Alunos: ÉLLEN,GUSTAVO, LAÍS E MICAÉLI Quem é ? Rosalind Elsie Franklin
ROSALIND ELSIE FRANKLIN FOI UMA
QUÍMICA BRITÂNICA QUE CONTRIBUIU PARA O ENTENDIMENTO DAS ESTRUTURAS MOLECULARES DO DNA, RNA, VÍRUS, CARVÃO MINERAL E GRAFITE. EMBORA SEUS TRABALHOS SOBRE O CARVÃO E O VÍRUS TENHAM SIDO APRECIADAS EM SUA VIDA, SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A DESCOBERTA DA ESTRUTURA DO DNA TIVERAM AMPLO RECONHECIMENTO PÓSTUMO. Mais sobre: Rosalind Elsie Franklin com o apoio dos pais, em 1941, se formou em Ciências da Natureza pelo Newnham College, uma das faculdades restritas a mulheres da Universidade de Cambridge. Quatro anos mais tarde, conquistou seu Ph.D com uma pesquisa sobre a porosidade do carvão, importante tópico para a indústria do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Foi esse trabalho que lhe abriu portas para estudar estruturas moleculares de outros objetos, indo do grafite ao RNA viral e culminando na descoberta da estrutura do DNA. sobre sua descoberta do DNA Rosalind usou a técnica da difração dos Raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, após a guerra, dedicou-se inteiramente ao estudo da estrutura do DNA trabalhando no King's College, de Londres. Juntou-se a equipe de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofísica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração do raio-X para determinação da estrutura da molécula do DNA. Esteve prestes a desvendar a estrutura do DNA e seus achados foram fundamentais para que o bioquímico norte-americano James Dewey Watson e os britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Medicina ou Fisiologia (1962), tendo nela a grande injustiçada, especialmente por ser mulher. Seu fim e reconhecimento : O último trabalho de Rosalind Franklin, ainda sobre as estruturas do carvão, foi publicado em 1958. Ela já sabia que estava com câncer de ovário naquele ano, quando morreu vítima da doença aos 37 anos. A pesquisadora faleceu sem saber que parte de seus relatórios sobre o DNA tinha sido analisada. O reconhecimento por sua descoberta só se deu no final dos anos 1960. Em 1968, James Watson citou o nome dela em sua autobiografia intitulada A dupla hélice: Como descobri a estrutura do DNA. Rosalind passou a ser conhecida como “a dama sombria” e a “mãe injustiçada” do DNA.