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Optometria V

Técnicas refrativas

Professora Lívia Martins


Técnicas refrativas
CERATOMETRIA

REFRAÇÃO

SUBJETIVO POR
MIOPIZAÇÃO

AFINAMENTO

DIAGNÓSTICO E
CONDUTA
Lívia Martins
CERATOMETRIA

Lívia Martins
Ceratometria
 A determinação do estado refrativo do olho inclui tanto a refração
objetiva quanto a subjetiva.
 Os métodos clássicos de refração objetiva são as obtidas através da
ceratometria e da retinoscopia.
 O objetivo da ceratometria é determinar a curvatura, potência e
toricidade da córnea, assim como pode ser utilizada para avaliar a
integridade da superfície córnea-lágrima.
 O ceratômetro é um instrumento óptico que mede a curvatura da
superfície anterior da córnea.
 Suas aplicações estão em:
 Determinar o raio de curvatura dos meridianos principais da córnea;
 Determinação da curva base da lente de contato;
 Avaliação do astigmatismo corneal e do ceratocone ascendente.

Lívia Martins
Ceratometria
 Como todo equipamento óptico o ceratômetro é composto por
três sistemas básicos que são:
 O sistema de iluminação, conformado pelo sistema elétrico e de
lâmpadas que provem de luz a mira;
 O sistema óptico conta com uma ocular, uma objetiva e um par de
prismas que formam o sistema de duplicação de imagem;
 O sistema mecânico que são todos os componentes que movem o
aparelho de maneira que permitem nivelar e contatar.
 Existem dois tipos principais de ceratômetros em que as medidas
do raio podem ser realizadas deixando as miras fixas e movimenta
o sistema duplicador (tipo Helmholtz ou de uma posição) ou os
que permitem mover as miras deixando o sistema duplicador fixo
(tipo Javal-Schiotz ou de duas posições)

Lívia Martins
Ceratometria 8

1. Ocular 9
2. Tambor 1 10
3. Foco
2 1
4. Trava do carro
1
5. Altura da queixeira 14 12
6. Altura do carro
7. Liga/ desliga
3
8. Objetiva 13
9. Testeira 4
10. Altura ocular 5
11. Oclusor 6
12. Queixeira 7
13. Regulagem da testeira
14. Manopla do eixo

Lívia Martins
Ceratometria Mira vertical
 Imagens vistas na ocular:

Miras
Retículo

OU
Mira horizontal Mira inferior direita

Lívia Martins
Ceratometria

1º Passo: Ajuste da ocular


 Ligue o aparelho;
 Posicione uma folha branca à frente da objetiva;
 Gire a ocular até o momento em que o retículo fique nítido.
 Observação: Uma vez ajustado a ocular, não precisa mais
mexer nela.

Lívia Martins
Ceratometria
2º Passo: Posicione o paciente
 Posicione o queixo e a testa do paciente bem firmes na
queixeira e testeira e peça-o que fique observando o
reflexo do próprio olho no aparelho (objetiva).
 Regule a altura do carro até que a altura da ocular esteja
alinhada com o canto externo do olho direito e oclua o olho
esquerdo.

Lívia Martins
Ceratometria
2º Passo: Posicione o paciente

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras
 Observe por fora da ocular se o reflexo da luz do aparelho
está no centro da córnea.

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras
 Veja pela ocular se aparece essa imagem

➢Caso não consiga ver


assim, regule o foco.
➢Depois posicione o
retículo na mira
inferior direita.
➢Feito isso trave o carro.

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento
do retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
3º Passo: Verifique o posicionamento do
retículo com as miras

Lívia Martins
Ceratometria
4º Passo: Verificar a curva horizontal
 Gire o tambor de curva horizontal até que o sinal de mais
da mira se encontre com o outro sinal de mais da mira
inferior direita.

Lívia Martins
Ceratometria
4º Passo: Verificar a curva horizontal

Lívia Martins
Ceratometria

4º Passo: Verificar a curva horizontal

Lívia Martins
Ceratometria

4º Passo: Verificar a curva horizontal

Lívia Martins
Ceratometria

4º Passo: Verificar a curva horizontal

Lívia Martins
Ceratometria

4º Passo: Verificar a curva horizontal

Lívia Martins
Ceratometria
5º Passo: Verificar o eixo
 Gire a manopla do eixo até que o
sinal de mais da mira horizontal se
alinhe com o outro sinal de mais da
mira inferior

Lívia Martins
Ceratometria

5º Passo: Verificar o eixo

Lívia Martins
Ceratometria

5º Passo: Verificar o eixo

Lívia Martins
Ceratometria

5º Passo: Verificar o eixo

Lívia Martins
Ceratometria

5º Passo: Verificar o eixo

Lívia Martins
Ceratometria

5º Passo: Verificar o eixo

Lívia Martins
Ceratometria

5º Passo: Verificar o eixo

Lívia Martins
Ceratometria
6º Passo: Verificar a curva vertical
 Gire o tambor de vertival até que o sinal de menos da mira se encontre com
o outro sinal de menos da mira inferior direita.

Lívia Martins
Ceratometria

6º Passo: Verificar a curva vertical

Lívia Martins
Ceratometria

6º Passo: Verificar a curva vertical

Lívia Martins
Ceratometria

6º Passo: Verificar a curva vertical

Lívia Martins
Ceratometria

6º Passo: Verificar a curva vertical

Lívia Martins
Ceratometria

6º Passo: Verificar a curva vertical

Lívia Martins
Anotação
 Para localizar o eixo a ser
anotado, observe a menor
curva
 Se a menor curva estiver na
horizontal, veja a marcação
nesse meridiano no aparelho e
vice versa.

Lívia Martins
Ceratometria

7º Passo: Anote os valores encontrados

Lívia Martins
Ceratometria

Destrave e
repita o
procedimento no
olho esquerdo
Lívia Martins
Ceratometria

Lívia Martins
Ceratometria

 https://www.youtube.com/watch?v=Dezz0RysiZ4

Lívia Martins
Ceratometria
 Existe a possibilidade de mesmo regulando o foco não se
consiga nitidez das miras, isso pode acontecer por vários
motivos:
1. O paciente não estar mirando a objetiva do aparelho.
2. Problemas na calibragem do aparelho.
3. Problemas de limpeza do aparelho
4. Ectasias na córnea como o ceratocone, córnea irregular,
traumatismos, edemas, patologias, pterígios, etc.

Lívia Martins
Ceratometria
 Vamos relembrar?

Lívia Martins
Ceratometria
 Após a medição das curvaturas centrais da córnea com o
ceratômetro, se obtém valores do astigmatismo corneal e eixo
do mesmo.

Olho Ceratometria
OD 43,50/45,00x180
OE 42,75/44,00x170

 Astigmatismo corneal:
 OD: 1,50x180
 OE: 1,25x170

Lívia Martins
Leis de Javal
Só se aplica em astigmatismo de até 2,00 dioptrias

1. No astigmatismo corneal a favor da regra (WR) , o


astigmatismo total ou refrativo é igual ao
astigmatismo corneal, obtido pela ceratometria,
diminuindo de 0,50 a 0,75 D.
2. O astigmatismo corneal contra a regra (AR) é o
astigmatismo total ou refrativo é igual ao
astigmatismo corneal somado de 0,50 ou 0,75 D.
3. Nos casos de córneas esféricas a refração
apresentará um astigmatismo contra a regra de 0,50
a 0,75 D a 90°.
Lívia Martins
Leis de Javal

 Usando os dados da ceratometria podemos estimar


o valor do astigmatismo final da refração usando a
lei de Javal que diz que existe uma constante da
lente intraocular que gera um astigmatismo de 0,50
a 0,75 por 90°, sendo que a média é 0,50 x 90°.

Lívia Martins
Leis de Javal

 Ceratometria: 43,50/45,00 x 180°


 Astigmatismo corneal: 1,50 x 180°
 Astigmatismo lenticular: 0,50 x 90° (média)
 Total da refração: -1,00 x 180°

 Pode ser que tenha uma variação de 0,25 D para


mais ou para menos

Lívia Martins
Leis de Javal

 Ceratometria: 43,50/44,00 x 90°


 Astigmatismo corneal: 0,50 x 90°
 Astigmatismo lenticular: 0,50 x 90° (média)
 Total da refração: -1,00 x 90°

 Pode ser que tenha uma variação de 0,25 D para


mais ou para menos

Lívia Martins
Leis de Javal

 Ceratometria: 43,00 esférico


 Astigmatismo corneal: 0,00
 Astigmatismo lenticular: 0,50 x 90° (média)
 Total da refração: -0,50 x 90°

 Pode ser que tenha uma variação de 0,25 D para


mais ou para menos

Lívia Martins
Leis de Javal

 Ceratometria: 43,00/43,50 x 180°


 Astigmatismo corneal: 0,50 x 180°
 Astigmatismo lenticular: 0,50 x 90° (média)
 Total da refração: 0,0

 Pode ser que tenha uma variação de 0,25 D para


mais ou para menos

Lívia Martins
Refração

Lívia Martins
Refração objetiva
 A retinoscopia, também conhecida como esquiascopia, é um
método objetivo de medir o poder refrativo do olho,
interpretando a luz refletida pela retina, ao ilumina-la com o
retinoscópio.
 É o método OBJETIVO para investigar, diagnosticar e avaliar
os erros refrativos do olho, ou seja, NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DO
PACIENTE.
 Podemos afirmar que a retinoscopia (ou esquiascopia) é um
procedimento clinico objetivo para determinar o estado
refrativo ocular mediante a observação e neutralização do
Reflexo Luminoso Pupilar (RLP). Isto quer dizer que é um
método que permite o estudo das sombras encontradas
através da pupila e de seus movimentos.

Lívia Martins
Refração objetiva
 Incluem várias técnicas para determinar o estado refrativo do
paciente.
 Retinoscopia
 Ceratometria
 Determina o ponto de partida para a refração subjetiva
 Útil quando a refração subjetiva não é confiável:
 Simuladores
 Pacientes que não cooperam A neutralização será feita pelo
 Pacientes pouco comunicativos plano cilíndrico.
 Pacientes com limitações A esfera será o valor mais
 Não requer a resposta do paciente positivo encontrado!
 Requer muita prática!
Lívia Martins
Retinoscópio
 O retinoscópio é um dispositivo simples que combina um
sistema de iluminação com um sistema de observação,
ambos sobre o mesmo eixo, que projeta um feixe de luz
sobre o fundo de olho.
 O sistema de observação permite ver o reflexo luminoso
proveniente da retina do olho explorado através do espelho.
 Estes raios são afetados pelo estado refrativo do olho, e
dependendo das características de seu movimento o
optometrista pode detectar defeitos de refração.

Lívia Martins
Retinoscópio
 O retinoscópio reflete o brilho no olho dos pacientes e
permite ver a luz refletida pela retina.
 Luz refletida como se vê na pupila= reflexo retinal

Lívia Martins
Retinoscópio
 Dois principais sistemas, ambos sobre o mesmo eixo:
 Sistema de projeção ou iluminação: Ilumina a retina do olho explorado, é
composto das seguintes partes:
 Fonte de luz: constituída por uma lâmpada com um filamento lineal que projeta
um feixe de luz que pode ser girado para explorar diferentes meridianos.
 Lente condensadora: consiste em uma lente que focaliza a luz da lâmpada em
um espelho do retinoscopio.
 Espelho: situado na cabeça do instrumento, pode apresentar um burado central
ou estar semitransparente de maneira que se pode observar através de si os raios
luminosos refletidos na retina do olho explorado.
 Botão de foco: permite variar a distância entre a lâmpada e a lente, de maneira
que o retinoscopio pode projetar raios divergentes, ao usar o espelho plano ou
raios convergentes aos usar o espelho côncavo.
 Fonte de energia: está situada no botão do retinoscopio, podem ser baterias ou
conexão elétrica na rede. Também apresenta um reostato que permite modificar
a intensidade da luz emitida.
Lívia Martins
Retinoscópio
 Dois principais sistemas, ambos sobre o mesmo eixo:
 Sistema de observação: permite ver o reflexo luminoso proveniente da
retina do olho explorado através do espelho. Estes raios se veem afetados
pelo estado refrativo do olho por que dependem de características de seu
movimento se podem detectar defeitos refrativos com a miopia,
hipermetropia e astigmatismo. Compreende:
 Abertura
 Reticulo de observação

Lívia Martins
Retinoscópio

Lívia Martins
Plano X Côncavo

Feixe divergente Feixe convergente


Espelho plano = Manipulo para baixo Espelho côncavo = Manipulo para cima
Movimento a favor: Lentes positivas
Movimento contra: Lentes negativas

Lívia Martins
Plano X Côncavo

 O feixe divergente se prefere em ambos os casos.


 O feixe convergente se prefere quando:
O profissional não está seguro se o movimento é contra
ou a favor.
O paciente tem opacidades nos meios .
O feixe convergente permite que mais luz entre nos
olhos.
 Muitos avaliadores preferem usar quando o movimento
está a favor, principalmente em altas ametropias.

Lívia Martins
Reflexo retinal
 Em condições normais de luz o retinoscópio se dirige até o sujeito
e a imagem do filamento se forma em sua retina e é refletida
através da pupila. Este fenômeno recebe o nome de reflexo
retinal. Ao mesmo tempo, por fora da pupila podemos observar
um reflexo luminoso emitido pelo retinoscópio. A relação entre o
movimento destes reflexos se utiliza para determinar o estado
refrativo do olho explorado.
 Este reflexo retiniano de uma pessoa emetrope , os raios
luminosos reletidos são paralelos ao eixo óptico, em um
hipermetrope são divergentes e em um míope serão
convergentes.

Lívia Martins
Posição de reflexo retinal
 O reflexo retinal pode ser:
 Meridianos principais
 Orientações obliquas

Movimento da mão

Varredura a 90°

Movimento da mão
Movimento da faixa Movimento da faixa

Varredura a 180°
Lívia Martins
Posição de reflexo retinal
 Os reflexos retinais se movem na mesma direção do feixe
de luz. Reflexos a favor da luz.

Lívia Martins
Posição de reflexo retinal
 Os reflexos retinais se movem na direção contrária do feixe
de luz. Reflexos contra a luz.

Lívia Martins
Posição de reflexo retinal
 Quando não há movimento nos reflexos retinais.
Neutralidade .

Lívia Martins
Características do reflexo
 Ao realizar a retinoscopia o primeiro passo é determinar o tipo de
sombra, se são a favor ou contra. Antes decomeçar a colocar lentes
para neutralizar o movimento das sombras é importante atentar-se
a três características básicas do reflexo:
Velocidade: erros refrativos elevados produzem reflexos lentos, e erros
refrativos leves produzem reflexos mais rápidos, quanto mais próximo
do ponto de neutralização mais rápido o reflexo.

Brilho: Quanto mais longe do ponto de neutralização, menos intenso


será o reflexo, ao aproximar-se da neutralização fica mais brilhante.

Largura: A largura do reflexo é menor quando mais próximo da


neutralização, e desaparece totalmente ao chegar a neutralização.
Lívia Martins
Fatores que afetam o reflexo retinal

 Ametropia
 Tamanho pupilar do paciente
 Distância de trabalho
 Fonte de Luz
 Proximidade da neutralidade
 Aberrações do olho
 Regularidade de componentes ópticos
 Ópticas pouco favoráveis do retinoscópio

Lívia Martins
Posição do reflexo retinal

ABRIR
SIMULADOR
RETINOSCOPIA
Lívia Martins
Neutralização
 O objetivo da retinoscopia é neutralizar as sombras com a ajuda
de lentes, que serão positivas em casos de sobra a favor ou
negativas para sombras inversas até que não se observe nenhum
movimento de sombra alguma. O ponto de neutralização se
consegue quando se situa o ponto remoto do sujeito na abertura
do retinoscopio e a pupila do paciente aparecerá uniformemente
iluminada em todos os movimentos e meridianos do
retinoscopio.
 Ao alcançar a neutralização, conhecemos o estado refrativo
exato do paciente. Porém a neutralização não é um ponto, é
uma zona cuja magnitude depende das dimensões da pupila e da
distância de trabalho. Sua determinação não é sensível, porque
se trata de decidir um ponto dentro de uma zona de dúvida,
justo quando a direção da sombra começa a mudar.

Lívia Martins
Neutralização

A neutralização será feita pelo plano cilíndrico.


A esfera será o valor mais positivo encontrado.
Se neutraliza primeiro sempre o mais positivo
Lívia Martins
Distância de trabalho
 Para calcular o estado refrativo real do paciente para longe
é necessário adicionar o equivalente em dioptrias da
distância de trabalho em que se realiza a retinoscopia junto
com a lente que neutraliza os movimentos da sombra.

LT = 1
DT

 Exemplo:
 Distância de trabalho 50 cm ou 0,50 m
 LT= 1/0,50 = +2,00 Dpts
 LT = 1/0,66 = +1,50 Dpts
 LT = 1/0,40 = +2,50 Dpts

Lívia Martins
Tipos de retinoscopia

Retinoscopia Retinoscopia
estática Mohindra

Retinoscopia Retinoscopia
dinâmica radical

Lívia Martins
Retinoscopia estática

 Determinar o estado refrativo do paciente com a acomodação


em repouso, ou seja, o paciente olhando ao infinito.

 FIXAÇÃO CENTRAL
 VISÃO BINOCULAR

Lívia Martins
Retinoscopia estática
 Determina o estado refrativo do paciente com a acomodação
em repouso, ou seja, o paciente olhando ao infinito.
 Deve-se realizar com o paciente e profissional no mesmo nível.
O profissional deve se posicionar diretamente a frente do
paciente com seu olho direito alinhado com o olho direito do
paciente, e deve assegura-se que enquanto olha para frente o
paciente não obstrua a visão dele do objeto observado.

Lívia Martins
Retinoscopia estática
 A retinoscopia pode realizar-se com óculos e caixa de provas,
com foroptero ou mesmo com a régua de esquiascopia.
 Para realizar a retinoscopia é necessário manter pouca
iluminação ou mesmo na penumbra para facilitar a observação
das sombras. O sujeito tem os dois olhos abertos e mantem a
fixação em um Optotipo para longe que estimule minimamente
a acomodação.

Lívia Martins
Retinoscopia estática
Procedimento:
 Ajuste a armação de prova no paciente e sua DP e distância
ao vértice
 Paciente fixa ao infinito
 Corrigir com lente de trabalho de acordo com a DT
 Começar sempre pelo OD
 Determinar o primeiro tipo de sombra de cada meridiano
(identificando se é a favor ou contra o movimento da faixa)
 Neutralizar utilizando as lentes adequadas

Lívia Martins
Determinação da refração

Ametropias esféricas
 As sombras apresentam as mesmas características em todos
os meridianos. Portanto se neutraliza com lentes esféricas.
 Sombras a favor utiliza-se lentes positivas para a
neutralização.
 Sombras contra utiliza-se lentes negativas para a
neutralização.

Lívia Martins
Determinação da refração
Ametropias cilíndricas
 O astigmatismo se reconhece por encontrar dois reflexos
distintos em cada meridiano principal e que apresentam
características diferentes.
 Ao realizar a retinoscopia em um olho com astigmatismo se
pode observar três situações:
 As sombras de ambos os meridianos são a favor
 As sombras de ambos os meridianos são contra
 Uma sombra a favor e uma sombra contra
 Quando as duas sombras estiverem para o mesmo lado e
apresentar astigmatismo apresentarão características
diferentes.

Lívia Martins
Determinação da refração
 Se o meridiano horizontal tem
direção contrária ao vertical:
Defeito esférico-cilíndrico
 Se os dois meridianos tem a
mesma direção e a mesma
velocidade: Defeito esférico
 Se a rapidez da sombra é lenta:
Defeito refrativo alto
 Se a rapidez da sombra é rápida:
Ametropia baixa, ponto neutro ou
emetropia

Lívia Martins
Interpretação de resultados finais
AMC AMS A MISTO AHS AHC
Esfera negativa Neutro com Esfera positiva Esfera positiva = Esfera positiva
com cilindro cilindro negativo com cilindro cilindro negativo com cilindro
negativo negativo maior negativo menor
que a esfera que a esfera
-3,00-2,00x180 0,00 -1,50x90 +2,00 -3,50x180 +1,00 -1,00x90 +2,50 -1,50x90
-5,00+2,00x90 -1,50+1,50x180 -1,50 +3,50x90 0,00 +1,00x180 +1,00 +1,50x180

Lívia Martins
Outros cenários

 Hipermetropes latentes: A retinoscopia


vai apresentar um valor esférico mais
positivo que na refração subjetiva.
 Reflexos opacos/lentos: se apresentam
em pacientes com opacidades nos meios.
Neste caso deve usar-se a retinoscopia
radical

Lívia Martins
Erros comuns
 Realizar a retinoscopia fora do eixo visual
 Realizar a retinoscopia a uma distância de trabalho incorreta
afeta a lente de trabalho
 Bloquear a visão do paciente ao se colocar entre sua visão e o
optotipo, o que resulta em uma estimulação da acomodação.
 Segurar as lentes fora da armação de prova
 Não concentra-se nos movimentos do centro da pupila em
paciente com pupilas grandes.

Lívia Martins
Anotação
 Anota-se o valor total encontrado sem levar em conta a
lente de trabalho
 Cada olho é anotado separadamente
 Primeiro anota-se o valor mais positivo (meridiano esférico)
 Em seguida anota-se o valor mais negativo (meridiano
cilíndrico)
 E por último anota-se o eixo do meridiano mais positivo e a
AV de cada olho.

Lívia Martins
Retinoscopia Dinâmica
 Determina objetivamente o estado refrativo do paciente com a
acomodação ativada, paciente fixando em um ponto próximo.
 Podemos determinar também o retardo acomodativo, segundo
Martin e Vecilla (2010, p. 244)
 Ao ler a 40 cm em condições binoculares, a demanda acomodativa em
vez de ser +2,50, pode oscilar entre +1,75 e +2,00 em sujeitos não
presbitas. Portanto o valor esperado para a retinoscopia dinâmica é uma
adição de +0,50 a +0,75.
 Valores maiores podem relacionar-se com endoforias, insuficiência
acomodativa ou hipermetropia não corrigida.
 Valores menores significam uma sobreacomodação que se relaciona com
exoforia ou espasmo de acomodação, principalmente se alcança valores
negativos

Lívia Martins
Retinoscopia Dinâmica
 A retinoscopia dinâmica oferece informação sobre:
 Balanço acomodativo entre os olhos
 Diferenças acomodativas se associam com anisometropias
 Erros de refração de longe
 Alterações na visão binocular
 Em sujeitos presbitas pode estimar a adição necessária

 NÃO SER AFÁCIO

Lívia Martins
Nott

Mohindra Retinoscopia MEM


dinâmica

Merchan

Lívia Martins
Retinoscopia Dinâmica de Nott
 Objetivo: Medir o retardo acomodativo em condições
binoculares
 Método:
 Ajustar a DP para perto, e manter a iluminação boa para perto.
 Se utiliza um optotipo de AV 20/20 a 40cm
 Pedir ao paciente para ler o optotipo
 Situar-se com o retinoscópio na mesma distância que o optotipo e
neutralizar as sombras em ambos os olhos
 Anotar a dioptria encontrada
 Valor esperado: +0,25 a +0,75 dioptrias

Lívia Martins
Método de estimação monocular (MEM)

 Objetivo: Estimação do retardo acomodativo em condições


monoculares e o comportamento do balanço acomodativo em VP.
 Método:
 Se realiza com as mesmas condições ambientais de Nott.
 A diferença é que as lentes utilizadas para neutralizar as sombras são
colocadas em frente ao olho durante uns dois segundos, se observa o
movimento das sombras e se retira as lentes.
 Assim se pretende não alterar o estado acomodativo binocular do sujeito
 Valor esperado: +0,25 a +0,75 dioptrias

Lívia Martins
Retinoscopia de Mohindra
 Objetivo: Determinar objetivamente o estado refrativo do
paciente com a acomodação ativa (paciente olhando para o
retinoscópio).
 Método:
➢ Paciente fixa a luz do retino ou figuras a 40cm (monocularmente)
➢ Começar sempre pelo OD
➢ Pacientes monoculares, estrábicos e crianças utiliza-se esta técnica
➢ NÃO UTILIZAR LENTE DE COMPENSAÇÃO.
➢ No valor final da Dinâmica acrescenta o valor de -1,25 dioptrias para
qualquer idade
➢ Mesmo processo de neutralização esférico-cilíndrico

Lívia Martins
Retinoscopia de Mohindra

Anotação:
➢ Anotar da mesma forma que a estática
➢ Cada olho deve ser anotado separadamente
➢ Anota-se o valor mais positivo (meridiano esférico)
➢ Anota-se o valor mais negativo (meridiano cilíndrico)
➢ Anota-se o eixo do meridiano mais positivo
➢ Verificar a AV de cada olho
 OBS.: Anotar os valores esféricos lembrando de acrescentar o valor de -1,25
dioptrias
Hipermetropia: Diminui 1,25D
Miopia: Aumenta 1,25D
Lívia Martins
Retinoscopia de Merchan
 Determinar objetivamente o estado refrativo do paciente com
a acomodação ativa (paciente olhando para as figuras do
retinoscópio).
 Método:
➢ Paciente fixa a luz do as figuras a 40cm (monocularmente)
➢ Começar sempre pelo OD
➢ NÃO UTILIZAR LENTE DE COMPENSAÇÃO.
➢ Mesmo processo de neutralização esférico-cilíndrico

Lívia Martins
Retinoscopia de Merchan
➢ No valor final da Dinâmica acrescenta o valor de dioptrias
de acordo com a tabela de idade a seguir

Idade Desconto
Até 40 -1,25
41-44 -1,50
45-49 -1,75
50-54 -2,00 Hipermetropia: Diminui o valor
55-59 -2,25 Miopia: Aumenta o valor
60-64 -2,50
65-69 -2,75
Acima de 70 -3,00

Lívia Martins
Retinoscopia
➢ Compara-se Estática e Dinâmica para
saber se o paciente tem alterações
acomodativas
➢ O resultado da dinâmica mais positivo
(entre 0,50 a 0,75D) que a estática é
sinal que o LAG acomodativo é normal
➢ Na Ortóptica usa-se SOMENTE
Dinâmica quando os pacientes são
estrábicos, monoculares, amblíopes,
anisometrópicos, fixação excêntrica,
entre outros.
➢ Para paciente AFÁCICOS (ausência de
cristalino) utiliza-se somente a Estática

Lívia Martins
Refração subjetiva
 A refração subjetiva determina o estado refrativo do olho
utilizando como suporte a resposta do paciente.
 Determina por métodos subjetivos as melhores lentes
esféricas e cilíndricas, para dar ao paciente a melhor AV
com acomodação relaxada.
 A técnica é subjetiva, e como consequência nem sempre
representa o estado refrativo completo do paciente
examinado.
 Discriminação entre mudanças dióptricas que são diferentes
entre um individuo e outro.

Lívia Martins
Refração subjetiva
 A refração subjetiva pode ser influenciada por:
 Inteligência
 Experiência anterior
 Imagens visuais acostumadas
 Incerteza na descrição de pequenas diferenças
 Patologias que podem enganar o profissional
 Preferência ou não por óculos
 Paciente quer chamar a atenção
 Estado de saúde do olho
 Saúde sistêmica

Lívia Martins
Refração subjetiva
 A refração subjetiva pode ser influenciada por:
 Idade do paciente
 Uso de medicamentos ou drogas que podem ter efeitos visuais e
oculares
 Profundidade de foco aumentada por uma pupila pequena
 Escolha de objeto, distância e composição
 Tamanho de pupila e adaptação da retina
 Efeitos psicológicos
 Tempo de discernimento concedido entre mudanças de lentes

Lívia Martins
Instrumentos
 Caixa e armação de provas
 Foróptero
 Dial
 Cilindro cruzado

Lívia Martins
Objetivo da refração subjetiva

ESFÉRICO:

Que permita ao
Máximo positivo paciente a
melhor AV com o
máximo de
conforto
Mínimo negativo

Lívia Martins
Subjetivo por miopização
 Objetivo: Determinar subjetivamente se o paciente aceita
o valor dióptrico encontrado nas retinoscopias.

Fazer massagem acomodativa até que o paciente


enxergue a melhor AV com o máximo positivo com
conforto.

 Pré-requisito:
 Colaboração do paciente
 Monocularmente
 Alertar ao paciente que ele enxergará borrado e que a visão vai
melhorando durante o teste.

Lívia Martins
Protocolo de procedimento clínico
 Iniciar a técnica pelo valor mais positivo entre as
retinoscopias Estática e Dinâmica
 Miopizar o paciente adicionando 2,00D ao valor mais
positivo (o objetivo é fazer o paciente enxergar 20/200).

 Hipermetropia: Aumenta 2,00 D


 Miopia: Diminui 2,00 D
 OBS.: Miopias baixas precisam da
massagem ACC (considera-se de -
1,50 para menos) Nos míopes acima
de -1,50D a técnica muda,
acrescentando valores de -0,25D até
que o paciente enxergue 20/40.
Lívia Martins
Protocolo de procedimento clínico
 Regra de ouro para o subjetivo em casos de astigmatismo:

Astigmatismo -1,00D: Começa somente com esférico


Astigmatismo entre 1,00D a 3,00D: Começa com metade
Astigmatismo acima de 3,00D: Começa com 75%

 Paciente enxergando 20/200:


 Aumenta 0,25D
 Diminui 0,50D
 Até que o paciente enxergue 20/40
(respeitando as linhas da tabela de optotipo)

Lívia Martins
Protocolo de procedimento clínico
 Ao chegar em 20/40 levar o paciente ao Dial astigmático e
pede que o paciente =observe se alguma linha se destaca ou
fica diferente.

Lívia Martins
Protocolo de procedimento clínico
Interpretação:
 Linhas iguais: Não tem dioptria cilíndrica ou a correção já
está correta.
 Linhas diferentes:
 R1: 1 linha ressalta mais: o eixo correto está a 90º perpendicular ao que
o paciente indicou
 R2: 2 linhas ressaltam mais: o eixo do astigmatismo está a 90º de uma
posição intermediária
 R3: 3 linhas ressaltam mais: o eixo do astigmatismo é referente a 90º da
linha do meio
 R4: Mais de 3 linhas: ou o paciente não entendeu o teste ou não tem
astigmatismo

Lívia Martins
Protocolo de procedimento clínico
 Linhas diferentes:
 Acrescentar o valor cilíndrico em passos de 0,25D até que o
paciente veja todos os ponteiros iguais
 Continuar com a massagem até que o paciente enxergue a
melhor acuidade visual com o máximo positivo com conforto!

❖ GERALMENTE a tolerância do eixo objetivo para o subjetivo


é de 10º a 15º de diferença
❖ O SUBJETIVO deve ser a técnica mais bem feita! É a chave
para um excelente diagnóstico.
❖ A resposta de um subjetivo bem executado geralmente já é
o grau final do paciente

Lívia Martins
Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)
 Objetivo: Avaliar subjetivamente o subjetivo.
 Pré-requisito: Compreensão do teste
 Procedimento:
 Não se aplica a todos os pacientes (Faixa Etária, Q.I., Defeito
Refrativo)
 Avalia em sequência:
 Afinamento Eixo
 Potência Cilíndrica
 Potência esférica

REPETIR O TESTE NO MÁXIMO 3X


Lívia Martins
Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)
Plano Cil.
Positivo

Plano Cil.
Negativo

Cabo (caixa de prova)

Lívia Martins
Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)

Plano Cil.
Plano Cil. Negativo
Positivo

Cabo (foróptero)

Lívia Martins
Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)

Afinamento do eixo:
 Cabo na posição do eixo
 O paciente deve estar observando 1 linha acima da sua
melhor AV
 Girar o eixo 5º na posição do ponto vermelho (Plano Cil.
Negativo)
A 5º do ponto vermelho
 Perguntar ao paciente:

MELHORA NA POSIÇÃO 1 ou 2?

Lívia Martins Na posição inicial


Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)
Afinamento do eixo:

Lívia Martins
Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)

Afinamento do cilíndrico:
 Pontos vermelhos paralelos ao eixo encontrado
 O paciente deve estar observando 1 linha acima da sua melhor AV
 Se o paciente ver melhor quando os pontos vermelhos coincidem com o
eixo, aumentar poder negativo do cilíndrico
 Se o paciente ver melhor quando os pontos pretos coincidem com o
eixo, diminuir poder negativo do cilíndrico
Aumenta dioptria cilíndrica
 Perguntar ao paciente:

MELHORA NA POSIÇÃO 1 ou 2?

Lívia Martins Diminui dioptria cilíndrica


Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)
Afinamento do eixo:

Lívia Martins
Cilindro cruzado de Jackson (CCJ)

Afinamento do esférico:
 Ponto vermelho a 90°
 O paciente deve estar observando 1 linha acima da sua melhor AV
➢ Colocar o cabo na posição A (ponto vermelho a 90º)
 Perguntar ao paciente:

Aumenta dioptria negativa

MELHORA NA POSIÇÃO 1 ou 2?

Lívia Martins Aumenta dioptria positiva


Afinamento do esférico com a Cruz
 Teste feito com a cruz (que foi desenhada exclusivamente
para avaliar o poder esférico)
 Pedir o paciente para observar a cruz e perguntar:
 Esta melhor para ver a linha vertical, horizontal, ou são
iguais?
Interpretação
 IGUAIS: Esférico ok
 VERTICAL: Aumentar negativo ou diminuir positivo
 HORIZONTAL: Aumentar positivo ou diminuir negativo

Lívia Martins
Afinamento do esférico com a Cruz

IGUAIS HORIZONTAL VERTICAL

Lívia Martins
Visão de perto
ADIÇÃO CONFORME A IDADE
IDADE VALOR DIÓPTRICO
40 ANOS 0,75 a 1,00
41 a 44 1,25
45 a 48 1,50/1,75
49 a 52 2,00
53 a 56 2,25
57 a 60 2,50
61 a 64 2,75
Acima 64 3,00
OBS.: Os valores para correção de perto modificam de acordo a
cada autor e às necessidades de cada paciente.

Lívia Martins
Teste Duocromo
 Se baseia no principio físico das aberrações cromáticas do olho
como instrumento óptico, de maneira que longitudes de ondas
curtas (verde-azul) se focalizam a frente das médias e largas
(vermelha). Isso significa que:
 Um olho hipermetrope deve referir melhor visão em letras com um
fundo verde.
 Um olho míope deve referir melhor visão em letras com um fundo
vermelho.
 Um emetrope não notará diferença entre ambos.

Lívia Martins
Teste Duocromo
 O teste duocromo pode ser utilizado com diferentes fins, mas
vamos utiliza-lo para:
 Afinar ou ajustar a potencia esférica e determinar se o
paciente está hipercorrigido ou hipocorrigido.
 Também pode ser chamado de :
 Teste vermelho-verde
 Bicromático
 Duocromo

Lívia Martins
Teste Duocromo
 Perguntar ao paciente em qual dos quadro enxerga melhor as
letras
 Iguais: Poder esférico correto
 Vermelho: Aumentar o poder negativo ou diminuir o poder
positivo
 Verde: Aumentar o poder positivo ou diminuir o poder negativo

Lívia Martins
Ambulatorial
 Pedir ao paciente que ande,
realize atividades do dia a dia e
fique um pouco com a dioptria
final
 Importante para saber qual RX
óptica será prescrita (total ou
parcial)
 Interferência da correção nas
atividades diárias do paciente.

Lívia Martins
Ambulatorial
 Pedir ao paciente para caminhar pelo consultório com os óculos
 Observar se:
 O px consegue caminhar com a correção
 Se esta vendo “buraco” no chão
 Se observa as linhas das paredes e chão tortas ou alinhadas
 Se sente náuseas ou tontura ao caminhar
 Se o paciente não reportar desconforto, prescrever a RX Óptica
definida após o ambulatorial.
 Dependendo do caso, deixar o paciente corrigido por 10 min e
repetir o ambulatorial

Lívia Martins
Diagnósticos

DIAGNÓSTICO • Anota-se o erro refrativo


VISUAL • Cada olho separado

DIAGNÓSTICO • Anota-se a alteração oculomotora


MOTOR encontrada

DIAGNÓSTICO • Anota-se os achados patológicos


OCULAR • Suspeita-se de...

Lívia Martins
Condutas

CONDUTA
• Prescrição RX óptica
VISUAL

CONDUTA
• Encaminhar para ortóptica
MOTOR

CONDUTA • Encaminhar para outro profissional


OCULAR da área da saúde

Lívia Martins
liviaopto@gmail.com
Lívia Martins

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