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Vibração e Ressonância de uma Taça

Objetivo: Verificar a vibração de uma taça e evidenciar o fenômeno


de ressonância sonora.

Materiais:
2 taças de vidro, água, 1 espátula, 1 moeda.

Procedimento 1:
Estando o dedo molhado, esfregue-o levemente em círculos na
borda da taça. Ajuste a velocidade até perceber um “zumbido”.
Varie o nível de água dentro da taça e perceba o que acontece.

Procedimento 2:
Repita o procedimento 1, colocando agora uma outra taça, com o
mesmo volume de água, porém, com uma espátula e uma moeda
apoiados sobre ela, na frente da taça que emitirá o som. Observe o
comportamento da espátula e da moeda.
Análise e Explicação 1:
Ao absorver grande parte da energia provocada pelo atrito com o
dedo, a taça de cristal acaba devolvendo parte dessa energia em
forma de som. Quando se varia o nível de água, altera-se as
condições de ressonância da taça, fazendo com que ela vibre em
frequências diferentes. Quanto mais cheia ela estiver, menor a
frequência do som por ela emitido. É mais fácil provocar essa
vibração com a taça de cristal do que com outros tipos de vidros. O
vidro comum é mole e vibra mal, não tendo uma frequência de
ressonância forte. O cristal vibra bem, emite um som limpo ao ser
tocado e é mais forte por causa da presença do óxido de chumbo.
Cada taça é diferente é tem uma frequência única de vibração.

Análise e Explicação 2:
Cada pedaço de vidro, assim como todos os materiais, possui uma
frequência ressonante. Taças de vidro são especialmente
ressonantes devido à sua estrutura tubular interna oca, que produz
um som agradável ao tinir. Se for gerado um som com frequência
exata (produzida por software ou por voz humana, sendo esta
última mais difícil, mas possível), as moléculas do ar em volta da
taça vibrarão nessa mesma frequência e forçarão a taça também a
vibrar. Além do som emitido pela primeira taça ser na frequência
certa, ele deve ter alta intensidade para fazer oscilar as moléculas
da taça. Para conseguir quebrá-la, deve existir defeitos
microscópicos suficientemente grandes no vidro, o qual cede à
pressão do som e acaba se rompendo. Se o som emitido prolongar
durante vários segundos mantendo uma dessas frequências
ressonantes, as vibrações da taça podem crescer em amplitude até
um nível tal que ela se quebre. Alguns cantores de ópera
conseguem quebrar taças de vidro quando emitem sons muito
fortes e extremamente agudos. Conseguir quebrar uma taça é um
processo bem difícil, mas é possível ajustar a frequência do som
incidente de modo que, pelo menos, ela consiga vibrar.

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