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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PORTFOLIO

MÁRCIA GUEDES MACHADO

202044628019

CANAÃ DOS CARAJÁS

2024
PORTFOLIO SOBRE TRES TIPOS DE ROCHA ÍGNEA, SEDIMENTAR E
METAMÓRFICA/ CANAÃ DOS CARAJÁS/PA

MÁRCIA GUEDES MACHADO

Portfólio apresentado à Universidade


Federal do Sul e Sudeste do Pará como
requisito parcial para obtenção de nota
da disciplina MCDS I, no curso de
Engenharia Civil.
Prof.Dr. Nascimento Passos de Oliveira

CANAÃ DOS CARAJÁS

2024
Sumário IV

1 Formação de rochas 04
2 Índices físicos 06
3 Granulometria 07
4 Granulometria Por Peneiramento 07
5 Referências bibliográficas 08
1. Formação Das rochas
Figura 01 - formação das rochas

Fonte: trabalhosparaescola.com.br

A litosfera é uma camada superior e sólida da Terra, constituída por rochas, que são
formadas pela junção de diferentes minerais.São elas que ordenam a crosta terrestre, a
camada externa do planeta, enquanto nas camadas inferiores, com exceção do núcleo interno,
as rochas se dispõem na forma líquida, denominada como magna.

As rochas magmáticas, também chamadas de ígneas, são formadas a partir da


solidificação do magma. O processo ocorre no interior da crosta terrestre ou até mesmo
quando a lava vai para fora do manto, mediante a erupção vulcânica.

Figura 02 - formação das magma

Fonte: Rochas magma 2011


As rochas metamórficas se formam por meio das demais rochas, mas mediante um
processo diversificado. No caso em questão, as rochas magmáticas ou ígneas, as rochas
sedimentares ou até mesmo as próprias metamórficas ficam sujeitas a elevados níveis de
temperatura e pressão na parte interna da crosta. Diante disso, há uma metamorfose, ou seja,
as características originais são modificadas, assim como a estrutura química, o que acaba por
conceber outra rocha.
Figura 03 - formação da metamórfica

Fonte: Rochas metamórficas, 2019

As rochas sedimentares se formam a partir das partículas de outras rochas, carregadas


pela água, pelo vento ou pela gravidade, que as deixam em regiões mais baixas do relevo.

Os fragmentos são envoltos por outros no processo que possui a duração de milhares de anos,
sendo denominado como sedimentação. Diante da pressão das camadas acima, os sedimentos
se compactuam e tornam-se conjuntos de rochas.

Figura 04 - formação da Sedimentar

Fonte: Rochas sedimentares – arenito


2. Índices físicos
Figura 05 - Índices físicos

Fonte: Amostra idealizada

As três fases, a sólida, a líquida e a gasosa são apresentadas separadas. À esquerda está a
coluna de volume e à direita a coluna de peso onde

Vt = volume total da amostra;

Vs = volume da fase sólida da amostra;

Vw = volume da fase líquida;

Va = volume da fase gasosa;

Vv = volume de vazios da amostra = Va + Vw;

Wt = peso total da amostra;

Ws = peso da fase sólida da amostra;

Ww = peso da fase líquida da amostra.

Como se considera o peso da fase gasosa igual a zero, o peso da fase sólida é igual ao peso
seco da amostra.
Alguns índices físicos são obtidos com a massa e não com o peso do material. Neste caso,
pode-se pensar com a coluna da direita sendo uma coluna de massa, onde Mt seria a massa
total da amostra, Mw a massa da fase líquida da amostra e Ms a massa da fase sólida.
3. Granulometria

A medida dos tamanhos dos grãos dos solos é chamada de granulometria e o resultado
desta determinação é representado por uma curva granulométrica, onde se pode ler as
percentagens em peso de grãos menores que qualquer diâmetro que existe naquele solo.
Figura 06 - Curva granulométrica

Fonte: Curva Granulométrica mecânica dos solos

4. Granulometria Por Peneiramento

O ensaio de granulometria por peneiramento divide os solos em dois grupos: o


peneiramento grosso para partícula maiores que 2,0 mm de diâmetro, os pedregulhos, e o
peneiramento fino para solos com partículas entre 2,0 mm e 0,074 mm, as areias.

Para executar o peneiramento utilizando-se peneiras padronizadas que são conhecidas pela
própria abertura, em milímetros ou polegadas, ou por números que significam a quantidade
de aberturas em uma polegada linear.
Figura 06 - Peneira granulométrica

Fonte: Medição de sedimentos, 2020

O tempo que deve durar o peneiramento é aquele que permita ocorrer a constância de
massa em uma peneira representativa; para esta determinação, após o tempo inicial de
peneiramento, escolhe-se uma peneira em que haja bastante amostra; faz-se a pesagem da
mesma e a retorna para um novo peneiramento por 1 minuto, após o qual, pesa-se novamente
a peneira; o tempo de peneiramento será considerado satisfatório quando em duas pesagens
consecutivas os valores forem iguais.

Referências bibliográficas

GARCIA, M. G. M. e MACHADO, Rômulo. Origem, formação e importância das rochas


metamórficas. Ciências da Terra: Módulo 2: Origem e formação de minerais, rochas e solos.
Tradução . São Paulo: IBEP, 2019. p. 101-118.

CARNEIRO, C. D. R.; GONÇALVES, P. W.; LOPES, O. R. O ciclo das rochas na natureza.


Terra e Didática, Campinas, SP, v. 5, n. 1, p. 50–62, 2015.

DAS, B. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 7ª. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2011.

MAURI, J. et al. Dispersantes químicos na análise Granulométrica de Latossolos. Revista


Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, p. 1277-1284, 2011.
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DOS SOLOS DE BRASÍLIA PELO
GRANULÔMETRO A LASER. Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de
Pós-Graduação em Geotecnia da UnB - 1999.

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