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Profa.

Janaina Arruda Português

1. Considerando-se a organização composicional do


Exercícios – Gêneros; Tipologias texto lido, compreende-se que ele se classifica como
Textuais; Interpretação e Figuras de A. argumentativo, pois defende a ideia de que é
Linguagem importante saber lidar com o dinheiro.
B. narrativo, pois relata o episódio de uma conversa
CESGRANRIO sobre gestão financeira entre amigos.
C. descritivo, pois reproduz uma cena de elaboração
de orçamento no cotidiano de uma família.
D. expositivo, pois apresenta informações objetivas
sobre conceitos da área de educação financeira.
E. injuntivo, pois instrui acerca da elaboração de
orçamentos para uma vida financeira mais saudável.

2. O texto tem o objetivo primordial de

A. ensinar a gerir as finanças pessoais de maneira


eficaz.
B. sensibilizar sobre a importância da educação
financeira.
C. prevenir quanto aos perigos do acesso facilitado ao
crédito.
D. alertar para a complexidade maior do mundo
financeiro atual.
E. sugerir a incorporação do hábito de elaborar
orçamento familiar.

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3. A leitura atenta do Texto I permite sustentar que a


narradora

A. pertencia a uma família que era possuidora de uma


casa em Olinda, Recife.
B. tinha uma alegria enorme quando chegavam as
temporadas de banho de mar com a família.
C. sofria com uma infância infeliz e só se alegrava
quando via um porco de verdade.
D. levantava mais cedo do que toda a família para
tomar café e ir logo para a praia.
E. ficava assustada com o pouco movimento das ruas
quase desertas.

4. No Texto I, a narradora diz que “uma luz trêmula de


sol escondido nos banhava e banhava o mundo" (l. 22-
24).

Essa imagem apresenta indícios de que

A. o sol estava encoberto, talvez por nuvens, talvez


por folhagens.
B. uma inversão entre o sol e sua luz justifica essa
visão subjetiva.
C. a luz parecia reproduzir as mesmas emoções da
menina.
D. o dia amanhecia mais tarde do que o costumeiro.
E. os banhos de mar aconteciam em qualquer lugar.

5. Que fragmento do Texto I comprova a valorização


especial que a narradora dava a esse momento de
sua infância?

A. “Meu pai também acreditava que o banho de mar


salutar era o tomado antes de o sol nascer" (l. 5-6)
B. “Nós nos vestíamos depressa e saíamos em
jejum" (l. 13-14)
C. “No bonde mesmo o tempo começava a clarear" (l.
21-22)
D. “a frase de deslumbramento ficou sendo uma
das brincadeiras da minha família" (l. 27-29)
E. “Eu me agarrava [...] a essa ilha encantada que era
a viagem diária" (l. 34-36)

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6. Comparando-se o conteúdo e a tipologia do Texto I conhecia aquela palavra secreta que, quando
e do Texto II, tem-se que pronunciada, faz com que uma mulher apanhe uma
flor e a coloque no cabelo?” E elas sorriram e olharam
A. há uma conexão temática entre os dois textos, já umas para as outras.
que ambos fazem menção ao mar. 9 De novo o silêncio. E, de novo, a voz de outra
B. ambos combinam o domínio literário com o domínio mulher... “Essas mãos... Como são grandes! Que será
jornalístico. que fizeram? Brincaram com crianças? Navegaram
C. predomina no Texto I a informatividade e no Texto mares? Travaram batalhas? Construíram casas?
II a narratividade. Essas mãos: será que elas sabiam deslizar sobre o
D. é natural haver bondes e canais em textos que rosto de uma mulher, será que elas sabiam abraçar e
enaltecem as belezas do mar. acariciar o seu corpo?”
E. a infância é o tempo mais adequado para conhecer 10 Aí todas elas riram que riram, suas faces
embarcações e tomar banhos de mar. vermelhas, e se surpreenderam ao perceber que o
enterro estava se transformando numa ressurreição:
O afogado mais bonito do mundo sonhos esquecidos, que pensavam mortos,
retornavam, cinzas virando fogo, os corpos vivos de
1 Sou antropófago. Devoro livros. Quem me novo e os rostos opacos brilhando com a luz da
ensinou foi Murilo Mendes: livros são feitos com a alegria.
carne e o sangue dos que os escreveram. Os hábitos 11 Os maridos, de fora, observavam o que estava
de antropófago determinam a maneira como escolho acontecendo e ficaram com ciúmes do afogado, ao
livros. Só leio livros escritos com sangue. Depois que perceberem que um morto tinha um poder que eles
os devoro, deixam de pertencer ao autor. São meus mesmos não tinham mais. E pensaram nos sonhos
porque circulam na minha carne e no meu sangue. que nunca haviam tido, nos poemas que nunca
2 É o caso do conto “O Afogado Mais Bonito do haviam escrito, nos mares que nunca tinham
Mundo”, de Gabriel García Márquez. Ele escreveu. Eu navegado, nas mulheres que nunca haviam desejado.
li e devorei. Agora é meu. Eu o reconto. 12 A história termina dizendo que finalmente
3 É sobre uma vila de pescadores perdida em enterraram o morto. Mas a aldeia nunca mais foi a
nenhum lugar, o enfado misturado com o ar, cada mesma.
novo dia já nascendo velho, as mesmas palavras
ocas, os mesmos gestos vazios, os mesmos corpos ALVES, R. Sobre como da morte brota a vida. F. de
opacos, a excitação do amor sendo algo de que São Paulo.
ninguém mais se lembrava... Cotidiano. Disponível em:
4 Aconteceu que, num dia como todos os outros, https://www1.folha.uol.com.br. Acesso
um menino viu uma forma estranha flutuando longe no em: 20 abr. 2023. Adaptado.
mar. E ele gritou. Todos correram. Num lugar como
aquele até uma forma estranha é motivo de festa. E ali 7. De acordo com o narrador, a justificativa para
ficaram na praia, olhando, esperando. Até que o mar, recontar a história de Gabriel García Márquez é
sem pressa, trouxe a coisa e a colocou na areia, para
o desapontamento de todos: era um homem morto. A. o aprendizado da antropofagia com Murilo Mendes.
5 Todos os homens mortos são parecidos porque B. a história original do conto ter sido escrita com
há apenas uma coisa a se fazer com eles: enterrar. E, sangue.
naquela vila, o costume era que as mulheres C. o conto pertencer a ele depois de tê-lo lido e
preparassem os mortos para o sepultamento. Assim, devorado.
carregaram o cadáver para uma casa, as mulheres D. o caso de um homem afogado ter chamado sua
dentro, os homens fora. E o silêncio era grande atenção.
enquanto o limpavam das algas e liquens, mortalhas E. os livros serem feitos com carne e sangue de seus
verdes do mar. autores.
6 Mas, repentinamente, uma voz quebrou o
silêncio. Uma mulher balbuciou: “Se ele tivesse vivido
entre nós, ele teria de ter curvado a cabeça sempre ao
entrar em nossas casas. Ele é muito alto...”.
7 Todas as mulheres, sérias e silenciosas, fizeram 8. No conto recontado, os ciúmes que o morto
sim com a cabeça. provocou nos maridos da vila foi motivado pelo fato de
8 De novo o silêncio foi profundo, até que uma ele ter
outra voz foi ouvida. Outra mulher... “Fico pensando
em como teria sido a sua voz... Como o sussurro da A. chamado a atenção por ser muito alto.
brisa? Como o trovão das ondas? Será que ele B. vivido amores intensos e inesquecíveis.

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C. navegado por mares e oceanos distantes.


D. realizado sonhos considerados impossíveis.
E. despertado nas mulheres sentimentos esquecidos.

9. Que imagem ilustra a atmosfera vivida pelos


moradores da vila antes do aparecimento do homem
morto?

A. O novo dia já nascendo velho.


B. O mar depositando um corpo na areia.
C. O corpo sendo preparado para o sepultamento.
D. Os maridos observando as mulheres de fora da
casa.
E. Os rostos das mulheres brilhando com a luz da
alegria.

10. Os habitantes da vila ficaram desapontados ao se


depararem com o corpo depositado na areia por
avaliarem que o episódio

A. provocaria ciúmes nos homens do vilarejo.


B. traria à lembrança sentimentos esquecidos.
C. causaria comoção entre os moradores da vila.
D. manteria a vida do vilarejo em sua rotina opaca.
E. exigiria a mobilização das mulheres para o enterro.

É sobre uma vila de pescadores perdida em nenhum


lugar, o enfado misturado com o ar, cada novo dia já
nascendo velho, as mesmas palavras ocas, os
mesmos gestos vazios, os mesmos corpos opacos, a
excitação do amor sendo algo de que ninguém mais
se lembrava...

11. O “enfado” (parágrafo 3) a que o autor faz


referência diz respeito a uma rotina caracterizada
pelo(a)

A. temor
B. apatia
C. atribulação
D. insegurança
E. desconfiança

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12. Com base na leitura do texto, entende-se que o


desabafo de Lobo Neves ao longo do texto deve-se à
sua insatisfação com a(o)

A. vida pública
B. sua família
C. seu casamento
D. teatro da época
E. glamour da sociedade

13. A palavra carcoma foi empregada


metaforicamente no trecho “Um dia confessou-me que
trazia uma triste carcoma na existência” (ℓ. 7-8).

Um outro exemplo de metáfora empregada no texto é:

A. “Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos”


(ℓ. 1-2)
B. “De fresta que era, chegou a porta escancarada” (ℓ.
6-7)
C. “Evidentemente havia aí uma crise de melancolia;
tratei de combatê-la” (ℓ. 17-18)
D. “Entrei na política por gosto, por família, por
ambição, e um pouco por vaidade” (ℓ. 21-23)
E. “Lobo Neves recebeu-os com alegria” (ℓ. 43)

14. A partir da leitura do fragmento do texto: “que ele


ouviu com aquela unção religiosa de um desejo que
não quer acabar de morrer” (ℓ. 10-11), infere-se que
Lobo Neves

A. estava prestes a morrer.


B. era extremamente religioso.
C. tinha o desejo de ir para bem longe dali.
D. esperava ainda ter uma atuação política
satisfatória.
E. estava sofrendo de uma gravíssima crise de
depressão.

15. O trecho do texto “Vira o teatro pelo lado da


plateia; e, palavra, que era bonito!” (ℓ. 25-26) faz
referência ao fato de Lobo Neves

A. misturar política e lazer.


B. ter uma vida social muito intensa.
C. poder deslumbrar-se com o teatro.
D. estar saudoso de sua vida como ator.
E. ter ignorado as dificuldades da atividade política.

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16. Segundo o texto, atualmente, para um atleta


ganhar uma medalha de ouro, ele deve

A. aliar talento e treinamento a outros recursos.


B. fiar-se basicamente nas habilidades individuais.
C. deixar os treinos de lado e se concentrar nos novos
conceitos.
D. exigir do treinador um aprofundamento dos treinos
de qualquer maneira.
E. aprimorar seu talento, entregando-se à prática
desportiva integralmente.

17. No trecho “Na luta para melhorar...” (L. 1), a


palavra luta, empregada metaforicamente, passa a
ter o sentido de

A. embate
B. combate
C. enfrentamento
D. disputa
E. busca

18. A leitura do texto indica que a expressão o


detalhamento personalizado das necessidades (L.
6-7) diz respeito ao fato de que

A. cada atleta precisa que uma só pessoa faça seu


acompanhamento para evitar enganos.
B. cada atleta observe suas próprias necessidades e
as detalhe para a comissão técnica.
C. as necessidades comuns a todos os atletas sejam
verificadas pessoalmente por alguém.
D. as necessidades de cada atleta, identificadas em
cada um deles, sejam analisadas cientificamente.
E. as necessidades de cada atleta deverão ser
identificadas coletivamente.

19. Segundo o texto, o responsável pelos projetos


especiais é o

A. COB
B. atleta
C. técnico
D. treinador
E. Sr. Bichara

20. O texto trata de uma ciência ligada ao esporte.


Dentre os trechos transcritos abaixo, um deles utiliza
vocabulário que pertence ao campo dos esportes mas
que, no texto, é usado com sentido figurado.
Qual é o trecho?
A. “a chave do êxito” (L. 5-6)
B. “nem se fala” (L. 8-9)
C. “entra em campo” (L. 16)
D. “cresceu de tal forma” (L. 20-21)
E. “o perfil de desgaste” (L. 45-46)

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A. “em visitas e encontros de corpo e voz


presentes"(L.3)
B. “dias, semanas, meses"(L.11-12)
C. “uma palavra, uma sílaba, um sinal de
interjeição"(L.17-18)
D. “em grande escala, trazendo toda uma nova gama
de esferas informacionais"(L.22-23)
E. “inicia-se, interrompe-se, termina-se ou continua-se
uma conversa"(L.27-29)

21. O texto provoca reflexão acerca do sentido de


telepatia. No texto, o conceito de telepatia
A. supõe uma rapidez de escrita que facilita a
suspensão da censura sobre o que se escreve.
B. promove a comercialização dos textos produzidos,
principalmente nas redes sociais.
C. é uma manifestação egoica de sujeitos que
ignoram a outra pessoa.
D. envolve a possibilidade de sufocamento do
superego do receptor.
E. aproxima-se da troca imediata de pensamento, sem
palavras.

22. O texto faz uma distinção


entre cartas e conversas em redes sociais, no
sentido de que, entre outras características, cada um
desses meios, respectivamente, apresenta

A. conteúdo informacional; conteúdo confessional


B. rapidez de divulgação; lentidão na divulgação
C. anonimato do emissor; comprometimento do
emissor
D. formalidade entre interlocutores; informalidade
entre interlocutores
E. multiplicidade de receptores; individualização do
receptor

23. É comum que palavras sejam empregadas fora de


seu sentido usual. O seguinte trecho traz uma palavra
que costuma ser usada com entidade humana, mas
que foi empregada com entidade inanimada:

A. “Antes do advento da internet"(L.1)


B. “Foi no ambiente de e-mails"(L.20)
C. “palavras divorciadas de entonação"(L.24-25)
D. “está acontecendo o fenômeno mais
interessante"(L.32-33)
E. “são comerciados em poucos minutos"(L.57-58)

24. Dentre os trechos transcritos abaixo, qual deles 25. O maior temor do insone é
apresenta, no texto, uma gradação decrescente?

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A. apagar a luz e desligar a televisão.


B. escutar os murmúrios vindos de fora.
C. ficar acordado com seus próprios pensamentos.
D. encontrar um vírus no sistema do seu organismo.
E. estar sozinho na hora de dormir.

26. O autor do Texto I não concorda com a


comparação que Jorge Luis Borges faz entre
"...imortalidade..." (L. 7) e "...pesadelo..." (L. 7), pois,
para Francisco Bosco, o pesadelo

A. é a condenação dos insones.


B. traz uma inquietação eterna.
C. tem uma faceta positiva.
D. impede o aproveitamento do dia.
E. permite um descanso para os justos. 28. Em qual sequência é caracterizada uma
descrição?
27. A realidade é constituída por contrastes e também
por semelhanças. A metáfora é uma das formas de A. "Leves, classudos, num tom esportivamente
estabelecimento de semelhanças por comparações. escuro, cada lente com uma sombra que subia
Qual das sentenças do Texto I, indicadas abaixo, de baixo para cima," (L. 1-3)
apresenta uma metáfora? B. " 'Pois é, mas eu estava com a vista cada vez
mais cansada, até que fui ao oculista...' " (L. 5-
A. "sabe-se lá por que arcaico crime por eles 7)
cometido." (L. 2-3) C. "Mês depois, encontrei uma amiga cujo pai é
B. "O insone é um imortal de olheiras." (L. 13-14) oftalmologista." (L. 11-12)
C. "O momento mais temido pelo insone, (...) é a hora D. "ela me contou que um curioso cliente do pai
de ficar a sós..." (L. 16-17/20) havia pedido um modelo de óculos sem grau."
D. "Escolhia um filme desinteressante..." (L. 36-37) (L.12-14)
E. "um murmúrio indiscernível," (L. 40) E. "É, era ele mesmo - o editor." (L. 14)

29. A passagem que se caracteriza como uma


expressão reflexiva, típica da oralidade, é

A. "...nunca o tinha visto de óculos." (L. 5)


B. "...eu estava com a vista cada vez mais
cansada," (L. 6)
C. " 'Fazer o quê...' " (L. 8)
D. "Mês depois, encontrei uma amiga..." (L. 11)
E. "...um curioso cliente do pai havia pedido um
modelo de óculos sem grau." (L. 12-14)

30. A expressão "...charme intelectualmente sofrido."


(L. 10), utilizada para caracterizar a ação do editor, faz
referência semântica ao(à)

A. pesar sentido pelo narrador.


B. desdém com que encara a situação.
C. júbilo frente à indiscrição do narrador.
D. sua atitude dissimulada e vaidosa.
E. sua contrariedade pela exigência do
oftalmologista.

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Gabarito:
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26C 27B 28A 29C 30D

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