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1) Introdução à genética
Genética (do grego genno; fazer nascer) é a ciência dos genes, da hereditariedade e
da variação dos organismos. Ramo da Biologia que estuda a forma como se transmitem as
características biológicas de geração para geração.
1900:
Redescoberta dos trabalhos de Mendel por três botânicos Hugo De Vries
(holandês); Karl Correns (alemão); Erich Tschermak (suíço).
1902:
Teoria de Sutton-Boveri Afirmava que os fatores de Mendel estavam nos
cromossomos. Estes fatores passaram a se chamar: genes.
1907:
Morgan descobriu que durante a formação dos gametas os cromossomos homólogos
se recombinam, trocando segmentos entre si.
Descobriu, também, que os genes ocupam locais específicos (“endereço”) nos
cromossomos; tais locais foram chamados então de loci gênico.
1928:
Fred Griffith descobriu que estrato de bactérias patogênicas podia transformar
linhagens inócuas em patogênicas.
1944:
Avery, MacLeod e McCarty identificaram que o DNA era a substância capaz de
realizar as transformações das bactérias descritas por Griffith.
Esse experimento revelou que o DNA era a molécula da hereditariedade.
1953:
James Watson e Francis Crick, publicaram na revista Nature o modelo da molécula
de DNA.
1954:
Gamow idealizou o modelo no qual uma trinca de nucleotídios do DNA serve para
codificar um aminoácido de uma cadeia polipeptídica.
1959:
Arthur Kornberg recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta da enzima e do processo
de duplicação semiconservativa do DNA.
1960:
Foi descoberto o RNA mensageiro.
1961:
Foi comprovado que o código era formado por trincas de nucleotídios.
1988:
Início do projeto Genoma Humano, que foi concluído em 2003, identificando que
maior parte da molécula de DNA não estava envolvida na codificação de proteínas,
sendo, portanto designada como DNA lixo.
2005:
A revista Ciência Hoje publicou um artigo sobre os achados do biólogo Peter
Andolfatto, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), os quais levam a
crer que a contribuição do DNA ‘lixo’ é muito significativa, especialmente para a
evolução.
“Segundo o autor, ele é responsável por tantas diferenças adaptativas entre
espécies quanto as alterações nas proteínas, consideradas a principal força por trás
desse fenômeno. Ele acrescenta que, na totalidade, as regiões não-codificantes
podem ser cinco vezes mais importantes para o processo.