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PROGRAMA GESiC3

MANUAL DO USUÁRIO
1ª versão
Elaborado por: Ms. Maria Cecília Baptista Todeschini Adad
Revisão: Dra. Gabriela Hoff
Grupo de Experimentação e Simulação Computacional
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
E-mail: ceciliatodeschini@yahoo.com.br
Julho, 2008
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Sumário

1 INTRODUÇÃO................................................................................. 3

1.1 Importância do cálculo de blindagem ......................................... 3

1.2 Como fazer o cálculo de blindagem? ........................................... 5

2 INSTALAR O PROGRAMA:............................................................... 7

2.1 Utilizando o Programa ...............................................................11

3 REFERÊNCIAS ...............................................................................43

Programa GESiC3 – Manual do Usuário – 1ª versão


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1 Introdução
Visando o bem estar social e o uso racional das radiações ionizantes na
medicina foram desenvolvidas normas e recomendações quanto à proteção
radiológica aplicadas a esta técnica[7]. Entre as exigências normativas quanto à
construção de uma área hospitalar ou de uma clínica, que utilize as radiações
ionizantes, está a garantia da segurança das pessoas que circulam ao redor
desta área. Para tanta, quando se planeja a construção de uma área de
radiologia, mamografia ou qualquer área que utilize a radiação x, é necessário
que se estime a blindagem adequada. No Brasil, são as normas da CNEN NE-
3.01[1] e a Portaria 453[2] que determinam os parâmetros de cálculo para as
aplicações médicas e odontológicas das radiações. Recomendações
americanas[3,4,5] são importantes a serem consideradas, pois nossas normas
baseiam-se em alguns parâmetros que provém destas regulamentações.
Atualmente, o programa KUX[6] é o software utilizado por profissionais
especialistas em física médica, entretanto este baseias-se apenas nas
recomendação norte-americana (E.U.A), não contemplando a regulamentação
nacional, nem possibilitando os cálculos de otimização, barreiras adicionais
(espessura da barreira existente menos espessura recomendada), cálculo dos
custos das barreiras e executa cálculos para alguns poucos materiais (chumbo,
concreto, vidro, aço e gesso), de interface pouco amigável, não contendo em
suas opções cálculo de materiais comumente utilizados na construção civil
(p.e. tijolo, barita, ferro, concreto leve, etc...). Esse programa, além disso,
muitas vezes, necessita de cálculos extras para a correção das espessuras de
blindagens, sendo que estes cálculos de correção manual tomam muito tempo
profissional.
Este programa de computador apresenta uma interface amigável e
auxilia nas diferentes etapas de cálculo de blindagens, sendo incluídos
materiais (concreto baritado, tijolo maciço e de argila, ferro, gesso 9,5 e
16 mm, argamassa baritada, concreto leve, madeira) não anteriormente
contemplados no KUX. Além disso, o GESiC3 contém a opção de cálculo das
blindagens adicionais, do cálculo de custos das barreiras, é otimizado nas
diferentes etapas, possui a opção do método antigo de cálculo recomendado
pela NCRP 49 e o atual recomendado pela NCRP 147 e também a opção de
realizar o cálculo com as recomendações de exposição máxima permissível da
Portaria 453 e NCRP 116[4] e o Limite idealizado para a Taxa e Kerma Semanal
(NCRP 147[5]) para áreas controladas e não controladas, sendo utilizado para
solucionar diferentes problemas encontrados no dia a dia desta prática, tão
importante para a manutenção da segurança da aplicação das radiações
ionizantes na medicina.

1.1 Importância do cálculo de blindagem


Grande parte das descobertas científicas, que trazem benefícios aos
seres humanos, ao mesmo tempo, pode levar a conseqüências danosas. Isto é
o que ocorre com os raios X de Roentgen. Semanas após a descoberta deste,

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em 1895, jornais já publicavam artigos descrevendo seus efeitos em pacientes


e trabalhadores[7].
No início do século, um manual de utilização dos tubos de raios X
considerava tempos de exposição de 1 a 2 minutos para imagens do antebraço
e das mãos, 10 minutos para o ombro e o pulmão, 9 minutos para o joelho e
20 minutos para a bacia, cabeça e pelve, quando a distância do tubo ao
paciente era de 25 cm[7]. Esses tempos de exposição são considerados muito
grandes e atualmente os tempos de exposições utilizados são da ordem de
milisegundos.
O autor Archer, publicou uma revisão histórica dos cálculos de
blindagens, onde descreveu cinco períodos, desde o final do século retrasado
até os dias atuais, nos quais foram fundamentados conceitos de proteção
utilizados nos dias de hoje em Radiologia Diagnóstica. O primeiro período, de
1895 a 1913, caracterizou-se pelas experiências iniciais que estudavam os
danos causados pelos raios X e pelo aumento da conscientização de que seria
preciso adotar métodos de proteção. Crocker, na verdade, foi o primeiro
pesquisador a propor um programa de proteção contra os danos causados pela
radiação. Ele acreditava, baseado em experimentos, que pigmentos pretos ou
vermelhos, aplicados em forma de luvas ou vestimentas na região que seria
radiografada, produziria alguma proteção contra os efeitos dos raios X[1,7].
Rollins, em 1902, propôs três formas de reduzir os danos contra os raios
X, para a proteção de trabalhadores e pacientes:
• Utilização de óculos absorevedores;
• Encapsulamento dos tubos de raios X em chumbo; e
• Limitação do campo de radiação à região de interesse clínico no
paciente, sendo que as regiões adjacentes deveriam ser cobertas por
materiais protetores.

Ele propôs mais tarde, que prevenções fossem tomadas contra a


radiação espalhada. Porém, suas sugestões foram ignoradas durante
anos[3].
De 1913 a 1922, o segundo período, caracterizou-se pelas tentativas de
produção dos primeiros guias de referência para a radioproteção em
radiologia, recomendavam que os tubos de raios X deveriam ser
encapsulados por um revestimento protetor em chumbo, e o operador
deveria estar protegido por alguma barreira (parede ou cubículo), durante
os procedimentos clínicos. Nos Estados Unidos, neste mesmo período,
apareceram os primeiros estudos sobre equivalência em chumbo de alguns
materiais como vidro e borrachas plumbíferas[5].
No terceiro período (1922 a 1928), ingleses e norte-americanos
publicaram as primeiras recomendações oficiais de radioproteção para
trabalhadores da área de radiologia diagnóstica. Nesta mesma época,
surgiram as primeiras investigações referentes às propriedades de
atenuação dos materiais utilizados ao invés do chumbo para o revestimento
das paredes. Surgiram também às primeiras tentativas de quantificação das
espessuras necessárias de barreiras protetoras, para os operadores e o
pessoal do público, suficientes para garantir a segurança destes. Assim, foi
introduzido o conceito de tolerância à dose, que significava espessura

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necessária de barreira adequada, para proteger operadores, durante um


período prolongado, de modo que não apresentasse doenças devidas à
radiação. Para a determinação destes limites de doses toleráveis,
utilizaram-se referências quanto a determinados efeitos somáticos, como o
eritema. Níveis de referência foram adotados, e considerados como seguros
os níveis de radiação da ordem de 1/100 da dose de eritema.
Conseqüentemente, foram considerados como seguros para as salas
radiológicas, os valores de 1,2 mm de chumbo para as salas de fluoroscopia
protegidas por 1,8 m de chumbo, quando o tubo se situava a cerca de 3
metros de distância da barreira. Estes valores foram estimados para
departamentos de radiologia considerados de grande utilização. Assim, pela
primeira vez, introduziu-se a idéia de carga de trabalho[5].
No quarto período, de 1928 a 1934, foi marcado pela fundação da ICRP,
durante o Segundo Congresso Internacional de Radiologia, em Estocolmo
(1928). Desde então, esta Comissão passou a definir os limites e as
principais diretrizes de radioproteção que vêm sendo seguidas pela maior
parte dos países do mundo. Alguns anos mais tarde, o Comitê do National
Bureau of Standards (NBS), dos EUA, que posteriormente formaria o
National Council on Radiation Protection (NCRP), em 1969, iniciou a
publicação de relatórios onde algumas recomendações foram descritas para
o plano de proteção de salas radiológicas. Estas detalhavam aspectos de
construção de salas. Este comitê, também publicou recomendações de
proteção específicas contra a radiação espalhada.
O último período, denomidado Era Moderna, iniciou-se pelos métodos
crescentes e sofisticados, de radioproteção. Baestrup publicou resultados de
medições das radiações primária, espalhada e de fuga, de equipamentos
radiológicos convencionais e fluoroscópicos, realizadas com uma câmara de
ionização portátil. Além disso, ele elaborou as primeiras curvas, utilizadas
na NCRP publicação 6, de 1949. Esta publicação apresentava, também, as
primeiras regras quanto à qualificação de profissionais para elaborar os
projetos de blindagens.
Simpikin e Douglas[7], em 1989 revisado em 1991, foi o autor que
desenvolveu um algoritmo computacional, em ambiente MS-Dos, na
linguagem Fortran 77, denominado KUX, que realizasse os cálculos de
blindagens baseados na NCRP-49, para materiais como o concreto,
chumbo, barita, gesso, tijolo maciço, e vidro plumbífero.

1.2 Como fazer o cálculo de blindagem?

O cálculo de blindagem em salas de raios X pode ser realizado de duas


maneiras distintas: (1) Método da NCRP 49: cálculo de carga de trabalho,
equações de transmissão de radiação primária e/ou secundária e com o auxílio
curvo de transmissão para transformar o(s) valor (es) de transmissão na
espessura do material que desejar adicionar à barreira. Uma elaboração da
planta da sala de raios X faz-se necessária para avaliar as características da
sala na hora de buscar os valores mais adequados dos parâmetros de
distância, fatores de transmissão e uso, exposições máximas permissíveis, etc;

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(2) Método da NCRP 147: equações algébricas, nas quais três parâmetros α,β e
γ (mm-1) estão tabelados na NCRP 147 por tipo de sala de radiodiagnóstico de
acordo com a barreira (primária ou secundária) para seis materiais, como o
chumbo,concreto, gesso, aço, vidro e madeira, ou então calcula-se o valor da
transmissão, na qual utiliza-se parâmetros como número de pacientes, fator de
uso, fator de transmissão, KERMA no ar para barreira primária ou secundária,
distância do tubo até a barreira.
O Programa GESiC3 calcula automaticamente as blindagens e barreiras
adicionais, reduzindo o tempo dos cálculos sem a necessidade de utilizar
curvas de transmissão e realizar o cálculo à mão. A planta da sala elabora-se
através da avaliação da sala e das redondezas da mesma, bem como o fluxo
de pessoas e/ou trabalhadores que circulam nos arredores. Nessa planta
costuma-se desenhar o tubo de raios X com o valor da distância entre ele e
cada barreira (paredes, pé direito e chão) existente na sala. Discriminar essas
barreiras com um nome e classificá-las como barreiras primárias (tubo incide
diretamente na barreira) ou secundárias (radiação espalhada incidente na
barreira). Em seguida, deverá avaliar-se também o que há atrás de cada
barreira (outra sala, estacionamento, rua, câmara clara/escura, etc), a fim de
definir os valores dos parâmetros como fator de uso (U), fator de transmissão
(T), taxa de exposição semanal (P). Alguns dados deverão ser avaliados como
o número médio de pacientes atendidos semanalmente, e regimes de
exposição utilizados em média, sendo que isso irá depender do tipo de cálculo
de carga de trabalho (W) que o Físico Médico julgar ser o mais adequado para
o caso.
O programa GESiC3, possibilita a determinação do valor da barreira
adicional, se for o caso, além de determinar a equivalência da barreira
existente de um determinado material em relação a outra. Além disso, o
programa também oferece a possibilidade de personalizar os cálculos. Por
exemplo, o usuário terá a possibilidade de escolher se quer digitar o valor de
um parâmetro ou utilizar a recomendação de normas, ou então o usuário
poderá decidir qual equação deseja utilizar para determinar a carga de
trabalho, se ele deseja digitar à mesma ou escolhe-la conforme as
recomendações vigentes. Por fim, o programa registra os dados dos cálculos já
realizados e confecciona um relatório que pode ser impresso.

OBS: Recomenda-se que a opções de entrada manual (ou


personalização) dos dados seja realizada apenas por profissionais com
experiência na área de realização do cálculo de blindagem, ou seja,
físicos médicos especialistas em radioproteção e que os mesmos
analisem a coerência dos dados de entrada.

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2 Instalar o Programa:

1. Copiar o arquivo compactado gesic_v3_0.zip no seu computador.


Descomprima este arquivo e pressione com o mouse 2 vezes no
executável “Setup.exe”, conforme mostra a Figura 1, que estará na
pasta que será gerada ao descomprimir o arquivo.

Figura 1: Executável do programa GESiC30 dentro da pasta “pacote”.

2. Uma caixa de diálogo denominada “GESiC3 Setup” abrirá, pressionar


“OK”, conforme Figura 2

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Figura 2: Caixa de diálogo “GESiC3 Setup”.

3. Apertar o botão que contém a imagem de um monitor, o programa


ficará instalado em C:\arquivos de programa\calculo de blindagem-v2,
caso queira modificar o caminho, pressionar o botão “Change Directory”
e digitar o caminho que deseja que seu computador instale o programa,
conforme Figura 3.

Figura 3: Caixa de diálogo que contém o caminho default onde o programa


ficará armazenado no computador ou o caminho que o usuário deseja instalar.

4. Numa caixa de diálogo “Choose program group”, selecione CBGESIC3.


Clicar no botão “Continue”, conforme Figura 4;
5. Caso a caixa de diálogo denominada “Version Conflict” perguntar se quer
manter o arquivo especificado através de um nome que aparecerá nessa
caixa, escolher “No”, conforme Figura 5.

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Figura 4: Group Programs existentes no computador, digitar um novo nome.

Figura 5: Caixa de diálogo “Version Conflict”.

O programa poderá ser acessado em Menu Iniciar => Programas =>


CBGESIC3 => CBGESIC3, ou o nome do grupo do programa que foi digitado
na etapa 4 acima, conforme mostra a Figura 4.

Antes de utilizar o GESIC3, o usuário deverá instalar o Crystal Reports


4.60, programa utilizado para acessar os relatórios, no diretório onde foi
instalada a pasta “Package(2)”, abra-o e em seguida abrir a pasta “Support”,
Figura 6, pressione 2X o arquivo executável CRYSTL32.EXE.

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Figura 6: Localização do executável do Crystal Reports 4.6

Em seguida aparecerá uma caixa de texto perguntando se você deseja


instalar Crystal Reports, Figura 7, apertar o botão “Sim”.

Figura 7: Caixa de texto perguntando se o usuário deseja instalar o Crystal


Reports.

A seguir aparecerá uma outra caixa de texto solicitando que digite o caminho
onde se deseja instalar o programa, Figura 8.

Figura 8: Caixa de texto solicitando que se digite o caminho onde se quer


instalar o Crystal Reports 4.6.

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O usuário poderá escolher o caminho que preferir.

2.1 Utilizando o Programa

O formulário inicial surgirá na tela, assim que o usuário acessar o caminho


Menu Iniciar => Programas => Cálculo de Blindagem GESIC33.0 => Cálculo
de Blindagem GESIC33.0, ou outro que ele tiver escolhido, Figura 9(a).O
usuário poderá pressionar o mouse sobre o símbolo da radiação no centro do
quadro, para iniciar a entrada dos dados para os cálculos das espessuras
mínimas e/ou adicionais das blindagens. Além destas opções pode-se
encontrar: “Sobre” que relata a versão do programa e “Opções” de abre uma
nova lista. Os sub-menus de “Opções” possibilitam ao usuário sair do
programa, em “Fechar”, ou acessar o banco de dados, em “Ir para o banco de
dados”. Se esta opção for selecionada, o usuário poderá acessar diretamente o
banco de dados, para visualizar os dados, já existentes ou imprimir um
relatório.

OBS: Se você não tiver informações gravadas no banco de dados, ou


esta seja seu primeiro acesso ao programa aparecerá um quadro de
erro com a mensagem: “Run-time error ‘3021’: No current record”.
Você deverá clicar em “OK” e o programa será finalizado. Basta
reinicializar o programa e selecionar a opção adequada.

(a) (b)

Figura 9: (a) Formulário inicial e (b) Caixa de texto para inserir o nome da
sala.

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Em todos os quadros aparecerão as opções em forma de botões no canto


superior direito dos quadros, conforme ilustra a Figura 10.
Minimizar
Maximizar Fechar o programa

Figura 10: Grupo de botões comuns em todas as telas.

As opções que seguem aparecem em grande parte dos quadros, sempre


exercendo a mesma função:

• Fechar: sai do programa. Quando você selecionar esta opção


aparecerá a seguinte mensagem: “Se você fechar o programa, todos
os dados não salvos serão perdidos, tem certeza que quer finalizar i
programa?” com as opções de resposta “Sim” e “Não”.
• Sim: resposta afirmativa a uma questão.
• Não: resposta afirmativa a uma questão.
• Validar: valida os dados, enviando-os para o banco de dados.
Quanto este botão aparece, você só conseguirá prosseguir se
selecionar esta opção primeiro.
• Próximo: avança para o próximo quadro, ou próxima opção.
• Anterior: retorna para o quadro anterior, ou para a opção anterior.
• Calcular: executa o cálculo com os parâmetros anteriormente
selecionados pelo usuário.
• OK: significa que você interagiu com a caixa de mensagem ou
adicionai um dado a uma caixa de mensagem. Quando ele aparece
em uma caixa de adição de dados, você seleciona esta opção para
adicionar os dados, caso não deseja colocar este dado, seleciona
“Cancel”.
• Cancel: cancela o quadro que está aberto.

Ao optar por acessar o programa aparecerá um quadro, conforme ilustra a


a Figura 9(b). Neste momento o usuário deverá informar nome da sala e o
nome da instituição, respectivamente, nos espaços.

Pressionando o botão “OK”, uma nova caixa de texto surgirá solicitando


a corrente máxima, I (mA), seja inserida, Figura 11, pressionar “OK”.

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Figura 11: Caixa de texto para inserir a corrente máxima de operação do


equipamento, em mA.

Um novo formulário será aberto, conforme ilustra a Figura 12(a) o usuário


deverá escolher se deseja realizar os cálculos pelo método da NCRP 49 ou pela
NCRP 147. Caso ele escolha o método da NCRP 49 o formulário da Figura 12
(b) irá surgir, ele apresenta quatro opções para o cálculo da carga de trabalho
(W), circuladas em cores diferentes, descritas abaixo:

(a) (b)

Figura 12: (a)Escolha do método de cálculo NRCP 49 ou NCRP 147e (b)


Formulário de seleção da forma de definição da carga de trabalho (W).

· Azul: abre uma caixa de texto, Figura 14, solicita ao usuário digitar W
(mA.min/semana);
· Laranja: abre um formulário, Figura 14(a), com três tipos de cálculos
de W sugeridos pela Portaria 453:
1. Primeira opção: somatório do produto da corrente Iy (mA) pelo
tempo ty (ms) utilizadas por semana, Figura 14(a) mostra a caixa
de texto que solicitara ao usuário digitar o número de vezes que
ele irá inserir os dados, Y, Figura 14(b). Assim o programa
solicitará Y vezes a corrente e o tempo;
2. Segunda opção: entrada manual do número de radiografias
realizadas semanalmente, Figura 15(a), pressionar “OK” e em

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seguida surge a caixa de texto, Figura 15(b), solicitando ao


usuário para digitar o produto corrente média, em mA, pelo
tempo médio, em s, utilizados no equipamento, pressionar “OK”;
3. Terceira opção: contém os valores de W tabelados (Portaria
453), Figura 16(a). O usuário deverá escolher entre radiologia
geral ou de tórax. Um formulário surgirá, Figura 16(b), no caso da
radiologia geral. O usuário deverá primeiramente selecionar a
tensão máxima do equipamento e após pressionar o botão “Entrar
com o número de radiografias/semana” e digitar na caixa de texto
a quantidade e pressionar OK.
· Preto: abre um formulário com as sugestões de W da NCRP-49, Figura
17(a), formulário de escolha da técnica radiográfica (Radiologia Geral,
de Tórax de Admissão 100kVp ou menor e de Tórax 14x17 sem grade
100 kVp ou menor) opção de cálculo do W para radiografia geral. Se o
usuário selecionar a primeira opção, Figura 17(b), abrirá um formulário
para selecionar a tensão máxima do equipamento de raios X geral e
após deverá pressionar o botão “Entrar com o número de pacientes
atendidos/semana” e digitar o valor. Clicar em “OK”.

OBS: nas duas últimas opções (Radiografia de Tórax de Admissão e


14x17, apenas entra-se o número de pacientes atendidos por semana.

· Amarelo: cálculo de W pela fórmula convencional, conforme Equação 1:

W=I.t [mA.min/semana] Equação 1


Onde: I representa a corrente contínua [mA] e t representa o tempo/semana
[ms].

Abre o formulário para seleção da unidade de tempo (hora, minutos ou


segundos) que o usuário deseja inserir quanto ao tempo que o
equipamento funciona semanalmente, Figura 18(a). Pressionar o botão
“Entrar com o valor do tempo”, digitar o valor e após em “OK”. Surgirá
uma caixa de texto solicitando a entrada da corrente máxima que opera
o equipamento, Figura 18(b).

Figura 13: Caixa de texto solicitando ao usuário digitar a carga de trabalho.

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(a) (b)

Figura 14: (a) Formulário de seleção dos métodos de cálculo de W, segundo


Portaria 453; (b) caixa de texto que surge para o usuário digitar Y.

(a) (b)

Figura 15: (a) Caixa de texto solicitando ao usuário para digitar o número de
radiografias semanais realizadas por semana; (b) caixa de texto solicitando ao
usuário digitar o produto I x t médios utilizados no equipamento.

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(a) (b)

Figura 16: (a) Formulário com duas opções (Radiologia Geral e de Tórax)
conforme o tipo de sala conforme a Portaria 453; (b) formulário para a seleção
da tensão máxima do equipamento da Radiologia Geral e para entrar o número
de radiografias realizadas por semana.

(a) (b)
Figura 17: (a) Formulário de escolha da técnica radiográfica (Radiologia Geral,
de Tórax de Admissão 100kVp ou menor e de Tórax 14x17 s/ grade 100kVp ou
menor) opção de cálculo do W para radiografia geral; (b) formulário de
selecionar a tensão máxima do equipamento de raios X geral com a inserção
do número de pacientes atendidos/semana.

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(a) (b)

Figura 18: (a) Formulário para seleção da unidade de tempo (hora, minutos ou
segundos) que o usuário deseja inserir quanto ao tempo que o equipamento
funciona semanalmente; (b) Caixa de texto para digitar a corrente máxima do
equipamento.

Após finalizar o cálculo escolhido da carga de trabalho, pressionar o


botão “Próximo” e aparecerá o formulário de seleção do tipo de barreira
(Primária ou Secundária), Figura 19(a), realizar a seleção do tipo de barreira e
pressionar o botão “Próximo”. Aparecerá um formulário da seleção da unidade
de distância (metros, centímetros, milímetros ou polegadas) da distância do
tubo até a barreira primária (dpri), Figura 19(b), digitar a distância na caixa de
texto que surge na unidade selecionada, pressionar “OK”.

(a) (b)

Figura 19: (a) Formulário de seleção do tipo de barreira (Primária ou


Secundária); (b) formulário da seleção do tipo de entrada (metros,
centímetros, milímetros ou polegadas) da distância do tubo até a barreira
primária.

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O formulário de seleção de obtenção do fator de uso (U) surge, Figura


20(a), se o usuário deseja digitá-lo ou selecionar U tabelado pela NCRP-49.
Caso desejar digitar um valor não tabelado, pressionar o botão “Quero digitar
o fator de uso (U)”, uma caixa de texto aparecerá. Digitar então o valor de U e
pressionar em “OK”. Senão pressionar o botão “Quero escolher o fator de uso
(U)”, Figura 20(b), e então selecionar o valor e pressionar “Próximo”.

(a) (b)

Figura 20: (a) Formulário de seleção da forma de obter o fator de uso (U) e
caixa de texto para digitar o valor de U; (b) Seleção de U conforme
recomendação da NCRP-49.

O formulário da seleção do fator de ocupação (T) aparecerá, Figura 21(a),


se o usuário deseja digitá-lo ou selecionar T tabelado pela NCRP-49. Caso
desejar digitar, pressionar o botão “Quero digitar o fator de ocupação (T)”,
uma caixa de texto aparecerá, Figura 21(a), digitar o valor e pressionar em
“OK”. Senão pressionar o botão “Quero escolher o fator de ocupação (T)”,

(a) (b)

Figura 21: (a) Seleção do tipo de obtenção do fator de ocupação (T), digitar ou
escolher valor tabelado; (b) valores tabelados conforme NCRP-49.

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Surgirá um formulário de seleção da classificação da área existente atrás da


barreira da sala de raios X, Figura 22(a). Caso pressionar o botão “Área
Controlada”, aparecerá um formulário mostrando duas opções (normas NCRP-
116 ou Portaria 453) para as exposições máximas permissíveis (P’), Figura
22(b), se pressionar “Área livre”, aparecerá um outro formulário como este
com duas opções, de P’ para essa área. Pressionar “Próximo”.

(a) (b)

Figura 22: (a) Seleção da classificação da área (controlada ou livre) adjacente


à barreira que se deseja fazer os cálculos de blindagens; (b) seleção de três
exposições máximas permissíveis para área controlada, segundo a NCRP-116
ou a Portaria 453.

O formulário que aparecerá, Figura 23(a), solicita que o usuário escolha um


dos autores das curvas da transmissão em função do material.
Os autores construíram as curvas com materiais distintos em sua grande
maioria, conforme descrito abaixo:
· Trout et al (1972)[8,910], suas curvas estão na NCRP-49.
Os materiais das curvas são: Chumbo (11,35g/cm3) e
Concreto (2,35g/ cm3).
· Binks (1943)[11], cujos gráficos constam na ICRP-33. Os
materiais das curvas são: Chumbo (11,35g/ cm3) e
Concreto (2,35g/ cm3).
· Légaré et al (1977)[12], cujos gráficos, segundo as
normas e recomendações pesquisadas para o presente
trabalho, não estão contidas em nenhuma delas. Os
materiais das curvas são: Chumbo (11,35g/ cm3), Concreto
(2,35g/ cm3), Vidro (2,6g/ cm3), Placas de Gesso 9,5mm de
espessura (Gesso1-1,4g/ cm3) e Placas de Gesso 16mm de
espessura (Gesso2-1,4g/ cm3).

OBS: as equações de conversão do chumbo nos materiais Tijolo de


Argila (Tijolo1-1,6g/ cm3), Aço (7,8g/ cm3) e Concreto Baritado (3,2g/
cm3)[11]e Ferro (7,9g/ cm3), Tijolo Maciço (Tijolo2-1,8g/ cm3), Placas
de Gesso (Gesso 3-0,84g/ cm3)[13]foram acrescentados nas opções dos
três autores referenciados acima.

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Clicar em “Próximo” e o formulário das opções oferecidas das tensões


máximas do equipamento aparecerá, Figura 23(b), selecionar a tensão e
pressionar “Próximo”.

(a) (b)

Figura 23: (a) Seleção das curvas de transmissão conforme os autores


disponíveis; (b) seleção da tensão máxima do equipamento de raios X.

Na Figura 25(a) a caixa de texto exemplifica um aviso de extrapolação do


valor da espessura (no caso o material é o gesso), o usuário deverá pressionar
o botão “Sim” caso ele aceite que o programa inclua o relatório essa espessura
extrapolada, caso ele escolha “Não”, esta não irá para o relatório. A seguir
uma outra caixa de texto surgirá, Figura 24(b), e solicitará que o usuário digite
um nome para esta barreira, após pressionar “OK”, uma nova caixa de
mensagem surgirá, perguntando se o usuário deseja calcular a barreira
adicional, Figura 25.

(a) (b)

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Figura 24: (a) Caixa de texto solicitando um nome para a barreira; (b) caixa
de texto perguntando se o usuário deseja ou não realizar o cálculo de barreira
adicional.

Figura 25: Caixa de texto perguntando se o usuário pretende realizar o cálculo


da blindagem adicional.

Se ele escolher “Sim”, o programa vai para o formulário, apresentado na


Figura 26(a). Nele estão os passos que o usuário deve seguir para estimar a
blindagem adicional, e as opções:
1) escolher a unidade de espessura do material que se deseja digitar;
2) apertar o botão “Entrar valor”. Ao pressionar este botão, ele deverá
digitar a espessura na unidade selecionada, após pressionar “OK”. O usuário
deverá selecionar qual material constitui a barreira existente na sala de
radiologia, Figura 29(a). Opções dos materiais: chumbo, concreto, concreto
baritado, placas de gesso, tijolo de argila, tijolo maciço, ferro, aço, vidro,
placas de gesso de 9,5 mm e de 16 mm de espessura, onde cada um desses
possuiu o valor da densidade em g/cm3 descrita. Após pressionar o botão
“Próximo”, aparecerá uma caixa de texto perguntando se ele deseja realizar o
cálculo dos custos da (s) barreira (s), Figura 27(a) se ele escolher “Sim” o
programa chamará uma caixa de texto solicitando a altura em metros (m) da
barreira, Figura 28(a), assim que o usuário digitar o valor e pressionar “OK”,
outra caixa de texto surge solicitando o comprimento da barreira (m), Figura
28(b).

OBS: Caso o usuário escolher “Não” (não deseja calcular barreira


adicional) o programa chamará o formulário que contém o banco de
dados.

Programa GESiC3 – Manual do Usuário – 1ª versão


22

(a) (b)

Figura 26: (a) Caixa de texto solicitando ao usuário a o comprimento em


metros da barreira; (b) caixa de texto solicitando a altura da barreira (m); (c)
formulário com os materiais disponíveis para realizar o cálculo dos custos da(s)
barreira(s).

Figura 27: Caixa de texto perguntando se o usuário deseja realizar o cálculo de


custos das barreiras.

(a) (b)

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23

Figura 28: (a) Caixa de texto solicitando a altura da barreira existente, em


metros; (b) caixa de texto solicitando o comprimento do texto (m).

Os materiais:
(i) Chumbo, vidro, aço, ferro, gesso (0,84g/cm3) e madeira: são
vendidos em lâminas, portanto para esses materiais serão solicitados o
valor do metro quadrado (m2) da placa em reais, Figura 29(a), a
espessura da placa em milímetros (mm), Figura 29(b) e a altura da
placa (mm), Figura 29(c) e o comprimento (mm), Figura 29(d), a seguir
o GESiC3 perguntará ao usuário se ele deseja realizar uma outra
entrada de dado, Figura 29(e), ou seja, se ele deseja realizar o cálculo
dos custos para uma lâmina com outras dimensões. Caso o usuário
responda “Sim”, essa caixa de texto vai aparecer quatro (4) vezes, se o
usuário responder “Não”, o não o cálculo dos custos para esse material
será finalizado. O programa fornecerá o valor do menor custo das
lâminas.
(ii) Placas de gesso 9,5mm e 16mm (1,4g/cm3): é o mesmo caso de (i),
porém a espessura não será solicitada, pois ela é conhecida.
(iii) Concreto, concreto baritado e Argamassa baritada: são vendidos em
sacas de 25kg, será solicitado o valor da saca em reais,Figura 30.
(iiii) Tijolo de Argila e Tijolo maciço: o valor em reais é fornecido por mil
unidades (milheiro), então será solicitado o valor do milheiro do tijolo,
Figura 31(a), em seguida será solicitada as dimensões do tijolo, primeiro
será solicitada o valor do comprimento, Figura 31(b), em seguida o valor
da espessura, Figura 31(c) e por último a altura, Figura 31(d), todos em
centímetros (cm), um esquema das dimensões do tijolo pode ser visto
na Figura 32.

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24

(a)

(b) (d)

(c) (e)

Figura 29: (a) Demonstração de uma caixa de texto de inserção do valor da


lâmina em reais para materiais descritos no item (i) e (ii); (b) caixa de texto
solicitando a espessura da lâmina (mm); (c) caixa de texto solicitando a altura
da lâmina (mm); (d) caixa de texto solicitando o comprimento da lâmina
(mm); (e) caixa de texto perguntando se o usuário deseja inserir novamente
esses valores para uma outra lâmina com valores diferentes da anterior.

Figura 30: Caixa de texto solicitando o valor, em reais, da saca de materiais


descritos no item (iii).

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25

(a) (c)

(b) (d)

Figura 31: (a) Caixa de texto solicitando a inserção do valor do milheiro dos
materiais especificados em (iiii); (b) caixa de texto solicitando o comprimento
do tijolo em centímetros (cm); (c) caixa de texto solicitando a espessura do
tijolo (cm); (d) caixa de texto solicitando a altura do tijolo (cm).

OBS: O programa fornece no relatório o custo do tijolo tanto em pé


quanto detado.

espessura
altura

comprimento

Figura 32: (a) Esquema representativo das dimensões de um tijolo qualquer.

Quando o usuário pressionar o botão “Próximo”, o formulário do banco


de dados, Figura 33(a). O banco de dados contém 2 abas:
Barreiras: custos das blindagens mínimas;
Barreiras Adicionais: custos das blindagens mínimas adicionais.
Os botões apresentados na parte lateral direita são os botões de
gerenciamento do banco de dados. Os botões:
“Salvar”: salva os dados que estão sendo mostrados na tela, se o usuário não
salvar ele irá perder os dados;
“Deletar”: apaga os dados que estão sendo mostrados na tela;
“Anterior”: mostra os dados salvos anteriormente ao que está sendo
mostrado na tela;
“Próximo”: mostra os dados salvos posteriormente ao que está sendo
mostrado na tela;
“Primeiro”: mostra o primeiro dado presente no banco de dados;
“Último”: mostra o último dado presente no banco de dados;

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26

“Ir para o banco de dados principais”: vai para o formulário do banco de


dados principais que contém todo o cálculo das blindagens;
“Imprimir Relatório”: imprime o relatório de cálculo dos custos das
blindagens mínimas junto com as blindagens mínimas adicionais, Figura 34(b).

(a) (b)

Figura 33: (a) Formulário do banco de dados do cálculo dos custos; (b)
relatório de cálculo dos custos.

No formulário do banco de dados de cálculo dos custos, conforme o


usuário vai passando os botões de gerenciamento (p.e “Anterior”, etc...), onde
está escrito “Instituição”, a sua direita contém o nome da instituição inserida
pelo usuário no início do programa, em “Sala”, o nome da sala digitada por ele
e em barreira, o nome da barreira digitada. Em número de registros é
informado ao usuário quantos cálculos dos custos foram armazenados com ele
por barreira.
Se ou usuário pressionar o botão “Ir para o banco de dados principais”,
o GESiC3 o levará até ele,Figura 34.

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27

Figura 34: Formulário do banco de dados principal.

O banco de dados contém 4 abas:


· Dados1: contém os dados informados pelo usuário para os cálculos
a serem realizados dessa barreira;
· Dados2: continuação das informações fornecidas pelos usuários;
· Espessura mínima das blindagens: blindagens mínimas
calculadas pelo programa;
· Espessura mínima das blindagens adicionais: blindagens
mínimas adicionais calculadas pelo programa.

A Figura 34mostra a aba “Espessura mínimas blindagens” do formulário


com o banco de dados. Os botões apresentados na parte lateral direita são os
botões de gerenciamento do banco de dados. Os botões:

o “Salvar”: salva os dados que estão sendo mostrados na tela;


o “Deletar”: apaga os dados que estão sendo mostrados na tela;
o “Anterior”: mostra os dados salvos anteriormente ao que está
sendo mostrado na tela;

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28

“Próximo”: mostra os dados salvos posteriormente ao que está


o
sendo mostrado na tela;
o “Primeiro”: mostra o primeiro dado presente no banco de dados;
o “Último”: mostra o último dado presente no banco de dados.
No menu “Arquivo” há dois submenus “Salvar” e “Fechar”. Caso o
usuário selecione o submenu salvar ou o botão “Salvar” na aba “Espessura
mínima das blindagens”, os dados serão salvos, e em seguida o programa
informará que os dados foram salvos, Figura 35(a), e em seguida ele
perguntará se o usuário deseja realizar um novo cálculo para essa sala, Figura
35(b). Caso o usuário escolher “Sim” o programa retornará ao formulário de
cálculo de barreira primária ou secundária 1, não sendo necessário calcular
novamente a carga de trabalho. Se ele selecionar “Fechar” ou o botão “Stop”
sem antes salvar, ele perderá os dados não salvos, se o usuário salvar antes e
pressionar “Fechar” ou “Stop”, o programa será finalizado.

(a) (b)
Figura 35: (a) Caixa de texto informando que os dados foram salvos pelo
usuário; (b) caixa de texto perguntando se o usuário deseja realizar um novo
cálculo.

No menu “Relatórios”, Figura 34, há três tipos de relatórios como submenus:


Relatórios dos dados fornecidos pelo usuário, Relatório das blindagens mínimas
e Relatório das blindagens adicionais. O usuário pode pressionar esses
submenus para imprimir os relatórios ou nas abas Dados2, Espessuras
Mínimas de Blindagem e Espessura Mínimas de Blindagens Adicionais ele
poderá pressionar o botão “Imprimir Relatório” nessas abas, e o relatório
aparecerá na tela do computador conforme o exemplo da Figura 36.

OBS: O passo descrito anteriormente é muito importante, pois os


cálculos de blindagens são armazenados no banco de dados por sala,
possibilitando ao usuário agrupar os cálculos das barreiras
pertencentes a uma sala, num só relatório. Esta nomenclatura
auxiliará na reastreabilidade dos dados.

1
Nesse caso o programa retornará para a opção de seleção de Barreira Primária ou Secundária
(Figura 19, página 17).

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29

Figura 36: Exemplificação de um dos relatórios fornecidos pelo banco de dados


principal.

Caso o usuário selecionar a opção “Barreira Secundária”, conforme ilustra a


Figura 19(a), surgirá o formulário para o usuário entrar a distância do tubo de
raios X até a barreira secundária (dsec). O usuário deverá escolher a unidade
de distância que irá entrar e, em seguida, deverá pressionar o botão “Entrar
Valor”. Uma caixa de texto aparecerá, Figura 38 (a). O usuário deverá digitar o
valor numérico conforme a unidade selecionada. Acionando o botão “OK”, o
programa seguirá adiante. A inserção da distância de do tubo até o objeto
espalhador (dsca) segue a mesma lógica de personalização da dsec, Figura
37(b).

OBS: o programa está dotado de botões como “Cancel” nas caixas de


texto, que serve para cancelar a caixa de texto ativada, “Fechar”, que
fecha o programa onde quer que esteja e “Anterior” nos formulários,
que serve para retornar ao formulário anterior caso o usuário se
arrependa de ter realizado alguma escolha anteriormente.

Programa GESiC3 – Manual do Usuário – 1ª versão


30

(a) (b)

Figura 37: (a) Formulário da seleção de unidade de dsec; (b) formulário da


seleção da unidade de dsca.

Assim que o botão “OK” o formulário que aparecerá, Figura 38(a),


pressionado, será o de seleção do fator de ocupação (T), este segue a mesma
lógica das Figura 21(a) e (b). Seguindo adiante, o formulário que segue, Figura
38(a), solicita a seleção da unidade de entrada da área do campo irradiado(F),
em seguida ele deverá pressionar o botão “Entrar Valor”, e uma caixa de texto
irá surgir solicitando que ele digite o valor de F na unidade selecionada.
Pressionar “Próximo”.

(a) (b)
Figura 38: (a) Formulário de seleção do T; (b) Formulário da escolha da
unidade de F que o usuário vai entrar com caixa de entrada do valor de F na
unidade escolhida.

Surgirá um formulário de seleção do tipo de área atrás da barreira, Figura


39(a). Caso pressionar o botão “Área Controlada”, aparecerá um formulário

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31

mostrando duas opções (normas NCRP-116 ou Portaria 453) para as


exposições máximas permissíveis, este segue a mesma lógica da Figura 23(b).
Pressionar “Próximo”.

(a) (b)
Figura 39: (a) Seleção da classificação da área (controlada ou livre) adjacente
à barreira que se deseja fazer os cálculos de blindagens; (b) seleção do gráfico
conforme o autor disponível.

O formulário que aparecerá, Figura 40(b), fornece as equações retiradas


das curvas da transmissão do feixe de radiação em função da espessura do
material, o usuário deverá selecionar uma delas. Os autores construíram as
curvas com materiais distintos em sua grande maioria, conforme descrito
abaixo:
· Trout et al (1972)[8,9,10], suas curvas estão na NCRP-49.
Os materiais das curvas são: Chumbo (11,35g/cm3) e
Concreto (2,35g/ cm3).
· Binks (1943)[13] cujos gráficos constam na ICRP-33. Os
materiais das curvas são: Chumbo (11,35g/ cm3) e
Concreto (2,35g/ cm3).
· Légaré et al (1977)[11] cujos gráficos, segundo as normas
e recomendações pesquisadas para o presente trabalho,
não estão contidas em nenhuma delas. Os materiais das
curvas são: Chumbo (11,35g/ cm3), Concreto (2,35g/ cm3),
Vidro (2,6g/ cm3), Placas de Gesso 9,5mm de espessura
(Gesso1-1,4g/ cm3) e Placas de Gesso 16mm de espessura
(Gesso2-1,4g/ cm3).

OBS: as equações de conversão do chumbo nos materiais Tijolo de


Argila (Tijolo1-1,6g/ cm3), Aço (7,8g/ cm3) e Concreto Baritado (3,2g/
cm3) [11] e Ferro (7,9g/ cm3), Tijolo Maciço (Tijolo2-1,8g/ cm3), Placas
de Gesso (Gesso 3-0,84g/ cm3) [13] foram acrescentados nas opções
dos três autores referenciados acima.

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32

Clicar em “Próximo” e o formulário das opções oferecidas na caixa de


combinação no qual o usuário deverá escolher qual o ângulo de espalhamento
(30°, 45°, 60° 90°, 120°, 135°) do objeto espalhador (paciente) até a barreira
secundária, a fim de obter a taxa da exposição espalhada (a). A seguir, ele
deverá selecionar a tensão máxima do tubo, pressionar “Calcular”, conforme
Figura 40. Uma caixa de texto aparecerá, solicitando que seja digitado o nome
desta barreira. Pressionando, nesta caixa, em “OK”, o programa perguntará ao
usuário se ele deseja realizar o cálculo de barreira adicional, Figura 25, caso
ele selecionar “Sim”, os passos a serem seguidos serão os mesmos descritos
nas Figura 26 até Figura 34, senão ele vai direto para o banco de dados Figura
35.

Figura 40: Seleção do ângulo de espalhamento do objeto até a barreira a ser


determinada e da tensão máxima do equipamento.

Caso o usuário após o passo mostrado na Figura 9(a) ou após ter salvo
os dados tivesse escolhido realizar o cálculo de uma nova barreira e estivesse
escolhido a opção de calcular as barreiras pelo método da NCRP 147, Figura
9(b), o formulário que seguirá será o da seleção da unidade de distância do
tubo até a barreira, Figura 41(a), o usuário deverá estar atento para entrar a
distância correta, ou seja, se primária ou secundária. Pressionando “OK”, o
formulário da seleção do método de entrada do fator de uso (U), Figura 41(b):
(i) Digitar U: se o usuário selecionar esta opção, uma caixa de texto irá
aparecer solicitando o valor que ele deseja digitar; (ii) Recomendações NCRP
147: ele deverá selecionar uma das opções abaixo, a opção de U=0 indica que
o usuário irá realizar o cálculo da barreira secundária.

Programa GESiC3 – Manual do Usuário – 1ª versão


33

(a) (b)

Figura 41: (a) Seleção da unidade de distância do tubo até a barreira (primária
ou secundária) e caixa de entrada da distância na unidade escolhida; (b)
seleção da entrada de U.

A seguir pressionando “Próximo”, o formulário que segue é o de seleção


do fator de ocupação (T), Figura 42(a) ele segue a mesma lógica do formulário
da Figura 38(a). Pressione novamente “Próximo” e o formulário que surge é o
de escolha do KERMA no ar, Figura 42(b) para barreiras secundárias, o usuário
deverá selecionar se for uma barreira secundária, senão não há necessidade.

(a) (b)

Figura 42: (a) Seleção do método de entrada de T; (b) seleção do KERMA no


ar para barreiras secundárias.

O formulário seguinte solicita ao usuário escolher se a sala trata-se de


uma área Controlada ou Livre, Figura 44(a). Qualquer uma das que ele
selecionar surgirá um formulário igual ao da Figura 44 (b), que fornece os
valores do Limite Idealizado para a Taxa de KERMA semanal para a área
escolhida. Esses limites possuem duas opções: (i) Recomendado pela NCRP

Programa GESiC3 – Manual do Usuário – 1ª versão


34

116; (ii) Exposição mínima semanal (P’ em mSv/sem) recomendado pela


Portaria 453 e transformado em Limite Idealizado para a Taxa de KERMA
semanal (P em mGy/sem).

(a) (b)

Figura 43: (a) Seleção do da classificação da sala; (b) seleção do Limite


Idealizado para a Taxa de KERMA semanal.

Pressionando o botão “Próximo”, surge o formulário de escolha do Método de


cálculo segundo a NCRP 147, Figura 44(a). Se ele selecionar a primeira opção
(circulada em amarelo), ele optará pela Solução Algébrica (Modelo Archer
et al[14]), e ao pressionar em “Próximo”, surge o formulário de escolha do tipo
de barreira (Primária ou secundária), Figura 44(b).

Figura 44: (a) escolha do Método de cálculo segundo a NCRP 147; (b) seleção
escolha do tipo de barreira (Primária ou secundária).

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35

Se ele pressionar “Barreira Primária”, segue o formulário que contém as


equações das barreiras primárias, Figura 45 conforme o tipo de sala de
radiodiagnóstico conforme a barreira que se está calculando, qualquer uma
dessas salas que forem selecionadas, aparecerá a seguinte caixa de texto
perguntando se o usuário possui a quantidade de pacientes que são atendidos
por semana (40h semanais), Figura 46(a). Se escolher “Sim”, uma caixa de
texto surge, Figura 46(b), solicitando que o usuário digite esse valor,
pressionar “OK”, senão a caixa de texto, Figura 46(c) surge perguntando se a
sala atrás da barreira possui ocupação total (totalmente ocupada, T=1).
Pressione “Sim” se isso for verdadeiro, senão pressione “Não”.

Figura 45: Tipo de sala de radiodiagnóstico conforme a barreira que se está


calculando.

(a)

(b) (c)

Figura 46: (a) Caixa de texto perguntando se o usuário possui o número de


pacientes atendidos semanalmente; (b) caixa de texto que solicita do número
de pacientes atendidos por semana; (c) caixa de texto perguntando se a sala
atrás da barreira possui ocupação total.

Em seguida aparecerá o formulário solicitando ao usuário que escolha a


tensão máxima que o equipamento está inserido, Figura 47(b). Caso o usuário

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36

na Figura 47(a) tivesse escolhido o botão “Barreira Secundária”, o formulário


que disponibiliza a barreira em função do tipo de sala aparecerá, Figura 47(a),
selecionar uma das opções e pressionar o botão “Próximo”. Um formulário
idêntico a Figura 47(b) surgirá, pressionar novamente “Próximo” e o GESiC3
seguirá os mesmos os passos descritos nas Figura 25 até Figura 35, senão ele
vai direto para o banco de dados Figura 36.

(a) (b)

Figura 47: (a) formulário de escolha da barreira em função da sala de


radiodiagnóstico; (b) Formulário solicitando o intervalo que está contido a
tensão máxima.

Selecionando a opção em vermelho “Solução Gráfica (curvas


Simpkin et a[l5])”, na Figura 44(a) surgirá um formulário igual ao da Figura
41(b), se o usuário selecionar “Barreira Primária”, aparecerá um formulário
igual ao da Figura 45, senão aparecerá um formulário igual ao da Figura 44(b).
Pressionando “Próximo”, um formulário que mostra as curvas da transmissão
em função da espessura do material, Figura 48(a), para a barreira primária, já
para a barreira secundária aparecerá um outro formulário igual a este só que
com as curvas das barreiras secundárias. Em primeiro lugar, o usuário deverá
pressionar o botão “Chumbo”, e abaixo da palavra “Transmissão” aparecerá à
transmissão do feixe a qual o usuário deverá usar para buscar a espessura do
chumbo no gráfico conforme a barreira em função da sala para digitar na caixa
de texto que aparece, Figura 48(b). Assim que o usuário tiver digitado esse
valor em milímetros, ele deverá pressionar o próximo botão do material, e uma
caixa de texto igual a da Figura 48(b) surgirá, só que agora para os demais
materiais (concreto, gesso, aço, vidro e madeira), o usuário deverá digitar a
espessura encontrada em centímetros (cm).

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37

(a) (b)

Figura 48: (a) Formulário que mostra as curvas da transmissão em função da


espessura do material; (b) caixa de texto solicitando a inserção da espessura
encontrada na curva.

Ao terminar de inserir todas as espessuras correspondentes a cada


material, pressionar o botão “Próximo”, o GESiC3 seguirá a mesma lógica
descritas nas Figura 25 até Figura 35, senão ele vai direto para o banco de
dados Figura 28. A única exceção a essa seqüência seria se o usuário tivesse
optado no formulário da Figura 47(a) por Tomografia Computadorizada.
Surgiria na tela um formulário solicitando que escolhesse entre um dos
seguintes métodos de cálculo para salas com esse equipamento: DLP ou
CTDI100, Figura 49(a). O método DLP significa Dose-Lenght Product (produto
Dose-comprimento) e CTDI100 Computadorized Tomography Dose Index
obtained using a10cm (100mm) long ionization chamber (índice de dose de TC
obtida com uma câmera de ionização de 10cm (100mm) de comprimento).
Pressionando no botão “Avançar”, surgem quatro caixas de texto: (i) caixa de
texto solicitando a inserção da quantidade de pacientes que realizam imagens
de cabeça semanalmente, Figura 49(b); (ii) caixa de texto solicitando a
inserção da quantidade de pacientes que realizam imagens de corpo
semanalmente, Figura 49(c); (iii) caixa de texto solicitando produto corrente-
tempo (mA.s) para imagens de corpo, Figura 50(a); caixa de texto solicitando
produto corrente-tempo (mA.s) para imagens de cabeça, Figura 50(b). Assim
que preenchidos todos esses dados, o usuário selecionando o método DLP,
aparece um formulário igual ao da Figura 51(a). Se o usuário selecionar o
botão “Sim” nas duas primeiras caixas de conjunto nesse formulário, surgirá
duas caixas de texto solicitando os valores do DLP em mGy.cm para imagens
de cabeça e corpo, Figuras 51(b) e 51(c), respectivamente. Se o usuário
tivesse escolhido “Não”, o programa teria fornecido os valores tabelados pela
NCRP 147. A última caixa de conjunto fornece o valor padrão da fração de DLP

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38

ou então se ele selecionar “Digitar”, ele deverá digitar essa fração dentro de
uma caixa de texto.

Figura 49: (a) Formulário das opções dos métodos de cálculo de blindagem
para salas de tomografia computadorizada; (b) caixa de texto solicitando a
inserção da quantidade de pacientes que realizam imagens de cabeça
semanalmente; (b) caixa de texto solicitando a inserção da quantidade de
pacientes que realizam imagens de corpo semanalmente.

Figura50: (a) Caixa de texto solicitando produto corrente-tempo (mA.s) para


imagens de corpo; (b) Caixa de texto solicitando produto corrente-tempo
(mA.s) para imagens de cabeça.

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39

Figura51: (a) Formulário do método DLP; (b) Caixa de texto solicitando O DLP
para imagens de cabeça; (c) Caixa de texto solicitando O DLP para imagens de
corpo.

No método CTDI100, o formulário que surge é igual ao da Figura 52(a).


O usuário deverá digitar o valor do CTDI100 para imagens de cabeça e de
corpo e os valores do pitch () para as imagens de cabeça e de corpo também.
Na caixa de de cojunto abaixo nesse mesmo formulário, caso o usuário
selecionar a opção “Sim”, ele deverá digitar o valor de “Tb”, caso ele escolher
“Não” surgirão duas caixas de texto em sequencia solicitando os valores de “n”
e “Tn” para o cálculo de “Tb”, Figuras 52(b) e 529(c), respectivamente.

Figura52: (a) Formulário do método CTDI; (b) caixa de texto solicitando o “n”;
(c) caixa de texto solicitando o “Tn”.

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40

Ao finalizar qualquer um desses dois métodos, surgirá um formulário


que mostra as curvas da transmissão do feixe de Raios X para uma sala de
tomografia computadorizada em função do chumbo e do concreto, Figura
53(a). Para obter a transmissão, o usuário deverá pressionar no botão
“Chumbo” e a transmissão calculada pelo programa aparecerá no topo desse
formulário, Figura 53(b). Uma caixa de texto surge também solicitando que o
usuário procure na curva correspondente à tensão máxima do equipamento a
transmissão correspondente a espessura do chumbo e o mesmo deverá digitar
dentro da caixa de texto em milímetros (mm) e depois pressionar “OK”, o
usuário deverá pressionar no botão “Concreto” e fazer o mesmo que na curva
do chumbo, em seguida o usuário deverá pressionar “Avançar” que o programa
seguirá a mesma lógica de finalização do programa descrito anteriormente
neste formulário.

Figura53: (a) Formulário com as curvas de transmissão em função do chumbo


e do concreto; (b) caixa de texto solicitando a espessura de chumbo que
corresponde a transmissão do feixe.
Selecionando a opção em verde “Solução Gráfica (Equações Firmino
et al[16,17] -Barreira Primária)”, na Figura 44(a) surgirá um formulário igual
ao da Figura 44(b), se o usuário selecionar “Barreira Primária”, aparecerá o
formulário que apresenta os tipos de barreiras primárias em função da sala
cada uma com uma caixa de combinação que contém as tensões máximas do
tubo de raios X em que o usuário deverá escolher, que o programa irá calcular
as espessuras com as equações obtidas por Firmino et al de acordo com o
cálculo de transmissão da NCRP 147 (Equação 1),Figura 49.

⎛ P ⎞ dp
2
Bp = ⎜ ⎟. 1 Equação 2
⎝ T ⎠ k pUN
onde: Bp: tranmissão do feixe da barreira primária; P: limite idealizado para a
taxa de KERMA semanal (mGy/sem); T: fator de ocupação; dp: distância

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41

primária (m), k1p: KERMA no ar (mGy/pacientes a 1m); U: fator de uso; N:


número de pacientes atendidos por semana (40h semanais)

OBS: As equações de Firmino foram obtidas a partir das curvas de


Simpkin et al[14,15]

Figura 49: Formulário que mostra as opções de tensão máxima disponível para
as barreiras primárias em função da sala.

Ao terminar de inserir todas as espessuras correspondentes a cada


material, pressionar o botão “Próximo”, o GESiC3 seguirá a mesma lógica
descritas nas Figura 25até Figura 35, senão ele vai direto para o banco de
dados Figura 35.

Considerações Finais: O usuário deverá estar atento as seguintes


limitações do programa:
- Esta versão do programa não inclui cálculos de blindagens
para salas de Tomografia computadorizadas pelo método
da NCRP 147, apensa para o método da NCRP 49;
- O método da NCRP 147 que considera salas com mais de
um tubo de Raios X (p.e Radiologia (R e F)), não está
incluso no programa GESiC33.0, pois não é permitido pela
Portaria 453 utilizar mais de um tubo por sala;
O programa fornece, para o método da NCRP 147 a possibilidade do
usuário analisar o valor da transmissão calculado pelo GESiC3. Caso
ele observe que o programa forneceu um valor superior ao Limite
Idealizado para a Taxa de KERMA semanal (P)(cuidando se trata-se de
área livre ou controlada), é melhor o usuário escolher um outro
método de consideração de suas barreiras (p.e. considerar a barreira
primária ao invés da secundária ou somar a barreira primária com a
secundária. Observe que o programa fornece o valor calculado de P,
para os métodos da NCRP 147, como na Figura 48 (b). Caso o usuário
quiser realizar o cálculo de transmissão para a tomografia

Programa GESiC3 – Manual do Usuário – 1ª versão


42

manualmente pelo método da NCRP 147, ele poderá utilizar o método,


no programa “Método Gráfico (Curvas Simpkin et al)” e procurar esse
valor nos gráficos e digitar as espessuras encontradas, apesar de ser
tão trabalhoso quanto realizar esse cálculo sem o programa, a
vantagem é que o usuário poderá realizar os cálculos com esses
valores encontrados da blindagem adicional e os cálculos de custos
das barreiras.

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3 Referências

1 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - Diretrizes básicas de


radioproteção - CNEN-NE-3.01, 1988.
2 MINSTÉRIO DA SAÚDE – Diretrizes de proteção radiológica em
radiodiagnóstico e odontológico: Portaria n° 453, De 1° De Junho De
1998.
3 NATIONAL COUNCIL ON RADIATION PROTECTION. Structural Shielding
Design and Evaluation For Medical Use of X Rays And Gamma Rays of
Energies Up To 10 MeV. Washington, D. C: NCRP; NCRP Report n° 49;
1976.
4 NATIONAL COUNCIL ON RADIATION PROTECTION AND MESURAMENTS.
Limitation of Exposure To Ionizing Radiation. Bethesda, MD: NCRP;
NCRP Report n° 116; 1993.
5 NATIONAL COUNCIL ON RADIATION PROTECTION AND MESURAMENTS.
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Dissertação (Doutorado em Ciências na Àrea de Tecnologia Nuclear-
Aplicações)-Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Autarquia
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Primaires et Diffusés des Appareils Triphasés au Moyen de Panneaux de
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17 Hoff, g and Firmino, S. Validation on GEANT4 use applied to estimate
transmision curves to diagnostic energies to concrete and lead. IEEE
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2008.

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