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http://mtc-m15.sid.inpe.br/col/cptec.inpe.br/walmeida/2003/08.21.10.48/doc/publicacao.pdf
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap7-ES.pdf
http://www.uefs.br/dtec/Agua_subterranea_2.pdf
http://www.planetseed.com/pt-br/laboratory/fluxo-de-agua-subterranea
ARMAZENAMENTO NO SOLO:
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acúmulo de adubos minerais, o potencial osmótico também pode ser
importante e somar-se aos anteriores, resultando em potencial total mais
negativo.
Em geral, o potencial gravitacional se evidencia quando a água está livre no
solo, provocando a sua descida por drenagem (percolação). O potencial
matricial se acentua à medida que o solo vai secando, tornando-se mais
negativo, indicando que a água vai sendo retida com maior energia pela
matriz do solo (Bergamaschi et al., 1992).
Com estes conceitos, pode-se ter outra ideia dos limites de disponibilidade
hídrica do solo. Ele estará em capacidade de campo quando o potencial
matricial (devido à retenção da matriz) equilibra o potencial gerado pelo
campo gravitacional.
Arbitrariamente, geralmente assume-se que a capacidade de campo ocorre
quando o potencial matricial é de –33 kPa, e que o ponto de murcha
permanente corresponde a um potencial matricial de –1500 kPa.
(**kPa – quilo Pascal --- pressão).
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No entanto, a utilização prática desses tipos de modelos é restrita, devido:
- à necessidade de conhecer os parâmetros, que regem o movimento da
água no solo, de medição difícil e onerosa e que, por isso, não estão
disponíveis em uma escala regional;
- à alta variabilidade espacial inerente a esses parâmetros (da ordem de
metros), o que obriga à utilização de modelos conceituais em uma escala de
resolução compatível, limitando a utilização desses modelos na meso e
macro escala;
- ao alto grau de incerteza nos resultados gerados por modelos conceituais
detalhados em escalas regionais, devido às incertezas na estimativa dos
parâmetros que regem os fluxos do meio poroso (e que alimentam os
modelos conceituais) com alto nível de detalhamento.
Assim sendo, têm-se proposto simplificações no balanço hídrico, os quais
são aceitáveis e convenientes para o estudo de armazenamento de água no
solo em escalas regionais.
A Equação de continuidade, de natureza linear, permite escalonamentos em
qualquer resolução desejada. A alta não linearidade inerente ao fluxo de
água no solo tende a ser compensado com o aumento do tamanho da grade.
Simplificações como a do balanço hídrico, baseadas na continuidade,
produzem resultados suficientemente precisos para muitas aplicações
práticas.
Desse modo, para calcular o balanço hídrico em todo território brasileiro
utilizou-se uma expressão simplificada do balanço hídrico, escrita como:
At+1 = At + PREt – ETRt
onde A o armazenamento de água no solo disponível para as plantas (mm),
PRE a precipitação (mm), t o tempo, e ETR a evapotranspiração real da
vegetação (mm).
Escoamento Superficial:
O escoamento superficial tem origem, fundamentalmente, nas
precipitações. Ao chegar ao solo, parte da água se infiltra, parte é retirada
pelas depressões do terreno e parte se escoa pela superfície.
Inicialmente a água se infiltra; tão logo a intensidade da chuva exceda a
capacidade de infiltração do terreno, a água é coletada pelas pequenas
depressões. Quando o nível à montante se eleva e superpõe o obstáculo (ou
o destrói), o fluxo se inicia, seguindo as linhas de maior declive, formando
sucessivamente as enxurradas, córregos, ribeirões, rios e reservatórios de
acumulação.
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É, possivelmente, das fases básicas do ciclo hidrológico, a de maior
importância para o engenheiro, pois a maioria dos estudos hidrológicos está
ligada ao aproveitamento da água superficial e à proteção contra os
efeitos causados pelo seu deslocamento.
Componentes do Escoamento
A água, uma vez precipitada sobre o solo, pode seguir três caminhos
básicos para atingir o curso d’água: o escoamento superficial, o
escoamento sub-superficial (hipodérmico) e o escoamento subterrâneo,
sendo as duas últimas modalidades sob velocidades mais baixas. Observa-
se que o deflúvio direto (coeficiente de escoamento superficial, ou
coeficiente runoff ou coeficiente de deflúvio, é definido como a razão entre
o volume de água escoado superficialmente e o volume de água
precipitado. Este coeficiente pode ser relativo a uma chuva isolada ou
relativo a um intervalo de tempo onde várias chuvas ocorreram.
C = volume total precipitado / volume total escoado, abrange o escoamento
superficial e grande parte do subsuperficial, visto que este último atinge o
curso d’água tão rapidamente que, comumente, é difícil distinguí-lo do
verdadeiro escoamento superficial).
O escoamento de base, constituído basicamente do escoamento
subterrâneo, é o responsável pela alimentação do curso d’água durante o
período de estiagem.
Fluxo Subterrâneo
Quando chove ou neva sobre a superfície da Terra, várias coisas podem
acontecer com a água. Parte dela evapora e volta à atmosfera. Parte flui
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pela superfície, com a força da gravidade, e é armazenada em córregos e
rios, que esvaziam sua água nos oceanos.
Mas parte da água da chuva ou da neve é absorvida pelo solo, em vez de
evaporar ou escoar. Uma vez no solo, parte da água pode ser absorvida
pelas raízes de plantas em áreas com vegetação. O resto da água continua
se movendo para baixo, com a gravidade. Essa água flui para os espaços
abertos, ou poros, no solo e em rochas subterrâneas, e se transforma em
água subterrânea.
Para termos acesso à água subterrânea, poços são perfurados em rochas que
armazenam água, e essa água é bombeada para fora. Assim como outras
fontes de água doce, a água subterrânea é usada em residências e para fins
comerciais, industriais e agrícolas. Essa é uma fonte de água especialmente
importante em áreas rurais, onde ela é usada para beber e outros fins
domésticos. À medida que a população humana continua crescendo, o uso
de água subterrânea aumenta, bem como sua importância como um recurso
de água doce.
Drenagem Urbana
Hidrologia aplicada à Drenagem Urbana