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Para maior facilidade de consulta reunimos essas unidades em três grandes grupos:
- unidades de produção e instalações auxiliares;
- unidades administrativas e sociais;
- áreas externas e outras unidades.
1. Almoxarifado e área de armazenagem. Pelo controle ao qual devem estar sujeitos todos os
itens em estoque, o almoxarifado deve constituir uma área com circulação restrita, vedada a estranhos.
O almoxarifado não deve ser jamais uma zona de passagem obrigatória entre outras unidades da
indústria.
É importante a sua proximidade dos pontos de utilização dos itens estocados e desejável a
proximidade da oficina de manutenção.
Uma boa vigilância contra furtos e uma eficiente proteção contra incêndios são outros
requisitos a satisfazer na seleção do local para instalação do almoxarifado, além, naturalmente, da
facilidade de acesso a caminhões e carretas para carga e descarga de itens de estoque.
O movimento de carga e descarga junto aos grandes almoxarifados pode se constituir em um
inconveniente à proximidade de áreas administrativas e assistenciais, laboratórios e outras unidades
afins.
A localização adequada dos balcões de recepção de pedidos e de entrega dos itens requisitados
deve ser definida em função das áreas de produção que utilizam o almoxarifado.
Nos pontos de carga e descarga de caminhões e vagões é recomendável prever plataformas
elevadas ao nível do estrado da carroceria ou do fundo do vagão, facilitando-se assim essas operações.
(Ver pátio ferroviário e estacionamento de veículos.)
Os detalhes construtivos de um almoxarifado variam grandemente com o tipo e o porte da
instalação. Os pequenos almoxarifados, com busca manual, são usualmente parte de uma edificação
que abriga as unidades de produção. Neste caso o almoxarifado se resumirá em uma área cercada por
divisórias, de preferência incombustíveis e teladas, facilitando a ventilação e melhorando as condições
de iluminação natural, em geral precária devido à proximidade com que são alinhadas estantes e
prateleiras.
Os grandes almoxarifados já tendem para soluções técnicas próprias, conjugando muitas vezes a
própria estrutura de cobertura com a estrutura das prateleiras de armazenagem.
Nos almoxarifados industriais é de grande importância o projeto do piso, especialmente nas
áreas de descarga de volumes de maior peso, onde se recomenda um piso de alta resistência a
impactos.
No restante da área o piso deve resistir principalmente ao efeito de puncionamento provocado
pelas sapatas e pés de estantes metálicas, atuando sob a forma de cargas concentradas em pequenas
áreas do solo.
A iluminação dos almoxarifados poderá ser geral, mediante a instalação de luminárias sob a
cobertura, entre as prateleiras. Essa iluminação geral dever á ser complementada por iluminação
localizada, atendendo os pontos de estocagem de pequenos itens e as áreas de conferência, recepção e
despacho de itens requisitados.
Na elaboração do arranjo físico do almoxarifado deve-se procurar definir, de início, as
necessidades em área para os seguintes fins: escritórios, recebimento, pesagem, conferência,
circulação, estocagem, preparação e expedição.
É importante analisar se os estoques de todos os itens atingem o pico na mesma época ou não.
As áreas de estocagem devem ser calculadas para as condições mais desfavoráveis se houver
concomitância na ocorrência dos picos.
Na elaboração do arranjo físico dos almoxarifados e de outras áreas de estocagem é ainda
importante levar em conta os seguintes pontos:
a) os itens de maior rotatividade ou de grande peso ou volume devem ter sua localização mais
próxima das áreas de recepção e ou de expedição.
b) Os corredores que devem receber tráfego de empilhadeiras usuais não devem ter largura
inferior a 3 m (para empilhadeiras de grande porte essa largura deve ser aumentada de acordo com
recomendações do fabricante).
c) As portas de acesso não devem ter dimensões inferiores a 2,40 x 2,40 m, para possibilitar a
passagem de empilhadeiras comuns.
2. Balanças para veículos. A existência de balanças de carga para caminhões vagões ferroviários
é requerida nas instalações em que a manipulação de grandes volumes de matéria-prima e de produtos
acabados obriga a um controle de peso dos veículos que chegam e que saem da instalação. Tal é o caso
de fábricas de cimento, instalações de embarque de minérios etc.
Balanças rodoviárias devem estar localizadas de forma a permitir fácil acesso, mesmo dos
veículos mais longos (carretas tracionadas por cavalos mecânicos, por ex.).
A plataforma da balança não deve bloquear inteiramente a via de circulação, a fim de permitir a
continuidade do tráfego mesmo com a balança em reparo.
Quando a instalação exigir balanças independentes para pesagem à entrada e à saída dos
veículos, as vias de acesso devem ser traçadas de tal forma que em caso de defeito ou manutenção em
uma das balanças, a pesagem nos dois sentidos possa ser assegurada pela balança restante.
As balanças rodoviárias são, via de regra, localizadas nos limites da instalação, próximo à
portaria, que funciona assim também como casa de controle.
Caso haja conveniência para o arranjo físico da instalação e assim o justifique o tráfego de
veículos, pode-se localizar as balanças junto às plataformas de carga e descarga, no interior da
instalação, permitindo-se então o controle de pesos pelo próprio pessoal das seções de recebimento ou
de expedição.
A localização de balanças ferroviárias é definida pelo traçado do desvio que penetra os terrenos
da indústria e deverá ser tal que permita a pesagem de qualquer vagão de uma composição que utilize
esse desvio.
As balanças constituem usualmente pontos de estrangulamento nos sistemas de circulação de
veículos, pela necessidade obrigatória de parada, conferência etc. Sua disposição em relação à portaria
e às vias de circulação de veículos não-sujeitos à pesagem deve ser cuidadosamente estudada a fim de
se eliminar qualquer possibilidade, mesmo momentânea, de bloqueio total da circulação.
É recomendável, nas áreas de entrada e de saída do veículo na balança, prever-se uma faixa reta
de rua igual ao comprimento da plataforma da balança. Essa providência facilitará as manobras dos
veículos de carga, principalmente no caso de carretas tracionadas por cavalos mecânicos.
No caso de balanças ferroviárias exige-se normalmente um trecho reto de linha de pelo menos 15 m
além de cada uma das cabeceiras da plataforma de pesagem. A declividade da via ao longo desses
trechos não deve exceder usualmente 1:100.
Para as balanças rodoviárias, como também para as balanças ferroviárias que necessitem de
poço para instalação de seus componentes mecânicos, deve ser estudado um sistema satisfatório de
drenagem desse poço, evitando-se assim sua inundação eventual. A caixa do poço deverá ser
convenientemente impermeabilizada e permitir fácil inspeção no seu interior.
É recomendável a pavimentação das áreas adjacentes à balança e a iluminação local deve
facilitar as manobras dos veículos, sem risco de ofuscamento dos operadores e com o mínimo de
sombras projetadas.
4. Casa de caldeiras. Esta unidade pode variar em importância, desde um pequeno local para
instalação de caldeira usada em aquecimento, até uma central térmica que utilize o vapor para geração
de força motriz e para fins de processo e de aquecimento em toda a área industrial.
Conjugada com a casa de caldeiras, na mesma edificação, pode estar apenas a central de ar
comprimido, excetuados os seus reservatórios de ar que deverão estar localizados fora da casa de
caldeiras. Não é permitida a instalação, no mesmo local, de outras unidades da indústria, de acordo com
o que prescreve a Portaria nº 20 de 06.05.70 do DNSHT, aplicável a caldeiras com capacidade de
produção superior a 100 kg de vapor por hora.
De acordo com a mesma Portaria, a casa de caldeiras pode ser anexa a outro edifício da
indústria, porém deverá estar afastada pelo menos 3,00 m de outras edificações vizinhas. A posição e
altura das chaminés pode ser também fator condicionante da localização.
A casa de caldeiras deverá estar também completamente isolada de locais de armazenagem ou
manipulação de inflamáveis ou explosivos, e sua localização final na área da indústria será comandada
pela conveniência de se minimizar os comprimentos das linhas de vapor, tanto pelo elevado custo do
material como pelas perdas térmicas, proporcionais ambos à extensão das referidas linhas de
distribuição.
Essa localização tenderá, portanto, para o centro de gravidade dos pontos de consumo na
indústria, ressalvadas as razões de segurança.
A casa de caldeiras se constitui em fonte natural de poluição atmosférica e de desconforto
térmico, quando muito próxima a outras unidades. A par das restrições impostas pelo DNSHT, deve-se
procurar afastar da casa de caldeiras as unidades administrativas e assistenciais, com exceção da
cozinha do restaurante, que tendo aquecimento a vapor, poder á estar localizada em suas
proximidades.
A casa de caldeiras deve prever espaço suficiente para instalação, não apenas das caldeiras
como também dos sistemas de insuflamento de ar e alimentação de água, incluindo-se eventualmente
as unidades de tratamento de água necessária s à operação das caldeiras.
Em local anexo deverão ser instalados os reservatório s de combustível para uso da caldeira, além de
escritório e instalação sanitária para uso dos seus operadores.
As passagens entre as caldeiras e as paredes da construção devem permitir a livre circulação do
pessoal, além de possibilitar a remoção de peças e partes da caldeira e de seus equipamentos auxiliares.
As saídas devem ser em número de duas pelo menos e deverão estar permanentemente desobstruídas.
O acesso aos dispositivos de segurança, reguladores de alimentação e demais acessórios
necessários à operação deve ser fácil e seguro.
A casa de caldeiras deve ser construída inteiramente com materiais resistentes ao fogo e seu
projeto deve ser submetido previamente ao órgão regional competente em matéria de segurança e
higiene de trabalho, mediante requerimento do interessado.
Especialmente as escadas e plataformas deverão ser de material incombustível, permitindo a
saída do pessoal em caso de sinistro. A ligação da casa de caldeiras com as unidades de produção e
outras que consumam vapor e água aquecida deverá ser feita por meio de galeria técnica em subsolo,
por canaletas ou através de um pipe-rack.
No projeto dos escritórios de uma indústria pesada deve-se ter em conta primordialmente seu
isolamento das fontes de ruído e de poluição do ar. O tratamento acústico, sempre que julgado
necessário, poder á ser feito pela escolha adequada de materiais de acabamento e pela disposição
conveniente de corredores e paredes divisórias, atuando como zonas de transição para o interior das
salas de trabalho.
É importante considerar que alguns equipamentos hoje usuais em escritórios são incompatíveis
com níveis elevados de vibração. Tal é o caso dos computadores eletrônicos, cujos locais de instalação
requerem usualmente tratamento acústico e anti-vibratório, além da desumidificação do ambiente.
As grandes áreas de escritórios poderão ser subdivididas, empregando-se para isso painéis
modulados reutilizáveis, que permitam, caso necessário, a reintegração de áreas previamente divididas
e o seu rearranjo imediato.
Da mesma forma, os sistemas de alimentação elétrica e a fiação para inter-comunicadores e
telefones deverão permitir o remanejamento eventual dos espaços internos, de
Caimento máximo
— em corredores e áreas de circulação com piso em rampa: 10%
Cubagem de ar em áreas de escritórios
— volume mínimo por funcionário: 7m3
— volume recomendado por funcionário: 10 m3
acordo com novas conveniências geradas por modificações no organograma funcional da empresa.
O uso de pisos vinílicos ou de carpetes sintéticos e não-inflamáveis tem-se desenvolvido recentemente,
simplificando as operações de limpeza e de manutenção dos escritórios.
A boa iluminação dos escritórios assume grande importância, especialmente nos vetores que
trabalham com desenhos, datilografia, fichários etc. Os índices de iluminamento recomendados para
alguns tipos de serviços de escritório constam do Quadro 6.1. do Cap. 6.
17. Instalações sanitárias. O princípio básico a ser observado na escolha do local paia instalações
sanitárias é o de se reduzir ao estritamente necessário os tempos de afastamento do funcionário de seu
local de trabalho. Paia que isso seja possível, adotam-se os sanitários setoriais, localizados em pontos
diversos da indústria de forma que seus usuários não necessitem percorrer mais do que algumas
dezenas de metros para atingem o sanitário mais próximo.
Alem dessas instalações sanitárias setoriais pode-se prever instalações sanitárias centrais. junto
ao vestiário central, quando este existir.
A localização das instalações sanitárias deve também satisfazer ao traçado mais conveniente do
sistema de esgoto sanitário, considerando-se os caimentos necessários à rede e os percursos mais
econômicos dos seus ramais. O suprimento de água, por seu turno, deverá sei também levado em
consideração, mormente nos casos de sanitários centrais conjugados a vestiários, onde é grande o
consumo de água nos horários de entrada e de saída de pessoal.
Na localização dos sanitários deve-se procurar levar em conta a direção dos ventos dominantes
para assegurar uma boa ventilação natural e ao mesmo tempo evitar a tu agem desses locais para as
áreas de trabalho ou, pior ainda, para o interior de refeitório, ambulatórios etc.
Nas edificações com vários pavimentos deve-se evitar a sobreposição de sanitários a locais que
possam ser mais prejudicados por infiltrações. Tal é o caso dos centros de processamento de dados
(risco de umidade) ou das câmaras frigoríficas do restaurante da indústria (risco de contaminação e
dano ao isolamento térmico do teto).
A localização dos sanitários dos setores administrativos e sociais de indústria deve, ademais, ter
em consideração a discrição dos acessos. Sua entrada deve possuir ângulos mortos, abrindo-se as portas
sempre no sentido do interior dos sanitários.
A zona de influência de uma instalação sanitária permitirá definir o número de usuários (de
mesmo sexo e atuando em um mesmo turno) que convergirão para essa unidade. Seu
dimensionamento deverá prever no mínimo um vaso sanitário e um lavatório para cada vinte usuários.
No caso de sanitários masculinos, adiciona-se, às quantidades acima, um mictório para cada vinte
usuários.
O código de edificações da cidade de S. Paulo (Lei 8 266 de 20.6.75) estabelece no seu artigo
373 o número mínimo de aparelhos em função da área total construída da indústria.
18. Pontos de controle de pessoal Existem dois critérios distintos para a localização dos pontos
de controle do pessoal empregado em uma instalação industrial.
Um critério recomenda a centralização desse controle, situando os relógios de ponto em um só
local, à entrada da instalação, geralmente junto à portaria. Esse sistema permite o controle central de
todos os funcionários, porém exige de cada unidade, mormente das mais afastadas do local desse
controle, uma supervisão adicional, para que o abandono do local de trabalho pelos empregados não se
faça com tumulto, nem antes do horário contratual. Esse é o critério mais recomendado para indústrias
médias ou pequenas.
Um segundo critério consiste em distribuir os relógios de ponto pelas várias unidades da
instalação, possibilitando a supervisão direta do pessoal pela chefia de cada unidade, evitando-se assim
os tempos ociosos decorrentes de uma centralização excessiva.
Tratando-se de locais sujeitos a picos de circulação de pessoal, os pontos de controle devem ser
dispostos de forma a não interferir com instalações de segurança (hidrantes, extintores), com postos de
socorro urgente (macas de emergência, entrada do ambulatório) e com a circulação de veículos de
qualquer espécie.
Os corredores de acesso, portas, portões e faixas de circulação de pedestres devem ser
amplamente dimensionados nas proximidades desses pontos de controle a fim de se acelerar ao
máximo, nas horas de maior afluência, o escoamento do pessoal empregado.
19. Portaria. Constituindo-se em um centro de controle efetivo sobre todos os veículos e todas
as pessoas, funcionários ou não, que entram ou saem da instalação, a portaria da indústria deve estar
localizada de forma a ter assegurada, antes de tudo, uma boa visibilidade sobre as vias de acesso da
instalação. É recomendável também o controle visual sobre as áreas de estacionamento e sobre o eixo
principal de circulação interna da indústria.
No caso de existência de mais de uma portaria (distribuídas para pessoal da empresa, visitantes,
veículos etc.), ê importante a caracterização prévia da finalidade de cada um dos pontos de acesso à
indústria e sua perfeita integração no sistema viário interno para veículos e pedestres. Nas entradas e
saídas de veículos, principalmente os de carga, é importante ainda conciliar a localização da portaria
com as vias públicas de acesso e com o relevo do terreno externo à indústria, de maneira a evitar os
ângulos mortos e principalmente as manobras de veículos próximas a lombadas.
Além das interferências acima citadas sobre o sistema viário externo, a portaria poderá
dificultar, se não bem dimensionada, o livre acesso de veículos de bombeiros e veículos pesados
industriais. É também importante analisar a participação da portaria na liberação de veículos que
demandam autorização para entrada ou saída da indústria, fato agravado quando são acumuladas, pela
portaria, as funções de controle de carga e de pesagem.
A largura dos portões de acesso deve ser compatível com o fluxo máximo a cruzar a portaria nos
momentos de pico (horários de entrada ou saída de turnos de trabalho e fluxo máximo de veículos para
carga e descarga).
É recomendável separar, por meio de ilhas, blocos pré-moldados de concreto ou cavaletes
removíveis, os diversos fluxos de:
— veículos que requerem pesagem;
— veículos que não requerem pesagem;
— veículos de visitantes, de fornecedores ou de compradores;
— veículos de pessoal da indústria.
— pessoal a pé.
As instalações da portaria devem incluir, pelo menos, uma saleta para abrigo dos porteiros e
guardas, com amplas facilidades de comunicações internas (telefone, interfone etc.) com os demais
setores da instalação.
Sendo geralmente uma edificação isolada no terreno e afastada das demais edificações da
indústria, a portaria deverá possuir também instalações sanitárias para o pessoal de plantão e,
eventualmente, uma sala de espera para pessoas que aguardem permissão para ingressar nos limites da
indústria.
Certos tipos de indústria podem ainda reunir na edificação da portaria os setores de vendas,
emissão de notas fiscais, controle de recebimento de cargas e matérias-primas etc.
A portaria deve permitir o efetivo bloqueio do acesso de veículo s à indústria por meio de
portões ou cancelas e deve impedir o acesso de estranhos, principalmente nas horas de menor
movimento.
A edificação deve proteger seus ocupantes do sol, da chuva e dos ventos. As áreas
envidraçadas devem ser devidamente dispostas, permitindo visibilidade perfeita no maior ângulo
possível.
Sendo um local que deve estar permanentemente guarnecido por funcionários (à noite, por
guardas ou vigias) deve-se assegurar o conforto térmico necessário à sua ocupação em noites de
inverno.
A iluminação do local deve permitir o controle livre de reflexos e de ofuscamento.
20. Postos de socorro. Ver ambulatório (item W
21. Recepção. Ver portaria (item 19).
22. Refeitório. A existência de um refeitório é obrigatória por lei (Artigo 217 da CLT e Portaria n?
8 de 07.05.68 do DNSHT) em qualquer indústria na qual trabalhem mais de 300 operários . Quando o
estabelecimento possuir menos de 300 empregados, embora dispensando o refeitório, a lei obriga a
existência de local adequado para refeições, dotado de pias para lavagem de marmitas, pratos etc., com
instalação de água potável, dispondo de mesas e assentos em número correspondente ao de usuários e
contando com instalação para aquecimento das refeições trazidas pelos usuários.
Também esse local para refeições poder á ser dispensado se a empresa mantiver convênio com
restaurante situado a uma distância máxima de mil metros do local de trabalho, ou a indústria estiver
localizada em cidade do interior, mantendo vila operária, ou residirem seus empregados nas
proximidades, o que lhes permita tomar suas refeições nas próprias residências.
A localização do refeitório no arranjo físico da indústria deve ter em vista situá-lo em local não
afetado por gases, ruídos, vibrações, odores e poeiras provenientes das unidades de produção, sendo
importante considerar também a direção dominante dos ventos para a escolha do melhor local.
O refeitório deve estar, sempre que possível, isolado das demais unidades da indústria por meio
de área s verdes, constituindo-se em um prédio independente englobando a cozinha, se esta existir.
Nos grandes refeitórios, contando com câmaras frigoríficas e instalações próprias para
armazenagem de gás ou outros combustíveis, é importante assegurar o acesso aos veículo s de
fornecedores desses produtos de forma que não interfira, de preferência, com fluxos principais de
circulação da produção e com os veículos industriais.
Outro condicionamento da localização do refeitório será a distância a ser percorrida por linhas
de água potável e principalmente de vapor, no caso de ser utilizado o suprimento central deste último.
Sem prejuízo para o afastamento relativo do refeitório das demais unidades industriais, deve-se
procurar reduzir as extensões percorridas por essas linhas de fluidos e, especialmente, as de vapor.
Tratando-se de local gerador de grande fluxo de pessoal em horas de pico, com eventual
formação de filas nas imediações, é importante o afastamento do restaurante de outras unidades que
requeiram silêncio e concentração. É o caso dos ambulatórios e dos centros de processamento de dados
e outras unidades administrativas que necessitem operar mesmo em horário de refeições.
Também a presença de detritos e de restos de alimentos a serem removidos em horário normal
de trabalho recomenda a análise criteriosa dessas influências nocivas do refeitório sobre as áreas
vizinhas, levando-se em conta a presença inevitável de odores, fumaça e gorduras no ar circulado.
O dimensionamento do refeitório da indústria far-se- á tomando por base os seguintes dados.
a. O número de refeições a servir simultaneamente, considerando que o pessoal da indústria
poder á ser distribuído em vário s horário s de refeições. A lei estipula que o refeitório dever á abrigar
simultaneamente, no mínimo, um terço do total de empregados em cada turno de trabalho. A área
mínima estabelecida por usuário é de 1,2 m2.
Pelo código de edificações da cidade de S. Paulo (Lei 8 266 de 20.6.75) as indústrias devem ter
pelo menos 1 m2 de refeitório para cada 60 m2 de área construída ou fração. Essa norma é aplicável a
todas as indústrias com área total construída superior a 500 m2.
b. A existência de cozinha, cuja área a ocupar deve atender às recomendações de seu fabricante
e depender á do número de refeições a preparar e da forma de seu preparo.
c. A existência de dispensa e de câmara s frigoríficas , cujas área s são função da
freqüência de abastecimento dos gêneros e da perecibilidade dos mesmos (leite, carnes, peixes etc.).
d. A existência de lavatórios , na proporção de uma torneira para cada vinte usuário s e de pias
para lavagem de pratos, marmitas e outros utensílio s à saída do refeitório, mantendo-se a proporção
acima estabelecida (um para vinte). Devem ainda ser previstos bebedouros na proporção de um para
oitenta usuários.
Para o pessoal de serviço no refeitório devem ser previstos vestiários e um pequeno escritório
para o administrador.
O serviço de café deve ser concentrado à saída, em balcão próprio, ganhando-se assim precioso
tempo na liberação das mesas para outros turnos de refeições.
No caso de suprimento próprio de vapor deve ser previsto local para instalação de caldeiras,
armazenagem de combustível etc. (ver item "Casa de caldeiras"). Utilizando-se o gás liquefeito como
combustível é importante determinar previamente o consumo diário de gás, em função do consumo
médio por refeição, e estabelecer a área requerida e o tipo de reservatório (botijões, cilindros ou outros
reservatórios ) de conformidade com a firma distribuidora de gás e com base na freqüência adotada
para o reabastecimento. O uso de gás encanado dispensa a previsão dessa área.
Sendo elétrico o aquecimento a utilizar na cozinha, deve-se prever, nos grandes refeitórios, local
adequado para um eventual centro de carga. Os detritos decorrentes da preparação dos alimentos e
seus restos devem ser mantidos, até sua remoção, em recinto fechado e isolado do ambiente geral, e,
especialmente, da cozinha.
O ambiente no refeitório deve ser claro e arejado, com p é direito mínimo de 3,00 m e paredes
laváveis até uma altura de, no mínimo , 1,80 m.
O piso deve ser liso, impermeável e lavável, assegurando fácil limpeza através de caimento
adequado, não sendo aceitável o revestimento com cimento áspero ou madeira. Recomenda-se o
revestimento cerâmico ou com materiais sintéticos laváveis.
As portas do acesso devem abrir no sentido da evacuação do recinto, assegurando o fácil
abandono do local em caso de fogo ou pânico, e em todos os locais de circulação de grande fluxo de
pessoas devem ser previstas rampas ao invés de degraus.
A Fig. 4.3. nos fornece um exemplo de restaurante de indústria para atendimento de 300
usuários simultaneamente.
23. Relógios de ponto. Ver pontos de controle de pessoal.
24. Restaurante. Ver refeitório (item 2).
25. Sala de conferências. Ver auditório (item 4).
26. Seção de compras. Ver escritórios (item 16).
27. Seção de projetos. Ver escritórios (item 16).
28. Seção de vendas. Ver escritórios (item 16).
29. Vestiários. A localização dos vestiários para os empregados de uma indústria pode obedecer
a dois critérios distintos:
- vestiários setoriais de pequeno porte, situados nas proximidades dos postos de trabalho;
- vestiários centrais, em geral de grande porte e constituindo muitas vezes uma edificação
independente.
Esses critérios são válido s tanto para vestiários masculinos como para os femininos.
A centralização dos vestiários é mais vantajosa do ponto de vista do controle do pessoal,
mormente quando o acesso aos cartões de ponto se dá após o vestiário.
Os vestiários centralizados podem constituir juntamente com outras unidades sociais da
indústria, uma única edificação, independente das áreas de produção.
É importante prever-se no arranjo físico dos vestiários a possibilidade dos mesmos serem
isolados durante as horas normais de expediente, permitindo-se o acesso dos usuários apenas em
intervalos determinados de tempo, antes e após o horário de trabalho.
Em indústria s de grande porte, que ocupem grandes áreas, pode ser conveniente, contudo,
criar-se vários vestiários que atendam a área de trabalho distintas. Nestes casos, cada grupo de unidade
de produção poder á contar com seu vestiário central mantendo-se sempre que possível a eqüidistância
desse vestiário às diversas unidades de sua área de influência.
Como locais de grande densidade de ocupação e de grande movimentação de pessoal, os
vestiário s devem atender aos preceitos de segurança contra fogo, contra acidentes e contra tumulto,
mediante o correto dimensionamento de suas saídas, escadas etc.
Como o fluxo intenso de pessoal em horas de pico repercute negativamente sobre as unidades
vizinhas que requeiram silêncio e tranqüilidade, deve-se procurar afastar os vestiários de grandes
dimensões dos laboratórios, das salas de reunião e dos locais de leitura e pesquisa.
As instalações sanitárias e chuveiros, quando integrando o vestiário , recomendam também seu
afastamento de unidades que requeiram ambiente livre de odores ou de umidade elevada. Como valor
geral, de caráter meramente indicativo, em um vestiário deve-se dispor em média de 1 m2 por pessoa,
considerando-se no cômputo do pessoal apenas os usuários que dele possam se servir simultaneamente
em um determinado momento (turno de empregados que entra ou que sai). Neste valor está incluída a
área para a instalação de armários individuais para guarda dos pertences pessoais. A Portaria n° 9 de
09.05.68 do DNSHT estabelece as característica s e dimensões mínima s desses armários ou escaninhos.
O número de chuveiros dependerá muito das condições climáticas da região, dos hábitos locais
e do tipo de atividade desempenhada pelos usuários.
De acordo com a legislação trabalhista em vigor, deve-se prever um mínimo de um chuveiro
para cada vinte empregados, proporção que deve ser aumentada até um para dez em instalações
insalubres, onde os empregados estejam expostos a substâncias nocivas ou incompatíveis com o asseio
corporal, caso em que também deverão ser previstos lavatórios individuais ou coletivos,
independentemente das instalações sanitárias, na proporção de uma torneira para cada vinte
empregados.
O código de edificações da cidade de S. Paulo (Lei 8 266 de 20.6.75) estabelece para os
vestiários a área de 1 m2 para cada 90 m2 ou fração da área total construída da indústria.
Havendo necessidade de água quente corrente, deve ser previsto local para instalação dos
aquecedores. O aquecimento central a vapor faz prever a existência de linhas isoladas de vapor, cujo
percurso dever á ser o mais curto possível.
Nos grandes vestiários o fluxo de circulação deve ser estudado de forma que os funcionários
que cheguem não se cruzem ou circulem em contracorrente com os que deixam o recinto.
O ambiente dos vestiários deve ser arejado, claro, se possível livre de colunas e outros obstáculo
s à circulação.
Os locais dos sanitários deverão ser muito arejados, de preferência dotados de ventilação
natural e permanente.
Pisos, paredes e divisória s deverão ser laváveis, revestidos de preferência com material
cerâmico de fácil limpeza (não devem ser adotados quaisquer materiais porosos nas superfícies de
acabamento).
Nos vestiários de grande porte os degraus e as escadas devem ser sempre que possível
substituídos por rampas de pequena declividade. As portas de entrada e saída devem ser amplamente
dimensionadas, abrindo no sentido da evacuação do recinto. Sua largura nunca poder á ser inferior a
1,20 m.
Deve ser previsto ainda o suprimento de água potável e eventualmente de vapor ou de gás para
aquecimento de água. O ponto de descarga do sistema de esgotos sanitário s é de grande importância
nos vestiários integrados com chuveiros e sanitários, pois condicionar á em parte o arranjo interno do
vestiário e influir á no arranjo do sistema externo de esgotos sanitários.
Como valor global estimativo pode-se prever, para cada vaga de estacionamento, uma área de
20 a 25 m2, já computando as vias de circulação interna do estacionamento e as faixas para manobra.
Assim, para estacionar satisfatoriamente cem automóveis, por exemplo, seria necessária uma
área de terreno de 2 000 a 2 500 m2.
O dimensionamento das áreas para estacionamento de caminhões dependerá basicamente do
seu tipo e dos tipos de manobra a executar. No caso de disposição dos caminhões em fila, com saída
conforme a precedência de chegada, o problema é de fácil solução, devendo-se estimar apenas o
comprimento médio dos caminhões. Esse comprimento varia normalmente, desde os 6 a 7 m (pequenos
caminhões de 2 eixos) até os 16,5 m (cavalo mecânico com semi-reboque) ou 18 m (caminhão com
reboque).
O estacionamento de ré dos caminhões, muito utilizado contra plataformas de carregamento ao
nível da carroceria, requer uma área de manobra variável, dependendo também do tipo de caminhão,
de seus eventuais reboques e do raio de giro do conjunto. A altura dessas plataformas deve ser de 1,30
sobre o nível acabado do pátio de estacionamento dos caminhões (1,10 ou 1,20 m no caso de
caminhonetes).
Os estacionamentos de veículos em instalações industriais podem ser em parte cobertos, se
envolverem operações de carga e descarga. Neste caso farão parte da unidade industrial onde se
processa a operação (unidade de ensacamento em indústria de cimento, descarga de silos para cereais
etc.).
Nos estacionamentos de veículos particulares poderá ser adotada a proteção contra a incidência
direta dos raios solares, tirando-se partido das sombras projetadas por edificações vizinhas ou com a
arborização do local, ou ainda mediante a construção de coberturas leves, em estrutura tubular, por
exemplo.
A área a ser ocupada por cada veículo deve ser demarcada no piso, sempre que possível. O uso
de faixas pintadas (nas cores amarela ou branca) ou de muretas de concreto ou de paralelepípedos são
as soluções mais empregadas.
É importante que toda a área de estacionamento conte com um bom sistema de drenagem e
disponha dos caimentos necessários ao escoamento das águas na superfície.
A pavimentação pode ser executada em concreto, paralelepípedo s ou asfalto. Não é
recomendável o estacionamento em solo nu, não apenas devido à formação de poeira ou lama, como
pela tendência ao crescimento de ervas daninhas e ao surgimento de desníveis e depressões, cuja
remoção periódica implicar á em custos adicionais na manutenção do pátio. Se, por motivos
econômicos, não se prevê a pavimentação da área de estacionamento, a mesma deverá, pelo menos,
receber uma camada de 5 a 10 centímetros de brita, de pedrisco ou mesmo de areia.
3. Pátio de armazenagem. Em muitas indústrias existe a conveniência de se reservar áreas
descobertas para a armazenagem de matérias-primas, de itens de estoque, de grande porte ou mesmo
de produtos acabados, que não sofram com a ação das intempéries.
A finalidade desse pátio é que indicar á sua melhor localização entre as demais unidades da
indústria. Se forem partes de reposição, equipamentos de reserva, itens de estoque de grande porte
etc., sua localização mais recomendada ser á junto ao almoxarifado e próximo às oficinas de
manutenção.
Tratando-se de um pátio para produtos acabados (veículos, peça s de calderaria etc.) dever á ser
localizado de preferência junto ao ramal ferroviário que atende à instalação ou próximo de vias de
circulação que permitam o embarque desses itens sem interferência com a produção.
No caso de pátio de estocagem de matéria-prima (carvão, minério, clinquer, enxofre, toras de
madeira etc.) a localização estar á condicionada aos equipamentos de carga e descarga (guindastes,
escavadeiras, empilhadeiras, recuperadoras etc.), em posição intermediária entre os pontos de descarga
(desvio ferroviário, por ex.) e os pontos de utilização (alto-forno, moinho etc.).
Aplicam-se a esses pátios as mesmas restrições de localização indicadas para os almoxarifados
cobertos, agravadas pelo grande volume dos itens movimentados ou pela poluição do ar decorrente de
manipulação de matérias-prima s pulverulentas.
As áreas para armazenagem de materiais ao tempo funcionam geralmente como estoques de
reserva que asseguram a operação contínua da indústria.
O dimensionamento dessas áreas será portanto função das condições de suprimento e de
consumo dos itens assim estocados. No caso dos materiais a granel estocados em pilhas é importante o
exato conhecimento do ângulo de repouso do material nas condições mais adversas (seco ou úmido),
para se determinar a área útil requerida para sua estocagem.
Para qualquer das finalidades e localizações acima citadas, o pátio deve ocupar sempre uma
área relativamente plana e dotada de boa drenagem.
O revestimento do pátio pode ser feito com asfalto, concreto, pedrisco ou pode mesmo se
reduzir à terra batida.
4. Pátio ferroviário. São ainda em número reduzido, em nosso país, as instalações industriais
que contam com desvios e pátio s ferroviários próprios, permitindo o recebimento direto, dentro da
indústria, de matérias-prima s e o embarque dos produtos acabados. Tudo indica que tal situação se
inverterá a médio prazo, com o reequipamento das nossas estradas de ferro e a expansão dos
transportes de carga por ferrovia.
A localização de um pátio ferroviário, ao invés de ser ditada pelo arranjo físico da indústria, é
geralmente o fator que condiciona todo esse arranjo, influindo diretamente até mesmo na escolha do
terreno para a implantação da indústria.
A definição da área ou do ponto de entrada da via férrea nos terrenos da indústria dever á ser
feita em consonância com as exigências de raios mínimos e da declividade máxima permissíveis, valores
esses fornecidos pela ferrovia.
Sendo, obviamente, destinada ao transporte de cargas a granel ou em grandes volumes, a via
férrea industrial dever á penetrar diretamente nas áreas de recebimento de matérias-prima s e nos
armazéns, silos ou parques de tanques destinados à expedição dos produtos acabados.
O traçado das vias, o posicionamento das agulhas e a definição das cotas dos boletos dos trilhos
no pátio deverão preceder, no projeto, a definição final da localização das instalações de carga e
descarga e das demais unidades do arranjo físico.
A Fig. 4.5 mostra, esquematicamente, algumas soluções que podem ser adotadas no traçado do
desvio e do pátio ferroviário para uso de indústria s de diversos tipos e de portes variáveis.
Devido à grande diversidade existente no material rodante em uso nas nossas ferrovias, ser á
sempre recomendável, antes de se definir o pátio ferroviário da indústria, consultar-se a estrada de feno
que serve a região e recorrer-se também às normas elaboradas pelo antigo Departamento Nacional de
Estradas de Ferroa.
(1) Valores sujeitos a confirmação para atender exigências especiais da indústria ou do Corpo de Bombeiros local.
Os raios de curvatura assumem grande importância no traçado das vias de circulação para fins
industriais. Nas rodovias a velocidade comanda o traçado, exigindo grandes raios. Nas vias industriais a
velocidade é baixa, porém circulam com freqüência carretas e veículos industriais com grande
comprimento. Nesse caso é a manobrabilidade desses veículos que condiciona os raios mínimos.
Como boa norma, esse raio medido na curva externa não deve ser inferior a 20 m nas vias
principais para tráfego de caminhões.
Pode-se adotar 40 m como valor recomendável para a manobra de carretas longas tracionadas
por cavalos mecânicos. Nas esquinas e curvas internas esse raio não deve ser inferior a 7 m.
A declividade é também fator de grande importância no traçado das vias de circulação em uma
indústria. O Quadro 4.2 nos d á valores máximo s recomendados para a declividade nos vário s tipos de
vias.
Para a circulação de pessoas entre máquinas, equipamentos e pilhas de material em qualquer
local de trabalho em uma indústria, as passagens devem ter largura mínima de 0,80 m; essas passagens
deverão no entanto ter 1,30 m no mínimo, quando se situarem entre partes móveis de máquinas .
(Artigo 189 da Consolidação das Leis do Trabalho).
A largura mínima das aberturas de saída de um local de trabalho deve ser de 1,20 m devendo as
portas abrirem para o exterior do local de trabalho.
Corredores e circulações internas que conduzam à saída do local devem ter essa mesma largura mínima
de 1,20 m. (Artigo 202 da Consolidação das Leis do Trabalho).
As vias de circulação interna em uma indústria devem obedecer, no seu projeto e construção,
aos critérios que definem os tipos de pavimento industrial analisados no Cap. 8.
Para a correta execução dessas vias, os seguintes elementos básicos deverão ser previamente
definidos no projeto.
a. Cota do terreno na terraplenagem acabada.
b. Cota do piso acabado das edificações e das áreas de produção.
c. Cota dos meio-fios.
d. Cotas dos eixos de rua.
e. transversais das vias de circulação de veículos e dos passeios para pedestres.
f. Cota do boleto de vias férreas.
Alguns desses elementos devem levar em conta a definição prévia do sistema de drenagem de
águas pluviais e o posicionamento das respectivas bocas de lobo ao longo das vias de circulação.