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UNIVERSIDADE A POLITÉCNICA

Instituto Superior Politécnico


Universitários Nacala- ISPUNA
Curso de: Engenharia Mecânica
Interfaciamento de Sistemas

Aula6: Instalações e sub – sistemas auxiliares

Docente:
Engo Aristides Miteca
22/03/2022 1
Conteúdos
Instalações e sub – sistemas auxiliares
– Acessos
– Determinação da área de Movimentação de Pessoas e transporte
– Armazenagem
• Estruturas usadas para armazenagem
• Contentorização
• Métodos especiais de armazenagem
– Ar comprimido
– Rede de água
• Rede Eléctrica

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Instalações e sub – sistemas auxiliares

Instalações - Acessos

• Em qualquer unidade industrial é sempre necessário assegurar, de


forma controlada, o acesso aos vários locais da indústria de forma
ordenada e segura, quer de pessoas, quer de veículos com
passageiros ou carga. Para tal efeito devem existir:

• Serviços de controlo de acessos: Portaria e posto de controlo de


pessoal;

• Serviço de apoio: Parque de estacionamento de veículos e vias de


circulação internas.

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Instalações - Acessos

• O recinto de qualquer fábrica deve ser devidamente cercado de


forma a impedir qualquer passagem, em qualquer sentido, de
pessoas e animais. Isto é, o acesso deve ser sempre feito através
da portaria. Existe, contudo, em algumas empresas a necessidade
de acessos especiais, para maquinaria por exemplo, noutros locais.
E, mesmo neste caso, o controlo de acesso deve continuar a ser da
exclusiva responsabilidade da portaria.

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Instalações – Acessos - Portaria


A portaria deve controlar qualquer pessoa ou veículo que entre ou saia da

empresa. Ela deve estar localizada de forma a dominar visualmente todas as

vias públicas de acesso à empresa, do parque de estacionamento de veículos

e da principal via de circulação interna. A localização da portaria deve, ainda,

ser tal que evita manobras complicadas dos veículos, à chegada, e uma

deficiente visão sobre as vias públicas de acesso, à saída.

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Instalações – Acessos - Portaria


A largura dos portões de acesso deve ser tal que permita o fluxo de
tráfego (pessoas e veículos) durante a hora de ponta e ainda a
passagem de caros de bombeiros ou de gruas móveis. Se a empresa
possuir uma báscula, é aconselhável separa a passagem dos carros
de mercadoria destinados a pesagem, de formas a não interferir com
os restantes serviços de controlo de funcionários, fornecedores,
compradores, etc.

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Instalações – Acessos - Portaria


• A cabina do porteiro e guardas deve possuir comunicações fáceis
internas, com os outros serviços da empresa, e externas para
ligação aos serviços de emergência (polícia, bombeiros, etc.). No
mesmo edifício da portaria deve existir o serviço de controlo de
recepção e expedição de cargas, combinado ou não com uma
báscula.

• O acesso à empresa deve ser efectivamente vedado, por meio de


portão ou cancela para viaturas, permitindo apenas uma pequena
passagem para uma pessoa de cada vez, ao lado da cabina de
controlo.
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Instalações – Acessos – Posto de Controle de pessoas

• Numa empresa é sempre recomendável a centralização


dos relógios de ponto num único local junto à portaria.
Esta solução apresenta o único inconveniente de obrigar
a uma maior vigilância do pessoal para que este não
abandone o posto de trabalho antes da hora devida.

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Instalações – Acessos – Posto de Controle de pessoas


• Modernamente usam-se relógios de pontos electrónicos que
comandam os sinais sonoros automaticamente (toques para
entrada, saída e intervalos), permitem classificar os tempos de
presença do pessoal ou enviar pequenas mensagens a um
empregado em particular. Sistemas mais sofisticados permitem a
interligação com computadores e o tratamento da informação em
tempo real. Esta possibilidade permite evitar o trabalho manual de
recolha daquelas informações, garantir a sua correcção e, ainda,
colocar à disposição da direcção um verdadeiro controlo de
presenças, fiel e permanentemente actualizado.

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Instalações – Acessos – Posto de Controle de pessoas

• Os relógios de pontos devem ser montados num local


que não perturbe a livre circulação de veículos nem de
saída de emergência e devem existir tantos, quantos
forem necessários, para que o pessoal nunca
permaneça na fila de espera mais de 1 a 2 minutos.

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Instalações – Acessos – Parque de Estacionamento de Veiculos


• Existem 3 grupos de veículos que necessitam de estacionar na área de uma
indústria:

 Veículos de funcionários da empresa;

 Veículos de visitantes, fornecedores e clientes

 Veículos de carga.

Numa empresa de pequena dimensão, os veículos pertencentes aos dois primeiros


grupos devem estacionar num parque junto à portaria. Este deve ser vedado e o
acesso às instalações far-se-á obrigatoriamente através da portaria. Em empresas
de maior dimensão, deve existir, do mesmo modo, um parque, para os veículos do
primeiro grupo, junto ao posto de controlo do pessoal e um outro, para os veículos
do segundo grupo, junto ao edifício administrativo.

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Instalações – Acessos – Parque de Estacionamento de Veiculos


• Os veículos do terceiro grupo devem estacionar em parques,
localizados com forme o tipo de indústria, mas em princípio junto
aos armazéns de matéria-prima ou produtos acabados, longe de
zonas de armazenagem de combustíveis, solventes e explosivos e
de forma a não impedir a livre circulação ao longo das vias internas.

• A organização da forma de estacionamento de veículos depende


das dimensões possíveis do parque.

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Instalações – Acessos – Parque de Estacionamento de Veiculos


Representação esquemática dos tipos de parques de estacionamento

A partir destas figuras poder-se-á dimensionar os parques do primeiro e


segundo grupos. O dimensionamento do parque de veículos de carga,
depende do seu tipo e manobras necessárias de executar.
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Instalações – Acessos – Parque de Estacionamento de Veiculos

O estacionamento de traseira dos veículos de carga contra plataformas


ao nível da carroçaria, requer uma área de manobra variável,
dependendo também do tipo de veículo. Quanto à altura das
plataformas e à necessidade de fazer coincidir o seu nível com o das
carroçarias, apresentam-se na figura seguinte, algumas soluções
usadas na prática

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Instalações – Acessos – Parque de Estacionamento de Veiculos

Métodos de estacionamento de veículos de carga

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Instalações – Acessos – Vias de circulação de pessoas


O layout das unidades industriais deve ser tal que permita a existência de uma
via de circulação principal que, de preferência, circundará todo o conjunto. As
unidades fabris, os serviços técnicos de apoio (geração de vapor, ar
comprimido, tratamento de água, etc.) bem como os escritórios devem ser
separados entre si por vias secundárias.

Os cabos eléctricos e as tubagens de água, esgotos e outros devem correr sob


as passagens de peões e não sob as vias de circulação de veículos pesados.
Quando esta solução for, de todas maneiras, impossível, nos locais de
travessia, os cabos eléctricos e as tubagens devem ser enterradas a uma
profundidade tal que não resulte qualquer risco de rotura devido ao peso de
veículos em circulação.

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Instalações – Acessos – Vias de circulação de pessoas


As vias de circulação devem satisfazer os seguintes princípios gerais:

• As áreas de circulação devem ser sinalizadas com faixas pintadas


no chão e ser dimensionadas tendo em atenção as distâncias a
percorrer, o número de utentes e o maior ou o menor risco;

• As de circulação e do transporte devem estar permanentemente


livres;

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Instalações – Acessos – Vias de circulação de pessoas


As vias de circulação devem satisfazer os seguintes princípios gerais:

• As vias de transporte devem ser rectilíneas e os cruzamentos devem ser


sempre perpendiculares;
• As vias de transporte não devem criar perigo para os operários, isto é, os
operários nunca devem estar de costas para os caminhos;

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Instalações – Acessos – Vias de circulação de pessoas


As vias de circulação devem satisfazer os seguintes princípios gerais:

• As vias de passagens no interior da fábrica, e as saídas para o exterior


devem ser em quantidade suficiente e dispostas de modo a permitir a
evacuação rápida e segura dos locais de trabalho;

• Nos locais de trabalho, os intervalos entre as máquinas, instalações ou


pilhas de material devem ter uma largura de, pelo menos, 0,6 m.

• Nas vias de circulação, passagem e saídas em que haja perigo de queda


livre, devem existir resguardos laterais com a altura de 0,9 m.
• Para as rampas o ângulo de inclinação deve estar compreendido entre 0 e
20 graus.

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Instalações – Acessos – Vias de circulação de pessoas


As vias de circulação devem satisfazer os seguintes princípios gerais:

• Para as escadas o ângulo de inclinação deve estar compreendido entre 20


e 50 graus; a altura do degrau deve estar entre 13 e 20 cm; a largura
mínima do degrau deve ser de 51 cm; a altura do corrimão deve ser de 80

a 90 cm.

• Para as portas, os tectos e os corredores: a altura mínima das portas deve


ser de 200 cm; a altura mínima do tecto deve ser de 200 cm; e corredor
com passagem para 3 pessoas deve ter largura mínima de 150 cm.

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Instalações – Acessos – Vias de circulação de pessoas


As vias de circulação devem satisfazer os seguintes princípios gerais:

• Os valores máximos recomendados de declive das vias de


circulação interna são os seguintes:

 Camiões - 10%;

 Empilhadores - 8 - 10%;

 Pessoas - 12%.

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Determinação da Área Para o Transporte e Movimento de


Pessoas – Transporte no Sentido único
• A largura para o transporte num único sentido é determinada de
acordo com o esquema e formula abaixo.

• 𝐿 𝑇↑ = 𝐿 + 𝑍↑

Onde: 𝐿 – Largura

𝐿 𝑇↑ - Largura Total de movimentação

𝑍↑ = 600mm - Coeficiente de correção

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Determinação da Área Para o Transporte e Movimento de


Pessoas – Transporte com encontros
• A largura para o transporte com encontros é determinada de acordo
com o esquema e formula abaixo.

• 𝐿 𝑇↑↓ = 𝐿1 + 𝐿2 + 𝑍↑↓

Onde: 𝐿1 𝐿 – Largura

𝑍↑↓2 = 100𝑚𝑚 - coeficiente de correção

para o transporte semi-manual

𝑍↑↓3 = 300mm - coeficiente de correção

para o transporte automático


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Determinação da Área Para o Transporte e Movimento de


Pessoas – Caminhos Para o Movimento de Pessoas
Para as condições normais o único princípio a observar é a separação
do caminho para o transporte e para movimento de pessoas.

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Determinação da Área Para o Transporte e Movimento de


Pessoas – Caminhos Para o Movimento de Pessoas
A largura do caminho para movimento de pessoas é dada pela fórmula:

𝒏𝑷 ∗𝑨𝑷𝒆𝒓
𝑳𝑷 = onde:
𝑪𝑷 ∗𝑫

𝑳𝑷 - Largura calculada em metros

𝒏𝑷 - Número de pessoas que usam o caminho

𝑪𝑷 - Comprimento do caminho

𝑫 – Densidade admissivel de pessoas

=0,5 movimento com encontro

=0,15 movimento sem encontro

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Determinação da Área Para o Transporte e Movimento de Pessoas –


Caminhos Para o Movimento de Pessoas
A largura do caminho para movimento de pessoas é dada pela fórmula:
𝒏𝑷 ∗𝑨𝑷𝒆𝒓
𝑳𝑷 = 𝑪𝑷 ∗𝑫
onde:

𝑨𝑷𝒆𝒓 - Área projectada por uma pessoa (metros quadrados por pessoa)
= 0,12 pessoa sem carga
= 0,18 pessoa com carga ligeira
= 0,30 pessoa com carga maior
Alguns valores normalizados, em milímetros, para larguras de caminhos: 600, 800,
1200, 1800, 2400 mm.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Armazenagem de Materiais


Os stocks de materiais são dimensionados para assegurar a
continuidade da produção face a oscilação da procura. Os
métodos de armazenagem dos materiais constituem factores de
grande importância na definição do seu layout e dos meios de
movimentação.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Armazenagem de Materiais


• Os materiais a armazenar agrupam-se nas seguintes categorias
abaixo apresentadas, mas só os quatro primeiros dizem respeito ao
processo produtivo:

1. Matérias-primas e acessórios;

 Semi-acabados ou em curso de fabrico;

 Componentes (comprados do exterior);

 Material de consumo;

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Armazenagem - Armazenagem de Materiais

2. Material de embalagem;

3. Produtos acabados;

4. Ferramentas auxiliares de fabrico;

5. Peças sobressalentes;

6. Sucatas e desperdícios;

Uma vez definido o que armazenar e calculado quanto armazenar é


preciso solucionar uma terceira questão que é como armazenar e,
intimamente ligado, como movimentar. E, na primeira fase torna-se
necessário definir o grau de centralização dos armazéns.

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Armazenagem - Armazenagem de Materiais


No quadro que se seguinte apresentam-se comparativamente três soluções, a
saber: armazéns centralizados, armazéns descentralizados e armazéns
escalonados.
Armazéns Centralizados Armazéns Armazéns Escalonados
Descentralizados

Descrição Todos os materiais Armazéns Armazéns escalonados


estão reunidos num só localizados desde um central e mais
local. próximo das importante com os
zonas de materiais básicos, até aos
utilização dos cada vez mais reduzidos
materiais. fixados nos locais de
consumo.
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Armazenagem - Armazenagem de Materiais


No quadro que se seguinte apresentam-se comparativamente três soluções, a
saber: armazéns centralizados, armazéns descentralizados e armazéns
escalonados.
Armazéns Centralizados Armazéns Armazéns
Descentralizados Escalonados

Vantagens Melhor possibilidade de Redução de Vigilância e controlo


controlo; distâncias e tráfego; menos rígidos.
Melhor utilização e economia Grande
de pessoal; capacidade de
Concentração de meios o que reacção e
torna possível o uso de consequente
equipamentos mais economia de tempo.
sofisticados e especializados.

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Armazenagem - Armazenagem de Materiais


No quadro que se seguinte apresentam-se comparativamente três soluções, a
saber: armazéns centralizados, armazéns descentralizados e armazéns
escalonados.
Armazéns Centralizados Armazéns Armazéns
Descentralizados Escalonados

Desvantage Para grandes dimensões perde Perda das vantagens Semelhantes aos
ns eficiência na prestação de de economia do apontados na solução
pequenos serviços. espaço; anterior.
Quando a empresa ocupa uma Necessidade de mais
área grande, perde a rapidez na pessoal;
resposta e obriga a aumentar Dispersão dos meios
circulação de materiais pesados o que reduz a taxa de
complicando o manejo e seu aproveitamento
transporte. integral.

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Armazenagem com Movimentação Manual
A armazenagem com movimentação manual é esquematicamente
representada de seguinte forma:

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Armazenagem com Movimentação Mecanizada
A armazenagem com movimentação mecanizada é esquematicamente
representada forma:

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Armazenagem com Movimentação Automática
A armazenagem com movimentação automática é esquematicamente
representada de seguinte forma:

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Os materiais são normalmente armazenados a granel (materiais


líquidos, pulverulentos ou granulosos) ou no interior de caixas
especiais ou ainda sobre paletas.
No primeiro caso, e pela especificidade de cada caso particular
envolve, dir-se-á apenas que os produtos líquidos são sempre
armazenados em tanques ou depósitos com várias formas e
composição e os produtos pulverulentos e granulosos são
normalmente armazenados em silos, ou sob forma de pilhas no
chão.
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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

No segundo caso, usam-se geralmente estantes (fixas ou moveis),


para materiais de pequenas dimensões em caixas, armários de
gavetas ou grades e para materiais pesados em caixas, sacos ou
soltos sobre paletas.
Podem considerar-se ainda outras formas especiais de armazenagem,
como sejam chapas, tubos e perfis longos. A concepção da forma de
armazenagem deve merecer, por parte dos projectistas da empresa,
um estudo detalhado para evitar as improvisações, infelizmente
comuns, que conduzem a custos de funcionamento bastante elevados.

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais
Com o estudo detalhado da forma de armazenagem pretende-se, na medida
do possível, conseguir:

• Uma fácil identificação dos materiais;

• Um rápido acesso e disponibilidade dos materiais;

• Uma utilização racional do espaço disponível (em área e em altura).

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

• Armários de gavetas - Servem para armazenar um grande


número de diferentes artigos, de pequenas dimensões, em
pequenas quantidades. O seu conteúdo pode ser facilmente
visualizado abrindo a gaveta e esta pode ser ainda fechada à
chave. Os armários são muito utilizados para guardar
ferramentas, acessórios de máquinas e ferragens diversas, pois
protegem melhor o conteúdo, mesmo contra roubos, apesar de
serem mais caros do que estantes.
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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

• Grades - As grades são normalmente construídas em perfis


de aço, constituindo vigas que permitem grandes vãos e
pilares perfurados que permitem o ajustamento de vigas em
altura. Sobre cada par de vigas pode ser montado um estrado
sobre o qual podem ser armazenadas caixas de diferentes
volumes e pesos. A forma mais comum de utilização das
grades é para sustentação de paletas.

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais


• Estantes - As estantes servem para armazenar materiais soltos ou em
caixas normalizadas. Estas são, estruturalmente, compostas por pilares e
prateleiras que podem ou não serem ajustáveis em altura permitindo
adaptar-se a diferentes dimensões dos materiais. As estantes são
concebidas usualmente com uma altura máxima de 2 metros. Por vezes,
agrupam-se duas ou mesmo três alturas de estantes, criando-se assim
pisos intermédios com acessos directos por escadas. Os materiais mais
utilizados para a construção de estantes são cantoneiras perfuradas e as
suas dimensões são determinadas pelo tamanho e peso dos materiais bem
como pelas condições ergonómicas.

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

• Representação esquemática de estante

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns


Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Contentorização
• Um princípio básico a respeitar em transporte de materiais é que os
mesmos devem ser convertidos em "carga unitária" para facilitar o
transporte e a armazenagem.
• Uma "carga unitária" pode ser definida como um contentor “standard”
contendo um ou mais itens. Quando menor for essa carga menor será
o custo global de transporte e armazenagem.
• O tipo, forma e dimensões do contentor dependem das propriedades
dos materiais a transportar e a armazenar.

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Contentorização

E as linhas que devem orientar a definição de uma "carga unitária" são as

seguintes:

• Uniformizar um tipo (ou muito poucos) de contentores e paletas em toda a

fábrica;

• Aproveitar para as matérias-primas os mesmos contentores da origem;

• Usar contentores empilháveis para evitar grades e estantes;

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Contentorização

• Tentar usar contentores desmontáveis para poupar o espaço e reduzir o

custo de transporte de retorno;

• Tentar contentores com formas e dimensões que permitam embeber uns nos

outros;

• Confirmar que as suas dimensões são submúltiplos das dos meios de


transporte (contentores marítimos, ferroviários, etc.);

• Seleccionar contentores que possam ser manuseados por meios mecânicos;

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Contentorização
• Seccionar contentores que possam conter uma larga gama de produtos e
partes;

• Seleccionar contentores com dimensões que se harmonizem com a geometria


do edifício;

• Seleccionar contentores com um único lado de acesso;

• Usar contentores que permitam identificar o seu conteúdo;

• Usar material mais leve;

• Considerar a hipótese de embalagem perdida.

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Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Contentorização
• Existem cinco grandes categorias de meios de contentorização:

1. Paletas - São o meio mais popular e podem ser fabricados de vários


materiais: chapa de aço, cartão prensado, madeira, etc.

2. Caixas contentoras - Podem ser de chapa de aço, de plástico, de rede


metálica e ainda de cartão canelado.

3. Caixas auto-empilháveis - São normalmente fabricadas de plástico para o


transporte e armazenagem de peças pequenas em ambientes corrosivos ou
onde se pretende um alto grau de limpeza.
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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Contentorização
4. Material de enchimento - O material mais utilizado é o polistireno expandido sob
a forma de películas soltas, moldadas com a forma das peças a proteger ou
formando cantos para reforçar as caixas de cartão canelado. Os outros exemplos
são: Folhas de cartão cortadas ou dobradas com formas especiais; folhas de
polietileno formando bolhas de ar.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Estruturas Usadas na Armazenagem de Materiais

Contentorização
5. Fixação exterior - Os meios mais comuns de envolvimento de cargas são
constituídos por:

 Fita de aço ou de plástico dependendo da carga e da resistência ao impacto;

 Filme de polietileno estirável aplicado em várias camadas sob tensão, em


equipamentos especiais, e conferindo a uma grande compacticidade à
embalagem e protegendo-a do tempo e da sujidade;

 Filme de polietileno retráctil através de aplicação de calor, protegendo a carga


contra tempo e sujidade.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Métodos Especiais de Armazenagem


Em muitas empresas, a armazenagem de certos materiais constitui uma
questão delicada. As despesas são avultadas, o espaço ocupado aumenta à
medida que proliferam os diversos tipos de material e os resultados são
sempre insatisfatórios quando se pretende arrumar convenientemente um
volume elevado. Foi assim que começaram a ser consideradas algumas
possibilidades de mecanização do processo de armazenagem, aproveitando
melhor as alturas, sem prejudicar a visibilidade.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Métodos Especiais de Armazenagem - Barras, Perfis e


Tubos
As barras, os elementos perfilados, os tubos e outros materiais compridos são
armazenados em estruturas especiais, tais como: anteparas, estafantes fixas,
estantes sobre rodas ou construções para armazenamento de elementos
perfilados.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Métodos Especiais de Armazenagem - Chapas


Torna-se mais económico armazenar chapas agrupadas em lotes do que
isoladamente, placa a placa. A seguir indicam-se alguns modos de
armazenagem de chapas.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares

Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Derivados de Petróleo
Combustíveis Líquidos
Este produtos são normalmente armazenados em reservatórios de formas
cilíndricas ou esféricas, à superfície ou enterrados. Os depósitos de
combustíveis devem ocupar num local que facilite o acesso dos camiões-
cisternas, para o carregamento, e que seja próximo dos pontos de maior
consumo. Um depósito pode ser aéreo ou enterrado sendo o principal critério
de decisão, o de, respectivamente, existir ou não espaço disponível à
superfície.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares
Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Derivados de Petróleo
Combustíveis Líquidos
As canalizações de distribuição devem ser as mais curtas possíveis e devem correr
em valetas fechadas ou montantes elevados. O estudo do percurso destas linhas,
ao atravessarem outras unidades fabris, é também um elemento de importância na
escolha do local para a armazenagem dos combustíveis. Na área ocupada pelos
depósitos de superfície deve-se construir um dique com muros de alvenaria ou
betão circunscrevendo-a totalmente e com capacidade suficiente para conter o
líquido no caso de rotura. O recinto deve ser vedado a estranhos. Nele deve-se
proibir usar lâmpadas desprotegidas e fumar e as instalações eléctricas devem ser
do tipo anti-deflagrante.
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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares
Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Derivados de Petróleo
Combustíveis Líquidos – Localização de depósitos
DEPÓSITOS VANTAGENS DESVANTAGENS

AÉREO Montagem mais económica; Acesso mais fácil Ocupação excessiva do


e rápido; espaço disponível;
Custo de inspecção mais baixo. Necessidade de pinturas
periódicas.

ENTERRADO O espaço ocupado é reaproveitado à Montagem mais cara;


superfície. Acesso mais difícil;
Custo de inspecção mais
elevado.

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Instalações e sub – sistemas auxiliares
Armazenagem - Métodos de Organização de Armazéns

Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Derivados de Petróleo
Gases de Petróleo Liquefeitos
• Estes produtos apresentam-se sob a forma líquida quando sujeitos a uma
certa pressão à temperatura ambiente e transformam-se em gás quando
essa pressão é aliviada. Esta propriedade torna-os facilmente
transportáveis e armazenáveis no estado líquido e utilizáveis no estado
gasoso.

• Os reservatórios cilindros de gases liquefeitos são usualmente instalados na


posição horizontal, sobre berços de betão, acima do nível do solo e menos
frequentemente enterrados.
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Instalações e sub – sistemas auxiliares
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Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Derivados de Petróleo
Gases de Petróleo Liquefeitos
• À volta de um depósito de gás ou líquido combustível, distinguem-se duas
zonas:

 As zona perigosa, mesmo em condições normais de serviço; e

 Zona semi-perigosa, que podem tornar-se perigosas em condições


anormais, tais como rotura ou deficiência do equipamento;

 É recomendável que dentro destas zonas não existam quaisquer


construções.

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Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Derivados de Petróleo
Esquema de armazenagem de combustíveis

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Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Produtos Inflamáveis e Perigosos
A armazenagem de líquidos inflamáveis e perigosos contidos em tambores ou
outros meios no interior de fábrica ou pequenos entrepostos deve ser feita em
compartimentos especiais, construídos com materiais resistentes ao fogo, com
pavimento, impermeável, inclinado e drenado para uma bacia colectora não
ligada ao sistema de esgotos. Os contentores devem ser dispostos sobre
plataformas elevadas em relação ao pavimento.

Os recipientes que contenham ácidos devem ser arrumados em locais frescos,


e a sua manipulação deve ser cuidadosa, tendo em especial atenção impedir
aumentos de pressão interior mediante aberturas periódicas.

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Métodos Especiais de Armazenagem - Armazenagem de


Produtos Inflamáveis e Perigosos
Os materiais e produtos susceptíveis de reagirem entre si dando
origem à formação de gases ou misturas explosivas ou inflamáveis,
devem ser conservados em locais distanciados e isolados uns dos
outros.

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Ar comprimido
O ar comprimido tem vindo a se tornar mais importante na indústria devido a
sua grande eficiência, segurança, versatilidade de aplicações e produtividade
que proporciona. Contam-se entre as suas principais aplicações, na indústria,
as seguintes:

• Equipamentos com movimentos accionados pneumaticamente;

• Agitação de banhos;

• Atomização de tintas no bico de pistolas de pintura;

• Projecção de grenalha para a decapagem a jacto;

• Accionamento de cilindros pneumáticos;

• Automatização pneumática.

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Ar comprimido
• Para seleccionar um compressor mais adequado para um certo fim, é
fundamental proceder-se uma análise económica. Para tal, consideram-se
os custos fixos de instalação e os custos variáveis com a operação, da
seguinte forma:

a) Custos fixos de instalação:

 O espaço físico necessário para a instalação do compressor e do


equipamento auxiliar deve ser o menor possível;

 Quanto menor for o peso do compressor, mais económica será a função;

 A instalação deve ser simples e rápida;

 O compressor e o equipamento auxiliar devem ser fiáveis e com garantia de


assistência técnica.

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Ar comprimido
b) Custos variáveis de operação:

• O custo da energia consumida deve ser o mais baixo possível;

• O custo de manutenção será tanto menor, quanto, as peças de desgaste


apresentares maior, durabilidade e desenho que simplifique a substituição;

• O custo de vigilância pode ser reduzido se o compressor dispuser de


lubrificação automática, drenagem de água condensada e dispositivos de
controlo e segurança automáticos;

• O custo da água de arrefecimento também pode ser importante, mas


poderá ser reduzido se utilizar–se a água em circuitos fechados.

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Ar comprimido - Localização da Central de Ar Comprimido
• Quando se planeia a instalação de ar comprido, tem que se decidir se a
instalação deve ser formada por unidades centralizadas ou distribuídas
pelos pontos de maior consumo da fábrica. A decisão depende de uma
análise económica de ambas hipóteses.

• Contudo, e em geral, a consideração de todos os custos fixos de instalação


e variáveis com a operação, permite concluir que a alternativa de
centralização dos compressores é mais vantajosa.

• Existem, no entanto, casos particulares, como por exemplo em instalações


industriais muito extensas, onde pode torna-se inviável, técnica e
economicamente, levar tubos a todos os pontos de consumo. Em tais caso,
para além da central adopta-se a solução de instalar pequenas unidades
junto aos pontos mais afastados.
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Ar comprimido - Localização da Central de Ar Comprimido
Em resumo pode se concluir que:

1. Instalação de ar comprimido centralizada - recomendada na maioria dos


casos, pois proporciona:

 Menor custo inicial para compressores e edifícios;

 Maior eficiência devido ao uso de unidades de maior capacidade;

 Menores custos de manutenção e vigilância.

2. Instalação de ar comprimido descentralizada - Recomendada para indústrias


ocupando grandes áreas ou consumindo ar à diferentes pressões, pois
proporciona:

 Tubulação mais curta e com diâmetros menores;

 Possibilidade de controlo de consumo de ar em diferentes pontos da


fábrica.
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Ar comprimido - Localização da Central de Ar Comprimido
Porém, em qualquer uma das duas alternativas, a central de compressores
deve ser instalada em edifício próprio e separado dos restantes edifícios fabris
e escritórios. O outro ponto a considerar na localização de compressores é a
máxima proximidade possível dos pontos de maior consumo de ar, de forma a
reduzir:

• O custo da tubagem e sua manutenção;

• As perdas de pressão ao longo das linhas;

• As fugas pelas juntas e válvulas.

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Ar comprimido - Localização da Central de Ar Comprimido
Estes factores deverão, contudo, ser considerados em conjunto com os custos
da: tubagem de água de arrefecimento, dos cabos eléctricos de alimentação e
da tubagem de esgotos de água de alimentação e purgas. A melhor localização
será resultante de um compromisso entre todos aqueles factores acima
indicados.

• O outro cuidado, será o de ter em conta o espaço necessário para uma


futura expansão. É, também, recomendável que uma central de tenha
sempre um compressor de reserva para todos os casos eventuais.

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Ar comprimido -Rede de Distribuição de Ar Comprimido
Para assegurar a eficiência, fiabilidade e economia de uma rede de distribuição
de ar comprimido é necessário verificar os três pontos que se seguem:

 A queda de pressão entre o compressor e os pontos de consumo de não


deve ser superior a 0,3 bar;

 Deve se verificar o mínimo de fugas de ar através de juntas, válvulas,


purgadores e outros acessórios;

 Deve haver o máximo possível de pontos de purga para condensados ao


longo das linhas.

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Ar comprimido -Rede de Distribuição de Ar Comprimido
• O traçado em malha composta por anéis fechados, constitui a melhor
solução quando se pretende alimentar muitos pontos de consumo. Este
traçado permite as seguintes vantagens:

 Equilibrar as pressões ao longo da linha de distribuição;

 Garantir o abastecimento alternativo dos diversos pontos. Com efeito,


colocando-se válvulas de bloqueio em posições adequadas, podem-se
isolar trechos da tubulação para reparação ou modificação, sem implicar a
falha de abastecimento a qualquer ponto.
A água condensada nas canalizações não deve nunca chegar às máquinas e outros
equipamentos pneumáticos, pois prejudica a lubrificação e causa corrosão. A água
condensada deve ser expulsa para o exterior através de purgas, instaladas em
todos os pontos baixos. As purgas devem ser visíveis e facilmente acessíveis.
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Instalações e sub – sistemas auxiliares
Ar comprimido -Rede de Distribuição de Ar Comprimido
A água condensada nas canalizações não deve nunca chegar às máquinas e
outros equipamentos pneumáticos, pois prejudica a lubrificação e causa
corrosão. A água condensada deve ser expulsa para o exterior através de
purgas, instaladas em todos os pontos baixos. As purgas devem ser visíveis e
facilmente acessíveis.

Para facilitar a drenagem da água condensada, todas as tubagens devem


apresentar uma ligeira inclinação para que aquela corra no sentido das purgas.
E para evitar o arrastamento da água condensada, um ramal deverá sempre
deixar o tubo principal através de uma curva de 90 graus ligada na parte de
cima daquela. É recomendável a solução de instalar as tubagens principais nas
paredes e suspender as derivações do tecto na vertical dos pontos de
consumo.
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Instalações e sub – sistemas auxiliares
Rede de Águas
• A água é essencial para qualquer indústria e a sua utilização cai em uma ou
mais das seguintes categorias:

 Uso pessoal, incluindo banhos e sanitários;

 Para beber e preparação de comida;

 Aquecimento ou arrefecimento de ambientes e processos térmicos (através


de permutadores de calor, torres de arrefecimento, condensadores
evaporativos, etc.);

 Enchimento e compensação de caldeiras ou de equipamentos de processo;

 Tratamentos térmicos e lavagens em processos por mergulho ou por jacto.

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Instalações e sub – sistemas auxiliares
Rede de Águas – Fontes de àgua
A selecção de uma fonte de água depende dos seguintes factores:

 Quantidade necessária;

 Qualidade requerida;

 Custo de cada fonte (equipamento e exploração)

 Capacidade da fonte.

A primeira fonte que deverá ser considerada é a municipalidade local. Se


quantidade, qualidade, custo ou capacidade não forem aceitáveis, então
deverá se averiguar a viabilidade das fontes alternativas como Rios, lagos,
poços ou tanques cisternas.

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Instalações e sub – sistemas auxiliares
Rede de Águas – Reservatório de Água
• Um reservatório de água é praticamente imprescindível em qualquer
indústria, já que constitui a reserva de água que ficará disponível durante
algum tempo em situação de avaria na estação de bombagem ou falha de
abastecimento na rede municipal.

• A capacidade de um reservatório deve corresponder no mínimo à


necessidade de um dia de laboração normal, dependendo contudo do grau
de confiança da fonte de abastecimento. Esta reserva deve também ser
suficiente para o combate a um incêndio.

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Instalações e sub – sistemas auxiliares
Rede de Águas – Reservatório de Água
• Um reservatório subterrâneo ou elevado no topo de uma torre. A vantagem
deste último, pese embora o maior custo de construção, é a garantia de
uma pressão hidrostática mínima suficiente para o bom funcionamento de
todos os sistemas e sobretudo o sistema de combate aos incêndios, mesmo
em situação da falha completa de energia eléctrica, pois a distribuição se
processa por gravidade.

• Se o reservatório for subterrâneo é recomendável que exista uma bomba


accionada por um motor de combustão interna.

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Conteúdos Instalações e sub – sistemas auxiliares
Rede de Águas – Rede de Distribuição de Água
A rede de distribuição será tanto mais económica quanto mais próximo o
reservatório se localizar dos principais pontos do consumo. Ela é formada por
tubagem de vários diâmetros, constituindo uma malha com vários anéis de
forma a equilibrar o mais possível as pressões em todos os pontos de consumo
e garantir em cada ramal principal dois sentidos de abastecimento.

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Instalações e sub – sistemas auxiliares
Rede Eléctrica – Recomendações Para o Projecto da Rede
Eléctrica
• No projecto da rede eléctrica, para uma indústria, deverá se ter em conta os
seguintes aspectos essenciais:

 Dimensão, natureza da actividade industrial e tipo de tecnologia utilizada;

 Distribuição dos pontos de consumo e potências necessárias;

 Localização geográfica da linha de alimentação, sua natureza (alta, média


ou baixa tensão) e potência máxima possível de derivar.

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Instalações e sub – sistemas auxiliares

Recomendação Geral Para as Instalações


Numa fábrica, é recomendável que, as instalações constituídas pela
Central de Ar Comprimido, Gerador de Emergência, Bombas de
Abastecimento de Água e outros Equipamentos Auxiliares, estejam
localizados num único edifício. Esta solução permite melhorar as
condições de vigilância e manutenção daquele equipamento que tende,
frequentemente, a ser "esquecido" por se encontrar normalmente
disperso por toda a fábrica e por não receber visitas diárias.

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