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1.

Aplicabilidade das Normas

1. (ESAF/AFT/2003) Segundo a melhor doutrina, as normas de eficácia contida são de


aplicabilidade direta e imediata, no entanto, podem ter seu âmbito de aplicação
restringido por uma legislação futura, por outras normas constitucionais ou por
conceitos ético-jurídicos.

2. (ESAF/AFC/STN/2005) Uma norma constitucional de eficácia limitada não produz seus


efeitos essenciais com a sua simples entrada em vigor, porque o legislador constituinte
não estabeleceu sobre a matéria, objeto de seu conteúdo, uma normatividade
suficiente, deixando essa tarefa para o legislador ordinário ou para outro órgão do
Estado.

3. (ESAF/AFTE-RN/2004) Uma norma constitucional de eficácia limitada possui eficácia


plena após a sua
promulgação, porém essa eficácia poderá ser restringida por uma lei, conforme
expressamente previsto no texto da norma.

4. (CESPE/ANALISTA/STM/2004) Segundo a jurisprudência do STF, o preceito


constitucional que reconhece o direito de greve ao servidor público civil constitui norma
de eficácia contida.

5. (ESAF/AFRF/2000) As normas programáticas são, na sua maioria, normas auto-


aplicáveis.

6. (ESAF/PROCURADOR/DF/2004) Os direitos e garantias fundamentais expressos na


Constituição Federal têm aplicabilidade imediata, o que significa dizer que são
assegurados materialmente independentemente de qualquer prestação positiva por
parte dos poderes públicos.

7. (ESAF/AFRF/2000) Normas constitucionais não auto-aplicávei somente se tornam


normas jurídicas depois de reguladas por lei, uma vez que, antes disso, não são capazes
de produzir efeito jurídico.

8. (ESAF/AFRF/2000) As normas que prevêm direito fundamentais são, em sua maioria,


normas não autoaplicáveis dependendo de desenvolvimento legislativo par produzirem
todos os seus efeitos.

9. (CESPE/PROCURADOR/TCPE/2004) No caso das norma constitucionais conhecidas como


programáticas, assim com no das classificadas como de eficácia limitada, é
juridicamente válido o advento de norma infraconstitucional que lhes seja contrária,
justamente porque a eficácia delas é deficiente.

10. (CESPE/AUDITOR/ES) O preâmbulo da Constituição Federal, por não trazer


disposições de ordem político estruturais do Estado, não é considerado texto
constitucional propriamente dito.
2. CONCEPÇÃO das Constituições

1. (ESAF/AFC/STN/2005) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada


por Carl Schmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de
leis constitucionais, uma vez que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão
política fundamental do Estado.
2. (ESAF/AFC/CGU/2003) Em sua concepção materialista o substancial, a Constituição se
confundiria com o conteúdo de suas normas, sendo pacífico na doutrina quais seriam as
matérias consideradas como de conteúdo constitucional e que deveriam integrar
obrigatoriamente o texto positivado.
3. (ESAF/AFC/CGU/2003) Segundo a classificação das Constituições, adotada por Karl
Lowenstein, uma constituição nominativa é um mero instrumento de formalização legal
da intervenção dos dominadores de fato sobre a comunidade, não tendo a função ou a
pretensão de servir como instrumento limitador do poder real.
4. As constituições outorgadas, sob a ótica jurídica, decorrem de um ato unilateral de uma
vontade política soberana e, em sentido político, encerram uma limitação ao poder
absoluto que esta vontade detinha antes de promover a outorga de um texto
constitucional.

1. Constituição. Conceito. Classificação. Aplicabilidade e


Interpretação das Normas Constitucionais.

1) (ESAF/AFRFB/2010) O conceito ideal de constituição, o qual surgiu no movimento


constitucional do século XIX, considera como um de seus elementos materiais
caracterizadores que a constituição não deve ser escrita.

2) (ESAF/EPPGG/MPOG/2009) A Constituição contém normas fundamentais da ordenação


estatal que servem para regular os princípios básicos relativos ao território, à população, ao
governo, à finalidade do Estado e suas relações recíprocas.

3) (ESAF/AFC/STN/2005) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada


por Carl Schmmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis
constitucionais, uma vez que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão política
fundamental do Estado.

4) (ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) Para Ferdinand Lassalle, a constituição é


dimensionada como decisão global e fundamental proveniente da unidade política, a qual,
por isso mesmo, pode constantemente interferir no texto formal, pelo que se torna
inconcebível, nesta perspectiva materializante, a ideia de rigidez de todas as regras.

5) (ESAF/AFTE/RN/2005) A constituição em sentido político pode ser entendida como a


fundamentação lógico-política de validade das normas constitucionais positivas.

6) (ESAF/ENAP/2006) Na concepção sociológica, defendida por Ferdinand Lassale, a


Constituição seria o resultado de uma lenta formação histórica, do lento evoluir das
tradições, dos fatos sóciopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da
organização de determinado Estado.

Essas questões são sobre aplicabilidade e eficácia da norma.


24) (ESAF/AFRF/2001) As normas do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Constituição de 1988 não se definem como normas formalmente constitucionais.

25) (ESAF/AFT/2003) Segundo a melhor doutrina, as normas de eficácia contida são de


aplicabilidade direta e imediata, no entanto, podem ter seu âmbito de aplicação restringido
por uma legislação futura, por outras normas constitucionais ou por conceitos ético-
jurídicos.

26) (ESAF/Auditor-Fiscal da Receita Estadual – Ceará/2007) As normas constitucionais de


eficácia contida são aquelas que apresentam aplicabilidade reduzida, haja vista
necessitarem de norma ulterior para que sejam aplicadas.

27) (ESAF/Auditor-Fiscal da Receita Estadual – Ceará/2007) As normas constitucionais de


eficácia limitada estreitam-se com o princípio da reserva legal, haja vista regularem
interesses relativos à determinada matéria, possibilitando a restrição por parte do legislador
derivado.

28) (ESAF/Auditor-Fiscal da Receita Estadual – Ceará/2007) O condicionamento da aplicação


de direitos e garantias fundamentais à preexistência de lei, não retira o poder normativo do
dispositivo constitucional, haja vista impor ao legislador e ao aplicador da norma limites de
atuação.

29) (ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) As normas programáticas não são auto-


aplicáveis porque retratam apenas diretrizes políticas que devem ser alcançadas pelo Estado
Brasileiro, não possuindo caráter vinculante imediato.

30) (ESAF/APO/MPOG/2005) Uma norma constitucional que possua em seu texto a


expressão “na forma da lei”, até a promulgação e publicação dessa lei, é classificada por José
Afonso da quanto à sua aplicabilidade, como norma constitucional de eficácia contida.

31) (ESAF/AFRF/2000) As normas programáticas são, na sua maioria, normas auto-


aplicáveis. Sendo espécie de normas de eficácia limitada, as normas programáticas não são
auto-aplicáveis.

32) (ESAF/AFRF/2000) Normas constitucionais não auto-aplicáveis somente se tornam


normas jurídicas depois de reguladas por lei, uma vez que, antes disso, não são capazes de
produzir efeito jurídico.

33) (ESAF/AFRF/TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA/2005) O art. 5º, inciso XXII, da Constituição


Federal de 1988, que estabelece “Art. 5º [...] inciso XXII – é garantido o direito de
propriedade”, é uma norma constitucional de eficácia contida ou restringível.

34) (ESAF/ADVOGADO/IRB/2006) Uma norma constitucional classificada quanto à sua


aplicabilidade como uma norma constitucional de eficácia contida não possui como
característica a aplicabilidade imediata.

35) (ESAF/PROCURADOR Da FAZENDA NACIONAL/2006) Uma norma constitucional


programática pode servir de paradigma para o exercício do controle abstrato de
constitucionalidade.
36) (ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) No caso das normas constitucionais de
eficácia contida, a atividade integradora do legislador infraconstitucional é vinculada e não
discricionária, ante a necessidade, para fins de auto-execução, de delimitar o ambiente da
sua atuação restritiva.

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