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RESUMO:
INTRODUÇÃO
filme é sensibilizado de acordo com o padrão de cada estrutura a ser analisada. (FISEL,
2015)
Para que a imagem se torne visível, faz-se necessário a revelação analógica do filme, com
processamento químico gerando representações em tons de cinza. Na paleta de cores, as
tonalidades mais próximas ao branco representam estruturas densas, que absorvem toda a
radiação. Já os tons mais escuros indicam que a maioria da radiação conseguiu atravessar
a estrutura sensibilizando o filme representando assim, estruturas com pouca densidade.
(LEITE et al, 2015)
Vale evidenciar que o sistema digital aboliu o uso de químicos para processamento,
eliminando o uso de substâncias químicas poluentes, tornando o processo digital ainda
mais sustentável. (LEITE et al , 2015)
Na radiologia digital, o aparelho para aquisição das imagens é o mesmo utilizado na
radiologia convencional. A modificação se dá a partir da substituição dos chassis com filmes
radiológicos em seu interior, por chassis com placas de fósforo, denominados cassetes.
(LEITE et al, 2015)
O propósito central deste presente artigo visa agregar informações sobre a radiologia digital
e suas principais vantagens, acompanhando assim as avançadas tecnologias que
circundam as inovações da medicina não somente em território nacional, mas também ao
redor do mundo.
REFERENCIAL TEÓRICO
Surgida em 1987, a radiologia digital veio como forma para acompanhar novas tecnologias
no diagnóstico por imagem. Desde então, sua evolução tem se tornado gradativa e adotada
por clínicas e hospitais ao redor do mundo. (RODRIGUES et al, 2015)
A perspectiva é que esse tipo de tecnologia possa contar cada vez mais com exames que
apresentem um maior detalhamento das imagens, sem a necessidade da realização de
procedimentos invasivos como, por exemplo, a aplicação de contrastes ionizantes. Dessa
forma, a radiologia digital aumenta ainda mais sua contribuição à medicina diagnóstica,
viabilizando investigações mais precisas e com detalhamento de lesões e/ou fraturas por
meio de imagens computadorizadas. (RODRIGUES et al, 2015)
A expectativa de futuro para esse tipo de tecnologia, é que continue sendo de fundamental
importância na área médica a fim de modernizar, simplificar e aprimorar os serviços
radiológicos de forma que seja menos agressivo ao paciente e ao profissional da área.
(RODRIGUES et al, 2015)
Como forma de ilustrar melhor a Radiologia digital, foram listadas a seguir algumas de suas
vantagens mais significantes. (RODRIGUES et al, 2015)
A periódica exposição á radiação, pode vir a ser prejudicial a saúde, principalmente quando
envolve a repetição de exames de imagem. O sistema digital reduz em até 90% a dose de
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A radiologia digital possui como importante diferencial, a alta qualidade da imagem sendo
possível sua manipulação através de softwares específicos. A garantia de uma
interpretação mais detalhada deve-se ao possível ajuste de brilho e contraste, ampliação
em variadas extensões e conversões de imagem em negativo para positivo. (RODRIGUES
et al, 2015)
A exibição da imagem é produzida em monitor de laudo específico para esse fim, onde a
radiografia não precisa ser exposta à luz através de um dispositivo denominado por
negatoscópio. Além de uma melhor obtenção de detalhes, já que o software possui diversas
ferramentas destinadas a vários tipos função para edição e cortes na imagem.
(RODRIGUES et al, 2015)
Apesar dos preços ainda serem elevados no mercado, em longo prazo, os benefícios em se
adquirir esse tipo de equipamento podem ser recompensados em até doze meses
dependendo da demanda de serviço da clínica ou hospital. Ao adquirir um digitalizador, o
processamento químico é 100% abolido reduzindo os custos com filmes radiográficos assim
como os produtos para sua revelação. Outro ponto de interesse deve-se ao aproveitamento
do gerador de Raio-X convencional, desde que seja compatível com o sistema digital
adquirido e que tenha menos de 10 anos de uso. (RODRIGUES et al, 2015)
Extensão DICOM
(ACR-NEMA 1.0, de 1985, e ACR-NEMA 2.0, de 1988). A conectividade prevista por esse
padrão é muito importante no que diz respeito à razão custo-benefício para áreas da saúde
que fazem uso de imagens médicas. (MATSUMOTO, 2014)
Os primeiros PACS foram criados para centralizar e arquivar imagens e dados, e então
distribuí-las quando solicitadas pelas workstations periféricas. (MARQUES, et al 2009)
Outro sinal de evolução do PACS foi a criação de um protocolo padrão de comunicação que
permite a integração entre equipamentos de imagens de diversas instituições e também
como outros componentes do PACS. O protocolo padrão atual é o DICOM 3.0. Atualmente
todas as modalidades de diagnóstico por imagem da radiologia estão disponíveis para o
formato digital DICOM, dentre elas ressonância magnética, tomografia computadorizada,
ultrassom, PET-CT, raios-X, fluoroscopia e mamografia. (MARQUES, et al 2009)
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Com a finalidade de reunir informações em um único dispositivo, o sistema RIS pode ser
adaptado a outros sistemas, como de fluxo de trabalho, prontuários e outros. O resultado
possui ainda recursos e aplicações disponíveis para ativação somente quando for
necessário e de acordo com a conveniência da instituição, trazendo mais comodidade ao
gestor. (BOOCHEVER, 2004)
METODOLOGIA
O período deste artigo teve como base publicações elaboradas entre os anos de 2004 a
2015 separando informações relevantes ao que é capaz de ser empregado nos dias atuais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A descoberta dos Raios-x teve influência direta na evolução da medicina, pois possibilitou o
estudo das estruturas ósseas antes não observadas. O surgimento de novas tecnologias foi
extremamente importante para a modernização e desenvolvimento de equipamentos de
radiodiagnósticos, em especial os aparelhos de raios x, tornando possível a aquisição de
imagens de forma mais rápida, com melhor qualidade, evitando a exposição de pacientes a
altas doses de radiação e possibilitando ao profissional realizar ajustes na imagem quando
necessário, obtendo assim uma maior precisão em seu diagnóstico.
Desse modo, a utilização das várias tecnologias desenvolvidas se torna uma solução
plausível para tratar o crescente incremento no volume de informações nos dias de hoje,
pois possibilita o desenvolvimento de sistemas tecnológicos capazes de analisar grandes
fontes de informação com o objetivo de ampliar ainda mais os recursos na área da
radiologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(FISEL, Marcelo. O que é Radiologia Digital. São Paulo. 2015. Disponível em:
http://www.tecnologiaradiologica.com/digital.htm. Acesso em 12 out. 2017)
(MATSUMOTO, Carlos. Introdução ao PACS , DICOM: O que são e para que servem. São
Paulo. Português. PDF)