analisará o conteúdo enviado e tecerá as suas


considerações sobre o que se deve corrigir e/ou melhorar. Observando a fundamentação e
a concisão textual, os erros ortogramaticais e a padronização das normas da ABNT.

2a devolutiva: o professor orientador analisará o conteúdo enviado e tecerá as suas


considerações sobre o que se deve corrigir e/ou melhorar. Observando a fundamentação e
a concisão textual, os erros ortogramaticais e a padronização das normas da ABNT.

59
3a devolutiva: o professor orientador analisará o conteúdo enviado e tecerá as suas
considerações sobre o que se deve corrigir e/ou melhorar. Observando a fundamentação e
a concisão textual, os erros ortogramaticais e a padronização das normas da ABNT.

4a devolutiva: o professor orientador fará a análise do TCC finalizado, no qual observará a


fundamentação e a concisão textual, os erros ortogramaticais e a padronização das
normas da ABNT. Emitirá um parecer final atribuindo uma nota ao grupo.

17. INTERAÇÃO COM O PROFESSOR ORIENTADOR

Você, aluno, poderá esclarecer as suas dúvidas diretamente com o seu professor
orientador sobre a elaboração do seu TCC por:

- Fórum de participação – Disponível no seu AVA/Blackboard.

18. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e


documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e


documentação: resumo, resenha e recensão. Rio de Janeiro, 2021.

60
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação. Áreas de


Letras. São Paulo: Humanitas; FFLCH/USP, 2001.

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Enfermagem. Goiânia: AB, 2011.

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para os docentes e alunos da área da saúde. 4. ed. São Paulo: Iátria, 2013.

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Universitária Americana, 1996.

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https://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/prod_mat.pdf. Acesso em: 19 maio 2023.

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