Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
1. TIPOS DE ALMOXARIFADO ............................................................................................................. 2
1.1 Layout e Dimensionamento dos Espaços .................................................................................. 2
1.2 Espaçamento entre as colunas ................................................................................................... 2
1.3 Layout Interno do Almoxarifado ................................................................................................ 3
2. INTRODUÇÃO À MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS........................................................................ 5
2.1 Equipamentos de Movimentação .............................................................................................. 6
2.1.1 Sistemas de transportadores contínuos ................................................................................. 6
2.1.2 Sistema de Manuseio para áreas restritas .............................................................................. 8
2.1.3 Sistema de manuseio entre pontos sem limite fixo ................................................................ 9
3 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS .............................................................................................. 13
3.1 Layout ...................................................................................................................................... 13
3.2 Embalagens ............................................................................................................................. 13
3.3 Localização de Materiais ......................................................................................................... 14
4 CURVA ABC - HISTÓRICO ............................................................................................................... 16
4.1 Classificação ABC ....................................................................................................................... 16
5 ENTRADA DE MATERIAIS E REGISTRO DE MATERIAIS ................................................................. 20
5.1 Classificação e codificação de materiais .................................................................................. 20
5.2 Inventário Físico........................................................................................................................ 22
6 SEGURANÇA NO ALMOXARIFADO ............................................................................................... 24
6.1 Equipamento de Proteção Individual – EPI...................................................................... 24
6.2 Empilhadeiras ................................................................................................................................. 26
ANEXO I – Simbologia na Gestão de Materiais ..................................................................................... 29
Simbologia de Movimentação de Materiais ................................................................................. 29
Simbologia de Segurança .............................................................................................................. 30
1. TIPOS DE ALMOXARIFADO
Existem diferentes denominações ou tipos de estoques, que podem ser alocados em um ou mais
almoxarifados. A maioria das organizações utiliza os modelos básicos de almoxarifado, como
descritos na seqüência:
O arranjo geral de almoxarifado tem uma forma mais habitual quadrada (uma doca), outra
forma de apresentar tal arranjo é a retangular (alongada), onde as docas de transporte ficam nas
laterais. O arranjo físico detalhado deve ser planejado de acordo com a rotatividade dos produtos e
espaçamento dentre as colunas, dividindo-os em seções.
• Corredores de trabalho: local por onde os materiais são retirados e colocados do estoque;
• Corredores auxiliares: utilizados para acesso às chamadas utilidades, como fontes de ar
comprimido e equipamentos de incêndio;
• Corredores de pessoal: utilizados apenas para tráfego de pessoas em direção aos interiores do
prédio ou a áreas especiais, sendo sempre demarcados com uma faixa amarela (com largura
entre 80mm e 100mm).
A largura dos corredores para as paleteiras e transpaleteiras pode ser obtida por uma fórmula:
𝐴 = 𝑅+𝐷+𝑊+𝐶
Onde:
Existem diversos meios para alocação do espaço físico, dentre método intuitivos e científicos.
Dentre os intuitivos podemos citar:
• Rotatividade do item: os itens com maior rotação devem estar mais próximos da doca;
• Tamanho dos itens: os itens menores devem estar mais próximos das docas;
• Volume: os itens de maior volume devem percorrer a menor distância possível;
• Agrupamento: feitos com itens de maior demanda, próximo às docas.
alto quanto permitido. À medida que o giro aumenta, tornam-se necessários corredores mais
largos e menores empilhamentos, reduzindo o tempo gasto com a colocação e retirada do
pedido.
• Layout para a separação dos pedidos: se o giro dos produtos é alto e o atendimento dos
pedidos requer fracionamento de volumes, devem-se utilizar baias para a separação dos
pedidos, aumentando o custo de armazenamento (técnica chamada de “formação por lotes).
Caso contrário, havendo uma baixa rotatividade, não há a necessidade de baias de pedido
(método de sequenciação de produtos).
Para que a matéria-prima possa transformar-se ou ser beneficiada, pelo menos um dos três
elementos básicos de produção (homem, máquina, ou material) deve movimentar; se não ocorrer esta
movimentação não se pode pensar em termos de um processo produtivo.
Na maioria dos processos industriais, o material é o elemento que se movimenta, com exceção
de alguns casos, onde o homem e o equipamento que se movimentam (como na construção civil). A
movimentação e o transporte de materiais são atualmente classificados de acordo com o tipo de
atividade funcional a que se destina. Primeiro vamos a uma classificação dos tipos de carga:
• Cargas Gerais: é aquela que se apresenta em estado sólido, líquido ou gasoso, e estando
embalada ou sem embalar, pode ser tratada como unidade. As cargas gerais são transportadas
em embalagens cuja forma, peso e dimensões, se ajustam às características próprias deste tipo
de produto. Pode se classificar em fracionada (pacotes e sacos, dentre outros) e unitizada
(agrupados em paletes e contêineres);
• Carga a Granel: é o conjunto de produtos transportados em grandes quantidades, cuja única
embalagem é o veículo de transporte. Divide-se em sólido (como grãos, minerais, madeira,
dentre outros), e líquido (como combustíveis, também podemos considerar os gasosos neste
grupo);
• Carga Perigosa: é o tipo de mercadoria que, se não tiver um trato adequado, pode causar
riscos à vida humana e ao meio onde se encontrar. Dependendo da sua periculosidade, a
Organização das Nações Unidas (ONU) classifica as cargas perigosas em nove tipos:
o Explosivos;
o Gases;
o Líquidos inflamáveis;
o Sólidos inflamáveis;
o Substâncias comburentes e peróxidos orgânicos;
o Substâncias tóxicas e substâncias infecciosas;
o Material Radioativo;
o Substâncias corrosivas;
o Substâncias e objetos perigosos diversos.
• Existem também outros tipos de cargas, como: automotores, maquinaria pesada, refrigerados
e valores (como as jóias, obras de arte e dinheiro).
a. Redução de custos: através da redução dos custos de inventário, utiliza-se de forma mais
vantajosa o espaço disponível e aumenta-se a produtividade. Pode-se reduzir o custo e mão-
de-obra (substituição de mão-de-obra braçal pela mecanizada), os custos de materiais
(reduzindo os custos de perda e depreciação) e despesas gerais (como transporte e estoque);
Fitas metálicas: utilizadas para atravessar fornos e receber peças quentes, passar através de
câmaras frias ou de secagem, ou material que exija leito de chapa perfurado. As fitas metálicas
compõem-se de uma estrutura treliçada sobre roletes, trabalhando na horizontal ou inclinados, com
curvas somente no plano vertical.
Outros tipos de transportadores: diversos tipos de transportadores, além dos habituais usados
citados anteriormente, são utilizados pela indústria para a movimentação de materiais. Desses, os
principais são:
Quando se tem uma determinada área restrita, que é o caso de um almoxarifado, onde vão ser
movimentadas cargas intermitentemente, uma das opções são os sistemas de cargas restritas. Seus
principais representantes são as pontes rolantes e os pórticos.
Pórticos: possuem uma viga elevada, auto-sustentável, sobre truque de rodas que se
movimentam sobre trilhos. São empregados em áreas externas, é indicado no caso de uma estrutura de
ponte rolante ser excessivamente onerosa.
Os mais versáteis entre os sistemas de movimentação de material, pois sua utilização não se
restringe a dois pontos pré-determinados, podendo operar nas mais diversas áreas.
Palete: também denominado “pallets” (língua inglesa), trata-se de uma plataforma disposta
horizontalmente para carregamento, constituído de vigas, blocos ou uma simples face sobre apoios,
cuja altura é compatível com a altura dos garfos na empilhadeira. Permite o agrupamento de materiais
e possibilita o manuseio, a estocagem e a movimentação e o transporte num único carregamento.
Existem duas classes de paletes:
Guindastes: são compostos de uma coluna e lança com guincho, acionado por dispositivo
mecânico ou elétrico. Sempre que necessitarmos de guindastes, temos de ter em mãos as seguintes
informações como dimensão e peso do material, raio operacional, altura da elevação. Os guindastes
podem sem mecânicos e hidráulicos.
Carrinhos: o mais simples dos equipamentos, para atender as mais variadas necessidades
industriais, porém com os mesmos princípios.
3 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
3.1 Layout
Uma organização, quando dispõe de pessoal devidamente treinado pode efetuar por si mesmo
os estudos de layout, mas quando se tratar de uma experiência isolada, própria da implantação de um
novo depósito, a solução normalmente reside nos estudos realizados por firmas especializadas. As
situações que normalmente originam uma mudança no layout são:
• Modificação do produto;
• Lançamento de produto;
• Variação no produto;
• Obsolência nas instalações;
• Ambiente de trabalho inadequado;
• Índice elevado de acidentes;
• Mudança na localização do mercado consumidor;
• Redução de custos.
Em muitos casos, é necessário também modificar o estado natural físico do material para
aproveitar um sistema ou equipamento existente, através do uso de embalagens.
3.2 Embalagens
• Caixas de papelão: uma grande economia que a empresa pode realizar na embalagem de seus
produtos é a utilização de caixas de papelão ondulado no lugar da madeira, de compensado ou
de embalagem, a granel. O papelão em composto por uma folha de papel espesso e ondulado,
colocado entre duas folhas de papel liso (é uma espécie de compensado de papel). As caixas
de papelão devem ser claras, a impressão dos dizeres bem legível, as abas devem se situar
num esquadro em relação às outras, e não deve apresentar nós nem manchas. As caixas de
papelão são mais utilizadas para armazenar material de alta densidade, e baixo peso.
• Tambores: é utilizado em líquidos de todo o tipo, produtos sólidos, pastosos, fluidos, pó,
granulados, etc. Tudo depende do revestimento que se dá a chapa internamente, e há produtos
cuja natureza permite que se tenha o contato direto com a chapa, como os derivados do
petróleo. Apesar das inúmeras propostas de novas embalagens, o tambor continua firme
devido sua alta resistência e durabilidade;
• Fardos: o excessivo volume de certas mercadorias (devida a baixa densidade do produto).
Existem hoje diversos tipos de prensas para enfardamento, e quase todas as prensas existentes
no país são hidráulicas.
• Recipientes plásticos: introduzidos no transporte de líquidos e materiais a granel, porém em
menores quantidades. Algumas indústrias utilizam o plástico como substituto natural ao vidro,
em especial aos de polietileno (derivado do petróleo ou álcool etílico).
As estantes podem ser identificadas por letras ou números, cuja seqüência deverá ser da
esquerda para a direita em relação à entrada principal, caso da existência de um piso superior e
inferior, as estantes devem ser identificadas com seu respectivo piso. As prateleiras devem ser
identificadas por letras, cuja seqüência deve ser iniciada em A, no sentido de baixo para cima da
estante, e o escaninho por números no sentido do corredor principal para a parede lateral. O símbolo
da estante deverá ser colocado no primeiro montante da unidade, com projeção para o corredor
principal.
Normalmente são usados dois sistemas para a localização de material: o sistema de estocagem
fixa e o sistema livre:
Vilfredo Pareto foi um político, sociólogo e economista italiano responsável por introduzir o
conceito de “Ótimo Pareto” e ajudou a desenvolver a Microeconomia com a idéia de “curva da
indiferença”. Tal estudo ficou conhecido posteriormente como Lei de Pareto.
A Lei de Pareto (também conhecido como princípio 80-20), afirma que para muitos
fenômenos, 80% das conseqüências advêm de 20% das causas. A lei foi sugerida por Joseph M. Juran,
que deu o nome em honra ao economista italiano. O princípio 80-20 serve para demonstrar uma
relação muito desproporcional, mas nem sempre exata.
O próximo passo é classificar todos os produtos de acordo com sua utilização (valor de
consumo, que é a multiplicação entre o valo unitário e o consumido) em moeda corrente, estruturando
a seguinte tabela:
1º
Produto 5 5,00 300 1.500,00
1º
Produto 5 5,00 300 1.500,00 300 1.500,00 30,46 29,13
500
3º
Produto 3 8,00 130 1.040,00 630 3.640,00 63,96 70,68
4º
Produto 4 4,50 180 810,00 810 4.450,00 82,23 86,41
5º
Produto 2 4,00 175 700,00 985 5.150,00 100,00 100,00
• Apesar de não possuirmos produtos na Classe “A”, consideramos o Produto 5 como tal, pois
ele é o que apresenta maior custo na empresa. A margem 0-20% não precisa ser fixa, serve
apenas como parâmetro base para uma classificação, portanto deve haver um representante
para cada grupo;
• Possuímos um produto na Classe “B” (Produto 1), e três produtos na Classe “C” (Produtos 3,
4 e 2, respectivamente).
Observa uma tabela com a classificação e um gráfico construído a partir dos dados
acumulados:
1º A
Produto 5 300 1.500,00 30,46 29,13
2º B
Produto 1 500 2.600,00 50,76 50,49
3º C
Produto 3 630 3.640,00 63,96 70,68
4º C
Produto 4 810 4.450,00 82,23 86,41
5º C
Produto 2 985 5.150,00 100,00 100,00
O registro das mercadorias pode ser feito através de formulários, planilhas eletrônicas,
softwares, dentre outros, e deve ser feito logo após a conferência da mercadoria, após o
descarregamento.
Classificar um material então é agrupá-lo segundo sua forma, dimensões, peso, tipo, uso, etc.
Cada gênero de material deve ocupar um respectivo local que não venha a influenciar na integridade
de outro material (como produtos químicos próximos a alimentícios).
A identificação dos produtos pode ser feita por um sistema alfabético e alfanumérico, sendo o
numérico o mais interessante para grandes estoques, devido sua maior abrangência. Abaixo um
exemplo:
XX–YY–ZZZZ
Código Indicador
Classe
Grupo
Os primeiros dígitos definem a categoria geral do produto como no exemplo abaixo (adaptado
do livro Administração de Materiais):
01 – Matéria Prima;
03 – Produtos em Processo;
04 – Produtos Acabados;
05 – Material de Escritório;
06 – Material de Limpeza.
Os dois próximos dígitos definem o subgrupo, onde são separados produtos com função
semelhante, mas com características distintas (em estoques com volume pequeno de materiais, talvez
não haja a necessidade de um subgrupo). Pode-se utilizar também para separar uma seção ou estante
do almoxarifado. Vamos agora detalhar o grupo “Material de Escritório”:
05 – Material de Escritório:
01 – Lápis;
02 – Canetas Esferográficas;
03 – Blocos pautados;
04 – Papel Carta.
O terceiro grupo define o produto em si (de forma individual), onde você pode aproveitar o
próprio código de barras ou identificá-lo individualmente com outro número. Nesta empresa, uma
caneta esferográfica de poderia ser identificada da seguinte forma:
05–02–xxxx
Código do Produto
Onde “xxxx” seria o código numérico individual atribuído a cada caneta. Uma classificação
numérica ou alfa-numérica pode ter tantos grupos e subgrupos quanto necessários, mas recomenda-se
o uso de pelo menos um grupo e o código identificador do produto.
Uma empresa de porte e bem estruturada, tem de possuir padronização de suas atividades,
incluído os procedimentos da Administração de Materiais: toda a movimentação de estoque deve ser
registrada pelos documentos adequados. Periodicamente a empresa deve efetuar contagens físicas de
seus itens de estoque e produtos em processo para verificar:
Os inventários nas empresas podem ser gerais (realizados com todos os produtos de uma única
vez) ou rotativos; quando rotativos deve-se priorizar os grupos atribuídos pela Classificação ABC. Um
bom planejamento e preparação para inventário é imprescindível para a obtenção de bons resultados,
devendo ser convocado de duas a três equipes para a contagem dos materiais.
Salvo poucas exceções, o meio de registro será o cartão com partes destacáveis para até três
contagens, sendo o primeiro grupo de contagem denominado “reconhecedor”, o segundo “revisores”;
caso haja uma discrepância entre as duas primeiras contagens, faz a necessidade de um terceiro grupo.
No momento da contagem, da contagem, realiza-se o procedimento denominado CUTT-OFF, onde
além da contagem, são verificados os últimos documentos emitido antes da mesma. O setor
inventariado deve permanecer com a entrada saída de materiais parados durante a contagem.
O Inventário final (legalmente aceito) é formulado pela Contabilidade, e para ela deve ser
passado um relatório de tudo que foi inventariado, incluindo das possíveis diferenças entre o que era
registrado via ficha ou sistema, conforme modelo abaixo.
Uma boa prática é calcular a acurácia (eficiência operacional) do Almoxarifado, que feita
medindo-se em termos percentuais a igualdade entre o estoque registrado e o inventariado, através da
seguinte fórmula:
Supondo que o estoque registrado tenha sido de 1250 unidades e o inventariado (contado)
sejam de 1200 unidades, a acurácia é de:
1200
𝐴𝑐𝑢𝑟á𝑐𝑖𝑎 = = 0,96 𝑜𝑢 96%
1250
Observamos então um erro de 4%. Quanto menor for esse erro (e maior for a acurácia), melhor
para a gestão de estoque.
6 SEGURANÇA NO ALMOXARIFADO
A movimentação de materiais tem sido uma das causas mais frequentes e sérias dos acidentes,
razão pela qual é muito importante a segurança nesse tipo de trabalho. Por isso, devem ser observadas
as seguintes regras:
• Manter limpo e em bom estado o piso dos locais onde se manipulam e transportam os
materiais.
• Usar os equipamentos necessários para proteção pessoal, como luvas, ao manusear material
cortante, óculos, luvas, botas e avental para o transporte de ácidos, sapatos com bicos de aço
no manejo de materiais pesados.
• Não manipular materiais se as mãos ou materiais estiverem sujos de óleo ou substâncias
escorregadias.
• Não levantar sozinho materiais de peso excessivo, ou além de sua capacidade. Não podendo
utilizar meios mecânicos, pedir ajuda aos companheiros de trabalho.
• Evitar brincadeiras e competições para verificar quem consegue levantar maior peso.
• Não carregar material em demasia, isso dificulta os passos e a visão.
• Manter em boas condições todos os equipamentos destinados à movimentação dos materiais,
tais como: empilhadeiras, elevadores, esteiras etc.
• Não carregar em demasia os carretos e empilhadeira evitando que o material possa cair.
• Não andar em velocidade excessiva dentro do Almoxarifado com os veículos destinados à
movimentação de cargas.
• Não passar ou permanecer sob cargas que estão sendo movimentadas por guindastes ou pontes
rolantes.
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
• Para atender situações de emergência.
Com advento do novo texto da Norma Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a ser também
considerada um dispositivo de proteção complementar para os empregados, incluindo a proibição de
adornos mesmo estes não sendo metálicos. Os principais EPI’s Utilizados no almoxarifado são:
• Protetor auricular: Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos. Deve ser lavado com água e sabão neutro e acondicionado na
embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor.
• Luva de proteção em raspa e vaqueta: Utilizada para proteção das mãos e braços do
empregado contra agentes abrasivos e escoriantes. Deve-se limpar com pano limpo e
umedecido em água, secando a sombra. Deve ser armazenadas longe das fontes de calor, e se
molhadas, devem ser secas à sombra.
6.2 Empilhadeiras
Quando uma empresa possui uma frota de empilhadeiras muito grande, faz necessário
estabelecer normas de operação e segurança a fim de utilizar o máximo aproveitamento e mínimo
risco para o operador e equipamentos. A Saab-Scania (fabricante de empilhadeiras) possui estas
normas que, como exemplo e breve resumo, seriam as seguintes:
A. Abastecimento de gasolina:
a. Só deve ser feito em local específico para esse fim;
b. O motor deve estar desligado;
c. Proibido fumar;
d. Se houver derramamento acidental, jogar água antes de dar a partida no motor.
B. Carga de bateria:
a. Deve ser feita em área específica, e deve estar desligada;
b. Só pode ser feito por pessoal especializado do departamento de manutenção;
c. Ao verificar o nível de água nas baterias, nunca usar fósforos ou luz de chama aberta.
C. Inspecionar antes do trabalho:
a. O abastecimento (água, óleo, gasolina, baterias, etc.);
b. Os freios, pneus e garfos;
c. A direção, a buzina e torre de levantamento.
D. Diminua a marcha:
a. Na entrada e saída de prédios;
b. Nos cruzamentos de corredores internos;
c. Quando se aproximar de um grupo de pessoas.
E. Pare sempre:
a. Quando a carga apresentar anormalidade;
F. Em caso de incêndio:
a. Desobstrua imediatamente o corredor de circulação e retire o veículo do local;
BIBLIOGRAFIA
DIAS, Marco Aurélio. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS: uma Abordagem Logística. Ed. 4ª. São
Paulo: Atlas, 2009. P. 234-237.
SILVA, Luciano Luz. SEGURANÇA NO ALMOXARIFADO. 6 de julho de 2011. Disponível em: <>
http://work-security.blogspot.com/2011/07/seguranca-no-almoxarifado.html Acesso em: 18 de agosto
de 2011
• Empilhamento máximo;
• Material reciclável;
• Proteger da umidade;
• Produto frágil;
• Manusear com cuidado;
• Cuidado com impacto;
• Manter longe do sol;
• Lado para cima.
Simbologia de Segurança
Os símbolos e indicações de perigo que devem ser utilizados são: