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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CAMPUS DO SERTÃO SEDE – DELMIRO GOUVEIA

CURSO LINCENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

Docente: Fernando Pinto Coelho

Discente: Lara Bezerra da Silva

Turma: 6° período

Disciplina: Hidrografia

RESUMO – Águas Subterrâneas – p. 16 à 22

Entre as aréas de recarga de água subterrânea apartir de fluxo natural, podemos mencionar a
precipitação, fonte primária que se faz extremamente importante para a recarga dos aquíferos.
Devido ao grande interesse de previnir os aquíferos das poluições das águas subterrâneas, essa
áreas de recarga vem ganhando bastante atenção. Seguindo essa lógica, o conhecimento
proporcionado por essas ações, tem mostrado que o tamanho, e a localização dessas áreas são
variados, apresentando grande influencia da pluviometria, da superfície topográfica e não
menos importante, dos solos daquele local. Em áreas desertas por exemplo, a recarga primária
pode ser encontrada ao longo de leitos de rios, até que o rio seque. Já em regiões com climas
áridos o lençol freático se econtra mais alto de onde a superfície topográfica é mais baixa.
Vale destacar que quando o padrão de fluxo natural tem alteração devido aos grandes poços
de bombeamento, se desenvolve um tipo especial de área de recarga, conhecida como zona de
captura de poço.

Quanto a relação de tempos de residência em aquíferos, é válido mencionar que parte da


precipitação que cai nas áreas de recarga infiltra para poder recarregar os aquíferos freáticos,
mas quando há o movimento descendente acaba se tornando um processo extremamente lento,
podenendo até levar anos para que haja a penetração nos aquíferos profundos. No fluxo
horizontal os aquíferos confinados também passam por um processo lento, podendo atingir
décadas e até milhares de anos, até alcançar as áreas de descarga. Em um longo período de
tempo, a água que se encontra concentrada, acaba dissolvendo lentamente o material
geológico do ambiente, e é dessa maneira que se torna rica em minerais. O tempo de
residência médio da água subterrânea pode ser definido a partir da relação T = V/Q onde o T
está representando o tempo de residência, o V que é o volume do aquífero e o Q que é a taxa
volumétrica de recarga, ao realizar essa equação terá o valor estimado do tempo de residência
médio.

Dentre um dos aspectos importantes das caracteristicas da água subterrânea, está os seus
divisores, que geralmente separam vales drenados por rios principais. Os aquíferos freáticos
podem ser divididos entre uma zona saturada, que é aquela com espaços porosos e que estão
totalmente preenchidos por água, onde geralmente são instalados os poços de bombeamento; e
a zona não saturada, é aquela que tem os poros preenchidos por água e ar, onde ar pode se
mover livremente. A partir dessas duas divisões é a franja capilar se constitue, é a franja
capilar que separa as zonas saturadas e não saturada. Desta forma, a distribuição do tamanho
dos grãos vai estar relacionada a altura atingida acima do lençol freático.

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