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Grupo 3 - Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira

● Parte I – Cumé que a gente fica?

● A autora começa o texto com uma epígrafe e em seguida propõe um retorno à questão
da mulher negra em outra perspectiva: as noções de mulata, doméstica e mãe preta.
O suporte epistemológico do texto se dá a partir de Freud e Lacan, ou seja da
Psicanálise: por que o negro é isso que a lógica da dominação tenta (e consegue
muitas vezes) domesticar?
● A naturalização do racismo: estereótipos racistas e mito da democracia racial.
● São trabalhadas no texto duas noções: a de consciência e de memória. Consciência
exclui o que a memória inclui.

● Parte II – A Nêga Ativa

● O Carnaval e a sexualização da mulher negra, principalmente nos desfiles de samba,


‘espetáculos feéricos’, um conto de fadas: do outro lado do endeusamento
carnavalesco da mulher negra há a agressividade com que ela é tratada no momento
em que se transforma na figura de empregada doméstica, os termos mulata e
doméstica são atribuições de um mesmo sujeito.
● A figura da Mucama: citando Heleieth Saffioti, a autora destaca que além da função
da escrava na prestação de bens e serviços, ela também era imposta a serviços sexuais.
A mulher negra como culpada; Não apenas homens brancos e negros se tornavam
concorrentes na disputa das negras, mas também mulheres brancas e negras
disputavam a atenção do homem branco.
● A partir dos textos, a autora entende que o engendramento (surgimento) da mulata e
da doméstica provêm da figura da mucama. A doméstica é o oposto da exaltação, se
encontra no cotidiano. A prestadora de bens e serviços, burro de carga levando a
própria família e a dos outros (brancos) nas costas, seu homem, irmãos e filhos são
alvos da perseguição policial sistemática; a autora então questiona: Como chegamos a
este estado?
● Neurose cultural brasileira: ocultamento do sintoma. Ao falar sobre algo, negando
esse algo, ele revela o desconhecimento.
● Pouco tem a dizer sobre a mulher negra, seu homem, irmãos e filhos, pois lhes nega o
estatuto de sujeito humano; a separação do espaço físico ocupado pelos dominadores
e os dominados, a divisão racial do espaço.
● Ela acrescenta a presença policial que reprimi, violenta e massacra, contribuindo para
a concepção do lugar natural do negro ser a prisão. Submissão psicológica pelo medo;
Impedimento da formação de unidade; divisão interna; Justificativa: pela ordem e
segurança.
● A autora então responde à pergunta: não chegamos nesse estado, nunca saímos dele.
● Por que será que ela só desempenha atividades onde não pode ser vista? A figura da
mãe-preta não é um exemplo extraordinário de amor e dedicação, nem uma traidora
da raça. Ela simplesmente é a mãe.

● Parte III – Muita Milonga prá uma Mironga só

● Interação Racial na Cultura Brasileira: a cultura brasileira é profundamente


influenciada pela herança africana.
● Améfrica Ladina: Influência Africana na Identidade Brasileira: a presença negra na
cultura brasileira é inegável e não deve ser ignorada.
● Carnaval: Celebração da Cultura Negra e Subversão Cultural: a autora argumenta que
o carnaval é um momento importante em que a cultura negra ganha destaque e a
subversão da ordem social é permitida, em contraste com o resto do ano, quando o
mito da democracia racial é reforçado.
● A Importância Cultural da 'Bunda' na Identidade Brasileira: um símbolo da cultura
brasileira e um objeto parcial fundamental na cultura.
● Influência Africana na Linguagem Brasileira: O 'Pretuguês' e os Significantes: a
importância dos significantes na cultura brasileira; características linguísticas, como a
pronúncia e a estrutura de palavras, têm raízes na herança africana: o "pretuguês".
● Democracia Racial no Brasil: Mito e Realidade: a celebração da diversidade cultural e
racial durante o carnaval é temporária, e o mito da democracia racial é reforçado no
restante do ano; forma de evitar confrontar as questões reais de desigualdade e
discriminação racial no país.

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