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3 º Ano – 2022
1. Introdução.................................................................................................................................4
2.1. Contextualuização..............................................................................................................5
3. Conclusão...........................................................................................................................8
4. Referências bibliográficas..................................................................................................9
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1. Introdução
O presente trabalho de Módulo de Regime Jurídico do Trabalho na Função Pública, abortda sobre
Responsabilidade Disciplinar do Agente e Funcionário do Estado, portanto os actos praticados
pelos agente e funcionário do estado no exercício de seu cargo ou que tenham alguma relação
com este devem constantemente estar sob vigilância e serem submetidos a um controle eficaz
para que os fins primordiais do Estado sejam alcançados. Em outras palavras, para atender aos
fins do Estado Democrático de Direito, a atuação do funcionario deve ser imparcial e leal, além
de almejar a dignificação e preservação da Administração no exercício da atribuição pública a
que fora investido, inclusive no âmbito de sua vida privada.
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2. Responsabilidade Disciplinar do Agente e Funcionário do Estado
2.1. Contextualuização
O direito de instaurar o processo disciplinar prescreve passados 3 anos sobre a data em que a
infracção tiver sido cometida. Suspende o prazo de prescrição a instauração do processo
disciplinar, de inquérito, de sindicância ou de averiguação, mesmo que não tenha sido instaurado
o procedimento disciplinar contra o funcionário ou agente do Estado a quem a prescrição
aproveita, caso se venha a apurar infracção de que seja autor.
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Advertência: recai em faltas que não tragam prejuízo ou descrédito para os serviços ou
para terceiros.
Repreensão Pública: é em geral aplicada às infracções que revelam falta de interesse pelo
serviço. É nomeadamente aplicável ao funcionário e ao agente do Estado que: não cumpra
exacta, pronta e lealmente as ordens e instruções legais dos seus superiores hierárquicos,
relativas aos serviços, desde que não resulte em descrédito ou prejuízo para os serviços ou
terceiros; falte ao serviço sem justificação até 15 dias seguidos ou interpolados durante o
ano civil; e não use com correcção o uniforme prescrito na Lei.
Despromoção: é aplicável ao funcionário do Estado que revele incompetência profissional
culposa de que resultem prejuízos para o Estado ou para terceiros e nos casos de violação
de deveres profissionais fundamentais e negligência grave. Considera-se incompetência
profissional culposa o exercício de forma não eficiente das funções, com prejuízo ou
criação de obstáculos ao processo e ritmo de trabalho, à eficiência e relações de trabalho.
A sanção de demissão é aplicável nos seguintes casos como procedimento atentatório ao
prestígio e dignidade da função; e incompetência profissional grave, designadamente
ignorância indesculpável, inaptidão, erro indesculpável, bem como reiterado
incumprimento de leis, regulamentos, despachos e instruções superiores. É,
nomeadamente, aplicável ao funcionário que reiteradamente não cumpra exacta, pronta e
lealmente as ordens e instruções dos seus superiores hierárquicos relativas aos serviços;
divulgue ou permita a divulgação de informação classificada que conheça em razão do
serviço; pratique actos administrativos ilegais que incorram prejuízos ao Estado;
abandone injustificadamente o local ou sector de trabalho, recusando enfrentar riscos ou
dificuldades resultantes do próprio trabalho ou local.
Expulsão é aplicável ao funcionário e agente do Estado que atente contra a unidade
nacional; atente contra o prestígio ou dignidade do Estado; pratique cobranças ilícitas ou
outros actos de corrupção; agrida, injurie ou desrespeite gravemente qualquer cidadão ou
funcionário ou agente no local de serviço ou fora dele por assunto relacionado com o
serviço; agrida, injurie ou desrespeite gravemente qualquer cidadão ou funcionário ou
agente no local de serviço ou fora dele por assunto relacionado com o serviço;
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2.5. Graduação das medidas disciplinares
Para efeitos de graduação das medidas disciplinares deve-se ponderar a gravidade da infracção
praticada, o valor do prejuízo causado e, em especial, as circunstâncias em que a infracção foi
cometida, o grau de culpabilidade e a conduta profissional do funcionário ou agente do Estado. A
infracção considera-se particularmente grave sempre que a sua prática seja reiterada, intencional
e provoque prejuízo ao Estado ou à economia nacional ou, por qualquer forma, ponha em causa a
subsistência da relação do trabalho com o Estado.
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3. Conclusão
Após abordagem do presente trabalho, conclui-se que quando Agente e Funcionário do Estado
não cumprem os deveres por acção ou omissão dolosa ou culposa é punível ainda que não
tenha resultado prejuízo ao serviço. Para este caso há suas sanções disciplinares, que são
advertência, repreensão pública, multa, despromoção, demissão e expulsão.
Enfim, normalidade do Serviço Público não se contenta apenas com a técnica de cada um dos
seus funcionsrio. Além disso, ela exige que sejam, por parte do funcionalismo em geral,
observadas certas regras de comportamento. Isso a fim de que, dentro de um ambiente
disciplinado, possa a atividade do órgão exercer-se de forma harmonizada, eficiente e
progressista, de modo a merecer a credibilidade da colectividade.
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4. Referências bibliográficas