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racismo está ligado à classe social, isso é provado por diversos indicadores
apresentando maiores índices de pobreza envolvendo a população negra no Brasil.
Desta forma, esta atividade prática tem como objetivo fazer você, acadêmico(a),
perceber o racismo institucional, velado, escondido no nosso país através da exclusão
social.
Nome da programação:
A espera de um milagre
Filme
Michael Clarke Duncan Como: John Coffey condenado inocentemente por duplo
homicidio apenas pela cor de sua pele.
Mack Miles Como: Ordenado Heitor.
A primeira vez que tive contato com este filme eu tinha apenas 11 de idade, e na época
fiquei encantada e comovida com o que tive oportunidade de assistir, mas não enxerguei
o racismo ali presente. Após alguns anos eu procurei o filme para assistir novamente, eu
tinha por volta de 16 anos, enxerguei um pouco do racismo contra o negro mas ainda
assim não levei muito em consideração pois o encantos com a capacidade magica que o
personagem apresenta e todo o enredo em torno disso tira o foco deste tema (racismo) e
agora ao assisti-lo novamente e realizar algumas pesquisas sobre esta história em
especifico encontrei uma critica que achei muito construtiva e interessante para meu
aprendizado:
Oda Mae Brown, John Coffey, Deus, Princesa Tiana. Todos esses personagens
negros carregam algo em comum: o estereótipo do negro mágico. A ideia consiste em
personagem negro, normalmente coadjuvante, que possui alguma aura mística, sem
muita instrução, boa intenção e que utiliza este "poder" para salvar um branco. Ou como
no caso de Tiana, única princesa negra das animações da Disney, que passa o filme todo
na forma de um animal encantado, mais precisamente um sapo.
O estereótipo que se enquadra no conceito de negro mágico perpetua uma ideia de
subserviência negra disfarçada de inclusão. É o que analisa o jornalista Aquiles Marchel
Argolo, que produz matérias e artigos criticando - principalmente - o racismo velado em
produções artísticas e culturais.
Referencia: https://www.terra.com.br/nos/negro-magico-a-marca-do-racismo-velado-
no-cinema,5f3f5419551abc7538b9fa02f224a3d9o9vd8zfs.html
Concluo desta forma que, mesmo sendo de origem afrodescendente eu nunca fui
instruída e muito menos tive interesse de procurar o racismo e outros problemas sociais
nos filmes e séries que sempre acompanhei, porém sempre estiveram lá e o pior estão lá
de maneira que levam o público a acreditar que não existe racismo pois de alguma
forma o negro é colocado como ferramenta de encanto e as vezes é até mostrando
alguma “vantagem” mas sempre a serviço dos brancos.