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2 DESENVOLVIMENTO
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Em 1931, quando nem se pensava em equipamentos próprios para as
radiografias de mama, M. Romagnoli, na Itália, fez as primeiras radiografias de
mama em aparelhos comuns.
Então, só em 1966 Charles Gross, em Estrasburgo, construiu a primeira
máquina dedicada à mamografia o senógrafo. E em 1969, “Senographe I”, da
companhia CGR, que incluía características inovadoras como o anodo de
molibdênio, com filtro de molibdênio com a finalidade de solucionar altas doses de
exposição e obter imagens de qualidade, começou a ser comercializada.
Em 1975, a Du Pont, introduziu uma combinação tela-filme fluorescente
especialmente para a mamografia, e, em 1977, surgiu o modelo com tubo de raios X
possuindo dois pontos focais: para a mamografia convencional.
Em 1980, surge a segunda geração de mamógrafos, reduzindo
significativamente o tempo de exposição. Foi então que nessa segunda geração de
mamógrafos, surgiram os equipamentos motorizados específicos para compressão,
reduzindo a espessura da mama possibilitando a observação de mais detalhes na
imagem.
A partir da segunda geração, os esforços para a melhoria da qualidade das
imagens proporcionaram constantes avanços tecnológicos, dando início a aparelhos
cada vez mais precisos, como o mamógrafo de alta resolução na década de 90,
quando a tecnologia usada na radiologia digital passou a ser mais estudada e
desenvolvida como uma alternativa para as limitações da tecnologia analógica até
então usada em mamografia.
Em 1996, elevou-se o número de adesão ao exame, por conta da melhora de
técnica implantada nos equipamentos, como anodos giratórios, controle automático
de exposição e sistema de aquisição de dados digitais, deixando os técnicos mais
capazes para realizar exames de alta qualidade com rapidez.
Em 1998, surge no mercado, o mamógrafo com cassete digital único,
permitindo a troca da imagem por ponto digital em uma máquina especifica, e,
finalmente, no ano 2000, aparece o primeiro sistema de mamografia digital de
campo total.
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2.2 MAMOGRAFIA CONVENCIONAL X MAMOGRAFIA DIGITAL
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Já em mamas com mais densidade, e mais tecido glandular, o contraste será
menor. Então, para a melhoria deste fator, filtros diferentes podem ser usados, tal
como alvo de molibdénio e filtro de ródio, permitindo maior penetração.
Também usado a favor deste princípio, tem-se a colimação, que utiliza
lâminas de chumbo ajustáveis para delimitar a área de incidência de radiação à
bandeja de suporte da mama.
Além disso, há o dispositivo de compressão, cuja força adequada impede a
superposição de um tecido a outro, o alcance de uma faixa adequada de contraste
da imagem, a redução da perda de definição das estruturas da mama, redução da
dose de radiação e uma melhoria da visibilidade das lesões (RAMOS, 2008).
Outra tecnologia de grande importância para a otimização é o controle
automático de exposição, que controla o tempo de exposição através de sensores,
que entendem a densidade do objeto comprimido, determinando a radiação a ser
usada. Em equipamentos modernos, o AEC, do inglês automatic exposure control,
consiste em microprocessadores que agem durante a exposição.
Para verificar se há otimização, segundo a CNEN, um dos três princípios da
proteção radiológica, existe um controle de qualidade. Este avalia se os
equipamentos usados realizam o exame com alto nível de qualidade, e geram
diagnósticos suficientemente capazes de detectar o câncer de mama usando menor
dose de radiação possível (PERRY et al., 2008).
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3 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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DUARTE, Mafalda Sofia Pinto. Proteção radiológica em Mamografia. 2012. 93 f.
Trabalho final – Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Mestrado em
Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde), Instituto Politécnico de Lisboa,
Lisboa, 2012.
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