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CÉSAR TEIXEIRA LOPES

CRISTIANE IVONETE DUTRA PIRES


ELENICE RODRIGUES SILVA MAIA
GABRIELA LANA ASSIS
GRACIA ALVES MATOSO
ERNANE DELPENHO MEDEIROS
PEDRO FRANCO MOURÃO

CURSO DE RECICLAGEM
PARA CONDUTORES
INFRATORES

3ª edição

Belo Horizonte
Appice Sistemas
2022
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CÉSAR TEIXEIRA LOPES
CRISTIANE IVONETE DUTRA PIRES
ELENICE RODRIGUES SILVA MAIA
GABRIELA LANA ASSIS
GRACIA ALVES MATOSO
ERNANE DELPENHO MEDEIROS
PEDRO FRANCO MOURÃO

CURSO DE RECICLAGEM
PARA CONDUTORES
INFRATORES

3ª edição

Belo Horizonte
Appice Sistemas
2022
Página 3 de 153
Copyright © Appice Consultoria e Sistemas Ltda.

Lopes, César Teixeira


L864
Curso de Reciclagem para Condutores Infratores / César
Teixeira Lopes, Cristiane Ivonete Dutra Pires, Elenice Rodrigues
Silva Maia, Gabriela Lana Assis, Gracia Alves Matoso, Ernane
Delpenho Medeiros, Pedro Franco Mourão. Belo Horizonte, 2021.
168 p. : il.

ISBN: 978-85-54123-00-0

1. CNH. 2. Reciclagem. 3. Pontuação. 4. CTB. 5. Trânsito.

CDD-340

54123
ISBN: 978-85-54123-00-0
Curso de reciclagem para condutores infratores
Publicação digitalizada

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Àqueles que, podendo, reciclam suas vidas.

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Sumário

1) LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ............................................................................................................ 7


1.1) Formação do Condutor.................................................................................................................. 8
1.2) Exigências para Categoria de Habilitação em Relação ao Veículo Conduzido ................. 12
1.3) Documentos do Condutor e do Veículo ............................................................................ 17
1.4) Sinalização Viária ......................................................................................................................... 21
1.5) Sansões e Defesa ........................................................................................................................ 63
1.6) Normas de Circulação e Conduta .............................................................................................. 93
1.7) Conclusão ........................................................................................................................................ 9

2) DIREÇÂO DEFENSIVA ............................................................................................................. 108


2.1) Conceito .......................................................................................................................... 109
2.2) Condições Adversas e Cuidados na Direção e Manutenção de Veículos ...................... 112
2.3) Como Evitar Acidentes? .................................................................................................. 119
2.4) Cuidados com os Demais Usuários da Via ..................................................................... 124
2.5) Estado Físico e Mental do Condutor e Consequências da Ingestão e Consumo de Bebida
Alcoólica e Substâncias Psicoativas ...................................................................................... 125
2.6) Situações de Risco .......................................................................................................... 126
2.7) Conclusão ........................................................................................................................ 129

3) NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................. 130


3.1) Fundamentos................................................................................................................... 131
3.2) Sinalização do Local do Acidente ................................................................................... 131
3.3) Situações de Risco Decorrentes de Acidentes ............................................................... 133
3.3) Acionamento de Recursos: Ambulância, Bombeiros, Polícia, Concessionária e Outros 134
3.4) Verificação das Condições Gerais da Vítima .................................................................. 136
3.5) Cuidados com a Vítima (O que não fazer?) .................................................................... 139
3.6) Conclusão ........................................................................................................................ 140

4) RELACIONAMENTO INTERPESSOAL .................................................................................... 142


4.1) Fundamentos:.................................................................................................................. 143
4.2) Convívio social no trânsito. ............................................................................................. 144
4.3) Diferenças Individuais: o Indivíduo no Grupo e na Sociedade ....................................... 145
4.4) Responsabilidade do Condutor em Relação aos Atores do Processo de Circulação .... 147
4.5) Respeito às Normas Estabelecidas para Segurança no Trânsito .................................. 147
4.6) O Meio Ambiente e o Convívio Social no Trânsito .......................................................... 149
4.7) Conclusão ........................................................................................................................ 150

Referências Bibliográficas: ......................................................................................................... 151

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1) LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

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Neste capítulo serão abordados os seguintes temas:
• Formação do condutor;

• Exigências para categorias de habilitação em relação a veículo conduzido;

• Documentos do condutor e do veículo: apresentação e validade;

• Sinalização viária;

• Penalidades e crimes de trânsito;

• Direitos e deveres do cidadão;

• Normas de circulação e conduta;

• Infrações e penalidades referentes a documentação do condutor e do veículo,


estacionamento, parada e circulação, segurança e atitudes do condutor, passageiro,
pedestre e demais atores do processo de circulação, meio ambiente.

Espera-se que ao término de seu estudo o aluno conheça de maneira mais aprofundada
as leis que regem o trânsito no Brasil, bem como entenda seus fundamentos sociais, e
seu papel como instrumento para o convívio social mais harmônico, além de que relembre:
• quais são as condições necessárias à formação do condutor, buscando avivar na
memória do aluno os momentos pelos quais passou em seu processo de habilitação.

• quais são as exigências necessárias para a concessão da habilitação relativamente


aos diversos tipos de veículo.

• os documentos de posse obrigatória pelo condutor, bem como seus prazos de


validade e os processos de renovação.

• os signos utilizados sinalização viária horizontal e vertical, nos sons e gestos.

• as penalidades e crimes previstos na legislação de trânsito, demonstrando a


tendência de maior rigor.

• quais são os seus direitos e deveres como condutor, passageiro e pedestre, de forma
a perceber o caráter social do trânsito.

• as normas que regulamentam a circulação e conduta a ser adotada no trânsito de


veículos e pedestres.

• as sanções aplicáveis no caso de não se portar os documentos obrigatórios.

• as sanções aplicáveis no caso de não obedecer às normas de conduta,


estacionamento, parada e circulação.

• as sanções aplicáveis no caso de não obedecer às normas de segurança e demais

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atitudes a serem observadas pelos atores atuantes no trânsito.

• as sanções aplicáveis no caso de não obedecer às normas relacionadas ao meio-


ambiente.

1.1) Formação do Condutor

1.1.1) Requisitos para a obtenção da CNH:

O candidato à CNH (Carteira Nacional de Habilitação) deve preencher os seguintes requisitos:


a) Ser penalmente imputável. Significa que a pessoa é passível de punição judicial, isto é, é
maior de 18 anos e está plenamente
consciente de seus atos;
b) Saber ler e escrever;
c) Possuir documento de identidade;
d) Possuir CPF (Cadastro de Pessoa
Física);
e) Ter no mínimo 18 anos.
As informações do candidato à
habilitação serão cadastradas no
RENACH (Registro Nacional de Carteira
de Habilitação) e apuradas por meio de exames junto ao DETRAN do Estado do domicílio ou
residência do candidato.

1.1.2) Processo para obtenção da CNH:

O processo para obtenção da CNH envolve as seguintes etapas:

a) Escolha da autoescola: o primeiro passo é escolher o CFC (Centro de Formação de


Condutores), mais conhecido como autoescola, que prestará todo o apoio necessário ao
candidato. No CFC, o aluno realizará outras etapas até obter a CNH;

b) Exames iniciais: o candidato deve submeter-se a dois exames iniciais - psicológico e de


aptidão física e mental - que serão realizados em clínicas e/ou com profissionais credenciados
e indicados pelo DETRAN;

c) Curso teórico-técnico: o terceiro passo é fazer o curso teórico-técnico. Nele, os


candidatos à CNH terão 45 horas/aula com conteúdo pedagógico determinado pelo

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CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). Neste momento, os candidatos aprenderão
sobre regras previstas no Código de Trânsito Brasileiro, legislação de trânsito, direção
defensiva, primeiros socorros, meio ambiente e cidadania e mecânica básica. O candidato a
condutor deverá ter frequência mínima em 90% das aulas, que será aferida por autenticação
biométrica;

d) Exame teórico: em seguida, é hora de realizar o exame teórico, aplicado pelo DETRAN,
no qual serão avaliados os conhecimentos do futuro motorista acerca do conteúdo
apresentado no curso teórico-técnico. O exame teórico terá 30 perguntas de múltipla escolha
com 4 alternativas de resposta, e o candidato deverá obter um aproveitamento mínimo de
70% de acertos para c;

e) Aulas no simulador de direção: O uso do simulador de direção na formação do condutor


é opcional, e podem ser realizadas até 5 horas-aula nesse equipamento, em substituição às
aulas práticas, com exceção da aula em
período noturno.

O treinamento simulado é feito de acordo


com o conteúdo pedagógico
determinado pelo CONTRAN. Neste
equipamento, o condutor é apresentado
a situações que não poderiam ser
reproduzidas e treinadas em vias
públicas com segurança. As aulas são
evolutivas, e o aluno vivencia ambientes
que reproduzem a realidade, em situações com diferentes graus de dificuldade, e conhece a
forma correta de reagir a esses eventos. Dessa forma, o candidato pode fixar o conteúdo
teórico aprendido, conhecer os comandos e controles básicos do carro e ter a experiência de
conduzir em situações diversas, como direção em rodovias, serras, sob neblina, chuva e
aquaplanagem, além de aulas em cenário noturno e sob os efeitos do álcool no organismo,
complementando, assim, a grade pedagógica para uma boa formação teórica e prática.

As horas-aula feitas no simulador de direção deverão ser feitas previamente às aulas práticas
em via pública.

f) Aulas práticas no veículo: Nesta etapa, o aluno realizará 20 aulas práticas no veículo. O
candidato será submetido à direção em vias públicas com fluxo de veículos e pedestres. Com
o resultado da prática no simulador, que emite um relatório com incidências de erros de
conduta, infrações de trânsito e pontos que o aluno teve mais dificuldade, pode-se intensificar

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a prática de situações que precisam ser aprimoradas;

Para realizar as aulas práticas de direção, o candidato à CNH deve possuir a LADV (Licença
de Aprendizagem de Direção Veicular), documento válido no Estado do DETRAN que a emitiu,
em locais e horários estabelecidos. Esse documento deve ser portado pelo instrutor do
aprendiz e deverá sempre acompanhá-lo nos seus deslocamentos. Caso o aprendiz seja
flagrado sem a presença do instrutor, a penalidade administrativa prevista é a suspensão da
LADV por um prazo de seis meses.

g) Exame de direção: Finalizadas as aulas práticas, o último passo para a obtenção da CNH
é o exame de direção. Nele, a capacidade dos futuros motoristas será avaliada a partir de
uma série de critérios previamente determinados pelos órgãos responsáveis

Ao candidato que realizar os cursos e for aprovado nos exames (saúde, técnico-teórico,
prática de direção) será concedida a PPD (Permissão para Dirigir). A PPD tem validade de 12
meses, a contar da data da aprovação no exame de direção, e trata-se de uma autorização
provisória. Para obter a Carteira Nacional de Habilitação, o condutor que possui permissão
para dirigir não poderá:

• Cometer infração de natureza grave ou gravíssima; ou

• Ser reincidente em infrações de natureza média.


Se ocorrerem as infrações acima descritas, a PPD será cassada, e o candidato a CNH deverá
habilitar-se novamente.

Você também deverá saber que:

• A autorização para conduzir veículos de propulsão humana (bicicleta, skate etc.) e de


tração animal (carroça, carro de boi, etc.) ficará a cargo dos municípios;

• No caso de reprovação no exame teórico de formação de condutor, o candidato


poderá repeti-lo;

• O exame de direção veicular será realizado perante uma comissão integrada por três
membros. Deve fazer parte dessa comissão pelo menos um membro com habilitação
em categoria igual ou superior à pretendida pelo candidato;

• Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendizagem poderá conduzir


apenas mais um acompanhante;

• Os veículos destinados à formação de condutores serão identificados por uma faixa


amarela, de 20 cm de largura, pintada ao longo da carroçaria, a meia altura, com a

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inscrição AUTOESCOLA na cor preta;

• As áreas destinadas aos exames de candidatos à Categoria A (motocicleta) deverão


ser especiais, contendo obstáculos semelhantes aos da via pública e considerando
as dificuldades e as características que ela apresenta. O candidato deverá ser
observado em todas as etapas do exame na moto-pista. Os candidatos à ACC
(Autorização para Conduzir Ciclomotor) também farão os exames na moto-pista;

• É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de


Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo, tendo valor apenas se for
original.

Condução de Tratores e Equipamentos Pesados:

Os tratores e os equipamentos automotores destinados à movimentação de cargas ou


execução de trabalho agrícola, de
terraplenagem, de construção ou de
pavimentação só podem ser conduzidos
na via pública por condutor habilitado
nas categorias “C”, “D” ou “E”.

Além do curso teórico normal, previsto


na legislação para a obtenção da CNH,
em alguns casos, os condutores desses
veículos pesados devem também
possuir cursos especiais, como o de tratorista; curso de içamento, giro e transporte de cargas,
para operador de grua e de guindastes; curso de operação de bate-estacas, para o operador
desse equipamento; e cursos específicos para operadores de empilhadeiras,
motoniveladoras, são alguns exemplos.

1.2) Exigências para Categoria de Habilitação em Relação ao Veículo Conduzido

A primeira habilitação apenas pode ser feita para ACC, ou CNH nas categorias A, B, ou AB.
Os candidatos poderão habilitar-se nas seguintes categorias:

a) ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores)


A Resolução nº 789/2020 do CONTRAN normatizou o processo para obtenção da ACC
(Autorização para Conduzir Ciclomotores).
Esse documento é adequado para a condução de ciclomotores ou bicicletas dotadas
originalmente de motor elétrico auxiliar, bem como aquelas que tiverem o dispositivo

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motriz agregado posteriormente à sua estrutura, em que se verifique, ao menos, uma das
seguintes situações:

a) potência nominal superior a 350 W;

b) velocidade máxima superior a 25 km/h;

c) funcionamento do motor sem a necessidade de o condutor pedalar; e

d) dispor de acelerador ou de qualquer outro dispositivo de variação manual de potência.

Quem for se habilitar para ACC


precisa:

• ter 18 anos completos;

• ser penalmente imputável;

• saber ler e escrever;

• possuir documento de
identidade ou equivalente;

• possuir Cadastro de Pessoa


Física (CPF);

• possuir comprovante de residência.

• ser aprovado em exame de avaliação psicológica;

• ser aprovado em exame de aptidão física e mental;

• ser aprovado em exame escrito, sobre a integralidade do conteúdo programático,


após ter feito curso teórico de 20 horas/aula, em avaliação contendo 15 questões,
com aproveitamento mínimo de 60% (9 questões);

• ter feito curso prático de 5 horas/aula e ser aprovado em exame de direção


veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual esteja se
habilitando.

b) Categoria A: Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro
lateral;
Podemos dizer que a podemos dizer que a Categoria A destina-se aos condutores de
veículos motorizados de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral, isto é, aos
condutores de motocicleta (veículo automotor de duas rodas, com ou sem sidecar, dirigido
por condutor em posição montada), triciclo (veículo automotor de três rodas, dirigido por

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condutor em posição montada), motoneta (veículo automotor de duas rodas dirigido por
condutor em posição sentada), e ciclomotor ou (veículo de duas ou três rodas, provido
de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cc e cuja velocidade
máxima de fabricação não exceda a 50 km/h) e triciclo.

O condutor habilitado nesta


categoria também pode conduzir os
veículos autorizados pela ACC, ou
seja, cicloelétricos (velocidade
máxima de 25 Km/h e bateria com
duração de aproximadamente 40
km).

Para se habilitar na categoria “A”, o


condutor possuir os mesmos requisitos exigidos para a habilitação em ACC, exceto a
duração do curso teórico, que deverá possuir uma carga horária mínima de 45 horas-
aula, e a do curso prático, que deverá se estender minimamente por 20 horas-aula, sendo
1 hora-aula em período noturno, pelo menos.

c) Categoria B: São veículos que podem ser conduzidos por portadores da CNH de desta
categoria:
• Veículo cujo peso bruto total não exceda a 3.500 kg e cuja lotação não exceda a oito
lugares, excluído o do motorista;

• Veículos automotores da espécie motor-


casa, cujo peso não exceda a
6.000 kg e cuja lotação não exceda a oito
lugares, excluído o do motorista;

• Tratores de roda e equipamentos


automotores destinados a executar trabalhos agrícolas.

• Quadriciclos de cabine aberta ou fechada.

A habitação nesta categoria tem os mesmos requisitos exigidos para a categoria A.

d) Categoria C: São veículos liberados para condução por portadores de CNH da categoria
"C":
• Veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo PBT exceda
a 3.500 kg;

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• Tratores de esteira, tratores mistos ou equipamentos automotores destinados à
movimentação de cargas, de terraplanagem, de
construção ou de pavimentação;

• Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo


PBT ultrapasse 6.000 kg, e cuja lotação não exceda
a oito lugares, excluído o do motorista;

• Combinações de veículos automotores e elétricos

não abrangidas pela categoria B, em que a unidade


tratora se enquadre nas categorias B ou C, e desde que o PBT da unidade acoplada,
reboque, semirreboque, trailer ou articulada seja menor que 6.000 kg;

• Todos os veículos abrangidos pela categoria B.

e) Categoria D: São veículos liberados para condução por portadores da CNH da categoria
"D":
• Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação
exceda a oito lugares, excluído o do condutor;

• Veículos destinados ao transporte de escolares independentemente da lotação;

• Veículos automotores da espécie motor-casa, cuja lotação exceda a oito lugares,


excluído o do motorista;

• Ônibus articulado;

• Todos os veículos abrangidos nas


categorias B e C.

f) Categoria E: São veículos cuja condução pode ser feita por portadores da CNH da
categoria E:
• Combinações de veículos automotores e
elétricos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja
unidade acoplada, reboque, semirreboque,
trailer ou articulada tenha 6.000 kg ou mais
de PBT (Peso Bruto Total), ou cuja lotação
exceda a oito lugares;

• Combinações de veículos automotores e elétricos com mais de uma unidade


tracionada, independentemente da capacidade máxima de tração ou PBTC (Peso
Total Bruto Combinado);

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• Todos os veículos abrangidos nas categorias B, C e D.

1.2.1) Renovação da CNH:

A CNH deverá ter validade conforme a idade e condições do seu portador, conforme definido
no CTB:

a) a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;

b) a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50 (cinquenta)
anos e inferior a 70 (setenta) anos;

c) a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 (setenta) anos.

Os prazos acima poderão ser reduzidos conforme avaliação do perito, se o condutor


apresentar indícios de deficiência física ou mental, ou de progressividade de doença que
possa diminuir a capacidade para conduzir o veículo.

No caso de condutor com CNH nas categorias “C”, “D” ou “E”, além dos exames de aptidão
física e mental e a avaliação psicológica, deverá ser apresentado também o exame
toxicológico, com resultado negativo.

1.2.2) Adição de Categoria de Habilitação

A adição é o processo pelo qual o condutor habilitado nas categorias ACC ou A, adicionam a
categoria B, ou aqueles que possuem categorias B, C, D ou E adicionam as categorias ACC
ou A.

Para fazer a adição, o condutor deve fazer os exames médicos e clínicos, fazer o curso de
prática de direção veicular, com carga horária de 15 horas-aula (pelo menos 1 hora-aula em
período noturno), sendo aprovado, posteriormente, em exame de direção;

1.2.3) Mudança de Categoria de Habilitação

Em todos os casos de mudança de categoria, os condutores deverão realizar o exame de


aptidão física e mental, o curso prático de direção veicular (20 horas/aula) e o exame de
direção veicular. Deverão ainda realizar exames complementares exigidos para habilitação na
categoria pretendida.

Para mudar de categoria de habilitação

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a) o candidato à categoria C deverá estar habilitado na Categoria B, no mínimo há um ano, e
não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações
médias durante os últimos 12 meses.

Estas mesmas condições são necessárias para conduzir combinação de veículos com mais
de uma unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso bruto
total.

b) Os candidatos às categorias D e E deverão preencher os seguintes requisitos:

• Ser maior de 21 anos;

• Estar habilitado;

• Quando pretender a Categoria D deverá possuir, no mínimo, dois anos na Categoria


B, ou, no mínimo, um ano na Categoria C.

• Quando pretender a Categoria E deverá possuir, no mínimo, um ano na Categoria C


ou possuir Categoria D.

Em todas as mudanças de categoria, é necessário, ainda, que o condutor:

• não deverá ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente
em infrações médias durante os últimos 12 meses;

• Ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular


em situação de risco.

1.3) Documentos do Condutor e do Veículo

1.3.1) Documentos do Condutor

O condutor que estiver na direção do veículo deve portar obrigatoriamente a CNH (Carteira
Nacional de Habilitação) ou PPD (Permissão Para Dirigir).

A Carteira Nacional de Habilitação, é expedida em modelo único e, conterá fotografia,


identificação e CPF do condutor, terá fé pública e equivalerá a documento de identidade em
todo o território nacional.

Caso a CNH preveja a utilização de óculos ou próteses, as mesmas deverão ser usadas pelo
condutor.

Está também em vigor a versão digital da Carteira Nacional de Habilitação (CNH-e) que

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armazena todas as informações da CNH impressa, garantindo a autenticidade do documento.
A CNH-e só pode ser gerada para os condutores que possuem a última versão da CNH
impressa, que conta com um QR Code (CNH's emitidas a partir de maio de 2017).

A CNH digital possui a mesma validade do documento de habilitação impresso e funciona por
meio de um aplicativo de celular gratuito. O documento é acessível offline, sem necessidade
de conexão wi-fi ou dados móveis habilitados.

A versão impressa continuará sendo emitida normalmente, mas o condutor poderá dirigir
apenas com a CNH-e que é válida em todo território nacional, se fizer esta opção. Nesse caso,
deverá atentar para o funcionamento do smartphone, já que, para efeitos de fiscalização, se
o aparelho estiver descarregado, será considerado que a CNH não está sendo portada. O
condutor será autuado com base no artigo 232 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 232 - Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste
Código:
Infração: leve (3 pontos);
Penalidade: multa (R$ 88,38);
Medida administrativa: retenção do veículo até a apresentação do documento.

1.3.2) Documentos do Veículo

Para que possa circular legalmente pelas vias públicas, o veículo tem de estar registrado e
licenciado pelo órgão executivo de
trânsito estadual. O documento que
comprova a mencionada legalidade é o
(Certificado de Registro e Licenciamento
de Veículos), também chamado de
licenciamento anual. O art. 133 do
CTB regula a obrigatoriedade do porte do
documento citado, porém, em seu parágrafo único, preconiza: o porte será dispensado
quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado
para verificar se o veículo está licenciado. Para evitar ser flagrado em uma condição irregular,
é interessante imprimir o CRLV digital, disponível no site do DETRAN, e conduzir o veículo
com esse documento em mãos.

O licenciamento deve ser realizado, anualmente, pelo proprietário do veículo por meio do
pagamento das obrigações anuais que incidem sobre o mesmo. Essas obrigações são

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compostas pelo IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), seguro
obrigatório (DPVAT) e taxa de licenciamento. As multas em aberto também deverão ser pagas
independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas.

Em casos específicos, alguns veículos também deverão passar por inspeções de segurança
veicular e de controle de emissão de gases poluentes e de ruído.

1.3.3) PID - Permissão Internacional para Dirigir

PID é a permissão internacional para


dirigir que comprova a condição de
condutor habilitado. Ela é válida em 135
países signatários da Convenção de
Viena e países com o princípio da
reciprocidade.
Qualquer cidadão que possua CNH
pode solicitar a PID, desde que sua
habilitação esteja válida.
A PID tem o mesmo prazo de validade
da CNH. A categoria de habilitação e as restrições serão as mesmas referentes à CNH.
Em alguns países signatários da Convenção de Viena, é possível dirigir usando apenas a
CNH brasileira por até 180 dias a partir do ingresso no país.
Mas portar a PID é o mais recomendável, visto que se trata de um documento
internacionalmente reconhecido e traduzido em oito idiomas (alemão, árabe, chinês,
espanhol, francês, inglês, português e russo). A PID pode facilitar a checagem das
informações do condutor não apenas em situações de fiscalização com agentes oficiais, mas
também na hora de locar veículos, resgatar seguros e buscar agilidade nos atendimentos em
casos de acidentes.
A PID não substitui a CNH em território brasileiro. O documento obrigatório para condução de
veículos no Brasil é a CNH, portanto, a PID não substitui esse documento em território
nacional.

1.3.3.1) Países que não aceitam a PID

Os países que não aceitam a PPD estão localizados principalmente na África, Oriente Médio
e Oceania. São eles:
Afeganistão, Andorra, Antígua e Barbuda, Arábia Saudita, Armênia, Belize, Benim, Botsuana,

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Brunei, Burkina Faso, Burundi, Butão, Camarões, Camboja, Catar, Chade, China, Chipre,
Comores, Coréia do Norte, Djibuti, Dominica, Egito, Emirados Árabes Unidos, Eritréia, Etiópia,
Fiji, Gâmbia, Granada, Guiné, Guiné-Equatorial, Iêmen, Ilhas Marshall, Ilhas Maurício, Ilhas
Salomão, Índia, Iraque, Irlanda, Islândia, Jamaica, Japão, Jordânia, Kiribati, Laos, Lesoto,
Líbano, Libéria, Lichtenstein, Madagascar, Malásia, Malauí, Maldivas, Mali, Malta, Mauritânia,
Mianmar, Micronésia, Moçambique, Montenegro, Nauru, Nepal, Nigéria, Omã, Palau, Papua,
Nova Guiné, Quênia, Quirquistão, República Democrática do Congo, Ruanda, Samoa, Santa
Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Serra Leoa, Síria, Somália, Sri
Lanka, Suazilândia, Sudão, Sudão do Sul, Suriname, Tailândia, Tanzânia, Togo, Tonga,
Trinidad e Tobago, Turquia, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Vietnam e Zâmbia.

1.3.4) DPVAT

O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, mais
conhecido como DPVAT, existe desde 1974.
É um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, motorista,
passageiro ou pedestre, sem apuração de culpa. O DPVAT oferece coberturas para três
naturezas de danos: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e
hospitalares.
O pagamento da indenização é feito em conta corrente ou poupança da vítima ou de seus
beneficiários em até 30 dias após a
apresentação da documentação
necessária. O prazo para solicitar a
indenização por morte ou reembolso de
despesas médicas e hospitalares é de
três anos a contar da data do acidente.
No caso de indenização por invalidez
permanente, esse prazo é de três anos
a contar da ciência da invalidez
permanente pela vítima.
Os recursos do Seguro DPVAT são financiados pelos proprietários de veículos por meio de
pagamento anual.
Do total arrecadado são repassados:

• 45% ao Ministério da Saúde para custeio do atendimento médico-hospitalar às


vítimas de acidentes de trânsito em todo o país por meio do SUS.

• 5% ao Ministério das Cidades (DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito)

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para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de
trânsito.

• 50% para o pagamento das indenizações e reservas.

1.4) Sinalização Viária

A sinalização de trânsito informa e orienta os usuários das vias. São sinais e dispositivos de
segurança que têm como objetivo garantir
a adequada utilização das vias e possibilitar
melhor fluidez e maior segurança do
trânsito. É classificada como sinalização
vertical, sinalização horizontal, dispositivos
de sinalização auxiliar, sinalização
semafórica, sinais sonoros e gestos.

A sinalização de trânsito tem a seguinte


ordem de prevalência:

a) as ordens dos Agentes de Trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;

b) as indicações do semáforo sobre os demais sinais;

c) as indicações dos demais sinais sobre as normas de trânsito.

O artigo 90, §1º, do Código de Trânsito Brasileiro, determina que a sinalização de trânsito é
responsabilidade do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, e este responde pela
falta, insuficiência ou incorreta colocação dos sinais.

1.4.1) Sinalização Vertical

A sinalização vertical é formada por placas, fixadas ao lado ou suspensas sobre a pista, que
transmitem mensagens de perfil permanente. De acordo com sua função, é classificada em
três tipos:
• Sinalização de Regulamentação;

• Sinalização de Advertência;

• Sinalização de Indicação.

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1.4.1.1) Sinalização de Regulamentação

As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar aos usuários as condições,


proibições, restrições ou obrigações no uso da via. Suas mensagens são imperativas, e o
desrespeito a ela constitui infração. Atualmente as vagas de estacionamento destinadas por
lei a idosos e deficientes físicos devem ser sinalizadas com as respectivas placas indicativas
de destinação, inclusive informando os dados sobre a infração por estacionamento indevido
cuja natureza da infração passou de leve para grave.
A forma padrão do sinal de regulamentação é circular e possui as seguintes cores:

Características Exemplos

Fundo: branco
Tarja: vermelha
Orla: vermelha
Símbolo: preto
Letras: pretas Obrigação/Restrição Proibição

Constituem exceção quanto à forma, os sinais:

Significado Placa Características

Fundo: vermelho
Letras: brancas
Parada Obrigatória
Orla Interna: branca
Orla Externa: vermelha
Formato Octogonal
Fundo: branco
Tarja: vermelha
Orla Interna: vermelha
Dê a Preferência
Orla Externa: branca
Símbolo: vermelho
Formato Triangular
Legendas: pretas

A placa de “Parada Obrigatória” tem uma forma única, porque ela tem uma grande importância
para evitar acidentes e o formato octagonal é mais facilmente identificável pelo condutor. O
mesmo ocorre com a placa “Dê a Preferência”, que também possui um formato singular.

Sendo necessário acrescentar informações, como período de validade, características e uso


do veículo, condições de estacionamento etc. Deve-se anexar uma placa adicional abaixo da
sinalização ou incorporar à principal, formando uma só placa. O padrão de cores é o seguinte:

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• Fundo: branco;

• Tarja: vermelha;

• Orla Interna: vermelha;

• Orla Externa: branca;

• Símbolo: preto;

• Legendas: pretas.

Exemplos:

1.4.1.2) Sinalização de Advertência

As placas de advertência têm por finalidade alertar aos usuários da via as condições
potencialmente perigosas, indicando sua natureza. A forma padrão do sinal de advertência é
quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical, e possui as seguintes cores:

Característica Exemplo

Fundo: amarelo
Orla Interna: preta

Orla Externa: amarela


Símbolo e/ou Legendas: pretos

Constituem exceção quanto à cor, os sinais:

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Significado Característica Exemplo

Fundo: Laranja.
Símbolo: Preta
Obras
Orla interna: Preta
Orla externa: Laranja

Símbolo: cores preta, vermelha, amarela e verde.


Fundo: amarelo.
Semáforo à Frente
Orla interna: Preta.
Orla externa: amarela.

Constituem exceção quanto à forma:

Significado Exemplo

Para Pedestres

Para Faixas ou Pistas Exclusivas de Ônibus

Sentido Único e Sentido Duplo

Para Rodovias, Estradas e Vias de Trânsito Rápido

Cruz de Santo André

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São empregados em casos que as demais placas de advertência não podem ser utilizadas.
O formato adotado é retangular.

1.4.1.3) Sinalização de Indicação

As placas de indicação têm por finalidade identificar vias, destinos e locais de interesse e
orientar os usuários da via quanto a percursos, destinos, distâncias e serviços auxiliares. Suas
mensagens são informativas ou educativas.

1.4.1.3.1) Placas de Indicação

Posicionam o condutor ao longo dos deslocamentos (em relação a distâncias ou destinos).

Exemplos:

Aplicação Características Exemplo:

Fundo: branco
Orlas Internas: pretas
Rodovias e Estradas
Orla Externa: branca
Tarja, Seta e Legendas: pretas
Forma: retangular, com lado maior na
horizontal
Fundo: azul
Municípios
Orla Interna: branca
Orla Externa: azul
Tarja, Seta e Legendas: brancas
Forma: retangular, com lado maior na
horizontal
Regiões de Fundo: azul
Interesse de Tráfego
Orla Interna: branca
e Logradouros
Orla Externa: azul
Tarja, Seta e Legendas: brancas

Forma: retangular, com lado maior na


horizontal
Nominal de Pontes, Fundo: azul
Viadutos, Túneis e
Passarelas Orla Interna: branca
Orla Externa: azul
Tarja, Seta e Legendas: brancas

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Aplicação Características Exemplo:

Forma: retangular, com lado maior na vertical


Fundo: azul
Quilométrica Orla Interna: branca
Orla Externa: azul
Tarja, Seta e Legendas: brancas

Forma: retangular, com lado maior na


horizontal
Limite de Municípios, Fundo: azul
Estados e Países Orla Interna: branca
Orla Externa: azul
Tarja, Seta e Legendas: brancas

Forma: retangular, com lado maior na


horizontal
Fundo: azul
Pedágio
Orla Interna: branca
Orla Externa: azul
Tarja, Seta e Legendas: brancas

1.4.1.3.2) Placas de Orientação de Destino

Indicam ao condutor a direção que deve seguir, orientando percursos e/ou distâncias.

Aplicação Características Exemplo:

Forma: retangular, com lado maior na


horizontal
Mensagem de Fundo: verde
Localidades Orla Interna: branca
Orla Externa: verde
Tarja, Legendas e Setas: brancas

Forma: retangular, com lado maior na


horizontal
Mensagem de Nomes Fundo: azul
de Rodovias, Estradas
Orla Interna: branca
ou Associadas aos
Símbolos Orla Externa: azul
Tarja, Legendas e Setas: brancas
Símbolos: de acordo com a rodovia

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1.4.1.3.3) Placas Educativas

Tem função de educar os usuários com relação a comportamentos adequados e podem


conter reforço quanto às normas gerais de circulação e conduta.

Características Exemplo

Forma: retangular, lado maior na horizontal


Fundo: branco
Orla Interna: preta
Orla Externa: branca
Tarja, Legendas e Pictogramas: pretos

1.4.1.3.4) Placas de Serviços Auxiliares

Indicam/orientam locais onde estão os serviços indicados.


Aplicação Características Exemplo

Forma: retangular, com quadro interno quadrado


Fundo: azul
Quadro Interno: branco
Para Condutores Seta e Legendas: brancas
Pictograma: preto (constitui exceção a placa indicativa
de Pronto Socorro em que o símbolo deve ser
vermelho)

Forma: retangular, lado maior na horizontal


Fundo: azul
Orla Interna: branca
Para Pedestres Orla Externa: azul
Quadro Interno: branco
Tarja, Setas e Legendas: brancas
Pictograma: preto

1.4.1.3.5) Placas de Atrativos Turísticos

Indicam a localização de atrativos turísticos, orientando sobre direção e pontos de interesse.


Aplicação Características Exemplo

Fundo: marrom
Identificação de Atrativo Orla Interna: branca
Turístico Orla Externa: marrom
Quadro Interno: branco

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Tarja, Setas e Legendas: brancas
Símbolo: preto
De Sentido de Atrativo
Turístico

De Distância de Atrativo
Turístico

1.4.2) Placas de Sinalização Vertical

1.4.2.1) Sinalização de Regulamentação

As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar aos usuários as condições,


proibições, restrições ou obrigações no uso da via. Suas mensagens são imperativas, e o
desrespeito a ela constitui infração.

R-1 R-2 R-3 R-19


Parada obrigatória Dê a preferência Sentido proibido Velocidade máxima
permitida

R-4b R-5a R-5b


R-4a
Proibido virar à direita Proibido retornar à Proibido retornar à
Proibido virar à
esquerda direita
esquerda

R-24a R-24b R-25a R-25b


Sentido de circulação Passagem obrigatória Vire à esquerda Vire à direita
da via/pista

Página 28 de 153
R-25c R-25d R-26 R-28
Siga em frente ou Siga em frente ou Siga em frente Duplo sentido de
à esquerda à direita circulação

R-6a R-6b R-6c R-7


Proibido estacionar Permitido estacionar Proibido parar e Proibido ultrapassar
estacionar

R-8a R-8b R-9 R-10


Proibido mudar de Proibido mudar de Proibido trânsito de Proibido trânsito de
faixa ou pista de faixa ou pista de caminhões veículos automotores
trânsito da esquerda trânsito da direita para
para direita esquerda

R-11 R-12 R-13 R-14


Proibido trânsito de Proibido trânsito de Proibido trânsito de Peso bruto total
veículos de tração bicicletas máquinas agrícolas permitido
animal

R-15 R-16 R-17 R-18


Altura máxima Largura máxima Peso máximo permitido Comprimento máximo
permitida permitida por eixo permitido

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R-20 R-21 R-22 R- 23
Proibido acionar buzina Alfândega Uso obrigatório de Conserve-se à direita
ou sinal sonoro corrente

R-27 R-29 R-30 R-31


Ônibus, caminhões e Proibido trânsito de Pedestre, ande pela Pedestre, ande pela
veículos de grande pedestres esquerda direita
porte mantenham a
direita

R-32 R-33 R-34 R-35a


Circulação exclusiva de Sentido circular Circulação exclusiva de Ciclista, transite à
ônibus obrigatório bicicletas esquerda

R-35b R-36a R-36b R-37


Ciclista, transite à Ciclistas à esquerda, Ciclistas à direita, Proibido trânsito de
direita pedestres à direita pedestres à esquerda motocicletas, motone-
tas e ciclomotores

R-38 R-39 R-40


Proibido trânsito de Circulação exclusiva de Trânsito proibido a
ônibus caminhão carros de mão

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1.4.2.2) Sinalização de Advertência

A-1a A-1b A-2a A-2b


Curva acentuada à Curva acentuada à Curva à esquerda Curva à direita
esquerda direita

A-3a A-3b A-4a A-4b


Pista sinuosa à Pista sinuosa à direita Curva acentuada em S Curva acentuada em S
esquerda à esquerda à direita

A-5a A-5b A-6 A-7a


Curva em S à esquerda Curva em S à direita Cruzamento de vias Via lateral à esquerda

A-7b A-8 A-9 A-10a


Via lateral à direita Interseção em T Bifurcação em Y Entroncamento oblíquo
à esquerda

A-10b A-11a A-11b A-12


Entroncamento oblíquo Junções sucessivas Junções sucessivas Interseção em círculo
à direita contrárias primeira à contrárias primeira à
esquerda direita

Página 31 de 153
A-13a A-13b A-14 A-15
Confluência à esquerda Confluência à direita Semáforo à frente Parada obrigatória à
frente

A-16 A-17 A-18 A-19


Bonde Pista irregular Saliência ou lombada Depressão

A-20a A-20b A-21a A-21b


Declive acentuado Aclive acentuado Estreitamento de pista Estreitamento de pista à
ao centro esquerda

A-21c A-21d A-21e A-22


Estreitamento de pista à Alargamento de pista à Alargamento de pista à Ponte estreita
direita esquerda direita

A-26a
Sentido único

A-23 A-24 A-25


Ponte móvel Obras Mão dupla adiante

Página 32 de 153
A-26b
Sentido duplo

A-27 A-28 A-29


Área com Pista escorregadia Projeção de cascalho
desmoronamento

A-30a A-30b A-30c A-31


Trânsito de ciclistas Passagem sinalizada de Trânsito compartilhado Maquinaria agrícola
ciclistas por ciclistas e pedestres

A-32a A-32b A-33a A-33b


Passagem de pedestres Passagem sinalizada de Área escolar Passagem sinalizada de
pedestres escolares

A-34 A-35 A-36 A-37


Crianças Animais Animais selvagens Altura limitada

A-41
Cruz de Santo André

A-38 A-39 A-40


Largura limitada Passagem de nível sem Passagem de nível com
barreira barreira

Página 33 de 153
A-42a A-42b A-42c A-43
Início de pista dupla Fim de pista dupla Pista dividida Aeroporto

A-44 A-45 A-46 A-47


Vento lateral Rua sem saída Peso bruto total limitado Peso limitado por eixo

A-48
Comprimento limitado

1.4.3) Sinalização de Indicação

1.4.3.1) Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Pan-Americanas, Federais e


Estaduais

Pan-Americana Federal
Estadual

1.4.3.2) Placas de Identificação de Municípios

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1.4.3.3) Placas de Identificação de Regiões de Interesse de Tráfego e Logradouros

1.4.3.4) Placas de Identificação de Obras de Arte

Indicação nominal de pontes, viadutos, túneis e passarelas.

1.4.3.5) Placas de Identificação Quilométrica

1.4.3.6) Placas de Identificação de Limite de Municípios, Divisa de Estados, Fronteira e


Perímetro Urbano

1.4.3.7) Placas de Identificação de Pedágio

Página 35 de 153
1.4.3.8) Placas de Orientação de Destino

1.4.3.8.1) Placas Indicativas de Sentido (Direção)

1.4.3.8.2) Placas Indicativas de Distância

1.4.3.8.3) Placas Diagramadas

1.4.3.9) Placas Educativas e Auxiliares

1.4.3.9.1) Placas Educativas

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1.4.3.9.2) Placas Auxiliares - SAU (Serviço Auxiliar), SVA (Serviço Variado)

SAU-01 SAU-02 SAU-03 SAU-04


Área de estacionamento Informações Casa de câmbio Correios

SAU-06 SAU-07 SAU-08


SAU-05 Borracharia
Rua 24 horas Serviço telefônico Serviço Mecânico

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SAU-09 SAU-10 SAU-11 SAU-12
Abastecimento Pronto socorro Serviço sanitário Restaurante

SAU-13 SAU-14 SAU-15 SAU-16


Hotel Área de campismo Estacionamento de trailer Banho

SAU-17 SAU-18 SAU-19 SAU-20


Cemitério Pedágio Terminal rodoviário Terminal ferroviário e
metroviário

SAU-21 SAU-22 SAU-23 SAU-24


Aeroporto Transporte sobre água Porto Transporte sobre água

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SAU-25 SAU-26 SAU-27 SAU-28
Terminal aquaviário Ponto de parada Cobrança automática Fiscalização eletrônica

SAU-29
Via monitorada

1.4.3.9.3) Placas para Pedestres

1.4.3.10) Placas de Atrativos Turísticos

1.4.3.10.1) Atrativos Turísticos Naturais

TNA-01 TNA-02 TNA-03 TNA-04

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TNA-05 TNA-06 TNA-07 TNA-08

TNA-09

1.4.3.10.2) Atrativos Histórico-Culturais

THC-01 THC-02 THC-03 THC-04

THC-05 THC-06 THC-07 THC-08

THC-09 THC-10 THC-11

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1.4.3.10.3) Áreas para Prática de Esportes

TAD-01 TAD-02 TAD-03 TAD-04

TAD-05 TAD-06 TAD-07 TAD-08

TAD-09 TAD-10 TAD-11 TAD-12

TAD-13 TAD-14 TAD-15 TAD-16

1.4.3.10.4) Áreas para Recreação

TAR-01 TAR-02 TAR-03 TAR-04

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TAR-05 TAR-06 TAR-07

1.4.3.10.5) Locais para Atividades

TIT-01 TIT-02 TIT-03 TIT-04

TIT-05 TIT-06 TIT-07 TIT-08

TIT-09 TIT-10

1.4.3.10.6) Serviços de Transporte

STR-01 STR-02 STR-03 STR-04

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STR-05 STR-06 STR-07 STR-08

1.4.3.10.7) Serviços Variados

SVR-01 SVR-02 SVR-03 SVR-04

SVR-05 SVR-06 SVR-07 SVR-08

SVR-09 SVR-10 SVR-11 SVR-12

SVR-13 SVR-14 SVR-15

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1.4.3.10.8) Placas de Orientação Acoplada a Placas de Orientação de Destino

1.4.3.10.8) Placas de Identificação de Atrativo Turístico

1.4.3.10.8) Placas Indicativas de Sentido

1.4.3) Sinalização Horizontal

A finalidade da sinalização horizontal é transmitir e orientar sobre as condições adequadas de


utilização da via, compreendendo proibições, restrições e informações que lhes permitam
adotar comportamento adequado para aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego,
canalizar e orientar os usuários da via. (Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Vol. IV).

Características:
• Traçado Contínuo: Linhas sem interrupção pelo trecho da via. Podem estar
longitudinalmente ou transversalmente apostas à via.
• Tracejada ou Seccionada: Linhas interrompidas com espaçamentos de extensão
igual ou maior que o traço.
• Setas, Símbolos e Legendas: Informações escritas ou desenhadas no pavimento que
indicam uma situação ou complementam a sinalização vertical existente.
• Cores:

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o Amarela: Utilizada para regular fluxos de sentidos opostos, delimitar espaços
proibidos para estacionamento e/ou parada e demarcar obstáculos.
o Branca: Utilizada para regular fluxos de mesmo sentido, delimitar trechos

destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições


especiais, marcar faixas de travessias de pedestres e na pintura de símbolos e
legendas.
o Vermelha: Utilizada para demarcar ciclofaixas e/ou ciclovias e nos símbolos de

hospitais e farmácias (cruz).


o Azul: Utilizada nas pinturas de símbolos em áreas de estacionamento ou de
parada para embarque e desembarque de pessoas com deficiência física.
o Preto: Utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura.

1.4.3.1) Marcas Longitudinais

As marcas longitudinais separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte da


pista destinada à circulação de veículos. São divididas em faixas de mesmo sentido, de fluxos
opostos, de uso exclusivo ou preferencial de espécie de veículo, em faixas reversíveis, além
de estabelecer regras de ultrapassagem e transposição. Podem ser do tipo:

a) Linhas de divisão de Fluxos Opostos;

b) Linhas de Divisão de Fluxos de Mesmo Sentido;

c) Linhas de Borda;

d) Linhas de Continuidade.

1.4.3.1.1) Linhas de Divisão de Fluxos Opostos (Amarela)

Tipo de Linha Função Exemplo

Não permite ultrapassagem e


Simples Contínua
deslocamentos laterais

Permite ultrapassagem e deslocamentos


Simples Seccionada
laterais

Não permite ultrapassagem e


Dupla Contínua
deslocamentos laterais

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Tipo de Linha Função Exemplo

Contínua/ Permite a ultrapassagem para um único


Seccionada sentido

Dupla Seccionada Permite ultrapassagem

Exemplo de aplicação: Ultrapassagem permitida somente no sentido “B”.

1.4.3.1.2) Linhas de Divisão de Fluxos de Mesmo Sentido (Branca)

Tipo de Linha Função Exemplo

Não permite ultrapassagem e transposição


Contínua
de faixa de trânsito

Permite ultrapassagem e transposição de


Seccionada
faixa de trânsito

Exemplo de aplicação: Proibida a mudança de faixa entre “A-B-C”. Ultrapassagem permitida


entre “D-E-F”.

1.4.3.1.3) Linhas de Borda (Branca)

Tipo de Linha Função Exemplo

Delimita, por meio de linha contínua, a parte


Contínua da pista destinada ao deslocamento dos
veículos

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Exemplo de aplicação:

1.4.3.1.4) Linhas de Continuidade (Amarela ou Branca)

Tipo de Linha Função Exemplo

Dá continuidade visual às marcações


longitudinais
Cor branca, quando dá continuidade a linhas
Contínua
brancas
Cor amarela, quando dá continuidade a linhas
amarelas

Exemplo de aplicação:

1.4.3.2) Marcas Transversais

As marcas transversais ordenam deslocamentos frontais dos veículos e os harmonizam com


os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como informam os condutores
sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia de pedestres e posições de
parada.

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TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO APLICAÇÃO

Linhas de Retenção
(Branca)

Linhas de Estímulo à
Redução de Velocidade
(Branca)

Linha de “Dê a
Preferência”

Separar Tipo Zebrada

Faixa de Travessia de
Pedestres (Branca)

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1.4.3.3) Marcas de Cruzamentos

TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO APLICAÇÃO

Marcação de
Cruzamentos
Rodocicloviários
(Branca)

Marcação de Área de
Conflito (Amarela)

Marcação de Área de
Cruzamento com
Faixa Exclusiva
(Amarela ou Branca)

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TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO APLICAÇÃO

Marcação de
Cruzamento
Rodoferroviário
(Branca)

1.4.3.4) Marcas de Canalização de Fluxo

TIPO DE
ILUSTRAÇÃO APLICAÇÃO
MARCA

Marcas de
Canalização

1.4.3.5) Marcas de Delimitação e Controle de Estacionamento e/ou Parada

TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO APLICAÇÃO

Linhas de Indicação
de Proibição de
Estacionamento
e/ou Parada
(Amarela)

Marca Delimitadora
de Parada de
Veículos Específicos
(Amarela)

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TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO APLICAÇÃO

Marca Delimitadora
de Estacionamento
Regulamentado
(Branca)

1.4.3.6) Inscrições no Pavimento

TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO APLICAÇÃO

Setas Indicativas
de Posicionamento
na Pista para a
Execução de
Movimentos
(Branca)

1.4.3.7) Símbolos

TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO

Dê a Preferência

Cruz de Santo André

Serviços de Saúde

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TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO

Bicicleta

Deficiente Físico

1.4.3.8) Legendas

TIPO DE MARCA ILUSTRAÇÃO

Distância de Escola

1.4.4) Dispositivos de Sinalização Auxiliar

Dispositivos auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela ou nos
obstáculos próximos para tornar mais eficiente e segura a operação da via. São compostos
de formas, cores e materiais diversos, dotados ou não de refletividade. Permitem melhor
visualização dos sinais e destacam os obstáculos que podem estar presentes em
determinado local.

1.4.4.1) Delimitadores

Elementos utilizados para melhorar a percepção do condutor quanto aos limites do espaço
destinado ao rolamento e a sua separação em faixas de circulação. Exemplos:

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ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Balizadores

Balizadores de Pontes, Viadutos,


Túneis, Barreiras e Defensas

Tachas

Tachões

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ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Cilindros Delimitadores

1.4.4.2) Canalizadores

Elementos que substituem as guias quando não é possível construí-las imediatamente. São
colocadas lado a lado, em série e sobre a via pavimentada. Também tentam impedir que
veículos transponham determinado local ou faixa de tráfego. Exemplos:

ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Prismas

Segregadores

1.4.4.3) Sinalização de Alerta

Apesar de ser mais comumente utilizado em condições normais de operação, os


dispositivos de alerta e advertência também podem ser usados em situações de obras e
emergências, como:
Marcadores de Obstáculos - são dispositivos refletivos instalados no próprio obstáculo
destinados a alertar o condutor quanto à existência de barreira na via ou adjacente a ela.
Marcadores de Perigo - são dispositivos refletivos destinados a alertar o condutor do
veículo quanto a uma situação potencial de perigo consequente de obstáculos físicos. Em

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condições normais, são utilizados em barreiras, pilares de viadutos, cabeceiras de pontes e
agulhas.
Marcadores de Alinhamento - são utilizados em desvios que se constituem em variantes
temporárias normalmente não pavimentadas.
ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Obstáculos com Obstáculos com passagem por


passagem só pela direita ambos os lados
Marcação de Obstáculos

Parte superior do obstáculo

Obstáculos com
passagem só pela
esquerda

Marcadores de Perigo

Marcadores de Alinhamento

1.4.4.4) Alterações nas Características do Pavimento

As alterações feitas no pavimento das pistas de rolamento têm objetivos específicos, como:

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estimular a redução da velocidade; aumentar a aderência ou atrito do pavimento; alterar a
percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso da via, induzindo-o a adotar
comportamento cauteloso. Essas medidas visam aumentar a segurança, criando facilidades
para a circulação de pedestres e/ou ciclistas.

1.4.4.5) Proteção Contínua

Estes elementos colocados de forma permanente ao longo da pista de rolamento têm o


objetivo de evitar que veículos e/ou pedestres passem no local.

Exemplos:

ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Defensas Metálicas

Barreiras de Concreto

Gradis de Canalização e Retenção

(Maleável ou Rígido)

Dispositivos de Contenção e Bloqueio

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ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Dispositivos Antiofuscamento

1.4.4.4.2) Luminosos

Dispositivos que pretendem produzir melhor visualização da sinalização nas vias, orientando
o condutor e auxiliando quando ocorre mudança de mensagens ou variação da sinalização.
Exemplos:

ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Painel Eletrônico e
Painel com Setas Luminosas

1.4.4.4.3) Uso Temporário

Elementos temporários utilizados em situações especiais, como obras, emergência ou perigo.


Exemplos:

ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Cones

Cilindro

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ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Balizador Móvel

Tambores

Fita Zebrada

Cavalete

Barreiras (Móveis ou Fixas)

Tapumes

Gradis (Fixos, Dobráveis, Modulados ou Telas


Plásticas)

Elementos Luminosos Complementares

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ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Bandeiras

Faixas

1.4.5) Sinalização Semafórica

Sinalização viária que se compõe de indicações luminosas acionadas, alternada ou


intermitente, cuja função é controlar os deslocamentos.

1.4.5.1) Sinalização Semafórica de Regulamentação

ELEMENTO ILUSTRAÇÃO
• Vermelha: indica obrigatoriedade de parar
• Amarela: indica “Atenção”, devendo o condutor
parar o veículo, salvo se isso resultar em situação
Para Controle de Fluxo
de perigo
de Veículos
• Verde: indica permissão de prosseguir na
marcha, podendo o condutor efetuar as
operações indicadas pelo sinal luminoso
Compostos de Duas
Para uso exclusivo em controles de acesso
Luzes Dispostas em
específico. Nesses casos, o comando “Amarelo” é
sequência
substituído pelas duas luzes acesas ao mesmo
Preestabelecida na
tempo.
Vertical ou na Horizontal

1.4.5.2) Com Símbolos

O símbolo pode estar sozinho ou integrando um semáforo de três ou duas luzes. Indicam:
direção controlada; controle de faixa reversível e direção livre.

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ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Direção Controlada (Amarelo com Seta é Opcional)

Direção Livre

Controle ou Faixa Reversível

1.4.5.3) Para Controle de Fluxo de Pedestres

O símbolo pode estar sozinho ou integrando um semáforo de três ou duas luzes. Indicam:
direção controlada; controle de faixa reversível e direção livre.

ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

Vermelha: indica que os pedestres não podem atravessar

Vermelha Intermitente: assinala que a fase durante a qual os pedestres


podem passar está quase terminando, indicando que não poderão começar a
cruzar a via. Os pedestres que tenham indicado a travessia na fase verde
devem se deslocar o mais breve possível para o refúgio seguro mais próximo

Verde: assinala que os pedestres podem passar

1.4.5.4) Sinalização Semafórica de Advertência

Adverte da existência de obstáculo ou situação perigosa. Compõe-se de uma ou duas luzes


de cor amarela com funcionamento intermitente ou piscante alternado, no caso de duas
luzes.
ELEMENTO ILUSTRAÇÃO

No caso focal de regulamentação, admite-se o uso isolado da


indicação luminosa em amarelo intermitente em determinados
horários e situações específicas

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1.4.7) Gestos

1.4.7.1) Agentes de Trânsito

Os gestos dos Agentes de Trânsito correspondem a movimentos convencionais de braço para


orientar e indicar o direito de passagem dos veículos.

As ordens emanadas por gestos de Agentes de Trânsito prevalecem sobre as regras de


circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.

GESTO SIGNIFICADO

Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando


executado em interseções, os veículos que já se encontrem nela
não são obrigados a parar

Ordem de parada para todos os veículos que venham de


direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelos
braços estendidos, qualquer que seja o sentido do seu
deslocamento
Ordem de parada para todos os veículos que venham de
direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelo
braço estendido, qualquer que seja o sentido do seu
deslocamento

Ordem de diminuição da velocidade

Ordem de parada para os veículos aos quais a luz é dirigida

Ordem de seguir

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1.4.7.2) Condutores

Os gestos do condutor dos veículos são realizados com o braço esquerdo para sinalizar
suas intenções de mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada.

GESTO SIGNIFICADO

Dobrar à esquerda

Dobrar à direita

Diminuir a marcha ou parar

1.4.8) Sinais Sonoros

Somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos Agentes de Trânsito.
SINAIS DE APITO SIGNIFICADO EMPREGO

Libera o trânsito em direção/sentido indicado


Um silvo breve Siga
pelo Agente de Trânsito

Dois silvos breves Pare Indica parada obrigatória

Quando for necessário, fazer diminuir a marcha


Um silvo longo Diminua a marcha
dos veículos

1.4.9) Outras Formas de Sinalização

Além da sinalização por meio de apitos realizada pelos Agentes de Trânsito nas vias públicas,
podemos encontrar sinais sonoros em equipamentos eletrônicos.

Um exemplo é a sinalização sincronizada com o semáforo geralmente instalada em locais


próximos a hospitais, institutos de cegos, clínicas e lugares específicos de movimentação de

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deficientes visuais para auxiliar a travessia dessas pessoas.

Outro exemplo é a existência de alarme sonoro instalado nos cruzamentos de vias férreas
que alertam motoristas e pedestres sobre a passagem de trens no local.

1.5) Sansões e Defesa

Infração de trânsito é o descumprimento ou desobediência dos preceitos do Código de


Trânsito, legislação complementar e resoluções do CONTRAN (Conselho Nacional de
Trânsito).

Uma parte das infrações de trânsito consiste na desobediência às normas de circulação e


conduta. E a outra está relacionada à
circulação do veículo, seu estado de
conservação, documentação e
segurança proporcionada.

Para que ocorra uma infração de trânsito,


esta deverá estar tipificada, isto é, deverá
estar descrita em um dispositivo legal,
caso contrário, o Agente de Trânsito não
poderá efetuar a autuação.

Obediência também deverá ter o Agente de Trânsito quanto à aplicação das medidas
administrativas, devendo estas estar especificadas no artigo descrito da infração.

Cometida a infração de trânsito, o proprietário/condutor estará sujeito às penalidades,


medidas administrativas e processos criminais constantes na legislação.

1.5.1) Penalidades

As penalidades previstas na legislação são as seguintes:

PENALIDADES
Advertência por escrito

Apreensão do veículo

Cassação da Carteira Nacional de Habilitação

Suspensão ou proibição do direito de se obter a PPD ou a CNH

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PENALIDADES
Cassação da Permissão para Dirigir

Frequência obrigatória em curso de reciclagem

Multa

Suspensão do direito de dirigir por prazo que pode variar de seis meses a um
ano. Em caso de reincidência no período de 12 meses, os prazos de suspensão
serão de oito meses a dois anos.

A multa é uma punição que vai variar de acordo com a natureza da infração. Ela é
representada por valores em dinheiro e um determinado número de pontos que será
lançado no prontuário do condutor.

VALOR DA MULTA
NATUREZA DA INFRAÇÃO PONTOS
(em R$)
LEVE 3 88,38

MÉDIA 4 130,16

GRAVE 5 195,23

GRAVÍSSIMA 7 293,47

A suspensão do direito de dirigir será imposta aos condutores, nos seguintes casos:

a) sempre que a pontuação registrada no prontuário do condutor atingir, no período de 12


(doze) meses, a seguinte contagem de pontos:

a.1) 20 (vinte) pontos, caso possua 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas em seu
prontuário;

a.2) 30 (trinta) pontos, caso possua 1 (uma) infração gravíssima;

a.3) 40 (quarenta) pontos, caso não possua nenhuma infração gravíssima em seu
prontuário.

b) sempre que a infração cometida prever, explicitamente, a aplicação da penalidade de


suspensão do direito de dirigir.

Quando o condutor exercer atividade remunerada e possuir CNH nas categorias C, D ou E,


apenas ocorrerá a suspensão da CNH, quando a pontuação do mesmo atingir 40 pontos,
independentemente da natureza das infrações cometidas. Quando esse condutor possuir
entre 30 e 39 pontos ou mais, poderá participar de Curso Preventivo de Reciclagem, como

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forma de eliminar a pontuação existente

O condutor que não cometer infração de trânsito sujeita à pontuação, nos últimos 12 (doze)
meses, terá seu registro incluído no Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC),
administrado pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. A União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar o RNPC para conceder benefícios fiscais ou
tarifários aos condutores cadastrados, na forma da legislação específica de cada ente da
Federação.

O fator agravante multiplica o valor da multa gravíssima em dois, três, cinco e dez ou mais
vezes. Veja alguns exemplos:

MULTIPLICADOR INFRAÇÃO
Dirigir com CNH ou PPD de categoria diferente da do veículo que esteja
2
conduzindo

Dirigir sem possuir CNH, PPD ou ACC

3 Transitar sobre calçadas, ciclovias ou passarelas

Transitar em velocidade superior à máxima em mais de 50%

Deixar de prestar socorro ou providenciá-lo


5
Deixar de sinalizar obstáculos que comprometem a segurança

Dirigir sob influência de álcool ou substância psicoativa

10 Promover ou participar, na via pública, de competição sem autorização

Disputar corrida

60 na primeira vez e
120 em caso de Usar qualquer veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou
reincidência em 12 perturbar a circulação na via sem autorização do órgão de trânsito
meses

A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente,
em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de
trânsito.

O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será depositado,
mensalmente, na conta do FUNSET (Fundo de Segurança e Educação no Trânsito) de âmbito
nacional.

O órgão responsável deverá publicar, anualmente, na internet, dados sobre a receita

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arrecadada com a cobrança de multas de trânsito e sua destinação.

1.5.2) Medidas Administrativas

Medidas administrativas são ações tomadas pelo Agente de Trânsito, previstas na legislação,
para evitar a continuidade de uma situação irregular. Elas estão sempre associadas ao
cometimento de uma infração e podem ser:

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Retenção do veículo

Remoção do veículo

Recolhimento da habilitação (CNH, PPD, ACC)

Recolhimento da documentação do veículo (CRV, CRLV)

Transbordo de excesso de carga

Realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que


determine dependência física ou psíquica

Recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de
circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos
devidos

Realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros socorros


e de direção veicular

1.5.3) Crimes

Os crimes de trânsito são aqueles


praticados na condução do veículo
automotor e podem ser culposos ou
dolosos. Quando alguém quer cometer
um delito ou assume o risco de cometê-
lo, ele agirá dolosamente. Mas se ele
cometeu o crime apenas por negligência,
imprudência ou imperícia, ele agirá culposamente.

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PENA
TIPO DE CRIME
Mínima Máxima

DETENÇÃO
Homicídio culposo (sem intenção) na direção de veículo automotor.
2 anos 4 anos

Homicídio culposo (sem intenção) na direção de veículo automotor RECLUSÃO


estando o condutor do veículo sob a influência de álcool ou de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência. 5 anos 8 anos

Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em DETENÇÃO


razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que
determine dependência 6 meses 3 anos

DETENÇÃO
Lesão corporal culposa (sem intenção) na direção de veículo
automotor.
6 meses 2 anos

Lesão corporal culposa (sem intenção) se o condutor teve capacidade RECLUSÃO


psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa, e se do crime resultar lesão corporal de natureza
2 anos 5 anos
grave ou gravíssima.

Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida DETENÇÃO


ou competição automobilística ou de exibição. demonstração de
perícia, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação
de risco à segurança.
* Se da prática desse crime resultar lesão corporal grave, e for
demonstrado que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco
6 meses 3 anos
de produzi-lo, pena de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos.
**Se da prática do crime resultar morte, e for demonstrado que o
agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, pena
reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos.

Deixar de prestar ou providenciar socorro.

Evadir-se do local do acidente.


DETENÇÃO
Dirigir com habilitação suspensa ou cassada.

Dirigir sem possuir habilitação.

Entregar a direção a pessoa inabilitada ou incapacitada.

Imprimir velocidade incompatível próximo a escolas, hospitais, etc.


6 meses 1 ano
Modificar o local do acidente com o propósito de confundir o trabalho da
perícia.

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1.5.4) Infrações

As infrações de trânsito estão classificadas, como gravíssima, grave, média e leve.

1.5.4.1) As infrações gravíssimas são as seguintes:

Infrações Penalidades

Penalidade: multa (3 vezes)


Dirigir veículo ou entregar a direção a pessoa sem possuir Medida Administrativa:
Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Retenção do veículo até a
Autorização para Conduzir Ciclomotor. apresentação de condutor
habilitado

Penalidade: multa (3 vezes)


Dirigir veículo ou entregar a direção a pessoa com Carteira
Medida Administrativa:
Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou
Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com Retenção do veículo até a
suspensão do direito de dirigir. apresentação de condutor
habilitado

Penalidade: multa (2 vezes)


Dirigir veículo ou entregar a direção a pessoa com Carteira Medida Administrativa:
Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de Retenção do veículo até a
categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo. apresentação de condutor
habilitado.

Penalidade: multa
Dirigir veículo ou entregar a direção a pessoa com validade Medida Administrativa:
da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de 30 Recolhimento da CNH e retenção
dias. do veículo até a apresentação de
condutor habilitado.

Dirigir veículo ou entregar a direção a pessoa sem usar Penalidade: multa


lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de Medida Administrativa:
prótese física ou as adaptações do veículo impostas por Retenção do veículo até a
ocasião da concessão ou da renovação da licença para apresentação de condutor
conduzir. habilitado

Penalidade: multa (3 vezes)


Medida Administrativa:
Permitir que pessoa nas condições referidas acima tome
posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via. Retenção do veículo até a
apresentação de condutor
habilitado

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Infrações Penalidades

Penalidades: multa (10 vezes) e


Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra suspensão do direito de dirigir por
substância psicoativa que determine dependência. Aplica-se 12 meses
em dobro a multa prevista em caso de reincidência no Medidas Administrativas:
período de até 12 meses. Recolhimento do documento de
habilitação e retenção do veículo

Penalidades: multa (10 vezes) e


Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia suspensão do direito de dirigir por
ou outro procedimento que permita certificar influência de 12 meses
álcool ou outra substância psicoativa. Aplica-se em dobro a
Medidas Administrativas:
multa prevista em caso de reincidência no período de até 12
meses. Recolhimento do documento de
habilitação e retenção do veículo

Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas


categorias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico Penalidade: multa (5 vezes);
previsto no § 2º do art. 148-A deste Código, após 30 (trinta)
Suspensão do direito de dirigir por
dias do vencimento do prazo estabelecido:
3 (três) meses, condicionado o
Exercer atividade remunerada ao veículo sem comprovação levantamento da suspensão à
da realização de exame toxicológico por ocasião da inclusão no Renach de resultado
renovação do documento de habilitação nas categorias C, D negativo em novo exame.
ou E.”

Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que,


mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico não Penalidade: multa
estiver em condições de dirigi-lo com segurança.

Penalidade: multa
Transportar crianças em veículo automotor sem observância
Medida Administrativa:
das normas de segurança especiais estabelecidas neste
Código. Retenção do veículo até que a
irregularidade seja sanada

Dirigir segurando ou manuseando telefone celular. Penalidade: multa

Penalidades:multa e suspensão do
direito de dirigir
Dirigir ameaçando pedestres que estejam atravessando a Medidas Administrativas:
via pública ou os demais veículos Retenção do veículo e
recolhimento do documento de
habilitação

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Infrações Penalidades

Penalidades: multa (10 vezes),


suspensão do direito de dirigir e
Disputar corrida. Aplica-se em dobro a multa prevista em apreensão do veículo
caso de reincidência no período de 12 meses da infração
Medidas Administrativas:
anterior.
Recolhimento do documento de
habilitação e remoção do veículo

Promover, na via, competição, eventos organizados,


exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo Penalidades: multa (10 vezes),
ou deles participar como condutor sem permissão da suspensão do direito de dirigir e
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via. As apreensão do veículo
penalidades são aplicáveis aos promotores e aos Medidas Administrativas:
condutores participantes. Aplica-se em dobro a multa Recolhimento do documento de
prevista no caput em caso de reincidência no período de 12 habilitação e remoção do veículo
meses da infração anterior.

Penalidades: multa (10 vezes),


Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra suspensão do direito de dirigir e
perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou apreensão do veículo
frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus.
Medidas Administrativas:
Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de
reincidência no período de 12 meses da infração anterior. Recolhimento do documento de
habilitação e remoção do veículo

Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:


• de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo
fazê-lo;
• de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de
Penalidades: multa (5 vezes) e
evitar perigo para o trânsito no local;
suspensão do direito de dirigir
• de preservar o local para facilitar os trabalhos da polícia
Medida Administrativa:
e da perícia;
Recolhimento do documento de
• de adotar providências para remover o veículo do local
habilitação
quando determinadas por policial ou Agente de
Trânsito;
• de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações
necessárias à confecção do boletim de ocorrência.

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Infrações Penalidades

Estacionar o veículo:
• na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das
vias de trânsito rápido e das vias dotadas de
Penalidade: multa
acostamento;
Medida Administrativa:
• nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou
Remoção do veículo
idosos sem credencial que comprove tal condição.
Nesses casos, a autoridade de trânsito aplicará a
penalidade, preferencialmente, após a remoção do veículo.

Transitar com o veículo na faixa ou via regulamentada como Penalidades: multa e apreensão do
de circulação exclusiva de transporte público coletivo de veículo
passageiros, salvo casos de força maior e com autorização Medida Administrativa:
do poder público competente. Remoção do veículo

Transitar pela contramão de direção em vias com


sinalização de regulamentação de sentido único de Penalidade:multa
circulação.

Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de


batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia,
de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias
Penalidade: multa
quando em serviço de urgência e devidamente identificados
por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente.

Forçar passagem entre veículos que, transitando em


sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo
Penalidades: multa (10 vezes) e
outro ao realizar operação de ultrapassagem. Aplica-se em
suspensão do direito de dirigir
dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no
período de até 12 meses da infração anterior.

Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas,


ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos,
canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, Penalidade: multa (3 vezes)
acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins
públicos.

Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de


escolares parado para embarque ou desembarque de
Penalidade: multa
passageiros, salvo quando houver refúgio de segurança
para o pedestre.

Ultrapassar outro veículo:


• pelo acostamento; Penalidade: multa (5 vezes)
• nas interseções e passagens de nível.

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Infrações Penalidades

Ultrapassar pela contramão outro veículo:


• nas curvas, aclives e declives sem visibilidade
suficiente;
• na faixa de pedestres;
• nas pontes, viadutos ou túneis;
• parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras,
cancelas, cruzamentos ou outros impedimentos à livre Penalidade: multa (5 vezes)
circulação;
• onde houver marcação viária longitudinal de divisão de
fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples
contínua amarela.
Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de
reincidência no período de até 12 meses da infração
anterior.

Executar operação de retorno:


• em locais proibidos pela sinalização;
• nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis;
• passando por cima de calçadas, passeios, ilhas,
ajardinamentos ou canteiros centrais e divisores de
pista de rolamento, refúgios e faixas de pedestres e de Penalidade: multa
veículos não motorizados;
• nas interseções, entrando na contramão de direção da
via transversal;
• com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda
que em locais permitidos.

Avançar sinal vermelho do semáforo ou de parada


obrigatória, exceto onde houver sinalização que permita a Penalidade: multa
livre conversão à direita prevista no art. 44-A do CTB

Penalidades: multa, apreensão do


veículo e suspensão do direito de
dirigir
Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial Medidas Administrativas:
Remoção do veículo e
recolhimento do documento de
habilitação

Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea Penalidade: multa

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Infrações Penalidades

Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha


for interceptada por agrupamento de pessoas, como Penalidade: multa
préstitos, passeatas, desfiles e outros.

Deixar de dar preferência de passagem a pedestres e a


veículos não motorizados:
• que se encontre na faixa a ele destinada;
• que não tenha concluído a travessia mesmo que ocorra Penalidade: multa
sinal verde para o veículo;
• pessoas com deficiência física, crianças, idosos e
gestantes.

Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o


local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em
Penalidades: multa (3 vezes),
rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias
suspensão do direito de dirigir
quando a velocidade for superior à máxima em mais de
50%.

Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma


compatível com a segurança do trânsito:
• quando se aproximar de passeatas, aglomerações,
cortejos, préstitos e desfiles;
Penalidade: multa
• nas proximidades de escolas, hospitais, estações de
embarque e desembarque de passageiros ou onde haja
intensa movimentação de pedestres.
• ao ultrapassar ciclista:

Conduzir veículo sem portar autorização para condução


de escolares.
Penalidades: multa e apreensão
Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação do
do veículo
veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósito,
judicial ou administrativo, da multa.

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Infrações Penalidades

Conduzir o veículo:
• com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou
qualquer outro elemento de identificação do veículo
violado ou falsificado;
• transportando passageiros em compartimento de carga,
Penalidades: multa e apreensão do
salvo por motivo de força maior, com permissão da
veículo
autoridade competente e na forma estabelecida pelo
CONTRAN; Medida Administrativa:

• com dispositivo antirradar; Remoção do veículo

• sem qualquer uma das placas de identificação;


• que não esteja registrado e devidamente licenciado;
• com qualquer uma das placas de identificação sem
condições de legibilidade e visibilidade.

Transitar com o veículo:


• danificando a via, suas instalações e equipamentos. Penalidade: multa
• derramando, lançando ou arrastando sobre a via: Medida Administrativa:
A) carga que esteja transportando; Retenção do veículo para
B) combustível ou lubrificante que esteja utilizando; regularização
C) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente.

Penalidades: multa e apreensão do


Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de veículo
identificação do veículo Medida Administrativa:
Remoção do veículo

Recusar-se a entregar à Autoridade de Trânsito e seus Penalidades: multa e apreensão do


agentes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de veículo
registro, de licenciamento de veículo e outros exigidos por Medida Administrativa:
lei para averiguação de sua autenticidade. Remoção do veículo

Penalidades: multa e apreensão do


Retirar do local veículo legalmente retido para regularização veículo
sem permissão da Autoridade de Trânsito e seus agentes. Medida Administrativa:
Remoção do veículo

Fazer falsa declaração de domicílio para fins de registro,


Penalidade: multa
licenciamento ou habilitação.

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Infrações Penalidades

Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:


• sem usar capacete de segurança ou vestuário de
acordo com as normas e especificações aprovadas pelo
CONTRAN;
Penalidades: multa e suspensão
• transportando passageiro sem capacete de segurança, do direito de dirigir
na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do
Medida Administrativa:
assento suplementar colocado atrás do condutor ou em
carro lateral; Retenção do veículo até
regularização e recolhimento do
• fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em
documento de habilitação
uma roda;
• transportando criança menor de 10 anos ou que não
tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua
própria segurança.

Conduzir ciclos:
• com passageiro fora da garupa ou do assento especial Penalidades: multa e suspensão
a ele destinado; do direito de dirigir
• fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em Medida Administrativa:
uma roda; Retenção do veículo até
• transportando criança menor de 10 anos ou que não regularização e recolhimento do
tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua documento de habilitação
própria segurança.

Deixar de sinalizar qualquer obstáculo, tanto no leito da via


terrestre como na calçada, à livre circulação, à segurança de
veículos e pedestres ou impedir a via indevidamente. A Penalidade: multa agravada em até
penalidade será aplicada à pessoa física ou jurídica cinco vezes, a critério da
responsável pela obstrução, devendo a autoridade com autoridade de trânsito, conforme
circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de risco à segurança
emergência, às expensas do responsável, ou, se possível,
promover a desobstrução.

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Infrações Penalidades

Bloquear a via com veículo ou usar qualquer veículo para,


deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a
circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de
trânsito com circunscrição sobre ela.
Aplica-se multa agravada em 60 vezes aos organizadores Penalidades: multa (20 vezes) e
da conduta. suspensão do direito de dirigir por
Aplica-se em dobro a multa em caso de reincidência no 12 meses
período de 12 meses. Medida Administrativa:
As penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou jurídicas Remoção do veículo
que incorram na infração, devendo a autoridade com
circunscrição sobre a via restabelecer de imediato, se
possível, as condições de normalidade para a circulação na
via.

1.5.4.2) As infrações graves são as seguintes:

Infrações Penalidades

Penalidade: multa
Deixar o condutor ou o passageiro de usar o cinto de Medidas Administrativas:
segurança. Retenção do veículo até a
colocação do cinto pelo infrator

Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente


de trânsito quando solicitado pela Autoridade de Trânsito e Penalidade: multa
seus agentes.

Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via


pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua Penalidade: multa
remoção e em que o veículo esteja devidamente Medida Administrativa:
sinalizado na pista de rolamento de rodovias e vias de Remoção do veículo
trânsito rápido.

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Infrações Penalidades
Estacionar o veículo:
• afastado do meio-fio a mais de 1 m;
• no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre,
ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios,
ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista
de rolamento, marcas de canalização, gramados ou
jardim público;
• ao lado de outro veículo em fila dupla;
• na área de cruzamento de vias, prejudicando a
circulação de veículos e pedestres;
• nos viadutos, pontes e túneis;
• em aclive ou declive, não estando devidamente Penalidade: multa
freado e sem calço de segurança, quando se tratar de Medida Administrativa:
veículo com peso bruto total superior a 3.500 kg; Remoção do veículo
• em desacordo com as condições regulamentadas,
especificamente, pela sinalização (Estacionamento
Regulamentado);
• em local e horário de estacionamento e parada
proibidos pela sinalização (Proibido Parar e
Estacionar).
• Nesses casos, a Autoridade de Trânsito aplicará a
penalidade, preferencialmente, após a remoção do
veículo.
• No que diz respeito ao inciso XVI, é proibido
abandonar o calço de segurança na via.
Parar o veículo:
• na pista de rolamento das estradas, rodovias, vias de
trânsito rápido e demais vias dotadas de Penalidade: multa
acostamento;
• sobre ciclovia ou ciclofaixa.

Transitar com o veículo na faixa ou pista da esquerda


regulamentada como de circulação exclusiva para Penalidade: multa
determinado tipo de veículo.

Transitar pela contramão de direção em vias com duplo


sentido de circulação, exceto para ultrapassar outro
Penalidade: multa
veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada a
preferência do veículo que transitar em sentido contrário.

Seguir veículo em serviço de urgência, estando esse com


prioridade de passagem devidamente identificada por
Penalidade: multa
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente.

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Infrações Penalidades

Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal


entre seu veículo e os demais, bem como em relação ao
Penalidade: multa
bordo da pista, considerando, no momento, velocidade,
condições climáticas do local da circulação e do veículo.

Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a


pequenas manobras e de forma a não causar riscos à Penalidade: multa
segurança.

Desobedecer às ordens emanadas pela Autoridade de


Penalidade: multa
Trânsito e seus agentes.

Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto


regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do
veículo, o início da marcha, a realização da manobra de Penalidade: multa
parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de
circulação.

Deixar de parar o veículo no acostamento à direita para


aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à
Penalidade: multa
esquerda quando não houver local apropriado para
operação de retorno.

Executar operação de conversão à direita ou à esquerda


Penalidade: multa
em locais proibidos pela sinalização.

Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem


sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar
Penalidade: multa
áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se
para não efetuar o pagamento do pedágio.

Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal


luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer
Penalidade: multa
outro obstáculo, com exceção dos veículos não
motorizados.

Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha


for interceptada por agrupamento de veículos, como Penalidade: multa
cortejos, formações militares e outros.

Deixar de dar preferência de passagem a pedestres e a


veículos não motorizados:

quando tiver iniciado a travessia mesmo sem sinalização a


Penalidade: multa
ele destinada;

que esteja atravessando a via transversalmente para onde


se dirige o veículo.

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Infrações Penalidades

Deixar de dar preferência de passagem:


nas interseções não sinalizadas
A) a veículo que estiver circulando por rodovia ou
rotatória; Penalidade: multa
B) a veículo que vier da direita
nas interseções com sinalização de regulamentação de
Dê a Preferência.

Transitar em velocidade superior à máxima permitida para


o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em
rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais Penalidade: multa
vias quando a velocidade for superior à máxima em mais
de 20% até 50%.

Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma


compatível com a segurança do trânsito:
• nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado por
sinais sonoros ou gestos;
• ao aproximar-se do meio-fio ou acostamento;
• ao aproximar-se de ou passar por interseção não
sinalizada;
• nas vias rurais com faixa de domínio não cercada;
• nos trechos em curva de pequeno raio; Penalidade: multa
• ao aproximar-se de locais sinalizados com
advertência de obras ou trabalhadores na pista;
• sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes;
• quando houver má visibilidade;
• quando o pavimento se apresentar escorregadio,
defeituoso ou avariado;
• quando aproximar-se de animais na pista;
• em declives;

Penalidade: multa
Transitar com farol desregulado ou com facho de luz alta, Medida Administrativa:
perturbando a visão de outro condutor. Retenção do veículo para
regularização

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Infrações Penalidades

Deixar de sinalizar a via para prevenir os demais


condutores e, à noite, não manter acesas as luzes
externas ou omitir-se quanto a providências necessárias
para tornar visível o local quando:
Penalidade: multa
tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou
permanecer no acostamento;
a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada
imediatamente.

Usar no veículo equipamento com som em volume ou


Penalidade: multa
frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN.

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Infrações Penalidades
Conduzir o veículo:
• com cor ou característica alterada;
• sem ter sido submetido à inspeção de segurança
veicular quando obrigatória;
• sem equipamento obrigatório ou ineficiente e
inoperante;
• com equipamento obrigatório em desacordo com o
estabelecido pelo CONTRAN;
• com descarga livre ou silenciador de motor de
explosão defeituoso, deficiente ou inoperante;
• com equipamento ou acessório proibido;
• com sistema de iluminação e de sinalizações
alteradas;
• com registrador instantâneo inalterável de velocidade
e tempo viciado ou defeituoso se houver exigência Penalidade: multa
desse aparelho;
Medida Administrativa:
• com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de
Retenção do veículo para
caráter publicitário afixado ou pintado no para-brisa e
regularização
em toda a extensão da parte traseira do veículo,
excetuadas as hipóteses previstas neste Código;
• com vidros total ou parcialmente cobertos por
películas refletivas ou não, painéis decorativos ou
pinturas;
• com cortinas ou persianas fechadas não autorizadas
pela legislação;
• em mau estado de conservação, comprometendo a
segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de
segurança e de emissão de poluentes e ruído
(Art.104);
• sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva.
Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação do
veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósito,
judicial ou administrativo, da multa.

Transitar com o veículo:


produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis Penalidade: multa
superiores aos fixados pelo CONTRAN; Medida Administrativa:
com dimensões ou cargas superiores aos limites Retenção do veículo para
estabelecidos legalmente ou pela sinalização sem regularização
autorização;

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Infrações Penalidades

Transitar com o veículo em desacordo com a autorização Penalidades: multa e apreensão


especial expedida pela autoridade competente para do veículo
transitar com dimensões excedentes ou quando estiver Medida Administrativa:
vencida. Remoção do veículo

Penalidade: multa
Conduzir pessoas, animais ou cargas nas partes externas Medida Administrativa:
do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados. Retenção do veículo para
transbordo

Penalidade: multa
Transitar com o veículo em desacordo com as
Medida Administrativa:
especificações e com falta de inscrição e simbologia para
sua identificação quando exigidas pela legislação. Retenção do veículo para
regularização

Penalidade: multa
Deixar o responsável de promover a baixa do registro de Medida Administrativa:
veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado. Recolhimento dos Certificados de
Registro e de Licenciamento

Deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão Penalidade: multa


executivo de trânsito competente a ocorrência de perda Medida Administrativa:
total do veículo e de lhe devolver as respectivas placas e Recolhimento das placas e dos
documentos. documentos
Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
• rebocando outro veículo (não se aplica às
motocicletas e motonetas que tracionem
semirreboques, especialmente, projetados para esse
fim e devidamente homologados pelo órgão
Penalidade: multa
competente);
Medida Administrativa:
• sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo,
Apreensão do veículo para
eventualmente, para indicação de manobras;
regularização
• transportando carga incompatível com suas
especificações ou em desacordo com o CTB;
• efetuando transporte remunerado de mercadorias em
desacordo com o previsto no CTB ou com as normas
que regem a atividade profissional dos mototaxistas.
Conduzir Ciclos:
Penalidade: multa
sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo,
Medida Administrativa:
eventualmente, para indicação de manobras;
Apreensão do veículo para
transportando carga incompatível com suas
regularização
especificações ou em desacordo com o CTB.

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Infrações Penalidades

Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou Penalidade: multa


equipamentos sem autorização do órgão ou entidade de
Medida Administrativa:
trânsito com circunscrição sobre a via. A penalidade e a
medida administrativa incidirão sobre a pessoa física ou Remoção da mercadoria ou do
jurídica responsável. material

Penalidade: multa
Transportar carga excedente em veículo destinado ao
Medida Administrativa:
transporte de passageiros.
Retenção para o transbordo

1.5.4.3) As infrações médias são as seguintes:

Infrações Penalidades

Usar o veículo para arremessar sobre pedestres ou veículos


Penalidade: multa
água ou detritos.

Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou


Penalidade: multa
substâncias.

Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de


adotar providências, quando necessário, para remover o
Penalidade: multa
veículo do local, assegurando a segurança e a fluidez do
trânsito.

Penalidade: multa
Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível. Medida Administrativa:
Remoção do veículo

Penalidade: multa
Deixar de efetuar o registro do veículo no prazo de 30 dias
Medida Administrativa:
com o órgão executivo de trânsito.
Remoção do veículo.

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Infrações Penalidades

Estacionar o veículo:
• nas esquinas e a menos de 5 m do bordo do
alinhamento da via transversal;
• em desacordo com as posições estabelecidas no CTB;
• junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água
ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas,
desde que devidamente identificados, conforme
especificação do CONTRAN;
Penalidade: multa
• onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada
Medida Administrativa:
destinada à entrada ou saída de veículos;
Remoção do veículo
• impedindo a movimentação de outro veículo;
• onde houver sinalização horizontal delimitadora de
ponto de embarque ou desembarque de passageiros de
transporte coletivo ou, na inexistência dessa
sinalização, no intervalo compreendido entre 10 m
antes e depois do marco do ponto;
• em locais e horários proibidos, especificamente, pela
sinalização da placa Proibido Estacionar.

Estacionar o veículo na contramão de direção. Penalidade: multa

Parar o veículo:
• nas esquinas e a menos de 5 m do bordo do
alinhamento da via transversal;
• afastado do meio-fio a mais de 1 m;
• na área de cruzamento de vias, prejudicando a
Penalidade: multa
circulação de veículos e pedestres;
• nos viadutos, pontes e túneis;
• na contramão de direção;
• em local e horário proibidos, especificamente, pela
sinalização da placa Proibido Parar.

Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de


Penalidade: multa
sinal luminoso.

Quando o veículo estiver em movimento, deixar de


conservá-lo:
• na faixa a ele destinada pela sinalização de Penalidade: multa
regulamentação, exceto em situações de emergência;
• na faixa da direita, veículos lentos e de maior porte.

Transitar em local e horário não permitidos pela


Penalidade: multa
regulamentação estabelecida pela autoridade competente.

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Infrações Penalidades

Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou


Penalidade: multa
perturbando o trânsito.

Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa


mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão Penalidade: multa
de direção, quando for manobrar para um desses lados.

Deixar de dar passagem pela esquerda quando solicitado. Penalidade: multa

Deixar de guardar distância lateral de 1,50 m ao passar ou


Penalidade: multa
ultrapassar bicicleta.

Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente


posicionado para ingresso na via e sem precauções com a Penalidade: multa
segurança de pedestres e de outros veículos.

Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar


Penalidade: multa
preferência de passagem a pedestres e a outros veículos.

Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o


local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em
Penalidade: multa
rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias
quando a velocidade for superior à máxima em até 20%.

Transitar em velocidade inferior à metade da velocidade


máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o
trânsito, a menos que as condições de tráfego e Penalidade: multa
meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da
direita.

Portar no veículo placas de identificação em desacordo com


Penalidade: multa
especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN.
Medidas Administrativas:
Incide na mesma penalidade aquele que confecciona,
Retenção do veículo para
distribui ou coloca, em veículo próprio ou de terceiros,
regularização e apreensão das
placas de identificação não autorizadas pela
placas irregulares
regulamentação.

Deixar de manter ligado nas situações de atendimento de


emergência, ainda que parados, o sistema de iluminação
vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de Penalidade: multa
incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das
ambulâncias.

Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido


Penalidade: multa
utilizado para sinalização temporária da via.

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Infrações Penalidades

Penalidades: multa e apreensão do


Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que veículo
produza sons e ruídos que perturbem o sossego público,
Medida Administrativa:
desacordando das normas fixadas pelo CONTRAN.
Remoção do veículo

Conduzir veículo:
• de carga com falta de inscrição da tara e demais
inscrições previstas neste Código;
• com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou
Penalidade: multa
com lâmpadas queimadas;
Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação do
veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósito,
judicial ou administrativo, da multa.

Conduzir veículo em desacordo com as condições


estabelecidas no CTB, relativamente ao tempo de
Penalidade: multa
permanência do condutor ao volante e aos intervalos para
Medida Administrativa:
descanso, quando se tratar de veículo de transporte de
carga ou coletivo de passageiros. Retenção do veículo para
cumprimento do tempo de
Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12 meses,
descanso aplicável
será convertida, automaticamente, a penalidade disposta no
inciso XXIII em infração grave.

Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor:


• utilizando capacete de segurança sem viseira ou óculos
Penalidade: multa;
de proteção ou com viseira ou óculos de proteção em
Medida administrativa: retenção do
desacordo com a regulamentação do Contran;
veículo até regularização;
• transportando passageiro com o capacete de segurança
na forma prevista acima.

Conduzir ciclo ou ciclomotor em vias de trânsito rápido ou


rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de Penalidade: multa
rolamento próprias.

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Infrações Penalidades

Penalidade: multa acrescida a


cada 200 kg ou fração, de excesso
de peso apurado, constante na
Transitar com o veículo com excesso de peso, admitido seguinte tabela:
percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na
a) até 600 kg: R$ 5,32
forma a ser estabelecida pelo CONTRAN:
b) de 601 a 800 kg: R$ 10,64
Sem prejuízo das multas previstas, o veículo que transitar
com excesso de peso ou excedendo à capacidade máxima c) de 801 a 1.000 kg: R$ 21,28
de tração, não computado o percentual tolerado na forma do d) de 1.001 a 3.000 kg: R$ 31,92
disposto na legislação, somente poderá continuar viagem e) de 3.001 a 5.000 kg: R$ 42,56
após descarregar o que exceder, segundo critérios f) acima de 5.001 kg: R$ 53,20
estabelecidos na referida legislação complementar.
Medida Administrativa:
Retenção do veículo e transbordo
da carga excedente

Transitar com o veículo:


• com lotação excedente;
• efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, Penalidade: multa
quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de Medida Administrativa:
força maior ou com permissão da autoridade Retenção do veículo
competente;
• desligado ou desengrenado em declive.

Penalidade: multa
Transitar com o veículo excedendo a capacidade máxima de Medida Administrativa:
tração. Retenção do veículo e transbordo
do peso excedente

Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em


Penalidade: multa
casos de emergência.

Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila


única, veículos de tração ou propulsão humana e de tração
Penalidade: multa
animal sempre que não houver acostamento ou faixa a eles
destinados.

Deixar de manter acesas, à noite, quando o veículo estiver


parado, as luzes de posição para fins de embarque ou
Penalidade: multa
desembarque de passageiros e carga ou descarga de
mercadorias.

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Infrações Penalidades

Quando o veículo estiver em movimento:


I - deixar de manter acesa a luz baixa:
a) durante a noite;
b) de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
c) de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de
passageiros em circulação em faixas ou pistas a eles
destinadas; Penalidade: multa
d) de dia, no caso de motocicletas, motonetas e
ciclomotores;
e) de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos
perímetros urbanos, no caso de veículos desprovidos de
luzes de rodagem diurna;
II - à noite, deixar de manter a placa traseira iluminada.

Utilizar as luzes do veículo:


I - pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de
emergência;
II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes
situações:
A) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a Penalidade: multa
outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo;
B) pisca-alerta, em imobilizações ou situação de emergência
como advertência;
C) quando a sinalização de regulamentação da via
determinar o uso do pisca-alerta.

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Infrações Penalidades

Dirigir o veículo:
• com o braço do lado de fora;
• transportando pessoas, animais ou volume à sua
esquerda ou entre braços e pernas;
• com incapacidade física ou mental temporária que
comprometa a segurança do trânsito;
• usando calçado que não se firme nos pés ou que
comprometa a utilização dos pedais;
• com apenas uma das mãos, exceto quando fizer sinais Penalidade: multa
regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo
ou acionar equipamentos e acessórios do veículo (será
infração gravíssima se o condutor estiver segurando ou
manuseando telefone celular);
• utilizando fones nos ouvidos conectados a aparelhagem
sonora ou de telefone celular;
• realizando cobrança de tarifa com o veículo em
movimento.

Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida Penalidade: multa


essa circulação ou de forma agressiva em desacordo com o Medida Administrativa:
disposto no CTB. Remoção da bicicleta

1.5.4.4) As infrações leves são as seguintes:

Infrações Penalidades

Dirigir sem atenção ou sem cuidados indispensáveis à


Penalidade: multa
segurança.

Estacionar o veículo:
• afastado do meio-fio de 50 cm a 1 m;
Penalidade: multa
• nos acostamentos, salvo motivo de força maior.
Medidas Administrativas:
Nos casos aqui previstos, a Autoridade de Trânsito aplicará
Remoção do veículo
a penalidade, preferencialmente, após a remoção do
veículo.

Transitar com o veículo na faixa ou pista da direita


regulamentada como de circulação exclusiva para
Penalidade: multa
determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis
lindeiros ou conversões à direita.

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Infrações Penalidades

Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo,


préstito, desfile e formações militares, salvo com autorização Penalidade: multa
da Autoridade de Trânsito e seus agentes.

Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas


Penalidade: multa
de iluminação pública.

Usar buzina:
• em situação que não a de simples toque breve como
advertência ao pedestre ou a condutores de outros
veículos;
• prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto; Penalidade: multa
• entre as 22h e as 6h;
• em local e horário proibidos pela sinalização;
• em desacordo com padrões e frequências
estabelecidos pelo CONTRAN.

Penalidade: multa
Conduzir veículo sem documentos de porte obrigatório Medida Administrativa:
referidos neste Código. Retenção do veículo até a
apresentação dos documentos

Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de


Penalidade: multa
habilitação do condutor.

É proibido ao pedestre:
• permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto
para cruzá-las onde for permitido;
• cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou
túneis, salvo onde exista permissão;
• atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo
quando houver sinalização para esse fim;
Penalidade: multa em 50% do valor
• utilizar-se da via em agrupamentos capazes de da infração de natureza leve
perturbar o trânsito ou para a prática de qualquer
folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos
especiais e com a devida licença da autoridade
competente;
• andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea
ou subterrânea;
• desobedecer à sinalização de trânsito específica.

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1.5.5) Notificações e Direito à Defesa

O condutor do veículo ou seu proprietário devem ser notificados sobre todas as ações do
órgão de trânsito relativas a processos de apuração de infrações contra eles.

A primeira notificação é o AIT (Auto de Infração de Trânsito) que será entregue ao condutor
no momento presente de sua lavratura. Se o condutor for o proprietário do veículo e assinar
o AIT, será considerado notificado do cometimento da infração, sendo desnecessária a
emissão da Notificação da Autuação.

Se o condutor não for o proprietário, não estiver presente ou não assinar o AIT, é obrigatória
a emissão da Notificação da Autuação. Caso os Correios não consigam entregar a notificado
após três tentativas, a notificação deve ser feita por Edital publicado na imprensa.

Se a Notificação da Autuação tiver sido dirigida ao proprietário do veículo, mas não tiver sido
este o responsável pela infração, ele deve preencher o Formulário de Identificação do
Condutor Infrator identificando quem conduzia o veículo no momento da infração, e entregá-
lo ao órgão de trânsito no prazo de 30 dias. Fazendo isso, evitará que pontos decorrentes da
infração sejam lançados em seu prontuário.

Diante da Notificação da Autuação, proprietário ou condutor podem apresentar defesa prévia,


argumentando suas razões à Autoridade de Trânsito, que poderá ou não deferir o pedido.

Se as razões do condutor ou proprietário não forem aceitas pela Autoridade de Trânsito, ela
determinará a aplicação das penalidades cabíveis, devendo ser lavrada a respectiva
Notificação da Penalidade, no prazo máximo de 180 dias contados do cometimento da
infração.

O condutor pode optar pelo Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), onde ele toma
conhecimento das notificações e apresenta petições através de meios virtuais. A adesão ao
SNE pode ser feita através dos órgãos estaduais de trânsito. Pelo SNE, o condutor pode ter
acesso ou executar os seguintes processos:

a) notificação de autuação;

b) notificação de penalidade de multa

c) notificação de penalidade de advertência por escrito;

d) interposição de defesa da autuação;

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e) interposição de recursos administrativos de infrações de trânsito;

f) resultado de julgamentos;

g) indicação de condutor infrator;

h) resultado da identificação do condutor infrator;

i) campanhas educativas de trânsito;

j) outros documentos e informes de suas competências.

Além disso, o condutor que aderir ao SNE paga as multas que lhe foram aplicadas com um
desconto de 40% (quarenta por cento).

O infrator pode apresentar recurso à JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações)


contra a aplicação da penalidade, encaminhando um documento e apresentando suas razões
à Autoridade de Trânsito que impôs a penalidade. A Autoridade de Trânsito receberá o recurso
e, dentro de dez dias, enviará à JARI, que terá o prazo de até 30 dias para julgar o recurso.
Se esse prazo for extrapolado, a Autoridade de Trânsito pode suspender os efeitos da
penalidade até o efetivo julgamento pela JARI.

Se a infração que levou à autuação do infrator for de natureza média ou leve, e este não tiver
cometido a mesma infração nos 12 meses anteriores, a penalidade de multa deverá ser
convertida em advertência por escrito.

Para recurso contra multa, não é necessário efetivar seu pagamento para depois recorrer.

Se o recurso em primeira instância for negado, outro poderá ser realizado em segunda
instância, encaminhando, por meio da Autoridade de Trânsito que aplicou a penalidade, aos
seguintes órgãos de trânsito:

• CONTRAN: tratando-se de penalidade de suspensão do direito de dirigir por mais de


seis meses, ou cassação do documento de habilitação, ou penalidade por infrações
gravíssimas, impostas por Órgão ou Entidade de Trânsito da União (Órgão
Nacional).
• Colegiado Especial: tratando-se das demais penalidades impostas por Órgão ou
Entidade de Trânsito da União (Órgão Nacional).
• CETRAN: tratando-se de qualquer penalidade imposta por Órgão ou Entidade de
Trânsito Estadual ou Municipal.
• CONTRANDIFE: tratando-se de qualquer penalidade imposta por Órgão ou Entidade

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de Trânsito do Distrito Federal. Se o recurso em segunda instância for sobre multa,
ela deverá ser paga preliminarmente.

1.6) Normas de Circulação e Conduta

Devemos, inicialmente, entender como os veículos são classificados segundo o Código de


Trânsito Brasileiro.

1.6.1) Classificação dos Veículos

Os veículos classificam-se em:

I - quanto à tração:
a) automotor;
b) elétrico;
c) de propulsão humana;
d) de tração animal;
e) reboque ou semirreboque.
II - quanto à espécie:
a) de passageiros:
1 - bicicleta;
2 - ciclomotor;
3 - motoneta;
4 - motocicleta;
5 - triciclo;
6 - quadriciclo;
7 - automóvel;
8 - micro-ônibus;
9 - ônibus;
10 - bonde;
11 - reboque ou semirreboque;
12 - charrete.
b) de carga:
1 - motoneta;
2 - motocicleta;

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3 - triciclo;
4 - quadriciclo;
5 - caminhonete;
6 - caminhão;
7 - reboque ou semirreboque;
8 - carroça;
9 - carrinho de mão.
c) misto:
1 - camioneta;
2 - utilitário;
3 - outros.
d) de competição;
e) de tração:
1 - caminhão trator;
2 - trator de rodas;
3 - trator de esteiras;
4 - trator misto.
f) especial;
g) de coleção;
III - quanto à categoria:
a) oficial;
b) de representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos
internacionais acreditados junto ao governo brasileiro;
c) particular;
d) de aluguel;
e) de aprendizagem.

1.6.2) Regras Fundamentais

Os condutores devem demonstrar controle sobre os veículos, ser atentos e zelosos para
garantir a segurança no trânsito. Antes de colocar o veículo em circulação, devem observar
se o automóvel possui todos os equipamentos de uso obrigatório e se eles estão em bom
estado de funcionamento. Devem verificar ainda o nível de combustível, assegurando que a
quantidade disponível seja suficiente para chegar ao destino.

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Quando em circulação, os motoristas devem deixar de fazer qualquer ato que leve perigo ou
obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas e animais ou que cause danos à propriedade
pública ou privada. Não devem também cometer atos, como atirar, depositar ou abandonar
na via objetos ou substâncias.

A mão de direção no trânsito brasileiro se


faz pelo lado direito da via. As exceções
são aceitas quando devidamente
regulamentadas e sinalizadas
(ultrapassagens). Os motoristas devem
manter distância de segurança entre
seus veículos de 1,5 m à frente e ao lado.

Quando as vias forem divididas em várias faixas, os veículos mais lentos e de maior porte
devem trafegar pela direita se não houver faixa especial para eles. A faixa da esquerda é
destinada aos veículos em ultrapassagem e que imprimem maior velocidade.

No trânsito brasileiro, subir em calçadas ou passeios só é permitido para entrar ou sair de


garagens, e passageiros e condutores são obrigados a usar cinto de segurança.

Veículos de grande porte são responsáveis pela segurança daqueles de menor porte; veículos
motorizados são responsáveis pelos não motorizados; e todos eles são responsáveis pela
segurança dos pedestres.

1.6.3) Prioridade para Veículos Especiais

A prioridade de passagem é assegurada aos veículos precedidos de batedores.

Veículos especiais em socorro de


incêndio e salvamento, polícia,
fiscalização, operação de trânsito e
ambulâncias terão prioridade de
passagem, parada e estacionamento.

Veículos destinados à prestação de


serviços de utilidade pública terão
prioridade de parada e estacionamento
na via e devem estar corretamente
identificados.

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Esses veículos especiais terão prioridade somente quando na efetiva prestação do serviço de
urgência e emergência e com as luzes intermitentes (giroflex) ligadas, assim como o alarme
sonoro (sirene).

Quando esses veículos se aproximam, os demais devem se deslocar para a direita da via,
deixando livre a passagem pela esquerda.

1.6.4) Regras de Preferência nas Interseções

Nas interseções não sinalizadas, terá preferência:

• RODOVIA: aquele veículo que já estiver circulando pela rodovia terá preferência;
• ROTATÓRIA: aquele veículo que já estiver circulando pela rotatória terá preferência;
• DIREITA: exceto nos casos acima citados, em todas as demais situações, terá
preferência aquele veículo que vier pela direita do condutor.
Obs.: Veículos que se deslocam sobre trilhos sempre terão preferência sobre os demais.

1.6.5) Normas de Ultrapassagem

Quando um condutor vai realizar uma ultrapassagem, deve avançar à frente do outro veículo
indo para a faixa da esquerda e, após a
manobra, retornar à faixa da direita. Todo
condutor, antes de efetuar uma
ultrapassagem, deve indicar com
antecedência a manobra pretendida,
acionando a luz indicadora de direção
(seta) ou fazendo o gesto convencional
de braço. Também deve verificar se
nenhum outro condutor que o segue
iniciou a manobra primeiro, se o veículo
à sua frente não está indicando a intenção de ultrapassar um terceiro e se a faixa de trânsito
a ser tomada (contramão) está livre para fazer a manobra com segurança.

Toda ultrapassagem deve ser realizada pelo lado esquerdo da pista. Só é permitido
ultrapassar pela direita quando o veículo à frente indicar a intenção de entrar à esquerda.

Se o condutor estiver circulando pela faixa da esquerda e perceber que outro veículo que o
segue tem a intenção de ultrapassá-lo, deve deslocar-se para a direita sem acelerar o veículo.

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E se estiver pelas demais faixas, deve continuar como está sem acelerar o veículo.

Antes de iniciar uma conversão à direita, o condutor deve aproximar-se do bordo direito da
via e executar a manobra no menor espaço possível.

Antes de iniciar uma conversão à esquerda, o condutor deve observar as seguintes condições:

• Via de mão dupla: aproximar-se do eixo da pista (faixa divisória) sem atingir a
contramão de direção;
• Via de mão única: deslocar-se totalmente à esquerda da via;
• Em rodovias: deslocar-se para o acostamento antes de realizar a manobra. Sempre
o acostamento à direita do condutor.
Para a realização de manobras de retorno nas vias urbanas ou rodovias, locais apropriados,
como trevos, rotatórias, ilhas, viadutos, canteiros e praças, devem ser procurados.

1.6.6) Normas para Parada e Estacionamento

Parar o veículo significa imobilizá-lo pelo tempo suficiente ao embarque ou desembarque de


passageiros.

Estacionar o veículo significa imobilizá-lo pelo tempo superior


ao necessário para o embarque ou desembarque de
passageiros.

Será considerado estacionado quando um veículo realiza uma


operação de carga e descarga. Deve ficar direcionado no
sentido do fluxo de veículos, paralelo ao bordo da pista e junto
da guia da calçada. A operação de carga e descarga de
mercadorias será regulamentada pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via.

Veículos que trafegam por rodovias providas de acostamento, se necessitarem parar,


estacionar ou realizar operação de carga e descarga, devem fazê-los fora da pista de
rolamento.

Em imobilizações de emergência na pista de rolamento, deve ser providenciada,


imediatamente, a sinalização de emergência.

Veículos de duas rodas devem ser estacionados de forma perpendicular à guia da calçada e
junto a ela.

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O embarque e desembarque de passageiros se faz pelo lado da calçada. O condutor pode
acessar o veículo pelo lado oposto ao da calçada.

1.6.7) Normas para Uso de Buzina

A buzina deve ser utilizada somente como advertência e para evitar acidentes. Nas vias rurais,
pode ser acionada com o propósito de ultrapassagem. O uso de buzina é proibido entre as
22h e as 6h.

1.6.8) Normas para Uso de Luzes

1.6.8.1) Farol

O uso do farol baixo é obrigatório para todos os veículos que transitam durante a noite em
vias providas de iluminação pública e
durante o dia dentro de túneis. O uso de
luzes baixas durante o dia também é
obrigatório para os veículos de
transporte coletivo e ciclomotores.
Também devem ser utilizadas luzes
baixas durante o dia nas rodovias e
anéis rodoviários.

O farol alto deve ser utilizado durante a noite nas vias sem iluminação pública.

1.6.8.2) Luzes de Posição (Farolete)

As luzes de posição não têm o objetivo de iluminar a pista, e sim de mostrar as dimensões e
o posicionamento do veículo.

A utilização de luzes de posição é obrigatória nos casos de chuva forte, cerração ou neblina.
E também para embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de
mercadorias.

1.6.8.3) Pisca-alerta

O pisca-alerta deve ser acionado em situações de emergência quando o veículo estiver


imobilizado ou quando a sinalização da via determinar.

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1.6.9) Motocicletas, Motonetas, Ciclomotores, Triciclo Motorizado e Quadriciclo
Motorizado

Os condutores de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclo motorizado e quadriciclo


motorizado só poderão circular nas vias:

• Segurando o guidom com as duas mãos;


• Fazendo uso de capacete motociclístico pelo condutor e passageiro, devidamente,
afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate por debaixo do
maxilar inferior;
• A norma estabelece que os capacetes devem estar certificados por organismo
acreditado pelo Inmetro. Os Agentes de Trânsito devem observar o seguinte na
fiscalização do capacete:
• Se o capacete motociclístico utilizado é certificado pelo Inmetro;
• Se o capacete motociclístico está devidamente afixado à cabeça;
• A aposição de dispositivo retrorrefletivo de segurança nas partes laterais e traseira
do capacete motociclístico;
• A existência do selo de identificação da conformidade do Inmetro ou etiqueta interna
com a logomarca do Inmetro, especificada na norma ABNT NBR 7471, podendo esta
ser afixada no sistema de retenção;
• O estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identifiquem sua
inadequação para uso.

As viseiras dos capacetes deverão seguir as regras


abaixo:

• O condutor e o passageiro de motocicleta,


motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e
quadriciclo motorizado, para circular na via
pública, deverão utilizar capacete com viseira, ou
na ausência dela, óculos de proteção em boas
condições de uso.
• Óculos de proteção: aquele que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos
corretivos ou de sol.
• É proibido o uso de óculos de sol, corretivos e de segurança do trabalho (EPI) de
forma singular em substituição aos óculos de proteção.
• Quando o veículo estiver em circulação, viseira ou óculos de proteção deverão estar

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posicionados para dar proteção total aos olhos, observados os seguintes critérios:
• Quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente do motivo, a viseira
pode ser totalmente levantada, devendo ser imediatamente restabelecida à posição
frontal aos olhos assim que o veículo for colocado em movimento;
• A viseira deve estar abaixada de tal forma que possibilite a proteção total frontal aos
olhos, considerando um plano horizontal e permitindo, no caso dos capacetes com
queixeira, pequena abertura para garantir a circulação de ar;
• Para os capacetes modulares, além da viseira, conforme inciso II, a queixeira deve
estar totalmente abaixada e travada;
• No período noturno, é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal;
• É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos óculos de proteção;
• Usando vestuário de proteção (luvas de motociclismo, calçado fechado e roupas de
tecido grosso e resistente).
• Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser
transportados:
• Utilizando capacete de segurança (conforme especificado acima);
• Em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do
condutor;
• Usando vestuário de proteção.

1.6.10) Bicicletas

Quando existirem ciclovias ou ciclofaixas, as bicicletas devem trafegar dentro desses limites.

Quando as mesmas não existirem, as


bicicletas devem circular no mesmo
sentido dos veículos e junto à margem
da pista.

As bicicletas só podem andar sobre o


passeio quando autorizado e sinalizado;

O ciclista equipara-se ao pedestre em


direitos e deveres;

Os condutores de outros veículos automotores devem manter uma distância de 1,5 m das
bicicletas ao passarem por elas.

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1.6.11) Circulação de Pedestres

Quando não houver passeio ou calçada nos trechos urbanos, os pedestres devem circular
pelas margens da pista, em fila e sempre tendo prioridade sobre os veículos.

Nas vias rurais, o pedestre deve circular pelas margens, em fila e na direção contraria aos
veículos.

O pedestre deve utilizar a faixa própria quando for cruzar a via. Na falta da faixa de pedestres
a até uma distância de 50 m, deve cruzar a via em sentido perpendicular a ela.

1.6.12) Tratores

O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado à


movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção
ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas
categorias C, D ou E.

O trator de roda e os equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas


poderão ser conduzidos em via pública também por condutor habilitado na Categoria B.

1.6.13) Ambulâncias

Para conduzir ambulâncias, a cada cinco anos, o candidato deve comprovar


treinamento especializado e reciclagem em cursos específicos nos termos da
normatização do CONTRAN.

1.6.14) Veículos de Propulsão Humana, Tração Animal, Aparelhos Automotores e


Tratores

O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana e de tração animal devem


obedecer à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência
de seus proprietários.

O registro dos tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar


maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas deve ser efetuado, sem ônus, pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento diretamente ou mediante convênio.

Cabe aos municípios fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e arrecadar multas decorrentes

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de infrações desses veículos.

O veículo deve ser identificado, externamente, por meio de placas dianteira e traseira lacradas
em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

Aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza ou


a executar trabalhos de construção ou de pavimentação estão sujeitos ao registro na
repartição competente, se transitarem em via pública, dispensados o licenciamento e o
emplacamento.

Tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria


agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública,
estão sujeitos ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
acessível aos componentes do Sistema
Nacional de Trânsito.

Veículos artesanais utilizados para


trabalho agrícola (jericos), para efeito
do registro, ficam dispensados do
certificado de segurança expedido por
instituição técnica credenciada por
órgão ou entidade de metrologia legal,
conforme norma elaborada pelo
CONTRAN.

Devem ser conduzidos à direita da pista e junto ao bordo da pista.

Os animais, quando em rebanhos, devem ser conduzidos em pequenos grupos e junto à guia
da calçada.

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1.6.15) Transporte de Carga e Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros

É vedado ao motorista profissional


dirigir por mais de 5 horas e meia,
ininterruptas, veículos de transporte
rodoviário coletivo de passageiros ou
de transporte rodoviário de cargas.

Como proceder de acordo com a nova


legislação:

Serão observados 30 minutos para descanso dentro de cada 6 horas na condução de


veículo de transporte de carga, sendo facultado seu fracionamento e o do tempo de
direção, desde que não ultrapassadas 5 horas e meia, contínuas, no exercício da
condução;

• Serão observados 30 minutos para descanso a cada 4 horas na condução de veículo


rodoviário de passageiros, sendo facultado seu fracionamento e o do tempo de
direção;

• Em situações excepcionais de
inobservância justificada do
tempo de direção, devidamente
registradas, o tempo de direção
pode ser elevado pelo período
necessário para que o condutor,
o veículo e a carga cheguem a
um lugar que ofereça segurança e atendimento demandados, desde que não haja
comprometimento da segurança rodoviária;

• O condutor é obrigado, dentro do período de 24 horas, a observar o mínimo de 11


horas de descanso, que podem ser fracionadas e usufruídas no veículo.

• O tempo de direção ou de condução é aquele período em que o condutor estiver


efetivamente ao volante, em curso, entre a origem e o destino. Entende-se como
início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem carga,
considerando-se como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o
destino;

• O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo


de descanso de 8 horas.

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Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passageiros, embarcador, consignatário de
cargas, operador de terminais de cargas, operador de transporte multimodal de cargas ou
agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, que
conduza veículo de transporte de cargas ou transporte coletivo rodoviário de passageiros sem
descanso entre jornadas de 8 horas.

1.6.16) Segurança no Transporte de Crianças

Crianças com idade inferior a 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro, sendo
obrigatório o uso de cinto de segurança ou dispositivo de retenção adequado ao seu peso e
altura.

O transporte de crianças com até 7 anos deve ser feito da seguinte forma:

• Crianças com até 1 ano de idade deve utilizar, obrigatoriamente, dispositivo de


retenção denominado bebê conforto ou assento conversível;

• Crianças com idade superior a 1 ano e inferior ou igual a 4 anos devem utilizar,
obrigatoriamente, dispositivo de retenção denominado cadeira de segurança;

• Crianças com idade superior a 4 anos e inferior ou igual a 7 anos devem utilizar
dispositivo de retenção denominado assento de elevação.
É permitido o transporte de criança menor de 10 anos no banco dianteiro quando for excedida
a capacidade de lotação do banco traseiro. Aquela de maior estatura irá no banco da frente,
utilizando cinto de segurança veicular.

Excepcionalmente nos veículos dotados exclusivamente de banco dianteiro, o transporte de


crianças com até 10 anos pode ser realizado nesse banco, utilizando dispositivo de retenção
adequado ao peso e altura da criança.

No caso dos veículos dotados apenas de cinto abdominal no banco de trás de dois pontos, o
transporte de criança com idade inferior a 10 anos pode ser realizado no banco dianteiro do
veículo, utilizando dispositivo de retenção adequado para a criança (bebê conforto, cadeirinha
ou assento de elevação).

Nesses veículos, as crianças de 4 a 7 anos podem ser transportadas no banco traseiro,


utilizando cinto de segurança de dois pontos sem dispositivo denominado assento de
elevação.

Isso acontece porque existe indisponibilidade de equipamentos para transporte de crianças

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nos veículos fabricados com cinto de segurança de dois pontos.

Tipos de assentos indicados por idade:

Bebê conforto

Indicado para crianças que ainda não conseguem manter o equilíbrio da cabeça. Sob o
formato de concha, o bebê deve sempre ser posto com a cabeça em sentido aos bancos
dianteiros do veículo. Com essa medida, diminuem-se os riscos de traumas e colisões na
coluna cervical. A posição do bebê somente deve ser alterada após 9 kg.

Assento conversível

A recomendação vai para crianças que já ultrapassaram 9 kg, mas ainda não completaram 1
ano. A posição do assento ainda pode ser contrária aos demais assentos dos carros. Essa
posição pode ser mantida até o topo da cabeça do bebê ultrapassar o limite da cadeirinha.

Cadeirinha de segurança

Indicada para crianças acima de 1 ano ou com, aproximadamente, 18 kg. A recomendação


restringe-se à posição: a cadeirinha deve ser situada pela posição central do banco traseiro e
virada para frente: no sentido original dos bancos.

Assento de elevação

É referência para casos em que a criança já ultrapassou os limites para uma cadeirinha, mas
ainda não atingiu a altura para utilização do cinto. O uso do assento de elevação deve ocorrer
até aproximadamente 10 anos ou 36 kg.

No banco traseiro

Mesmo após 10 anos completos, é aconselhável que seja observada se a estatura da criança
é compatível com o uso do cinto. Para a preservação física da criança, é adequado esperar
que ela atinja a altura na qual o cinto de segurança consiga obter eficiência máxima. Caso
contrário, ela deve permanecer na cadeirinha.

Crianças com idade inferior a 7 anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de
cuidar de sua própria segurança não podem ser transportadas em motocicletas, motonetas e
ciclomotores.

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1.6.17) Classificação das Vias e Limites de Velocidade

Quando não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima é de:

a) Vias Urbanas

• Trânsito rápido: 80 quilômetros por hora (caracterizada por acessos especiais);

• Vias arteriais: 60 quilômetros por hora (controlada por semáforo);

• Vias coletoras: 40 quilômetros por hora (coleta e distribui o trânsito nos bairros);

• Vias locais: 30 quilômetros por hora (destinada a áreas restritas).

b) Vias Rurais (Rodovias e Estradas)

• Pavimentadas:

• Para automóveis, camionetas e motocicletas, 110 quilômetros por hora;

• Para ônibus e micro-ônibus, 90 quilômetros por hora;

• Para os demais veículos, 80 quilômetros por hora;

• Não pavimentadas: para todos os veículos, 60 quilômetros por hora.

A velocidade mínima não pode ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para
qualquer via, respeitadas as suas condições operacionais de trânsito.

1.7) Conclusão

Nesse capítulo, você estudou os aspectos fundamentais relativos à legislação de trânsito, das
condições para a obtenção da CNH ou ACC, e sua manutenção, passando pelas normas de
circulação e conduta e as infrações e penalidades a que está sujeito, bem como as formas de
defender-se. De posse desse conhecimento, você será um cidadão mais capacitado a
conviver socialmente, respeitando a legislação de trânsito que objetiva, em última análise,
regular conflitos pelo uso das vias públicas.

Para prosseguir no curso, agora você deverá realizar o teste simulado sobre o conteúdo
estudado. O teste consiste em 15 perguntas, com 4 alternativas de resposta cada. Você deve
obter um aproveitamento de, no mínimo, 70% (11 questões) para seguir em frente. Se não for
bem-sucedido na primeira vez, tente novamente até atingir esse objetivo. Não existe limite
para o número de tentativas.

Ao final de cada teste você terá um retorno de seu desempenho e, com base nele, você

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poderá reforçar-se naqueles conteúdos onde apresentou baixo desempenho.

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2) DIREÇÂO DEFENSIVA

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Nesse capítulo serão abordados os seguintes conteúdos:

• Conceito de direção defensiva - veículos de 2, 4 ou mais rodas

• Condições adversas

• Como evitar acidentes

• Cuidados com os demais usuários da via

• Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida


alcoólica e substâncias psicoativas

• Situações de risco

Espera-se que, após seu estudo, o condutor adote uma postura ativa de segurança, e
relembre:

• em que consiste a prática da direção defensiva.

• os diversos tipos de condições adversas a que está sujeito no processo de circulação


de veículos.

• as atitudes que devem ser praticadas pelo condutor de forma a evitar a ocorrência de
acidentes.

• os cuidados que devem ser dispensados aos demais usuários das vias.

• a importância de manter-se em perfeitas condições físicas e mentais, alertando-o para


os riscos do consumo de bebidas alcoólicas e substâncias psicoativas, expondo os
resultados dessa postura.

• quais são as situações de risco possíveis de ocorrer e da atitude pertinente diante


delas.

2.1) Conceito

É a forma de dirigir que permite o reconhecimento antecipado das situações de perigo e a


previsão do que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com seu veículo e com
os outros usuários da via. É a técnica indispensável para o aperfeiçoamento do motorista que
trata de forma correta o uso do veículo na maneira de dirigir, reduzindo a possibilidade de
envolvimento nos acidentes de trânsito, ou seja, é uma atitude de segurança e prevenção dos
acidentes.

A direção defensiva pode ser dividida em:

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• PREVENTIVA: deve ser a atitude permanente do motorista para evitar acidentes.

• CORRETIVA: é a atitude que o motorista deve adotar ao se defrontar com a


possibilidade de acidente, corrigindo situações não previstas.

2.1.1) Condutor Defensivo

É aquele que utiliza técnicas preventivas e corretivas para evitar acidentes mesmo convivendo
com atitudes incorretas de outros
condutores e problemas encontrados nas
vias de trânsito.

Em pesquisas realizadas em todo o


mundo, foram identificadas como
principais as seguintes causas de
acidentes:

• problemas mecânicos: 30%;

• problemas da via: 6%;

• problemas com o condutor: 64%.

Depreende-se que o condutor é o maior causador de acidentes. Entre os principais problemas


que ele apresenta, temos a destacar os seguintes:

• dirigir sob efeito de álcool ou de substância entorpecente;

• imprudência: velocidade inadequada;

• imperícia: inexperiência ou falta de conhecimento do local;

• negligência: falta de atenção, falha de observação.

A direção defensiva é o ato de conduzir para evitar acidentes, apesar das ações incorretas
(erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias) que encontramos nas vias de
trânsito.

Acidente evitável é aquele em que você deixou de fazer tudo o que razoavelmente poderia ter
feito para evitá-lo.

Acidente inevitável é aquele em que, apesar de o condutor fazer tudo para evitar o acidente,
ele ocorre.

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Acidente misterioso é aquele que ocorre e todos os envolvidos falecem ou os sobreviventes
não sabem explicar a causa nem existem testemunhas.

As colisões misteriosas são normalmente causadas por


condições adversas, cujo conteúdo será exposto no item 1.3
abaixo.

É importante para nosso entendimento sobre a dinâmica dos


acidentes conhecer alguns termos técnicos. Falaremos que
ocorreu uma “colisão” sempre que um veículo em movimento
se chocar com outro veículo em movimento. Ocorrerá um
“choque” quando um dos veículos estiver inerte, ou não sendo
um veículo, seja um objeto fixo ou móvel sem movimento
(poste, árvore etc.). Ocorrerá um atropelamento quando uma pessoa ou animal sofrer o
impacto de um veículo, estando pelo menos um dos dois em movimento. O impacto com o
ciclista será considerado atropelamento apenas quando o mesmo estiver desmontado e
empurrando a bicicleta (art. 68 CTB). Quando ele estiver trafegando sobre a bicicleta, o
impacto será considerado colisão.

Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com:

• os veículos;

• os condutores;

• as vias de trânsito;

• o ambiente;

• o comportamento das pessoas.

2.1.2) Elementos Fundamentais da Direção Defensiva

O desenvolvimento de algumas habilidades na condução do veículo possibilita ao motorista a


prevenção de acidentes. São elas:

• CONHECIMENTO - É preciso conhecer leis e normas que regem o trânsito. Esse


conhecimento é repassado por meio do Código de Trânsito Brasileiro e do aprendizado
na prática. É necessário conhecer seus direitos e deveres em qualquer situação de
trânsito, como condutor ou pedestre, para evitar tomar atitudes que possam causar

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acidentes ou danos aos usuários da via.

• ATENÇÃO - Deve ser direcionada a todos os elementos da via e também às condições


físicas e mentais do condutor, aos cuidados e à manutenção do veículo, tempo de
deslocamento e conhecimento prévio do percurso, entre outros.

• PREVISÃO - É a antecipação de uma situação de risco e pode ser desenvolvida e


treinada no uso do seu veículo. É exercida numa ação próxima (a curto prazo, por
exemplo: O condutor prevê a possibilidade de riscos nos cruzamentos; ver um
pedestre à sua frente e prever complicações) ou distante (a longo prazo, por exemplo:
Revisão do veículo; abastecimento; verificação de equipamentos obrigatórios),
dependendo sempre do seu bom senso e conhecimento.

• DECISÃO - Dependerá da situação que se apresenta e do seu conhecimento das


possibilidades do veículo, das leis e normas relacionadas ao trânsito, do tempo e do
espaço que você dispõe para tomar uma atitude correta. É ser ágil nas suas ações,
mas não esquecendo o bom senso e sua experiência.

• HABILIDADE - Ser um condutor hábil significa que você é capaz de manusear os


controles de um veículo e executar com perícia e sucesso qualquer manobra
necessária no trânsito.

Além desses elementos, é preciso conhecer e aplicar as três medidas básicas para a
prevenção de acidentes:

a) Considerar o risco;

b) Conhecer e aplicar a defesa;

c) Agir no momento certo.

2.2) Condições Adversas e Cuidados na Direção e Manutenção de Veículos

São todos aqueles fatores que podem prejudicar o desempenho do condutor de veículo,
tornando ainda maior a possibilidade de um acidente de trânsito.

As condições adversas nem sempre ocorrem isoladamente, o que torna o perigo ainda maior.
Podemos encontrar as seguintes condições adversas:

a) Condições Adversas de Luminosidade;

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b) Condições Adversas de Tempo ou Clima;

c) Condições Adversas da Via;

d) Condições Adversas de Trânsito

e) Condições Adversas de Veículo

f) Condições Adversas de Condutor

g) Condições Adversas de Carga

2.2.1) Condições Adversas de Luminosidade

Caracterizada pela intensidade ou refluxo da luz natural (solar) ou artificial (faróis) que pode
provocar ofuscamento da visão.

Esse ofuscamento causa a contração da pupila (miose), ocasionando a perda momentânea,


parcial ou total da visão, reduzindo a capacidade do condutor agir diante dos eventos ao seu
redor.

2.2.2) Condições Adversas de Tempo ou Clima

Essas condições adversas estão ligadas às condições atmosféricas:

Frio, calor, vento, chuva, granizo e


neblina. Todos esses fenômenos
reduzem a capacidade visual do
motorista, tornando mais difícil a
visualização de outros veículos. Em
situações extremas, tais condições
impossibilitam de ver a margem de
estradas ou as faixas divisórias.

Além de dificultar a capacidade de ver e de ser visto, as condições adversas de tempo causam
problemas nas estradas, como barro, areia e desmoronamento, deixando-as escorregadias e
perigosas, proporcionando derrapagens e acidentes.

A grande maioria dos acidentes ocorridos em condições climáticas adversas deve-se à falta
de adaptação de alguns motoristas que continuam a dirigir o veículo em velocidade

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incompatível. Assim, medidas de segurança devem ser tomadas, como reduzir a marcha,
acender as luzes baixas e, se o tempo estiver ruim, parar em um lugar seguro e esperar que
as condições melhorem.

2.2.2.1) Aquaplanagem ou Hidroplanagem

É a falta de aderência dos pneus à via. Ocorre em função da formação de uma “camada” de
água entre a pista e o pneu do veículo, levando o condutor à perda do controle do automóvel.

a) Fatores que Propiciam a Aquaplanagem:

• Alta velocidade;

• Grande quantidade de água na pista;

• Pneus lisos, com ausência de sulcos.

b) O que Deve ser Feito quando o Veículo Aquaplanar?

• Desacelerar suavemente;

• Segurar firme o volante;

• Manter o veículo o maior tempo possível em linha reta.

c) O que Deve ser Evitado quando o Veículo Aquaplanar?

• Frear bruscamente;

• Movimentar a direção de forma brusca.

A possibilidade do veículo mais leve aquaplanar é maior que a dos veículos mais pesados,
portanto, procure controlar sua estabilidade por meio da velocidade, que deve ser menor nos
pisos molhados.

2.2.3) Condições Adversas da Via

Envolve a maneira como a via foi construída, seu contorno, sua largura e sua espécie. São
muitas as condições adversas das vias de trânsito, como:

• Curvas;

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• Desvios;

• Subidas e descidas;

• Tipos e condições de pavimentação;

• Largura da pista;

• Desníveis;

• Acostamento;

• Trechos escorregadios (areia,


óleo na pista, poças de água);

• Buracos;

• Obras na pista;

• Saliência ou lombada;

• Depressão;

• Pista irregular;

• Desmoronamento;

• Excesso de vegetação;

• Posicionamento de objetos fixos no entorno;

• Sinalização.

2.2.4) Condições Adversas de Trânsito

Envolve a presença de outros usuários, interferindo no comportamento do condutor e criando


problemas no fluxo normal, como:

• Congestionamentos;

• Hora do rush;

• Feriados e fins de semana prolongados;

• Tipos de veículos.

a) Nas Cidades (Vias Urbanas)

O trânsito é mais intenso e mais lento, havendo maior número de veículos, mas existe uma
sinalização específica para controle do tráfego com segurança. Em determinados locais (área

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central, área escolar, órgãos públicos, paradas de ônibus) e horários (entrada ou saída de
trabalhadores e escolares), o número de
veículos é maior. O motorista defensivo
deve procurar obedecer à sinalização
existente com redobrada atenção e com
todo o cuidado ao dirigir. Sempre que
possível, o motorista deve evitar esses
horários e locais e optar,
preferencialmente, pelo uso do
transporte coletivo.

b) Nas Estradas (Vias Rurais)

Nas rodovias estaduais e federais, os níveis de velocidades são maiores, porém o número de
veículos geralmente é menor, o que predispõe o motorista a exceder a velocidade permitida
e cometer infrações de trânsito, aumentando também o risco de acidentes. Em determinadas
épocas do ano (férias, feriadões, festas), o número de veículos aumenta muito, causando
congestionamentos e outros tipos de problemas com o trânsito. Além disso, o motorista
defensivo deve observar à frente e atrás, avaliando as condições do trânsito e evitando, assim,
situações estressantes para todos os usuários.

2.2.5) Condições Adversas de Veículo

É a condição em que se encontra o próprio veículo, caracterizado por defeitos apresentados


que podem ocasionar acidentes. As verificações podem ser periódicas e, principalmente,
quanto a:

• Combustível: veja se o indicado no painel é


suficiente para chegar ao destino;

• Nível de óleo de freio, do motor e de direção


hidráulica: observe os respectivos reservatórios,
conforme manual do proprietário;

• Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio): para veículos de transmissão


automática, veja o nível do reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos
sob o veículo;

• Água do radiador: nos veículos refrigerados a água, veja o nível do reservatório de

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água;

• Água do sistema limpador de para-brisa: verifique o reservatório de água;

• Palhetas do limpador de para-brisa: se estiverem ressecadas, troque;

• Desembaçador dianteiro e traseiro (se existirem): verifique se estão funcionando


corretamente;

• Funcionamento dos faróis: verifique, visualmente, se todos estão acendendo (luzes


baixa e alta);

• Regulagem dos faróis: faça por meio de profissionais habilitados;

• Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de direção, luz de freio e luz de ré:
inspeção visual;

• Pneus têm três funções importantes:


impulsionar, frear e manter a
dirigibilidade do veículo. Confira
sempre:

• Calibragem;

• Desgaste;

• Deformações na carcaça;

• Dimensões irregulares.

Você pode identificar outros problemas de pneus com facilidade. Vibrações do volante e
veículo puxando para um dos lados significam problema com a calibragem dos pneus ou com
o alinhamento da direção. Tudo isso pode reduzir a estabilidade e a capacidade de frenagem.

Também é importante estar atento à idade do pneu, pois o material de sua fabricação se
deteriora com o tempo. Em geral, o pneu tem um tempo de vida máximo de 5 ou 6 anos. Pode-
se visualizar a data de fabricação de um pneu procurando pelo 4 últimos algarismos de seu
código DOT, inscrito em sua banda lateral, onde os 2 primeiros algarismos significam a
semana do ano no qual foi fabricado, e os dois últimos algarismos representam o ano.

Verifique periodicamente:

• Cinto de segurança:

• faça sempre uma inspeção dos cintos;

• veja se os cintos não têm cortes para não se romperem numa emergência;

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• confira se não existem dobras que impeçam a perfeita elasticidade;

• teste o travamento para ver se está funcionando perfeitamente;

• verifique se os cintos dos bancos traseiros estão disponíveis para utilização dos
ocupantes;

• Suspensão: problemas na suspensão podem causar a perda de controle do veículo e


seu capotamento, especialmente, em curvas e nas frenagens;

• Direção: folgas no sistema de direção fazem o veículo “puxar’ para um dos lados,
podendo levar o condutor a perder seu controle. Ao frear, esses defeitos são
aumentados;

• Sistema de iluminação: sem iluminação ou com iluminação deficiente, você pode ser
causa de colisão e de outros acidentes. Verifique, periodicamente, o estado e o
funcionamento das luzes e lanternas;

• Faróis:

• lanternas de posição queimadas ou com defeito;

• luzes de freio queimadas ou com mau funcionamento;

• luzes indicadoras de direção (pisca-pisca) queimadas ou com mau funcionamento;

• Freios: o sistema de freios se desgasta com o uso do seu veículo e tem sua eficiência
reduzida. Freios gastos exigem maiores distâncias para frear com segurança e podem
causar acidentes.

Principais problemas:

• vazamento de fluido: observe a existência de manchas no piso sob o veículo;

• disco e pastilhas gastos: verifique com profissional habilitado;

• lonas gastas: verifique com profissional habilitado.

Nos veículos dotados de sistema ABS (central eletrônica que recebe sinais
provenientes das rodas e que gerencia a pressão no cilindro e no comando dos freios,
evitando o bloqueio das rodas), verifique, no painel, a luz indicativa de problemas no
funcionamento.

2.2.6) Condições Adversas de Condutor

Compreende a alteração temporária do estado físico e psíquico do condutor, podendo afetar


sua habilidade em satisfazer todas as exigências da tarefa de dirigir e manter o controle do

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veículo.

O condutor é responsável tanto pela sua segurança quanto pela segurança dos demais
usuários da via. A falha humana
acontece, principalmente, por deficiência
de qualificação.

Se o condutor estiver pouco concentrado


ou não puder se concentrar totalmente na
direção, seu tempo normal de reação vai
aumentar, transformando os riscos do
trânsito em perigos no trânsito. Alguns
dos fatores que diminuem a
concentração, retardam os reflexos e alteram a habilidade do condutor:

• Consumir bebida alcoólica;

• Usar drogas;

• De acordo com seu médico, usar medicamento que modifica o comportamento;

• Ter participado, recentemente, de discussões fortes com familiares, no trabalho ou


qualquer outro motivo;

• Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir muito mal;

• Ingerir alimentos muito pesados que acarretam sono.

2.2.7) Condições Adversas de Carga

Levam a condições adversas:

• Carga mal arrumada;

• Carga em excesso;

• Carga mal amarrada.

Ocorrendo uma dessas condições, a carga pode desequilibrar o veículo, fazê-lo pender para
um lado ou cair na pista e provocar acidentes.

2.3) Como Evitar Acidentes?

Estatisticamente, o homem é o maior responsável pelos acidentes de trânsito. E na grande

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maioria das vezes a
causa principal dos
acidentes provocados
pelo homem é o próprio o
comportamento do
motorista.

Para que uma viagem


(curta ou longa)
transcorra sem acidente
de trânsito, é preciso
obedecer às normas,
regras e regulamentos do
CTB.

Muitas vezes, praticamos


direção defensiva sem perceber.

Mas a direção defensiva necessária para evitar acidente de trânsito requer conhecimento,
atenção, previsão, decisão e habilidade para que o motorista possa conhecer e identificar
situações geradoras de acidentes, bem como uma pronta decisão e habilidade necessária
para sua autoproteção.

2.3.1) Conhecimento:

• Das leis e normas de trânsito;

• Das particularidades do veículo;

• Das condições adversas.

2.3.2) Atenção:

• À sinalização;

• Ao comportamento dos demais


condutores;

• Ao comportamento de pedestres, ciclistas e demais veículos não motorizados;

• Às possíveis e prováveis condições adversas.

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2.3.3) Previsão:

Na direção defensiva, a previsão ocorre


simultaneamente com a atenção;

Na exata medida que a atenção vai


mapeando o terreno, o cérebro tenta
prever e antecipar possíveis
acontecimentos para poder agir
prontamente, se necessário, para não ser
tomado de surpresa.

2.3.4) Decisão:

A decisão correta é a meta da direção defensiva.

Uma boa percepção das situações implica rápido exame das alternativas de ações e na
escolha inteligente a tempo de evitar o acidente.

2.3.5) Habilidade/Ação:

Significa operar os controles do veículo e executar com perícia qualquer manobra básica de
condução do veículo.

2.3.6) O Que Deve ser Evitado:

Devem ser evitadas as seguintes posturas:

a) Imprudência

Dirigir sob efeito de álcool ou substância


entorpecente. O álcool altera a
capacidade de autoavaliação, de
percepção e de coordenação motora e
afeta vários órgãos do corpo humano,
principalmente o cérebro.

As drogas são substâncias que alteram


o comportamento do motorista, chegando a provocar diversos efeitos, como sono, euforia etc.

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A alteração temporária do estado físico e psíquico do condutor pode afetar sua habilidade em
satisfazer às exigências da tarefa de dirigir e manter o controle do veículo. O condutor é
responsável tanto pela sua segurança quanto pela segurança dos outros condutores e
pedestres.

São situações que levam à imprudência:

• Dirigir em estado emotivo alterado;

• Dirigir cansado;

• Dirigir por longos períodos;

• Dirigir após tomar alguns medicamentos;

• Dirigir com excesso de velocidade;

• Fazer manobras arriscadas;

• Avaliar incorretamente as distâncias;

• Desvios de direção;

• Reagir fora de tempo;

• Perder o controle das situações;

• Trafegar em velocidade inadequada.

b) Imperícia

Inexperiência ou falta de conhecimento da via e do veículo. A falha humana acontece,


principalmente, por deficiência de
qualificação. Dizemos que em um
acidente houve imperícia quando o
condutor não teve habilidade e perícia
suficientes para evitá-lo.

c) Negligência

Falta de atenção, de observação e falha


na conservação do veículo podem causar acidentes. Esteja sempre atento à manutenção do
seu veículo. Além de reduzir o risco de acidentes, você estará aumentando a vida útil do seu
veículo.

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d) Maneira de Conduzir

A maneira incorreta de conduzir seu veículo é uma das grandes causas de acidentes nas vias
públicas.

Porém, muitos condutores “acham” que estão dirigindo direito por desconhecerem
comportamentos adequados e leis de trânsito, visando manter a segurança nas vias públicas.

Conduzir com fones de ouvido conectados a aparelho de som ou com telefone celular resulta
em multa, sendo considerado infração média: perda de 4 pontos (Art. 252-VI - CTB).

Além disso, há procedimentos praticados por condutores que colocam em risco a segurança
do trânsito e dos usuários da via, além da sua, e que são passíveis de penalidades previstas
no Código de Trânsito Brasileiro.

Conduza com as duas mãos no volante ou no guidom, evite acender cigarros ou apanhar
objetos dentro do veículo em movimento, evite manobras bruscas, brincadeiras e tudo aquilo
que pode desviar sua atenção do ato de dirigir.

Para efetuar parada de emergência por defeito mecânico, ao transitar à noite por rodovias
regularmente sinalizadas, o condutor deve estacionar no acostamento; acionar as luzes de
advertência; fixar o triângulo de segurança atrás do veículo e aguardar fora dele a chegada
de socorro ou assistência mecânica.

Durante períodos de chuva, a visibilidade diminui, portanto, o condutor deve trafegar com
velocidade reduzida e usar farol baixo.

O motorista defensivo, para dobrar à


esquerda em vias de sentido duplo de
trânsito, deve posicionar o veículo à
esquerda da via com as rodas
dianteiras direcionadas para frente e a
sinaleira ligada indicando sua intenção.

Olhar a paisagem, sintonizar o rádio,


acender um cigarro ou usar aparelho
celular, tirando a atenção do trânsito,
são coisas que colocam em risco a segurança do trânsito.

Visando evitar acidentes, o motorista deve estar sempre atento para ver tudo o que se passa

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no trânsito, decidir o que fazer e agir corretamente.

Desobediência à sinalização é considerada imprudência, bem como dirigir com sono ou sob
o efeito de drogas.

Quando, por motivo de força maior, um veículo não puder ser removido da pista de rolamento
ou acostamento, o condutor deve colocar a sinalização (triângulo) a uma distância adequada
e de forma que os demais condutores sejam prevenidos do fato.

De acordo com as regras de direção defensiva, o uso do farol alto em sentido contrário é
responsável por grande número de acidentes.

Em situações de congestionamento no trânsito, é prudente o motorista manter-se calmo e


atento.

Para evitar a colisão com o veículo que vai à frente, o motorista deve manter distância de
segurança.

A falta de atenção do motorista pode lhe causar grandes problemas. Estar atento significa
olhar e analisar o trânsito, observando os perigos que podem surgir à sua volta.

A única forma de eliminar o álcool do organismo é o tempo, pois a eliminação se dá de maneira


lenta, levando de 6 a 8 horas.

São comportamentos do condutor que ajudam a evitar ou a criar condições que levem a
acidentes.

Os comportamentos corretos são sua maior garantia de chegar com segurança ao seu
destino.

2.7) Cuidados com os demais usuários da via

2.7.1) Ciclistas:

A bicicleta é um veículo de passageiros


que tem direito de trânsito como
qualquer outro veículo. Por ser um
veículo silencioso e pequeno, muitas
vezes não é percebida.

O CTB determina que o condutor deve

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deixar uma distância lateral de 1,50 m ao passar ou ultrapassar uma bicicleta.

O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.

2.7.2) Pedestres:

A prioridade no trânsito é do pedestre. O


condutor precisa respeitar as normas
estabelecidas pelo CTB, respeitando a
seguinte ordem decrescente: os veículos
de maior porte serão sempre
responsáveis pela segurança dos
menores, os motorizados, pelos não
motorizados e, juntos, pela incolumidade
(livre do perigo, são e salvo) dos
pedestres.

2.8) Estado Físico e Mental do Condutor e Consequências da Ingestão e Consumo de


Bebida Alcoólica e Substâncias Psicoativas

O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo com atenção e
cuidados necessários à segurança no trânsito e levando em consideração seu equilíbrio físico,
psicológico e mental. A alteração
temporária do estado físico e psíquico do
condutor pode afetar sua habilidade em
satisfazer as exigências da tarefa de dirigir
e manter o controle do veículo.

O consumo de algumas substâncias afeta


negativamente nosso estado físico e
mental e nosso modo de conduzir
veículos.

Alguns remédios usados, mesmo por recomendação médica, alteram nosso estado geral,
prejudicando nosso desempenho ao volante. Evite tomá-los ou não dirija após seu uso.
Exemplo: remédios para emagrecer, calmantes ou antialérgicos, drogas para manter-se
acordado (rebite) etc.

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As drogas afetam o raciocínio lógico e o desempenho normal das funções físicas e mentais.
Conduzir alcoolizado é infração gravíssima e acarreta várias penalidades previstas no Código
de Trânsito Brasileiro.

Dirigir alcoolizado em nível superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue resulta
em multa (5 vezes), suspensão do direito de dirigir e detenção de seis meses a três anos,
sendo considerado infração gravíssima (Art. 165 e 306 do CTB).

É de prática popular fazer uso de exercícios físicos, café forte sem açúcar, banho frio ou
remédios e chazinhos caseiros na tentativa de diminuir os efeitos do álcool no organismo. Isso
não adianta, mesmo para aquelas pessoas que se acham resistentes à bebida ou pensam
que conduzem melhor quando bebem.

Recursos populares apenas conseguem transformar um bêbado com sono num bêbado
acordado. Ele vai continuar sem os reflexos normais. Nunca conduza um veículo depois de
beber.

A única maneira de eliminar a bebida alcoólica do organismo é esperar passar o tempo


necessário para a eliminação natural, que varia de acordo com peso, altura, quantidade e
espécie de alimentos existentes no estômago e com o tempo decorrido após o ato de beber.

Se você bebeu, tomou remédios ou fez uso de qualquer tipo de droga, não conduza nenhum
veículo. Espere passar o efeito do produto ingerido.

2.9) Situações de Risco

2.9.1) Comportamentos Perigosos no Trânsito

Existem alguns comportamentos que são causadores de situações perigosas na condução do


veículo pelas vias.

Conhecer essas situações e evitá-las diminui os riscos de envolvimento em acidentes.

São algumas dessas situações:

a) Manobra de Marcha à Ré

Por ser considerada manobra perigosa, deve ser evitada sempre que possível e nunca ser
realizada sem adotar medidas de segurança numa via por onde circulam veículos e pedestres.

Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e de forma a

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não causar riscos à segurança, resulta em multa, sendo considerado infração grave (Art. 194
do CTB.).

Ela serve apenas para pequenas distâncias e para manobras, como entrada e saída de
garagem, estacionamento, não sendo permitido usá-la para locomover-se de um a outro local
nas vias públicas.

b) Conduzir nas Vias Rurais

Muitos acreditam que conduzir nas vias rurais é melhor e mais fácil que conduzir nas cidades,
uma vez que não há trânsito contínuo de veículos, pedestres e toda a sinalização que
regulamenta o trânsito.

Mas justamente a falta de determinados tipos de sinalização, que é desnecessária nas


rodovias, leva a comportamentos bem diferentes das áreas urbanas, transformando em
grandes causadores de acidentes, reforçados por atitudes erradas e desatentas de
condutores irresponsáveis que pretendem burlar as leis de trânsito, colocando em risco sua
vida e a dos demais usuários das vias.

2.9.2) Normas de Segurança

Siga sempre as seguintes normas de segurança:

• Faça revisão no seu veículo, antes de iniciar a viagem, verificando todos os


equipamentos obrigatórios e o estado do motor e do veículo. Não esqueça de
encher o tanque de combustível;

• Verifique o trajeto que irá fazer, informe-se sobre locais de serviços mecânicos,
postos de gasolina, hotéis, restaurantes, Polícia Rodoviária, atendimento médico
de emergência, enfim, tudo que possa precisar.

• Para entrar nas rodovias de maior velocidade, lembre-se que você será parte
integrante do trânsito, deslocando-se de maneira coerente com as condições locais
e o fluxo de veículos;

• Mantenha-se no ritmo da maioria, procurando nunca frear bruscamente, não parar


sobre a pista, não dar marcha à ré e não fazer manobras na pista. Se perder uma
saída ou retorno, siga até a próxima. É mais seguro;

• Observe e obedeça à sinalização, preste atenção em tudo, pois você não terá
tempo de pensar duas vezes. Por isso, mantenha-se bem distante do veículo da

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frente para evitar colisões;

• Cuidado com fadiga, sono, rebites, bebidas alcoólicas etc., pois você não percebe
quando começa a dormir ao volante. A fadiga tira de você as condições de reagir
prontamente em caso de emergência;

• Ao conduzir nas rodovias, principalmente à noite, a tentação é maior para exceder


a velocidade permitida, tornando bem mais difícil qualquer manobra que você tenha
que fazer, ou sua parada numa emergência, além de impedir sua visão de
obstáculos ou problemas na via;

• Ao entrar ou sair das rodovias, diminua a marcha na pista de desaceleração ou em


local indicado e aguarde o momento certo, pois essas manobras são perigosas por
causa das velocidades mais altas;

• Cuidado com dias de chuva, pois as pistas ficam escorregadias, sujeitas a


derrapagens, o tempo e o espaço para parar é maior e todas as manobras tornam-
se mais difíceis e perigosas. Diminua a velocidade;

• Quando for ultrapassar ou mudar de faixa, use setas, olhe pelos retrovisores, olhe de
novo e só comece a ultrapassagem com segurança. Após ultrapassar, retorne à
faixa da direita.

2.9.3) Riscos, Perigos e Acidentes:

• O primeiro passo é a identificação da situação de risco;

• O segundo passo é a redução de risco;

• O terceiro passo é sua eliminação.

Podemos aplicar os procedimentos acima na maior parte do tempo e das situações.

• Dirigir com atenção: permite a identificação da situação de risco;

• Velocidade adequada: favorece a redução do risco;

• Manter distância de segurança: facilita a eliminação do risco.

Outras situações nas quais a ação do motorista pode evitar acidentes:

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RISCO ATITUDE DE RISCO AÇÃO DEFENSIVA

Colisão frontal Ultrapassagem perigosa Ultrapassagem segura

Colisão com o veículo da Andar colado Manter distância de segurança


frente

Colisão com o veículo Frear bruscamente Frear de modo gradativo


detrás

Colisão lateral Não sinalizar intenções Sinalizar mudanças de direção

A quase totalidade dos acidentes está relacionada aos erros de motoristas e pedestres que
não conhecem as ações preventivas ou agem de forma negligente e imprudente nas
situações.

2.10) Conclusão

Nesse capítulo, você estudou as formas, atitudes, procedimentos e ações que devem ser
seguidas a fim de transitar com segurança, respeitando os demais atores que atuam no
trânsito.

Para prosseguir no curso, agora você deverá realizar o teste simulado sobre o conteúdo
estudado. O teste consiste de 15 perguntas, com 4 alternativas de resposta. Você deve obter
um aproveitamento de, no mínimo, 70% (11 questões) para seguir em frente. Se não for bem
sucedido na primeira vez, tente novamente até atingir esse objetivo. Não existe limite para o
número de tentativas,

Ao final de cada teste você terá um retorno de seu desempenho e, com base nele, você
poderá reforçar-se naqueles conteúdos onde apresentou baixo desempenho.

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3) NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

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Nesse capítulo serão abordados os seguintes conteúdos:

• Sinalização do local do acidente

• Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e


outros

• Verificação das condições gerais da vítima

• Cuidados com a vítima (o que não fazer)

Após concluir seu estudo, estar preparado para enfrentar situações de emergência, tendo
relembrado:

• como deve ser feita a sinalização de um local onde ocorreu um acidente.

• como devem ser acionados os órgãos que podem atuar na ocorrência de emergências.

• como se pode verificar as condições gerais da vítima, de forma a orientar os


socorristas.

• o que não deve ser feito quando se depara com vítimas de acidentes de trânsito.

3.1) Fundamentos

São os primeiros procedimentos de emergência que visam manter as funções vitais e evitar
que piore o estado de saúde da vítima de acidente até que ela receba
assistência qualificada.

Em quaisquer situações e atividades, pessoas estão expostas a riscos


e, portanto, sujeitas a ferimentos e traumatismos causados por
acidentes.

Acidentes podem ocorrer em qualquer lugar, mas alguns ambientes


parecem ser especialmente propícios.

Especialistas no assunto garantem que a melhor forma de enfrentar esse problema é pela
prática da prevenção. Deve-se prevenir, afastando todas as condições de risco, e, assim,
evitar que acidentes aconteçam.

3.2) Sinalização do Local do Acidente

Para evitar que a situação se agrave, é preciso sinalizar o local para não acontecer novos

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acidentes e atropelamentos. O que pode ser feito:

• Acionar o pisca-alerta de veículos próximos ao local;

• Definir uma distância para melhor colocação do triângulo;

• Espalhar alguns arbustos ou galhos de árvores na via;

• Desligar a chave de ignição e/ou cabos da bateria dos veículos acidentados.

Existem muitos materiais fabricados, especialmente, para sinalização, mas na hora do


acidente, provavelmente, você terá apenas o triângulo de segurança à mão, já que ele é um
dos itens obrigatórios de todos os veículos. Use seu triângulo e os dos motoristas que estejam
no local. Não se preocupe, com a chegada das viaturas de socorro, eles poderão ser
substituídos por equipamentos mais adequados e devolvidos aos seus donos.

Também podem ser usados outros materiais, como galhos de árvore, cavaletes de obra, latas,
pedaços de madeira, pedaços de tecidos, plásticos etc.

À noite ou com neblina, a sinalização deve ser feita com materiais luminosos. Lanternas,
pisca-alerta e faróis dos veículos devem sempre ser utilizados.

O importante é lembrar que tudo que for usado para sinalização deve ser de fácil visualização
e não pode oferecer risco, transformando-se em verdadeiras armadilhas para os passantes e
outros motoristas.

O emprego de pessoas sinalizando é bastante eficiente, porém, é sempre arriscado. Ao se


colocar pessoas na sinalização, é necessário tomar alguns cuidados:

• Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o terreno;

• As pessoas devem ficar na lateral da pista sempre de frente para o fluxo dos veículos;

• Devem ficar o tempo todo agitando um pano colorido para alertar os motoristas;

• Prestar muita atenção e estar sempre preparado para o caso de surgir algum veículo
desgovernado;

• As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva ou em outro local perigoso.
Elas têm que ser vistas, de longe, pelos motoristas.

A sinalização do local do acidente deve ser iniciada rapidamente para ser visível pelos
motoristas de outros veículos, antecipando a visão do problema e evitando novos desastres.

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Para fazer a marcação do local do acidente, é melhor usar passos, pois é mais simples de
executar. Cada passo largo de um adulto corresponde a aproximadamente 1 m.

A distância onde deve começar a marcação preventiva deve ser calculada com base nas
seguintes informações:

• Percurso necessário para o veículo parar após iniciada a frenagem somado ao tempo
de reação do motorista;
• Maiores deverão ser as distâncias para colocação de sinais visuais do local do
acidente quanto maior for a velocidade permitida na via.

No quadro abaixo, apresentamos como deve ser feita a marcação:

VELOCIDADE DISTÂNCIA PARA INÍCIO DA SINALIZAÇÃO


TIPO DA VIA MÁXIMA (Chuva, Neblina,
PERMITIDA (Pista Seca)
Fumaça, Noite)
Vias locais 40 km/h 40 passos largos 80 passos largos
Avenida 60 km/h 60 passos largos 120 passos largos
Vias rápidas 80 km/h 80 passos largos 160 passos largos
Rodovias 100 km/h 100 passos largos 200 passos largos

Para isso, é preciso evitar riscos que surgem em cada acidente, agindo rapidamente para
evitá-los.

3.2.1) Situações de Risco Decorrentes de Acidentes

Acontecendo um acidente, podem ocorrer várias outras situações de risco. As principais são:

a) Novas Colisões

Você já viu como sinalizar adequadamente o local do acidente. Seguindo as instruções, a


possibilidade de novas colisões fica bem reduzida. Porém, imprevistos acontecem. Por isso,
nunca é demais usar simultaneamente mais de um procedimento, aumentando ainda mais a
segurança.

b) Atropelamentos

Adote as mesmas providências empregadas para evitar novas colisões. Mantenha o fluxo de
veículos na pista livre. Oriente para que curiosos não parem na área de fluxo e que pedestres

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não fiquem caminhando pela via.

3.3) Acionamento de Recursos: Ambulância, Bombeiros, Polícia, Concessionária da Via


e Outros

O socorro especializado deve ser


acionado o quanto antes possível em
benefício das vítimas de acidente. Esses
serviços de atendimento de emergência
estão presentes em grande parte do
país.

São gratuitos e têm números de telefone


padronizados em todo o Brasil. Se você
não tiver um celular no momento, peça a alguém que estiver passando pelo local, procure ver
se existe algum telefone nos acostamentos das rodovias ou até mesmo solicite a algum
condutor que passar pelo local que procure um posto de polícia rodoviária ou semelhante.

Listamos abaixo os telefones que podem ser acionados em casos de emergência:

Telefones para
Quando Acionar os Serviços
Acionamento
Vítimas presas nas ferragens.
Qualquer perigo identificado, como fogo, fumaça, faíscas, vazamento
de substâncias, gases, líquidos, combustíveis. Ou ainda locais
193 instáveis, como ribanceiras, muros caídos, valas etc.
RESGATE DO Em algumas regiões do país, o Resgate-193 é utilizado para todo tipo
CORPO DE de emergência relacionada à saúde. Em outras, é utilizado
BOMBEIROS prioritariamente para qualquer emergência em via pública. O Resgate
pode acionar outros serviços quando existirem e se houver essa
necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o Resgate em sua região.
Qualquer tipo de acidente.
192 Mal súbito em via pública ou rodovia.
SAMU O SAMU foi idealizado para atender qualquer tipo de emergência
SERVIÇO DE relacionada à saúde, incluindo acidentes de trânsito. Pode ser
ATENDIMENTO acionado também para socorrer pessoas que passam mal dentro dos
MÓVEL DE veículos. O SAMU pode acionar o serviço de Resgate ou outros se
URGÊNCIA houver essa necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua região.

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Telefones para
Quando Acionar os Serviços
Acionamento
Acione sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços
próprios de socorro.
Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de
190
emergência poderão contar com o apoio da Polícia Militar local.
POLICIA MILITAR
Estes profissionais, ainda que sem equipamentos e materiais
necessários para atendimento e transporte de uma vítima, são as
únicas opções nesses casos.
Telefones Variáveis Acione sempre que ocorrer qualquer emergência nas rodovias.
Todas as rodovias devem divulgar o número do telefone a ser
chamado em caso de emergência. Pode ser da Polícia Rodoviária
RODOVIAS Federal, Estadual, do serviço de uma concessionária ou serviço público
POLÍCIA próprio. Esses serviços não possuem um número único de telefone,
RODOVIÁRIA variando de uma rodovia a outra.
FEDERAL OU Muitas rodovias dispõem de telefones de emergência nos
ESTADUAL acostamentos, geralmente (mas nem sempre) dispostos a cada
quilômetro. Nesses telefones, é só retirar o fone do gancho, aguardar o
atendimento e passar as informações solicitadas pelo atendente.
SAU O Serviço de Atendimento ao Usuário - SAU é obrigatório nas rodovias
SERVIÇO DE administradas por concessionárias. Executa procedimentos de resgate,
ATENDIMENTO lida com riscos potenciais e realiza atendimento às vítimas. Seus
AO USUÁRIO telefones geralmente iniciam com 0800.

SERVIÇOS Mantenha sempre atualizado o número dos telefones das rodovias que
RODOVIÁRIOS FE você utiliza. Anote o número da emergência logo que entrar na estrada.
DERAIS OU Regrinha eficiente para quem utiliza celular é deixar registrado no seu
ESTADUAIS aparelho, e pronto para ser usado, o número da emergência.
OUTROS Se você circula habitualmente por áreas que não contam com nenhum
RECURSOS serviço de socorro, caso sofra um acidente, procure saber ou pensar,
EXISTENTES antecipadamente, como conseguir auxílio.

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Telefones para
Quando Acionar os Serviços
Acionamento
Não confie na sua memória. Procure saber como acionar o
atendimento nas rodovias que você utiliza.
Algumas localidades ou regiões possuem serviços distintos dos citados
SERVIÇOS DOS
acima. Muitas vezes, eles não têm responsabilidade de dar
MUNICÍPIOS MAIS
atendimento, mas fazem. Podem ser ambulâncias de hospitais, de
PRÓXIMOS
serviços privados, de empresas, grupos particulares ou ainda
voluntários que, acionados por telefones específicos, podem ser os
únicos recursos disponíveis.

Se algum desses serviços for solicitado, você deve responder a algumas perguntas simples,
como:

• seu nome e número do telefone;

• local onde está a vítima (referências);

• o que foi que aconteceu: a natureza da emergência;

• número de vítimas: condição da vítima e providências


tomadas.

3.4) Verificação das Condições Gerais da Vítima

Até que o atendimento especializado chegue ao local do


acidente, medidas básicas já podem ser tomadas. Você só deve fazer aquilo para o qual está
preparado ou treinado.

É importante ressaltar que não é recomendável movimentar a vítima, devendo esperar socorro
específico. Se for uma emergência de muita gravidade, podemos ter como objetivo quatro
comportamentos: informar, ouvir, aceitar e solidarizar.

Podemos falar com a vítima as providências que foram tomadas para socorrê-la, ouvir o que
ela tem a dizer, e, certamente, ela estará ansiosa, portanto, é importante ter calma. Fale
somente o que não causar expectativas negativas e evite discutir a responsabilidade com o
acidente nesse momento. É importante ter atitudes tranquilizadoras.

Aquele que está prestando esse primeiro atendimento não especializado pode ser solidário
sem prejudicar sua segurança, mantendo-se próximo a vítima ou em algum local onde possa
ser visto por ela.

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3.4.1) ABC da Vida

O ABC da Vida é a primeira letra das palavras em inglês Airway, Breathing e Circulation (Vias
Aéreas, Respiração e Circulação).
Checados nessa ordem, você pode
assumir que a vítima não apresenta uma
situação imediata de risco de morte por
comprometimento de seus sistemas
vitais.

Para se fazer primeiros socorros de


maneira eficiente, é necessário efetuar
uma verificação destes do
funcionamento desses sistemas,
adotando os procedimentos gerais a seguir:

Restabeleça as Vias Aéreas para permitir a respiração. Retire qualquer objeto

A que as estiver obstruindo, como dentes quebrados, saliva, sujeira etc. Cuidado
para não empurrá-los mais para dentro. Lembre-se: Antes de tudo, estabilize a
região cervical.

Olhe, escute e sinta para tentar identificar sinais de respiração, como movimento
B do peito ou movimento de ar vindo da boca. Veja se existe algum som
proveniente da respiração ou dos pulmões.

Cheque a pulsação. Coloque a ponta dos dedos sobre a artéria carótida, no

C pescoço, e espere por pelo menos 20 segundos. É difícil de encontrar pulso


quando está fraco, quando está ventando muito ou quando a vítima está em
choque.

Veja se o cinto de segurança está dificultando a respiração da vítima. Neste caso, e só neste
caso, você deverá soltá-lo sem movimentar seu corpo.

3.4.2) Movimentos da Cabeça

Uma atitude que pode ser tomada é a de manter a posição da cabeça da vítima impedindo
que ela se movimente. Basta segurar a cabeça na altura das orelhas, exercendo uma leve
pressão.

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A vítima só deve ser movimentada quando existir um profissional especializado capaz de
avaliar a situação e se estiver com problemas para respirar.

3.4.3) Vítima Inconsciente

O contato com a vítima é importante e pode ser feito de maneira simples. Para tanto, podemos
fazer algumas perguntas, como:

• Como você se chama?

• Como está se sentindo?

• Sabe o que aconteceu?

Essas perguntas visam apenas


identificar se a pessoa está consciente e
sabendo o que ocorreu.

Se a vítima se encontrar inconsciente ou desmaiada, a melhor atitude a se fazer é reforçar o


chamado para o socorro de especializado. A maioria dos casos de atendimento a pessoas
inconscientes exige preparo e treinamento específico.

3.4.4) Controlando uma Hemorragia Externa

A maneira mais simplificada para lidar com uma situação em que existe um forte sangramento,
principalmente se estiver visível, é usar um pano limpo ou gaze e fazer compressão no local
do ferimento.

Se houver a possibilidade de ocorrer contato com sangue ou outros fluídos corporais da


vítima, devem ser tomadas várias precauções, como uso de luvas e descarte correto do
material utilizado. O leigo só deve agir nesses casos se estiver preparado psicologicamente e
usando luvas.

Existem doenças que podem ser transmitidas quando ocorre contato com sangue, como
hepatites e Aids. Portanto, se existir contato com sangue da vítima, a equipe de socorro
especializado deverá ser informada.

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3.4.5) Evitando Desorientação

Quando ocorre um acidente, as pessoas podem ficar


desorientadas e ter dificuldade de sair do veículo ou se
sentir em condições adequadas de saírem,
normalmente, mesmo que um pouco atordoadas.

Para as pessoas que deixam seus veículos por conta


própria, é indicado que se escolha um local seguro para
aguardar as equipes de socorro. Fato esse que também
minimizará o trabalho das equipes especializadas.

3.4.6) Proteção contra Condições Climáticas Negativas

As vítimas de acidentes devem ser protegidas contra sol, chuvas ou frio.

Devem ser mantidas aquecidas para que não percam o calor do próprio corpo, na sombra e
sob proteção de chuvas. Se não houver agasalho, pode-se procurar um local sem vento e
coberto.

Uma vítima de acidente exposta a condições climáticas adversas pode ter seu estado de
saúde comprometido.

3.5) Cuidados com a Vítima (O que não fazer?)

• Não movimente a vítima;

• Não faça torniquetes;

• Não tire o capacete de um motociclista;

• Não dê nada para ela beber.

As lesões de coluna, fraturas em membros superiores ou inferiores podem ser agravados com
a movimentação da vítima de acidente. Em caso de atropelamento e colisões em que os
veículos se amassam, esses riscos são ainda maiores.

Caso o acidente tenho causado lesões internas, essa movimentação pode causar
hemorragias. Se houver uma vértebra comprometida, a movimentação da vítima pode levar à
fratura dela, atingindo a medula e causando graves sequelas, como a paralisia dos membros
superiores ou inferiores.

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Se houver risco de incêndio, do veículo cair ou outro perigo eminente, apenas nesses casos,
a vítima pode ser movimentada antes da chegada da equipe de socorro especializado. Não
havendo risco imediato, não movimente as vítimas.

Mesmo que uma vítima de acidente consiga se movimentar normalmente, é aconselhável que
ela aguarde sentada, em local seguro, até a chegada de uma equipe especializada em socorro
de urgência.

3.5.1) Não Tire o Capacete de um Motociclista

A retirada do capacete do motociclista deve ser feita apenas por socorrista especializado ou
pessoas com treino e formação adequada, principalmente se ele estiver inconsciente. Esse
gesto pode contribuir para agravar lesões no pescoço, coluna e crânio.

3.5.2) Não Aplique Torniquetes

O torniquete consiste numa faixa de constrição (pressão) que se aplica a um membro de


maneira tal que possa apertar-se até deter a passagem do sangue arterial, controlando uma
hemorragia externa. Seu uso não é aconselhado. Hoje em dia, apenas profissionais treinados
podem decidir se esse procedimento é necessário.

3.5.3) Não dê nada para a Vítima Ingerir

Uma vítima de acidente pode ter lesões internas ou fraturas. Dessa forma, se necessitar ser
submetida a procedimentos hospitalares, seu estado de saúde pode ser agravado pela
ingestão de qualquer tipo de líquido. Espere uma avaliação da equipe de socorro
especializado.

3.6) Conclusão

Nesse capítulo, você estudou como deve ser o comportamento dos condutores em situações
de emergência, diante de acidentes de trânsito. Em decorrência disso, você deve estar mais
preparado para atuar com eficácia em eventuais situações que exijam sua intervenção. Em
nosso país, o trânsito é extremamente violento: segundo dados da OMS - Organização
Mundial da Saúde - o Brasil é o 5º país do mundo com mais mortes de trânsito (dados de
2016), matando 47 mil pessoas, e deixando cerca de 400 mil com algum tipo de sequela.

Para prosseguir no curso, agora você deverá realizar o teste simulado sobre o conteúdo

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estudado. O teste consiste de 15 perguntas, com 4 alternativas de resposta. Você deve obter
um aproveitamento de, no mínimo, 70% (11 questões) para seguir em frente. Se não for bem
sucedido na primeira vez, tente novamente até atingir esse objetivo. Não existe limite para o
número de tentativas,

Ao final de cada teste você terá um retorno de seu desempenho e, com base nele, você
poderá reforçar-se naqueles conteúdos onde apresentou baixo desempenho.

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4) RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

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Os temas a serem abordados nesse capítulo são os seguintes:

• Comportamento solidário no trânsito

• O indivíduo, o grupo e a sociedade

• Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de


circulação

• Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito

• Papel dos agentes de fiscalização de trânsito

Concluído o seu estudo, o cursando deverá ter plena consciência da sua postura no trânsito
como agente de redução de conflitos e ampliação de uma convivência mais harmoniosa junto
aos demais atores que se utilizam das vias públicas, relembrando, ainda:

• a importância do comportamento solidário no trânsito, estimulando o condutor a adotar


uma postura adequada;

• como se constitui a sociedade humana e as interações entre seus grupos e indivíduos;

• suas responsabilidades diante dos demais atores;

• os fundamentos sociais das normas de segurança do trânsito e a importância de


respeitá-las;

• o papel dos agentes de trânsito, que atuam na fiscalização.

4.1) Fundamentos:

As pessoas carregam diferenças entre si e têm conhecimento que suas necessidades não
são iguais. Ressalvando as necessidades básicas, como alimentação, abrigo, proteção dos
perigos da natureza e da violência, as demais apresentam um anseio único de cada ser.
Quando identificamos semelhanças nas necessidades, formamos grupos que dão força e voz
às necessidades que já não são mais exclusivamente individuais. A ação coletiva, na maioria
dos casos, será mais efetiva do que a ação individual para reivindicar direitos ou para se
defender de abusos. Dentro dos grupos, cada ser humano é único e tem características
próprias, são indivíduos com identidade própria, única.

Se a princípio os homens são únicos em suas formas de existir, alguma relação deve se
estabelecer para que eles convivam em sociedade.

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Essas relações devem se apoiar no respeito e na confiabilidade exercidos por cada membro
de uma sociedade.

As regras de convívio se transformam em condutas padrão a ser seguidas por todos,


disciplinando o relacionamento entre pessoas. Leis,
códigos, normas e punições nascem justamente no
sentido de regular condutas. Aquilo que vale para um
indivíduo deve valer para todos os outros. Todos
podem ou não exercer atos cotidianos da vida civil sem
distinção.

A Constituição da República Federativa do Brasil, de


1988, é a lei mais importante do país e prevalece sobre
todas as outras. Ela é conhecida como constituição
cidadã, pois representou um marco no anseio por
direitos democráticos. Existem também em nosso
ordenamento jurídico códigos que trazem uma
legislação distinta focada em assuntos particulares.

Temos, assim, como exemplos, o Código de Trânsito, o Código Penal, o Código Civil, o
Código Eleitoral etc. O cidadão tem o dever de obedecer leis e normas em benefício do bem
comum. Essa é a melhor forma de respeitar o direito das demais pessoas e ter nossos direitos
respeitados. Isso quer dizer que estamos sujeitos a punições.

Particularmente no trânsito, temos um conjunto complexo de circunstâncias, pois que todo


cidadão, pedestre ou condutor, deve seguir determinadas normas para que ocorra um
convívio harmonioso.

Sendo assim e para evitar problemas, é necessário tanto o conhecimento da legislação de


trânsito quanto das normas de circulação e conduta.

A busca comum deve ser por um ambiente harmonioso no trânsito para que os diversos
participantes desse complexo sistema se respeitem e procurem soluções pacíficas e
baseadas no bom senso na resolução de conflitos. O que se pretende é um ambiente mais
calmo e seguro para todos os usuários das vias públicas. Um trânsito mais humanizado.

4.2) Convívio social no trânsito.

O complexo sistema que o trânsito representa em qualquer parte do mundo deve considerar

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as necessidades de todos os usuários indiscriminadamente.

O Código de Trânsito Brasileiro, (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997) as leis e as


resoluções complementares definem as normas que devem ser seguidas no trânsito de
qualquer natureza, nas vias terrestres,
assim como as punições para aqueles
que as desrespeitam. Isso porque a
segurança de todos os usuários das vias
públicas é colocada em risco
diariamente por comportamentos que
não são adequados ou que
desrespeitam as normas. Dessa forma,
as responsabilidades civis e criminais
também estão previstas no CTB.

Os problemas pessoais e as frustações do dia a dia muitas vezes são descarregadas no


trânsito, criando situações de violência e desrespeito. Vemos que uma simples discussão de
trânsito, às vezes, leva a um homicídio por causa do estresse cotidiano.

No trânsito, verificamos que o maior culpado pelas agressões, desrespeito e violência é o


motorista.

Para que ocorra uma maior harmonia no trânsito, são possíveis algumas atitudes simples,
como paciência e bom senso.

4.3) Diferenças Individuais: o Indivíduo no Grupo e na Sociedade

Cada ser humano é uma construção em que se agregam vários fatores, como cultura,
educação, crenças, costumes, gostos etc. É esse
conjunto de influências que torna uma sociedade
dinâmica. Dessa forma e por meio dessas
influências, as interpretações para os
acontecimentos vão ser especiais e próprias,
revelando as diferenças individuais. Essas
diferenças individuais determinam também as
diferentes personalidades e, consequentemente,
reações também distintas.

Sendo assim e entendendo que no trânsito encontraremos todos os tipos de indivíduos com

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diferentes personalidades, é necessário que se busque harmonia. Para tanto, devemos
sempre conhecer nossos direitos e deveres como cidadãos, respeitar as leis de trânsito e as
normas de circulação e conduta. Como já citado anteriormente e segundo pesquisas, o maior
responsável pelos acidentes de trânsito é o homem. Alguns elementos que comprometem a
segurança no trânsito se referem aos diferentes tipos de personalidades e valores pessoais.

4.3.1) Fatores que Interferem no Relacionamento Humano no Trânsito:

Não se esqueça que você não está sozinho no trânsito, e as leis foram feitas não apenas para
os outros, mas para você também. É importante salientar que grande parte dos problemas de
relacionamento humano no trânsito ocorre em razão de uma série de fatores. Como:

• Supervalorização da máquina: quanto melhor o veículo, mais direitos e menos


deveres o motorista julga ter;

• Inversão de valores: o veículo é usado como instrumento de força, de vaidade e de


competição;

• Falta de controle emocional do


indivíduo: julgar que só os
próprios problemas ou
vontades contam e devem ser
respeitados;

• Egoísmo: falta de pensar em


conjunto; levar em conta só a
si mesmo, os outros não
existem;

• Descaso a normas e regulamentos: julgar que a legislação de trânsito foi feita para
os outros, não para si mesmo;

• Falta de planejamento em
relação ao horário e ao
percurso: tentar recuperar o
“tempo perdido”, apressando
ou perturbando os outros
motoristas;

• Crença na imunidade: achar que coisas ruins não acontecem consigo mesmo;

• Desconhecimento das leis: o desconhecimento das leis de trânsito, da sinalização

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e/ou de seu veículo impedirá que o indivíduo dirija corretamente;

• Desrespeito aos direitos alheios: sempre que você cometer uma infração de trânsito
estará ferindo direitos alheios.

4.3.2) Atitudes que tornam o trânsito mais humano:

• Agir com urbanidade;

• Todos nós somos sujeitos de direitos e obrigações;

• Entender as limitações pessoais de algum usuário das vias públicas;

• Evitar o cometimento de infrações;

• Cultivar o respeito entre indivíduos.

4.4) Responsabilidade do Condutor em Relação aos Demais Atores do Processo de


Circulação

Existe um princípio da segurança do trânsito que estabelece uma hierarquia de


responsabilidades, onde o menos vulnerável é o responsável pelos mais vulneráveis. Sob
essa ótica, o pedestre (ator mais frágil) deve ter sua segurança garantida por todos os demais
atores: condutores de veículos de tração humana, de tração animal, condutores de veículos
automotores de 2 e 3 rodas, condutores de veículos leves e pesados, que nessa ordem são
responsáveis pelos que os antecedem.

Portanto, todas as ações que visam a segurança no trânsito devem tomar este aspecto em
consideração.

Um outro princípio estabelece que a segurança no trânsito, se inicia antes mesmo da


circulação propriamente dita. Isto significa que os veículos devem ter suas condições de
circulação previamente verificadas antes de serem colocados nas vias públicas, evitando que
danos decorrentes de manutenção precária venham a provocar acidentes e empecilhos à
circulação.

4.5) Respeito às Normas Estabelecidas para Segurança no Trânsito

A legislação de trânsito, como já dito, objetiva fundamentalmente a segurança de todos os


atores que utilizam as vias públicas, bem como à fluidez da circulação. Desta forma possui
um profundo sentido social que procura estabelecer padrões de convivência adequados a

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sociedades complexas, que devem merecer o respeito de todos para que se tornem cada vez
mais fortes.

Também por esse motivo, a sociedade tem exigido normas cada vez mais rigorosas, que
prescrevam penalidades mais pesadas para aqueles que cometem infrações atentatórias à
segurança coletiva. Exemplo disso é a escalada da penalização ao uso de álcool pelos
condutores, que possuia penalidades relativamente leves, e agora é punida com rigor.

4.6) Papel dos Agentes de Fiscalização de Trânsito

Para melhor compreendermos o papel do agente de trânsito podemos fazer uma distinção
entre agente de trânsito e autoridade de trânsito.

A autoridade de trânsito é o dirigente de órgão ou entidade executiva integrante do Sistema


Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada.

Já o agente de trânsito, é pessoa civil ou militar, credenciada pela autoridade de trânsito para
o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou
patrulhamento. Em várias passagens, a legislação refere-se ao agente de trânsito como
agente da autoridade de transito.

O principal foco de atuação do agente de trânsito é trabalhar por uma melhor qualidade de
vida das pessoas, pois o trânsito é um dos maiores criadores de stress e desentendimentos
do mundo moderno.

Para que exista uma maior qualidade nos relacionamentos no trânsito, o agente deve atuar
como um facilitador da mobilidade urbana ajudando na organização do sistema viário,
pautando-se pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.

Neste contexto e para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de
trânsito, o servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devidamente uniformizado,
conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções. O uso de veículo, na
fiscalização de trânsito, deverá ser feito com os mesmos caracterizados.

O agente de trânsito, ao presenciar o cometimento da infração, lavrará o respectivo Auto de


Infração de Trânsito (AIT) e aplicará as medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a
lavratura do AIT por solicitação de terceiros.

Essas ações de fiscalização interferem diretamente na segurança e escoamento do trânsito

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ajudando na mudança de postura dos usuários da via e principalmente do condutor infrator,
usando dos instrumentos legais para imposição de multas, advertências e/ou orientações
visando um trânsito mais seguro e humanizado.

O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração de trânsito (AIT)
poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua competência.

O agente de trânsito, ao presenciar o


cometimento da infração, lavrará o
respectivo auto e aplicará as medidas
administrativas cabíveis, sendo vedada a
lavratura do AIT por solicitação de
terceiros.

A lavratura do AIT é um ato vinculado na


forma da Lei, não sendo opcional a sua
lavratura, conforme dispõe o artigo 280
do CTB.

O agente de trânsito deve priorizar suas


ações no sentido de coibir a prática das infrações de trânsito, porém, uma vez constatada a
infração, só existe o dever legal da autuação, devendo tratar a todos com urbanidade e
respeito, sem, contudo, omitir-se das providências que a lei lhe determina.

4.6) O Meio Ambiente e o Convívio Social no Trânsito

A legislação ambiental tem como objetivo principal a preservação da vida humana,


assegurando sua qualidade de vida.

Toda a coletividade anseia por um ambiente saudável e seguro, construído e conservado para
nele viver em harmonia. Isso implica também em uma relação saudável com o trânsito.

A integração entre trânsito e meio ambiente passa também pelo entendimento e absorção de
termos como “humanização do trânsito”. Isso porque é necessário diagnosticar problemas
causados pelo comportamento inadequado do homem, principalmente no ambiente urbano, e
apontar medidas práticas para a solução dos problemas diagnosticados.

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4.7) Conclusão

Nesse capítulo, você viu como o trânsito é um processo social, onde interagem diversos
atores, muitas vezes em situações de conflito. Cada indivíduo e cada grupo possuem suas
próprias características sendo importante que se estabeleçam parâmetros que permitam um
relacionamento adequado. Neste sentido, a legislação atua como um elemento de coesão,
impondo regras que devem ser respeitadas, penalizando aqueles que as contrariam.

Para prosseguir no curso, agora você deverá realizar o teste simulado sobre o conteúdo
estudado. O teste consiste de 15 perguntas, com 4 alternativas de resposta. Você deve obter
um aproveitamento de, no mínimo, 70% (11 questões) para seguir em frente. Se não for bem
sucedido na primeira vez, tente novamente até atingir esse objetivo. Não existe limite para o
número de tentativas,

Ao final de cada teste você terá um retorno de seu desempenho e, com base nele, você
poderá reforçar-se naqueles conteúdos onde apresentou baixo desempenho.

Após realizar o teste simulado referente a esse capítulo, será disponibilizado o teste simulado
final.

Este teste possui 30 perguntas, com 4 alternativas de resposta. Para concluir o curso, e
receber o Certificado de Conclusão, você deve obter um aproveitamento mínimo de 70 % (21
questões). Após conseguir este objetivo, você receberá um e-mail com as orientações para
agendar o exame oficial.

Mesmo tendo obtido o certificado, você poderá continuar a acessar o curso, para voltar a
estudar seu conteúdo e realizar mais testes, de forma a melhor se preparar para o exame
oficial.

BOA SORTE!

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Referências Bibliográficas:

BRASIL. Lei no 9.503, de 02 de março de 2015. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 25 set. 1997. Seção 1, p. 29514. Seção 1, p. 29514. Disponível em:
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BRASIL. Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Diário Oficial da União, Poder


Executivo, Brasília, DF, 13 fev. 1998. Seção 1, p. 1. Seção 1. Disponível em: <
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VU90MRpWT2bc>. Acessado em: 11/04/2022.

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Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 02 set. 2014. Seção 1, p. 43. Disponível
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União, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 set. 2017. Seção 1, p. 93. Disponível em:
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BRASIL. Resolução CONTRAN no 711, de 25 de outubro de 2017. Estabelece conteúdo


mínimo do Manual Básico de Segurança no Trânsito. Diário Oficial da União, Poder
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BRASIL. Resolução CONTRAN no 819, de 17 de março de 2021. Dispõe sobre o transporte


de crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m. (um metro e
quarenta e cinco centímetros) de altura no dispositivo de retenção adequado. Diário Oficial
da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 mar. 2022. Seção 1, p. 74. Disponível em: <
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-contran-n-819-de-17-de-marco-de-2021-
310089618>. Acessado em: 02/05/2022.371

BRASIL. Resolução CONTRAN no 882, de 13 de dezembro de 2021. Estabelece os limites


de pesos e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres, referenda a
Deliberação CONTRAN nº 246, de 25 de novembro de 2021, e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 dez. 2021. Seção 1, p. 153.
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de trânsito, e rodoviários, e Volume II - Infrações de competência dos órgãos e
entidades executivos estaduais de trânsito e rodoviários. Diário Oficial da União,
Poder Executivo, Brasília, DF, 01 abr. 2022. Seção 1, p. 57. Disponível em:
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BRASIL. Resolução CONTRAN no 940, de 28 de março de 2022. Disciplina o uso de

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capacete para condutor e passageiro de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos
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