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MAMOGRAFIA

• A MAMOGRAFIA ou MASTOGRAFIA simples permite a análise de toda a glândula em


conjunto, bem como as minúcias da sua constituição, identificando muito bem não
apenas as características e alterações do revestimento cutâneo, como também do tecido
subcutâneo, do estroma conjuntivo glandular e de patologia incipiente do parênquima
mamário, benigna ou maligna.

• A mamografia e seus equipamentos evoluíram com o tempo para poder obter um


diagnóstico melhor e mais preciso, pois o mundo evoluiu e com ele as doenças na mama
também.

• Hoje em dia a mamografia de rotina, aquela feita anualmente é considerada o melhor


exame para detectar o câncer de mama em sua forma mais discreta e inicial, antes
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mesmo de sua evolução.
Aspectos Históricos
• No século passado em sua última década recomendava-se que as mulheres
iniciassem sua mamografia de rotina aos 40 anos.

• No início do século XXI antes de completar a primeira década recomenda-se que


as mulheres iniciem a mamografia de rotina aos 30 anos, pois os equipamentos
hoje em dia conseguem avaliar mamas mais jovens e densas, pois os
equipamentos antigos não conseguiam detectar o diagnóstico de mamas mais
jovens, e hoje os equipamentos modernos conseguem.

•A evolução tecnológica dos mamógrafos aumenta a possibilidade de melhor


utilização deste exame, e sua execução com técnica adequada é prioritária para
uma boa interpretação, o que enriquece o arsenal propedêutico em relação3 ao
diagnóstico do câncer de mama.
•O primeiro aparelho de mamografia foi desenvolvido pelo médico alemão, Albert
Salomon , considerado o inventor da radiologia mamária.

• Suas primeiras pesquisas foram publicadas em 1913. Para isso ele radiografou
cerca de 3 mil peças mastectomizadas.

• Albert Salomon nunca usou a técnica na prática médica e, nos anos 20, outros
cientistas alemães continuaram seu trabalho.

• Era basicamente um tripé apoiando uma câmara especial de raios-x, assim foi
criada a primeira máquina projetada especificamente para produzir mamografias.

• Em 1932 Hermann Walter Vogel descreveu de modo completo como os raios-x


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poderiam detectar a diferença entre tecidos cancerosos e sadios.
Albert Salomon Hermann W. Vogel
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PRIMEIRO EQUIPAMENTO DE MAMOGRAFIA 6
• Nos anos 50 o médico uruguaio Raul Leborgne descobre a importância de um
melhor posicionamento e a necessidade da compressão da mama obtendo assim
uma imagem de melhor qualidade.

• Foi ele também que Foi o primeiro médico a associar câncer de mama a
microcalcificações ao encontrá-las em 30% de uma quantidade de casos
radiografados. A compressão e um fator importantíssimo para uma boa imagem
radiográfica.

• Diminuindo- se a espessura da mama, a paciente receberá menor dose de


radiação, além de reduzir a indefinição causada pelo movimento.

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POSICIONAMENTO DE LEBORGNE

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RADIOGRAFIA DA MAMA ADQUIRIDA
EM MEADOS DE 1927

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• Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a
resolução da imagem.

• Tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de carcinoma oculto detectados em


2000 exames de mamografia e criou uma equipe de médicos e técnicos treinados
e especializados em mamografia.

• Em 1963 Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não
palpável. Tornando as retiradas de tecido mamário menor.

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• Em 1966: a companhia Francesa CGR, lança o Senographe, mamógrafo
dedicado que durante anos foi e é o padrão em mamografia. Senographe:
“pintura do seio” em francês.

• Phillip Strax , Louis Venet e Sam Shapiro, observaram a redução de mortalidade


em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos.

• 1971: Ecklund publica “ A arte do posicionamento mamográfico”.

• 1980: criação dos equipamentos motorizados para compressão. Simplificou os


procedimentos - Triagem em massa.

• 1992: o ACR publica a primeira versão do BI-RADS.


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Senographe
• Senographe uma unidade básica,
incorporando um espectro de raios X mais
específico (molibdênio-Mo), e um tubo para
obter melhor foco no tecido.
• Por meio da implementação de um filtro de
molibdênio, um componente metálico
resistente essa máquina que era composta
por um tubo e uma lente apoiados em um
tripé, produziu imagens de melhor qualidade
do que as mamografias improvisadas que
eram obtidas por aparelhos de raios X da Senographe CGR (Compagnie Générale
época. de Radiologie) Âmpola de molibdênio.

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Primeiro Mamógrafo trazido para o Brasil em 1971imagem retirada do livro
Mamografia - Posicionamentos Radiológicos
Autora: Nancy de Oliveira Costa 13
O equipamento de
mamografia
Hoje em dia o equipamento evoluiu muito principalmente no
seu design
Veremos cada parte dele e como funciona e pra que serve

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AMPOLA DE RAIOS X DA
MAMOGRAFIA

1. Cátodo- lado negativo


2. Copo catódico
3. Anodo lado positivo 2 4 1
4. Disco/alvo anódico
3
(especial)

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ACESSÓRIOS DE MAMOGRAFIA

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ALFABETOS E DÍSTICOS DE CHUMBO
• Servem para identificar, desde de o lado do exame, incidência, tempo de exposição,
identificação do(a) paciente. Eles são feitos de uma base de acrílico (ou qualquer
material radiotransparente) e as letras são preenchidas de chumbo.

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EPI- Equipamentos de Proteção Individual

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Compressores especiais

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Magnificadores

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Negatoscópio De Mamografia
• Ele é projetado especialmente para examinar as mamografias.

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Tem vários
Chassis
tamanhos:
• 13X18;
• 18X24;
• 24X30;
• 30X40;
• 35X35;
• 35X43.

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CHASSIS E ÉCRAN ESPECIAIS
• Os chassis e écrans na mamografia se diferenciam da radiologia
convencional.
•A começar pelo fato de que no chassis da mamografia vai só um
écran, pois o filme possui emulsão apenas de um lado.
• Essa emulsão também sua granulação é menor do que a do raios X
convencional.

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A- Raios X Convencional B- Mamografia
PROCESSADORA AUTOMÁTICA
Em locais que ainda se usa o processamento de imagem analógico a processadora automática
dedicada á mamografia:
• Utiliza-se temperaturas mais baixas de secagem 33 a 35°C
• Utiliza-se tempo mais longo de revelação 90 segundos à 3 minutos.

TUDO PARA OBTER UMA MELHOR QUALIDADE DE IMAGEM

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• MAIERHOFER, Lúcia. Guia Prático em diagnóstico por imagem da Mama. Editora


Difusão. 2008. São Caetano do Sul – SP 1ª Edição.
• SUGAWARA, AlexandreMassao; NOBREGA, Almir Inacio; SANTOS, Ben Hesed et.al..
Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. 2.ed.. São Caetano do Sul: Difusão
Editora, 2007. v.1. 415 p.
• SOARES, Aldemir Humberto (Coord.). Critérios de Adequação de Exames de Imagem e
Radioterapia. São Paulo: Colégio Bras. de Radiologia, 2005. 1. 707 p.
• PRO RAD, Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnostico Médicos e
Odontológicos, 1ª edição, editora PRO RAD, São Paulo, 2005.
• SOUTO, Debora . Introdução a Mamografia. CETEM 2009.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAiqoAE/introducao-mamografia# Visitado dia
24/04/2013 14:07.
• Autor desconhecido da página. História da Mamografia. RadioInMama. Visitado dia:
24/04/2013 15:47. http://www.radioinmama.com.br/historiadamama.html

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