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Influenciado pelo movimento Black Lives Matter, atletas têm se posicionado, desafiando
a noção de que política e esporte não se misturam. O Comitê Olímpico Internacional
flexibilizou regras para permitir manifestações políticas nos ambientes desportivos,
reconhecendo o papel do esporte como espaço de interação social e política.
Contudo, a resistência persiste. Críticas e punições são impostas a atletas que ousam
cruzar a fronteira entre esporte e política. A representatividade, embora tenha
avançado, ainda é uma batalha em andamento. A história de derrotas no esporte
muitas vezes é catalisadora do racismo. A falta de representação negra no esporte,
tanto na mídia quanto nas competições, contribui para a perpetuação de
desigualdades. Investir em comunidades mais pobres e promover a diversidade não
apenas entre os atletas, mas também nos cargos políticos de entidades esportivas, é
crucial. Sem oportunidades e discriminação, a diversidade nas modalidades continuará
a ser uma exceção.
Em última análise, o esporte deve ser mais do que uma arena de competição; deve ser
um catalisador para a mudança social. A diversidade no esporte não é apenas sobre
atletas, mas sobre criar oportunidades, desafiar estereótipos e promover igualdade em
todos os níveis. É hora de reconhecer o poder transformador do esporte e garantir que
ele seja um reflexo verdadeiro e inclusivo da diversidade humana.