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Certo dia, às margens do Rio Jordão, André foi apresentado a Cristo, a quem
ansiosamente aguardava. Após passar o dia na companhia de Jesus, e de outras
pessoas, André correu a Pedro, seu irmão, para lhe dar a boa nova:
- “Achamos o Messias!!"
Não são muitas as citações a respeito de André nos Evangelhos. Conta-se que foi
chamado por Cristo, junto com Pedro, Filipe e João, às margens do Mar da
Galiléia, para ser seu apóstolo. Alguns estudiosos afirmam ter sido ele - André - o
primeiro a ser chamado.
No Monte das Oliveiras indaga a Jesus a respeito das assustadoras previsões sobre
Jerusalém e sobre o templo.
André é também um dos que conduzem a Jesus alguns gentios que ansiavam
conhecê-lo.
“Ó Santa Cruz,
que foste adornada
com os membros do Senhor!
Cruz tão desejada,
profundamente amada,
constantemente buscada e ao fim
preparada para minha alma!
Recolhe-me dos homens
e leva-me a meu Mestre!
Por ti me receba
quem por ti me redimiu!”
Sendo assim, André rumou para o sul da Rússia, região próxima ao Mar Negro,
onde fundou a Igreja Ortodoxa Russa, sendo posteriormente adotado como
patrono. Pregou também em regiões da Ásia Menor, em Bizâncio (mais tarde
chamado Constantinopla e hoje, Istambul), na Palestina, Macedônia, Grécia e
regiões próximas ao Cáucaso. Em Éfeso compartilhou uma revelação de Deus com
o amigo e apóstolo João, contribuindo para a elaboração de seu Evangelho.
Realizou milagres, curou inúmeros enfermos, fundou igrejas e nomeou sacerdotes.
Em Sínope, conta-se que salvou Matheus de canibais, tendo também ele sofrido a
mesma ameaça. Tratava-se de um povo extremamente primitivo, e apesar disso,
muitos deles foram por ele evangelizados.
Certa vez André foi espancado, teve seus dentes quebrados, seus dedos cortados
por uma multidão que o deixou como morto num monte de estrume. Jesus então
apareceu-lhe e o curou. Quando as pessoas o viram no dia seguinte, ficaram
sobremaneira maravilhadas e creram nele.
André também fez ressurgir dentre os mortos o único filho de uma mulher.
Mas é na cidade de Patras, na Grécia, que converge a maior parte dos relatos
sobre André.
Após uma noite no cárcere, advertindo a multidão, que o tentava libertar, André é
conduzido a Egates, que mais uma vez tenta persuadi-lo a não perder sua vida,
enquanto o apóstolo procura convencê-lo a não perder sua alma. E diz:
- “Ó filho da morte e palha preparada para o fogo eterno, ouvi-me a mim, o servo
e apóstolo de Jesus Cristo. Até agora tenho contigo gentilmente conversado
acerca da perfeição da fé, a fim de que tu, após ter sido exposto à verdade,
pudesses te tornar perfeito como seu defensor e assim, desprezar os ídolos vãos e
adorar apenas a Deus, que está no céu. Entretanto, já que permaneces na mesma
imprudência e pensas que me assustas com tuas ameaças, traga sobre mim, pois,
aquilo que julgas ser a maior de todas as torturas.”
Conta-se que durante o seu suplício, que durou três dias, André pregou
incansavelmente, até o seu último suspiro, para uma multidão de cerca de 20.000
cristãos, que o acompanhou até o instante final.
ANDRÉ – CAPRICÓRNIO