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Trimestre: JUL | AGO | SET | 2023 = Assunto: Efésios

Lição 05 (22 a 28-07-2023) = Expiação horizontal: a cruz e a igreja


Verso: "Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo
sangue de Cristo. Porque Ele é a nossa paz. De dois povos ele fez um só" (Ef 2:13, 14).

Pensamento: "A cruz é o centro da história do mundo. A encarnação de Cristo e a


crucificação de nosso Senhor são o centro ao redor do qual circulam todos os eventos de todos os
tempos" (Alexander MacLaren).

Sábado (22/julho/2023) A cruz que faz a diferença


O que significa ser excluído de um local onde se deveria adorar a Deus, mas por causa de sua
cor, classe social, status financeiro, crença e missão dada por Deus e até origem familiar é
impedido de entrar? O apóstolo Paulo depois de viajar pela Ásia e pregar tanto a judeus como a
gentios em diversos lugares, voltou para Jerusalém e foi fazer um voto de purificação no Templo.
Quando estava terminando, acusaram-no de ter introduzido no templo gentios gregos e
expulsaram Paulo do Templo, bem como as pessoas que de fora o esperavam. Em seguida o
Templo foi fechado para que ele não entrasse mais ali. Inclusive acabou preso.
Em Atos 21:27-30 lemos: "Quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia,
vendo Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo. Porque tinham visto com ele na cidade a
Trófímo, de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo. E alvoroçou-se toda a
cidade, e houve grande concurso de povo; e, agarrando Paulo, o arrastaram para fora do templo, e
logo as portas se fecharam."
O apóstolo Paulo levou uma vida inteira lutando contra esse tipo de separatismo, de
discriminação e mostrou aos crentes efésios que a cruz de Cristo se tomou o objeto demolidor de
muros de preconceitos e sentimentos de aversão entre as pessoas. Então, a cruz assume duas
funções maravilhosas: na vertical ela reconcilia o ser humano com Deus; na horizontal a cruz
concilia, cria vínculos entre as pessoas.
Ilustração: Um ministro visitou o Oriente médio e viu ali a guerra entre judeus e palestinos
na faixa de Gaza. Aquelas pessoas se odiavam a ponto de se matar por qualquer motivo. Quando
ele chegou em sua terra natal, viu numa igreja, judeus e palestinos assentados lado a lado nos
bancos louvando a Deus e escutando a Palavra. Ele se emocionou e viu que essa proximidade só
foi possível por causa da cruz de Cristo que de forma horizontal uniu as pessoas mesmo com
ideologias diferentes. Louvado seja Deus!
"Os que desejam alcançar a bênção da santificação têm de primeiro aprender o que seja a
abnegação. A cruz de Cristo é a coluna central sobre que repousa nossa crença. É o perfume de
nosso amor aos semelhantes o que revela nosso amor a Deus. Deus sustem e fortalece aquele que
está disposto a seguir o caminho de Cristo" (Atos dos Apóstolos, p. 560).
Ilustração: Bemard Shaw nos diz o seguinte: "O maior pecado para com o próximo não é
odiá-lo, mas ser-lhe indiferente." Um hindu de alta casta achava-se sentado à sombra de sua casa,
tendo ao lado um missionário. Transitava pelo caminho o povo humilde da baixa casta. Um deles,
exausto pelo calor, caiu desmaiado na estrada. Ninguém fez qualquer movimento para socorrer o
pobre sofredor. O missionário, vendo o que se passava, correu pressuroso, levantou o pobre
cansado, e o socorreu. O hindu rico admirado do que via, perguntou ao missionário porque fazia
isto, pois a religião deles proibia tal coisa. A resposta foi: "A cruz de Cristo determina e
impulsiona-me a agir assim."
O estudo desta semana vai nos mostrar a influência da cruz em nossa vida.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Domingo 23/julho/2023) Aproximados em Cristo


Ilustração: Durante uma guerra no Oriente um moço, com sua irmã, corria rua abaixo,
perseguidos por um soldado turco. Este pegando-os, matou o rapaz, mas a moça conseguiu fugir e,
pulando um muro, escapou. Era enfermeira e mais tarde foi obrigada pelas autoridades turcas a
trabalhar no hospital militar. Um dia deixaram aos seus cuidados o mesmo soldado que matara seu
irmão. Estava bem mal, e um pouquinho de descuido assegurar-lhe-ia a morte. A moça mais tarde,
quando já livre de perigo, na América do Norte, confessou a luta amarga que se travara em seu
íntimo. Satanás gritava: "Vingança, ele merece", mas o Espírito Santo dizia: "Tenha Amor, olhe
para a cruz". Felizmente, para ela e para o soldado, Cristo venceu, e ela cuidou do turco com
imparcialidade. O reconhecimento foi mútuo, e um dia, não podendo mais resistir a curiosidade, o
turco perguntou-lhe porque não o deixara morrer. Ela disse: "Sou discípula daquele que morreu na
cruz e disse: 'Amai vossos inimigos... Fazei bem aos que vos odeiam'." E depois de alguns
momentos de silêncio o soldado disse: "Nunca ouvi falar de tal religião. Se é assim a sua religião,
fala-me de seu Jesus e da Sua cruz que ensina a perdoar seu mais vil inimigo e os aproxima como
irmãos." E assim aquele soldado aceitou Jesus e Sua cruz, tornando-se membro da família de Deus.
Todos os que professam piedade devem sentir o perigo dos que estão sem Cristo. Breve
terminará seu tempo de graça. Os que poderiam ter exercido influência para salvar almas, mas se
envergonharam da cruz de Cristo, não só perderão sua própria alma, mas terão sobre suas vestes o
sangue dos pobres pecadores" (Mensagens aos Jovens, p. 204).

1. Compare Efésios 2:1-3, a descrição anterior de Paulo sobre o passado gentílico dos
destinatários, com Efésios 2:11, 12. O que ele destacou na nova descrição do passado deles?
Resposta: Paulo disse que eles estavam separados da comunidade de Israel e eram estranhos às
promessas da aliança na cruz. Antes eram filhos da ira, depois filhos de Deus. Antes eram
estranhos, depois recebidos como irmãos.

Paulo foi nomeado por Cristo como o apóstolo dos gentios, para assim trazê-los para a
salvação através da cruz de Cristo. Paulo queria que eles se lembrassem de como Deus os salvara
por Sua graça. Antes eles estavam sem Cristo e sem esperança alguma. Não conheciam o
chamado divino e eram considerados estranhos e perdidos, inconscientes das promessas da
salvação oferecidas através da história do povo de Israel. Com a aceitação de Cristo eles foram
aproximados da família cristã pelo sangue de Cristo.
Ilustração: Converteu-se há alguns anos em uma cidade do Brasil, um homem cuja vida tinha
sido a pior possível. Tinha destruído a felicidade de muitos lares e prejudicado muita gente. Logo
depois da sua conversão se lembrou com grande tristeza, do seu passado. Tinha o desejo ardente
de corrigir os seus próprios erros. Não sabendo ainda pregar o Evangelho, foi com um pregador à
casa de seus ex-inimigos e, pedindo-lhes perdão, apresentou-lhes o pregador como portador das
boas novas de salvação. Somente um coração humilde e contrito sabe e pode humilhar-se a ponto
de confessar suas faltas. Ele confessou que agora era uma nova criatura em Cristo e os convidava
agora a congregar com ele na mesma igreja. Por incrível que pareça, o Espírito Santo trabalhou
naqueles corações e eles foram aproximados pelo evangelho e mais de 80 pessoas se uniram à
igreja congregando com o ex-inimigo, agora irmão e amigo em Cristo. A mensagem da cruz, os
aproximou para a eternidade.
Que esses exemplos nos levem a considerar os motivos que nos dividem e pelo poder do
Espírito Santo, superá-los e assim trazermos bênçãos à igreja de Deus. Pensemos nisto!

Segunda (24/julho/2023) Reconciliação: o presente de Deus que vem da cruz


A cruz de Cristo se tornou a ponte que nos ligou outra vez a Deus. Sobre o abismo de
separação entre o homem e Deus, a cruz foi estendida e nos deu acesso ao Pai. Glóría a Deus.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Explorando as regiões de Arizona nos Estados Unidos, um homem encontrou


notável ponte natural. Atravessa um profundo abismo, com 15 metros de largura. É formada por
uma grande árvore petrificada que, segundo os cientistas há muitos séculos tombou devido aos
efeitos de uma terrível tempestade, ficando sobre o abismo. A água e o tempo fizeram-na passar por
sucessivos estados de mineralização e agora é uma árvore maravilhosa de ágata sólida. Quando, um
dia, em pleno vigor, açoitada por um furacão, esta árvore foi atirada ao solo, pareceu um fracasso a
sua queda. No entanto, que nobre missão estava ela destinada - a de formar assim uma ponte a
permanecer por séculos servindo de útil passagem a um e outro lado do abismo! - A cruz de Cristo
também parecia ser um fracasso aos olhos humanos, mas ficou sobre o abismo entre o Céu e a
Terra e foi transformada no objeto de ligação entre Deus e o ser humano desejoso da salvação.
"A cruz de Cristo se apresenta toda coberta de vergonha e estigma, contudo é a esperança de
vida e exaltação do homem. Ninguém pode compreender o mistério da piedade enquanto se
envergonha de suportar a cruz de Cristo" (No deserto da Tentação, p. 113).
2. Como Paulo descreveu a cruz e o impacto da obra de Cristo? Como você resumiria o que ele
disse sobre a cruz? De que modo ela muda nossos relacionamentos? Ef 1:7, 8; 2:13, 14, 16; 5:2, 25
Resposta: Através da cruz os gentios foram aproximados de Deus e dos crentes judeus. A
barreira da inimizade foi retirada e houve reconciliação entre todos.
Jesus Cristo crucificado atribuiu grande significado à salvação e a cruz pode atender a todos
os que estavam e estão lutando na vida cristã para alcançar a reconciliação com Deus. Com isto,
Ele pode mostrar Sua fidelidade em cumprir o que prometera através dos séculos de retirar a
hostilidade que o pecado causou entre o Criador e a humanidade. O homem, a humanidade estava
alienada do Criador e como uma planta seca, recebeu auxílio divino e foi conectada ao tronco
vivo e assim restaurada à comunhão com Deus, através de Cristo. Nossa vida depende da nossa
união com o Senhor Jesus, pois só Ele nos leva ao Pai.
Ilustração: Eduardo era um jovem cheio de ânimo e por isso fez algumas coisas erradas que
trouxe muito desgosto ao pai que lhe chamou a atenção. Ele não gostou e brigou muito com o pai,
dizendo-lhe duras palavras, saindo de casa e indo morar em lugar incerto. O pai sempre
preocupado procurava o filho por todos os lugares sem sucesso. Um dia o pai adoeceu e teve que
ser internado em grave estado de saúde. Eduardo soube do fato e queria visitar o pai porque se
arrependera das duras palavras ditas a ele no momento da raiva. Ele queria ver o pai, mas temia
ser repreendido. A mãe soube e mandou avisá-lo que ele poderia vir que seu pai já o perdoara.
Ele foi e a cena de reconciliação foi a melhor de todas. Eduardo retornou ao lar, seu pai melhorou
e tudo voltou ao normal. Muitas vezes é necessário algo contundente para nos fazer refletir sobre
a necessidade de reconciliação com Deus ou com nossos entes queridos. A morte de Jesus nos
uniu outra vez a Deus e passamos a usufruir das bênçãos da reconciliação com Deus e com o
nosso próximo. Louvado seja Deus pela reconciliação!

Terça (25/julho/2023) Derrubando a parede de separação


"O Salvador ansiava por desdobrar aos discípulos a verdade referente à demolição da "parede
de separação" (Efés. 2:14) entre Israel e as outras nações - a verdade de que "os gentios são co-
herdeiros" dos judeus, "e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho". Efés. 3:6. Esta
verdade foi revelada em parte quando Ele recompensou a fé do centurião de Cafarnaum, e quando
pregou o evangelho aos habitantes de Sicar" (Atos dos Apóstolos, p. 19).
Ilustração: Durante a guerra civil na Espanha, um velho forte em Toledo, nesse país, foi
mantido sob constante bombardeio pelos revolucionários - denominados forças lealistas. Por 72
dias continuou esse bombardeio. O general que comandava o forte estava decidido a conservá-lo,
mesmo em face de desigualdades que pareciam tornar isto impossível. Durante a guerra, o
inimigo aprisionou o filho do general. Vendo nisto uma oportunidade de forçar o velho militar a
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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entregar aquela fortaleza, telefonaram ao pai dizendo: "É preciso que entregue a fortaleza",
exigiram. "Temos em nosso poder seu filho e vamos matá-lo." Finalmente, vieram as angustiosas
palavras: "Meu filho, Deus te dê coragem. Grite Viva a Espanha!, e morre como um patriota.
Adeus, meu filho." - "Adeus, meu pai." Enquanto as lágrimas lhe corriam por entre os dedos,
ouviu o tiro que tirava a vida ao filho. Por causa da morte desse moço, o país se uniu e a guerra
foi vencida. As diferenças foram esquecidas e na união de todos em nome do herói morto a
vitória foi conquistada. Deus entregou Jesus por nós e Ele morreu para derrubar a parede de
separação e nos unir a todos como irmãos. Na cruz Jesus mostrou que era Salvador de todos,
tanto judeus quanto gentios. O caminho estava aberto para a salvação.

3. Que atitude Cristo tomou em relação à "lei dos mandamentos na forma de ordenança"?
Por que Ele fez isso? Ef 2:14, 15
Resposta: Os judeus usavam a lei cerimonial para excluir e discriminar os gentios. Jesus aboliu
essa lei na cruz e derrubou a parede da separação tornando todos iguais perante Ele.

No templo havia uma grande parede que separava o pátio do restante do templo. Havia ali
uma placa que dizia a todos: "Se você não for judeu e entrar aqui, estará se condenando à morte
por sua conta e risco; então não entre". Essa discriminação, esse modo de exclusão, foi derrubado
por Jesus na cruz. Quando Ele morreu, o véu se rasgou e o sistema de sacrifícios e ordenanças
foram tornados obsoletos pelo verdadeiro Cordeiro que tirava o pecado do mundo e tornava todos
iguais perante Deus. Durante o Pentecostes, os discípulos começaram a entender esse processo
espiritual, pois a todos que estavam em Jerusalém naquela ocasião, judeus e gentios a salvação foi
anunciada. A parede estava derrubada pelo poder do sacrifício de Jesus.
Ilustração: Em 1961 o mundo assistiu o início da construção do "Muro de Berlim", também
chamado de "O muro da vergonha", porque dividiu o povo alemão em duas partes, Alemanha
Oriental e Alemanha Ocidental. Durante 28 anos esse muro separou as pessoas, seus parentes,
seus sonhos e o progresso entre as duas nações. Em 1989 o presidente dos Estados Unidos Ronald
Reagan e o presidente da Rússia, Mikhail Gorbachev se reuniram e decidiram derrubar o muro de
Berlim e unificar os dois povos irmãos. No dia 9 de Novembro de 1989, isso aconteceu e houve
um suspiro de alívio para o mundo todo.
Infelizmente em toda libertação há sempre os que não entendem o sentido da liberdade e
usam isto para provocar mais confusão. No caso da lei de ordenanças ser abolida, tem dado
margem a que muitos crentes interpretem que Jesus na cruz aboliu a lei moral dos dez
mandamentos e deixou o cristianismo como uma "terra sem lei", onde cada um faz o que quer e
se abriga na graça. Como disse um escritor: "Essas pessoas estão equivocadas, pois a lei moral é
eterna e ao desprezar a lei, podem estar debaixo da ira e não debaixo da graça de Deus".

Quarta (26/julho/2023) Jesus, pregador das paz


O estudo de hoje é sobre a paz que Jesus nos entregou com Sua morte na cruz. Uma paz
especial entre nós e Deus e com o nosso próximo. Algo tão importante quanto imprescindível.
Ilustração: Alguns crentes desfrutam da paz que Cristo dá e a mantém só para si, mas isso
não é prudente e nem sábio, já que Jesus fez questão de pregar a paz e pedir aos Seus discípulos
que vivessem essa paz e a compartilhasse com o mundo. Já imaginou se o Dr. Jonas Salk ou o Dr.
Alberto Sabin mantivessem em segredo sua vacina contra a poliomielite (paralisia infantil)? Teria
sido um crime. Da mesma forma o conhecimento da salvação de Deus e a paz advinda dessa
salvação nos coloca em débito com o mundo. Jesus foi o pregador da paz e devemos seguir o Seu
exemplo até Ele voltar.

4. Como Paulo resumiu o ministério de Cristo em Efésios 2:17, 18?


Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Resposta: Jesus procurou pregar a paz entre Deus e os seres humanos e mostrou como era possível a
reconciliação entre Deus e aqueles que O aceitassem como Salvador, pela ação do Espírito Santo.

Cristo é a nossa paz. Sem Ele continuamos em guerra contra Deus por causa dos nossos pecados
e da nossa natureza pecaminosa. Necessitamos do Espírito Santo nos convencendo da salvação e nos
convertendo para aceitarmos Jesus como o único que pode nos reconciliar com Deus outra vez. A paz
que Jesus nos traz é extensiva em nossos relacionamentos porque seremos semelhantes a Jesus e isso
muda tudo. Teremos assim paz e reconciliação com Deus e com o nosso próximo.
"Contemplando o homem, viu-lhe Deus extrema rebelião, e imaginou o remédio: Cristo. Eis a
dádiva ao mundo para a reconciliação do homem. Foi designado o Filho de Deus para vir à Terra
e revestir-Se da humanidade e, por Seu exemplo, ser uma grande força de paz entre os homens"
(Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 34).

5. Como Paulo imaginava os crentes compartilhando a mensagem de paz de Jesus? Ef 4:3;


6:14, 15; compare Rm 10:14, 15 com Ef 2:17-19; Is 52:7; 57:19
Resposta: Paulo sonhava em ver os crentes vivendo em plena comunhão com Deus e em paz uns
com os outros, inclusive compartilhando a paz que Deus lhes dera.

Jesus foi o maior pregador da paz. Mesmo sendo perseguido pelos judeus e fariseus, Ele
sempre esteve otimista quanto ao futuro. Ele pregou aos discípulos dizendo: "Deixo-vos a paz, a
Minha paz vos dou" (João14:27). Depois acalmou os corações dos discípulos preocupados com
Sua ausência após a ressurreição. Ele apareceu e disse: "Que a Paz seja convosco" (João 20:19).
Paulo escreveu aos efésios dizendo que a paz dada por Cristo era direcionada tanto aos de perto
(os cristãos de sua época) quanto aos de longe (nós hoje).
"Temos de oferecer aos homens alguma coisa melhor do que eles possuem, a própria paz de
Cristo, que excede todo o entendimento." Gál. 2:20" (Ciência do Bom Viver, p. 157).

Quinta (27/julho/2023) A igreja, um templo sagrado


Ilustração: Uma jovem russa tinha sido enviada para um hospital no Japão para se submeter
a uma cirurgia rara que lhe salvaria a vida. Após chegar, ela não conseguia parar de chorar.
Ninguém sabia falar russo para consolá-la. Um missionário veio, mas não sabia falar russo.
Quando a doente viu a sua Bíblia, com a figura do pão e do cálice na capa, ela sorriu e parou de
chorar. Ela foi operada e salva. Mais tarde o missionário soube que esta jovem era uma cristã e
havia tomado a Santa Ceia em sua igreja antes de adoecer e confiava nos símbolos da memória da
morte do Salvador. A lembrança da cruz uniu a fé daquela jovem com a fé do missionário sem
falarem uma só palavra. Jesus é, portanto, a razão da nossa unidade através de Sua morte e
ressurreição, como foi para os crentes efésios.
6. Que conjunto culminante de imagens Paulo usou em Efésios 2:11-22 para assinalar a
unidade entre judeus e gentios na igreja?
Resposta: Paulo usou a imagem de uma parede que foi derrubada para unir judeus e gentios.
Falou de um só corpo que era a igreja e também a figura de uma família com membros unidos.
Ainda usou a figura de um edifício, um templo sagrado construído sobre Jesus, onde Deus habita
junto com Seus santos.
A cruz onde Cristo morreu tem a forma de um sinal de mais (+) com um braço vertical na
direção do céu e um braço horizontal na direção das pessoas em redor. Então, a morte de Cristo
nos elevou a Deus, nos reconciliando com Ele e ao mesmo tempo nos permitiu a reconciliação e
união com as pessoas em redor que também aceitaram Jesus na vida.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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7. Como comparar o uso da metáfora da igreja como templo nas seguintes passagens? Ef
2:19-22; 1Co 3:9-17; 2Co 6:14-7:1; 1Pe 2:4-8
Resposta: Esses textos foram escritos usando-se a figura de um templo para falar da santidade da
igreja composta por pessoas dirigidas e unidas por Deus.

A figura de um templo resume a inclusão de gentios na igreja que ganharam o direito de


acesso a Deus através do templo criado por Jesus na unidade dos crentes efésios.

Sexta (28/julho/2023) Conclusão


Resumo: É muito bom encerrarmos um estudo com a satisfação do aprendizado prático para
nossa vida espiritual. O estudo desta semana focalizando a expiação horizontal através da cruz,
também nos levou ao aprendizado de que fomos ligados a Deus de forma vertical para assim
formarmos uma unidade espiritual com nossos irmãos de fé, aproximados pelo sangue de Jesus na
cruz. Essa unidade foi criada com a finalidade de compartilharmos as boas novas da salvação a
muitos através das três mensagens angélicas. Uma mensagem de salvação através do evangelho
eterno falando de Jesus como nosso salvador antes do juízo.
"O Senhor quer ver a obra da proclamação da terceira mensagem angélica prosseguir com
crescente eficácia. Assim como Ele agiu em todas as eras para dar vitórias ao Seu povo, também
nesta época almeja levar a desfecho triunfante o Seu propósito para Sua igreja. Ordena Ele que
Seus santos crentes avancem unidos, indo de força a maior força, de fé a acrescida segurança e
confiança na verdade e justiça da Sua causa" (A igreja Remanescente, p. 79).
Ilustração: Para muitos crentes, membros da igreja, evangelismo é o que o pastor faz todos
os domingos à noite, quando joga o laço para ver se pega alguma ovelha nova que já esteja dentro
do aprisco. Na verdade, a função dos crentes é testemunhar unidos, trabalhar unidos, congregar
unidos para, dessa forma, levar ovelhas aos braços do maravilhoso pastor, que é Jesus. Porque
uma igreja unida, ganha almas, unida.
O estudo da semana nos levou a considerar que como gentios fomos aproximados por Cristo.
Paulo mostrou isso aos crentes efésios falando de sua situação anterior na idolatria, na magia e
depois unidos a Cristo e salvos para a eternidade. Antes separados, agora unidos a Cristo.
Deus nos deu a chance de estudarmos que a reconciliação com Ele, veio através da cruz de
Cristo que derrubou a parede de separação entre as pessoas e as conduziu de maneira plena e
amorosa na direção de Deus Pai. Deus nos aceitou, perdoou nossos pecados, nos justificou e nos
deu as promessas da aliança na cruz, prometendo coisas maravilhosas para todos nós.
Ao mesmo tempo que Jesus nos aceitou e nos tornou Seus filhos, também nos deu Sua paz
plena e curadora, pois Se estendeu desde o Calvário até a Segunda vinda de Cristo. Com isso,
Deus nos deu a incumbência de compartilharmos essa paz maravilhosa que recebemos.
Ilustração: Atribui-se ao grande pregador Charles Spurgeon a seguinte afirmação: "Quem
ganha uma alma tira água pura da fonte; quem ensina o processo de ganhar almas, esse descobre
a fonte, que muitas pessoas irão matar a sede com água da vida!"
A paz nos uniu e nos tomamos uma igreja fundada e alicerçada em Jesus, a pedra angular.
Agora, pela unidade dos membros da igreja, fomos chamados para sermos um Templo do Senhor,
através da nossa unidade em Cristo. Se somos um Templo para o Senhor (o Espírito Santo)
habitar, significa que Ele quer nos santificar com Sua presença. Que possamos, então, como os
crentes efésios, nos unirmos em Jesus e cumprirmos Sua vontade. Que Deus nos abençoe a
colocarmos em prática essa lição tão preciosa.

"Protege-me como a menina dos Teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas" (Sal. 17:8).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).

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