Você está na página 1de 25

1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA

EVELINE CAMURÇA LIMA

UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O PERÍODO PUERPERAL E OS CUIDADOS


POPULARES REALIZADOS

FORTALEZA-CEARÁ
2019
2

EVELINE CAMURÇA LIMA

UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O PERÍODO PUERPERAL E OS CUIDADOS


POPULARES REALIZADOS POR PUÉRPERAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Especialização em Enfermagem
Obstétrica da Universidade Estadual do Ceará,
como requisito parcial para obtenção da
certificação de Especialista em Enfermagem
Obstétrica.

Orientadora: Profª. Ms. Daniele Vasconcelos


Fernandes Vieira.

FORTALEZA-CEARÁ
2019
3

EVELINE CAMURÇA LIMA

UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O PERÍODO PUERPERAL E OS CUIDADOS


POPULARES REALIZADOS POR PUÉRPERAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Especialização em Enfermagem
da Universidade Estadual do Ceará, como
requisito parcial para obtenção da certificação
de Especialista em Enfermagem Obstétrica.

Aprovado em: ____ /_______/ 2019.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________________________

Prof.ª Ms. Daniele Vasconcelos Fernandes Vieira (Orientadora)


Universidade Estadual do Ceará – UECE

Enfª. Ms. Gislene Holanda de Freitas


Hospital Geral de Fortaleza-HGF
Universidade Estadual do Ceará – UECE

Profa. Ms. Marcélid Berto da Costa


EEEP Ícaro de Sousa Moreira
Universidade Estadual do Ceará – UECE
4

“Está se concentrando no problema.


Assim, não pode ver a solução” Patch
Adams.
5

RESUMO

O presente estudo objetivou identificar as publicações científicas nacionais,


compreendidas no período de 2008 a 2016, sobre as práticas populares realizadas
durante o puerpério. No entanto, optou-se por realizar uma revisão de literatura na
modalidade narrativa, desenvolvida por meio da leitura de cinco artigos científicos, a
partir da busca nas bases de dados da biblioteca digital: Scientific Electronic Library
Online (SCIELO), utilizando-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na
íntegra, publicados entre 2008 e 2016, em idioma português, e que de fato,
apresentassem relevância com a temática em questão. Os estudos possibilitaram a
criação de quatro categorias: “Orientações de cuidados às puérperas realizados por
profissionais da saúde”, “Assistência de enfermagem obstétrica à mulher no
puerpério”, “Cuidados populares das puérperas” e “Cuidados prestados às
puérperas realizados por profissionais da saúde no aleitamento materno e no
cuidado com o coto umbilical”. Alguns cuidados nesse período são realizados por
influências, crenças e práticas que são repassadas por gerações, necessitando,
portanto de preparo, esforços e conhecimentos dos profissionais da saúde para
entender os diferentes costumes populares durante esse período. Encontram-se os
seguintes cuidados populares: não se expõe as temperaturas frias ou quentes, tem
mulheres que passam todo o resguardo sem lavar os cabelos, as mesmas alegam
que tal atitude poderá quebrar o resguardo e, levar a “loucura”. O respeito à
quarentena estende-se até mesmo às atividades sexuais. Nesse estudo as
participantes alegaram que a tintura de algodoeiro e o plasil, aumentava a produção
do leite. Em relação à fissura e ingurgitamento mamário, as mesmas utilizavam
casca de banana e mamão para cicatrização. Percebeu-se que ocorreram alguns
cuidados divergentes e outros concordantes com a literatura, como divergência
temos a utilização de casca de mamão e banana nas mamas e concordante temos a
preservação da temperatura corporal, evitando temperaturas frias.

Descritores: Puerpério. Pré-natal. Conhecimentos populares.


6

ABSTRACT

The present study aimed to identify the national scientific publications, covering the
period from 2008 to 2016, on popular practices carried out during the puerperium.
However, it was decided to perform a literature review in the narrative modality,
developed through the reading of five scientific articles, from the search in the
databases of the digital library: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), using
as inclusion criteria: articles available in full, published between 2008 and 2016, in
Portuguese language, and that, in fact, presented relevance with the subject in
question. The studies made possible the creation of four categories: "Guidelines for
the care of puerperal women performed by health professionals", "Obstetric nursing
care for women in the puerperium", "Popular care for puerperal women" and "Care
given to puerperal women performed by health professionals breastfeeding and care
of the umbilical stump ". Some care in this period is carried out by influences, beliefs
and practices that are passed on by generations, thus requiring the preparation,
efforts and knowledge of health professionals to understand the different popular
customs during this period. There are the following popular precautions: no cold or
hot temperatures are exposed, women who pass all the shelter without washing their
hair, they claim that such an attitude could break the shelter and lead to "madness".
Respect for quarantine extends even to sexual activities. In this study the participants
claimed that the cotton dye and the plastil, increased the production of milk. In
relation to the fissure and breast engorgement, they used banana peel and papaya
for healing. It was noticed that some divergent care occurred and others agree with
the literature, as divergence we have the use of papaya peel and banana in the
breasts and concordant we have the preservation of body temperature, avoiding cold
temperatures.

Keywords: Puerperium. Prenatal. Popular knowledge.


7

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................8
2 OBJETIVO.......................................................................................................................11
2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................................11
3 METODOLOGIA............................................................................................................12
3.1 TIPO E NATUREZA DA PESQUISA......................................................................12
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................14
4.1 ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS ÀS PUÉRPERAS REALIZADOS POR
PROFISSIONAIS DA SAÚDE ...........................................................................................17
4.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA À MULHER NO PUERPÉRIO
...............................................................................................................................................18
4.3 CUIDADOS POPULARES DAS PUÉRPERAS ...........................................................19
4.4 CUIDADOS PRESTADOS ÀS PUÉRPERAS, REALIZADOS POR PROFISSIONAIS
DA SAÚDE NO ALEITAMENTO MATERNO E NO CUIDADO COM O COTO
UMBILICAL........................................................................................................................20
5 CONCLUSÃO....................................................................................................................23
REFERÊNCIAS...................................................................................................................24
8

1 INTRODUÇÃO
Essa temática despertou a atenção da pesquisadora, devido à vivência das
consultas puerperais realizadas no campo de estágio durante o período da
graduação, na unidade de atenção a saúde, onde as puérperas não se sentiam
preparadas com os cuidados repassados pelos profissionais de saúde, sendo mais
fácil seguir as orientações e crenças populares dos seus parentes e vizinhos para
seu autocuidado.
Na formação dos profissionais de saúde devem englobar características
técnicas e científicas agregando a realidade da comunidade que estão inseridos com
o intuito de desenvolver seu papel de forma sensível. Devem conhecer as práticas e
crendices populares relacionando ao processo saúde-doença, e compreender os
seus valores, convicções e costumes (OLIVEIRA et al., 2006)
O surgimento do conhecimento popular é devido à necessidade de resolver
problemas imediatos, pelo fato de darem certo, as mesmas se transformam em seus
princípios onde é adquirido de forma empírica e passado de geração para geração
(KOCHE, 1997). Quando as mulheres do Brasil e principalmente as do Nordeste são
desfavoráveis economicamente, tendem a recorrer aos cuidados populares, com
intuito de obter benefícios, prevenir e solucionar rapidamente os seus problemas
(OLIVEIRA et al., 2006).
Contudo, fica claro que o enfermeiro tem o papel de conhecer as duas
vertentes, que é o conhecimento cientifico do puerpério e os conhecimentos
populares, atendendo a mulher em sua totalidade. Logo, esse período as mulheres
apresentam alteração física e emocional, onde vivencia as expectativas que foram
formadas durante a gestação e a realidade do período pós-parto. O período do
puerpério pode ser dividido em: imediato (do 1° ao 10° dia), tardio (do 11° ao 45°
dia) e remoto (a partir do 45° dia), onde ocorre e um período de maior
vulnerabilidade psíquica. Devida à alta fragilidade feminina, o Ministério da Saúde
implantou em 1983 o Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
(PAISM), com a finalidade de prestar atenção integral em todos os níveis
(ANDRADE et al., 2015).
Estratégias como o Programa de Humanização do Parto e Nascimento
(PHPN), no ano de 2002, prioriza a qualidade do serviço prestado durante a
gestação, parto e o puerpério. Logo, o puerpério passou a ser incluído com máxima
9

atenção aos serviços de saúde, com o intuito de alcançar o objetivo de levar para a
mãe e o neonato a saúde plena (ANDRADE et al., 2015).
Algumas alterações emocionais são manifestadas no puerpério, por conta de
alguns fatores, tais como: separação mãe e bebê; o não retorno imediato do corpo;
materno ou baby blues que acomete cerca de 50 a 70 % das puérperas, surge em
torno do terceiro dia do pós-parto e tem uma duração média de duas semanas. A
puérpera fica mais emotiva, tem alteração do humor e surge sentimento de
incapacidade; a depressão que atinge cerca de 10 a 15% das puérperas. As
mesmas não conseguem conciliar o sono, tem alteração de apetite, pensamento de
morte, ideias suicidas e rejeição do bebê; Na amamentação tem receio de ficar
ligadas ao bebê e existe a preocupação com a estética das mamas (BRASIL, 2006).
Para que os profissionais possam intervir e ajudar as puérperas, seria
indispensável o retorno das mesmas para as consultas, contrariando o que
Ministério sugere, uma pesquisa mostrou que no ano de 2001 e 2002, das mulheres
inscritas no SISPRENATAL foram acompanhadas nesse período e que tinham seis
consultas de pré-natal, apenas 6,47 e 9,43% retornaram para o serviço de saúde
para a consulta do pós-parto, respectivamente (SANTOS, 2013).
Desta forma, as consultas no período puerperal, visa diminuir os riscos de
hemorragias, infecções, o profissional deve realizar anamnese de qualidade, deverá
verificar o cartão de vacina, confirmar se durante a gravidez a mesma teve alguma
intercorrência, se a gestante recebeu as devidas orientações sobre sífilis, HIV e se
está fazendo uso de alguma medicação (GOMES; NEVES, 2011).
Durante a consulta deve ser ressaltado a importância do aleitamento materno
e os cuidados necessários com a mama; orientar sobre atividade física; alimentação;
atividade sexual, mostrar a necessidade de prevenção das doenças sexualmente
transmissíveis; cuidados com recém-nascido; direitos trabalhistas; planejamento
familiar, ajudando a mulher escolher a melhor forma de métodos contraceptivos;
dentre outras orientações (GOMES; NEVES, 2011).
Desta forma, fica claro que a atenção pré-natal e puerperal feito com
qualidade e humanizada se dá através da integralidade de condutas acolhedoras e
sem interferências desnecessárias, prestando a assistência de qualidade e
integrando todos os níveis da atenção: promoção, prevenção e assistência à saúde
da gestante e do recém-nascido, do atendimento básico ao atendimento hospitalar
de alto risco.
10

Este estudo poderá ajudar como aporte para um maior conhecimento e


aprofundamento das experiências da mulher no período puerperal e quais suas
crenças usadas, e as orientações passadas no pré-natal.
A meta de enfermagem no puerpério imediato é oferecer estratégias de
enfrentamento e prestar assistência de qualidade, com ações voltadas para a
superação de dificuldade, sendo de defesa e garantia dos direitos humanos.
Destacando as informações citadas, esta pesquisa norteia-se pela seguinte
indagação: Entendendo o período puerperal e quais as práticas populares realizadas
por puérperas nesse período?
11

2 OBJETIVO

2.1 OBJETIVO GERAL


Identificar as publicações científicas nacionais, compreendidas no período de
2008 a 2016, sobre as práticas populares realizadas durante o puerpério.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Conhecer quais as práticas utilizadas no puerpério relacionada ao
autocuidado.
Descrever os cuidados populares relatados por puérperas.
12

3 METODOLOGIA

3.1 TIPO E NATUREZA DA PESQUISA


Esse estudo trata-se de uma revisão narrativa, de caráter amplo que descreve
determinado assunto, tendo a finalidade de agregar conhecimento sobre o assunto
abordado, tendo em vista a compreensão do período puerperal e os cuidados
populares realizados por puérperas (CORDEIRO et al., 2007).
Na revisão narrativa a sua temática é mais aberta, não existindo rigidez para
a sua confecção; as buscas das fontes não são específicas e pré-determinadas,
comumente é menos abrangente, permitindo que determinada temática seja
abordada sob o ponto de vista teórico ou contextual (CORDEIRO et al., 2007).
A coleta de dados ocorreu no período de setembro de 2018 a janeiro de 2019.
Os descritores utilizados para o levantamento dos artigos foram: “puerpério”, “pré-
natal” e “conhecimentos populares”.
A busca dos artigos científicos se fez através de pesquisa eletrônica, tais
como a biblioteca virtual: Scielo (Scientific Electronic Library Online), e ainda
revistas, manual técnico do Ministério da saúde e livros que abordem o tema, não
foram descartados publicações com edições mais antigas que contribuíram para
fundamentar a pesquisa.
Os critérios de inclusão utilizados para esta revisão narrativa: foram
trabalhos publicados na íntegra, disponíveis em idioma português, e que de fato,
apresentassem relevância com a temática em questão. Para a seleção dos artigos,
obras científicas que fossem publicados entre 2007 a 2016. Por outro lado, foram
adotados como critérios de exclusão: artigos que apresentavam apenas o resumo
disponível, obras que não atendiam a finalidade do estudo, bem como produções em
língua estrangeira.
A partir das palavras-chave, foi encontrados um total de 94 artigos;
destes, através de breve leitura dos títulos e dos resumos, foram pré-selecionados
15 produções científicas, nos quais foram lidos na íntegra e, obtendo como amostra
05 estudos científicos selecionados para análise detalhada que se adequaram com o
objetivo do estudo.
Após selecionar as obras, foi delineado um instrumento de coleta de
dados, os dados retirados dos artigos foram registrados em um quadro com
identificação, título, autor (es), periódico e ano de publicação, resultados e
13

considerações, para facilitar a visualização, e, assim, entender a essência de cada


artigo, buscando fundamentos para alcançar o objetivo do estudo.
A análise desse estudo obedeceu às etapas definidas por Bardin (2010),
cuja organização é feita em três etapas, ou seja, uma pré-análise; a exploração do
material; e, por fim, o tratamento dos resultados: a inferência e a interpretação.
Na pré-análise, foi realizado a leitura de todo o material, denominada
“leitura flutuante” dos artigos e fichamentos (ficha de mapeamento e de extração de
dados), com a finalidade de visualizar o conteúdo de forma abrangente. Em seguida,
na exploração do material, realizou-se a leitura integral dos artigos, o que
possibilitou a transcrição dos resultados e de trechos significativos. Com o
desenvolvimento da leitura, foi desenvolvida a codificação dos achados, em que o
fichamento permitiu a elaboração das categorias.
No tocante às referências dos autores e análise dos textos, foi possível
verificar o conteúdo de forma integrada, podendo relacioná-los e sintetizá-los,
constituindo a etapa de interpretação dos resultados.
Após analisar as amostras dos artigos selecionados, foi permitido
responder os objetivos da pesquisa. Por fim, para melhor discutir os trabalhos
analisados, dividimos por categorias, para facilitar a compreensão e a síntese do
conhecimento. Esse estudo não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP), por se tratar de um trabalho bibliográfico.

.
14

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Obedecendo aos critérios de inclusão previamente estabelecidos na
metodologia, o resultado dessa revisão de literatura narrativa conta com uma
amostra composta por 5 estudos científicos. Desse modo, estes foram numerados
em ordem de acordo com os autores e ano de publicação, título, periódico e
resultados/considerações, foram alocados em um quadro os aspectos importantes a
serem analisados na revisão foram alocados em um quadro, conforme exposto no
quadro 01.
Quadro 01: Caracterização dos estudos quanto aos autores, título, periódico/ano e
resultados/considerações da publicação compreendidos no período de 2008 a 2016.

AUTOR (ES) TÍTULO REVISTA/ANO RESULTADOS/CONSIDERAÇÕES

A1 Crenças e Revista Acta No universo empírico dessa pesquisa,


STEFANELLO; tabus Paulista de constatamos algumas práticas utilizadas,
NAKANO; relacionados ao enfermagem, como: Não se alimentam de carne, peixe
GOMES. cuidado no pós- 2008. e porco, as mesmas alegam fazer “mal”
parto: o ao leite da puérpera, como também, não
significado para ingere comidas feitas no dia anterior.
um grupo de Evitam contato com o frio, não lavam os
mulheres. cabelos e pés. Entendemos que a
perceptiva cultural contribui para a prática
e nos possibilita respeitar as diversidades
enquanto profissionais, fazendo com que
tenhamos uma relação próxima com a
mulher, juntamente com sua família,
tornando o cuidado mais humanizado.
Dessa forma conseguimos encontrar um
meio-termo, através do nosso
conhecimento científico e o saber das
mulheres.

A2 - ACOSTA et Influências, Revista Escola Nota-se que os cuidados perpetuam de


al. crenças e de enfermagem gerações em gerações, tais como: Não se
práticas no Universidade de expõe as temperaturas frias ou quentes,
autocuidado São Paulo, tem mulheres que passam todo o
das puérperas. 2012. resguardo sem lavar os cabelos, as
mesmas alegam que tal atitude poderá
quebrar o resguardo e, levar a “loucura”.
15

Durante a quarentena as mulheres evitam


ter atividades sexuais. Nesse estudo as
participantes alegaram que a tintura de
algodoeiro e o plasil, aumentava a
produção do leite. Em relação à fissura e
ingurgitamento mamário, as mesmas
utilizavam casca de banana e mamão
para cicatrização, a casca de banana e
de mamão têm toxinas próprias das
cascas fruta que podem contribuir de
forma maléfica contra a saúde da mãe e
do bebê. Por isso os profissionais devem
estar inseridos na realidade dessas
mulheres, com a finalidade de incentivar
as práticas positivas e desencorajar as
práticas prejudiciais à saúde.

A3- BERNARDI; Poder vital de Texto Contexto Constatou-se que na visita domiciliar os
CARRARO. puérperas Enfermagem, cuidados realizados, orientados e
durante o Florianópolis, discutidos no decorrer das visitas oscilam
cuidado de 2014. entre a neutralidade, positividade e
enfermagem no negatividade. Apontando para a
domicílio. necessidade das ações em que a
enfermagem pode desempenhar
empoderando a mulher e tornando o seu
poder vital de forma positiva, durante a
realização do cuidado no domicílio.

A4- ANDRADE Fatores Escola Anna Nota-se a ênfase no cuidado vinculado a


et al. relacionados à Nery, 2015. paciente no período puerperal.
saúde da
mulher no Destaca o papel das equipes de saúde
puerpério e relacionado após a alta hospitalar, e a
repercussões
importância da comunicação dos
na saúde da
diferentes níveis de atenção, com a
criança.
finalidade de evitar a fragmentação do
serviço. Nesse artigo traz dados
importantes sobre as mortes maternas
que são ocasionadas por causas
obstétricas respondendo por, dois terços
dos óbitos, esses dados nos mostra a
baixa qualidade na prestação do serviço
16

para essas mulheres.

A5 - MIRANDA Evidências para Revista de Estudo de revisão abordou, sobre as


et al. as práticas de Enfermagem práticas higiênicas para o manuseio do
cuidado do coto UFPE online,
coto umbilical, como a lavagem das
umbilical: 2016.
mãos, não se pode utilizar substâncias
revisão
integrativa. caseiras, a limpeza diária deve ser
relizada com antisséptico. O antisséptico
mais adequado é a clorexidina, apesar de
prolongar o tempo de queda, mostrou-se
eficaz na redução de infecções e
mortalidade.
Estudos com outras substâncias, como
álcool a 70%, comumente utilizado em
nosso meio, são escassos. O autor sugere
novos estudos para criação de protocolo
com a finalidade de evitar a morbidade e
a mortalidade que seria evitável a esse
grupo.

Fonte: (Elaborado pela Autora, 2019).

As análises das produções mostraram que, no tocante ao período de


publicação entre os artigos selecionados, o ano de 2008/2012/2014/2015 e 2016
tiveram apenas uma publicação. Quanto ao local e ano de publicação, não houve
predominância entre os periódicos.
Ao analisar a abordagem metodológica dos estudos, identificou-se 1 estudo
com abordagem teórico reflexivo. 3 estudos de caráter descritivo com abordagem
qualitativa, e 1 estudo de revisão integrativa.
Considerando as avaliações das informações das pesquisas selecionadas e a
finalidade de organizar as ideias para o referido estudo, as pesquisas possibilitaram
a criação de quatro categorias: “Orientações de cuidados às puérperas realizados
por profissionais da saúde”, “Assistência de enfermagem obstétrica à mulher no
puerpério”, “Cuidados populares das puérperas” e “Cuidados prestados às
17

puérperas realizados por profissionais da saúde no aleitamento materno e no


cuidado com o coto umbilical”.

4.1 ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS ÀS PUÉRPERAS REALIZADOS POR


PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Ainda no hospital, após o parto, a mulher poderá ser esclarecida e orientada
sobre a sua evolução e as condições no parto e o nascimento do bebê. A equipe
pode avaliar se a mulher refere dor/desconforto perineal, corrimento de odor fétido,
se atentar para possíveis sinais de infecção (vermelhidão, dor, edema, reparo
inadequado, deiscência de sutura e lesões não suturadas) que deverão ser
prontamente avaliados (BRASIL, 2017).
Deve ser orientada em relação à importância da higiene perineal, que é
necessária a conscientização da troca frequente de absorvente higiênico, lavagem
das mãos antes e depois de qualquer manipulação vaginal e higiene local diária com
banho (BRASIL, 2017).
É importante nas primeiras semanas após o parto a mulher e o recém-nascido
receba assistência no pós-parto imediato e nas primeiras semanas após o parto. O
Ministério da Saúde recomendado que a visita domiciliar ocorra na primeira semana
após a alta do recém-nascido. Para os bebês classificados como de risco é
necessário que a visita ocorra até o 3º dia após a alta. O retorno da puérpera e da
criança ao serviço de saúde deve ocorrer de 7 a 10 dias posterior ao parto (BRASIL,
2017).
Os principais objetivos a ser alcançados na primeira consulta do puerpério é
avaliar o estado de saúde da puérpera e do recém-nascido; prestar apoio e
orientação quanto à amamentação; avaliar a relação mãe e bebê; orientar sobre os
cuidados necessários com o recém-nascido; identificar os principais fatores que
podem agravar a saúde e conduzi-las; orientar em relação ao planejamento familiar
(BRASIL, 2010).
É importante estimular o retorno dessa mulher para a unidade de saúde que
deve ocorrer de imediato, pois as principais situações de morbidade e mortalidade
materna e neonatal acontecem na 1ª semana posterior ao parto. Por isso os
profissionais de saúde devem estar capacitados e aptos para ter contato com a
18

mulher e o recém-nascido para instituir todo o cuidado previsto para a Primeira


Semana de Saúde Integral (BRASIL, 2017).
Nesse período o profissional além de identificar sinais e sintomas que podem
acometer a saúde da mãe e de seus filhos, como pode identificar as condições
socioeconômicas em que a família está inserida e exposta, podendo comprometer a
assistência que foi prestada durante a gestação e o parto. A visita domiciliar
possibilita essa visão ampliada do profissional e sua atuação frente à realidade
(ANDRADE et al., 2015).
Se esses profissionais não identificarem os problemas socioeconômicos, já
que estão próximos da família, existe a possibilidade de outros profissionais não
identificarem (ANDRADE et al., 2015).
Os sinais de risco devem ser esclarecidos para as puérperas, a serem
monitorados nas primeiras semanas e, na presença destes, procurar atendimento
imediato:
Sangramento vaginal intenso, tontura, taquicardia, febre, calafrios, dor
abdominal e /ou perda vaginal com odor fétido; Cefaleia acompanhada de pelo
menos um dos seguintes: distúrbios visuais, náusea e/ou vômitos nas primeiras 72
horas pós-parto; Dor ou edema na panturrilha unilateral; Sintomas respiratórios:
tosse, dispneia acompanhada ou não de dor torácica; Incontinência urinária e/ou
fecal; depressão pós-parto (BRASIL, 2017).

4.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA À MULHER NO PUERPÉRIO


Na consulta puerperal o profissional deve perguntar como a mulher se sente e
realizar perguntas sobre o aleitamento materno, qual a frequência que é ofertada o
peito para a criança, se tem queixas das mamas, quais as dificuldades encontradas;
se concilia o sono e repouso; orientar sobre planejamento familiar; ver as condições
psicoemocionais e sociais dessa mulher (BRASIL, 2010).
A assistência ao RN na primeira consulta, deve verificar a caderneta de saúde
da criança, verificar se estão preenchidos os dados da maternidade; verificar as
condições de alta da mãe e do bebê; ressaltar a amamentação exclusiva durante
seis meses; identificar problemas e necessidades baseado na avaliação realizada
(BRASIL, 2010).
A criança deve ser observada no geral como: o peso, postura, padrão
respiratório, hidratação, se as eliminações estão presentes, aleitamento materno,
19

características da pele, crânio, orelhas, olhos, nariz, boca, genitália, extremidades e


coluna vertebral, a avaliação deve ser céfalo caudal. Caso seja detectada alguma
alteração, solicitar avaliação médica de imediato (BRASIL, 2010).
Nesse período deve-se ter atenção em relação aos aspectos emocionais da
mãe, pois existe a transição nesse período devido à chegada do bebê, a mulher
pode apresentar sintomas depressivos, o bebê se torna real, as necessidades do
bebê tem uma maior prioridade, a puérpera deve receber toda atenção e proteção
durante esse período de transição (BERNARDI; CARRARO, 2014).

4.3 CUIDADOS POPULARES DAS PUÉRPERAS


Alguns cuidados nesse período são realizados por influências, crenças e
práticas que são repassadas. As influências podem ser de forma positivas ou
negativas no pós-parto das puérperas. São histórias familiares que despertam como
verdades absolutas e, assim são, seguidas de geração em geração sem

questionamentos (ACOSTA et al., 2012).


O meio familiar é o principal transmissor dessas crenças, hábitos e costumes.
As mulheres têm uma forte participação nos aconselhamentos, no apoio a mulher e
seu bebê. Adotando práticas relacionadas à alimentação, aleitamento materno,
cuidados com a ferida operatória ou a episiorrafia (STEFANELLO; NAKANO;
GOMES, 2008).
Diversas fontes podem influenciar a mulher para o autocuidado nesse
período, através da mídia, dos profissionais de saúde, as orientações dos familiares
e pessoas leigas do assunto. A falta de informações dos profissionais que deveria
ser repassadas na alta hospitalar sobre as consultas e cuidado da mulher no
ambiente doméstico pode influenciar a puérpera levando a realizar condutas
inadequadas, prejudicando a saúde (ACOSTA et al., 2012).
De acordo com alguns estudos revelam que as dúvidas relacionadas a esse
período, sejam sobre: alimentação, higiene, atividades físicas e relações sexuais.
Existe crença da hipogalactina, elas dão ênfase ao aumenta da ingestão de
alimentos com lactogênicos. No banho, algumas mulheres não lavam a cabeça, as
puérperas acham que essas práticas pode levar a morte (ACOSTA et al., 2012).
Outras mulheres acreditam que não pode fazer esforço, devendo manter o
repouso, não varrer casa e não levantar peso. Em relação à atividade sexual, sente
medo de ter dor, a crença de respeitar todo o resguardo. Cada mulher deve ser
20

tratada de forma integral e individual, procurando o profissional respeitar o que ela

pensa do corpo e como realiza o autocuidado (ACOSTA et al., 2012).


De acordo com literatura, a maioria dos autores sugere o retorno sexual a
partir da 4ª semana após o parto, relacionando com a cicatrização da episiotomia e
com o fim da eliminação do lóquios. Logo, ocorre à queda hormonal no pós-parto e
há relatos de dispareunia devido atrofia da mucosa vaginal. Para os partos
cesáreos, deve-se aguardar até a cicatrização da laparotomia, com isso pode
requerer um maior tempo (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).
O aleitamento materno exclusivo está ligado com a insuficiência dos ovários e
a diminuição de estrogênios e aumento da prolactina. Existem evidências que as
dificuldades sexuais relacionadas à dispareunia são comuns em mulheres que
praticam o aleitamento materno exclusivo (MONTENEGRO; REZENDE FILHO,
2017).
4.4 CUIDADOS PRESTADOS ÀS PUÉRPERAS, REALIZADOS POR
PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO ALEITAMENTO MATERNO E NO CUIDADO COM
O COTO UMBILICAL.
A utilização de creme nas mamas pode aumentar o risco de traumas
mamilares; A higiene deve ser feita com o próprio leite. Água ou qualquer outra
substância não está indicada, pois remove a camada hidrolipídica. Devendo as
mamas ser lavadas apenas durante o banho diário; expor as mamas ao sol, por 10 a
15 minutos antes das 10 h ou após as 16 h, diariamente (MONTENEGRO;
REZENDE FILHO, 2017).
O enfermeiro é peça principal na assistência do puérperio, e tem sido um
grande aliado nas orientações, promoção e defesa da amamentação, apoiando a
mulher durante o período da gravidez e no puerpério (ANDRADE et al., 2015).
Em relação ao coto umbilical, a mumificação se dar entre o 3º ou 4º dia e o
desprendimento da parede abdominal se dar em torno do 4º ao 8º dia de vida,
podendo estender de 14º ou15º dias após o parto, quanto maior o período do
desprendimento, maior são as chances de infecções, por isso, se faz necessário
verificar se tem presença de secreções, eritema na pele ou dor no coto umbilical
(MIRANDA et al., 2016).
A organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o coto umbilical seja
mantido de forma limpo e seco. Os partos que são realizados em ambientes
21

insalubres, aumentam os de riscos de infecções, que correspondem até a metade


das mortes desses neonatos (MIRANDA et al., 2016).
O Ministério da Saúde orienta que o coto umbilical deve ser limpo com álcool
a 70% ou clorexidina alcoólica a 0,5% após o banho e quando forem realizadas as
trocas de fraldas, com a finalidade de acelerar a queda do coto umbilical através do
processo de desidratação (MIRANDA et al., 2016).
22

5 CONCLUSÃO
O período puerperal é visto como o momento de sensibilidade das mulheres,
desta forma os profissionais precisam ser compromissados na avaliação e no
cuidado com as mesmas. Como profissionais, não devemos desconsiderar o
contexto social em que cada mulher é inserida, devemos ampliar a abordagem
profissional. Sabendo que as mulheres se sentem mais fragilizadas, devido às
mudanças e responsabilidades, é importante o vínculo do profissional com a
paciente para estreitar os laços e permitir uma melhor comunicação.
Assim, as práticas populares realizadas por mulheres durante o período
puerperal: não se expõe as temperaturas frias ou quentes, tem mulheres que
passam todo o resguardo sem lavar os cabelos, as mesmas alegam que tal atitude
poderá quebrar o resguardo e, levar a “loucura”. Durante a quarentena as mulheres
evitam ter atividades sexuais. Nesse estudo as participantes alegaram que a tintura
de algodoeiro e o plasil, aumentava a produção do leite. Em relação à fissura e
ingurgitamento mamário, as mesmas utilizavam casca de banana e mamão para
cicatrização.
Nesse período se tem as principais situações de morbidade e mortalidade
materna e neonatal que acontecem principalmente na 1ª semana após o parto, por
isso se faz necessário o retorno da mulher ao serviço para retirar as duvidas e
identificar intercorrências.
O cuidado dos profissionais nesse período deve ser de forma integral,
respeitando o contexto sociocultural, buscando compreender suas crenças e a
capacidades de realizar o autocuidado. Esses cuidados persistem de gerações para
gerações, necessitando, portanto de preparo, esforços e conhecimentos dos
profissionais da saúde para entender os diferentes costumes populares.
As orientações sobre os conhecimentos científicos devem ser passados para
as mulheres de forma clara, com o vocabulário em que as mesmas entendam e que
seja acessível, no intuito de reforçar a educação em saúde, pois a imposição gera
afastamento das mulheres para o profissional, é preciso dar espaço para à
concordância e troca de saberes.
Os profissionais que conhecem as práticas populares quebram barreiras e
contribuem para o processo de educação em saúde, a comunicação se torna mais
fácil, incentiva às práticas saudáveis e, desestimula as inadequadas, atendendo as
necessidades individuais de cada mulher.
23

Nesse trabalho encontramos sobre o aleitamento materno uma prática


popular, em discordância com conhecimento científico, no aleitamento materno é
indicado não utilizar qualquer outra substância nas mamas, pois remove a camada
hidrolipídica, deve ser hidratadas com o próprio leite. Devendo as mamas ser
lavadas apenas durante o banho diário e devem ser expostas as mamas ao sol, por
10 a 15 minutos antes das 10 h ou após as 16 h, em contrapartida, as puérperas
utilizavam a casca da banana e do mamão para cicatrizar fissuras e ingurgitamento
mamário, visto que tais práticas podem trazer malefícios tanto à mãe quanto ao
bebê, pois nas cascas tem toxinas prejudiciais a saúde.
No que tange a temperatura, o funcionamento do nosso corpo depende do
equilíbrio com o quente e o frio, como também alimentação e oscilações na
temperatura ambiente podem influenciar no processo cicatrização da ferida
operatória, desta forma é importante que se evite temperaturas frias. O puerpério é
considerado um período frio que permite a mulher suscetível, ingerir alimentos
quentes, evitar os frios, são posturas que devem ser estimuladas, de acordo com o
que preconiza as teoria das doenças quentes e fria.
24

6 REFERÊNCIAS

ACOSTA, Daniele Ferreira et al . Influências, crenças e práticas no autocuidado das


puérperas. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 46, n. 6, p. 1327-1333, Dez.
2012 .

ANDRADE, Raquel Dully et al . Fatores relacionados à saúde da mulher no


puerpério e repercussões na saúde da criança. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v.
19, n. 1, p. 181-186, Mar. 2015.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições70, 2010


BERNARDI, Mariely Carmelina; CARRARO, Telma Elisa. Poder vital de puérperas
durante o cuidado de enfermagem no domicílio. Texto contexto - enferm.,
Florianópolis , v. 23, n. 1, p. 142-150, Mar. 2014 .

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Humanização do Parto, Humanização no


Pré-Natal e nascimento. Brasília, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas, Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré- natal e
Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico. Brasília (DF):
Ministério da Saúde; 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde, Manual Técnico do Pré-natal, Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo, Coordenadoria de Planejamento em Saúde. Assessoria
Técnica em Saúde da Mulher Atenção à gestante e à puérpera no SUS – SP:
manual técnico do pré natal e puerpério. São Paulo, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde, Manual de consulta rápida para os profissionais de


saúde, Secretaria de Estado, Manual técnico do pré natal e puerpério. São Paulo,
2017.

CORDEIRO, Alexander Magno et al . Revisão sistemática: uma revisão narrativa.


Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro , v. 34, n. 6, p. 428-431, Dec. 2007 .

GOMES, A.O.; NEVES, J.B. O enfermeiro na assistência a puérpera na atenção


primaria à saúde. 821 Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - v.4,
n.2, Nov-Dez. 2011.

MIRANDA, Juliana de Oliveira Freitas, et al. Evidências para as práticas de cuidado


do coto umbilical: revisão integrativa. Revista de Enfermagem UFPE online. Recife,
v.10, n.2, p. 9-821, Fev. 2016.

MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge. Rezende –


Obstetrícia. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2017.

OLIVEIRA, C.T. et al. Crendices e práticas populares: Influência na assistência de


enfermagem prestada a criança no programa saúde da família. Revista Brasileira em
Promoção da Saúde, 2006; 19(1): 11-18.
25

SANTOS, F.A.P.S; BRITO, R.S.; MAZZO, M.H.S.N. PUERPÉRIO E REVISÃO PÓS-


PARTO: SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS PELA PUÉRPERA. Rev Min Enferm. 2013
Out/dez; 17(4): 854-858.

STEFANELLO, Juliana; NAKANO, Ana Marcia Spanó; GOMES, Flávia Azevedo.


Crenças e tabus relacionados ao cuidado no pós-parto: o significado para um grupo
de mulheres. Acta Paul enferm., Ribeirão Preto, v. 21, n. 2, p. 81-275, Set. 2014.

Você também pode gostar