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0:28 bemvindo a mais um debate


jurídico da atam desta vez
dedicado à análise das

0:35 principais implicações decorrentes


da recente publicação no passado
dia 8 de janeiro do corrente ano do
Decreto Lei

0:44 10/2022 denominado Simplex


urbanístico o qual procede à
reforma e simplificação

0:50 dos licenciamentos no âmbito do


urbanismo e do ordenamento do
território até desde a primeira hora
fez

0:57 um sistemático acompanhamento


de todo o processo legislativo
desenvolvido até à

1:03 publicação deste diploma tendo


nesse sentido promovido uma
primeira conferência em junho de
2023 em Alve

1:10 feira sobre as implicações

1:19 perspectivadesenho também no


ano de 2023 sobre as medidas de
simplificação na

1:24 área do ambiente consagradas no


decreto lei 11/202 de 10 de fereiro
e com nítida

1:31 conexão com este Simplex


urbanístico para abordar estas
importantes matérias

1:37 na área da simplificação dos


licenciamentos urbanísticos com
direta incidência no âmbito do
regime jurídico

1:43 da urbanização e da edificação em


vigor a at convidou para este
debate F

1:49 Fernanda Paula Oliveira da


Faculdade de Direito de Coimbra e
membro do gabinete de estudos
da Atan na área do urbanismo

1:56 o Eduardo Gonçalves Rodrigues


advogado da sociedade advogado
sér Correia em representação da
Associação Portuguesa

2:03 de urbanistas e a Joana neto da


Faculdade de Direito de Coimbra e
jurista do gabinete jurídico da Atan

2:10 agradeço em meu nome pessoal e


em nome da ata a disponibilidade
por todos evidenciada para
participar neste

2:17 importante debate diga-se de


forma antecipada de grande
utilidade teórica e

2:22 prática para quem nos acompanha


e seguramente para todos os
trabalhadores das autarquias
locais que direta ou

2:29 indiret diretamente tem a


responsabilidade de pilotar no
plano técnico e administrativo os

2:35 procedimentos de gestão


urbanística não tendo intenção de
me alongar muito nesta minha
intervenção introdutória podemos

2:43 concluir no entanto da leitura da


nota preambular do Decreto Lei
10/2022 em apreciação que o
mesmo

2:50 prossegue fundamentalmente os


seguintes objetivos simplificação
administrativa

2:56 desburocratização eliminação de


aos inúteis eliminação de custos
de contexto

3:02 desmaterialização dos


procedimentos administrativos e
diminuição na área de

3:07 gestão urbanística do tempo médio


de concretização dos projetos
Imobiliários

3:12 o diploma entra em vigor na sua


globalidade no próximo dia 4 de
março de

3:18 2024 sem desconsiderar que


algumas das alterações
introduzidas já entraram em

3:24 vigor com efeitos a 1 de janeiro de


2024 para Além de que outras
alterações penas

3:30
entrarão em vigor nos anos 2025
2026 e 2030 pasme-se como é
evidente este

3:38 debate jurídico pela sua natureza


telegráfica não poderá tratar todas
as

3:44 alterações decorrentes da entrada


em vigor do Decreto Lei 10/2022
nas áreas da gestão urbanística

3:50 e do planeamento urbano


tomamos assim a prévia decisão
de que o debate apenas se

3:56 irá focar nas principais alterações


introduzidas pelo decreto lei bar
2024

4:03 ao regime jurídico da urbanização


e da edificação ficando fora das
nossas

4:08 preocupações A análise não


menos relevante e até
materialmente Conexa das

4:14 alterações também introduzidas à


lei de bases da política dos solos
do ordenamento do território e do
urbanismo

4:19 e ao regime jurídico dos


instrumentos de gestão territorial
matérias que a curto

4:25 prazo irão dar origem a novo


debate jurídico sobre o tema por
outro lado
4:30 considerando a significativa
Latitude procedimental e
substantiva das alterações Jorge
joé não sendo as mesmas

4:38 suscetíveis de plena abordagem


neste debate tomamos ainda a
decisão metodológica de nesta
primeira fase

4:45 serem abordadas pelos nossos


convidados as seguintes matérias
a saber âmbito dos

4:51 procedimentos de controle prévio


das operações urbanísticas e
regime de isenção objetivo e
subjetivo regime de

4:57 utilização dos edifícios prazos


procedimentais aplicáveis regime
de Contagem e deferimento Tácito

5:05 regulamentos municipais de


natureza urbanística as matérias
relacionadas com

5:10 os prazos procedimentais


deferimento do Tácito e regime de
utilização dos edifícios serão
comentadas pela Fernanda

5:17 Paula Oliveira a matéria atinente


ao controle prévio das operações
urbanísticas e seu regime de
isenção e

5:24 bem assim a matéria relacionada


com regulamentos municipais de
natureza urbanística serão
5:32 por último este debate conta ainda
como é habitual com a intervenção
da Joana Neto partilhando a
mesma casos práticos

5:39 sobre a aplicação do Decreto Lei


10/2 os quais serão apreciados e

5:46 Tecnicamente orientados por todos


os intervenes mais uma vez
obrigado a todos e dou a palavraa
Paul

5:53 Oliveira or muito obrigada prazer


estar aqui porque estou

6:00 com colegas e amigos também


não é já nos conhecemos há
muitos anos e bom vou passar
imediatamente eu depois tenho

6:06 aqui uma apresentação para


organizar um pouco mais os temas
que vou debater mas queria
introduzir aqui quatro princípio

6:13 quatro notas ou quatro ideias


principais e eu queria chamar a
atenção sem prejuízo já me ter
debruçado bastante

6:18 sobre est este decreto lei e sobre


as alterações que ele introduz e
portanto ter também uma visão um
bocadinho

6:24 crítica sobre todo este processo


principalmente D à sua
complexidade que há uma coisa
que é importante acentuar
6:30 que é o princípio de simplificar é
bom portanto nós temos mesmo
de simplificar eh não sei se o
diagnóstico está feito

6:37 ou não está feito porque a verdade


é que se vai falando em
diagnósticos nós não temos o
conhecimento do estudo do

6:42 comprovativo onde é que as coisas


falham mas nós todos percebemos
todos que trabalhamos quer do
ladoos privados quer

6:48 do lado da administração que de


facto os procedimentos muitas
vezes são complexos demoram
demasiado tempo portanto ponto

6:53 um simplificar é bom ponto dois


sabendo que estamos a falar
essencialmente para quem
trabalha numa arquia local é

7:00 importante perceber que esta


simplificação pressupõe menos
intervenção da administração
menor

7:06 intervenção da administração


principalmente no âmbito ou seja
na naquilo que é relação de quem
quer

7:13 promover uma determinada


operação uma intervenção no
território com a própria
administração ou seja a lógica é
que a
7:19 administração e essa ideia não
tem de controlar tudo estou a falar
naturalmente em princípio da
administração Municipal o
município e

7:25 designadamente a Câmara


Municipal ou o presidente
consoante das competências não
tem de controlar tudo aliás isso já

7:31 vinha detrás muita coisa que não


já não tinha de controlar e eu acho
que aí as câmaras têm que se
organizar para isso

7:37 se não têm de controlar não têm


de controlar isso é também muito
importante da perspectiva que nós
Hoje sabemos como

7:42 é que as coisas são um pouco


complicadas nesta área de que
não há o município não tem que
assumir responsabilidades onde

7:48 não as tem portanto se O


legislador Diz Que Não aprecia
projetos de arquitetura quanto a
interior que Não aprecia

7:53 projeto de Especialidades E aí


nem há novidade nenhuma diga-se
de passagem o gador Apenas
reforça não tem de

7:58 controlar há outros intervenientes


há o dono de obra há o empreiro
há o técnico
8:03 que faz os projetos há o técnico
que acompanha a obra os técnicos
que acompanham a obra as
responsabilidades estão
distribuídas por todos eles e

8:10 portanto eu acho que aí tem que


haver mesmo um esforço Por parte
dos municípios que normalmente é
um bocadinho esta ideia criam
exigências

8:17 onde elas não existiam vamos


assumir isso é o a matriz deste
diploma menor

8:22 intervenção administrativa Portanto


vamos assumir isso mesmo e
portanto se se eu município não
tenho que intervir

8:28 também não sou eu responsável


por por se alguma coisa corre mal
relativamente à área em que não
intervi outro aspecto

8:34 que eu queria chamar a atenção


tem a ver com os custos de
contexto que é aquilo que o
jogador está sempre preocupado e
eu não posso deixar de referir eh
pronto

8:41 nesta perspectiva de jurista que


tem que ler os diplomas e depois
tem que responder a muitas
dúvidas que são colocadas que há
aqui um custo de

8:47
contexto também que resulta desta
alteração Legislativa que é tudo
menos Simplex não é portanto
tenho de facto

8:53 aqui Aliás o Marcel referiu são este


este decreto lei 10/24 altera muitos

8:59 diplomas nós temos que estar a


articular as alterações aos vários
diplomas com as revogações com
os aditamentos com as

9:05 entradas em vigor e portanto logo


aí há uma complexidade imensa
há normas que já estão em vigor
desde 1 de Janeiro como

9:12 estávamos a dizer há bocadinho


outras só entram em vigor em em
março mas há uma multiplicidade
portanto muitos diplomas

9:18 entradas em vigor alterações e


revogações diferenciadas
alteração substancial de

9:23 muitas práticas e portanto mesmo


assumindo que até se está a fazer
bem há aqui uma mudança de
para Dima vou falar

9:29 por exemplo em termos de


contagem de prazos eh e e depois
Isto é é importante tenho alguma
dificuldade desde logo com
9:36 a a indicação do do legislador que
isto é para aplicar imediatamente
aos procedimentos que estejam
em curso ainda

9:41 não consegui a minha mente ainda


não conseguiu abarcar exatamente
das implicações que isto tem
porque vai depender muito da fase
em que o

9:47 procedimento está e eu não


consigo imaginar todas as
situações Só chamando a atenção
ao contrário de que tem

9:53 acontecido ao longo dos anos


quando há alterações substanciais
a um regime jurídico normalmente
a norma permite que

9:58 o partid particular possa continuar


pelo procedimento que estava em
curso e se quiser poder optar pelo
novo regime

10:05 porque em princípio é mais


simples mas isso vai aplicar-se
imediatamente em curso e depois
também não posso deixar de
dizer o diploma está cheio de e

10:13 lapsos incongruências altera-se


um artigo não se altera outro
artigo correspondente artigos que
deviam ter

10:18 sido alterados e tudo isto é muito


complicado para quem está a ler
também não sabemos
exatamente as consequências

10:24 do diploma porque falta uma um


conjunto de portarias não é
portanto essas portarias serão
importantes eh só outra

10:30 coisa que é importante que nós


percebemos a legislação O
legislador está preocupado em
simplificar da

10:35 perspectiva de quem quer intervir


quem quer fazer operações
urbanísticas e de facto aí aí
simplifica ou seja na

10:41 relação de quem quer fazer uma


intervenção do promotor a relação
com a administração A ideia é
simplificar os

10:46 procedimentos eu acho é que ao


simplificar nesse âmbito
dispensando atos dispensando
um conjunto de

10:52 formalidades vai criar depois nos


terceiros que é quem vai comprar
o edifício por exemplo a fração ou
um um

10:59 banco que vai ter que financiar ou


outras entidades terceiras cria
maior insegurança portanto nós
passamos a ter

11:04 uma relação do promotor com a


administração mais simples mas
depois tenho aqui naturalmente
que perante os

11:10 terceiros a posição torna-se um


pouco mais insegura deixamos de
ter um conjunto de documentos
que serviam de

11:15 título a uma determinada


operação e que nas transações
eram importantes para eu saber o
que é que estou a comprar
exatamente e portanto já se
começa a

11:21 falar que há aqui riscos


Associados já se começa a falar
na necessidade de haver aqui
Seguros que cubram estes

11:27 riscos e isto Só é desfavorável


porquê porque estamos a honorar
mais os projetos quando a ideia é
ter a

11:33 habitação mais barata pronto eu e


já me perdi aqui um bocadinho
para não perder porque eu depois
começo a falar e perco-me um
pouco eu vou fazer uma

11:40 apresentação tenho aqui uma


apresentação de PowerPoint que
Vou partilhar se me dão licença
para não me perder muito

11:46 tempo e poder seguir aqui as


ideias portanto podem ver ali
tenho 24 slides

11:52
quto seguir mais ou menos com
alguma celeridade eh como como
disse o Marcelo

11:57 nós eh Decidimos não vamos


tratar de tudo no rué vamos tratar
só o rué mas não conseguimos
tratar de tudo rué e

12:04 portanto a ideia era falar aqui um


bocadinho de prazos e
deferimento Tácito mas os prazos
as introduções E as

12:10 novidades são aqui introduzidas


em termos de prazos vem um
bocadinho nesta Ótica de
simplificarmos procedimentos e

12:15 portanto eu vou olhar para o


diploma tentando identificar aqui
algumas situações que têm a ver
com a

12:20 simplificação de trâmites portanto


a própria a própria ideia dos
prazos também vem aqui inserida
e do

12:25 deferimento ácido e depois falar


um pouco sobre a ização de
edifícios de frações autónomas ou
partes suscetíveis

12:32 de utilização independente que


era isto que normalmente podia
obter uma autorização de
utilização ou poder ter

12:38 uma autorização de utilização


identificando usos mistos e
portanto este esta é vamos ter
que formatar a

12:44 nossa ideia deixamos de ter


autorizações de utilização mas
queria acentuar isso muito
importante os edifícios continuam

12:50 a ter uma utilização os edifícios


continuam a ter que estar
Associados a uma utilização o
edifício a fração ou a

12:56 parte sucetível de utilização


independente e portanto nós
temos depois que Identificar qual
é o procedimento

13:01 que eu preciso desencadear para


utilizar mas mais do que isso
onde é que vai estar Qual é que
será o documento que me

13:08 identifica Qual é a utilização


desse mesmo Edifício fração
autónoma ou parte suscetível de
utilização independente

13:15 isto também é importante vocês


sabem tem a ver depois com o
próprio exercício das atividades
económicas não é onde é que

13:20 eu posso instalar uma


determinada atividade económica
tendencialmente num Edifício
fração autónoma ou parte sível

13:26 de utilização independente cuja


utiliza a genérica Admita que
aquela atividade lá pode funcionar
E aí não vai mudar tá

13:32 bem atenção que depois temos


que articular com um conjunto
imenso de diplomas
designadamente sobre atividades

13:38 económicas porque muitas vezes


o título de abertura da atividade
era a autorização de utilização
estou a pensar

13:44 por exemplo nos


Empreendimentos turísticos não é
o título de abertura do
empreendimento era a autilização
de utilização que tinha que ser
turística e

13:49 portanto temos que ver depois


como é que isto se articula não
basta diria eu que o legor Venha
na parte final a dizer olhem todas
as todas as leis que falam

13:56 em alvará ou que falam em


autorizações deixa de fazer
referência não é exatamente
assim porque a a a a

14:02 aplicação do diploma é


naturalmente mais complexa
simplificação de trâmites prazos e
deferimento Tácito Então vou

14:09 aqui anotar eh vocês


naturalmente parte do princípio
que todos vocês já leram o
diploma com atenção já tenho as
vossas

14:15 dúvidas vou aqui percorrer alguns


deles há aqui uma preocupação
dando apenas alguns exemplos
do legislador de reduzir

14:23 trâmites e apelar para um


princípio que todos nós que
somos juristas já sabemos que
existe e que já fazemos

14:28 interpretação de muitas normas


nesse sentido o princípio da
economia procedimental e que
aliás vem na sequência daquilo
que diz o código o

14:35 próprio código do procedimento


administrativo há aqui duas
normas que eu acho
interessantes que O legislador vai
introduzir esta dizendo que
sempre

14:43 que tal contribua para a eficiência


economicidade ou celeridade do
procedimento o responsável pela
direção do mesmo deve promover
a realização em

14:50 simultâneo de passos e fases do


procedimento evitando realização
sucessiva das mesmas isso isso
já é um

14:55 bocadinho a lógica de quando se


consultam as entidades elas são
resultadas ao mesmo tempo já
vinha detrás mas há aqui um
reforço da ideia

15:02 que muitas vezes nós dizemos


como os procedimentos deju são
procedimentos definidos
desenhados na na lei eu tenho

15:07 que seguir necessariamente


aquela tramitação a verdade é
que o próprio CPA também já fala
neste princípio da adequação
procedimental portanto Isto é

15:14 importante sempre que nós


podemos simplificar juntar Passos
poder promover em simultâneo
determinadas diligências

15:20 em vez destes fazermos de forma


sua uma outra Norma que quanto
a mim é mais

15:25 esclarecedora do que


propriamente inovadora quando
vem dizer Sei que começava a
ser uma prática de alguns

15:31 municípios diz são admitidas


alterações ao projeto na
sequência da audiência

15:36 prévia dos interessados quando


as mesmas vizem a correção de
desconformidades detetadas

15:42 ou se encontrem com estas


conexas eu assim começou a sair
eh Aliás não não foi este como
vocês sabem foi com o
15:48 Simplex ambiental certo que se
introduziram alterações no código
do procedimento administrativo e
designadamente uma que
também passa a

15:54 ter implicações aqui que é a de


que o a o procedimento não se se
suspende com a

15:59 audiência dos interessados não é


portanto os municípios com algum
receio de deixarem esgotar o
prazo para tomar a decisão
porque no no ambiente no no

16:06 Simplex ambiental já estávamos a


introduzir fortemente os
deferimentos tácitos como aliás
vamos ter aqui o que

16:12 muitos municípios começavam se


salvaguardar e diziam não não
vocês na audiência dos
interessados é só para
eventualmente contrariarem
aquilo que

16:17 estamos a dizer nós propomos


que vamos interferir Porque estão
verificados aqui alguns
pressupostos é a única coisa que

16:22 podem dizer é que não estão


verificados esses pressupostos
obviamente que isto significava o
quê que tinha que se interferir ou
seja o partido Claro

16:28
quando recebe a proposta de
interferimento dizendo que que se
vai indeferir porque não cumpre
isto e aquilo e aquilo o particular
na maior

16:34 parte das vezes o que fazia era


juntar o projeto com essas
alterações e na verdade o que
venho aqui dizer obviamente eu
sempre disse Claro que

16:41 pode então o que é que impede


Na verdade o particular vem dar
resposta corrigindo aquilo que
estava mal e naturalmente que

16:46 isso é possível se não estamos a


extinguir um procedimento para
começar um procedimento novo o
princípio da economia
procedimental permite eu estou

16:53 só aqui a chamar atenção na


verdade isto não é grande
novidade para mim relativamente
ao anterior claro que daqui aqui
decorem muitas questões não

16:59 vou começar a entrar nelas


porque nós começamos a perder
depois Nas questões há também
aqui a preocupação de

17:04 dispensar trâmites tem só aqui


algumas notas o artigo 22 que diz
que não há consulta pública
quando cumulativamente

17:11
à operação de loteamento
estamos falar na consulta pública
e principalmente quando estamos
nos lamentos seja

17:17 promovida por uma entidade


isenta de controle prévio do artigo
séo bom E aqui mais uma vez
tenho que se ir alterar

17:23 Porque se vocês forem o artigo


séo e deixem só relembrar as
isenções do artigo vio é de que
aquelas operações

17:30 urbanísticas promovidas por


aquelas entidades não estão
sujeitas aos procedimentos que
estão aqui desenhados

17:35 mas TM um procedimento lá é um


atentamento do artigo stimo há
consultas quando tiver que haver
há toda uma tem

17:41 que ter projetos feitos por técnicos


dualmente habilitados Tem que
haver um ato de aprovação
desses projetos quer

17:46 dizer verdadeiramente a única


coisa que não não tem que seguir
a tramitação da licença mas há
um procedimento

17:51 curiosamente continua lá a dizer


que há consulta pública Portanto
tem que se alterar fazer essa
essa indicação e

17:57
também que não há consulta
pública dos loteamentos quando
tem existido avaliação Ambiental
de plano com sujeição a consulta
pública portanto se

18:04 a operação estiver integrada num


plano com consulta pública depois
também aqui a desnecessidade
de algumas consultas Eu

18:09 acho esta Norma interessante


mas eu acho que ela está a
pensar Provavelmente em
algumas câmaras que eu conheço
que

18:15 faziam isto não é diz quando se


trata de pedid de licenciamento
imóvel classificado como de
interesse nacional

18:20 ou interesse público e for


solicitado parecer da direção-
geral de património cultural ou
quem a substitua não é ficam

18:26 as câmaras municipais proib e já


agora deixa-me chamar a atenção
para esta forma que eu não deixe
de de perceber um

18:34 bocadinho a sintos como este


diploma trata à câmaras porque
com muita frequência disz tão
impedidas tão

18:39 proibidas assim uma forma


estranha de se escrever uma lei
ficam as câmaras municipais
proibidas solicitar novos

18:45 parceros em matéria de


património cultural incluindo os
seus serviços internos alguns
municípios preocupam-se

18:50 com questões patrimoniais


atenção as questões patrimoniais
mesmo que seja património
cultural não é uma atribuição

18:56 específica só do estado os


município também tem atribuições
nessa matéria e portanto muitas
vezes o que é que acontecia um
imóvel que até tem valor

19:03 patrimonial da perspectiva do


município e também é património
classificado e a parecer da
direção-geral de património

19:09 cultural tinha um parecer


favorável mas depois levavam um
parecer desfavorável muitas
vezes serviços internos que estão

19:14 especificamente vocacionados


para esta questão e acabava por
haver interferimento
Aparentemente oor está a dizer
senhores municípios quando o

19:21 património cultural dera um


parecer favorável vocês já não se
podem pronunciar ten algumas
dúvidas tá bem deixa-me dizer eu
percebo até porque
19:27 muitas vezes esta intervenção
dos Municípios eh é é porque é
muito discricionária não é os
particulares não

19:32 percebem mas há aqui também


uma novidade revogação do
artigo 42 relativamente à

19:37 consulta dos das ccdr no âmbito


de lentos que também seria uma
coisa limitada porque as ccdr só
tinham que se

19:43 pronunciar no âmbito do lamentos


quando a área não fosse
abrangida por plano Municipal
eficaz portanto essencialmente

19:49 quando houvesse uma suspensão


do plano não é porque agora
todas as áreas têm planos mas de
facto revoga-se já agora

19:54 estou a dizer também se devia


revogar em conformidade o que
está no artigo séo não é que
continua a exigir o parecer da

19:59 ccdr em determinadas


circunstâncias dispensa de
parecer da entidade responsável
pelo património cultural n

20:05 algumas situações antes exigido


pelo decreto lei 39/2009 que
também é alterado eu tenho aqui
só a passagem do

20:12
que é que deixa de se exigir
parecer da entidade mas continua
pramos noo do património cultural
e exigir

20:18 licenciamento há aqui umas


coisas que serão eventualmente
menores esta é que

20:23 tem levantado mais mais


polémica não é porque num
imóvel que está classificado quer
dizer não a aparecer da entidade

20:29 responsável do património cultural


relativamente à instalação de
reclamos publicitários sinal ética
toos planadas

20:34 mobiliário Urbano etc etc


obviamente também aqui é
importante eh é importante
perceber porque depois termina a
dizer

20:40 podendo A Entidade competente


em matéria patrimonial definir
normas e critérios subjacentes
aos mesmos portanto as
entidades responsáveis P
património

20:46 cultural relativamente a estes


Imóveis podem ter devem a ter
regulamentação própria e nessa
regulamentação podem

20:53 Proibir a instalação destes


reclames sinaléticas toldos ou
podem fazer diferenciação são
em função do tipo de

20:59 imóveis tem é que passar a fazer


aquilo que os municípios também
fazem quando fazem plano é
olhar para a realidade olhar para
os imóveis que estão

21:05 classificados e perceber se


devem permitir ou não devem
permitir portanto na verdade
estamos a dizer não não vamos

21:11 passar a ter o património cultural


desconfigurado com estas
intervenções que na verdade
continuam sujeitas na

21:17 maior parte das vezes a


licenciamento porque estamos a
intervir no património cultural mas
na verdade a eh não haver

21:23 eh o o parecer desta entidade que


é um bocadinho estranha
estranha pode ser compensado
pelo facto que essa entidade não
está impedida de definir essas

21:29 regras um outro artigo também


que permite juntar procedimentos
que também me parece
Interessante não sei eu acho é

21:36 engraçadas algumas normas que


aqui estão Porque para mim
alguns destas questões não eram
não eram um problema não eram

21:41
um tema Pelos vistos em alguns
municípios eram um tema e
perdia-se muito tempo quando eu
já tinha a licença

21:46 de construção mas precisava de


ocupar a via pública e precisava
de autorização de ocupação da
via pública enf do

21:51 percebo pelo menos esta solução


quando vem dizer para não
estarmos a perder tempo o que é
que se permite nas

21:57 operações urbanísticas que as


sujeitas a licenciamento ou
comunicação prévia que
necessitem de licença para
ocupação da

22:02 via pública o requerente pode


optar por englobar o pedido
ocupação da via pública no
processo de licenciamento

22:07 operação urbanística e depois diz


que nestes casos a permissão
para ocupação da via pública
englobada englobada é uma

22:13 expressão um bocadinho


estranha mas no fundo é nós
temos ao fim e ao cabo dois atos
num só são atos contextuais e
portanto ao mesmo tempo que
está a

22:19 licenciar também está a autorizar


a ocupação da via pública e não
se perde o o momento a seguir
depois também aqui há

22:25 uns algumas isenções de


avaliação and Paula é aqui só
permita-me só fazer um
comentário que não é jurídico
mas é

22:32 operacional porque depois isto as


soluções Parc ser interessantes
Por exemplo essa simbiose entre
o urbanismo

22:38 e ocupação de via pública o que


acontece é quem conhece bem o
modelo organizacional dos
Municípios em geral

22:44 dos 309 sabe que as questões da


via pública são tratadas por
unidades orgânicas distintas O
que significa que

22:51 se tudo entrar no no pedido de


controle prévio seja licença e
também for

22:57 formulado pedido de ocupação de


via pública internamente a
resposta não está concentrada no

23:02 urbanismo E isto eu posso dizer


por exemplo à escala do meu
Município que nós de facto
Demoramos às vezes tanto
23:09 tempo a dar uma licença de
ocupação de via pública como a
apreciar um projeto de arquitetura
e eu acho que isto Só

23:15 pode ser resolvido se os


municípios elaborarem guias
técnicos de ocupação de via
pública que possão ser padrões

23:21 antecipadamente definidos e que


os promotores possam acolher
essas regras porque senão o
urbanismo por exemplo se

23:27 eu disser assim vou ocupar via


pública e tenho um problema com
as árvores os municípios têm
regulamentos

23:33 sobre essa matéria tem


regulamentos sobre o trânsito
quem faz aão desses
regulamentos não é o urbanismo
O que

23:38 significa que se não houver uma


alteração do modelo
organizacional esta Norma que
parece

23:44 simpática para efeitos de


simplificação vai bater numa
parede em termos eh

23:49 operacionais e portanto eu acho


que aqui era recomendável que
houvesse a possibilidade dos
Municípios avançarem
23:55 para um guia que permitisse
antecipar amente definir com
clareza as regras de ocupação
para este efeito e essa e essa

24:02 sempre foi aliás se pensarem bem


sempre foi a ótica do legislador
onde é que ele está a simplificar
onde onde é que

24:08 tradicionalmente veio


simplificando naquelas situações
onde as regras já estão muito
bem definidas à partida certo essa
sempre foi a lógica não é e

24:14 portanto parece-me bem aliás


como no outro dia dizíamos aqui a
propósito de um outro sistema
que é complexo que é o sistema
de gestão integrada de fogos

24:20 rurais os municípios têm


necessariamente se organizar ou
seja organizem-se não é TM que
criar aqui formas e exatamente se

24:27 calhar para perder este processo


porque entre a pedido tem que ir
para um lado tem que ir para o
outro verdadeiramente esta
organização interna vai ser muito

24:33 importante não se esqueçam O


legislador não está tão
preocupado em tornar as coisas
mais simples para o município

24:38 pelo contrário está preocupado


em tornar as coisas mais simples
de quem quer fazer o
investimento certo e Portanto
acho muito bem essa aliás acho

24:45 interessante que faças essa essa


afirmação porque quer dizer na
minha cabeça isto não era um
tema mas do que Estás a dizer se
calhar demoro tanto

24:51 tempo a obter uma licença como


demorava depois obter a
ocupação para a ocupação da via
pública efetivamente começarmos
a

24:57 ter as regras muito Claras que


todos sabem o que é que devem
cumprir é uma uma um aspecto
importante notem que é

25:02 grande parte destas normas vão


implicar precisamente isso os
municípios têm que mudar a
forma como estavam a funcionar

25:08 temos aqui também vou voltar


aqui também esta esta Norma
que na verdade nos vem dizer
depois aparece lá no 119 do rué

25:15 vem dizer que para efeitos do do


regime de avaliação de impacto
ambiental sempre que esteja em
causa a realização da

25:21 operação urbanística sujeito à


avaliação de impacto ambiental o
pedido de licenciamento a
apresentação de comunicação
prévia pode ser feito

25:26 previamente ao pedido de Aia as


condições previstas na
declaração de impacto ambiental
podem determinar a

25:32 alteração ao projeto de operação


urbanística sem necessidade de
qualquer formalidade ou pedido
adicional junto da Câmara
Municipal nas seguintes
condições

25:38 em caso de ter sido emitida uma


dia condicionalmente favorável ou
quando tenha sido emitida
decisão de conformidade
condicionada do projeto de

25:45 execução quer dizerem nem se


percebe muito bem Posso fazer o
pedido de licenciamento
apresentação de comunicação
para eventos da aia ou até

25:51 pode haver uma decisão porque


parece que é isso que está aqui a
dizer e depois diz bom se a a dia
for condicionado for

25:57 favorável mas com condições até


se pode fazer uma alteração ao
projeto sem necessidade de
qualquer pedido adicional

26:03 eu não sei não trabalho muito


nesta área não sei até se o
Simplex ambiental mudou aí mas
isto quem escreveu esta Norma

26:09 desconhece pelo menos aquilo


que eu conheço o tipo de
condições que muitas vezes são
inscritas na avaliação de impacto
ambiental na dia favorável

26:16 condicionada muitas vezes são


condições que obrigam a alterar
substancialmente o projeto já
estava em cima da mesa

26:21 portanto esta Norma também


parece simplificar mas tem aqui
algumas algumas dúvidas
entrando agora começando a

26:28 entrar agora naquilo que é parte


que tem mais a ver com prazos
não é adoção de novas regras
para que o procedimento

26:33 corra mais cé temos aqui um


conjunto delas articuladas
inclusive é com aquilo que já
vinha das alterações ao código do

26:40 procedimento administrativo feitas


pelo Simplex ambiental não é não
podemos esquecer que o CPA foi
alterado no

26:45 âmbito de uma simplificação


ambiental mas depois vai ter
aplicações noutros domínios
portanto vou percorrer aqui
algumas delas a indicação go
estamos no
26:52 artigo 11 a fase do saneamento a
a administração pública só pode
pedir por uma única vez inform for
ações

26:58 documentos adicionais a formular


outras solicitações durante o
procedimento na Ótica um
bocadinho das alterações que já

27:03 estavam feitas no CPA os prazos


só se suspendem se o particular
demorar mais

27:09 de 10 dias a responder deixa-me


só tirar daqui a pedidos de
informação documentos
adicionais ou outras solicitações
da

27:16 administração pelo que se a


administração pública formular
esses pedidos os prazos de
decisão não ficam
automaticamente suspensos
portanto isto

27:23 já é também a articulação depois


com o artigo 107 do CPA portanto
na verdade só se deve pedir uma
vez já vamos ver aqui

27:30 alguns problemas que se


costumam colocar porque
normalmente na fase de
saneamento é a fase para eu
verificar se estão lá

27:35 os elementos todos e portanto eu


até posso picar que estão lá os
elementos todos quando passo
para a fase de apreciar o projeto
os elementos estão lá

27:41 mas não tem as informações que


eu preciso para me pronunciar
sobre o projeto e aliás isso no
CPA também eu na altura disse
que acho um bocadinho

27:47 confuso porque o jador parece


confundir dois momentos uma
coisa é a fase de Saneamento de
meramente formal de

27:54 verificação dos elementos outra


outra coisa é a fase de instrução
no sentido que eu agora estou a
apreciar o projeto

27:59 preciso de mais elementos O


legislador no CPA já obriga a
fazer estas coisas no mesmo
momento não é um bocadinho
estranho o o que levanta aqui
sempre me

28:07 levanto algumas dúvidas e estas


questões eu fui vendo são
questões que se levantam muito
então mas eu até tenho lá

28:12 os elementos todos não posso


solicitar mais nada mas a verdade
é que quando me deborar sobre o
projeto quando começar a olhar
para os elementos falta-me eh eu

28:19 diria elementos essenciais para


me poder pronunciar sobre a
pretensão já vamos ver o que é
que diz o o porque Há

28:24 questões também não foram


alteradas Mas esta é ideia e
depois também em consonância
com isto determinação de que

28:30 caso não exista rejeição liminar


ou convite para corrigir o pedido
porque temos lá essa
possibilidade ou completar

28:36 o pedido ou a comunicação e tem


que ser feita naquele momento
considera-se que o requerimento
aou comunicação se encontram
corretamente instruídos não

28:42 podendo ser solicitados aou


interessado quaisquer correções
ou informações adicionais nem o
pedido ser interferido

28:49 nunca seria um interferimento Na


verdade seria um uma rejeição
não é porque tem a ver com
questões de elementos que eu

28:54 preciso para me pronunciar com


fundamento na sua incompleta
instrução e portanto há aquela
pergunta que dizem

29:01 Então mas se depois quando tá


tudo só posso pedir uma vez
tenho que verificar tudo mas é
verificação formal não é para

29:06 estar a olhar a ler os documentos


todos para ver se está lá tudo não
é de repente quando estou a
apreciar o projeto verifico que me
faltam ali

29:12 elementos elementos sobre os


quais ou relativamente aos quais
eu não tenho como pronunciar
não deixem de olhar para

29:18 o número seis do artigo 11 que


continua lá que diz que a qualquer
momento até à

29:23 decisão final o instrutor do


procedimento pode chamar a
atenção para o órgão decisor de
que faltam elementos

29:28 e a certa altura diz questão que


impeça a tomada da decisão
sobre o pedido Ou seja o lador
não sei o que é que quis

29:35 mas Manteve este artigo sem


prejuízo de dizer aliás também já
dizia que passando a fase
instrução eh presume-se que está

29:40 tudo bem Não é sem prejuízo de


que depois pode a qualquer
momento de ir pedir porque por
quê Pode podem ser elementos
que são essenciais por exemplo

29:47 que determinam que afinal do


partica não tem legitimidade se
Afinal do partica não tem
legitimidade porque há elementos
que entretanto chegaram havia
uma ação
29:53 judicial e agora chegou-se à
conclusão que afinal a
propriedade foi judicialmente
reconhecida H um terceiro ele
deixa de ter legitimidade

29:59 naturalmente estamos a dizer em


qualquer momento até à decisão
final sabendo-se dessas questões
pode haver rejeição

30:05 liminar não é interferimento tá


bem o interferimento é quando o o
pedido não cumpre normas Aqui
estamos a dizer são

30:10 questões que são essenciais por


um lado a que o procedimento
possa ser possa andar é o que
possa ser decidido mas

30:16 também fala em questões que


impeçam a tomada de decisão
sobre o pedido o objeto pedido eu
tenho aqui duas

30:21 hipóteses ou no momento em que


eu estou a apar o projeto chegar à
conclusão que me faltam
elementos essenciais para eu

30:26 perceber ver exatamente a


pretensão em condições é que se
querem levar quer dizer vou ter
que rejeitar liminarmente

30:32 posso fazê-lo a qualquer


momento porque há ali uma
questão que impede a tomada de
decisão sobre o objeto pedido Ou
posso nesse momento solicitar
elementos

30:39 que estão em falta para me virem


esclarecer e agora eu diria bom
de acordo com o que está no CPA
o princípio

30:45 da colaboração da administração


com os particulares o princípio da
economia procedimental não deve
extinguir um procedimento só
porque fal falta um

30:50 elemento eu acharia


perfeitamente natural que a
administração pudesse
naturalmente tem que ter cuidado
tá bem do que está a pedir tem
que ser questões

30:56 destas portanto há um


saneamento que é meramente
formal e há depois a apreciação
do projeto se quando eu estou

31:02 a ler na apreciação do projeto


memória descritiva e nas próprias
plantas não consigo perceber
exatamente ali questões

31:08 que tenho dúvidas naturalmente


diria eu naturalmente e o CPA tem
princípios de procedimento da
boa fé da cooperação eu

31:15 naturalmente solicitaria entendem


portanto só estou aqui a chamar a
atenção não parece ter sido clus
daquis
31:21 mas Manteve aquele número
depois a adoção de novas regras
para procedimento seor Marcel
mais algumas questões

31:26 determinação de que em caso de


pedidos de pareceres o
procedimento pode continuar
durante o laps temporal

31:32 deixa-me só ver aqui deve deve


continuar durante o laps temporal
entre o pedido parecer a
autorização a consulta e a sua

31:38 missão E o respectivo de curso


naturalmente pode continuar
porque a administração não deve
ficar com o processo parado
outras diligências que

31:44 seja necessário ir fazendo pode ir


fazendo não pode é tomar a
decisão certo e Nós já vamos ver
isso porque quer dizer uma
câmara municipal precisa vou

31:51 falar em princípio no


licenciamento de receber os
pareceres das entidades Porque
se o parecer for desfavorável na
maior parte das vezes os
pareceres

31:57 desfavoráveis são vinculativos e


portanto o que que ISO está a
dizer não é que a administração
pode ir decidindo pode ir
apreciando o projeto naquilo que
32:03 diz respeito à própria Câmara
pode ir apreciando verificando se
cumpra o plano se não cumpra o
plano Mas como vamos ver

32:09 não poderá tomar a decisão


enquanto não receber o parecer
eu acho não sei como é que as
câmaras fazem se quando
pediam os

32:15 pareceres o processo ficava ali a


marinar à espera que viessem os
pareceres não sei qual é a
organização interna no fundo o
que se está a dizer

32:20 obviamente que tdo aquilo que


sejam diligências que possam ser
tomadas a própria apreciação do
projeto se cumpra

32:25 o plano ou não embora também


percebo pode ser trabalho deitado
fora não é porque basta que um
parceir venha desfavorável e eu
mesmo que tenha

32:31 apreciado e tudo cumpra eu já


vou ter necessariamente que
interferir o pedido mas temos esta
nota depois há uma Norma

32:37 eu acho que há assim aqui


algumas normas que eu acho
estranhíssima que estejam ditas
na lei Isto é como Aquela Norma
que diz que cada entidade só se

32:44
pronuncia exclusivamente no
âmbito das suas atribuições e
competências certo tá lá desde o
início nós dizemos Ah quer

32:49 dizer então mas a entidade podia


pronunciar-se foraa do âmbito das
suas atribuições e competências
depois quem não é jurista diz ah
mas é muito bom que

32:55 esteja lá que assim as entidades


sabem por esta deve ser mais
uma que é muito bom que cá
esteja diz assim quando as
consultas paraas autorizações
previstas

33:02 no presente deixa-me ver aqui no


presente artigo incidirem sobre
áreas geográficas que não sejam
abrangidas

33:07 pelo regime jurídico que motivou o


pedido de consulta de pareciro ou
de autorização as mesmas devem
ser desconsideradas e o
procedimento por

33:13 seguir considerando-se haver


concordância da entidade
consultada portanto no outro dia
alguém perguntava Então mas se
isto acontecer é um erro

33:19 nós consultamos a entidade por


erro Deve ser não é estava
convencida que aquilo era ren
não é ren estava convencida que
33:25 tinha uma linha de água Consultei
a a para afinal não lá ou mudou
não é digo eu portanto
obviamente que quando sobre

33:30 eu Consultei uma entidade porque


havia um regime em vigor sobre
aquela área geográfica que afinal
não exista o que é que acontece
se parecer chegar

33:37 desconsideramos certo Quer dizer


olhem foi por por LPS pedimos
acho mais estranho que se diga
que considera-se

33:43 que há concordância da entidade


consultada quer dizer a entidade
consultada se disser que não é
como se

33:48 tivesse a dizer que sim nem tem


que dizer que não nem tem que
dizer que sim tá bem Pronto acho
assim uma Norma um bocadinho
estranha Só só acá isto porque

33:55 até porque isso a concordância


significa ficaria que estava a
concordar sobre uma coisa para a
qual não tem competência

34:00 Claro aliás e só se pode


pronunciar no âmbito das suas
atribuições e competências é um
bocadinho estranho esta dizer
que considera-se que há

34:07 concordância eu sei porque às


vezes as câmaras municipais
ficam amarradas não é mas eles
deram um parecer desfavorável

34:12 quer dizer qualquer jurista


desmonta isso logo no momento
não é não quer dizer mas não há
o regime que justificou

34:17 não está presente portanto eu que


diria ali tá bem são
desconsideradas pronto e o
procedimento naturalmente anda
novos

34:23 Prados e agora aqui queria


chamar a atenção ainda estou
aqui dentro do meu tempo deixa-
me só organizar queria chamar a
atenção para este aspecto

34:29 porque de facto nós temos aqui o


artigo 23 vem aqui de certa
maneira não se

34:35 esqueçam que estamos a falar de


contagens de prazos eh também
me pareceu bem a ideia de que
normalmente queremos

34:40 simplificar cortamos prazos e nós


dizemos P Mas se a
administração não tem tempo de
decidir com aqueles prazos

34:46 estar a diminuir prazos não é uma


coisa realista certo e portanto Na
verdade o próprio legislador veio
por um lado aqui

34:52 neste artigo 23 estender prazos


que é o que nós temos ouvido
dizer não é na o que O que é que
diz o pedido de

34:57 licenciamento o pedido de


licenciamento deve ser decidido
no prazo de 120 dias no caso de
obras de construção

35:04 reconstrução alteração ou


ampliação conservação tem ali A
Conservação no ponto de
interrogação no outro dia

35:09 alguém me perguntou mas as


conservações conservação dis
quer dizer eu não sei que seja eh
edifícios estejam classificados
Mas como vão ver os

35:15 edifícios classificados estão na


parte de baixo não é portanto A
Conservação não teria que ter
decisão nenhuma porque não tem
o processo de licenciamento e

35:22 demolições realizadas em imóveis


com área bruta de construção
igual ou em freer a 300 m qu
prador tá aqui a fazer

35:28 uma diferenciação em função do


volume da obra não é e também
vamos ver da localização 150 dias
e volta a dizer no

35:34 caso de obras de construção


reconstrução alteração ampliação
conservação e demolição
realizadas em móvel com com

35:40
área bruta de construção superior
a 300 m quos igual ao inferior a
2200 bem como

35:46 no caso de imóveis classificados


ou invias de classificação portanto
que significa que ali as outras de
conservação não estavam a
pensar nesta e

35:52 depois diz no prazo de 200 dias


no caso obras de urbanização
operaç questões de loteamento E
no caso de obras de

35:58 construção reconstrução


alteração ou demolição ou de
ampliação conservação e
demolição realizadas em imóvel
com área

36:04 bruta de construção superior a


2200 M qu e e na verdade e
depois diz diz cá embaixo os
prazos previstos número um

36:10 conta-se a partir da data de


submissão do pedido Ou seja de
facto nós estamos a estender
prazos Mas por outro lado já

36:16 estamos a contar prazos de


maneira diferente aparentemente
certo porque na verdade temos
esta novidade de que a partir do
momento em que eu faço o

36:22 requerimento Eu Na verdade


estou a dizer no eu faço o
requerimento e portanto eu tenho
que ter uma decisão final sobre

36:27 aquele processo nestes prazos


portanto tem aqui um prazo que
está a correr seguido que não se
suspende que não se interrompe
e portanto os prazos

36:33 contam-se a partir da submissão


do pedido eh notem atentamente
uma coisa só que no outro dia
estávamos aqui a falar

36:39 que esta questão dos prazos não


é e depois tem a ver com a forma
como é que contamos os prazos
procedimentais e se vamos ao
CPA que o CPA Depois diz que

36:46 prazos superiores a se meses se


contam em dias seguidos e a
certa altura ficamos porque se
nós se nós pensarmos

36:52 até 6 meses contam em dias úteis


superiores a 6 meses contam em
10as sidos portanto se
olhássemos para esta

36:59 Norma 120 dias ajudem-me lá são


quro meses mais ou menos não é
mais ou menos 4ro meses
portanto estávamos abaixo de 6

37:05 meses 150 dias mais ou menos 5


meses também estávamos abaixo
de 6 meses mas os 200 dias já
estavam acima dos 6 meses

37:11
e se nós tivéssemos utilizar
aquele critério então o prazo de
200 dias que supostamente se
queria maior passava a

37:17 ser um prazo mais curto certo e


portanto na verdade em termos
práticos claro que nós estamos
aqui a contar tudo da data

37:22 da submissão do pedido Mas a


questão é saber se eu conto em
dias úteis eu conto em dias
segidos certo na verdade o que

37:27 estamos a dizer é da data do


requerimento Mas sendo um
prazo procedimental contamos
isto em dias úteis disse aqui há
uns anos o Dr Vital

37:34 Moreira quando dava Direito


Administrativo que nós se calhar
temos que nos organizar sou
pena de isto ser

37:39 incongruente o prazo que o lador


que é mais longo torna-se a final
mais curto de dizer e tem sido o
que eu tenho

37:44 seguido sempre que O legislador


fala em dias estamos a contá-los
em dias úteis Portanto ele
pretende que sejam contadas

37:51 em dias e São dias de


procedimento o CPA também já
podia ter mudado isso tá bem
porque porque é que são dias
úteis porque que antigamente nós
não nos

37:58 relacionável inos e freados hoje


temos plataformas relacionamos
em qualquer dia não é portanto
isso também podia mudar

38:04 mas na verdade o que o que se


vai dizer se se estiver senou a
fixar um prazo em dias contamos
em dias de procedimento

38:11 portanto em dias úteis se fixaram


prazo em meses e meia volta
fixam um prazo em meses então
contamos em meses de

38:16 calendário é mais fácil para nós


nos organizarmos e portanto aquil
o jador está a dizer em dias todos
estes dias na

38:21 minha cabeça contam em dias


úteis naturalmente que isto dá
muito tempo certo mas notem é é
o o prazo máximo que

38:28 o procedimento deve ter para ter


uma decisão que é o prazo que
vai do requerimento até à decisão
final mas

38:33 atenção ista parte é parte que


depois me faz confusão porque
eu V vou pensar tomando aqui
como referência por exemplo

38:39 estou aqui a dizer no caso das


obras particulares no caso das
obras particulares como não
muda está lá na

38:45 mesma e continua a ter dois


momentos o momento de
aprovação do projeto de
arquitetura que é um momento
essencial

38:50 um momento Central onde as


questões urbanísticas são
apreciadas e depois a seguir isso
tem o quê a junção das

38:56 especialidades em que o


processo é devolvido ao particular
para el elaborar as especialidades
e entregar e depois a decisão final
todos nós Aliás quando

39:04 estamos a estudar estas questões


dizemos o ato Central deste
procedimento aquele
relativamente ao qual o município
tem

39:10 que apreciar tem que se


pronunciar é aprovação do projeto
de arquitetura certo aliás é
Verificar como diz a lei

39:16 se cumpre o plano se cumpre


medidas preventivas que estejam
em vigor ou adequada inserção
Urbana e paisagística

39:22 das edificações Vejam o artigo 24


do reju que são os motivos de
interferimento são todos motivos
que são
39:27 aferidos para o projeto de
arquitetura o projeto de
arquitetura estando aprovado já
não vai demorar mais tempo na
decisão

39:34 da administração e isto não deixa


de ser curioso portanto
continuarei a ter o momento de
aprovação do projeto de
arquitetura e o momento depois
da

39:40 decisão final que é o


licenciamento e que nós dizemos
a licença final limita-se apenas a
agregar todos os atos

39:46 que estão ao longo do


perecimento está aqui o projeto
de arquitetura estão aqui as
especialidades estão os termos
de responsabilidade emite-se a
licença portanto não há ali uma
conformidade à

39:53 administração não deixa de ser


curioso porque quando vamos ao
artigo sobre o projeto de
arquitetura certo que é o

39:59 artigo 20 diz que no caso das


obras particulares o ato de
aprovação do projeto de
arquitetura que é de 30 dias
40:05 Isto é engraçado não é Portanto o
prazo para a licença é maior ou
menor consoante a maior área de
construção e

40:11 na verdade eu diria Então


significa que na apreciação do
projeto de arquitetura se demora
mais tempo aparentemente para
O legislador a diferença não é

40:18 introduzida aqui continuamos a ter


30 dias e notem e estes 30 dias
não se

40:23 mexeu eh dizem vocês foi por


lapso eu espero bem que não
tenha sido por lapso nem pode ter
sido por lapso deixem-me ir

40:30 buscar aqui a legislação porque


na verdade ele estes 30 dias não
se contam Como diz naquela
Norma desde o início do

40:37 procedimento ou seja o que é que


nós temos aqui vejam conta-se e
portanto estamos a dizer pode
haver uma fase de

40:43 saneamento na fase de


saneamento pode haver uma
rejeição liminar ou pode haver um
despacho de aperfeiçoamento e
portanto particular tem que
aguardar

40:49 aquele paso depois tem que se


solicitar o parecer às entidades e
as entidades têm que se
pronunciar porque a câmara

40:55 não pode tomar uma decisão


enquanto não houver os parceiros
até pode ir tramitando e
apreciando mas a decisão Só

41:00 conta a partir da receção dos


parceiros e aliás isso que diz o
artigo 23 que já dizia antes e
portanto estes 30 dias

41:06 verdadeiramente Se vocês forem


ler os 30 dias contam-se do
momento em que termina

41:12 qualquer um daqueles momentos


ou faz saneamento com com
despacho de aperfeiçoamento
que é entregue ou se da

41:18 emissão do último dos pareceres


ou então se passar o prazo que
as entidades PR para se
pronunciar portanto estes 30

41:23 dias não se contam ao contrário


do que dá aqui ent só estes aqui é
que contam em dias sidos os
outros continuam a

41:29 contarse já agora também e a


questão da audiência dos
interessados normalmente é
propósito a aprovação do projeto
de

41:34 arquitetura Que Se não cumprir o


plano Se não cumprir os índices e
os parâmetros se não estiver
devidamente enquadrado que vai
haver uma proposta de

41:40 interferimento a câmara não tem


eh motivos de indeferimento por
questões que depois já são
posteriores ao projeto

41:46 de arquitetura em regra um


projeto de arquitetura aprovado já
não leva um indeferimento não é
porque na verdade depois é a
questão das especialidades e

41:51 portanto haver aqui a audiência


dos interessados é neste
momento e e e de facto aqui
temos que ver haver audiência

41:59 dos interessados é neste


momento que ela ocorre e agora
aquela questão pá na verdade a
mim faz um bocadinho confusão

42:04 a audiência dos interessados não


suspende o prazo de decisão da
administração portanto os 30 dias
não se esqueçam que há
deferimento de Tácito da

42:10 aprovação do projeto de


arquitetura e aliás a lei até o
acentua e portanto ha ver
audiência dos interessados notem
o

42:16 município pode fixar o prazo


mínimo porque se não está não
suspende o prazo que ela tem
para decidir pode fixar o
42:21 prazo mínimo agora eu diria os 10
dias é o prazo mínimo e eu acho
que se ela

42:27 fixar um prazo maior porque


muitas vezes a questão é
complexa ou particular pedir
pração eu poderia eu go estou
queou

42:33 interpretar interpretar que mesmo


que eu diga que ele tem 30 dias
que ao fim dos dos 10 dias aquela
coisa que vem lá do

42:39 CPA se suspende estão só dizer


porque a mim faz-me muita
espécie que o particular muitas
vezes vai pedir

42:45 prorrogação do prazo e a


administração muitas vezes para
evitar que haja um deferimento da
cito da pretenção porque

42:50 já notificou a proposta de


indeferimento muito próximo do
prazo em que pode formar
ferimento ácido tendo podia a

42:56 fazer audiência dos interessados


pel prazo mínimo não é porque
não se suspende eu acho que
aqui pode haver essa suspensão
uma vez notificada a

43:02 aprovação ess essa questão é


muito importante porque eh Até
nós tivemos aqui um seminário
com Carlos Batalhão e
43:08 falou-se muito disso Isso significa
que a administração como dentro
dos 30 dias tem que não
suspende a audiência dos

43:15 interessados Vamos admitir que


não há razões que justifiquem a
prorrogação desse prazo portanto
10 dias significa

43:21 que a administração tem que


colocar eh essa intenção no com
com 20 dias no 20go

43:28 dia para Ou pelo menos até


menos porque o particular tem 10
dias o procedimento não
suspendo e para eu não de correr
o

43:35 risco de deferimento do táo emb


borgou só tenho 10 a 12 dias para
apreciar a arquitetura se ela for
para

43:41 interferir é isso que diz o lador e


depois já vamos ver e ao contrário
do que muita gente pensa Ah mas
eu já notifiquei da proposta de
indeferimento

43:48 portanto já não há deferimento


tácido certo não há sofrimento de
ácido na mesma certo portanto
nós depois vamos

43:53 ver é o que é que significa esse


sofrimento de ácido porque a
grande novidade é podemos ter o
deferimento Tácito é a grande
liberdade que não é

44:00 como vamos ver uma vez


notificada a aprovação de projeto
de arquitetura o par particular tem
se meses vamos lá ver

44:05 eu devolo o processo ao particular


Está aprovado o projeto de
arquitetura agora notifico tem se
meses para juntar as
especialidades pá eu aqui
também me faz

44:11 outra confusão não é porque nós


temos aquele prazo máximo o
que é que eu diria eh estes se
meses pá porque o processo é

44:18 devolvido ao particular certo


portanto como é que pode estar a
correr o prazo que eu tenho para
decidir porque ele pode entregar
os projetos especialidades

44:24 mais depressa pode demorar


muito tempo a entregar os
projetos de Especialidades
continua lá a dizer que se ele não
entregar os projetos de
Especialidades

44:29 naquele prazo que o processo fica


suspenso durante 3 meses estão
a ver portanto estou a devolver
portanto leitura que aqui faço ou
esses se meses

44:36
em que o processo é devolvido ao
particular para mandar fazer as
especialidades Não Contam como
é que a administração pode estar
a cumprir um

44:42 prazo enquanto está à espera do


particular porque o processo corre
por conta do interessado sendo
este um prazo de caducidade
senão caduca a aprovação

44:48 de projeto de leitura ou então vou


voltar a fazer a mesma eu estou
aqui a pensar tá bem ou então
quer dizer para mim não faz
sentido que não ficasse

44:54 suspenso ou então conta Mas


voltava a dizer a mesma coisa
como ao fim de 10 dias suspende-
se porque está do lado

45:00 lado do lado particular portanto


diria eu e o prazo restante então a
ver eu já esgotei eu já eu tenho ali
vou vou vos

45:06 fazer um exercício tá bem o


exercício de uma mulher que não
é muito de contas e que tentou
fazer as contas o prazo

45:12 restante nós estamos aqui a


cumprir estes 30 dias nestes 30
dias que estão a ser contados
desta forma eu ainda tenho que
contar com isto e O legislador tá a

45:18
dizer depois do projeto de
arquitetura aprovado temos aqui
uma tramitação e o prazo máximo
porque não se esqueçam o artigo
23 é o artigo da licença portanto

45:26 final certo o prazo máximo tem


que estar contado Olha esve a
fazer aqui um exemplo numa
licença de construção

45:31 reconhecendo que os meu o meu


o meu caso prático pode estar
errado quando quanto a
contagem des prazos portanto eu
vamos

45:37 contar o prazo para a aprovação


do projeto de arquitetura vão ao
artigo 20 e diz o projeto de
arquitetura conta primeiro tem tem
que esperar o fim da

45:43 fase de saneamento porque a


qualquer momento ele pode
receber uma um despacho de
aperfeiçoamento O que é que diz
a lei

45:49 diz que o par particular tem de


esperar 15 dias se vocês
articularem bem lá no no artigo 11
pois nesse prazo pode haver

45:54 um despacho de rejeição ou da


aperfeiçoamento nesse prazo
pode ser notificado por uma única
vez para no prazo de 15 dias eh
na verdade estão a
46:01 dizer portanto eu tenho que
esperar pelo menos 15 dias
Imaginem que no 15º dia eu sou
notificada para juntar elementos e

46:07 eu e éme dado um prazo de 15


dias eu estou a contar isto em
dias em dias úteis certo p a contar
prazos

46:12 procedimentais e portanto agora


vou a dizer e o particular é
solicitado para entregar
documentos no prazo até o

46:18 máximo de 15 dias mas eu vou


começar a dizer dou-lhe 15 dias
na verdade teria não suspende
não é não mas ao fim de 10

46:24 dias devia suspender sou eu que


fazer Portanto o que me daria
aqui se eu Contasse os 10 dias
porque ao fim de 10

46:30 dias há uma suspensão com


aqueles hava 25 dias que eu já
esgotei aqui depois Tenho que
consultar as entidades e

46:36 também diz que o prazo de 30


dias para o município decidir
conta a partir da reção do último
des pareceres não é e

46:42 atenção o rué diz que as


entidades há umas que têm A
Regra geral será 20 dias mas nós
temos regimos especiais que
46:48 podem dizer que são 30 dias
portanto eu eu só começo a
contar na verdade portanto aqui
vou esgotar mais juntando

46:53 àquele que vem de trás já vou em


55 dias certo depois há uma
perceção do projeto de arquitetura
e eu aqui acho um

46:59 bocadinho estranho porque eu


acho que o prazo maior ou menor
Devia ser para aprovar o projeto
de arquitetura tá bem portant
saber se tem maior ário de

47:05 construção ou menor ário de


construção demora mais tempo a
apreciar o quê o projeto de
arquitetura portanto porque
depois a seguir normalmente não
é por

47:10 causa da câmara pode ser


estamos a importar pode ser por
causa do município que se atrasa
mas em princípio é uma

47:15 parte em que o município já não


tem uma uma uma intervenção
constitutiva e portanto estes 30
dias que são contados

47:21 que é o que lá diz da receção de


último des parceros ou de curso
do prazo para as entidades se eu
somasse aos que vinha trás já
vou em 85 dias depois disse aqui

47:29
nota os motivos de indeferimento
estão relacionados com as
questões referentes à aprovação
de projeto de arquitetura pelo que
estando previsto é neste

47:35 momento que ocorrer que deve


ocorrer a audiência dos
interessados e portanto os tais 10
dias fo há um bocadinho contava
imaginemos que houve audiência
dos

47:41 interessados imaginemos que na


audiência dos interessados até há
uma junção para corrigir
continuamos com a junção das

47:46 especialidades vão lá contar eu já


não estou a contar aqueles seis
meses que lá estavam porque vou
partir do princípio

47:51 que ou esses que está do lado


par particular Não Contam para o
prazo máximo ou então se
contarem suspendem ao

47:56 fim de 10 dias Isto é complicado e


portanto o o restante que vai até
150 120 150 ou 200 dias eh eh é
é o prazo

48:04 que a administração portanto


estamos a dizer assim estou eu a
pensar eu tenho um prazo desde
o requerimento até ao

48:09 licenciamento a licença e é a


licença eu tenho este prazo que o
Lor definiu mas

48:15 aqui dentro eu vou ter várias


fases procedimentais que se
podem contar de maneira
diferente e portanto
aparentemente estará dizer olhem
há um

48:20 prazo máximo para aquele


processo ter uma decisão final e
depois o que acontece lá dentro
nós vamos ter que

48:25 Estamos a cumprir ou não


atenção não é só nesta fase final
que há deferimentos tácitos
porque também há deferimento
tácido se o projeto de arquitetura
não

48:32 for aprovado no prazo aliás vão


ler lá o artigo 20 acrescentou-se
Exatamente isso e portanto esta
coisa de agora andá por

48:37 aí a dizer-se que atenção agora é


fácil ao fim de 200 dias não
disseram nada que dier ao fim
200 dias não dizerem nada se

48:43 calhar até já houve deferimento tá


à aprovação do projeto de
arquitetura o particular tem que
juntar as especialidades naquele
prazo ele tem que

48:48 contar não é porque se não


entregar naquele prazo a contar
da diria da notificação da
aprovação do projeto de

48:54 arquitetura ou do formação do


deferimento tácido do projeto de
arquitetura portanto não é tão
simples como isso contar prazos
tá bem qual é

49:01 que é a importância é porque


depois Se não cumprir prazos se
o município não cumprir prazos
há deferimento de ácido

49:06 há deferimento de ácido da


aprovação de projeto de
arquitetura há deferimento ácido
da licença final portanto nós de
facto passamos a ter aqui um
regime

49:12 Geral do deferimento de ácido o


111 vem dizer expressamente que
H qualquer ato

49:18 que seja especialmente regulado


no âmbito deste regime do rju
portanto 111 atenção que nem
todos são especialmente

49:25 Inter regulados neste neste


diploma designadamente os
procedimentos de legalização O
legislador até permite que

49:31 os municípios possam ter um


procedimento de legalização
diferente daquele que
tradicionalmente seguimos e
portanto este 111 só se aplica que
a expressão a

49:38 definição agora está dita assim


deixem-me só ler rapidamente 111
diz ou

49:44 decorridos os prazos fixados para


a prática de qualquer ato
especialmente regulado no
presente e at ma S que o

49:50 mesmo se mostre praticado


observa-se o seguinte e diz
considera-se tácitamente deferida
a pretensão com as

49:55 consequências Gerais O que é


que são as consequências Gerais
Onde é que estão as
consequências Gerais no CPA
certo Portanto vamos ao CPA
efetivamente os os

50:03 atos tácitos deviam ter


desaparecido todos não é na
verdade essa era a lógica quer
dizer nós só precisávamos de
ficcionar que o silêncio queria
dizer

50:10 alguma coisa quando o nosso


contencioso administrativo era
limitado certos tribunais não
podiam condenar ou intimar

50:15 a administração a praticar atos e


portanto o que é que tem o s o
que é que é o as consequências
Gerais diz o 130
50:22 existe ferimento ácido quando a
lei ou regulamento e temos a lei
não é quando a lei ou
regulamento determine que a

50:27 ausência de notificação a


ausência de notificação da
decisão final portanto Marcelo não
é só eu tenho que fazer a

50:33 audiência dos interessados Ainda


há Tempo de evitar deferimento
Tácito como tem que notificar a
decisão antes de

50:38 formar o deferimento Tácito é o


que diz ali estão a ver portanto
existe deferimento Tácito quando
a lei regulamento determine que a
ausência de

50:44 notificação da decisão final sobre


a pretenção dirigida a ao órgão
competente dentro do prazo legal
tem o valor de

50:50 deferimento portanto eu teria de


cumprir tudo não só tomar a
decisão mas também

50:55 notificá-la não é eu até posso ter


tomado a decisão expressamente
Mas se estiver a notificar fora do
prazo já posso ter um deferimento
Tácito na mesmo

51:02 é o que diz aqui não é e depois


diz considera-se que H
deferimento tácido se a
notificação do ato não for
Expedita

51:08 até ao primeiro dia útil seguinte ao


termo do prazo da decisão
portanto até se admite que eu
possa notificar fora do prazo mas
tem que ser no dia útil a

51:14 seguir se eu ainda conseguir


notificar no dia útil a seguir já não
há deferimento tácido e depois diz
o prazo legal de produção de
ferimento tácido

51:21 suspende se o procedimento


estiver parado por motivo
imputável ao interessado e só se
interrompe a notificação da
decisão expressa pronto e

51:27 aqui temos que ver depois o que


é que isto significa agora deixem
dizer-vos uma coisa porque às
vezes vou ouvindo

51:32 coisas que não são verdade o


deferimento Tácito como aqui se
diz não depende da vontade de
ninguém não depende da

51:38 administração querer que haja


deferimento Tácito não depende
de um reconhecimento se há
deferimento Tácito ou não não
depende da vontade do

51:44 particular o deferimento Tácito


forma-se desde que estejam
verificados os pressupostos quais
é que são que tenha

51:49 sido feito um requerimento à


administração que a
administração tenha um dever
legal de decidir e nestes
procedimentos tem e que não
tenha compr

51:55 do prazo forma-se portanto eu


tenho aqui ao qual se aplica o
mesmo regime que é o ato
administrativo Expresso pode ser

52:02 revogado pode ser anulado ou


pode ser declarado nulo mas
atenção apenas nos mesmos
termos em que o ato expresso

52:08 poderia ser anulado revogado ou


declarado nulo porque no outro
dia ouvi alguém a dizer que
atenção o deferimento

52:14 Tácito não se forma se o ato for


nulo naturalmente que se forma
forma-se só

52:19 que é nulo mas atenção mas tem


que ser declarada a nulidade
certo e designadamente aplica-se
aqui como nós sabemos por
exemplo do artigo 69 do rju

52:26 é pronto até admit que as


nulidades têm ali um limite
temporal que é bastante longo
mas atenção por isso é que estou
a
52:32 dizer o o o que se o que se
chama a atenção para isso é
naturalmente que um deferimento
Tácito não é garantia de que

52:38 esteja tudo bem a administração


não decidiu é como se tivesse
decidido aliás infelizmente mesmo
quando a administração decide
expressamente não é

52:45 garantia que esteja tudo bem


certo porquê Porque quantas
vezes não é há uma olha há
ações em Tribunal há uma

52:50 declaração de nidade tivemos


aqui em Coimbra um loteamento
no meio da cidade que ficou ali
parado 15 anos que havia um
deferimento expresso e foi
declarado

52:57 nulo e atenção também porque já


ouvi no outro dia um presidente
de câmara a dizer ah isso corre
por risco e conta do

53:02 particular não corre por risco e


conta do particular não decidir
dentro do prazo é para todos os
efeitos como se

53:07 tivesse dito expressamente que


sim e portanto verdadeiramente
se até pode ir anular ou revogar o
ato Mas se for numa

53:14 altura em que o particular já


tomou um conjunto de ligência e
teve despesas a contar com
aquele ato até pode haver

53:19 pagamento uma indenização


portanto queria chamar a atenção
o deferimento Tácio não gosto do
deferimento tá Paula

53:25 sobre essa questão se eu bem


percebi a propósito do Simplex na
área do ambiente

53:31 esse ato táo verificando-se estes


pressupostos que Tu disseste
nasce

53:36 automaticamente e não depende


da vontade das partes no entanto
no Diploma de modernização
administrativa e através da

53:43 plataforma impõe-se que o


particular obtenha uma
declaração e de de de de de

53:50 deferimento Tácito é é uma tu


podes pedir é uma certificação do

53:56 e nesse diploma nesse diploma


curiosamente dá-se o direito ao

54:02 contraditório à entidade


administrativa eu não sei
confesso que não sei se esse
procedimento se aplica aqui e
uma das

54:08 coisas que a administração pode


dizer é a invocar a nulidade mas
mas estás a ver ou seja eu
54:16 dou contraditório à entidade Para
quê Para ela dizer não não o
senhor contou mal o prazo
portanto ainda não

54:22 deferent ou ou como nós


estávamos a dizer como o
deferimento Tácito se forma
independentemente a vontade
pode dizer

54:29 assim olha eu reconheço que


houve deferimento Tácito mas
porque não cumprar a norma a a
norma B ou Norma C eu vou
declarar declarar nulidade ou

54:35 anular ou até pode ser rogação


atenção estamos a falar de Atos
constitutivos direitos certo e
portanto quer a

54:41 revogação a própria anulação


administrativa só pode ocorrer em
determinadas circunstâncias não
é se

54:47 meses a contar do conhecimento


do vício est só aqui a pensar
portanto temos que aplicar is que
eu estou a dizer é mesmo isso
que acabaste de dizer conforma

54:53 confirma que o deferimento Tácito


se forma independentemente da
vontade das partes só estou a
dizer é que como não é

55:00 uma grande uma grande


vantagem quer dizer porque
administração quando se percebo
que afinal houve mesmo
deferimento Tácito notem como é
que eu

55:06 me possa perceber porque eu


particular depois da aprovação
tácita do projeto de arquitetura
aparece a dizer assim olha uma
vez que vocês não decidiram no
prazo

55:12 consido que o projeto de


arquitetura Está tácitamente
aprovado e junto a especialidades
certo e e o município aí diz e pá já
houve deferimento Tácito vai

55:19 olhar atentamente se chegar à


conclusão que viola normas legais
pode anular pode revogar atenção
a revoga tem a ver com

55:25 atos conativos diretos claro que a


revogação já vai ser mais limitada
porque tem que ser cumprimento
do CPA mas só estou a chamar a
atenção para

55:31 isto de que de facto para mim o


deferimento de Tácito não é
assim a grande garantia não é
não decidiu

55:36 significa que eu posso fazer não


sim sim Eduardo diz diz não
interromper mas era só é só uma
questão que está-me aqui a

55:42
surgir que é e a questão dos
conceitos determinados que
existem nos nos planos diretores
municipais que nós temos no

55:48 país inteiro todos os municípios


têm pdms com conceitos
indeterminados que normalmente
são as câmaras que

55:53 interpretam também també tendo


em conta no fundo uma certa
intermediação entre o interesse
público e o interesse privado

55:59 como é que isto tudo vai


acontecer como é que o
deferimento vai ocorrer nesses
casos é é uma dúvida que eu
tenho aliás

56:07 eu eu diria assim e vamos pensar


bem O legislador Qual é que era o
âmbito dos deferimentos tácitos
era o âmbito das

56:14 atuações dos par particulares em


que eles já têm o direito e só
querem exercer certo e portanto a
lógica é as regras são muito
Claras toda a gente

56:19 sabe exatamente o que é tem de


cumprir o particular se tiver a
cumprir mas para isso pressupõe
o que estava agora a dizer o
Eduardo regras muito Claras

56:26 quando envolve juízos atenção


que juízos discricionários não é
arbítrio muita

56:31 gente confunde discricionaridade


com arbítrio um juízo
discricionário é um juízo
naturalmente jurídico que me dá

56:37 uma maior flexibilidade para eu


apreciar o projeto e isso só estou
a dizer com isso o quê que
naturalmente se eu

56:43 invocar a violação do plano estou


a violar o plano A mesma a norma
dá-me conceitos indeterminados
mas a interpretação que eu tenho
feito é

56:49 naquele sentido e portanto se eu


considerar que viola o plano
Considero que aquela licença é
nula eu só diria

56:54 que que eu afastaria os


deferimentos tácitos como Regra
geral na verdade O legislador
como vem tinha os

57:00 deferimentos tácitos limitados a


certas situações estamos a largá-
los para mim tudo o que envolve
juízos de

57:06 discricionariedade eu tenho que


ter a intermediação entre o
requerente e a apreciação do
projeto e a administração

57:13 entre o requerente e o projeto


portanto H apreciar o projeto
neste caso estamos a assumir
deferimento tácido Só queria

57:18 chamar atenção os deferimentos


tácitos que se formam
independentemente da vontade
das partes permitem sempre que
a

57:24 administração possa intervir sobre


essa decisão que foi tomada
desde que naturalmente estamos
mas Há ali um ato para também
imputa responsabilidade

57:31 administra qual é o papel do do


termo de responsabilidade aí é
que mesmo que a

57:37 administração por por algum


imobilismo procedimental deixe
passar o prazo e o particular
queira beneficiar do do ato

57:44 silente portanto do deferimento do


Tácito não deixa de ser verdade
que a administração tem alguma
zona de

57:51 conforto admito eu porque senão


o termo de responsabilidade não
serve para nada no sentido de
garantir através desse

57:57 termo de responsabilidade a


conformidade da operação
urbanística pelo menos com o
plano e eventualmente conceitos

58:03 indeterminadas não é


eventualmente também com
conceitos indeterminados Mas
isso acontece também nos
referimento ex

58:09 preços também perguntamos


então mas por é que há um
deferimento espécie S termo de
responsabilidade que se tem dito
é assim o termo de naturalmente
que o

58:15 particular quando entrega o


projeto o particular tá a dizer o o
termo de responsabilidade está
dizer eu cumpro as normas todas
também estou a cumprir este

58:21 pdm sempre dissemos Mas isso


não exent à administração de ter
er o que lhe compete certo
portanto onde é que o

58:27 facto de haver um termo de


responsabilidade evita que a
administração se esteja a
pronunciar sobre determinados
aspectos que já não

58:32 tinha que apreciar o interior dos


edifícios os projetos
especialidades mas na parte do
cumprimento do plano das

58:37 normas que estão em vigor em


enquadramento o facto de haver
um termo de responsabilidade
não exime a administração ter
que apreciar aliás há

58:43
um dever legal de apreciar Isso
significa que aliás acontece no
referimento Expresso pode haver
quando muito uma repartição de

58:49 responsabilidades entende de eu


eu que sou o dono deobra vou
imputar responsabilidades a quem
imputo ao técnico diz que estava
a cumprir tudo e

58:55 nem sempre é fácil saber se está


a cumprir tudo ou não como como
nós estamos a ver porque pode
aqui haver juízos da
administração e também imputar

59:02 a administração quando disse que


estava tudo bem Não é porque
aqui eh não eu não posso imputar
a responsabilidade toda ao

59:07 técnico porque o município tem o


dever de apreciar o projeto
especialidade é esse dever legal
é o incumprimento do

59:14 dever legal que agora nós


dizemos que não devia dar lugar
a nada se in cumpre um dever eu
devia poder ir para o

59:19 tribunal e para que houvesse uma


ação que me permitisse que a
administração cumprisse o dever
em falta o deferimento

59:24 Tácito significa isto portanto não


há eu eu não posso dizer porque
eu não decidi nada a
responsabilidade é do a do do

59:31 técnico que fez o termo de


responsabilidade porque o
deferimento Tácito é o
incumprimento de um dever de

59:37 decidir tá bem portanto estamos a


dizer a administração não
apreciou devia ter apreciado e
portanto a responsabilidade
também recai sobre ela ou seja
ao

59:43 contrário do que estava a dizer


aquele presidente da Câmara um
deferimento Tácito não é agora o
particular Assuma a
responsabilidade toda na minha
Ótica não

59:49 porque depois nós aplicamos o


artigo 70 não é e portanto nesse
aspecto estava aqui a fazer
referência precisamente à
certificação eu vou ter que
avançar um

59:55 bocadinho tá bem queria só falar


aqui já est Mais Mais Um Caso
Por exemplo do pdm em zonas a
consolidarem que determina

1:00:02 que aquela zona só pode ser


desenvolvida mediante a
delimitação de uma unidade de
execução é mais um caso em

1:00:08
que ou até diz e muitas vezes di
assim mas até se admite até se
admite que possa não ser uma
unidade de discussão

1:00:15 desde que o projeto comprar ali


um conjunto de requisitos que
até tem alguma
discricionariedade e particular
decido avançar com o pedido de

1:00:20 licenciamento considerando que


está na situação de exceção que
lhe permite licenciar fora da
unidade de execução

1:00:27 mas que normalmente


pressupõe uma apreciação por
parte do município portanto só
estou aqui a dizer é que na
maior parte das vezes quando
temos

1:00:33 situações que envolvem uma


intervenção conformadora da
administração e é para isso que
ela existe atenção a

1:00:39 administração não está ali acho


eu que não é Malévola de
propósito vou atrasar quer dizer
tem que fazer uma apreciação

1:00:44 e essa apreciação tem de


Continuar a ser feita a
administração está ali para
salvaguardar o interesse público
e há situações onde demora
mais precisamente
1:00:51 porque também não queremos O
legislador a dizer tudo não é lei
não cons a lei nem os planos
conseguem antecipar Toda a

1:00:56 realidade e portanto aquilo que


eduarte estava a dizer é
perfeitamente natural que o
próprio plano remeta para um
juízo

1:01:02 posterior esse juízo posterior se


não for feito expressamente quer
dizer o o deferimento Tácito não
é garantia de que

1:01:08 esse juízo não possa voltar a ser


feito e portanto possa haver V
voltar a dizer uma revogação
uma anulação ou uma

1:01:13 declaração de nulidade desse


deferimento Tácito bom eu vou
aqui falar muito rapidamente não
queria alongar já me

1:01:20 alonguei muito estou ali a deixar


depois mais apertado o Eduardo
mas nós estendemos a nossa
intervenção sobre utilização de
edifícios portanto aqui é

1:01:26 outra coisa que temos de mudar


vamos deixar de falar de
autorizações de utilização todas
as pessoas que ouvindo falar
sobre isto nós temos uma

1:01:32 dificuldade de deitar fora o termo


autorização de utilização
Portanto vamos utilizar o termo
utilização dos

1:01:37 edifícios a utilização é uma


operação urbanística está lá na
listadinha das operações
urbanísticas e os edifícios

1:01:43 Isto é o que eu tenho metido na


minha cabeça e os edifícios
continuam a ter que ter uma
utilização portanto eu tenho

1:01:49 a utilização é já dizia a lei depois


esta norma é um bocadinho
estranha que às vezes fala em
edifício outras vezes em
edificação a utilização é dos

1:01:55 edifícios edifícios frações


autónomas dos edifícios ou
partes sucetíveis de

1:02:01 utilização independente não é


aquele artigo 66 diz isso e
portanto Cada edifício cada
fração autónoma do

1:02:07 edifício ou se houver uma parte


sucetível de utilização
independente que eu quero que
tenha uma determinada
utilização tem que estar
associada a uma

1:02:12 utilização não há dúvida O que é


que o lesor aqui faz para já
começa por fazer uma diferença
entre e notem eu disse Sá

1:02:20
o bocadinho o leador Vai facilitar
bastante e a possibilidade de
utilizar os edifícios na
perspectiva de que eu

1:02:26 estou a construir e ass quero


utilizar e portanto eu posso
acabar a construção e mais
rapidamente posso começar a

1:02:32 utilizar portanto e nessa


perspectiva criamos aqui um
procedimento mais simples já se
a perspectiva é eu nem

1:02:37 quero utilizar quero é transmitir a


terceiros eu deixo de ter aqui um
documento que me diz que
garante ao

1:02:42 terceiro que vai comprar ou que


garante um banco que está a
emprestar qual é que é a
utilização não é mas mas vamos
continuar a dizer Cada edifício
tem que

1:02:49 estar associado a uma utilização


o que é que o lador começa por
dizer começa por fazer esta
distinção dizendo bom eu

1:02:55 posso ter uma utilização após


operação urbanística sujeita a
controle prévio e para mim
operação urbanística sujeita a

1:03:01 controle prévio é uma operação


urbanística que na verdade teve
um projeto antes portanto tanto
pode ser

1:03:07 licença como comunicação


prévia Vamos pensar na obra
Inicial Eu vou construir uma obra
de novo portanto elas Teve teve

1:03:13 Licença ou teve comunicação


prévia e nós dizemos assim ou
seja teve projetos não é E desde
logo teve um projeto de

1:03:18 arquitetura e como nós vimos no


artigo 30 O que é desculpa no
artigo 20 O que é que se
aparecia no projeto de
arquitetura designadamente àa
do

1:03:24 edifício para o uso certo é é ver


se aquele Edifício está portanto
quando eu entro com projeto de
arquitetura eu tenho que dizer
qual é a utilização que

1:03:31 quero dar se aquilo é para


habitação se aquilo é para
comércio e mesmo que eu esteja
a constituir um edifício em
propriedade que depois quero
constituir

1:03:37 em propriedade horizontal já


estou a pensar no próprio no
próprio projeto a dizer para que
é que são as frações se é

1:03:43 para comero e serviços é para


portanto normalmente por isso é
que nós dizemos o quando a
administração aprova o projeto

1:03:49 de arquitetura já está a dizer que


aquele Edifício está adequado
para aquele uso o que é que nós
tínhamos neste momento neste
momento o que

1:03:55 dizíamos era então no final para


que é que serve a autorização
de utilização para verificar se a
obra foi concluída de acordo
com o projeto aprovado certo e

1:04:01 portanto é a mesma lógica que


aqui está a dizer O legislador eu
tive uma obra pode ser uma
alteração não é eu quero

1:04:07 fazer uma alteração no meu


Edifício porque eu tenho a parte
de cima é a habitação e a parte
de baixo quero lá pôr um
negócio e portanto eu na
verdade

1:04:14 vou ter que fazer obras para pôr


lá o negócio e as obras estão
sujeitas a licença porque por
exemplo preciso de abrir um
grande vão na fachada e

1:04:20 portanto eu tenho obras quando


eu entro com o projeto das obras
É a lógica do eu vou dizer eu
quero fazer uma alteração

1:04:26 este Edifício porque quero


destinar esta parte do do prédio
para esta finalidade e estamos a
prepor na obra quando o

1:04:33 projeto de alteração é aprovado


é aprovado dizendo que é para
aquela alteração portanto no
final é isso que está aqui a dizer
O legislador sempre

1:04:39 que eu quero obter um título de


utilização na sequência de uma
operação urbanística de uma
obra que teve controle prévio O
que é que nós tínhamos

1:04:45 tínhamos uma autorização de


utilização que na verdade era
para verificar se a obra tinha
sido feita de acordo com o
projeto aprovado o lador aqui diz
não

1:04:52 neste caso não vamos ter


procedimento portanto na
verdade uma isenção não é
depois o Eduardo falará nisso o
que é que o que é que é preciso
na verdade é

1:04:58 juntar alguns elementos a


utilização do edifício ou fração
após a realização da operação
urbanística eh sujeita a

1:05:05 controle prévio depende da


entrega à Câmara Municipal dos
seguintes documentos termo de
responsabilidade subscrito pelo
diretor de obra o diretor
1:05:10 de fiscalização no qual aqueles
devem declarar que a obra está
concluída e que foi executada de
acordo com o projeto e as telas
finais mas apenas quando tem

1:05:17 existido alterações do projeto


devendas mesmas estar
devidamente assinaladas e
depois diz aqui o que é que ela
deve fazer e depois diz o edifício
as suas

1:05:23 frases pode ser utilizado para a


finalidade pretendida
imediatamente após a
submissão da documentação
prevista no

1:05:28 número um a entrega da


documentação não pode ser
recusada nem deferida exceto
se os documentos previstos
número um não

1:05:34 tiverem sido remetidos devendo


neste caso o requerente ser
notificado para remeter os
documentos em falta portanto há
uma isenção de controlo na
verdade é

1:05:41 uma entrega destes elementos


no fundo também era o que se
fazia um termo de
responsabilidade a dizer que a
obra tinha sido feita de acordo
com o projeto

1:05:46
aprovado e as telas finais claro
que esta telas finais se tiver
existido alterações durante a
obra atenção que

1:05:52 alterações durante a obra há


alterações durante a obra e
alterações durante a obra certo
há umas posso fazê-las logo e

1:05:58 transmitir nas telas finais Há


outras que não por outro lado eu
já detei aqui um problema nas
situações em que há um

1:06:04 litígio entre por exemplo o dono


de obra e o empreiro ou o
técnico o diretor de

1:06:09 obra porque na minha Ótica e na


minha leitura que temos feito de
que nas obras privadas não é
obrigatório haver um

1:06:15 diretor de fiscalização diretor de


obra sim e Já vi várias
instituções o diretor de obra vai-
se embora zanga-se não passa

1:06:22 termos de responsabilidades


emente da responsabilidade que
é de bem neste momento se eu
não tiver o diretor de

1:06:29 obra ou diretor de fiscalização


porque normalmente não existe
a fazer o termo de
responsabilidade O que é que
diz a

1:06:35
lei atual não há problema se não
vier acompanhado os termos de
responsabilidade a câmara faz
uma vistoria vai lá verificar se foi
concluída de acordo de projeto
aprovada

1:06:41 e passava a autorização de


notorização isso não está
previsto aqui tá bem será será
que se eu não conseguir
entregar qu

1:06:47 e posso entregar um termo de


algum técnico aqui diz que é o
diretor de obra ou diretor de
fiscalização se calhar

1:06:53 agora as pessoas têm Se


começar a cautelar de que mais
vale eu também ter um diretor de
fiscalização que é o

1:06:58 diretor de obra é os olhos da


emprar na obra o diretor de
fiscalização são os meus olhos
na obra não vá depois eu

1:07:03 zangar-me com o emprear ou ter


um litígio com o diretor de obra e
ele não passar o termo de
responsabilidade e estamos a
começar aqui a encarecer não

1:07:09 sei se me estou a fazer entender


portanto parece simplificar
bastante mas há aqui algumas
questões que ficam por
responder Onde é que neste
caso está o
1:07:15 título de utilização o título de
utilização está na licença da
obra ou na comunicação prévia
da obra certo tá no

1:07:21 momento quando eu comuniquei


ou quando eu pedia a licença
dizer para qual era a finalidade e
nós vamos passar a ter que

1:07:26 ir à procura do documento onde


diz qual é a utilização daquele
Edifício porque eu não não tenho
aqui um título não é se

1:07:32 depois tivemos numa outra


situação que o diz e se for uma
Como diz uma alteração

1:07:38 da utilização eh que não tenha


sido precedida de informação
prévia desculpem de controle

1:07:43 prévio Portanto notem o título


nem sequer bate muito bem com
a designação que ali está porque
diz deixa-me só tirar aqui isto da
frente ocultar

1:07:51 alteração autorização de


edifícios sem operação
urbanística prévia Não é bem
assim porque nós vemos é
alteração de

1:07:56 utilização de edifício ou fração


alguma informação constante do
título de utilização não precedida
da operação urbanística sujeita a
controle prévio
1:08:03 não é sem operação prévia
sujeita a contrle prévio portanto
se eu tiver a fazer uma alteração
de utilização e esta

1:08:08 alteração de utilização até


implica fazer obras mas só são
obras no interior não tenho
projeto de obras diria assim

1:08:14 ou então nem preciso de fazer


obras neste caso eu para alterar
tenho um procedimento que é
comunicação prévia

1:08:19 com prazo e nesta comunicação


prévia com prazo O que é que
se diz o par Claro faz a
comunicação aqui com um um
conjunto de

1:08:27 elementos já vamos ver o que


que junta não é para declarar
que ela foi feita de acordo com
ou melhor para para

1:08:32 demonstrar a conformidade do


edifício aquela utilização que se
pretende instalar e depois um
termo também de

1:08:38 responsabilidade técnica já


vamos ver depois a seguir a
tramitação ou é este caso ou é o
caso de utilização de

1:08:44 edifícios isentos de controle


prévio urbanístico tá aqui a
imaginar que eu posso precisar
de pedir uma o portanto
1:08:52 de de de desencadear er um
procedimento com vista a poder
utilizar um edifício que não teve
uma operação sujeita a

1:08:58 controle prévio pois esta Norma


não a percebo muito bem porque
remete para alineada número
um do artigo 6º que são

1:09:03 as obras de conservação não


pode ser estas certo deve haver
aqui um lapso eh o caso das
obras que são feitas na

1:09:10 sequência de um PIP qualificado


não é porque depois o Eduardo
provavelmente ou nós veremos
aqui os pipes qualificados

1:09:16 agora passam a ter uma


natureza jurídica diferente eu
posso começar uma obra mas
notem um PIP qualificado terá
no mínimo

1:09:21 um projeto de arquitetura não é


terá sido aprovado e portanto lá
há dizer qual é a utilização
portanto não sei muito bem
desculpa não sei não sei muito

1:09:28 bem o que é que o rador quis


dizer com isto mas temos Vamos
pensar nas alterações de
utilização que não
pressuponham realizar obras
que estejam

1:09:34
sujeitas a controle prévio se nó
estamos na outra situação aqui
temos então uma comunicação
prévia com prazo portanto eu

1:09:41 vou só rapidamente passar aqui


é uma questão de vocês lerem
há uma comunicação que é feita
há um prazo de

1:09:46 20 dias vou passar aqui não vou


ler tudo um prazo de 20 dias o
edifício de opação pode ser
utilizado para a finalidade

1:09:51 pretendida decorrido dos 20 dias


a após a submissão da
comunicação para ver compraz
port tenho sempre que esperar
20 dias aqui é mesmo
comprados Eu comunico

1:09:58 e tenho que esperar ali uma


verificação estão hos elementos
temho que esperar 20 dias
porquê Porque dentro desses 20
dias

1:10:03 o presidente da Câmara pode vir


determinar a realização de uma
vistoria e portanto de certa
maneira está-me a

1:10:09 dizer não podes já utilizar faz a


vistoria e depois temos aqui as
regras sobre a vistoria que
significa que no

1:10:14 final se disser que está tudo bem


então aí sim o particular pode
continuar a começar a utilizar
mas em em sentido

1:10:20 contrário se dizer se disser que


não está bem ele não pode
começar utilizar é uma
verdadeira comunicação prévio
com

1:10:26 prazo só deixar aqui esta nota


final para os títulos não é porque
isto muda eh e e tem a ver
depois com os

1:10:31 deferimentos tácitos as


operações urbanísticas objeto de
licenciamento são tituladas pelo
recibo de pagamento de

1:10:37 taxas legalmente devidas


desaparecem os alvarás não é
portanto se eu estiver na obra o
título para eu poder estar a

1:10:42 dizer que estou a fazer uma obra


legal é ter lá o comprovativo de
pagamento das taxas sem pagar
as taxas não posso

1:10:48 começar a obra porque diz que o


pagamento de taxas é condição
de eficácia da licença Depois diz
que a comunicação prévia
relativa a operações

1:10:54 urbanísticas é titulada pelo


comprovativo da sua
apresentação e no caso de
operações de lamento titulada
porque no lamento pode ter que
haver as

1:11:00 Tais escrituras de cedência das


parcelas etc mas vejam e
portanto supostamente eh

1:11:06 não tinha que pagar taxas eh e


eu continuo a dizer AA no outro
dia estava aqui a ver com a d
duls Lopes nós vamos

1:11:12 continuar a dizer que sim tem


que haver pagamento de taxas
porque ninguém mudou estas
comunicações prévias estamos
a

1:11:17 falar destas do artigo 34 quando


continuar a dizer que a
comunicação prévia consiste
numa declaração que

1:11:22 desde que correta instruída


permita ao interessado proceder
imediatamente à realização de
determinadas operações
ananías após o pagamento das
taxas

1:11:29 devidas e portanto continuamos


achar que sem prejuízo dizer o
que é que é o título é o
comprovativo de que fiz a

1:11:35 comunicação prévia e eu diria na


mesma e o comprovativo de que
pagou as taxas mas já estou a
exagerar um bocadinho não é
porque não está ali naquele
artigo mas

1:11:41 está no outro lado trás certo


depois diz no caso em que
ocorra deferimento Tácito o
pagamento das taxas não é
condição de

1:11:47 eficácia Ora bem o que é que


isto significa que se houver
deferimento Tácito o particular
tem natur

1:11:53 naturalmente de pagar as taxas


certo eu vou aqui começar a
interromper isto tem
naturalmente de pagar as taxas
porque há

1:11:58 taxas devidas a obra vai ter


Impacto nas infraestruturas terá
que haver o pagamento das
taxas E terá que ser liquidado
mas a verdade é que oad diz

1:12:06 que se não sendo condição de


eficácia o que é que significa
que o particular pode começar a
obra sem pagar as taxas E

1:12:12 se começar a obra sem pagar as


taxas não é ilegal certo mas ele
tem de pagar as taxas e portanto
aí tem que haver o

1:12:18 próprio município a fazer a COB


não é nós nós não não podia
não precisava de haver
cobrança coera de taxas porque
quer dizer porque na verdade o
pagamento

1:12:24 de taxas era um ónus ele não


retira um benefício se não pagar
as taxas que é ter o alvará para
começar não é p agora

1:12:30 notem que isto também já era


assim não se esqueçam já era
assim na utilização dos edifícios
certo o Regis já dizia na

1:12:36 utilização dos edifícios que o


alvará não era condição de
eficácia mas eu tinha que o
requerer e tinha que pagar

1:12:42 as taxas não é Portanto o


pagamento das taxas era
sempre condição de eficácia
mas O legislador está agora a
dizer que

1:12:47 no caso de uma licença que se


obtém por deferimento Tácito o
pagamento das taxas

1:12:52 não é de eficácia portanto se o


particular começar a obra eu não
posso embargar dizendo que ele
está a fazer uma obra ilegal
porque ainda não pagou

1:12:59 as taxas eu pode começá-la mas


se calhar vou ter que fazer a
cobrança das taxas uma
cobrança coerciva não é
portanto no

1:13:04
fundo temos aqui algumas
coisas que precisamos de nos
articu eu peço imensa desculpa
porque me estendi muito tempo
muit Ó Fernanda Paula ainda
sobre essa

1:13:11 questão muito formal dos títulos


Já percebemos que foi o fim dos
alvarás mas

1:13:16 o artigo 76 que regulava e que


regula precisamente até hoje a
emissão dos

1:13:22 títulos a possibilidade de de o


prazo para a emissão para
requerer a prorrogação eu penso
que não foi

1:13:28 alterado esse artigo rogado acho


que está revogado ó ó deixa-me
ver deixa-me ver rogado eu acho
que está esses

1:13:35 artigos todos relativos ao alá for


revogado 76 está revogado está
revogado há mais há mais aqui
uma observação é eu

1:13:43 guie-se pelo pelo pela


consolidação do Diário da
República que eu go
consolidada embora se calhar
ainda ali

1:13:49 algumas coisas que precisam de


afinamento mas eu também fazo
ess não se esqueçam quando
estão a ler o diploma para cada
decreto lei estamos no reju é

1:13:55 primeiro jogador diz quais é que


são as alterações depois vem
dizer quais é que são os
aditamentos e depois na Norma

1:14:00 final diz quais é que são as


revogações e nós só
conseguimos ficar com uma
imagem Global do rué Pronto Na
verdade

1:14:06 uma crítica parece-me que com


tantas alterações O legislador
devia ter republicado o diploma e
aliás se tivesse

1:14:13 esse cuidado teria ter que ler o


diploma todo e percebido logo
que havia ali coisas porque há
artigos que não são alterados o
das caducidades não se mexe

1:14:20 no artigo das caducidades não


exato em aditamentos do alvará
sim e já não há

1:14:25 alvará também o 27 exatamente


o 27 fala em alvarás e atenção
nó Nós ainda vamos

1:14:33 ter muitas operações que tinham


alvará não é mas depois vamos
passar a ter aquelas que não tê
portanto as normas têm que
passar a ser lidas em

1:14:38 articulação com isso e eu


confesso-vos algumas delas
nem sei como é quei de ler
porque na verdade esse era um
trabalho

1:14:44 que se exigia ao legislador só


uma nota o títulos não é estes
documentos há lá uma Norma
que diz que vão ser elaborados

1:14:50 uns formulários uns formulários


das licen uns formulários de uma
coisa que eu nem sei o que é da
resposta às

1:14:56 comunicações prévias não sei o


que é que é uma resposta à
comunicação prévia há de sair
uma portaria com formulários
portanto há de ver o Quando a
câmara diz

1:15:03 não há um alvará mas há um


formulário para a licença diz
estou a licenciar um loteamento
que eram estes prédios que

1:15:09 cria Xis lotes ou seja a própria


licença terá digo eu tá na minha
cabeça que eu estou a pensar
era muito importante que

1:15:16 os que os que esses essas


portarias diia que são portarias
designadamente essa com os
formulários para essas licenças

1:15:22 que saíssem para nó Nós


também percebermos como é
que tudo isto vai funcionar
pronto eu para já deixo
1:15:27 interrompo a minha a minha
intervenção e passo não sei ao
Marcelo para depois passar ao
quero dizer esta esta

1:15:34 intervenção difícil porque foi urto


num espaço curto tempo e tocou
em coisas muito importantes do
diploma mas há aqui

1:15:42 um desafio que se coloca a toda


a administração pública local
ouvindo a Fernanda Paula nesta
matéria é que nós

1:15:48 temos que ser gerir muito melhor


o tempo temos que ter um bom
cont control dos

1:15:53 prazos procedimentais porque o


o fantasma do deferimento do T
é o mesmo de fantasma porque
eu acho que isso é um

1:15:59 retrocesso Eu acho que isso é


um retrocesso administrativo nós
Devíamos caminhar para a
intimação para

1:16:05 comportamento e não permitir a


a integração na ordem jurídica
datos nulos que isso pode
acontecer depois Acho que

1:16:12 vamos ter que reforçar o


responsável pela direção do
procedimento porque a

1:16:17 instrução e a responsabilidade


da direção do procedimento é
muito desconsiderada na
questão da gestão urbanística
normalmente nem nem sabem

1:16:24 queem é o todo o procedimento


mas não sabem que é o
responsável pela direção do
artigo 55 do CPA e por outro
lado no

1:16:31 que diz respeito ao efeito


acelerador do cumprimento dos
prazos esses prazos do artigo 23
são falsos porque as decisões

1:16:38 intercalares que são aquelas que


mais contam para nós sobretudo
na nas edificações e no Marco
importantíssimo

1:16:45 da aprovação da arquitetura nós


objetivamente não temos 30 dias
mesmo que eu comece a contar
o prazo após a

1:16:52 obtenção do último parecer


favorável eu contando esses 30
dias não suspendendo a

1:16:57 audiência dos interessados o


prazo eu tenho que ser muito cé
na apreciação da arquitetura
notificar e notificar a

1:17:04 decisão final se for de


interferimento ainda dentro
desses 30 dias portanto Tom a
nota Marcelo por isso é que o
próprio

1:17:10
legislador também diz que o que
o que na verdade o facto de se
pedirem parecer não suspende a
possibilidade de vocês

1:17:16 continuarem a tramitar ou seja


na verdade para nós não
perdermos estes prazos é
conveniente que enquanto eu
estou a pedir o parecer não
esteja à

1:17:22 espera entende dizer ah se o


prec é desfavorável Nem vale a
pena estar a olhar para o projeto
Porque sempre tem é

1:17:28 melhor par acredita que o


dicionamento do recursos
humanos para estas matérias

1:17:33 na maior parte dos Municípios


Não é esse Então o que é que
vai acontecer se nós
começamos a analisar a
arquitetura antes

1:17:39 de ter conhecimento dos


pareceres podemos ter um
baralho de cartas desmoronado
porque a seguir vem um

1:17:45 parecer desfavorável e todo o


trabalho vai por água abaixo e
portanto não não me parece que
que que essa metodologia

1:17:50 vai avançar muito depois por


outro lado lado este este
fantasma do deferimento do
tasto vai transformar uma

1:17:56 administração numa


administração claramente
defensiva começa a ter medo do
deferimento do Tácito e
claramente

1:18:04 que essa cultura de receio até


porque os trabalhadores podem
ter responsabilidade disciplinar
se deixarem passar prazos

1:18:10 basta ler o CPA nessa matéria


no artigo 130 ou por aí e
portanto o que nós vamos

1:18:16 ter é que um trabalhador que


tem muitos processos e não
quer deixar de vir lá prazos vai
começar a dizer normalmente

1:18:21 que não pelo menos para


escapar ao deferimento do
Tácito portanto isso é aquil
chamamos a burocracia
defensiva

1:18:29 não temos a burocracia


passamos a ter uma burocracia
defensiva que vamos vamos
acabar por ter também me
parece mas

1:18:36 atenção eu estava estou a


chamar atenção eh é importante
eu acho que Tu disseste uma
coisa importante é que estamos
a
1:18:41 olhar de repente para as
câmaras municipais todas do
país pensando que elas estão
todas no mesmo bolo certo e
tem todas a mesma capacidade
eu tenho

1:18:47 dito que eu acho que a nossa


administração pública
designadamente em matéria
urbanística de facto tem sido
ficaz não cumpr prazos demora
muito

1:18:54 tempo as coisas não avançam


mas na maior parte das vezes
nós temos que perceber o que é
que está por detrás e o que está

1:18:59 por detrás tem a ver muitas


vezes com práticas erradas é
verdade mas tem a ver com falta
de Recursos Humanos com as

1:19:04 pessoas não estarem motivadas


estão a apreciar um projeto que
vale milhões quando eu ganho
umas centenas de euros e

1:19:10 portanto tem algum receio e


portanto na verdade como eu
costumo dizer nós Devíamos
apostar em mudar de práticas
em

1:19:15 dar mais formação em que as


pessoas percebam exatamente
como estavam des há bocadinho
não é natural que em muitas
câmaras às vezes ainda tenham
algumas

1:19:21 dúvidas quer dizer já passamos


essa fase isso Já devia estar lá
para trás mas mas nós temos
muitas vezes técnicos que não
têm a capacidade de ir a tudo
não se

1:19:27 esqueçam que depois o mesmo


técnico tá apreciar o projeto de
arquitetura neste âmbito também
tem que o apreciar no âmbito do
sistema de gestão integrada de

1:19:33 fogo rurais certo e aquelas


normas que nós no outro dia
estivemos aqui também a ver
são CF peanas não é cumpra
não

1:19:38 compra e portanto tudo isto é um


bolo muito grande que eu acho
que nós Devíamos apostar de
facto em mudar as práticas
apostamos sempre em mudar a
lei

1:19:45 e eu como disse não queria


deixar de dizer o princípio de
simplificar é bom parece-me que
o jor está essencialmente

1:19:51 preocupado na relação de quem


quem quer fazer com a
administração em que simplifica
mas depois não se esqueçam
dos terceiros não é portanto esta
1:19:57 questão de não termos títulos
onde é que vai estar a utilização
vem alguém lá de fora
normalmente são estrangeiros
não

1:20:02 não mas eu não compro sen não


tiver a certeza que tá Tudo bem
Pronto vão ter que andar a
contratar advogados que vão ter
que andar a picar tudo onde é
que

1:20:08 entrou a licença qual é que é a


utilização se eu não tiver estas
estes elementos todos eu diria
no mínimo

1:20:13 depositados no município muita


coisa vai deixar de estar
depositada no município porque
nem sequer passa pelo
Município entendem portanto
este retirar da

1:20:19 administração da equação um


dos custos de contexto é
administração eu acho que nós
não podemos eliminar a
administração

1:20:25 a administração naturalmente


está ali para salvaguardar o
interesse público mas e cada
vez mais também os técnicos
percebem que começam a ter
mais

1:20:31 responsabilidades e os pró mas


os próprios serviços municipais
porque dizem não decidir é
como se tivesse tido

1:20:36 que está tudo bem e portanto até


podem depois virem a imputar
responsabilidades O que
significa que isto vai ser tudo
muito mais exigente da
perspectiva das

1:20:43 câmaras isso também não tenho


dúvida bom eh Muito obrigado
Fernanda Paula eh eu

1:20:48 vou dar de imediato a palavra ao


ao Eduardo para para para
abordar os temas que
previamente combinamos E
mais uma

1:20:55 vez agradecer a sua participação


neste debate jurídico Muito
obrigado bom dia a todos e
cumprimento cumprimentos a
todos ainda

1:21:03 não vos cumprimentei


professora Fernanda Paula e
Marcelo Delgado e e Doutora D

1:21:10 Marcela Delgado e Dra Joana


Neto anjos também e eu pronto
é uma responsabilidade
realmente falar depois

1:21:16 da aqui da da professora


Fernanda Paula Oliveira que eu
admiro imenso mas vou fazer o
possível para estar à altura

1:21:22
aqui do do que me foi pedido
muito bem então os temas que
me ceram aqui e que eu gostava
de propor que debats em

1:21:28 conjunto tem a ver


fundamentalmente com dois dois
aspectos eu tenho aqui uma
pequena apresentação eh que
está um

1:21:35 pouquinho completa porque não


tem a segunda parte eh mas
essa parte eu acho que não
precisa de apresentação porque

1:21:40 na verdade eh é uma parte que


é sobre os regulamentos
municipais e que eu acho que
nós conseguimos debater sem
ela

1:21:46 portanto não não vale a pena


estarmos com ela mas vou vou
passar aqui à apresentação só
relativamente à primeira parte e
que tem a ver precisamente com

1:21:52 com o âmbito dos dos


procedimentos e com a as
isenções pronto é mais fácil

1:21:57 seguirmos com com a


apresentação Nesta parte
porque na verdade eh aquilo que
acontece é que há muitas
alteraçõe

1:22:03 zinhas de por menor Há muitas


novidades e vamos agora aqui
debatê-las o basicamente o que
eu vou tentar fazer é esclarecer
por um lado as novidades que

1:22:10 há tentar também vincar de


alguma forma as diferenças que
existem entre o regime eh
anterior e e o regime que que
vamos

1:22:17 ter agora a partir do dia 4 de


março tentando chamar a
atenção para algumas coisas
que caíram ou seja algumas tipo

1:22:22 as de obras de edificação que


caíram e num ou n outro e
procedimento e depois

1:22:29 enfim há alguns alguns aspectos


que são particularmente
interessantes e que tem a ver
também depois com a relação
que

1:22:34 pode existir com a as unidades


de execução com os planos
Primal com eficácia registral que
era

1:22:40 uma coisa que também não


estava ainda muito desenvolvida
aqui e por outro lado aqui na
legislação por outro lado e

1:22:45 aquilo que também é importante


ter em conta é que e tudo isto
que que nós vamos aqui aqui

1:22:52 dizer todas estas isenções todas


estas comunicações prévias
novas eh São eh são

1:22:59 situações que vão gerar uma


uma responsabilidade muito
maior dos técnicos eh e de todos
os intervenientes

1:23:05 nessas operações urbanísticas e


pronto e portanto eu passava
diretamente aqui já a partilhar a
a apresentação convosco

1:23:11 eh vou fazer aqui eh aqui está


Não não é esta é esta

1:23:18 exatamente sim é esta muito


bem então pronto não sei se
estão a ver estão a ver sim sim
muito

1:23:25 bem muito bem então eu estou


aqui também queria

1:23:30 agradecer à associação talvez


ponhas talvez ponhas no modo
de apresentação fica mais fácil
para nós vermos em baixo

1:23:36 talvez mais fácil é isso que eu


vou fazer muito bem obrigado
bom queria

1:23:44 agradecer também a Associação


Portuguesa dos urbanistas que
estou aqui em representação e
da associação e e vou

1:23:51 tentar também por isso mesmo


salientar alguns aspectos que
têm mais a ver com a vertente
técnica sendo o arquiteto eh e
1:23:58 e no fundo complementar aquilo
que também já foi dito na na
intervenção anterior também de
um ponto de vista jurídico e
também técnico porque no

1:24:04 fundo quem trabalha nestas


áreas acaba sempre por ter uma
vertente técnica muito bem
então vamos começar pronto a

1:24:09 primeiro o primeiro tema tem a


ver com o âmbito dos
procedimentos urbanísticos e
das isenções portanto é uma
coisa que eh eh que é traz
grandes inovações aqui à à

1:24:18 prática da gestão urbanística


uma parte eh que tem a ver com
o âmbito os procedimentos
urbanísticos entram em

1:24:23 vigor apenas do dia 4 de março


e as isenções já entraram em
vigor portanto há aqui uma série
de isenções que neste

1:24:29 momento já é possível eh ao


particular eh tirar partido e e e
enfim e andar

1:24:35 para a frente com as operações


urbanísticas e e é importante ter
isso presente eh bom depois o
que é que nós

1:24:41 temos aqui temos basicamente


quatro categorias eu fiz isto
assim muito resumidamente só
para se perceber um

1:24:46 bocado Quais são as as


principais categorias portanto
temos o licenciamento
continuamos a ter a
comunicação prévia Depois
temos temos a

1:24:52 comunicação prévia comprazo


que já foi também de alguma
forma aqui referida a propósito
da autorização da utilização

1:24:57 dos edifícios e E também temos


as operações isentas de control
prévio pronto Quais são as as
novidades aqui

1:25:04 bom eh as novidades têm a ver


no no licenciamento Uma das
uma das maiores

1:25:10 novidades tem a ver


precisamente com uma enfim
com um desenvolvimento maior
e com

1:25:15 o destaque maior que é dado ao


aos planos de pormenor e às
unidades de execussão quando
nós temos aqui as

1:25:21 operações de l eh quando não


estão aliás isto continua a ser
feito a limitação continua a ser

1:25:27 feita de forma negativa Como já


era no na anterior versão do
diploma portanto eh não vamos
perder muito tempo aqui com

1:25:32 a a diferenciação e entre o que é


que está ou não abrangido eh
pelo

1:25:39 licenciamento aou comunicação


prévia eu acho que aqui o mais
importante é ter em conta que o
que quais são no fundo os

1:25:44 factos que determinam que uma


operação urbanística por
exemplo uma operação de
loteamento esteja ou não
abrangida por

1:25:51 comunicação prévia ou seja Ou


seja quando nós quando nós
não temos um plano pormenor
publicado Após 7 de março de

1:25:57 1993 com estas características


que aqui estão com o desenho
Urbano divisão em lotes número
máximo de fogos implantação

1:26:03 e programação das obras de


urbanização e edificação que
mais à frente também está
depois definido exatamente o
que é e

1:26:09 quando não temos uma unidade


de execussão que preveja o
polígono de base para a
implantação das edificações
área de construção a divisão
eem lotos número
1:26:14 máximo de fogos e implantação
e programação das obras de
urbanização e edificação quando
não temos nós eh temos

1:26:20 que ir para o procedimento de


licenciamento quando temos
Vamos para o procedimento de
comunicação prévia pronto é
isso que mais à frente está e

1:26:26 no fundo era era Eduardo


permita-me permita permite-me
interromper só para te perguntar
uma coisa porque já me

1:26:32 perguntaram a mim eu até


também já perguntei à Fernanda
Paula que é esta esta data 7 de
março de 1993 Isto é o

1:26:40 quê eu acho que isto tem a ver


com o velhinho o decreto lei
6990 não é foi a

1:26:47 forma penso eu que se


encontrou de diferenciar a a pré-
história do planeamento em
Portugal

1:26:52 daquilo que seria já o é por


acaso o DIU teve o primeiro
plano Perão nesta altura ficamos
pensar que tinham pensado em
nós

1:26:59 não é pois não tem a ver com eu


acho que é aquel Norma
transitória do 6990 os
1:27:04 planos de pormenor elaborados
à luz do 6990 tinham ali um
prazo de 3 anos é portanto ser
embora eu acho que é um

1:27:11 bocadinho ficios o importante é o


conteúdo do plano e não
propriamente a data certo se o
plano tiver tudo tiver

1:27:16 uma definição muito eu acho que


não não era preciso este
preciosismo mas pronto H
devido aí essa indicação que era
Como

1:27:21 dizia o Eduardo do 6990 são uns


planos de por menor feitos à luz
6990 parece que é o que crador
está a dizer não é é

1:27:27 um pouco ainda há ainda há


alguns planos de por menor com
que eu me vou cruzando que
são anteriores à à década de 90

1:27:32 ainda há alguns Até em alguns


conselhos Lisboa Sim e se
calhar até tem estas

1:27:38 prescrições todas não é portanto


se tiver estas prescrições todas
podam dar origem mas pronto
enfim bom andando para

1:27:44 a frente no fundo gostava


também só de dar aqui uma nota
que é importante que as
pessoas muitas vezes não estão
familiarizadas com estes
conceitos da

1:27:50 programação das obras de


Urban edificação e são conceitos
que também enfim se encontram
um pouco em fase de

1:27:57 sedimentação mas O legislador


já se calhar antecipando essa
essa dificuldade

1:28:02 eh explica o que é que são para


efeitos do do reju eh eh O que é
que é a programação das obras
urbanização e

1:28:08 edificação Ou seja quando o


plano de pormenor ou a unidade
de execução limitam eh eh uma
determinada área não é

1:28:15 e e e nessa nessa área


contemplam eh as obras de
urbanização executar e as
ligações às infraestruturas
Gerais

1:28:20 portanto há aqui uma


componente tem a ver com com
as infraestruturas e obras de
urbanização as áreas de
cedência que agora como
sabemos também vão passar a

1:28:26 incluir as áreas destinadas a à


habitação pública vou fazer
assim de uma forma esta
referência de forma muito

1:28:32
sucinta é mais do que isto mas
identificação dos custos com as
obras de urbanização o que aqui
também tem uma

1:28:37 parece-me tem uma dificuldade


porque nós só sabemos os
custos das obras de urbanização
às vezes quase no final do do do
projeto já está construído não é

1:28:42 portanto no fundo terá que haver


aqui um esforço no sentido de
de aferir no máximo o máximo
possível as estimativas

1:28:49 de da forma mais rigorosa


possível uma coisa é é o que
stima inicialmente outra coisa é
o que está no no orçamento e

1:28:54 outra coisa é o valor real da obra


no fim e portanto aqui eh
confesso que tenho alguma
dificuldade em em perceber

1:29:00 se a identificação deve ser a


estimativa portanto Deve ser
isso e depois a calendarização
das obras de urbanização

1:29:06 e das obras de edificação pronto


portanto um plano pormenor ou
uma unidade de execussão que
Contemple estes

1:29:12 aspectos que eu acabei de de de


referir agora que são quatro eh
são são aqueles

1:29:17
que cabem nesta nestas alinas e
que servem para diferenciar
precisamente ent entre o
procedimento de licenciamento e

1:29:23 o procedimento de comunicação


prévia para operação operações
de loteamento pronto e depois
temos temos aqui uma

1:29:29 outra situação que tem a ver


com as obras de organização e
os trabalhos de remodelação de
terrenos E aí continua

1:29:34 também a haver uma uma


distinção entre H já não é tão já
não é tão

1:29:41 eh digamos tão complexa


porque estamos a falar também
de uma de operações menos

1:29:46 complexas do ponto de vista do


desenho Urbano pronto mas
temos também o plano de
pormenor desde 1993 para
simplificar o opção loteamento
unidade de execussão

1:29:53 que preveja lá está a


implantação e programação das
obras de humanização pronto
portanto a unidade de
execussão surge aqui para mim
é talvez a maior

1:29:59 novidade surge aqui uma uma


figura nova que já tem vindo a
ser implementada na prática
embora também esteja em fase
de

1:30:05 sentação na minha na minha


perspectiva e que eh de alguma
forma O legislador

1:30:10 parece aqui procurar incentivar a


a delimitação de unidades de
execução como sendo Talvez
um caminho mais mais

1:30:17 simples mais rápido menos


Moroso do que a elaboração de
planos de pormenor a prática
tem demonstrado que os planos
de

1:30:23 prar muitas vezes se arrastam


durante anos e também foi feita
uma tentativa no Simplex para
enfim simplificar o

1:30:29 procedimento elaboração de


planos municipais mas não sei
qual será o resultado então
parece que é feita aqui uma
aposta nas unidades de
execussão eh

1:30:36 eu também gostava só de dizer


que as unidades de excussão da
prática que eu tenho visto não
são todas iguais e portanto por
isso houve esta necessidade

1:30:42 também de de haver aqui uma


uma diferenciação a também
tenho algumas dúvidas acerca
da enfim da da Integração
1:30:50 de unidades de execução nesta
escala quase já de gestão
urbanística porque as unidades
de execussão muitas vezes têm
a ver com uma

1:30:57 fase imediatamente anterior e


que são são servem no fundo
como quase comando

1:31:03 câmara para a gestão


urbanística aqui elas aparecem
já dentro da gestão urbanística e
port posso só fazer uma

1:31:09 referência de par acho tem


exatamente a ver com isso asão
têm sido utilizadas como um

1:31:14 primeiro passo um primeiro


passo para dizer qual é a área e
depois vamos desenvolver est
projetos não é parece que tá
aqui a dizer quando eu tiver uma

1:31:19 unidade de execussão que já


tem os projetos dá origem
entendem portanto normalmente
Como estava a dizer Eduardo

1:31:25 Isto são Passos não é primeira


de limitação da área que depois
permite envolver os interessados
e depois vão

1:31:30 discutir os projetos portanto


Quando eu tiver uma unidade de
execussão que tenha tudo isto é
a unidade de execussão que
1:31:35 já tem os projetos todos
acertados e portanto aí também
me parece que se calhar o jador
tá a confundir um bocadinho o
que é que era a figura da

1:31:42 unidade de execussão que


depois permiti enquadrar
projetos portanto junto a os dois
no mesmo só não é eu eu diria

1:31:48 estamos na fase final como diz o


Eduardo já não estamos naquela
ideia primeira de iarm com os
particulares limitamos a

1:31:53 área pensarmos nos projetos


Porque ess nessa fase ainda
não serve portanto já é é a
unidade de execução que já tem
o

1:31:59 projeto e para quem trabalha


nesta área também já sabia que
as unidades de execução são
para isso é para enquadrar
projetos integrados que
envolvem vários

1:32:04 proprietários isso também


demora tempo não é verdade
Eduardo portanto para termos
poss vos dar posso vos dar uma
1:32:10 nota aqui da tradição de Viseu
porque Viseu se calhar foi um
dos conselhos com a sua
dimensão que mais tentou
utilizar

1:32:17 a figura da unidade de execução


eh o que acontece é que a
unidade de execução acabou
por não fazer acontecer Porquê

1:32:24 não só porque há alguma


dificuldade na no no na
dimensão associativa que está

1:32:30 subjacente à unidade de


execução com os diversos
proprietários mas também
porque depois também há
dificuldades em

1:32:36 determinar o efetivo interesse


público porque a administração
quando um dos proprietários ou
vários proprietários

1:32:42 não Estão interessados em estar


naquela Associação tem que
utilizar a via impositiva
expropriar e a administração

1:32:47 Tem que programar bem esse


investimento financeiro ainda
que depois a unidade de
execução tenha sua lógica per
aquativa

1:32:54 de justa distribuição de encargos


e benefícios portanto a unidade
de execução Aliás o professor
Jorge Carvalho nós estamos
para apresentar ao

1:33:01 senhor secretário de estado uma


estratégia para dinamizar as
unidades de execução Já
falamos com o senhor

1:33:06 secretário de estado nesse


sentido agora as coisas
comprometeram-se não é mas já
até está muito atenta a isso e se
calar

1:33:13 Vamos fazer uma certa


evangelização técnica
relativamente à à bondade das
unidades de execussão e que
agora é

1:33:20 reconhecida aqui Como disse o


mas mas o Eduardo disse uma
coisa importante é que
normalmente isto já é

1:33:26 uma unidade de execução a


entrar na gestão urbanística
Como estava a dizer não é
porque na verdade a unidade de
execução intervinha aqui a meio
tempo

1:33:31 não era plano não era gestão


era programação da execução
pronto mas mas é verdade que
está a dizer seria serão

1:33:37 poucas diria eu as unidades de


execussão já tem isto tudo são
aquelas que já estão na fase
final mas mas exato Esta é

1:33:42 uma uma questão Desculpa


Eduardo podes continuar e há
há mais ASP não isso é acho
muito interessante todas essas
observações Obrigado eh Há
aqui mais um

1:33:49 uns pontos que eu gostava de


salientar que tem a ver com com
o seguinte a unidade de
execução ao contrário do plano
pormenor não é vinculativo do
não

1:33:55 não tem eficácia pluris subjetiva


portanto não vincula os
particulares no seu todo e
portanto e também tem questões
que se podem podemse surgir

1:34:01 questões que se relacionam com


a legitimidade para concretizar a
unidade de execução portanto
são dois pontos que

1:34:08 também ficam aqui em aberto


que eu acho que os municípios
devem estar atentos não é
portanto no fundo essas
questões que se levantam
relacionadas com

1:34:14 eh muito bem a unidade de


execussão Vamos limitá-la mas
mas será que depois vamos
conseguir eh implementá-la Será
1:34:21 que que as pessoas será que
quem quem está no fundo a a
impulsionar esta unidade de
execução tem legitimidade

1:34:26 para a executar não tem eh e


como é que vamos envolver
todos os proprietários envolvidos
eh todos os proprietários que

1:34:33 estão eh abrangidos pela área


de intervenção pronto portanto
Isto é um ponto e isto depois
obviamente depois em tronca
também na questão da

1:34:39 contratualização urbanística e


tudo isso mas não vamos agora
entrar nisso porque isso já são
outras matérias bom e
continuando

1:34:45 Eh vamos aqui agora eh


espreitar outras eh no fundo
outras novidades que temos

1:34:50 também aqui e agora saímos um


bocadinho da eh desta deste
mundo da da ligação

1:34:57 entre a a gestão urbanística e o


planeamento ou ou ou ou o meio
o meio termo das unidades de
execução pronto eh

1:35:04 Então quais são as novidades


aqui que surgem as novidades
que surgem têm a ver
precisamente com eh por
exemplo a
1:35:11 questão eu vou começar aqui
pela segunda porque é mais fácil
eh só para só para fixarem
desde já que

1:35:17 eh Há aqui uma coisa que caiu


portanto havia aqui uma linha
que que é a linha que fala das
obras de reconstrução das

1:35:24 quais resulta um aumento da


altura da fachada e caiu o
número de pisos ou seja
antigamente falava em número
de pisos e

1:35:30 agora há uma uma orientação


Clara no sentido de excluir ou de
no fundo de sim

1:35:35 no fundo de excluir de de


controle prévio eh Todas aquelas
operações em que ainda ontem
falava aqui com com o

1:35:41 Fernando Paulo Oliveira eh


todas as as intervenções que se
eh destinam digamos

1:35:47 ao interior da do da da casca


construída do do envol da
construção pronto e portanto eh
o o aumento de número de PIS

1:35:53 ISO depois vamos ver agora


adiante também que acaba por
envolver também uma referência
a conceitos que não são

1:35:59
totalmente enfim com que nós
não estamos totalmente
familiarizados como a área útil e
coisas assim mas já vamos já lá

1:36:05 vamos eh pronto e portanto Este


é para mim é assim uma das
novidades mais eh simples de
de aflorar agora já em

1:36:12 primeiro lugar e depois a seguir


temos também as obras de
edificações eh as obras
desculpem temos aqui uma

1:36:20 outra que eu gostava de falar


claro eu estou estou a fazer isto
por por ordem salteada mas eu é
nas obras de

1:36:25 construção ampliação e


demolição de imóveis eras
sujeitas a servidão administrativa
restrição da utilidade

1:36:30 pública caiu a reconstrução e a


alteração o que também é mais
uma novidade significativa
depois o que o

1:36:39 que nós temos mais aqui é


basicamente temos as obras de
demolição de

1:36:45 edificações que não se


encontrem previstas no projeto
de de reconstrução essa
também está aqui e as

1:36:54 operações urbanísticas que


resultem da da remoção das
lejos

1:37:00 independentemente confrontar


não com via pública ou com
logrador etc e depois temos aqui
a outra categoria que tem a

1:37:07 ver precisamente com os


imóveis classificados ou envios
de classificação pronto e aqui
aqui a

1:37:13 novidade no fundo é é que enfim


é dada

1:37:18 uma maior verade aqui um


enquadramento um pouco
diferente portanto no fundo as

1:37:24 obras de conservação


reconstrução ampliação
alteração H ou demolição de
imóveis classificados em vias de

1:37:30 classificação bem como de


imóveis integrados em conjuntos
ou SOS classificados e as obras
de construção reconstrução
ampliação alteração

1:37:35 exterior a demolição de imóveis


situados em zonas de proteção
de imóveis classificados ou em
vias de classificação portanto
aqui eh continua

1:37:42 os imóveis classificados e as em


vias de classificação bem como
as os que estão

1:37:48
as outras tipologias situadas em
zonas de proteção continua a
haver uma uma certa
diferenciação mas há aqui
algumas alterações

1:37:54 eh significativas pronto há aqui


um o aspecto mais importante
que eu gostava de também de
referir aqui para além

1:38:01 eh de eh já não ser possível


quem quiser eh

1:38:07 optar por essa eh por essa via ir


para o licenciamento eh já não é
possível tendo

1:38:14 nós uma operação urbanística


encontrável numa comunicação
prévia já não conseguimos
escolher o licenciamento

1:38:19 porque essa possibilidade foi


eliminada pelo legislador
portanto no fundo há aqui uma
tentativa mesmo de levar à

1:38:25 prática e de implementar o a


comunicação prévia porque o
que acontecia pelo menos aquilo
que eu tenho visto é que a maior

1:38:31 parte dos técnicos resolvia


sempre pedir ao ao promotor e
mesmo os proprietários e os as
entidades financiadores

1:38:37 sentiam-se muito mais seguras


em ter hh os projetos com
licenciamento do com
comunicação prévia portanto
isso Acabou

1:38:43 eh e e vamos passar a ter


mesmo eh comunicações
prévias e depois eh como a

1:38:51 licença Deixa de ser o


procedimento supletivamente
aplicável eh o que acontece aqui
é que enfim fica aqui uma

1:38:58 certa zona de alguma indefinição


porque a norma que existia e eu
eu posso lê-la

1:39:04 eh só para verem dizia as


demais operações urbanísticas
que não estejam sujeitas a
comunicação prévia ou exentas

1:39:10 de controle prévio estariam


sujeitas a licenciamento e esta
Norma foi foi eliminada e
portanto pode podem surgir

1:39:18 dúvidas pode haver situações de


Fronteira em que de repente Nós
não sabemos muito

1:39:23 bem qual é o procedimento que


devemos seguir ou se estamos
dientes de licenciamento ou não
estamos dientes de
licenciamento portanto Isto pode
gerar

1:39:30 aqui um certo algumas


dificuldades também na prática
da gestão urbanística dos
Municípios e é importante terem
isto

1:39:36 em conta e estarem bem atentos


quando surgirem tipologias de
operações urbanísticas que não
estão enquadráveis

1:39:42 em em enfim em Nenhuma


destas situações e também não
em em em legislação

1:39:48 especial porque depois como


sabem depois também existe a
legislação especial e temos por
exemplo também eh estou-me a

1:39:56 lembrar por exemplo do destas


novas projetos de energias
renováveis e etc que também
tem um um tem um regime

1:40:02 específico e muitos outros


portanto tudo isto vai ter que ser
articulado portanto para além de
alguma definição que passa a
existin no rué não se esqueçam
de ir

1:40:08 ver também os os os regimes


específicos que existem
relativamente a cada atividade
especial que possa vir a ser

1:40:14 desenvolvida no Concelho


pronto e portanto isto eh são
assim os principais eh
relativamente ao ao
licenciamento são

1:40:21
são os principais pontos que eu
que eu que eu tinha aqui para
para falar convosco e passamos
agora diretamente à

1:40:27 comunicação prévia portono a


comunicação prévio Como disse
envolve uma muito maior
responsabilidade dos técnicos
eu

1:40:32 já tenho vários colegas


arquitetos que estão a pensar
fechar o atelier não

1:40:38 estou a brincar eh no fundo que


estão muito assustados

1:40:43 com a com a a responsabilidade


que isto envolve com ausência
de seguros eh de

1:40:49 responsabilidade civil capaz de


responder a situações que vão
com certeza acontecer no futuro
e portanto

1:40:56 eh esta situação é importante


também ter presentes que enfim
é uma mudança

1:41:03 radical relativamente àquilo que


vinha sucedendo no no nosso na
nossa gestão urbanística pronto
e portanto aqui não
1:41:09 vale a pena estar a falar outra
vez dos planos pormenor de
1993 e das unidades de
execução já falamos sobre eles
as

1:41:15 obras de urbanização é mais ou


menos a mesma coisa portanto
isto segue um um bocadinho
uma uma lógica quase espelho

1:41:21 relativamente ao aos eh


procedimentos de de
licenciamento portanto tudo tudo

1:41:26 aquilo que falamos que que que


não que não estando abrangido
por aquilo que que dissemos
pantos pró operações de
lamento

1:41:32 unidades de execução estando


abrangido por esses
instrumentos Eh cai na

1:41:37 comunicação prévia portanto eu


acho que isto também vai
implicar um esforço maior na
elaboração de de de planos de

1:41:43 pormenor no no Cuidado que se


vai ter que ter a limitar unidades
de execução porque depois a
responsabilidade que vem

1:41:49 a seguir é gigante e portanto e


mesmo as operações de
loteamento e portanto a

1:41:54
responsabilidade dos dos
técnicos que irão e mesmo das
câmaras que irão aprovar e
licenciar eh operações de

1:42:01 loteamento ou ou planos de


pormenor e unidades de
execução na sua limitação a
responsabilidade destes técnicos
será

1:42:09 também muito significativa


porque são eles que vão em
larga medida definir a
responsabilidade daqueles que
vêm a seguir eh quanto mais
claros e quanto

1:42:17 mais simples e fáceis de


perceber forem estes
instrumentos menor será a
responsabilidade daqueles que
vêm a

1:42:23 seguir portanto Isto é muito


importante porque estes estes
estes planos estas unidades de
excussão as operações de
loteamento são áreas em que os

1:42:29 municípios tradicionalmente e


dentro as suas atribuições e
competências têm uma enorme
intervenção portanto eu diria que

1:42:36 há há de haver muitos


municípios que vão precisar de
mais técnicos para para estas
áreas eh precisamente para que
1:42:43 depois não surjam problemas
mais mais tarde quando eh
vierem os promotores e os
proprietários quiserem
desenvolver os

1:42:49 seus terrenos pronto Isto é só


uma uma uma nota que eu deixo
e tem a ver com também com
alguma falta de Formação que

1:42:54 existe de de pessoas e


profissionais especializados
nestas matérias bom depois o
que é que nós temos aqui temos

1:43:01 também eh comunicação prévia


temos eh H há uma novidade
aqui também que tem a

1:43:08 ver com H esta linha que é as


obras de construção de
alteração exterior ou da

1:43:14 Ampliação em zona urbana


consolidada antigamente só se
falava em alteração não se
falava em alteração exterior

1:43:20 portanto ah neste caso não caiu


nada foi acrescentado um uma
palavrinha e e deixa

1:43:26 de ser e no fundo passa a ser só


a alteração exterior e já não só a
alteração

1:43:32 eh e e também vamos ver


depois que que as alterações
interiores depis já vimos Aliás já
já foi foi dito estão já estão

1:43:40 fora do âmbito da da apreciação


dos Municípios pronto depois
esta questão das das piscinas é
uma coisa

1:43:45 perfeitamente secundária


portanto não vamos agora estar
aqui a perder tempo com isto e e
pronto e portanto a Isto é

1:43:51 aquilo que eu já disse há pouco


tinha falado que enfim já não vai
ser possível escapar à
comunicação prévia é agora é

1:43:57 uma fatalidade da comunicação


prévia e Temos que enfrentar
preparando-nos o melhor que
pudermos fazendo bons planos

1:44:03 de por menor fazendo eh eh


fazendo bons loteamentos
delimitando boas unidades de

1:44:08 execussão tudo muito detalhado


e e procurar o máximo possível
tirar partido de dessa grande
definição bom depois

1:44:16 também já foi falar aqui a


questão da da da utilização dos
edifícios acho que não

1:44:21 vou perder muito tempo com isto


mas enfim é só para dar nota de
que a a a comunicação prévia
com o prazo se se
1:44:28 aplica precisamente nesses
casos pronto Depois temos
grandes novidades no que toca
às operações isentas de controle

1:44:35 prévio pronto e aqui sim aqui eh


desde logo a questão do dos
planos peral com eficácia
registral que era uma uma uma

1:44:42 dúvida que muitos municípios


tinham Eu Eu de vez enquando
faço alguns planos desta
natureza eh e e depois a dúvida

1:44:49 que surgia sempre é mas e por


exemplo Imaginem que que tem
um uma uma área de
intervenção em que já está em
vigor um

1:44:55 alvará e nós queremos alterar o


alvará e por isso fazemos uma
alteração com um plano Primal
com eficácia registral e

1:45:00 depois as pessoas perguntavam


mas é preciso alterar depois o
alvará ou não ou mesmo que
não tenham e também pode

1:45:05 surgir a questão de saber mas


eu depois tenho que emitir um
alvará para para esta zona um
alvará de loteamento porque

1:45:11 é uma operação de


transformação fundiária pronto e
aqui O legislador a meu ver bem
veio clarificar que as operações
de loteamento em área

1:45:17 abrangente porque com o plano


poroc com eficácia registral
estão exentas de de controle
prévio portanto não estão dizer

1:45:23 de controle prévio de qualquer


forma esta questão também já
não alvarás mas não não se
colocaria portanto Isto fica

1:45:29 claro o plano de pronor é


perfeitamente capaz e suficiente
para resolver estas questões
não é preciso depois andar a

1:45:34 fazer loteamentos e etc pronto


Depois temos também as obras
de alteração no

1:45:40 introdos edifícios ou das suas


frações que melhorem não
prejudiquem ou não afetem
estrutura de estabilidade aqui a

1:45:45 novidade está precisamente H


na na parte que fala na na na
melhoria

1:45:51 não é eh é isso portanto


antigamente H aquilo

1:45:58 que se falava tinha a ver com


não podiam afetar a a estrutura
de estabilidade e

1:46:05 agora eh ou que não


implicassem modificações E
agora o que se diz é que eh
podem melhorar eh deste e não
e não

1:46:14 prejudicar e e ou não afetar ou


mesmo não afetar portanto há
uma há uma certa há uma maior
malab bilidade há uma H

1:46:20 maor flexibilidade no que


respeita a esta matéria em
concreto e e claro depois aquilo
que é preciso que seja

1:46:26 depois emitido é um termo de


responsabilidade por um técnico
habilitado eh atestando
precisamente

1:46:31 estes factos que aqui estão


depois não se percebe muito
bem como é que enfim onde é
que fica esse termo de

1:46:37 responsabilidade se tem que ser


depositado na Câmara Ou não
Aqui o que diz é que o novo
artigo e o número 11 do

1:46:42 do artigo 6º O que diz é que


esse documento pode ser
solicitado em ações de
fiscalização portanto pelo menos
no local da obra terá que est
pronto e

1:46:49 portanto isso é é importante


também terem Presente porque
a fiscalização agora vai ser mais
uma mais uma aventura

1:46:54
também em que nós vamos
embarcar com estas
comunicações prévias todas e
com estas isenções de controle
prévio todos

1:47:00 e portanto mais um mais um


digamos vai aumentar a
necessidade eh a procura de

1:47:06 técnicos especialistas nestas


ações de fiscalização para além
dos de planeamento e etc e
desta gestão

1:47:12 urbanística mais macro já ligada


ao planeamento bom depois o
que é que nós

1:47:17 temos mais aqui temos a a


questão uma isto é uma questão
também muito interessante é
uma novidade são as obras

1:47:24 de reconstrução das quais não


resulta o aumento a altura da
fachada mesmo que impliquem o
aumento do número de pisos e
aumento da área útil muito bem
então o

1:47:31 aumento da área útil o que é que


é área útil eu fui ver ao decreto
regulamentar 529 que contém os
os os conceitos todos

1:47:38 do urbanismo e ordenamento do


território que são enfim
plasmados na na legislação e
não está lá Pronto não está lá a
1:47:44 definição da área útil Depois
ficamos a pensar o que é que
pode ser a área útil e e não
percebe muito bem mas pronto e

1:47:52 olhando de uma perspectiva do


do senso comum não é portanto
a área útil será aquela toda
aquela área de construção eh

1:47:58 que sendo possível eh de acordo


com os instrumentos de gestão
territorial aplicáveis sendo
possível de concretizar

1:48:05 não é portanto eh contar enfim


que será passível de utilização
eh pelas pessoas

1:48:11 no fundo é isso que que eu


penso que O legislador quer
dizer aqui pronto e portanto a
área útil será eh será isso E

1:48:18 é claro que os planos têm de ser


respeitados e portanto e e o que
vai o que vai acontecer aqui eu
acho que o que

1:48:23 no fundo é um bocadinho aquela


lógica que falávamos há pouco
que tem a ver com aproveitar o
envol a casca dos edifícios

1:48:30 e lá dentro podemos fazer as


alterações todas portanto no
fundo a volumetria já está a
partida definida e as alterações

1:48:36
lá dentro estão exentas de
controle prévio pronto depois
aqui também eh nas

1:48:42 obras de reconstrução sujeitas a


servidão a restrição da utilidade
pública das quais não resultam
uma altura da fachada mesmo
que haja um

1:48:47 aumento do número de pisos e o


aumento útil também estão
mesmo que estejam abrangidas
por Servidão administrativa

1:48:54 ou restrição da utilidade pública


também estão abrangidas por
esta isenção e depois temos
aqui também algumas

1:49:00 isenções relacionadas com


obras coercivas portanto nós
estamos a falar destas isenções
e sempre presente temos
sempre isto presente que estas
isenções

1:49:06 já estão em vigor e portanto Isto


é muito importante ter sempre
presente eh até ações de
fiscalização que os

1:49:12 municípios possam querer levar


no futuro um dia aparece alguma
obra que está a ser feita alguém
vai perguntar mas isto não está
licenciado não vale a pena eh e

1:49:20 logo abrir o processo de


contraordenação e e embargar a
obra primeiro era preciso
verificar se realmente está ou
não

1:49:26 abrangido por este artigo novo


ou por estas alterações ao artigo
pronto depois eh portanto estava
eu a dizer tem a ver

1:49:33 com também com a isenções


relacionadas com a execução de
obras eh coesivas no fundo que
a câmara impõe ao particular

1:49:40 depois outra também uma


novidade que é um bocadinho
que é quase pedagógica que
tem a ver com as obras de
demolição

1:49:45 quando as edificações sejam


Ilegais isto faz-me lembrar um
amigo arquiteto que tinha uma
uma obra obra e e tinha lá uma

1:49:51 casa de banho que tinha sido um


acrescento e ele ele ia à Câmara
e representava aquilo nos
desenhos e ele dizia não mas
isto não existe porque

1:49:57 porque a obra era ilegal ele não


existe mas está lá gostava
gostava lhe entender

1:50:02 não não isso para nós não existe


portanto não não se precisa não
precisa de se preocupar com
isso e portanto agora asas
demolid porque ele
1:50:07 representava sempre tudo e e
que ele podia ser demolido sem
qualquer tipo de controle prévio
e portanto na verdade é

1:50:12 isso que vem também O


legislador aqui especificar
Eduardo aqui uma pergunta eu

1:50:20 haver a norma revogatória para


para ver se não estava a dizer
uma coisa precipitadamente eu
não vejo que este

1:50:25 diploma revogo o 66/2 2019


aquele diploma que saiu para a
intimação para a

1:50:30 execução de obras coercivas


esse diploma sendo bem
utilizado permitia à
administração em conjugação
cor joé

1:50:39 garantir o dever de conservação


das edificações e intimar os
particulares à execução das
obras com posse

1:50:44 administrativa e esse diploma


abriu ali a a identificação de uma
coisa que vale

1:50:50 como mera comunicação prévia


e esse diploma Continua em
vigor não é eh

1:50:56 portant mas mas aqui intenção é


mas há uma intenção Clara
porque a certa altura até as
obras que eram intimadas pelo

1:51:02 Município passaram a estar


sujeitas a comunicação prévia
queera para hav um processo
para haver alguns projetos
porque estava e agora de facto
oor est

1:51:08 de meter essas situações para


assim e Vamos admitir se as
obras de demolição associadas
a a esta

1:51:16 realidade que tem a ver com


aparecendo como até como uma
medida de tutela da legalidade
ou da reposição da legalidade

1:51:23 urbanística Na minha opinião


não me choca nada e estão
isentas eh não percebo porque é
que uma obra em

1:51:30 que o município intima alguém a


fazer obras que tem que se tem
que salvar o

1:51:36 próprio Edifício e garantir a


segurança de pessoas e bens
não possam também estar no
regime de isenção e e teremos

1:51:42 que aplicar aqui o decreto lei 66


2019 e e obrigar os particulares
a entrar com

1:51:47 uma mera comunicação prévia


se esse diploma se tem em vigor
eu não estou aqui a descortinar
nada que tenha feito

1:51:53 cair esse diploma sim realmente


aqui na Norma revogatória
estava aqui a exitar e não
encontro também referência a
esse

1:51:59 diploma bem é mais uma


questão a ver aliás esse diploma
recorda-se daquela quela do
arrendamento forçado esse

1:52:05 diploma foi com esse diploma


que para além de outros mas
esse foi um diploma

1:52:11 que intr introduziu arrendamento


forçado que deu polémica
precisamente como uma forma
de ressarcir a administração
pelas

1:52:17 orras que ela própria pode fazer


em substituir do proprietário
quando Tima proprietário não faz
a administração faz

1:52:24 e pode ir para execução fiscal ou


para arrendamento forçado Ora
eu eu não esta

1:52:29 esta coordenação parece-me


que não está bem feita parece-
me mas é ver porque eu acho
que depois também foram

1:52:34 introduzidas alterações ao rju é


em conformidade com esse e
portanto estando agora O
legislador a intervir no rju e

1:52:40 alterar outra vez isso


indiretamente temos que ver é
mais uma coisa para registrar
que esta eu deixo eu não tenho

1:52:46 a certeza só estou a deixar a


dúvida porque parece que que
isso vai ter que ser melhor
coordenado das duas uma ou

1:52:53 começamos a ler este diploma e


ele sobrepõe-se ao que está no
66 nessa matéria então estamos
a concorrer com

1:52:59 dois diplomas e com


procedimentos e soluções
diferentes não é É verdade este

1:53:04 diploma como como já foi dito


precisa aqui levar uma volta
relativamente a vários pontos
porque escaparam várias

1:53:11 coisas ao legislador Bom de


qualquer forma continuando eh
temos aqui depois

1:53:16 uma outra eh enfim esta questão


estas questões eu não vou estar
a referir portanto obras de
destaque continua tudo
1:53:22 a mesma coisa as obras de
escaço relevância urbanística
agora incluem também as obras
de substituição de materiais dos
vãos desde que tenham o

1:53:28 acabamento exterior idêntico ao


original e promovam eficiência
energética etc pronto portanto no
fundo como sabemos as

1:53:34 obras de esca relevância Mía


também estão aqui Debaixo
deste chapéu são estas as as

1:53:40 H as novidades E agora gostava


só de entrar aqui numa Mat
Eduardo a só anda

1:53:45 só para trás um slide só para


chamar a atenção para uma
coisa só importas aqui esta no
fim obras necessárias para não

1:53:53 não tá aí aí a última obras


necessárias para cumprimento
da determinação prevista no 2
E3 do artigo 89 djé e 27

1:54:00 do decreto lei 140/200 vão ver o


que é que isto é são obras em
bens culturais

1:54:07 móveis móveis só pode ser um


lápis o jogador

1:54:12 procurou não onde obras


coercivas e e citou este artigo
está numa parte da lei

1:54:18
do património cultural relativo
aos bens móve portant são
obras em bens móveis
claramente é um erro ou portant
é só

1:54:25 para chamar atenção PR a gente


não ficar baralhada quando
encontra estas coisas podes
avançar descul Eu me tinha

1:54:32 lembrado dessa bom então


entrando agora aqui noutro tema
que é bastante interessante tem
a ver com a

1:54:40 nova isenção de controle prévio


dos pedidos de informação
prévio favorável

1:54:45 qualific seja aqueles que são


feitos nos termos do Artigo 14
número dois e três e

1:54:51 com Todas aquelas todos


aqueles elementos presentes
nas alinhas a f do número dois
pronto portanto Nós temos

1:54:57 dois tipos de Pipos não é os


Pipos Simples que são aqueles
que no fundo que cujo conteúdo
depende largamente também da
vontade do do proprietário do

1:55:04 particular e depois temos estes


são os 142 são os qualificados
que têm uma série de outros
elementos é são quase projetos
de licenciamento e e neste
1:55:10 momento eu diria que já são
projetos de licenciamento quase
eh assumidamente pelo
legislador porque na verdade se

1:55:18 estes estes pipes a Dão origem


a a uma isenção de controle
prévio os próprios

1:55:24 pibs Como dizia aqui a a


professora Fernanda Paulo
Oliveira no outro dia aqui em
troca de impressões na verdade

1:55:30 este acaba por ser o o o PIP


acaba por ser o ato permissivo
não é portanto Deixa de ser
aquele ato que que dá o

1:55:38 direito às pessoas para entregar


requererem o licenciamento ou
ou

1:55:43 apresentar em comunicação


prévia no fundo acaba por ser o
próprio ato permissivo que
permite realizar a

1:55:48 operação urbanística E isto é


uma grande novidade eh
também tem questões
relacionadas com a legitimidade
tal como

1:55:54 as unidades de execução


também se coloca a mesma
questão aqui e não sei como é

1:56:00 que isso depois vai ser gerido se


foi algum esquecimento se
calhar foi algum esquecimento
do legislador porque na

1:56:07 verdade neste momento parece


que Nada me impede a mim por
exemplo de

1:56:12 enfim isto Mete uma confusão


muito grande porque aqui a
legitimidade era desconsiderada
qualquer impressão mesmo

1:56:20 não sendo o proprietário do


terreno hoje pode entrar com
pedido de informação prévia
ainda que a administração tenha

1:56:25 que desenvolver aqueles


procedimentos subsequentes
aqui se esta se a informação
prévia passa a ser o ato

1:56:31 permissivo nestas circunstâncias


não me parece que o requerente
da informação

1:56:37 prévia não não tenha que ter


legitimidade para desenvolver
operação urbanística mas mas O
legislador não

1:56:42 alterou O legislador não alu e


portanto assim olha a questão
da legitimidade Deixa de ser um
problema do

1:56:48 município não é eu também não


vou pedir um PIP qualificado
fazer projetos todos para o
terreno de um vizinho se não
1:56:54 tiver a garantia que ele me vai
que ele me vai vender e se ele
não me vend se eu começar a
construir no terreno do

1:57:00 vizinho Ele há de reagir não é


portanto eu a dizer quer dizer eu
acho que é muda muda-se a
configuração mas não se mudou

1:57:06 grande parte do Regime há aqui


coisas que mudaram outras que
não estão ditas ou ou o regor
vem esclarecer ou então

1:57:11 nós temos que fazer a nossa


interpretação olha PIP continua
a ser a exigência A não ser que
isso possa ser

1:57:17 esclarecido nas portarias não é


vamos veris vamos vamos ver
vamos ver talvez

1:57:22 pois aqui a questão não sei


estão-me lembrado de de dois
casos que com que eu

1:57:27 me cruzei um do pessoas que


emigraram e de repente quando
chegaram a Portugal já tinham lá
uns edifícios no no seu

1:57:33 terreno pronto no Algar acontece


por exemplo e e outro caso
também que era um

1:57:39 um cidadão estrangeiro de uma


pessoa do oriente que tinha
adquirido uma fração
1:57:46 autónoma em Lisboa e como era
a último era o último piso ele
resolveu crescer fazer uma
sobre elevação do edifício e

1:57:52 fazer mais um piso todo lá em


cima e ele achava que estava no
direito dele de fazer aquilo aliás
depois até me veio

1:57:57 perguntar me era estrangeiro e


não conhecia o nosso
ordenamento jurídico e era um
ordenamento jurídico muito mais
distante do que o europeu
perguntava-me

1:58:04 que enfim se se ele estava ali e


podia crescer por cima porque
não havia mais

1:58:09 ninguém para cima pronto e


depois depois houve uma uma
condomina uma senhora que

1:58:15 que reagiu mas mas se não


tivesse lá podia não ter reagido e
se calhar quando chegasse já
tinha lá mais um piso pronto

1:58:20 não sei de todo modo sempre


vale Vale o princípio de que os
atos de gestão urbanística não
conferem diretos que os
particulares não têm não é são
sempre

1:58:27 sobre reserva direitos terceiros


não é porque não é construir no
terreno do vizinho que passou a
ter um direito n é que a licença
lhe dissesse que sim não é

1:58:33 portanto nós vamos ter Isto É


engraçado porque resolve a
relação do par particular com a
administração quando

1:58:38 quer fazer alguma coisa é mais


rápida mas depois os terceiros
Ficam todos mais desprotegidos
pronto eu acho que é o que
resulta um bocadinho deste
diploma mas

1:58:44 isto é a prova disso de facto sim


mas isso às vezes a
administração também pode
meter o pé na Goa nas
legalizações

1:58:50 oficiosas embora sejam também


sobre reserva de direito terceiras
É verdade mas é uma boa
questão ou seja

1:58:58 O legislador muda a natureza


jurídica porque efetivamente eu
Com base no PIP posso
começar a construir mas depois
não

1:59:04 muda o resto que está à volta


não é como dizem Pode ser que
venha a dizer alguma coisa nas
portarias se as portarias não

1:59:09 esclarecerem quer dizer temos


que arranjar solução para isto
não é mas de facto é uma
questão bom então Eh
continuando depois

1:59:16 há aqui uma outra novidade que


tem a ver é é uma novidade
sistemática não é no fundo e nós
temos um artigo que tem as

1:59:22 isenções de controle prévio e


depois temos um artigo que fala
nos pedidos de informação
prévia onde também fala na em

1:59:29 isenções de contro prévio o que


parece um pouco estranho
porque enfim não deviam estar
todas no mesmo sítio

1:59:34 pergunto eu não sei pronto


portanto há uma referência
realmente a pedidos de
informação prévio no artigo das
das

1:59:40 isenções e depois quando


chegamos ao artigo dos efeitos
dos pedidos de informação
prévia temos também

1:59:45 eh novas referências à isenção


do controle prévio portanto é é
importante estarmos todos
atentos a este artigo o

1:59:51 artigo 17 tem uma uma redação


que eu acho que podia ser
bastante melhorada

1:59:57 eh posso dar só uma nora Eu


acho que o legislador não deve
ter percebido muito bem porque
é que essa Norma estava aí eh

2:00:03 é isto na verdade tamb dizer


então mas se eu tiver uma
operação de loteamento que já
tem tudo obras de urbanização
que já tem tudo não é tá numa
unidade de

2:00:10 execução eu não posso fazer


porque é que eu vou fazer um e
isso era curioso porque havia
situações quando antes

2:00:16 tínhamos na lei a dizer não os


Pipos só podem ser feitos
quando a regra não estão muito
bem definidas antes mas se eu
já tiver as regras muito bem

2:00:21 definidas antes portanto


inicialmente diso não se pode
fazer um PIP para uma área de
um loteamento e às vezes as
pessoas faziam porquê porque
não tinham

2:00:27 a certeza dos parâmetros como


é que estavam a ler e portanto o
jogador passou a dizer assim ah
atenção o PIP pode ser feito
mesmo que a área já seja

2:00:33 abrangida para um plano por


menor e eu acho que é isso que
ele quer dizer aqui porque é um
bocadinho incongruente certo se
eu já tenho tal unidade exão que
tem
2:00:40 tudo lamento que tem tudo eu
em princípio não vou fazer o PIP
bom o PIP pode ser vantajoso
porque de facto quer

2:00:47 dizer eu ali eh em termos


práticos estas seriam situações
de comunicação prévia não são
as que seriam abrangidas por

2:00:52 isto são as situações da


comunicação prévia portanto se
eu quiser fugir a uma isso já
vamos ver depois o problema
que

2:00:58 se pode colocar aqui qual é a


vantagem de eu fugir da
comunicação prévia ir para um
Pipe que na verdade depois não

2:01:04 tem tudo isso é que nós vamos


ver e O legislador aqui que está
a dizer é assim bom o particular
pode fazer pipes deste

2:01:10 mesmo que a área tenha estas


regras todas que eu acho que
era aquilo que se dizia antes fica
aqui assim uma coisa um
bocadinho estranha não é mas
mas em

2:01:15 termos práticos parece-me que é


por isso que depois veio aqui
dizer esta coisa a mim faz
confusão est a ler isto mas mas

2:01:20 acho que é essa a ideia sim


exatamente portanto e no fundo
também vai servir

2:01:26 para incentivar as pessoas a


enfim irem mais para as
unidades de execussão e

2:01:31 tudo isso não é portanto aí


também vai ser preciso mais
gente para trabalhar bom eh
depois eh aquilo que que eu
acho

2:01:39 que que eu estava a dizer tem a


ver com a questão do da
deração do próprio artigo eh Há
aqui algumas questões que

2:01:46 que enfim não vou estar aqui a


perder tempo com isso mas o
artigo podia estar mais claro
Porque era importante se

2:01:51 calhar diferenciar bem entre os


pedidos de informação prévia
normais e o regime que seria
aplicável a esses pedidos de

2:01:56 informação prévia que não são


os qualificados e os outros
pedidos de informação prévia
que são qualificados e

2:02:02 os pedidos de informação prévia


que dizem respeito também
áreas abrangidas por estas
figuras que estamos aqui a ver

2:02:07 no na apresentação que é


operação de loteamento obras
de urbanização etc eh as
unidades de discussão
desculpem tem a

2:02:14 ver com as unidades de


discussão pronto portanto temos
basicamente neste momento
três três grupos de pips temos
os PIP

2:02:19 normais e simples os


corriqueiros temos os Pipos eh
que são os Pipos do 142 mas

2:02:24 que podem não estar em área


da unidade de execução e
depois temos os Pipos que que
estão em área de unidade de
execução

2:02:30 e se calhar eh este artigo podia


ser melhorado para se perceber
melhor qual Era exatamente o
regime aplicável a cada

2:02:36 um destes pipes e quais eram as


consequências e quais Qual era
enfim todo o regime não vou
agora perder tempo

2:02:41 com isso porque nós no fundo


estamos só aqui a abordar o
âmbito dos procedimentos e das
isenções e portanto não vou aqui
estar a falar do regime dos

2:02:47 Pipos que é uma matéria que


ultrapassa passo e que dava
aqui para fazer uma só uma uma
exposição sobre isso pronto e

2:02:53
portanto continuando e h pronto
isto fala aqui nas dificuldades

2:02:59 adicionais É isso mesmo vai


haver dificuldades adicionais
Depois temos aqui também
algumas alterações que têm a

2:03:06 ver precisamente com as


operações urbanísticas
promovidas pela administração
pública o que também

2:03:12 eh enfim teve algumas


alterações eu também não vou
perder muito tempo com

2:03:17 com esta com esta parte eh


basicamente enfim Houve aqui
uma série de de de de

2:03:23 aspectos que depois poderão


ver no próprio artigo sétimo que
foram complementados que
foram foram enfim

2:03:29 aditados e e não não vale a


pena acho que a única nota que
vale a pena aqui

2:03:36 fazer tem a ver com o destaque


que é dado à à habitação às
cooperativas de habitação à
enfim a bolsa de alojamento

2:03:44 urgente e temporário às


finalidades que que t a ver
precisamente com da da

2:03:49 Habitação pública e que também


acaba por est relacionado com
as novas cedências para a
habitação pública que não fazem

2:03:55 parte desta exposição mas que é


sempre importante ter presente
que elas mais cedo ou mais
tarde irão começar a ocorrer

2:04:01 e e pronto há aqui só também


uma perplexidade que eu
gostava de deixar

2:04:07 que aqui nota é mais uma coisa


a melhorar que o artigo séo faz
aqui referência a operações
urbanísticas e

2:04:13 operações de loteamento como


se as operações de loteamento
não fossem operações
urbanísticas ou viversa enfim

2:04:18 parece parece um pouco


estranho que tenha sido
acrescentado operações de
loteamento quando atrás dizia
operações

2:04:23 urbanísticas e e uma está uma


contém a outra e portanto não
não faz sentido mas ten
legislador Acho que não que são

2:04:30 coisas eu tenho receio que


legislador Acho que são coisas
diferentes nunca foram
consideradas coisas diferentes
tenho algum agora de repente
venham

2:04:37
dizer que o lamento não é uma
operação urbanística ficava mas
mas mas de facto Eu também
achei isso estranho fera fazer

2:04:44 boa Rasa depois do artigo sego


não é pois naade lha J não fala
não tá no

2:04:50 conceito genérico da fala obras


de urbanização parece parece
que os loteamentos é uma coisa
à parte eu espero que não seja
isso que se quer

2:04:56 dizer e continuamos com os


loteamento São operações
urbanísticas enfim depois as as
alterações aqui há no fundo o

2:05:03 Abrir do leque das entidades


portanto as empresas municipais
ou inter municipais também
passam a estar abrangidas os

2:05:08 institutos públicos os fundos de


investimento imobiliário públicos
as Universidades os politécnicos
as empresas públicas o setor
Empresarial do

2:05:14 estado e e regional destinadas


equipamentos e enfim há aqui os
parques

2:05:19 industriais depois Também entos


de tipologias também há aqui
alguns acrescentos eh
equipamentos

2:05:24
infraestruturas de salvaguarda
do património cultural pronto
enfim e o parque Habitacional do
estado mais uma

2:05:30 vezz a tónica no no parque


Habitacional do Estado pronto e
portanto

2:05:35 H enfim não vamos agora perder


muito tempo com isto eu já falei
sobre isto eh portanto também já
falei sobre isto e

2:05:42 agora entrávamos no no ponto


seguinte que tem a ver com os
regulamentos municipais aqui
para o debate não temos

2:05:48 slides deste deste deste ponto


em concreto mas também não
precisamos deles porque na
verdade eu acho que isto é um

2:05:54 tema que se trata de uma forma


eh relativamente simples e
porquê eh eu gostava só de
começar por dizer que

2:06:02 H enfim muito daquilo que que


aqui está desenvolvido no no
Simplex eh já se

2:06:10 encontrava enunciado e já se


encontra enunciado de alguma
forma eh num num

2:06:15 diploma de 2015 que ainda hoje


está em vigor que é portaria que
trata dos
2:06:20 instrumentos dos dos elementos
de instrução do e do reju
portanto se forem

2:06:25 ver o artigo segundo número


quatro diz assim só podem ser
exigidos documentos não
constantes dos anexos a esta
portaria quando previstos em lei

2:06:32 especial ou em plano Municipal


ou intermunicipal deamento do
território e portanto e isto já é de
2015 portanto

2:06:38 andamos aqui há 9 anos a tentar


implementar esta pequena
Norma que aqui está que era
muito muito simples e que

2:06:44 na verdade já continha muito


daquilo que vem agora a ser
desenvolvido de uma forma
exaustiva no no rué eh e eu
penso

2:06:51 que este é um dos principais


objetivos do legislador é no
fundo eliminar aquele ruí de
fundo todo que existe eu acho
que

2:06:56 isto é bastante meritório mas


pergunto-me a mim mesmo
também nos últimos 9 anos o
que é que foi feito

2:07:02 para implementar este número 4


do artigo 2º da portaria
2:07:08 11325 pronto isso é só uma nota
para começar e depois

2:07:14 eh gostava só de dizer que na


verdade muito daquilo que aqui
está não

2:07:19 prejudica de forma nenhuma a


autonomia regulamentada dos
Municípios EA ontem falava
também sobre isso aqui com a

2:07:25 professora Fernanda Paula


Oliveira e e portanto há é que
discernir muito

2:07:32 bem o que é que ainda pode ser


regulamentado e aquilo que não
pode mesmo ser regulamentado
de maneira

2:07:38 nenhuma portanto isso é mais


um trabalho que os municípios
vão ter que fazer agora com a
revisão também de todos os

2:07:43 seus regulamentos Vai dar vai


dar uma trabalheira e estava
também de fazer dar mais uma

2:07:49 nota que tem a ver precisamente


com eh Enfim uma crítica
construtiva também aqui ao
Simplex que é no fundo parece

2:07:56 que eh Há uma tendência para


uma uniformização de todo o
território nacional quer no que
toca à capacidade

2:08:03
que as câmaras têm de eh
responder aos particulares H
câmaras muito

2:08:08 sofisticadas com com com


edifícios inteiros com vários
pisos cheios de técnicos e há
câmaras que só têm um piso

2:08:14 ou dois e a de vez em quando


vai lá um arquiteto tem uma
avença e tal pronto os projetos e
portanto parece que há essa

2:08:20 tendência para uniformizar eu


tenho muitas dúvidas que todos
os municípios estejam ao
mesmo nível e que também

2:08:25 tenham o mesmo movimento


evidentemente mas mas o nível
de sofisticação é bastante
diversificado por um lado e por

2:08:32 outro lado os municípios têm


características diferentes no seu
território ou seja nós temos
municípios

2:08:37 que têm problemas de riscos de


inundação e isso muitas vezes
origina pedidos de

2:08:42 elementos instrutórios adicionais


que até estão em planos
municipais e às vezes quando
não estão estão em
regulamentos municipais Maso
is serve um

2:08:49
propósito que é útil para o
município e que pretende
responder às características que
o município tem e

2:08:54 que com esta proibição genérica


e indiferenciada ao contrário do
que está agora na portaria de
2015 em que

2:09:02 salvaguarda precisamente o


disposto em lei especial e em
plano Municipal parece

2:09:08 que isso vai perder não sei e eu


gostava de desafiar os
municípios a que isso não

2:09:14 se perdesse porque é é uma das


coisas boas que nós temos é
precisamente essa enorme
diversidade e toda a gente

2:09:21 fala nisso portanto não se


esqueçam de lutar por manter
essa

2:09:27 idade pronto depois em termos

2:09:33 de de conteúdo isto enfim é uma


abordagem eh que é no fundo
eu acho que

2:09:39 na ausência de formação e


porque realmente não tem sido
feita uma aposta na formação de
técnicos nestas áreas do

2:09:45 urbanismo e ordenamento do


território a lei pretende de
alguma forma suprir essa essa
carência

2:09:50 e determinando e diretrizes que


têm de ser seguidas por todos O
que não fazer

2:09:55 não é Portanto o que fazer e o


que não fazer a Muitas das
coisas que aqui estão e enfim
seriam coisas que numa
formação

2:10:04 calhar as pessoas assimilava de


outra forma mas pronto o desafio
Talvez seja muito grande num
curto espaço de tempo e

2:10:11 E deixamos também passar


muitos anos desde desde a crise
da do financeira

2:10:16 2013 sem formar mais pessoas


e de repente Temos esta crise
de habitação e é preciso andar
com isto para a frente e

2:10:22 portanto foi esta a a estratégia


seguida e pronto e não vou estar
aqui a perder

2:10:28 tempo com isto portanto são


basicamente o que se pretende
é evitar que hajam regras de
natureza procedimental caráter

2:10:34 instrutório determinar envio de


elementos ou documentos não
previstos na portaria que vai
também ser publicada Em
substituição da outra determinar
o envio

2:10:40 de elementos como seja envio


de telas finais ou mais
documentos quando estejam
obras exentas de controle prévio
pronto

2:10:48 depois de establecer que o


pagamento de taxas é feito de
outra forma qualquer que não
seja recuperção à plataforma de
pagamentos da administração
pública

2:10:54 pronto portanto tudo isto são


coisas genéricas e depois a
pena e é a nulidade

2:11:00 portanto é É uma pena


completamente é a última é a
mais grave é é aquela que que

2:11:06 no fundo é a bomba atómica da


das invalidades e e eu gostava
só de falar aqui um pouco
convosco da questão que

2:11:12 tem relacionada com os poderes


de cognição dos municípios que
eu acho que isso é é uma
matéria que também

2:11:18 está e que é interessante porque


tem precisamente a ver com
aquilo que acabamos de falar e
tem a ver com

2:11:24 eh os licenciamentos tem a ver


também com de alguma forma
com as fiscalizações

2:11:31 que vão ter de ser feitas nas


comunicações prévias e até nas
isenções

2:11:36 de controle prévio e aqui o que


diz é que os regulamentos
municipais não podem

2:11:43 prever poderes de cognição para


a câmara municipal para além
dos previstos nos

2:11:48 artigos 20 e 21 do rejo pronto e


aqui os artigos 20 e 21 do rejo
dizem respeito a

2:11:55 no fundo aos poderes enfim


Quais são os aspectos acerca
dos quais os municípios se têm
que pronunciar quando estão a

2:12:01 apreciar operações urbanísticas


pronto isso vai desde os planos
municipais vai

2:12:06 obras de servidões


administrativas restrições de
Seguridade pública US
propostas normas legais e
regulamentares

2:12:12 eh etc eh bom E aqui eh Há uma


uma certa

2:12:17 uma tentativa uma estabilização


realmente do que é que pode ser
e

2:12:22
apreciado mas depois a mais à
frente no no fundo nos
fundamentos no artigo 24

2:12:28 não é referido aqui nesta H


neste artigo dos regulamentos

2:12:35 municipais os fundamentos de


interferimento parecem em
alguns casos também parecem

2:12:41 ter sido alguns deles esquecidos


porque há referências por
exemplo um dos

2:12:46 fundamentos de interferimento é


a operação urbanística afetar
negativamente o património
Arqueológico histórico cultural ou
paisagístico

2:12:52 natural identificado portanto não


há nada mais vago do que isto
eu sei que

2:12:57 tendencialmente não gostam de


utilizar este tipo de motivo de
não percebi que

2:13:03 tem que também está também


está é pena é pena é a
administração normalmente
esquecer-se dessa alinha não é
pois não

2:13:11 também tem Man afetar


manifestamente a estética das
poções ser uma sobrecarga
incomportável nas infr não sei se
estou
2:13:19 não sei se estou a pensar bem
mas na análise eu acho que na
análise devia

2:13:25 haver uma posição técnica


expressa sobre a não verificação
das causas de indeferimento e
uma dessas que devia ser

2:13:32 mesmo expressa sobretudo até


para os decisores políticos é de
facto a pronúncia técnica sobre a
verificação

2:13:38 não dessa causa o silêncio não


pode considerar-se que que é é
preciso que

2:13:44 haja uma posição expressa da


administração para que não
baste que ela diga cumpre todas
as regras técnicas e

2:13:50 tal mas ninguém se pronuncia


sobre esta causa como se o
silêncio fosse uma Via Verde
para aprovação da operação

2:13:57 urbanista Mas o problema que o


Eduardo está a dizer é é que o
legislador não pode impedir
aquilo que é natureza

2:14:03 jurídica da intervenção Municipal


que é a apreciação dessas
questões é Tal
discricionariedade só quem não
estuda direito administrativo não
sabe o que é
2:14:10 que é discricionariedade certo a
discricionaridade é quando o
jador não consegue prever tudo
se não tínhamos estar a fazer
uma uma uma listadinha e

2:14:16 portanto remete para juízo da


administração que caso a caso
vai aferir naturalmente quando
há discricionaridade

2:14:21 tem que fundamentar melhor


porque é que não está
devidamente enquadrada Mas
isso é o juízo normal e por isso é
que eu estava a dizer em áreas
como o ambiente

2:14:29 como o urbanismo coento


território em que tem que haver
esse essa avaliação interventiva
da administração obviamente

2:14:34 que nós não devemos ter


deferimentos está sdo certo e
atenção O legislador não pode
estar a querer dizer naquela

2:14:40 linha que o município não pode


fazer esse tipo de apreciação
porque diz de facto que normas
é que pode apreciar nós

2:14:46 estamos a ler as questões do do


do do do artigo 20 tudo o que
tem a ver com o enquadramento
é tá lá numa das alinhas o

2:14:53 enquadramento externo a


relação dos edifícios entre si que
nos remete depois para os
motivos de interferimento que o
Eduardo agora estava a referir
portanto

2:14:59 era o que faltava que agora o


que eu acho é que grande parte
das vezes isso é matéria de
plano entendem pode ser

2:15:05 matéria de plano ou então o


plano não diz na maior parte das
vezes os nossos planos têm
integrado isso certo e eu posso
ter a operação que mesmo que

2:15:11 cumpra critérios quantitativos


compra tudo mas depois quando
vamos olhar para o local aquilo
não fica bem quadrado

2:15:16 aquilo tem um impacto grande


na infraestrutura porque não vai
funcionar bem isso são os
aspectos que o município tem
que apreciar e continua a ter que

2:15:23 apreciar portanto eu posso dizer


uma coisa acerca disto Eduardo
Eu acho esta Norma assim uma
coisa um bocadinho

2:15:28 estranha para quem a ler não é


e Eduardo estava a dizer isto
não pode pôr em causa
autonomia regulamentar tá salva
guardada na Constituição Vejam
a norma é

2:15:35
tão desculpem dizer a Sosa
começa a porer número dois os
regulamentos previstos número
anterior são regulamentos
municipais de urbanização e

2:15:41 edificação e de taxas devem ter


como objetivo a execução do
presente diploma como se os
municípios só fizessem

2:15:47 regulamentos de de execução


certo eh não podendo incidir
sobre quaisquer outras

2:15:52 eu digo assim era o que faltava


quer dizer eu percebo o que é
que se quer quer se evitar
abusos de estar a fazer

2:15:58 exigências procedimentais


exigências de instrução mas
quer-se evitar abusos portanto
naturalmente que há autonomia

2:16:05 regulamentar não é posta em


causa depois diz exatamente
como estava a dizer eh a certa
altura número trê o

2:16:12 regulamentos e é aí que diz que


não pode incidir sobre questões
que têm a ver com este est
juízos era o que faltava que não
poder depois os regulamentos

2:16:19 previstos no Man anterior não


podem designadamente E deixa-
me dizer-vos isto é uma questão
técnica estranhíssima pava
2:16:25 a dizer o Eduardo há bocadinho
se calhar isto era um bom guia
até pode ser um guia de duas
práticas ou Um Guia Para
darmos uma formação que é que
vocês não

2:16:31 devem que mas uma lei dizer


não devem designadamente é
dizer assim era como eu

2:16:36 dar aos meus filhos Tu não


podes fazer designadamente isto
também há outras coisas que
não podes fazer mas eu não

2:16:42 digo quer dizer Oli não pode


fazer isto peço desculpa para
não eu estou aqui a dar uma
lista eh exemplificativa de

2:16:48 coisas que tu não podes fazer


mas atenção que há muitas
outras coisas que não podes
fazer que eu não tenho na lista
mas não te esqueças que se tu

2:16:54 puseres lá no regulamento isto


gera anualidade eu acho
desculpem que eu vos diga uma
forma de uma técnica

2:16:59 Legislativa que eu não a entendo


portanto eu acho que só posso
interpretar esta Norma naquele
sentido

2:17:05 que é o que eu acho que eu leio


ou ouo os arquitetos todos dizer
pá não pode ser eu chego a uma
câmara e eu perco o

2:17:10 tempo a fazer o projeto o projeto


do ponto de vista técnico e
depois para meter o projeto na
Câmara e mais este papel e
mais aquele papel e mais eu
acho

2:17:17 que é um bocadinho isso aquilo


queor está a impedir mas o
próprio Eduardo estava a dizer
de facto Há muitos abusos não é
até curioso porque eh esta
Norma

2:17:24 há que eu acho que é esta é


mais adiante que não só introduz
limites aos orgamentos
municipais como a lei introduz
limites ao próprio à própria

2:17:32 portaria que vai dizer quais são


os elementos a portaria também
não vai poder exigir coisas não é
portanto é um bocadinho mas na
verdade eu acho que a

2:17:38 leitura é de nós termos


naturalmente alguma limitação
aos abusos que os municípios
faziam de exigirem muitas

2:17:44 outras coisas deixem-me só dar-


vos um exemplo eh nós
dizíamos obras isentas já mas
se calhar devemos aplicar o
artigo
2:17:51 80 a que diz que mesmo
estando isenta deve haver uma
informação de início do
procedimento de início da obra
uma informação de início da
obra para a

2:17:57 administração saber que está a


ser levada a cabo uma obra eu
eu conheço alguns municípios
que diziam assim bom para dar
início à obra tens que vir com

2:18:04 uma memória descritiva mais


quer dizer só informar o início da
obra tinha ali um conjunto de
elementos de instrução é

2:18:09 mas se calhar até faz sentido


que quando eu vou levar a cabo
uma obra que até está isenta de
Cont controlo e se eu

2:18:15 entender que o artigo 0 muitos


regos mun e pais dizem isso o o
o dever de informar a obra
também se aplica a esta

2:18:20 a estas situações quer dizer que


no limite ele me diga o que é que
vai fazer a onde não é portanto
que traga um documento Zinho
onde diga onde é que vai
2:18:26 fazer porque depois não se
esqueçam elas estão exentas
mas estão sujeitas a controlo e o
município tem que ter
conhecimento delas para saber
se cumpr

2:18:32 regras ou não mas quer dizer eu


acho que nós temos que ler esta
Norma também com muito
cuidado eu acho que o jador
aqui

2:18:38 quer claramente evitar os


abusos mas eu acho que nós
temos depois estamos cá os
juristas para isso certo é
perceber onde

2:18:44 é que está o AB onde é que faz


parte da regulamentação porque
que disse o Eduardo ebé é que
os municípios não são

2:18:49 todos iguais não é estamos aqui


a querer uniformizar pôr os
municípios todos com o mesmo
tamanho da laranja as laranjas

2:18:54 têm que ter todas o mesmo


tamanho a verdade é que os
municípios têm realidades
diferentes e circunstâncias

2:19:00 diferentes e obviamente é isso


que significa autonomia nós
nunca vamos conseguir ter que
orgamentos tenham todos as
mesmas regras uniformizar
2:19:07 regulamentos municipais todos
não é às vezes algumas
comunidades intermunicipais até
tentam não é ter nos

2:19:12 nos vários municípios da


comunidade intermunicipal até
fazer um formulário pá mas a
realidade depois é sempre di e

2:19:17 os municípios T sempre


especificidades que tem
naturalmente L integrar lá
portanto eu eu como estava a
dizer o o o

2:19:23 o Eduardo só acho que esta


Norma não será inconstitucional
se ela quiser exatamente evitar
abusos que os

2:19:28 municípios estejam a a dispor


sobre coisas que não compete
pronto mas tudo o resto quer
dizer eu acho que esta

2:19:34 leitura deste artigo é é


desculpem que diga lamentável
eu acho que não se escreve
assim um artigo destes não é

2:19:39 dizer que os municípios não


poem incidir sobre quaisquer
outras não podem incidir sobre
quaisquer outras como ali a lista

2:19:45 do que é que pode incidir e


depois e não devem designar
nadamente isto nem sequer é
uma forma de se legislar
desculpem eu

2:19:51 fico um curiosa com estas coisas


pois também há há aqui uma um
contributo já no próprio diploma
no Artigo 9 no no

2:19:59 número 12 vem dizer que a


portaria não pode exigir esses
documentos reconheço

2:20:04 eu reconheço que muitos


regulamentos municipais tê aqui
alguns dos documentos nesta
lista que constam como

2:20:09 apresentação obrigatória


portanto isso vai obrigar entre
outras coisas a fazer essa
revisão mas agora aproveito
para

2:20:16 dizer acham que legalmente é


aceitável perante estas

2:20:21 limitações que agora são


impostas aos conteúdos
materiais embora que não
comprometam a autonomia do
Poder local

2:20:27 em matéria regulamentar seria


aceitável elaborar um
regulamento Municipal de
fiscalização isso embora não se
esqueçam

2:20:34 de uma coisa o próprio artigo da


fiscalização o artigo 93 Se não
me engano também está ali A
chamar a

2:20:40 atenção de Que Há questões


que depois a fiscalização não
pode controlar certo que aliás é
curioso não é porque

2:20:46 mantemos a ideia mas também


não conta com a
discricionaridade quando falas
muito Claras porque o artigo 93
também

2:20:51 parece querer excluir essas


apreciações mais discricionárias
não é o que é que fiz o 93 tem lá
a regra da a regra da da

2:20:58 fiscalização eu acho que era o


93 não digam-me lá não é o 9
número dois não é a fiscalização

2:21:05 administrativa destina-se a


assegurar a conformidade
daquelas operações com
disposições legais e
regulamentaes aplicáveis
designadamente para o efeito

2:21:11 de prevenir os perigos


consequentes e consequentes
riscos que da sua realização
possam resultar para a saúde e
silena das pessoas mas incide

2:21:18 exclusivamente sobre o


cumprimento de normas
jurídicas e não sobre aspectos
relacionados com a
conveniência

2:21:24 oportunidade ou opções técnicas


da operação urbanística depois
o Eduardo há bocadinho disse
uma coisa curiosa mas

2:21:31 posso estar a entender que está


a violar uma Norma Jurídica que
é Norma do plano e a própria
Norma do plano envolve

2:21:37 juízos de discricionariedade os


juízos de discricionariedade São
só juízos de oportunidade ou
também são juízes de

2:21:42 juridicidade certo é que isto


começa para nós que somos
juristas o que é que é uma
Norma os próprios princípios são

2:21:48 normas não é portanto violar A


Norma Jurídica mas a Norma
Jurídica Pode conferir
discricionaridade esta esta

2:21:53 Norma quer se dizer não não


hoje está lá tudo muito bem
direitinho e depois na
fiscalização não se pode estar
depois a

2:21:58 envolver os tais juízos que


supostamente cá atrás se
querem eliminar parece que
queremos eliminar aquilo que é
a

2:22:04
natureza estou a partir do
princípio partir do princípio que a
administração não é Malévola
que só quer atrasar os
processos é aquela que é função
natural

2:22:11 é controlar o impacto que estas


intervenções têm no território por
isso é que só ficou praticamente
para as questões externas Mas
aí tem que

2:22:17 controlar e estes aspectos são


aspectos que O legislador não
pode estar a definir tudo não é
qual é a distância dos edifícios
tem tem que remeter para

2:22:24 estes conceitos e determinados


que são a fim e ao cabo uma
forma de conceder estea esta
que nós vos este espaço de

2:22:29 apreciação que não é livre tem


limites pode ser controlado por
tribunal mas o próprio controle
judicial como nós

2:22:35 sabemos é mais atenuado


porque uma coisa é administrar
isso competa a administração
certo e portanto parece

2:22:40 que estamos aqui a querer


eliminar aquilo que será uma
função natural hoje todos nós
dizemos cada vez mais a

2:22:46
discricionaridade assuma maior
rel livo porque O legislador e os
planos não podem prever tudo
nem tem que prever

2:22:51 tudo a realidade munda muito


rapidamente e portanto nós
temos que remer em cada caso
por uma apreciação que só pode
ser

2:22:56 feita pela administração


efetivamente dizemos Então
mas se eu assumir que está tudo
bem a administração nem disse
nada tem um deferimento Tácito
depois na

2:23:03 fiscalização só podem vir


controlar questões estritamente
que eu não sei o que é que quer
dizer cumprimento de

2:23:08 normas jurídicas e não sobre


aspectos relacionados claro que
questões de enquadramento
estético de enquadramento

2:23:14 no envolvente sobrecarga


envolve aqui alguns juízos
oportunidade parece que parece
que a própria fiscalização

2:23:19 Marcelo é isso que estava a


dizer é que a própria fiscalização
depois também fica limitada não
é se se eu acho Por

2:23:26 acaso eu eu sempre achei que


parece-me que este diploma tem
aqui uma uma

2:23:31 ausência de Equilíbrio entre por


um lado aquilo que o Eduardo
evidenciou e toda a gente
percebeu que há aqui uma
intenção

2:23:37 de mudar o papel dos Municípios


ao nível do controle prévio e
cada vez mais demitir os
municípios se isso é bom ou

2:23:43 mal vamos ver desse cont


controlo e portanto empurrar
mais para a isenção empurrar
mais para a comunicação

2:23:50 permitir que instrumentos de


planeamento ou de unidades de
execução de loteamento até
possam exentar mas isso na
minha

2:23:56 opinião tem que ser


contrabalançado com o controle
sucessivo e eu vejo que o
diploma sobre essa matéria é
muito

2:24:02 tímido aliás ainda retira oo livro


deobra não se apresenta livro
deobra ainda parece que que a
administração

2:24:08 fica com poucas armas digamos


assim para poder fazer o
controle sucessivo e sabemos
nós eu pelo menos sei e vocês

2:24:15
também sabem que a estrutura
municipais ao nível da
fiscalização São Regras geral
estruturas débeis se o controle

2:24:21 prévio tem estruturas débeis a


fiscalização Municipal em em
regra é uma fiscalização assente
na 4L aquele carro

2:24:29 que de manhã não arranca e à


tarde Tá mesmo avariado e
portanto eu acho que era era
importante ter dado aqui um

2:24:36 sinal de que eu não sou contra a


simplificação através do sistema
nervoso central do controle
prévio portanto

2:24:43 apostando mais na comunicação


até criando zonas de isenção e
responsabilizando os atores mas
não

2:24:48 posso deixar de criticar que o


diploma não tenha dado uma
palavra de maior
profissionalismo pelo menos e
maior

2:24:55 opcionalidade à fiscalização por


isso é que eu fiz essa pergunta
se se o

2:25:00 regulamento repara o


regulamento fiscalização
Municipal tem a ver com uma

2:25:05 coisa que eu acho que existe em


Espanha e que nós não temos
que é o princípio de aut
vinculação à visita a
administração

2:25:12 por exemplo não pode tratar em


termos de controle sucessivo as
licenças com as comunicações e
metê todas no mesmo saco

2:25:19 e muito menos com as isenções


ela tem que ser aut vincular um
prazo de visita muito mais rápido
nas comunicações e nas

2:25:27 isenções do que relativamente


às licenças Porque nas licenças
ela já teve um controle interno
intenso

2:25:32 relativamente ao controle prévio


e esse regulamento devia
consagrar Esse princípio
aquelas que estão sujeitas a

2:25:39 licença a primeira visita deve ser


feita no prazo máximo de 6 dias
aquelas que estão sujeitas a
comunicação a primeira

2:25:45 visita tem que ser muito mais


rápida para além de consagrar
outras técnicas de fiscalização
que seriam

2:25:51 antecipadamente reconhecidas


pelos particulares que esta coisa
de ter fiscalização na calada da
noite ou por

2:25:56 denúncia não faz sentido


nenhum é necessário mostrar a
política de fiscalização e a sua
programação e por

2:26:03 isso é que eu era defensor


desse regulamento mas agora
confesso que eu não tendo aqui
uma lei expressa

2:26:08 habilitante para ele porque aqui


não tenho só estamos a falar de
taxas de de edificação
urbanização se arriscaria

2:26:16 porque nós estamos até nessa


empreitada a desenvolver esse
regulamento se riscaria em fazê-
lo não sei faz parte

2:26:24 faz parte de uma das tarefas


municipais tem a ver com a
gestão de interesses específicos
da população faz parte de poder
regulamentar o próprio dos

2:26:30 Municípios eu continuo a achar


que sim mas não não estou a
ver que alguém possa vir dizer
que isso é

2:26:35 nulo a habilitação Legal será


sempre o artigo acho que é 142
não é da constituição que diz
que os municípios

2:26:41 tem que poder regulamentar à


pró embora e até até esse
regulamento podia nem ser de
execução podia ser um
regulamento

2:26:46
autor tem que ser exato É isso
bom nós estamos aqui já então
como nós já estamos a

2:26:51 alongar noos muito no tempo eu


tenho que rapidamente passar a
palavra para a Joana para que
ela eu acho que o ard

2:26:59 Eduardo ainda queria dizer


alguma coisa acho euas vai
haver uma sistematização de
todos os regulamentos
municipais desta

2:27:05 matéria Até abril e isso é muito


importante e a outra é só chamar
a atenção muito rápidamente
para a nova

2:27:11 linha B do número dois e do do


artigo que estivemos a falar do
artigo 3º que

2:27:18 no fundo eh vem aqui a florar a


possibilidade de que já estava
prevista

2:27:23 na lei mas mas tenta tenta


especificar mais que é a
possibilidade da formulação dos
valores das da Desculpem a

2:27:29 formulação das valorações


próprias do exercício da função
administrativa poder ser feita nos
regulamentos municipais eh

2:27:35 embora depois falo só


exclusivamente no âmbito dos
poderes de municípios para
controle prévio urbanístico nos
termos

2:27:40 do 20 e 21 C A outra vez e


esqueç dos outros artigos mas
pronto é uma tentativa de
resolver aquilo queos a

2:27:46 falar e CL com isto Muito


obrigado obrigado Eduardo
Obrigado já estamos e

2:27:51 bastante fora do nosso tempo


mas prende-se que o debate tem
sido rico e seguramente muito
interessante para quem

2:27:56 o está a acompanhar e por isso


mas daria já sem mais delongas
a palavra à Joana

2:28:02 para nos apresentar os casos


práticos e depois sobre eles
podermos apresentar os
comentários que entendermos
como mais

2:28:08 pertinentes portanto Joana a


palavra é tua obrigada Marcelo
cumprimento a todos

2:28:14 eh é um gosto estar aqui a a


tratar este assunto e e na
verdade os casos práticos

2:28:20 que que vamos agora passar e


eu peço à Gina que que que os
partir por favor eh

2:28:26 eh na na verdade nós vamos


conseguir resolvê-los de forma
bastante simples ou pelo menos
simples tendo em conta aquilo

2:28:32 que foi dito ao longo desta


sessão H porque no fundo todos
estes temas já foram um
bocadinho desenvolvidos E

2:28:39 discutidos H agora nas nas duas


últimas horas que passamos H
então e este isto

2:28:46 no fundo são duas hipóteses e


com com algumas questões
diversas questões

2:28:51 associadas e o primeiro esta


primeira hipótese para este
primeiro caso eh eh pode-se ler
então da seguinte forma após

2:28:59 a entrada em vigor das


alterações ao rejo é aprovadas
pelo decreto lei número 10/2022
de 8 de janeiro estee diploma

2:29:07 que estamos a analisar surgem


dúvidas na Câmara Municipal x
a propósito a validade e um
pedido de informação

2:29:13 prévia um PIP relativo à


construção de um edifício novo
que havia sido apresentado aoo
abrigo do Artigo 14

2:29:19 número 2 contemplando todos


os aspectos previstos n nas
alineas a f do Artigo

2:29:26
14 portanto a primeira questão é
de saber se o interessado que
não é o

2:29:33 proprietário do prédio também já


falamos sobre isto hoje pode
com base nesse mesmo PIP dar
início à construção do

2:29:39 edifício sem necessidade de


desencadear qualquer outro
procedimento junto da Câmara
Municipal E qual é o prazo que

2:29:45 tem para fazer Ora bem então


respondendo eh a esta primeira
questão desde logo eh

2:29:53 cumpre dizer que eh estamos


perante uma eh isenção aquela
isenção do artigo eh

2:30:00 sexto eh alinha H portanto eh


esta nova alinha H criada no
nesta pela redação

2:30:06 deste decreto lei número 10224


eh que vem então aqui h incluir
estes Tais pips

2:30:14 qualificados que que a Dra


Fernanda Paula e o Dr Eduardo
já se referiram estes Tais que
cumprem os requisitos do

2:30:20 Artigo 14 número dois eh do rué


eh e

2:30:25 chamar a atenção de que estas


isenções do artigo 6º já estão
em vigor portanto
2:30:30 também já foi salientado hoje e
desde o 1 de janeiro que estas
alterações já se

2:30:36 encontram a produzir efeitos Ora


bem H fazendo aqui a ligação
que também já foi

2:30:42 referida entre o artigo 6to e o


artigo 17 não é aquela tal

2:30:48 e confusão legística que me


parece até que que não está
muito bem feita

2:30:55 H podemos identificar de facto


Como faz o artigo sexto esta
situação como de uma

2:31:01 isenção e portanto a obra nos


termos do número C deve
iniciar-se no prazo de 2

2:31:07 anos H portanto este no fundo é


o prazo que tem para
desencadear o início da obra

2:31:16 quanto h o procedimento para


controlar a legitimidade é de
notar

2:31:21 que isto é uma questão como


também já dissemos hoje
estritamente do foro privado e
portanto não é controlável Ou

2:31:28 controlado ao nível do município


também já o dissemos hoje e já
discutimos um bocadinho o
assunto hoje Portanto esta
2:31:34 seria a não ser só uma nota a
não ser como também dissemos
A não ser que a portaria venha
alterar as questões

2:31:41 deidade pronto mas eu também


não acharia problema o jador diz
está isento pronto OK Eu
também não estou a ver é que

2:31:47 alguém pudesse estar a


construir um tereno alheio quer
dizer como estava a dizer
porque não lhe confere um
direito certo D ele não Portanto o
que est a

2:31:53 dizer é se isto estiver exento não


tem não há nenhum
procedimento para o município
controlar a legitimidade A não
ser que mudem a legitimidade
para estes

2:31:59 pipes não a mudando a questão


não se colocaria para para o
município Mas vamos esperar
pela pela portaria pode

2:32:05 ser que ela venha a dizer


alguma coisa relativamente
tambm mas também fica claro
mas também fica claro ou não se

2:32:10 essa situação acontecer e se um


particular que não provou
legitimidade e a administração
também não tem que

2:32:16
exigir vamos admis que a
portaria não diz nada mas há um
particular que que é o verdadeiro
dono do proprietário o o

2:32:23 verdadeiro proprietário queix faz


uma denúncia à administração e
diga assim vão lá parar a obra
que o terreno é meu

2:32:29 a administração não se pode


meter nisso a administração não
se pode essa é uma questão
essa é uma questão
estritamente

2:32:34 privada exatamente o tribunal vai


pede um embargo judicial Do
nov pode fazer embargo dobra
nova nos termos do Código

2:32:40 Processo Civil exatamente mas


isso é no tribunal exatamente
muito bem exatamente concordo

2:32:46 portanto eu não sei se o


Eduardo tem algum comentário
fanda Paula sobre esta solução
acho que estamos de acordo
não é

2:32:53 estou completamente de acordo


passamos então para o segundo
caso prático não segunda
questão

2:33:03 ainda uma vez que o PIP apenas


foi instruído com projeto de
arquitetura pode essa obra ser
iniciada sem projetos
2:33:10 de especialidade não podendo
esses projetos são entregues ou
depositados em algum lugar
onde Ora bem eh portanto

2:33:18 esta segunda questão e eh e eh


traz aqui e análise ao artigo 17
número 5 que diz

2:33:26 que as operações urbanísticas


são sempre acompanhadas de
declaração dos autores e
coordenadores dos projetos de
que

2:33:32 respeito ao conteúdo os termos


e as condições da informação eh
prévia favorável portanto
obviamente que isto

2:33:38 significa que e o projeto de


arquitetura tem ainda que ter
Obrigatoriamente eh os projetos
de Especialidades elaborados

2:33:45 por técnica legalmente


habilitados e com os devidos
termos de responsabilidade
agora portanto isso

2:33:51 isso parece-nos inequívoco


agora o problema é se estes têm
ou não que ser

2:33:57 entregues na Câmara Municipal


h e de facto o que decorre deste
artigo 17 é de

2:34:03 que H partida não Portanto o


que não decorre a
obrigatoriedade desta Norma de

2:34:10 entrega H eh do do dos projetos


na Câmara Municipal Mas pode
aqui

2:34:15 aplicar-se a solução paralela do


número 11 do artigo 6 que no
fundo O que

2:34:21 significa que apesar de não


serem entregues podem ser
sempre solicitados quando são
feitas as respetivas eh ações

2:34:28 de fiscalização portanto H eh


portanto apesar de a lei não
referir

2:34:34 obrigatoriedade de entrega pode


ser sempre exigida à sua
demonstração seja o seu
depósito na Câmara Municipal
ou em

2:34:40 qualquer outro lugar certo só


uma nota eu acho muito
importante que isto fique claro
porque

2:34:46 porque já anda a algumas ideias


das pessoas acharem que Com
base no projeto de arquitetura eu
uma situação de alguém

2:34:52 que queria que queria num


processo de licencimento desistir
da do da aprovação de projeto
de arquitetura entrar com um

2:34:58
PIP qualificado porque a seguir
não tinha que fazer projeto de
Especialidades e eu acho que
isso quer dizer tem que haver
fala-se aqui em em

2:35:05 coordenador dos projetos


portanto não é só o projeto de
arquitetura são os outros a obra
é arquitetura e as especialidades
portanto Elas têm que

2:35:11 existir e atenção ela nestas


claramente tê que existir agora
de facto não sei se depois V
dizer alguma coisa ou não

2:35:17 obviamente não diz que tem que


entregar isso é uma coisa um
bocadinho estranha não é não
me diz que tem que entregar no
processo de licenciamento tinha
que

2:35:22 juntar também especialidades


admitindo que O legislador não
resolve esta questão Eu Admito
que não tenham que ser

2:35:28 entregues Mas elas têm


necessariamente que existir era
o que faltava aqui uma obra
destas e tem que ser feita por
técnicos realmente habilitados e
tem que

2:35:33 haver o coordenador porque


aqui diz e portanto eu acho
Espero que as pessoas não
comecem a contar porque era o
que o Eduard estava a dizer
passamos a ter uns

2:35:40 pipes que são permissivos com


base num pipo eu posso iniciar
uma obra sendo uma obra de
construção não é só a

2:35:46 arquitetura é a arquitetura e


especialidades Elas têm que
existir não é e portanto atenção
aos técnicos não é

2:35:51 que vão que estão a


acompanhar estes processos de
repente estarmos a fazer obras
sem projetos de Especialidades
eu acho que seria se depois
deviam eu acho

2:35:59 que nós começamos a ter este


processo muito complicado
começamos a ter obras isentas
aliás as Tais que mexem na

2:36:05 estabilidade que que não que


não tem que são isentas mas
tem que ter um projeto que na
verdade não são depositados
em

2:36:11 lado nenhum não é portanto no


fundo depois Lá vem os terceiros
Quem quiser comprar o prédio
como é que sabe não é

2:36:16 onde é que está o projeto onde é


que ele fica guardado onde é
que ele fica depositado bom
podíamos arranjar aqui um sítio
pode ser que a plataforma sirva

2:36:23 para isso também de um sítio


que relativamente à aquele
Edifício tudo o que aconteceu
relativamente à aquele Edifício
está ali mais ou menos
2:36:29 depositado Caso contrário eu
acho que começamos a ter aqui
algumas algumas questões que
se levantam estão a ver na

2:36:34 na na desproteção de terceiros


de terceiros que são
normalmente consumidores e
querem comprar os edifícios e
querem ter a certeza de que

2:36:40 está tudo bem no caso no caso


de Pipos no caso de Pipos
abrangidos por unidades de
execução

2:36:46 eventualmente não sei é uma


hipótese que eu coloco
consideração é de uma essa

2:36:52 componente das especialidades


que poder estar abrangida
também pelo contrato de
urbanização não é po Serra uma
outra via

2:36:59 para também dar enfim alguma


atenção fa esta pergunta
relativamente a

2:37:06 estes projetos nunca falamos


aqui em projetos de execução o
número 4 do

2:37:11 artigo 80 fazia referência a


projetos de execução que
deviam ter deviam ser

2:37:16 apresentados após o início dos


trabalhos e para determinadas
operações urbanísticas e e de
facto essa Norma

2:37:24 Teve sempre no no joé e depois


teve um um pequeno
ajustamento e eu pergunto

2:37:29 essa Norma Continua em vigor o


número 4 do artigo 80 diz no

2:37:35 prazo eu nesta altura do


campeonato já não sei tem que
olhar que eu estive a ver a
norma revogatória e na Norma

2:37:41 revogatória não tem lá nada do


artigo 80 número 4 não não
continua nos prazos 60

2:37:48 dias após o início dos trabalhos


relativos às operações
urbanísticas deve o promotor da
obra representar na Câmara
Municipal cópia das
especialidades e

2:37:54 outros estudos olha de facto


pronto eu acho que a solução
tem que ser esta vem

2:37:59 em consonância com isto que


estávamos a dizer quer dizer
eles tem que existir clar esta
dúvida não só tem que existir

2:38:06 como se esta Norma não está


revogada ele ele tem que os
apresentar após o início

2:38:11 dos trabalhos e esta Norma até


teve uma alteração agora este
eu estou aqui a ver

2:38:17 na no ela T al al ela teve


alteração teve

2:38:23 nú é pronto É mas só foi temos


que registrar isso para ver
porque oar às

2:38:28 vezes deixam normas por mexer


portanto a gente não sabe se é
intenção éto aconte

2:38:33 repar a minha preocupação é


esta de facto não a câmara não
ter acesso para já isso era
beneficiar excessivamente da

2:38:41 informação prévia e permitiria a


habilidade que a Fernanda Paula
aqui evidenciou desvio da
licença vou para a informação
inicio as obras informação

2:38:48 qualificada e não tenho que


entregar especialidades vou
embar decer os custos de
projeto não me parece pode não
pode

2:38:55 ser segundo também não parece


que nós não possamos ter
acesso a esses projetos Então
se mesmo que ninguém diga
nada se
2:39:01 esta Norma está em vigor ele
tem que os apresentar no praço
de 60 dias após início dos
trabalhos Ok não fales muito alto
não V

2:39:09 legislou Dona declaração de


retificação não era nada disso
que eu país só se for por aís

2:39:16 pode continuar a Joana Então


terceira

2:39:21 questão passado os dois anos o


PIP Com estes efeitos
permissivos pode ser

2:39:27 renovado por mais um ano


conferindo ao interessado mais
um ano para iniciar a obra ou tal
como termina o número se do

2:39:34 artigo 17 essa renovação


confere-lhe um prazo de mais
um ano Mas para apresentar o
pedido de licenciamento ou
comunicação

2:39:41 prévia Ou seja no fundo a


questão é esta previsão significa
que O legislador pretende
efetivamente que fim do prazo

2:39:47 Inicial O PIP perde a sua


natureza permissiva através da
isenção de controle prévio nos
termos do artigo 6º

2:39:54 a l h e passa a ser sujeito aos


procedimentos do artigo 4 Esta é
uma

2:39:59 questão que eu julgo também a


d f Paula já já já já já terá até
sido questionada

2:40:05 sobre sobre este problema h e


portanto aqui e nós também já
aflor um bocadinho

2:40:12 isto esta distinção entre os pips

2:40:17 ficados e os pipes não


qualificados no fundo os PIP
normais ditos normais os

2:40:22 qualificados ou que estão feitos


ao obrigo do

2:40:28 Artigo 14 e e e os ditos normais


ora então H portanto eh primeiro
no PIP

2:40:36 qualificado a partir da notificação


da decisão favorável o que nos é
indicado é

2:40:42 que o interessado tem o prazo


de 2 anos para apresentar o
pedido de Licença ou para fazer
a comunicação prévia prazo

2:40:48 este que pode ser renovado por


mais um ano e isto já era o que
figurava anteriormente

2:40:54 h e portanto Isto é o que está no


atual número eh seis eh do
artigo eh 17 H

2:41:03
neste caso a única novidade é
que o prazo do PIP Deixa de ser
um ano e passa a ser de dois e
portanto pode renovar-se

2:41:09 hh por mais um ano já eh eh isto


no caso dos pipes não
qualificados peço desculpa

2:41:15 acho que dif ao contrário já se o


PIP for qualificado portanto se já
for um PIP feito ao obrigo do
Artigo 14 a

2:41:22 operação a seguir fica isenta e


assim as obras já se podem
iniciar neste caso eh

2:41:28 e fazendo aqui um paralelismo


com a situação anterior as obras
devem iniciar-se no prazo de 2
anos ehh e ter

2:41:35 a situação paralela com a


anterior Portanto o prazo dos
efeitos permissivos do PIP
podem ser renovados por mais
um

2:41:43 ano eh e e a ter feito aqui este


ajuste H parece que que que se
eh pode

2:41:50 interpretar o que está aqui na


questão colocada mas não é
essa não é esse o entendimento
que que devemos seguir aqui
2:41:57 no fundo é que o novo prazo de
1 ano é nestes casos para iniciar
a

2:42:02 obra não fazia não fazia sentido


que fosse de outra maneira não
é O legislador é que lá está a
questão que mexe numas
normas e não mexe noutras

2:42:09 este número seis que


corresponde anteror número
quatro era na ideia de que eu
tenho um pipo por um ano e
depois ganho

2:42:15 mais um ano não é para


apresentar Aqui estamos a
transformar os Pipos qualif que
sentido é que faria já tenha um
PIP

2:42:20 qualificado há uma indicação de


que se mantém os pressupostos
de facto e direito e a seguir tinha
que entrar com uma
comunicação prévia quer dizer
eu

2:42:27 acho que essa esse ajuste


temos que entender é é ganha
mais um ano dos efeitos que ele
tinha não estou a ver

2:42:32 que seja de outra maneira agora


eu diria eu acho que isto
desculpem é inconcebível
andamos nós a fazer

2:42:38
leituras que se calhar pode vir
alguém dizer mas não é nada
disso não é portanto é esta
insegurança que resulta

2:42:44 de uma lei que mecheu n


algumas um as coisas e não
mexu noutras e nós ficamos com
a ideia se não mecheu de
propósito e

2:42:49 portanto quis dizer uma coisa


diferente Ou se mexeu eh e
esqueceu-se de mexer e há aqui
muita coisa que se esqueceu de

2:42:54 mexer mas parece-me que é a


leitura que faz mais sentido
também

2:43:01 concordo muito bem então se


passamos para o caso dois esta
é mais simples

2:43:07 melhor mais fácil resolução o


fundo Manuel pretende Efetuar
uma obra de ampliação em área
abrangida por operação

2:43:14 de loteamento a ou plano de


pormenor ao obrigo disposto no
artigo qu doé Manuel

2:43:19 sabe que esta operação está


apenas sujeita a comunicação
prévia primeira
2:43:26 questão contudo por questões
de segurança associadas à falta
de definição detalhada de
parâmetros

2:43:32 urbanísticos em loteamento


Manuela pretende optar pelo
licenciamento pode fazê-lo já
respondemos também aqui

2:43:39 durante a sessão a esta questão


não panto a nova redação do
artigo quto

2:43:44 número do queé determina que


nas operações urbanísticas
sujeitas a comunicação prévia o
interessado não

2:43:51 pode optar pelo licenciamento já


Vimos que isto poderá ser um
bocadinho complicado em
termos de segurança

2:43:57 jurídica mas é o que é portanto


parece que esta foi uma solução
bastante Clara do legislador a
fazer esta

2:44:04 decisão eu eu admito aqui


naqueles lamentos pré tóricos
que nem nem

2:44:10 polígono de implantação tem e


portanto não permitem ao
particular com total segurança

2:44:15 avançar para a comunicação


prévia e portanto eu eu tenho
que ir para a comunicação
prévia Obrigatoriamente

2:44:22 Marcelo Marcelo não eu acho


que nós temos que interpretar a
norma o jador está a partir do
princípio Esse é o

2:44:29 princípio de que eu tenho


comunicação prévia quando as
regras estão muito bem
definidas à partida portanto na
cabeça

2:44:35 do legislador não é um


loteamento que não tem nada
certo é o loteamento que tem
prescrições que a partir de certa

2:44:40 altura passou aelas portant que


queria dizer isso quer diz

2:44:46 eu não me desviava desta regra


o que eu estou a dizer é que
será Prudente que eu possa
entrar nessas situações com
uma

2:44:51 informação prévia nem que


estou dizer mas o que eu acho é
que nesse caso não é a situação
que está na É só por isso é

2:44:58 que eu estou a dizer que estas


normas não são assim de
aplicação imediata não basta
que tenha loteamento é cabeça
na cabeça do legislador aliás é
claro para

2:45:04
os outros não é é um plano de
pronó mas não é um plano de
pronó qualquer é uma unidade
de excussão mas não é uma
unidade de excussão qualquer
uma unidade

2:45:09 são e portanto o loteamento tem


que ser a mesma coisa Sempre
entendi disso aos municípios
loteamentos antigos que não

2:45:15 tem regras não consideremos


que são timentos para efeitos da
comunicação prévia é uma
licença mas eu admito Admito
que a leitura possa não ser esta

2:45:22 tanto mais que agora não há


opção e que tu que vais dizer
então as pessoas preferem
começar por uma por um por um

2:45:27 PIP pá mas a verdade é sim vou


vai-me obrigar a desencadear
um novo procedimento para a
seguir eu desencadear o
procedimento que queria eu

2:45:33 acho que podia interpretar que


esses loteamentos que tu
referiste não são os loteamentos
para efeitos de comunicação
parair é é a leitura que eu
sempre fiz

2:45:40 tamb por acaso a maior parte


dos municípios que trabalharam
bem esta Norma acab acabaram
por colocar no rué
2:45:47 esse desvio do cont controlo e
diziam para a comunicação
prévia só podem ser abrangidos
os lamentos que tenham estas

2:45:55 especificações e portanto o


nosso regulamento também tem
isso e muitos municípios têm
essa Norma que está no e

2:46:00 é legítimo que tenha na minha


Ótica é legítimo que tenha
porque legislador só faz sentido
não só faz sentido que uma

2:46:08 comunicação prévia porque eu


not eu vou comunicar de acordo
com as regras portanto eu tenho
que saber quais são as regras A
lógica é não tem que estar a

2:46:15 instação se El já definiu as


regras com clareza e definir as
regras com clareza o jogador
selecionou instrumentos que

2:46:20 acho porque notem na verdade


também fala plano prenor e nós
percebemos mas tem que ser
um plano de pormenor que
tenha determinado conteúdo não
é um plano de

2:46:26 pormenor que tem pouca cursa


tem que é flexível tem que ter
uns mínimos não é portanto eu
eu entenderia que nesse caso

2:46:33 não é uma questão Dee estar a


optar por um procedimento
diferente ele está a seguir o
procedimento que na cabeça do
lador é o adequado porque não
tenho a

2:46:39 regras bem definidas antes


portanto eu acho Marcelo que
essa Norma Que tens no teu
regulamento Municipal é uma
Norma de

2:46:44 vida sou pena de quer dizer vou


fazer uma comunicação prévia
não sei que regras é que são e
portanto na verdade na maior

2:46:51 parte nós não é isso que


dizemos na maior parte das
vezes como tem poucas regras
até se aplicam as do pdm que

2:46:56 estão em vigor naquela área


pronto mas quando a área é
abrangida por pdm não é não é
não é comunicação prévia é o
que

2:47:02 nós temos é licenciamento mas


de facto é importante chamar a
atenção para esses possíveis
desfios que podem existir aqui

2:47:07 ponto mas não pode optar


efetivamente se for comunicação
prévia é comunicação prévia vou
assumir que é quando eu estou
a falar de um verdadeiro
Desculpa entras

2:47:14
um verdadeiro lamento que tem
as prescrições que devia ter OK
segunda questão acho que
ainda há uma outra não

2:47:20 é Joana agora estou a acelerar 3


horas Manuel tem ainda dúvidas
estada

2:47:26 entregar livre deobra com


menção de termo de abertura
nos termos da portaria número
103 2015 que identifica os

2:47:32 elementos instrutórios dos


procedimentos previstos no rué
ora também já tocamos neste
assunto hoje eh como já foi dito
o

2:47:39 livro deobra Deixa de ser um


elemento instrutório e e não
deve ser remetido para a câmara
municipal no fim da obra

2:47:45 nem fica sujeito a qualquer


análise prévia registo validação
ou termo de abertura ou
encerramento por entidades

2:47:52 públicas tudo isto nos termos do


artigo 97 sem prejuízo do disto
não obstante continua a ter de

2:47:59 existir e estar na obra e nele


serem feitos os registos eh ao
obrigo do
2:48:05 artigo 98 número 1 alinas l e m
eh sou apenas estarmos aqui
nos termos deste 98

2:48:10 sobre a a a uma


contraordenação ponível com
coima portanto não esquecer
aqui

2:48:16 esta componente da


contraordenação passível de ser
aplicável pois depois voltamos a
ter o mesmo problema este

2:48:22 livro tem que estar na obra tem


que ser Aliás está lá a norma a
norma do próprio livro de obra
tem que ser feito registos

2:48:27 pode ser consultada pela


fiscalização depois onde é que
vai ficar mais uma vez onde é
que vai ficar vamos ficar com as

2:48:32 os os documentos relativos às


obras por aí dispersos não é
quem no outro dia tava a ouvir
dizer na própria ordem dos
Arquitetos bom no limite fica com
o dono

2:48:39 da obra não é o dono da obra


deve ficar com ele mas mas quer
dizer ficamos e pronto não sei
porque é que também não pode
ser depositado na na Câmara
certo

2:48:45 mas pronto em termos práticos


H assim aqui uma Norma que é
um bocadinho estranha que a
câmara municipal diria na

2:48:50 verdade não tem que é uma


expressão estranha não é não
não pode fazer nenhuma análise
prévia registro de validação ou
termo de abertura ou

2:48:56 encerramento por entidades


públicas mas de todo modo
Vamos ler o artigo e tem que
estar na obra tem que ser feito
registro na obra portanto quem
está a

2:49:01 acompanhar a obra tem o dever


de o ter na obra e até porque é
Como estava a dizer a Joana
quer dizer o próprio larma

2:49:07 continua a dizer constitui


contraordenação ponível com
coema a ausência do livro
deobra e a falta de registros
portanto tudo isso continua a

2:49:14 manter muito bem muito bem


Pronto terminei os casos Ah
muito bem Pronto acho que foi

2:49:21 uma um bom debate queria


agradecer mais uma vez à
Fernanda Paula ao Eduardo à
Joana eu penso que é claro que
não

2:49:29 conseguimos abordar todas as


matérias que estão associadas a
ficaram muitas coisas por dizer
mas também estamos numa

2:49:36 fase de de uma lei ainda sobre a


mesa Embora esteja
parcialmente em ação com as
disposições que já estraram em
vigor

2:49:42 a partir do dia 4 de março a lei


estará globalmente em vigor
acho que nós devemos fazer um
esforço de leitura do

2:49:49 diploma e começar a ter dúvidas


e depois termos sessões destas
com uma mamal mais fina
partindo de dúvidas já muito

2:49:56 consolidadas a Atan irá prestar


esse serviço a todos os
trabalhadores da administração
local Até porque temos um

2:50:02 plano e contamos com as


pessoas que aqui estiveram para
desenvolver esse plano
descentralizado de conversas
sobre ojé e

2:50:10 sobre o regurgite e sobre a lei de


bases eh neste momento temos
seguramente já em

2:50:16 abril uma conferência agendada


para podermos discutir
livremente estas matérias e
nessa fase até me parece já

2:50:23 com outra propriedade porque já


há mais experiência sobre a
aplicação do diploma já há mais
experiência da lei em ação e

2:50:29 portanto eu acho que isso é


importante mas há uma coisa
que eu não resisto a dizer as leis
são boas ou mais depende

2:50:35 do uso delas e este uso destas


leis sendo a simplificação uma
coisa

2:50:41 importantíssima para o país em


todas as áreas não é só no
Urban ismo Mas depende muito
da capacitação que a
administração

2:50:48 pública tem do grau de


responsabilidade dos atores da
seriedade dos pedidos da

2:50:53 boa fé da dos pedidos e isso é


que temos que criar essa cultura
de responsabilidade essa cultura
de

2:50:59 profissionalismo e eu confesso


que muitos municípios não têm
essa velocidade e portanto vão
ter muitas

2:51:05 dificuldades em fazer a gestão


destes dossiê à luz deste deste
novo paradigma

2:51:10 de controle prévio sobretudo e


de prazos muito mais acelerados
aliás e Joana escrevemos uma
coisa sobre isso sobre o
2:51:17 CPA quando o CPA saiu sobre a
aceleração de prazos e sobre o
risco que isso poderia trazer
para a administração se

2:51:23 ela não sexar bem Sobretudo


com o referimento dos taos e
portanto eu deixava aqui essa
esse aviso se é que eu

2:51:30 posso deixar algum aviso e mais


uma vez agradecer à Fernanda
Paula ao Eduardo à Joana e
seguramente que vamos ter que

2:51:37 nos encontrar mais vezes para


falar sobre isto e também sobre
oite e sobre a lei de bases que
aqui não foram tocadas

2:51:43 e que também são importantes


para uma visão holística do
funcionamento das câmaras
nesta área mais uma vez
obrigado

2:51:50 boa tarde a todos e até à


próxima obada obrigada até à
próxima Obrigada boa

2:51:56 tarde boa tarde

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