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Curso de Reciclagem para Condutor Infrator

Conforme Resolução CONTRAN nº 572/15

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Apresentação

Uma empresa que foi criada através do conhecimento


acadêmico do seu corpo docente, coordenada por seu
diretor Pedagogo José Lindonjonhson, pós graduado em
educação e segurança no trânsito, especialista em
psicopedagogia clínica e institucional e gestor integrado em
SASSMAQ. Além de autor de diversas obras literárias
relacionadas a Educação e Segurança no trânsito.

A Habilite-se afim de se adequar as exigências e requisitos


técnicos para a homologação dos cursos e da plataforma
tecnológica, na modalidade ensino a distância, conforme a
resolução 730/2018, reuniu todo seu corpo docente com
sua experiência a atuação.

Missão
Busca constante de conhecimentos, afim de formar
melhores condutores.

Visão
Ética na prestação de serviços.
Comprometimento com a educação.
Prioridade na satisfação do Cliente.

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O autor/Organizador:
Jonhson Oliveira:
Instrutor de Trânsito, Examinador de Trânsito, Diretor de Ensino e
Geral; Especialista em Gestão e Educação e Segurança no Trânsito;
Especialista em Gestão Integrada em Segurança e Saúde no
Trabalho; Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional;
Licenciatura plena em Pedagogia e História; Especializando em
Liturgia e Bíblia; Bacharel em Administração de Empresa, Técnico
em Segurança no Trabalho; Técnico em Enfermagem; Analista em
Treinamento & Desenvolvimento.
Contatos, Sugestões e Criticas:
e-mail: jonhsonoliveira@yahoo.com.br
( 11 97992-4816
Autor/Organizador
Jonhson Oliveira

Catálogo Brasileiro do Livro


ISBN 978.65.00.03201.7

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Olá seja bem vindo a este curso, que será uma grande oportunidade de reflexão acerca do
tema Educação e Segurança no trânsito no qual desejamos tantos, né mesmo? Não é
possível aceitarmos que, todos os dias, aproximadamente mais de 100 pessoas percam
suas valiosas vidas nesta guerra de violência acidental no trânsito. E de conhecimento
nosso, basta lermos os jornais, assistirmos os noticiários que no Brasil, de acordo com
estes mesmos canais de comunicações e informações são mais ou menos 37 mil mortes
por ano e mais de 390 mil feridos nas ruas e estradas do nosso país.
Se o trânsito tão sonhado, tão desejado é: aquele onde cada um possa ir e vir em
segurança, em paz, sem a preocupação de se envolver em um acidente, então, Senhores
e Senhoras Condutores, Motoristas, Motociclistas, Ciclistas e porque não senhores e
Senhoras Pedestres precisam apenas colaborar para que este transito que tato desejamos
se concretize. E colaborar significa o mais forte proteger o mais fraco, um respeitar o
espaço do outro, ter paciência, ser Solidário, ser Cortez, conhecer, obedecer e cumprir
as determinações legais, contidas no Código de Transito Brasileiro e demais leis e normas
complementares, que r sejam Federal, Estaduais e Municipais.
O nosso Curso de Reciclagem de Condutores Infratores de Trânsito, propõe! Neste caso,
colaborando com às determinações legais do CTB e das resoluções do CONTRAN da
obrigatoriedade do Curso para condutores que tiveram o direito de dirigir suspenso ou
a CNH cassada, o nosso principal objetivo é contribuir com a mudança do
comportamento dos condutores infratores, levando-os a uma reflexão ideal, na qual,
possam proporcionar de forma direta na construção de um trânsito mais seguro, mais
harmonioso, mas educado, mais pacífico. Por isso, julgamos de suma importâncias
trabalharmos os temas elencados no curso tais como: Direção Defensiva, Relações
Interpessoais, Legislação de Trânsito e Noções de Primeiros Socorros, no você aluno terá
a oportunidade de rever alguns conceitos, atualizar os seus conhecimentos e o mais
importante, fazer uma reflexão de suas ações para tornar o trânsito, como já falamos
anteriormente, mas seguro para você mesmo, sua família e demais usuários do transito no
dia a dia. Obrigado por nos escolher!

Equipe Multidisciplinar
Habilite-se

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Curso de Reciclagem para Condutor Infrator

Grade curricular

Disciplina Carga Horária


Legislação de Transito 12 h/a
Direção Defensiva pata veículos de 2 e 4 rodas 08 h/a
Noções de Primeiros Socorros 04 h/a
Relacionamento Interpessoal 06 h/a
Total de horas aulas 30 h/a

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Sumario

Módulos Componentes Curriculares Paginas

O Código de Trânsito Brasileiro ............................................................................ 08


Introdução ............................................................................................................. 08
Estrutura do Código de Trânsito Brasileiro .......................................................... 09
Da habilitação dos condutores .............................................................................. 10
Processo de habilitações (resoluções) Estudo da Resolução Contran nº 168/04.. 11
Formação do Condutor .......................................................................................... 13
Da Expedição da CNH e PID e Documentação Obrigatória ................................. 15
Sobre as Via e Velocidades de Transito................................................................. 17
Normas de circulação e condutas............................................................................ 19
Legislação de Das Penalidades..................................................................................................... 28
Trânsito Das Medidas Administrativas ............................................................................... 32
Do Processo Administrativo ................................................................................. 36
Das Infrações de Trânsito....................................................................................... 40
Recursos de multas................................................................................................. 57
Crimes de Trânsito................................................................................................. 58
Sinalização de Trânsito........................................................................................... 61
Definições e Conceitos de Direção Defensiva ....................................................... 65
Elementos Básicos da Direção Defensiva ............................................................. 65
Condições Adversas............................................................................................... 66
Condições adversas do Motorista.......................................................................... 71
Acidentes de trânsito ............................................................................................. 75
Direção
Método Básico Preventivo de Acidentes .............................................................. 77
Defensiva As Colisões e o Gerenciamento de Riscos ........................................................... 78
Como evitar acidentes de transito com os demais usuários ................................... 88
Pilotagem segura e motocicleta ............................................................................. 90
Legislação de Trânsito e os socorros de urgência .................................................. 93
Código penal Brasileiro.......................................................................................... 94
Definições e Conceitos .......................................................................................... 95
Noções de Analise das situações de emergências ................................................................... 95
Isolamento e sinalização do local .......................................................................... 96
Primeiros
Riscos Secundários................................................................................................. 99
Socorros Acionamento da Equipe especializada .................................................................. 100
Analise geral da(s) vitima(s)................................................................................... 102
Cuidados comas vitimas ....................................................................................... 104
Cuidados específicos e especiais .......................................................................... 109
O individuo como cidadão .................................................................................. 114
Diferencias Individuais ......................................................................................... 114
Relacionamento Relacionamento interpessoal ................................................................................. 115
Interpessoal Comportamento Seguro e Solidário no Transito .................................................. 115
Responsabilidades e Respeito do condutor no Transito......................................... 117
Papel dos agente e da fiscalização de Transito ..................................................... 118
Bibliografia básica 120
Anexo 2 : Sinalização de Trânsito 122

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Legislação de Transito

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

As leis de trânsito, de uma maneira geral, determinam e preveem o maior número


possível de situações criadas pela necessidade humana de se deslocar, derivada ainda do
inalienável direito humano de ir e vir.
As necessidades e relações do homem com o trânsito se tornaram de tal forma
complexas, que exigem constante revisão e aperfeiçoamento, pois normas de conduta que
bem atendiam no passado, hoje já não são mais satisfatórias. Para acompanhar os desafios
impostos pelo constante crescimento das nossas Cidades, foi criado e aprovado o Código
de Trânsito Brasileiro, e é importante salientar que antes de entrarem em vigor, as leis são
aprovadas pelo Congresso Nacional, pelos nossos representantes políticos, depois de
debatidas, revisadas e sancionadas pelo Presidente da República.
As leis, como tudo que o ser humano faz, não são perfeitas e necessitam de
aprimoramento constante, mas o que está em vigor precisa ser cumprido, até que venha a
ser modificado.
Entre estudar para passar nos exames ou aprender para a vida, esperamos que você
vá mais longe, decida como futuro CONDUTOR ser comprometido com a Educação e
Segurança no Transito.

Vamos La:

O Código de Trânsito Brasileiro, sancionado pelo Presidente da República em 23


de setembro de 1997, entrou em vigor em janeiro de 1998, através da Lei nº 9.503.
Foi formado por 341 artigos, distribuídos em 20 capítulos, dois anexos e diversas
resoluções complementares, que hoje é composto por 341 artigos e 20 capítulos,
mantendo-se os dois anexos, artigos e capítulo inseridos através de Leis Complementares,
como por exemplo: a Lei de nº 12.006/09, Lei 12009/09, Lei nº 11705/11, Lei nº
12760/12, Lei nº 13281/16 e tantas outras.

O Código determina as atribuições das diversas autoridades e órgãos ligados ao


trânsito, fornece as diretrizes para a Engenharia de Tráfego, e estabelecem os padrões de
conduta, as infrações e penalidades para os diversos elementos que compõem este
complexo sistema.
Apesar de ser uma lei federal, única para todo o território nacional, o Código prevê
autonomia para os estados, em alguns pontos, e dentro das cidades o trânsito está
municipalizado. Isso quer dizer que os municípios podem normatizar alguns detalhes do
trânsito, que desta forma não será igual para todas as cidades, exigindo maior atenção por
parte dos condutores.
É importante não perder de vista a razão principal da existência do Código de
Trânsito Brasileiro, que permeia todo o seu conteúdo: a segurança no trânsito, o respeito
pela vida e a preservação do meio ambiente.
A verdadeira cidadania consiste no conhecimento e prática dos nossos direitos e
deveres, e é no cotidiano do trânsito que isso fica mais evidente, pois é no dever de
conhecer e obedecer a Legislação de Trânsito que exercemos nossos direitos a um trânsito
mais humano e seguro.

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Estrutura do Código de Trânsito Brasileiro

Lei 9.503 de 23.09.97 - C.T.B. Possui 349 artigos, divididos em 21 Capítulos.


Capitulo I - Disposições Preliminares (art. 1º ao 4º);
Capitulo II - Do Sistema Nacional de Trânsito (art. 5º a 25);
Capitulo III - Das Normas Gerais de Circulação e Conduta (art. 26 a 67);
Capitulo III A – Da Condução de veículos por motoristas profissionais ( 67A a 67E)
Capitulo IV - Dos Pedestres e Condutores de Veículos não Motorizados (art. 68 a 71);
Capitulo V - Do Cidadão (art. 72 e 73);
Capitulo VI - Da Educação para o Trânsito (art. 74 a 79);
Capitulo VII - Da Sinalização para o Trânsito (art. 80 a 90);
Capitulo VIII - Da Engenharia de Tráfego, da Operação, da Fiscalização e do
Policiamento Ostensivo (art. 91 a 95);
Capitulo IX - Dos Veículos (art.96 a 117);
Capitulo X - Dos Veículos em Circulação Internacional (art. 118 e 119);
Capitulo XI - Do Registro de Veículos (art. 120 a129);
Capitulo XII - Do Licenciamento (art. 130 a135);
Capitulo XIII - Da Condução de Escolares (art. 136 a 139);
Capitulo XIIIA - Da Condução de Moto-Frete (acrescido através Lei nº 12009 de
29/09/2009 (art. 139-A e 139-B);
Capitulo XIV - Da Habilitação (art. 140 a160);
Capitulo XV - Das Infrações (art. 161 a 255);
Capitulo XVI - Das Penalidades (art.256 a 268);
Capitulo XVII - Das Medidas Administrativas (art. 269 a 279);
Capitulo XVIII - Do Processo Administrativo (art. 280 a 290);
Capitulo XIX - Dos Crimes de Trânsito (art. 291 a 312);
Capitulo XX - Das Disposições Finais e Transitórias (art. 313 a 341);
Anexo I – Dos Conceitos e Definições
Anexo II – Resolução Contran nº 160 – Sinalização de Trânsito.

Os artigos e parágrafos que formam esta legislação preveem a maioria das relações
entre os elementos do trânsito. Maiores detalhes ou assuntos específicos são tratados nas
resoluções complementares e nas Portarias.

É importante salientar que a razão principal da existência do Código de Trânsito


Brasileiro, que permeia todo o seu conteúdo é:

Art.: 1º O Código de Trânsito Brasileiro rege o trânsito de qualquer natureza nas vias
terrestres do Território Nacional.

§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no


âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos
em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e
serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão


prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do
meio-ambiente.

9
Da Habilitação de Condutores:

CTB – Capitulo XIV – Artigos 140 a 160.

RESOLUÇÃO 287 DE 29 DE JULHO DE 2008, regulamenta o procedimento de coleta


e armazenamento de impressão digital nos processos de habilitação, mudança ou adição
de categoria e renovação da Carteira Nacional de Habilitação - CNH. ( biometria / e-
CNH)

Resolução CONTRAN nº 168, de 14 de dezembro de 2004 – Consolidada ( Alterada


pelas Resoluções 169/05, 222/07, 285/08, 347/10, 360/10, 409/12, 413/12, 422/12,
435/13, 455/13, 484/14, 493/14, 659/17, 683/17,685/17, 705/17)

Estabelece Normas e Procedimentos para a formação de condutores de veículos


automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos de
habilitação, os cursos de formação, especializados, de reciclagem e dá outras
providências.

ANEXO I - Resolução 168/2004.

Anexo 1 da Resolução Contran 168/04, revogado pela Resolução CONTRAN


685/2017.

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA E PREVALÊNCIA DAS CATEGORIAS


Catego
ESPECIFICAÇÃO
rias
Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro
“A”
lateral.
Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto total não exceda
a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 (oito) lugares,
“B” excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque,
semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a
categoria.
Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores, máquinas
“C” agrícolas e de movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos em
que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000
kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria “B”.
Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja
“D” lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os veículos abrangidos nas categorias
“B” e “C”.
Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada, reboque, semi-
“E” reboque, articulada, ou ainda com mais de uma unidade tracionada, tenha seis mil
quilogramas ou mais, de peso bruto total, enquadrados na categoria trailer, e, todos
os veículos abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”.

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Ver Resolução Contran 561/2015

A LEI Nº 12.452, DE 21 DE JULHO DE 2011, Altera o art. 143 da Lei no 9.503, de 23


de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”, de modo a disciplinar
a habilitação de condutores de combinações de veículos.

Art. 1o O inciso V do art. 143 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar
com a seguinte redação:

Art. 143.
V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque,
trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total,
ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.

Art. 2o O art. 143 da Lei no 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2o,
renumerando-se o atual § 2o como § 3o:

Art. 143.
§ 2o São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automotor da
espécie motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não exceda
a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito) lugares, excluído
o do motorista.

Do Processo de Habilitação do Condutor

RESOLUÇÃO Nº 572, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2015, Altera o Anexo II da


Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004 do CONTRAN, que trata dos cursos para
habilitação de condutores de veículos automotores e dá outras providências.

RESOLUÇÃO Nº 493, DE 5 DE JUNHO DE 2014, Altera a Resolução CONTRAN nº


168, de 14 de dezembro de 2004, que trata das normas e procedimentos para a formação
de condutores de veículos automotores e elétricos e a Resolução CONTRAN nº 358, de
13 de agosto de 2010, que trata do credenciamento de instituições ou entidades públicas
ou privadas para o processo de formação de condutores.

RESOLUÇÃO Nº 168, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004, Estabelece Normas e


Procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a
realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação,
especializados, de reciclagem e dá outras providências.

CTB – Código de Trânsito Brasileiro, Capitulo XIV - Da Habilitação ( art. 140 a160)

• Resolução 168/04.

Art. 2º O candidato à obtenção da Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, da


Carteira Nacional de Habilitação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio ou residência, ou na sede
estadual ou distrital do próprio órgão ou entidade, a abertura do processo de habilitação
para o qual deverá preencher os seguintes requisitos:
- ser penalmente imputável;
11
- saber ler e escrever;
- possuir documento de identidade;
- possuir Cadastro de Pessoa Física – CPF.

O candidato poderá requerer simultaneamente a ACC e habilitação na categoria “B”,


bem como requerer habilitação em “A” e “B” submetendo-se a um único Exame de
Aptidão Física e Mental e Avaliação Psicológica, desde que considerado apto para
ambas.

O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou entidade executivo de


trânsito do Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da
data do requerimento do candidato.

Para a obtenção da ACC e da CNH o candidato devera submeter-se a realização de:


- Exame de Aptidão Física e Mental;
- Avaliação Psicológica;
- Exame escrito, sobre a integralidade do conteúdo programático, desenvolvido em Curso
de Formação para Condutor;
- Exame de Direção Veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a
qual esteja se habilitando.

O Exame de Aptidão Física e Mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou
a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local
de residência ou domicílio do examinado.

O condutor que exerce atividade de transporte remunerado de pessoas ou bens terá


que se submeter ao Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica de
acordo com os parágrafos 2º e 3º do Art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro.

O prazo de validade da habilitação, com base na regulamentação constante no caput


deste artigo, contará da data da obtenção ou renovação da CNH, pelo prazo previsto
no § 2° do artigo 147 do CTB.

• A Avaliação Psicológica será exigida quando da: (ver Resolução Contran 425, de
27/11/12)
- obtenção da ACC e da CNH;
- renovação caso o condutor exercer serviço remunerado de transporte de pessoas ou bens;
- substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro;
- por solicitação do perito examinador.

O condutor, com Exame de Aptidão Física e Mental vencido há mais de 5 (cinco) anos,
contados a partir da data de validade, deverá submeter-se ao Curso de Atualização para a
Renovação da CNH.

A autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal ficará a


cargo dos Municípios. (§ 1º, Art. 141 do CTB).

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• Da Formação do Condutor

O Candidato que passar nos exames de aptidão físicos e mentais e teóricos, receberá a
LADV (Licença para Aprendizagem de Direção Veicular), a qual deverá estar
portando, em original, toda vez que estiver dirigindo, sempre acompanhado do
instrutor. Caso contrário terá sua licença cassada e só poderá fazer nova tentativa após
seis meses.

A instrução de Prática de Direção Veicular será realizada na forma do disposto no art.


158 do CTB ou seja:
- nos termos, horários e locais estabelecidos pelo órgão executivo de trânsito;
- acompanhado o aprendiz por instrutor autorizado.

Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendizagem poderá conduzir


apenas mais um acompanhante. (Lei nº 12.217, de 2010).

Parte da aprendizagem será obrigatoriamente realizada durante a noite, cabendo ao


CONTRAN fixar-lhe a carga horária mínima correspondente. (Lei nº 12.217, de 2010).

Dos Exames

• O Exame de Aptidão Física e Mental será exigido quando da:

- obtenção da ACC e da CNH;


- renovação da ACC e das categorias da CNH;
- adição e mudança de categoria;
- substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro.

Por ocasião da renovação da CNH o condutor que ainda não tenha frequentado o curso
de Direção Defensiva e de Primeiros Socorros, deverá cumprir o previsto no item 4 do
anexo II desta Resolução.

Art. 10. O Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica, estabelecidos


no art. 147 do CTB, seus procedimentos, e critérios de credenciamento dos profissionais
das áreas médica e psicológica, obedecerão ao disposto em Resolução específica.

Art. 11. O candidato à obtenção da ACC ou da CNH, após a conclusão do curso de


formação, será submetido a Exame Teórico-técnico, constituído de prova convencional
ou eletrônica de no mínimo 30 (trinta) questões, incluindo todo o conteúdo
programático, proporcional à carga horária de cada disciplina, organizado de forma
individual, única e sigilosa, devendo obter aproveitamento de, no mínimo, 70%
(setenta por cento) de acertos para aprovação.

Parágrafo único. O exame referido neste artigo será aplicado pelo órgão ou entidade
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou por entidade pública ou privada
por ele credenciada.

13
Art. 12. O Exame de Direção Veicular previsto no art. 3º desta Resolução será realizado
pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal e aplicado
pelos examinadores titulados no curso previsto em regulamentação específica e
devidamente designados. ( Resolução CONTRAN nº 169/05)

Parágrafo único. Os examinadores responderão pelos atos decorrentes, no limite de suas


responsabilidades.

Art. 13. O candidato à obtenção da ACC, da CNH, adição ou mudança de categoria,


somente poderá prestar exame de Prática de Direção Veicular depois de cumprida a
seguinte carga horária de aulas práticas:

– obtenção da ACC: mínimo de 20 (vinte) horas/aula;


– obtenção da CNH: mínimo de 20 (vinte) horas/aula por categoria pretendida;
– adição de categoria: mínimo de 15 (quinze) horas/aula em veículo da categoria na qual
esteja sendo adicionada;
– mudança de categoria: mínimo de 15 (quinze) horas/aula em veículo da categoria para
a qual esteja mudando.

Deverão ser observados, em todos os casos, 20%(vinte por cento) da carga horária
cursada para a prática de direção veicular no período noturno. (ver Resolução
493/14)

Art. 16. O Exame de Direção Veicular, para veículo de quatro ou mais rodas, é
composto de duas etapas:

I – estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis;


II – conduzir o veículo em via pública, urbana ou rural.

A delimitação da vaga balizada para o Exame Prático de Direção Veicular, em veículo de


quatro ou mais rodas, deverá atender as seguintes especificações, por tipo de veículo
utilizado:

a) Comprimento total do veículo, acrescido de mais 40 (quarenta por cento) %;


b) Largura total do veículo, acrescida de mais 40 (quarenta por cento) %.

Art. 21. O Exame de Direção Veicular para candidato portador de deficiência física
será considerado prova especializada e deverá ser avaliado por uma comissão especial,
integrada por, no mínimo um examinador de trânsito, um médico perito examinador e um
membro indicado pelo Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN ou Conselho de
Trânsito do Distrito Federal - CONTRADIFE, conforme dispõe o inciso VI do art. 14 do
CTB.

Parágrafo único. O veículo destinado à instrução e ao exame de candidato portador


de deficiência física deverá estar perfeitamente adaptado segundo a indicação da Junta
Médica Examinadora podendo ser feito, inclusive, em veículo disponibilizado pelo
candidato.

14
Art. 22. No caso de reprovação no Exame Teórico-técnico ou Exame de Direção
Veicular, o candidato só poderá repetir o exame depois de decorridos 15 (quinze) dias
da divulgação do resultado, sendo dispensado do exame no qual tenha sido aprovado.

Art. 23. Na Instrução e no Exame de Direção Veicular para candidatos às categorias “B”,
C”, “D” e “E”, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
I – Categoria “B” – veículo motorizado de quatro rodas, excetuando-se o quadriciclo;
II – Categoria “C” – veículo motorizado utilizado no transporte de carga, registrado com
Peso Bruto Total (PBT) de, no mínimo, 6.000 kg;
III – Categoria “D” – veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros,
registrado com capacidade mínima de vinte lugares;
IV – Categoria “E” – combinação de veículos, cujo caminhão trator deverá ser acoplado
a um reboque ou semireboque, registrado com Peso Bruto Total (PBT) de, no mínimo,
6.000kg ou veículo articulado cuja lotação exceda a vinte lugares. (Ver Resolução
Contran 169/2005)

Art. 24. Quando se tratar de candidato à categoria "A", o Exame de Direção Veicular
deverá ser realizado em veículo de duas rodas com cilindrada acima de 120 (cento e vinte)
centímetros cúbicos. (Ver Resolução Contran 169/2005)

Art. 25. A aprendizagem e o Exame de Direção Veicular, para a obtenção da ACC,


deverão ser realizados em qualquer veículo de duas rodas classificado como
ciclomotor.

Da Expedição da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão Internacional


para Dirigir Veículo

Art. 34. A ACC e a CNH serão expedidas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal, em nome do órgão máximo executivo de trânsito da
União, ao condutor considerado apto nos termos desta resolução. (Resolução nº 169/05)

Ao candidato considerado apto nas categorias “A”, “B” ou “A” e “B”, será conferida
Permissão para Dirigir com validade de 01(um) ano e ao término desta, o condutor
poderá solicitar a CNH definitiva, que lhe será concedida desde que tenha cumprido o
disposto no §3° do art. 148 do CTB.

Ao candidato considerado apto para conduzir ciclomotores será conferida ACC


provisória com validade de 01(um) ano e, ao término desta, o condutor poderá solicitar
a autorização definitiva, que lhe será concedida desde que tenha cumprido o disposto no
§3° do art. 148 do CTB.

Para efeito de fiscalização, fica concedido ao condutor portador de Permissão para


Dirigir, prazo idêntico ao estabelecido no art. 162, inciso V, do CTB, aplicando-se a
mesma penalidade e medida administrativa, caso este prazo seja excedido.

Para identificação, o condutor deverá portar, além dos documentos do veículo, os


seguintes documentos obrigatórios no ORIGINAL:

-Permissão para Dirigir/PPD: documento provisório, com validade de um ano, dado aos

15
novos condutores, candidatos à Carteira Nacional de Habilitação. Dentro deste período,
o novo condutor não poderá cometer nenhuma falta grave ou gravíssima ou ser
reincidente em falta média, sob pena deter que reiniciar todo o processo de habilitação;

Carteira Nacional de Habilitação/CNH compatível com a categoria do veículo,


documento original;

Autorização para Conduzir Ciclomotores no original, conforme o descrito no inciso I do


Art. 1º da Resolução CONTRAN nº 205/06 e alteração por meio da Resolução
CONTRAN nº 235/07.
- Ciclomotor - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna,
cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e
cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinquenta quilômetros por hora.
(Anexo I do CTB)
Para emissão da Permissão Internacional para Dirigir – PID o condutor deverá estar
regularmente registrado no sistema RENACH com documento de habilitação nacional
vigente (Portaria DENATRAN nº 025/06);

Art.6°. O condutor com Habilitação Internacional para Dirigir, expedida no Brasil, que
cometer infração de trânsito cuja penalidade implique na suspensão ou cassação do direito
de dirigir, terá o recolhimento e apreensão desta, juntamente com o documento de
habilitação nacional, ou pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal . (Resolução CONTRAN nº 360/10).

A Carteira Internacional expedida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado


ou do Distrito Federal não poderá substituir a CNH.

Os documentos de porte obrigatório do condutor e do veículo são:

Observação: o CRV (Certificado de Registro de Veículo), não é documento de


porte obrigatório, uma vez que a Resolução CONTRAN nº 205/06, alterada pela Res.
CONTRAN nº 235/07, trás em seu Art. 1º incisos I e II a seguinte conformidade:
- Autorização para Conduzir Ciclomotor - ACC, Permissão para Dirigir ou Carteira
Nacional de Habilitação - CNH, no original;
- Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV ou CLA, no original.
O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do registro após prévia
consulta ao cadastro do RENAVAM.( Art. 127do CTB)

RENAVAM: é o número do Registro Nacional de Veículos Automotores, e vem gravado


no Certificado de Registro. Esse número pode identificar o veículo, em qualquer parte do
território nacional.

Licenciamento: é um documento semelhante ao registro, acrescido da informação sobre


pagamento da taxa anual do IPVA e do Seguro Obrigatório (DPVAT).

RESOLUÇÃO Nº 598 DE 24 DE MAIO 2016 Regulamenta a produção e a expedição


da Carteira Nacional de Habilitação, com novo leiaute e requisitos de segurança.

16
RESOLUÇÃO Nº 599 , DE 24 DE MAIO DE 2016. Altera os modelos e especificações
do Certificado de Registro de Veículo – CRV e do Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo – CRLV e sua produção e expedição. Revoga as
Resoluções 664/86; 766/93; 016/98; 061/98; 187/06; 512/14 e 539/15

Sobre as Vias públicas

Art.: 1º O Código de Trânsito Brasileiro rege o trânsito de qualquer natureza nas vias
terrestres do Território Nacional.

Classificação

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e
operação de carga ou descarga.

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades


componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas
competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os


caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo
órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais
e as circunstâncias especiais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias
abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos
por unidades autônomas.

Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:

I - vias urbanas:
a) via de trânsito rápido;
b) via arterial;
c) via coletora;
d) via local;

II - vias rurais:
a) rodovias;
b) estradas.

Conceitos e Definições conforme o ANEXO 1 do CTB


(ver também anexo 1 no final da apostila)

VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista,
a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.

VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação


pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis
edificados ao longo de sua extensão.
17
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito
livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
travessia de pedestres em nível.

VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada


por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.

VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade
de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro
das regiões da cidade.

VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,


destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

VIA RURAL - estradas e rodovias.

Sobre as Velocidades:
(ver Lei nº 13.281, de 4 de maio de 2016.)

Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização,
obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:

a) nas rodovias de pista dupla:

1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e
motocicletas;

2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;

3. (revogado);

b) nas rodovias de pista simples:

1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;

2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;

c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora).

§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá


regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas
estabelecidas no parágrafo anterior.

Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade
máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.

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Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos bancos
traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN. (Ver Resolução Contran
nº277, de 28/0/2008)

Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas
as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN. (Ver
Resoluções Contran nº277, de 28/0/2008 e 278, de 28/05/2008)

• Normas de circulação e de conduta:

CAPITULO III do CTB

Art. 26. - Os usuários das vias terrestres devem:


I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de
veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou
privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou
abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.

Art. 27 - É responsabilidade do CONDUTOR antes de colocar o veiculo em circulação


verificar:
-As boas condições de funcionamentos,
-Os equipamentos e acessórios de uso obrigatório, (Resolução 14/98 CONTRAN – na
integra no final da disciplina)
-Os documentos de porte obrigatório (condutor/veiculo),
-A quantidade suficiente de combustível para a chegar ao local de destino.

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às
seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente
sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os
demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento,
a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não
sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando
por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo


sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior
porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à
ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer
para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
19
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as
demais normas de circulação;

VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de


fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito,
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e
devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos,
todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a
direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando
a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá
ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste
Código;
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento
na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde
que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo
CONTRAN;
Obs: entendem-se como veículos prestadores de serviços de utilidade pública, conforme
os descritos no Art. 3º, § 1º, incisos I, II, III e IV da Resolução CONTRAN nº 268/08.

IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda,


obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código,
exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à
esquerda;

X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que:


a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar
um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua
manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;

XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:


a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção
do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma
distância lateral de segurança;
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz
indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os
cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que
ultrapassou;

XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os
demais, respeitadas as normas de circulação.

20
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso
XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda
como pela da direita.

§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem


decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos
menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos
pedestres.

Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá:
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem
acelerar a marcha;
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando,
sem acelerar a marcha.

Paragrafo único: Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância
suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na
fila com segurança.

Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo
que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a
velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança
dos pedestres.

Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção
e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas
passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando
houver sinalização permitindo a ultrapassagem.

Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar
ultrapassagem.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode
executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão
cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o
condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por
meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.
Paragrafo único: Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas,
movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos.

Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via,
deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.

Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno
deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá
aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.

21
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o
condutor deverá:
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da
pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da
linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos
dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.

Paragrafo único: Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder


passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela
pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.

Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto
determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados,
ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas
as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de
pedestres e ciclistas.

Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:


I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e
durante o dia nos túneis providos de iluminação pública;
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro
veículo ou ao segui-lo;
III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com
o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de
ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança
para os veículos que circulam no sentido contrário;
IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob
chuva forte, neblina ou cerração;
V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:
a) em imobilizações ou situações de emergência;
b) quando a regulamentação da via assim o determinar;

VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa;


VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver
parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de
mercadorias.

Paragrafo único: Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando


circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utilizar-
se de farol de luz baixa durante o dia e a noite.

Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque
breve, nas seguintes situações:
I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o
propósito de ultrapassá-lo.

Resolução CONTRAN Nº 035/98 - (Estabelece método de ensaio para medição de


pressão sonora por buzina ou equipamento similar a que se referem os arts. 103 e 227,
V do Código de Trânsito Brasileiro e o art. 1º da Resolução 14/98 do CONTRAN).
22
Art. 1º Todos os veículos automotores, nacionais ou importados, produzidos a partir de
01/01/1999, deverão obedecer, nas vias urbanas, o nível máximo permissível de pressão
sonora emitida por buzina ou equipamento similar, de 104 decibéis - dB(A).

Art. 4º A buzina ou equipamento similar, a que se refere o Art. 1º, não poderá produzir
sons contínuos ou intermitentes, assemelhado aos utilizados, privativamente, por
veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de
trânsito e ambulância.

Portaria DENATRAN nº 012/02 (Estabelece método de ensaio para medição de pressão


sonora por buzina para veículos de duas rodas)

Art. 1º A partir de 01 de janeiro de 2002, todos os ciclomotores, motocicletas, motonetas


e triciclos, de produção nacional ou importados, quando submetidos aos ensaios
conforme determinado no Anexo 1, deverão apresentar os níveis máximos de pressão
sonora emitido por buzina ou equipamento similar, no mínimo de:
75 dB(A) e não superior a 104 dB(A) para os ciclomotores;
80 dB(A) e não superior a 104 dB(A) para as motocicletas, motonetas e triciclos.

Art. 3º A buzina ou equipamento similar a que se refere o artigo 1º, não poderá produzir
sons contínuos ou intermitentes, assemelhados aos utilizados privativamente por veículos
de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e
ambulância.

Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de
segurança.

Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições


físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do
trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além
de:
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada,
transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de
que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que
haja perigo iminente;
III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a
manobra de redução de velocidade.

Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve


demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa
deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o
direito de preferência.

Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum
condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a
imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do
trânsito transversal.

23
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito
viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de
advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

Resolução CONTRAN º 036/98 (Estabelece a forma de sinalização de advertência


para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito
viário);

Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo
indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa
ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Paragrafo único: A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento.

Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo
deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e
junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas.
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em operação
de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento.
§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição
perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização
que determine outra condição.
§ 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente
nos locais previstos neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização específica.

PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente


necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros.

ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao necessário


para embarque ou desembarque de passageiros.

Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta
ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles
e para outros usuários da via.

Paragrafo único: O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada,


exceto para o condutor.

Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias
obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade
com circunscrição sobre a via.

Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades
autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às expensas
do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição
sobre a via.

Resolução nº 302/08 (Define e regulamenta as áreas de segurança e de estacionamentos


específicos de veículos);
Áreas de estacionamentos específicos:
-área de estacionamento para veículo de aluguel;
24
-área de estacionamento para veículo de portador de deficiência física;
-área de estacionamento para veículo de idoso;
-área de estacionamento para a operação de carga e descarga;
-área de estacionamento de ambulância;
-área de estacionamento rotativo;
-área de estacionamento de curta duração;
-área de estacionamento de viaturas policiais;

As áreas de estacionamento previstas devem ser sinalizadas, conforme padrões e


critérios estabelecidos pelo CONTRAN.

Área de Segurança é a parte da via necessária à segurança das edificações públicas ou


consideradas especiais, com extensão igual à testada do imóvel, nas quais a parada e o
estacionamento são proibidos, sendo vedado o seu uso para estacionamento por qualquer
veículo.

Resolução nº 303/08 (Dispõe sobre as vagas de estacionamento de veículos destinadas


exclusivamente às pessoas idosas).

As vagas reservadas para os idosos serão sinalizadas pelo órgão ou entidade de trânsito
com circunscrição sobre a via utilizando o sinal de regulamentação R-6b
“Estacionamento regulamentado” com informação complementar e a legenda
“IDOSO”.

Será emitida uma credencial para o idoso, por meio do órgão responsável pela via e terá
validade em todo território Nacional.

Caso o Município ainda não esteja integrado ao Sistema Nacional de Trânsito, a


credencial será expedida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado.

Os veículos estacionados nas vagas reservadas, conforme citado acima deverão estar
com a credencial exibida sobre o painel do veículo, com a frente voltada para cima.

Resolução nº 304/08 (Dispõe sobre as vagas de estacionamento destinadas


exclusivamente a veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência e com
dificuldade de locomoção);
As vagas reservadas para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência e
com dificuldade de locomoção serão sinalizadas pelo órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via utilizando o sinal de regulamentação R-6b “Estacionamento
regulamentado” com a informação complementar;

Será emitida uma credencial para a pessoa que for portadora de deficiência física e com
dificuldade de locomoção, por meio do órgão responsável pela via e terá validade em
todo território Nacional.

A credencial prevista será emitida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do


município de domicílio da pessoa portadora de deficiência e/ou com dificuldade de
locomoção a ser credenciada.

Caso o município ainda não esteja integrado ao Sistema Nacional de Trânsito, a


credencial será expedida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado.
25
Os veículos estacionados nas vagas reservadas deverão exibir a credencial sobre o
painel do veículo, ou em local visível para efeito de fiscalização.

Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto à guia
da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles
destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de circulação
previstas neste Código e às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via.

Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando conduzidos
por um guia, observado o seguinte:
I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos em grupos de
tamanho moderado e separados uns dos outros por espaços suficientes para não obstruir
o trânsito;
II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser mantidos junto ao
bordo da pista.

Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas


vias:
I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
II - segurando o guidom com as duas mãos;
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.

Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser


transportados:
I - utilizando capacete de segurança;
II - em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do condutor;
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.

RESOLUÇÃO 453, DE 26 DE SETEMBRO DE 2013, Disciplina o uso de capacete para


condutor e passageiro de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos motorizados e
quadriciclos motorizados.

Art. 1º É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete motociclístico
pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e
quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta
jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.

Art. 8º Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 203, de 29 de setembro de 2006,


nº 257, de 30 de novembro de 2007 e nº 270, de 15 de fevereiro de 2008.

Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento,
preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre
que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação
nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
Paragrafo único: Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita
for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular
pela faixa adjacente à da direita.

26
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá
ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for
possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de
circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
Paragrafo único: A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar
a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde
que dotado o trecho com ciclofaixa.

Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.

Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos bancos
traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN.

RESOLUÇÃO N.º 277 , DE 28 DE MAIO DE 2008


Dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção
para o transporte de crianças em veículos. (Alterada pela Resoluções 352/10; 639/16 e pela
Deliberação 100/10 - Revoga a Resolução 15/98)

Art.1° Para transitar em veículos automotores, os menores de dez anos deverão ser
transportados nos bancos traseiros usando individualmente cinto de segurança ou
sistema de retenção equivalente, na forma prevista no Anexo desta Resolução.

RESOLUÇÃO N º 352 DE 14 DE JUNHO DE 2010. Dá nova redação ao inciso III do


art.7.º da Resolução n.º 277, de 28 de maio de 2008, do CONTRAN.

DELIBERAÇÃO Nº- 100, DE 2 DE SETEMBRO DE 2010


Altera a Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008, que dispõe sobre o transporte de
menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de
crianças em veículos.
Art. 1o O artigo 2º da Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008, passa a vigorar com a
seguinte redação:
'Art. 2º O transporte de criança com idade inferior a dez anos poderá ser realizado no
banco dianteiro do veículo, com o uso do dispositivo de retenção adequado ao seu peso
e altura, nas seguintes situações:
I - quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;
II - quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro;
III - quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos de segurança
subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros.
Parágrafo único. Excepcionalmente, as crianças com idade superior a quatro anos e
inferior a sete anos e meio poderão ser transportadas utilizando cinto de segurança de
dois pontos sem o dispositivo denominado 'assento de elevação', nos bancos traseiros,
quando o veículo for dotado originalmente destes cintos.
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas
as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.

Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via aberta à
circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito
com circunscrição sobre a via e dependerão de:
I - autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de entidades estaduais
a ela filiadas;
27
II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;
III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros;
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em que o órgão
ou entidade permissionária incorrerá.
Paragrafo único: A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará os valores mínimos
da caução ou fiança e do contrato de seguro.

Das Penalidades

CTB - CAPÍTULO XVI do CTB

Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código
e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes
penalidades:

I - advertência por escrito;

II - multa;

III - suspensão do direito de dirigir;

IV - apreensão do veículo (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016)

V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação;

VI - cassação da Permissão para Dirigir;

VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem.

§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições originárias
de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei.

§ 2º (VETADO

§ 3º A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou entidades executivos de


trânsito responsáveis pelo licenciamento do veículo e habilitação do condutor.

Art. 257. As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao


embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e
deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados neste
Código. (Ver Resoluções Contran nº 108/99 e 404/12)

§ 1º Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente as


penalidades de que trata este Código toda vez que houver responsabilidade solidária em
infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per si pela falta
em comum que lhes for atribuída.

§ 2º Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia


regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do
veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas características,
28
componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta
for exigida, e outras disposições que deva observar.

§ 3º Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos


praticados na direção do veículo.

§ 4º O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com


excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o único
remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior
àquele aferido.

§ 5º O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com


excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador
ultrapassar o peso bruto total.

§ 6º O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração


relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou
manifesto for superior ao limite legal.

§ 7º Não sendo imediata a identificação do infrator, o proprietário do veículo terá quinze


dias de prazo, após a notificação da autuação, para apresentá-lo, na forma em que dispuser
o CONTRAN, ao fim do qual, não o fazendo, será considerado responsável pela infração.

§ 8º Após o prazo previsto no parágrafo anterior, não havendo identificação do infrator


e sendo o veículo de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao
proprietário do veículo, mantida a originada pela infração, cujo valor é o da multa
multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas no período de doze meses.

§ 9º O fato de o infrator ser pessoa jurídica não o exime do disposto no § 3º do art. 258
e no art. 259.

Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade,
em quatro categorias:

I - infração de natureza gravíssima, punida com multa no valor de R$ 293,47 (duzentos


e noventa e três reais e quarenta e sete centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
2016)

II - infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$ 195,23 (cento e noventa
e cinco reais e vinte e três centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)

III - infração de natureza média, punida com multa no valor de R$ 130,16 (cento e trinta
reais e dezesseis centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)

IV - infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 88,38 (oitenta e oito
reais e trinta e oito centavos). (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)

§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)

§ 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional


específico é o previsto neste Código.
29
Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes números de pontos:

Natureza Pontos
GRAVÍSSIMA Sete
GRAVE Cinco
MÉDIA Quatro
LEVE Três

§ 4o Ao condutor identificado no ato da infração será atribuída pontuação pelas infrações


de sua responsabilidade, nos termos previstos no § 3o do art. 257, excetuando-se aquelas
praticadas por passageiros usuários do serviço de transporte rodoviário de passageiros em
viagens de longa distância transitando em rodovias com a utilização de ônibus, em linhas
regulares intermunicipal, interestadual, internacional e aquelas em viagem de longa
distância por fretamento e turismo ou de qualquer modalidade, excetuadas as situações
regulamentadas pelo Contran a teor do art. 65 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997
- Código de Trânsito Brasileiro. (Incluído pela Lei nº 13.103, de
2015) (Vigência)

Art. 260. As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via onde haja ocorrido a infração, de acordo com a competência
estabelecida neste Código.

§ 1º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Federação diversa da do


licenciamento do veículo serão arrecadadas e compensadas na forma estabelecida pelo
CONTRAN.

§ 2º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Federação diversa


daquela do licenciamento do veículo poderão ser comunicadas ao órgão ou entidade
responsável pelo seu licenciamento, que providenciará a notificação.

§ 4º Quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior, em trânsito no


território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País,
respeitado o princípio de reciprocidade.

Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será aplicada, nos casos
previstos neste Código, pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um ano e, no caso
de reincidência no período de doze meses, pelo prazo mínimo de seis meses até o máximo
de dois anos, segundo critérios estabelecidos pelo CONTRAN. (Ver Resolução nº 182,
de 09/09/2003)

§ 1º Além dos casos previstos em outros artigos deste Código e excetuados aqueles
especificados no art. 263, a suspensão do direito de dirigir será aplicada sempre que o
infrator atingir a contagem de vinte pontos, prevista no art. 259. ( Redação Lei nº
12.547/11)

§ 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação


será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de
reciclagem.

30
§ 3º A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina os 20 (vinte)
pontos computados para fins de contagem subsequente. (Incluído pela Lei nº 12.547/11)

Art. 262. ( revogado pela Lei 13.281/2016)

Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á:


I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo;
II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no inciso III
do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175;
III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o disposto no art.
160.

§ 1o Constatada, em processo administrativo, a irregularidade na expedição do documento


de habilitação, a autoridade expedidora promoverá o seu cancelamento.

§ 2o Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator


poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à
habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento


de habilitação serão aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito
competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa.

RESOLUÇÃO N.º 182 DE 09 DE SETEMBRO DE 2005


Dispõe sobre uniformização do procedimento administrativo para imposição das
penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação da Carteira Nacional de
Habilitação

Art. 266. Quando o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-
ão aplicadas, cumulativamente, as respectivas penalidades.

Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de
natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o
infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando
o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

§ 1º A aplicação da advertência por escrito não elide o acréscimo do valor da multa


prevista no § 3º do art. 258, imposta por infração posteriormente cometida.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos pedestres, podendo a multa ser
transformada na participação do infrator em cursos de segurança viária, a critério da
autoridade de trânsito.

Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma estabelecida pelo
CONTRAN:
I - quando, sendo contumaz, for necessário à sua reeducação;
II - quando suspenso do direito de dirigir;
III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído,
independentemente de processo judicial;
IV - quando condenado judicialmente por delito de trânsito;

31
V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a
segurança do trânsito;
VI - em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN.

• Das Medidas Administrativas


CAPÍTULO XVII do CTB

Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências


estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes
medidas administrativas:
I - retenção do veículo;
II - remoção do veículo;
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
IV - recolhimento da Permissão para Dirigir;
V - recolhimento do Certificado de Registro;
VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
VIII - transbordo do excesso de carga;
IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente
ou que determine dependência física ou psíquica;
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das
vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e
encargos devidos.
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros
socorros e de direção veicular. (Lei nº 9.602, de 1998)

§ 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas e coercitivas


adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a
proteção à vida e à incolumidade física da pessoa.

§ 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a aplicação das


penalidades impostas por infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter
complementar a estas.

§ 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para


Dirigir.

§ 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o disposto nos arts. 271 e 328,
no que couber.

Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste Código.

§ 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado
tão logo seja regularizada a situação.

§ 2o Não sendo possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça
condições de segurança para circulação, poderá ser liberado e entregue a condutor
regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual,
contra apresentação de recibo, assinalando-se prazo razoável ao condutor para regularizar
a situação, para o que se considerará, desde logo, notificado. (Redação dada
pela Lei nº 13.160, de 2015)

32
§ 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido ao condutor no órgão ou
entidade aplicadores das medidas administrativas, tão logo o veículo seja apresentado à
autoridade devidamente regularizado.

§ 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será


removido a depósito, aplicando-se neste caso o disposto no art. 271. (Redação
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

§ 5º A critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de


transporte coletivo transportando passageiros ou veículo transportando produto perigoso
ou perecível, desde que ofereça condições de segurança para circulação em via pública.

§ 6º Não efetuada a regularização no prazo a que se refere o § 2o, será feito registro de
restrição administrativa no Renavam por órgão ou entidade executivo de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal, que será retirada após comprovada a
regularização. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

§ 7o O descumprimento das obrigações estabelecidas no § 2o resultará em recolhimento


do veículo ao depósito, aplicando-se, nesse caso, o disposto no art.
271. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

Art. 271. O veículo será removido, nos casos previstos neste Código, para o depósito
fixado pelo órgão ou entidade competente, com circunscrição sobre a via.

§ 1o A restituição do veículo removido só ocorrerá mediante prévio pagamento de multas,


taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação
específica. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

§ 2o A liberação do veículo removido é condicionada ao reparo de qualquer componente


ou equipamento obrigatório que não esteja em perfeito estado de
funcionamento. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

§ 3º Se o reparo referido no § 2º demandar providência que não possa ser tomada no


depósito, a autoridade responsável pela remoção liberará o veículo para reparo, na forma
transportada, mediante autorização, assinalando prazo para
reapresentação. (Redação dada pela Lei nº 13. 281, de 2016)

§ 4º Os serviços de remoção, depósito e guarda de veículo poderão ser realizados por


órgão público, diretamente, ou por particular contratado por licitação pública, sendo o
proprietário do veículo o responsável pelo pagamento dos custos desses
serviços. (Redação dada pela Lei nº 13. 281, de 2016)

§ 5o O proprietário ou o condutor deverá ser notificado, no ato de remoção do veículo,


sobre as providências necessárias à sua restituição e sobre o disposto no art. 328,
conforme regulamentação do CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

§ 6º Caso o proprietário ou o condutor não esteja presente no momento da remoção do


veículo, a autoridade de trânsito, no prazo de 10 (dez) dias contado da data da remoção,
deverá expedir ao proprietário a notificação prevista no § 5º, por remessa postal ou por
outro meio tecnológico hábil que assegure a sua ciência, e, caso reste frustrada, a
33
notificação poderá ser feita por edital. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
2016)

§ 7o A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo


ou por recusa desse de recebê-la será considerada recebida para todos os
efeitos (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

§ 8o Em caso de veículo licenciado no exterior, a notificação será feita por


edital. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

§ 9o Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade puder ser sanada no local da
infração. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)

§ 10. O pagamento das despesas de remoção e estada será correspondente ao período


integral, contado em dias, em que efetivamente o veículo permanecer em depósito,
limitado ao prazo de 6 (seis) meses. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)

§ 11. Os custos dos serviços de remoção e estada prestados por particulares poderão ser
pagos pelo proprietário diretamente ao contratado. (Incluído pela Lei nº 13.281,
de 2016)

§ 12. O disposto no § 11 não afasta a possibilidade de o respectivo ente da Federação


estabelecer a cobrança por meio de taxa instituída em lei. (Incluído pela Lei nº
13.281, de 2016)

§ 13. No caso de o proprietário do veículo objeto do recolhimento comprovar,


administrativa ou judicialmente, que o recolhimento foi indevido ou que houve abuso no
período de retenção em depósito, é da responsabilidade do ente público a devolução das
quantias pagas por força deste artigo, segundo os mesmos critérios da devolução de
multas indevidas. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)

Art. 272. O recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão para


Dirigir dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando houver
suspeita de sua inautenticidade ou adulteração.

Art. 273. O recolhimento do Certificado de Registro dar-se-á mediante recibo, além


dos casos previstos neste Código, quando:
I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
II - se, alienado o veículo, não for transferida sua propriedade no prazo de trinta dias.

Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual dar-se-á mediante


recibo, além dos casos previstos neste Código, quando:
I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
II - se o prazo de licenciamento estiver vencido;
III - no caso de retenção do veículo, se a irregularidade não puder ser sanada no local.

Art. 275. O transbordo da carga com peso excedente é condição para que o veículo
possa prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem
prejuízo da multa aplicável.

34
Paragrafo único: Não sendo possível desde logo atender ao disposto neste artigo, o
veículo será recolhido ao depósito, sendo liberado após sanada a irregularidade e pagas
as despesas de remoção e estada.

Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar
sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 deste Código. (Lei nº 12.760, de
2012)

Parágrafo único. O Contran disciplinará as margens de tolerância quando a infração for


apurada por meio de aparelho de medição, observada a legislação metrológica. (Redação
dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for
alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou
outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo
Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que
determine dependência. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

§ 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem,
vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração
da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito
admitidas. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

§ 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165-A


deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos
no caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

Art. 278. Ao condutor que se evadir da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem
obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade prevista
no art. 209, além da obrigação de retornar ao ponto de evasão para fim de pesagem
obrigatória.

Paragrafo único: No caso de fuga do condutor à ação policial, a apreensão do veículo dar-
se-á tão logo seja localizado, aplicando-se, além das penalidades em que incorre, as
estabelecidas no art. 210.

Art. 278-A. O condutor que se utilize de veículo para a prática do crime de receptação,
descaminho, contrabando, previstos nos arts. 180, 334 e 334-A do Decreto-Lei nº 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), condenado por um desses crimes em decisão
judicial transitada em julgado, terá cassado seu documento de habilitação ou será proibido
de obter a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 5 (cinco)
anos. (Incluído pela Lei nº 13.804, de 2019)

§ 1º O condutor condenado poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os


exames necessários à habilitação, na forma deste Código. (Incluído pela Lei nº
13.804, de 2019)

§ 2º No caso do condutor preso em flagrante na prática dos crimes de que trata


o caput deste artigo, poderá o juiz, em qualquer fase da investigação ou da ação penal, se
houver necessidade para a garantia da ordem pública, como medida cautelar, de ofício,
35
ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade
policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para
dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. (Incluído pela Lei nº
13.804, de 2019)

Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com registrador
instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do levantamento
pericial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro. (Ver Resolução
Contran nº 92, de 04/05/1999)

• do Processo Administrativo

CAPÍTULO XVIII do CTB

RESOLUÇÃO Nº 619, DE 06 DE SETEMBRO DE 2016. Estabelece e normatiza os


procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos
valores arrecadados, nos termos do inciso VIII do art. 12 da Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e dá outras
providências.

RESOLUÇÃO Nº 697, DE 10 DE OUTUBRO DE 2017 Altera a Resolução


CONTRAN nº 619, de 6 de setembro de 2016, que estabelece e normatiza os
procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos
valores arrecadados, para dispor sobre o pagamento parcelado de multas de trânsito.

• Da Autuação

Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de


infração, do qual constará:
I - tipificação da infração;
II - local, data e hora do cometimento da infração;
III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros
elementos julgados necessários à sua identificação;
IV - o prontuário do condutor, sempre que possível;
V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento
que comprovar a infração;
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do
cometimento da infração.

§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da


autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente
regulamentado pelo CONTRAN.

§ 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito relatará o fato à


autoridade no próprio auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além
dos constantes nos incisos I, II e III, para o procedimento previsto no artigo seguinte.

36
§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá
ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela
autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.

• Do Julgamento das Autuações e Penalidades

Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e


dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a
penalidade cabível.

Paragrafo único: O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente:
I - se considerado inconsistente ou irregular;
II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da autuação. (Lei
nº 9.602, de 1998)

Art. 282 Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo ou


ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure
a ciência da imposição da penalidade. (Ver Resolução Contran nº 404, de 12/06/2012)

§ 1º A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo


será considerada válida para todos os efeitos.

§ 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira


e de representações de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao
Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis e cobrança dos valores,
no caso de multa.

§ 3º Sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, à exceção daquela de que
trata o § 1º do art. 259, a notificação será encaminhada ao proprietário do veículo,
responsável pelo seu pagamento.

§ 4º Da notificação deverá constar a data do término do prazo para apresentação de


recurso pelo responsável pela infração, que não será inferior a trinta dias contados da data
da notificação da penalidade. (Lei nº 9.602, de 1998)

§ 5º No caso de penalidade de multa, a data estabelecida no parágrafo anterior será a data


para o recolhimento de seu valor. (Lei nº 9.602, de 1998)

Art. 282-A. O proprietário do veículo ou o condutor autuado poderá optar por ser
notificado por meio eletrônico se o órgão do Sistema Nacional de Trânsito responsável
pela autuação oferecer essa opção. (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2016) (Vigência)

§ 1º O proprietário ou o condutor autuado que optar pela notificação por meio eletrônico
deverá manter seu cadastro atualizado no órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

§ 2º Na hipótese de notificação por meio eletrônico, o proprietário ou o condutor autuado


será considerado notificado 30 (trinta) dias após a inclusão da informação no sistema
eletrônico. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

37
§ 3º O sistema previsto no caput será certificado digitalmente, atendidos os requisitos de
autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2016) (Vigência)

Art. 284 - O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa
na notificação, por oitenta por cento do seu valor.

§ 1º Caso o infrator opte pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, conforme


regulamentação do Contran, e opte por não apresentar defesa prévia nem recurso,
reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o pagamento da multa por 60%
(sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da
multa. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

§ 2º O recolhimento do valor da multa não implica renúncia ao questionamento


administrativo, que pode ser realizado a qualquer momento, respeitado o disposto no §
1º. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

§ 3º Não incidirá cobrança moratória e não poderá ser aplicada qualquer restrição,
inclusive para fins de licenciamento e transferência, enquanto não for encerrada a
instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades. (Incluído
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

§ 4º Encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades, a


multa não paga até o vencimento será acrescida de juros de mora equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais
acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até
o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o
pagamento estiver sendo efetuado. (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2016) (Vigência)

Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será interposto perante a autoridade que impôs a
penalidade, a qual remetê-lo-á à JARI, que deverá julgá-lo em até trinta dias.

§ 1º O recurso não terá efeito suspensivo.

§ 2º A autoridade que impôs a penalidade remeterá o recurso ao órgão julgador, dentro


dos dez dias úteis subseqüentes à sua apresentação, e, se o entender intempestivo,
assinalará o fato no despacho de encaminhamento.

§ 3º Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo previsto
neste artigo, a autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou por solicitação do
recorrente, poderá conceder-lhe efeito suspensivo.

Art. 286 - O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no prazo legal,
sem o recolhimento do seu valor.
§ 1º - No caso de não provimento do recurso, aplicar-se-á o estabelecido no parágrafo
único do art. 284.
§ 2º - Se o infrator recolher o valor da multa e apresentar recurso, se julgada improcedente
a penalidade, ser-lhe-á devolvida a importância paga, atualizada em UFIR ou por índice
legal de correção dos débitos fiscais.
38
Art. 287 - Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do
veículo, o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da
residência ou domicílio do infrator.

Paragrafo único: A autoridade de trânsito que receber o recurso deverá remetê-lo, de


pronto, à autoridade que impôs a penalidade acompanhado das cópias dos prontuários
necessários ao julgamento.

RESOLUÇÃO Nº 299, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2008, Dispõe sobre a padronização


dos procedimentos para apresentação de defesa de autuação e recurso, em 1ª e 2ª
instâncias, contra a imposição de penalidade de multa de trânsito.

Art. 288 - Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto, na forma do artigo
seguinte, no prazo de trinta dias contado da publicação ou da notificação da decisão.

§ 1º O recurso será interposto, da decisão do não provimento, pelo responsável pela


infração, e da decisão de provimento, pela autoridade que impôs a penalidade.
§ 2º (Revogado pela Lei nº 12.249, de 2010)

Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será apreciado no prazo de trinta dias:
I - tratando-se de penalidade imposta pelo órgão ou entidade de trânsito da União:
a) em caso de suspensão do direito de dirigir por mais de seis meses, cassação do
documento de habilitação ou penalidade por infrações gravíssimas, pelo CONTRAN;
b) nos demais casos, por colegiado especial integrado pelo Coordenador-Geral da JARI,
pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente de Junta;
II - tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade de trânsito estadual,
municipal ou do Distrito Federal, pelos CETRAN E CONTRANDIFE, respectivamente.

Paragrafo único: No caso da alínea b do inciso I, quando houver apenas uma JARI, o
recurso será julgado por seus próprios membros.

Art. 290. Implicam encerramento da instância administrativa de julgamento de infrações


e penalidades: (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

I - o julgamento do recurso de que tratam os arts. 288 e 289; (Incluído pela Lei nº
13.281, de 2016) (Vigência)

II - a não interposição do recurso no prazo legal; e (Incluído pela Lei nº 13.281, de


2016) (Vigência)

III - o pagamento da multa, com reconhecimento da infração e requerimento de


encerramento do processo na fase em que se encontra, sem apresentação de defesa ou
recurso. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

Parágrafo único. Esgotados os recursos, as penalidades aplicadas nos termos deste Código
serão cadastradas no RENACH.

• Das Infrações (Ver Resoluções Contran nº 371/10 e 389/11)

CTB - Capitulo XV do CTB


39
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código,
da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às
penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das punições
previstas no Capítulo XIX.

As infrações cometidas em relação às resoluções do CONTRAN terão suas penalidades


e medidas administrativas definidas nas próprias resoluções.

Art. 162. Dirigir veículo: ( Lei 13.281/2016)


I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (três vezes) Retenção do veiculo
II - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com
suspensão do direito de dirigir:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (três vezes) Retenção do veiculo
III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria
diferente da do veículo que esteja conduzindo:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (duas vezes) Retenção do veiculo
V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Recolhimento da CNH
Retenção do veiculo
VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou
as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença
para conduzir:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Retenção do veiculo
Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo
anterior:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Retenção do veiculo
Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do art. 162 tome posse
do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Retenção do veiculo
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa
que determine dependência: (Ver Lei nº 11.705, de 2008/ alterada pela Lei 12.760/2012.)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (dez vezes) e suspensão do Recolhimento da CNH
direito de dirigir por 12 meses (Lei Retenção do veiculo
Fed. 12.760/12)
Art. 165 A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clinico, pericia ou outro
procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substancia psicoativa,
na forma estabelecida pelo art. 277.
Infração Penalidade Medida Administrativa

40
Gravíssima Multa (dez vezes) e suspensão do Recolhimento da CNH
direito de dirigir por 12 meses (Lei Retenção do veiculo
Fed. 12.760/12)
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência
no período de até 12 (doze) meses. (Lei 12.760/2012.)
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por
seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto
no art. 65:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de
segurança especiais estabelecidas neste Código:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Retenção do veiculo
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os
demais veículos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa e suspensão do direito de Recolhimento da CNH
dirigir Retenção do veiculo
Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 173. Disputar corrida por espírito de emulação: ( Lei 12.971/2014)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (dez vezes) e Suspensão do Recolhimento da CNH/PPD e
direito de dirigir e apreensão do remoção do veiculo.
veiculo
Art. 174. Promover, na via, competição esportiva, eventos organizados, exibição e
demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem
permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (dez vezes) e Suspensão do Recolhimento da CNH/PPD e
direito de dirigir e apreensão do remoção do veiculo.
veiculo
As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes.
Art. 175. Utilizar-se de veículo para, em via pública, demonstrar ou exibir manobra
perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento
de pneus:
Infração Penalidade Medida Administrativa
41
Gravíssima Multa (dez vezes) e Suspensão do Recolhimento da CNH/PPD e
direito de dirigir e apreensão do remoção do veiculo.
veiculo
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:
I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito
no local;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia;
IV - de adotar providências para remover o veículo do local, quando determinadas por
policial ou agente da autoridade de trânsito;
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessárias à confecção do
boletim de ocorrência:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (cinco vezes) e Suspensão do Recolhimento da CNH/PPD.
direito de dirigir.
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito quando
solicitado pela autoridade e seus agentes:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências
para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança
e a fluidez do trânsito:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos casos
de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente
sinalizado:
I - em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
II - nas demais vias:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção do veiculo
Art. 181. Estacionar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção do veiculo
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Remoção do veiculo
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração Penalidade Medida Administrativa

42
Média Multa Remoção do veiculo
V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias
dotadas de acostamento:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Remoção do veiculo
VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita
de galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação
do CONTRAN:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção do veiculo
VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Remoção do veiculo
VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem
como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de
rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de
veículos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção do veiculo
X - impedindo a movimentação de outro veículo:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção do veiculo
XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
XII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
XIII - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou
desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização,
no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção do veiculo
XIV - nos viadutos, pontes e túneis:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
XV - na contramão de direção:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
XVI - em aclive ou declive, não estando devidamente freado e sem calço de segurança,
quando se tratar de veículo com peso bruto total superior a três mil e quinhentos
quilogramas:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo

43
XVII - em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização
(placa - Estacionamento Regulamentado): ) ver Lei 13.146/2015)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
XVIII - em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido
Estacionar):
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção do veiculo
XIX - em locais e horários de estacionamento e parada proibidos pela sinalização (placa
- Proibido Parar e Estacionar): ( ver Lei 13.281/2016)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção do veiculo
XX – nas vagas reservadas as pessoas com deficiência ou idosos, sem credencial que
comprove tal condição ( ver Lei 13.281/2016)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Remoção do veiculo
Nos casos previstos neste artigo, a autoridade de trânsito aplicará a penalidade
preferencialmente após a remoção do veículo.
No caso previsto no inciso XVI é proibido abandonar o calço de segurança na via.
Art. 182. Parar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Penalidade - multa;
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das
demais vias dotadas de acostamento:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais
e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
VII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
VIII - nos viadutos, pontes e túneis:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
IX - na contramão de direção:
44
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Parar):
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 184. Transitar com o veículo:
I - na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para
determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à
direita:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
II - na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação exclusiva para
determinado tipo de veículo:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Greve Multa Não aplicável
III - na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com circulação destinada aos
veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com
autorização do poder público competente: (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa e apreensão do veiculo Remoção do veículo
Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar de conservá-lo:
I - na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamentação, exceto em situações de
emergência;
II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 186. Transitar pela contramão de direção em:
I - vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultrapassar outro veículo e apenas
pelo tempo necessário, respeitada a preferência do veículo que transitar em sentido
contrário:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
II - vias com sinalização de regulamentação de sentido único de circulação:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação estabelecida
pela autoridade competente: (Ver Lei nº 12.490, de 1997)
I - para todos os tipos de veículos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
II - (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável

45
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de
incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias,
quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos
regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de passagem
devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
vermelha intermitentes:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em sentidos opostos, estejam
na iminência de passar um pelo outro ao realizar operação de ultrapassagem: ( ver Lei
12.971/2014)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (dez vezes) e suspensão do Não aplicável
Direito de Dirigir
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e
os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a
velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas,
ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento,
acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (três vezes) o valor Não aplicável
Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e
de forma a não causar riscos à segurança:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de
seus agentes:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou
luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar
o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa mais à esquerda
ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, quando for manobrar para um
desses lados:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável

46
Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver colocado na
faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de escolares, parado
para embarque ou desembarque de passageiros, salvo quando houver refúgio de
segurança para o pedestre:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinquenta centímetros ao
passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 202. Ultrapassar outro veículo: ( ver lei n 12.971/2014)
I - pelo acostamento;
II - em interseções e passagens de nível;
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa ( cinco vezes) Não aplicável
Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo:
I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente;
II - nas faixas de pedestre;
III - nas pontes, viadutos ou túneis;
IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas, cruzamentos ou qualquer
outro impedimento à livre circulação;
V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha
dupla contínua ou simples contínua amarela:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa ( cinco vezes) Não aplicável
Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para aguardar a oportunidade
de cruzar a pista ou entrar à esquerda, onde não houver local apropriado para operação de
retorno:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, préstito, desfile e
formações militares, salvo com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
Art. 206. Executar operação de retorno:
I - em locais proibidos pela sinalização;
II - nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis;
III - passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamento ou canteiros de divisões
de pista de rolamento, refúgios e faixas de pedestres e nas de veículos não motorizados;
IV - nas interseções, entrando na contramão de direção da via transversal;
V - com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda que em locais permitidos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela
sinalização:
Infração Penalidade Medida Administrativa
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Grave Multa Não aplicável
Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou
dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou
evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa, apreensão do veiculo e Recolhimento da CNH/PPD e
suspensão do direito de dirigir. remoção do veiculo.
Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal luminoso, cancela,
bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com exceção dos veículos não
motorizados:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for interceptada:
I - por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas, desfiles e outros:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
II - por agrupamento de veículos, como cortejos, formações militares e outros:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado:
I - que se encontre na faixa a ele destinada;
II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;
III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
IV - quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada;
V - que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem:
I - em interseção não sinalizada:
a) a veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória;
b) a veículo que vier da direita;
II - nas interseções com sinalização de regulamentação de Dê a Preferência:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para
ingresso na via e sem as precauções com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
48
Média Multa Não aplicável
Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar preferência de passagem
a pedestres e a outros veículos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por
instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e
demais vias: (Lei nº 11.334, de 2006 – Resolução Contran 396/11)
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento): (Lei nº
11.334, de 2006)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% (vinte por cento) até 50%
(cinquenta por cento): (Lei nº 11.334, de 2006)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinqüenta por cento):
( Lei nº 11.334, de 2006)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa 3 (três vezes ) o valor, Não aplicável
suspensão do direito de dirigir e
apreensão da CNH/PPD
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de
tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita: (Resolução
Contran nº 396/11)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança
do trânsito:
I - quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
II - nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado pelo agente da autoridade de
trânsito, mediante sinais sonoros ou gestos;
III - ao aproximar-se da guia da calçada (meio-fio) ou acostamento;
IV - ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada;
V - nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada;
VI - nos trechos em curva de pequeno raio;
VII - ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência de obras ou trabalhadores na
pista;
VII - sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes;
IX - quando houver má visibilidade;
X - quando o pavimento se apresentar escorregadio, defeituoso ou avariado;
XI - à aproximação de animais na pista;
XII - em declive;
XIII - ao ultrapassar ciclista:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
49
XIV - nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de
passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações e
modelos estabelecidos pelo CONTRAN: (Ver Resolução nº 231, de 15/03/2001)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Retenção do veiculo e
apreensão das placas
irregulares.
Incide na mesma penalidade aquele que confecciona, distribui ou coloca, em veículo
próprio ou de terceiros, placas de identificação não autorizadas pela regulamentação.
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o sistema
de iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e
salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 223. Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a
perturbar a visão de outro condutor:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de iluminação pública:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais condutores e, à noite,
não manter acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a providências necessárias para
tornar visível o local, quando:
I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no acostamento;
II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imediatamente:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado para sinalização
temporária da via:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 227. Usar buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a
condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo CONTRAN: ( Ver
Resolução Contran nº 35, de 21/05/1998)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não sejam
autorizados pelo CONTRAN:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
50
Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído
que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN: (
Ver Resolução Contran nº 37, de 21/05/1998)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa e apreensão do veiculo Remoção do veiculo
Art. 230. Conduzir o veículo:
I - com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro elemento de
identificação do veículo violado ou falsificado;
II - transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força
maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo
CONTRAN;
III - com dispositivo anti-radar;
IV - sem qualquer uma das placas de identificação;
V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; ( Ver art 5º da Resolução Contran
nº 04, de 23/05/1998)
VI - com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e
visibilidade:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa e apreensão do veiculo Remoção do veiculo
VII - com a cor ou característica alterada;
VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando obrigatória;
IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; (Ver
Resoluções Contran nº 128/01, nº 132/02, nº 157/04)
X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN;
XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou
inoperante;
XII - com equipamento ou acessório proibido;
XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados;
XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou
defeituoso, quando houver exigência desse aparelho; ( Ver Resolução Contran nº 92, de
1999)
XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publicitário afixados ou
pintados no pára-brisa e em toda a extensão da parte traseira do veículo, excetuadas as
hipóteses previstas neste Código;
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, painéis
decorativos ou pinturas;
XVII - com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas pela legislação;
XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na
avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art.
104;
XIX - sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
XX - sem portar a autorização para condução de escolares, na forma estabelecida no art.
136:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste Código;
XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas
queimadas:
51
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 67-A, relativamente ao
tempo de permanência do condutor ao volante e aos intervalos para descanso, quando se
tratar de veículo de transporte de carga ou de passageiros: ( ver Lei 13.103/2015)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Médio Multa Retenção do veiculo para
cumprimento do tempo de
descanso aplicável.
Art. 231. Transitar com o veículo:
I - danificando a via, suas instalações e equipamentos;
II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:
a) carga que esteja transportando;
b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando;
c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Retenção do veiculo
III - produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos fixados pelo
CONTRAN;
IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente
ou pela sinalização, sem autorização: ( Ver Resolução Contran nº 210/2006)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por
equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN: ( ver Lei 13.281/2016)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média multa acrescida a cada duzentos Retenção do veiculo e
quilogramas ou fração de excesso de transbordo da carga excedente.
peso apurado, constante na seguinte
tabela:
a) até seiscentos quilogramas - 5
(cinco) UFIR;
b) de seiscentos e um a oitocentos
quilogramas - 10 (dez) UFIR;
c) de oitocentos e um a um mil
quilogramas - 20 (vinte) UFIR;
d) de um mil e um a três mil
quilogramas - 30 (trinta) UFIR;
e) de três mil e um a cinco mil
quilogramas - 40 (quarenta) UFIR;
f) acima de cinco mil e um
quilogramas - 50 (cinquenta) UFIR;

VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autoridade competente para


transitar com dimensões excedentes, ou quando a mesma estiver vencida:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa e apreensão do veiculo Remoção do veiculo
VII - com lotação excedente;

52
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado
para esse fim, salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Retenção do veiculo
IX - desligado ou desengrenado, em declive:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Media Multa Retenção do veiculo
X - excedendo a capacidade máxima de tração: ( Ver Resolução Contran nº 258/2007)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média a Multa Retenção do veiculo e
gravíssima transbordo de carga excedente
Sem prejuízo das multas previstas nos incisos V e X, o veículo que transitar com excesso
de peso ou excedendo à capacidade máxima de tração, não computado o percentual
tolerado na forma do disposto na legislação, somente poderá continuar viagem após
descarregar o que exceder, segundo critérios estabelecidos na referida legislação
complementar.
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste
Código:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Retenção do veiculo até a
apresentação do documento
Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão
executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
Art. 234. Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identificação do veículo:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa e apreensão do veiculo Remoção do veiculo
Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos
casos devidamente autorizados:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em casos de
emergência:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações, e com falta de
inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, quando exigidas pela legislação:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante
recibo, os documentos de habilitação, de registro, de licenciamento de veículo e outros
exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa e apreensão do veiculo Remoção do veiculo
Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização, sem permissão da
autoridade competente ou de seus agentes:
Infração Penalidade Medida Administrativa

53
Gravíssima Multa e apreensão do veiculo Remoção do veiculo
Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro de veículo irrecuperável
ou definitivamente desmontado: ( Ver Resoluções Contran nº 11/98 e 362/10)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Recolhimento do CRLA
Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do
condutor:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa Não aplicável
Art. 242. Fazer falsa declaração de domicílio para fins de registro, licenciamento ou
habilitação:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa Não aplicável
Art. 243. Deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão executivo de trânsito
competente a ocorrência de perda total do veículo e de lhe devolver as respectivas placas
e documentos:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Recolhimento das placas e dos
documentos
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de
acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN; ( Ver Resolução
Contran nº 203/2006)
II - transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no
inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro
lateral;
III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;
IV - com os faróis apagados;
V - transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas circunstâncias,
condições de cuidar de sua própria segurança:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa e suspensão do direito de Recolhimento da CNH/PPD
dirigir
VI - rebocando outro veículo;
VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de
manobras;
VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo com
o previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei; (Lei nº 12.2009, de 2009)
IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no
art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos
mototaxistas: (Incluído pela Lei nº 12.2009, de 2009)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Apreensão do veiculo
1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de:
a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado;
b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou
faixas de rolamento próprias;
c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua
própria segurança.
54
§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do parágrafo anterior:
§ 3o A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo não se aplica às motocicletas
e motonetas que tracionem semi-reboques especialmente projetados para esse fim e
devidamente homologados pelo órgão competente.(Lei nº 10.517, de 2002)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 245. Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem
autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Remoção da mercadoria ou do
material
A penalidade e a medida administrativa incidirão sobre a pessoa física ou jurídica
responsável.
Art. 246. Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à segurança de veículo
e pedestres, tanto no leito da via terrestre como na calçada, ou obstaculizar a via
indevidamente:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa, agravada em até (cinco Não aplicável
vezes), critério da autoridade de
transito, conforme o risco à
segurança.
A penalidade será aplicada à pessoa física ou jurídica responsável pela obstrução,
devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de
emergência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover a desobstrução.
Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila única, os veículos
de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento
ou faixa a eles destinados:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 248. Transportar em veículo destinado ao transporte de passageiros carga excedente
em desacordo com o estabelecido no art. 109:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Retenção do veiculo para
transbordo
Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, quando o veículo estiver
parado, para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de
mercadorias:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento: ( ver lei 13.290/2016)
I - deixar de manter acesa a luz baixa:
a) durante a noite;
b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública;
c) de dia e de noite, tratando-se de veículo de transporte coletivo de passageiros,
circulando em faixas ou pistas a eles destinadas;
d) de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores;
II - deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva forte, neblina ou
cerração;
III - deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;
55
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
I - o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência;
II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações:
a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor que se tem o
propósito de ultrapassá-lo;
b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, utilizando pisca-
alerta;
c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do pisca-alerta:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 252. Dirigir o veículo:
I - com o braço do lado de fora;
II - transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;
III - com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do
trânsito;
IV - usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
V - com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço,
mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;
VI - utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone
celular;
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
VII – realizando a cobrança de tarifa com veiculo em movimento: ( ver lei 13.154/2015);
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável
Art. 253. Bloquear a via com veículo:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa e apreensão do veiculo Remoção do veiculo
Art. 253-A. Usar qualquer veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou
perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre ela: (ver Lei nº 13. 281, de 2016)
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa ( vinte vezes) e suspensão do Remoção do veiculo
Direito de Dirigir por 12 meses.
§ 1º Aplica-se a multa agravada em 60 (sessenta) vezes aos organizadores da conduta
prevista no caput. (ver Lei nº 13.281, de 2016)
§ 2º Aplica-se em dobro a multa em caso de reincidência no período de 12 (doze)
meses. (ver Lei nº 13.281, de 2016)
§ 3º As penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou jurídicas que incorram na infração,
devendo a autoridade com circunscrição sobre a via restabelecer de imediato, se possível,
as condições de normalidade para a circulação na via. (Iver Lei nº 13.281, de 2016)

Art. 254. É proibido ao pedestre:


I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido;
II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo onde exista
permissão;

56
III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização
para esse fim;
IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática
de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a
devida licença da autoridade competente;
V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea;
VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica;
Infração Penalidade Medida Administrativa
Leve Multa, em 50% do valor da infração Não aplicável
leve
Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou
de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Remoção da bicicleta para
pagamento da multa.

Recurso sobre as multas:

RESOLUÇÃO Nº 619, DE 06 DE SETEMBRO DE 2016. Estabelece e normatiza os


procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos
valores arrecadados, nos termos do inciso VIII do art. 12 da Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e dá outras
providências.

1ª Instancia: Defesa previa: é um recurso que deve ser apresentado ao órgão atuador
(consta como remetente da notificação), dentro do prazo de 30 dias a contar do flagrante
ou do recebimento da notificação.

2ª Instancia: Não tendo feito a Defesa previa, ou se esta for indeferida o infrator receberá
uma imposição de penalidade, da qual poderá defender-se junto a JARI, da mesma
autoridade de transito, até a data que consta no documento de imposição.

3º Instancia: Se tiver seu recurso negado pela JARI, o infrator poderá ainda recorrer ao
CETRAN. Para isso, deverá recolher a multa antecipadamente, cujo valor será restituído
se houver deferimento.

• Dos crimes de trânsito


CAPÍTULO XIX do CTB

dos Crimes de Trânsito:


Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se
este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro
de 1995, no que couber.

§ 1º - Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74,
76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Lei nº
11.705, de 2008)
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência; (Lei nº 11.705, de 2008)
57
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de
exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada
pela autoridade competente; (Lei nº 11.705, de 2008)
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h
(cinquenta quilômetros por hora). (Lei nº 11.705, de 2008)

§ 2º - Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial
para a investigação da infração penal. (Lei nº 11.705, de 2008)

Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir


veículo automotor pode ser imposta como penalidade principal, isolada ou
cumulativamente com outras penalidades.

Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a


habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
§ 1º - Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à
autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de
Habilitação.
§ 2º - A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de
condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.

Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para
a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a
requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade
policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para
dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.
Paragrafo Único - Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que
indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem
efeito suspensivo.

Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de se obter a


permissão ou a habilitação será sempre comunicada pela autoridade judiciária ao
Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que o
indiciado ou réu for domiciliado ou residente.

Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz
aplicará a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo
automotor, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis. (Lei nº 11.705, de 2008)

Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito


judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base no disposto
no § 1º do art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo material resultante do
crime.
§ 1º - A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do prejuízo demonstrado no
processo.
§ 2º - Aplica-se à multa reparatória o disposto nos arts. 50 a 52 do Código Penal.
§ 3º - Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória será descontado.

Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito
ter o condutor do veículo cometido a infração:
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I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano
patrimonial a terceiros;
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de
passageiros ou de carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características
que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de
velocidade prescritos nas especificações do fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.

Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima,
não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral
socorro àquela.

Dos Crimes em Espécie

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:


Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Paragrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a


pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do
acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte
de passageiros.

Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a


permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Parágrafo único. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das
hipóteses do § 1o do art. 302. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014)

Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato


socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar
auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de
crime mais grave.
Paragrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda
que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte
instantânea ou com ferimentos leves.

Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à


responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
59
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine
dependência: (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por: (Incluído pela Lei nº 12.760,
de 2012)
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual
ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei
nº 12.760, de 2012)
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade
psicomotora. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
§ 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de
alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova
em direito admitidos, observado o direito à contraprova. (Incluído pela Lei nº 12.760, de
2012)
§ 3o O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para
efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.760, de
2012)

Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para


dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de
idêntico prazo de suspensão ou de proibição.

Paragrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no prazo
estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.

Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa
ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, desde que
resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir
ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a
quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em
condições de conduzi-lo com segurança:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de


escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros
60
estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo
de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na


pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente
policial, o perito, ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Paragrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da
inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.

Da sinalização de trânsito (ver também anexo 2 no final da apostila)

RESOLUÇÃO Nº 236, DE 11 DE MAIO DE 2007. Aprova o Volume IV – Sinalização


Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.

RESOLUÇÃO Nº 160, DE 22 DE ABRIL DE 2004. - Aprova o Anexo II do Código de


Trânsito Brasileiro.

Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste Código
e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de
qualquer outra.

A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível


e legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito,
conforme normas e especificações do CONTRAN.

O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a


utilização de sinalização não prevista neste Código.

Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições,
vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da
sinalização e comprometer a segurança do trânsito.

É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos,


qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com
a mensagem da sinalização.
A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbolos ao longo das vias
condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou determinar
a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização
viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado.

Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à
travessia de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no leito
da via.

61
Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso
coletivo deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma
regulamentada pelo CONTRAN.

Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao
trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente
sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de
segurança na circulação.

A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:

I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;

II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;

III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização
quando esta for insuficiente ou incorreta.

O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela


implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta
colocação.

O Manual Brasileiro de Sinalização de Transito, elaborado pela Câmara Temática de


Engenharia de Trafego, de Sinalização e da via, abrange todas as sinalizações,
dispositivos auxiliares, sinalização semafórica e sinalização de obras determinados pela
resolução 160/2004 do CONTRAN, e se compõem da seguinte ordem:

Sinalização Vertical de Regulamentação


Sinalização Vertical de Advertência
Sinalização Vertical de Indicação
Sinalização Horizontal
Sinalização Semafórica
Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares
Gestos de agentes da autoridade de transito e dos condutores
Sinais sonoros

Sinalização de Regulamentação: Tem por finalizada de informar aos usuários as


condições de: proibição, obrigações, limitação ou restrições e permissão nas vias de
circulação. Suas mensagens são imperativas e o desrespeito constituirá infração de
transito.

Sinalização de Advertência: Tem por finalidade alertar aos usuários das vias de
circulação as condições potencialmente perigosas, de riscos e indicando a sua natureza.

Sinalização de indicação: Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse,


bem como orientar aos condutores e demais usuários quanto: aos percursos, aos destinos,
as distancias e aos serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do
usuário.
- Placas de identificação;
62
- Placas de serviços auxiliares;
- Placas de atrativos turísticos;

Sinalização horizontal: é um subsistema da sinalização viária que utiliza de linhas,


marcações, símbolos e legendas pintadas ou apostas sobre o pavimento das vias.

Sinalização semafórica: tem a função de efetuar o controle do transito em um


cruzamento ou seção de uma via, por meio de indicação luminosa, alternando os direitos
de passagens dos vários usuários da via.

Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares: são aplicados elementos ao pavimento


da via, para auxiliar à circulação, junto a ela ou nos obstáculos próximos, deforma a tornar
mais eficiente à segurança dos usuários da via e dos operários em serviço na mesma.

Gestos de agentes da autoridade de transito e dos condutores:

Do condutor: movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos


condutores para orientar, indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de direção,
redução da marcha do veiculo e ou parada.

Do agente de transito: movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente


pelos agentes e de autoridades de transito nas vias, para orientar, indicar o direito de
passagens dos veículos ou pedestres ou emitir ordens, sobrepondo-se ou completando
outra sinalização ou norma constante no CTB.

Sinais sonoros: emitidos exclusivamente pelos agentes e autoridades de transito nas vias,
para orientar, indicar o direito de passagens dos veículos ou pedestres ou emitir ordens,
sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou norma constante no CTB.

Veja no final da apostila, a sinalização de transito.

63
Direção Defensiva

-Definições e elementos da direção defensiva.

Desde a invenção da roda, o homem vem evoluindo e transformando tudo o que


está ao seu redor, para tornar mais agradável o seu convívio em sociedade.
Nesse contexto, com máquinas cada vez mais modernas, o ser humano é a peça
mais importante dentro da engrenagem do trânsito.
Você, motorista, pode e deve, a cada dia, aperfeiçoar seu próprio modo de dirigir,
empregando a “Direção Defensiva” como uma meta de qualidade em sua vida.

Definição e Conceito de Direção Defensiva:

Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se


comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas,
o que é a direção defensiva?
É a forma de dirigir, que permite a você reconhecer antecipadamente as situações
de perigo e prever o que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com o seu
veículo e com os outros usuários da via.

Quando você está dirigindo, três fatores concorrem para provocar acidentes:
• as ações incorretas dos outros condutores;
• as condições adversas internas e externas ao veículo;
• e você, o motorista.

Assim, DIREÇÃO DEFENSIVA,

64
É o ato de dirigir de modo a evitar acidentes e conflitos de trânsito, apesar das ações
incorretas dos outros motoristas e das condições adversas, que são: via, luz, tempo,
trânsito, veículo, Cargas, Passageiro e motorista.
Então poderemos dizer e considerar a Direção Defensiva e/ou Direção Segura como
Direção Perfeita ou Dirigir com Perfeição Significa realizar cada viagem, deslocamento,
sem acidentes, sem infrações de trânsito, sem abusos ao volante do veículo, sem atrasos
de horários e sem falta de cortesia etc.
Para isso, você precisa aprender os conceitos da direção defensiva e usar este
conhecimento com eficiência. Dirigir sempre com atenção, para poder prever o que fazer
com antecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes.
A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece por acaso, por obra do
destino ou por azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou
seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.

Toda ocorrência trágica, quando previsível, é evitável.

Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com:


- Os Veículos;
- Os Condutores;
- As Vias de Trânsito;
- O Ambiente;
- O Comportamento das pessoas.

Elementos Básicos da Direção Defensiva

- CONHECIMENTO
Dirigir requer conhecer e estar informado de fatos concretos, reconhecendo riscos
e a maneira de se defender contra eles. Conhecer as Leis, Regulamentos e o Código de
Trânsito Brasileiro são de fundamental importância para todos os condutores. Participar
de cursos, manterem-se informado por meio de livros e revistas especializados, aliados
ao fator experiência, é grandes fontes de conhecimento que vão melhorar o modo de
dirigir.

- HABILIDADE
A habilidade do condutor desenvolve-se através de aprendizado e treinamento.
Dominar o veículo, realizar ultrapassagens e curvas, com perícia, estacionar
corretamente, entre outros procedimentos, são fatores que garantem uma direção segura
evitando acidentes.

- ATENÇÃO
O condutor deve estar sempre alerta, durante cada segundo, em que está dirigindo
e consciente de que estará sempre correndo risco de um acidente.

- PREVISÃO
A previsão pode ser exercida sobre um raio de ação próximo ou distante. O
condutor deve ter a habilidade de prever eventualidades, no trânsito, e de se preparar para
elas.

- DECISÃO

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No trânsito, temos que tomar decisões rápidas. Exige, portanto, que o condutor
reconheça alternativas diante de situações e tenha a habilidade de fazer escolhas corretas,
a tempo de evitar acidentes.

É muito importante que você tenha sempre, em mente, esses cincos elementos da
Direção Defensiva.

- Condições Adversas

São condições desfavoráveis ou inadequadas no trânsito, que se forem tratadas


com atenção, respeito, certamente serão proporcionadoras de acidentes.
Sabemos que por muitas vezes a situação foge ao nosso controle. Por essa razão
as condições adversas, elas ocorrem independentes da vontade do motorista, a qualquer
momento ou local. Exceto a que diz respeita a ele mesmo.
Classificaremos as Condições adversas em oito tipos diferentes. Sendo elas:

1- Condições adversas de TEMPO;


2- Condições adversas de LUZ;
3- Condições adversas de TRÂNSITO;
4- Condições adversas de VIA/ESTRADA;
5- Condições adversas de VEICULO;
6- Condições adversas de CARGA;
7- Condições adversas de PASSAGEIRO;
8- Condições adversas de MOTORISTA.

Vamos estudar cada uma dela separadamente.

- Condições adversas de TEMPO (condições climático-atmosféricas)

Fenômenos climáticos podem interferir na segurança do trânsito, alterando as condições


da via, diminuindo a capacidade de visão do condutor, e modificando padrões da
condução e comportamento do veiculo como, por exemplo, a aderência dos pneus e a
estabilidade.
As condições do mau tempo podem agravar, aponto de impedir o deslocamento seguro.
As principais condições adversas de tempo são: Chuva, Neblina, Serração, Granizo,
Fumaça, Ventos, Calor e frio, entre outras.

Sobre a Chuva:

Sabemos que a condição de chuva reduz consideradamente a visibilidade, diminui


a aderência dos pneus, principalmente nas curvas, aumenta o espaço percorrido na
frenagem e dificulta as manobras de emergências.
Saiba como se comportar nas condições adversas de tempo. Portanto, seja
preventivo:
- Manter as palhetas do limpador de pára-brisa funcionando;
- Manter os vidros limpos, desengordurados e desembaçados;
- Redobrar a atenção;
- Reduzir a velocidade;
- Aumentar a distancia entre os demais veículos, principalmente o á sua frente;
- Acender as lanternas e/ou faróis baixos;
66
- Redobrar os cuidados nas manobras principalmente nas cursas, cruzamentos,
ultrapassagens, paradas e estacionamentos.

No Inicio, durante e após a chuva, com a água acumulada no piso/asfalto


provocará situações especiais de perigo, tal como a HIDROPLANAGEM e/ou
AQUAPLANAGEM, fenômeno pelo qual os pneus não conseguem remover a totalmente
a lâmina de água e literalmente, provocará a instabilidade do veiculo, por perder o contato
com o solo.

A aquaplanagem ocorre pela presença de água na pista e é agravada pelos seguintes


situações:

- Excesso de velocidade;
- Pneus com profundidade dos sulcos inadequados, ou seja, “pneus carecas. ”

Durante a aquaplanagem, a direção fica repentinamente leve tornando mais


difícil controlar o veiculo. Para tanto segue algumas recomendações:
- Manter o volante onde estava quando começou a Hidroplanagem;
- Tirar o pé do acelerador e diminuir a velocidade;
- Aumentar a distancia do veiculo da frente;

Chuva de Granizo

Granizo é a chuva acompanhada de pequenas “pedras de gelo.” Além dos


inconvenientes causados pela chuva, a chuva de granizo apresenta outros riscos
adicionais, tais como:
- O barulho causado pelo granizo pode assustar as pessoas desavisadas e inexperientes
levando a comportamentos imprevisíveis;
- Provoca o aumento da invisibilidade;
- Pode danificar a pintura e lataria do veiculo;
- Pode quebrar para brisas.

Neblina e Serração

Conduzir sob neblina exige muito cuidado e experiência. Acidentes que


ocorrem nesta condição adversa normalmente são gravíssimos e podem envolver mais de
um veiculo.

Nas rodovias, trechos e horários sujeitos a neblina podem e devem ser


evitados, com o correto planejamento da viagem.
Sob neblina devemos tomar as seguintes medidas de segurança:
- Redobrar a atenção;
- Reduzir a velocidade;
- Manter o ritmo da velocidade;
- Evitar reduções e frenagens bruscas;
- Aumentar a distancia entre você e o veiculo a sua frente;
- Acender os faróis baixos e lanternas do seu veiculo;
- Ligar limpador de para brisa e desembarcador.

Observações:

67
- Pista com acostamento escolher melhor local para estacionar. Ligar o pisca alerta.
Sinalizar o local. Procurar sair do veiculo.
- Se preferir estacione no local seguro, tal como: Posto de gasolina, etc.

Vento forte:

As chuvas com ventos fortes se tornam mais perigosas. Além das condições
inadequadas já citadas, o vento dificulta a dirigibilidade segura. Podendo alterar a
instabilidade do veiculo. Portanto deve ser os seguintes cuidados:
- Redobrar a atenção;
- Reduzir a velocidade;
- Manter o ritmo da velocidade;
- Evitar reduções e frenagens bruscas;
- Aumentar a distancia entre você e o veiculo a sua frente;
- Acender os faróis baixos e lanternas do seu veiculo;
- Fechar todos os vidros do veiculo;
- Optar por estacionar em local seguro. Longe de arvores e postes elétricos.

Fumaça:

A ocorrência de fumaça nas estradas não é uma situação climática, mas provoca a
falta de visibilidade semelhante à causada pela neblina, com alguns agravantes tais como:
sujeira na para brisa devido a fuligens.

Medidas de segurança:
- Diminuir a velocidade antes de entrar na fumaça;
- Fechar os vidros do carro;
- Não parar e nem estacionar;

- Condições de iluminação

O primeiro requisito para uma direção segura é “ver e ser visto”. Esta habilidade
é afetada pela presença ou ausência de luz, seja ela natural ou artificial. O risco ao dirigir
em situações de pouca luminosidade é maior, pois o número de acidentes fatais ocorridos
durante a noite é mais que o dobro daquelas ocorridos durante o dia.

Alguns cuidados podem ser tomados para a adaptação a essas condições adversas
de luz:
- certifique-se de que todas as luzes do veículo estejam funcionando perfeitamente;
- mantenha os faróis limpos e regulados;
- acenda as luzes imediatamente quando as condições de iluminação diminuírem, mesmo
durante o dia!;
- abaixe os faróis ao cruzar outro veículo na direção contrária, e não olhe diretamente para
os faróis de outros veículos;
- nunca use óculos escuros ao dirigir a noite;
- dobre a atenção com relação a pedestres e ciclistas durante a noite;
- sempre reduza a velocidade após o pôr-do-sol;
- ao dirigir diretamente contra luz do sol, use óculos escuros ou a pala de proteção do
veículo, são importantes para aumentar a visibilidade;
- lembre-se que os outros motoristas também têm dificuldades de enxergar o seu veículo,
portanto tome os devidos cuidados para ser notado;
68
- nunca dirija apenas com a lanterna ligadas;
- a vista humana leva até 7 segundos para recuperar - se do efeito ofuscante da luz de
um farol.
- a 80 km/h, o motorista, andará 115 metros nesses 7 segundos, portanto, sem visão,
poderá ocorrer uma colisão misteriosa.

- Condições da estrada:

As condições da estrada se referem à qualidade de superfície das vias, e


influenciam sua habilidade de controlar, parar e manobrar o veículo. Estas condições são
diretamente influenciadas pelas condições do tempo e mudam de uma estrada para outra
(ruas, avenidas, estradas principais e secundárias) cada viagem envolve diferentes
condições de estrada, cada uma requer um ajuste especial:
- ajuste sua velocidade às condições da pista, os limites de velocidades de cada via visam
à maior segurança de todos os usuários (motoristas e pedestres);
- mantenha uma distancia segura do veículo da frente;
- folhas secas também são escorregadias, tome cuidado;
- geralmente os motoristas são mais cautelosos ao começar uma viagem sob más
condições de tempo. Quando ocorrem mudanças climáticas no meio do percurso, os
motoristas geralmente mantêm a mesma velocidade, aumentando o risco de acidentes.

- Condições de trânsito
As condições de trânsito são formadas pelo número de veículos e pedestres usando
simultaneamente a mesma estrada ou rua, e sob uma visão maior, como esta via foi
planejada para acomodar o tráfego (de veículos e pedestres) da melhor maneira. Quanto
maior o número de veículos, maior serão as chances de acontecer um acidente.

As condições de trânsito são influenciadas pela hora do dia, o dia da semana, a


época do ano em caso de férias ou feriados, e pelas características do ambiente, tais como:
presença de escolas, shoppings, estádios de esportes e outros.

- motos e veículos pequenos devem ser respeitados como se fosse um veículo de tamanho
normal;
-esteja preparado para eventuais turbulências ao ultrapassar ônibus e caminhões;
-faça caminhos alternativos a fim de evitar congestionamentos, assim como evitar
horários de rush;
-controle a intensidade das luzes do veículo para diminuir o ofuscamento da visão dos
outros motoristas;
-conflitos no trânsito podem causar reações emocionais entre os motoristas, o motorista
defensivo procura influenciar os outros demonstrando sempre consideração e cortesia ao
outro motorista.

- Condições do veículo
As condições do veículo afetam sua habilidade de controlar o veículo, sua
habilidade de ver e ser visto, e de se comunicar com outros motoristas e pedestres.
As chances de você não se envolver em um acidente são menores com um veículo
que não apresenta defeitos operacionais.
69
Você é o único que sabe quando algo está errado no veículo que você esta
conduzindo, e só você pode resolver este problema, contatando o profissional qualificado
o mais breve possível.
Lembre-se que:
- freios mal ajustado podem causar problemas se o motorista vir a precisar fazer uma
parada brusca;
- defeitos nas luzes de sinalização podem confundir outros motoristas sobre suas
intenções e causar colisões;
- lâmpadas não só diminuem a visibilidade como também tornam mais difícil para outro
motorista julgar a posição do seu veículo na faixa;
- limpadores de para-brisas em perfeito estado podem fazer a diferença entre a vida e a
morte numa situação de chuva forte;
- escapamentos defeituosos podem encher o interior do veículo de monóxido de carbono,
e apesar de não ser letal, pode causar sonolência e ser a razão misteriosa de muitos
acidentes;
- o cinto de segurança torcido, invertido ou cortado podem não atuar como deveriam em
uma situação de emergência;
- a disposição de objetos no interior do veículo pode causar uma segunda colisão caso
aconteça um acidente. Objetos pesados e afiados podem ser letais quando transportado
sem os devidos cuidados de transporte;
- sempre se familiarize com os instrumentos do veículo, caso este for alugado ou
emprestado. Procure saber onde são acionados todos os dispositivos operacionais antes
de partir com veículo.

Condições adversas de Carga

No transporte de cargas em geral e especial (produtos perigosos, indivisível)


poderá se transformar em condição adversa, comprometendo a segurança do motorista e
dos demais usuários da via.
As condições adversas mais comuns são:
- Carga mal distribuída, mal estivada, mal amarrada, mal acondicionada;
- Falha na imobilização e amarração dos volumes dentro do compartimento de cargas;
- Excesso de altura e peso;
- Desconhecimento do tipo de carga e das suas características;
- Usar própria carga como carroceria (sucata).
Medidas de segurança:
- O volume e o peso devem ser compatíveis com a capacidade do veiculo;
- Não transportar passageiros nos compartimentos de carga e vice-versa;
- Certificar de que a carga está bem imobilizada/amarrada.

Condições adversas de Passageiro


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Transportar passageiro não é tarefa fácil.
É preciso saber que, em algumas situações, o comportamento dos passageiros
pode afetar diretamente a segurança.

Nesses casos, os passageiros tornam-se em condição adversa:


· Barulho, desordem ou brigas entre os ocupantes.
· Passageiros machucados ou que passam mal durante a viagem.
· Crianças pequenas desacompanhadas.
· Excesso de passageiros.
· Passageiros em estados psicológicos alterados (irritados, nervosos, inseguros,
alcoolizados, drogados, etc.).

Os procedimentos nesses casos são os seguintes:


· Não permitir que as pessoas ou o comportamento delas desviem a sua atenção.
· Quando transportar crianças ou idosos desacompanhados, tomar todas as precauções
necessárias como: menores de 10 anos no banco de trás, crianças de colo nos assentos
especiais, utilização do cinto de segurança.
· O limite de passageiros de cada veículo deve ser respeitado.

Condições do motorista

Estaremos falando das condições e aspectos relacionando à saúde física, mental e


emocional do condutor do veículo, e é a mais importante das oitos condições adversas,
por o motorista bem equilibrado pode se adaptar a qualquer condição adversa e ainda se
prevenir contra os erros dos outros motoristas.
Os perigos serão maiores se você não estiver bem disposto. Certos medicamentos
podem reduzir a sua capacidade de dirigir. As drogas para manter as pessoas acordadas,
podem realmente deixá-lo dormindo de olhos abertos.
– ao primeiro sinal de fadiga; pálpebras pesadas, músculos tensos ou atenção diminuída;
encoste o veículo num lugar seguro e estique um pouco as pernas, faça respiração
profunda, tome um cafezinho. Se ainda assim continuar sonolento, tire uma pestana. Cada
um tem o seu limite de resistência.
– muitas drogas podem ser fatais para o motorista, principalmente tomadas junto com
bebidas alcoólicas.

Os tranquilizantes e anti-histamínicos podem provocar perda de atenção, confusão


e sonolência; pílulas estimulantes podem prejudicar a capacidade de concentração e criar
um falso estado de excesso de autoconfiança. Doses elevadas de analgésicos podem fazê-
lo adormecer ao volante… permanentemente. Pergunte sempre ao seu médico os efeitos
dos medicamentos que lhe receitar para saber se afetarão sua capacidade de dirigir.
– bebidas alcoólicas agem sobre o cérebro de modo que diminuem o senso de cuidado e
precaução, tornam lentos os reflexos e distorcem o julgamento equilibrado das situações.
- se sentir dor de cabeça, fraqueza ou qualquer mal estar, quando estiver dirigindo, pare
imediatamente, estacione e procure respirar ar puro. Jamais dirija com todos os vidros
fechados.

– a altitude também poderá torná-lo sonolento, enfraquecido ou tonto. Pare o seu carro,
abra as vidraças e respire profundamente e descanse até que se sinta completamente
restabelecido.
71
- deficiências visuais, doenças do coração, diabetes e distúrbios neurológicos aumentam
risco de acidentes. Siga as instruções do seu médico e não dirija se for advertido para não
fazê-lo, conheça seus limites.

-ALCOOLISMO, DROGAS E TRÂNSITO


Para dirigir o veículo automotor, o condutor deve estar em condições de julgar a
velocidade, o tempo e a distância imediatamente. A percepção das coisas e o julgamento
das circunstâncias são as primeiras habilidades no ato de dirigir a serem afetadas pelo
álcool.
O uso de tóxicos, os chamados psicotrópicos e entorpecentes, tem efeitos
semelhantes aos do álcool, com dois agravantes sérios, ou sejam, liberam no indivíduo as
suas tendências a comportamento incompatível com os costumes e preceitos da
sociedade, tornando o dependente físico e psíquico da droga. As consequências são graves
e perigosas, tanto para o consumidor da droga, quanto para quem com ele convive.
A pessoa sob a ação do álcool passa a usar o carro como uma arma, e nele
descarrega toda a sua agressividade e hostilidade, não importando o que possa acontecer
aos outros e nem a si próprio.
Ao tomar algum tipo de remédio para manter-se acordado, o motorista impede o
desligamento por algumas horas, mas a necessidade de sono de cérebro continua
aumentando. Passado o efeito da droga, o cérebro manifesta rapidamente sua necessidade
acumulada e o motorista pode adormecer bruscamente.
Planeje melhor o tempo ao volante e o tempo de descansar, evitando totalmente o uso de
drogas. As drogas servem apenas para adiar uma necessidade do organismo.

Alcoolismo: Uso abusivo de bebidas alcoólicas determinando ao homem uma série de


perturbações psicossomáticas variáveis de indivíduo para indivíduo.

Intoxicação alcoólica:
Aguda: ingestão excessiva de álcool
Crônica: ingestão por longo tempo e cotidianamente de álcool.

Manifestações:
a) gastrointestinais (enterites)
b) hepáticas (cirrose)
c) neurológicas (polineurites)
d) mentais (psicoses)
e) delirium tremens (encefalites)

Dependência:
a) Tolerância, b) Dependência psíquica c) Dependência física

O indivíduo torna-se dependente do álcool por vários fatores:


- predisposição
- instabilidade mental
- condições psicodinâmicas especiais
- influências exteriores(meio social e familiar)

-Como o álcool age no seu organismo:

O álcool é uma droga depressora do Sistema Nervoso Central, ou seja diminui a


atividade geral do cérebro. Logo após a ingestão ele estimula., o corpo recebe calorias do
72
álcool o que provoca um ligeiro alívio das tensões, mas logo vem o efeito depressor
predominante – diminuição das respostas, aumento do tempo de reação e a incapacidade
de reconhecer que suas funções estão sendo afetadas de modo diverso.

Caminho do álcool no corpo:


boca Þ estômago Þ intestino delgado Þ sangue Þfígado ...

Quase imediatamente após a ingestão do álcool os capilares das paredes do


estômago e, especialmente, aqueles do intestino delgado, o capturam e o transportam pelo
corpo. E quando chega às células do cérebro afeta o comportamento da pessoa.
do delgado para o sangue, o álcool primeiro passa pelo fígado, onde uma pequena
quantidade é retida, então passa para a circulação geral e depois para o coração e pulmões,
onde uma pequena parte passa para o ar alveolar e para o cérebro.

Os efeitos do álcool no desempenho:


- Diminui o controle muscular e a coordenação motora e aumenta o tempo necessário à
reação.
- Deixa a visão nublada e diminui a percepção, especialmente no escuro.
- Prejudica a habilidade de avaliar velocidade, distância e a capacidade de lidar com o
inesperado
- Também prejudica sua capacidade de julgar o quanto você está bem para dirigir.

Os músculos que movem os olhos são particularmente afetados pelo álcool devido aos
efeitos relaxantes que provoca, acarretando uma visão imprecisa e obscura das cenas de
trânsito. Quando esses músculos são relaxados, os dois olhos podem trabalhar em
desarmonia, não focalizando da mesma forma, ocorrendo então o que se denomina de
dupla visão. Por outro lado a visão tende-se a tornar-se fixa, e a percepção da distância
de um veículo ou pessoa, assim como a capacidade de perceber objetos laterais tornam
prejudicadas.
A partir de determinada concentração alcoólica no sangue, o condutor torna-se
incapaz de controlar adequadamente a velocidade, bem como usar devidamente o freio
ou manter a direção correta.

Fatores que interferem na taxa de álcool:


Tipos de drink: a mais rápida absorção pelo sangue ocorre com bebidas que
contém mais que 20 % de álcool em seu volume (uisque, aguardente e licores).
Tempo: o álcool é eliminado do corpo a uma taxa média de 284ml de cervja a cada hora.
Peso do corpo: quanto mais forte for a pessoa, maior o volume de gordura, maior
o vol. de sangue, menor pode ser a concentração alcoólica por volume de sangue se
comparada a outra pessoa com peso menor.

Tecido gorduroso: mulheres tem mais tecido gorduroso do que homens de mesmo
peso, além do metabolismo mais lento para o álcool. Assim para a mesma quantidade de
bebida, elas vão alcançar um nível mais alto de álcool no sangue.

Conteúdo no estômago: A presença de comida no estômago (especialmente


proteínas e gorduras, que são menos facilmente digeríveis e permanecem mais tempo no
estômago) diminui a taxa de absorção do álcool.
Assim aquele que bebe com estômago vazio sentirá mais rapidamente os efeitos
do álcool.

73
A maior parte do álcool é eliminada ao longo do tempo pelo fígado 90%, a medida
que o sangue flui pela circulação geral do corpo. O restante pulmão 8% e glândulas
sudoríparas 2%.

O corpo elimina o álcool pelo fígado a uma velocidade de uma dose por hora.
Só o tempo pode tirar o álcool do corpo de uma pessoa, então não adianta chás,
cafés quentes, nem banho gelados...
Álcool no sangue é medido em gramas por litros de sangue. O limite legal é de 0,0g/l.

- As consequências de dirigir depois de beber:

Acidente:

Um décimo de todos os acidentes com vítimas resultam de dirigir com excesso de


álcool no sangue. Um terço dos motoristas e motociclistas mortos tem níveis de álcool
acima do limite legal. Dois terços dos motoristas e passageiros mortos nas madrugadas
de 6ª feiras, têm níveis de álcool acima do limite legal. Mais de mil pessoas morrem a
cada ano, só na cidade de São Paulo, como resultado de dirigir depois de beber –
equivalente a três aviões “Jumbo” lotados de pessoas.

Pense nisso. Se beber não dirija e se dirigir não beba!

- Acidentes de Trânsito – situações de risco e como evitá-los:


Os Acidentes de trânsito são resultantes de falha no sistema via, homem, veículo.
Embora mais de uma causa possa contribuir para a sua ocorrência, o mais importante são
as atitudes ao nosso alcance para evitá-los.
- O primeiro passo é a identificação da situação de risco.
- O segundo passo é a redução do risco.
- O terceiro passo é a sua eliminação.
Podemos aplicar o procedimento acima na maior parte do tempo e das situações.
Vejamos o caso da ocorrência de veículos quebrados na via (ou acostamento), ocorrência
que pode gerar acidente (principalmente no período noturno).
Sendo uma obstrução aos demais, os motoristas dos outros veículos precisam
perceber com antecedência o veículo com problemas. Desta forma, o motorista que
sinaliza adequadamente o veículo, ligando o pisca alerta e utilizando o triângulo, bem
como cones de sinalização (apoio operacional), estará reduzindo a possibilidade de se
envolver em acidente.
A eliminação do risco é a remoção do veículo da via, colocando-o em local seguro.
No caso acima podemos dizer que aqueles que não sinalizam o veículo e permanecem
dentro, estarão expostos ao risco de uma colisão e por este motivo ficarão em situação de
perigo.
E o que podem fazer os outros motoristas para não serem surpreendidos com veículos
parados e sem sinalização?

74
Utilizando o procedimento citado, podem dirigir com atenção, em velocidade adequada
e mantendo distância de segurança em relação aos outros veículos, para terem uma
margem de segurança e condição para agir a tempo diante dos imprevistos.
Assim,
- Dirigir com atenção - permite a identificação da situação de risco.
- Velocidade adequada - favorece a redução do risco.
- Manter distância de segurança - facilita a eliminação do risco.
Outros exemplos de situações nas quais a ação do motorista pode evitar acidentes:
Risco Atitude de Risco Ação Defensiva
Colisão frontal Ultrapassagem perigosa Ultrapassagem segura
Colisão c/ veículo da Andar colado Manter distância de
frente segurança
Colisão c/ veículo detrás Frear bruscamente Frear de modo gradativo
Colisão lateral Não sinalizar intenções Sinalizar mudanças de
direção

A quase totalidade dos acidentes está relacionada aos erros de motoristas e


pedestres, os quais não conhecem as ações preventivas ou agem de forma negligente e
imprudente nas situações.
No entanto, aqueles que sabem como lidar com as situações, dificilmente estarão
em perigo. Estarão sim contribuindo para tornar o trânsito mais seguro.
Portanto, em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabalho, quando
consertamos alguma coisa em casa, brincando, dançando, praticando um esporte ou
mesmo transitando pelas ruas da cidade.
Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pessoa não
consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente.
Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas cargas e geram lesões em
pessoas.
Nem é preciso dizer que eles são sempre ruins para todos. Mas Você pode ajudar
a evitá-los e colaborar para diminuir:
- O sofrimento de muitas pessoas, causado por mortes e ferimentos, inclusive com
sequelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;
- Prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho;
- Constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judiciais, que podem
exigir o pagamento de indenizações e ainda a prisão dos responsáveis.
Custa caro para a sociedade brasileira pagar os prejuízos dos acidentes: são
estimados em R$ 10 bilhões/ano, valor esse que poderia ser aproveitado, por exemplo, na
construção de milhares de casas populares para melhorar a vida de muitos brasileiros.
Por isso, é fundamental a capacitação dos motoristas para o comportamento
seguro no trânsito, atendendo à diretriz da “preservação da vida, da saúde e do meio
ambiente” da Política Nacional de Trânsito.

- A Legislação de Trânsito e os Acidentes

As leis existem para protegerem as pessoas. As Leis de Trânsito ajudam o


motorista a dirigir mais tranquilo, evitando acidentes. Todavia, não basta à lei existir. Ela,
75
não evita acidentes. É necessário que os motoristas conheçam-na, apliquem-na e a
respeitem.
O motorista tem a obrigação de conhecer o Código de Trânsito Brasileiro, pois
ninguém pode alegar desconhecimento da lei, em sua defesa, caso venha a se envolver
num acidente.
O Código de Trânsito Brasileiro, vigente a partir de 23 de janeiro de 1998, contém
341 artigos. Cabe a você, motorista, conhecer e se adequar a essa lei que regulamenta o
trânsito, no sentido de atuar com uma boa performance na condução do veículo.
Para evitarmos os acidentes de trânsito, torna-se necessário conhecer, respeitar as
leis e estar consciente do seu papel, como cidadão, no sistema de tráfego brasileiro.

- Os Acidentes de Trânsito e a Direção Defensiva

Na Direção Defensiva existem alguns autores e estudiosos que classificam os


acidentes de trânsito em acidente evitável: no qual se deixou de fazer tudo o que poderia
ter feito para evitá-lo; e acidente inevitável: no qual, apesar de ter sido feito “tudo o que
é possível”, não se conseguiu evitar.
Estes conceitos são relativos e questionados nos estudos atuais de Comportamento
Defensivo ou Preventivo.
Do ponto de vista técnico, todos os acidentes causados por falha humana,
mecânica, por deficiência de sinalização, erros de construção e má conservação das vias,
podem ser evitados.
Na categoria dos in evitáveis, ficaram apenas aqueles causados por uma
fatalidade, que são muito raros, como por exemplo, os causados por cataclismos naturais,
como terremotos, vendavais, deslizamentos de barreiras, etc. Mesmo assim, até os
terremotos estão sendo previstos com certa antecedência.

DICA: Faça um desafio com seus alunos e peça para que eles imaginem acidentes
aparentemente inevitável, e ajude-os a debater e analisar até chegar à provável conclusão
de que, na verdade, alguém poderia ter feito alguma coisa para evitá-lo.

Os acidentes são evitáveis?


Os acidentes, em sua maioria poderiam ser evitados por um dos motoristas, ou por
ambos.
Você evita razoavelmente um acidente quando você usa inteligência, o bom senso
e a razão.
Geralmente ocorre nos "ases do volante", a preocupação de quem é o certo.
O presente Curso destina-se a fazê-lo ciente das variáveis que se relacionam como
dirigir e a ensinar a você as maneiras de aplicar essas preocupações.
Quando dissemos que um Acidente é Evitável, levantar-se a questão: EVITÁVEL
POR QUEM?
De fato há muita gente interessada em evitar acidentes de trânsito. Como Instrutor de
Trânsito / motorista você não está sozinho na prevenção de acidentes. Vocês ficarão
surpresos ao saberem quanta ajuda realmente tem.

Vejamos quem nos ajuda na batalha de prevenção de acidentes de trânsito:


- Os governos nas suas três esferas (União, Estado e Município);
- Os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito;
- Associações e Ong´s Governamentais e não governamentais;
- Entidades de Ensino do sistema regular: Escolas, Instituições, Faculdades,
Universidades, Centros de pesquisas e estudos;
76
- A sociedade de forma geral
- Principalmente: você

As respostas a estas perguntas poderão indicar se você está em condições de usar o


MÉTODO BÁSICO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES, que consiste em três ações
interligadas:

• PREVEJA O PERIGO
Pense no que vai acontecer ou no que pode acontecer, com a maior antecedência
possível. Comece a ver ou prever o perigo antes do local de um possível acidente. Antes
de sentar-se frente ao volante, faça um levantamento mental das condições que poderão
ser encontradas pela frente.
Antes de iniciar uma “viagem”, preveja mentalmente as condições adversas que
poderão ser encontradas no seu caminho, bem como as ações incorretas que poderão ser
praticadas por outros motoristas.

• DESCUBRA O QUE FAZER


Há maneiras mais adequadas de se enfrentarem situações específicas e o condutor
deverá saber o correto para aplicação no momento necessário. Quase sem exceção, os
acidentes resultam de um erro do motorista. O mesmo erro que produz um acidente leve
pode causar um acidente fatal, pois a gravidade é determinada pela ocasião.
Desse modo, cabe ao condutor tomar providências para afastar as possibilidades
de erros, que possam causar consequências sérias ou até mesmo fatais. O fato de você, ao
volante, permitir ou provocar um acidente, já indica por si só, que você não agiu a tempo,
não sabia como se defender ou ainda, desconhecia o perigo.

- AJA A TEMPO:
Se você já conhece o perigo e sabe que defesa deverá empregar, aja e não assuma
a atitude de “Esperar para ver o que acontece”.
Não espere a ação do outro envolvido.
Não pense que tudo vai dar certo.
Aja como se o acidente estivesse quase acontecendo.

- SOBRE AS COLISÕES e GERENCIAMENTO DOS RISCOS

Os acidentes de trânsito ocorrem das mais variadas formas, porém, a causa mais
comum dos acidentes fatais é a colisão de veículos, na qual podemos classifica-las em
seis tipos quando envolvendo veiculo com veiculo automotor de quatro ou mais rodas.
Porem podemos infelizmente destacar as outras formas de acidentes, pois, temos
os acidentes envolvendo veiculo com os demais usuários do trânsito, assim como, os
acidentes relacionados com as partes fixas e não fixas da via, e ainda podemos destacar
que temos registros dos acidentes de trânsito no qual envolve apenas o veiculo.
Para nosso melhor entendimento e classificação dos acidentes de trânsito
destacaremos os seguintes:

1º - Incidentes ou o Quase acidente;


2º - Acidentes misteriosos;
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3º - Acidentes envolvendo veiculo único (sozinho);
4º - Acidentes envolvendo veiculo com veiculo (colisões);
5º - Acidentes com os demais usuários do trânsito;
6º - Acidentes com as partes fixas e não fixas da via.

- Incidentes ou o Quase acidente;

Muitos incidentes no trânsito quase viram acidentes... São aqueles que não
provocam ferimentos apenas podem trazer danos econômicos e alguns sinais e sintomas,
tais como: susto, medo, receio, entre outros. Por isso, temos o método de antecipação dos
fatos para evitarmos os acidentes.
Vejamos por exemplo: um quase atropelamento, uma quase colisão no poste, uma
freada brusca que evitou um dano maior, entre outros.
Você sabe o que geralmente faz com que um incidente/quase acidente não se
transforme em um acidente?
No trânsito em movimento ( leis da física: velocidade x espaço) geralmente é uma
fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo ou um
centímetro separa você ou um amigo de ser atropelado por um carro. Esta diferença é
apenas uma questão de sorte?

- Acidentes misteriosos;

- Colisão Misteriosa
Este tipo de colisão responde assiduamente por um terço dos acidentes que
resultam em morte.

O que é uma colisão misteriosa?


É um acidente de trânsito que envolve apenas um veículo, pois ocorre quando o
motorista perde o controle do mesmo.
Você pode evitar uma colisão misteriosa sabendo como se defender de suas
possíveis causas, por exemplo: excesso de velocidade, uso de bebidas alcoólicas e drogas
no volante, sono, cansaço, falha mecânica entre outras.

5.6.3 - Acidentes envolvendo veiculo único.


- Tombamento;
- Capotamento.

Capotamento: Acidente em que o veículo gira sobre si mesmo, em qualquer sentido,


chegando a ficar com as rodas para cima, imobilizando-se em qualquer posição.

Tombamento: Acidente em que o veículo sai de sua posição normal, imobilizando-se


sobre uma de suas laterais, sua frente ou sua traseira.

Tombamento é um dos acidentes mais comuns e que traz consequências mais graves.
Entender como ocorre o tombamento é fundamental para poder evitá-lo.

Causas mais comuns:


- Excesso de velocidade;
- Uso de Bebidas alcoólicas;
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- Uso de drogas e similares;
- Excesso de peso no veiculo;
- Cargas mal acondicionadas;
- Freadas bruscas;
- Condições adversas de via;
- Condições adversas do veiculo;
- entre outras.

- Acidentes envolvendo veiculo com veiculo (colisões);

a - Colisão com veiculo da frente;


b - Colisão com veiculo de trás;
c - Colisão com veiculo sentido contrário ( frente a frente e/ou frontal);
d - Colisão com veiculo no cruzamento;
e - Colisão com veiculo ao fazer ultrapassagem;
f - Colisão com veiculo ao estar sendo ultrapassado.

– Colisão com veiculo da frente


São quatro pontos para evitar colisão com veículo de frente.

Fique alerta:
- Não desvie sua atenção;
- Observe os sinais do motorista da frente, indicativos do que ele pretende fazer;
- O pisca alerta ou pisca-piscas estão acessos?
- As luzes de freio se acenderam?

Domine a situação:
Olhe além do carro da frente;
Controle:
Há veículos na estrada ou no acostamento?
Há cruzamento demarcado ou sem demarcação?
Há veículos estacionados?
Pedestres são elementos que podem provocar situações novas.

Mantenha a distancia:
Em movimento: guarde a distância de um veículo, usando o comprimento do seu próprio
veículo como base de medida, para cada 16 quilômetros de velocidade; e maior distância,
no caso de mau tempo ou de más condições da estrada ( regra dos dois segundos ).
Marque um ponto de referência na estrada.
Quando o veículo passar pelo ponto marcado, fale pausadamente "dois mil, dois
mil e um, dois mil e dois...".
Estas palavras representam dois segundos.
OBS.: Regra para até 9 metros de comprimento.

TEMPO E DISTÂNCIA
“Quanto maior o Tempo, maior a Distância”.

79
DP
DR DF

TR TF
TP
Assim, se você demorar a frear quando vir um obstáculo, seu veículo irá percorrer uma
distância maior:

Verifique:
Tempo de Reação é o tempo que o motorista leva para tomar uma atitude diante do
perigo.
Distância de Reação é a distância que o veículo percorre desde que o perigo é visto até
que o motorista tome alguma atitude.
Tempo de Frenagem é o tempo que o veículo percorre depois de acionado o freio até a
parada total.
Distância de Frenagem é a distância que o veículo percorre depois de acionado o freio
até a parada total.

Tempo de Parada é o tempo que o veículo leva para se imobilizar desde que o perigo é
visto até a parada total.
Distância de Parada é distância que o veículo percorre desde que o perigo é visto até a
parada total.

Tempo Médio de Reação = ¾ de segundo ou 0,75 “

É o tempo médio que a maioria dos condutores gasta entre visualizar o perigo, processar
a informação e praticar uma ação correta (frear, desviar, etc.).

Distância de Segmento

É a distância entre o seu veículo e o veículo que está imediatamente à sua frente.

Conservar uma Distância de Seguimento adequada é uma forma de evitar acidentes, desde
que você mantenha a Distância de Parada do seu veículo.

REGRA DOS 2 e 4 SEGUNDOS


Para se calcular a Distância de Seguimento necessária, pode-se usar a regra dos 2 e 4
segundos. Funciona assim:
Quando o veículo, à sua frente, passar por um ponto de referência fixo (um poste, uma
placa, etc.), comece a contar pausadamente, e, mentalmente, “cinquenta e um, cinquenta
e dois”.
Essas palavras representam 2 segundos. Caso a frente do seu veículo passe pelo ponto
marcado antes de você terminar de contar, você está muito próximo do veículo da frente.
Assim, diminua a velocidade, aumente a Distância de Seguimento e aplique a regra
novamente. Agora, veja bem: os 2 segundos aplicam-se o automóvel de até 6 metros de
comprimento. Para os demais, conte de 51 a 54.

Note que não interessa o veículo que está à sua frente. O que define a distância
a ser mantida é o veículo que você conduz.
80
Comece a parar mais cedo:
No instante da identificação do perigo, pise aos poucos, evitando derrapagem, ou colisão
por trás, pelo veículo que o segue.

Colisão com o veiculo de trás

Não adianta nada dizer que” Quem bate atrás é que está errado“. Essa atitude pode
realmente custar-lhe a própria vida. Você tem responsabilidades muito sérias para com o
motorista que o segue. Você tem que avisá-lo do que pretende fazer, para que ele também
saiba o que fazer.
Raciocine!
Quais são as consequências de um acidente?
No mínimo:
Perda de tempo; Danos materiais; Situações constrangedoras.

Para tanto: São três os pontos para evitar colisão na traseira.

Sinalize suas intenções:


Ligue a seta e acione o pedal do freio ligeiramente pouco antes de frear, para que
as luzes do freio acendam e avisem o motorista de trás de que você vai parar. Posicione
seu veículo na pista de maneira que os demais possam perceber sua intenção.

Pare suave e gradativamente:


Algumas vezes você não terá outra alternativa a não ser estancar, se não for
“necessário não estanque.”
Se você seguir regras para evitar colisões com o veículo da frente, estará
automaticamente evitando colisões, também com o veículo de trás.

Livre - se dos colados à sua traseira:


Não deixe que ele o aborreça;
Afaste o motorista de trás reduzindo a marcha de seu veículo.
Ao reduzir você conseguirá um dos seguintes resultados:
a - Forçará que ele reduza a marcha, caso não possa ultrapassá-lo;
b - Permitirá que ele o ultrapasse;
c - Servirá de aviso para que ele perceba que está seguindo perto demais.

Observação:
Use a marcha à ré somente para fazer pequenas manobras!

Como evitar acidentes na manobra em marcha à ré:

A marcha a ré é uma das manobras mais perigosas.

81
A fim de evitar acidentes durante a manobra, siga as seguintes recomendações:
a) Jamais de marcha a ré em uma esquina: siga em frente e contorne a quadra.
b) Não saia de marcha a ré de garagens ou de pontos de estacionamento.

Quando tiver que efetuar uma manobra à ré, siga estas regras:

1º - Tome conhecimento completo da situação mesmo que tenha que saltar do veículo
para reconhecimento da área;
2º - Dê marcha à ré sempre em velocidade de segurança;
3º - Verifique os dois lados e atrás: usando os espelhos retrovisores e também
virando a cabeça;
4º - Não dependa inteiramente dos espelhos para avaliar a distância.

Obs.: O espelho não permite a ideia precisa de distância.

– Como evitar colisões com veiculo em sentido contrário – frente a frente - frontal
A mais perigosa das colisões é a com veículo no sentido contrário.
São vários os fatores que contribuem para a gravidade resultante deste tipo de
acidente, tais como:
- Ultrapassagem perigosa;
- Manobras para entrar na estrada;
- Obstáculos na pista;
- Conversões a esquerda;
- Falta de perícia nas curvas;
- Distração,
- Sono;
- Uso de bebida e/ou drogas e similares;
- Desnível de estrada.

Numa colisão de frontal, ambos os carros param instantaneamente, mas


infelizmente, os ocupantes continuam a se deslocar (inercia) Os ocupantes são projetados
para frente... Como a maioria das colisões de frontal ocorre ligeiramente fora dos
respectivos eixos longitudinais dos veículos, um deles ou ambos saem rodopiando e
atiram os seus ocupantes fora dos mesmos. São principalmente esses casos em que o Cinto
de Segurança salva vidas.

Cinto de segurança com travas e pré tensionadores.

Através da utilização dos cintos de segurança, o risco de ferimentos aos


ocupantes de um veículo, numa colisão, foi sensivelmente reduzido.
O cinto de segurança retrátil facilita sua ajustagem em ocupantes de tamanhos
diferentes, permitindo a livre movimentação e proporcionando o travamento em casos de
acidentes. Porém, este recurso é passível da ocorrência do “efeito bobina”, que ocorre
pela aceleração do corpo contra o cinto, o que leva a extração indesejável de mais fita do
cinto do seu carretel. Esse efeito gera um perigoso percurso do usuário no interior do
veículo. Para minimizá-los, foram desenvolvidos os sistemas de cinto de segurança
utilizando carretel automático, equipados com mordentes ( travas ) que atuam acima do
carretel, diminuindo até 70% a extração dos cintos seus carretéis.

82
Frequência de lesões em acidentes nas diversas partes do corpo dos ocupantes do
veículo:

PARTES DO CORPO

CABEÇA
OCUPANTES LESADOS
PESCOÇO E VÉRTEBRAS CERVICAIS

33% TÓRAX E VÉRTEBRAS TORÁXICAS


71%
ABDÔMEM, PÉLVIS E VÉRTEBRAS
40% LOMBARES
8% MEMBROS INFERIORES
16% 38% MEMBROS SUPERIORES

Atualmente, além deste recurso, alguns veículos utilizam dispositivos pré-


tensionadores nos cintos de segurança, que realizam ajuste automático do corpo dos
usuários em situações de emergência, eliminando inteiramente o percurso morto
percorrido pelo ocupante até ser freado pelo cinto de segurança.

Este dispositivo é acionado por um disparo de sua carga pirotécnica, que provoca
a expansão de gases e, através de um mecanismo, tenciona os cintos, eliminando o
deslocamento indesejável dos ocupantes no interior do veículo.
Para restringir o movimento para frente dos ocupantes, os cintos de segurança
devem estar o mais esticado possível. Cintos frouxos no carretel ou devido às roupas do
usuário permitem movimento, para frente desnecessária antes que o cinto possa surtir
efeito.
O “efeito bobina” ocorre quando o cinto é submetido repentinamente à extrema
tensão. Apesar se o carretel automático ter sido travado, as várias voltas do cinto no
carretel permitem que o ocupante se movimente para frente antes de ser restringido.

Os cintos de segurança retrátil inercial, com mordentes ou com dispositivos pré-


tensionadores, possuem dois dispositivos de travas mecânicos, atuando independente no
carretel. Um dispositivo de inércia com esfera detecta repentina desaceleração e trava o
cinto de segurança, antes que o corpo do ocupante do assento comece a se mover.

Adicionalmente, uma mola e um sistema de peso travam o carretel quando o cinto


é puxado violentamente.
Quando o encosto do banco é utilizado excessivamente reclinado, a retenção do
ocupante fica comprometida, podendo causar danos irreversíveis à coluna vertebral,
pescoço ou até levar a morte.
Os apoios de cabeça são desenvolvidos para prevenir o efeito “chicote”, que faz
com que a cabeça e a nuca sejam jogadas para trás quando o carro é atingido na traseira,
ou em uma ação de ricocheteamento, após uma colisão frontal.
O apoio de cabeça deve ser de área ampla, com uma ancoragem rígida no encosto
do assento.
Para a máxima proteção, é importante que o apoio de cabeça esteja na altura
correta, ou seja: seu canto superior deve ser ajustado na altura do nível dos olhos do
ocupante do assento.
83
O apoio de cabeça reduz o risco de ferimentos numa colisão na traseira ou frontal
do veículo.
Uma colisão de frente com veículo em sentido contrário ao seu, pode ocorrer em
uma das três situações:
1 - Na reta - conversão a esquerda
2 - Na curva.

– Colisão frontal na reta: ( vias urbanas e/ou rodovias)

Motivo:
O direito de preferência não respeitado.
A preferência na situação de dobrar a esquerda é sempre de quem vem em sentido
contrário.
No entanto, cabe ao motorista que vai entrar à esquerda, esperar até que possa
entrar à esquerda.
No caso de você ser o motorista no sentido contrário você é quem tem a
preferência.
Reduza a marcha ao aproximar - se de um veículo que espera para dobrar à
esquerda. Assim você terá tempo e espaço para agir, caso ele dobre a sua frente.

Como evitar acidente enquanto espera para dobrar à esquerda:

Situação:
Aguardando para dobrar à esquerda, o veículo é atingido por trás, sendo empurrado para
frente.

Como evitar:
Mantenha as rodas da frente em linha reta.
Ligue o pisca-pisca.
Faça os sinais manuais convencionais.

Conversão a Direita:
Evite abrir a curva
Evite cruzar a linha do centro da pista.

Observação:
Os veículos grandes são obrigados a abrir a curva, em função de sua extensão; portanto,
se você defrontar - se com um previna-se:

Não entre junto, aguarde. Se você vem em sentido contrário, encoste


á direita, para evitar a colisão de frente.

Observação:
Em rodovias NUNCA pare na faixa central para conversão a esquerda.

USE O ACOSTAMENTO E/OU AS VIAS DE ACESSO PROPRIAS (trevos)

– Como evitar colisão frontal nas curvas.

84
Para dominar melhor nas curvas, siga os pontos abaixo:

a) Esteja alerta para perceber as curvas a tempo de reduzir a marcha;


b) Verifique o ângulo da curva, para adequar - se com a velocidade compatível;
Quanto mais fechado, menor a velocidade.
c) Nas curvas à direita, mantenha - se mais à direita, assim você poderá amenizar a força,
que poderá fá-lo - passar a linha central.
d) Nas curvas à esquerda, posicione seu veículo no centro de sua pista.
Quando já estiver na curva, acelere. A aceleração impulsiona o veículo para frente, em
direção diferente da força centrífuga, e o resultado é um controle muito maior, evitando
que a força o jogue para fora da pista.

– Colisão nos cruzamentos ( laterais)

São quatro pontos para segurança nos cruzamentos:


1º - Conheça ou Saiba;
2º - Previna - se;
3º - Reduza;
4º - Mostre ou Sinalize;
5º - Siga.

1º - Conheça ou Saiba:
Saiba para onde você vai
Posicione-se com antecedência em posição adequada

2º - Previna – se:
Os outros motoristas às vezes fazem manobras inesperadas:
Dobram repentinamente
Não respeitam a preferencial
Não aguardam o semáforo
Sinalizam incorretamente
Freiam repentinamente
Portanto, além de saber o que vai fazer, esteja atento às manobras dos outros
motoristas.

3º - Reduza:
A velocidade ao chegar perto do cruzamento, e esteja preparado para qualquer
imprevisto.
Reduza a marcha gradativamente, lembre - se que repentinas saídas do trânsito podem
provocar acidentes.

4º - Mostre e Sinalize
As suas intenções através de setas ou sinais manuais.

5º - Siga
Com cuidado
Quando tiver certeza de que o caminho está livre passe de uma vez.
Hesitação no cruzamento pode confundir os outros motoristas.
Redobre seu cuidado em ruas residenciais, geralmente sem movimento, isso porque tem
crianças com bola ou correndo, bicicletas, etc...

85
“O MOTORISTA DEFENSIVO ABRE MÃO DA PREFERÊNCIA EM PROL DA
SEGURANÇA”

Direito à Preferencial:
Preferencial: Quando dois veículos devem cruzar a mesma área, o direito Preferencial
indica qual deve passar primeiro.

O direito Preferencial é amparado por lei, mas lembre - se:


a) Preferência em cruzamento Sinalizado
Sempre que a situação exige, a preferência de uma via sobre a outra é determinada pela
sinalização da área próxima.
É importante que você conheça todos os sinais e saiba que eles podem regular o trânsito,
mas não podem impedir acidentes.
Obedeça-os, mas esteja atento no caso de que outros motoristas não o façam.

b) Sinais que dão preferência a uma via


Um cruzamento com via preferencial pode ser sinalizado por placas, marcas, luzes, gestos
e sons (os gestos e sons são exclusivos do policial, e prevalecem sobre os demais). As
marcas, mesmo que não se destinem a isso, são referências validas para definir a
preferencial.

As placas, tanto de regulamentação como de advertência são comumente encontradas na


sinalização de preferências.

Sinais luminosos podem ser: controle de fluxo de veículos - controle de fluxo de


pedestres - advertência

Preferências não regulamentadas:


Identificação:
Nível Superior
As que possuem rebaixamento para correrem as águas
As vias de maior fluxo de trânsito
As vias de itinerário de ônibus
As de melhor conservação e aparência, etc...
Como Motorista Defensivo, fique atento:
- Redobre os cuidados quando trafegar em locais pelos quais você nunca passou;
- Mesmo certo, considere a outra via preferencial

Quatro macetes de segurança em cruzamento:


1 - Retire o pé do acelerador e coloque sobre o freio para reduzir o tempo de reação.
2 - Olhe primeiro à esquerda e depois à direita, pois você cruza pelo trânsito da esquerda
em primeiro lugar.
3- Nunca inicie a marcha logo que o sinal abrir, se você for o primeiro da fila.
Outro veículo pode cruzar com o sinal fechado, e colidir com o seu veículo.
4 - Não saia colado ao veículo a sua frente, algo que você não vê (um pedestre) pode
forçar o veículo da frente a dar uma freada brusca.

– Colisão com veiculo ao fazer a ultrapassagem. (ultrapassando)

Como ultrapassar: (em caso de dúvida não a faça)


86
São dez itens necessários para uma boa ultrapassagem:

a) Tenha certeza de que está mantendo uma distância de seguimento segura (mais ou
menos 2 segundos).
b) Verifique o trânsito no sentido contrário.
c) Verifique o trânsito atrás, antes de desviar – se:
Primeiro verifique pelo retrovisor e depois dê uma olhada para verificar a zona
morta do espelho.
d) Sinalize antes de mudar de pista.
e) Só então desloque - se para a pista da esquerda.
f) Acelere, à medida que se desloca para a esquerda
g) Avise o motorista que está sendo ultrapassado, com um toque de buzina.
h) Sinalize a sua intenção, para voltar á pista da direita.
(i) Vá para a pista da direita, quando tiver ultrapassando com a distância segura (controle
o veículo traseiro pelo retrovisor) e prossiga na mão moderadamente.
j) Retorne à velocidade normal, assim que tenha completado a ultrapassagem.

– Colisão com veiculo que é ultrapassado. (sendo ultrapassado)

a) Mantenha - se a direita
b) Domine a situação: verifique o trânsito no sentido contrário, e sua retaguarda
c) Sinalize: avise - o se há ou não condições de ultrapassagem
d) Reduza a velocidade quando o outro veículo necessitar de mais espaço, em
frente o seu veículo, para voltar a sua mão de direção.

Mudança de Pista:
1 - Verifique pelos espelhos se alguém está em vias de ultrapassá-lo -.
2 - Olhe rapidamente para ao lado, para o qual pretende se deslocar, para ter certeza de
que não existe outro veículo de lado do seu, fora do campo visual abrangendo.
3 - Sinalizem suas intenções
4 - Pista livre: desloque - se para ela.

- COMO EVITAR ACIDENETS COM OUTROS USUARIOS DO


TRÂNSITO:

Atropelamentos
Colisões com animais
Colisão com trens
Colisões com bicicletas
Colisões com motocicletas

Atropelamento

Como o comportamento do pedestre é imprevisível, a melhor regra para se evitar o


atropelamento é antecipar ao mesmo, pois muitos dos atropelamentos envolvem:

- Alcoolizados;
- Adultos que não sabem dirigir, portanto não possuem noções de distâncias (tempo e
velocidade);
87
- São desatentos;
- Confiam nas ações dos motoristas;
- Os idosos e portadores de mobilidade reduzida, não possuem reações rápidas contra o
perigo;
- Crianças, que correm entre carros estacionados, atrás de bolas, animais de estimação.
- Etc...

Colisões com animais

Todos os anos morrem um número considerável de motoristas em consequência de


acidentes com animais.
Você já sabe: “Seus movimentos e reações são imprevisíveis, portanto”:
Fique atento em regiões de fazenda, campo aberto e principalmente, à noite.

Colisão com Trens

A maioria dos abalroamentos com trens ocorre por falta de atenção, afobação por parte
do motorista.
Tome as seguintes precauções:
Reduza a marcha quando se aproximar de uma passagem de nível.
Sinais Ligados ou Cancela fechada: pare de 3 a 8 metros da linha do trem.
Espere: Não confie em horários de trens: um trem extra ou atrasado pode surgir de
repente.
Siga: com cuidado e nunca mude a marcha de seu veículo quando estiver numa passagem
de nível.

Colisões com Bicicletas

Bicicleta (aspecto Legal)


Veículo com direito de trânsito, como qualquer outro veículo.
Porém a maioria dos ciclistas é composta de menores, que não conhecem as regras de
trânsito, e em consequência, podem envolver - se em acidentes.

Por ser um veículo silencioso fique atento:


Ao abrir a porta do veículo
Ao dobrar à direita, pois pode existir uma bicicleta entre seu veículo e o meio fio.
Á noite, ao ultrapassar um ciclista, buzine e ultrapasse, deixando bastante espaço entre
seu veículo e a bicicleta.

- Colisões com Motos

Motonetas e motocicletas é hoje parte integrante do trânsito.


Muitos dos seus condutores são inexperientes, mas muito audaciosos.
"ESTEJA ALERTA E AUMENTE A DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO"
Ao ultrapassá-lo deixe a mesma distância necessária para a ultrapassagem de um
carro.

- Colisão com objetos fixos (Choques)

Choque com:
- árvores
88
- postes
- muros
- carros estacionados.

Geralmente são ocasionados por falta de “Golpe de vista.” (redução de reflexos).

Acidentes desse tipo ocorrem geralmente quando o motorista está cansado, sob influência
de álcool e/ou de medicamentos e/ou com excesso de velocidade.

Diante disso, concluímos:


“EVITE DIRIGIR NESSAS CONDIÇÕES OU SEMELHANTES”.

- Pilotagem Segura de motocicleta

O motociclista como usuário das vias terretres devem zelar pelo cumprimento das
Normas contidas no CTB. Portanto cabe a ele:

- abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos,
de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

- abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou


abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.

Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá portar
a CNH e o documento do veiculo e verificar a existência e as boas condições de
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da
existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.

O condutor/piloto deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o


com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Dicas de Pilotagem Segura/Defensivas para Motociclista

Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento,


preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre
que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação
nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.

Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for
destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular pela
faixa adjacente à da direita.

Antes de viajar calibre adequadamente os pneus de sua motocicleta, em situação


de utilização urbana, façam o mesmo no mínimo semanalmente.

Verifique se a quilometragem da troca do óleo não vai "passar" durante a viagem.


Se for o caso troque o óleo antes de pegar a estrada. No caso de a viajem ter uma distância
a ser percorrida maior que a quilometragem programada de substituição do óleo se
programe para efetuar tal troca durante a viagem.
89
Nunca viaje por mais de 01 (uma) hora sem parar para descanso, promovendo um
“alongamento” e aproveitando para completar o tanque de combustível, mantendo-o
sempre cheio, buscando sempre abastecer em posto de confiança, em relação à qualidade
do combustível. Você nunca sabe o que vai encontrar pela frente.

Ao entrar numa rodovia ganhe velocidade pelo acostamento de forma a já entrar


"embalado" na primeira pista, observando a condição de assim fazê-lo com segurança.
Desta forma você não fechará os demais veículos.

Para sair de uma rodovia diminua a velocidade gradativamente. Se houver


desnível não faça uma manobra brusca, deslize a motocicleta de forma a não perder o
equilíbrio necessário à sua segurança.

Se o pneu furar numa ponte (via sobre mar ou rio) ou viaduto (via sobre terreno)
ande com o pneu furado até o outro lado. Sinalize com sequência intercalada de sinais
com as setas de direção, ora para um lado ora para o outro.

Jamais faça ultrapassagens em pontes ou viadutos.

Ande sempre atendo às possíveis manchas de óleo na pista, quando estiver se


aproximando ou se distanciando de postos de abastecimento, já que é comuns caminhões
e carretas, derramarem involuntariamente este produto após abastecimento.

Viajando à noite em rodovia de pista dupla, trafegue em até 80 km/h. Essa é a


velocidade proporcional à visão oferecida pelo farol.
No início da chuva, fique atendo à condição de sujeira e óleo na pista, que aumenta
possibilidade de deslize, havendo, portanto necessidade de redução drástica de
velocidade, para “assentar” a moto na pista.

Antes do início da chuva, pare e “lave” a viseira do capacete de preferência com


sabonete neutro ou “detergente”, evitando a presença da “gordura” deixada por insetos.

Durante a chuva se permita sempre ver o “rastro” do pneu de sua Moto na pista.
Se não acontecer é porque sua moto está aquaplanando (boiando sobre um véu de água),
diminua a velocidade suavemente até as marcas voltarem.

Regule o farol. Esse é um procedimento rápido e várias oficinas oferecem


gratuitamente.

Segure o Guidom com as duas mãos. Se necessitar retirar uma mão da manopla,
estando em chuva pare sua motocicleta.

Use o retrovisor para controlar suas manobras, mas também use para controlar as
manobras dos outros.

Nunca ultrapasse pela direita. Se não der para ultrapassar pela esquerda desista da
manobra.

90
Quando for viajar repouse pelo menos meia hora antes, faça refeições leves.
Comida pesada, bebida alcoólica e cigarro diminuem os reflexos. Em qualquer direção,
inclusive carros.

Sente-se em sua moto de forma confortável e que de a sensação de domínio do


equipamento.

Tenha todo o controle do veículo, leia o manual de instruções. No trânsito não dá


tempo para verificar "para que serve esse botão?". Conheça totalmente sua motocicleta.

Faça as trocas de marcha no tempo certo. Trocar de forma antecipada faz o veículo
perder velocidade, se trocar atrasado faz o veículo reduzir e dar trancos. Nas duas
hipóteses há grande consumo de combustível.

Uma curva perfeita se faz assim: antes do início da curva diminua a velocidade
para a compatível com a manobra. Durante a curva acelere gradativamente, isso fará a
motocicleta "assentar" na pista.

Verifique rotineiramente as luzes de seu veículo; pisca-pisca, faróis e neblina (se


tiver).

Procure fazer algum curso de primeiros socorros. Isso pode ser útil para terceiros
e para sua garupa.

Cuidado para suas condições psicológicas, não dirija se estiver nervoso,


deprimido, revoltado, estressado, com sono etc.

Se fizer tratamento com algum remédio, verifique na bula se ele provoca sono ou
diminuição de reflexos. Não pilote se for o caso.
Fonte: www.motoseguranca.com.br

91
Noções de Primeiros Socorros

Introdução
Quando se fala em socorrer alguém, ao mesmo tempo em que existe a iniciativa
de o indivíduo em querer prestar ajuda, surge também à preocupação de decidir entre o
certo ou errado. Isto é natural em qualquer um, a menos quando se trata do Corpo
Humano.
Seria muito bom se todos sem exceção adquirissem tais conhecimentos ao
atingirem a maioridade, quer por meio do próprio currículo escolar ou por outro meio de
comunicação.
Mas sabemos que não é tão simples como parece, mesmo porque o sistema é muito
complexo. Por exemplo, um órgão levaria dias, meses ou até anos para tal esclarecimento
sobre seu funcionamento. Contudo, existem maneiras de se ensinar pelo menos o básico,
onde em determinado momento você possa fazer a diferença entre a vida e a morte.

A legislação de trânsito e os socorros de urgências

Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:


I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito
no local;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia;
IV - de adotar providências para remover o veículo do local, quando determinadas por
policial ou agente da autoridade de trânsito;
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessárias à confecção do
boletim de ocorrência:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Gravíssima Multa (cinco vezes) e Suspensão do Recolhimento da CNH/PPD.
direito de dirigir.
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito quando
solicitado pela autoridade e seus agentes:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Grave Multa Não aplicável
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências
para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança
e a fluidez do trânsito:
Infração Penalidade Medida Administrativa
Média Multa Não aplicável

92
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se
este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro
de 1995, no que couber.
§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76
e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Lei nº 11.705,
de 2008)
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência; (Lei nº 11.705, de 2008)
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de
exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada
pela autoridade competente; (Lei nº 11.705, de 2008)
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h
(cinquenta quilômetros por hora). (Lei nº 11.705, de 2008)

§ 2º Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial
para a investigação da infração penal. (Lei nº 11.705, de 2008)

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão


ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Paragrafo único: No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena


é aumentada de um terço à metade, se o agente:

I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;


II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do
acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte
de passageiros.

Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a


permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Paragrafo único: Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer das


hipóteses do parágrafo único do artigo anterior.

Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato


socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar
auxílio da autoridade pública:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de
crime mais grave.

Paragrafo único: Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que
a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea
ou com ferimentos leves.
93
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

O que diz o Código Penal Brasileiro: Art. 135

“Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nestes casos, o socorro da autoridade pública, é
considerado Crime.”

Pena: detenção, de um a seis meses, ou multa.

A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e


triplicada, se resulta a morte.

Assim como: “prestar os devidos socorros sem os conhecimentos técnicos, relevantes,


pertinentes à preservação da vida, será considerado Crime.” art. 129

-Socorro de Urgência/ Primeiro Socorros: definições

DEFINIÇÃO

São denominados Primeiros Socorros os atendimentos imediatos e provisórios


dados a uma vítima sejam desde um mal súbito até um grande trauma. Todo atendimento
é feito no local da ocorrência até a chegada de profissionais especializados para
transportar a vítima até um hospital mais próximo.

Tudo isso exige do indivíduo um mínimo de conhecimento possível sobre o


assunto, pois uma emergência não escolhe dia ou hora, cidade ou local, poder aquisitivo,
nada.

Assim o objetivo desta apresentação não é tornar você um especialista, mas sim
prepará-lo para as inúmeras surpresas do nosso dia – a - dia já que essa é nossa
preocupação e sempre estaremos prestes a lhe ajudar.

Atendimento Pré Hospitalar – APH (Resolução CFM nº 1.671/03)


Consideramos como nível pré-hospitalar na área de urgência-emergência aquele
atendimento que procura chegar à vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o
agravo à sua saúde, agravo esse que possa levar à deficiência física ou mesmo à morte,
sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento adequado e transporte a um hospital
devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Portanto, o sistema de atendimento pré-hospitalar é um conjunto de recursos


humanos e materiais colocados à disposição das vítimas de acidentes ou enfermidades
súbitas e imprevistas, para proporcionar-lhes o atendimento inicial de primeiros socorros
e encaminhá-las ao devido tratamento médico. Existem sistemas públicos e privados,
como Serviço de Ambulâncias da Prefeitura Municipal de São Paulo - 192 -, Serviço de
Resgate do Corpo de Bombeiros - 193 - serviços de atendimento a acidentes em rodovias
privatizadas, serviços de atendimento médico-domiciliar para conveniados, etc. Os
94
sistemas são compostos por vários elos, tais como: o solicitante, as centrais de
comunicação, os recursos de atendimento, como ambulâncias tripuladas por profissionais
habilitados, recursos hospitalares, etc.

-ANALISE DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGENCIA

AVALIAÇÃO DO LOCAL: Antes de darmos assistência a alguém, precisamos tomar


alguns cuidados para que não passemos a ser uma próxima vítima. Assim, veremos como
um atendimento poderá ser bem-sucedido, sem maiores problemas. Veja quadro abaixo:

LOCAL DA OCORRÊNCIA: casa, sobrado, apartamento, perto de uma piscina,


rodovia, cruzamento perigoso, clube, entre outros.

A VÍTIMA: quantas são? Precisa ser retirada do local rapidamente? Está consciente?
Tenta falar algo?

TESTEMUNHAS: verificar se alguém estava perto da vítima na hora do acidente, ouvir


alguns relatos, pois o máximo de informações que receber sempre será bem aceito.

MECANISMOS DA LESÃO: existe algum objeto perto da vítima, tem algo no corpo
como: faca, pedaço de madeira transfixado. Foi de moto ou carro (quantos carros),
bicicleta, andaime.

DEFORMIDADES E LESÕES: a vítima está queimada? Tem algum membro


esmagado, está em posição estranha? Encontra-se presa em ferragens.

SINAIS: existe sangue no corpo ou ao redor, vomitou ou teve convulsão, vomitou ou


teve convulsão, há secreção no nariz ou principalmente na orelha, está com os lábios e
ponta dos dedos cianóticos (roxo).

OBSERVAÇÕES: Além de tudo isso, devemos também nos preocupar com nossa
proteção individual (biossegurança) como:
- luvas de procedimento (sangue e secreção), óculos de proteção (vômito),
- protetor para a boca em caso de reanimação cardio - pulmonar.

Algumas doenças transmissíveis por: sangue (AIDS, hepatite B, citomegalovírus),


secreções respiratórias (gripe, sarampo, caxumba, rubéola, meningite meningocócica,
tuberculose), outras secreções (conjuntivite, herpes simples).

-Isolamento e Sinalização do local do acidente

Como sinalizar? Como garantir a segurança de todos?


Você já leu que as diversas ações num acidente de trânsito podem ser feitas por
mais de uma pessoa, ao mesmo tempo. Enquanto uma pessoa telefona, outra sinaliza o
local e assim por diante. Assim, ganha-se tempo para o atendimento, fazer a sinalização
e garantir a segurança no local.

A importância de sinalizar o local


Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou dificultando a
passagem normal dos outros veículos. Por isso, esteja certo de que situações de perigo
95
vão ocorrer (novos acidentes ou atropelamentos), se Você demorar muito ou não sinalizar
o local de forma adequada. Algumas regras são fundamentais para Você fazer a
sinalização do acidente:

- Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o acidente.
Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente para parar ou
diminuir a velocidade.
No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso
alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para
reduzir a velocidade, concentrar a atenção e desviar. Então, não se esqueça de que a
sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível.
Nem é preciso dizer que a sinalização deve ser feita antes da visualização nos dois
sentidos (ida e volta), nos casos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos de
direção.
Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente.
Não é só a sinalização que deve se iniciar bem antes do acidente. É necessário que
todo o trecho, do início da sinalização até o acidente, seja demarcado, indicando quando
houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa, faça o melhor
que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a sinalização e os
desvios.

Mantenha o tráfego fluindo.

Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez do tráfego, isto é,


apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura
para os veículos passarem.
Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no tráfego, o congestionamento,
ao surgir repentinamente, pode provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça que,
com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar mais a chegar.

Para manter o tráfego fluindo, tome as seguintes providências:


• Mantenha, dentro do possível, as vias livres para o tráfego fluir;
• Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da fluidez;
• Não permita que curiosos parem na via destinada ao tráfego.
• Sinalize no local do acidente

Ao passarem pelo acidente, todos ficam curiosos e querem ver o que ocorreu,
diminuindo a marcha ou até parando. Para evitar isso, alguém deve ficar sinalizando no
local do acidente, para manter o tráfego fluindo e garantir a segurança.

Que materiais podem ser utilizados na sinalização?


Existem muitos materiais fabricados especialmente para sinalização, mas, na hora
do acidente, Você provavelmente terá apenas o triângulo de segurança à mão, já que ele
é um dos itens obrigatórios de todos os veículos. Use o seu triângulo e os dos motoristas
que estiverem no local.
Não se preocupe, pois com a chegada das viaturas de socorro os triângulos
poderão ser substituídos por equipamentos mais adequados e devolvidos a seus donos.
Outros itens que forem encontrados nas imediações também podem ser usados,
como galhos de árvore, cavaletes de obra, latas, pedaços de madeira, pedaços de tecido,
plásticos etc.

96
À noite ou sob neblina, a sinalização deve ser feita com materiais luminosos.
Lanternas, pisca alerta e faróis dos veículos devem sempre ser utilizados.
O importante é lembrar que tudo o que for usado para sinalização deve ser de fácil
visualização e não pode oferecer risco, transformando-se em verdadeira armadilha para
os passantes e outros motoristas.
O emprego de pessoas sinalizando é bastante eficiente, porém é sempre arriscado.
Ao se colocar pessoas na sinalização, é necessário tomar alguns cuidados:
- Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o terreno;
- As pessoas devem ficar na lateral da pista, sempre de frente para o fluxo dos veículos;
- Devem ficar o tempo todo agitando um pano colorido para alertar os motoristas;
- Prestar muita atenção e estar sempre preparadas para o caso de surgir algum veículo
desgovernado;
- As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva ou em outro local perigoso.
Elas têm que ser vistas, de longe, pelos motoristas.

Onde deve ficar o início da sinalização?


Como Você já viu, a sinalização deve ser iniciada para ser visível aos motoristas
de outros veículos antes que eles vejam o acidente.
Não adianta falar em metros, é melhor falar em passos, que podem ser medidos
em qualquer situação.
Cada passo bem longo (ou largo) de um adulto corresponde a aproximadamente
um metro.
As distâncias para o início da sinalização são calculadas com base no espaço
necessário para o veículo parar após iniciar a frenagem, mais o tempo de reação do
motorista. Assim, quanto maior a velocidade, maior deve ser a distância para iniciar a
sinalização. Na prática, a recomendação é seguir a tabela abaixo, onde o número de passos
longos corresponde à velocidade máxima permitida no local.

Distância do acidente para início da sinalização


Velocidade Distância para Distância para início
Vias máxima início da da sinalização (
permitida sinalização chuva, neblina,
(pista seca) fumaça, à noite)
Vias locais 40 km/h 40 passos longos 80 passos longos

Avenidas 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos

Vias de fluxo 80 km/h 80 passos longos 160 passos longos


rápido
Rodovias 100 km/h 100 passos longos 200 passos longos

Fonte: Abramet/Denatran

Não se esqueça que os passos devem ser longos e dados por um adulto. Se não
puder, peça a outra pessoa para medir a distância.
Como se vê na tabela acima existem casos nas quais as distâncias devem ser
dobradas, como à noite, sob chuva, neblina, fumaça.
À noite, além de aumentar a distância, a sinalização deve ser feita com materiais
luminosos.
Há ainda outros casos que comprometem a visibilidade do acidente, como curvas
e lombadas. Veja como proceder nesses casos:
97
- Curvas e lombadas
Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva, pare a contagem.
Caminhe até o final da curva e então recomece a contar a partir do zero. Faça a mesma
coisa quando o acidente ocorrer no topo de uma elevação, sem visibilidade para os
veículos que estão subindo.
Riscos secundários e/ou adicionais

Sempre, além das providências já vistas (como acionar o Socorro, sinalizar o


acidente e assumir o controle da situação), Você deve também observar os itens
complementares de segurança, tendo em mente as seguintes questões:
• Eu estou seguro?
• Minha família e os passageiros de meu veículo estão seguros?
• As vítimas estão seguras?
• Outras pessoas podem se ferir?
• O acidente pode tomar maiores proporções?
Para isso, é preciso evitar os riscos que surgem em cada acidente, agindo rapidamente
para evitá-los.

Quais são os riscos mais comuns e quais são os cuidados iniciais?


É só acontecer um acidente que podem ocorrer várias situações de risco. As
principais são:
• Novas colisões;
• Atropelamentos;
• Incêndio;
• Explosão;
• Cabos de eletricidade;
• Óleo e obstáculos na pista;
• Vazamento de produtos perigosos;
• Doenças infecto-contagiosas.

Novas colisões
Você já viu como sinalizar adequadamente o local do acidente. Seguindo as
instruções, fica bem reduzida a possibilidade de novas colisões. Porém, imprevistos
acontecem. Por isso, nunca é demais usar simultaneamente mais de um procedimento,
aumentando ainda mais a segurança.

Atropelamentos
Adote as mesmas providências empregadas para evitar novas colisões. Mantenha
o fluxo de veículos na pista livre. Oriente para que curiosos não parem na área de fluxo e
que pedestres não fiquem caminhando na via.
Isole o local do acidente e evite a presença de curiosos. Faça isso, sempre solicitando
auxílio e distribuindo tarefas entre as pessoas que querem ajudar, mesmo que precisem
ser orientadas para isso.

Incêndio
Sempre existe o risco de incêndio. E ele aumenta bastante quando ocorre
vazamento de combustível. Nesses casos é importante adotar os seguintes procedimentos:
• Afaste os curiosos;
• Se for fácil e seguro, desligue o motor do veículo acidentado;
• Oriente para que não fumem no local;
• Pegue o extintor de seu veículo e deixe-o pronto para uso, a uma distância segura do
98
local de risco;
• Se houver risco elevado de incêndio, principalmente com vítimas presas nas ferragens,
peça aos outros motoristas que deixem seus extintores prontos para uso, a uma distância
segura do local de risco, até a chegada do socorro.
Explosão
Se o acidente envolver algum caminhão de combustível, gás ou outro material
inflamável, que esteja vazando ou já em chamas, a via deve ser totalmente interditada,
conforme as distâncias recomendadas, e todo o local evacuado.

Cabos de eletricidade
Nas colisões com postes, é muito comum que cabos elétricos se rompam e fiquem
energizados, na pista ou mesmo sobre os veículos. Alguns desses cabos são de alta
voltagem, e podem causar mortes. Jamais tenha contato com esses cabos, mesmo que
ache que eles não estão energizados.
No interior dos veículos as pessoas estão seguras, desde que os pneus estejam
intactos e não haja nenhum contato com o chão. Se o cabo estiver sobre o veículo, as
pessoas podem ser eletrocutadas ao tocar o solo. Isso já não ocorre se permanecerem no
interior do veículo, que está isolado pelos pneus.
Outro risco é do cabo chicotear próximo a um vazamento de combustível, pois a
faísca produzida pode causar um incêndio.
Mesmo não havendo esses riscos, não mexa nos cabos, apenas isole o local e afaste
os curiosos.
Caso exista qualquer dos riscos citados ou alguém eletrocutado, use um cano
longo de plástico ou uma madeira seca e, num movimento brusco, afaste o cabo. Não faça
isso com bambu, metal ou madeira molhada. E nunca imagine que o cabo já está
desligado.

Óleo e obstáculos na pista


Os fragmentos dos veículos acidentados devem ser removidos da pista onde haja
trânsito de veículos. Se possível, jogue terra ou areia sobre o óleo derramado.
Normalmente isso é feito depois, pelas equipes de socorro, mas se Você tiver segurança
para se adiantar, pode evitar mais riscos no local.

Vazamento de produtos perigosos


Interdite totalmente a pista e evacue a área, quando veículos que transportam
produtos perigosos estiverem envolvidos no acidente e existir algum vazamento. Faça a
sinalização como foi descrito.

Doenças infectocontagiosas
Hoje, as doenças infectocontagiosas são uma realidade. Evite qualquer contato
com o sangue ou secreções das vítimas. Tenha sempre no veículo um par de luvas de
borracha para tais situações. Podem ser luvas de procedimentos usadas pelos profissionais
ou simples luvas de borracha de uso doméstico.

Limpeza da pista
Encerrado o atendimento e não havendo equipes especializadas no local, retire da
pista a sinalização de advertência do acidente e outros objetos que possam representar
riscos ao trânsito de veículos.

Acionamento de equipe especializada:

99
Quanto mais cedo chegar um socorro profissional, melhor para as vítimas de um
acidente. Solicite um, o mais rápido possível.
Hoje, em grande parte do Brasil, podemos contar com serviços de atendimento a
emergências. O chamado Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros, os SAMUs, os
atendimentos das próprias rodovias ou outros tipos de socorro recebem chamados por
telefone, fazem uma triagem prévia e enviam equipes treinadas em ambulâncias
equipadas. No próprio local, após uma primeira avaliação, os feridos são atendidos
emergencialmente para, em seguida, serem transferidos a hospitais. São serviços
gratuitos, que têm, em muitos casos, números de telefone padronizados em todo o Brasil.
Use o seu celular, o de outra pessoa, os telefones dos acostamentos das rodovias, os
telefones públicos ou peça para alguém que esteja passando pelo local que vá a um
telefone ou a um posto rodoviário acionar rapidamente o socorro.
A seguir estão listados os telefones de emergência mais comuns.

• Vítimas presas nas ferragens.


Resgate do • Qualquer perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas,
Corpo de vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis ou
Bombeiros ainda locais instáveis como ribanceiras, muros caídos, valas,
193 etc. Em algumas regiões do País, o Resgate-193 é utilizado
para todo tipo de emergência relacionado à saúde.
Em outras, é utilizado prioritariamente para qualquer
emergência
em via pública.
O Resgate pode acionar outros serviços quando existirem e se
houver necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o Resgate em sua
região.
Qualquer tipo de acidente.
SAMU • Mal súbito em via pública ou rodovia.
Serviço de O SAMU foi idealizado para atender a qualquer tipo de
Atendimento emergência relacionado à saúde, incluindo acidentes de
Móvel de Urgência trânsito.
192 Pode ser acionado também para socorrer pessoas que passam
mal dentro dos veículos. O SAMU pode acionar o serviço de
Resgate ou outros, se houver necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua
região.
Polícia Militar • Sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços
190 próprios de socorro.
Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de
emergência podem contar com apoio da Polícia Militar local.
Esses profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais
necessários para o atendimento e transporte de uma vítima, são
as únicas opções nesses casos.
Rodovias • Sempre que ocorrer qualquer emergência nas rodovias.
Todas as rodovias devem divulgar o número do telefone a ser
Polícia chamado em caso de emergência. Pode ser da Polícia
Rodoviária Rodoviária Federal, Estadual, do serviço de uma
Federal concessionária ou do serviço público próprio. Esses serviços
ou Estadual não possuem um número único de telefone, mudam de uma
Serviço de rodovia a outra.
100
Atendimento Muitas rodovias dispõem de telefones de emergência nos
ao Usuário - SAU acostamentos, geralmente (mas nem sempre) dispostos a cada
Serviços quilômetro. Nesses telefones é só retirar o fone do gancho,
aguardar o atendimento e prestar as informações solicitadas
Rodoviários pelo atendente.
Federais ou O Serviço de Atendimento ao Usuário-SAU é obrigatório nas
Estaduais rodovias administradas por concessionárias. Executa
Serviços procedimentos de resgate, lida com riscos potenciais e realiza
dos municípios atendimento às vítimas. Seus telefones geralmente iniciam com
mais próximos 0800. Mantenha sempre atualizado o número dos telefones das
Telefones rodovias que Você utiliza. Anote o número da emergência logo
Variáveis. que entrar na estrada. Regrinha eficiente para quem utiliza
celular é deixar registrado no aparelho, pronto para ser usado,
o número da emergência.
Não confie na memória.
Procure saber como acionar o atendimento nas rodovias que
Você utiliza.
Outros recursos Algumas localidades ou regiões possuem serviços distintos dos
existentes na citados acima. Muitas vezes não têm responsabilidade de dar
comunidade. atendimento, mas o fazem. Podem ser ambulâncias de
hospitais, de serviços privados, de empresas, de grupos
particulares ou ainda voluntários que, acionados por telefones
específicos, podem ser os únicos recursos disponíveis.
Se Você circula habitualmente por áreas que não contam com
nenhum serviço de socorro, procure saber ou pensar
antecipadamente como conseguir auxílio caso venha a sofrer
um acidente.

Iniciando o socorro às vítimas

O que fazer e o que não fazer em caso de Acidentes de Trânsito com Vitimas.
Dois aspectos importantes e relevantes, dos envolvidos nesta situação indesejável
que é um acidente.
Primeiro: aspecto psicológico e emocional;
Segundo: aspecto físico

O que não fazer O que fazer


Perder o controle emocional Manter-se calmo
Agir intuitivamente (acho...) Agir com a razão
Esquecer de avaliar o ambiente Avaliar o ambiente
Querer resolver tudo sozinho Solicitar auxilia
Oferecer comida e/ou liquido Acionar socorro especializado
Utilizar qualquer meio de crendice * Eliminar os riscos secundários
Querer recolocar órgão lesionado no local * Estancar hemorragia
Querer retirar corpo estranho * Imobilizar se necessário
Mover a vitima Mover a vitima se risco iminente de morte
Relatar o estado real da vitima Utilizar EPI adequado
Ter contato direto com fluido da vitima Oferecer apoio psicológico as vitima

O que é possível fazer? As limitações no atendimento às vítimas


101
Você não é um profissional de resgate e por isso deve se limitar a fazer o mínimo
necessário em favor da vítima até a chegada do socorro. Infelizmente, vão existir algumas
situações em que o socorro, mesmo chegando rapidamente e com equipamentos e
profissionais treinados, pouco poderá fazer pela vítima. Você, mesmo com toda a boa-
vontade, também pode vir a enfrentar uma situação em que seja necessário mais que sua
solidariedade. Mesmo nessas situações difíceis, não se espera que Você faça algo para o
qual não está preparado ou treinado.

Fazendo contato com a vítima


Depois de garantido pelo menos o básico em segurança e feita a solicitação do
socorro, é o momento em que Você pode iniciar contato com a vítima. Se a janela estiver
aberta, fale com a vítima sem abrir a porta. Se for abrir a porta, faça-o com muito cuidado
para não movimentar a vítima. Você pode pedir a algum ocupante do veículo para
destravar as portas, caso necessário.
Ao iniciar seu contato com a vítima, faça tudo sempre com base em quatro
atitudes: informe, ouça, aceite e seja solidário.
Informe à vítima o que Você está fazendo para ajudá-la e, com certeza, ela vai ser mais
receptiva a seus cuidados.
Ouça e aceite suas queixas e a sua expressão de ansiedade, respondendo às
perguntas com calma e de forma apaziguadora. Não minta e não dê informações que
causem impacto ou estimulem a discussão sobre a culpa no acidente.
Seja solidário e permaneça junto à vítima em um local onde ela possa ver Você, sem que
isso coloque em risco sua segurança.
Algumas vítimas de acidente podem tornar-se agressivas, não permitindo acesso
ou auxílio.
Tente a ajuda de familiares ou conhecidos dela, se houver algum, mas se a situação
colocar você em risco afaste-se.

Cintos de segurança e a respiração


Veja se o cinto de segurança está dificultando a respiração da vítima. Nesse caso,
e só nesse caso, Você deve soltá-lo, sem movimentar o corpo da vítima.

Impedindo movimentos da cabeça


É procedimento importante e fácil de ser aplicado, mesmo em vítimas de
atropelamento.
Segure a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas, impedindo a
movimentação da cabeça. Se a vítima estiver de bruços ou de lado, procure alguém
treinado para avaliar se ela necessita ser virada e como fazê-lo, antes de o socorro chegar.
Em geral ela só deve ser virada se não estiver respirando. Se estiver de bruços e
respirando, sustente a cabeça nessa posição e aguarde o socorro chegar.
Se a vítima estiver sentada no carro, mantenha a cabeça na posição encontrada.
Como na situação anterior, ela pode ser movimentada se não estiver respirando, mas a
ajuda de alguém com treinamento prático é necessária.

Vítima inconsciente
Ao tentar manter contato com a vítima, faça perguntas simples e diretas, tais como:
- Você está bem? Qual é seu nome? O que aconteceu? Você sabe onde está?
O objetivo dessas perguntas é apenas identificar a consciência da vítima. Ela pode
responder bem e naturalmente a suas perguntas, e isso é um bom sinal, mas pode estar
confusa ou mesmo nada responder.
102
Se ela não der nenhuma resposta, demonstrando estar inconsciente ou desmaiada,
mesmo depois de você chamá-la em voz alta, ligue novamente para o serviço de socorro,
complemente as informações e siga as orientações que receber. Além disso, indague entre
as pessoas que estão no local se há alguém treinado e preparado para atuar nessa situação.
Em um acidente, a movimentação de vítima inconsciente e mesmo a identificação de uma
parada respiratória ou cardíaca exigem treinamento prático específico.

Escolha um local seguro para as vítimas


Muitas das pessoas envolvidas no acidente já podem ter saído sozinhas do veículo,
e também podem estar desorientadas e traumatizadas com o acontecido. É importante que
você localize um local sem riscos e junte essas pessoas nele. Isso irá facilitar muito o
atendimento e o controle da situação, quando chegar a equipe de socorro.

Proteção contra frio, sol e chuva


Você já deve ter ouvido que aquecer uma vitima é um procedimento que impede
o agravamento de seu estado. É verdade, mas aquecer uma vítima não é elevar sua
temperatura, mas, sim, protegê-la, para que ela não perca o calor de seu próprio corpo.
Ela também não pode ficar exposta ao sol. Por isso, proteja-a do sol, da chuva e do frio,
utilizando qualquer peça de vestimenta disponível. Em dias frios ou chuvosos as pessoas
andam com os vidros dos veículos fechados, muitas vezes sem agasalho. Após o acidente
ficam expostas e precisam ser protegidas do tempo, que pode agravar sua situação.

Cuidados com a Vitima

- Avaliação/Analise Primária:
A avaliação ou análise Primária deverá ser feita em qualquer situação, a não ser
quando a vítima estiver consciente, pois naturalmente estará respirando e com circulação
presente. Neste caso a pessoa que presta os primeiros socorros passará a fazer a avaliação
secundária.

SEQUENCIA DA ANÁLISE PRIMÁRIA:


a). Verificar inconsciência.
b). Verificar permeabilidade das vias aéreas e estabilizar a coluna cervical.
c). Verificar respiração.
d). Verificar circulação sanguínea.
e). Verificar grandes hemorragias.

- A análise primária deve ser completada num intervalo entre 15 e 30 segundos.


- Toda vítima de trauma deve ser tratada como portadora de lesão na coluna.
- Não mover a vítima da posição que se encontra antes de imobilizá-la, exceto quando:
a) estiver num local de risco iminente.
b) sua posição estiver obstruindo as vias aéreas.
c) sua posição impede a realização da análise primária.

a. Verificação da Inconsciência (responsividade)

Chamar a vítima pelo menos três vezes: Hei, você pode me ouvindo? Você pode
falar?
Se a vítima não responder a um estímulo sonoro, segure-a pelo seu ombro e sacuda-a
levemente, chamando-a novamente.
103
Se após esses estímulos não houver nenhuma resposta, a vítima está inconsciente.

b. Posicionamento da cabeça para liberação das Vias Aéreas.

a) Tríplice Manobra:
1) Posicionar-se atrás da cabeça da vítima.
2) Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos voltados para
frente.
3) Posicionar os dois dedos indicadores em ambos os lados, no ângulo da mandíbula.
4) Posicionar os dois dedos polegares sobre o queixo da vítima.
5) Simultaneamente, fixar a cabeça com as mãos, elevar a mandíbula com os indicadores
e abrir a boca com os polegares, esta manobra aplica-se a todas as vítimas, principalmente
naquelas vítimas de trauma, pois proporciona ao mesmo tempo liberação das vias aéreas,
alinhamento da coluna cervical e imobilização.

b) Manobra de Elevação do Queixo:


1) Segurar o queixo com o polegar e o indicador de uma das mãos e tracioná-lo para cima.
2) Não se deve estender o pescoço da vítima, portanto mantenha a cabeça firme com a
outra mão.
Esta manobra aplica-se a todas as vítimas para obter liberação das vias aéreas,
porém não imobiliza a coluna cervical.

c) Manobra de Hiperextensão da Cabeça:


1) Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos tocando a ponta do
queixo da vítima.
2) Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o queixo da vítima.
3) Simultaneamente, efetuar uma leve hiperextensão do pescoço.
4) Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.

Este procedimento aplica-se apenas às vítimas que não possuam indícios de


trauma de coluna.

c. Constatação da Respiração:

Empregar a técnica de “ver, ouvir e sentir” da seguinte forma:


1) Abrir as vias aéreas da vítima através da manobra mais adequada à situação presente.
2) Aproximar o seu ouvido da boca e nariz da vítima, com a face voltada para seu tórax.
3) Observar os movimentos do tórax.
4) Ouvir os ruídos da respiração.
5) Sentir a saída de ar de suas vias aéreas.

Alteração de A-B-C para C-A-B


As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência
de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para
C-A-B
(compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebes (excluindo-
se recém-nascidos — consulte a seção Ressuscitação neonatal). Essa alteração
fundamental na sequência de RCP exigira novo treinamento de todos os já treinados em
RCP, mas o consenso entre os autores das Diretrizes de 2010 da AHA e os especialistas
e de que o beneficio valera o esforço.

104
Fonte: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE

d. Constatação do Circulação Sanguínea:


1) Palpar a artéria carótida para se constatar a presença de pulso.
2) Empregar os dedos indicador e médio.
3) Posicionar as polpas digitais na Proeminência Laríngea (Pomo de Adão)
4) Deslizar lateralmente os dedos até o sulco entre a cartilagem e a musculatura do
pescoço.
5) Aliviar a pressão dos dedos até sentir o pulsar da artéria.

Na impossibilidade de palpar a artéria carótida, utilizar como segunda opção à


artéria femoral:
1) Empregar os dedos indicador e médio.
2) Posicionar as polpas digitais no terço superior da prega inguinal (virilha).
3) Aliviar a pressão dos dedos até sentir o pulsar da artéria.

No caso de crianças menores de um ano de idade (bebês), utilizar a artéria braquial


como primeira opção:
1) Empregar os dedos indicador e médio.
2) Posicionar as polpas digitais na face anterior da prega do cotovelo, na sua porção mais
medial, ou seja, a mais próxima do corpo da criança.
Aliviar a pressão dos dedos até sentir o pulsar da artéria.

e. Constatação de grandes Hemorragias:


- Considerar hemorragias em grandes vasos; principalmente: cabeça - região temporal,
pescoço, membros superiores e membros inferiores.
- Fazer inspeção visual buscando poças ou manchas de sangue nas vestes.
- Estar atento para roupas grossas de inverno que podem absorver grande quantidade de
sangue e pisos porosos como areia, terra ou grama onde o sangue pode ser absorvido.
- Palpar a região posterior do tronco e observar a presença de sangue

Avaliação/Analise Secundária:

a – avaliação secundária:
Mais minuciosa do que a primária, consiste em avaliar por completo a vítima e as
causas do acidente. Deve durar aproximadamente 03 minutos ou o mais rápido possível.
Havendo então ajuda de mais socorristas para maior rapidez. Ver quadro abaixo:

EXAME DA CABEÇA AOS PÉS: cabeça e pescoço, tórax, abdômen, extremidades,


exame neurológico, dorso (coluna vertebral).
SINTOMAS: tortura, náusea, dores transmitido pela vítima.
SINAIS: cor de pele, diâmetro das pupilas.
ENTREVISTA: informações através da observação do local com o mecanismo da lesão,
questionando o paciente e parentes ou testemunhas.

EXAME DA CABEÇA AOS PÉS:


O exame da cabeça aos pés deve ser direcionado de acordo com a queixa principal. Este
exame deve ter por objetivo:

a) Cabeça:
- ferimentos ou deformidade
105
- secreção pela boca, nariz e/ou ouvidos
- hálito
- dentes quebrados, próteses dentárias.

b) Pescoço:
- ferimentos ou deformidades
- ingurgitamento de veias
- desvio de traqueia
- resistência ou dor ao movimento
- crepitação

c) Tórax e Costas
- ferimentos e deformidades
- respiração difícil
- alteração na expansibilidade
- crepitação

d) Abdômen
- ferimentos e deformidades
- tumorações (principalmente pulsáteis)
- defesa ou rigidez

e) Pelve e nádegas:
- ferimentos ou deformidades
- dor à palpação
- instabilidade.

f) Extremidades (membros superiores e inferiores):


- ferimentos ou deformidades
- pulso distal (membros superiores - artéria radial, membros inferiores - artéria pediosa)
- resposta neurológica (sensibilidade, motricidade, força muscular)
- perfusão capilar

Ao examinar o abdômen em vítimas com problemas clínicos prestar atenção na


presença de tumorações pulsáteis, pois podem corresponder a um aneurisma (dilatação)
de aorta, que caso se rompa causará uma hemorragia interna que levará a morte
rapidamente.

Sinais Vitais
É tão importante quanto verificar se a vítima está acordada (consciente) ou não.
Ainda mais para os profissionais da área de Saúde, que através desses parâmetros, tem
como saber se o indivíduo está estável ou instável.
Verificar-se então: Pulso, Pressão Arterial, Temperatura etc:

a)- PULSO
O pulso deverá ser sentido na artéria radial, usando-se os dedos: indicador, médio
e anular. Nunca o polegar, porque a pessoa se engana sentindo seu próprio pulso e não o
da vítima. Caso seja difícil, verificar na artéria carótida, onde em ambas as partes deverão
ser notificadas se o pulso é: normal, rápido ou lento e se é forte ou fraco. Pode-se também
contar o número de batidas em 30 segundos e multiplicar por 02 (01min.)
Pulso por minuto
106
Adulto 60 – 80bpm
Criança 1 a 5 anos 70 - 110bpm
Normal
Criança 5 a 12 anos 65 – 160bpm
Bebê até ano 150 – 180bpm

Observação Causa Provável


Rápido e Forte Hemorragia interna (estágios iniciais), ataque cardíaco, Hipertensão
Rápido e Fraco Choque, fadiga pelo calor, coma diabético, falência do Sistema
circulatório
Lento e Forte Acidente vascular cerebral, fratura de crânio, lesão no sistema
nervoso central
Ausência de pulso Parada cardíaca

b)Pressão Arterial:
A pressão sanguínea medida nas artérias, corresponde à força com que o sangue
percorre o extenso circuito de vasos que formam o sistema circulatório. Ela é maior, ou
sistólica, quando o coração se contrai e lança o sangue; é menor, ou diastólica, quando o
coração relaxa depois de se contrair, interrompendo a entrada do sangue no sistema
circulatório. Quando ocorre uma irregularidade, seja alta ou baixa, existe a necessidade
de levar a pessoa até um hospital. Porque as consequências podem levar à morte.
Pressão Alta:............. 140mmhg x 90mmhg (problemas cardiológicos)
Pressão Baixa: .............90mmhg x 60mmhg (choque, hemorragia)
Pressão Normal:...........120mmhg x 80mmhg

Observação: NUNCA utilize a automedicação para controlar a pressão arterial.

c)-Temperatura Corporal
Quando se fala em temperatura corporal, lembra-se de termômetro. Mas aqui
necessitamos de uma avaliação mais rápida, porque há uma emergência em andamento.
Assim, verifica-se a temperatura da pele e também a cor da pele, comparando a
temperatura do corpo do socorrista com a da vítima.

d)-Respiração
A respiração é fundamental para o nosso corpo, pois sem ar o coração deixa de
bater em pouco tempo. Se isso ocorrer, o sistema nervoso central será afetado provocando
lesões irreversíveis em um tempo aproximado de 05 a 06 minutos. Para a verificação da
respiração deve-se ver a expansão torácica, ouvir o som e sentir o ar exalado pelo nariz (
ar úmido). Ver quadro abaixo:

Respiração
Normal Adulto........................... 12 – 20rpm
Criança 1 a 5 anos....... 25 – 28rpm
Criança 5 a 12anos...... 20 – 24rpm
Bebê até 1 ano............. 30 – 70rpm

d)-Diâmetro das Pupilas

107
Usa-se também esse outro tipo de exame, porque é de grande importância,
principalmente em problemas neurológicos. Com uma lanterna, ao colocar a
luminosidade na pupila, ela reage se contraindo ou dilatando e também pode ficar intacta.
Veja logo a seguir:
Causa provável
Observação
Dilatadas, sem reação Inconsciência, choque, parada cardíaca, hemorragia,
lesão na cabeça
Contraídas, sem reação Lesões no sistema nervoso central abusam de drogas
Uma dilatada e outra contraída Acidente vascular cerebral, lesões na cabeça
Embaçadas Choque, coma

Cuidados específicos e especiais com vitima em situação de urgência.

1-Parada Respiratória:
(conforme as recomendações da A m e r i c a n H e a r t A s s o c i a t i o n/2010) será
executado por segundo somente em caso de trauma/acidente).
Tanto na parada respiratória como na parada cardio- respiratória, para a obtenção
de resultado positivo, é necessário que o “socorrista” tenha feito um curso. Para quem
já conheçam na teoria e prática as manobras, sabe que é muito complexo fazer o coração
de uma pessoa voltar a trabalhar.
Mais perigoso é tentar salvar alguém erroneamente, onde o final pode ser mais
trágico.
Nada impede de pelo menos você adquirir a teoria básica e posteriormente treinar em um
boneco de reanimação respiratória.

Causas:
Mecânicas:
- obstrução pela própria língua (inconsciência) por corpos estranhos (moeda, peixe);
aspiração, edema de glote, queda de língua.
Depressão do SNC:
- intoxicação, envenenamento, superdosagem de drogas, choque elétrico.
Concentração insuficiente de oxigênio:
- grandes altitudes, soterramento.
Deficiência no transporte de oxigênio:
Intoxicação por monóxido de carbono.

CUIDADOS:
Certificar-se que a pessoa não respira abrindo as vias aéreas (ver, ouvir e sentir), pele
azulada ou pálida como sinal, fazer respiração boca - boca usando proteção (seja máscara
de reanimação ou um plástico). Ventilar uma, duas, após a terceira vez verificar pulso
carotídeo para ver se não há parada cardio - respiratória. Essa ventilação é a cada 05
segundos em adulto, 04 segundos em criança de 01 a 08 anos e 03 segundos em bebê de
00 a 01 ano. Existe ainda boca - nariz uso de cânula de guedel, também a MANOBRA
DE HEIMLICH: vítima inconsciente (o socorrista tenta expelir o corpo estranho através
de compressão feita no abdômen), vítima consciente (o socorrista usa a mesma
compressão de maneira diferente, ou a própria vítima utiliza uma cadeira como apoio).
Já em bebê há necessidade de dar palmadas entre a omoplata (costas) e fazer compressões
no tórax usando o dedo indicador e médio.
2-Parada Cardio-Respiratória:
108
Isso ocorre minutos depois de ocorrer à parada respiratória ou pode surgir direto.
Lembrando que o pulmão deixa de funcionar, mas o coração continua, sendo que se o
coração parar é porque o pulmão já não trabalha mais. As causas podem ser: problemas
cardíacos, overdose, choque elétrico, afogamento, entre outras. Definindo o incidente
após ter verificado inconsciência, respiração ausente, circulação ausente. Na reanimação
mal feita, pode haver: fratura de esterno, costela, contusão muscular por parte do
“socorrista”.

Causas:
As causas de parada cardíaca são muito variadas, podendo-se considerar entre
elas:
-arritmias cardíacas, traumatismos, choque elétrico, superdosagem de drogas etc.

Reanimação Cardio Pulmonar:


(conforme as recomendações da A m e r i c a n H e a r t A s s o c i a t i o n/2010).
2010 (Nova): Iniciar compressões torácicas antes das ventilações.

Ênfase nas compressões torácicas


2010 (Nova): Se a pessoa presente não tiver treinamento em RCP, ela devera aplicar a
RCP somente com as mãos (somente compressões torácicas) na vitima adulta com
colapso repentino, com ênfase em "comprimir forte e rápido" no centro do tórax, ou seguir
as instruções do atendente/operador do SME. O socorrista deve continuar a RCP somente
com as mãos ate a chegada e preparação de um DEA/DAE para uso ou ate que os
profissionais do SME ou outros encarregados assumam o cuidado da vitima.

2010 (Nova): O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido da


sequência de RCP. Apos a aplicação de 30 compressões, o socorrista que atuar sozinho
devera abrir a via aérea da vitima e aplicar duas ventilações.

2010 (Nova): E sensato que os socorristas leigos e profissionais de saúde realizem


compressões torácicas a uma frequência mínima de 100 compressões por minuto.

Profundidade das compressões torácicas


2010 (Nova): O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 2 polegadas (5 cm).

c) Hemorragias:
É a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. Existe a
hemorragia interna e a externa. A interna é mais difícil de detectar, porque atinge partes
ocas como: estômago, pulmão, bexiga, cavidade craniana. Já na externa já perda de
sangue em jato ou por membro amputado.
Hemorragia Interna: a vítima se sente fraca, com sede, frio, ansiosa, pulso rápido e
fraco, respiração rápida e fraca, sudorese, pupilas dilatadas, pele pálida, úmida e fria.
Transportar a vítima com os membros inferiores (pernas) elevados evitando o choque.
Somente no hospital se faz o controle desse problema.

Hemorragia Externa:
- existe a arterial: sangue vermelho vivo, rico em oxigênio com perda pulsátil (de acordo
com pressão sistólica), muito grave.
109
- a venosa: sangue vermelho escuro, pobre em oxigênio, com perda contínua e pouca
pressão.
- a capilar: pequena perda de sangue em vasos de calibre fino.

Pode ser controlada por meios de comunicação: elevação dos membros, tamponamento,
compressão arterial, sempre deitando a vítima para tentar evitar coágulo. Já o torniquete
tão conhecido é desaconselhável por provocar: necrose (morte) de tecido por falta de
oxigenação.

d) Fraturas

É qualquer ruptura parcial ou total de um osso. Dependendo da fratura, ocorre


posteriormente hemorragia interna ou externa. Devendo sempre quando imobilizar um
membro, movimentar segurando na parte proximal e distal da fratura.
Ex: lesão abaixo do joelho (pega-se no pé “distal” e joelho ou coxa “proximal”).
Distal ou proximal significa perto ou longe do corpo. E sempre imobilizar a
articulação acima e abaixo:

Fratura fechada: não existe rompimento de pele, usando talas para imobilizar o local
afetado. Evitar hemorragia, mantendo o corpo aquecido, sempre fazer o alinhamento
anatômico do membro até o indivíduo aguentar.

Fratura exposta: existe simultaneamente extravasamento de sangue, com grande risco


de infecção. Nunca tente recolocar o osso no lugar, tente estancar a hemorragia, lavar com
soro fisiológico, fazer imobilização e levar ao hospital.

Consequências: dor intensa, profunda e localizada, incapacidade de movimentação,


deformação e inchaço, movimentação anormal do membro.

Fraturas ou deslocamentos em ombros: imobiliza-se com bandagem triangular.


Fratura de costela: usar no mínimo três faixas imobilizando o tórax sem apertar muito,
evitar o choque, observar respiração.

Fratura de crânio: traumatismo é a lesão de algo externo contra o organismo e merece


muita atenção. A vítima sente: tortura, sonolência, hemorragia pelo nariz, boca, ouvidos,
vômitos, respiração alterada, paralisia, desvio de um dos olhos, entre outros. Imobilizar a
coluna cervical, prevenir o choque, ministrar oxigênio quando possível, não interromper
a perda de líquido pela orelha.

Trauma na coluna: dor intensa na vértebra atingida, perda de sensibilidade dos


membros, paralisia. Sempre movimentar a pessoa em bloco com no mínimo três pessoas.

Trauma na bacia (ilíaca): a bacia sustenta nosso corpo e protege órgãos internos como:
rins, bexiga. Pode existir hemorragia interna. Ocorre dor intensa, paralisia da cintura para
baixo (membros inferiores). Imobiliza com talas longas que vem dos pés aos ombros e
utilizando um cobertor dobrado ou algo parecido entre as pernas, transportando em uma
prancha rígida longa ou algo parecido.

e) Queimaduras:

110
Lesão provocada no tecido de revestimento do organismo (pele), ocasionando
irregularidades como: alteração da temperatura. Dependendo da extensão (área
queimada) e profundidade (grau de queimadura) para se avaliar as consequências.
Veja quadro abaixo:

Primeiro grau: atinge a camada externa da pele (epiderme), dor e vermelhidão no local.
Banha-se com água fria para diminuir a dor.

Segundo grau: lesiona a epiderme e a derme (camada do meio) existem dor, vermelhidão,
formação de bolha d’ água. Não perfurar as bolhas.

Terceiros grau: ultrapassa a epiderme, derme e hipoderme podendo chegar até o tecido
ósseo. Pele escura ou esbranquiçada, dor ou ausência de dor.

Calculo da área queimada: Regra dos nove.

Tipos de queimaduras:
Térmicas (condução de calor por líquido, sólido, gás quente, calor de chamas),
Elétricas (por rede de alta ou baixa voltagem),
Químicas (substância corrosiva líquida ou sólida),
Radiações (exposição à luz solar ou fonte nuclear).

f) Estado de choque

Nada mais é do que a falência do sistema circulatório, em que o envio de sangue


para o cérebro fica parado ou alterado. Dessa forma, o sistema nervoso central não suporta
por muito tempo sem oxigenação. Isso tudo resulta no descontrole dos órgãos do
organismo. Pode ser consequência de hemorragia, fratura, queimadura seguido do
choque. Havendo choque hemorrágico, neurogênico, séptico (infecção), anafilático,
cardiogênico entre outros.
Identificação: pulso fraco e rápido, respiração acelerada, pele (fria, úmida e pálida), frio,
pupilas dilatadas, desmaio, agitação.

Cuidados: deitar a pessoa, elevar suas pernas, aquecer com cobertor, afrouxar a roupa,
dando oxigênio ou ar puro.

g) Desmaio, Vertigem e Crise Epiléptica ( crise convulsiva)


O indivíduo desmaia porque perde a consciência e força muscular, caindo ao chão.
São vários os fatores como: subnutrição, stress, insolação, etc..
Vertigem consiste nos sinais e sintomas que levarão ao desmaio, sendo: tontura,
mal estar, suor frio, inconsciência, pele (fria pálida e úmida).

Epilepsia:
Doença do sistema nervoso central que gera convulsão (ataque) grave, onde a pessoa cai
no chão bruscamente, perde a consciência, há contração muscular, salivação, vômito,
relaxamento dos esfíncteres (músculos que controlam a micção e evacuação).

111
Cuidados:
A pessoa nunca se lembra do que aconteceu, sente cansaço, sonolência. Por isso, deve-se
desapertar a roupa, virar de lado evitando aspiração de secreção e retorno do vômito aos
pulmões.
Durante a crise, colocar com cuidado para não machucar e nem asfixiar algo entre os
dentes inferiores e superiores, dar após o ataque líquido e repouso em ambiente silencioso.
Geralmente cada crise dura de 01 a 05 minutos, e durante a mesma é bom afastar curiosos,
porque existem problemas psicológicos por parte de vítima.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

- O Individuo como Cidadão

112
Para melhor entendermos o nosso papel na sociedade, no país e no mundo, vamos
definir o significado da palavra cidadão. Segundo o novo Dicionário de Língua
Portuguesa, cidadão é todo indivíduo, no gozo dos direito civis políticos de um Estado,
ou no desempenho de seus deveres para com este.

A Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1989 no


Capítulo I-Dos Direitos e Deveres individuais e Coletivos, Art.5º, diz:

“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito á vida, á
liberdade, á igualdade, á segurança e á propriedade (...)”.

Inciso II- “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei (...)”.
Ainda, no Capitulo II- Dos direitos Sociais, Art.6º , diz: “São direitos sociais a
educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção á
maternidade e á infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”

O direito e o dever, originalmente, não são independentes. Eles são como duas
faces de uma mesma moeda. Portanto, o fato de termos um direito significa, ao mesmo
tempo, que temos também o dever de respeitar o direito dos outros.

O estado assume a responsabilidade com os cidadãos no que se refere a serviços


essenciais- moradia, educação, saúde e transportes- financiando pelo cidadão, que paga
impostos e que passa a ter direito de usufruir dos mesmos.

Atualmente, uma das maiores preocupações é a busca de uma melhor qualidade


de vida. Para isso, se faz necessário criarmos um ambiente seguro e saudável,
conservando-o, para que nele possamos viver em harmonia.

Diferenças Individuais

Os homens são iguais na sua forma e constituição (como vimos


anteriormente),mas quanto a maneira de ser, são totalmente diferentes entre si. Cada
pessoa sente, age e pensa de forma distinta e diferente. Além de sermos diferentes os
homens (pessoas) se diferem de todos os outros seres, cada criatura difere de si própria
com o decorrer dos anos (tempo). Em um mesmo ano ou intervalo de poucos minutos,
suas atitudes podem mudar diante de uma mesma situação. Uma pessoa pode vir a não
gostar amanhã, pro exemplo, de uma outra pessoa que gosta hoje.

Os indivíduos distinguem-se uns dos outros nos aspectos físicos, psíquicos,


intelectuais, emocionais ou sociais (formação, religião, profissão, região, etc.),
conforme as diferenças individuais que cada um possui.
As causas das diferenças individuais podem ser inatas, isto é, o individuo já nasce
com elas, como o sexo, raça, constituição física, temperamento etc. Existem também as
causas adquiridas por influencia do meio onde se vive. Algumas dessas causas adquiridas
advêm do meio social: família, escola, religião, recursos econômicos, saúde, alimentação,
informática, internet, TV etc.
As diferenças individuais devem-se, principalmente, à reunião de traços e
atributos pessoais que constituem o que conhecemos como personalidade. Sendo assim,
113
há necessidade do respeito as diferenças individuais, pois respeito é a base para o ser
humano se relacionar com os demais, quer de sua espécie ou não.

Relacionamento Interpessoal
O relacionamento Interpessoal é a mola propulsora da sociedade. A qualidade dos
nossos relacionamentos e a capacidade de mantê-los são fatores determinantes do nosso
posicionamento e da nossa qualidade de vida.
No trânsito, o convívio das pessoas nas vias publica apresenta problemas
conflitantes de relacionamento, como:
- o predomínio da máquina sobre as pessoas, em que os veículos maiores e melhores dão
a falsa impressão, a quem os conduz, de que tem mais direitos do que os outros;
- o uso do veiculo como instrumento de força e de competição;
- a falta de controle emocional de condutores e de pedestres, que transferem seus
problemas para a circulação na via pública;
- o egoísmo e a irresponsabilidade.

O trânsito pela via publica afeta e interessa a todos os que a utilizam. Sejam
condutores de veículos, passageiros, pedestres, ciclistas ou motociclistas, todos se
encontram no mesmo processo de relacionamento social.
A responsabilidade por esses problemas é de todos: condutores, autoridades,
pessoas que tem poder de influencia, como pais de família, professores/Instrutores de
transito, enfim, a comunidade como um todo.
Há necessidade de buscar uma convivência pacifica de veículos e pessoas, da
máquina e do ser humano.
O respeito as pessoas e a convivência solidária tornam o transito mais seguro.

-Comportamento solidário no Trânsito.

Como o Trânsito é feito por pessoas e para as pessoas, nada mais justo do que mantermos
um O BOM RELACIONAMENTO.

Saber estabelecer relacionamentos interpessoais de qualidade e poder mantê-los é uma


das características mais valorizadas atualmente, principalmente para os profissionais
educadores envolvidos diretamente nos processos de formação.
Além de uma comunicação eficiente, as pessoas competentes e responsáveis em seus
relacionamentos interpessoais têm características especiais, que é possível desenvolver e
aprimorar.

São os valores:
- Respeito: por ser um dos valores mais importantes, o respeito é a viga mestra de
relacionamentos. Várias são as atitudes que bem caracterizam as pessoas respeitosas:
respeito pelo direito dos outros, pelas diferenças individuais, pela diversidade de opiniões,
pelo ambiente e até por si próprio.
- Flexibilidade: as pessoas têm interesses distintos.É preciso “jogo de cintura” para evitar
conflitos, buscar soluções criativas para problemas criados pelos relacionamentos. Além
disso, as pessoas mais flexíveis têm melhor capacidade de adaptação quando expostas a
diferentes situações ou ambientes.

114
- Bom senso e sabedoria: qualquer situação ou problema tem mais de uma maneira de
ser interpretado ou resolvido. O controle das situações está sempre na mão de quem age
com bom senso e ponderação.
- Humildade: obviamente todos erramos, porque errar é humano. Entretanto, nos
relacionamentos, poucos são aqueles que reconhecem seus próprios erros. Reconhecer os
próprios erros, com humildade e simplicidade tem a propriedade de dissolver os
desentendimentos na raiz.
- Paciência: as pessoas pacientes não precisam resolver tudo na hora, não são afobadas
nem tiram conclusões precipitadas. Sua capacidade de relacionamento é boa, porque são
capazes de ouvir, sem pressa.
- Equilíbrio: controlar o próprio temperamento é fundamental para quem quer, deseja e
necessita desenvolver uma boa capacidade de se comunicar e negociar.
- Empatia: habilidade de se colocar no lugar de outra pessoa para poder ouvir, ver e sentir
através da perspectiva dela. Muito útil nos relacionamentos porque, ao demonstrar que
sabemos como a pessoa se sente, muitas vezes as razões do conflito deixam de existir.
- Receptividade: para dar qualidade ás nossas relações interpessoais é necessário estar
aberto, reduzir barreiras, cultivar a simpatia e demonstrar boa vontade.
- Igualdade: todos gostam de ser bem tratados e não há nada que distancie mais do que
se sentir inferiorizado. Não deixar que as decisões sejam afetadas por simpatias, antipatias
pessoais ou preconceitos. Às vezes agimos como juízes das atitudes alheias, condenado
outros por ações que também cometemos.
- Educação: cultivar as boas maneiras, saber o valor da civilidade, tratar bem as pessoas,
ser gentil e cordial são atributos indispensáveis para quem sabe que o sucesso pessoal e
profissional depende da qualidade dos relacionamentos.
- Persistência: para manter as qualidades necessárias aos bons relacionamentos é preciso
utilizá-las continuamente. Uma ou outra vez apenas não basta; para isso, é necessário ser
perseverante, até que os resultados apareçam.
- A simpatia: Talvez a de mais difícil conceito, pois, na verdade, ainda não se descobriu
o que torna um homem simpático. Acreditamos que a franqueza, o otimismo, a boa
vontade e um permanente sorriso sejam as mais objetivas maneiras de nos tornarmos
simpáticos.
- A comunicação: - Saber calar e saber falar nos momentos adequados é qualidade que
precisamos dominar. É com a palavra que os homens se comunicam. Uma palavra pode
agradar ou ferir, estimular ou aborrecer as pessoas. É preciso muito cuidado com o que
se diz!
- A consciência profissional: O bom profissional deve conhecer os regulamentos do seu
trabalho, desta forma evita erros e não comete arbitrariedades. Quando se faz necessário
uma decisão a toma com bom senso, evitando ferir o próximo. Portanto o homem (pessoa)
necessita viver com outros homens. No entanto não basta conviver. É preciso viver bem!

Responsabilidades e Respeito do condutor as Normas e aos demais atores do


processo de circulação.

“Um veículo mal conduzido também faz mal a saúde. À sua, à minha e a do próprio
irresponsável que o conduz”.

115
Uma andorinha, só, não faz verão, diz o povo.
O mesmo se aplica aos homens. A vida praticamente impede ao homem a vida isolada, A
divisão do trabalho e a especialização cada vez maior o tornam cada dia mais dependente
do trabalho dos outros.
Vejamos o motorista. Para cumprir a sua missão, ele necessita do “frentista” que abastece
o carro, do mecânico que o revisa, do borracheiro que lhe conserta os pneus e assim por
diante.
Tomemos como exemplo, dois casos:
No primeiro um motorista chega a um posto de serviço, estaciona junto à bomba e grita
para o frentista:
- Ô cara, encha o tanque, veja o óleo e limpe o pára-brisa!
Desce, batendo a porta. Nem um cumprimento ou, sequer, um sorriso.
No segundo o motorista chega manso. Para o carro, e, sorrindo, cumprimenta o frentista:
- Bom dia! Tudo bem no serviço?
Desce do carro e pede ao empregado do posto:
- Por favor, dê uma olhadinha no óleo e complete o tanque.
Não preciso dizer quem foi mais bem atendido...
Eis aí o grande segredo. O homem inteligente não manda, pede! Utiliza-se da participação
espontânea e da boa vontade das pessoas que o cercam para obter o seu intento.
Isto poderá ser facilmente conseguido, se desenvolvermos:

1- Respeitar o próximo:
Esta será a posição básica de um Motorista, pois todo homem deve ser respeitado como
tal. Nunca devemos menosprezar alguém, por mais humilde que seja. Coloque-se no lugar
do outro.

2- Não cortar a palavra a quem fala:


Não se precipite. Espere que os outros falem e só responda, demonstrando educação e
equilíbrio.

3- Nunca ser agressivo, indelicado ou irônico:


Evite perder a cabeça e nunca se deixe levar pelos instintos. Quem lida com o público
precisa ter a cabeça fria! Lembre-se “quem semeia vento, colhe tempestade”. Cuidado
com a ironia. Ela pode ser uma faca de dois gumes!

4- Procure conhecer as pessoas:


Desta maneira você poderá compreendê-las mais facilmente e este é o melhor método de
aproximação ente os homens.

5- Evite ir além das suas atribuições:


Saiba conhecer o seu lugar. Nunca tome a responsabilidade atribuída a outro, a não ser a
pedido deste ou em emergência.

6- Não seja antipático:


A antipatia é a maior barreira para quem trabalha em público. Procure ser agradável, pois
a simpatia é essencial nas relações humanas.

7- Esteja sempre sorridente:


Ninguém resiste a um sorriso. Sorria sempre. A alegria é sinal de saúde e sucesso.

8- Evite mal entendidos:


116
Pense antes de agir. Quando falar, explique claramente seus pensamentos para que os
outros não tenham uma idéia errada das suas intenções.

9- Seja modesto:
Não se julgue infalível, pois errar é humano. Procure aceitar que outros podem estar com
razão e você não.

10- Nunca perca a paciência:


Como já vimos, podem-se obter quase tudo quando se pede com jeito. Por isso nunca
perca a calma. Há sempre uma maneira de resolvermos os problemas sem que se torne
necessário a violência.
Siga estes conselhos e o seu trabalho será imensamente facilitado. Procure nunca esquecer
que o público é a razão do seu trabalho, merecendo assim todo o seu respeito.

Papel dos Agentes e da fiscalização de Transito

O papel do agente de trânsito, já descrito em legislação próprio como que traz o Código
de Trânsito Brasileiro, de forma geral diz: que está em fiscalizar as ações e correto
comportamentos dos usuários da via terrestre e autuados quando houver os
cometimentos de infrações, assim como colaborar com a organização do fluxo de
veículos, age também como educador e organizador para manter a disciplina nas vias
públicas das cidades.

Ele também pode ter função de suporte operacional em caso de acidentes de transito e até
na realização de eventos, devidamente autorizados, em que se faz necessário o
ordenamento do fluxo de pedestres e veículos.

Como podemos entender que as suas ordens tem prioridade sobre os demais sinais
e normas de trânsito (conforme previsto no artigo 89 do CTB).

A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:

I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;


II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
O órgão responsável pela fiscalização, policiamento e segurança do trânsito nas vias são
autoridades designadas pela autoridade máxima de trânsito do município.

A presença da autoridade de trânsito nas vias sob sua jurisdição, através de postos fixos
e moveis instalados em pontos estratégicos nas vias e estradas abertas, à livre circulação
pelas equipes de ronda, as quais, em viaturas e motocicletas, patrulham incessantemente
as vias.

Atendendo um chamado ou transportando uma carga excedente, estará o Motorista em


contato direto com autoridades de trânsito. Este contato se deverá revestir da máxima
cordialidade e compreensão de ambas as partes do que resultará mais rapidez e segurança
para o desempenho da missão.

Deverá o Motorista observar os seguintes pontos no contato com a fiscalização:

117
Obediência
O Motorista sempre obedecerá às determinações emanadas da autoridade de trânsito.
Evitará todos os modos discuti-las, mesmo quando julgá-las absurdas. Nestes casos
sustentará a missão e entrará em contato com seus superiores.

Colaboração:
Estará o motorista sempre pronto a colaborar com as autoridades de trânsito. Muitas vezes
acontecerá de ser o motorista o primeiro a tomar conhecimento de um acidente ou de uma
irregularidade na via. Deverá prontamente tomar as primeiras providências de sinalização
e socorro das vítimas, entrando a seguir em contato imediato com o mais próximo posto
policial, fazendo então um relato completo das medidas tomadas e colocando-se ao dispor
dos mesmos.

Seja somente um Motorista:


Nunca exceda às suas atribuições. Não pense que o dever de colaborar com a polícia o
torne um policial. Não tente assumir atitudes ou responsabilidades de policial, pois isto
poderá deixá-lo em situação difícil.

Faça de cada autoridade de trânsito um amigo:


Tenha sempre em mente que entre amigos os problemas são mais facilmente resolvidos.
Desde o primeiro contato procure fazer amigos com a fiscalização, pois isto facilitará
sobremaneira o seu trabalho.

Não tente “passar a perna” no Policiamento:


Em todos os contatos com a autoridade de trânsito use da maior honestidade. Nunca tente
enganar o policial de trânsito que o fiscaliza, pois, caso ele se perceba, as maiores
barreiras lhes serão levantadas. Use sempre da franqueza e os seus problemas serão em
muito facilitados.
Se levados em consideração, estes detalhes poderão evitar muitos aborrecimentos e atrasos
à sua missão, tornando-o ainda um Motorista estimado e respeitado por todos.

Bibliografia complementar.

ABRAMET, Noções de primeiros socorros no trânsito, São Paulo, Casa Brasileira do


Livro, 2005.
Águia de Fogo, Manual Prático de Formação de Brigada de Incêndio, São Paulo, 2006.
CONTRAN, Código de Transito Brasileiro, Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997.
118
CONTRAN, Resolução 285, de 29 de julho de 2008.
CONTRAN, Resolução 50, de 21 de maio de 1998.
CONTRAN, Resolução 108, de 21 de dezembro de 1999.
CONTRAN, Resolução 198, de 25 de julho de 2006.
CONTRAN, Resolução 168, de 14 de dezembro de 2004.
CONTRAN, Resolução 169, de 17 de março de 2005;
CONTRAN, Resolução 182, de 09 de setembro de 2005;
CONTRAN, Resolução 358, de 13 de agosto de 2010.
CONTRAN, Resolução 493, de 5 de junho de 2014.
CONTRAN, Resolução 422, de 27 de novembro de 2012.
CONTRAN, Resolução 371, de 10 de dezembro de 2010.
CONTRAN, Resolução 389, de 14 de julho de 2011.
CONTRAN, Resolução 404, de 12 de junho de 2012.
CONTRAN, Resolução 425, de 27 de novembro de 2012.
CONTRAN, Resolução 413, de 09 de agosto de 2012.
CONTRAN, Resolução 435, de 20 de fevereiro de 2013.
CONTRAN, Resolução 453, de 26 de setembro de 2013.
CONTRAN, Resolução 572, de 16 de dezembro de 2015.
CONTRAN, Resolução 718, de 07 de dezembro de 2017.

CORASSA, Neuza, Seu carro sua casa sobre roda, 2ª. Edição, Curitiba, Ed. Juruá, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8.ed.
4.reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de Recursos humanos, Ed.
Manole, 7ª edição, São Paulo, 2009.
DENATRAN, Manual de Primeiros Socorros no transito, 2005.
DETRAN, São Paulo, Portaria 101, de 26 de fevereiro de 2016.
DETRAN, São Paulo, Portaria 336, de 16 de fevereiro de 2009
DETRAN, São Paulo, Portaria nº 557 de 27 de dezembro de 2015.
DIAS, Gilberto Antônio Farias, Manual Faria de transito, 7ª. Edição, São Paulo, Ed.
Juarez de Oliveira, 2005.
DIAS, Gilberto Antônio Farias, Código de Trânsito Brasileiro, Anotado e Codificado,
Atualizado até a Lei nº 13.614/2018, 2ª. Edição, São Paulo, G A Faria Dias - ME.
DIRETRIZES da American Heart Association, 2010, para RCP e ACE.
FREIRE, Claudio P., ARAÚJO, Julyver Modesto, Código de Trânsito Brasileiro, série
legislação, Letras Jurídicas, 5º edição 2016.
HOFFMANN, Maria Helena, Comportamento Humano no Transito, Ed. Casa do
Psicólogo, São Paulo, 2003.
LIBÂNEO, José (1985); A Prática Pedagógica de Professores da Escola Pública. São
Paulo.
SENAI, Planejamento de ensino e avaliação da aprendizagem, São Paulo, 2002.
POLITO, Reinaldo, Superdicas para falar bem, Editora Saraiva, 1ª edição, 9ª reimpressão,
São Paulo, 2010.
VIEIRA, Jair Lot, Código de Trânsito Brasileiro, Atualizado até a Lei 12.249, Edipro de
Bolso, 5ª edição, 2010.

Bibliografia eletrônica
www.ccb.polmil.sp.gov.br
www.denatran.gov.br
119
www.detran.sp.gov.br
www.denatran.gov.br
www.inep.gov.br
www.volvo.com.br
www.honda.com.br
www.perkons.com.br
www.abetran.gov.br
www.mecanico.com.br
www.wikipedia.org
www.eca.usp.br/prof/moran/uber.htm. Mudar a forma de ensinar e de aprender
com tecnologias.
https://www.sbma.org.br/copia-historia-da-sbma

Anexo

RESOLUÇÃO Nº 160, DE 22 DE ABRIL DE 2004.


Aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.
120
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que
lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu
o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de
2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT, e
Considerando a aprovação na 5ª Reunião Ordinária da Câmara Temática de Engenharia
da Via.

Considerando o que dispõe o Artigo 336 do Código de Trânsito Brasileiro, resolve:

Art. 1º. Fica aprovado o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, anexo a esta
Resolução.
Art. 2º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2006 para se adequarem
ao disposto nesta Resolução.
Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.

ANEXO
ANEXO II DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO – CTB

1. SINALIZAÇÃO VERTICAL
É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na posição vertical,
normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens
de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através de legendas e/ou símbolos pré-
reconhecidos e legalmente instituídos.

A sinalização vertical é classificada de acordo com sua função, compreendendo os


seguintes tipos:
- Sinalização de Regulamentação;
- Sinalização de Advertência;
- Sinalização de Indicação.

Sinalização de Regulamentação

As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar aos usuários as condições,


proibições, restrições ou obrigações no uso da via. Suas mensagens são imperativas, e o
desrespeito a ela constitui infração.

A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, nas seguintes cores:


Fundo: Branco
Tarja: Vermelha
Orla: Vermelha
Símbolo: Preto
Letras: Pretas

Obrigação Proibição
121
Constituem exceção quanto a forma, os sinais:

R-1 (Parada Obrigatória)


Fundo: Vermelho
Letras: Brancas
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Vermelha

R-2 (Dê a Preferência)


Fundo: Branco
Letras: Vermelha

R-1 Parada Obrigatória R-2 Dê a Preferência

Informações complementares
Sendo necessário acrescentar informações tais como: período de validade, características e uso do
veículo, condições de estacionamento, etc. deve-se anexar uma placa adicional abaixo da sinalização ou
incorporar à principal, formando uma só placa.
Fundo: Branco
Tarja: Vermelha
Orla Interna: Vermelha
Orla Externa: Branca
Símbolo: Preto
Legendas: Pretas

Conjunto de sinais de regulamentação

1. Direito à Via e Velocidade

R-2
Dê a R-19
R-1
preferência Velocidade

122
Parada máxima
obrigatória permitida

2. Sentidos de Circulação

R-5a
R-3 R-4a R-4b Proibido retornar à R-5b Proibido
Sentido proibido Proibido virar à Proibido virar à esquerda retornar à
esquerda direita direita

R-24a R-25b R-25c


Sentido de R-24b R-25a Vire à direita Siga em frente ou
circulação da Passagem obrigatória Vire à esquerda à esquerda
via/pista

R-25d R-28
R-26
Siga em frente ou à Duplo sentido de
Siga em frente
direita circulação

3. Normas de Circulação

R-7 R-8a
R-6a R-6b R-6c
Proibido Proibido mudar
Proibido estacionar Estacionamento Proibido parar e
ultrapassar de faixa ou pista
regulamentado estacionar
de trânsito da
esquerda para
direita

123
R-8b R-9 R-10 R-11
Proibido mudar de Proibido trânsito de Proibido trânsito Proibido
R-12
faixa ou pista de caminhões de veículos trânsito de
Proibido trânsito
trânsito da direita para automotores veículos de
de bicicletas
esquerda tração animal

R-14 R-15 R-16 R-17


R-13 Largura Peso máximo
Peso bruto total Altura máxima
Proibido trânsito de máxima permitido por
permitido permitida
máquinas agrícolas permitida eixo

R-18 R-20 R-22 R-23


Comprimento máximo Proibido acionar R-21 Uso obrigatório Conserve-se à
permitido buzina ou sinal Alfândega de corrente direita
sonoro

R-27 R-31 R-32


Ônibus, caminhões e R-29 R-30 Pedestre, ande Circulação
veículos de grande Proibido trânsito de Pedestre, ande pela pela direita exclusiva de
porte mantenham a pedestres esquerda ônibus
direita

R-33 R-34 R-35b R-36a


R-35a
Sentido circular Circulação exclusiva Ciclista, transite Ciclistas à
Ciclista, transite à
obrigatório de bicicletas à direita esquerda,
esquerda
pedestres à direita

124
R-37 R-39 R-40
R-36b Proibido trânsito de R-38 Circulação Trânsito proibido
Pedestres à esquerda, motocicletas, VProibido trânsito exclusiva de a carros de mão
ciclistas à direita motonetas e de ônibus caminhão
ciclomotores

Sinalização de Advertência

As placas de advertência têm por finalidade alertar aos usuários da via as condições potencialmente
perigosas, indicando sua natureza.

A forma padrão do sinal de advertência e quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical,
nas seguintes cores:

Fundo: Amarelo.
Orla Interna: Preta.
Orla Externa: Amarela.
Símbolo e/ou Legenda: Pretos.

Constituem exceção quanto à cor, os sinais:


• A-24 (Obras) - fundo e orla externa laranja.
• A-14 (Semáforo à frente) - símbolo nas cores preta, vermelha, amarela e
verde; quando empregado em Obras o fundo é laranja.

Constituem exceção quanto à forma, os sinais:


• A--26a (Sentido Único) e A--26b (Sentido Duplo)
Fundo: Amarelo.
Orla Interna: Preta.
Orla Externa: Amarela.
Seta: Preta.

• A--41 (Cruz de Santo André)


Fundo: Amarelo.
Orlas: Preta.

A-26a A-26b A-41


Sentido Único Sentido Duplo Cruz de Santo André

Informações complementares
Sendo necessário acrescentar informações complementares, deve-se anexar uma placa retangular
adicional abaixo da advertência ou incorporar à principal, formando uma só placa.

Conjunto de sinais de advertência


125
A-1a A-1b A-2a A-2b A-3a
Curva acentuada à Curva acentuada Curva à Curva à Pista sinuosa à
esquerda à direita esquerda direita esquerda

A-3b A-4a A-4b A-5a A-5b


Pista sinuosa à Curva acentuada Curva Curva em S à Curva em S à
direita em S à esquerda acentuada esquerda direita
em S à
direita

A-6 A-7a A- 7b A-8 A-9


Cruzamento de Via lateral à Via lateral à Interseção Bifurcação em Y
Vias esquerda direita em T

A-10a A-10b A-11a A-11b A-12


Entrocamento Entrocamento Junções Junções Interseção em
oblíquo à esquerda oblíquo à direita sucessivas sucessivas círculo
contrárias contrárias
primeira à primeira à
esquerda direita

A-13a A-13b A-14 A-15 A-16


Confluência à Confluência à Semáforo à Parada Bonde
esquerda direita frente obrigatória à
frente

126
A-17 A-18 A-19 A-20a A-20b
Pista irregular Saliência ou Depressão Declive Aclive acentuado
lombada acentuado

A-21a A-21b A-21c A-21d A-21e


Estreitamento de Estreitamento de Estreitament Alargamento Alargamento de
pista ao centro pista à esquerda o de pista à de pista à pista à direita
direita esquerda

A-22 A-23 A-24 A-25


A-26a
Ponte estreita Ponte móvel Obras Mão dupla
Sentido único
adiante

A-26b
Sentido duplo A-27 A-28 A-29 A-30a
Área com Pista Projeção de Trânsito de ciclistas
desmoronament escorregadia Cascalho
o

A-30b A-30c A-31 A-32a A-32 b


Passagem Trânsito Maquinária Passagem de Passagem
sinalizada de compartilhado agrícola pedestres sinalizada de
ciclistas por ciclistas e pedestres
pedestres

A-33a A-33b A-34 A-35 A-36


Área escolar Passagem Crianças Animais Animais selvagens
sinalizada de
escolares

127
A-41
A-37 A-38 A-39 A-40 Cruz de Santo
Altura limitada Largura limitada Passagem de Passagem de André
nível sem nível com
barreira barreira

A-42a A-42b A-42c A-43 A-44


Início de pista Fim de pista Pista Aeroporto Vento lateral
dupla dupla dividida

A-45 A-46 A-47 A-48


Rua sem saída Peso bruto total Peso Compriment
limitado limitado por o limitado
eixo

Sinalização Especial de Advertência


Fundo: Amarelo.
Orla Interna: Preta.
Orla Externa: Amarela.
Tarja e Legenda - Preta.
Símbolo: Preto.

Exemplos de placas especiais para faixas ou pistas exclusivas de ônibus


Sinalização especial para faixas ou pistas exclusivas de ônibus.

Exemplo de placas especiais para pedestres

128
Exemplo de placas especiais de advertência somente para rodovias, estradas e vias de trânsito
rápido

As placas de indicação têm por finalidade identificar as vias, os destinos e os locais de interesse; orientar
condutores de veículos quanto aos percursos, destinos, distâncias e serviços auxiliares, podendo também
educar o usuário. Suas mensagens são informativas ou educativas.

SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO

Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar condutores de veículos
quanto aos percursos, os destinos, as distâncias

e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do usuário. Suas mensagens possuem
caráter informativo ou educativo.

As placas de indicação estão divididas nos seguintes grupos:

Placas de Identificação

Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com relação a distâncias ou ainda aos locais de
destino.

a) Placas de Identificação de Rodovias e Estradas

Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Pan-Americanas

PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO

Fundo - Azul.
Orla Interna - Branca.
Orla Externa - Azul.
Tarja, Seta e Legendas - Brancas.

Forma: retangular, com lado maior na horizontal

Exceção -Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Pan-Americanas, Federais e Estaduais:

Fundo - Branco.
Orlas Internas Pretas
Orla Externa - Branca.
Legendas - Pretas.

Forma: retangular, com lado maior na horizontal

Exemplos:

129
a) Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Pan-Americanas, Federais e Estaduais

Pan-Americana Federal Estadual

b) Placas de Identifica ção de Municípios

c) Placas de Identificação de Regiões de Interesse de Tráfego e Logradouros

d) Placas de Identificação Nominal de Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas

e) Placas de Identificação Quilométrica

f) Placas de Identificação de Limite de Município/Divisa de Estados/Fronteiras/Perímetro Urbano

g) Placas de Pedágio

130
2. PLACAS DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO

Mensagem de Localidades
Fundo - Verde.
Orla Interna - Branca.
Orla Externa - Verde.
Tarja, Legendas e Setas - Brancas.

Mensagem de nomes de Rodovias /Estradas ou associadas aos símbolos


Fundo - Azul.
Orla Interna - Branca.
Orla Externa - Azul.
Tarja, Legendas e Setas - Brancas.
Símbolos - De acordo com a rodovia.

Exemplos:

a) Placas Indicativas de Sentido (Direção)

b) Placas Indicativas de Distância

c) Placas Diagramadas

3. PLACAS EDUCATIVAS

Fundo - Branco.
Orla Interna - Preta.
Orla Externa - Branca.
Tarja, Legendas e Pictogramas - Pretas

Forma: Retangular, lado maior na horizontal.

Exemplos:

131
4. PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES

Fundo - Azul.
Quadro Interno - Branco.
Seta e Legenda: Branca.
Pictograma: Preto.

Constitui exceção a placa indicativa de Pronto Socorro (I-15) onde o Símbolo deve ser vermelho e a placa
de orientação para pedestres cuja forma é retangular, mas com lado maior na horizontal.

Exemplos:

a) Placas para condutores

I-11 I-12 I-13 I-14


Área de Serviço Telefônico Serviço Abastecimento
estacionamento Mecânico

I-15 I-16 I-17 I-18


Pronto Socorro Serviço Sanitário Restaurante Hotel

I-19 I-20 I-21 I-22


Área de Campismo Aeroporto Transporte Estacionamento de
sobre a água Trailer

132
I-23
Ponto de Parada

a) Placas para Pedestres

5. PLACAS DE ATRATIVOS TURÍSTICOS

Fundo: Azul
Quadro Interno: Branco
Seta: Branca. Legenda: Branca
Símbolo: Preto

Constitui exceção a placa de orientação para pedestres cuja forma é retangular, mas com lado maior na
horizontal.

Exemplos de pictogramas:

Atrativos Turistícos Naturais

Praia Cachoeira e Patrimônio Natural Estância


Quedas d'água Hidromineral

Atrativos Históricos e Culturais

Templo Arquitetura Histórica Museu

133
Área para prática de Esportes

Aeroclube Marina Área para esportes náuticos

Área de Recreação

Área de descanso Barco de passeio Parque

Locais para Atividades de Interesse Turístico

Festas populares Teatro Convenções Artesanato

Planetário Feira típica Exposição agropecuária Rodeio

Pavilhão de feiras e
exposições

Fundo - Marrom.
Orla Interna - Branca.
Orla Externa - Marrom.
Legendas - Branca.
Pictograma - Preto.

a) Placas de Identificação de Atrativo Turístico

134
b) Placas Indicativas Sentido de Atrativo Turístico

c) Placas Indicativas de Distância de Atrativo Turístico

"A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre as


condições de utilização adequada da via, compreendendo as proibições, restrições e
informações que lhes permitam adotar comportamento adequado, de forma a aumentar a
segurança e ordenar os fluxos de tráfego". (Resolução nº 236/07 do Contran)

É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e


legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Têm como função: organizar
o fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com
problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais
verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, têm poder
de regulamentação.

Padrão de formas
- Contínua: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando; podem
estar longitudinalmente ou transversalmente apostas à via.
- Tracejada ou Seccionada: são linhas interrompidas, com espaçamentos
respectivamente de extensão igual ou maior que o traço.
- Setas, Símbolos e Legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento,
indicando uma situação ou complementando sinalização vertical existente.

Cores
- Amarela: utilizada na regulação de fluxos de sentidos opostos, regulamentar
ultrapassagem e deslocamento lateral, na delimitação de espaços proibidos para
estacionamento e/ou parada e na demarcação de obstáculos.
- Branca: utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na delimitação de áreas de
circulação, trechos de pistas destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em
condições especiais; na marcação de faixas de travessias de pedestres, na pintura de
símbolos e legendas, demarcar linha de retenção, regulamentar linha de transposição e
ultrapassagem.

- Vermelha: demarcar ciclofaixas e/ou ciclovias, nos símbolos de hospitais e


farmácias (cruz);
135
- Azul: utilizada nas pinturas de símbolos em áreas especiais de estacionamento ou
de parada para embarque e desembarque, para pessoas portadoras de deficiência
física.

- Preto: utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura.

1. MARCAS LONGITUDINAIS

a) Linhas de divisão de fluxos opostos (AMARELA)


Simples Contínua:

Não permite ultrapassagem e deslocamentos laterais

Simples Seccionada:

Permite ultrapassagem e deslocamentos laterais

Dupla Contínua:
Não permite ultrapassagem e deslocamentos laterais

Contínua/Seccionada

Permite a ultrapassagem para um único sentido

Dupla Seccionada

Permite ultrapassagem

Exemplo de aplicação:

Ultrapassagem permitida somente no sentido "B"

b) Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (BRANCA)


Contínua

Não permite ultrapassagem e transposição de faixa de trânsito

Seccionada

Permite ultrapassagem e transposição de faixa de trânsito

Exemplo de aplicação: Proibida a mudança de faixa entre A-B-C. Permitida ultrapassagem e mudança de
faixa entre D-E-F.

136
c) Linhas de bordo (BRANCA)

Delimita, através da linha contínua, a parte da pista destinada ao deslocamento dos veículos

Exemplo de aplicação:

d) Linhas de continuidade (AMARELA ou BRANCA)

Dá continuidade visual às marcações longitudinais (cor branca,


quando dá continuidade a linhas brancas; cor amarela, quando dá continuidade a linhas amarelas)

Exemplo de aplicação:

2. MARCAS TRANVERSAIS

a) Linhas de retenção (BRANCA) b) Linhas de estímulo à redução de velocidade


(BRANCA)

Exemplo de aplicação:

Exemplo de
aplicação

c) Linha de "Dê
a preferência" d) Faixa de travessia de pedestres
(BRANCA)
Tipo Zebrada
Tipo Paralela

137
Exemplo de aplicação: Exemplo de aplicação:

e) Marcação de cruzamentos rodocicloviários (BRANCA)


Ciclovia Ciclofaixa

f) Marcação de Área de Conflito (AMARELA)


Exemplo de aplicação:

g) Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva (AMARELA ou BRANCA)

Cor amarela - para faixas exclusivas no contra-fluxo.

Cor branca - para faixas exclusivas no fluxo.

138
Exemplo de aplicação:

h) Marcação de cruzamento rodoferroviário (BRANCA)

3. MARCAS DE CANALIZAÇÃO
Separação de fluxo de tráfego de sentidos opostos

Separação de fluxo de tráfego de mesmo sentido

Exemplo de aplicação:

4. MARCAS DE DELIMITAÇÃO E CONTROLE DE ESTACIONAMENTO E/OU PARADA


a) Linhas de Indicação de Proibição de Estacionamento e/ou Parada (AMARELA)

Exemplo de aplicação:

b) Marca Delimitadora de Parada de Veículos Específicos (AMARELA)

139
Exemplo de aplicação:

c) Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado (BRANCA)


Em ângulo Paralelo ao meio-fio (simples contínua ou tracejada)

Exemplo de aplicação:

5. INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO
a) Setas indicativas de posicionamento na pista para a execução de movimentos (BRANCA)

Siga em Siga em
Siga em Vire à Vire à frente frente Retorno à Retorno à
frente esquerda direita ou vire à ou vire à esquerda direita
esquerda direita

140
Exemplo de aplicação:

b) Símbolos
Exemplos:

Serviços de Deficiente
Dê a Cruz de Saúde Bicicleta Físico
preferência Santo André

c) Legendas (BRANCA)

Confira a Resolução nº 236/07

Os dispositivos de sinalização auxiliar aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a


atenção para obstáculos no local.

São elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos,
de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. Os dispositivos de sinalização
auxiliar aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a atenção para obstáculos no local.

1. DISPOSITIVOS DELIMITADORES

Elementos utilizados para melhorar a percepção do condutor quanto aos limites do espaço
destinado ao rolamento e a sua separação em faixas de circulação.
Elemento refletivo nas cores branca, amarela e vermelha.

141
Balizadores Balizadores de Pontes, Viadutos, Túneis, Barreiras e
Defensas

Tachas Tachões Cilindros Delimitadores

2. DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO

Elementos apostos em série sobre a superfície pavimentada em substituição às guias


quando não for possível a construção imediata das mesmas ou para evitar que veículos
transponham determinado local ou faixa de tráfego.

Prismas Segregadores

3.

Sinalização de Trânsito

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO DE ALERTA

Conjunto de elementos colocados ou aplicados junto ou nos obstáculos e ao longo de curvas


horizontais, com o objetivo de melhorar a percepção do condutor quanto a possíveis mudanças
bruscas no alinhamento horizontal da via.

Marcação de obstáculos

142
Obstáculos com Obstáculos com Obstáculos com Parte
passagem só passagem por ambos os passagem só superior do
pela direita lados pela esquerda obstáculo

Marcadores de perigo Marcadores de alinhamento

4. ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO PAVIMENTO

Recursos que alteram as condições normais da pista de rolamento. São utilizados para
estimular a redução da velocidade; aumentar a aderência ou atrito do pavimento; alterar
a percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso da via, induzindo-o adotar
comportamento cauteloso; incrementar a segurança e/ou criar facilidades para a
circulação de pedestres e/ou ciclistas.

5. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTÍNUA

Elementos colocados de forma contínua e permanente ao longo da via com o objetivo de evitar
que o veículo e/ou pedestres.

Defensas metálicas

143
Barreiras de concretos Gradis de Canalização e Retenção

Dispositivos de Contenção e Bloqueio Dispositivos Anti-ofuscamento

6. DISPOSITIVOS LUMINOSOS

Dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para proporcionar melhores condições de visualização
da sinalização, ou que permitem a variação da sinalização ou de mensagens.

Painel Eletrônico e Painel com Setas Luminosas

7. DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO

Elementos utilizados em situações especiais e temporários como obras ou situações de emergência ou


perigo.

144
Cones Cilindro Balizador móvel Tambores

Fita
Zebrada
Cavaletes
Barreiras
(Móveis ou
Fixas)

Tapumes Gradis

Elementos Luminosos Bandeiras Faixas


Complementares

Sinalização de Obras tem como característica a utilização dos sinais e elementos da sinalização
vertical, horizontal, semafórica, e dos dispositivos auxiliares para preservar as condições de
segurança e fluidez do trânsito e de acessibilidade.

Na sinalização de obras, os elementos que compõem a sinalização vertical de regulamentação, a


sinalização horizontal e a sinalização semafórica têm suas características preservadas.

Cores Exemplos:
Fundo: Laranja.
Símbolo: Preta.
Orla: Preta.
Tarjas: Preta.
Setas: Preta.
Letras: Preta.

145
É um subsistema da sinalização viária que se compõe de indicações luminosas acionadas
alternada ou intermitentemente, cuja função é controlar os deslocamentos.

Sinalização Semafórica de Regulamentação

Para controle de fluxo de veículos:


- Vermelha: indica obrigatoriedade de parar;
- Amarela: indica "Atenção", devendo o condutor parar o veículo, salvo se isto resultar em
situação de perigo;
- Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, podendo o condutor efetuar as operações
indicadas pelo sinal luminoso.

- Compostos de 3 (três) luzes dispostas em sequência pré-estabelecida:

ATENÇÃO PARE SIGA

- Compostos de 2 (duas) luzes dispostas em sequência pré-estabelecida


Para uso exclusivo em controles de acesso específico. Nestes casos o comando "Amarelo" é
substituído pelas duas luzes acesas ao mesmo tempo.

- Com símbolos
Com mensagens que podem vir sozinhas ou integrando um semáforo de três ou duas luzes.

Direção controlada
Direção controlada

Direção livre Controle ou faixa reversível

146
Para controle de fluxo de pedestres:
- Vermelha: indica que os pedestre não podem atravessar;
- Vermelha Intermitente: assinala que a fase durante a qual podem passar os pedestres está a
ponto de terminar. Isto indica que os pedestres não poderão começar a cruzar a via e os
pedestres que hajam indicado a travessia na fase verde se desloquem o mais breve possível para
o refúgio seguro mais próximo;
- Verde: assinala que os pedestres podem passar.

Sinalização Semafórica de Advertência

Tem a função de advertir da existência de obstáculo ou situação perigosa. Compõe-se de uma ou


duas luzes de cor amarela cujo funcionamento é intermitente ou piscante alternado, no caso de
duas luzes.

No caso focal de regulamentação, admite-se o uso isolado da indicação luminosa em Amarelo


intermitente, em determinados horários e situações específicas.

Agentes de Trânsito

Os gestos dos agentes de trânsito correspondem a movimentos convencionais de braço, para


orientar e indicar o direito de passagem dos veículos. A sinalização dos agentes prevalece sobre
as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.

Sinal Significado

Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando executada em


interseções, os veículos que já se encontrem nela não são obrigados a parar.

147
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer que seja o
sentido do seu deslocamento.

Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o
sentido do seu deslocamento.

Ordem de diminuição da velocidade.

Ordem de parada para os veículos aos quais a luz é dirigida.

Ordem de seguir.

As ordens emanadas por gestos de agentes de trânsito prevalecem sobre as regras de circulação
e as normas definidas por outros sinais de trânsito.

Condutores

Os gestos do condutor dos veículos são realizados com o braço esquerdo para sinalizar suas
intenções de mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada.

148
Dobrar à esquerda Dobrar à direita Diminuir a Marcha
ou Parar

Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos do agente.

CÓDIGO DOS APITOS

SINAIS DE APITO SIGNIFICADO EMPREGO


Libera o trânsito em
Um silvo breve Siga direção/sentido
indicado pelo agente
Indica parada
Dois silvos breves Pare
obrigatória
Quando for necessário
Um silvo longo Diminua a marcha fazer diminuir a
marcha dos veículos

Além da sinalização através de apitos realizada pelos agentes da autoridade de trânsito


nas vias públicas, podemos encontrar sinais sonoros em equipamentos eletrônicos.
Um exemplo é a sinalização sincronizada com o semáforo, geralmente instalada em
locais próximos a hospitais, institutos de cegos, clínicas e lugares específicos de
movimentação de deficientes visuais, para auxiliar a travessia de portadores de
deficiência visual. Também o alarme sonoro instalado nos cruzamentos de vias férreas,
que alertam os motoristas e pedestres sobre a passagem de trens no local.

149

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