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1. O Arrependimento:
Jesus justificava a necessidade de Sua vinda a este mundo assim: “Eu não vim para
chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt 9:13).
Em uma pregação pública, Jesus disse que o arrependimento é fundamental para evitar
a morte eterna: “Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lc 13:3,5).
Ao aparecer ressuscitado naquele domingo à tarde, Jesus ordenou aos discípulos que
fossem a toda parte e: “Em Seu Nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados,
em todas as nações” (Lc 24:47).
“Assim também há maior alegria no Céu por um pecador que se arrepende, do que
por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7).
2. A Fé:
Arrependimento SEM FÉ no sacrifício de Jesus é apenas comportamento social e não
produz salvação. Até um ateu é capaz de se arrepender das coisas erradas que fez. Mas o ateu
não tem a convicção do pecado que gera dívida com Deus, porque ele não crê em Deus (Mt
6:12).
É preciso Fé na Pessoa de Jesus Cristo e na Sua Obra de redenção na Cruz. Por isso que
Jesus pregava assim: “Vós sois de baixo, EU SOU de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou
deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados: se não crerdes que EU SOU,
morrereis em vossos pecados” (Jo 8:23-24).
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Ao invés de dizer: “se não credes quem eu sou”, Ele disse: “que EU SOU”. Além de crer que
Ele é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo” (Jo 1:29), a pessoa arrependida precisa
ter fé que Ele é o próprio “EU SOU” (Êx 3:14).
E logo em seguida Ele falou de maneira figurada sobre a Sua morte expiatória: “ Quando
levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem EU SOU e que nada faço de mim
mesmo; mas falo como o Pai me ensinou” (Jo 8:28).
Quem não tiver fé no sacrifício de Jesus, o Único que veio de cima para ligar a Deus os
que são de baixo, que para isto foi levantado entre a Terra e o Céu através da Cruz no
Calvário, ainda que seja uma pessoa boa e caridosa (e há muitos ateus bons e caridosos),
morrerá em seus próprios pecados. Todos os salvos são justificados pela fé no Seu sacrifício e
não pelas suas próprias obras de justiça (Rm 10:9-17; Ef 2:8-9; Jo 5:24; 20:31).
Ele que é de cima, desceu a Terra, ofereceu-Se no lugar dos pecadores, morreu pelas
nossas transgressões, ressuscitou dos mortos e subiu ao Céu novamente, assentando-se à
direita de Deus, de onde, como Advogado junto ao Pai, intercede por nós: “Meus filhinhos, estas
coisas vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o
Pai, Jesus Cristo, o Justo. E Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos
nossos, mas também pelos de todo o mundo” (I Jo 2:1-2).
O sacrifício de Jesus por nós é o que nos torna propícios a Deus, pois é o pagamento a
Deus pelas nossas iniqüidades, e que na verdade Ele se pagou a Si mesmo, por desejar que
todos os pecadores sejam salvos: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso
Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos e venham ao conhecimento da Verdade:
Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual
se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos” (I Tm 2:3-6).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA