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Cultura Documentos
Comércio
Administração de Vendas
Roberto Teixeira Almeida
Ministério da
Educação
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil
Comércio
Administração de Vendas
Roberto Teixeira Almeida
Montes Claros - MG
2011
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Ministro da Educação Coordenadores de Cursos:
Fernando Haddad
Coordenador do Curso Técnico em Agronegócio
Secretário de Educação a Distância Augusto Guilherme Dias
Carlos Eduardo Bielschowsky
Coordenador do Curso Técnico em Comércio
Coordenadora Geral do e-Tec Brasil Carlos Alberto Meira
Iracy de Almeida Gallo Ritzmann
Coordenador do Curso Técnico em Meio
Governador do Estado de Minas Gerais Ambiente
Antônio Augusto Junho Anastasia Edna Helenice Almeida
Impressão
Diretor do Centro de Educação à Distância
Gráfica RB Digital
- CEAD
Jânio Marques Dias Designer Instrucional
Angélica de Souza Coimbra Franco
Coordenadora do e-Tec Brasil/Unimontes Kátia Vanelli Leonardo Guedes Oliveira
Rita Tavares de Mello
Revisão
Coordenadora Adjunta do e-Tec Brasil/ Maria Ieda Almeida Muniz
CEMF/Unimontes Patrícia Goulart Tondineli
Eliana Soares Barbosa Santos Rita de Cássia Silva Dionísio
AULA 1
Alfabetização Digital
Apresentação e-Tec Brasil/Unimontes
Prezado estudante,
Ministério da Educação
Janeiro de 2010
Alfabetização Digital
Indicação de ícones
Alfabetização Digital
Sumário
Alfabetização Digital
Palavra do professor conteudista
Alfabetização Digital
Projeto instrucional
Ementa:
Competência:
Proporcionar conhecimentos básicos sobre a Administração de Ven-
das e identificar as estratégias de atendimento e técnicas da venda em qual-
quer empresa e ambiente.
Habilidades:
• Organizar informações e comparar dados de estudos sobre a ad-
ministração de vendas no ambiente empresarial;
• Aplicar as estratégias de atendimento e técnicas de vendas;
• Aplicar técnicas e métodos de negociação.
Bases Tecnológicas:
• Aspectos e estratégias da negociação.
• Estratégias do atendimento.
• Conceito de Administração de vendas.
• Análise da precificação nas empresas.
• Aspectos, características e definições da administração de vendas.
CARGA
AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAIS
HORÁRIA
1. • Conhecer os aspectos históricos da Caderno 5h
Administra- administração de vendas; Didático
ção de Ven- • Conhecer o papel e as ações do ven-
das: noções dedor;
preliminares • Aprender sobre a negociação no co-
mércio: o que significa negociar.
2. • Conhecer os princípios da negociação; Caderno 12 h
Negociação: • Conhecer os estilos de negociadores e Didático
princípios, suas características predominantes;
característi- • Conhecer os estilos de negociações.
cas e estilos
3. • Conhecer as concessões da negociação; Caderno 5h
Concessões • Conhecer as fases do processo de Didático
e fases do negociação;
processo de • Conhecer os aspectos importantes da
negociação negociação.
4. • Aprender sobre a negociação e a Caderno 12 h
Tomada de tomada de decisão; Didático
decisões • Conhecer as estratégias de negociação;
e atendi- • Conhecer sobre o atendimento em
mento em vendas;
vendas • Aprender sobre o atendimento ao
cliente.
Aula 1 - Administração
Alfabetização Digital de Vendas: no-
ções preliminares
Objetivos
• Conhecer os aspectos históricos da administração de vendas.
Devemos lembrar
• Conhecer o papel e as ações do vendedor.
sempre que as pessoas
• Aprender sobre a negociação no comércio: o que significa ne- nunca compram
gociar? “produtos”, elas
compram aquilo que os
produtos farão em seu
1.1 O que é realmente vender? “benefício”, em outras
palavras, os clientes só
compram benefícios.
Segundo Las Casas (1999), vender não é uma simples troca de mer-
cadoria por dinheiro, nem tampouco um entendimento entre duas pessoas.
Vender é criar no cliente uma necessidade e desejo de posse. É demonstrar
os benefícios do produto de maneira eficiente para que o cliente sinta que
está fazendo um excelente investimento de seu dinheiro por algo que irá Conheça um pouco
mais sobre os aspectos
satisfazer plenamente suas expectativas e necessidades. psicológicos envolvidos
no processo de compra
1.1.1 Antecedentes históricos da venda e venda, acessando o
seguinte link e lendo
o breve e interessante
texto:
Link: http://teatroemkt.
blogspot.com/2011/03/
aspectos-psicologicos-
na-pesquisa-de.html
Após ler o texto, reflita
sobre quais são os
principais aspectos que
você, como consumidor
(a), leva em conta no
momento de adquirir
um bem ou contratar
um serviço.
Mas nem por isso se pode considerar o vendedor como um ser que
sempre se prostitui para fechar um negócio.
Avançando um pouco no tempo, encontramos no século X, no cená-
rio europeu, uma classe de comerciantes profissionais, constituída em gran-
de parte por vagabundos e ladrões (temidos raubitters). Eram considerados
párias, marginais e desrespeitados socialmente, em especial pela nobreza e
pelo clero. São Tomás de Aquino, por volta de 1.260 escrevia: Ora, já que o
objetivo dos comerciantes é especialmente voltado para o enriquecimento, a
avidez é despertada nos corações dos cidadãos que se dedicam ao comércio.
De acordo com Cobra (1981), talvez tenha nascido por esta época
um certo preconceito contra o vendedor, reforçado em 1.523, quando pela
primeira vez se mencionou em inglês a palavra Salesman (vendedor), numa
citação marginalizante.
Mas, com a ascensão da burguesia comercial e a consequente ele-
vação do poder aquisitivo, o desenvolvimento de novas técnicas de produ-
ção, o relativo domínio da natureza pelo homem e a explosão demográfica,
estavam preparadas as bases da Revolução Industrial, que viria separar a
economia em duas fases nitidamente distintas: a fase pré-capitalista (antes
da Revolução Industrial) e a fase capitalista (da Revolução Industrial até os
nossos dias). E a nova fase viria se incumbir de revalorizar o papel do vende-
dor como desencadeador da venda de mercadorias excedentes da produção
em massa.
Figura 3: Negociação.
Fonte: CEBRAE, 1985, p. 158.
1.3.1.1 Informação
1.3.1.2 Tempo
1.3.1.3 Atenção
1.3.1.4 Poder
Resumo
Sugestão para leitura
Nesta aula introdutória, você aprendeu sobre a perspectiva his-
complementar
tórica da administração de vendas, o papel do vendedor e suas ações nas SEMENIK, Richard J.;
empresas e a negociação no comércio, entendendo o que significa negociar. BAMOSSY, Gary J.
Princípios de Marketing:
uma perspectiva global.
Atividades de aprendizagem São Paulo: Editora
Macron Books do Brasil
Ltda., 1995.
1. Marque a resposta CORRETA:
Aula 2 - Negociação:
Alfabetização Digital princípios, caracte-
rísticas e estilos
Objetivos
• Conhecer os princípios e os estilos das negociações.
• Conhecer os estilos de negociadores e suas características pre-
dominantes.
2º princípio: interesses
3º Princípio: opções
4º Princípio: critérios
2.2.1 Controlador
• independente, ambicioso, autoconfiante;
• preocupa-se sempre com os resultados;
• planeja e estabelece objetivos em suas ações;
• como sempre busca a realização dos trabalhos, os outros se in-
clinam a aceitar sua autoridade e liderança;
• tem muita energia, está sempre fazendo alguma coisa e contro-
lando os outros para que façam;
• gosta de ter domínio e controle dos assuntos e da situação, caso
contrário, fica nervoso;
• toma decisão com facilidade e rapidez; está sempre com muita
pressa e urgência;
• gosta de comandar, controlar e de poder;
• gosta de fazer as coisas sozinho e independente;
• gosta de competir e de vencer;
• é perfeccionista, competente, só ele tem razão;
• exige demais das pessoas e, por isso, é criticado;
• é coerente, diz o que pensa e o que sente, não se importando
com a opinião dos outros;
• não sabe ouvir e perceber as necessidades dos outros;
• não se preocupa com as pessoas;
• não sabe expressar seus sentimentos e, por isso, é percebido só
como alguém interessado nos resultados e no trabalho;
• precisa aprender a conviver com pessoas diferentes de si, ouvin-
do-as e respeitando os seus limites.
2.2.2 Analítico
• pragmático, orienta-se mais pelas idéias e conceitos do que pe-
los sentimentos;
• pacato, tranquilo e calmo quando está em grupo exercendo uma
relação controlada e despretensiosa;
• sabe ouvir;
• fala pouco, não costuma expressar o que pensa e o que sente;
• espera que os outros o procurem em vez de se expor;
• sério, fechado, acadêmico e objetivo;
• organizado, controlado, sistemático no trabalho e na vida pessoal;
• detalhista radical, gosta que as coisas e os fatos sejam lógicos;
• tem muita credibilidade, pois costuma cumprir o que promete;
• gosta de resolver problemas;
• tem dificuldades de decidir rapidamente até que todos os deta-
lhes e informações sejam apontados;
• tem dificuldade para fazer amizades e para se relacionar com
as pessoas;
• não consegue se expressar com clareza;
2.2.3 Catalisador
• tem muitas idéias, é criativo e gosta de atividades excitantes;
• faz várias atividades ao mesmo tempo; é dinâmico;
• gosta de desafios, novidades e mudanças;
• agradável e cheio de vida, brincalhão e informal com as pessoas;
• gosta de estar com as pessoas e em grupo;
• impulsivo e espontâneo;
• gosta de convencer os outros;
• muito transparente, diz o que pensa e o que sente;
• é claro, quando se comunica com os outros;
• gosta de agradar aos outros, principalmente àqueles que se afi-
nam com o seu modo de agir;
• preocupa-se com o sentimento e com a qualidade das relações
com os outros;
• gosta de ser reconhecido por suas contribuições pessoais, sendo
sensível aos incentivos;
• não consegue terminar tudo o que inicia porque sempre faz vá-
rias coisas ao mesmo tempo;
• pouco organizado e pouco sistemático;
• não gosta de detalhes, enxerga os fatos e situações do ponto de
vista genérico;
• muda rapidamente de uma tarefa para outra;
• muito competitivo e arrojado;
• tira conclusões muito rapidamente;
• precisa aprender a ser mais detalhista, sistemático, organizado
e terminar o que inicia.
2.2.4 Social
• agradável, compreensível e amigo;
• deseja sempre ajudar os outros, mesmo que se prejudique;
• convive bem com todos os tipos de pessoas, buscando um rela-
cionamento íntimo e duradouro;
• gosta de ajudar os outros, dedicando grande parte do seu tempo
para isso e deixando, às vezes, de alcançar os resultados esperados;
• trabalha de acordo com as regras;
• gosta de seguir os conselhos dos outros;
• é bom ouvinte;
• gosta de ser comandado;
• gosta de trabalhar com coisas e fatos conhecidos e familiares;
• não é competitivo, não se impõe;
Resumo
No decorrer desta aula, você teve oportunidade de estudar a nego-
ciação no comércio. Conheceu os princípios da negociação, estilos de nego-
Sugestão para leitura ciadores e características predominantes e estilos de negociações.
LIMANETO, Roberto. A
habilidade do rei: você
também pode ser um
bom negociador. Rio de Atividades de aprendizagem
Janeiro: Ed. Ediouro,
2005.
1. Marque somente as respostas CERTAS:
a. Em negociação, o estilo de negociar FORMAL não consegue controlar as
emoções.
b. Em negociação, devemos atacar os problemas e não as pessoas.
c. A comunicação não é importante numa negociação.
d. Em negociação, devemos fazer um planejamento do assunto negociado.
e. O estilo de negociação ANALÍTICO serve para controlar as emoções.
Aula 3 - Concessões
Alfabetização Digitale fases do processo
de negociação
Objetivo
Estudar as concessões, as fases e aspectos importantes do processo
de negociação.
3.1 Concessões
De acordo com Houaiss (2008, p. 176), “concessão é consentimento, entrega,
doação.”
Figura 5: Concessão.
Fonte: CEBRAE, 1985, p. 120.
3.2.1 Preparação
3.2.2 Abertura
3.2.3 Apresentação
3.2.4 Clarificação
Resumo
Nesta aula você aprendeu sobre a negociação no comércio, as con-
cessões em negociação, as fases do processo de negociação e os aspectos
importantes da negociação, ampliando os seus conhecimentos sobre o con-
texto amplo que envolve a administração de vendas.
Atividades de aprendizagem
1. Explique a diferença entre barganha de proposta e a solução de proble-
mas numa negociação ganha /ganha.
Aula 4 - TomadaDigital
Alfabetização de decisões e atendi-
mento em vendas
Objetivos
• Aprender sobre a negociação e a tomada de decisão.
• Conhecer as estratégias de negociação.
• Conhecer sobre o atendimento em vendas.
• Aprender sobre o atendimento ao cliente.
A palavra “estratégia”
vem do grego
“estratego”, que
designava o cargo do
general de um exército.
Cabia ao “estratego”
coordenar com eficácia
as ações de seus
comandados, usando os
recursos disponíveis e
explorando as condições
que se apresentavam
favoráveis para atingir
determinado objetivo
de forma vantajosa.
Figura 9: Estratégia de negociação.
Fonte: CEBRAE, 1985, p. 124.
• regra básica: faça o que puder de melhor por você mesmo (se
defenda);
• não existe transparência e troca de informações;
• são utilizados truques, blefes e subterfúgios (e algumas vezes
ações não éticas).
4.2.2.1 Negociadores
• observam o mesmo evento de forma diferente;
• tendem a se concentrar nos fatos que reforçam a sua opinião;
• focalizam a atenção em aspectos diferentes desses eventos;
• reformulam informações para atender às suas necessidades.
4.3.1.1 Auto-estima
Tem gente que não percebe que viver reclamando só serve para piorar
as coisas. Existem pessoas que vivem para reclamar de tudo. Com uma visão extre-
mamente negativa das coisas, só conseguem ver defeitos, erros, encontrar motivos
para, cada vez mais, reclamar de tudo e de todos.
Existem funcionários que ao invés de olharem os benefícios que
recebem da empresa, as coisas positivas que seu emprego lhe oferece, vi-
vem reclamando de pequenas coisas, achando ruins coisas sem importância
e criando um clima de insatisfação nos outros e em si próprio. Esses funcio-
nários só reconhecem os valores e benefícios de sua empresa depois que a
deixam e, arrependidos, vão ter um maior contato com a realidade exterior
e ver que a empresa em que trabalhavam era, de fato, uma boa empresa ou
pelo menos procurava ser a melhor que podia.
Existem pessoas que só falam mal de seus encarregados, de seus
subordinados, de sua empresa e de seus colegas de trabalho. Essas pessoas
Cada vez que você lembrar algum remorso ou uma mágoa antiga,
e se puser a falar sobre os seus erros passados, você estará, simplesmente,
perdendo tempo. Viva o presente. Dedique-se a resolver os problemas do
presente. Prepare-se para enfrentar o futuro e deixe em paz o que passou.
4.3.1.6 Auto-disciplina
Você conhece o
“Cliente Oculto”? Para
saber mais sobre essa
interessante ferramenta
de melhoria das vendas
desenvolvida pela
prefeitura de São José
dos Pinhais (PR) em
parceria com o SEBRAE,
leia o texto contido no
seguinte link:
<http:// Figura 12: Relacionamento.
Fonte: Revista Grandes Idéias em marketing, 2001, p. 05.
pr.agenciasebrae.com.
br/noticia.kmf?canal=7
23&cod=11794664&ind Segundo Zemke (1991), os clientes não estão mais em busca de op-
ice=0>
ções. Querem encontrar no mercado exatamente aquilo que desejam – quan-
Sugestão para leitura do, onde e como imaginam. Assim, as empresas não estão mais procurando
SPERBER, Philip. A clientes para seus produtos e sim produtos para seus clientes. Para isso, é
ciência das negociações.
preciso conhecer o seu cliente. E, hoje em dia, a tecnologia interativa e os
Rio de Janeiro: Ed.
Tecnoprint, 1982. bancos de dados possibilitam às empresas acumular uma quantidade enorme
de dados sobre as preferências e necessidades individuais de cada um, que
a auxiliarão a desvendar os segredos de seus clientes.
Atividades de aprendizagem
1. Numa negociação, explique a diferença entre pessoas “passado orienta-
das” e “futuro orientadas”.
Aula 5 - Administração
Alfabetização Digital de vendas: aten-
dimento e marketing
Objetivos
• Conhecer duas faces do atendimento.
• Conhecer as características positivas e negativas do atendimento.
• Reconhecer a importância do marketing no atendimento.
• Saber da importância da prestação de serviço no atendimento.
• Descobrir o que leva as empresas a perderem clientes.
• Aprender sobre o marketing pessoal.
Como
anda o eten-
dimento da
sua empresa?
Figura 14: Atendimento institucional/empresarial.
Fonte: Revista Venda Mais, 2008, p. 65.
5.2.2 Simpatia
5.2.1 Antipatia
Um cliente bem
atendido leva em média
mais 5 clientes para
nossa empresa. E um
cliente mal atendido
passa a sua insatisfação
para mais 20, segundo
as pesquisas feitas pela
câmara de comércio dos
EUA.
Figura 18: Atendimento antipático.
Fonte: CEBRAE, 1985, p. 105.
1º: O Comprometimento:
• lealdade com a empresa;
• dedicação constante.
4º Pesquisa:
• pré-venda: saber o que o cliente quer;
• pós-venda: saber se o cliente ficou satisfeito ou não.
5.7.1 Empregabilidade
5.7.2.1 Vestuário
5.7.2.2 Corpo
• banhos diários;
• proteção nas axilas e sudorese dos pés;
• perfumes e colônias discretíssimos, fragrância leve ou até mes-
mo neutra;
• postura ereta, com ares de sucesso.
5.7.2.3 Face
• cabelos limpos, bem cortados / aparados e penteados;
• homens: rosto bem barbeado ou barba aparada;
• mulheres: maquiagem discreta;
• dentes bem cuidados;
• boca: cuidado com o hálito.
Resumo
Nesta aula, tivemos a oportunidade de estudar e conhecer as duas
faces do atendimento, as características positivas e negativas do atendimen-
to, saber da importância do marketing no atendimento e a importância da
prestação de serviço no atendimento. Além disso, vimos o que leva as em-
presas a perderem clientes e aprendemos sobre o marketing pessoal.
_________________________________ e ______________________
Objetivos
• Aprender sobre o desenvolvimento pessoal e a comunicação.
• Aprender sobre o telemarketing e as vendas por telefone.
6.2 Comunicação
Para Kotler (1986), a comunicação pura não existe. Devemos estar
conscientes disso. Qualquer mensagem, ou ordem, chegará ao seu destino
com distorção no seu conteúdo.
Como podemos comunicar com maior clareza? Existem quatro as-
pectos na comunicação que, se observados, permitirão um melhor
entendimento, a saber:
Use:
• um bom tom de voz;
• expressão facial;
• atenção ao que o outro fala;
• escolha o assunto conforme a ocasião;
• não insista em assuntos desagradáveis;
• procure pronunciar corretamente as palavras;
• perceba, usando a sua sensibilidade, se o interlocutor tem algu-
ma deficiência auditiva ou de fala. Neste momento, tente o que
for possível para realizar uma boa comunicação;
• palavras fáceis de entender, porém mantendo um bom padrão
de vocabulário.
Não use:
• fumar durante o atendimento;
• perfume forte;
• hábitos descuidados, evitando cheiros de café, cebola, alho, be-
bidas, cigarros e outros.
Alfabetização Digital
Aula 7 - Planejamento das vendas
Objetivos
• Estudar sobre planejamento do produto.
• Aprender sobre a determinação do preço e seus procedimentos
na venda.
• Saber sobre propaganda e publicidade.
• Aprender sobre distribuição e logística.
• programação;
• análise econômica;
• desenvolvimento do produto;
• teste de mercado;
• comercialização.
7.1.1.2 Crescimento
• ajustamento do produto;
• planejamento da maturidade.
7.1.1.3 Maturidade
7.1.1.4 Decadência
• Modificação do produto;
• Eliminação do produto do mercado.
“É” (Atributo):
• bonito / feio;
• grande / pequeno;
• leve /pesado;
• macio / rígido;
• flexível / inflexível;
• durável / não durável;
• resistente / frágil.
“TEM” (Características):
• garantia;
• conforto;
• facilidade ( uso / comprar);
• componentes (do que é feito);
• designer.
• qualidade;
• status;
• etiqueta;
• marca;
• versatilidade;
• outros.
Segundo Las Casas (1999), para lidar com vendas, é necessário co-
nhecimento específico de distribuição e logística. Qual a razão disso?
Em geral, a responsabilidade de decidir a respeito de distribuição é
do administrador de marketing. Mas de uma forma ou de outra, o gerente de
vendas também estará envolvido.
Atividades de aprendizagem
1. Marque somente as respostas CERTAS.
Alfabetização Digital
Aula 8 - Planejamento das vendas II
Objetivos
Conhecer o conceito de marketing.
Aprender sobre o mercado.
Saber sobre o cliente.
Aprender sobre o planejamento da venda.
8.1 Marketing
De acordo com Kotler (1985), Marketing são ações humanas voltadas
para satisfazer e antecipar as necessidades e desejos dos seres humanos,
através de ações criativas e positivas.
8.2 Mercado
Segundo Kotler (1985), é a área de atuação de uma empresa, bem
como o conjunto de todos os compradores dessa empresa. Num mercado po-
demos encontrar “nichos”, ou seja, partes do mercado. Existem os mercados
específico e o global.
Exemplo:
• Mercado específico pode ser um bairro ou parte dele, ou uma
localidade pequena, etc..
• Mercado global pode ser toda uma cidade, região, estado ou até
mesmo o país.
8.3 Cliente
No mercado, vamos encontrar dois tipos de clientes, conforme
apresenta Kotler (1985):
• cliente interno: todas as pessoas internas envolvidas direta-
mente com a empresa, como: funcionários, gerentes, proprie-
tários, etc.
• cliente externo: é o conjunto de todos os possíveis compradores
dos produtos e/ou serviços da empresa.
De acordo com Las Casas (1999), afirmativas desse tipo são válidas
até certo ponto. O ideal é que haja sempre planejamento formal, uma vez
que, através de um plano bem elaborado, a empresa obtém maior alocação
de recursos, maior eficiência e, consequentemente, redução de custos, além
de ajudar a manter informados os dirigentes das empresas, facilitando a de-
terminação de melhores oportunidades de negócios no mercado.
Na realidade, mesmo sem estrutura, independentemente de seu
porte, a pequena ou média empresa pode realizar planejamento, desde que
o adapte às suas condições.
A previsão pode ser feita por produto, por mercado ou por cliente.
A pequena e média empresa devem utilizar os métodos da previsão que es-
tão relacionados a seguir:
Atividades de aprendizagem
1. Das frases abaixo, qual não pertence à previsão de vendas?
a) Intenção de compras.
b) Julgamento dos dirigentes.
c) Vendas passadas.
d) Escolha do sistema publicitário.
e) Opinião da força de vendas.
Alfabetização Digital
Aula 9 - Treinamento em vendas
Objetivos
Ao término desta aula, esperamos que você tenha desenvolvido as
seguintes habilidades:
• Saber sobre o treinamento de vendas e suas características, co-
nhecimento do produto e/ou serviço.
• Conhecer as técnicas de vendas.
• Saber como os vendedores devem proceder na hora da aborda-
gem no atendimento ao cliente, bem como saber sobre a organização de
trabalho.
Você não irá pedir nada ao cliente, você estará lhe prestando um
favor, pois vai auxiliá-lo, esclarecer-lhe e indicar-lhe o melhor caminho para
uma boa compra. Dirija-se a ele com confiança e desembaraço; mostre pela
sua atitude que realmente você confia em seu produto e em seu trabalho,
transmita essa confiança ao cliente.
Faça com que o cliente não se sinta apenas como mais um cliente,
mas sim O CLIENTE, visto que no momento da venda ele é a pessoa mais
importante.
9.4.2.1 Abordagem
2 - Afirmar:
Se o vendedor diz:
“Esse produto é o melhor”, está dando somente sua opinião (e tal-
vez esteja criando antagonismo).
3 - Se o vendedor perguntar:
“Não lhe parece que este é o melhor?”
Não está só dizendo sua opinião, como também pede, simpatica-
mente, a opinião do cliente.
4 - Tipos de perguntas:
A) A pergunta cuja resposta é sempre favorável como no exemplo
“O Sr. conhece o nosso produto?”
Qualquer resposta “sim” ou “não” pode permitir uma das confirma-
ções seguintes.
- SIM - ótimo, neste caso, a nossa conversa será mais fácil, uma vez
que você conhece a nossa qualidade.
- NÃO - ótimo, neste caso, terei o prazer de lhe mostrar as qualida-
des de nosso produto.
5 - Dissertação:
A) Quando afirmamos, podemos:
• ou dar sensação de segurança, de sinceridade (demonstrar con-
fiança);
• criar antagonismo (contradição), o que é mais frequente.
6 - Outras perguntas
B) Serve para:
• ganhar tempo;
• encaminhar favoravelmente;
• para assumir a liderança (obtendo uma concordância).
Alfabetização Digital
Aula 10 - Ações de vendas
Objetivos
Aprender sobre o pós-venda.
Aprender sobre persuasão de vendas.
Saber o que a empresa perde quando perde uma venda.
De acordo com Las casas (2000), a ação da venda apresenta sete fa-
ses bem distintas, desde o início da abordagem até o fechamento da venda.
A seguir, mostraremos fase por fase, para um melhor entendimento.
A) Chaves de fechamento:
1 - Sim, sim:
Você já demonstrou o produto, fez com que o cliente sentisse ne-
cessidade de adquiri-lo, já ouviu as suas concordâncias e discordâncias.
Então, está na hora de fechar a venda. Esta técnica consiste em fazer per-
guntas ao cliente obrigando o mesmo a concordar com você, sobre a decisão
de dizer sim, e ficar com o produto.
2 - Fator sem importância:
Durante a demonstração dos pontos benéficos do produto, o ven-
dedor poderá sentir o momento adequado para fechar.
Exemplo: “A senhora levará o branco ou o vermelho?”
“0 senhor vai levá-lo com voltagem 110 ou 220?”
3 - Concessão especial:
Sempre ofereça algo especial, além do produto principal:
• brindes;
• descontos extras;
• produto em oferta, etc..
As pessoas gostam de ganhar ou levar vantagens especiais e
agradecem por isto.
4 - Oportunidade única:
Lembrar ao cliente que é uma das últimas oportunidades para
adquirir o produto com alguma vantagem de:
• preço com desconto;
• naquele tamanho;
PRINCIPAL ADICIONAIS
Camisa Calça - Cinto - Gravata
TV DVD - Suporte
Tinta Pincel - Rolo - Lixa
Bolsa Tênis - Camisa - Short - Meia
Caderno Caneta - Lápis - Borracha
Pulseira Gargantilha - Anel - Brinco
Quadro 2: Venda Adicional e Complementar.
Fonte: Las-Casas (2000).
10.2 Pós-venda
De acordo com Las Casas (2000), a ação do pós-venda, que se inicia tão
logo a venda se efetiva, é da maior importância na relação vendedor com o cliente.
10.3.1.1 Características
10.3.1.2 Benefícios
10.3.1.1 Testemunho
Resumo
Perder vendas não
chega a ser uma falta
grave no trabalho. Nesta aula, foi importante estudar e conhecer sobre o pós-venda, so-
Mas perder vendas bre persuasão de vendas e o que a empresa perde quando perde uma venda.
por infantilidade dos
vendedores, sim, é um
erro que tem levado
muitas empresas de
micro e pequeno porte
a encerrar as atividades
e fechar as portas;
muitas num espaço de
tempo muito pequeno
de funcionamento.
Sugestão para
leitura:
SANDHUSEN, Richard
L. Marketing Básico.
São Paulo: Ed. Saraiva,
2003.
Aula 11 - Características
Alfabetização Digital do comércio
varejista
Objetivos
• Conhecer as empresas de varejo, sua classificação e seus ciclos.
• Saber sobre tarefas de vendas e seus estados de demandas.
Atividades de aprendizagem
1. Referente ao “estado de demanda”, marque a alternativa que está IN-
CORRETA:
a. Demanda por mercado
b. Demanda indesejada
c. Demanda excessiva
d. Plena demanda
Aula 12 - Administração
Alfabetização Digital de conflitos em
vendas
Objetivos
• Saber sobre a administração de conflitos, suas origens, tipos e
como minimizá-los.
• Conhecer sobre a força de vendas.
Resumo
No decorrer desta última aula, tivemos a oportunidade de estudar
e conhecer um pouco sobre a importância da administração de conflitos em
vendas, suas origens, tipos e como minimizá-los. Aprendemos, também, so-
bre a força de vendas nas empresas.
Sugestão para leitura
KOTTER, John P.;
PORTER, Henry;
CURTIS, Jones;
NOLAN, Joseph. Como
administrar a força de
vendas. São Paulo: Ed.
Nova Cultural, 1986.
a. Vender eficazmente.
b. Ajudar na coleta de informações do mercado.
c. Administrar clientes individuais.
d. Gerenciar território.
e. Estabelecer regras de funcionamento interno.
a. Para minimizar conflitos, devemos fazer uma revisão crítica das ações
passadas.
b. Ciúmes e invejas por parte da equipe de vendas representam um tipo de
conflito.
c. Conflito de domínio é fazer uma revisão crítica das ações passadas.
d. Realizar reuniões periodicamente com os vendedores ajuda a minimizar
conflitos.
KOTLER, Philip. Marketing. Edição compacta. São Paulo: Ed. Atlas, 1985.
Referências complementares
CASTRO, Luciano Thomé; NEVES, Marcos Fava. Administração de vendas:
Planejamento, estratégia e gestão. São Paulo: Ed. Atlas, 2006.
Referências suplementares
KOTTER, John P.; PORTER, Henry; CURTIS, Jones; NOLAN, Joseph. Como
administrar a força de vendas. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1986.