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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
GESTÃO 2015-2019
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Fazer compreender que somos membros de uma Instituição que tem sua
historicidade de 193 anos na Construção Social e política do nosso País.
Precisamos fazer com que nossos Irmãos entendam que Maçonaria não se faz
em duas horas semanais na Loja e sim nas 166 horas lá na sociedade em que
foram pinçados, fazendo a diferença, realizando seu papel de verdadeiro líder
social, cujos caráter, ética e retidão são o produto que a Maçonaria põe à
disposição para essa tão propalada Construção Social.
É preciso conscientizar que nossos inimigos estão “lá fora” e não dentro de
nossos Templos, no qual deve reinar a fraternidade e a amizade pura e
desinteressada.
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Sejamos maçons !
Sempre
Sejamos Maçons!
Que esse primeiro Erac estadual da Sexta Macro possa levar a todos os
nossos irmãos uma fraternidade ainda maior, e que possamos através da
educação e cultura progredir dia a dia como maçons e homens.
GRÃO-MESTRE ESTADUAL
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COORDENADORIA DE ERACS
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COORDENADORES REGIONAIS
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SERGIO FOSQUE
SINVAL DANIELLE
THIAGO CARELLI
WAGNER CHIODI
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LOJA ORIENTE
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Sumário
ABERTURA DO LIVRO DA LEI NO GRAU DE COMPANHEIRO.............................................. 19
ABERTURA DO LIVRO DA LEI NO GRAU DE COMPANHEIRO MAÇOM ............................. 20
ABERTURA DO LIVRO DA LEI NO GR.’. DE COMP.’. M.’. E QUEM FOI AMÓS, A .......... 23
ABERTURA DO LIVRO DA LEI ....................................................................................................... 27
AÇÃO SOCIAL NO COMBATE A IGNORÂNCIA, A SUPERSTIÇÃO E AO VÍCIO
(ENFATIZANDO O COMBATE ÀS DROGAS) .............................................................................. 30
ALFABETO MAÇÔNICO ................................................................................................................... 33
AMÓS CAPÍTULO 7 VERSÍCULOS 7 E 8 ..................................................................................... 35
AMÓS, QUEM FOI (Curiosidade) .................................................................................................... 37
ASPECTOS SIMBÓLICOS E ESOTÉRICOS DA ELEVAÇÃO NO RITO BRASILEIRO ........ 38
ATUAÇÃO DA MAÇONARIA NA POLÍTICA ATUAL, A (LOCAL, ESTADUAL E FEDERAL) 42
AVENTAL DE COMPANHEIRO, O ................................................................................................. 46
AVENTAL DO COMPANHEIRO – MAÇOM, O ............................................................................. 48
BENEFICÊNCIA ................................................................................................................................. 51
BODE NA MAÇONARIA, O .............................................................................................................. 53
CADEIA DE UNIÃO ........................................................................................................................... 59
CINCO SENTIDOS, OS .................................................................................................................... 63
CINCO VIAGENS DO COMPANHEIRO, AS ................................................................................. 65
CINCO VIAGENS DO COMPANHEIRO, AS ................................................................................. 69
CINCOS VIAGENS DO GRAU DE COMPANHEIRO, AS ........................................................... 72
COLUNA DO SUL - PREVALÊNCIA DO ESPÍRITO SOBRE A MATÉRIA, A ......................... 75
COLUNA J, A ...................................................................................................................................... 77
COLUNAS DO TEMPLO REAA, AS ............................................................................................... 80
COMPANHEIRO, O ........................................................................................................................... 82
DEVERES DO COMPANHEIRO, OS ............................................................................................. 84
DIFERENÇAS ENTRE OS GRAUS DE COMPANHEIRO E APRENDIZ NO REAA .............. 87
DISCRIÇÃO......................................................................................................................................... 91
EGRÉGORA, A ................................................................................................................................... 95
ELEVAÇÃO PARA COMPANHEIRO, A ......................................................................................... 99
ESCADA DE JACOB, A .................................................................................................................. 102
ESPÍRITO E MATÉRIA: O CONFLITO ......................................................................................... 105
ESQUADRO E COMPASSO .......................................................................................................... 108
ESTRELA FLAMEJANTE................................................................................................................ 111
ESTRELA FLAMEJANTE, A .......................................................................................................... 115
ESTRELA FLAMEJANTE, A........................................................................................................... 117
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Na abertura dos trabalhos no Segundo Grau, o Orador abre o Livro da Lei em Amós, Cap. VII, Vers. 7
e 8. Após a leitura dos versículos, sobrepõe-se o Esq.’. e o Comp.’. entrelaçados com a perna
esquerda do comp.’. por cima e a direita por baixo das pernas do esq.’..
O profeta Amós (o nome significa aquele que leva algo consigo) foi um percursor do monoteísmo
universal e criticou, no seu livro, violentamente diversas nações, em especial Judá e Israel pela
hipocrisia religiosa, as costumes impuras, a corrupção dos que deveriam aplicar a lei, etc. Ele era um
humilde homem do povo que querendo eliminar de Israel os maus governantes que abusavam do
povo indefenso, percorreu o país durante 15 anos, clamando pelo retorno da justiça honesta e
ameaçando com o castigo divino. Amós pedia para o povo estudar para deixar de escravos, purificar
suas mentes com a prática da virtude, conhecer e aplicar as tradições de seus antepassados para
voltar a ser um povo forte e respeitado. Amós criticava o desnível entre ricos e trabalhadores sendo
ele mesmo um cultivador de sicômoros, árvore que servia para a construção.
Na sua visão do prumo Amós anuncia que os muros dos Templos, dos Tribunais e das casas dos
hebreus, estão condenados a cair, pois eles foram construídos sem as ferramentas que dão
estabilidade, conhecimento que foi esquecido por preguiça e por soberba. Aqui, o símbolo do prumo
aparece em toda sua expressão moral e intelectual e com a mesma aplicação social que prega nosso
Ritual. A versão de Scio de São Miguel e a de Torres Amat, porém, falam da plana do pedreiro que
Jehovah indicava como elemento para endireitar os muros desaprumados.
A frase final “e daqui por diante nunca mais passarei por ele”, é interpretado por outros tradutores
como “e nunca mais perdoarei a ele” (Osterwald) e na tradução de Nácar-Colunga de 1955 é
traduzido como “lançarei chumbo sobre meu povo de Israel” sendo que chumbo e prumo em
espanhol tem expressões similares.
A perna do Comp.’. que fica por cima da perna do Esq.’. é uma alegoria que o espírito vá superando a
matéria. Ela está no lado Sul que é o lado mais iluminado da L.’. onde sentam os MM.’. e CComp.’.
que desenvolvem, simbolicamente, um trabalho superior ao da Col.’. de AAp.’.
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BIBLIOGRAFIA:
(Copiado do “Câmaras de Instruccion para el Segundo Grado Simbólico” de Oscar Ortega, Gran
Logia de Chile, e complementado com notas da Enciclopédia Mirador)
Uma lição que todo maçom carrega, desde o seu primeiro dia (iniciação) e nos é constantemente
relembrado, que embora não seja a maçonaria uma religião, necessária se faz a crença em um
Princípio Criador, o qual depois de iniciados passamos a denominar o Grande Arquiteto do Universo.
Mais ainda, logo que conhecemos os Landmarks, vemos que esta crença é de suma importância,
como a vida futura também assim o é, e que é indispensável, no Altar, estar o Livro da Lei. A sua
leitura é feita em todas as sessões, independente do grau, e tem por finalidade, invocar a benção do
Grande Arquiteto do Universo para os trabalhos a serem executados, propiciando a fraternidade e o
amor entre os irmãos.
O Livro da Lei ou Livro Sagrado, a primeira das três grandes luzes, e que encontra seu respaldo no
oitavo landmark, pode ser descrito, numa visão ampla, como a compilação de um conjunto de
revelações feitas por seres superiores dignos de veneração, sendo transcritos por membros
escolhidos. Ou então, segundo outra interpretação, uma reunião de doutrinas que abordem
significativamente as inter-relações entre os seres humanos, o espírito e o universo. Pela constituição
de Anderson, o landmark VIII diz: a manutenção das Três Grandes Luzes da Maçonaria: o Livro da
Lei, o Esquadro e o Compasso, sempre à vista, em todas as sessões das Lojas;
Há uma divergência hoje em dia, sobre se outros livros sagrados podem ser considerados como o
Livro da Lei. Uma parte da maçonaria, principalmente a parte ligada à grande loja da Inglaterra
recomendava a utilização apenas da bíblia como livro da lei. Porém tem crescido a vertente que
acredita que todos os textos sagrados, que confirmem a crença num criador, podem ser considerados
como Livro da Lei. Portanto, hoje em dia, muitos são os Livros da Lei Sagrada adotados pela
Maçonaria, dependendo da situação geográfica em que estiver a Loja. No Brasil, como em toda parte
ocidental do Mundo, será a Bíblia. É evidente que poderá surgir uma Loja no Brasil, composta de
membros hindus e que coloquem sobre o altar o "Bhagavad-Gita", ou membros israelitas que
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coloquem o Talmud, ou muçulmanos, que adotem o Alcorão como seu livro da lei, ou ainda Mórmons
que podem adotar a Fá Baha'i entre outros.
Há exemplos de lojas no Egito (de maioria muçulmana sunita e minoria cristã coopta) que usa o livro
dos mortos. Na Itália, há lojas em que a bíblia e o alcorão são postos um sobre o outro, quando a
maçons islâmicos entre as colunas. Portanto podemos ver que de forma geral hoje em dia, o
juramento de um irmão pode ser sobre o livro da lei que lhe for mais sagrado.
O livro da lei mais utilizado no Brasil, a bíblia, é um termo de origem grega e significa Livro, ou
melhor, Livros. Desde os primeiros tempos do cristianismo, esse vocábulo, junto com "Escrituras" e
"Escrituras Sagradas” era usado para designar o conjunto de livros que contém a revelação divina.
Assim, usamos o termo bíblia quando é aplicado ao volume que reúne a coleção desses livros e que
representa o livro divino por excelência. Embora trate de diferentes argumentos e seja escrita por
diversos autores, em línguas e estilos diferentes, a Bíblia tem, por força de inspiração divina, Deus
como seu único autor e goza do princípio ao fim de uma mesma inabalável autoridade divina.
A abertura do Livro da Lei não é um ato singelo, mas uma repetição simbólica da construção do ser
humano, o que equivale dizer, da construção do Templo humano. Para a abertura dos trabalhos no
Segundo Grau, o Livro da Lei, no nosso caso, a Bíblia é aberto em Amós e, após a leitura dos
versículos, sobrepõe-se o Esquadro e o Compasso, entrelaçados com a perna esquerda do
compasso por cima e a direita por baixo das pernas do Esquadro. A perna do Compasso sobreposta
sobre a perna do Esquadro carrega o simbolismo do espírito superando a matéria. Ela fica no lado
Sul que é o lado mais iluminado da Loja, onde sentam-se os Mestres e Companheiros, que
simbolicamente desenvolvem um trabalho superior ao da coluna de Aprendiz.
A abertura do Livro da Lei, simboliza a iluminação da Loja, ou seja, a Loja não se encontra mais em
trevas, mas sim sob a influência de um poder iluminado. Para exemplificar essa iluminação da loja, no
REAA é acesa uma lâmpada sobre o livro da lei no exato momento da sua abertura. O ato de
abertura do Livro da Lei varia de acordo com o grau em que a Loja está trabalhando. No grau de
Aprendiz a abertura do Livro da Lei se dá em Salmo, capítulo 133, versículos 1, 2 e 3. No grau de
Companheiro a abertura do Livro da Lei se faz em Amós, capítulo 7, versículos 7 e 8.
– Mostrou-me também isto: Eis que o SENHOR estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um
prumo na mão.
– O SENHOR me disse: Que vês tu Amós? Respondi: Um prumo. Então me disse o SENHOR: eis
que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel; e jamais passarei por ele.
Amós (aquele que ajuda a carregar o fardo ou nome que em hebraico significa "levar" e que parece
ser uma forma abreviada da expressão Amosiá, que significa Deus levou) foi um profeta do antigo
testamento, autor do livro de Amós, e um dos 12 profetas menores.
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O “Profeta” Amós foi o introdutor do monoteísmo universal e criticava no seu livro, a hipocrisia
religiosa, os costumes impuros e a corrupção no governo. Amós pedia para o povo estudar para
deixar de serem escravizados, para purificarem suas mentes com a prática da virtude, aplicando as
tradições dos antepassados para o retorno à estrutura de um povo forte e respeitado (essa crítica era
dirigida, na época, principalmente a Judá e Israel).
Amós era um cultivador de sicômoros, árvore que servia para a construção. Ele anunciava que os
muros dos Templos, dos Tribunais e das casas dos hebreus iriam todos cair, pois foram construídos
sem as ferramentas que lhes conferem a devida estabilidade. Conhecimento que foi esquecido por
preguiça ou por soberba. Aqui, o prumo aparece como símbolo de retidão moral e intelectual. E, no
versículo 8, “Eis que Eu porei o prumo no meio do Meu povo de Israel, e daqui por diante nunca mais
passarei por ele”, Amós deixa claro a imperdoável falta cometida pelo povo de Israel.
Por fim, concluímos que para o Companheiro Maçom é vital, durante seu aprendizado, a prática da
virtude. Para a Maçonaria, praticar a virtude é ser tolerante para com as opiniões alheias; fraternal
para com os indigentes; é socorrer aos que sofrem, consolando os aflitos; é instruir os ignorantes.
Mas tudo isso sem visar a menor recompensa. Assim é inferido que, a prática da virtude,
recomendada ao Companheiro Maçom, tem ligação direta com o texto presente no Livro da Lei por
nós adotado. Por último convém lembrar, que na passagem bíblica lida na abertura do livro sagrado
no grau de companheiro, o prumo está na mão de deus, e não nas mãos do profeta Amós. Portanto o
Companheiro Maçom deve usar o prumo em sua vida, para perceber suas falhas e poder corrigi-las,
mas evitar o uso do prumo em outros irmãos, policiando-os.
Assim segundo as palavras do Irmão Omero Barbosa, da loja Fraternidade Serrana n° 57 de São
Joaquim/SC
“A função do prumo na Maçonaria não é revelar falhas ou defeitos para arrastar-nos a Juízo e
desespero. A função do prumo é revelar falhas e defeitos, para que possamos renascer a cada dia,
lapidar a pedra bruta que somos e encontrar a verdade, a justiça e a perfeição”.
Referências:
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http://www.2dejulho586.com.br/trabalhos/A%20abertura%20do%20Livro%20da%20Lei%20no%20Gra
u%20de%20Companheiro%20Macom.pdf
http://www.mkmouse.com.br/livros/OlivrodaleiIImaconaria.pdf
http://docslide.com.br/documents/a-abertura-do-livro-da-lei.html
http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com.br/2012/07/abertura-do-livro-da-lei-no-grau-1.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%B3s
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
https://en.wikipedia.org/wiki/Freemasonry
INTRODUÇÃO:
O L.’. da L.’. é, numa visão ampla, a compilação de um conjunto de revelações feitas por seres
superiores dignos de veneração, sendo transcritos por membros escolhidos. Ou então, segundo outra
interpretação, uma reunião de doutrinas que abordem significativamente as inter-relações entre os
seres humanos, o espírito e o universo.
Dentro da Maçonaria, muito embora esta não seja uma religião, uma de suas bases é a crença em
um Princípio Criador, que denominamos o Grande Arquiteto do Universo. No mundo ocidental, o Livro
da Lei mais utilizado é a Bíblia Sagrada. A utilização de outros livros tem gerado discussão entre os
estudiosos da cultura maçônica. Uma corrente prega que um dos princípios da Maçonaria é a
tolerância, logo, é perfeitamente possível a utilização de qualquer um dos Livros Sagrados,
respeitando-se a religião predominante na oficina. Segundo Rizzardo de Camino, também é possível
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a utilização de dois Livros Sagrados – a Bíblia e ao seu lado o Alcorão, quando na loja existirem
obreiros islâmicos e/ou no juramento de um islâmico.
Outra vertente determina que a Bíblia Sagrada seja o único e possível Livro da Lei, pois os rituais de
iniciação da Maçonaria anglo-saxônica rezam ser a Bíblia o guia da verdade e o único caminho até
Deus. E, é certo que, os rituais, lendas maçônicas, a doutrina e a moral maçônica no Rito Escocês
Antigo e Aceito estão baseados na história do povo israelita no Antigo Testamento e a existência de
Jesus Cristo no Novo Testamento, que compilados formam a Bíblia Sagrada.
A abertura do L.’. da L.’., no nosso caso, a Bíblia, simboliza a iluminação da Loja, ou seja, a Loja não
se encontra mais em trevas. Ela está sob a influência de um poder iluminado, serve para invocar a
benção do Grande Arquiteto do Universo. O ato de abertura do Livro da Lei varia de acordo com o
grau em que a Loja está trabalhando. No grau de Aprendiz a abertura do Livro da Lei se dá em
Salmo, capítulo 133, versículos 1, 2 e 3. No grau de Companheiro a abertura do Livro da Lei se faz
em Amós, capítulo 7, versículos 7 e 8.
(Am 7: 7-9)
DESENVOLVIMENTO:
O Esquadro e o Compasso
Para a abertura dos trabalhos no Segundo Grau, o Livro da Lei é aberto em Amós e, após a leitura
dos versículos, sobrepõe-se o Esquadro e o Compasso, entrelaçados com a perna esquerda do
compasso por cima e a direita por baixo das pernas do Esquadro. A perna do Compasso sobreposta
sobre a perna do Esquadro carrega o simbolismo do espírito superando a matéria. Ela fica no lado
Sul que é o lado mais iluminado da Loja, onde sentam-se os Mestres e Companheiros, que
simbolicamente desenvolvem um trabalho superior ao da coluna de Aprendiz. A escolha de Amós na
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abertura do Livro da Lei no Grau de Companheiro, se dá do diálogo com o Criador sobre o Prumo,
que podemos aferir – o prumo simboliza o Segundo Vigilante, o qual administra a coluna do sul, local
dos Companheiros Maçons. Durante a caminhada do Companheiro Maçom, durante seu aprendizado
é fundamental a prática da virtude. Virtude se reflete na tolerância em relação às opiniões alheias, na
fraternidade para com os indigentes, no socorro aos que sofrem, no consolo aos aflitos e na instrução
aos ignorantes.
O “Profeta” Amós foi o introdutor do monoteísmo universal e criticava no seu livro, a hipocrisia
religiosa, os costumes impuros e a corrupção no governo. Era um trabalhador braçal, um boiadeiro e
cultivador de sicômoros (árvores que geram um fruto parecido com o figo).
Ele é originário da cidade de Tekua, aldeia situada há dez quilômetros ao sul de Belém. O seu
ministério foi exercido no século VIII A.C. durante os reinados dos Reis Uzias (ao sul de Israel) e
Jeroboão II (ao norte de Israel). Sua obra foi marcada por uma profunda crítica social e religiosa. Ele
denunciou a desigualdade social de seu tempo, bem como o uso idólatra da religião, transformada
em mero instrumento que serve à alienação e usada como fachada para a iniquidade.
O Profeta Amós é um revolucionário, um socialista de seu tempo que não se deixou levar pelas
aparências de uma época marcada, sobretudo, pela prosperidade material. Contudo, mesmo com
abundância, o povo de Israel passou por uma profunda inversão de valores, deixando-se levar pela
soberba, ganância, luxúria e todo tipo de perdições.
Dessa forma, a obra de Amós é caracterizada pela crítica ao enriquecimento da sociedade à custa
dos pobres; ao suborno e corrupção de juízes nos tribunais; à opressão, violência e à escravidão dos
pobres; ao comportamento das mulheres ricas, que para viverem no luxo, estimulavam seus maridos
a oprimirem os fracos etc.
No que toca à religião, Amós denuncia seu caráter meramente ritualístico e vazio. E dentro desse
contexto de críticas, Amós, na terceira parte de seu livro, relata cinco visões, sendo que a terceira
delas interessa de forma particular à maçonaria. Trata-se da visão do fio de prumo.
É o Senhor mesmo Quem estava sobre o muro na visão de Amós. E o prumo que segurava em Suas
mãos é altamente revelador. Ele revela nossa intrínseca tortuosidade, nosso desalinhamento e
desequilíbrio moral.
Da mesma forma como o pedreiro se utiliza do prumo para procurar falhas na obra em que se
debruça, assim se dá quando Deus coloca seu prumo em nossas vidas, fazendo aparecerem todas
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as falhas, todas as misérias escondidas em nossos olhares dissimulados, em nossas palavras vazias
e em nossas ações e omissões egoístas.
A Ordem maçônica tenta nos mostrar qual será esse prumo na vida particular de cada maçom,
transmitindo por meio de alegorias e símbolos antigos, mistérios que podem ser traduzidos em
retidão moral e bons costumes para aquele que de fato os persegue em seu interior.
Mas há um fato curioso nesta passagem. Nem mesmo Deus julgou aleatoriamente o seu povo. Antes
disso, Ele passou sobre nós o seu prumo sagrado, para que toda falha fosse posta às claras. Assim,
não cabe ao Homem passar seu prumo particular na parede alheia, achando-se capaz de medir os
erros de seu irmão com medida própria. Não cabe em nós tamanho amor para realizar essa tarefa de
sublime construção da alma do nosso próximo. Isso é assunto entre o Pai e seu filho, porque no
prumo do homem há juízos e preconceitos, medidas diferentes alicerçadas na miséria de nossa alma.
Mas o prumo de Deus contém a dádiva do arrependimento e a certeza da retidão no amor maior de
Sua caridade.
Conclusão
O prumo de Deus revela nossos pecados à luz do dia, não deixando nada a coberto. E ao lançá-los à
luz, Ele espera de nós tão somente humildade e trabalho para quebrarmos nossos tijolos mal
assentados e recomeçar nossa obra fundada na promessa de que seguindo-o, possamos renascer a
cada dia, lapidar a pedra bruta que somos e encontrar a verdade, a justiça e a perfeição, alicerçada
no amor fraternal.
Referências Bibliográficas
Bíblia Sagrada.
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A abertura do Livro da Lei não é um ato singelo, mas uma repetição simbólica da construção do ser
humano, o que equivale dizer, da construção do Templo humano. Muitos são os Livros da Lei
Sagrada adotados pela Maçonaria, dependendo da situação geográfica em que estiver a Loja. No
Brasil, como em toda parte ocidental do Mundo, será a Bíblia. É evidente que poderá surgir uma Loja
no Brasil, composta de membros hindus e que coloquem sobre o altar o "Bhagavad-Gita". Os
israelitas, o Talmud; os muçulmanos, o Alcorão. Os Mórmons, a Fá Baha'i e outras doutrinas
consideradas exóticas, tendo seu livro sagrado, justo e admissível será que os utilizem para abertura
dos trabalhos maçônicos em lojas compostas por seus seguidores.
Quando o orador abre o Livro da Lei, está abrindo o Universo e, ao ler em voz alta oferece seu sopro,
iniciando com sua vibração, os mistérios ocultos da Maçonaria, espiritualizando os símbolos que o
cercam, numa ação de criatividade. Todos devem acompanhar o cerimonial com atenção, porque
participam dos resultados, desaparecendo o homem profano, para que, numa perfeita união, as
palavras possam penetrar no íntimo de cada um, transformando as dificuldades da vida em
momentos de indivisível paz.
No Grau de Comp.’. o Orador abre o L.’. da L.’. em Amós, Cap. VII, Vers. 7 e 8. Após a leitura dos
versículos, sobrepõe-se o Esq.’. e o Comp.’. entrelaçados com a perna esquerda do Comp.’. por
cima e a direita por baixo das pernas do Esq.’.. O Profeta Amós (o nome significa aquele que leva
algo consigo) foi um precursor do monoteísmo universal e criticou, no seu livro, violentamente
diversas nações, em especial Judá e Israel pela hipocrisia religiosa, os costumes impuros, a
corrupção dos que deveriam aplicar a lei, etc. Ele era um humilde homem do povo que querendo
eliminar de Israel os maus governantes que abusavam do povo indefeso, percorreu o país durante 15
anos, clamando pelo retorno da justiça honesta e ameaçando com o castigo divino.
Em seu livro, no trecho utilizado à leitura quando da abertura do L.’.L.’., mas precisamente no
Cap.’. Vll VVers.’. 7 e 8 Amós trás “Assim me fez ver: Eis que o Senhor estava de pé sobre um muro
e tinha sobre a sua mão um fio de prumo. E Iahweh me disse: Que vês, Amós? Eu disse: Um fio de
prumo. O senhor disse: Eis que vou pôr um fio de prumo no meio do meu povo, Israel, não tornarei a
perdoá-lo”. (Am 7: 7-8 – tradução da Bíblia de Jerusalém). O Prumo na Mão do Senhor vem nos
mostrar nossa tortuosidade, nossa inclinação para as coisas do mundo (as coisas materiais), e o
Companheiro Maçom, quando passa para a perpendicular ao Nível (em Loja, do Norte para o Sul, ou
do Nível para o Prumo), de modo especulativo ele está aplicando às suas ações (seu trabalho) na
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vida, a retidão representada pelo Prumo, desde que suportada pela justiça (Prumo). Existe a máxima
de que não há retorno para a vida, assim, se quiseres bem aproveitá-la, pensa na morte (eis que
porei um prumo no meio do meu povo Israel e, jamais passarei por ele).
O Prumo, a Justiça e a Equidade – essa tríade expressa à lição de se ter pautado a vida com
disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um. Tal como Amós, o dever de possuir um
sentimento de justiça avesso a qualquer critério de desigualdade e tratamento ilegal. O muro
levantado a prumo suporta um conjunto de princípios imutáveis de justiça que induzem o juízo da
consciência a possuir um critério de moderação e de igualdade, ainda que em detrimento do direito
objetivo. Amós e a abertura do Livro da Lei importam nos elementos alegóricos que aludem àquele
que busca aprimoramento norteado para uma vida de igualdade, retidão e equanimidade.
Conclusões
A Abertura do livro da lei é a porta de entrada para o mundo da moral, da justiça e da humildade que
devem ser aplicados na nossa vida maçônica; deve ser o alinhamento revelador de nossa
tortuosidade e de nossa desigualdade.
Na visão de Amós, o Senhor estava sobre o muro com o prumo em suas mãos. Na sua visão do
prumo, Amós (7,vers.’. 7 e 8 ) anuncia que os muros dos templos, dos tribunais e das casas dos
hebreus, estão condenados a cair, pois eles foram construídos sem as ferramentas que dão
estabilidade, conhecimento que foi esquecido por preguiça e por soberba.
Hoje, andamos esquecidos do Prumo de Deus pois, a nossa consciência, o padrão que a sociedade
nos impõe, o ritmo alucinante do caminho que escolhemos ou que fomos escolhidos para caminhar,
nos impõe, muitas vezes, o esquecimento do Prumo de Deus.
O G.’. A.’. D.’. U.’. a todo momento, segundo as leis naturais, nos mostra nossas falhas ou
tortuosidade; leis que foram criadas pela inteligência suprema, causa primaria de todas as coisas e
na demonstração de justiça e benevolência, gravou na consciência de cada ser espiritual,
possibilitando a todos as mesmas oportunidades para o seu crescimento até alcançar o “Estado de
Plenitude”.
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E o que fazemos?
Tentamos disfarçar com um reboco à nossa maneira para não assumir as falhas e defeitos que nos
condena ou nos arrasta para o desespero. Devemos confiar no G.’. A.’. D.’. U.’. que nos brinda com
o prumo para guiar nossos passos em busca do conhecimento, que será o alicerce da longa estrada
que temos a trilhar na vida maçônica na busca da direção retilínea que liga a criatura ao criador.
Entretanto, não podemos esmorecer diante das dificuldades, pois o Grande Nazareno nos ensinou e
advertiu “no mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo porque eu venci o mundo”.
Somente trilhando esse caminho seremos capazes de “levantar castelos à virtude e, cavar
masmorras aos vícios”.
Que a paz do G.’. A.’. D.’. U.’. seja constante em nossas vidas e que possamos ser merecedores de
sua companhia.
ELABORAÇÃO:
COORDENADOR/SUPERVISOR:
Bibliografia
- L.’. L.’.
- Rituais do 1º e 2º Grau
- Instruções do 1º e 2º Grau
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
- Cámara de Instrucción Para el Segundo Grado Simbólico” de Oscar Ortega, Gran Tienda de Chile.
O aprendiz maçom tem seu tempo dedicado ao desbaste da pedra bruta. Tempo se leva para
desvendar os mistérios da Natureza. Tempo se passa para chegar a concepção do Princípio Criador
ou Grande Arquiteto do Universo.
O companheiro, frente ao exposto, busca o Bem pelo cultivo das virtudes e pelo abandono dos vícios.
Tenta polir constantemente a sua pedra bruta reforçando a sua virtuosidade e reprimindo
conscientemente os seus defeitos. Pela autodisciplina livremente imposta a si mesmo, torna-se
também exemplo para seus pares, colaborando para o progresso moral daqueles que com ele
interagem.
Não se aprende tudo de uma só vez. O saber é o acúmulo da experiência e dos conhecimentos que
se tem acesso, mas, a ação construtiva da Maçonaria deve ser exercida de forma permanente em
todas as suas celebrações, trabalhos em Loja e no convívio social, através da difusão de
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
conhecimentos que podem conduzir o homem à uma existência melhor pelos caminhos da Justiça e
da Tolerância.
O Maçom deve ter e manter elevada Moral, tanto na vida privada como na social, impondo-se pelo
respeito, procedimento impecável e realizando sempre o Bem. É pelo valor moral que podemos
cumprir sempre nossos deveres como elementos da Sociedade Humana e, particularmente, como
membros da Sociedade Maçônica (construção de um Templo Social).
A maneira que o companheiro chega a estes conceitos é polindo sua pedra cúbica, enaltecendo suas
virtudes. A virtude no sentido moral seria a inclinação de uma pessoa de buscar praticar o bem ou,
em outras palavras, tudo o que encontramos na personalidade de um indivíduo que o leve a fazer
boas ações.
Para a prática do Bem é necessário se adquirir os conhecimentos, pois a prática do bem se faz
através do conhecimento.
A palavra IGNORÂNCIA provém do latim “ignorantia”, originado do prefixo privativo “in”, associado ao
radical de origem grega “gnos” (conhecimento); significa, pois, etimologicamente, ausência de
conhecimento. A ignorância é a origem de todas as incompreensões e seu princípio é saber mal o
que sabe e saber coisas além do que deve saber. Ela evita que os homens conheçam seus direitos e
saibam, no cumprimento de seus deveres, que, mesmo com constituições liberais, um povo ignorante
é escravo. É o inimigo do progresso e que, para melhor dominar, afugenta as luzes, intensifica as
trevas e permanece em constante combate contra a Verdade, contra o Bem e contra a Perfeição.
A Superstição significa o sentimento religioso excessivo ou errôneo que, muitas vezes, arrasta as
pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos, ou ainda, a falsa ideia a respeito do
sobrenatural.
O Vício significa o defeito que torna uma coisa ou um ato impróprios para o fim a que se destinam. É
a tendência habitual para o mal, oposto da virtude.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O desenvolver de uma personalidade maçônica, com lapidação e polimento de nossa pedra bruta em
nossa jornada, nos faz combativos a ignorância, ao preconceito, a superstição e aos vícios como
proclamamos em nosso telhamento e me nossas reuniões.
“Cavando masmorras aos vícios” o Grande Oriente do Brasil em junho deste ano pôs-se a
desenvolver o programa MAÇONARIA A FAVOR DA VIDA - CONTRA AS DROGAS:
“Nesta data comemorativa dos 190 anos de fundação do Grande Oriente do Brasil, levamos
novamente a publicação de 15 anos de compromisso, ratificando seu papel, que é de priorizar a
prevenção primaria, proporcionando conhecimento básico a família, no sentido de chegarmos no
jovem antes que as drogas cheguem.
"A tarefa essencial da filosofia maçônica é irradiar a luz de nossos princípios e de nossos hábitos
para melhorar a condição humana. Mais que monovalente, ou seja, de uma só linha, de uma só raiz,
ela é polivalente. Tem vertentes, então, que a alimentam e ela se reparte como um delta no mundo
profano. É tradicionalista e às vezes progressista; isto parece um paradoxo, mas não o é; tradição é
conservar o melhor do passado para utiliza-lo em compreender mais o presente e preparar um porvir
melhor que o presente. Ela não é o ensinamento de um conjunto de normas e princípios; nem um
pensar exclusivo e excludente; é uma reflexão da vida e para a vida".
Referência Bibliográfica:
Bibliografia
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Site do GOB
ALFABETO MAÇÔNICO
Acredita-se que a história do alfabeto tenha se iniciado no Egito Antigo, quando já havia decorrido
mais de um milênio da história da escrita. O primeiro alfabeto consonantal teria surgido por volta de
2000 a.C., representando o idioma dos trabalhadores semitas no Egito, e que foi influenciado pelos
princípios alfabéticos da escrita hierática egípcia. Quase todos os alfabetos do mundo hoje em dia
descendem diretamente deste desenvolvimento, ou foram inspirados por ele.
O alfabeto mais utilizado no mundo é o alfabeto latino, derivado do alfabeto grego, o primeiro alfabeto
''real'', por designar de maneira consistente letras tanto a consoantes quanto a vogais. O alfabeto
grego, por sua vez, veio do alfabeto fenício, que na realidade era um abjad - um sistema no qual cada
símbolo representa uma consoante.
A origem do Alfabeto Maçônico se deu ao místico e alquimista alemão: Heinrich Cornelius Agrippa
Von Nettesheim.
Heinrich Cornelius Agrippa, nasceu em 15 de Setembro de 1486 em Colônia, na Alemanha. Passou
boa parte de sua vida na França e Itália, onde trabalhou também como teólogo, médico, jurista e
soldado. Dedicava o seu tempo principalmente ao estudo das ciências ocultas, que mesmo sendo
considerada uma heresia naquela época, nunca existiu evidências de que ele foi seriamente acusado
ou condenado, devido a esse interesse ou prática das mesmas.
Em 1533, Agrippa publica “De Occulta Philosophia” em Colônia, na Alemanha. No livro 3, capitulo 30,
ele descreve sua codificação
A Estrutura
O alfabeto é inscrito em um quadrado formado por duas linhas paralelas verticais, cortadas por duas
linhas horizontais igualmente paralelas. Este quadrado produz nove caixas, tanto abertas quanto
fechadas. Elas contêm o alfabeto comum. Muitas letras são diferenciadas por um ou dois pontos.
Para tirar dessa figura o alfabeto maçônico, basta remover essas letras e representar em seu lugar as
caixas onde elas estão, seja sem ponto, ou com um ou dois pontos. Estas nove caixas assim
divididas formam, com a ajuda de pontuação, que as distingue no seu uso duplo e triplo, os
caracteres da escrita maçônica. Estas foram rapidamente suplantadas por alfabetos, onde a dupla
pontuação foi abandonada em favor da cruz de Santo André, onde as letras são dispostas nas caixas
segundo uma regra regular simples.
ALFABETO MAÇONICO
Alfabeto usando a cruz de Santo André
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Desde a sua introdução, o alfabeto maçônico evoluiu, e é por isso que existem muitas variações. A
codificação de uma carta torna difícil sua leitura, se você não tem a chave do código.
A substituição mono alfabética, hoje conhecida como codificação Pig Pen. A tradução literal do nome
é “Porco no Chiqueiro”é derivada do fato de que cada uma das letras (os porcos) é colocada numa
“casa” (o chiqueiro) Este alfabeto foi utilizado frequentemente nos Séc. XVII e XVIII
Vale ressaltar que este Alfabeto foi muito utilizado nos séculos XVII e XVIII, sendo que até hoje
alguns Maçons ainda o utilizam, mais como uma forma de manter a sua tradição do que mesmo
assegurar a confidencialidade de um conteúdo ou mensagem, visto que a sua chave foi “quebrada”,
ou melhor, tornou-se de conhecimento público há muito tempo.
bibliografia
Himelfarb, Elizabeth J. "First Alphabet Found in Egypt", Archaeology 53, edição 1 (Jan./Fev. 2000):
21.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Haarmann 2004, p. 96
Coulmas, Florian (1996). The Blackwell Encyclopedia of Writing Systems (Oxford: Blackwell
Publishers Ltd.). ISBN 0-631-21481-X
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_alfabeto.
http://www.fernandopaivarf.com.br/19-not%C3%ADcias/35-o-alfabeto-ma%C3%A7%C3%B4nico-
mensagem-codificada.html
https://focoartereal.blogspot.com.br/2012/12/o-alfabeto-maconico.html
http://www.gadlu.info/lalphabet-maconnique-en-application-
mobile.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gadlu+%28GAD
LU
.INFO+-+BLOG+MACONNIQUE%29
http://www.fm-mag.fr/article/611/l%E2%80%99alphabet-ma%C3%A7onnique-message-cod%C3%A9-
h%C3%A9ritage-du-carr%C3%A9-magique-de-l%E2%80%99antiquit%C3%A9
O alfabeto maçônico: mensagem codificada, o legado do quadrado mágico do mundo antigo
Tradução José Filardo, Por Irene Maingury
http://www.fernandopaivarf.com.br/19-not%C3%ADcias/35-o-alfabeto- ma%C3%A7%C3%B4nico-
mensagem-codificada.html
Joaquim Gervásio De Figueiredo; Dicionário De Maçonaria.
Respondi: Um prumo.
(Am 7: 7 e 8)
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O Profeta Amós era um trabalhador braçal, um boiadeiro e cultivador de figo e nasceu na cidade de
Tekua, aldeia situada há dez quilômetros ao sul de Belém.
Ele exerceu seu ministério no século VIII a.C. durante os reinados dos Reis Uzias (ao sul de Israel) e
Jeroboão II (ao norte de Israel). Sua obra foi marcada por uma profunda crítica social e religiosa. Ele
denunciou a desigualdade social de seu tempo, bem como o uso idólatra da religião, transformada
em mero instrumento que serve à alienação e usada como fachada para a iniquidade.
Dessa forma, a obra de Amós é caracterizada pela crítica ao enriquecimento da sociedade à custa
dos pobres; ao suborno e corrupção de juízes nos tribunais; à opressão, violência e à escravidão dos
pobres; ao comportamento das mulheres ricas, que para viverem no luxo, estimulavam seus maridos
a oprimirem os fracos, ele foi um revolucionário, um socialista de seu tempo que não se deixou levar
pelas aparências de uma época marcada, sobretudo pela prosperidade material, sua morte é uma
incógnita.
Na aquela época mesmo com abundância, o povo de Israel passou por uma profunda inversão de
valores, deixando-se levar pela soberba, ganância, luxúria e todo tipo de perdições.
No capítulo 7, versículos 7 e 8, de sua obra na Bíblia Sagrada, Em sua visão era o Senhor mesmo
quem estava sobre o muro. E o prumo que segurava em suas mãos é altamente revelador. Ele revela
nosso desalinhamento e desequilíbrio moral.
Da mesma forma como o pedreiro se utiliza do prumo para procurar falhas na obra em que se
debruça assim se dá quando Deus coloca seu prumo em nossas vidas, fazendo aparecerem todas as
falhas, todas as misérias escondidas em nossos olhares dissimulados, em nossas palavras vazias e
em nossas ações e omissões egoístas.
A Ordem maçônica tenta nos mostrar qual será esse prumo na vida particular de cada maçom,
transmitindo por meio de alegorias, símbolos antigos e mistérios que podem ser traduzidos em
retidão moral e bons costumes para aquele que de fato os persegue em seu íntimo construtor.
E no grau 2 – o grau de companheiro o prumo é a ferramenta ideal para que haja o equilíbrio entre a
superfície e o firmamento, seguindo uma linha reta até o Grande Arquiteto do Universo.
No entanto, nem mesmo Deus julgou aleatoriamente o seu povo. Antes disso, Ele passou sobre nós o
seu prumo sagrado, para que toda falha fosse posta às claras. Assim, não cabe ao Homem passar
seu prumo particular na parede alheia, achando-se ridiculamente capaz de medir os erros de seu
irmão com medida própria. Não cabe em nós tamanho amor para realizar essa tarefa de sublime
construção da alma do nosso próximo. Isso é assunto entre o Pai (Deus) e seu filho (o Homem),
porque no prumo do homem há juízos e preconceitos, medidas diferentes alicerçadas na miséria de
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
nossa alma. Mas o prumo de Deus contém a dádiva do arrependimento e a certeza da retidão no
amor maior de Sua caridade.
O prumo de Deus revela nossos pecados à luz do dia, não deixando nada coberto. E ao lançá-los à
luz, Ele espera de nós tão somente humildade e trabalho para quebrarmos nossos tijolos mal
assentados e recomeçar nossa obra fundada na promessa de que o seguindo, encontraremos pela
frente a retidão do mestre e o verdadeiro edifício social.
O assunto é tão antigo e tão atual, portanto vejo a necessidade de praticar tal atitude, entendi que
não devemos julgar. O prumo são as leis deixadas, são as regras, assim como o pedreiro deve seguir
a regra do prumo na construção, nós devemos seguir esse prumo de Deus para honrar a liberdade
que nos foi dada e sermos humildes.
IV - BIBLIOGRAFIA
Camino, Rizzardo da, Simbolismo do Segundo Grau e Bíblia Sagrada de João Ferreira de Almeida
Pesquisas consideram Amós (750 aC) como o mais antigo dos Profetas Menores. A denominação de
Profetas Menores refere-se exclusivamente à breve extensão de cada uma das obras escritas desses
homens, que podem ser considerados no mesmo nível dos chamados Maiores.
Amós foi o primeiro a colocar todas as nações da Terra debaixo da jurisdição moral do mesmo Deus
de Israel, sendo um percursor da conceição de um monoteísmo universal. A tese central do livro está
contida no cap 2, 6-16. Amós denuncia, com vocabulário e fraseados considerados dos mais
violentos de toda a literatura universal, a hipocrisia religiosa, a vida religiosa que nada mais é senão
uma espécie de sistema de segurança e ao mesmo tempo de alienação, não só do homem como de
Deus.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
BIBLIOGRAFIA:
Enciclopédia Mirador
Com o termino o período de aprendizado básico, o iniciado maçom é Elevado ao segundo grau
simbólico como Companheiro Maçom. Essa passagem é demarcada simbolicamente na cerimônia
denominada como: Ritual de Colação de Grau de Companheiro.
Um Aprendiz Maçom, após ter findado seu tempo no aprendizado e ter sido sabatinado, por sua Loja
de Aprendiz, como apto para ser elevado ao próximo grau; é apresentado diante a uma Loja
constituída por Mestres e Companheiros. Sua esperança e propósito é ser aceito e ascender como
Companheiro Maçom.
De forma diferente da Iniciação, o candidato ao grau não é vendado; é aceito como um maçom entre
maçons, como um irmão entre irmãos, mas ainda como um Aprendiz entre Companheiros.
Independente da diferença de graus o Aprendiz não é mais um profano (de fora do templo) é um
maçom reconhecido como tal pelos seus pares, é membro de uma fraternidade, já iniciado e
familiarizado no simbolismo maçônico e com o espírito de irmandade.
Entre as colunas do Templo, o Aprendiz é testado sobre seus conhecimentos em relação ao primeiro
grau simbólico da maçonaria e sobre seu aprendizado, num sucinto retrospecto dos principais
símbolos de Aprendiz Maçom e de sua Iniciação. Depois é encaminhado a uma demanda simbólica
na forma de cinco viagens.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O enredo até este momento, nos remete a ideias que rememoram os tempos de uma maçonaria
escondida, oculta de olhares curiosos, de fantasias perseguidoras e paranoicas. Nos mobiliza e nos
impregna com os princípios do Segredo, da Fraternidade e da graduação á níveis de maior
Sabedoria. Tudo isso se compõe na dramatização do Ritual, nas suas falas, na sua condução e no
espírito de seus participantes.
Em primeiro lugar: sua simples proposta já impulsiona a mente em direção a conteúdos ancestrais e
arquetípicos do Ser Humano. Representando os míticos desafios, provações, sacrifícios, vitórias e
jornadas que provam o valor do Homem e lhe permitem a “passagem” para o próximo nível, próximo
estado, novo segredo e para ascensão. Como também, simultaneamente registra um elo de
continuidade com o Ritual de Iniciação ao rememorar as três viagens simbólicas e iniciáticas do
ingresso na maçonaria; delineando dessa forma a representação de continuidade e de gradação,
além da de graduação.
As cinco viagens assumem também mais um papel simbólico, conforme o “desafio” metafórico se dá
na forma de instrução e de aprendizado. Assim, cada viagem representa um ano de seu futuro como
companheiro, cada viagem e cada ano corresponde a um aprendizado da vivencia como
Companheiro Maçom.
Durante o ritual o candidato faz as cinco viagens encenando a jornada dentro do próprio Templo.
Empunhando as ferramentas simbólicas relacionadas ao aprendizado que cada viagem representa.
Sendo, ao final de cada uma, instruído pelo Venerável Mestre, 2º Vigilante e 1º Vigilante sobre seu
significado e encerrando com novas questões sobre a maçonaria e os conhecimentos como aprendiz;
mantendo dessa forma a continuidade do conhecimento.
Cada viagem e cada ferramenta merecem uma rica interpretação simbólica, mas para não fugir do
tema deste trabalho, segue-se as interpretações do próprio ritual segundo o Ritual: 2º Grau –
Companheiro-Maçom.
1ª Viagem: com o Maço e o Cinzel. Esta primeira viagem simboliza o período de um ano que o
Comp.’. Deve empregar, aperfeiçoando-se na prática de cortar e lavrar a Pedra Bruta, que aprendeu
a desbastar com o Maço e o Cinzel, quando Apr.’. . Por muito perfeito contudo, que seja um Apr.’. ,
lembrai-vos de que, sozinho, não podeis terminar a obra que exige um duro e penoso trabalho do
Maço e uma fixa e aplicada direção do Cinzel, no cumprimento do traço dos Mestres.
2ª Viagem: com o Compasso e a Régua Graduada de 24 Polegadas. Esta viagem nada mais é do
que o símbolo do segundo ano, no qual o Comp.’. deve adquirir os elementos práticos da Maçon.’. .
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Isto é a arte de traçar linhas retas sobre os matérias desbastados e aplainados, que só se consegue
com a Régua e o Compasso.
3ª Viagem: com a Régua Graduada e a Alavanca. Esta terceira viagem simboliza o terceiro ano, no
qual se confia ao Comp.’. a direção, o transporte e a colocação dos materiais trabalhados , o que se
alcança com a Alavanca e com Régua Graduada. A Alavanca, em lugar do Compasso, é o emblema
do poder que multiplica a potência do esforço e possibilita o desempenho de grandes tarefas.
4ª Viagem: com o Esquadro e a Régua Graduada. Esta viagem, meus I(I)r.’. , simboliza o quarto ano
de um Comp.’. no qual ele deve ocupar-se principalmente com a elevação do edifício, na direção de
seu todo, verificando a colocação dos materiais reunidos para terminar a obra maçônica. Ela ensina
que só pela aplicação, o zelo e a inteligência que tendes mostrado nos vossos trabalhos, podem
elevar-vos acima dos I(I)r.’. menos instruídos e zelosos do que vós.
5º Viagem: Mãos Vazias e a ponta de uma Espada sobre o Coração. Esta quinta viagem mostra que
o Comp.’. , suficientemente instruído nas práticas manuais, deve, durante o quinto ano, aplicar-se ao
estudo teórico. Meus Ir.’. Não basta estar na vereda da Virtude; para nela nos conservarmos, para
chegarmos à Perfeição, são necessários muitos esforços. Segui, pois, o caminho que vos traçaram
os Grandes Mestres, e tornai-vos capaz de conhecer os altos trabalhos maçônicos.
Em uma interpretação primária tem-se aqui uma das mais antigas e essenciais simbologias
maçônicas a representação metafórica do trabalho, e ferramentas, dos antigos pedreiros medievais
com o trabalho de auto aperfeiçoamento ético, intelectual, mental e espiritual do Ser. O trabalho,
desde a pedra bruta até a edificação definitiva, espelhando o trabalho interior de todo maçom ao
edificar Templos à Virtude em sua consciência e em seu comportamento.
As Cinco viagens apresentam ao Aprendiz o seu percurso futuro como Companheiro, seus próximos
anos de instrução e trabalho, sempre dentro de uma representação que reaviva a memória dos
pedreiros medievais, culminando na 5ª Viagem/5º Ano, na qual após ter dominado o trabalho prático
o Companheiro se prepara para a próxima etapa como Mestre. Do caminho para se tornar Mestre,
tudo o que sabe é que é realizado de mãos vazias com a ponta de uma espada sobre o peito.
Durante o ritual, Presente, Futuro e Passado se entrelaçam em seus cabíveis momentos, mantendo
constantes elos entre o grau de Companheiro, o grau de Aprendiz e na quinta viagem um vislumbre
do grau de Mestre.
Dentro deste espírito de elo e continuidade, com o fim das 5º viagens, o Aprendiz é levado para
trabalhar na Pedra Bruta mais uma vez “despedindo-se do Gr.’. de Apr.’. . Em seguida o candidato é
encaminhado ao altar onde recebe a seguinte instrução:
“ – Contemplai esta Estrela Misteriosa (aponta para a Estrela Flamejante) e nunca a afastai de vosso
espírito. Ela não é só emblema do gênio que leva o homem à prática das grandes ações, mas
também é o símbolo do fogo sagrado com que nos dotou o Supr.’. Arq.’. Do Univ.’. , e sob cujos
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
raios devemos discernir, amar e praticar a Verdade, a Justiça e a Equidade. A Estrela renova, na Loja
de Companheiro, a visão do Delta, também resplandecente de Luz, fonte das Verdades Eternas.
- A letra G, simboliza o mesmo que a letra IOD, traduz o nome do Criador, Incriado e Divino, e
também representa a Geometria, que é a Ciência da construção, fundamentada nas aplicações
infinitas do triangulo. Todas estas verdades gradualmente se desenvolverão aos vossos olhos, á
medida que fizerdes progressos em nossa Subl.’. Or.’. .”
A Estrela Flamejante é mais um símbolo que não pode ser esgotado em apenas algumas páginas.
Seu significado transcende e transpassa por toda a simbologia do 2º grau. Seu significado reflete
inúmeros pentagramas, estrelas, formas, astros e imagens de diversas culturas de todos os tempos.
Seu estudo e compreensão demandam labor e dedicação.
No ritual de Elevação, a Estrela é apresentada como emblema das capacidades e dons humanos,
como também farol e guia para o maçom ao seguir sua luminosidade transcendental e virtuosa que
remete diretamente ao Supremo Arquiteto do Universo. Sendo apontado no extado momento em que
antecede ao Juramento e à Consagração, como que relembrando ao maçom seu comprometimento
diante ao sagrado.
Ajoelhado sobre o joelho direito e diante ao altar, com sua mão direita sobre o Esquadro e o
Compasso que se encontram sobre o Livro da Lei (aberto em ATOS 20:34), com sua mão esquerda
segurando um Compasso cuja ponta é deixada sobre o coração, o maçom faz seu Juramento com
Companheiro:
Após o juramento há a consagração do novo Companheiro na forma ritualística na qual cercado pelos
Mestres Instalados de mãos estendidas, recebe do Venerável Mestre a bateria do grau (1-2-2) sobre
a lâmina da Espada Flamejante estendida por sobre sua cabeça. Ainda como em continuidade com o
ritual de Iniciação, esta configuração também é representativa de variados ritos de diversas culturas,
entre seus significados pode-se destacar, no caso, o comprometimento do Companheiro em relação
a sua nova etapa, a humildade diante aos mais sábios e experientes como também a confiança em
seu apoio e união, a Espada Flamejante traduz o Sagrado deste momento de Elevação. E ainda
como parte da consagração o novo Companheiro tem a abeta de seu avental (símbolo de zelo e
proteção para o Aprendiz) abaixada, indicando que o, agora, Companheiro já encontra mais
familiarizado e experiente nos trabalhos como maçom.
Após a sagração é ensinado ao novo Companheiro o Sinal de Or.’., que consiste em: Estando de pé,
com a m.’. d.’. na alt.’. do cor.’. tendo o pol.’. afast.’. e os dded.’. ccurv.’., a m.’. e.’. na alt.’. do omb.’. e
aber.’. em esquadr.’. com pal.’. volt.’. para a fr.’. ficando o cot.’. un.’. ao corp.’..
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rica que ao mesmo tempo ensina e motiva o desenvolvimento do maçom em sua jornada pessoal,
comprometida com os ideais da Maçonaria e do Supremo Arquiteto do Universo.
Bibliografia:
Os trabalhos em Loja se encerram ao final da Sessão Maçônica, mas o repouso não. Somos
conclamados a difundir a verdade, dar o exemplo pelas atitudes tomadas e pelas qualidades
intrínsecas em cada um de nós, almejando a construção de uma sociedade melhor, mais justa e
esclarecida. Para tanto, precisamos cultivar nossas virtudes:
A TOLERÂNCIA é um dos três princípios básicos da maçonaria juntamente com o respeito mútuo e a
liberdade absoluta de consciência. A tolerância é muito enfatizada em nosso meio pois significa a
qualidade de se admitir modos de pensar, de agir e de sentir que divergem entre cada indivíduo que
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
compõe a nossa sociedade. Sendo, portanto, uma grande habilidade exigida para se bem conviver.
Quando arduamente trabalhada, a tolerância acaba por gerar uma convivência pacífica, mesmo que
não se chegue obrigatoriamente a concordância sobre o tema que se coloca em discussão. Desse
modo, devemos diferenciar e refutar a conivência que, diferentemente do princípio da tolerância,
ocorre quando concordamos com certos conceitos e situações e deixamos de emitir nossa
desaprovação e, ao não refutar, acabamos por aprovar (mesmo que em pensamentos) malfeitos que
deveriam ter sidos de pronto repelidos. Em estágios de grande aceitação em sociedade a prática da
tolerância acaba por ser um dos alicerces da democracia. Aquelas nações democráticas que se
encontram em estágio mais evoluído de desenvolvimento geram, comparativamente a outras nações
menos avançadas nesse quesito, maior bem-estar coletivo.
LIDERANÇA. Muito já se disse sobre liderança principalmente nos meios acadêmicos. Liderar é uma
forma de influenciar positivamente as pessoas para que elas atinjam os melhores resultados
possíveis e que esses resultados atendam às necessidades individuais ou coletivas. Ocorre que
líderes se envolvem constantemente em situações de conflito e isso acaba por gerar um ônus
elevado além da grande responsabilidade que já é inerente a função ou cargo que ocupa. Há de se
ter refinado tato e autocontrole para conduzir a liderança com máxima integridade, imparcialidade e
honestidade. Assim haverá grande credibilidade e coerência na liderança dada pelo bom exemplo
para aquela ação em que o líder deseje dar a devida importância ou significado a todos que o
cercam.
A PERSEVERANÇA é outra importante qualidade pois significa que devemos ser firmes para
desempenhar nossas atividades e não desistir daquilo que nos propusemos a fazer. Fato é que não
há nenhuma garantia de que seremos bem-sucedidos em nossas vidas. Sabemos que temos um
grande caminho a percorrer e que será sempre necessário interagir com a sociedade. A
perseverança exige um continuo processo de mudança para reavaliar conceitos e ideais. Alterar o
comportamento e o modo de agir sempre será necessário para uma continua e árdua reconstrução
interna. Perseverar é o nunca desistir sabendo que as mudanças que virão nos fortalecerão.
Só que mesmo após uma vida inteira de dedicação a Maçonaria, a política e a sociedade,
enveredando os mais belos e grandiosos esforços em busca do direito, da verdade e da justiça, tudo
se esvairá se formos abalados pela nossa vaidade. Que pode ser simplesmente definida como sendo
o grande erro de se colocar acima dos outros em um local onde não deveríamos ter a pretensão de
estar.
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Como diz João Pansani em seu livro de vivência “A maçonaria é conhecida também como o túmulo
do vaidoso”
Desse modo, ser tolerante, ético, líder, perseverante e desprovido de vaidade interior serão requisitos
essenciais para se alcançar a correta postura na vida profana.
E, se é dever do maçom buscar incessantemente a JUSTIÇA SOCIAL, como persegui-la senão pela
atuação política?
Hoje, o “fazer política” não se resume a apenas exercer o poder do voto na escolha daqueles que
irão nos governar. Atualmente a sociedade brasileira faz política de modo muito mais incisivo, seja
por meio das grandes manifestações sociais ou nos debates (cada vez em melhor nível) sobre os
temas relacionados a corrupção e ao futuro da nossa Pátria.
Como dizia Hegel: “o que a história ensina é que os governos e as pessoas nunca apreendem com a
história”. O que observamos atualmente é uma sociedade cansada de repetir aos mesmos erros em
virtude de escolhas malfeitas e ter, como consequência, a visão de um horizonte de pouca luz envolto
por crises políticas cíclicas. Tomará que o tempo mostre em algum momento que o filósofo alemão se
equivocou em sua afirmação.
E esta atuação pode ser potencializada se exercida de forma organizada, através da nossa Sublime
Ordem.
O Grande Oriente do Brasil, na esfera federal, o Grande Oriente de São Paulo na Estadual e, as
Lojas em seus Orientes, participando efetivamente do processo eletivo e cobrando os candidatos
eleitos.
Recentemente, o nosso Eminente Irmão Benedito Marques Ballouk Filho, Grão-Mestre Estadual do
Grande Oriente de São Paulo em artigo denominado “Reinserção da Maçonaria na política brasileira”
nos mostra dentro do contexto atual e com muita propriedade o que na prática a Maçonaria no Estado
de São Paulo faz no sentido de promover novos nomes (sejam eles maçons ou não) comprometidos
em fazer a verdadeira política. Diz o Grão-Mestre:
“Hoje lutamos pela mudança desse cenário caótico, tornando público o ímpeto da Maçonaria de estar
inserida, juntamente com outras organizações da sociedade civil, no mesmo coro por uma renovação
nacional. Com esse foco os maçons paulistas instituíram e têm ampliado sistematicamente o Grupo
Estadual de Ação Política (GEAP-SP). Essa iniciativa reúne associados das três Obediências
Maçônicas do Estado, do Grande Oriente de São Paulo (GOSP), da Grande Loja do Estado de São
Paulo (GLESP) e do Grande Oriente Paulista (GOP), e tem um objetivo único e simples: lutar para a
construção de uma classe política brasileira composta por pessoas dotadas de valores éticos e
comprometidas com a Pátria e o bem comum. Entendemos que o Brasil é um país promissor, que
necessita investir na educação de base para o surgimento de uma nova geração comprometida com
esses nobres princípios.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Essa proposta não é utópica nem ingênua, mas um exemplo de mobilização da sociedade civil que já
funciona e se expande. O GEAP coordena grupos locais e incentiva as lojas maçônicas a estar cada
vez mais próximas do processo político nesse ideário, principalmente neste ano de eleições
municipais, como é o caso do Grupo Local de Ação Política (GLAP) com intensa atuação no cenário
político local, com comissões criadas para atuação em setores específicos como saúde, educação e
segurança para discutir os problemas e indicar soluções, bem como, empreendendo fiscalização na
atuação dos vereadores e Câmara Municipal.
Combater a ignorância do voto nulo e o desprezo ao próprio voto, a única ferramenta capaz de
realizar as mudanças tão necessárias para um País livre do jugo da corrupção e voltado para o
progresso, como uma das maiores nações do mundo.
Assim, os maçons passaram a receber os candidatos eletivos, deles buscando compromissos que
visam a resgatar a ética e a cidadania. Mais do que isso, esse grupo político atua identificando
potenciais lideranças maçônicas ou de outras esferas sociais que possam representar esses ideais
da transformação da sociedade. Todos esses candidatos podem, então, solicitar o apoio da
Maçonaria, sendo possível orientá-los sobre o processo de filiação aos partidos políticos antes
mesmo de as coligações serem feitas, participando assim da formação estratégica dessas lideranças,
sejam tais candidatos maçons ou não. O essencial é que eles sejam comprometidos com a ética, com
a probidade administrativa e com a moralidade pública”.
Diante do exposto, o êxito na busca de indivíduos alinhados aos princípios da Maçonaria (sejam eles
maçons ou não) fará com que novamente a nossa Ordem ocupe direta ou indiretamente papel de
destaque na reconstrução política da nação a qual tanto amamos.
Bibliografia
MUNIZ, André Otávio Assis. Novo Manual do Rito Moderno. Grau de Aprendiz. A Gazeta
Maçônica,2007
COSTA, Frederico G. e CASTELLANI, José. O Rito Moderno a Verdade Revelada. A Trolha, Londrina
1990.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
AVENTAL DE COMPANHEIRO, O
O Avental acompanhará o maçom até o fim de sua vida. É um símbolo que o irmão levará consigo até
passar para o Oriente Eterno, no seu ataúde o levará consigo, cingindo-o, para que cumpra a missão
mística durante a passagem, com o significado de que seu “trabalho” estará apenas se iniciando.
Os egípcios, quando submetidos ao julgamento pela Deusa Ísis usavam um avental similar ao dos
maçons, e que pela crença espiritual deveriam “cingir” o avental, ou seja, vesti-lo ao redor do corpo,
com os significados de iniciar e unir.
Num conceito esotérico, o avental representa “ser iniciado”. De fato, o aprendiz recebe seu primeiro
avental depois da Iniciação Maçônica, e a partir daí, de grau em grau ele irá recebendo mais um
avental até o 33º grau.
Um atributo peculiar do avental de Companheiro é o fato dele ser o mesmo avental do aprendiz,
diferindo apenas por ter abaixada a sua abeta.
Os Aventais são os protetores no trabalho. Para o Aprendiz, a abeta levantada protege a região do
plexo solar. No caso do companheiro, prescinde-se dessa proteção, pois o plexo solar já é conhecido
e protegido, já o dominou e é tido como liberto.
O avental de deve ser sempre usado e deve estar sempre limpo – sem máculas, significando que o
seu usuário segue um comportamento digno e imaculado. Esse significado conflita com o que ocorre
com o trabalhador, que usa o avental para proteger a si e à sua roupa. De fato, há aventais feitos dos
mais distintos materiais para atender as necessidades de proteção conforme a tarefa a ser feita.
Exemplos interessantes são o dos radiologistas, que utilizam um avental de chumbo para se proteger
da radioatividade emanada pelos raios-X e também o dos magarefes que se protegem de
contaminantes biológicos por meio de aventais plásticos ou de borracha. No entanto, esse é conflito
apenas aparente, pois o avental maçônico é símbolo, e como tal, possui múltiplos atributos e
diferentes interpretações.
A rigor, o Avental deveria ser feito a partir da pele de cordeiro, que simboliza para os Cristãos a
pureza de tudo o que é imaculado e na Maçonaria Cristã, o Cordeiro, o filho de Deus. Modernamente,
isso não é seguido e os aventais são feitos de pano ou até mesmo de tecidos sintéticos.
O cordão que fixa o Avental e o prende ao corpo representa a figura geométrica do círculo e significa
a circuncisão. A partir do círculo e da circunferência podem ser desenhadas as outras figuras
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
geométricas. Relembrando que o círculo é a superfície plana formada por uma só linha cujo percurso
é infinito, significando assim, a missão do Companheiro que transcende o percurso do mundo e o
interesse dos homens, de modo que seu trabalho vai além da Loja e não se dirige só aos maçons.
O círculo formado pelo cordão do avental também simboliza que os direitos do companheiro têm
limites, os quais não devem ser ultrapassados. Significa ainda o começo/meio/e fim de todas as
coisas da Natureza, sendo ele conhece apenas o meio e ignora a origem e o fim. A cor do avental de
companheiro é branca, como é a do aprendiz, pois além da pureza, representa-se a simbologia do
branco e preto, que, não são conceitualmente cores, e representam a Lua e as trevas, incorporando
aqui o dualismo ritualístico que se preconizará nos demais Graus do Rito.
Aprendizes e Companheiros cobrem sua nudez simbólica e protegem seus corpos com o avental, que
servirá, portanto, de escudo a esses irmãos.
Forma-se o avental pela união de dois triângulos, o que resulta num quadrado, que é a figura
geométrica considerada mais perfeita. O pontoe o triangulo são em essência figuras perfeitas, em
oposição à linha e o ângulo. A unidade da superfície originada no triângulo tornou-se a base de toda
medida. Assim, a união dos dois triângulos forma o quadrado, cuja superfície é reconhecida como a
segunda medida. O triângulo simboliza o espírito e suas forças, capazes de serem educadas, no seu
real significado .O quadrado simboliza a matéria e aquelas suas forças materiais capazes de serem
moldadas, transformando o corpo humano como se fosse uma massa moldável.
A abeta do avental, nada mais é do que um terceiro triângulo, uma terceira superfície, a qual deve ser
mantida elevada no aprendiz e abaixada, estática no companheiro. No caso do companheiro, o
terceiro triângulo funde-se aos outros dois, formando então um todo único, imutável. Ele simboliza a
união entre os outros dois triângulos.
O companheiro que atingiu a puberdade, passa à Coluna da Beleza onde alcança os braços de
Vênus, estando, portanto pronto a procriar, ou seja, a produzir. Portanto, o companheiro comprova
que dominou suas paixões, seus erros e vícios posto que conseguiu que o seu espírito penetrasse na
matéria. O companheiro corrigiu os seus defeitos, aparou suas arestas e compreendeu os
ensinamentos transmitidos pela obra do Criador. Nesse momento, ele obteve os conhecimentos das
bases da geração, da criação e da morte. O Triângulo Luminoso de sua inteligência, o depositou
sobre o Quadrado material da vida.
AUTORES:
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Bibliografia:
Internet
Tanto quanto lhes permite o âmbito de suas atividades no mundo profano, os maçons são criaturas
laboriosas, sem empecimento de espécie alguma, para despertar a atenção de seus concidadãos.
Nessa conta e que um dia a Maçonaria os recebeu e continua a 48açônica48-los dentro do seu
quadro de obreiros. Rejlnem-se nos Templos de suas respectivas Lojas no intuito de render culto às
virtudes, combatendo as atitudes que possam aviltar suas próprias personalidades. Com isto não se
quer dizer que a Maçonaria seja uma instituição totalmente
as enganosidades do mundo das relações comuns, antepondo-se a qualquer ação menos digna.
Portanto, são obreiros conscientes, incansáveis e bem abonados por ela, em todos os graus e
setores de atividade.
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Templos afirma ser necessário construir individualmente os dons 49açônica49, porque esses não
brotam graciosamente dos Rituais: tem suas raízes nos efeitos do trabalho templário e se aninham
nos esforços inteligentes de cada um.
Esse trabalho e tais esforços, no que toca aos Companheiros-maçons, são emblemados nos seus
aventais.
lides no Templo. Projeta, sob outro aspecto, a generosidade da contribuição moral em prol da
grandeza comum, num perfeito descortino da Verdade.
o seu tempo de aprendizagem no primeiro grau, continua, porém, considerado ainda como um noviço
da Ordem. A comprovação desta afirmativa se depreende do próprio avental que ele usa. Essa
peça não difere, em nada, das que são atribuídas aos Aprendizes: e branca, confeccionada com
material da mesma qualidade, e não ostenta nenhum símbolo. So uma alteração e destacada nela:
conserva a abeta abaixada, enquanto os Aprendizes usam-na levanta¬da. Esse avental e a única
insígnia do Companheiro. Por isto, aqui vai a explicação dessaf,49açônica49a: o motivo de sua abeta
ser abaixada prende-se a uma figuração de caráter analógico, e claro, que define o trabalho dos
Aprendizes como mais grosseiro que o dos Companheiros; aqueles iniciados necessitam de
cobertura mais extensa para sua proteção.
Tal come o Aprendiz, e composto de doismoldes bem distintos: um quadrado, correlato com seu
formato propriamente dito, e um triângulo correspondente à sua abeta sobrejacente.
A Geometria demonstra que as superfícies de dois triângulos retângulos formam um quadrado e que
duas superfícies de triângulo 49açônica49 formam um triângulo escaleno. Esta e a forma da abeta.
No seu conjunto, o avental e constituído de um quadrado formado por dois triângulos retângulos, e
um triângulo construído por dois triângulos isósceles. Sempre predominando os triângulos!...
Geometricamente falando, o triângulo o a mais perfeita das figuras maçônicas, e sendo o quadrado o
resultado de dois triângulos retângulos justapostos pela base, essa parte dominante do avental
maçônico apresenta sempre a característica de Perfeição.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Considerando-se a maneira especial citada que o Companheiro-maçom se reveste com ele, ou seja,
com a abeta abaixada, sobreposta ao quadrado, isso indica ter seu espirito dominando sobre a
matéria; comprova ter adquirido poder de vontade para sobrepor-se às suas paixões comuns, seus
erros vulgares e seus vícios convencionais; faz ciente de que já aprendeu a corrigir, de modo
eficiente, os seus senões morais.
Os quatro lados do quadrado que formam o avental emblemam os quatro pontos cardeais inerentes
aos rumos que o maçom tem a percorrer durante a sua trajetória de trabalho no seio da Ordem.
.dentro da interpretação esotérica, simboliza os quatro elementos da Natureza: Terra, Ar, Água e
Fogo, dos quais se torna conhecimento desde a iniciação de Aprendiz.
Por isso, o avental, no grau de Companheiro e qualificado especialmente como fator material adotado
para compreensão do processo relacionado com o método de, constante evolução.
Se a evolução e constante, o trabalho, como seu predicado, tamhn o será. Não fora, gois, sem
nenhum fundamento que Pascal j afirmava: “Nossa natureza está no movimento; o inteiro repouso da
nossa forma e a morte.”
Nos ritos da Escandinávia, em lugar do avental, o candidato recebia uni escudo branco, e as
instruções simbólicas a esse atribuídas não diferiam quase n-avia da que reproduz o avental da
Maçonaria moderna.
Ora, o escudo traduz um meio de defesa pessoal. Com o mesmo propósito, a Ordem 50açônica
entrega seus aventais aos iniciados em suas fileiras.
Enquanto o Aprendiz inda procura sua alma na área das conjecturas, e Companheiro já Se apoderou
do seu espírito, habilitou-se a plantar para colher e raciocinar para distinguir, procurando livrar seu
coração de aborrecimentos e sua mente de pesadelos...
Seu trabalho e efetuado em recinto consagrado em grande parte ã prática da Fraternidade. Alias, a
quinta e ultima viagem simbólica que ele desenvolve nesse recinto faz lembrada a glorificação do
Trabalho.
A essa glorificação, para ser efetivada a contento, exige do Companheiro as seguintes atitudes:
entregar-se com ascendrado amor e bastante incentivo às suas atividades peculiares; envolver com
valor e eficácia as suas tarefas templárias e revestir de confiança e denodo seus novos hábitos em
prol de seus Irmãos de ideal e de seus semelhantes.
Assim procedendo, estará semeando, ao largo de seu caminho, muita paz e verdadeiras amizades, e,
ao mesmo tempo, mourejando com todas as fibras do coração, para subir ate o último degrau da
sublime Escada de Jacó.
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BENEFICÊNCIA
INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário, beneficência é a inclinação à prática do bem. É a ação de fazer bem a alguém.
O princípio da beneficência estabelece a obrigação moral de agir em benefício dos outros. São
considerados sinônimos de beneficência: caridade, filantropia e humanidade. Beneficência, filantropia
ou caridade significam amor à humanidade, ao contrário do amor a si próprio ou egoísmo.
Outros dicionários definem filantropia como a ação voluntária, gratuita, beneficente e assistencial
desenvolvida por altruísmo, solidariedade, fraternidade e amor ao próximo, que se diferencia da
caridade, porque esta seria por compaixão, e do assistencialismo, porque este seria para provimento
imediatista nas questões conjunturais contingenciais.
DESENVOLVIMENTO
A Maçonaria é considerada como uma organização filantrópica porque não visa a obtenção de lucro,
ao contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam à beneficência e à busca do bem-estar
do gênero humano.
No Tronco de Beneficência, ato litúrgico obrigatório nas Sessões Maçônicas, são arrecadados óbolos
para fins caritativos. Originalmente ele foi criado na Igreja Católica pelo Papa Inocêncio III como uma
caixa nas entradas das igrejas cujo valor era destinado aos pobres.
Nas antigas “guildas” era costume recolher contribuições dos que podiam ofertá-las, para socorrer os
congregados, às viúvas, órfãos, inválidos e servia até para defesa judicial dos membros. Essa
tradição passou à Maçonaria. Essa ajuda era praticada principalmente entre os seus membros, pois
muitos deles morriam jovens deixando desamparados viúvas e filhos. Apenas no início do séc. XX, a
Maçonaria brasileira começou a competir com as Igrejas em matéria de caridade a Profanos.
Apesar de a Maçonaria ser uma entidade filantrópica, não se considera que ela exista apenas por
causa da Solidariedade e da Beneficência. Ao contrário, a solidariedade e a beneficência é que são
consequências do aperfeiçoamento do maçom, que “foi criado para as boas obras”, numa visão
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
possivelmente herdada do protestantismo. O socorro aos necessitados faz parte dos juramentos e
compromissos de todo maçom.
Em outras palavras, a maçonaria considera a beneficência como uma das principais virtudes que o
homem deve praticar, mas a beneficência não constitui a principal finalidade da Maçonaria, sendo
apenas consequência natural das doutrinas que ensina. O objetivo principal de uma Loja Maçônica
consiste no aprimoramento moral e intelectual de seus Obreiros, em busca de realização da "Grande
Obra", que é a transformação de pessoas comuns em pessoas espiritualizadas, com um estado
superior de consciência e sentimentos nobres. Há muitos séculos os Maçons se reúnem não com a
finalidade de exercer a caridade, mas para procurar a verdadeira luz. Para isso, a Ordem busca de
um lado facilitar a procura da Verdade e, do outro, ensinar o duro e penoso trabalho do desbaste da
Pedra Bruta.
Embora a Maçonaria americana compartilhe deste objetivo de aperfeiçoamento dos seus membros,
que é a tônica da Maçonaria mundial, ela dá grande importância à filantropia, considerando-a como
polo essencial da sua atividade, diferente da Maçonaria continental europeia, que considera a
filantropia importante, mas não com o nível de essencialidade dado pela Maçonaria dos EUA.
Essa vertente filantrópica predomina de tal forma na Maçonaria americana que ela, apesar de contar
com muitos membros ilustres, não tem se preocupado em exercer influência relevante nas esferas de
poder político daquele país. Historicamente, a sua atividade filantrópica foi sustentada pelo grande
fluxo de novos elementos ocorridos até a década de 1960, quando se chegou a quatro milhões de
maçons naquele pais, levando a outra caraterística distinta da Maçonaria americana, que é a
existência de várias Lojas com centenas e até milhares de membros, mas com poucos efetivamente
ativos.
Após aquela década, houve progressivamente uma grande redução na quantidade de maçons,
acompanhando a mudança global do comportamento da sociedade de menor tendência a filiações
em entidades associativas, chegando atualmente a cerca de 1,5 milhões de maçons. Isto tem gerado
a necessidade de fomentar o aumento da quantidade de iniciações de novos membros e de
assegurar suas rápidas progressões em novos graus, como forma de continuar financiando a
atividade filantrópica. Na Inglaterra a filantropia também tem uma grande importância, mas,
diferentemente dos EUA, as principais contribuições são feitas por uns poucos irmãos muito
abastados.
Alguns críticos apontaram que existiu em algumas épocas, particularmente nos países católicos,
uma dedicação a obras de caridade aparentemente com o objetivo de ganhar simpatia para, através
disso, implementar os objetivos de propagação e a aplicação dos princípios sociais maçônicos. Este
método foi abertamente rejeitado pela Maçonaria dos países latinos e por muitos Conselhos
Supremos do Rito Escocês Antigo e Aceito. Este método foi também repudiado pelas maçonarias
germânicas, britânica e americana.
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A desconfiança que hoje existe em relação à atuação da Maçonaria se deve ao fato de ao longo do
tempo ela ter defendido princípios humanistas que serviram de base para alguns movimentos
revolucionários. Realmente, a Maçonaria sempre pretendeu ser uma associação benéfica e
progressista, e, por isso, em alguns momentos, participou ativamente de movimentos nacionalistas,
como exemplo no Brasil, a independência e a proclamação da República.
CONCLUSÃO
A Maçonaria é uma instituição beneficente, pois não visa lucro e procura ajudar o próximo.
Entretanto, seu principal objetivo consiste no aprimoramento moral e intelectual de seus Obreiros,
sendo a beneficência apenas uma consequência natural das doutrinas que ensina.
BIBLIOGRAFIA
http://www.revistauniversomaconico.com.br/social/verdadeira-beneficencia/
http://liberdadeeamorcassia.mvu.com.br/site/maconaria-e-a-beneficencia/mwnDxteijNk-3/nta.aspx
BODE NA MAÇONARIA, O
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Etimologia
Introdução
Muitos de nós já ouvimos falar de alguma história relacionando o bode com a Maçonaria. É comum
as pessoas no mundo profano associarem a figura do bode ao demônio com o que buscam acusar a
Maçonaria de práticas satânicas, com argumentações totalmente sem fundamento.
Os maçons alimentam essa fantasia, ou por diversão, ou para manter longes pessoas indesejadas e
muitas vezes até mesmo para testar se o candidato a maçonaria se deixa levar por essas
brincadeiras.
Também é comum, entre os próprios maçons, se referem a outros maçons como bode.
Exemplo:
– “Essa festa está cheirando a bode!” – quer dizer – “Essa festa está cheia de maçons”
– “Fui ao hospital, e o médico era bode.” – quer dizer – “Fui ao hospital, e o médico era maçom.”
Outra brincadeira comum é uma expressão dita ao candidato que está prestes a ingressar na ordem.
“Estás preparado para sentar no bode?”
Realmente, parece assustador de primeira mão. Mas essa expressão é usada para testar se o
candidato se deixa levar pelas crendices. Na verdade quer dizer: “Estais preparado para ingressar na
maçonaria?”
Assim como em palavras o “bode” virou mania entre os maçons. Adesivos de carro, chaveiros,
camisas, bonés, bonecos e até estatuetas são visto entre o meio maçônico.
Dessa forma, vemos que é muito comum dentro da Ordem, ouvimos falar na figura do bode, porém
nem mesmo os maçons entram em um acordo sobre onde surgiu essa associação do animal com a
maçonaria, sendo esse assunto cercado de diversas lendas sobre a origem desse fato.
Neste trabalho pretende-se investigar as diversas e possíveis origens dessa crendice. Não perdendo
de vista que, despido da ignorância profana, que o animal é uma criatura divina, por ser fruto da obra
de Deus, não cabendo a ninguém atribuir a ele um sentido pejorativo de maldade.
Lendas do Bode
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O Maçom Raul Silva conta que, na Europa, quando os maçons foram caçados pela Inquisição, os
maçons tinham que se reunir, secretamente, na casa de um de seus membros (e cada vez a reunião
ocorria em um lugar diferente).
Mas, se era em um lugar diferente, como saber onde seria? Simples. Um Ir.’. passearia com um
bode, pela cidade, sendo esse o sinal de que a reunião ocorreria em sua casa.
É uma história interessante, mas acontece que isso é apenas uma lenda, que o próprio autor, quando
a apresenta, já nos avisa que se trata apenas de uma lenda.
Outra interpretação é dada pelo célebre e saudoso escritor Maçônico Ir.’. José Castellani:
A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos
necessidade de voltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo
a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente,
notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela
região. Procurando saber o porquê daquele monólogo foi difícil obter resposta. Ninguém dava
informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação
àquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado, de
que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo contar a
alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas; ficaria mais aliviado
junto à sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.
Mas por que bode? – Quis saber Paulo. É porque o bode é seu confidente. Como o bode não fala o
confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A
Igreja, 36 (trinta e seis) anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o
voto de silêncio por parte do padre confessor – nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que
levou a ideia aos seus superiores da Igreja; o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto
de silêncio. O povo passou a contar as suas faltas.
Voltemos a 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumário, se apresentava como
novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir
todas as instituições que não Governo ou a Igreja.
Assim a Maçonaria, que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos
fechados; proibida de se reunir. Porém, IIr.’. de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando
modificar a situação do país.
Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições.
Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de que
supostamente um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior:
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– “Senhor este pessoal (Maçons) parece “BODE”, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes
nenhuma palavra”.
Assim, a partir desta suposta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação:
“BODE” – aquele que não fala o que sabe e guardar segredo.
Bode Expiatório
Expiatório
Expiação
Expiação é o ato ou efeito de expiar, castigo, penitência, preces para aplacar a divindade.
Origem da expressão
Inicialmente, o bode não é espiatório, é expiatório. Esta palavra vem do Latim expiare, “purificar, lavar
de um pecado”, formada por ex, “fora”, mais pius, “devoto, piedoso, cumpridor de deveres”. A palavra
nada tem a ver com espiar.
A expressão "bode expiatório", vem da Bíblia, do Levítico – Capítulo 16, que descreve como um
sacerdote judeu, na cerimônia hebraica do Yom Kippur (o Dia da Expiação), era um ritual para
purificação de toda nação de Israel. Para a cerimônia, eram levados dois bodes, onde um deles era
sacrificado e o outro, o bode expiatório, era tocado na cabeça, pelo sacerdote, que confessava todos
os pecados dos israelitas e, os enviava para o deserto, onde todos os pecados eram aniquilados.
A figura do Bode
A figura do bode aparece em diversas partes do mundo, nem sempre com uma imagem negativa.
Nessa parte de nossa pesquisa buscamos mostrar como o bode é visto em diversas culturas e o seus
significados e utilizações.
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Como amuleto: Em determinadas aldeias, há um bode como símbolo de proteção, uma vez que a ele
se atribui a capacidade de captar as cargas negativas;
Pã, o mito: A figura de Pã, metade homem, metade bode, também contribui para as crendices sem
fundamento. Aliás, a palavra pânico é derivada de Pã, pois conta o mito que ele era tão feio e
assustador, que sua própria mãe teria fugido logo após o seu nascimento. Assim, Pã vivia nas
florestas, assustando as pessoas;
Consideração Final
Se perguntarmos a um sertanejo nordeste brasileiro sobre o bode, ele certamente nos dirá que o
animal é sustento para muitas famílias, é símbolo de resistência, de adaptação ao meio ambiente.
Assim podemos ver que o bode não representa uma visão negativa como aquela que pejorativamente
lhe é atribuída no mundo profano. O mal que procuram lhe atribuir, na verdade, não lhe pertence e
sim pertence aos homens que o utilizam para simbologias diabólicas, malignas ou negativas. Como
por exemplo na figura abaixo:
A vida humana possui dificuldades, tentações e dores; assim como, nossa tarefa continua de
lapidação da nossa Pedra Bruta, portanto, não podemos desistir, mas sim, devemos insistir na
purificação e na busca da Luz. Como o bode, que apesar do precipício, insiste em seu caminhar.
Uma das analogias que podemos fazer é de que, bode, nesta vida, todos somos. Pois devemos ter
cuidado em não andar com “passos incertos”, fora da retidão da moral e do caráter, isto, para não
corrermos o risco de cairmos em precipícios morais.
Fraternalmente;
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Referências Bibliográficas
Aslan, Nicola. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia. Volume I, pg 168 – 169,
Editora Maçônica A Trolha, Londrina-PR, 2000
Diversos sites:
http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/bode/
https://pt.wiktionary.org/wiki/bode
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http://www.significados.com.br/bode-expiatorio/
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/origem-da-expressao-bode-expiatorio.html
CADEIA DE UNIÃO
INTRODUÇÃO
Como nos é apresenta pela primeira vez, a Cadeia de União, consiste no entrelaçar de todos
os presentes Ir.’. de Loja em um circulo, juntando-se as pontas dos pés, onde circula-se a palavra
semestral, que será abordada no decorrer de sua explicação.
Mais do que um simples simbolismo, a Cadeia de União não se limita ao conteúdo filosófico,
outrossim, serve para solidificar nossas relações fraternas, ao passo que uma palavra de
identificação (palavra semestral) apenas pode nos ser passada ao cumprir as formalidades desta
gloriosa formação.
Deve salientar que, em outros Ritos, "forma-se" a Cadeia de União, exceto no Rito de
Emulação ou de York que ignora esta prática, tem como sendo obrigatório ao final de cada reunião,
como acontece no Rito Alemão onde apenas as mãos são utilizadas sem outras formalidades.
Desta feita, já é possível notar que, mais do que a união entre IIr.´. de Loja, a Cadeia de
União aparenta unir, também, alguns dos ornamentos existentes no templo, tal como, a “Corda de 81
Nós” (=os braços entrelaçados); os pés formando uma esquadria (=a roda denteada), sempre sob a
dualidade do pavimento mosaico.
Não é possível afirmar onde, como, de que forma, surgiu a Cadeira de União. Alguns
acreditam que teve origem ou que era presente na vida do homem primitivo. Sentavam-se em grupo
e, formando um circulo para melhor aproveitar o calor da fogueira, organizavam-se próximos uns aos
outros, especialmente à noite. Enquanto descansavam, iniciavam narrativas de suas conquistas e
aventuras, obtendo dos mais velhos os conselhos necessários e daqueles que detinham autoridade
as ordens que deveriam cumprir.
A satisfação das reuniões e o bem-estar da situação faziam com que a amizade fosse sincera
e cultivada. Foram, talvez, os primeiros elos ao culto da fraternidade.
Como já suscitado, não existe uma fonte firme, ou um origem inequívoca, sendo que uma
origem presumível da Cadeia de União na Maçonaria está relacionada com a loja Ferdinand, "O
Venturoso", instalada em Viena (capital da Áustria) por volta de 1778. Mozart, iniciado em 1784 na
loja Beneficência da Áustria, compôs em 17910 cântico "Irmãos, Colocai as Mãos na Cadeia de
União", Hino da Maçonaria na Alemanha.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Devemos citar também que a expressão "Palavra Semestral", que analisaremos adiante, é
dada pela primeira vez em 28 de outubro do ano de 1773 pelo Grande Oriente da França, no dia da
instalação como Grão-Mestre o Duque de Chartres (posteriormente Duque de Orleans). A "Palavra
Semestral" seria adotada pelo Grande Oriente no ano de 1777.
A PALAVRA SEMESTRAL
Como conhecemos, a palavra semestral é utilizada pelo Rito Escocês Antigo e Aceito, além
de outros ritos, como método de prova da regularidade e de freqüência. A mesma é enviada pelo
Grão-Mestre a cada seis meses e dela somente o Ven.’. Mestre toma conhecimento, transmitindo-a
aos Obreiros de seu quadro através da Cadeia de União.
Podemos observar que a Cadeia de União, além de ser a forma de transmissão da "Palavra
Semestral", também é um momento de meditação do maçom. Muitas vezes a Cadeia de União não é
só usada para a transmissão da Palavra Semestral, mas também para a meditação e busca da "paz
interior", "maior sabedoria", "maior polidez da vida" e a
A formação da Cadeia de União deve começar com o Ven... Mestre posicionando-se com as costas
voltadas para o Trono de onde desceu; os Vigilantes, cada um ao lado e à frente de sua Coluna,
formam com o Ven... Mestre um triângulo.
V.´.M.´.
1º Vig.´. 2º Vig.´.
O Guarda do Templo fica com as costas voltadas para a porta de entrada, ladeado pelos
Diáconos, ao lado do Ven... Mestre. À direita, está o Guarda da Lei; à esquerda, o Secretário.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
V.´.M.´.
Orad.´. Secret.´.
1º Vig.´. 2º Vig.´.
M.´. Cer.´.
Não duvidamos que a Cadeia de União é, além de forma fraterna e simbólica, uma forma
mística de unir e preparar os Obr.´. para um ambiente propício à meditação e à realização da Cadeia
de União, tornando-se recomendável que a luminosidade do Templo esteja parecida com o nascer do
sol, imitando o momento ideal à meditação.
Neste norte, a luminosidade deverá ser dosada de acordo com o interesse da pessoa
encarregada de regulá-Ia. Muitas lojas costumam acender apenas as luzes dos três candelabros de
vela; outras utilizam uma pira alimentada por álcool e algumas preferem a lâmpada votiva alimentada
a azeite ou luz elétrica, mas nada é estabelecido por regras especificas. Assim, fica a cargo dos
Obreiros responsáveis decidir qual método utilizar e qual deles trará maior sensação de conforto.
Não menos importante na formação da Cadeia de União é o som que conduz sua formação.
Sua melodia deve auxiliar este ritual de meditação, sendo responsável por sua escolha o Mestre de
Harmonia.
O terceiro elemento é o "perfume", podendo ser utilizado um defumador com uma fragrância
que traga sensação de conforto e serenidade aos Obreiros.
Por fim temos a postura, cuja importância é fundamental na formação da Cadeia de União,
exigindo uma postura correta de seus "elos". Os pés assumem a posição de esquadria, com os
calcanhares unidos e as pontas tocando as do Irmão que lhe está ao lado.
Os braços devem estar cruzados, passando o direito sobre o esquerdo de modo que a mão
direita de um aperte a mão esquerda do outro Irmão, tendo com isso a mente unida por meio da
"Palavra Semestral".
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos observar que em diversos ritos a Cadeia de União tem seu valor e significado.
Como vemos no Rito Alemão, ela é realizada em todo final de reunião para buscar uma "paz interior"
maior dos Irmãos e uma forma de difundir com maior amplitude a fraternidade entre os Obreiros.
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Dentro dos aspectos gerais da Cadeia de União não podemos esquecer que existem pelo
menos quatro aspectos fundamentais para sua correta formação: a verificação da luminosidade do
Templo, a música a ser colocada, o perfume emanado no ambiente e a posturas de todos os
Obreiros, de forma a não descaracterizar os "elos" de união entre os irmãos.
A Cadeia de União não é meramente uma forma de transmitir a "Palavra Semestral", mas
também um instrumento de meditação e união entre os Irmãos de uma loja, devendo ser feita sempre
de forma correta.
Deve sempre lembrar, por fim, que estamos unidos a outros IIr.´., sejam eles presentes,
ausentes e não mais entre nós, bem como, e não obstante, que nosso trilhar de conhecimento e
aperfeiçoamento não esta ligado a uma simples formula vazia, tampouco, isolada, vez que todas as
lições em Loja, embora simbólicas, servem para nos lembrar que existem outras, tal como,
ornamentos do templo, disposições dos cargos e sua importância que ajudam a uma vida de retidão.
Portanto, quando realizar a Cadeia de União, devemos unir nossas mãos, nossos espíritos,
nossos corações, não limitando-se aos presentes, mas aos maçons do mundo inteiro como um só.
Referências Bibliográficas
SANTOS, Fernando M. dos. A Corda de 81 Nós e a Cadeia de União. A Trolha. Londrina, n. 218, p.
26.
MAESTER, Ir.´. Frederico Ferreira. Cadeia de União. A.´.R.´.L.´. S.´. Fraternidade Acadêmica Arte,
Ciência e Trabalho – nº 3.272. 17/04/2010.
CADEIA de União: Paulo de Tarso Palombo Luiz de Souza. Portal Maçónico. Disponivel em
<http://www.maconaria.net/porta I/index. php ?option=com content&view=a rticle& id=182>. Acesso
em 10 mar 2010.
RITUAL do 1" Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito - Aprendiz. Grande Oriente do Brasil.
Edição de 2009.
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CINCO SENTIDOS, OS
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Conclusão
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– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
RITUAL DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, 1º e 2º Grau – GOB/2.009
CASTELLANI, J. Liturgia e Ritualística do Grau de Companheiro Maçom
DA CAMINO Rizzardo Simbolismo do Segundo Grau
DA CAMINO Rizzardo O Companheirismo Maçonico
À G.·.D.·.G.·.A.·.D.·.U.·.
As Cinco Viagens
Tal como foi necessário ao Aprendiz maçom discernir entre o vício e a virtude e, para isso teve que
caminhar das trevas em direção à Luz, também o Companheiro maçom tem que empreender cinco
viagens de progresso, para ficar apto a utilizar com eficácia as ferramentas do seu grau. Na verdade,
tal como o Aprendiz maçom, também o Companheiro maçom deve proceder do mundo concreto, ou
do domínio da realidade objetiva (o Ocidente), ao mundo abstrato ou transcendente (o Oriente), o
mundo dos Princípios e das Causas, atravessando a região obscura da dúvida e do erro (o Norte),
para voltar pela região iluminada pelos conhecimentos adquiridos (o Sul), constituindo cada viagem
uma nova e diferente etapa de progresso e de realização. É de realçar, que nas quatro primeiras
viagens, nas de número par (2 e 4) o iniciado leva consigo instrumentos passivos, enquanto que nas
de número impar (1 e 3), leva instrumentos ativos.
A PRIMEIRA VIAGEM
Na primeira viagem, o neófito leva consigo as duas ferramentas com que realizou o seu trabalho de
Aprendiz, e com as quais o profissional que trabalha a pedra bruta a desbasta: o malhete e o cinzel.
Com o malhete e a força da gravidade este produz um efeito preciso e determinado na matéria, que
na realidade é a desagregação da parte que excede a forma desejada, menos resistente que a
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massa metálica do malhete. Por consequência deste efeito de força e precisão, o malhete representa
o Poder potencialmente destrutivo, se não for utilizado com extremo cuidado e muita inteligência.
Comparativamente, se não houver controle inteligente sobre o lado energético da natureza humana,
este pode desenvolver-se de maneira exagerada e indevida, comprometendo seriamente a Obra de
Construção Individual, ao mesmo tempo que se transforma num potencial perigo para a estabilidade
do edifício social.
Em suma, na primeira viagem o Companheiro maçom aprendeu que com o uso combinado das duas
ferramentas, ou seja, com o uso harmónico da vontade impulsiva e da determinação inteligente,
aplicadas no carácter, ou seja na pedra bruta da personalidade profana, obterá uma pedra lavrada,
apta a ser integrada no seu Templo Interno. Pelo que a capacidade do uso harmónico, refletido e
discernido, faz com que estas duas faculdades gémeas, conduzam o Companheiro maçom ao Poder
da sua vontade.
A SEGUNDA VIAGEM
Os instrumentos que o novo Companheiro maçom transporta para a sua segunda viagem, são de
uma natureza inteiramente diferente dos com que executou o seu primeiro trabalho. Pois, se as duas
primeiras ferramentas eram pesadas e destinavam-se a um trabalho material, a régua e o compasso
agora destinadas à segunda viagem, são instrumentos leves e de precisão, que para além de se
destinarem a verificar e a dirigir o trabalho executado com as anteriores ferramentas, têm ainda o
objetivo puramente intelectual. Na medida que a régua e o compasso não são simplesmente dois
instrumentos de medida, antes de mais, são mais do que isso, uma vez que são instrumentos
criativos e cognitivos, dado que através deles, podemos construir quase todas as figuras geométricas,
começando pelas duas figuras geométricas elementares, que são a linha reta e o círculo. Figuras
estas de grande significado construtivo para o maçom, uma vez que no domínio da moral e da
intelectualidade, a linha reta, que é traçada com o auxilio da régua, significa a direção retilínea de
todos nossos esforços e atividades, na qual se devem inspirar todos os nossos propósitos e
aspirações, dado que é dever de todo e qualquer maçom, nunca se desviar no seu progresso da
exatidão e da inflexão da linha reta, pela qual constantemente se orienta na procura do caminho mais
justo e mais sábio, aquele que lhe permite ser fiel aos Princípios a que se propôs seguir e, que na
tábua de traçar são representados por pontos por onde com o auxilio da régua se traça a linha reta do
seu caminho.
Por outro lado, o círculo mostra-nos e define o alcance do raio das nossas atuais possibilidades, ou
seja, mostra-nos o nosso campo de ação, dentro do qual devemos atuar, sempre orientados
sabiamente pela linha reta, que passa constantemente pelo seu centro. Assim, com estes dois
instrumentos, o Companheiro maçom aprende a uniformizar constantemente a sua conduta, pautada
pelo padrão mais nobre e mais elevado, dentro das possibilidades apresentadas no seu raio de ação.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Por outras palavras, a união do círculo com a reta, representa a harmonia e o equilíbrio que devemos
aprender a ter, para que de entre as infinitas possibilidades do nosso ser e a realidade das condições
finitas na qual nos encontramos, alcancemos a perfeita e progressiva manifestação do Ideal material.
A TERCEIRA VIAGEM
Na terceira viagem, o Companheiro maçom conserva a régua na sua mão esquerda e, substitui o
compasso pela alavanca, o quinto instrumento da sua caminhada de afirmação para o grau de
Companheiro maçom, a qual podemos caracterizá-la analogicamente ao compasso, uma vez que
este instrumento também baseia a sua ação sobre dois pontos, onde sobre os quais aplica a potência
e a resistência, com o auxilio de um terceiro ponto que lhe serve de ponto de apoio. Pelo que em
comparação com o instrumento precedente, a alavanca tem uma função eminentemente ativa, já que
com seu auxilio, podemos mover e levantar objetos mais pesados, dado que com o auxilio desta
podemos exercer sobre estes pontos uma força apropriada, capaz de levantar materiais bastante
pesados. Pelo que simbolicamente a alavanca representa o desenvolvimento da nossa inteligência e
da nossa compreensão, para regular e dominar em qualquer momento a inércia da matéria e a
gravidade dos instintos, levantando-os e movendo-os, para que ocupem o lugar que lhes está
destinado na Construção do nosso Templo Interno.
Em suma, o Companheiro maçom nunca deve separar-se da régua com que entrou pela primeira vez
na segunda Câmara, uma vez que esta simboliza a direção sem a qual nunca poderia fazer uma obra
definida e efetivamente construtora. Simbolicamente, sem este instrumento, a nossa vida tornar-se-ia
num caos (como seria um Universo sem Leis). Quanto ao novo instrumento, a alavanca, o
Companheiro maçom aplica-o nos seus esforços, por meio do qual realiza o que de outra maneira lhe
seria impossível realizar, dado que a alavanca multiplica as suas forças em proporção direta com as
suas necessidades.
A QUARTA VIAGEM
Na quarta Viagem, o iniciado continua a segurar na régua com a sua mão esquerda, acompanhada
desta vez com o esquadro, que é o sexto e último instrumento da sua caminhada para a afirmação do
grau de Companheiro maçom, cujo o uso correto e eficiente deve aprender, para poder continuar a
caminhar em direção ao Magistério da sua própria arte.
Assim, através da união coordenada da régua com o compasso, o Companheiro maçom passa a ter a
capacidade para dar um passo em direção a um objetivo definido. Pelo que a régua com a ação do
esquadro representa a necessária retificação de todos os nossos propósitos e determinações,
segundo o critério e Ideal que nos inspira e, de acordo com as ações a que nos propomos efetivar.
Particularmente, o esquadro unido com a régua ensina ao maçom, que o fim nunca justifica os meios,
só se pode obter um resultado satisfatório, quando os que se empenham estejam em harmonia, com
a finalidade em que unidos se propõem a alcançar. Pelo que por exemplo, é um erro crermos que
podemos obter a paz por meio da guerra, dado que a guerra se apoia em pensamentos de ódio,
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
inimizade e violência, enquanto que para alcançarmos a paz, necessitamos sobre tudo de amizade,
simpatia, compreensão e cooperação.
A QUINTA VIAGEM
Na quinta viagem, o Companheiro maçom procura o Gênio Individual, no qual se reflete a verdadeira
capacidade do artista. Pelo que é uma caminhada diferente das precedentes, começando por não ser
necessário o auxilio de qualquer instrumento, como caminha numa direção oposta aquela que seguiu
até agora: para trás e sob a ameaça de uma espada posta sobre o seu peito.
A maneira misteriosa como se cumpre esta viagem, tem muitos sentidos e encerra uma profunda
doutrina, intimamente relacionada com o número cinco, o que a torna muito peculiar no grau de
Companheiro. O facto desta se fazer sem nenhum instrumento já por si só a torna misteriosa.
Portanto, um novo género de trabalho, em que o Companheiro maçom deve adestrar-se, e no qual
todos os instrumentos que foram empregues até agora, ainda mesmo que a régua, são supérfluos,
dado que se trata de uma atividade puramente espiritual, onde somente a meditação conduz à
contemplação da Realidade. Em face deste simbolismo, depois do Companheiro maçom ter realizado
as quatro primeiras viagens, segundo o movimento aparente do sol, realiza a última inversamente,
segundo o movimento real da Terra, ingressando definitivamente no campo da realidade, e cessando
assim de ser escravo da aparência externa.
CONCLUSÃO
Depois do iniciado ter completado a quinta viagem está apto a utilizar os instrumentos de construção
para lavrar a pedra necessária ao seu Templo Interno, não necessariamente a pedra cúbica, ou seja
a individualidade desenvolvida em todas as suas faces, visto que uma pedra deste género constitui a
exceção, e seria por isso condenada ao isolamento por não poder aproveitar-se na união com as
demais.
Por conseguinte, devemos desenvolver e trabalhar a pedra da nossa personalidade na forma que
melhor se adapte, segundo a sua particular natureza, para ocupar o lugar mais apropriado no Edifício
da Humanidade e da Criação, e expressando nela, como melhor podemos, aquela parte que nos é
dado fazer patente do Gênio Sublime do Artífice, do qual somos outras tantas manifestações.
https://oliveirapereira.wordpress.com/textos-arte-real-para-reflexao/a-camara-de-companheiros/as-
cinco-viagens/
http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com.br/2012/09/as-viagens-do-grau-de-companheiro.html
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http://luz-vida-e-amor.blogspot.com.br/2011/05/companheiro-macom.html
1. INTRODUÇÃO
Eis então o irmão, que ao término de seu trabalho de retificação da própria moral, apto a deixar o
grau primeiro em detrimento do segundo, se coloca diante das Luzes da L.’. para que lhe seja
concedido o aumento de salário.
Pedido concedido, ccom.’. e mmes.’. reunidos, finalmente são iniciados os trabalhos da sessão magna
de Ele.’.. O futuro irmão com.’., após paramentação e interiorização adequadas, realiza durante esta
sessão cinco viagens, as quais serão brevemente discutidas nesta singela peça de arquitetura.
Com firme dedicação em tudo aquilo que exige o grau, o homem profano logo da espaço ao homem
Maçom, o verdadeiro Iniciado. Sentindo-se apto a prosseguir com o aumento de salário, o novo
homem Maçom solicita a seu Mestre, o segundo vigilante que, se assim for de acordo, dará os
seguintes encaminhamentos.
Por ordem do Ven.’. Mes.’., o ir.’. Exp.’. retira a régua de vinte e quatro polegadas da mão esq.’. do
Apr.’. e lhe entrega o Maço e o Cinzel e, segurando pela sua mão dir.’., faz-o praticar a sua primeira
viagem.
Esta jornada simboliza o primeiro ano do aprendizado que os maçons operativos eram sujeitos, onde
percebiam que mesmo com todo empenho, determinação no trabalho do Maço e firmeza na aplicação
do Cinzel, sozinho não haveriam como terminar a sua obra.
Simbolicamente realiza o desbaste da P.’. B.’. cujos fins devem estar impregnados nos pensamentos.
Está viagem exige todas as faculdades intelectuais e do mundo dos sentidos para que não haja um
descontrole acarretando no desvio do espírito e desordem no centro dos sentidos, ou seja, no
coração.
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O Maço traz em seu signo a força guiada pelo espírito, que atua em movimento pulsátil e portanto
infadigável, para conduzir o Cinzel que tendo caráter moral deve estar sempre afiado para ser
utilizado no embelezamento daquilo que é informe, sempre cortando as arestas ao invés de destruílas
como faria o Malho. A consequência dessa combinação de força e precisão representa o Poder que o
Iniciado tem em suas mãos, Poder este potencialmente destrutivo se não utilizado com extremo
cuidado e inteligência.
Por fim fica claro que toda a precisão e agudeza do Cinzel só é eficaz se combinada com a Força do
Malho, pois só assim pode-se trazer os planos traçados na Prancha de Traçar para a realidade. Essa
combinação aplicada no caráter faz como que a P.’.B.’. dê origem a P.’.P.’., apta a ser integrada no seu
Templo Interior.
Por ordem do Ven.’. Mes.’., o ir.’. Exp.’. retira o Maço e o Cinzel da mão esq.’. do Apr.’. e lhe entrega o
Compasso e a Régua e, segurando pela sua mão dir.’., faz-o praticar a sua segunda viagem.
Tal jornada simboliza desta vez o segundo ano do aprendizado, momento certo para o Apr.’. adquirir a
arte de traçar com o compasso limites infinitos sobre os matérias desbastados e aplainados de modo
que só se avance na vida social pelos princípios que compõe a sublime Ordem, repelindo tudo o que
por ela não for aceito.
A régua, por sua vez, representa as medidas que devem ser tomadas pela consciência afim de
alinhar todas as ações de acordo com a moral e as decisões sejam frutos da sincera meditação não
devendo, jamais, se afastar do caminho da reta exatidão ao progresso, previamente designado com o
auxílio da Régua na união de um ponto a outro na Prancha de Traçar.
Estes instrumentos são de natureza muito distintas daqueles que foram utilizados para fazer a
primeira viagem, são leves e de precisão. Não servindo para trabalhar sobre a matéria bruta, são
instrumentos de intelectuais para guiar os trabalhos do primeiro, em outras palavras, são o cerne da
geometria através da qual todas as figuras geométricas que existem podem ser feitas.
A harmonia obtida na união da Reta com o Círculo é o que expressa qual é aquela que dentre todas
as possibilidades aproxima o Com.’. Maç.’. a alcançar a mais gradualmente perfeita manifestação
material do Ideal Maçônico.
Por ordem do Ven.’. Mes.’., o ir.’. Exp.’. retira o Compasso da mão esq.’. do Apr.’. e lhe entrega
a Alavanca que é segurada junto a Régua e, pela sua mão dir.’., faz-o praticar a sua terceira viagem.
Esta viagem representa o terceiro ano do aprendizado, momento em que o Apr.’. recebe a confiança
para ser o transportador e direcionador dos materiais utilizados na construção do templo do
G.’.A.’..’.U.’..
A alavanca é o sinal que há algo que faz multiplicar-se nossas forças, sustenta o fraco e faz tremer o
mal, a pura expressão da força divina, força moral. Para o Com.’. é símbolo contra a tentação da
inércia e junto com a Régua é usada para dar inicia ao mais curto e íntegro caminho da vida útil.
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Simbolizando nossa inteligência e nossa compreensão, a alavanca é uma poderosa ferramenta para
combater a gravidade dos instintos, a manifestação da Inteligência humana, pautada na matéria,
corpo físico, para produzir as diferenças no campo da vida. De maneira análoga ao funcionamento de
uma alavanca, para grande transformações e movimentações de matérias em prol de se construir um
templo (ou templo interno) deve-se aplicar 3 forças, de modo que apenas a combinação de Vontade e
Pensamento que produzem a infinita Força da Fé capaz de produzir enormes mudanças de acordo
com as suas necessidades mas sempre pautadas na Lei Universal.
Por ordem do Ven.’. Mes.’., o ir.’. Exp.’. retira a Alavanca da mão esq.’. do Apr.’. e lhe entrega o
Esquadro que é segurado junto a Régua e, pela sua mão dir.’., faz-o praticar a sua quarta viagem.
Representando o quarto ano do aprendizado, esta viagem mostra que o Apr.’. deve ocupar-se
principalmente na elevação do edifício e que só com a aplicação, o zelo e a inteligência é possível se
elevar acima dos menos instruídos e zelosos.
Por ordem do Ven.’. Mes.’., o ir.’. Exp.’. retira o Esquadro e a Régua da mão esq.’. do Apr.’. e nada lhe
entrega, coloca a espada no coração do Apr.’. que a segura pelo polegar e index da sua mão dir.’.,
assim, desprovido de ferramentas e com a arma diante de seu peito, o irm.’. Exp.’. faz-o praticar a sua
quinta viagem.
A ausência de ferramentas desta viagem é o símbolo do estudo teórico que o ir.’. deve se ocupar
neste quinto ano simbólico do seu aprendizado. É a representação de todos os esforços para chegar
através do caminho da Virtude à Perfeição. É a busca pelo Gênio que ocupa seu âmago.
Nesta subida espiritual, com passos firmes, na escada misteriosa de Jacó, encontra-se a Estrela
Flamejante, emanação da verdadeira Luz. Neste momento é que a sabedoria humana esbarra na
dificuldade de usar a liberdade sem negá-la a seus semelhantes. Neste momento o Apr.’. está diante
da necessidade de tornar-se útil à Humanidade, presando pela integridade deste Tesouro Social.
Nesta viagem misteriosa, em outras potências, o Rit.’. ordena que deve-se caminhar para traz e
desprovido da Régua com a qual iniciaram os trabalhos. Nas quatro viagens precedentes foram
utilizados seis instrumentos, os quais se completam com a ausência de instrumentos desta última
viagem misteriosas para que se totalizem em número de 7, i. é., uma alusão as sete artes e ciências:
Gramática, Lógica, Aritmética, Geometria, Gnose, Música e Astronomia. Também em alusão a sétima
letra do alfabeto latino, ou seja, a letra G (iod) que é a primeira letra do nome inefável de Deus – o
grande Geômetra do Universo e suas Leis.
3. CONCLUSÃO
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Após esta longa jornada a pergunta que vem a mente do Com.’. é: Por quê tudo isso? Por que todas
estas viagens e oque os símbolos devem alimentar e propiciar no espírito e ações do recém elevado
Companheiro?
Algum tempo atrás este tivera sido iniciado através de três viagens em ambiente Hostil e auxiliados
pelos Iir.’.. Recebeu a Luz - ou uma porção de raios luminosos? O Apr.’. então perfaz o papel da
criança no catequismo, tomando suas primeiras doses da ciência sagrada porém sem a real
compreensão de todos os matérias dispersos observados na L.’. e portanto sem saber como aplicar
aquilo que aprende. Uma vez que avança o novo degrau da escada de Jacó encontraram o brilho da
Estrela Flamejante – foco da Verdadeira Luz.
As viagens são uma espécie de roteiro quanto a ordem dos trabalhos que o Ir.’. deve seguir, tudo que
é necessário para empreender a grande jornada.
“[...] Ela [a Maç.’.] regulou a ordem dos trabalhos e mostrou a imensa distancia em que nos achamos
da perfeição, a fim de que possemos chegar, pela ciência e pela moral, ao grau de sabedoria. Com
que o gênio do M.’. começa a distender as asas para o vôo às regiões do sublime.”
(JUNQUEIRA, 2004)
1° Viagem
Com o maço e com a força exercida pelo aprendiz, o Obreiro produz um efeito preciso e determinado
qual forma quer dar a um objeto.
Podemos entender que o efeito produzido pela de força, o Malho representa o Poder da força que
pode ser potencialmente destrutivo.
Podemos entender que sempre deve haver um controlo inteligente sobre o lado energético da
natureza humana
O Cinzel possui uma característica mais aguda e penetrante, fazendo com que consiga apresentar
um cuidado maior na hora de desbastar a matéria bruta.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
2 ° Viagem
A Régua e o Compasso são ferramentas leves e de precisão, que possuem como objetivos verificar e
a orientar o trabalho executado com as anteriores ferramentas.
3 ° Viagem
Ambas as ferramentas possuem características próprias, porém para que elas possam produzir um
trabalho eficiente e de qualidade, ambas devem trabalhar juntas.
Esses dois instrumentos comportam-se como a razão e a paixão do indivíduo. Nossos projetos só
podem tornar-se concretos e precisos de unirmos nossa forma intelectual com nossa força de
vontade.
Podemos entender que a régua e o compasso são instrumentos criativos e cognitivos, pois através
deles, podemos construir quase todas as figuras geométricas.
Com a Régua podemos traçar linhas retas e precisas, que simbolicamente significa nossos objetivos,
sonhos e aspirações, lembrando ao maçom que esse nunca deve se desviar de suas metas.
O Compasso deve-nos mostrar o alcance do raio de nossas ações, ou seja, sempre nos lembrando
que não podemos atuar em todas as frentes e possuímos um alcance limitado.
"A “união” do círculo e a Reta, traçados pelo compasso e Régua, representa a harmonia e o equilíbrio
que devemos aprender a ter, para que dê entre as infinitas possibilidades do nosso ser e a realidade
das condições finitas". (D’ELIA JUNIOR, 2015, p. 65)
Esse novo instrumento possui como característica um papel mais ativo, sendo utilizado para mover
outros elementos.
É possível perceber que o Companheiro maçom nunca deve separar-se da régua, uma vez que esta
simboliza a direção do seu caminho.
4° Viagem
A Régua e o Esquadro representam a medida perfeita dos materiais que usamos para a construção.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
“[...] o esquadro unido com a régua, ensina ao maçom, que o fim nunca justifica os meios, e que
somente é possível obter um resultado satisfatório, quando todos os que se empenham estejam em
harmonia, cientes de estarem unidos e juntos em suas propostas”. (D’ELIA JUNIOR, 2015, p. 71).
Assim, não devemos seguir por caminhos tortuosos para chegar a um objetivo, pois isso vai contra os
principais ideais maçom.
5° Viagem
As principais características dessa viagem são a ausência de instrumentos, a espada apontada para
o peito do Companheiro, além de não ser guiado pelo diretamente pelo irmão esperto.
O Abandono das ferramentas das viagens anteriores pode ser o significado relacionado à liberdade
do indivíduo.
O fato de não ser guiado diretamente pelo irmão experto também remete a essa questão, pois para
conseguir o autoconhecimento.
Assim, essa viagem nos lembra que devemos fazer trabalhos introspectivos para nos conhecermos
melhor.
Ela aponta para o local que o Companheiro deve, a partir de agora, buscar o conhecimento, em seu
próprio coração.
BIBLIOGRAFIA:
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“Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo
uma experiência humana”, disse o teólogo, filósofo e pensador francês Pierre Teilhard de Chardin.
Há, porém na sociedade moderna uma tendência da predominância da matéria sobre o espírito. É
necessário, portanto muita disciplina para vencer as paixões, erros e preconceitos. Nesse contexto a
maçonaria oferece ao homem a oportunidade de inversão desses valores ao primar pelo
aperfeiçoamento moral e intelectual aliado a pratica de bons costumes.
Podemos usar por analogia a alegoria do “mito da caverna” do filosofo Platão para tentar explicar a
fase de transição entre iniciação/ elevação rumo a exaltação, ou seja, a busca pela predominância do
espirito sobre a matéria. Na alegoria homens cresceram em uma caverna e ficavam voltados para o
fundo dela. Eles não podiam se mover pois estavam acorrentados e passavam o tempo todo olhando
para a parede a qual era iluminada pela luz gerada de uma fogueira. Desta forma viam somente
sombras de pessoas, animais etc, que passavam atrás deles, e tinham aquilo como algo real, esse
era o mundo deles. Certo dia um dos habitantes consegue libertar-se e vai para fora da caverna, fica
a princípio cego com a claridade, aos poucos, porém vislumbra outro mundo, com cores e sons
próprios. Ele retorna e tenta contar a novidade aos demais, mas é ignorado e ameaçado de morte
pelos demais presos intransigentes e acostumados com sua rotina.
Assim como o filósofo a Maçonaria conclama seus adeptos a também romper os grilhões da
ignorância, sair da caverna, do senso comum e ir em busca do verdadeiro conhecimento, despir-se
de verdades imutáveis, abandonar o comodismo, a inércia e paradigmas, levantado templos a virtude
e cavando masmorras ao vício.
Para atingir a coluna do Sul subentende-se que o aprendiz percorreu parte de um longo e árduo
caminho. A transformação da pedra bruta em pedra polida requer exercício diário e extenuante. Infeliz
daquele que independente do grau atingido dentro dos “Mistérios” abandona seu Malho e Cinzel.
Mahatma Gandhi citou que é preciso ser a mudança que desejamos ver no mundo. O escritor russo
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Liev Tolstoi disse: “Todos querem mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si mesmo”, a
transformação começa em cada homem de forma individualizada para somente depois atingir a
coletividade.
A mudança na posição da aba do avental (símbolo do trabalho) outrora erguida agora abaixada
indica que agora mais evoluído e consciente (Companheiro) está apto a controlar seus anseios. No
primeiro grau, Aprendiz, o esquadro fica por cima do compasso aberto a 45 graus simbolizando que a
matéria se sobrepõe e domina o espírito. No segundo grau, o de Companheiro, o esquadro
entrecruzado com o compasso, agora aberto a 60 graus, simboliza o equilíbrio atingido entre a
matéria e o espírito. Para o escritor maçônico Rizzardo da Camino outro símbolo de suma
importância para o grau é a estrela de cinco pontas que representa o homem; a cabeça, os dois
braços e as duas pernas, também seus cinco sentidos; visão, audição, olfato, paladar, tato e os cinco
elementos naturais dos seres animados: a matéria, o espirito, a alma, a força e a vida. Segundo o
autor há outras interpretações, mas a descoberta depende do crescimento e do desenvolvimento
espiritual do Companheiro. A Estrela Flamígera é o mesmo pentagrama, porém sem inserção da letra
“G” no meio, dentro do templo é colocada sobre o trono do segundo vigilante. Dentro de cada etapa
ou grau existe uma infinidade de símbolos os quais devemos compreender interpretar e por fim
aplicá-los.
“A maçonaria é a mais bela das instituições, ela consegue ensinar filosofia em um mundo onde a
ignorância está se tornando virtude”. (Tales Junior).
REFERÊNCIAS:
Ritual – 2º grau – Companheiro Maçom – Rito Escocês Antigo e Aceito / Grande Oriente do Brasil,
São Paulo, 2009.
Meir, Celito Filosofia por uma inteligência da complexidade - volume único – editora Pax 2014.
http://wwwmaconaria.net
Imagens:
https//professorwalter.wordpress.com
https//wwwbrasilnewssbr.blogspot.com.br
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
COLUNA J, A
Introdução
Segundo a Bíblia, o rei Davi recebeu de Deus a incumbência de construir um templo, mas Davi
morreu e não conseguiu realizar a obra, a qual seria efetivada por seu filho e herdeiro, Salomão.
Narra-se que Deus, para testar o equilíbrio de Salomão, a quem atribuíra à construção do colossal
Templo, perguntou-lhe o que ele desejava receber como dádiva do Senhor, ao que Salomão pediu
com humildade “Quero ter sabedoria”, e assim Salomão se tornou o mais sábio dos homens de seu
tempo, encontrando-se ai a razão de sua fama e o esplendor de seu reinado que jamais teria sido
igualado por qualquer outro monarca.
No quarto ano do reinado de Salomão, no século XI a.c., seguindo o plano arquitetônico de Davi, seu
pai, foi iniciado a construção do templo de Jerusalém, o templo tinha uma planta muito similar à tenda
ou tabernáculo que anteriormente servia de centro da adoração ao Deus de Israel.
História
Os templos gregos, como edifícios religiosos eram inspirados no divino. E para alcançar este mundo
das idéias e das essências, é necessário entender algumas premissas da natureza. As suas formas
são calculadas através de desenhos lógicos e proporções matemáticas de modo a transmitir
equilíbrio, harmonia e proporção exata.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Uma coluna é dividida em três partes principais, a saber: a base é a parte de contato com o solo, o
fuste é a parte que compõe o corpo do pilar, e o capitel é a parte de sustentação da trave.
Dimensões
A título de exemplo, se uma coluna será de uma altura de doze módulos, seria doze vezes a medida
do raio da base do fuste.
O Templo de Jerusalém tinha um grande pórtico de cinco metros de profundidade e duas grandes
colunas ladeando sua entrada. Elas estavam do lado externo da edificação, e foram chamadas de
Jaquin e Boaz. Esses nomes representam uma homenagem aos ancestrais de Davi e Salomão.
Boaz, bisavô de David, que significa “em segurança” ou “na força”, viveu num período entre 1000 e
450 a.c., na cidade de Belém, em Canaã. É descrito nas escrituras como um rico dono de terras,
homem de fé, sábio, justo e piedoso, valente e poderoso.
As Colunas “J” e “B”, respectivamente à direita e à esquerda, formam, para quem chega à porta do
Templo, uma frase em hebraico, cuja leitura se faz da direita para a esquerda: J (relativo à letra
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
hebraica Yod) corresponde ao nome hebraico de “Deus”; Achin significa “estabelecer”; Boaz significa
“em força”, “solidamente”.
COLUNA J (“Jaquim”)
É uma das colunas que guarnecia a entrada do Templo. Faz referencia a “Jaquim”, que significa
segundo texto bíblico: “Jeová se estabelecerá”.
Jaquim, o belemita (N.A.’. natural de Belém), foi o primeiro sacerdote levita do Templo de Salomão.
Foi um homem de vida simples, agricultor e pastor de ovelhas. Foi também um homem bom, solidário
e piedoso, pai de família exemplar, sendo ungido por Deus através do profeta Samuel em razão de
seu extraordinário caráter.
Salomão deu este nome a essa coluna em função da honestidade e correção com que o sacerdote
Jaquim conduzia sua vida e ela (a coluna) está lá para lembrar aos mestres maçons que eles devem
seguir este exemplo. O globo terrestre que está sobre ela serve para lembrar a unidade do mundo e
que todos estão no mesmo lugar, logo, somos iguais.
Simbolicamente é o lugar onde os companheiros recebem seu salário, ou seja, é a coluna onde tem
assento os Companheiros e o local onde recebem as instruções. Em Loja fica localizado no ocidente
ao sul. Esta coluna é dirigida pelo 2° vigilante.
Existem muitas interpretações diferentes desses que são os mais importantes ornamentos de uma
Loja Maçônica e, em Ritos Maçônicos diferentes, essas colunas adquirem posiçôes diferentes.
Alguns dizem que as colunas estariam "invertidas" em tal Rito. Isso é um engano e um erro terrível.
Nenhum Rito é o principal para servir de referência então não existem colunas "invertidas". Existe sim
uso das colunas em posição diferente.
Sentar ao sul e vislumbrar a Coluna J é um exercício que nos leva a avaliar a delicadeza do novo
trabalho de auxiliar os Mestres, selecionando os materiais, preparando-os convenientemente para
que o trabalho dos nossos Mestres resulte num edifício perfeito, sólido na construção e harmonioso
nas suas formas.
Conclusão
As colunas, simbolicamente ocas, possibilitariam aos maçons depositarem, em seu interior, suas
ferramentas de trabalho ao término de sua jornada de labuta diária, enquanto ao lado da devida
coluna – coluna “J” no caso dos companheiros maçons, recebem seu devido pagamento.
Claro que nenhum de nós trabalha fisicamente nos Templos Maçônicos com o uso de maço, cinzel,
régua e outros instrumentos. Suas funções são simbólicas. E ricas nesta proposta de simbologia.
Dessa forma, os instrumentos que nos são apresentados passam a ter caráter representativo, não
sendo outro o objetivo que não nos fazer lembrar de determinadas virtudes que devem ser
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
alcançadas e vícios que deverão ser “domados”. Ora, assim sendo, nosso trabalho – e árduo trabalho
- passa a ser o crescimento espiritual e pessoal amealhando virtudes e fazendo com que o progresso
irradie-se e contamine nossa comunidade. Cada instrumento que “guardamos” no interior das devidas
colunas, carrega uma intensa e profunda simbologia que nos guia e nos lembra neste sentido.
Guardá-los nas colunas significaria depositar ali a sua simbologia e não as ferramentas em si. O
salário a ser recebido após o período de trabalho (o qual é claro não nos é dado por moedas, até
porque metais não são bem vindos no Templo maçônico – lembre-se: nós os deixamos de fora dos
mesmos no primeiro momento de nossa iniciação...), muito mais do que a exaltação, é o valoroso
“upgrade” de nossa condição espiritual e moral.
Orientadores:
A.’. R.’. L.’. S.’. “TERRA DA SAUDADE” 3579 - Rito: R.’. E.’. A.’. A.’.
BIBLIOGRAFIAS
Portais Maçônicos:
http://www.maconaria.net;
http://espacodomacom.blogspot.com.br;
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
representam também os doze meses do ano; os doze discípulos do Senhor. Simboliza também, todos
os IIr.´. presentes em nossas Lojas com suas diversas diferenças, qualidades e sabedoria.
Denominadas Colunas de Salomão, as Colunas “B” e “J” são as Colunas espirituais da Loja, no
REAA são colocadas no Átrio, representando a Coluna dos Aprr.´. e Compp.´. por sua vez, elas
sofreram alterações memoráveis, pois representavam as Estrelas do Norte e do Sul (Polares), Horus
e Set, para modificar-se com os nomes de Tat e Tatu, que significa “em fortaleza” e “estabilidade” e
finalmente, com as palavras “Booz” (em fortaleza) e “Jaquim” (estabelecer) com o significado final de
que a “Casa do Senhor será estabelecida com fortaleza” A colocação das colunas obedecia a uma
razão iniciática, porque por elas teriam que passar os que proviam do mundo profano em busca da
iniciação, perdendo suas paixões e vontades. Entre colunas o profano neutralizava-se e despia-se de
tudo que julgava possuir valor, somente depois do homem “estar estabelecido em fortaleza” teria
força para viver em Sabedoria. O seu sentido simbólico tem muito amplitude porque as Colunas são a
base “mental” da Loja. As principais Colunas, porém, são dúplices porque estão representadas: A
Dórica pelo V.´.M.´. a Jônica pelo 1° Vig.´. e a Coríntia pelo 2° Vig.´. Há uma Coluna geralmente
invisível e que não pertence a nenhuma ordem ou estilo. É a Coluna que se ergue a partir do Ara até
o G.´.A.´.D.´.U.´. esta coluna é a soma das outras três, como o Espírito Único é a Soma: Pai, Filho e
Espírito Santo, ou de qualquer outra trindade. A Sabedoria, a Força e a Beleza, são os três atributos
do G.´.A.´.D.´.U.´. no Cristianismo maçônico, o V.´.M.´. representa a Vontade Crística, o 1° Vig.´.
representa o Amor Crístico e o 2° Vig.´. representa o Pensamento Crístico. Cada dignidade da Loja
representa uma Coluna, bem como cada Mestre, Comp.´. e Apr.´. .
Podemos dizer, para que haja exata compreensão, que uma Loja é um conjunto de Colunas
visíveis e invisíveis e que cada Coluna tem a sustentar um “encargo”. Essas Colunas não são da
mesma dimensão e altura, pois as medidas variam de conformidade com o conhecimento que cada
um possui condição para evolução mental. Mas todas dirigem-se aos Astros, como demonstraremos
a seguir: A do V.´.M.´. ao Sol (ciência e virtude); a do 1° Vig.´. a Netuno (purificação e estabilidade); a
do 2° Vig.´. a Urano (eternidade e imortalidade); a do Experto a Saturno (consciência e experiência);
a do Orador a Mercúrio (força e firmeza); a do Secretário a Vênus (beleza e candura); a do
Tesoureiro a Marte (honra e valor); a do Mestre de Cerimônias a Luz (pureza e temperança). Certa
ocasião, as três Colunas do Templo, foram colocadas no monte denominado “Calvário”. A do centro
estava ocupada pelo Cristo; o Supremo Saber; Ao seu lado direito, Dimas, o belo; sua beleza proveio
ao arrependimento e do pedido humilde que fez ao Mestre: “lembra-te de mim, quando estiveres em
teu Reino”. A Força é representada por “Jestas”, o malfeitor, a sua esquerda; um homem também
filho de Deus, mas que só conhece um atributo; por absurdo que pareça e por contraditório que possa
ser, o quadro se completa com as três cruzes, que se fundem em uma só. Dentro do Templo temos a
franqueza humana, equilibrada pela humildade e beleza de quem se arrepende. Tudo isso é
sabedoria. Jesus morreu crucificado, conduzindo consigo, em sua sorte, que no momento parecia
pesadelo, os outros dois, que diante das leis humanas eram consideradas malfeitores. Cumprira-se
uma trilogia desconcertante, mas gloriosa. As três colunas do Templo, são vivas; perfeitas sempre,
porque é obra de Deus. Incompreensíveis para os homens porque o Templo é de Deus. Ninguém
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pode julgar ninguém! Aquilo que possa escandalizar o homem, para o G.´.A.´.D.´.U.´. é traçado
perfeito. Agora podemos propor novas três Colunas no Templo: o meu “Eu” superior e interno; o meu
ego que esta na superfície de meu ser; e minha “personalidade” que a moldo conforme as
conveniências. Portanto as novas Colunas do Templo são novamente três: a Sabedoria de minha
compreensão e entendimento, a Beleza de minha alma refletindo o conhecimento e a Fortaleza de
meu espírito enriquecido pela Trindade simbólica maçônica.
COMPANHEIRO, O
Introdução:
O homem no primeiro grau deixa o mundo profano pelo maçônico ou, simbolicamente falando, deixa
as trevas pela luz.
Se for dócil aos conselhos, zeloso no trabalho e desejoso de instruir-se é guiado pela mão do Mestre,
até o lugar que ocupam os Companheiros. Se, ao aspirar ao termo fixado para sua educação
maçônica, forem felizes suas disposições, se instruirá no uso dos instrumentos, tanto em sentido
próprio quanto simbólico; da forma e da natureza das pedras; da qualidade dos materiais. O
Companheiro dirige e vigia os Aprendizes e é o auxiliar dos Mestres.
Desenvolvimento:
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O Companheiro, sem esquecer tudo isso, continuando a trabalhar nesse sentido, deve voltar de novo
a sua atenção para a sua humanidade, para a sua natureza de homem.
Recebe novas palavras, novos sinais, novo salário. Seu avental, com a abeta baixada, anuncia o
obreiro laborioso e diligente entregue com fervor ao estudo e à prática de sua arte. O trabalho manual
cessou: da prática passou à teoria. Encontra-se numa esfera mais elevada e já não caminha com
temor e vacilação: - é mais segura à senda que percorre e o ponto a que se dirige está mais perto.
Tudo é estímulo, ânimo e esperança para ele. Possuindo a ciência das coisas materiais, e instruindo
nas morais. O Companheiro goza da satisfação que produz a combinação de ambas aos olhos de
seus irmãos e realça, perante os seus, sua própria importância.
Conclusão:
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Para o Companheiro, a partir deste momento, lhe é permitida uma nova e nobre ambição. O terceiro
e último grau da Maçonaria Simbólica vem a ser então toda a sua esperança. Um Companheiro hábil
será sem dúvida um excelente Mestre.
A.·. G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·. A.·. R.·. L.·. S.·. “ACEITAÇÃO” – 3201
Referências Bibliográficas:
https://www.blogger.com/profile/10596896967626047752
https://focoartereal.blogspot.com.br/
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br/
DEVERES DO COMPANHEIRO, OS
INTRODUÇÃO
O tema que será desenvolvido no presente trabalho trata dos deveres do companheiro.
DESENVOLVIMENTO
O Grande Arquiteto do Universo, ou Deus, é o ser invisível, misterioso em sua forma e ação; existe
sem ser percebido; atua sem interferência humana; criou e cria constantemente e forja a
humanidade. Pelo mistério insondável é respeitado e adorado; somente Ele tem o direito à adoração
exclusiva; repartir essa adoração com algum ser criado, dentro da Natureza ou no Cosmos, não
passa de idolatria, prática que a Maçonaria condena.
A Maçonaria não seleciona "uma espécie de religião"; aceita a todas, uma vez que Deus seja o ponto
central e que não haja idolatria.
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O homem tem a sua liberdade de escolha quanto à forma de adorar a Deus, de cultuá-lo e de
manifestar a sua religiosidade que deve visar o grande respeito para com Deus e tolerância para com
os seus semelhantes, amando-os com ternura e fraterna amizade.
Os deveres para com Deus abrangem a crença numa vida futura em um local que é denominado de
Oriente Eterno, onde se supõe a presença visível de Deus e o desvendamento dos mistérios.
Os Maçons, quando reunidos em loja, elevam preces a Deus para demonstrar o seu respeito e a sua
submissão, invocando as benesses de que necessita para usufruir uma vida digna no seio da
Natureza e da Sociedade. O Maçom crê em Deus como sendo o criador do Universo, conhecido e
desconhecido, o que é atual e o que será amanhã. Não há lugar nos trabalhos maçônicos cogitar da
existência ou não de Deus; duvidar de sua existência significa falta de respeito. Deus existe e é o
criador; qualquer crédito, além disso, será supérfluo e negativo.
Isso não significa uma crença cega, um dogma ou uma ilusão; constitui um princípio que deve ser
aceito, caso contrário o profano não será iniciado.
O nome dado a Deus de grande Arquiteto do Universo designa o Ser construtor, ou seja, o Construtor
do Universo.
Sabemos que existem múltiplos Universos; ninguém cogita em definir e separar esses Universos; ao
Maçom basta saber que Deus é o criador do Universo onde habita.
O Cosmos é tão colossal que a inteligência humana, com raras exceções, não abrange; assim, Deus
deve ser considerado o Construtor do homem e isso resulta em certeza de que essa construção foi
divina.
Ao apelar-se à mercê de Deus para alguma de nossas humanas necessidades, o Maçom não deve
esquecer que faz "parte desse Deus" e que assim, tem o direito de ser beneficiado pela vontade de
um Deus amoroso, um Deus, Pai.
A adoração revela-se através de atos de respeito; é uma adoração mística que ocorre por ocasião da
abertura do Livro Sagrado e das preces; contudo, a adoração deve ser em "Espírito"; a nossa mente
deve encontrar o caminho da Comunhão, da aproximação, da vidência e do contato direto com o
Poder Maior.
A veneração deve ser permanente e não, apenas durante os trabalhos em Loja; o Iniciado é Maçom
permanente e sua ligação com a Divindade é trabalho constante; da Pedra Bruta que o homem é,
uma vez burilada, compreenderá muito melhor, a influência de Deus em sua vida, inspirador do amor
fraterno, da Paz e da Amizade.
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Porque o homem é criatura de Deus, ele é um todo "santificado", assim, deve tratar à sua mente e ao
seu corpo, com respeito. A parte física não poderá ser bombardeada com a ingestão de alimentos
inapropriados e de substâncias químicas nocivas.
O excesso em tudo, é prejudicial, mesmo que seja, simplesmente, na ingestão de água; o que dizer
então das demais bebidas, em especial, as alcoólicas que leva à decadência e ao vício? Certas
religiões não permitem a ingestão de certos alimentos; os hebreus e os orientais desprezam a carne
de suínos; os ocidentais lutam para afastar de sua mesa, as carnes vermelhas; há os vegetarianos
que só se alimentam com vegetais grãos e frutos; os maometanos não ingerem bebidas alcoólicas.
Duas são as máximas a serem observadas: Não fazer aos outros o que não desejarias que te
fizessem; fazer aos outros o que desejarias que os outros te fizessem.
O Maçom deve prever os acontecimentos que envolvem o próximo e levar a esse a sua colaboração;
não se deve esperar que seja feito o pedido de auxílio; esse deve ser espontâneo. O grande "pecado"
é o "deixar de fazer"; em tese, quando cruza o nosso caminho, alguém necessitado, o cidadão deve
prestar-lhe assistência espontânea. Fazer a Caridade não é dar esmolas, mas dar assistência. A
primeira máxima revela a disposição de respeito; valorizar o próximo tendo por base a própria
vivência; ser justo na análise fria que se faça a alguém; nem sequer, um olhar desprezível é
aconselhável, pois se esse olhar for dirigido a nós, sentiremos o seu efeito; no mínimo um mal-estar.
O fazer aquilo que gostaríamos que nos fizessem parte do pensamento; a força do pensamento atrai
o semelhante.
Para o necessitado, sendo nós, também, um necessitado, pouco poderemos realizar, mas não
possuindo "nem ouro nem prata para dar", demos a nossa simpatia, a nossa solidariedade pois, pois,
infelizes poderão suportar o infortúnio, melhor que se agissem isoladamente.
A filantropia é uma das bases da solidariedade humana; o Maçom tem o dever de dar; é "melhor dar
que receber", máxima evangélica.
Para receber é preciso um ato de atração; parte do pensamento positivo; tornar-se receptivo é abrir
caminho para o recebimento de qualquer benesse.
Nas sessões maçônicas, em especial, através da Cadeia de União, o Maçom permuta benesses.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
CONCLUSÃO
O desequilíbrio social torna uma Nação frágil; cada um de nós, cidadão deve tentar, pelo menos
equilibrar o meio ambiente onde atua.
Para conseguir a primeira máxima, deve ser cumprida a segunda; elas subsistem em harmonia plena.
A ação derivada do cumprimento dos deveres do Maçom, resulta na prática de uma virtude. O
Maçom virtuoso é o Maçom completo, o Maçom iniciado.
SUPERVISORES
Bibliografia:
http://www.comunidademaconica.com.br
https://sites.google.com/site/portaldemaconaria
http://www.guardioesdaliberdade.com.br
Desta forma, os rituais já mostram em suas explicações iniciais, de forma simples e objetiva, a
principal diferença entre os graus, pois deixa claro, o de aprendiz, que o grau simbólico de aprendiz
maçom é consagrado a fraternidade, e se dedica principalmente ao desenvolvimento dos princípios
fundamentais da maçonaria.
Ou seja, o inicio de todo um caminho a ser percorrido, dando norte e base a qualquer irmão, pois o
grau serve para aprendizado, sendo que em certos lugares existe também a proibição de uso da
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palavra, pois o irmão aprendiz deve se dedicar a ouvir para aprender, já que um dia os ensinamentos
lhes serão cobrados e ele poderá utilizar dos mesmos para ter uma liberdade de ação maior.
O Aprendiz se dedica a seu aprimoramento, como preparação para os próximos passos dentro da
ordem, e o passo imediato, é o grau de companheiro, que nas explicações do grau, no ritual já citado,
deixa claro que o Grau de Companheiro é dedicado ao trabalho, qualquer que seja a sua natureza,
pois desta forma, com o auxílio dos instrumentos de trabalho, terá a abundância, simbolizada pela
espiga de milho, e com os mesmo trabalhará a Pedra Bruta para transforma-la em Pedra Cúbica.
Desta forma, o Companheiro Maçom será detentor de conhecimentos para que seu trabalho seja
efetuado da melhor forma, terá capacidade de conhecer o significado da letra ”G”, e ascenderá a
visão da estrela de Cinco Pontas, bem como máarchará de uma forma diferente, pois a sua
capacidade, neste momento, lhe permite tal ação.
Neste tocante, é de se destacar a marcha e a diferença da mesma, pois é de elevado valor simbólico,
sendo que aos três passos iniciais de um aprendiz, proporcionais, em linha reta, 3,4,5, nos remetendo
á retidão entre várias outras belas interpretações, são acrescentados dois passos de um significado
muito importante.
O primeiro passo somado, é um dado de forma obliqua dado à direita, ou ao sul do templo, em
direção ao irmão 2º Vig.’. mostrando que os aprendizes vão da coluna norte, onde trabalhavam com
força, para operar com a beleza simbolizada na coluna sul, este passo, também simboliza a liberdade
conquistada no grau de companheiro, pois o irmão deve buscar conhecimento, deixar dominar-se
pelos devaneios Abandonar a linha central trilhada enquanto AApr.’. dando o primeiro passo da
marcha de Comp.’. em linha oblíqua para a direita, este passo lateral e oblíquo é realizado conduzido
por nossa faculdade de criar e, assim, arriscamo-nos aos perigos do desconhecido. Por isso, este
passo denomina-se de Imaginação. Saindo da trajetória a que estávamos obrigados enquanto AApr.’.
significa que já podemos e devemos variar nossos caminhos em busca da Verdade. A Razão, vigia e
controla constantemente os devaneios da criação, ou seja, da Imaginação.
Sendo que após o passo lateral, o quinto e último passo é dado de forma a retornar à linha central, do
equador, sempre dados pelo pé esquerdo e seguidos pelo direito, e esse retorno ao equador significa,
obediência ao trabalho, voltando a retidão, à razão, após deixar a imaginação ser dominante, sendo
de um significado extremamente didático e profundo, para a vida profana.
Como se observa, trata-se de cinco passos, e o número 5 é o número do grau de Comp.’. assim
como o 3 é do Apr.’. 5 são os golpes da bateria, no reconhecimento também se utiliza o 5, bem como
5 são as viagens simbólicas que são feitas na cerimônia de elevação.
Em alusão aos cinco anos de trabalhos e de estudos, que era, primitivamente, a exigência para que
os obreiros aspirassem à ascensão dentro da Ordem.
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a régua maçônica mede 0,66 (sessenta e seis centímetros - a polegada é a 12ª parte do pé, ou,
0,0275) o tamanho da régua já sugere que é um instrumento destinado à construção, o maçom deve
pautar a sua vida dentro de uma determinada medida, ou seja, deve programá-la corretamente e não
se afastar dela.
Primeira Viagem
Ferramentas: Maço e Cinzel, simbolizando a Vontade ativa, firme e perseverante e o Livre Arbítrio;
fortifica-se a Vontade para chegar ao Livre Arbítrio, lembra os 5 órgãos dos sentidos - palavras do
Ven.’. - Meu Ir.’. esta primeira viagem simboliza o período de um ano, que o Comp.’. deve empregar
em aperfeiçoar-se na prática de cortar e lavrar a P.’. B.’. que aprendeu a desbastar, quando Apr.’.
com o maço e o Cinzel. Por muito perfeito que seja o Apr.’. lembrai-vos que sozinho não pode
terminar a sua obra, visto como os molhes (paredão, que se constrói nos portos de mar em forma de
cais, para protegê-lo da violência das águas; quebra-mar) de pedras do Templo que se eleva a Glória
do Gr.’. Arq.’. do Univ.’. exigem, um duro e penoso trabalho no Maço, e da firme e aplicada direção
do Cinzel, não se desviando do que pelos Mestres lhe foi traçado.
Segunda Viagem
- palavras do Ven.’. - Meu Ir.’. esta Segunda viagem nada mais é do que o símbolo do segundo ano,
no qual o Apr.’. deve adquirir os elementos práticos da Maçonaria, isto é, a arte de traçar linhas
sobre materiais desbastados e aplainados, o que só se consegue com a Régua e o Compasso.
Terceira Viagem
Ferramentas: Régua na mão esquerda e Alavanca apoiada no ombro direito. Alavanca simboliza
Potência e Resistência; Potência para regular e dominar a inércia dos instintos; a Alavanca é a fé que
move montanhas. Está relacionada com a Matéria. Tem duas extremidades: o pensamento e a
vontade. Esta Viagem lembra as sete artes liberais do mundo antigo
- palavras do Ven.’. - Meu Ir.’. , esta terceira viagem simboliza o terceiro ano, no qual se confia ao
Apr.’. a direção, transporte, colocação dos materiais trabalhados, o que se alcança com a Régua e a
Alavanca.
A Alavanca, em lugar do Compasso, é o emblema do poder que, junto às nossas forças individuais,
multiplica a potência do esforço e possibilita o desempenho de grandes tarefas.
Quarta Viagem
Ferramentas: Régua e Esquadro que simbolizam os propósitos segundo o ideal que inspira. -
palavras do Ven.’. - Esta quarta viagem, meu Ir.’. simboliza o quarto ano de um Apr.’. no qual ele
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Quinta Viagem
Meu Ir.’. não basta estar no caminho da Virtude, para nela nos conservarmos para chegarmos `a
Perfeição, são necessários muitos esforços. Segui, pois o objetivo traçado e tornai-vos digno de
conhecer os altos trabalhos maçônicos.
Após essas viagens, são dadas aos irmãos as instruções do grau de Comp.’. e são passados os
mistérios do grau, que por óbvio são diferentes do grau de Apr.’. bem como também nos instruem de
forma a conhecermos os significados, muito relevantes por sinal, da letra “G”, já citada neste trabalho.
A letra “G” contida ao centro da estrela flamejante, significa Geometria, porque o maçom tem que
ocupar um lugar polido no edifício social; Geração, porque ela faz a obra da vida; Gravidade porque a
uma força irresistível que une os irmãos; Gênio, porque o maçom pesquisa a verdade e Gnose
porque inquire as Verdades Eternas.
Bem como tem-se afirmado que a Estrela Flamejante traduz a luz interna do Comp.·. M.’. ou que
representa o próprio homem Maçom dotado da luz divina que lhe foi transmitida. A estrela de cinco
pontas é então a força que impulsiona o companheiro em direção das suas metas e da sentido as
suas realizações, o número cinco a qual a estrela faz alusão se funde na alma do companheiro que
uma vez elevado a um patamar mais alto pode vislumbrar as luzes desta estrela e pode-se então
guiar por esta luz pra que a sua caminhada que já é longe das trevas do mundo profano possa se
refinar e dar sentido a sua obra interior, absorvendo a luz desta estrela que representa o corpo
humano e utilizando a quintessência o companheiro desperta para as luzes do saber e da
compreensão da humanidade e do sentido oculto do saber e do realizar.
Assim, concluímos que os graus alcançados, até agora dois, são de constante evolução espiritual,
filosófica e humana, e que devemos buscar aprofundar nas lições de cada grau para termos uma
melhor e mais profícua vida, sempre em busca da verdade e da evolução em todos os sentidos.
O espírito deve sempre prevalecer sobre a matéria, e o conhecimento também, e dessa forma o
maçom deve evoluir em graus da ordem, e colocar isso em prática no mundo profano pois dessa
forma a ordem se fará presente e atingira seu objetivo de evolução da humanidade através da
verdade.
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Desta forma, todos os irmãos têm uma responsabilidade enorme em evoluir não só em graus
filosóficos e/ou simbólicos, mas sim praticar isso de forma a levar a maçonaria para a vida de todos,
sendo exemplo e símbolo de ser humano.
REFERÊNCIAS
http://www.maconaria.net/portal/index.php/artigos/143-a-estrela-de-cinco-pontas.html
http://luz-vida-e-amor.blogspot.com.br/2011/05/companheiro-macom.html
http://www.solbrilhando.com.br/Sociedade/Maconaria/Manual_do_Companheiro/2a_Parte/28_A_Marc
ha_e_o_Signo.htm
http://cavaleirosdotemploxxvi.blogspot.com.br/2011/09/o-passo-lateral-da-marcha-de.html
https://focoartereal.blogspot.com.br/2015/06/significado-da-letra-g.html
-RITUAL: RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO/ GRANDE ORIENTE DO BRASIL, - SÃO PAULO,
2009 - RITUAL DO 1º GRAU: APRENDIZ MAÇOM DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
-RITUAL: RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO/ GRANDE ORIENTE DO BRASIL, - SÃO PAULO,
2009 - RITUAL DO 2º GRAU: COMPANHEIRO MAÇOM DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
DISCRIÇÃO
Introdução
A Iniciação, na Maçonaria, é o Ritual pelo qual um estranho é admitido na Ordem. Através dela, ele
prova ser digno de pertencer ao grupo ao qual aspira, e, depois de prová-lo, começa a receber
ensinamentos a tomar conhecimentos dos segredos. O juramento sobre os segredos é, praticamente,
a parte central da Cerimônia.
Os profanos, entretanto, são os que mais se preocupam com os “segredos maçônicos”. É comum os
maçons serem interpelados sobre isso e, muitos deles não sabem como argumentar às investidas de
não iniciados.
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Da mesma forma que se dá com a Loja Maçônica dedicada à construção do mundo melhor, o
iniciando descobrirá que “seu trabalho não se ouve lá fora” (Filho, Theobaldo Varoli)
Descobrirá, portanto, através das quatro virtudes cardeais: a temperança, justiça, coragem e
prudência, transformando-as em uma ação de corrente velada e discreta.
Desenvolvimento
A Maçonaria Universal, a nossa Sublime Ordem, na sua milenar sabedoria, ministra os seus mistérios
através de um processo gradual de ensinamento, o processo esotérico, absorvido das religiões
antigas, o qual é dado a conhecer aos seus membros ao longo de todos os seus graus.
Dentre as recomendações transmitidas, duas delas merecem especial destaque neste trabalho. Em
primeiro lugar, a recomendação da Moral Maçônica, que é o comportamento que os membros
deverão observar, não somente nos templos maçônicos, mas o que é mais importante, nas suas
atividades profanas, como homens livres e de bons costumes, para contribuírem como paradigmas
na construção do bem-estar social da Humanidade. A segunda recomendação está inserida na
primeira, é a do Sigilo Maçônico, o qual já é exigido do neófito no seu primeiro contato com a
Maçonaria, no juramento que presta na sua Iniciação, como de resto é, também, o exercício contínuo
deste preceito por todos os membros, permanentemente.
A lei do silêncio Maçônico está indiretamente disciplinada nos Landmarks : 11º “ a necessidade de
estar em uma loja “a coberto”; no 15º “nenhum, visitante desconhecido dos irmãos de uma Loja, pode
ser admitido a visita, sem que, antes de tudo seja examinada, conforme os antigos costumes”; e no
23º “que prescreve a conservação secreta dos conhecimentos havidos por iniciação, tanto dos
métodos de trabalho como das suas lendas e tradições, que só podem ser comunicadas a outros
irmãos”.
Nos dias atuais, por ocasião da Sessão de Iniciação o princípio do sigilo é citado, pelo menos três
vezes, durante a cerimônia:
Na Declaração dos Princípios da Maçonaria Universal, lida pelo Ir.’. Orador, no seu último parágrafo
diz: “adota sinais e emblemas de elevada significação simbólica que são utilizados em suas oficinas
de trabalho e servem para que os Maçons se reconheçam e se auxiliem onde se encontram”.
No decorrer da Sessão, umas das perguntas ao Iniciando, o Ir.’. Orador apresenta as obrigações e
deveres que os Iniciando deverão sujeitar: “O primeiro é um silêncio absoluto acerca de tudo quanto
ouvirdes e descobrirdes entre nós, bem como tudo quanto para o futuro chegueis a ouvir, ver ou
saber”.
No juramento: “...nunca revelar qualquer dos mistérios da Maçonaria, que me vão ser confiados, se
não a um bom e legítimo ir.’., ou em Loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, traçar,
imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los”. Então porque a Maçonaria
continua mantendo tanto sigilo em torno de suas atividades no interior de suas Lojas? Antes de tudo
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A Maçonaria exige de seu iniciando o juramento do sigilo porque isso é um direito seu e porque o
iniciando livremente aceita pronunciá-lo.
Em época alguma, mesmo nos tempos dos maçons operativos, foi a realização de reuniões
maçônicas ocultadas ao público, pois a todos os interessados sempre foi fácil saber onde e quando
os maçons se reuniam e, na maior parte das vezes, souber quem eram os que se reuniam. Portanto,
sob este aspecto sempre é dito, que a Maçonaria é uma sociedade discreta, e não sociedade secreta.
Os maçons operativos guardavam segredos em torno de suas reuniões em Loja porque era nelas
que, ao se oficializar a elevação de um aprendiz a companheiro, eram comunicados a “palavra do
maçom”, os sinais secretos de reconhecimento e os segredos profissionais. Sobre isso era exigido
juramento de absoluto sigilo, pois dele dependia o sucesso do grupo.
Com o correr do tempo, como forma de melhor proteger aqueles segredos necessários tornou-se
secreto tudo o que ocorria no interior das Lojas, inclusive seus mistérios, seus rituais e seu
simbolismo.
Na transição da Maçonaria medieval para a Maçonaria Moderna foi incorporada a tradição do sigilo
com todo o seu rigor medieval, e isso aparece claramente no Livro das Constituições , da Grande
Loja de Londres , ao dedicar um capítulo especial à instrução dos irmãos quanto ao seu
procedimento na presença de estranhos, no ambiente familiar, na companhia
dos vizinhos, recomendando especiais cuidados para não revelar nada que acontecesse em suas
reuniões e atividades como maçons.
Essa discrição sempre fez parte das tradições maçônicas medievais dos construtores das grandes
catedrais góticas ou românicas, das suas pomposas sedes nas cidades, de castelos, fortificações e
residências. Esses trabalhos obviamente envolviam cálculos de geometria e matemática, conhecidos
quase exclusivamente pelos mestres maçons medievais.
Vemos que o segredo maçônico em época alguma teve a intenção de encobrir atividades ilegais. O
segredo é mantido na Maçonaria Moderna como elemento de união entre os irmãos, pois se sabe
quando pessoas compartilham um segredo, qualquer que seja a sua natureza, cria-se entre elas um
forte vínculo.
Conclusão
Assim nenhum Obreiro pode tratar de assuntos maçônicos fora do Templo, a não ser que esteja em
recinto ou lugar onde, absolutamente não possa ser ouvido por não iniciados. Aliás, com os nãos
iniciados, de modo algum é permitido discutir, debater, conversar sobre qualquer ponto relacionado
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com a Maçonaria. Os “segredos”, na verdade, devem ser entendidos como “discrição”, como discreta
deve ser a postura de todo maçom.
Isto posto, poderíamos concluir que o segredo maçônico existe realmente, mas é pessoal, e,
portanto, intransferível porque, como símbolo, não pode ser expresso por forma constante, isto é,
palavras capazes de serem compreendidas por todos com o mesmo sentido.
Assim, é dever do maçom cuidar de que seja observado o segredo também, naquelas partes
do ritual maçônico que possam ter chegado a conhecimento público, abstendo-se de igualmente
negar como de confirmar a autenticidade das pretensas revelações encontradas nas obras que
tratam de nossa Instituição e que muitas vezes revelam extrema ignorância além de superficialidade.
Portanto, cabe a nós, maçons atuantes, preservamos as informações que são vitais para longevidade
da Maçonaria, sendo o sigilo instrumento preponderante do silêncio e discrição sobre tudo o que
acontece na Ordem.
AUTORES
Bibliografias
FILHO, Theobaldo Varoli - Curso de Maçonaria Simbólica – Aprendiz – Tomos I e II – Editora Gazeta
Maçônica – 1976.
NEVES, Pedro e Péricles – Análise do Ritual de Aprendiz Maçom – REAA – Belo Horizonte – MG –
2008.
Revista “A TROLHA” – Edição nº 112 – Ano XXV – Fevereiro/1996 – pags. 36/37 – trabalho Ir.’.
Espedito Figueiredo - Or.’. de São Paulo – SP.
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Ritual do 1º Grau – Aprendiz Maçom – Rito Escocês Antigo e Aceito – Grande Oriente do Brasil -
2009
EGRÉGORA, A
2. DESENVOLVIMENTO
(a) Os diferentes conceitos de Egrégora - Esta palavra não é encontrada em nenhum dos dicionários
da língua portuguesa consultados. Entretanto, apenas no Dicionário Larousse, edição de dez
volumes, em francês, aparece o verbete, explicado em cinco insignificantes linhas, sem mais
esclarecimentos, referindo-se a um grupo de anjos que juraram velar sobre o Monte de Hermon até
que eles pudessem possuir as filhas dos homens, lenda relatada no Livro de Enoch (apócrifo do
Século II A.C.). O Livro de Enoch em hebreu ainda se preocupa em explicar ou atribuir um significado
aceitável ao conceito egregoros. Em nenhuma outra obra arcaica conhecida há qualquer outra
referência à expressão, o que poderia levar a crer que Egrégora é um mero neologismo decorrente
da pressa dos autores antigos, que simplesmente transcreveram uma expressão arcaica, atribuindo-
lhe, equivocadamente, uma origem bíblica. Por outro lado, alguns pesquisadores consideram que a
palavra Egrégora provém do grego egrégoroi cujo significado está relacionado com a força gerada
pela somatória de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se
reúnem com qualquer finalidade. Alguns trabalhos espiritualistas consultados definem a Egrégora
como a aura de um local onde há reuniões de grupo, e também a aura de um grupo de trabalho. Ou
mesmo, como “entidades autônomas, semelhantes a uma classe de devas que se formam pela
persistência e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente
espiritualistas; pois nos falsos tais criações psicomentais se transformam em autênticos monstros,
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que passam a perseguir seus próprios criadores, bem como os frequentadores desses centros”.
Paulo Lázaro, de maneira mais equilibrada, se refere à Egrégora como tendo origem grega, mas
relacionada ao termo egregorien, que significa velar, ou cuidar. De acordo com o pesquisador, se
entende por Egrégora aquela atmosfera coletiva plasmada espiritualmente num certo ambiente,
decorrente do somatório dos pensamentos, sentimentos e energias de um grupo de pessoas voltado
para a produção de climas virtuosos no mundo. É a atmosfera psíquica resultante da reunião de
grupos voltados para trabalhos e estudos baseados na luz. Assim, esse pesquisador considera que
toda reunião de pessoas para a prática do Bem e da Virtude (independentemente da linha espiritual
que elas sigam) forma uma Egrégora específica, uma verdadeira entidade coletiva luminosa, à qual
se agregam várias outras consciências extrafísicas alinhadas com aquela sintonia espiritual para um
trabalho interdimensional. Lázaro ainda agrega: Provavelmente por isso Jesus ensinou: "Onde houver
dois ou mais em meu nome, aí eu estarei". De acordo com Michèle Séguret, um ser coletivo novo e
artificial chamado Egrégora é formado pela união da vontade de um conjunto de seres. A publicação
La Voix Solaire em seu número de março de 1961 define Egrégora como sendo a reunião de
entidades terrestres e supraterrestres constituindo uma unidade hierarquizada, movida por uma ideia-
força sem a qual não se pratica o ritual. O reconhecido escritor Fernando Pessoa também estudou o
conceito de Egrégora. Pessoa era um intelectual eclético, que lia de tudo, escrevia artigos, contos
filosóficos, poemas, críticas de arte, ciências e ocultismo. Trocava cartas com o polêmico mago inglês
Aleister Crowley. Recebeu-o, inclusive, quando esteve de visita a Lisboa, envolvendo-se no
misterioso desaparecimento deste na Boca do Inferno, em Cascais. Pesquisando a história de
Portugal, Pessoa escreveu sobre os Templários, a Maçonaria, a filosofia Rosa-Cruz, a Cabala, a
Astrologia e a Alquimia. Seu interesse pelo Ocultismo o levou a diversas fontes de pesquisa mística.
Nesta busca definiu o conceito de Egrégora como sendo o resultado da somatória das mentes e das
vontades de diversos indivíduos, algo como a ânima mundi dos magos medievais ou o inconsciente
coletivo de Carl G. Jung.
(b) O conceito de Egrégora na Maçonaria - Os parágrafos anteriores nos mostram algumas ideias
sobre o conceito de Egrégora no mundo profano, embora quase sempre tenha sido tratada do ponto
de vista filosófico, nos planos físico, espiritual e intelectual. Entretanto, qual é o conceito de Egrégora
dentro da Maçonaria? No seu livro A Espiritualidade da Maçonaria – da Ordem Iniciática Tradicional
às Obediências, o escritor Jean-Pierre Bayard se refere à atmosfera particular que reina nas Lojas de
Maçonaria, que tem sido chamada por alguns escritores contemporâneos de Egrégora. De acordo
com esse autor, ela pode ser entendida como a força de coesão que une, num grupo humano,
aqueles membros que o compõem onde a união das ideias terrestres e supraterrestres constitui a
unidade hierarquizada que é movida por uma ideia – força. Seria a soma de pensamentos humanos
acumulados numa intenção precisa. No plano material a Egrégora pode ser ilustrada nas Lojas da
Maçonaria, por exemplo, na Cadeia de União. De acordo com Bayard, a Egrégora é a força áurica de
um grupo, seja este uma coletividade humana ou angélica; podemos definir Egrégora como o
inconsciente coletivo de Jung, ou como a comunhão dos santos ou a consciência universal espírita.
Através da análise da origem latina da palavra Egrégora, Bayard a define como a força de coesão
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desperta. Por outro lado, o conhecido escritor maçom José Martins Jurado, no seu livro Maçonaria
Adonhiramita, se refere ao simbolismo maçônico representado pela Cadeia de União (do latim
catena). De acordo com o autor, ela tem seu desenvolvimento, tanto físico quanto metafísico, na
União dos Maçons na face da Terra. Ainda de acordo com Jurado, a Cadeia de União é uma
Egrégora onde, ao mesmo tempo, acontece a formação de um elo de corrente universal entre os
Maçons no qual se extraem forças magnéticas e astrais, benéfica não só para os Maçons, bem como
para a Maçonaria Universal e a Humanidade em geral. A Cadeia de União representa junto ao
Maçom o duplo papel de escudo protetor e de aparelho receptor a fim de se tornar cheia de
influências benéficas. Outro pesquisador do conceito de Egrégora na Maçonaria, Ricardo Nascimento
(M.’.M.’. da Loja Jacques de Molay, São Paulo/GOSP) parte do postulado da existência da Egrégora
e dá como aceitável a definição de Stanislas Guaita, mencionado no começo deste trabalho. Ele parte
da base de que toda a manifestação do pensamento de um indivíduo tem a possibilidade de ser
percebida por outro. Jacques Curchod escreveu: "Já que o pensamento é uma ação, dele resulta uma
reação que será o produto ou o resultado provocado pelo pensamento". Se um grupo de pessoas
estiver predisposto a aceitar determinada ideia, isso ocorrerá. Se esse grupo sentir que, pensando
em uníssono, alguma coisa se modifica, algo de diferente acontece no ambiente, estará ocorrendo
uma forma de Egrégora. Ela é o produto de uma operação espontânea: uma matriz de pensamento
repetida por cada indivíduo, lançada em uma direção definida e multiplicada pela concentração dos
seus próximos, em busca de um objetivo comum. Assim, os elementos que possam permitir a
detecção da existência da Egrégora são extremamente subjetivos. Com a definição: "... cada Loja,
cada Obediência tem a sua Egrégora e a reunião dessas Egrégoras forma a Egrégora Maçônica",
Jules Boucher aceita o postulado da existência de uma Egrégora criada pelos Maçons em suas
reuniões e assembleias. Segundo Nascimento, ainda é necessário reconhecer uma diferença
essencial entre as Egrégoras espontâneas, incontroladas, daquelas refletidas, voluntárias, das quais
fazem parte as Egrégoras maçônicas. Para ilustrar o fenômeno da Egrégora, Ricardo Nascimento
toma como exemplo uma Sessão de Iniciação na qual a Egrégora pode atingir tal intensidade a ponto
de se tornar palpável, marcando profundamente as pessoas. Para que seja atingida a harmonia
indispensável durante a Sessão e para que ocorra uma evolução benéfica da Egrégora, os três
planos - físico, intelectual e espiritual - devem estar em perfeito equilíbrio. Outro exemplo da Egrégora
pode ser visto através da Cerimônia da Incensação, realizada nas Lojas do Rito Adonhiramita. O
simbolismo do incenso está ligado diretamente ao simbolismo da fumaça e do perfume. A incensação
tem como valor simbólico à associação do homem à divindade, do finito ao infinito e do mortal ao
imortal. Ao espargir a fumaça se está purificando o ambiente tanto no sentido físico por tratar-se de
substância com propriedades antissépticas, como espiritual, pois o incenso tem a incumbência de
elevar a prece para o céu. A incensação gera uma atmosfera de aroma agradável e magnetiza com
fluidos benéficos os obreiros e o ambiente, contribuindo para a formação da Egrégora e propiciando à
reflexão.
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gerada ser harmônica. Na Maçonaria a Egrégora é entendida como a atmosfera resultante da força
de coesão que une o grupo de Irmãos durante o Ritual Maçônico. A Egrégora e a energia decorrente
dela, como toda energia deve ser corretamente trabalhada, senão pode resultar em efeitos negativos
para a comunidade que a formou. Assim, da definição "... cada Loja, cada Obediência tem a sua
Egrégora e a reunião dessas Egrégoras forma a Egrégora Maçônica", fica evidente a suprema
importância do cumprimento estrito do Ritual, assim como da pontualidade na iniciação dos trabalhos
maçônicos em cada Loja. Se ambos forem seguidos à perfeição, em todo instante, no mundo, haverá
uma Loja Maçônica trabalhando em harmonia, e a Chama Sagrada da Maçonaria estará
permanentemente iluminando o nosso Planeta na tentativa de encaminhar a Humanidade para a
liberdade, igualdade e fraternidade. O Companheiro Maçom, que irá transformar a pedra bruta em
pedra polida subindo a Escada de Jacó, começa a aperfeiçoar nesse grau os sentidos e as artes que
fundamentam a instalação da Egrégora Maçônica. As sete ciências e artes liberais (geometria,
gramática, retórica, lógica, aritmética música e astronomia) permitem criar, através delas, a Egrégora.
Os cinco sentidos (audição, visão, tato, olfato e degustação) permitem vivenciá-la. Assim, é neste
grau que o Maçom é preparado para viver plenamente a Egrégora quando for exaltado ao grau de
Mestre Maçom.
Ir.’.Participantes:
Bibliografia
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INTRODUÇÃO
De certa forma, esta mudança materializa no âmago do homem maçom tanto o fato
de ter subido um degrau quanto o compromisso que assume com isso, especialmente relacionado ao
exemplo que deve dar aos mais modernos na Ordem quanto à orientação que a eles deve prestar em
auxílio aos Mestres.
DESENVOLVIMENTO:
O llr.’. EExp.’. e seus auxiliares deverão seguir rigorosamente as instruções do Ritual, referente às
cinco viagens, pois é indispensável que o Apr.’. compreenda a serena beleza e o profundo significado
iniciático da Elevação.
Além dos ornamentos e materiais usuais da Loj.’. deve ser instalado um painel transparente contendo
a Estrela Rutilante pendente ao centro do dossel do Alt.’. da Sab.’. (ou pode ser provida em pedestal
sobre o piso, à frente e à dir.’. do Venerab.’. Mestr.’.) que, entretanto, somente será iluminada quando
um Comp.’. efetuar a March.’. do Gr.’..
Antes do ingresso ao Templ.’. o(s) A(A)pr.’. é (são) encaminhado(s) à Câm.’. de RRefl.’. a qual é
devidamente preparada pelo Arq.’., sendo indispensável a existência de 4 recipientes, contendo
respectivamente, pão, enxofre, sal e água.
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Para a execução dos trabalhos, o Arq.’. deve assegurar-se, previamente, da existência do seguinte
material, indispensável para a Sessão Magna além dos materiais utilizados comumente na sessão de
AApr.’.’.
Grande Esquadr.’.;
Grande Nível;
Grande Prumo;
Coluna Coríntia;
Coluna Dórica;
Coluna Jônica;
Coluna Compósita;
Coluna Toscana;
Alavanca;
Maço;
Cinzel;
Régua;
Compas.’.
Avental de Comp.’.;
As Colunas das Ordens Coríntia, Dórica, Jônica, Compósita e Toscana devem obedecer a seguinte
disposição: do lado N.’., a Coríntia próxima ao Alt.’. do 2º Vig.’., a Dórica ao centro e a Jônica próxima
ao Chanc.’. do lado S.’., a Compósita próxima ao Tes.’. e a Toscana próxima ao Alt.’. do 1º Vig.’..
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Importante: O Grande Esquadr.’. O Grande Nível e o Grande Prumo são destinados aos três
MMestr.’. Que precederão o(s) A(A)pr.’. nas viagens.
PREPARAÇÃO DO ASPIRANTE
O(s) Aspirante(s) é(são) preparado(s) pelo 1º Exp.’. na Câm.’. de RRefl.’. despojado(s) dos metais,
estando trajado(s) com terno preto liso, camisa social, gravata “borboleta” e luvas brancas e
vestido(s) com o Avent.’. de Apr.’. tendo os cabelos soltos, conduz sobre o ombro esq.’. uma
Alavanca segura pela m.’. esq.’. e um Esquad.’. preso à cintura, no Avent.’.. não se usa nenhuma
outra preparação, nem é vendado e nem desnudado de qualquer forma.
Caso existe mais de um Apr.’., o Ir.’. Terr.’. selecionará o de menor idade profana, para servir como
paradigma, onde tal for aplicável, conforme descrito no Ritual.
O M.’. CCer.’. deve vistoriar todo o material necessário para a Sessão, providenciado pelo Arq.’.
conforme relacionado no item anterior, especialmente aqueles sobre o Alt.’. do Venerab.’. Mestr.’. e
os materiais destinados ao(s) A(A)pr.’. (Avent.’., Fitão com o Jóia do Gr.’. e o respectivo Ritual).
O(s) A(A)pr.’. fica(m) recolhido(s) na Câm.’. de RRefl.’. antes de ser(em) introduzido(s) no Templ.’.. a
Câm.’. não deve receber luz do exterior e é iluminada apenas por uma lâmpada fosca e representa o
estado de isolamento do mundo exterior, necessário para a concentração ou reflexão íntima,
indispensáveis à preparação requerida pela Cerimônia de Elevação.
O compromisso verbal assumido pelo Companheiro em sua elevação adverte o maçom para a sorte
dos perjuros e a perda da identidade emocional que ocorre nas pessoas que preferem ignorar seus
sentimentos.
O próprio sinal do grau está associado ao dever de sigilo que, neste caso, não inclui
apenas os profanos, mas, também, os maçons que não tenham recebido este grau.
Apesar dos esforços deste General o combate não pode ser evitado e os Efrainitas
foram derrotados. Os sobreviventes desejaram voltar para suas terras mas, por precaução contra
futuras guerras, Jefté decretou a morte de todos, instituindo a senha sch.’. que os Efrainitas não
podiam pronunciar corretamente devido ao seu idioma, pronunciando apenas sh.’. , podendo assim
ser identificados e mortos.
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Assim, reza a lenda maçônica, como sch.’. serviu para identificar amigos de inimigos,
Salomão a teria adotado como Palavra de Passe dos Companheiros.
CONCLUSÃO:
Pelo simbolismo das cinco viagens misteriosas, colocou diante de vossos olhos, tudo
que é necessário para continuardes a grande jornada que encetastes, sob os raios da Verdadeira
Luz.
Regulou a ordem dos trabalhos e mostrou a imensa distância em que nos achamos
da perfeição, a fim de que possais alcançar, pela Ciência e pela Moral o grau de sabedoria
necessário para que o mestre possa distender as asas em seu voo às regiões do sublime.
IIr.’. Participantes:
BIBLIOGRAFIA:
ESCADA DE JACOB, A
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A descrição da Escada de Jacob está no Genesis 28:10-19, “Tendo chegado a certo lugar, e,
querendo nele descansar depois do sol posto, tomou uma das pedras que ali estavam, e, pondo-a
debaixo da cabeça, dormiu no mesmo lugar. Viu em sonhos uma escada posta sobre a terra, cujo
cimo tocava o céu, e os anjos de Deus subindo e descendo por ela, e o Senhor apoiado na escada,
que lhe dizia: Eu sou o Senhor Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaac; darei a ti e à tua
descendência a terra em que dormes.”
A Escada de Jacob faz parte do simbolismo maçônico desde 1776, ano que fora concluído o primeiro
Templo Maçônico, Freemason’s Hall, em Londres, introduzida por Dunckerley possivelmente
influenciado pelo Irmão Willian Preston, que no mesmo ano havia apresentado o estudo das três
grandes colunas: Jônica, Dórica e Coríntia. O simbolismo descrito para o Rito Escocês Antigo e
Aceito, próprio da maçonaria escocesa, institui os 33 graus previstos no desenvolvimento do Rito.
A Fé que é representada pela “Cruz”, a sabedoria do espírito, sem o qual o homem nada levará
avante; a Esperança, representada pela “Âncora”, que é a força do espírito, amparando-o nas
dificuldades encontradas nos caminhos da vida; e a Caridade, representada pela “Taça e a Mão”, a
beleza adornando o espírito e o coração bem formados, fazendo com que neles se abriguem os mais
puros sentimentos humanos; simbolicamente representados na ascensão da Escada de Jacó e
resumem a estrutura do Sonho.
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evolução e apta a excluir tudo que esteja abaixo do padrão determinado pelo passo anterior Vida
Limpa; “Coração Puro”, o coração sente e seleciona o que a mente transmitirá, exerce uma função
seletiva, permitirá a mente transmitir somente o que é verdadeiro e rejeitar tudo o que é falso.
BIBLIOGRAFIA:
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- Trabalho de Aprendiz Maçom – Loja Estrela dos Campos Elíseos – 1994 - Luiz Sérgio F. Barros
- Bíblia Sagrada
INTRODUÇÃO:
Quando ao nos iniciarmos na Maçonaria, às vezes até no momento do primeiro contato dos
futuros irmãos, nos é apresentada a Declaração de Princípios da Ordem, existente como preâmbulo
da Constituição, após o que nos é perguntado se estamos dispostos e em condições de cumprir
esses princípios, ao que respondemos: sim. E nessa declaração está que a Maçonaria admite a
prevalência do espírito sobre a matéria.
A fim de compreender melhor o tema espírito e matéria, se tratando o mesmo objeto de imensa
pesquisa, controvérsias e conflitos, que em muito antecede a própria existência da Maçonaria, o
melhor seria não associá-lo a idéia de antagonismos e a conceitos populares, despidos de suas
verdadeiras significações e papéis que cumprem perante as Leis Universais.
Buscamos também entender melhor a maneira pela qual o homem se vê perante o Universo, a
percepção que tem de si mesmo, se colocando como um ser distinto dos demais e com uma
individualidade permanente, demonstrando, às vezes, uma supervalorização do “EU”, o egoísmo, a
maneira pela qual vê e enxerga o universo, através de uma ótica muitas vezes deturpada.
DEFINIÇÃO DE MATÉRIA:
No seu conceito normal, a matéria é qualquer substância sólida, liquida ou gasosa que ocupa
lugar no espaço. Existem, ainda, conceitos subjetivos sobre o termo Matéria, porém interessa-nos,
sobremaneira a definição posta pela Filosofia que ensina: “o que é transformado ou utilizado pelo
trabalho do homem para um determinado fim”. Qualquer coisa que tenha existência física ou real, é
matéria.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
René Descarte foi o primeiro filósofo a expor um conceito dualista, que admitia a coexistência
de duas diferentes substâncias, a matéria (o corpo), que ocupa lugar no espaço, e o espírito
(substância imaterial), a consciência.
Na cosmologia, cita-se também a existência da matéria escura (ou matéria negra) é uma forma
postulada de matéria que não interage com a matéria comum, nem consigo mesma (ou interage
muito pouco com ela mesma).
Matéria é o nosso corpo físico, matéria constitui nossa pedra bruta, que ao passarmos pela
primeira prova na Câmara das Reflexões, assumimos o dever de lapidá-la, morrendo para os vícios,
dogmas e paixões ignóbeis.
Existe uma frase de Michelangelo que se aplica com perfeição ao tema e em especial, às
alegorias maçônicas:
É lógico dessa forma pensarmos, decodificando a alegoria supra, que a matéria, no caso, o
mármore, cumpre o papel de envolver uma criação mais superior do que a forma bruta apresentada
pelo bloco. E que o paciente e contínuo trabalho do cinzel faz emergir sob a forma de uma obra de
arte.
Daí já nos surge a premissa de que toda matéria, seja ela um diamante, seja uma simples
pedra sem valor, necessita de aperfeiçoamento, evolução, lapidação.
Para não nos alongarmos muito no assunto, vamos abordar apenas algumas definições de
espírito; no campo religioso, apenas as citações do Cristianismo e da Doutrina Esprita.
Há uma citação na Bíblia Sagrada, em (I Coríntios 12:8 10), que diz o seguinte: Porque a um
pelo espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo espírito, a palavra da ciência; e a
outro, pelo mesmo espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo espírito, o dom de curar; e a outro a operação
de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de
línguas; e a outro a interpretação das línguas.
Segundo a Doutrina Espírita, Espírito é o princípio inteligente do Universo. É nele que fica
armazenado todo conhecimento que adquirimos através das inúmeras encarnações. O Espírito se
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
utiliza da matéria (corpo físico) para expor sua inteligência aos que não tem mediunidade para vê-los,
ou seja, a matéria não tem inteligência.
Além de seus significados populares e literários, a palavra espírito tem em sua origem latina o
seguinte sentido: a parte imaterial do ser humano, alma; e na filosofia é o pensamento em geral, o
sujeito da representação, com suas atividades próprias e que se opõe às coisas representadas à
matéria ou à natureza.
DESENVOLVIMENTO:
Após uma breve observação dos acontecimentos na caminhada do ser humano na Terra, já
nos dá a sensação de que a matéria, na forma da natureza, aí está para completar as necessidades
do espírito e servi-lo de modo a fornecer a subsistência durante seu tempo de estada nesta escola da
vida.
Manda a lógica, ainda, nos remetermos ao fato de que o espírito humano, criação de Deus, na
sua perfeição e sabedoria infinitas, foi agraciado com um corpo material, como uma vestimenta,
devendo através dele, cumprir sua tarefa de aprendizado, pelo fato de ainda reunir poucos sinais de
evolução, necessitando da matéria para se expressar e locomover.
Pierre Teilhard de Chardin foi um padre francês jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo. Tentou
conciliar a ciência e a teologia na mesma visão. Dizia ele: “Não somos seres humanos vivendo uma
experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana”.
Uma outra citação que apresento aqui, esta de Leon Denis, um pensador espírita, médium e
um dos principais continuadores do espiritismo após a morte de Allan Kardec, que era Maçom: “ O
Espírito dorme no mineral, acorda no vegetal, sonha no animal e desperta no homem”, frase esta que
nos leva a entender que, além do nosso corpo físico, também no reino mineral e vegetal, existem
receptáculos para o espírito, para a evolução do mesmo desde a sua criação, ou seja, ele acreditava,
como também acreditava Pitágoras de Samos, na transmigração das almas(espíritos).
O fato é que a interação e interconexão do corpo humano com o espírito é algo notável e
maravilhoso, motivo de introspecção e análise mais apurada, psicossomatismo esse que se
diferencia de todos os outros reinos da natureza, onde predominam as reações químicas e nos
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
animais, o instinto. O corpo humano surge como um verdadeiro templo sagrado, emprestado, com
pouca durabilidade, onde o espírito tem o compromisso de zelar e de o utilizar com sabedoria e
equilíbrio, se manifestando em idéias e pensamentos, os quais poderão gerar energias poderosas de
transformação para o bem ou para o mal.
CONCLUSÃO:
Concluímos portanto, que a matéria é um instrumento físico compatível com o mundo em que
estamos inseridos, servindo ao espírito para sua jornada evolutiva através dos tempos, chegando a
afirmação de que é verídico e absoluto o que exige e prega a filosofia maçônica, a prevalência do
espírito sobre a matéria e que o espírito humano veio à este mundo, sem ser deste mundo.
Podemos afirmar então, que o corpo humano abriga o que há de mais sublime da Criação
Divina, através de seu Fluido Universal, que é a capacidade intelectiva e emotiva de perceber, sentir,
interpretar e dar cumprimento às Leis que emanam de Sua Perfeita Justiça e Sabedoria no Espírito
por Ele criado à sua imagem e semelhança.
Autores:
BIBLIOGRAFIA:
BÍBLIA SAGRADA;
ESQUADRO E COMPASSO
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O esquadro é um instrumento de desenho utilizado em obras civis e que também pode ser usado
para fazer linhas retas verticais com precisão para 90°.Existem alguns tipos de esquadro: um
primeiro, com o formato de um triângulo retângulo isósceles de 45º-45º-90º; um segundo, com o
formato de um triângulo retângulo escaleno de 30º-60º-90º, entre outros. Dependendo das funções
que se deseja explorar, podem haver variações de tamanho, bem como a presença ou não de escala.
Para quem não sabe fazer transferência de ângulos, existe um tipo de esquadro que é adaptável com
um transferidor, permitindo fazer qualquer ângulo. Em engenharia civil, este tipo de esquadro é
utilizado para verificação de ângulos de paredes.
O compasso é um instrumento de desenho que faz arcos de circunferência. Além disso, serve para
marcar um segmento em uma reta, com comprimento igual ao de um outro segmento dado, bem
como resolver alguns tipos de problemas geométricos, como por exemplo construir um hexágono, ou
achar o centro de uma circunferência. O compasso parabólico que conhecemos hoje foi inventado por
Leonardo da Vinci. Os compassos comuns possuem uma ponta seca, em forma de agulha, que
determina um ponto fixo no papel, e outra ponta dotada de um estilete de grafite para traçar a
circunferência, tendo como centro a ponta seca.
No simbolismo maçônico, esses dois instrumentos estão sempre associados. Ambos são
ferramentas do arquiteto e do engenheiro, e são utilizados nas lojas Maçônicas como alegorias para o
ensinamento a todos os Maçons. O esquadro representa o símbolo da retidão, da justiça e da
equidade, enquanto o compasso representa o emblema da precessão e da exatidão. Juntos,
representam a conduta Maçônica, que é a medida justa que deve presidir todas as ações dos
maçons.
O Esquadro resulta da união da linha vertical com a linha horizontal e é o símbolo da ação do Homem
sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa
conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor ao GADU, a quem devemos
prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos. Emite a ideia inflexível da imparcialidade
e precisão de caráter. Simboliza a moralidade. É o símbolo da sabedoria. Por consequência, tal
condição promove o Maçom ao mais alto dirigente da Oficina, tornando-o responsável pela
administração geral da Loja, sendo o portador do Primeiro Malhete. Senta-se no Oriente, na cadeira
do centro da mesa, denominado de “Trono de Salomão”. A sua Joia é o Esquadro, pois representa a
retidão nas decisões. Sendo o Esquadro o Símbolo da Retidão, como Joia Distintiva do cargo de
Venerável, indica que deve ser o Maçom mais reto e mais justo da Loja que preside. Representando
tal símbolo, todo maçom deve subordinar suas ações e retificar seus corações.
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a circunferência marca e delimita o campo onde impera a Lei e a Virtude. O Esquadro é, também, a
representação do Nível (Primeiro Vigilante) e do Prumo (Segundo Vigilante). Do equilíbrio resultante
dessa união de linhas, temos o pluralismo universal: o do movimento da dinâmica e o da inércia da
estática. Por fim, deve o Esquadro ser confiado àquele que tem a missão de criar Maçons perfeitos.
O compasso é um dos instrumentos que o homem inventou depois de ele ter adquirido a
noção de círculo. Serve não só para traçar círculos como também pata tomar e transferir medidas.
Ele se compõe essencialmente de dois braços articulados e ligados por um eixo. Para Wirth, o
compasso dá a sensação de um infinito-tempo limitado no espaço, o símbolo do relativo.
Comparando-o com o esquadro (que é um instrumento fixo), o compasso é um instrumento móvel,
tendo uma relação de ativo. Através de suas pontas, o Compasso indica sua ascendência sobre a
matéria enquanto o afastamento de seus braços é inferior a 180 graus. Chegando a esse
afastamento, ele se torna uma linha reta e não tem mais nenhuma possibilidade efetiva.
O compasso, nos 3 primeiros graus da maçonaria, deve ser aberto a 45 graus, isto é, a
metade de um ângulo reto, a metade do ângulo formado pelo esquadro. Nesse grau de abertura, o
Compasso é estável e não corre o risco de se abrir inospitamente durante o traçado. Aberto a 45
graus, o Compasso indica que a matéria não está completamente dominada. Na abertura a 90 graus,
realiza-se o equilíbrio entre as duas forças; o Compasso transforma-se num ``Esquadro Justo´´.
Como sabemos, o esquadro é o símbolo da matéria e o compasso é o símbolo do Espirito e de seu
poder sobre a Matéria. Na loja, o compasso e o esquadro são colocados sobre o Altar de três modos
diferentes, tendo no 1º grau e 2º grau os seguintes significados:
- No 1° grau, o Esquadro é colocado em cima do compasso, ao qual significa que não se pode exigir
mais do aprendiz além da sinceridade e confiança, consequências naturais da equidade e da retidão.
Também podemos dizer que a Matéria domina o Espirito.
- No 2° grau, o Esquadro é colocado entrecruzado com o compasso, ao qual significa que o Misto não
cumpre sua tarefa às cegas e que a moral do símbolo é sinceridade e discernimento. Também
podemos dizer que a Matéria e o Espirito se equilibram
Por fim, em nossas sessões no grau de aprendiz as pontas do Compasso ocultas sob o
Esquadro simbolizam o Aprendiz trabalhando na Pedra Bruta. Embora consciente da existência do
Compasso, não o pode usar, enquanto sua obra não estiver perfeitamente acabada, polida e
esquadrejada. É sabido que durante toda a sessão o esquadro e o compasso devem permanecer
unidos em cima do Altar dos Juramentos, representando a medida justa que deve presidir todas as
ações dos Maçons e recordando o papel de construtor social que compete a todos nós, traçando as
normas pelas quais devemos nos conduzir.
AUTORES:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
BIBLIOGRAFIA
ESTRELA FLAMEJANTE
ESTRELA FLAMEJANTE
O objetivo desse trabalho é analisar as várias significações que os bons exegetas (pessoas que
interpretam profundamente um texto bíblico, jurídico ou literário) atribuem ao pentagrama.
Como se sabe, e nunca é demais repetir, toda a ritualística do Segundo Grau gira em torno da Letra
G, da Estrela Flamejante (também conhecida como Estrela Homonial) e do Número 5.
A Estrela Flamejante era símbolo desconhecido pelos pedreiros livres medievais. Seu aparecimento
na Maçonaria, a partir de 1737, não encontrou guarida (local utilizado como abrigo) em todos os
Ritos, pois o certo é que os construtores medievais conheciam a figura estelar apenas como desenho
geométrico e não com interpretações ocultas que se introduziram na Maçonaria especulativa. A
Estrela Flamejante corresponde ao Pentagramaton ou Tríplice Triângulo cruzado dos pitagóricos.
Distingue-se do Delta ou Triângulo do Oriente, embora, entre os antigos egípcios representasse
também Horus que em lugar do pai, Osíris passou a governar as estações do ano e o movimento.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Os rituais das diversas obediências ensinam que a Estrela Flamejante é o símbolo do Companheiro,
porque é chamado a tornar-se um foco ardente, uma fonte de luz e calor. A generosidade de seus
sentimentos deve incitá-lo ao devotamento, ao estudo, ao seu aprimoramento filosófico e espiritual
mas, sobretudo, com o discernimento de uma inteligência verdadeiramente esclarecida pois, está
aberta a todas as compreensões. É necessário que ele (companheiro maçom) saiba ser compassivo
e tolerante com o próximo sem, todavia, abrir mão de certos princípios morais e éticos. Assim, a
Estrela Flamejante é mais particularmente emblema do poder, da vontade.
Como Símbolo Maçônico, A Estrela Flamejante de origem Pitagórica, pelo menos quanto ao seu
formato e significado, este muito mais antigo do que aqueles que lhe deram alquimia, a magia e o
ocultismo, durante a idade média. O seu sentido mágico alquímico e cabalístico e o seu aspecto
flamejante foram imaginados ou copiados por Cornélio Agrippa de Nettesheim (1486-1533), jurista,
médico e teólogo, professor em diversas cidades européias. A magia, dizia ele, permite a
comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria necessário morrer
para o mundo (iniciação). Símbolo e distintivo dos Pitagóricos, A Estrela de Cinco Pontas ou Estrela
Homonial é também denominada com impropriedade etimológica, Pentáculo (cinco cavidades),
Pentagrama (cinco letras ou sinais gráficos, cinco princípios) ou Pentalfa. Importa saber que os
pitagóricos a usam para representar a sabedoria (Sophia) e o conhecimento (gnose) e provavelmente
empregavam no interior do pentáculo a letra gama, de gnosis.
O verdadeiro sentido da Estrela Flamejante é Homonial, eis que o símbolo designa o homem
espiritual, o indivíduo dotado de alma, ou de fator de movimento e trabalho. Ou seja, o indivíduo como
espírito ou fagulha interna que lhe concedeu o G.·.A.·.D.·.U.·. . A ponta superior da Estrela é a
cabeça humana, a mente. As demais pontas são os braços e as pernas. Na Maçonaria essa idéia
serve para lembrar ao Maçom que o homem deve criar e trabalhar, isto é, inventar, planejar, executar
e realizar, com sabedoria e conhecimento. Pode ocorrer que o ser humano falhe nos seus desígnios.
O Maçom também pode falhar como ser humano, mas seu dever é imitar, dentro de seus ínfimos
poderes o G.·. A.·. D.·. U.·., o ser dos seres. Aí está O principal segredo do Grau de Companheiro.
Outra interpretação é a que se refere a 3+2=5, soma em que três é a divindade cuja fagulha é
encarnada e dois é o material, o ser que se reproduz por dois sexos opostos e não consegue
perpetuar-se de outro modo.
Devemos dizer que existe ainda outra interpretação; aquela que faz alusão aos cinco sentidos do
homem que estabelecem a comunicação da alma com o mundo material: tato, audição, visão, olfato,
paladar, dos quais, para os maçons, três servem à comunicação fraternal.
Pois é pelo tato (toques) que se conhecem na luz e nas trevas. Pela audição se percebe as palavras
e as baterias; e pela visão se notam os sinais. Mas não há como esquecer que pelo gosto se
conhecem as bebidas doces e amargas, bem como o sal, o pão e o vinho. Finalmente, pelo olfato se
percebem a fragrância das flores e os aromas do altar dos perfumes.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Ao estabelecer uma relação das pontas da estrela com os sentidos humanos, preferimos concluir que
a Estrela Flamejante incorpora duas interpretações: a primeira sobre o microcosmo físico que se
prende ao domínio da forma, e a segunda, ao microcosmo psíquico que se relaciona com o domínio
da consciência.
Não podemos esquecer-nos que, acima de tudo, a Estrela Flamejante representa o homem ideal, que
deve ser a grande aspiração do Companheiro Maçom. Não olvidemos nunca que estrela é luz e a luz
é o grande símbolo da verdade e do saber.
Isto lembra ao Companheiro Maçom que ele tem um compromisso do qual não se pode afastar e que
assumiu a partir do momento em que, como Aprendiz, iniciou seu próprio desbaste de defeitos
pessoais, o que exige domínio sobre si mesmo.
Logo é preciso que procure distinguir sempre as diferenças que existem entre – paixão, emoção e
sentimento. A paixão é inadmissível no maçom; é perigosa e deve ser afastada sempre porque é
irracional e conduz perigosamente ao fanatismo.
Os Rituais do mundo e os diversos Ritos Maçônicos não se entendem também quanto à colocação
da Estrela Flamejante no alto do recinto do Templo. Uns a colocam no oriente a frente do trono,
outros a configuram no interior do D.·., o que parece mais sugestivo, principalmente quando o Obreiro
na elevação de Grau é chamado a contemplar o Triângulo Radiante. Outros, entendendo que ela é de
brilho intermediário, isto é, de luminosidade simbolicamente situada entre a luz ativa do sol e a luz
próxima ou reflexa da lua, mandam situá-la no meio do teto do Templo, dependurada, ou pelo menos
no meio-dia, onde à maneira inglesa está o 2º Vigilante. Outros a consideram uma Estrela do
Ocidente. Lojas do Rito Moderno as têm colocado no ocidente ao lado do 2° Vig.·. (norte). Entende-se
que a melhor forma é se colocar a Estrela Homonial no meio do teto do Templo, ou de maneira que o
Iniciado possa contemplar o Símbolo quando é chamado a fazê-lo.
A letra "G", interior com o significado de gnose ou conhecimento lembra a quinta essência, quanto ao
transcendental. Quanto ao Homonial, lembra ao Maçom o dever de conhecer-se a si mesmo. No
Grau de Companheiro recomenda-se ao Maçom o dever de analisar as próprias faculdades e bem
empregar os poderes pessoais em benefício da humanidade.
Ficou demonstrado que a melhor significação do G central do pentagrama é gnose=conhecimento. O
caráter Homonial da Estrela Flamejante é indiscutível, a luz das fontes pitagóricas e das referências
gregas e romanas. Ninguém negaria ao Símbolo o seu sentido mágico, eis que Pitágoras se dedicava
à magia. No pentagrama a letra G quer dizer principalmente gnose, porém para satisfazer gregos e
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
CONCLUSÃO:
Quando a maçonaria quer que a pedra bruta se transforme em pedra cúbica, ela está lembrando ao
iniciado que ele deve manter uma luta progressiva e sem tréguas pelo domínio de si mesmo,
colocando o próprio ego sobre o mais absoluto controle.
O Pentagrama pode comportar, simbolicamente, várias interpretações, todavia, e antes de mais nada,
ele representa a luz da inteligência que nos faz enxergar os problemas interiores e os meios para
enfrentá-los, e, por vezes corrigi-los ou vencê-los.
Isto significa que tudo se resume numa única palavra: virtude. (disposição íntima pela qual a alma se
põe em harmonia consigo mesma).
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Que o G A D U ilumine as nossas mentes para que possamos sempre caminhar longe das
trevas e em direção a sua Luz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1) http://focoartereal.blogspot.com.br/2014/10/estrela-flamejante.html
2) Cartilha do Companheiro - José Castelani e Raimundo Rodrigues – Editora - Maçônica “A Trolha”
Ltda.
3) http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com.br/2012/09/a-estrela-flamejante.html
4) http://maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=143
ESTRELA FLAMEJANTE, A
INTRODUÇÃO:
A forma própria da Estrela Flamígera, também conhecida com Flamejante e adotada pelas formas de
cinco pontas ou a Pentagonal, que antigamente tinha raios ou pontas ondulantes, tal qual ainda aparece
em Obediências inglesas e norte-americanas. É o emblema individual do Companheirismo, e o astro que
ilumina a Loja do Companheiro.
DESENVOLVIMENTO
A ESTRELA FLAMEJANTE
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Estrela-símbolo tem sua origem entre os sumerianos, na antiga Mesopotâmia, onde três estrelas,
disposta em triângulo, representavam a trindade divina: Shamash, Sin e Ichtar (Sol, Lua e Vênus).
Entre os antigos hebreus, toda estrela pressupõe um anjo guardião; e, segundo a concepção chinesa,
cada ser humano possui uma estrela no céu.
Quem deu o nome de Estrela Flamejante ao pentagrama foi o teólogo e médico Enrique Cornélio
Agrippa de Netesheim, que também se dedicava à magia, à alquimia e à filosofia cabalística e que
era natural da cidade de Colônia, Alemanha, nascido no final do século XV. Na Maçonaria, entretanto,
a Estrela Flamejante só foi introduzida nos meados do século XVIII, na França, pelo barão de
Tschoudy, criador do Rito Adonhiramita.
A Estrela Flamejante, por simbolizar o poder do fogo simboliza a magia, negra ou branca, podendo
invocar o bem (se tiver sua ponta para cima) ou o mal (se a ponta estiver direcionada para baixo). Era
o símbolo dos alquimistas e ainda hoje é utilizada nos rituais de bruxaria e esoterismo.
Ela pode ser tanto de cinco, quanto de seis pontas. Também conhecido como Flamante, ou Rutilante,
pode ser, em Maçonaria, Pentagonal ou Hexagonal. A Pentagonal, ou Pentagrama, ou pentalfa, ou
Estrela de Cinco Pontas está presente na maior parte dos ritos (A de Seis Pontas está presente no
Rito de York).
Como Símbolo Maçônico, A Estrela Flamejante de origem Pitagórica, pelo menos quanto ao seu
formato e significado, é muito mais antigo do que aqueles que lhe deram alquimia, a magia e o
ocultismo, durante a idade média. O seu sentido mágico alquímico e cabalístico e o seu aspecto
flamejante foram imaginados ou copiados por Cornélio Agrippa de Nettesheim (1486-1533), jurista,
médico e teólogo, professor em diversas cidades européias. A magia, dizia ele, permite a
comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria necessário morrer
para o mundo (iniciação para os maçons).
Dentro do Pentagrama, é colocado o homem com os braços e pernas abertas, dentro da Estrela
Flamejante, o “homem” material é consumido pelas chamas e já não é mais visível. A sua posição
passa a ser, exclusivamente no plano espiritual, pois seu corpo foi “consumido” pelas “chamas”
purificadoras.
Seu aparecimento na Maçonaria, a partir de 1737, não encontrou guarida em todos os Ritos, pois o
certo é que os construtores medievais conheciam a figura estelar apenas como desenho geométrico
e não com interpretações ocultas que se introduziram na Maçonaria especulativa. A Estrela
Flamejante corresponde ao Pentagramaton ou Tríplice Triângulo cruzado dos Pitagóricos.
A estrela, por ser um corpo celeste com luz própria, sempre foi a “quintessência” do mistério. Hoje, já
temos uma visão mais palpável sobre a vida das estrelas, assim como dos demais astros, colhidas
através da astronomia e de outras ciências, onde obtivemos conhecimento aprofundado sobre as
suas possíveis origens e funções.
A Estrela Flamejante ilumina a Loja , clareia o mundo físico, a ciência que resplandece sobre o
mundo intelectual e a Filosofia Maçônica que ilumina o mundo moral.
Para o Maçom, constitui o emblema do gênio que eleva a alma para a realização das supremas
tarefas, ela também simboliza a “Estrada Luminosa” da Maçonaria, a luz que ilumina os discípulos, o
símbolo dos livres pensadores, a eterna vigilância e a proteção objetiva do G.`.A.`.D.`.U.`.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
CONCLUSÃO
A ESTRELA FLAMEJANTE
Estrela Flamejante constitui o emblema do gênio que eleva a alma para a realização das supremas
tarefas, a luz que ilumina os discípulos, o símbolo dos livres pensadores, a eterna vigilância e a
proteção objetiva do G.`.A.`.D.`.U.`.
Biografia
CAMINO, Rizzardo da. Introdução à Maçonaria.
CASTELLANI, Jose. Liturgia e ritualística do grau de C\M\.
CASTELLANI,José. Dicionário Etimológico Maçônico. Ed. A Trolha.
CAMINO, Rizzardo da. Simbolismo do Segundo Grau.
ESTRELA FLAMEJANTE, A
Através dos séculos houve sempre a preferência por uma estrela de cinco pontas como figura dos
astros de aparência menor do que a do SOL e da LUA. O planeta Vênus tem sido representado assim
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e é considerado uma estrela matinal, vespertina, ensejando lendas sem conta e sempre foi distintivo
de comandantes, e generais.
O primeiro relato sobre a estrela tem sua origem entre os sumerianos, na antiga Mesopotâmia, que
ainda não era conhecida por estrela flamejante, onde três estrelas, disposta em triângulo,
representavam a trindade divina: SHAMASH, SIN e ICHTAR = (SOL, LUA e VÊNUS).
Na magia, a Estrela de Cinco Pontas, tem como missão principal, testemunhar a obra que está sendo
feita e muda de significado conforme a sua posição.
A Estrela quando colocada com sua ponta isolada para cima ela significa TEURGIA ou obras da luz,
ensina o homem a relacionar-se com os planos superiores da espiritualidade, abrindo-lhe caminho
para os grandes segredos do esoterismo.
A estrela com a ponta isolada voltada para baixo significa GOÉCIA ou arte de realizar malefícios,
encantamentos, magia negra, nigromancia e feitiçaria, que se dedicam às obras das trevas.
O verdadeiro sentido da Estrela Flamejante é HOMINAL, símbolo que designa o homem espiritual,
dotado de alma, de movimento e trabalho, o indivíduo como espírito que lhe concedeu o
G.·.A.·.D.·.U.·. .
A ponta superior da Estrela é a cabeça humana, a mente. As demais pontas são os membros. Na
Maçonaria essa idéia serve para lembrar ao Maçom que o homem deve criar e trabalhar, isto é,
inventar, planejar, executar e realizar, com sabedoria e conhecimento.
As cinco pontas da Estrela lembram os cinco sentidos que estabelecem a comunicação da alma com
o mundo material. O TATO, A AUDIÇÃO, A VISÃO, O OLFATO E O PALADAR, dos quais para os
Maçons três servem a comunicação fraternal, pois é pelo TATO que se conhecem os toques, pela
AUDIÇÃO se percebem as palavras e pela VISÃO se notam os sinais.
Mas não se pode esquecer o PALADAR, pelo qual se conhecem as BEBIDAS AMARGAS e DOCES,
o SAL, o PÃO e o VINHO.
Finalmente pelo OLFATO que se percebem as fragrâncias das flores e os aromas do altar de
perfumes.
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A letra "G", interior com o significado de GNOSE ou CONHECIMENTO que lembra a quinta essência,
quanto ao transcendental.
"O pentagrama é o signo da onipotência e da autocracia intelectual. O signo do Verbo feito carne e
segundo a direção dos seus raios, este símbolo absoluto em magia representa o bem ou o mal, a
ordem ou a desordem, o cordeiro bendito de ORMUZ e de SÃO JOÃO, ou o BODE DE MENDÉS. É a
iniciação ou a profanação, a vitória ou a morte, a luz ou a sombra. Elevado no ar, com duas pontas
para cima, representa satã, ou o bode da missa negra; com apenas um dos raios para cima, é o
Salvador. O pentagrama é a figura do corpo humano, com quatro membros e a ponta que representa
a cabeça. Uma figura humana de cabeça para baixo representa naturalmente o demônio, a
subversão intelectual, a desordem e a loucura".
Quem deu o nome de Estrela Flamejante ao Pentagrama foi o teólogo, médico, alquimista e filosofo
que também era dedicado à magia, ENRIQUE CORNÉLIO AGRIPPA DE NETESHEIN, no final do
século XV.
Antes do século XVIII a Estrela Flamejante era totalmente desconhecida dos antigos Maçons de
ofício e dos primeiros aceitos.
Na Maçonaria, a estrela flamejante só foi introduzida nos meados do século XVIII, por volta de 1737
na França, pelo barão de Tschoudy, o qual era ligado ao ocultismo, e criador do Rito Adoniramita,
após a fundação da Primeira Obediência Maçônica Mundial, a Grande Loja de Londres, criada em
1.717.
Não foram todos os Ritos que adotaram a estrela de cinco pontas, o Rito de York adotou o
hexagrama, estrela de seis pontas como sua Estrela.
A Estrela Flamejante no meio dia da Coluna do Sul, forma um triangulo com os corpos celestes Sol e
Lua. Em seu centro traz a letra G, que reúne diversas interpretações tanto na Cabala como na
Maçonaria necessitando de um aprofundado estudo dedicado exclusivamente para esta letra.
A Estrela de Cinco Pontas, ainda é chamada de Estrela Pentagonal ou Pentalfa, formada por penta
designando o número de cinco pontas e alfa, a primeira letra do alfabeto grego e a letra inicial dos
cinco vocábulos gregos: (ATREO, AISTO, ADALESQUE, AGATOPOEIRO e ABAQUIDZI), traduzidos
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
em nosso idioma para: (ver, ouvir, meditar, bem agir e calar) utilizados para designar a Estrela
Flamejante.
As cinco virtudes que devem ornar o comportamento do Companheiro Maçom são simbolizadas pelo
PENTALFA – PENTA = CINCO e ALFA = primeira letra grega: (AGANETOS, AGELASOS,
AGATHOERGOS, ADIAFITHORTOS e AGNOS), que traduzindo para nosso idioma são as seguintes
virtudes: (AMÁVEL, BENÉFICO, INCORRUPTÍVEL, CASTO E SEVERO).
A Estrela Flamejante é adotada como o símbolo do Companheiro porque ele é chamado a tornar-se
um foco ardente, uma fonte de luz e calor. A generosidade seu sentimento deve iniciá-lo ao
devotamento sem reservas, mas com o discernimento de uma inteligência verdadeiramente
esclarecida, porque está aberta às compreensões. Não se esquecendo que o Grau de Companheiro
é o aprofundamento dos conhecimentos do Grau de Aprendiz, que é a base do conhecimento
Maçônico.
A paixão é inadmissível no MAÇON, é perigosa e deve ser afastada porque é irracional e conduz
perigosamente ao fanatismo, enquanto que a virtude é a disposição íntima pela qual a alma se põe
em harmonia consigo mesmo. A prática real da virtude é difícil para o ser humano comum que
consiste na anulação das paixões, das vontades e na superação do próprio Ego em benefício de
todos.
Quando a Maçonaria quer que a Pedra Bruta se transforme em Pedra Cúbica, ela está lembrando ao
Iniciado que ele deve manter uma luta progressiva e sem tréguas pelo domínio de si mesmo,
colocando o ego e as paixões sobre absoluto controle.
A Estrela Flamejante representa o HOMEM IDEAL, que deve ser a grande aspiração do
CAMPANHEIRO MAÇON. A Estrela Flamejante é LUZ e luz é o grande símbolo da Verdade e do
Saber.
AUTOR
BIBLIOGRAFIA:
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ESTRELA FLAMEJANTE, A
INTRODUÇÃO
Não sendo um símbolo puramente maçônico, a Estrela Flamejante tem sua origem na magia, desde
os mais remotos tempos. Trata-se de um dos símbolos sempre presente nos ritos de diversas
correntes iniciáticas e místicas. A Estrela Pentagonal, também chamada de Pentalfa, palavra formada
por penta (cinco) e alfa, a primeira letra do alfabeto grego e letra inicial dos vocábulos gregos utilizado
para designar: ver, ouvir, meditar, bem agir e calar (ATREO, AISTO, ADALESQUE, AGATOPOEIRO,
ABAQUIDZI). As cinco virtudes que devem ornar o Companheiro Maçom, também são simbolizadas
pelas iniciais do Pentalfa, pois o perfeito Companheiro deve ser amável, benéfico, incorruptível, casto
e severo (AGANETOS, AGELASOS, AGATHOERGOS, ADIAFITHORTOS, AGNOS).
Quem deu o nome de Estrela Flamejante ao pentagrama foi o teólogo e médico Enrique Cornélio
Agrippa de Neteshein - natural de Kholn (Colônia), onde nasceu, no final do século XV - que também
era dedicado à magia, à alquimia e à filosofia cabalística.
Na Maçonaria, a Estrela Flamejante só foi introduzida nos meados do século XVIII, na França, pelo
Barão de Tschoudy, também ligado ao ocultismo. Ela, na Ordem maçônica, é relacionada à Escola
Pitagórica, mas não se pode esquecer que Pitágoras também era dedicado à magia, não sendo de
admirar o fato de ter adotado esse que é o símbolo máximo da magia.
“A divisão de uma linha reta em média e extrema razão resulta em dois segmentos, nos quais o
menor está para o maior assim como o maior está para o todo”.
DESENVOLVIMENTO
Segundo a tradição, o Templo de Jerusalém ficava no lugar em que Abraão preparou-se para
sacrificar seu filho Isaac e onde Salomão decidiu construí-lo, alinhado ao surgimento de Vênus no
pré-amanhecer. Sabe-se que o ciclo de Vênus dura 40 anos, um número que é de grande
importância para a Bíblia e que uma Época Venusiana dura 480 anos (12 ciclos de Vênus) e que um
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Eon Venusiano dura 1.440 anos (3 Épocas Venusianas ou 36 ciclos de Vênus) (Livro de Hiram, pag
210 e 211).
Curiosamente, verifica-se que o Templo de Salomão tinha começado exatamente 480 anos após
Moisés liderar o Êxodo (deixando o Egito para vagar 40 anos no deserto) e exatos 1440 anos após o
dilúvio. Assim sendo, observa-se que esses fatos têm relação com a aparição de Vênus no céu
durante a aurora.
A Estrela de Belém
Atualmente foi comprovado pela ciência que a Estrela de Belém, vista pelos Reis Magos no momento
do nascimento de Jesus foi, na realidade, um fenômeno astrológico que gerou uma luz de grande
intensidade por ocasião da conjunção dos Planetas Vênus e Mercúrio. Assim sendo a Shekinah e a
Estrela de Belém são o mesmo fenômeno e que acontecem a cada 480 anos. Momento em que as
órbitas coincidem para a esperada conjunção.
O posicionamento correto
Função da Estrela Pentagonal, em relação à sua finalidade de emprego pode ser descrita da seguinte
forma: se esta for uma obra de luz, a ponta única estará voltada para cima; se for uma ação das
trevas, a posição será invertida.
Na magia, de acordo com a sua orientação, ela pode acompanhar operações de magia branca, ou de
magia negra. Quando colocada com sua ponta isolada para cima, ela significa teurgia e conclama as
influências celestiais, que, por seu poder mágico, virão em apoio ao invocador; com a ponta isolada
voltada para baixo, ela significa goécia e, de acordo com as intenções do mago, atrai maléficas
influências astrais.
Teurgia é, em essência, a arte de fazer milagres. É o ramo da magia que trata das influências
benéficas e do modo de invocá-las; refere-se, também, a todas as obras cujas idéias envolvem o
amor e o bem e investiga, em especial, os fatos mais elevados da magia, os quais dependem do
mundo angelical, dando, ao homem, os meios de se colocar em comunicação com as chamadas
potências celestes (os textos bíblicos mostram muitos exemplos de Teurgia). A Teurgia é também
chamada de “magia branca”. A Teurgia ensina o homem a se relacionar com os planos superiores da
espiritualidade, abrindo-lhe caminho para os grandes segredos do esoterismo.
O Significado da letra G
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A letra G, em si, significa o próprio Deus (God em inglês). Também encerra o significado da
Geometria, Gravidade, Gênio e Gnose.
A Geometria refere-se à aplicada à construção universal que nos ensina a polir o homem e torná-lo
digno de ocupar o seu lugar no edifício social.
A Gravidade representa a atração universal que tende a aproximar os corpos da ordem física.
Corresponde à força que une os corações gerando o amor fraternal, princípio vital para a Maçonaria.
O Gênio corresponde à exaltação das nossas faculdades intelectuais e imaginativas, para que nossos
espíritos adquiram posse própria e não saia dos limites que o talento possa conter.
Gnose em Grego quer dizer conhecimento. É uma tradição de mistérios centrada no culto solar e nos
grandes ciclos da natureza (lunações, estações do ano, solstícios, equinócios) e é interessante
relacionar que esses fenômenos estão ligados à variações de luz e de trevas, dos conceitos
fundamentais da filosofia maçônica e suas iniciações.
CONCLUSÃO
Sendo a Maçonaria, uma obra de luz, é evidente que nela, a Estrela Pentagonal tem a sua ponta
única voltada para cima, nela se inscrevendo a figura de um homem - por isso ela é também
chamada de estrela hominal - representando, assim, os atributos da alta espiritualidade humana.
A Estrela Flamejante (pentagonal, ou hexagonal) é assim chamada por ser resplandecente, brilhante,
vistosa; representa o planeta Vênus e deve ficar, no templo maçônico, entre o Sol e a Lua, ou, mais
precisamente, no meio-dia, ou coluna do Sul.
BIBLIOGRAFIA
SILVA, Robson Rodrigues. Reflexos da Senda Maçônica – São Paulo: Madras, 2004.
ESTRELA FLAMÍGERA, A
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Introdução
Estrela: símbolo que se acredita ter origem entre os sumerianos, na antiga Mesopotâmia, onde três
estrelas, disposta em triângulo, representavam a trindade divina: Sol, Lua e Vênus. Entre os antigos
hebreus, toda estrela pressupõe um anjo guardião; e, segundo a concepção chinesa, cada ser
humano possui uma estrela no céu.
A Estrela de Cinco Pontas representou através dos séculos, os astros de aparência menor do que a
do sol e da lua, incluindo o planeta Vênus, que tem sido representado assim e é considerada uma
estrela matinal e vespertina. Por outro lado, A Estrela de Cinco Pontas sempre foi o distintivo de
comandantes militares, e de generais. Os pitagóricos usavam a Estrela Flamígera para representar a
SABEDORIA e o CONHECIMENTO.
Como Símbolo Maçônico, seu significado é muito mais antigo do que aqueles que lhe deram
alquimia, a magia e o ocultismo, durante a Idade Média. Quem deu o nome de Estrela Flamígera, ou
Flamejante ao Pentagrama foi o teólogo e médico Enrique Cornélio Agrippa de Neteshein, no final do
século XV, que também era dedicado à magia, à alquimia e à filosofia cabalística. A magia, dizia ele,
permite a comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria
necessário morrer para o mundo, o que nos remete a iniciação.
Na Maçonaria, este símbolo só foi introduzido em meados do século XVIII, sendo desconhecido pelos
pedreiros livres medievais, que apenas conheciam a figura estelar como desenho geométrico, e não
com interpretações ocultas que se introduziram na Maçonaria Especulativa. Vale ressaltar que seu
aparecimento na Maçonaria, a partir de 1737, não encontrou guarida em todos os Ritos.
Tampouco se deve confundi-la com o DELTA LUMINOSO. Este se situa atrás e acima da cadeira do
Venerável. Esta última distinção é necessária porque alguns rituais colocam a ESTRELA
FLAMÍGERA no interior do DELTA LUMINOSO. Por trás da Estrela Flamígera irradiam chamas, não
raios.
O termo flamejante vem do fogo. Reconhecido pelos antigos como um dos quatro elementos do
mundo, o fogo é um princípio ativo, transmutador e transformador. Simboliza a divindade como centro
criador de toda energia cósmica. Ostenta em seu interior a letra G e é orlada por raios ou línguas de
fogo. Pendente sobre a prancheta do Segundo Vigilante, emblema o companheirismo, sendo
estudada no grau de companheiro.
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sabedoria, e o poder gerador da natureza. Sugere a harmonia que o maçom deve exercitar no seu lar
e no seu templo, promovendo, assim, uma associação de ambos.
Quanto a Letra G, vários significados são associados, como Geometria, Geração, God, Deus, porque
realmente tudo na Terra e no espaço obedece as regras da primeira ciência que é Deus, criador e
gerador de tudo. A Geometria estuda o movimento dos astros, marca e determina as dimensões dos
corpos e formas de todos os seres.
Discussão
O verdadeiro sentido da Estrela Flamígera designa o homem espiritual, o indivíduo dotado de alma,
ou de fator de movimento e trabalho. O indivíduo com a fagulha interna que lhe concedeu o
G.’.A.’.D.’.U.’.. A ponta superior da Estrela representa a cabeça humana, a mente. As demais pontas
são os braços e as pernas.
Na Maçonaria essa ideia serve para lembrar ao Maçom que o homem deve criar e trabalhar, isto é,
inventar, planejar, executar e realizar, com sabedoria e conhecimento. Pode ocorrer que o ser
humano falhe nos seus desígnios. O Maçom também pode falhar como ser humano, mas seu dever é
imitar, dentro de suas enormes imperfeiçoes, o G.’.A.’.D.’.U.’., o ser dos seres. Aí está o principal
segredo do Grau de Companheiro.
As cinco pontas da estrela ainda lembram os cinco sentidos que estabelecem a comunicação da alma
com o mundo material: Tato, audição, visão, olfato e paladar. Para os Maçons, três deles servem a
comunicação fraternal, pois é pelo tato que se conhecem os toques, pela audição se percebem as
palavras, e pela visão se notam os sinais. Mas não se pode esquecer o paladar, pelo qual se
conhecem as bebidas amargas e doces. Finalmente pelo olfato se percebem os aromas do altar de
perfumes. A letra "G", localizada no interior da Estrela Flamígera com o significado de gnose ou
conhecimento, é transcendental. Lembra ao Maçom o dever de conhecer-se a si mesmo. No Grau de
Companheiro recomenda-se ao Maçom o dever de analisar as próprias faculdades, e bem empregar
os poderes pessoais em benefício da humanidade.
O Companheiro, nas antigas oficinas de pedreiros, achava-se já suficientemente instruído para poder
acompanhar o Mestre na maioria dos trabalhos. O que ele ainda não realizara, foi uma obra própria,
inventiva, sua obra prima, que lhe garantisse a mestria e a faculdade de ensinar outros.
"Acompanha", por isso, o Mestre. Dessa forma, o simbolismo maçônico deste grau, representa o
homem na sua juventude espiritual, robusto e capaz de iniciativas, mas ainda tímido na sua execução
e pouco consciente das virtualidades que possui. Como se costuma dizer, "passa do fio de prumo ao
nível", isto é, torna-se capaz de começar a relacionar os elementos do conhecimento com o cosmos
em que se insere. Por isso, também, conhece a letra "G" e a Estrela Flamígera.
Conclusão
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O Companheiro Maçom deve devotar-se, sem reservas, ao estudo e ao seu aprimoramento filosófico
e espiritual, tem dever de conhecer-se a si mesmo, passando o “fio de prumo” em sua vida e
aparando as falhas e arestas. A Estrela Flamígera é adotada como o símbolo do Companheiro para
que ele possa, assim como ela, tornar-se um foco ardente, fonte de Luz e Calor.
Referencias Bibliográficas:
ASLAN, Nicola. "Estudos Maçônicos sobre Simbolismo" - Editora Aurora - Rio de Janeiro - 4a Edição.
BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçonica. 10ª Edição, São Paulo, Editora Pensamento;
>http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com.br/2012/09/a-estrela-flamejante.html< acesso em
21/07/2016.
>http://cavaleirosdaluz18.com.br/trabalhos/A%20Estrela%20de%20Cinco%20Pontas.pdf< acesso em
21/07/2016.
ESTRELA FLAMÍGERA, A
Introdução
Flamígero, adjetivo (do latim: flammigerus), é o mesmo que flamífero e designa o que traz, provoca,
ou gera chamas. Através dos séculos, houve sempre a preferência por uma estrela de cinco pontas,
como figura dos astros de aparência menor do que a do sol e da lua.
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Desenvolvimento.
Você já se perguntou por que quando um time de futebol é campeão coloca-se uma estrela sobre o
escudo do time na camisa? Já reparou que a luxuosidade de um hotel é classificada por meio de
estrelas? Percebeu que ícones do cinema, teatro e televisão são chamados de "astros" e "estrelas"?
Isso seria apenas uma curiosidade se na grande maioria dos casos acima as estrelas que adornam
os méritos e destaques não tivessem 5 pontas. Qual seria a razão para que tal ícone fosse tão
frequente em tantas situações ou contextos semelhantes?
O que está no inconsciente da coletividade que nos leva a optar por um símbolo como este? Há
quem veja o interesse neste tipo de coisa como uma verdadeira bobagem. Entretanto, mesmo num
ícone tão comum há uma linguagem bastante complexa. Antes de abordarmos a origem milenar da
estrela, notem que ela está sempre presente quando se quer demonstrar garra e luta. Outros
atributos são a capacidade de decisão, o enfrentamento de desafios, honra bravura, disposição para
a batalha, expressão de vitória e de conquista.
A estrela Flamígera teve seu aparecimento na Maçonaria a partir de 1737, era símbolo desconhecido
pelos pedreiros livres medievais, não encontrou guarida em todos os Ritos, pois certo é que os
construtores medievais conheciam a figura estrelar apenas como desenho geométrico e não com
interpretações ocultas que se introduziram na Maçonaria especulativa. No rito de Iorque. por
exemplo, a "Blazing Star" ou hexagrama tem rigorosamente seis pontas e mais se aproxima do signo
de Salomão e do Esquadro e Compasso Cruzados, do que da Estrela de Cinco Pontas, pitagórica,
porém encontra-se pouca coisa que forneça com exatidão a auxiliar na verdadeira interpretação do
significado da estrela de seis pontas.
Antigamente tinha raios ou pontas ondulantes, tal qual ainda aparece em obediências inglesas e
americanas. Simboliza para alguns ritos o domínio dos cinco sentidos: tato, visão, audição, olfato e
paladar, dos quais para os Maçons três servem a comunicação fraternal, pois é pelo tato que se
conhecem os toques Pela audição se percebem as palavras, e pela visão se notam os sinais.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Mas não se pode esquecer o paladar, pelo qual se conhecem as bebidas amargas e doces, bem
como açúcar e o sal, o pão e o vinho. Finalmente pelo olfato se percebem as fragrâncias das flores e
os aromas do altar de perfumes.
A ponta superior da Estrela é a cabeça humana, a mente. As demais pontas são os braços e as
pernas. Na Maçonaria essa ideia serve para lembrar ao maçom que o homem deve criar e trabalhar.
Isto é inventar, planejar, executar e realizar, com Sabedoria ("Sophia") e Conhecimento ("Gnose"),
sinal das faculdades intelectuais mais nobres que dominam a matéria e os elementos, é o símbolo do
poder e da vontade.
A Estrela de Cinco Pontas é um dos símbolos apresentados ao Companheiro Maçom durante a sua
Elevação, mais conhecido como Estrela Flamígera, Estrela Polar que é o astro do livre pensamento,
isento de preconceitos e superstições. As suas cinco pontas podem representar o homem espiritual,
com os braços abertos e as pernas fixadas no solo, simboliza também o homem.
A Estrela Flamígera representa na verdade a procura do Homem Ideal, que deve ser grande
aspiração do Companheiro Maçom, ela indica nosso norte, a nossa meta, o livre pensamento,
preservando a sujeição a quaisquer dogmas, exercitando sua compreensão e tolerância.
Iluminado por sua inteligência e por seu coração, unido na pesquisa da verdade a devotar-se à
prática do altruísmo e da Bondade. Guiado pelo desenvolvido conhecimento do seu próprio ser,
procurar conhecer melhor o seu eu interior, "Conhece-te a ti mesmo e aperfeiçoa-te".
Astro do livre pensamento isenta de qualquer dogma, símbolo essencial do Grau de Companheiro, a
Estrela Flamígera, a estrela de cinco pontas, indica que o iniciado do segundo grau está destinado a
transformar-se, ele próprio, em uma espécie de foco ardente, fonte de calor e de luz, compreensão e
tolerância.
Quanto à posição da Estrela Flamígera no Templo, os rituais do mundo e os diversos ritos maçônicos
divergem, alguns a colocam no Oriente, à frente do Trono. Outros a configuram no interior do Delta, o
que parece mais sugestivo, principalmente quando o Obreiro, na elevação de grau, é chamado a
contemplar o Triângulo Radiante. Outros entendendo a que ela é de brilho intermediário, isto é, de
luminosidade simbolicamente situada entre a luz ativa do Sol e a luz passiva ou reflexa da Lua,
mandam situá-la no meio do teto do Templo, dependurada, ou, pelo menos, no Meio Dia, onde, à
maneira inglesa, está o 2º vigilante.
Ainda outros a consideram uma "estrela do Ocidente" Lojas do Rito Moderno as tem colocado no
Ocidente, ao lado do 2º Vigilante (Norte). Ainda outros a colocam entre as colunas "J" e "B", tudo ao
sabor de interpretações pessoais, Enquanto isso ocorre, a confusão continua, faz sempre almejar
uma consolidação do ritualismo maçônico universal.
Conclusão
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Cada um cria sua Estrela Flamígera por seu pensamento, por seu sentimento, por sua consciência e
por seus atos. Só poderemos dar calor e Luz, uma espécie de foco ardente, a nossa própria Estrela
Flamígera, se formos capazes, através do livre pensamento, de compreender e tolerar, de criar e
realizar com sabedoria e conhecimento.
Esse assunto nos leva a refletir que a estrela Flamígera, fora o conceito de ser o símbolo do grau de
companheiro é também o estado de consciência, um equilíbrio ativo e a capacidade infinita de
compreensão, e nos lembra que devemos pelo trabalho libertar-nos das faculdades que nos
diminuem, sendo assim tornemo-nos mais justos e sempre procurando nos afastar da inércia.
Fontes de Referência:
ESTRELA RUTILANTE, A
INTRODUÇÃO
Ao ser elevado à Comp.·. M.·. é avistada sobre o altar do Ir.·. segundo Vig.·. uma estrela
caracterizada por raios flamejantes, assim o simbolismo da estrela rutilante é marcante no segundo
degrau da vida maçônica de todo Ir.·. que deseja alcançar os altos graus dentro da ordem, por ser
convidado a se tornar um “fogo ardente, isto é, fonte de luz e calor”.
Trata-se de uma estrela de, geralmente, cinco pontas desconhecida pelos pedreiros-livres e
adotada pela Maçonaria na França no século XVIII, depois da fundação da primeira Obediência
Maçônica Mundial, ou seja, a Grande Loja de Londres de 1717.
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Instalada no alto com duas pontas voltadas para cima simboliza o Satã ou o Bode da Missa
Negra e, com apenas um raio para cima é o Salvador; e o pentagrama (estrela) significa a figura do
corpo humano, com seus quatro membros, e uma única ponta representando a cabeça. Logo se esta
invertida, cabeça humana para baixo, representa naturalmente o demônio, ou melhor, a “subversão
intelectual, desordem e loucura”.
Como Símbolo Maçônico a Estrela Flamejante de origem Pitagórica, pelo menos quanto ao seu
formato e significado, é muito mais antigo do que aqueles que lhe deram alquimia, a magia e o
ocultismo, durante a idade média. O seu sentido mágico alquímico e cabalístico e o seu aspecto
flamejante foram imaginados ou copiados por Cornélio Agrippa de Nettesheim (1486-1533), jurista,
médico e teólogo, professor em diversas cidades europeias. A magia, dizia ele, permite a
comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria necessário morrer
para o mundo (iniciação para os maçons).
DESENVOLVIMENTO
Não se deve, porém, confundir a Estrela de Cinco Pontas com a Estrela Rutilante ou Flamígera e,
muito menos, com o “Selo de Salomão”. A Estrela Flamígera expele chamas e faíscas, o “Selo de
Salomão” é formado por dois triângulos entrelaçados formando, assim, uma estrela de Seis Pontas. A
Estrela de Cinco Pontas é uma insígnia que representa o novo ser que nasce.
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O Pentalfa, ou cinco vezes a letra grega alfa, também simbolizada na estrela Flamejante remete ao
ver, ouvir, meditar, bem agir e calar (Atreo, Aisto, Adalesque, Agatopoeiro, Abaquidzi). As cinco
virtudes que devem ornar o Comp.·. M.·., também são simbolizadas pelas letras iniciais do Pentalfa,
pois o perfeito companheiro deve ser amável, benéfico, incorruptível, casto e severo (Aganetos,
Agelasos, Agathoergos, Adiafithortos e Agnos).
Não poderia deixar de ser citada a importância da ordem Maçônica dentro da história mundial e
brasileira. A Estrela Rutilante está presente em um dos grandes símbolos do Brasil, e não por acaso,
no Brasão Nacional. Encomendada por Deodoro ao amigo Arthur Sauer.
CONCLUSÕES
Uma primeira conclusão tirada é a de que a estrela rutilante não é um puro símbolo Maçônico, sendo,
a sua origem encontrada na magia, desde os mais remotos tempos. Conclui-se, também, que existem
inúmeras interpretações para este símbolo Pitagórico e que mais estudos devem ser realizados para
engrandecimento cultural. Em Maçonaria a Estrela Rutilante é o principal símbolo do Comp.·. M.·.,
pois nela estão depositados significados básicos que o iniciado deve levar por toda vida Maçônica.
Parafraseando Knight e Lomas “a ciência diz que alguma coisa está afetando o comportamento
humano e a Maçonaria parece ser a memória de alguma coisa historicamente importante”.
Autores:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com.br/2012/09/a-estrela-rutilante-flamejante-ou.html acessado
em 07/07/2016 as 18:53h
Medeiros, A. G. http://fernandopaivarf.com.br/artigos.html?download=59:a-estrela-rutilante-e-o-painel-
do-oriente&start=60 acessado em 05/07/2016 as 21:33h
Falar de moral, de ética e de virtude nos tempos de hoje pode parecer um contrassenso ou um tema
por demais teórico para que ofereça alguma utilidade imediata para nossas vidas. Afinal, vivemos em
uma época na qual muitos valores humanos parecem estar tão relegados, tão ausentes na sociedade
moderna que, por vezes, poderia, até, parecer um tanto piegas tratar de tema dessa natureza.
Mas, por isso mesmo, esta talvez seja a melhor oportunidade para fazê-lo. E, justamente, por serem
tão necessários ao ser humano moderno, seja mesmo adequado o momento para falarmos de
valores, para pensarmos em virtudes, sobretudo entre obreiros da Arte Real.
Ética e Moral
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No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao
estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade,
enquanto a moral são os costumes, regras e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa
“modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa
“relativo aos costumes”.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas
regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral
ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por
construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e
virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
Mas, Ética e Moral não são a mesma coisa. Ética e Moral estão relacionadas à valorização do
comportamento humano, mas com significados diferentes. Enquanto Moral é normativa, a Ética é
teórica. Moral está voltada para um grupo, uma sociedade, para o coletivo, já a Ética é o julgamento
de um comportamento individual.
A Ética não deve ser confundida com lei, embora com frequência, a lei tenha como base princípios
éticos. Nem tudo que é legal é ético e nem tudo que é ético é legal. Ética envolve juízos de
apreciação, julgamento, decisão e consciência, este é um atributo em relação ao estado interior do
ser humano. Os julgamentos de valores são dinâmicos e passam com o tempo, são mutáveis,
portanto, Ética é a variante do tempo (dinâmica) e do espaço (determinada sociedade).
O maçom prega a prevalência do espírito sobre a matéria, pugna (luta) pelo aperfeiçoamento moral,
intelectual e social da humanidade. Com o cumprimento inflexível do dever, a prática desinteressada
da beneficência e da investigação constante da verdade. Condena os privilégios e as regalias, pois
enaltece o mérito da inteligência e da virtude. É incompatível com a essência do maçom o sectarismo
político, religioso e étnico. O maçom proclama que todos os homens são livres e iguais em direitos,
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O maçom reconhece o trabalho como dever social e dignificante, considera irmãos todos os outros
maçons, independente de qualquer divergência intelectual, estendendo esses laços a todos os
homens da Terra. Além claro, da divulgação de sua doutrina pelo exemplo vivo de sua conduta, que
constituem os princípios intrínsecos do maçom, com grande importância da tolerância.
Os maçons devem conhecer esses conceitos, bem como aplicá-los em sua vida profana, pois,
quando bem aplicados, fazem toda a diferença na sociedade.
A ética maçônica alcança altitudes não alcançadas pela ética imposta pela sociedade. O maçom,
antes de tudo, tem de buscar seu próprio melhoramento, procurando em primeiro lugar os seus
próprios defeitos, fechando os olhos aos defeitos dos irmãos.
Quando o neófito é recebido como pedra bruta, para lhe ser mostrado que um Ser Moral deve
desbastar as arestas e asperezas que ainda existem, a fim de tornar-se elemento útil à construção do
edifício que a Maçonaria compete erigir, deve ter discernimento que se trata de simbolismo, eis que a
construção não será feita com qualquer argamassa, mas com aproveitamento de sua ação e trabalho
exercidos nos corações humanos, onde existem imperfeições de erro e asperezas do orgulho e da
vaidade, a fim de que os seres humanos possam saber que a liberdade de consciência só será útil
quando a razão dominar e guiar, sem sacrifícios, os seus nobres instintos.
Tem-se então, que o centro da união dos maçons é essencialmente ético, exigindo o império da
fraternidade, do amor, da igualdade, da tolerância e da honestidade.
Decorre disso tudo, que a ética e moral maçônica, cuida do “dever ser do maçom”, ou seja, de seu
comportamento perante seus irmãos maçons, e perante a própria sociedade em que vive.
Portanto, o maçom possui deveres distintos dos profanos, mas que não excluem necessariamente as
outras obrigações, desde que essas obrigações estejam pautadas nas virtudes e nos valores mais
sublimes dos seres humanos.
A Maçonaria é uma “fraternidade” e deve ser uma entidade fundamentalmente ética. Todos os
códigos maçônicos trazem em seu bojo a importância dos valores éticos entre os maçons, sendo
assim, a Maçonaria brasileira e mundial devem sempre dar o exemplo de moral e ética.
Para os irmãos que pretendem realmente se aperfeiçoar, valem os conselhos contidos numa
mensagem encontrada na antiga igreja de Saint Paul, em Baltimore(1692): “seja bondoso com si
mesmo, esteja em paz com Deus, qualquer que seja a sua forma de conhecê-lo, e, sejam quais forem
sua lida e aspirações, na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma. Esteja
atento”!
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Colaboradores:
Referências Bibliográficas:
Chaui, M. “Convite à Filosofia” 13ª ed., S. Paulo: Ática, 2006. “A existência ética”, unid. 8, cap. 5, PP:
305-309.
Trabalho M.’.M.’. Flávio Minghini, 02/2011 – União e Sabedoria, Oriente de Lauro de Freitas – BA.
ÉTICA NA MAÇONARIA
Ética é a parte da filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais de conduta humana. É
a ciência que tem por objetivo o estudo cientifico e filosófico sobre costumes ou ações humanas, em
resumo, é o estudo do comportamento moral dos homens em sociedade.
A ética é um campo de estudo que busca direcionar as relações entre os seres humanos e seu modo
de ser, pensar e, principalmente, de agir dentro de um determinado contexto: “comportamento ético é
aquele que é considerado adequado, correto e permitido por uma organização”.
Uma vez estabelecidos os conceitos éticos que regem os comportamentos dos membros de uma
determinada organização, seja ela, social, politica, profissional ou outras, pode-se então saber
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
distinguir o certo do errado, logo questões do tipo: O que é certo? Qual o meu dever? O que devo
fazer? estas indagações pertencem exclusivamente aos aspectos da busca pelo padrão ético.
“O que devo fazer? Como agir em determinadas situações? Diante da corrupção e das injustiças, o
que fazer?”.
Portanto, constantemente no nosso cotidiano encontramos situações que nos colocam problemas
morais. São problemas práticos e concretos da nossa vida em sociedade, ou seja, problemas que
dizem respeito as nossas decisões, ações, escolhas, e comportamentos.
A maçonaria é uma ordem universal, formada por homens de todas as raças, crenças e
nacionalidades, acolhidos por iniciação, e congregados em lojas, nas quais, por métodos, símbolos e
alegorias, estudam e trabalham para a construção de uma sociedade melhor.
A maçonaria proclama que se deve lutar pelo principio da equidade (julgamento justo), de acordo com
a sua capacidade, obras e méritos, além de considerar o trabalho lícito e digno como dever primordial
do homem.
A ética maçônica tem por fundamento os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade como
máxima no relacionamento humano, a maçonaria não dispõe de um “Código de Ética”, que possa
construir um compromisso de honra para os que aceitam ingressar em nossa Ordem, e todos sabem
que, ao ingressar na Maçonaria, cada individuo traz consigo os valores do seu convívio social, sua
concepções morais e éticas já elaboradas, o que pode provocar na convivência maçônica
comportamentos aéticos.
A singularidade da ética maçônica nos permite dar um passo a frente, preliminares dos simbolismos e
dos instrumentos maçônicos, as atitudes e os gestos ritualísticos, estão a demonstrar o caminho a ser
trilhado pelo maçom. A eles editem-se as Constituições Gerais da Ordem, os Landmarks (1), as Leis
e Regulamentos específicos das Lojas. Temos quase que definidos um conjunto de regras e
condutas válidas para todos os homens que adentraram pelos portais da iniciação, das cerimônias e
ritualísticas maçônicas.
A maçonaria deve ser exemplo de moral e ética, afinal de contas ela afirma em todas as suas Cartas
Magnas, que:
“A maçonaria luta pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do
cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação
constante da verdade. Proclama que os homens são livres e iguais em direitos, e que a tolerância
constitui o principio fundamental nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e
a dignidade de cada um”.
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A instituição maçônica é perfeita, mas os homens procuram se aperfeiçoar, mas muitos nem sempre
conseguem o seu objetivo, mesmos depois de muitos anos de vida templária, persistindo nas atitudes
aéticas, que lhes enfraquecem o espírito e assolam o ideal de solidariedade, de moral, e de respeito à
dignidade humana.
O RGF – Regulamento Geral da Federação do Grande Oriente do Brasil estabelece, como um dos
deveres da Loja:
Por isto ela nos ensina em seus rituais que devemos “levantar templos a virtude e escavar masmorras
ao vício”.
Legenda:
Landmarks, são as leis mais antigas que regem a maçonaria _ total de 25; obrigatoriedade de uma
crença em um ser superior (O Grande Arquiteto do Universo). Segundo os Regulamentos Gerais
publicados pela Grand Lodge of England em 1.723 "Cada Grande Oriente tem poder e autoridade
para fazer novos regulamentos ou alterá-los, para os benefícios reais desta antiga Fraternidade;
tomando os devidos cuidados para que os Landmarks sejam sempre preservados."
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Bibliografia
- Pesquisa de Publicações via Internet: Arte Real Trabalhos Maçônicos, A Importância da Ética na
Maçonaria, Revista Universo Maçônico.
Em todos os ritos maçônicos conhecidos, em uso ou não, o Grau de Companheiro aparece como
Segundo escalão hierárquico, representando a segunda fase da vida do homem: a fase da virilidade.
A admissão ao Segundo Grau, em todas as épocas, sempre constituiu seleção, pois nem todos
possuem o mesmo nível intelectual. Em épocas passadas, a instrução era privilégio de poucos, daí
permanecerem na Maçonaria, a grande maioria, no primeiro escalão como "Eternos Aprendizes",
homens de bem, iniciados, com plena capacidade espiritual, mas que não tinham condições de
compreensão e construção do conhecimento, diante do baixo nível de cultura. Assim o Segundo Grau
significava um avanço no caminho maçônico reservado a poucos, hoje, apenas constitui uma
contemplação da Maçonaria Simbólica.
Este Grau pode ser considerado o mais genuíno de todos os Graus, pois constitui uma síntese
histórica e doutrinária que norteia todas as fases da ascensão do Obreiro ao mais alto grau. Não é
um Grau intermediário, mas sim o ciclo principal de toda a doutrina maçônica. Historicamente o
Segundo Grau é o legítimo, isto é, se o despirmos das vestes doutrinárias e especulativas nele
sobrepostas paulatinamente desde os tempos da "Aceitação" (séc. XVII), teremos a expressão do
Pedreiro-Livre formado profissionalmente e habilitado para a Arte da Edificação, pois na Maçonaria
Operativa o Mestre não passava de um companheiro COM mais experiência e prática e, por isso,
mais indicado para dirigir as construções e contratar as empreitadas.
Segundo José Castellani , a palavra "companheiro" tem origem na expressão latina "cum pango",
que significa "com contrato / com promessa". No ritual de 1974 , menciona-se que o verbo "pango"
significava "ligar fortemente e para sempre, mediante sério juramento". Já no dicionário eletrônico
Houaiss da língua portuguesa, o significado é "aquele que participa das ocupações, atividades,
aventuras ou do destino de outra pessoa".
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quando passou-se a exigir que o principal dirigente e os Vigilantes das lojas fossem escolhidos entre
os Mestres.
A primeira viagem simboliza o primeiro ano do Aprendiz. Período este que o Maçom deve empregar
no aperfeiçoamento de sua prática de cortar e lavrar a P.'.B.'. que aprendeu a desbastar utilizando-se
do Maço e o Cinzel. Por isso, o Ir.'. Apr.'. faz essa viagem munido dos citados instrumentos.
A segunda viagem simboliza o segundo ano, no qual o Aprendiz deve adquirir os elementos práticos
da Maçonaria, ou seja, a arte de traçar linhas sobre os materiais desbastados e aplainados, com a
utilização do Compasso e a Régua, dos quais estará munido durante a segunda viagem.
A terceira viagem simboliza o terceiro ano de trabalho, no qual se confia ao Ir.'. Apr.'. a direção, o
transporte e a colocação dos materiais trabalhados, o que consegue realizar com o emprego da
Alavanca em conjunto com a régua. Nesse período o obreiro substitui o Compasso pela Alavanca.
Esta é o emblema do poder, pois multiplica a potência do esforço e possibilita o desempenho de
grandes tarefas. Por esse motivo, é imprescindível a sua utilização sempre em conjunto com a
Régua, que simboliza a retidão e comedimento de nossas ações. Com a Régua é possível saber a
medida exata da força que deve ser empregada na realização de cada trabalho, ou seja, ajustar a
direção e movimentar os materiais para colocá-los no local exato.
A quarta viagem simboliza o quarto ano, no qual o Aprendiz deve ocupar-se principalmente na
elevação do edifício, na direção de seu topo, verificando a colocação dos materiais reunidos para
terminar a obra maçônica. Visa ensinar que a dedicação, o zelo e a inteligência são o caminho para a
elevação acima dos Irmãos menos instruídos. Nesse período o obreiro emprega a Régua e o
Esquadro em seu trabalho.
A quinta viagem simboliza o quinto e último ano do Aprendiz, quando ele deve dedicar-se ao estudo e
aperfeiçoamento moral. Por esse motivo, a quinta viagem é realizada sem instrumentos. Esta viagem
reforça que não basta o trabalho físico, mas também o trabalho intelectual é imprescindível, pois o
Grau de Comp.'. M.'. é destinado a reparar as imperfeições dos edifícios, tendo todo o cuidado, não
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só em tolerar os defeitos de seus Irmãos, mas também corrigi-los, dando-lhes bons exemplos e
conselhos.
Como se observa, todas as viagens convergem no trabalho e na evolução do homem adquirida com o
labor. Os iniciantes realizam trabalho essencialmente material (braçal) e, conforme adquirem a prática
e a experiência necessárias, passam a trabalhos que exigem maior profissionalismo e
responsabilidade, conciliando o trabalho material ao trabalho intelectual, até chegar à plenitude de
seu desenvolvimento moral e intelectual, representada pela quinta viagem, quando o obreiro já não
mais possui o vigor físico para executar trabalhos materiais, mas lhe sobre o conhecimento para
instruir e orientar os mais jovens.
Assim, o grau de Companheiro nos ensina que o verdadeiro Maçom é aquele que consegue o
máximo de aproveitamento e realização de todas as suas forças e energias morais, intelectuais e
materiais para a Obra da Vida. Nos ensina ainda que o Segundo Grau é dedicado à Juventude, à
ação e ao Trabalho, de modo a sugerir ao Obreiro dinamismo e renovação dirigida para a
produtividade, refutando a ideia daqueles que pretendem fazer da Maçonaria uma instituição
inoperante, entregue a velhos cansados, a burgueses contemplativos, ou a ociosos rezadores. Toda
Loja Maçônica deve interessar-se pelos problemas do respectivo Oriente, participando, de modo
atuante, de todos os esforços destinados ao progresso local. Loja que se apega exclusivamente ao
ritualismo não é integralmente maçônica. Além disso, Maçonaria e Ciência andam juntas, razão pela
qual toda Oficina deve renovar e atualizar os conhecimentos de seus Obreiros, promovendo sessões
periódicas, para as quais se convidam pessoas habilitadas a transmitir, de modo simples, novos
conhecimentos, preferindo-se verdadeiros especialistas e não vaidosos improvisadores. Tais
comunicações, limpas de interesses lucrativos ou partidários, como deve ocorrer em todo ambiente
maçônico, têm a vantagem de suprir deficiências de outros meios de divulgação, como a imprensa, o
rádio e a televisão.
Diferentemente dos modernos rituais e instruções, os rituais e instruções mais antigos, mais
precisamente da década de 1970, davam maior ênfase ao trabalho. Na própria sessão de elevação
se fazia as seguintes afirmações ao Ir.'. Apr.'. : Simbolicamente, devereis praticar cinco viagens, as
quais representam cinco anos de estudo e trabalho (p.63) (...). Na terra, no espaço, tudo se move,
tudo trabalha, tudo caminha. Numa palavra, Vida é Atividade e Trabalho. Quem não age, quem não
trabalha não vive. Eis porque, nós, Maçons, glorificamos o Trabalho, não apenas como dever social,
mas como atributo da Verdadeira Vida e como uma das condições principais para a formação da
Consciência dos Justos, daqueles que cumprem o seu dever de servir à sociedade, com a altivez e a
dignidade sugeridas pelo Prumo, ou Perpendicular ao Nível. (...) Por isso, as viagens que ireis
praticar deverão lembrar-vos, para sempre, que o Movimento é Vida e que AÇÃO E TRABALHO
constituem o dever constante de todo Maçom. (p. 65).
No mesmo ritual, ao tratar da introdução ao Segundo Grau, menciona-se que Desde o século XVIII os
rituais de companheiro sobrelevam a Intuição e, principalmente, a Ação, proclamando a atividade
como o principal atributo da vida. 'Quem não age não vive, vegeta simplesmente'. Esse aforismo,
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talvez haurido de 'o que não age não vive', de Leibniz, vem a ser exatamente a essência dos
ensinamentos dos rituais de Companheiro-Maçom.
Diante das leituras dos rituais e outras obras, é possível concluir que o grau de Companheiro é
voltado ao Trabalho material, moral e intelectual, haja vista que nenhum ideal se estabelece,
corporifica ou realiza sem o esforço produtivo e sem o emprego racional da ação. A ação empregada
racionalmente previne que ela não seja insuficiente, mas também não seja exagerada, que não falte
esforço, nem seja ele desperdiçado. O que só se consegue dosar com o emprego da régua, que é o
instrumento de trabalho que se destina a traçar linhas retas, unir a distância entre dois pontos e
simboliza a retidão e a moderação do comportamento humano.
REFERÊNCIAS
CAMINO, Rizzardo da. Rito escocês antigo e aceito 1º ao 33º. São Paulo: Madras, 2015.
CARVALHO, Francisco de Assis (Xico Trolha). Companheiro maçom. 3.ed. Londrina: Editora
Maçônica "A TROLHA", 2006.
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FAIXA E COLARES
INTRODUÇÃO
O mais genuíno de todos os Graus Maçônicos é o de Companheiro, por ser uma síntese histórica e
doutrinária na qual se basearam todas as fases da ascensão do Obreiro ao mais alto Grau de
qualquer Rito. Não é um Grau intermediário, é o ciclo principal de todas as Doutrinas Maçônicas,
razão pela qual não pode ser considerado perfeito Maçom o Obreiro que não o conhecer de modo
satisfatório.
Até os anos de 1670, não existe um único documento registrado, que cite o Grau de Companheiro. O
Grau de Companheiro Maçom nasceu então por volta da década de 1670.
Não havia Graus, e a maioria das Lojas dividia seus membros em duas categorias: Aprendizes
Juniores (recém-ingressados) e Aprendizes Seniores (os mais antigos). O Grau de Companheiro teve
origem nos Aprendizes Seniores que, a partir de 1670, começaram a criar Sinais, Toques e Palavras,
diferenciadas das dos Aprendizes Juniores.
DESENVOLVIMENTO
A faixa do Mestre no Rito Escocês Antigo e Aceito tem sua origem nos costumes da vertente
maçônica francesa, quando na França, em respeito à igualdade, todos os Mestres, independentes da
sua classe social, usavam uma espada que ia presa ao talabarte com um coldre que a acondicionava
pelo lado esquerdo da cintura. (O talabarte vestido do ombro direito para o quadril esquerdo).
Com a evolução dos rituais, o costume de se usar indistintamente a espada, passaria apenas para
alguns oficiais da Loja como instrumento de ofício, como é o caso do Cobridor Interno e do Guarda
Externo, bem como em algumas oportunidades para os Expertos.
Além desses Oficiais, a espada passaria também a ser usada como um artefato de recepção para a
formação das abóbadas de aço, embora estas sem a obrigatoriedade de estarem individualmente e
usualmente embainhadas.
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Assim, a evolução trouxe a faixa para o Mestre no âmbito de representar o antigo e tradicional
talabarte enquanto que a espada seria substituída ou representada pela respectiva joia que vai presa
na parte inferior da faixa no mesmo lado esquerdo da cintura.
Alguns rituais, como é o caso do em vigência no GOB, preveem um dispositivo em formato de uma
pequena argola que vai presa na parte inferior da faixa, cujo objetivo é o de acondicionar a espada.
Quanto ao colar, esse nada tem a ver com faixa mencionada, com a joia do Mestre e com a espada.
O colar serve como dispositivo de sustentação da joia distintiva do cargo. Levando-se em conta que
cargos em Loja são privativos dos Mestres Maçons e que a faixa com a respectiva joia é indumentária
obrigatória para o Mestre, este ao assumir um cargo veste o colar, que vai preso ao pescoço,
independente do uso da faixa com a joia.
Mestres Instalados, por serem detentores desse título honorífico e que na Maçonaria brasileira em
particular possuem indumentária própria, não mais usam a faixa do Mestre. É oportuno salientar que
Mestre Instalado não é Grau.
O avental simboliza a proteção em qualquer atividade humana, nas fábricas, laboratórios, no lar,
depósitos, escolas, etc.
Na maçonaria, ele é utilizado durante os trabalhos nas oficinas, simbolizando a proteção mística, e
um símbolo esotérico. Junto com o avental, está o cordão, que desde tempos imemoriais sempre teve
significado místico, possuindo diversos nomes de acordo com a cultura de cada povo; faixa, cinto,
etc.
O cordão é mencionado em diversos livros sagrados, o que demonstra a sua grande importância. O
termo cingir segundo o dicionário: rodear, cercar, prender ou ligar em volta, pôr à cinta, unir, apertar,
envolver, circundar.
Na Bíblia, ele é mencionado entre outros livros, em: Lucas: 17:8 “Prepara-me a ceia, e cingi-te, e
serve-me...” – Isaías: 11:5 “E a justiça será o conto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus
rins. ” – Salmos: 18:32 “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho. ” – 18:39 “Pois
me cingiste de força para a peleja. ” – 30:11 “E me cingiste de alegria. ” – Eclesiastes: 12:6 “Antes
que se rompa o cordão de prata...”
O cordão tornou-se parte do hábito eclesiástico, sendo utilizado por sacerdotes de diferentes cultos, o
que era uma faixa, passou a ser denominada de estola, sendo muito comum o uso no hábito clerical.
A estola é a sucessora eclesiástica da faixa ou cordão, ela é utilizada em volta do pescoço e as
pontas caídas na frente, as suas cores são variadas conforme as diversas cerimônias dos rituais,
podendo-se inserir ou não, alguns símbolos.
Os Sufis maometanos têm o cordão como símbolo do compromisso da obediência, significando que o
discípulo do sufismo está comprometido por sua fé ao comando de Alá, pela lei islâmica da
submissão. Os zoroastristas chamam o cordão de: Kusti ou cordão sagrado; ele contém seis mechas
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formadas por doze fios, totalizando setenta e dois fios. As seis mechas simbolizam os seis festivais
das estações. Os doze fios de cada mecha simbolizam os doze meses do ano. Os setenta e dois fios
representam os capítulos da sagrada Yasna do Avesta, o livro sagrado das orações, dos hinos, dos
rituais, das instruções, da prática e da lei do zoroastrismo. Na Índia é utilizado como símbolo
religioso de um segundo nascimento na iluminação maior e na visão espiritual.
O avental, faixa e o colar não são amuletos imbuídos de propriedades mágico-religiosas, nem suas
simples formas podem conferir proteção ou instilar a sabedoria e proteção divinas, não se tratam de
objetos de boa sorte para afastar ou amedrontar demônios imaginários. O avental, faixa e cordão são
simbólicos.
CONCLUSÃO
Os maçons podem modificar o modo como se trajam, o modo de falar ou mesmo se tornar estranhos
uns aos outros, como vem acontecendo com uma frequência assustadora em uma Ordem que deve
primar pela Fraternidade; mas também podem formar uma “Egrégora” positiva, ou seja, uma corrente
de pensamentos que será um cordão impossível de ser rompido por qualquer agente externo.
Por isso, devemos nos conscientizar do simbolismo quando formos colocar o avental, faixa e cordão,
antes do início dos trabalhos maçônicos, não devemos utilizá-los se não estivermos em comunhão
com todos os irmãos, independentemente de potências ou obediências, devemos estar sempre
unidos, a união faz a força.
SUPERVISORES
Bibliografia:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
http://maconariasociedadesecreta.blogspot.com.br/
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.859 – Florianópolis (SC Dicionário da Maçonaria – Joaquim
Gervásio de Figueiredo – Editora Pensamento.
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Muito tempo levou e muito tempo gastou o homem para desvendar algo dos mistérios da natureza,
para passar do feticismo ao politeísmo e deste para o monoteísmo. Muitos séculos se passaram
antes que a criatura chegasse à concepção do princípio Criador ou Grande Arquiteto do Universo.
Assim, para que o Companheiro possa atuar no edifício pessoal e social, deve valer - se de
ferramentas, sendo consideradas como principais o nível, o prumo, a régua de 24 polegadas, a
alavanca e o esquadro.
A primeira, objetiva aperfeiçoar o companheiro na prática de cortar e lavrar a pedra bruta, que
aprendeu a desbastar quando Aprendiz. Lembrar que o Aprendiz sozinho não pode terminar a sua
obra, de vez que os molhes de pedra do Templo que se eleva a Glória do Gr.’. A.’. do Universo,
exigem um duro e penoso trabalho do maço e da firme e aplicada direção do cinzel, não se desviando
do que, pelos mestres, foi traçado.
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A segunda, é o símbolo de que o companheiro deve adquirir os elementos práticos da Maçonaria, isto
é, a arte de traçar linhas sobre os materiais desbastados e aplainados, o que só se consegue com a
régua e o compasso;
A Quarta simboliza que deve ocupar - se, principalmente, da elevação do edifício, na direção de seu
todo, verificando a colocação dos materiais reunidos para terminar a obra maçônica. Ela ensina que:
só a aplicação, o zelo e a inteligência podem elevar-nos acima dos irmãos menos instruídos e
zelosos.
A quinta, mostra que após instruído suficientemente nas práticas manuais, deve aplicar - se aos
estudos teóricos.
canalizada eficientemente para que não resulte em esforço inútil; é a energia, a contundência, a força
e a decisão.
CINZEL: é instrumento utilizado para trabalhos que exijam apuro e precisão. É uma haste de metal,
de um lado em ponta e do outro (em cabeça achatada) destinada a receber o impacto de uma
ferramenta contundente.
A primeira, objetiva aperfeiçoar o companheiro na prática de cortar e lavrar a pedra bruta, que
aprendeu a desbastar quando Aprendiz. Lembrar que o Aprendiz sozinho não pode terminar a sua
obra, de vez que os molhes de pedra do Templo que se eleva a Glória do Gr. A.. do Universo, exigem
um duro e penoso trabalho do maço e da firme e aplicada direção do cinzel, não se desviando do
que, pelos mestres, foi traçado.
A segunda, é o símbolo de que o companheiro deve adquirir os elementos práticos da Maçonaria, isto
é, a arte de traçar linhas sobre os materiais desbastados e aplainados, o que só se consegue com a
régua e o compasso;
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A Quarta simboliza que deve ocupar - se, principalmente, da elevação do edifício, na direção de seu
todo, verificando a colocação dos materiais reunidos para terminar a obra maçônica. Ela ensina que:
só a aplicação, o zelo e a inteligência podem elevar-nos acima dos irmãos menos instruídos e
zelosos.
A quinta, mostra que após instruído suficientemente nas práticas manuais, deve aplicar - se aos
estudos teóricos.
MAÇO: é instrumento contundente utilizado para quebrar ou desbastar. Simboliza a vontade que
existe em todos os homens e que precisa ser canalizada eficientemente para que não resulte em
esforço inútil; é a energia, a contundência, a força e a decisão.
CINZEL: é instrumento utilizado para trabalhos que exijam apuro e precisão. É uma haste de metal,
de um lado em ponta e do outro (em cabeça achatada) destinada a receber o impacto de uma
ferramenta contundente.
COMPASSO: medir com o passo. Simbolicamente representa conduta uniforme, verdadeira retidão
de conduta, harmonia, compreensão da lei e de sua validade Superior, estabelecendo as perfeitas
relações entre as coisas. Quase todas as representações do G.A.D. Universo apresentam-no
segurando um compasso, como se fosse o principal instrumento de DEUS na construção do
UNIVERSO.
BIBLIOGRAFIA:
(1) Curso de Maçonaria Simbólica, II TOMO; Autor: Theobaldo Varoli Filho, 1' edição, 1976. Pg. 09 a
11- A Trolha.
(2) Simbologia Maçônica dos Painéis, Autor: ALMIR SANT ANNA CRUZ, A Trolha, ia edição 1997,
pg. 126, 154, 231 e 233.
(3) Símbolos Maçônicos e sua origem, Autor: ASSIS CARVALHO A Trolha, edição: 2' edição 1996,
pg. 126,154,231,233 e 239.
(5) Alavanca, (6) Esquadro, (7) Nível, (8) Prumo, (9) Trolha
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Primeira viagem: Na primeira viagem de seu progresso, o futuro novo companheiro leva os dois
instrumentos com os quais conduziu seus trabalhos de aprendiz; o maço e o cinzel. O (1) maço
simboliza a força que age sob a direção do espírito da sabedoria e da ciência. Significa a vontade na
aplicação, é um instrumento ativo. Serve para suprimir simbolicamente os obstáculos e as
dificuldades. O (2) cinzel, símbolo da escultura e da arquitetura, significa o discernimento na
investigação. Junto com o maço, serve para desbastar simbolicamente a P.’. B.’. , esta representada
pelas imperfeições do homem. “O Maço é o emblema da lógica, sem a qual não pode haver raciocínio
e pela qual se pode conhecer qualquer ciência; porém, ele não pode dispensar o Cinzel que é a
imagem frisante dos argumentos da palavra, com os quais se destroem os sofismas do erro”. Nesta
primeira viagem o Companheiro aprende o uso combinado dos dois instrumentos em harmonia para
que, com determinação e moral desbastar as asperezas da Pedra Bruta.
Segunda Viagem: Na segunda viagem, o maço e o cinzel são substituídos por dois instrumentos de
medidas; a (3) régua e o (4) compasso. A régua significa o método, a retidão, simboliza também o
aperfeiçoamento. O compasso significa retidão na ação. Estes dois instrumentos são o símbolo do
aperfeiçoamento adquirido nas artes, ciências e profissões. A linha reta que nos traça a régua, é o
emblema da direção retilínea de todos nossos esforços. O compasso também representa o
pensamento e os círculos percorridos pela mente. Mede os mínimos valores até completar a
circunferência. O circulo mostra e define ao alcance do raio de nossas atuais possibilidades para agir
sabiamente.
Terceira viagem: Conservando a régua em sua mão esquerda, o companheiro em sua terceira
viagem, depõe o compasso para substituí-lo por uma (5) alavanca. Instrumento que representa
simbolicamente a força da inteligência, subjugada pela vontade do homem. A ferramenta da alavanca
passa uma mensagem que, quando nos deparamos com um obstáculo, devemos evocar uma
alavanca e procurar um ponto de apoio. O instrumento régua, entregue ao companheiro na segunda
viagem, símbolo da perfeição, deve acompanhar esta viagem para evitar os funestos efeitos da força
incalculável representada pela alavanca.
Quarta viagem: Nesta viagem o Ir.’. Ap.’. receberá das mãos do Ir.’. Exp.’. o (6) esquadro em
substituição à alavanca. Esta ferramenta serve para esquadrejar e poderá com ele transformar a
pedra bruta em angular e devidamente desbastada. O esquadro representa, por seu ângulo reto, a
conduta irrepreensível que os homens devem manter na sociedade, a retidão de suas ações e a
equidade com que devem tratar os seus semelhantes. O esquadro é um símbolo que nos traz o
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sentido que, a união do (7) nível com o (8) prumo, por meio dos quais se constrói o muro e se levanta
um edifício. Assim como em outras viagens, a régua nos traz o sentido de direção e perfeição.
Quinta viagem: A quinta viagem e dedicada á glorificação do trabalho. Nesta viagem o Ir.’. M.’. CC.’.
recebe todos os instrumentos do Apr.’. Isso significa que, terminado a sua aprendizagem material,
durante as quatros viagens, ele pode notar alguma coisa além do que pode ser percebido no plano
físico do Aprendiz, ou seja, ele esta pronto para a transição do plano físico ao plano espiritual. Indica,
portanto, um novo gênero de trabalho representando a liberdade, principio fundamental na conduta
maçônica. Liberdade para vencer as dificuldades e proclamar a igualdade dos direitos e a
fraternidade universal.
Vamos agora realizar uma apreciação das três ferramentas restantes: Nível, Prumo e Trolha.
Nível e Prumo: Na Maçonaria Simbólica, o nível e o prumo são símbolos que representam o trabalho
do maçom, como construtor do universo moral e material. Ambos estão relacionados com questões
esotéricas e filosóficas, trabalhadas pela Maçonaria. O Nível é a ferramenta com a qual o profissional
de construção verifica se uma superfície está livre de arestas, já que para a edificação de um alicerce
seguro é fundamental para que uma superfície esteja devidamente preparada.
O Prumo é o instrumento que permite aferir a inclinação da parede que está sendo erigida, já que
essa é uma condição fundamental para assegurar a sua estabilidade. Na simbologia maçônica, níveis
e prumos são ferramentas que simbolizam a igualdade que deve existir entre os Irmãos e a retidão de
caráter que deve ser a marca registrada do maçom. Na tradição maçônica, a escolha do prumo para
simbolizar a retidão do caráter do Irmão tem a sua justificativa na visão do profeta Amós, 7: 7,8, que
diz: “Mostrou-me também isto: Eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha
um prumo na mão. O Senhor me disse: Que vês tu, Amós? Um prumo, eu disse. Então respondeu o
Senhor. Eis que porei um prumo no meio do meu povo de Israel; e jamais passarei por ele.” Essa
visão significa que Deus colocou uma regra de conduta para o povo de Israel, a qual deveria ser
seguida estritamente para que o povo escolhido se desenvolvesse reto como um muro feito a prumo.
Essa é a mesma regra colocada ao maçom. Seu caráter dever ser reto como um muro erguido a
prumo e sua fidelidade ao Grande Arquiteto do Universo jamais pode ser contestada. Essa é,
inclusive, a oração de abertura da Loja de Companheiro.
Trolha: A palavra Trolha, do Latim Trullia, variante de Trulla significa colher pequena, conhecida como
colher de pedreiro. Sendo um instrumento neutro, deve ser visto como um Símbolo da tolerância,
com que o Maçom deve aceitar as possíveis falhas e defeitos dos demais Irmãos. Pode ser vista,
também, como um Símbolo do amor fraternal que será, então, a única argamassa que une toda a
Maçonaria. Desta forma, passar a Trolha, significa perdoar, desculpar, esquecer as diferenças.
Entendida desta forma pode ser vista como Símbolo da Paz que deve reinar entre os Irmãos.
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buscaremos a evolução maçônica justa e perfeita, na árdua e constante tarefa de lapidarmos a Pedra
Bruta.
BIBLIOGRAFIA:
Ritual - Rito Escocês Antigo e Aceito - 2º Grau - Companheiro - Grande Oriente do Brasil – 2001.
CAMINO, R - Breviário Maçônico - Para o dia-a-dia do Maçom - Madras Editora Ltda. São Paulo,
1999.
FIGUEREDO, J.G. - Dicionário de Maçonaria: Seus mistérios, Seus ritos, Sua filosofia, Sua história.
Editora Pensamento Ltda, São Paulo, 1996-97-98.
FERRAMENTAS DO COMPANHEIRO, AS
INTRODUÇÃO
A partir dessa premissa, podemos inferir que as ferramentas do Companheiro Maçom estão inseridas
na categoria de SÍMBOLOS e ALEGORIAS, uma vez que o Maçom especulativo não as utiliza em
sua destinação original, de ferramentas físicas.
Porém, para a real compreensão do sentido que a Maçonaria dá a tais ferramentas, faz-se necessária
a análise filosófica da representação nelas contida.
DESENVOLVIMENTO
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Assim, toda LINGUAGEM é um sistema de SIGNOS, e SIGNO é uma coisa que está em lugar de
outra, sob certo aspecto. Exemplificando: os números estão no lugar das quantidades reais de
objetos, assim como a Estrela Flamejante representa a luz do conhecimento, no interior de um templo
Maçônico.
Uma vez que o SIGNO está no lugar do objeto representado (de onde deriva o termo SIGNIFICADO),
essa representação pode assumir diferentes aspectos, tendo-se em vista a relação que cada SIGNO
mantém com o objeto que representa.
Desta forma, se há uma relação de semelhança entre o SIGNO e o objeto, tem-se um SIGNO do tipo
ÍCONE (p.ex.’. figuras masculinas e femininas nas portas dos respectivos sanitários em locais
públicos; ou a figura de uma lata de lixo, na tela do computador, para descarte de arquivos).
Se esta relação é de causa e efeito, o SIGNO será denominado ÍNDICE (p.ex.’. o chão molhado
pode ser SIGNO - ÍNDICE de chuva, assim como um céu carregado de nuvens é SIGNO - ÍNDICE de
que vai chover).
Por fim, se a relação é convencional, tem-se o que se denomina propriamente como SÍMBOLO.
Exemplificando: em nossa cultura a cor preta é SÍMBOLO de luto, e isto ocorre por uma convenção
social, uma vez que nada há na cor em si que signifique morte. Nas culturas orientais a cor para o
luto é o branco. As letras do alfabeto, bem como os números, também são SÍMBOLOS, uma vez que
eles representam fonemas e quantidades reais, mas não são com eles semelhantes nem indicam
relações de causa e efeito, podendo ser alterados por convenção.
Vale lembrar que SIGNO é gênero do qual o SÍMBOLO é espécie, apesar de haver a utilização
indistinta entre ambos os termos.
Por fim, concluindo a matéria introdutória de nossa análise, resta determinar o conceito de
ALEGORIA, em termos filosóficos. Assim, ALEGORIA é uma narrativa que apresenta uma idéia
fundamental com a ajuda de uma seqüência de elementos narrativos que são ao mesmo tempo
metáforas, que correspondem aos detalhes da idéia representada.
Tendo em mão estes conceitos, algumas constatações prévias podem ser vislumbradas.
Por primeiro, temos que as ferramentas do Companheiro Maçom, em seu significado filosófico,
abrangem as três formas dos SIGNOS:
São as mesmas, verdadeiros ÍCONES, uma vez que se constata a relação de semelhança entre o
objeto e a lição que se busca transmitir: a RÉGUA traça retas, que indicam um caminho perfeito; a
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ALAVANCA tem a função de otimizar a força, movendo grandes volumes, semelhante à noção de
que uma força moral legitimamente fundada pode mover o mundo.
São também ÍNDICES, já que a existência de ferramentas indica que trabalho será realizado, em
verdadeira relação de causa e efeito.
São, sem dúvida, SÍMBOLOS, posto que seu significado é dotado de conteúdo conferido por uma
visão própria, que a Maçonaria lhe confere, e que é por ela guardado.
Não se olvide, também, ao fato de que a riqueza do significado das ferramentas do Companheiro
Maçom, não se encerra no contido em cada uma, de per si, mas permite sua junção, expandido sua
compreensão e levando à construção de novos conteúdos:
O MAÇO representa força, e o CINZEL, o entendimento. Ambos se juntam, como SÍMBOLOS, para
ganhar um significado maior, representando o crescimento intelectual e moral. Juntos, são ÍNDICE do
aperfeiçoamento do iniciado.
A RÉGUA, que pode traçar uma reta que alcança o infinito, representa o rigor da lei. O COMPASSO,
que traça círculos que se contém em um espaço limitado, se junta à RÉGUA para indicar que a
universalidade deve encontrar um limite, que é humano. Este pode, no entanto, ser expandido, mas
dentro de um meditado planejamento, para que não se perca na inexatidão. Ou seja, o que se planeja
fazer, dentro da lei, não necessita ser extenso, mas deve ser bem realizado. Juntos, são ÍNDICE do
discernimento do iniciado.
A ALAVANCA representa o poder de uma mente inteligente que, juntando-se à RÉGUA, símbolo do
rigor da lei, passa a ser, também, disciplinada. Com esta sinergia, passa a representar a força moral,
que se bem utilizada, é capaz de transformar o mundo. Juntas, são ÍNDICE de fortalecimento do
iniciado.
Porém, a ALEGORIA das viagens não se presta apenas a explicitar o simbolismo das
ferramentas do Companheiro Maçom. Ela indica um caminho iniciático, onde aquele que o percorre,
inicia o mesmo de uma determina forma, e o termina transmudado. Ou seja, é um caminho de intenso
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aprendizado, onde se demonstra que o contato com o conhecimento contido no simbolismo tem o
poder de modificar o íntimo de uma pessoa, tornando-a melhor.
CONCLUSÃO
O profano adentra à iniciação e se torna Maçom, purificado pela ALEGORIA das viagens que
empreende. O Aprendiz inicia sua viagem e a concluiu como Companheiro, instruído que foi pelo
contato com o simbolismo de suas ferramentas.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia.
São Paulo: Editora Moderna, 1997.
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O MAÇO E O CINZEL
São ferramentas utilizadas para cortar e lavrar a pedra bruta
Essas ferramentas separadas têm funções limitadas, porem as duas juntas, tem a utilidade
multiplicada. No grau de Aprendiz, o maço serve para golpear o cinzel para cortar a pedra bruta. No
grau de Companheiro o significado do maço e o cinzel junto, atuam. O maço é a força, o cinzel a
beleza, a força com que se aplica deve ser controlada, pois a beleza que reflete é a sabedoria.
Nada vale se tentarmos fazer nossa obra quebrando a pedra apenas com o maço, jamais
conseguiremos formas perfeitas. Unido com o cinzel, conseguiremos cortar a pedra de uma forma
mais satisfatória.
Podemos tirar uma boa lição destes instrumentos tão contundente, usando-o em nós mesmos para
retirar as arestas de nossa pedra brutas objetivadas o auto aprimoramento.
O COMPASSO
Esta ferramenta mede os mínimos valores até completar a circunferência e o círculo onde fixamos
uma das hastes do compasso e, girando sobre nós próprios, executaremos com facilidade o projeto
perfeito.
O entrelaçamento do compasso com o esquadro será o distintivo permanente da maçonaria. Nossa
vida é uma prancheta onde grafamos os projetos que estudados, calculados os seus valores resultará
no caminho completo para a construção de nosso ideal.
A ALAVANCA
Trata-se de um instrumento utilizado que representa simbolicamente a força. Seu formato, de por
si,sugere essa referida força; basta-lhe um ponto de apoio para erguer um peso enorme sob a
simples pressão muscular de um braço.
Arquimedes dizia: “Dai-me um ponto de apoio que erguerei o mundo”, manifestação filosófica no
sentido de valorizar o “ponto de apoio" .
Em nossa vida quando no deparamos com algum obstáculo a ser removido e que exp0ressa um
esforço impossível, o maçom deve evocar a alavanca e buscar esse "ponto de apoio".
Às vezes, a solução está perto de nós e não visualizamos porque nossa atenção está voltada para o
grande obstáculo.
A lição da alavanca é que não há peso que não possa ser removido e, assim, os obstáculos serão
removidos, embora ultrapassados, pois a alavanca apenas suspende e, desequilibrando o peso, faz
com que este se mova.
Existindo o problema, ao lado estará a solução, basta encontrá-la, o que não é tarefa ingente.
O "ponto de apoio" é quem suporta todo o peso do obstáculo e, assim, revela-se a parte mais
importante.
Numa fraternidade, cada irmão constitui um "ponto de apoio", que unidos representa a alavanca,
devemos aprender a usar esse poder que só a maçonaria propicia.
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O ESQUADRO
Somente quem souber esquadrejar poderá transformar a pedra bruta em pedra angular e
devidamentedesbastada, visando - num trabalho - poli-la e burila-la para ser transformada em pedra
de adorno na construção.
O Esquadro forma um ângulo reto nos ensina a retidão de nossas ações; o maçom em sua linguagem
simbólica diz que pauta a sua vida "dentro do esquadro".
Tudo está na dependência da retidão, tanto na horizontalidade como na verticalidade.
Seguindo-se as hastes do esquadro, teremos dois caminhos que vão se afastando, quando mais
distantes seguirem; isso nos ensinará que se nossa vida se pautada de forma correta, encontraremos
o caminha da verticalidade espiritual e o da horizontalidade material..
Esse instrumento é imprescindível na construção; caso não for usado, teremos uma obra torcida, sem
equilíbrio e pronta para ruir.
O homem constrói a si próprio, e para que resulte um templo apropriado a glorificar ogrande arquiteto
do universo torna-se indispensável saber usar cada um dos principais instrumentos da construção.
Dos alicerces ao teto, todos eles são indispensáveis.
Referencias Bibliográficas.
Ritual 1º Gau de Aprendiz Maçom - REAA
Site:http://cidademaconica.blogspot.com.br/2007/07/as-ferramentas-do-grau-de-companheiro.html
O Aprendiz, ao completar seus três anos de trabalho, é de se supor que tenha aprendido o significado
da posição vertical ou perpendicular, ou seja, a reta que ascende para o reino dos céus, e, portanto,
aproxima-se daquele ser humano hígido, de pé e ativo.
A perpendicular tem sua representação no prumo, que é a jóia do segundo vigilante e é a medida de
retidão. Estar a prumo significa estar de forma correta e precisa em qualquer posição na vida, quer
familiar, quer profissional ou ainda fraternal.
Nessas condições, o Aprendiz deverá passar ao nível, se comprovadamente tais propósitos foram
cumpridos, ou seja, se ele se considera um, homem hígido, de pé e ativo. Pois o nível,
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simbolicamente, nos ensina que devemos pautar nossa vida dentro do equilíbrio, a fim de que nossas
ações se ajustem à perfeição do desejo, dando o equilíbrio necessário para que nossa obra seja
permanente e estável, na medida justa e satisfatória. Assim, o nível e o prumo formam o dualismo
perfeito e conduzem à sabedoria.
No ritual de elevação, o candidato é informado pelo Venerável que irá passar do número três ao
número cinco e, para tal, deverá realizar cinco viagens.
O Grau de Comp.’. tem como representação o primeiro passo rumo à caminhada para o
aperfeiçoamento intelectual e psíquico do homem, onde são estudados as Ciências da Natureza, da
Cosmologia, da Astronomia, da Filosofia, da História e a investigação da origem de todas as causas
de todas as coisas.
É a Pedra Bruta sendo transformada em Pedra Polida/Cúbica e para tanto, as ferramentas utilizadas
para o Segundo Grau, dentro do Rito Escocês Antigo e Aceito são as Seguintes:
Maço - O maço é uma espécie de martelo, de maiores proporções, servindo para construir ou para
destruir.
O maço sugere duas situações, uma ativa, outra passiva; a ativa é quando bate, e passiva
quando o objeto batido sofre o choque.
O que nos lembra o maço, senão que o usamos na iniciação apenas uma vez, dando três pancadas
na pedra bruta?
Podemos tirar uma boa lição desse instrumento tão contundente, usando-o em nós mesmos para
retirar as arestas de nossa pedra bruta, objetivado o auto aprimoramento.
A maçonaria é uma escola, mas há viabilidade de uma auto-educação, pois, ao invés de esperarmos
que alguém nos bata para aparar nossas arestas, podemos fazer isso nós mesmos, em uma atitude
mais suave e precisa.
Cinzel - Instrumento do grau de Aprendiz, que, com o malho, serve para desbastar simbolicamente a
pedra bruta, esta um emblema da personalidade não educada e polida. Representa o intelecto.
Régua e Compasso: A origem da palavra Régua é francesa (règle) e significa “lei ou regra”.
Simboliza e Direito Inflexível, a Lei Moral, no que ela tem de mais rigorosa e imutável.
Filosoficamente, poderíamos dizer tratar-se de um caminho entre a norma e a ordem, entre o que se
quer fazer e o que se deve fazer, entre o passional e o racional.
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Alavanca: É um instrumento simples constituído por uma barra de ferro ou madeira resistente, que se
emprega para mover ou levantar algo.
Em nossa vida quando no deparamos com algum obstáculo a se removido e que expressa um
esforço impossível, o maçom deve evocar a alavanca e buscar esse ponto de apoio. Às vezes a
solução esta perto de nós e não visualizamos porque nossa atenção está voltada para o grande
obstáculo e a lição da alavanca é que não há peso que não possa ser removido.
Esquadro: O Esquadro que forma um ângulo reto nos ensina a retidão de nossas ações, substitui o
quadrado para representar o mundo ou o eu inferior com seus desejos e paixões subjugadas e
dominadas e recorda a nós maçons que devemos buscar unirmos à sua fonte de origem e
desprendermo-nos das ilusões terrenas. O maçom em sua linguagem simbólica diz que pauta a sua
vida “dentro do esquadro”.
É um instrumento de desenho utilizado em obras civis e que também pode ser usado para fazer
linhas retas verticais como precisão para 90° e para verificação dos ângulos das paredes.
Considerações Finais
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A perpendicular representa o ser humano hígido, de pé e ativo, é a reta que ascende para o reino dos
céus; é a escada de Jacó que na sua verticalidade rompe as nuvens do firmamento.
Observa-se ainda outros dísticos, porem não é o caso a ser discutido no momento.
Embora, use-se também a espada na 5ª viagem, esta não é ferramenta do grau de companheiro, mas
representa a proteção do sigilo que o agora companheiro deverá conservar consigo, ou partilhar com
irmãos do mesmo grau ou superior.
A atuação do maçom não se restringe a loja, pois é seu dever é exercer a verdadeira postura
maçônica no mundo profano, agindo com tolerância, prudência e respeito pelo ser humano.
AUTOR
O Grau de Aprendiz do nosso Rito, na primeira viagem Iniciática, representa o Símbolo do Homem
em sua Infância e da Sociedade em suas origens, por que o evoluir do ser reproduz em todas as
fases a evolução da espécie. A princípio a criança não enxerga, não sabe apalpar e nem andar; só
consegue falar quando o seu desenvolvimento a integra no meio.
Aprendendo essas primeiras etapas da vida, o Aprendiz adquiriu conhecimento para elevar-se ao 2º
Grau, onde para ser admitido deve realizar cinco viagens Simbólicas que representam os Trabalhos e
os Estudos que comporta o Grau, bem como os cinco anos de preparo que Pitágoras, filósofo Grego,
exigia de seus discípulos. Portanto este é o sentido das cinco viagens Simbólicas que constituem a
parte essencial da Elevação do Aprendiz.
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O Maço simboliza a vontade, a energia, a decisão, o aspecto ativo da consciência para vencer os
obstáculos, enquanto que o cinzel simboliza o discernimento, a lógica, o método, indispensáveis para
se desbastar a personalidade, descobrindo-lhe as falhas e as protuberâncias a serem aplainadas. Por
intermédio dos sentidos é que podemos conhecer a personalidade humana e aplicar eficazmente o
Maço e o Cinzel.
Na 3ª Viagem, a Alavanca é o símbolo da força que o homem precisa para superar as dificuldades e
vencer os obstáculos que se atravessam no seu caminho. A Régua representa a ciência, na sua
qualidade de símbolo da medida do reto julgamento, destinada a equilibrar a poderosa Alavanca,
também da força construtora do trabalho, com a qual se poderia levantar o mundo, se para isso
encontrasse um ponto de apoio. No Rito moderno a régua é um símbolo do método Científico –
Filosófico. A Alavanca é o princípio ativo, pois coloca em movimento o princípio passivo, a matéria
inerte. No entanto, sozinha ela nada faz, dependendo da vontade de quem a move e diante da qual
figura passivamente, simbolizando que a vontade precede o conhecimento.
4ª Viagem. Aqui o Nível figura os esforços que devemos fazer para realizar, progressivamente, a
Igualdade Social. Serve também para honrar a memória e relembrar os Benfeitores da Humanidade.
Ele é de suma importância no Simbolismo Maçônico. E constituído por um esquadro, em cujo cimo
está suspenso um fio de prumo, dando, ao mesmo tempo, as coordenadas sobre a horizontal e a
vertical, significando que o Maçom busca ao mesmo tempo o nivelamento na distribuição da Justiça
Social e a profundidade (vertical) nos conhecimentos sobre as questões que agitam as sociedades
humanas, sem se deter pelos desvios que a superstição, a ignorância e o fanatismo podem causar. É
a Joia símbolo do cargo do 1º Vigilante, justamente o Oficial que zela pelos Companheiros nas Lojas
do Rito Moderno.
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A 5ª e última Viagem, a trolha indica a conclusão dos trabalhos. Proclama também a Glorificação do
trabalho, que importa, igualmente, o levantamento dos trabalhadores desertados ou desprotegidos da
sorte. Era um emblema das antigas corporações de ofício. Seu simbolismo reside tanto em sua forma
triangular ou trapezoidal quanto em seu perfil fragmentado, que pode lembrar um relâmpago. Ela
amassa a argamassa que, ao cimentar as pedras da construção, reúne, funde e realiza uma unidade
juntando peças separadas, ou seja, é um símbolo de união, de Fraternidade Universal, de Tolerância
e de Reconciliação.
Logo após a conclusão das cinco Viagens, foi apresentada ao futuro Companheiro a Estrela
Flamígera com a Letra G no centro. Ela indica o nosso norte, a nossa meta, o astro do livre
pensamento, símbolo essencial do Grau de Companheiro, que a preserva da sujeição a quaisquer
dogmas. Indica que o iniciado no 2º Grau esta destinado a transforma-se, ele próprio, em uma
espécie de foco ardente, fonte de calor e luz, de compreensão e tolerância Iluminado por sua
inteligência e por seu coração, unido na pesquisa da verdade, deve devotar-se sem reservas à Obra,
a pratica do altruísmo e da Bondade.
A Estrela Flamígera também chamada de Estrela Hominal, quando três de suas pontas apontam para
o alto, representa a inserção do homem no universo e nos elementos que compõem a natureza,
dando o sentido de organização cósmica. Quando invertida, representa a Estrela Bestial, onde se
insere a figura de um bode, representando a bestialidade, os instintos não refinados, o domínio do
desejo violento sobre a razão.
A Letra G dentro da Estrela Flamígera originalmente está ligada aos ofícios que tinham a Geometria
como fundamento. A Maçonaria moderna, tendo se inspirado nos antigos moldes das guildas de
pedreiros, se planejou nos autores clássicos que costumavam ver a Arquitetura como a aplicação
prática da Geometria e, inclusive, equiparavam as duas. A Geometria ocupa o quinto lugar na
enumeração tradicional das sete artes liberais, sendo cinco anos a idade do Companheiro.
- GERAÇÃO é a força vital que perpetua a série dos seres. Precisamos conhecer os fenômenos para
decifrar o enigma da vida. Aprofundando-os, o Iniciado participará em grau mais elevado do trabalho
da construção universal. Deve intervir com uma inteligência esclarecida na gênese das coisas.
- GRAVITAÇÃO é a força primordial que regula o movimento e o equilíbrio da matéria. É ela que
preside as revoluções da terra e de todos os corpos celestes. A Gravitação é igualmente uma força
que aproxima os corações e, unindo-se pela Amizade Fraternal, assegura a solidariedade do edifício
Maçônico, cujos materiais são seres vivos.
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que lhes convier melhor no edifício social. Geometria é a área da Matemática que trabalha com
sólidos, superfícies, linhas, pontos ângulos e suas relações. Para a Maçonaria Moderna, a arte do
geômetra é a de construir a ordem, o equilíbrio e a harmonia dentro da sociedade, bem como a busca
da verdade por intermédio do método dos geômetras dissecado por vários filósofos. Alguns desses
Filósofos demonstram que a ordem perfeita do mundo é inatingível uma vez que o que passa na
Geometria nos ultrapassa ou seja, que o ponto máximo alcançado pela razão é aquele alcançado
pela Geometria, isso quer dizer que o método geométrico é o modelo da perfeição racional aplicável a
quaisquer problemas. No Rito Moderno podemos dizer que a Geometria é posta como modelo
perfeito de raciocínio, pois seu espírito está muito mais próximo das premissas racionais da
Geometria do que das teorias improváveis das crenças.
- Gênio é a inteligência humana brilhando com o seu maior esplendor. O homem com o seu maior
esplendor. O homem que o possuir deve empregá-lo para guiar os outros no caminho da Justiça e da
Verdade. Aqui induz que o Maçom deve ultrapassar os outros homens pelo desenvolvimento de suas
qualidades, ou seja, o maçom deve ser melhor que os profanos por intermédio de uma busca
incessante dos ideais a que se propôs.
- Gnose é a Ciência, o Conhecimento no mais amplo sentido, não mais restrito a interpretação mística
dos antigos Gnósticos, mas como meta do Homem. Ele irá buscá-lo por intermédio da Razão. É na
lógica e na teoria do Conhecimento, é na Gnosiologia que irá trilhar o seu caminho. A sua busca
impulsiona o homem a aprender sempre mais, que é o principal fator do progresso. É importante
notar que hoje em dia, muitas seitas e fraternidades se auto intitulam gnósticos e, na maioria das
vezes, mal sabem do que se trata efetivamente. É importante saber no que consistia realmente o
Gnosticismo. Primeiro por que o maçom deve ser um homem culto e segundo por que alguns dos
elementos gnósticos influenciaram a Maçonaria de forma indireta. No Rito Moderno, o sentido é
completamente diverso do atribuído pelos antigos gnósticos. Além desse motivo, conhecer o
gnosticismo nos fará escapar dos embustes intitulados com esse nome e é mais um instrumento
contra a ignorância e a superstição.
Conclui-se que para o Rito Moderno o 2º Grau é o mais profundo dos Graus Maçônicos, não havendo
plena compreensão doutrinaria da Maçonaria Simbólica sem sua profunda compreensão. Ele é o
ápice Filosófico e doutrinário da Maçonaria Simbólica, sendo que o Grau de Mestre é menos amplo e
menos profundo filosoficamente que seu antecessor. Como as matérias estudadas nele são muitas
mais amplas, o seu interstício deveria ser mais longo; possibilitando com isso formar bons Mestres
que muitas vezes, no Grau de Aprendiz poucos conseguiram absorve os ensinamentos e muito
menos no Grau de Companheiro.
GRAU: COMPANHEIRO
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BIBLIOGRAFIA
- Novo Manual do Rito Moderno – Grau de Companheiro (completo) – Andre Otavio Assis Muniz –
Editora A Gazeta Maçônica e
- O Rito Moderno – A Verdade Revelada – Frederico G. Costa & José Castellani – Editora “A Trolha”.
Ao longo de nossa vida maçônica, aprendemos que, no mundo profano, os não iniciados acabam
aceitando papéis que lhes são atribuídos sem sequer questionar o real significado dos mesmos.
Parece-lhes que tudo é parte de uma ordem natural, imutável e inevitável da vida, ideia esta que
acaba aprisionando-os numa falsa percepção de realidade.
Surpreendentemente, a maior parte das pessoas vive envolta pela obviedade, acreditando que as
coisas são como lhes foram apresentadas pela sociedade através de nossas tradições, costumes etc,
de nada adiantando questioná-las. Referida percepção faz o homem criar mitos e lendas para
explicar o sentido de sua existência. A filosofia nasce, efetivamente, quando as respostas dadas por
esses mitos e lendas não mais satisfazem as mentes humanas.
Portanto, a função do filósofo é mostrar que nada é tão obvio quanto parece e que tudo pode ser
questionado, fazendo com que conceitos que até então pareciam firmes como o aço desapareçam
com a mesma facilidade que o pó quando atirado ao vento.
É justamente por isso que filosofar em nossos trabalhos acaba sendo tarefa obrigatória, requerendo
bastante esforço e atenção dentro de nossa Augusta Ordem para que seja possível desprendermo-
nos dos preconceitos, superstições e erros que submetem o vulgo e escurecem o caminho rumo ao
real sentido das coisas.
Além disso, não podemos esquecer que cada detalhe da história da ordem maçônica, seus fins,
objetivos, anseios, ritos, rituais, símbolos, palavras etc sempre foram impregnados de vestígios ou
alguma indicação de princípios de ordem filosófica.
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estudo da filosofia e suas projeções sobre nossos fins e anseios, tudo como forma de alcançar uma
compreensão límpida e mais próxima da verdade.
A história aponta que filosofia passou a orbitar diretamente os trabalhos maçônicos no período
especulativo, no qual profissionais que não eram ligados construção civil passaram a ser admitidos
na nossa augusta ordem, trazendo consigo diversos aspectos filosóficos e simbólicos que até hoje
são utilizados.
O período especulativo surgiu no ano de 1.717, com fundação da Grande Loja de Londres, época na
qual a Europa estava envolta dos ideais iluministas, os quais certamente influenciaram os maçons e
consistiam em buscar melhores condições de vida para o homem, libertação do absolutismo feudal,
da tirania etc. Nessa época, o grau de companheiro era o ápice na escala profissional e era tido pelos
maçons operativos como o mais importante, sendo escolhido o companheiro mais experiente para
gerir os trabalhos, contexto este que fora alterado com a inserção da figura do mestre (o que ocorreu
ao longo do período especulativo).
Repousando nossos olhares no segundo grau, nota-se que ele está impregnado da mais pura e
objetiva filosofia, que etimologicamente significa amor à sabedoria. Referido grau caracteriza-se pelas
preocupações de ordem científica, política e social, estando impregnado dos conhecimentos de
grandes filósofos como Sócrates, Pitágoras, Parmênides de Eleia, Aristóteles, Descartes, Hegel,
Platão e tantos outros pensadores.
Sem medo de errar, pode-se dizer que existe uma grande diferença entre o primeiro e segundo grau
dentro da ordem maçônica, sendo que ambos possuem sua importância e significado próprios.
O grau de aprendiz é sedimentado sobre 02 (dois) princípios filosóficos quase que irrefutáveis:
“Conhece-te a ti mesmo” e “Vence-te, se queres realmente vencer”, vez que, enquanto neófito, o
candidato está envolto por uma espeça nuvem que o impede de ver claramente o que se passa
dentro dele o no seio da sociedade; alegoricamente, somente após ser iniciado é que ele renasce,
volta ao seu estado natural e lhe são apresentados o modo de vencer a barreira da ignorância que
até então o envolvia no mundo profano.
Referida questão é tão evidente que nossos rituais dizem que, antes de ser iniciado, o neófito estava
nas trevas e desejava a luz, pois, no mundo profano, a sociedade é apenas meio esclarecida. As
verdades essenciais ainda estão para ela cercadas de sombras espessas – os preconceitos e a
ignorância a cegam e a força ainda sobrepuja o direito.
Noutro particular, o segundo grau é tido como “social” e “político”, exigindo do companheiro uma
interpretação objetiva, segura e inteligente da realidade física, sendo, por essa razão, intrinsicamente
filosófico.
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O companheiro necessita direcionar seus estudos para os campos sociais e filosóficos, tudo como
forma de tornar-se apto a equilibrar os valores sociais com os valores individuas, tarefa esta,
naturalmente, é extremamente árdua.
São reveladoras, portanto, as 05 (cinco) viagens que o companheiro maçom faz ao ser elevado: ele
deve educar seus sentidos para tornar-se capaz de concretizar as concepções de sua inteligência
através do constante estudo das artes e demais ciências para que seu trabalho seja, finalmente,
glorificado.
Entendendo bem o significado dessas viagens, o companheiro maçom conseguirá perceber que o
que marca os estudos sobre a sociedade como um todo é a perspectiva finalista (que visualiza o ideal
de realizar) aliada a um ponto de vista normativo, que estabelece as regras e normas de ação para
que a perspectiva finalista seja concretizada.
Para alcançar tal percepção, Castellani e Rodrigues apontam que é essencial debruçar-se sobre
obras como a “República” ou as “Leis”, de Platão, a “Política”, de Aristóteles, ou, ainda, os “Tratados
Políticos”, de Spinoza e o “Ensaio sobre o Governo Civil”, de Locke. Analisando tais obras, é possível
notar que a maçonaria certamente utilizou-as como fonte de inspiração para implementar boa parte
dos ensinamentos de ordem filosófica que ela busca passar aos companheiros maçons.
Nesse ponto, é impossível não fazer relação entre a filosofia do segundo grau com a filosofia de
Platão, segundo a qual somente através do entendimento é possível alcançar o conhecimento – ele
afirma que a certeza somente pode ser produto do espírito.
A Alegoria da caverna, inserta no Livro VII da República de Platão na forma de diálogo entre Sócrates
e Glauco, é um precioso exemplo de como as ilusões podem prejudicar não só o companheiro
maçom como todo e qualquer indivíduo, mostrando, ainda, a importância de quão necessário é
vencê-las através do conhecimento.
Referida alegaria também serve para retratar a vida maçônica, resumindo a aprendizagem do homem
e estabelecendo uma comparação clara entre os alegóricos mundos “ilusório” e “real”, os quais são
bastante explorados em nossos trabalhos: o que chega até nós através dos sentidos (tato, visão,
audição etc) são apenas sombras das verdadeiras ideias que as representam, ou seja, o maçom
deve trabalhar com afinco para vencer essa falsa percepção de realidade – somente assim é que ele
irá alcançar a tão buscada luz que o orienta.
Comparando a luz citada por Platão na Alegoria da Caverna com àquela recebida pelo iniciado, é
possível notar que, após trilhar os caminhos do primeiro grau, o companheiro maçom quebra as
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correntes que até então o prendiam e torna-se apto para a buscar a interpretação lógica da
verdadeira luz.
A luz material apenas nos permite ver os objetos que nos cercam, sendo imperioso buscar e alcançar
a luz da inteligência, representada no segundo grau pela Estrela Flamejante, que é a única capaz de
nos revelar a beleza real das coisas e nos proporcionar novas paisagens.
É justamente por isso que o companheiro não pode aceitar dogmas e imposições sem antes
examinar o seu real conteúdo finalista e normativo. Deve-se buscar a certeza, a evidência do fato,
fugindo de tudo aquilo que é ilusório.
O companheiro deve estudar, sem descanso, todas as questões que agitam a sociedade, procurando
a solução pelas vias pacíficas e propagar ao redor de si os conhecimentos que tiver adquirido,
extirpando dogmas e preceitos que possam não ser benéficos para a sociedade e aos indivíduos que
a compõe. Esse é o dever do companheiro: aprofundar-se na dialética e estudar com afinco os
fenômenos da sociedade através de uma análise filosófica, entendê-los na sua essência para orientar
suas ações com plenitude de consciência, tudo isso para laborar em prol de uma humanidade mais
justa e esclarecida, inquietando-se e buscando a reformulação permanente e multiplicando as vias de
abordagem dos problemas para entender a conduta humana.
Referências bibliográficas:
04) Diálogos de Platão, seleção de textos de José Américo Motta Passanha. Editora Nova Cultural,
1991;
05) A República, de Platão, traduzida por Enrico Corvisieri. Editora Nova Cultural, 1997;
06) Novo Manual do Rito Moderno (Grau de Companheiro), de André Otávio Assis Muniz;
07) O Companheiro e a Filosofia para Polir Pedras, trabalho elaborado pelo notável irmão Antônio
Carlos Cavalheiro Martins.
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Nos círculos maçônicos através do mundo, particularmente nos países de língua inglesa, a questão
do futuro da Maçonaria tornou-se um assunto urgente. Os últimos quinze anos foram marcados por
uma gradual erosão do número de maçons no mundo. Nos Estados Unidos algumas lojas tiveram
que fechar, outras desapareceram e, em todos os lugares, a manutenção dos bonitos templos
maçônicos, que eram nossa janela de orgulho para o mundo, tornou-se um peso, uma carga quase
insuportável.
Têm sido feito muitos questionamentos para se encontrar a causa dessa situação. Obviamente, há
uma combinação de fatores. Alguns observadores apontam as mudanças experimentadas pela
sociedade no último século, e particularmente nas últimas décadas, como a influência da televisão e
agora da internet. Isto tem feito com que as pessoas fiquem mais sedentárias e menos gregárias
(tendência que leva os homens a se juntarem).
Esta situação, que também é sentida no nosso país (Israel), não parece ter o mesmo efeito em outras
regiões do mundo, como na América Latina, França e Turquia, para citar algumas regiões onde a
Maçonaria segue as regras tradicionais de rigorosa seleção dos candidatos, com lenta progressão
nos graus, de um a dois anos entre um e outro, pequenas lojas e exigência de presença em loja.
Se quisermos mudar o curso desta tendência, acredito que nosso problema tem que ser analisado
através de dois fatores igualmente importantes: aquisição e retenção.
A primeira questão é como fazer nossas lojas atrativas para as gerações jovens. “Aquisição”: este é
o primeiro passo fundamental. O que podemos oferecer para um jovem com trinta ou quarenta anos?
O que o faria querê-lo participar de uma loja?
Somos uma associação voluntária. Não fazemos publicidade e geralmente não pedimos às pessoas
para se tornarem maçons, pois isto seria contra uma de nossas regras, a de você possuir livre arbítrio
e vontade própria. Então, ao contrário do vendedor de rosquinhas ou de roupas, que pode fazer
propaganda, oferecer ofertas especiais e fazer liquidação, devemos oferecer alguma coisa também
ao nosso “cliente”, para que ele se sinta enfeitiçado pela vontade de comprar, pela sua própria
vontade e escolha. E o que seria? Fazer Iniciação, Elevação e Exaltação mais rápidas?
Alguns dirão, mas isso já vem sendo feito nos Estados Unidos! Sim, é verdade, os mestres maçons
de um dia – chamam isso de Grande Classe de Mestres: Iniciação, Elevação e Exaltação em
centenas de candidatos em um dia. Certamente, esta linha de montagem maçônica diverge das
barganhas de vendas de porão. Mas, no comércio, liquidações geralmente terminam com o
fechamento do negócio. Torcemos para que isso não ocorra conosco. Alguns críticos, ironicamente,
chamam esses “maçons formados no atacado” de McMasons, duvidando que eles possam perceber
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o real significado das cerimônias das quais participam como mero espectadores. Ainda não
mensuraram a eficiência desse procedimento. Alguns alegam que não há diferenças entre os mestres
tradicionais e aqueles promovidos em dois meses. Essas diferenças não emergem com muita ênfase
nas lojas hemorrágicas, as quais continuam perdendo seus membros a cada ano.
Então, pergunto novamente, o que podemos oferecer? Alguma coisa que é única em nossa
organização, a qual não se encontra no Rotary ou no Lyons. Fraternidade? Sim, O que nós temos de
diferente dos outros é uma tradição esotérica. Uma filosofia, não é uma religião, se fosse, seria a
mais tolerante de todas. É uma tradição de ensinamentos por símbolos. Somos uma academia como
nenhuma outra, com um currículo que traz junto à essência das melhores ideias filosóficas que
orientaram a educação da civilização ocidental. E temos um segredo. Sim, o segredo da Maçonaria.
Acordem, porque agora eu vou revelar nosso segredo para que todos possam ouvir! Nosso segredo
é: podemos melhorar o mundo simplesmente melhorando a nós mesmos. Todo ser humano é capaz
de polir as suas imperfeições, vender suas paixões, submeter suas vontades e elevar suas virtudes.
Se nós realmente quisermos, podemos ser melhores. Podemos fazer o que ninguém pode fazer por
nós. Nem mesmo a Maçonaria. Recebemos ferramentas simbólicas: o malho e o cinzel. Ferramentas
que devemos manusear sozinhos. A nossa esperança é que se nós próprios nos tornarmos homens
melhores, nossa família se torna melhor, o ambiente a nossa volta melhora e, eventualmente, a
sociedade em geral se torna mais tolerante, um lugar mais iluminado para viver.
Outra coisa única da maçonaria, somos uma grande família. Como em toda família, algumas vezes
temos as nossas discordâncias, mas o sentimento básico é que os laços de irmandade permanecem
fortes. São incontáveis as histórias de como um maçom socorreu outro nas mais adversas
circunstâncias, e que talvez nunca mais vão se encontrar, mas ligaram-se através dos laços fraternos
da nossa ordem.
Agora, vamos supor que tivemos sucesso na aquisição de um novo irmão para a Ordem. Ele é jovem,
inteligente e bem-educado. Como mantê-lo na loja? Este é nosso segundo problema. Retenção.
Irmãos, tenho visitado algumas lojas americanas e também inglesas. Sempre, em todos esses
lugares, eu fui muito bem recebido, mas, para ser honesto, frequentemente fiquei aborrecido.
Abertura ritualística, minutas, boas-vindas ao visitante, relatório do tesoureiro, informações sobre
doença de irmãos, então, do lado de fora, vamos comer. Em alguns lugares, pararam a cerimônia no
meio para jantar e depois continuaram. Em algumas lojas, a “comida” foi uma xícara de café e um
pedaço de bolo. E então, se queixam dos membros que não vêm para a reunião. Penso que aqueles
que vêm deveriam receber uma medalha pela persistência no cumprimento do dever.
Mas não vamos discutir o que eles fazem, vamos pensar no que podemos fazer aqui, na nossa casa.
Antes de qualquer coisa, vir para a loja deveria ser divertido. Deveria ser uma experiência prazerosa
que você gostasse de repetir para se divertir novamente. Além da simples sociabilidade entre os
irmãos, deveria ser uma estimulação mental. Fazer disso uma ocasião para pensar, para trocar
ideias, para ensinar e aprender. Há um velho ditado que diz que se duas pessoas têm um dólar cada,
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se elas os trocarem, cada uma delas ainda terá um dólar. Mas, se cada uma delas tem uma ideia e
se as trocarem agora cada uma terá duas ideias.
Alguns dirão, não somos escritores ou estudantes, não temos tempo para fazer pesquisa ou para
escrever artigos, é verdade, mas se a loja não for capaz de produzir seu próprio material para
discussão, há um mundo de literatura maçônica disponível para formulação de perguntas. Pegue um
jornal ou um livro e peça a alguém para ler algumas páginas. Depois discutam. Conversem. A
conversa é a argamassa da amizade. Por favor, não me interprete mal; não estou dizendo que a loja
deva ser uma sociedade de debates. Mas ela deveria ser um lugar para nos afastarmos das
preocupações diárias, onde pudéssemos nos afastar dos negócios, das preocupações, da ansiedade
e devotar duas horas ao prazer, ao entretenimento e ao diálogo estimulante, o importante é não
deixar passar em branco o tempo de estudos.
Alguns de vocês pode estar se perguntando, por que eu não falei uma palavra sequer ainda sobre o
nosso ritual? Você pode pensar: o ritual é o coração da Maçonaria. Não exatamente. Eu diria que o
ritual é o esqueleto, a espinha dorsal da loja, sem a qual ela poderia desmoronar. Mas não é
suficiente. Precisa de corpo e de sangue de participação ativa. Porque temos rituais em loja? Por que
o Venerável mestre não pode apenas bater o martelo e anunciar que a loja está aberta para os
trabalhos? Porque o tempo da ritualística em loja tem dois propósitos: o primeiro é nos lembrar de
que a nossa loja não é simplesmente um clube ou uma reunião de conselho. Reunimo-nos num local
consagrado, no templo maçônico, ele simboliza o centro do universo. Ao abrirmos a loja, também
abrimos uma extensão de intervalo de tempo, destacamos que a loja abre ao meio dia e fecha à meia
noite. O segundo propósito para o ritual é termos um tempo para nos acalmar, para pararmos de
pensar na desordem e nas batalhas sem fim do mundo lá fora. A loja é uma ilha de paz, de reflexão e
de relaxamento. A repetição exaustiva das palavras do ritual permite libertar nossa mente dos
problemas diários, deixando-a pronta para os trabalhos maçônicos.
A nossa organização é singular. É uma assembleia de homens que se reúnem regularmente, não
para ganhar dinheiro, nem promover seus negócios, mas para aprender a se tornar melhores e
também melhores irmãos, uns para com os outros.
Meu comentário inicial pode ter soado pessimista. Mas esta não é minha crença. Acredito que a
Maçonaria, esta sociedade que existe há centenas de anos, sobreviverá por muitos séculos porque
preenche uma necessidade, ela é sem dúvida mais relevante hoje do que nunca (*). Talvez nossas
lojas sejam poucas, talvez sejam pequenas, mas haverá Maçonaria em todos os lugares onde os
homens são livres para pensar sobre eles mesmos, livres para se reunirem pacificamente para suas
próprias alegrias e a melhoria da sociedade na qual vivem, e isto me leva ao último assunto que eu
quero comentar, a ação do maçom e da Maçonaria como um corpo, nos assuntos mundanos.
Nos últimos séculos, os maçons foram os lideres de movimentos de libertação contra o colonialismo e
a escravidão. Foram os líderes contra a intolerância religiosa e o controle clerical em muitos países.
Com a separação da igreja do estado, levantamos bandeiras a favor de muitas coisas que hoje
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acreditamos sejam parte integrante de uma nação iluminada. O trabalho então está finalizado?
Vamos nós, os maçons do mundo de hoje, descansar sobre nossos lauréis, regozijando repetidas
vezes com as glórias do passado? Quantos homens como George Washington, Bolívar e Garibaldi
lutaram pela liberdade dos seus países? Somos uma geração de folgazões (brincalhões, foliões, etc),
de homens com os olhos no passado, ou estamos olhando para frente na direção do nosso futuro,
competindo com nossos antecessores, mas de uma forma mais apropriada para o mundo no qual
vivemos agora?
Há muito que nós podemos fazer. O mundo está assediado pela moral perigosa do fanatismo, da
intolerância religiosa, da superstição, está assolado pela superpopulação, seus recursos naturais
estão se esgotando, além da poluição, das doenças e da fome. Se nós procurarmos encontrar um
denominador comum para todos esses males, o que mais chama a atenção, entre todas as
possibilidades e a ignorância e é contra ela que nossa futura contribuição deve ser focalizada: através
da educação. Foi feito no passado, deve ser feito agora e no futuro. Os maçons foram e são
envolvidos com educação em todos os níveis. Criaram grandes universidades em diversos países. A
filantropia é louvável, mas a mais alta forma de filantropia é a educação. Se nós como maçons
pudermos inculcar nas nossas instituições educacionais o nosso espírito de tolerância, democracia e
respeito à pessoa, estaremos fazendo agora o equivalente ao que nossos libertadores fizeram dois
séculos atrás.
Acredito que os maçons têm coragem e encontrarão vontade para se levantar e mostrar o caminho
da luta contra a ignorância, base de todos os males que ameaçam o futuro da raça humana.
Bibliografia.
Adaptado para este trabalho pelo C.`. M.´. José Luís Bianco
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(*) Como parte das comemorações do tricentenário da Grande loja unida da Inglaterra a se
comemorar em 2017, foi feito um relatório pela SIRC uma organização independente, sem fins
lucrativos com sede em Oxford, que realiza pesquisas sobre questões sociais e de estilo de vida,
tendências socioculturais e fornece insights sobre o comportamento humano e as relações sociais,
No relatório apresentado, foram destacadas que, ao contrário de alguns dizem, a Maçonaria
realmente demonstra verdadeira abertura e transparência e conclui que ela é sem dúvida mais
relevante hoje do que nunca.
GNOSE
INTRODUÇÃO
O termo gnose deriva do termo grego "gnosis" que significa "conhecimento". É um fenômeno de
conhecimento espiritual vivenciado pelos gnósticos. O gnosticismo designa um conjunto de crenças
de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem
uma essência imortal que transcende o próprio homem. Os gnósticos consideram a existência
humana neste mundo como não natural, por estar submetida a diversos sofrimentos.De acordo com o
gnosticismo, o caminho para a libertação desses sofrimentos é através do conhecimento. Não um
conhecimento adquirido de forma racional e com base científica, mas um conhecimento intuitivo e
transcendental que dá sentido à própria vida humana.
DESENVOLVIMENTO
A Maçonaria, uma sociedade iniciática, contém raízes muito profundas na Gnose cristã, pois foi
através da prática maçônica que a Gnose ganhou corpo entre a elite intelectual. Através dos adeptos
da Maçonaria os iniciados conservaram a tradição por meio da iniciação nos augustos mistérios
maçônicos e a noção altamente espiritualizada da utopia e da egrégora envolvente em nossos
templos, enraizando sedimento à estrutura filosófica da Arte Real.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
É a noção de um mundo mágico e harmônico que já existiu um dia (a utopia), e na crença de que o
pensamento humano pode alcançá-lo através do estudo e da prática virtuosa que a Maçonaria,
enquanto disciplina espiritualista se alicerça. E é para esse fim que ela congrega seus membros em
Lojas (egrégora), buscando na realização desse simbolismo o mesmo resultado que as antigas
corporações iniciáticas obtinham em suas práticas ritualísticas.
"A Gnose, como dito pelo M.’. I.’. Ir.’. Albert Pike, é a essência e o miolo da maçonaria".
Por Gnose, devemos entender em nossas oficinas o Conhecimento tradicional que constitui o fundo
comum de todas as iniciações, imbuídos nas doutrinas e símbolos se mantém vivas as Fraternidades
secretas “discretas”.
As doutrinas esotéricas se sustentam em transmitir-se por meio de uma iniciação e cada iniciação
inclui necessariamente vários Graus (Simbólicos e Filosóficos). Tais Graus podem ser reduzidos, em
última instância, sempre a três; podemos considerar que marcam as três idades do iniciado, ou as
três épocas de sua educação e caracterizá-las respectivamente com estas três palavras: nascer,
crescer, e produzir.
“O Ir.’. Oswald Wirth escreveu: A iniciação maçônica tem como objetivo iluminar os homens com o
intuito de ensinar-lhes a trabalhar utilmente, em plena conformidade com as mesmas finalidades de
sua existência.”
Ora, para iluminar os homens, em primeiro lugar se faz necessário liberá-los de tudo o que pode
impedi-los de ver à Luz.
O número destes graus são exatos: não poderia haver nem mais nem menos que três. A invenção de
diversos sistemas chamados de altos graus levou a confundir os graus iniciáticos, estritamente
limitados a três.
Esotericamente, levam à solução de três questões e: De onde viemos? Quem somos? Para onde
vamos? Tal questionamento é imutável em seus caracteres fundamentais e formam em sua trindade
um todo acabado, ao qual nada se pode subtrair nem agregar: os graus de Aprendiz e de
Companheiro são os dois pilares que sustentam o Mestrado.
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Os estados transitórios da iniciação, permitem ao iniciado penetrar com mais ou menos profundidade
no esoterismo de cada grau; dai resulta um número indefinido de maneiras distintas de se apreender
os graus de Aprendiz, de Companheiro e o Mestrado que nos aguarda. Pode-se apreendê-los em seu
significado exterior, isto é, pode-se entender a letra e não a compreensão; na Maçonaria, somente
aos verdadeiros iniciados lhes é dado o conhecer e o espírito íntimo dos graus iniciáticos. Nem todos
chegam com igual êxito; pouquíssimos apenas conseguem superar a ignorância esotérica, sem
marchar de maneira decidida até o Conhecimento integral, até a Gnose perfeita.
Sendo um dos significados na Maçonaria pela letra G no centro da Estrela Flamígera, se aplica
simultaneamente ao programa de busca intelectual e do treinamento moral dos três graus de
Aprendiz, Companheiro e Mestre. Com a Aprendizagem, busca-se penetrar no mistério da origem das
coisas; com o Companheirismo, descobre o segredo da natureza do homem, e revela. Ensina,
ademais, ao Aprendiz a potenciar ao máximo suas próprias forças; mostra ao Companheiro como
captaras forças do meio ambiente e ensina. Não há que olvidar, de fato, que a iniciação maçônica se
remonta a Grande Arte, a Arte Sacerdotal e Real dos antigos iniciados.
CONCLUSÃO
Para concluir a Maçonaria não pode nem deve sujeitar-se a nenhuma opinião filosófica particular pois
ela deve ser pura e simplesmente A MAÇONARIA. E que cada um de seus membros, ao entrar no
Templo, deve despojar-se de sua personalidade profana e fazer uma abstração de quanto seja dos
princípios fundamentais da Maçonaria, princípios cujo redor de todos deveriam unir-se para trabalhar
em comum na Grande Obra da Construção Universal.
AUTOR:
PARTICIPANTES:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.significados.com.br/gnose/;
http://www.noesquadro.com.br/2011/10/letra-g-na-maconaria.html;
http://www.fraternidadejaraguaense.org.br/login/arquivos/intrucao-g2/CM3Instr.pdf;
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A Gnose Numérica
A “Gnose Numérica” foi arquitetada pelos sábios maçons, antigos, em dados abstratos ligados,
particularmente, às propriedades intrínsecas dos números.
A ciência dos números, ou a numerologia, torna-se base para a compreensão dos símbolos.
O Aprendiz estudou os números até a Tríade Pitagórica, ou seja, até o número 3; o Companheiro,
partirá do número 4, para chegar aos números 5, 6 e 7.
- 1, o ponto sem dimensões, é, porém, o gerador abstrato de todas as formas imagináveis. É o nada
contendo o todo em potência, digamos, o Criador, o Príncipe anterior a toda manifestação, o
“Archeo”, o Obreiro por excelência.
- 2, a linha, nada mais é que 1, o ponto em movimento e, portanto, a ação, a irradiação, a expansão
ou a emanação criadora, o Verbo ou o Trabalho.
- 4, o sólido, o cubo, mostra a Obra realizada, através da qual se revela a Arte, o Trabalho do Obreiro.
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O Quaternário existe em todas as coisas; faz-se mister, porém descobri-lo. A concepção quaternária
é prática, enquanto o ternário é abstrato.
Cumpre ao Companheiro, que não se satisfaz com concepções teóricas, realizar as suas ambições
no terreno prático.
O Tetragrama Hebraico
Jeová, o Ser dos Seres, o Ser em si, Aquele que é, representado nas Sagradas Escrituras Hebraicas,
por 4 letras, que não se podiam pronunciar, mas, apenas, escrever; letras, naturalmente hebraicas,
em que a primeira, o IOD conhecido pelos Aprendizes, está inserido no Triângulo Sagrado.
IOD representa o Princípio Ativo; é o Ser que pensa, que ordena; representa o Fogo, como na Sarça
Ardente.
HE, a segunda letra representa o Sopro animador; aquele que deu a vida a Adão feito com barro;
representa a vida.
VAU, representa a ligação do abstrato ao concreto; é a Lei; é o Amor que une Pai e Mãe
engendrando o Filho.
O Quaternário
A Maçonaria, porém, não se fixa apenas no Tetragrama Hebraico, busca sempre, na antiguidade,
outras definições para a Numerologia.
O Quaternário dá limitação e definição à Natureza, que é constituída de três princípios ativos (ou
qualidades): “Raja” (ou Enxofre) representando o princípio da “atividade”; “Tamas” (ou Sal) o princípio
da “resistência”; “Satva” (ou Mercúrio) princípio “rítmico”.
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Einsteinianas (para cima ou para baixo, para esquerda ou para direita, para frente ou para trás e
espaço-tempo ou tempo-espaço); os quatro braços de Brahma; a Cruz (de quatro braços); as quatro
estações do tempo (Primavera, Verão, Outono e Inverno); os quatro elementos da Natureza (ar,
água, fogo e terra); os quatro Vedas do Hinduísmo (RigVeda, YajurVeda, SamaVeda e AtharvaVeda),
os quatro Evangélicos (Matheus, Marcos, Lucas e João); as quatro verdades (resumidamente, ligadas
ao sofrimento “dukkha”, que são: sua natureza, sua origem, sua cessação e o caminho que conduz a
essa cessação); os quatro animais sagrados constitutivos da Cruz Zodiacal, formando a Esfinge e a
Coroa dos Magos (o Touro, o Leão, a Águia e o Filho do Homem).
Depois do Círculo, o Quadrado é a mais perfeita das figuras planas por possuir seus quatro lados
iguais, perfeitamente esquadrejados, reproduzindo seus quatro ângulos (os 360° da Circunferência),
daí o nome “Quadratura do Círculo”.
O Quinário
As pirâmides são os testemunhos vivos da sabedoria do antigo Egito, sabedoria arquitetônica, que
tem um liame perfeito com a Maçonaria.
Na Pirâmide encontramos o Ternário Divino, que se realiza em cada uma de suas fases,
correspondendo aos quatro elementos, cada um dos quais, surge em seu aspecto tríplice (atividade,
inércia e ritmo), como no Zodíaco. Os quatro espigões, que unem as faces, representam as
qualidades comuns aos elementos (masculinos e femininos positivos e negativos).
O vértice superior indica a Quintessência; o quinto princípio, o elemento que corresponde ao Verbo
Inteligente, que se manifesta na Loja. É o princípio que deu origem ao Universo.
A Pirâmide é colocada sobre a Pedra Quadrada, como símbolo da construção perfeita, social e
humana. É a Pedra Cúbica com Ponta.
No plano da Criação, foi no Quinto dia que Deus criou os animais deixando-os na Terra, segundo
relatado no Gênesis.
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A vida vegetativa não tem comparação com a Vida Espiritual. Espírito, aqui, representa a presença do
Grande Geômetra na mente do Companheiro.
Seria, a definição da Quintessência dos elementos, a Razão dos filósofos, a Cristianização dos
Cristãos e o Nirvana dos Indus. Em uma linguagem poética, poderia se definir, a Quintassência, como
o Reino dos Céus.
As cinco fases consideradas pelos herméticos – a saber: primeira, a de sua própria origem (a criação
a partir do nada); a segunda, como originária dos quatro elementos; a terceira, a energia neles
contida, como o centro estático equilibrante; a quarta, a vida que os anima; e, a quinta, a Inteligência
que governa a vida orgânica, ponto de partida para as demais “possibilidades” – bem demonstram
que lhes faltava, apenas um simples toque para a definição final.
Hoje, pelo conhecimento que se tem, oriundo da Psicologia sobre o que seja a Inteligência, se dá a
consciência de que exista algo mais, algo muito maior e muito superior, que governa o indivíduo
sábio, capaz de raciocinar.
O saber, que Deus está contido no homem e que o homem possui a parcela divina, tradução da
criação perfeita, não basta para amenizar a grande ansiedade de um conhecimento mais claro do
homem.
O Companheiro sabe de sua origem, sabe por onde andou e suspeita qual será o seu final.
“Suspeita”, porém, não tem coragem de penetrar no mistério da Quintessência.
O Companheiro chegou até aqui. A sua última Instrução é complexa. Sua mente busca, não uma
resposta e, sim, situar-se no caminho em que esteja trilhando. Resta-lhe, apenas, uma atitude a
tomar: isolar-se um pouco do mundo profano, com as suas obrigações fatais (de meditar, entrar em si
mesmo e buscar, na própria fonte, a resposta aos seus anseios).
Esta é a lição que a numerologia lhe propicia quanto ao número de seu Grau.
O Hexagrama
Hermeticamente, esta atmosfera psíquica surgiu na Água vaporizada pelo Fogo ou Água Ígnea, fluido
vital carregado de energias ativas.
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Esta união é representada pela Estrela de seis pontas ou denominada de Signo de Salomão. São
dois triângulos entrelaçados, sendo que, o primeiro representa o masculino e, o segundo, o feminino.
O primeiro representa a energia individual e o segundo, Triângulo invertido, simbolizando uma taça,
recebe o orvalho depositado pela umidade difundida através do Espaço.
A Estrela de seis pontas representa o Macrocosmo, ou seja, o grande Universo em toda sua extensão
infinita.
O Hexagrama é representado em duas cores: o triângulo de cima, na cor vermelha; o de baixo, na cor
azul ou preta.
O Hexágono, formado na parte interna de Hexagrama, é encontrado nos favos das abelhas e na
forma da maioria dos cristais, denominadas estas figuras de “arquitetura orgânica”.
O Setenário
Sete é o número da Harmonia, que resulta do equilíbrio estabelecido pelos elementos heterogêneos.
É formado pelo número três somado ao número quatro. Ou seja, pelo Tetragrama mais o Triângulo.
É o símbolo do Delta Sagrado, sendo o Tetragrama central formado de quatro letras hebraicas,
envolvidas pelo Triângulo Equilátero.
O conhecimento do Setenário diz mais de perto ao Grau 3 e representa a “essência do Ser”. Ou seja,
a Alma humana purificada, fortificada, temperada pelas provas da existência, tendo atingido um
estágio que lhe permita realizar a “magia” (denominada pelo profano de “milagres”).
Representa o dia do “descanso” do Senhor, o dia sagrado, quando a Criatura rende homenagem ao
seu Criador.
CONCLUSÃO
A matéria-prima da grande arte é o Homem e este deve voltar pra si mesmo, na busca de sua
essência e seu interior, através de reflexões e intuições.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Assim, na exploração da Gnose Numérica, com a oportunidade de concluir (como Criatura) sua fusão
com o Criador – de forma a conter e manifestar partículas do divino – a oportunidade do
Companheiro se abre de forma infinita para sua interiorização e descobertas, para sua identificação e
expansão, para seu crescimento e evolução, na busca incessante da perfeição.
BIBLIOGRAFIA:
• GRANDE ORIENTE do BRASIL Ritual – 2º Grau – Companheiro. São Paulo, SP, 2009.
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A Maçonaria não é religião nem seita. Não sendo, portanto, organização religiosa nem antirreligiosa,
busca o denominador comum da Paz, da Fraternidade e da Justiça entre os homens e os povos,
quaisquer que sejam suas crenças, com suas milhares de lojas, esta presente em quase todos os
países do mundo e desde o inicio da sua existência comprovada e documentada (1717) ela nunca foi
sectária com qualquer religião e nunca promoveu ou aceitou que uma crença religiosa seja superior a
outra.
Não é órgão de nenhum agrupamento social, político ou religioso e afirma seu propósito de estudar e
impulsionar, à margem e paralelamente a todas as entidades universais, os problemas ligados à vida
humana, sua evolução, seu constante aperfeiçoamento e à progressiva e pacífica emancipação da
Humanidade.
Assim, sempre que se fala em maçonaria, um termo é recorrente: O Grande Arquiteto do Universo, ou
G.·.A.·.D.·.U.·. (a forma abreviada mais usual).
Não quero com este humilde trabalho, responder definitivamente essa questão, mas, tentarei faze-lo
de maneira simplificada, senão vejamos:
G.·.A.·.D.·. U.·.. é a maneira pela qual os maçons se referem a Deus. E a razão é simples: sendo a
maçonaria uma instituição que teve origem histórica nas corporações de construtores medievais –
que eram formadas por arquitetos, engenheiros, artesãos, pedreiros e outros profissionais ligados à
área da construção civil e militar – e, ainda nos nossos dias, valer-se de instrumentos daqueles
ofícios como ícones simbólicos (o compasso e o esquadro, por exemplo), nada mais natural que
denomine o projetista ou construtor de tudo o que existe como O Grande Arquiteto do Universo.
Denominações adicionais para o Criador como O Grande Arquiteto dos Mundos ou O Grande
Geômetra são encontradas em alguns livros maçônicos, todas com o mesmo significado, ou seja,
Deus.
Deus é o amor infinito, a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas, é aquele que não
tem começo nem fim, e não pode ser conhecido através dos esforços intelectuais de uma mente
humana que, por mais avançada ou capaz que seja, está sujeita a limitações.
Deus, portanto, é uma força que não pode ser analisada ou mensurada, só podendo ser sentida e
contemplada através de suas manifestações. Esta força é o que os maçons chamam de Grande
Arquiteto, gerador do universo, do homem e da vida em todas as suas formas.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Este movimento, que já conta com ramificações no Brasil, afirma erroneamente que o G.·.A.·.D.·.U.·.
não passa de um “deus maçônico”, ou ainda uma divindade que representaria uma suposta união
sincrética de ídolos antigos.
Os mais radicais acreditam ainda que o G.·.A.·.D.·.U.·. seria uma representação do diabo. Conforme
já explicado, nada mais longe da realidade.
Todos os maçons são obrigados a fazer os juramentos que forem necessários, colocando a mão
sobre um destes Livros Sagrados; se um indivíduo não acredita em um poder maior que ele mesmo,
o juramento não terá nenhum significado para sua consciência.
O Livro da Lei possui esse nome por conter o código de moral e ética que devemos seguir em nossas
vidas. Este nome evita ainda qualquer tipo de sectarismo.A única exigência que se faz é que o
volume deve conter, de fato, as sagradas escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência ao
Ser Supremo, Deus.
É importante colocar que a crença no Grande Arquiteto do Universo é encarada na maçonaria como
uma realidade filosófica, e não de modo dogmático.
A maçonaria, portanto, não é uma religião, mas abriga em suas fileiras homens de todas as religiões
– por reconhecer a importância de cada uma delas, respeitando o conceito íntimo que cada um tem
de Deus. Mas a maneira pela qual cada maçom professa a sua crença neste ser supremo é assunto
de foro íntimo.
Assim, em um templo maçônico poderão ser vistos, lado a lado, católicos, budistas, espíritas e assim
por diante, pois a tolerância e o respeito mútuo fazem que praticantes dos mais diferentes cultos
estejam unidos em prol da lapidação espiritual, da construção de um mundo justo e da busca pelo
bem de toda a humanidade.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Não poderia deixar de citar neste trabalho o escritor Dan Brown que, em carta endereçada aos
maçons americanos na época do lançamento de seu livro “O Símbolo Perdido”, cuja trama envolve a
maçonaria, assim se expressou:
“Em um mundo onde os homens batalham a propósito de qual definição de Deus é a mais acertada,
não acho palavras para expressar adequadamente o profundo respeito e admiração que sinto por
uma organização na qual homens de crenças diferentes são capazes de ‘partilhar o pão juntos’ num
laço de fraternidade, amizade e camaradagem”.
Que o Grande Arquiteto, o Deus Maior em todo o seu resplendor, nos ilumine e guarde.
A.’. R.’. L.’. S.’. B.’. ABOLIÇÃO E INDEPENDÊNCIA - Nº 2310 - R.’. E.’. A.’. A.’.
Fontes:
http://grau33.com.br/trabalhos-maconicos/a-origem-do-nome-gadu/
http://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2011/09/Arte-Real-56.pdf
focoartereal.blogspot.com.br/2015/04/o-grande-arquiteto-do-universo.html
A G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’.
INTRODUÇÃO
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Doutrinariamente, o grau de Companheiro é o mais legítimo grau maçônico, por mostrar o obreiro já
totalmente formado e aperfeiçoado, profissionalmente. Historicamente, é o grau mais importante da
Franco-Maçonaria, pois sempre representou o ápice da escalada profissional, nas confrarias de
artesãos ligados à arte de construir, as quais floresceram na Idade Média e viriam a ser conhecidas,
nos tempos mais recentes, sob o rótulo de "Maçonaria Operativa", ou "Maçonaria de Ofício".
DESENVOLVIMENTO
Na realidade, antes do século XVIII havia apenas dois graus reconhecidos na Franco-Maçonaria:
Aprendiz (Entered Apprentice) e Companheiro (Fellow Craft, ou, simplesmente, Fellow). Na época
anterior ao desenvolvimento da Maçonaria dos Aceitos, ou Especulativa, o Companheiro era um
Aprendiz que havia servido o tempo necessário como tal e havia sido reconhecido como um oficial,
um trabalhador qualificado, autorizado a praticar seu ofício. Na Idade Média, quando as construções
em pedra eram comissionadas pela Igreja, ou pelos grandes reis, duques ou lordes, a Maçonaria
operativa era um lucrativo negócio; ser reconhecido, portanto, como um Companheiro pelos operários
era passaporte seguro para uma participação no negócio e para uma renda praticamente garantida.
Graças a isso, os mestres da obra eram escolhidos entre os Companheiros mais experientes e com
maior capacidade de liderança; e só exerciam as funções de dirigentes dos trabalhos, daí surgindo o
Master da Loja, o qual, pelas suas funções e pelo respeito que merecia de seus obreiros, viria a ser o
Worshipful Master - Venerável Mestre - o máximo dirigente dos trabalhos.
O grau de Mestre Maçom só surgiria em 1723 - depois da criação, em 1717, da Primeira Grande Loja,
em Londres - e só seria implantado a partir de 1738. Por isso, o grau de Companheiro foi sempre o
sustentáculo profissional e doutrinário dos círculos maçônicos, não se justificando a pouca relevância
que alguns maçons dão a ele, considerando-o um simples grau intermediário. Autores existem,
inclusive, que afirmam que na fase de transição da Maçonaria, ele era o único grau, do qual se
destacaram, para baixo, o grau de Aprendiz, e, para cima, o de Mestre. Na realidade, não pode ser
considerado um maçom completo aquele que não conhecer, profundamente, o grau de Companheiro.
O seu significado tem provocado controvérsias quanto à sua etimologia, pois alguns autores
sustentam que ela seria derivada da preposição cum = com e do verbo ativo e neutro pango (is,
panxi, actum, angere) = pregar, cravar, plantar, traçar sobre a cera e - no sentido figurado - escrever,
compor, celebrar, cantar, prometer, contratar, confirmar. Neste caso, especificamente, pango teria o
sentido de contrato, promessa, confirmação, fazendo com que a expressão cum pango - que teria
dado origem à palavra Companheiro - signifique com contrato, com promessa, envolvendo um solene
compromisso, que teria orientado as atividades das companhias religiosas e profissionais da Idade
Média e do período renascentista.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
A origem mais aceita, todavia, é outra: o termo Companheiro é derivado da expressão cum panis,
onde cum é a preposição com e panis é o substantivo masculino pão, o que lhe dá o significado de
participantes do mesmo pão. Isso dá a ideia de uma convivência tão íntima e profunda entre duas ou
mais pessoas, ao ponto destas participarem do mesmo pão, para o seu nutrimento.
Essa origem, evidentemente, deve ser considerada nos idiomas derivados do latim: compañero
(castelhano), compagno (italiano), compagnon (francês), companheiro (português).
Ou seja:
Companheiro - substantivo masculino (do latim cum = com, e panis = pão) - Aquele que participa,
constantemente, das ocupações do outro: condiscípulo, companheiro de estudos. Membro de uma
associação de companheirismo. Operário que trabalha para um empreiteiro.
Com o incremento do processo de aceitação, a partir dos primeiros anos do século XVII, as portas
das Lojas dos franco-maçons foram sendo abertas não só aos intelectuais e espíritos lúcidos, que
foram responsáveis pelo renascimento europeu, mas, também, a todos os agrupamentos místicos e
às seitas existentes na época. Isso iria provocar uma verdadeira revolução nas corporações de ofício
e iria começar a delinear a ritualística especulativa do grau, baseada em símbolos místicos e nas
doutrinas ocultistas, principalmente na Cabala e na Alquimia Oculta.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
CONCLUSÃO
O Grau de Companheiro é o segundo dentro do Rito Escocês Antigo e Aceito. Junto com o primeiro e
terceiro são denominados de Graus Simbólicos. Os demais graus do Rito são conhecidos como os
Graus Filosóficos.
O Grau de Companheiro tem como objetivo o estudo das Ciências Naturais, da Cosmologia, da
Astronomia, da Filosofia, da História e a investigação da origem de todas as causas de todas as
coisas.
O Apr.'. Maç.'. que conclui seu tempo no estágio que lhe foi proposto, julga ter estudado e absorvido
os ensinamentos de todos os símbolos que encontrou dentro do Templo, contudo verificará que, ao
passar para o 2º Grau, surgem novos símbolos e novas interpretações.
Recebe novas palavras, novos sinais, novo salário. Seu avental, com a abeta abaixada, anuncia o
obreiro laborioso e diligente entregue com fervor ao estudo e à prática de sua arte. O trabalho manual
cessou: da prática passou à teoria. Encontra-se numa esfera mais elevada e já não caminha com
temor e vacilação: é mais segura à senda que percorre e o ponto a que se dirige está mais perto.
Tudo é estímulo, ânimo e esperança para ele. Possuindo a ciência das coisas materiais, é instruído
nas morais. O Companheiro goza da satisfação que produz a combinação de ambas aos olhos de
seus irmãos e realça, perante os seus, sua própria importância.
BIBLIOGRAFIA:
- site: www.comunidademaconica.com.br/
HARMONIA
Definições
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Musica: do Grego, musiké téchne, a arte das musas , é uma forma de arte que se constitui na
combinação de vários sons e ritmos, seguindo uma pré- organização ao longo do tempo.
Egrégora: É como se denomina a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas
(mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas.
A música é uma das sete artes liberais. Tem o dom de preparar o ambiente para a meditação, para o
culto espiritual, não só acalma, ameniza, conforta, como pode curar certos tipos nervosos e ajudar na
cura de processos orgânicos. Esotericamente, os sons penetram de tal forma no íntimo dos seres
humanos que lhes dão Harmonia e Paz.
No passado, a Coluna da Harmonia era composta por Irmãos músicos que tocavam, buscando
propiciar a harmonia que deve reinar entre os Obreiros e equilibrar as emoções durante os rituais
maçônicos. Hoje, os músicos foram substituídos por aparelhagem eletrônica, operada pelo Mestre de
Harmonia.
Os discípulos de Pitágoras estudavam a música como disciplina moral, pois ela atuava no controle
dos ímpetos das paixões agressivas e no afloramento dos sentimentos nobres e elevados; por meio
da música buscavam desenvolver a união, pois entendiam que ela instruía e purificava a mente,
desse modo eliminando, pela audição de melodias suaves e agradáveis, a angústia, anseios
frustrados, agressões verbais e stress mental.
Portanto, em uma reunião Maçônica deve-se tocar a música que melhor traduza os sentimentos dos
Irmãos em cada momento do ritual.
As músicas devem ser de caráter neutro, pois a melodia maçônica deve ser aquela que induza o
Irmão a entrar dentro de Si, elevando-se à reflexão do seu Eu, e não propiciando o desvio dos
pensamentos de Irmãos para ir ao ambiente externo no qual costumeiramente “aquela” melodia é
ouvida.
É no Átrio, que o maçom faz sua preparação espiritual para os trabalhos, deixando para trás, as
coisas do mundo profano, fazendo sua introspeção. O Mestre de cerimônias ao comandar para abrir
a porta do Templo todos já conscientes preparados (limpos espiritualmente) para entrar no Templo
sagrado, deve o Mestre de harmonia, nesse momento colocar o fundo musical de uma melodia
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
suave. Na abertura da bíblia, que seja executada uma melodia de "Câmara" e nos giros do mestre de
cerimonia e do irmão hospitaleiro a melodia deve ser suave, convidativa a uma meditação porque é o
momento em que os irmãos se conscientizam do que estão praticando.
Terminados os trabalhos com o fechamento do Livro da Lei, as melodias podem ser alegres e assim
por diante. Alguns Irmãos, dizem que o ideal desejável é que todas as lojas dispusessem de vasto
repertório de músicas maçônicas, isto é, músicas compostas exclusivamente para Ritualística
maçônica, porem são poucas as lojas que tem uma coluna de harmonia com esse conhecimento, por
outro, são pouquíssimas, na literatura musical, as músicas rotuladas "maçônicas".
Encontramos lojas que o Mestre de Harmonia coloca músicas cantadas ou músicas outras que acha
bonita. Pensa que está contribuindo para a harmonia da sessão, a egrégora, mas não. Sugere-se
músicas maçônicas como Mozart, Beethoven, Amadeus e outras.
A Coluna da Harmonia
Esta é a única Coluna de uma Loja Maçônica constituída por um só Irmão, o Mestre de Harmonia.
No passado, a Coluna da Harmonia era composta pelo conjunto dos Irmãos músicos, que
contribuíam para o brilhantismo dos rituais e dos festejos maçônicos. Com o avanço tecnológico, os
músicos foram substituídos pelos aparelhos eletrônicos, operados pelo Mestre de Harmonia.
As primeiras composições maçônicas datam de 1723 e foram publicadas junto com a primeira
Constituição de Grande Loja de Londres.
Talvez a maior representação da música maçônica corresponda a Amadeus Mozart, que foi iniciado
como aprendiz de maçom, em 14 de dezembro de 1784, na Loja, A Esperança Coroada.
O Mestre de Harmonia, previamente preparará o programa a ser executado, de acordo com o tipo de
reunião e de acordo com o Ritual.
Curiosidades
O efeito música sobre o homem diminui no decorrer dos milênios; apesar disso, podem ser
encontrados nos tempos históricos e até na atualidade interessantes exemplos do seu poder. Davi
toca harpa para afugentar os maus pensamentos do rei Saul; Farinelli, com o auxilio da música, cura
a terrível melancolia de Felipe V. Timóteo provoca, por meio de certa melodia, a fúria de Alexandre, o
grande, e acalma-o por meio de outra. Os sacerdotes celtas educam o povo com música; somente
eles conseguiram abrandar os costumes selvagens.
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Santo Agostinho conta que um pastor foi, em virtude das suas melodias,
eleito imperador.
Composições Maçônicas
A Canção do Mestre - James Anderson (Esta última, publicada em 1738 juntamente com a segunda
edição das Constituições de Anderson.)
Hino do REAA - M.A . Silveira Neto e Jeronimo Pires Missel Hino Maçons Avante - Jorge Buarque
Lira e Mário Vicente Lima Hino Maçônico - D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal)
Bastos
Além destas, existem também composições maçônicas para os Rituais de Iniciação, de Elevação e
de Exaltação, de Reconhecimento Conjugal e de Pompas Fúnebres
MÚSICOS MAÇONS
Louis Armstrong
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Pixinguinha
Luiz Gonzaga
AUTOR
BIBLIOGRAFIA
https://www.youtube.com/watch?v=eFd8APFm8f8
Pike, Albert. “Moral e Dogmas do Rito Escocês Antigo e Aceito”, tradução livre, 2006.
HERMETISMO DO TETRAGRAMA
Introdução
A Maçonaria é, entre outras coisas, a prática de usar símbolos para fins de instrução.
Como CComp.’. inseridos, somos apenas agraciados com algumas palavras a respeito do significado
e alguns adornos de sua aplicação. Contudo sua maior importância não é abordada em detalhes, e
mais luz sobre o assunto é deixado para a nossa própria pesquisa.
Portanto Ir.’. o presente trabalho não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas sim abrir
precedentes para uma discussão mais profunda sobre a filosofia e simbolismos maçônicos.
O tema escolhido não foi ao acaso, sendo imperativo estudá-lo como determinou o trecho abaixo
extraído de lição dada ao grau.
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Porque tinha o desejo de conhecer os mistérios da natureza e da ciência, bem como o significado da
letra ( ה ו הleia-se iod).
Desenvolvimento
Como hermetismo, o primeiro significado literal que nos vem à mente é de que é algo fechado
completamente de modo que não deixe penetrar ou sair o ar (vaso, panelas, etc.).
O dicionário da língua portuguesa diz corresponder a algo díficil de entender, já os ocultistas tratam
como teorias para o conhecimento do universo.
Porém, como hermetismo, devemos conceituar como o estudo baseado na filosofia contida nos
escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, "Hermes Três-Vezes-Grande", uma deidade sincrética que
combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcio Thoth, de raízes tão antigas onde
devemos também trazer em mente que, o que hoje qualificamos separadamente como ciência,
filosofia e religião, formavam àquela época uma só almagama, tudo era contido num mesmo
invólucro, não havia separação, distinção ou discriminação.
Esta estrutura de conhecimento que sintetiza filosofia, religião e ciência é conhecida como teosofia,
palavra de origem grega, "theos" (Deus), e "sophos" (sabedoria), significando "sabedoria divina", ou
"conhecimento divino".
O hermetismo, sendo a ele intrínseca a teosofia, cuja tradição aponta o caminho da tolerância, não
permitindo a superioridade de nenhuma religião ou tradição sobre a outra e onde o extremismo é
inexistente, poderíamos defini-lo, em última instância, como a busca pela sabedoria divina.
Esta concepção nos traz um sinal orientador na encruzilhada mental-espiritual em que se encontra a
humanidade da era atômica, onde, segundo Hunberto Rohden, valoriza demasiadamente o intelectual
em detrimento da razão, no sentido de que a intelectualidade é apenas a manifestação do ego,
enquanto razão é a individualidade, o Eu espiritual,
Da busca pela sabedoria divina através da hermenêutica surgiu a Cabala (Kabbalah, Qabbala,
cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala), palavra de origem hebraica ( קבלהQBLH) que significa
recepção. É a vertente mística do Judaísmo, como o Sufismo é a vertente mística do Islamismo e a
Gnose a do Cristianismo.
Era, no início, uma tradição espiritual dos hebreus que vinha desde Moisés, sendo oral, passada
de pai para filho (e de mestre para discípulo) ao longo dos séculos.
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Da mesma forma que os ensinamentos herméticos permeiam a filosofia maçônica, a Cabala também
está fortemente presente na maçonaria, onde sua maior evidência, no REAA, encontra-se no templo
e suas mesas e altar, que seguem a composição espacial da Árvore da Vida.
Segundo a tradição esotérica e mística do judaísmo, a cabala, o Nome de Deus é considerado tão
Estas quatro letras, conhecidas como Tetragrama sagrado, são lidas horizontalmente da direita para
a esquerda, (em hebraico). Já, na língua moderna e transliterada elas são representadas por YHWH
ou JHVH na forma latinizada.
Os nomes YaHVeH (vertido em português para Javé), ou YeHoVaH (vertido em português para
Jeová), são transliterações possíveis nas línguas portuguesas e espanholas, mas alguns eruditos
favorecem o nome Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Ainda alguns destes estudiosos concordam com a
pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH).
Estudos revelam que apenas em cópias posteriores da Septuaginta Grega, datadas do final do
Século I DC em diante, os copistas começaram a substituir o Tetragrama YHWH por Kýrios, que
significa SENHOR e por Theós, que significa Deus . Essa foi a razão de YHWH ter desaparecido
graficamente do texto do Novo Testamento em algumas traduções bíblicas.
Ainda temos alguns escribas, conhecidos por massoretas, que colocaram sinais vocálicos no
tetragrama para que o mesmo fosse pronunciado como Adhonai ("Soberano Senhor") ou Elohím
("Deus"), ou ainda Yehvíh, Yehváh e Yehováh, sem esquecermos das formas abreviadas do nome
para Yah (ou Jah, na forma latinizada).
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Outras vertentes entendem que o nome sagrado na realidade é um verbo, a forma causativa,
indefinida, derivada do verbo hebraico hawáhה ו הsignificando “Ele Causa que Venha a Ser”.
Sem qualquer sombra de dúvida, o verbo hebraico hawáhה ו הé utilizado na maçonaria como
designativo do tetragama sagrado, o que causa estranheza é o mesmo ser denominado de Iod, ou se
preferirmos a grafia dos estudiosos Yodh, ao invés de ser pronunciado pela sua forma de verbo ou
por um dos nomes do tetragrama sagrado.
Como já visto, Iod ou Yodh, é a pronuncia da primeira letra do tetragrama sagrado, levando-me a
traçar a hipótese de que a ideia subentendida nesta forma adotada pela maçonaria é dizer que a letra
Iod é parte formadora do nome sagrado, mantendo-a oculta.
Todavia, visto a forte presença da Cabala na maçonaria, e recorrendo à luz dos seus ensinamentos,
talvez o mistério se revele.
A cada letra do alfabeto hebraico é associado um número, e na tradição cabalística os números são
tão importantes quanto as letras.
Quando analisamos palavras hebraicas pelos métodos da Cabala, duas operações matemáticas
muito simples são frequentemente utilizadas, a redução e soma teosófica.
Redução Teosófica: Consiste em somarmos os valores numéricos das letras hebraicas de uma
palavra até que reste apenas um número.
Soma Teosófica: Consiste em somarmos todos os números de uma palavra até chegarmos
no número em questão.
Desta forma para o verbo hawáh ה ו הtemos: Redução teosófica = ה+ ו+ =ה5+6+5=16=7ou seja, a
sétima letra do alfabeto hebraico (pronuncia-se záin), é o resumo do verbo hebraico hawáh ה ו ה, e o
explica de modo místico, e a Soma teosófica da letra záin = 1+2+3+4+5+6+7 =28=10 correspondendo
à letra Iod י
(זzáin), seu valor numérico é 07, sendo sua forma geométrica uma estrela de sete pontas ou um
triângulo dentro de um quadrado: (notem que esta é a forma do avental dos MM...).
(וvav) seu valor numérico é 06, sendo a sua forma geométrica o hexagrama
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(יyod) seu valor numérico é 10, sendo a sua forma geométrica um círculo com um ponto dentro, que é
o símbolo do Sol.
Penetrando um pouco mais dentro do hermetismo do tetragrama sagrado e de acordo com a tradição
mística da Cabala, a letra Záin representa a Vitória e o equilíbrio entre Matéria (o número 4 – o
quadrado) e Espírito (o número 3 – o triângulo),a letra Hê representa a Devoção e o feminino, a letra
Vav representa a união, a coasão, a liberdade e o trinômio Luz – Som – Verbo, e finalmente a letra
Iod representa a divindade, onde a palavra-chave é “Ordem”, pois, sendo a letra do Princípio (é a
primeira do Nome Sagrado)יהוה, revela que a Essência()יmanifesta-se no Universo como um
ordenamento perfeito que faz tudo ( )וflutuar entre as polaridades positiva (o primeiro )הe negativa (o
segundo )ה, inerentes às coisas criadas.
Conclusão
O nome divino, traduzido como Javé, consiste, na verdade, de uma palavra de quatro letras hebraicas
- o tetragrama (palavra grega que significa "quatro letras").
Ele realmente estava lá nos escritos originais do Antigo Testamento. Seria a prova da universalidade
e a onipresença de um Deus único que governa todas as religiões? É algo para se refletir.
Desta lição podemos constatar que fazemos parte de uma instituição onde o hermetismo é a chave
para o estudo de problemas fundamentais da filosofia relacionados ao conhecimento e à verdade, o
que em síntese vem a significar que na maçonaria o hermetismo está presente em todos os demais
temas tratados pela sua filosofia.
Bibliografia
Curso de Cabala com noções de hebraico & Aramaico Vol.I - Danea Tage – Ed. Horizonte 2007.
http://www.universidadedabiblia.com.br/tetragrama-yhvh-o-nome/
http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=12
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Introdução:
Diferentemente dos movimentos que conduziram à Independência do Brasil, que trouxeram em seu
bojo muito derramamento de sangue e perda de valorosas vidas humanas, a Proclamação da
República no Brasil foi conduzida sabiamente de forma pacífica e contundente.
Está amplamente registrado nos documentos históricos que a implantação da República foi
arquitetada pela Classe Militar, por motivos pontuais de relacionamento com o Império, e pela
Maçonaria brasileira, que trazia em seu âmago toda uma bagagem filosófica e doutrinária, de acordo
com os movimentos que haviam eclodido na Europa no último século passado.
Deve ser fortemente enfatizado que também no Brasil a Maçonaria teve uma participação
preponderante em todos os movimentos que balizaram a nossa história, desde os seus primeiros
passos como Colônia, passando pelo Império e chegando à República.
Desenvolvimento:
Como antecedentes remotos e recentes da implantação da República no Brasil podem ser citados os
seguintes: 1) o conflito maçônico e político entre José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da
Independência do Brasil e Joaquim Gonçalves Ledo, líder maçônico no Rio de Janeiro; 2) o Manifesto
Republicano de 1870; 3) a Convenção de Itu de 1873; 4) a Questão Religiosa; 5) a Abolição da
Escravatura e 6) a Questão Militar. Devido à inexistência de partidos políticos durante a
independência do Brasil, a maçonaria assumiu o papel de partido político na época da independência.
Naquele momento histórico, os iniciados da maçonaria juravam não só os preceitos ortodoxos
maçônicos como também o de lutar pela independência do país.
Após a independência do país, a ideia republicana foi sendo acalentada por um pequeno grupo de
maçons e crescia com o tempo a cada crise vivida pelo regime monárquico. A irrupção republicana
veio à tona com o Manifesto Republicano em 1870, de nítida inspiração maçônica, pois foi liderado
pelo maçom Joaquim Saldanha da Gama, que, na época, era Grão Mestre de uma facção dissidente
do Grande Oriente do Brasil, o combativo Grande Oriente do Vale dos Beneditinos.
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O próximo fato histórico que antecedeu a República foi a Questão Religiosa, de cunho
eminentemente maçônico, pois envolveu um conflito entre a Igreja Católica e Império, através de seu
Conselho de Ministros, majoritariamente maçônico, e que se transformou num dos fatos basilares da
historiografia profana brasileira. Como causa tem¬-se a saudação do padre Almeida Martins ao
visconde do Rio Branco – chefe do Conselho de Ministros e Grão¬ Mestre do Grande Oriente do
Brasil – durante a solenidade do dia 2 de março de 1872, durante a qual o padre, também maçom,
teceu loas ao visconde pela lei do ventre livre, de 28 de setembro de 1871, a partir da qual todos os
negros nascidos a partir de então seriam livres.
O grande evento que afastou a classe dos proprietários de terras do Império foi a Abolição da
Escravatura. O país, essencialmente agrário, tinha na mão ¬de¬ obra escrava um dos sustentáculos
de sua economia. Tanto assim que foi um dos últimos países das Américas a abolir a escravidão. Em
28 de setembro de 1871, foi aprovada pelo Parlamento, a já citada lei do ventre livre do maçom
Visconde do Rio Branco. Em 28 de setembro de 1875, foi aprovada a lei dos sexagenários, de lavra
maçônica, libertando todos os escravos que estavam nesse faixa de idade ou acima. Em 13 de maio
de 1888, foi finalmente aprovada a Lei Áurea que libertava de vez todos os escravos no Brasil. A
força dos escravagistas, contudo, era tão grande que essa lei precipitou o fim do Império e a
implantação da República, pois a referida lei causou um grande descontentamento entre os
proprietários de terras, um dos maiores sustentáculos do regime. Como último antecedente imediato
da implantação da República, apresenta¬-se a Questão Militar. Com a Guerra do Paraguai, vencida
pela Tríplice Aliança – Brasil, Argentina e Uruguai – o Exército passou a ter um papel cada vez mais
crescente nos destinos políticos da nação. A inabilidade dos políticos que não tinham entendido o
novo papel do Exército e a hipersensibilidade dos militares, principalmente a nova geração que
estava sendo doutrinada nas Academias Militares, levaram a uma crise entre os políticos e os
militares. Se os altos chefes militares ainda mantinham um alto respeito pelo Imperador, o mesmo
não acontecia com a classe mais jovem das escolas militares. O ponto de culminância da crise militar
atingiu seu ápice quando os fazendeiros buscaram obter do governo o auxílio do Exército na caça
aos escravos fugitivos. Através do Clube Militar, dirigido por Deodoro e Benjamin Constant, foi
enviada uma carta à Princesa Izabel onde se solicitava à princesa regente que o Exército fosse
dispensado de tal missão vergonhosa de capitão ¬do ¬mato. Esta atitude de coerência, pois tanto o
Exército quanto a maçonaria estavam na vanguarda da luta abolicionista, representava um duro golpe
de oposição ao regime imperial.
O levante que levou à implantação da República, preparado em segredo para eclodir no dia 20 de
novembro, foi um movimento preparado pelas elites militares, republicanas e maçônicas e não teve o
mínimo respaldo popular. O movimento foi precipitado, pois nos dia 13 e 14 corria o boato de que o
governo mandaria prender o general Deodoro. A movimentação das tropas começou então na
madrugada do dia 15. Em reunião secreta realizada na casa de Benjamin Constant, numa espécie de
conclave maçônico, decidiu-¬se a queda do Império. O único obstáculo, por incrível que parece, era a
afeição do velho general Deodoro ao Imperador. Tanto era verdade, que o general uma vez
derrubado todo o ministério, disse ao visconde de Ouro Preto, presidente do Conselho de Ministros,
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que se deveria procurar o Imperador na vizinha cidade de veraneio – Petrópolis – para se preparar
um novo ministério. A pressão afetiva e sentimental para demover Deodoro de suas lealdades ficou
por conta de Benjamin Constant, o grande instigador do movimento. O argumento decisivo de
Benjamin foi de que o Imperador desejava nomear como novo presidente do Conselho de Ministros o
senador Silveira Martins, também maçom, desafeto e inimigo de Deodoro. Proclamada a República
em 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro, o mesmo autonomeou-¬se Chefe do Governo
Provisório com um ministério totalmente maçônico e filiado ao Grande Oriente do Brasil.
Conclusão:
Tendo recebido influência marcante da Maçonaria Francesa, onde o Iluminismo atuou de forma
transformadora no pensamento vigente à época, trazendo à tona o uso da razão sobre a fé,
questionando as estruturas arcaicas e inertes do pensamento humano e demolindo, portanto, as
verdades milenares até então inabaláveis, a Maçonaria brasileira cumpriu seu papel de impulsionar o
nosso povo ao crescimento e à evolução social.
Proclamada sem derramamento de sangue, conforme registra a história, a República veio fechar um
ciclo de ebulição em nossa sociedade que ainda tem muito que crescer. Sendo, no âmbito
internacional, uma das campeãs no campo das desigualdades sociais, a nossa sociedade precisa,
mais do que nunca, da Maçonaria.
Após as ações ousadas e os feitos heroicos de valorosos IIr.’. no passado recente, participando ativa
e decisivamente de movimentos que concorreram para a consolidação do estado brasileiro, temos
que entender que a nossa atuação agora deve ser voltada para o indivíduo, que deve ser convertido
em um meio essencial de progresso e evolução social, tendo o Brasil e a Humanidade como seu
maior objetivo.
A nossa missão, o nosso desafio é mostrar ao povo brasileiro que os valores da cidadania existem e
são possíveis de serem alcançados por meio do comprometimento com a causa pública, do
crescimento moral e intelectual, visando ao bem comum, objetivando à edificação de instituições
perenes, sérias e voltadas ao bem estar do Brasil.
A tarefa é gigantesca, mas, por meio da construção do Templo Interior de cada Ir.’. , da edificação de
cada Loja, de cada família, célula básica e fundamental de qualquer sociedade, construiremos um
país justo e perfeito.
Autor
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Bibliografia:
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Uma joia maçônica é, em seu caráter estrito, um pequeno adorno de metal destinado para uso dos
iniciados, porém de valor figurado, onde se distingue o grau ou o cargo.
Na Grande Loja, as joias dos cargos são presas aos colares, os bastões do Mestre de Cerimônias e
dos Diáconos, são encimados com as joias dos respectivos cargos.
As cores das joias são as seguintes: metal branco para as Lojas e metal amarelo-ouro para as
Grandes Lojas, os Altos Corpos e a Alta Administração. Na análise das joias aprovadas e adotadas
pela Ordem correspondem aos cargos administrativos da Oficina, visa-se apresentar o que elas
traduzem para os maçons.
Venerável Mestre – Uma esquadria como emblema da equidade e regularidade rigorosas, suspenso
no Colar; significa que um chefe deve ter, unicamente, um sentimento – o dos Estatutos da Ordem -,
e que deve agir de uma única forma: com retidão. Não se admite qualquer outra joia para o cargo.
1º Vigilante – Um nível simboliza a presteza e a igualdade social, base do Direito Natural. O NÍVEL
sem PRUMO nada vale, do mesmo modo que este sem aquele em qualquer construção. Devido a
isso, os dois se completam para mostrar que o Maçom tem o Culto da Igualdade, assim, nivelando
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todos os homens e cultuando a retidão. Não se deixará pender ou pela amizade ou pelo interesse,
para qualquer dos lados.
2º Vigilante – Um prumo representando a vertical diretora do espírito nas coisas profundas. Significa
que o Maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse e afeição.
Orador – Um livro aberto ou um sol significando o esclarecimento da lógica pura. Na Loja ele é o
representante do Ministério Público Maçônico, cabendo-lhe defender e aplicar a Legislação Maçônica
em todas as oportunidades, sendo denominado “Guarda da Lei”.
Secretário – Duas penas cruzadas (essas penas são imitações de penas de aves usadas para escrita
na antiguidade) como emblema do ardor e zelo pela fidelidade, uma das cinco Dignidades da Loja.
Tem a seu cargo a redação das atas e correspondências da Oficina. Pede diretamente a palavra ao
Venerável que lhe pode conceder com a preferência sobre outro. É um dos cargos que mais requer
atividade.
Tesoureiro – Duas chaves cruzadas que simboliza ter o controle do cofre da Loja, sendo assim,
símbolo de segurança e confiança tácitas. Tem a seu cargo a cobrança e a guarda dos fundos da
Loja, efetuando ou verificando os pagamentos. O Tesoureiro deve cumprir fielmente os deveres
indicados nos Regulamentos Gerais da Potência que sua Loja pertence e no Regulamento Interno da
Oficina.
Diáconos – Uma pombinha com as asas abertas, inscrita em um triângulo. Destinada ao Primeiro
Diácono e livre (sem o triângulo); destinada ao 2º Diácono emitindo a ideia da comunicação como
base para os bons entendimentos. As pombinhas dão um encanto às joias dos Diáconos, indicam a
natureza litúrgica da função desses oficiais da Loja. Na antiguidade, os pombos eram usados como
mensageiros para longa distância dada à inexistência de outros meios de comunicação.
Hospitaleiro – Uma bolsa fechada simbolizando a benesse da caridade, esta última é mão que se
abre para a esmola, que arranca da miséria, é a mão que protege
e se desfaz numa constelação de benefícios, mas segundo a preceituação maçônica, deve ser
sempre oculta para não exaltar a quem dá nem humilhar a quem recebe, para tanto, a bolsa do
Hospitaleiro apresenta-se sempre fechada para os olhares perscrutadores.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Chanceler (ou Guarda dos selos da Oficina) – Um sinete cilíndrico. Sinete é um utensílio que serve
para gravar em lacre, papel etc.. Com ele o Chanceler grava o timbre da Oficina nas documentações,
sintetizando garantia e autenticidade. Tem a seu cargo a guarda dos selos e timbres e os põe nos
documentos principais, registrando-os em livro especial por ordem cronológica em índice de assunto.
A ordem, exatidão, zelo, critério e assiduidade aos trabalhos são requisitos indispensáveis para
chegar-se a este honroso cargo confiado ao Mestre mais antigo ou ao decano em idade.
Mestre de Cerimônias – Uma régua ou dois bastões cruzados, simbolizando a retidão nos trabalhos
litúrgicos e a disciplina quanto ao comportamento dos presentes.
Porta-Espada – Uma espada militar, seu emblema refere-se à força e o direito conjugados, símbolo
do poder em todas as solenidades e cerimônias da Ordem.
Porta-Bandeira – Uma bandeira em metal. A Bandeira é a última a entrar no templo como a mais alta
autoridade presente. É conduzida pelo Porta Bandeira verticalmente. Ao entrar, a Bandeira ficará
entre CCol.·., enquanto é feita a execução do Hino Nacional.
Arquiteto – Um maço e um cinzel alegoria da arte estrutural. A trolha de pedreiro como joia do
Arquiteto distingue o obreiro encarregado da conservação do edifício, da decoração do Templo
propriamente dito, da limpeza dos móveis, das alfaias e demais utensílios da Loja.
Mestre de Harmonia – Uma lira, símbolo dos sentimentos apurados, símbolo da música.
Guarda do Templo – Duas espadas cruzadas mostram que o titular do cargo zela pela segurança
interna dos trabalhos; sua alegoria mostra a inviolabilidade e o respeito, já que a ele compete velar
para que o Templo fique coberto a olhares profanos.
Bibliotecário – Uma pena sobre um livro aberto relativo ao oficial que superintende e é responsável
pelos livros e documentos, organizados, ordenados e guardados em estantes para estudo, leitura e
fontes de consulta para trabalhos dos Obreiros da Loja.
Além destas joias, que reproduzem os emblemas que caracterizam as funções dos que ocupam
cargos em loja, temos especialíssima, que é de cristal: o triangulo de cristal, onde está escrita a letra
“IOD”, que simboliza a “presença” divina dentro da loja; que não se confunda com o triangulo
luminoso que é colocado atrás do trono e sob o Dossel e que ostenta o “olho” vigilante.
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INSÍGNIAS
Em se tratando de Maçonaria podem ser aquelas que revestem o maçom em Loja (avental, colares,
faixas, alfaias ou joias). Também aquelas referendadas à Oficina (Loja) que são os estandartes, bem
como as relacionadas às Obediências (Potências) com suas bandeiras e estandartes.
Uma insígnia também é aquela que distingue uma dignidade e uma autoridade na Ordem – avental,
colar, fita, alfaia, etc.
É regra para todo o maçom presente em uma sessão da Loja estará revestido das suas insígnias,
assim como uma Loja aberta terá arvorado o seu estandarte.
A insígnia principal utilizada em loja é o avental, é uma óbvia escolha de um maçom especulativo,
numa sociedade moral surgindo de uma que usava tal vestimenta em uma atividade profissional
normal. O avental é uma insígnia comum numa sociedade, mas sempre foi usada na maçonaria com
orgulho e originou tantos conceitos e textos quanto qualquer símbolo maçônico.
A única distinção oficialmente determinada era adoção de uma cor normalmente por forro, azul-
escuro para os grandes oficiais e vermelho para os grandes mestres.
As cores azul-escuro e vermelho foram usados até 1814, quando foi adotado a cor azul-clara nas
bordas dos aventais de mestre maçom e dos mestres instalados
Considerações:
JOIA
O termo em Maçonaria, tal como alfaia, designa os artefatos de metal comumente usados pelos
maçons associados aos paramentos alusivos às funções a exemplo das joias dos cargos em Loja. É
o caso da joia do Venerável Mestre que vai apensa do seu colar e que é um esquadro com o ângulo
interno voltado para baixo.
ALFAIA
Substantivo feminino. 1. Móvel ou utensílio de uso ou adorno doméstico. 2. Enfeite, adorno, atavio. 3.
Paramento de igreja. (in versão eletrônica do Novo Dicionário Aurélio).
O termo em Maçonaria é geralmente usado como sinônimo de joia de um cargo, todavia por afinidade
com os paramentos eclesiásticos, tem sido também usado para indicar paramentos maçônicos tais
como: avental, faixa, colar, etc.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
INSÍGNIA
À G.’.D.’.A.’.D.’.U
Bibliografia:
https://eventoschecklist.wordpress.com/category/33-insignias-e-emblemas-condecorativos/
INTRODUÇÃO
Vejamos então: A letra "G" está escrita dentro da Estrela Flamejante. Entretanto, deve ser a
letra "G" do alfabeto latino a ocupar este posto? A mente humana é, sem dúvida, fértil. Comumente
os dicionários e instruções dão interpretações muito elaboradas sobre esta letra "G" no interior da
Estrela Flamejante. Vamos perquirir acerca do alcance de seu significado.
DESENVOLVIMENTO
Segundo Leadbeteer, nas Lojas co-maçônicas ou Maçonaria Mista, seria uma serpente
recurvada sobre si mesma, mordendo a própria cauda. Com o tempo este símbolo teria adquirido a
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
forma de “G”. Para Ragon é a primeira letra da palavra Geometria. Para os maçons de origem anglo-
saxônica seria a primeira letra da palavra Deus: GOTT na Alemanha, GOD na Inglaterra, GUD nos
países escandinavos. Outros afirmam ainda que é a primeira letra da palavra GNOSE. Todavia, para
a maioria dos autores, o significado desta letra é um mistério.
Atualmente, a Maçonaria, em seus manuais, aceita o significado da letra “G” como a inicial
das palavras Geometria, Geração, Gravidade, Gênio e Gnose:
Geometria: porque o maçom tem que ocupar um lugar polido no edifício social; Sendo a ciência da
medida das extensões, ou medida da terra, lembra as regras do Grande Geômetra para realizar a
arquitetura do universo;
Gravidade: porque há uma força irresistível que une os IIrm.’. entre si:
Contudo, insta não confundir a Gnose, em termos Maçônicos, com o Gnosticismo, que é um
sistema filosófico/religioso, cujos adeptos supunham possuir o conhecimento completo, absoluto e
transcendente da natureza dos atributos de Deus.
Por seu turno, a Gnose é uma ciência acima das crenças vulgares, uma filosofia suprema,
abrangendo todos os conhecimentos sagrados - que só podem ser conhecidos pela Iniciação -
transmitidos na tradição oral.
Para Newton, a Gravidade é uma lei natural, que diz que a matéria atrai a matéria. Para os
iniciados tem um sentido mais íntimo e profundo que para os profanos, já que não se limita a
considerar as relações entre os corpos físicos, mas sim o domínio moral e espiritual, sentindo e
expressando constantemente a presença da vida.
Pode-se dizer, enfim, que a letra “G” é o espírito da genialidade que reflete o Companheiro
Maçom, pois, depois de buscar os conhecimentos e reconhecimentos interiores, estará ele apto a
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
CONCLUSÃO
Não se alude à Estrela Flamejante ou à letra “G” em nenhum ritual anterior a 1737, época
aproximada na qual esse emblema foi adotado pelas Lojas Francesas, apaixonadas pela Filosofia
hermética. Alem do mais, os Maçons do século XVIII professaram imediatamente uma espécie de
culto pela letra “G”, dada a amplitude seus múltiplos significados, todos ligados à inteligência e sua
aplicação no mundo.
Ao Companheiro compete, principalmente, saber que, segundo o seu uso reto ou distorcido,
esta Força, simbolizada pela letra “G”, conduz ao homem à liberação do Espírito ou à escravidão da
Matéria, ao domínio da Realidade ou da Ilusão.
Deve o Companheiro, portando, meditar sobre seu profundo sentido, reconhecendo nele um
Principio Divino que, ainda que pervertido pela ignorância conta com o poder de enobrecer ao homem
e impulsioná-lo sempre para o alto, sobre a simbólica escada do sonho de Jacob, que une a Terra da
materialidade e da ilusão com o Céu da espiritualidade e da realidade espiritual.
BIBLIOGRAFIA
Castellani, José; Rodrigues, Raimundo. Cartilha do Companheiro. Londrina: Editora A Trolha, 2004.
3ª edição.
Grande Oriente do Brasil – Instruções do Grau de Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
LETRA “G”, A
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Dada a origem da moderna maçonaria, muitos buscam o emblema desta letra na língua inglesa, por
ser a inicial da palavra “GOD”-“DEUS”, por isso ocorrer em vários idiomas, a grande convenção
celebrada na Inglaterra em 1721, pelos Altos Corpos da França, Suiça e Alemanha, combinaram
colocar a letra G dentro do compasso e do esquadro, para determinar o emblema Universal
Maçônico, ou o que hoje chamamos Escudo.
G significa glória, grandeza, geometria (glória para Deus, grandeza para o mestre da loja e geometria
para os irmãos).
Os rituais modernos lhe dão 5 significados: gravitação, geometria, geração, gênio e gnose.
A gravitação é o verdadeiro principio unitário que une todas as coisas e todos os seres, tanto no
mundo material, como moral e espiritual. Sem ela não seria possível unir as pedras em íntimo contato
edificante e fixar a órbita dos astros harmoniosamente. Socialmente ela exerce a função de integrar
os homens em família, na tribo e na nação e finalmente no sentido superior da humanidade comum.
Além de relacionar as coisas através do centro íntimo de cada uma, esse principio de amor ou
gravidade estabelece uma relação entre o centro e a periferia, principio interior da vida e sua
manifestação externa, por meio das correntes vitais e nervosas, sem a qual nenhuma forma de vida
seria possível.
A geometria é o mais fundamental significado maçônico da letra G, que a aproxima das filosofias
platônicas e pitagóricas, assim como seu equivalente geômetra ou princípio geométrico, que se
identifica com o G. G. D. U.
Estando a geometria expressa nas leis que compõe o universo, portanto uma expressão do G. G. D.
U., seu estudo é a base de todo progresso, de toda ordem e de toda harmonia na vida individual.
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De acordo com as ideias antigas, à Ghimel foi atribuído o simbolismo da geração em todos os
mundos e a organização do que foi gerado. No mundo divino Ghimel corresponde ao mesmo tempo
ao Pai gerador e ao Filho-Verbo, gerado.
A Gnose ou verdadeira ciência tem a mesma inicial G, que representa o conhecimento supremo,
simboliza a verdade que procuramos. Colocada no centro da estrela flamejante nos serve de guia e
lembrança de que para atingirmos o conhecimento devemos tomar como meta a verdade suportada
pela harmonia. Colocada numa estrela distante mostra-nos quão longe é o caminho e o esforço
necessário para dela nos aproximar.
Concluindo, a letra G representa para mim a unidade criadora, a inteligência universal, é a força que
rege e organiza a matéria, a lei do universo, expressão sensível da vida cósmica e divina, o fluído
vital, ou seja, a onipotência e onipresença do G. A. D. U., a divindade em estado de manifestação.
LETRA “G”, A
A partir de agora, irei abordar um pouco da história e alguns dos significados da Letra “G” em nossa
Ordem, porém sem nunca esquecer, segundo J. M. Ragon, que a Letra “G” “eleva a alma do Homem
à criação de grandes coisas”.
O uso da figura que representa a letra “G” provem do “Gamma” Grego, do “Ghimel” Genício, do
“Gomal” Gírio ou do “Gun” Árabe; constitui a 7° Letra do Alfabeto. Nos idiomas Hebraico e Grego,
representa o número 3.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Nas inscrições Latinas da Idade Média, a Arqueologia revelou, ao decifrar os hieróglifos que
aparecem nos Templos e Monumentos da Época, que a letra “G”, possui os seguintes significados:
“Gades”, “Gaius”, “Gallia”, “Gegneus”, nome das ciências que se praticavam.
No formulário Químico a letra “G” é o símbolo do “Glucínio”, metal descoberto e obtido por Wochler
em 1827, semelhante ao alumínio.
Como emblema Maçônico, é dada a letra “G”, como originária da língua Inglesa, expressando “GOD”,
ou seja, DEUS, letra sagrada, misteriosa que resplandece sempre sobre a Estrela de Cinco Pontas.
Na maioria dos idiomas, o nome de DEUS se inicia com a letra “G”, a principiar, como: “Grande
Arquiteto do Universo”, em Sírio é “Gad”, em Judeu “Gannes”, em Alemão “Got” em Sueco “Gut”, etc.
Por ocasião da Grande Convenção realizada na Inglaterra em 1731, pelos Altos Corpos da França,
Suíça e Alemanha, concordaram, pela primeira vez, colocar a Letra “G” dentro do Compasso e
Esquadro, para estabelecer o Emblema Universal da Maçonaria e que hoje, denominamos de Escudo
Maçônico.
No infinito campo das interpretações filosóficas e simbólicas, a Letra “G”, constitui um ponto de
partida para o campo científico da Ordem e por isso, se a encontra com muita freqüência nas
ciências: Genealogia, Generação, Geometria, Geografia, Gramática, Geologia, Gnosis, etc.
Os Pitagóricos aplicavam a Letra “G”, na forma do “Gamma” Grego, para expressar simbolicamente,
a Gravidade, a Geometria e a Gravitação Universal.
E ainda, a Letra “G” também é encontrada no centro da Estrela Flamejante, que na opinião de alguns
estudiosos dos temas Maçônicos, talvez seja uma das fontes de enorme contribuição de toda
iluminação irradiada por essa Estrala. No interior da Estrela – Pentagrama, pode ser colocada a figura
de um ser humano com seus braços e pernas abertos representando o Homem Material, mas que
passa a ser consumido pelas “chamas” irradiadas da Estrela, assim, não sendo mais visível,
simbolicamente esse Homem deixa a materialidade e adota posição exclusiva no “plano espiritual”,
pois seu corpo que é material, foi consumida pelas “labaredas ou chamas” que também são
consideradas purificadoras. Essa Letra também é entendida como sendo a representação do Fogo
Sagrado, e da porção da Luz Divina com que o G.’.A.’.D.’.U.’. forjou as almas humanas, e cuja
radiação permite “distinguir o bem do mal, conhecer a verdade e praticar a justiça”.
Em determinados Ritos Maçônicos, a Letra “G”, simboliza, principalmente, dois Conceitos Sublimes, e
por isso, de extrema significância, a saber:
Monograma: de um dos nomes do Supremo: God, Got (conforme já mencionado), Fonte Fecunda de
toda Luz e Ciência; e
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Inicial de Geometria: a Ciência da aplicação dos números, a dimensão dos corpos, principalmente, ao
Triângulo, que são redutíveis quase todas as Figuras Geométricas, e representa a Tríplice Unidade,
Símbolo do Eterno.
Em outros Ritos, em substituição a Letra “G”, no centro da Estrela Flamígera determinam que seja
inscrito o caractere Hebraico IOD, a inicial do nome sagrado de DEUS, Jehovah; e nessas mesmas
circunstâncias, ao Iniciado nesses Ritos a Letra “G” significa o “Gerador ou a Geração Universal”.
Para finalizar alguns estudiosos sobre a Letra “G”, menciono Jose Castellani que define com apenas
um significado: Geometria, e segundo suas palavras: “o resto fica por conta dos inventores” e
Rizzardo da Camino que diz : “a Letra “G” constitui um Símbolo da Sublime Interpretação do Gênio do
Homem, subjugado pela força de vontade, e atualmente, simboliza o Nome do G.’.A.’.D.’.U.’.; diz
ainda que lhe são dadas muitas outras significações arranjadas”.
Com essa revisão bibliográfica posso concluir que o estudo sobre a Letra “G”, pelo Comp.’. é muito
valioso e que desperta inúmeros significados para nós Franco Maçons. Independente da absorção
individual do significado da Letra “G” o importante é sempre lembrar que acima de todos os estudos
existe o maior dos Professores, DEUS, e é nele que devemos depositar todas as nossas forças e
pensamentos, ele é o “G” o “Omega o “Alfa” ele o começo, meio e fim.
REFERENCIAS:
Introdução
A letra “G” dentro do Triangulo, constitui um símbolo da sublime interpretação do gênio do homem
subjugado pela força da vontade. Simboliza, atualmente, o nome do Grande Geômetra, ou seja, do
Grande Arquiteto do Universo, são-lhe dadas, significações, às vezes arranjadas, e assim resumidas.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Desenvolvimento
A letra “G” é o símbolo de Deus, o Divino Geômetra. Uma das razoes de ser tomada como símbolo
sagrado da Divindade, é que, com ela, a palavra Deus, se inicia em vários idiomas. GAS, em Siríaco;
GADA, em persa; GUD, em sueco; GOTT, em alemão; GOD, em inglês, etc. De forma isolada e
lançada como maiúscula, substitui o IOD hebraico e serve de logotipo, de sinal, enfim, para
evidenciar a presença de um maçom, dentro do templo, ela se situa-se em dois símbolos, nos espaço
livre entre o cruzamento do compasso e do esquadro e na parte central da estrela flamígera. Símbolo
“G” presta-se a múltiplas elucubrações, de certo modo abusivas, pois a criatividade da mente humana
não tem limites; assim, de conformidade com a língua adotada em um país , toda palavra que iniciar
por uma letra “G” encontrara quem extraia “ensinamentos esotéricos”. A letra G é um dos tantos
símbolos que sobrevivem aos séculos, mas infelizmente, perdem seu significado original, ganhando
vários outros significados ao longo do tempo. E vez ou outra, um desses significados novos
prevalece, deixando de lado um pouco do significado original então a letra G significa Geometria,
Gravidade, Gênio e Gnose, tratando da aplicável a construção universal, da que ensina a polir o
homem e torná-lo digno de ocupar seu lugar no edifício social
O significado G não pode ser outro que a Geometria e esta ligada diretamente a essa ciência que é
básica quando se trata de construção. Dai porque o Supremo Criador, o Grande Arquiteto também
cognominado pelos Maçons de Grande Geômetra.
A Geometria e a ciência que nos leva ao estudo matemático das propriedades e leis que governam
as diferentes figuras lineares, planas e sólidas que podem existir nas três dimensões do espaço que
conhecemos. O Maçom há de ser o construtor social, mas, antes de tudo, o construtor do seu próprio
templo interior. Diante do significado místico do G e interpretando-o conforme a filosofia que ele
encarna, o Companheiro Maçom aprendera e se esforçará por amoldar sua vida de acordo com o
plano divino.
A presença do “G” no Templo é representativa da Geometria como a ciência maçônica; como foco do
estudo, conhecimento e prática do trabalho maçônico; e principalmente como origem da Arte Real,
que levanta templos às virtudes e cava masmorras ao vício, base para o uso de todas as ferramentas
do maçom. Esse significado pode ser comprovado em todos os antigos Catecismos Maçônicos que
se tem conhecimento.
Na grande convenção realizada na Inglaterra em 1721, pelos Altos Corpos da França, Suíça e
Alemanha concordaram, pela primeira vez, em colocar a letra “G “ dentro do compasso e esquadro,
para estabelecer o emblema universal da Maçonaria e que Hoje, denominamos de Escudo Maçônico.
No infinito campo das interpretações filosóficas e simbólicas, a letra G, constitui um ponto de partida
para o campo científico da Ordem, e por isso se a encontra com muita freqüência nas ciências:
Genealogia, Gene ração, Geometria, Geografia, Gramática, Geologia, Gnosis etc. Na atualidade, a
letra G é colocada, dentro da loja Maçônica, no triangulo ao alto da porta da entrada, antes das duas
colunas. Para o 2° Grau, a presença da letra G é de relevante importância, pois dela emanam os
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
raios refulgentes de seus ensinamentos. Não há certeza a respeito da data em que símbolo acima
descrito foi introduzido nos templos, e um símbolo que foi usado pelos Pedreiros Construtores da
Idade Media.
Autores há, que afirmam ter-se originado da alteração de um símbolo cabalístico de origem hebraica
e que constituiu o “IOD “, que representa o Nome Sagrado de Deus, também, é o que forma a palavra
misteriosa composta das quatro letras que aparecem no tetragrama. Os pitagóricos aplicavam a letra
G, na forma da Gamma grega, para expressar simbolicamente a Gravidade, a Geometria e a
Gravitação Universal.
Como emblema maçônico, é dada a letra G como originaria da Língua inglesa, expressando “GOD”,
ou seja, Deus, letra sagrada, misteriosa que resplandece sempre sobre a Estrela de Cinco Pontas.
Para Companheiros, a letra G constitui, simbolicamente o principio de seus estudos, que devem
iniciar, sob os auspícios do Grande Arquiteto do Universo.
Conclusão
Para um Comp.´. M.´. a letra G constitui, simbolicamente, Geometria, porque o maçom tem
que ocupar um lugar polido na loja e na sociedade; Gravidade porque a uma força que une os
irmãos e Gnose porque inquire as Verdades Eternas, que devem se iniciar sob a orientação de
G.´.A.´.D.´.U.´. e nas sagradas escrituras, Deus vem nomeado por inúmeros substantivos, e cada
maçom saberá honrá-lo e glorificá-lo como queira.
Relator:
Orientadores:
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Bibliografia:
Introdução
O trinômio Liberdade, Igualdade e Fraternidade foi um dos principais impulsionadores das revoluções
burguesas eclodidas nos séculos XVIII e XIX e que culminaram no fim de monarquias,
independências de colônias e redução do poder da igreja.
O período histórico em questão ficou marcado por importante mudança nas relações sociais, na
medida em que houve a sobreposição da razão e ciência frente aos antigos conceitos baseados no
teocentrismo e na monarquia absolutista.
Desenvolvimento
A desigualdade social era muito acentuada no período inicial da Idade Média, pois o poder estava
concentrado nas mãos de pequena parcela da população, notadamente com monarcas e a igreja sem
que houvesse mecanismo para seu controle, situação que proporcionava privilégios para poucos em
detrimento da coletividade, bem como violações ao direito de liberdade e à própria vida das pessoas,
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
na medida em que julgamentos eram realizados sob a égide de um sistema idealizado por poucos e
para benefício destes.
O Segundo Grau na Maçonaria possui íntima relação com a tríade em apreço, na medida em
que o Companheiro necessita adquirir o conhecimento necessário para se imiscuir no campo das
ciências, a fim de transpor todas as etapas em sua caminhada pela Escada de Jacó.
O aprimoramento dos estudos das ciências é imprescindível para que o companheiro maçom consiga
se autoconhecer e atingir sua plenitude na vida maçônica.
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O primeiro lance é formado por três degraus, que representam os três graus simbólicos da
maçonaria.
O segundo lance é constituído por cinco degraus, que representam os cinco sentidos humanos.
Por fim, o terceiro e último lance é formado por sete degraus, que representam as ciências do mundo
antigo, quais sejam: a gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, música e astronomia.
Como se vê, o terceiro lance da Escada de Jacó demonstra a importância do aprofundamento nas
ciências por parte do Companheiro Maçom, a fim de adquirir o conhecimento necessário para
subjugar suas paixões e fazer prevalecer a razão.
Conclusão
Passados séculos após as mudanças implementadas na sociedade por meio do trinômio Liberdade,
Igualdade e Fraternidade, para fins de conduzir o Homem para o convívio do diálogo e respeito
mútuo, seus preceitos se mostram ainda muito necessários nos dias atuais.
Em que pese todo o avanço obtido pelo Homem no campo das ciências nos dias atuais, ainda somos
confrontados em diversas ocasiões por situações de profundo desrespeito ao próximo.
Bibliografia
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Dedicamos esse trabalho a todos os mestres da ARLS Pérola do Rio Pardo, que
neste breve tempo de maçonaria, vem continuamente ensinando-nos a desbastar a pedra bruta
interior e a crescer intelectualmente e moralmente
RESUMO
O presente trabalho aborda e discorre sobre o tema “livre e de bons costumes”, seu significado e
importância perante a maçônica.
INTRODUÇÃO
Para que um candidato seja admitido à iniciação, a maçonaria exige que ele seja “livre e de bons
costumes”, nesse contexto para ser aceito na maçonaria, a vida do candidato é escarafunchada
mediante investigações e sindicâncias. A mínima mácula de caráter, má reputação ou a mais ínfima
desonestidade cometida no passado é suficiente para que sua filiação seja recusada. Por isso se o
candidato não tiver um passado imaculadamente limpo, nem se proponha, pois não será aceito.
Ser livre nos remete a entendermos que a liberdade é prerrogativa natural do ser humano, embora
não se dê conta até o momento em que sua consciência o faz experimentar a necessidade de
exercê-la como único meio de realizar suas funções primordiais da vida e o objetivo que cada um
deve atingir como ser racional e espiritual. Como princípio ela assinala ao homem e lhe substancia
sua posição dentro do mundo.
É preciso vinculá-la muito estreitamente ao dever e à responsabilidade individual, pois estes dois
termos, de grande conteúdo moral, constituem a alavanca que move os atos humanos, preservando-
os do excesso, sempre prejudicial à independência e à liberdade de quem nele incorre.
A liberdade é como o espaço, e depende do ser humano que ela seja, também como ele, mais ampla
ou mais estreita, vinculada ao controle dos próprios pensamentos e das atitudes. Já o conhecimento
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
é o grande agente equilibrador das ações humanas e, em consequência, o ampliar dos domínios da
consciência faz o ser mais livre.
O costume possui dois elementos, o material que consiste em repetição constante e uniforme de uma
prática social e o psicológico que é a convicção de que a prática social reiterada, constante e
uniforme é necessária e obrigatória.
A obediência a uma conduta por parte de uma coletividade configura um uso. A reiteração desse uso
forma o costume, que, na visão do filosofo Vicente Ráo, vem a ser a regra de conduta criada
espontaneamente pela consciência comum do povo, que a observa por modo constante e uniforme, e
sob a convicção de corresponder a uma necessidade jurídica.
O emprego de uma determinada regra para regular determinada situação, desde que se repita
reiteradamente, quando igual situação se apresente de novo, constitui uma prática, um uso, cuja
generalização através do tempo leva a todos os espíritos a convicção de que se trata de uma regra
de Direito. Esse hábito que adquirem os homens de empregar a mesma regra sempre que se repete
a mesma situação, e de segui-la como legítima e obrigatória, é que constitui o costume.
Assim, para que um costume seja reconhecido como tal é preciso: a) que seja contínuo; fatos
esporádicos, que se verificam uma vez ou outra não são considerados costumes; b) que seja
constante, vale dizer: a repetição dos fatos deve ser diuturna, sem dúvidas, sem alteração; c) que
seja moral: o costume não pode contrariar a moral ou os bons hábitos; d) que seja obrigatório, isto é,
que não seja facultativo, sujeito a vontade das partes interessadas.
Diante dos conceitos e prerrogativas iniciais, ser “Livre e de Bons Costumes” constitui uma exigência
de muito maior profundidade do que parece à primeira vista.
Seria muito cômodo aceitar um candidato que politicamente é livre, pois não há mais escravidão no
mundo. Entretanto a liberdade exigida é ampla, sem compromissos que inibam o cumprimento das
obrigações maçônicas, sem restrições mentais e religiosas.
Por isso, ser livre e de bons costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na real acepção
da palavra, pode estar preso a entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e o tornem
escravo de suas próprias paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve libertar, mas, só o
fará se for de bons costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos bem fundamentados em sua
personalidade.
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O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa ordem nos ensina, mostra que a finalidade
da maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da
humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e pela Justiça, pregando o amor fraterno,
procurando congregar esforços para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim
de que se estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade.
A maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens nos aprimoramos em
benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos possibilitam ser, cada vez
mais, úteis à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais
conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos esforços.
O maçom livre é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam, que
desonram, que degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o
mal, despojar-se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pela
estrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem da perfeição intangível.
O maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é
defeito, crê em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nos desvia do mal. O bom maçom
cultiva a fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, porque só pelo culto da
fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora, ele recusa agradecimentos
porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante.
O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da virtude que
ele deve cultivar, é amigo da família, porque ela é a base fundamental da humanidade, trata
fraternalmente os demais para não trair os seus juramentos de fraternidade, não se desvia do
caminho da moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os objetivos da maçonaria.
O verdadeiro maçom, não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio ao
semelhante um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática
constitui um prazer. Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode
provocar inimizade.
CONCLUSÃO
Para o mérito de ser considerado homem livre e de bons costumes o maçom deve viver sob uma
conduta limpa, correta, íntegra, com honra, com idoneidade moral, honesta, que age sempre de
acordo com a moral e os bons costumes, pregando o amor e a fraternidade, sem distinção de classe,
raça, cor, credo, perseguindo o bem comum de uma sociedade mais justa, fraterna, solidária e
colocar em prática sua preocupação com o destino do país sendo combatente do mal e servindo de
espelho e exemplo para a sociedade.
Albert Einstein disse uma vez que o mundo é um lugar perigoso não por causa daqueles que fazem o
mal, mas, sim, por causa daqueles que apenas observam e deixam o mal acontecer.
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Autores
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
Enciclopédia Wikipédia;
Não são todos os Ritos que abrem o Livro da Lei, pois, em alguns deles, o Livro permanece fechado,
bastando a sua presença.
O Livro das Sagradas Escrituras é o Livro da Lei Moral, para os Ritos teístas, representando, portanto
o caminho da retidão, a ser seguida pelo maçom; não é o símbolo da presença divina, pois esta é
representada pelo Delta e não pelo Livro. Os agrupamentos maçônicos primitivos, tanto os de ofício
(ou operativos), quanto os dos primeiros aceitos (especulativos), não utilizavam a Bíblia, que só seria
introduzida nos Trabalhos em 1740, pela Primeira Grande Loja, a de Londres, fundada em 1717.
No Grau de Aprendiz, tanto no G.O.B., como também nas Grandes Lojas influenciadas por algumas
Grandes Lojas Norte-Americanas, que trabalham no Rito de York, adotaram a abertura do Livro da
Lei no Salmo 133. A leitura desse Salmo surgiu na Inglaterra por volta de 1753, quando não havia,
ainda, um Rito inglês plenamente estabelecido.
A abertura do Livro da Lei, no nosso caso, a Bíblia, simboliza a iluminação da Loja, ou seja, a Loja
não se encontra mais em trevas. Ela está sob a influência de um poder iluminado, serve para invocar
a benção do Grande Arquiteto do Universo. O ato de abertura do Livro da Lei varia de acordo com o
grau em que a Loja está trabalhando.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Amós foi o introdutor do monoteísmo universal e criticava no seu livro, a hipocrisia religiosa, os
costumes impuros e a corrupção no governo. Amós pedia para o povo estudar para deixar de serem
escravizados, para purificarem suas mentes com a prática da virtude, aplicando as tradições dos
antepassados para o retorno à estrutura de um povo forte e respeitado.
Amós era um cultivador de sicômoros, árvore que servia para a construção. Ele anunciava que os
muros dos Templos, dos Tribunais e das casas dos hebreus iriam todos cair, pois foram construídos
sem as ferramentas que lhes conferem a devida estabilidade. Conhecimento que foi esquecido por
preguiça ou por soberba. Aqui, o prumo aparece como símbolo de retidão moral e intelectual. E, no
versículo 8, “Eis que Eu porei o prumo no meio do Meu povo de Israel,e daqui por diante nunca mais
passarei por ele” , Amós deixa claro a imperdoável falta cometida pelo povo de Israel.
Para a abertura dos trabalhos no Segundo Grau, o Livro da Lei é aberto em Amós e, após a leitura
dos versículos, sobrepõe-se o Esquadro e o Compasso, entrelaçados com a perna esquerda do
compasso por cima e a direita por baixo das pernas do Esquadro. A perna do Compasso sobreposta
sobre a perna do Esquadro carrega o simbolismo do espírito superando a matéria. Ela fica no lado
Sul que é o lado mais iluminado da Loja, onde sentam-se os Mestres e Companheiros, que
simbolicamente desenvolvem um trabalho superior ao da coluna de Aprendiz.
Convém lembrar que, na passagem bíblica que representa a abertura da Loja no Grau de
Companheiro, o prumo encontra-se na mão de Deus e não nas mãos do profeta, de onde podemos
concluir que, como Companheiro devemos colocar o prumo em nossas vidas para que possamos
perceber nossas falhas e então, corrigi-las, e não se fazer de prumo e iniciarmos o questionamento
de outros irmãos quanto ao seu desvio de conduta.
Autor:
Referências:
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O Livro da Lei ou Livro Sagrado da Lei, traduz as revelações de seres tidos como profetas, ou ainda a
compilação de doutrinas que tratem especialmente das relações entre os seres humanos, o espírito e
o universo. Tais Livros são abertos em todas as sessões maçônicas, independente do grau, e tem por
finalidade, embora seja certa a onipresença de Deus, invocar a benção do Grande Arquiteto do
Universo para os trabalhos a serem executados, propiciando a harmonia, a fraternidade e o amor
entre os irmãos.
A Franco Maçonaria Universal aprovou em 04 de setembro de 1929, como “Princípios de Base” para
o reconhecimento de regularidade de um Grande Oriente ou uma Grande Loja, as três grandes
Luzes: o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, os quais deverão ficar sempre expostos quando os
trabalhos da Loja estiverem abertos. O Livro da Lei é o mais importante. Em países da Europa, da
América, da Oceania, o Livro da Lei utilizado é a Bíblia, por se tratar de um Livro Sagrado para
grande maioria. Outros povos poderão utilizar outros Livros Sagrados, relacionados à sua crença
religiosa.
1. Bíblia Cristã
A Bíblia foi originalmente usada no juramento da Ordem. A Bíblia está sempre aberta nas Lojas
Maçônicas. O maçom faz seu juramento ajoelhado, com a mão direita sobre o Livro da Lei e a
esquerda numa posição que varia conforme o seu grau. Na Constituição Inglesa, a Bíblia Cristã é
colocada junto ao Venerável Mestre, porém, em algumas Lojas da Inglaterra poderá ser colocado no
altar dos juramentos. Em outras duas Constituições Britânicas, a Bíblia Cristã é colocada em um altar
separado no centro da Loja. A Bíblia Cristã fica aberta no antigo testamento. Não há uma regra oficial
de como deve ser colocada ou em qual página deverá estar aberta. Porém em algumas Lojas, como
por exemplo, em Bristol, o Antigo Testamento é aberto no 1º Grau: Ruth 2:19, 2º Grau: Juízes 12:5-6,
3º Grau: Gênesis 4:22. Outras Lojas especificam outras páginas. Alguns maçons só conhecem os
trechos da Bíblia em que são lidos nas sessões de Loja, porém, seu conteúdo místico e filosófico, é
muito mais amplo, podendo ser aplicado em todos os seguimentos da vida, como conduta de retidão,
onde encontramos palavras de fé, consolo, esperança e amor. Para maçons cristãos, a leitura da
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Bíblia deveria ser um hábito diário, uma forma de aproximar de Deus, entendendo seus ensinamentos
sagrados, o sentido da vida e a formação do Universo.
O Livro Sagrado da Lei do Judaísmo “O Torá”, Antigo Testamento, também é aceitável pelos Cristões
que consideram esse testamento como parte da Bíblia Cristã, A Bíblia portanto, é usada tanto no
juramento dos Cristões como no dos Judeus. Somente em Israel, onde a religião judaica é a fé
predominante, é utilizado separadamente o Torá. Se maçons cristãos também estiverem presentes, a
Bíblia Cristã também estará aberta.
3. Corão Sagrado
O livro sagrado dos mulçumanos é o Corão. Os mulçumanos somente tocam no Corão sagrado com
suas mãos livres de qualquer objeto e, depois de serem submetidos a uma cerimônia de limpeza.
Sugestões foram buscadas na Iman de Kedah em 1952, que recomendou que os profanos façam o
juramento com o Corão sobre a cabeça, segurado por outro irmão mulçumano.
As palavras “Hereby and Hereon” devem ser mudadas por “Hereby and Hereunder”. Esse é um
método usual no juramento dos mulçumanos em Singapura. O Corão é sempre mantido fechado em
Loja. Outro forma é colocar o Corão no altar dos juramentos e, o profano colocar a mão dele sobre
ele, assim como é feito com a Bíblia, sendo que a única diferença é que as mãos não poderão tocar
diretamente no Corão. Alguns membros consideram que esta prática é similar a utilizada com a
Bíblia, com exceção que no Corão, as mãos devem estar recobertas com luvas. Por esta razão,
principalmente o Venerável Mestre e o Mestre de Cerimônia, quem irão tocar no Corão, devem vestir
as luvas, da mesma forma como vestem o avental. O profano só poderá tocar no Corão sem as luvas,
se tiver sido purificado antes de entrar em Loja.
A religião Sikh foi fundada por Nanek Guru, que nasceu em 1469 DC. O décimo e o último sucessor
Govind, assassinado em 1708, declarou a linha de gurus como extinta e, a liderança espiritual
investida no Granth Sahib, ou o Livro Sagradodos Sikhs, como representante de Deus na Terra. Um
religioso Sikh afirmou, em 1952, que não há nenhuma objeção em tocar no Granth Sahib com as
mãos, mas selá-lo com os lábios não é permitido. Ele sugeriu que o profano poderia curvar-se para o
Granth Sahib.
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da cabeça e depois para o peito, com as palmas das mãos juntas. Ficou estabelecido desde o
começo do século XX, que “O Gita” seria o único Livro da Lei Hindu.
6. Dhammapda
Esse é um dos 31 livros que compõe o Tripitaka, que contém a essência dos ensinamentos de Buda.
Formado por 423 melodiosos versos Pali (língua budista). Possui 26 capítulos e é geralmente
considerado por ser um dos principais manuais éticos existentes. Há duas seções Budistas: (1)
Seção Hinayana, principalmente na Índia, Tailândia e Ceilão. Eles não acreditam em um ser
supremo, portanto não são reconhecidos como maçons. (2) Mahayana: China, Coréia e Japão já
acreditam em um ser supremo. Em Lojas de Kuala Lumpur, capital e maior cidade da Malásia,
também é utilizado o Corão pelos mulçumanos e, a Bíblia para todos os outros (Cristãos e não
Cristãos).
7. Zend Avesta
O Avesta, trabalho original escrito na antiga língua Iraniana chamada Avistak, e os textos escritos
muito mais tarde, em língua Pahlavi ou Persa, dialeto da região central da Pérsia. A palavra Zend
significa “interpretação” e é empregada para indicar a tradução e os comentários explicativos da
maior parte do Avesta, existentes em língua Persa. Daí o nome Zend Avesta - o Livro Sagrado da
religião de Zoroastro, que reformou e sistematizou o antigo e tradicional politeísmo Iraniano, dando-
lhe uma base ética e moral. Ele pregou não só a reforma religiosa como também a reforma das
condições sociais que prevaleciam na época.
Existem também Ritos chamados racionalistas, como o Rito Moderno ou Francês, por exemplo, que
não usam nenhum Livro Sagrado da Lei, mas sim, o Livro da Lei Maçônica. Entretanto, tal atitude não
é reconhecida pelas Grandes Lojas Unidas da Inglaterra, a qual recomenda a utilização da Bíblia e
não de qualquer outro livro porque a maçonaria tem sua origem nas antigas corporações de mestres
pedreiros e construtores de igrejas e catedrais formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.
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Livros Sagrados da Lei (Bíblia, Torá, Corão, Bhagavad Gita, Zend Avesta e outros), expostos
simultaneamente no altar dos juramentos na Loja do “Supremo Conselho – Conselho Mãe do Mundo
– dos Comandantes Cavaleiros Inspetores Gerais da Casa do Templo de Salomão do 33° Grau do
Rito Escocês Antigo e Aceito, em Washington DC.
Autor:
Bibliografia
• Breviário Maçônico, Rizzardo da Camino, 6 Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p 226.
INTRODUÇÃO.
Partindo dos fins supremos da Maçonaria que são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, forma-se o
tripé de onde a Fraternidade mostra que o homem, na vida em sociedade, estabelece com seus
semelhantes uma relação de igualdade, vivendo como irmãos, isto é, fraternos. Os três institutos
também estão no anseio de toda humanidade ao longo do tempo.
DESENVOLVIMENTO.
A Maçonaria e a Sociedade.
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É ingrata essa missão porque tem por finalidade chamar a atenção da sociedade para com seus
deveres.
O dever social é o direito de fazer o que segundo a consciência, o direito de praticar aquilo que
considera o seu dever. Porém o dever social é ajudar a todo indivíduo a tal direito e gerar e manter a
harmonização.
Na natureza nada há que persista por si mesmo. Tudo está na dependência recíproca. A necessidade
de auxílio recíproco uniu há milênios os homens na luta contra as circunstâncias muito mais
poderosas.
Dessa necessidade nasceu o trabalho em comum, e deste trabalho surgiu tudo isso que hoje
observamos em diferentes formas, em estruturamento social e em capacidade técnica.
Estamos no segundo decênio do século XXI e observamos com grande pesar, o aumento assustador
de denúncias de corrupção, falcatruas e todo tipo de abuso moral.
Alguém sem moral criou o famoso dito de que o brasileiro gosta de “levar vantagem em tudo”. Aí,
observamos a impunidade e o desrespeito pelo contrato social, através da burla das leis e normas de
convívio social.
Desde os fatos corriqueiros aos fatos que chegam a vazar nos noticiários, vivemos cotidianamente
com todo tipo de ações pérfidas e criminosas: o troco errado, a cobrança indevida de alguma coisa, o
suborno, o pagamento de propina, as transações milionárias com o dinheiro público, que é desviado
para fins particulares, são fatos que chegam aos noticiários demonstrando um verdadeiro descalabro
e esculacho com o bem comum. E a aplicação das leis? As leis existem, mas o rigor de sua aplicação
está longe de atingir os grandes burladores, em especial porque o Poder Competente, está
abarrotado de processos. Elas atingem sim, os ladrões de galinha, os famélicos que roubam uma lata
de sardinha, os pequenos meliantes que roubam trocados.
Os sintomas que presenciamos em nossa sociedade são muito semelhantes aos registrados em
todas as sociedades decadentes. O Império Romano, no seu crepúsculo, apresentava tanta
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
corrupção, desvirtuamento nos costumes e valores, que foi presa fácil as hordas invasoras dos povos
chamados de “bárbaros”.
Num mundo em que a imagem é supervalorizada, a mídia televisiva nos bombardeia com
pouquíssima coisa útil e benéfica. A poderosa indústria da publicidade e da informação, manipula
nossas vontades, nossos desejos e nosso conhecimento. Na nossa sociedade desigual e combinada,
o domínio da informação e do saber direciona com muita facilidade as multidões de iletrados e de
energúmenos.
Devido aos espaços deixados pelo Estado, cresce o poder marginal das máfias vinculadas ao
narcotráfico internacional, penetrando seus tentáculos em todo o coro social, inclusive nos
organismos do próprio Estado Nacional, agravando a corrupção e enfraquecendo a ordem social.
A globalização, moldada num sistema que visa o lucro e a acumulação de riqueza, vem aprofundando
aceleradamente as contradições. O fosso entre os ricos e os pobres, no estrato social, está
claramente expresso no espaço construído, substanciando-se em espaços segregados, sejam eles
no mundo urbano ou no mundo rural.
A deterioração do nível de vida das populações de baixa renda é patente na baixa qualidade da
educação oferecida, nos índices negativos de saúde, na falta de moradias dignas e no saneamento
básico inadequado.
O efeito deste triste quadro se revela na perda dos valores nacionais, na falta de ética, no
individualismo exacerbado, no vandalismo, na depredação ambiental e no crime contra a pessoa.
A família, até então tida como a “célula mater da sociedade”, passou a ser a “célula mártir” da
sociedade e cada dia se desvirtua de uma unidade que deveria ser fundamental na constituição de
uma sociedade mais humana e mais integrada entre os humanos.
Infelizmente o que se assiste nos dias atuais, é a degradação familiar, onde pais e filhos se
digladiam, mães que jogam recém-nascidos nas lixeiras, onde um adolescente, ainda imberbe, mata
a tiros pais, avós e com toda calma extermina sua própria vida.
A nossa Justiça sofre com o emaranhado de leis que, se por um lado parecem contemplar todos os
delitos sociais, por outro lado facilitam os recursos intermináveis e as várias instâncias que postergam
por vários anos as sentenças e deixam impunes ilícitos e crimes sem a devida pena, em especial os
crimes chamados de “colarinho branco”. Os meandros jurídicos são tantos que, não raro, prescrevem
e deixam impunes os criminosos, especialmente os que têm dinheiro ou pertencem às classes sociais
privilegiadas, ou possuem status de privilégio, outorgados por eles próprios, como nossos políticos,
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
que se cometerem algum delito, têm foro especial, imunidade parlamentar, apoio corporativo e tantos
meios para saírem livres da possível enrascada.
Essa é a sociedade em que vivemos e que nos obriga a conviver com ela.
Cabe a nós maçons a prática do exemplo para que nossa sociedade torne-se realmente uma
reunião irmanada, dotada sempre de ótimos costumes, para o bem público, praticando o hábito do
bem, ou seja, a virtude aliada a uma disposição estável para agir corretamente, que segue os ditames
da moral, opondo-se ao vício, que é o hábito do mal, ou uma disposição estável para agir mal.
CONCLUSÃO.
Entre a Loja e a Sociedade não há uma divisão ou um separatismo, até porque é da sociedade que
foram chamados os Profanos para a iniciação do grau Maçônico. E nela permanece o iniciado.
Assim o Maçom deve ser um político por excelência, procurando motivar seus familiares, amigos ou
colegas de trabalho, para exercer papéis de liderança nas comunidades, participando ativamente da
vida política, se esforçando para ocupar cargos públicos de relevância. Deve se associar a
instituições profanas no combate à intolerância, fanatismo, violência, corrupção, discriminações, no
combate às drogas, participar de campanhas educativas e desenvolvendo ações para melhorar a vida
da comunidade em suas carências e necessidades.
Cabe ao maçom buscar modificar tudo o que está posto a sua volta, muitas vezes com o sacrifício de
nossa vontade e de nossas necessidades, visto que está intrinsecamente comprometido e vinculado
aos princípios da Sublime Ordem.
Assim, deve somar conhecimentos e procurar desenvolver ações para contribuir, e muito, com uma
sociedade onde se desenvolverá a Fraternidade.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
BIBLIOGRAFIA.
Maçonaria – Deveres Sociais – Dr. Gilson Hiran Machado Soares – Revista A Trolha nº 355 de
maio/2016;
Ritual do 2º Grau – Rito Escocês Antigo e Aceito. GOB. São Paulo, 2009;
http://www.revistauniversomaconico.com.br
Igualdade é a falta de diferenças entre duas coisas, que possuem o mesmo valorou, são
interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, em comparação a outracoisa ou pessoa.
A palavra igualdade está relacionada com o conceito de uniformidade, de continuidade, ou seja,
quando há um padrão entre todos os sujeitos ou objetos envolvidos.
a palavra igualdade tem origem do latim aequalitas, que quer dizer "aquilo que é igual", "semelhante".
III - proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio
cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um;
VI - considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam suas raças, nacionalidades, convicções
ou crenças;
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
VII - sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade e
devotamento à Pátria e obediência à lei;
XII - condena a exploração do homem, os privilégios e as regalias, enaltecendo, porém, o mérito da
inteligência e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de serviços à Ordem, à Pátria
e à Humanidade;
XIII - afirma que o sectarismo político, religioso e racial são incompatíveis com a universalidade do
espírito maçônico;
CAPÍTULO III DOS DIREITOS DOS MAÇONS
Tal conceito consta no vigésimo segundo Landmark, quando cita que “todos os Maçons são
absolutamente iguais...”, baseado no fato da Igualdade de todos os seres. Entre os Maçons não se
utiliza do tratamento de professor, doutor, comendador, desembargador ou qualquer outro título em
suas apresentações. Quem assim age, está contrariando os princípios da Ordem.
Por princípio, a maçonaria é aberta a todos os homens de bem, sendo estes oriundos de qualquer
raça, credo, cor, ideologia, ou convicções políticas; desde estes estejam de acordo com os nobres
ideais maçônicos de liberdade, igualdade e fraternidade entre todos os homens.
Isto significa que para ser maçom, o homem deve estar disposto a se livrar de todos os vícios sociais
e de todos os tipos de preconceito ou reserva que possa ter, ainda que no seu íntimo mais profundo,
contra qualquer outro ser humano, seja de ordem social, política, racial, religiosa ou intelectual; deve
se dispor a dar a todos os homens, independentemente de suas diferentes origens e ou convicções, o
mesmo respeito, consideração e auxilio que destinaria àqueles que, segundo a visão de
determinados tipos de pessoas, pertencem à mesma classe social ou lhe é semelhante em
pensamento ou em algum quesito tão ligado aos sectarismos sociais e preconceitos que escravizam
os homens.
Assim a iniciação maçônica, processo pelo qual um homem se capacita para entrar na fraternidade
universal e eclética da maçonaria, busca destruir nos homens, desde o princípio, aqueles
preconceitos que eles possam ter em si que possam levar-lhes a olhar para as outras pessoas e
reconhecer nelas
alguma diferença em relação a si mesmos, no que se refere ao princípio da igualdade em direitos ou
deveres ou capacidades.
Através de um sistema de símbolos, a cerimônia de iniciação procura deixar claro, desde o primeiro
momento, que qualquer distinção entre os irmãos, a
não serem as de ordem moral ou em sabedoria, não são reconhecidas entre os membros da sublime
Ordem Maçônica e, por isso, o Candidato a Maçom
deverá se livrar de todos as opiniões preconcebidas e de todas as reservas que porventura possa
possuir contra quaisquer outras pessoas se desejar persistir em seu desejo de ser aceito como
maçom.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Os maçons prezam a Igualdade. Esta está na matriz genética do que é a Maçonaria. Na Loja, todos
são essencialmente iguais, mesmo que alguém dirija, alguém assista quem dirige, alguém ensine e
alguém aprenda. Porque todos foram e potencialmente serão tudo, todos fizeram e potencialmente
farão tudo em Loja. A dignidade da condição humana é exatamente igual em todos e cada um,
quaisquer que sejam as suas habilitações, as suas aptidões, as suas realizações. Cada maçom está
entre iguais quando está entre os seus Irmãos. Mais: cada maçom reconhece e preza a essencial
Igualdade entre todos os membros da espécie humana, independentemente de cores de pele, de
nacionalidades, de crenças, de lugares ou de estilos de vida.
Os maçons prezam, também, e em igual medida, a Diversidade , a diferença. Em Loja, é patente a
riqueza advinda do confronto e da cooperação de diferentes experiências, capacidades, opiniões,
formações. Por isso, não tiveram nem têm normalmente êxito avulsas experiências de criação de
Lojas "monocolores", de médicos ou de músicos ou do que quer que seja, acumulação de
experiências semelhantes que, por regra mais cedo do que tarde, se revela entediante e pouco
apelativa. Os maçons aprendem e praticam o inestimável valor da diversidade, aprofundam o
estimulante potencial da diferença. Cada um contribui com as suas valências, os seus saberes, os
seus gostos, as suas experiências, em suma, com a sua individualidade, para enriquecer o grupo e
os demais. E cada uzm aprende, enriquece-se, com o que depara de diferente, com diversos pontos
de vista que lhe aguçam e estimulam o intelecto e o espírito crítico.
A Tolerância é a ferramenta que harmoniza a Igualdade e a Diversidade. Entender que os nossos
iguais não deixam de o ser porque pensam diferente
de nós, aceitar que as diferenças de aspeto, de cor de pele, de experiências, de culturas, não afetam
a essencial Igualdade da natureza humana, expressa na individualidade de cada um, é a natural
postura que permite, mais do que possibilitar, mais do que meramente compatibilizar, efetivamente
rentabilizar a Diversidade existente na Igualdade. Por isso a Tolerância não emerge de qualquer
sentimento de pretensa superioridade do que tolera em relação ao tolerado; pelo contrário, a
Tolerância pressupõe, enraíza-se, cresce a partir da noção de que o outro é essencialmente igual a
mim e acessória e inevitavelmente apresenta diferenças em relação a mim.
Compreender que todos somos essencialmente iguais, valorizar as diferenças inerentes à nossa
individualidade, articular o que é comum com o que é diverso com a harmonia da Tolerância, são
caraterísticas da Maçonaria, presentes desde sempre na sua matriz formadora. Para os maçons,
reconhecer a Igualdade e Tolerar, isto é, aceitar, valorizar e aproveitar a Diferença, é pura rotina, algo
tão natural como respirar.
É tido que a maioria das pessoas tem intuições igualitárias. Mas é no Maçom que encontramos essa
percepção clara mais arraigada, porque na Maçonaria a Igualdade é cultivada, vez que, todos são
iguais perante o Grande Arquiteto do Universo.
A Maçonaria reconhece que todos os homens nascem iguais e as únicas distinções que admite são o
mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho. A Igualdade, que expulsa a discriminação, é o
pilar indestrutível da divisa histórica, que é o trinômio da Maçonaria, que tem, em seu Obreiro, um
libertário por excelência, pois ele prega, pratica e cultua a Liberdade, que, juntamente com a
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Igualdade, proporciona a Fraternidade, que tem um sentido mais específico que solidariedade,
entendendo como um relacionamento mais amplo entre os homens.
Tanto as leis maçônica quanto as leis do mundo profano prega a igualdade de direitos, mas sendo a
maçonaria uma instituição iniciática, filosófica,
filantrópica, progressista e evolucionista, na estaria ela deixando de praticar seus princípios
progressistas, evolucionista e mesmo o de igualdade, privando mulheres, deficientes físicos de
ingressarem na maçonaria, tendo em vista que ela não e mais operativa e sim especulativa.
A igualde e um direito de todo cidadão. E um dever de todo maçom colocala em pratica não so entre
colunas mais em toda a sociedade.
Bibliografia
Rui Bandeira; "Igualdade, Diversidade, Tolerância
E. Figueiredo;A IDÉIA DE IGUALDADE
Cocuzza, Felippe, - A Maçonaria na Evolução da Humanidade
Nogueira, Octaciano – Libertários e Liberticidas (crônica)
Constituição Federal
Constituição do GOB
MAÇOM E A POLÍTICA, O
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como ponto de partida a sensação de desconforto diante da atual situação
em que se encontra a política brasileira e além somada a isso, o inadequado tratamento que se tem
dado ao problema, que tem ocasionado uma polarização radical do debate político e,
conseqüentemente, da sociedade brasileira, semelhante ao momento que antecedeu o período mais
dramático ao regime democrático brasileiro. Diante desse quadro problemático que coloca em xeque
o amadurecimento do recente regime democrático brasileiro, os maçons não devem estar indiferentes
ao futuro político da nação.
A Política é um tema muito delicado e causa a nós maçons um grande desconforto, pois de acordo
com o 6° Landmark "A Maçonaria impe e a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças
de cada um. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa. Ela é
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ainda um centro permanente de união fraterna, onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os
homens, que sem ela seriam estranhos uns aos outros". A partir da premissa anterior, fica clara a
posição da Maçonaria diante das discussões políticas em Loja, isto é, é vedada qualquer
manifestação que venha perturbar o ambiente de harmonia no qual estreitamos nossos laços
fraternais.
Desde o primeiro momento de nossa iniciação na Ordem, são nos apresentados os princípios
elementares de nossa sublime Ordem que estão contidos no REAA, os quais orientam como cada
obreiro deve se dedicar no trabalho em sua própria pedra bruta. Tais princípios não sugerem apenas
como deve ser a conduta do Maçom dentro de Loja, mas, também, devem ser propagados e postos
em prática pelos maçons em suas famílias, comunidades, municípios, Estados etc. Desse modo, a
partir de seu esforço para se tornar um homem melhor, ele contribuiu para que a sociedade na qual
esteja inserido evolua e torne-se melhor simultaneamente. Contudo, essa discussão nos leva ao
questionamento sobre o modo pelo qual podemos contribuir enquanto maçons e cidadãos no
combate à corrupção e aprimoramento da democracia brasileira.
Em suma, o objetivo e a essência deste humilde trabalho não é o de levantar um debate partidário,
polarizado e maniqueísta, como o que está ocorrendo no mundo profano, mas sim o de incitar a
reflexão sobre o lugar e o possível papel do Maçom no presente e na construção do futuro da nação.
Os primeiros parágrafos desta seção apresentam, sucintamente, dois parâmetros para a definição
conceituai de Política e estabelecem o ponto de partida para começarmos a estudar esse tema tão
complexo, mas que é parte inerente a toda organização humana. A primeira definição é oriunda do
mundo profano e estabelece que a Política é um instrumento que permite organizar, dirigir os
assuntos do Estado e sua relação com os cidadãos, assim como, dos distintos poderes que o
compõem. Vale lembrar que na Grécia Antiga era considerado cidadão aquele que participasse da
vida pública da Polis, isto é, das deliberações nas assembléias que determinariam o futuro das
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Voltemos alguns séculos na história, mais precisamente aos séculos XVIII e XIX, momento em que os
princípios maçônicos estiveram presentes, mesmo que implicitamente, em muitos eventos, tais como,
os movimentos libertadores do século XVIII e princípio do século XIX, que resultaram na
Independência das Colônias Americanas, na Revolução Francesa e Unificação da Itália.
Nos Estados Unidos, por exemplo, os princípios e personagens ligados à Maçonaria tiveram uma
grande influencia no revestiu no processo de independência estadunidense. George Washington
vestiu seu avental maçônico durante a colocação da primeira pedra para o edifício do Congresso,
para que todos pudessem ver. A maioria dos responsáveis pela elaboração e da Declaração de
Independência eram Maçons.
A partir desse breve relato histórico sobre a influência da doutrina maçônica na ordem política das
nações, devemos agora tentar distinguir discussão política de discussão político-partidária. Para
alcançarmos este fim, torna-se necessário buscar amparo nos princípios contidos no REAA do grau
Aprendiz, para que assim seja possível abordar o tema Política no interior de Loja.
Ao sermos iniciados na Maçonaria são nos apresentados símbolos e princípios que remetem à busca
incessante pela evolução. O Aprendiz deve esforça-se pelo seu aperfeiçoamento moral e intelectual,
em suma, deve trabalhar sua própria pedra bruta. Mas nosso compromisso não se restringe apenas à
Ordem ou ao nosso próprio aperfeiçoamento. Também assumimos deveres e responsabilidades com
a Pátria e Humanidade através do cumprimento inflexível do dever, da pratica desinteressada da
beneficência e da investigação constante da verdade.
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ignorância, a superstição e a tirania. A partir desses preceitos, colocamos em xeque grande parte do
temor que assombra nossas lojas quando o tema é política.
Considerando que a Justiça deve ser a orientação fundamental da atividade política, os Maçons não
se levantarão diante daqueles governos e autoridades que são justas, mas infeliz o maçom que se
tornar instrumento da tirania, apoio da usurpação e apologista da injustiça e do desprezo às leis
(REAA).
Portanto, todo governo que explora e cria privilégios é um governo tirano. Os instrumentos
fundamentais para combatê-lo são o conhecimento e os princípios morais, assim como a justiça
promove o fortalecimento e legitimidade das leis que regulam os direitos e deveres inerentes a cada
indivíduo. Ser ético e digno é um dever de todos os indivíduos de uma comunidade. Ao promover
uma análise da sociedade contemporânea é possível constatar a exacerbada prevalência da matéria
sobre o espírito, das profundas desigualdades de oportunidades, econômicas, sociais e culturais, em
resumo, de inúmeras injustiças. Para combater superar esse quadro, segundo Fernando Cezar
Gregório, "cabe aos pedreiros livres que atuam na vida publica proteger todas as pessoas da
autodegradação em buscas sensuais de consumismo mórbido, de atos vulgares e voracidade vil,
desenvolvendo a ambição nobre de um governo justo". (Ética e maçonaria, p.125)
De acordo com o mesmo autor, a maior contribuição que a Maçonaria pode oferecer é a da elação do
povo mediante o ensinamento de bondade e da sabedoria, com o poder para o que ensina melhor; e
assim desenvolver o Estado Livre da Pedra Bruta, onde cada pessoa é senhor de seu destino,
esculpindo da melhor forma sua vida.
E não obstante a tudo o nobre autor diz "o maçom tem plena consciência que a ética e a política são
instrumentos de transformação desse estado de coisas, por isso sabe a necessidade de defender os
mais fracos contra os mais fortes, velar pela saúde publica e proteger o presente sem comprometer o
futuro" (Ética e maçonaria, p. 125)
Em suma, o mesmo esforço que o Maçom dedica em seu aperfeiçoamento pessoal deve ser dirigido,
simultaneamente, à evolução do meio no qual está inserido através da propagação e pratica dos
princípios de nossa sublime Ordem.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Para tal proibição, os ingleses tinham motivos, pois na época proliferavam pela Europa violência
políticas (guerra dos 30 anos), religiosas (dogmatismo e sectarismo extremo entre anglicanos,
católicos e protestantes). Portanto, a Constituição de Anderson praticava e afirmava o neutralismo
absoluto nesses assuntos, pois vários irmãos faziam parte dos movimentos da época, gerando assim
uma animosidade tremenda dentro de loja.
A primeira, dever para qualquer maçom: a luta e trabalho com o extremismo político e o fanatismo
religioso, buscando incansavelmente a igualdade dos cidadãos perante a lei, autodeterminação dos
povos, pelo governo representativo, através de eleições periódicas e sufrágio universal, pela justiça
social, diminuindo as distancias no convívio humano, pela igualdade jurídica do homem e da mulher,
pela igualdade de oportunidades para todos os cidadãos, pelos direitos de petição, pela
inviolabilidade do domicilio, pelas defesas dos acusados, pela obrigatoriedade do trabalho, pelo
direito a propriedade, etc. todos direitos fundamentais expressos implícitos na constituição da
republica federativa do Brasil.
A segunda, permissiva a qualquer maçom: política em defesa dos interesses da comunidade, tendo
por base a primeira. Neste quesito de ação, para não prejudicarmos a consciência de nenhum irmão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de tais premissas de proibição, trago a opinião do nobre autor, Leon Zeldis "Se
voltarmos agora a olhar a nossa instituição, começando com a declaração, de que a maçonaria não é
uma organização política, nem tem um ideologia política, devemos sem duvida, reconhecer que os
ideais maçônicos implicam claramente numa posição política" como afirmado nos princípios acima
expostos. O nobre autor diz mais, "... quando afirmamos que nossa instituição luta contra a tirania,
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
São com base nessas palavras que conceituo o que é ação político-comunitário, ou seja, é discutir os
problemas estruturais em que vivemos, ajudar a encontrar soluções e colaborar com suas
implantações. Muitas Lojas no Brasil vêm fazendo exatamente isto, seja na área educacional, de
assistência social, de saúde publica e tantas outras áreas.
Temos que ter em mente, que não importa o tamanho do município em que vivemos, ele deve ser
importante pra nós. Se cada loja ajudar seu município a encontrar soluções pra seus problemas com
certeza as pessoas desse município, do Estado e do País ganharão com isso. Pode parecer uma
utopia, mas nas palavras de otimismo de Fernando Cezar Gregório “a virtude é a mais da bravura
heróica, é fazer da coisa pensada uma realidade, apesar de todos inimigos de carne e osso ou de
espírito, apesar de todas as tentações ou ameaças" (Ética e maçonaria, p.129).
Contudo, uma ressalva se faz necessário, não adianta apenas lutar contra a tirania, como fazemos
desde outrora, se não educarmos nossos eleitores, pois, na mão do povo esta o mais poder, o voto.
Como disse Bertold Brecht (1.898-1.956), "o pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não
fala, não participa dos acontecimentos políticos; não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do
peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependa das decisões políticas. O analfabeto
político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política; ele não sabe que de
sua ignorância nasce à prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o explorador das empresas nacionais e
multinacionais".
Referências
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MAÇONARIA E ESPIRITISMO
“O que estas duas instituições fazem para amparar ao próximo sem ostentação”.
“A caridade não brilha unicamente na dádiva (ato ou efeito de dar espontaneamente algo de valor,
material ou não, a alguém). Destaca-se nos mínimos gestos do cotidiano; esta no sorriso de
compreensão e tolerância; na palavra que tranquiliza; na gentileza para com desconhecidos; no
amparo à criança; no socorro ao doente; na atenção para com que fala; no acatamento das
confidências de um amigo; no silêncio, ante os conceitos agressivos desse ou daquele adversário; e
no respeito perante os hábitos e as cicatrizes do próximo”.
Este trabalho tem como objetivo refletir basicamente sobre alguns princípios da Ordem Maçônica,
bem como, aspectos da ciência espírita, apontando a proximidade histórica que envolve as duas
instituições, evidenciando os mecanismos propulsores que as mesmas oferecem para o
desenvolvimento ético (1), moral e intelectual de seus membros.
A Ordem Maçônica
Tem por finalidade sua origem nas corporações de oficio da Idade Média, onde pedreiros – livres
dedicavam-se a construções de igrejas e catedrais, a partir dos conhecimentos que lhes eram
inerentes. A instituição pode ser dividida em duas fases:
Fase: Operativa
Fase: Especulativa
Os maçons especulativos eram cidadãos livres, com uma nova mentalidade social que a partir do
século XVI começaram a ocupar o espaço deixado vago pelos maçons operativos, que se
desestruturavam. Empunhavam a bandeira de uma nova fraternidade, não mais alicerçada
exclusivamente em princípios religiosos, mas livremente nascida da compreensão e da solidariedade
humana.
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Ser maçom especulativo significa ser observador, perceber os princípios morais subjacentes aos
símbolos, e aplicá-los na construção dos relacionamentos humanos confiáveis, sinceros e leais, e
através do estudo e da observação, tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e
perfeita fraternidade.
A Maçonaria tem por fim a melhoria moral e material do homem, por princípios, a lei do progresso da
humanidade, as ideias filosóficas de tolerância, fraternidade, igualdade e liberdade, abstração feita da
fé religiosa ou política, das nacionalidades e das diferenças sociais; o espiritismo moral e social iria
dizer justamente a mesma coisa: Os princípios filosóficos são absolutamente idênticos: a) Existência
de Deus, b) Imortalidade da alma, c) Solidariedade humana.
Quando a maçonaria utiliza a Bíblia como sendo o seu Livro da Lei, esta implícita que os
ensinamentos do Grande Arquiteto do Universo, que são extremamente éticos, devem ser acatados e
praticados por todos os maçons.
A maçonaria deve ser exemplo de moral e ética, afinal de contas ela afirma em todas as suas Cartas
Magnas, que:
“A maçonaria luta pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do
cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação
constante da verdade. Proclama que os homens são livres e iguais em direitos, e que a tolerância
constitui o principio fundamental nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e
a dignidade de cada um”.
Espiritismo
Você verá que enquanto a Maçonaria, dentro de sua linguagem simbólica convida seus membros a
desbastarem a pedra bruta dentro de si, o Espiritismo declara que se conhece o verdadeiro espírita
pela sua transformação moral e pelos esforços para dominar suas más inclinações, ou seja, uma
metáfora construída sob um mesmo pensamento.
Lemos na Revista Espírita de 1864, Edicel págs. 121 a 126, duas comunicações de Allan Kardec (3)
que comenta as relações entre o Espiritismo e a franco-maçonaria.
Na primeira delas, o espírito de Gutemberg diz que todo maçom iniciado é levado a crer na
imortalidade da alma e no Divino Arquiteto e a ser benfeitor, devotado, sociável, digno e humilde.
Asseverando que muitos maçons são Espíritas e trabalham muito na propaganda desta crença,
Gutemberg prevê que no futuro o estudo espírita entrará como complemento nos estudos abertos das
Lojas.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Na segunda mensagem, o espírito de Jacques de Mole afirma que as instituições maçônicas foram
para a sociedade um encaminhamento a felicidade.
Numa época em que toda a ideia liberal era considerada crime, os homens precisavam de uma força
que fosse emancipada por suas crenças, por suas instituições e pela unidade de seu ensino. “Nessa
época _ diz Mole_ a religião não era mãe consoladora, mas força despótica que, pela voz de seus
ministros ordenava, feria, fazia tudo curvar-se à sua vontade”.
Concluindo seu pensamento, Jacques de Mole profetiza: “O Espiritismo fez progressos, mas, no dia
que tiver dado a mão a franco-maçonaria, todas as dificuldades estarão vencidas, todo obstáculo
retirado, a verdade estará esclarecida e o maior progresso moral será realizado e terá transposto os
primeiros degraus do trono, onde em breve deverá reinar”.
Maçonaria e Espiritismo
Espíritas e maçons trilham os mesmos caminhos em muitas fases da História, e aqui você encontrará
o resultado dessa trilha seguida por homens que buscam o mesmo ideal; LIBERDADE, IGUALDADE
E FRATERNIDADE; e o discernimento da verdade, para evoluirmos e praticarmos a bondade e o
amparo ao próximo sem ostentação.
Legenda:
“A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento
humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções
estabelecidas por cada sociedade”.
_ Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos
países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XV ao XVIII).
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1.804 _ Paris, 31 de março de 1.869), foi um
influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como
o codificador do espiritismo, também denominada doutrina espirita.
Autores:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
ADEMAR SARTINI
RICHARD FERRI
Bibliografia
- Pesquisa de Publicações via Internet: Rede Amigo Espirita, Doutrina Espirita, Maçonaria e
Espiritismo autor: Armand Lefraise _ Editora Madras e Revista Espirita.
MAÇONARIA E RELIGIÃO
Introdução
Desde a antiguidade, por religião entende-se a relação do homem para com Deus ou com o divino.
Consiste na consciência, na qual o homem tem por objeto de sua reflexão sua própria essência, sua
própria espécie.
O medo do desconhecido e a necessidade de dar sentido ao mundo que o cerca levaram o homem a
fundar diversos sistemas de crenças, cerimônias e cultos - muitas vezes centrados na figura de um
ente supremo - que o ajuda a compreender o significado último de sua própria natureza.
Deus é o nosso mais forte arquétipo. As religiões com seus princípios e orientações para a busca do
superior, do divino, de Deus e de suas leis, auxiliam extraordinariamente o campo íntimo das
criaturas que as aceitam. Mas será sempre necessário praticar e exemplificar os ensinos edificantes e
não somente frequentar os templos e executar as cerimônias exteriores dos cultos religiosos.
A primeira missão das religiões é provar que existe um Deus que nos criou e que, se o nosso corpo
físico é perecível, a nossa alma é eterna.
E sobre o respeito que devemos ter por Deus e a reverência que a Ele devemos consagrar. As
religiões foram sempre um conjunto de práticas pelas quais os homens simples procuram alcançar a
amizade de Deus, os bens supremos da saúde, da força, da paz, da riqueza.
Objetivos comuns
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Maçonaria não é religião e não existe nenhum dogma religioso que force os seus membros a aceitá-
lo; os maçons simplesmente acreditam na existência de um Ser Supremo, independente da crença de
cada um dos seus membros.
Todos os maçons são obrigados a fazer os juramentos que forem necessários, colocando a mão
sobre o Livro Sagrado; se um indivíduo não acredita em um poder maior que ele mesmo, o juramento
não terá nenhum significado para sua consciência.
Em si própria a Maçonaria não é uma religião. Mas por isso mesmo que se abre a todos os homens,
sem distinção de crenças religiosas. Coloca-se imparcial entre todas as crenças religiosas e teorias
filosóficas, e acima de todas as suas controvérsias, para fazer da liberdade de pensamento o seu
fundamento, tendo o direito de enaltecer o que cada Religião produziu de melhor.
O pensamento essencial de nossa liturgia é utilizar todas essas criações, seus símbolos, suas
cerimônias, para delas tirar os elementos de um sistema destinado a pôr em evidência as qualidades
e as virtudes mais necessárias ao homem: a prática da solidariedade, a justificação da tolerância, a
apologia do dever e do trabalho, o recurso incessante às luzes da razão e da consciência, a fé na
liberdade e no progresso, a convicção de que, antes de tudo, convém caminhar de acordo com o
poder que guia o mundo pela harmonia e para a retidão.
A Maçonaria deixa livre a cada um dos seus membros adotarem e seguir a religião de sua eleição,
sem que os outros nada tenham a censurar-lhes.
O maçom deve ser fiel e serviçal entre todos os homens. Sejam eles cristãos, budistas, muçulmanos,
judeus, espíritas ou livres pensadores.
Àquele que é conduzido entre as colunas de seus templos, a maçonaria diz: "Aqui ninguém te
interpelará pela tua crença, nem te injuriará".
Nossa Instituição coloca, em primeiro plano, a prática da tolerância ou da solidariedade, visando mais
particularmente ou a glorificação do trabalho ou o culto da vontade ou da Justiça.
O iniciado pode assim contemplar alternativamente diversas fases do ideal a que aspira, aprendendo
aos poucos, que deve procurar mais longe, e mais alto ainda, a plenitude da vida superior que deseja
atingir subindo a escala das Iniciações Maçônicas.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Deve se quiser exercer influência moral sobre seus adeptos, orientá-los no domínio do intelectual
para um fim conforme as necessidades e as aspirações de seu tempo.
A Maçonaria tem seus objetivos em comum com a religião porque o objetivo de ambas é a verdade,
no sentido mais alto da palavra, isto é, enquanto Deus, e somente Deus, é a verdade.
A verdade é o todo, é o absoluto, e este é Deus. Como todo, só é pensável e atingível pela mente
humana.
A Maçonaria não é adversária da religião, mas antes, é a sua melhor cooperadora. Porém, condena o
fanatismo, a obsessão religiosa e não tolera a hipocrisia.
Conclusão
Para a Maçonaria, nenhuma religião ou Igreja é um problema. Pelo contrário, a crença religiosa,
organizada ou não, é à base do trabalho que o maçom deve realizar para se aperfeiçoar. A
Maçonaria Regular considera-se assim complementar e não conflitar-se com a religião.
Participantes:
Referências Bibliográficas
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Entre diversos povos do Norte, é a inicial do G.∙. A.∙.D.∙.U.∙.. Essa letra tomou o lugar do Iod
Hebraico, inicial de Ihoah (Jehovah), de que se serviam, por abreviação, os Hebreus. Reconhecemos
ainda o trigramaIod entre os povos do Norte, nos nomes que eles dão a Deus: o sírio diz Gad; o
sueco, Gud; o alemão, Gott; o inglês, God; o persa, Goda, derivado do prenome absoluto que
significa Ele-mesmo. De Gott, os alemães fizeram os adjetivos gut, bom ou bem e gotz, ídolo. Os
gnósticos (conhecedores ou clarividentes) possuidores da Gnose, ou verdadeira ciência, possuem a
mesma inicial. Oswald Wirth observa para o fato de: "Não se fala da Estrela Flamejante ou da letra G
em nenhum ritual anterior à 1.737, época aproximada na qual esse emblema foi adotado pelas Lojas
Francesas, apaixonadíssimas pela filosofia hermética. Além do mais, os Maçons do século XVIII
professaram imediatamente uma espécie de culto pela letra G, e ainda, segundo os termos dos mais
antigos catecismos franceses, eles declaravam terem-se feito receber como Companheiros pela letra
G. Quanto ao significado dessa letra, seria preciso buscá-lo nas palavras: Glória, Grandeza,
Geometria (Glória para Deus, Grandeza para o Mestre da Loja, Geometria para os IIr.∙.)". Existem
ainda outros estudiosos maçons, como por exemplo Ribaucourt, que acham que a letra "G" da Estrela
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Flamejante nada mais é do que, o Gamma maiúsculo que tem a forma de um esquadro. Para os
anglo-saxões, muito deístas, a letra "G" não pode ser outra senão a inicial de God, Deus. Sabemos
também que historicamente por ocasião da Grande Convenção realizada na Inglaterra em 1.721,
pelos Altos Corpos da Franca, Suíça e Alemanha, concordou-se, pela primeira vez, em colocar a letra
“G” dentro do Compasso e Esquadro entrelaçados, para estabelecer o emblema universal da
Maçonaria e que hoje denominamos de “Escudo Maçônico”. Para um Comp.∙. M.∙., a letra "G"
constitui, simbolicamente, o principio de seus estudos, que devem se iniciar, sob os auspícios do
G.∙.A.∙.D.∙.U.∙. ou Grande Geômetra.
O Gênio, palavra que deriva da mesma raiz gê ou gen, constitui a mais elevada e
sublime manifestação da geração: a criação ou produção do que pode haver de mais belo, atrativo e
agradável no sentido de elevação do homem conduzindo-o à proximidade de sua natureza divina.
É cediço que a Ciência, a Arte e a Religião, constituem em todos os seus aspectos obras do
Gênio do Homem. O cultivo do Gênio, de seu próprio gênio ou genialidade inata, ou seja, de sua
inteligência deve ser, pois, o objeto fundamental do Companheiro Maçom, visando a aspirar a galgar
mais um degrau na escada de Jacó. A P.∙. S.∙., possui uma significação iniciática. Traduzida pode
relacionar-se com os Mistérios de Céres: Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega,
Deméter[1] , filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno, Vesta, Netuno e
Plutão, e mãe de Prosérpina com Júpiter.
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Tal confiança permite ao Comp.∙.iniciar a construção de edifícios que serão o alicerce para os
aprendizados futuros.
Autores
BIBLIOGRAFIA:
2 - http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com.br/2013/04/a-letra-g-3.html
3 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Geometria
4 - http://www.maconaria.net/portal/index.php/artigos/143-a-estrela-de-cinco-pontas.html
5 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%B4meno_natural
MARCHA DO COMPANHEIRO, A
INTRODUÇÃO
Para todos os graus de quaisquer entidades filosóficas, existe um certo controle do neófito
para doutrinar e acultura-lo na senda que conduz ao domínio da vida. Obviamente, em todas estas
instituições, em determinado momento, o caminho do iniciado se torna mais independente para se
cumprir o aprendizado e o encontro da maturidade. Neste caso a maçônica, esta autonomia parcial e
independência foi simbolizada na marcha deste grau como ponto importante para instrução do
Companheiro.
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Até então, o Companheiro vinha através da marcha do aprendiz, marchando em retidão pelos 3
passos retilíneos. No grau 2, são lhe incrementados 2 passos oblíquos para simbolizar esta liberdade
de desvio deste caminho, seja este proposital ou inocente.
- Proposital, porque muitas vezes na vida profana cotidiana não se consegue a perfeição de conduta
ética e moral mas lembra o Maçom que deve retornar ao seu caminho sendo um exemplo para outros
e a si mesmo com sua consciência. Neste caso, é bom lembrar que uma falha não caracteriza um
desvio de caráter pois somos seres falhos na busca da perfeição.
- Inocente, porque como seres imperfeitos estamos susceptíveis a ignorância, a vaidade e ao nosso
ego. Em outras palavras, erramos sem perceber devido as viseiras dos preconceitos, dogmas e
nossa natural ignorância. Neste desvio, reside o maior desafio... A busca pelo conhecimento e
autodomínio.
O primeiro passo oblíquo representa estes desvios e o segundo, o mais importante, onde está
concentrado toda simbologia deste ensinamento, é o esforço que o maçom dispende para reparar
suas falhas e voltar para a retidão de suas intenções. Esta seria a meta, além de suas instruções
para a ascensão ao nível de mestre com seu futuro aumento de salário.
Castellani diz sabiamente que ao companheiro foi concedido o direito de observar, de procurar, de
experimentar e ainda quantificar os métodos que lhe foram colocados ao alcance para aprender a
filosofia do grau. Por isso, é que já há a mudança ritualística no altar dos juramentos, fazendo a ponta
do compasso apontada para o sul ficar libertada do julgo do esquadro. Assim, este obreiro do grau,
inicia seus trabalhos pelos caminhos da busca da verdade e conhecimento, livre de preconceitos,
superstições e convenções limitantes do seu aprendizado espiritual.
Este grau é altamente filosófico e instiga o companheiro para o uso da dedução e investigação como
pré-requisitos básicos para induzir o uso da razão, conhecimento alvo do grau seguinte. Deve
prevalecer neste grau a busca pelo entendimento, simbolicamente instruído pelos 5 passos da
marcha do grau. Isso traz consequentemente ao Companheiro, a maior responsabilidade sobre suas
percepções.
Com todo o exposto, é necessário o extremo cuidado e alerta... a perfeição e a verdade não são
absolutas aos olhos de quem vê. A serenidade e a humildade devem vir conjuntamente com o uso da
razão pois somos seres imperfeitos, mas em busca da verdade divina.
Não devemos nos esquecer que os cinco passos da Marcha do Grau também nos recordam e
combinam a Conjugação dos Quinários:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
flamejante que nos lembra do homem Vitruviano, um modelo de perfeição a ser mirado pelo ser
humano.
CONCLUSÕES:
O significado simbólico deste assunto, como tudo na maçonaria, pode-se compreender várias
interpretações, devendo “o buscador” estar receptivo a tudo que recaí em seu entendimento.
Assim, a Marcha do Companheiro, tem um valor simbólico incalculável diante das inúmeras
definições e conceitos que podemos encontrar nos nossos estudos e no nosso entendimento. Cito a
visão de alguns autores:
“Tudo que existe é dual em essência e tudo que se manifesta é trino em princípio. A junção dos 2
lados da dualidade é necessária para qualquer manifestação” [ADOUM, Jorge – Grau de aprendiz e
seus mistérios - Wirth].
“Nossas percepções resultam dos contrates. Sem os contrastes, a uniformidade escaparia ao ser
humano e se fundiria ao nada [BOUCHER, Jules – A Simbólica Maçônica].
“O conflito é o pai de todas as coisas, o rei de todos os seres”, [Filósofo Heráclito – Monografia 5 do
5º grau R+C - Monografia Rosa Cruz, 5/5].
Estes conceitos acima, se ligam perfeitamente nas várias linhas de pensamento da marcha do
Companheiro.
No mundo dos contrastes, que aguçam uma mente iniciada e receptiva, a Marcha do Companheiro,
faz-nos ainda reviver o poder da Dualidade, assim como outros símbolos dentro da nossa ordem.
Lado a lado, a retidão do caminho da marcha do aprendiz fica paralelo ao desvio incremental a
marcha do Companheiro. O desvio fica evidente depois que existe um caminho de retidão para ser
cumprido. Somente se consegue enxergar uma falha depois que se conhece a retidão; somente se
reconhece as trevas depois que se teve a luz; somente consegue-se corrigir após reconhecer uma
falha...
AUTOR
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Cartilha do Companheiro (Castellani, Jose, Ed Maçônica “A trolha” Ltda. – pág. 139 a 141).
Refletindo sobre minha vida maçônica, enxergo que quando iniciei primeiramente fiquei deslumbrado
com tudo a minha volta, logo comecei a querer ser o melhor depois queria aplicar ao pé da letra a
simbologia a qual estava tendo acesso, como somos imediatistas na vida. Veja Deus criou o universo
nos proporcionou a evolução e pacientemente aguarda as nossas aquisições morais e espirituais,
quando entendi isso não queria mais mudar de grau cheguei até verbalizar com o V M. Mas ai
também chegou a justiça de Deus pois se buscamos o conhecimento temos que coloca-lo em pratica,
e isso entendo que é a mudança de grau pois hoje sou mais comedido em minhas atitudes é logico
que quero falar mais muitas vezes faço uso do silencio e exemplifico ao meu irmão aquilo que
entendo ser errado no seu comportamento ( por isso entendo que os passos de companheiro não são
mais lineares como os de aprendiz, porque o companheiro já possuindo mais esclarecimento de suas
responsabilidades poderá seguir qualquer caminho para procurar a verdade como também será
responsabilizado por suas escolhas.
Ao ouvir o dialogo entre o V.’. M.’. e os VIG.’., rapidamente refleti sobre minhas atitudes como maçom
que a maçonaria através dos seus símbolos nos leva a se movimentar para o progresso intimo
podemos até empurrar com a barriga nossas (04) primeiras viagens mais a quinta representada pela
espada que se apoia sobre nossos corações essa não ela representa a nossa consciência e desta
ninguém escapa quando se adquire o conhecimento não da para voltar.
Plantagenet e Oswald Wirth acha errado partir a marcha com o pé esquerdo, alegando que o lado
esquerdo é o lado passivo, em relação ao lado direito que é o lado ativo. Já Bouchet acha que a
marcha rompida com o pé esquerdo justifica-se facilmente porque levantando-se o pé esquerdo em
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primeiro lugar, o homem se apoia precisamente no pé direito . Neste primeiro movimento a razão
continua estável, enquanto que o pé esquerdo esta em movimento, no ar representando o
sentimento, o pé direito esta firme no chão, suportando toda a carga. Ainda, da maneira como a
marcha está descrita no R E A A, o pé direito colocado em esquadro com o pé esquerdo, retifica os
erros que o pé esquerdo possa ter cometido. (no rito Moderno e adonhiramita são ao contrario).
Trazendo esta reflexão para nossa vida maçônica, o companheiro já possuindo o discernimento de
suas atitudes pode escolher em qual caminho buscar o conhecimento por isso que a marcha nada
mais é do que a liberdade de escolha, mas isso não tira a responsabilidade pelos atos de um
companheiro maçom.
Ele precisa sempre se lembrar, que todas as vezes que sair da retidão de seus passos para buscas
outras possibilidades terá que fazer isso com a responsabilidade de um aprendiz, para quando voltar
ao centro de sua loja estar com sua moral e honra preservada.
Deus o G.’. A.’.D.’.U.’., permite a nós o aprimoramento moral de forma justa de acordo com nossas
atitudes, quero dizer o seguinte. No grau de companheiro teremos toda a liberdade de escolher o
caminho achando muitas vezes que somos dono da razão, mas ele pacientemente nos aguarda no
terceiro grau para ai entendermos a seguinte frase.
Por isso que no painel do companheiro tem encima da coluna J a figura do universo estrelado
representando assim o macro da criação e encima da coluna B tem a figura do planeta terra
representando o micro da evolução humana. Sendo que só se evolui a perfeição moral quando se
encontra o equilíbrio entre as duas forças.
Site: www.esoterismodemolay.com.br
MATERIAIS DO COMPANHEIRO
Assim das ferramentas enumeradas, apenas: O maço, o cinzel, o compasso, a régua, a alavanca e o
esquadro serão utilizados na cerimônia de elevação. Embora, use-se também a espada na 5ª viagem,
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esta não é ferramenta do grau de companheiro, mas representa a proteção do sigilo que o agora
companheiro deverá conservar consigo, ou partilhar com irmãos do mesmo grau ou superior.
RÉGUA
A Régua de 24 polegadas serve para medir e planear a obra: corresponde a Sabedoria do Ven.’., que
também a de medir e planear quando dirige os trabalhos.
A Significação simbólica nos ensina que quando no plano moral, o homem deve medir prudentemente
os seus planos de ação, deve medir e apreciar o contorno de suas idéias como se mede um pedaço
de pedra, para ter o conhecimento exato de seu valor e de sua utilidade. Material, com
espiritualidade, medir é saber e o erro começa onde se perde o censo da medida.
ALAVANCA
A Alavanca é formada essencialmente pela linha reta, assim como a Régua, sendo que a Régua está
ligada ao Espírito e a Alavanca à Matéria.
Na mesma obra encontramos um quadro sinótico das viagens e ali se verifica que a Alavanca
somente é levada na terceira viagem da Elevação nos ritos Escocês e Francês. No rito dos Direitos
Humanos (Maçonaria Mista ou Feminina) a alavanca não aparece em nenhuma viagem.
Lembramos que existem três modalidades de alavanca, de acordo com a posição do Ponto de Apoio,
considerando-se: a Força, a Resistência e o Ponto de Apoio.
A TROLHA
A trolha, ou colher de pedreiro, é uma ferramenta do ofício da construção utilizada para separar,
transportar, projetar ou colocar argamassa, massa ou cimento nas superfícies, paredes ou muros, de
uma construção. Serve também para alisar a massa, argamassa ou cimento colocada, por exemplo,
numa placa ou na união entre pedras ou tijolos de uma parede ou muro.
Tendo em conta estas utilidades para o ofício da construção, a Maçonaria Tal como a ferramenta
operativa alisa as superfícies, assim também o maçom deve utilizar a trolha da concórdia, da
conciliação, para alisar, regularizar, aplainar diferenças ou conflitos entre Irmãos.
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O PRUMO E O NÍVEL
A Maçonaria Simbólica, ao menos no Rito Escocês Antigo e Aceito, define como jóias dos cargos de
1º e 2º Vig.'., o Nível e o Prumo.
Sob o ponto de vista operativo, com o Nível é possível verificar se uma superfície está livre de
arestas, pois, a planificação do alicerce de uma obra é fundamental para sua correta sustentação.
O Prumo permite aferir a retidão de uma parede que está sendo construída, de forma a garantir sua
estabilidade.
Na Maçonaria, os homens são considerados iguais perante as leis naturais e sociais, sendo que,
simbolicamente, é através do Nível que esta igualdade é verificada.
É somente através da igualdade, proporcionada pela tolerância e pela aplicação das leis morais, que
a fraternidade torna-se possível de ser alcançada. Em suma, o papel do Nível é controlar a força
criadora do homem, direcionando sua vontade para propósitos úteis.
Desta união surge o Esquadro, jóia do V.'. M.’, instrumento que representa o equilíbrio entre a
vontade e a razão, descrevendo aí o papel da Sabedoria, o de aferir a retidão.
O MAÇO
Maço representa a inteligência e a razão que tornam o Maçom capaz de dissertar o Bem do Mal, o
Justo do Injusto.
Utilizado para desferir golpes, tem relação com o lº Vig.’. cuja qualidade é a força e cuja missão
consiste na transmissão de energia. E para transmitir aos instrumentos a força de impulsão
necessária à execução do trabalho. O Maço é o poder, é a força. Qualquer que seja o sistema de
impulsão adotado modernamente nos labores do homem, ele se deriva da idéia primitiva do golpe. O
Maço é a ação.
O CINZEL
O cinzel é uma ferramenta pontiaguda com a qual se esculpem as pedras por mais duras que sejam,
dando-lhes forma e modelo.
Desde que o homem começou a utilizar o cinzel foi, aos poucos, se aperfeiçoando em suas obras e
puderam desta forma serem feitos: as construções, as esculturas e as gravuras.
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O cinzel além de poder ser utilizado como ferramenta pode também ser um símbolo para se atingir a
perfeição do ser humano, estando por exemplo nas mãos de obreiro que tenham bons princípios e
costumes pode não ser construídas obras de grandes relevâncias.
O COMPASSO
O ESQUADRO
CONCLUSÂO
O companheiro maçom na sua caminhada de evolução tem à sua disposição essas ferramentas para
concluir a sua marcha. É importante aprender em cada grau o que se passa, e viver a vida pelos
ensinamentos maçônicos. Ou então, não há o menor sentido em tudo que fazemos.
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MEDALHAS MAÇÔNICAS
Introdução
As homenagens com medalhas e ornamentos são uma herança da tradição Européia. As medalhas
surgiram a partir da Idade Média. A origem da palavra derivou do latim "metallea moneta" que
significa moeda feita de metal. No passado, as medalhas eram encomendadas para um indivíduo,
geralmente com seu retrato. Foram muitas vezes usadas como presente diplomático ou pessoal, sem
sentido de ser um prêmio para a conduta do destinatário, mas, ainda assim, como uma homenagem,
eram verdadeiras jóias. Em seguida passaram a ser utilizadas em condecorações militares. Era
prática comum ter uma medalha criada especialmente para o reconhecimento de uma vitória militar
ou naval de grande significado ou de algum outro grande feito. No século XVIII as medalhas
passaram a ter o estabelecimento dos padrões de valor artístico, cultural e nomeações de títulos.
O costume de usar essas jóias tradicionalmente penduradas sobre fitas no peito em formato de V e
outras penduradas no pescoço podem ser vistas em retratos pintados de Benjamim Franklin e
George Washington. Na maçonaria essas jóias começaram a ser usadas como distintivos de cargos e
em seguida foram instituídas como condecorações.
As medalhas na maçonaria
As Medalhas ou condecorações maçônicas foram criadas para serem concedidas como prêmio ou
ordem honorífica, a membros maçons vivos ou no oriente eterno e a profanos vivos ou falecidos, que
tenham prestado relevantes e excepcionais serviços à Ordem, à Pátria ou à Humanidade. Essas
condecorações não obedecem a um padrão único regulamentar, elas estão vinculadas aos
regimentos de cada Potência Maçônica. Orientes Estaduais como o GOSP possuem seu próprio
regimento de medalhas.
As medalhas também podem ser de cunho comemorativo. A Ordem Maçônica poderá propor a
cunhagem de medalhas comemorativas para uma ampla série de atos ou feitos memoráveis
realizados pela Maçonaria ou pelos Grandes Benfeitores da Humanidade.
Os títulos e condecorações maçônicas no âmbito do Grande Oriente do Brasil são regulados pela Lei
nº 0088 de 21 de setembro de 2006, com o título de “Regimento de Recompensas”.
O pedido de concessão dos títulos e condecorações é de iniciativa de Maçons do GOB, das Lojas,
dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, do Conselho Federal, dos Tribunais Superiores
por deliberação de seus respectivos plenários e da Mesa Diretora da Assembléia Federal Legislativa.
O pedido é dirigido ao Grão-Mestre Geral que encaminha para a Comissão de Mérito Maçônico, a
qual faz o exame e dá o parecer sobre o pedido.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
"Benfeitora da Ordem"
Fará jus ao título de "Benfeitora da Ordem" a Loja que satisfizer uma das seguintes condições:
I - ter trinta anos de efetiva atividade, com trabalhos ininterruptos; II - manter escola; III - manter
orfanato; IV - manter assistência hospitalar ou asilo pró-velhice; V - distinguir-se por serviços notáveis
prestados à Ordem, à Pátria ou a instituições de utilidade social para-maçônicas ou não maçônicas,
julgados pela Comissão de Mérito Maçônico; VI - manter órgãos de difusão dos princípios morais e
culturais maçônicos, concorrendo assim para o engrandecimento da Ordem.
O título de "Grande Benfeitora da Ordem" será concedido à Loja que preencha uma das seguintes
condições:
I - ter cinqüenta anos de efetiva atividade, com trabalhos ininterruptos; II - manter gratuitamente
escola com número superior a duzentos alunos.
A condecoração da "Estrela da Distinção Maçônica" será concedida à Loja que tenha, no mínimo,
setenta e cinco anos de efetiva atividade, com trabalhos ininterruptos, e que não tenham constituído
motivo para a sua promoção à "Benfeitora da Ordem" ou à "Grande Benfeitora da Ordem".
A "Cruz da Perfeição Maçônica", a mais elevada distinção maçônica, será concedida à Loja que
conte, no mínimo, cem anos de efetiva atividade.
”Benemérito da Ordem"
Fará jus ao Título o Maçom que tenha, no mínimo, vinte e cinco anos de efetiva atividade ou quinze
anos de atividade e prestado relevantes e excepcionais serviços à Ordem, à Pátria ou à Humanidade.
Medalha confeccionada em Bronze.
Fará jus ao Título o Maçom portador do Título de "Benemérito da Ordem" que tenha, no mínimo, trinta
anos de efetiva atividade ou de vinte anos de atividade e prestado relevantes e excepcionais serviços
à Ordem, à Pátria ou à Humanidade. Medalha confeccionada em Bronze.
Fará jus ao Título o Maçom portador do Titulo de "Grande Benemérito da Ordem" que tenha, no
mínimo, trinta e cinco anos de efetiva atividade ou vinte e cinco anos de atividade e prestado
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Fará jus ao Título o Maçom portador do Título de "Estrela da Distinção Maçônica" que tenha, no
mínimo, quarenta anos de efetiva atividade ou trinta anos de atividade e prestado relevantes e
excepcionais serviços à Ordem, à Pátria ou à Humanidade. Medalha confeccionada em ouro, esmalte
e pedras semipreciosas brasileiras.
Fará jus ao Título o Maçom que já seja possuidor do Título da "Cruz da Perfeição Maçônica" e tenha,
no mínimo, cinqüenta anos de efetiva atividade ou trinta e cinco anos de atividade e prestado
relevantes e excepcionais serviços à Ordem, à Pátria ou à Humanidade.
Esta condecoração somente será concedida por decisão do Grão-Mestre Geral. Quando da
concessão desta Comenda, o Grão-Mestre Geral baixará ato regulando a solenidade e demais
detalhes concernentes ao acontecimento, que deverá ter a maior divulgação possível, tanto no meio
maçônico universal, quanto no meio profano, especialmente junto às autoridades constituídas do
País. Medalha confeccionada em ouro e esmalte.
"Amizade Maçônica"
É necessário que a pessoa física ou jurídica preencha pelo menos uma das seguintes condições: I -
promover ou colaborar no ensino das escolas maçônicas ou de instituições paramaçônicas; II -
promover ou colaborar na assistência social a maçons, instituições maçônicas ou paramaçônicas.
Medalha cunhada em Bronze.
"Reconhecimento Maçônico"
É necessário que a pessoa física ou jurídica tenha realizado pelo menos uma das seguintes
atividades: I - divulgado matéria de interesse do Grande Oriente do Brasil, de qualquer natureza,
através da imprensa escrita, falada ou televisiva; II - promovido reuniões de interesse do Grande
Oriente do Brasil, no meio profano com o objetivo de esclarecer o público sobre a finalidade da
Instituição; III - prestado gratuitamente serviços médicos, odontológicos ou jurídicos a maçons
necessitados, instituições maçônicas ou para-maçônicas. IV - prestado outros relevantes serviços à
Ordem, à Pátria ou à Humanidade. Medalha Cunhada em Prata.
A mais alta distinção maçônica para profanos será concedida: I - aos Grandes Benfeitores da
Humanidade; II - aos que prestarem excepcionais serviços à Ordem, à Pátria ou à Humanidade; III -
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aos que concorrerem com doações à Ordem, instituições maçônicas ou paramaçônicas. Medalha
cunhada em Ouro.
A tiragem máxima dessas medalhas é de mil exemplares, ficando a critério do Grão-Mestre Geral a
distribuição das mesmas, sendo que as personalidades de alto relevo político e social e entidades
públicas profanas interessadas, dele as receberão diretamente.
Conclusão
Orientadores:
Relator:
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Bibliografia:
O termo mitologia pode referir-se tanto ao estudo de mitos ou a um conjunto de mitos. Por exemplo,
mitologia comparada é o estudo das conexões entre os mitos de diferentes culturas, ao passo que
mitologia grega é o conjunto de mitos originários da Grécia Antiga. O termo "mito" é frequentemente
utilizado coloquialmente para se referir a uma história falsa, mas o uso acadêmico do termo não
denota geralmente um julgamento quanto à verdade ou falsidade. No estudo de folclore, um mito é
uma narrativa sagrada que explica como o mundo e a humanidade veio a ser da forma que é
atualmente. Muitos estudiosos em outros campos usam o termo "mito" de forma um pouco diferente.
Em um sentido muito amplo, a palavra pode se referir a qualquer história tradicional. Os mitos são,
geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do
mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis.
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Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem
uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de
geração em geração. Figuras mitológicas são proeminentes na maioria das religiões e a maior parte
das mitologias estão atadas a pelo menos uma religião. Alguns usam a palavra mito e mitologia para
desacreditar as histórias de uma ou mais religiões. O termo é frequentemente associado às
descrições de religiões fundadas por sociedade antigas como mitologia romana, mitologia grega,
mitologia egípcia e a mitologia nórdica, que foram quase extintas, destacando a mitologia cristã que
ainda hoje tem muitos devotos pelo mundo. No entanto, é importante ter em mente que enquanto
alguns vêem os panteões nórdicos e céltico como meras fábulas outros os têm como religião (ver
Neo paganismo). Alguns religiosos tomam como ofensa a caracterização de sua fé como um
conjunto de mitos, pois isso implicaria em afirmar tacitamente que sua religião não passa de folclore.
De qualquer forma, parece haver um consenso que cada religião possui um grupo de mitos que
desenvolveram-se em conjunto com suas escrituras. Esse tipo de postura é particularmente
recorrente em países cuja maior parte da população adere à uma religião específica, como é o caso
do Brasil ou México. Os personagens principais nos mitos são geralmente deuses ou heróis
sobrenaturais. Como histórias sagradas, os mitos, e também podem ser considerados as fábulas, são
muitas vezes endossados pelos governantes e sacerdotes e intimamente ligados à religião. Na
sociedade em que é divulgado, um mito é geralmente considerado como um relato verdadeiro de um
passado remoto. Na verdade, muitas sociedades têm duas categorias de narrativas tradicionais:
"histórias verdadeiras" ou mitos, e as "histórias falsas" ou fábulas. Mitos geralmente estão
ambientados em uma época antiga, quando o mundo ainda não tinha atingido sua forma atual, e
explicam como o mundo atingiu sua forma atual e como os costumes, instituições e tabus foram
estabelecidos. Os mitos são também encontrados “in ilo tempore” ou seja, num tempo indefinido e
intemporal, ajustando-se assim ao pensamento de qualquer sociedade. Os termos mito e mitologia
são comumente empregados para ilustrar histórias de uma ou mais religiões como algo falso ou
duvidoso - e muito embora quase todos os dicionários incluam essa definição, a palavra "mito" nem
sempre implica uma história falsa, nem uma história verdadeira. O termo é constantemente utilizado
nesse sentido de descrever religiões criadas pelas sociedades antigas, cujos ritos estão quase
extintos. Muitas pessoas não consideram as histórias sobre a origem e acontecidos, como contadores
de mitos; eles vêem seus textos sagrados como possuindo verdades religiosas, inspiradas
divinamente, mas não repassadas em linguagens humanas. Outros separam suas crenças de
histórias similares de outras culturas e se referem a estas como história. Essas pessoas se opõem ao
uso da palavra “mito” para descrever suas crenças. Para o propósito dessa peça de arquitetura a
palavra mitologia é usada para se referir a histórias, que, enquanto podem ou não serem factuais,
revelam verdades fundamentais e pensamentos sobre a natureza humana, através do frequente uso
de arquétipos. Também é necessário frisar que as histórias discutidas expressam pontos de vista e
crenças de um país, um período no tempo, cultura e/ou religião a qual lhes deu à luz. A Grécia
Clássica é indubitavelmente o berço da civilização ocidental. Ali identificamos com clareza a eclosão
das bases do pensamento humano que criou a forma de se entender o sentido do universo. A origem
do que chamamos de conhecimento ou Sophia se entrelaça à tragédia, à mitologia e à filosofia
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gregas. Como os antigos mistérios elaborados pelas tradições iniciáticas acompanham a trajetória
humana desde que os primórdios, é de se esperar que também estejam presentes nas narrativas
mitológicas ancestrais. Ao analisarmos a saga de Prometeu, assim como as argumentações de
Platão sobre o tema, percebemos que tal obra poderia ter sido escrita como parte de um tempo de
estudos, apresentado em Loja Simbólica . Na ordem do dia, entre Colunas, se apresentariam Ésquilo,
Hesíodo e Platão, sendo ouvintes todos aqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre o
significado e as origens de nossa Sublime Ordem. Rever esta mitologia, analisando brevemente seus
pontos em comum com a Arte Real, é o objetivo desta peça de arquitetura.
A poderosa narrativa de Prometeu foi descrita por três grandes representantes da filosofia grega
clássica. Inicialmente aparece nos relatos de Hesíodo (Ascra, século VII a.C.), chamados “Teogonia”
e “Os trabalhos e os dias”. Em seguida integra a arte de Ésquilo (Elêusis, 525 a.C e Atenas, 456
a.C.), na emblemática tragédia “Prometeu acorrentado”. Por último, nosso herói ilustra o diálogo
Protágoras, de Platão (427 a 347 a.C.), que trata das relações entre a filosofia e a retórica. O nome
Prometeu pode ser uma conjunção de vocábulos do grego arcaico que significam “o prudente” ou “o
vidente”. Pró equivale a antes e manthanéin pode se traduzir por saber, sabedoria ou visão. Isto
denota que ele apresentava o poder de predizer os fatos, tal qual um oráculo. Era filho do titã Jápeto
e de Clímene, de acordo com Hesíodo. Ésquilo considera Têmis como sendo sua mãe. Possuía
alguns irmãos, como Atlas, Menécio e Epimeteu. Cronos, pai de Zeus, era irmão de Jápeto. Portanto,
Zeus era primo de Prometeu. Zeus tinha como irmãos Possêidon, que se tornaria o rei dos mares, e
Hades, que governaria o mundo subterrâneo ou dos mortos. Zeus, como se fosse o primogênito, ficou
com o comando do mundo celestial. Era o mais venerado e poderoso deus da Grécia – seu templo
em Atenas era grandioso, com 104 colunas coríntias de 17 metros de altura, com uma gigantesca
estátua do deus em marfim e ouro.
O primeiro episódio protagonizado por nossos personagens ocorreu quando Prometeu resolveu
presentear Zeus e os homens. Cada um receberia metade de um boi, sendo que em uma parte ele
colocou apenas ossos sob a banha do animal, e na outra as vísceras – mais valiosas – cobertas pela
pele. Zeus escolheu o monte com a banha, e foi enganado. Com muita fúria, Zeus aceitou a opção,
mas como castigo tomou o fogo dos homens. O fogo simbolicamente representa a sabedoria. Os
gregos tinham uma verdadeira obsessão pela busca da chamada verdade ou pelo conhecimento.
Isso fica claro quando analisamos um culto muito famoso naquela época. A deusa da sabedoria, da
inteligência, do ofício e da guerra justa era Atena Nike, uma virgem cuja veneração perdurou por mais
de quinhentos anos. Seu templo, o Pártenon, surgia como o mais vistoso de todos. Localizado no
centro da Acrópole de Atenas, seu nome significa algo como virginal ou casto. Era um imenso
monumento simbólico onde as multidões veneravam a deus a virgem pedindo a maior das dádivas:
sabedoria frente às grandes questões da vida. Prometeu não se conformou com a perda do fogo,
pela humanidade. Aproveitando um momento de distração dos deuses, roubou este elemento e o
entregou novamente aos homens. A partir daí a habilidade de construir casas de madeira e tijolos, e
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o domínio da escrita, da astronomia e da matemática passavam a ser acessíveis aos mortais, assim
como a possibilidade de dominar os animais domésticos, de cultivar plantações e de criar objetos de
arte. Em represália, Zeus armou uma terrível vingança. Mandou Hefesto, o habilidoso deus ferreiro,
construir uma mulher maravilhosa, com todos os atributos que os deuses poderiam lhe fornecer. Foi
chamada de Pandora, ou aquela que tem todos os atributos – pan significa “todos” e dora são “dons”.
Afrodite a presenteou com as armas da sedução. Hermes com os poderes do convencimento. Atena
ensinou-a como tecelar, e muitos outros imortais colaboraram na finalização deste artefato fascinante.
Depois, ela foi presenteada a Epimeteu que imediatamente ficou apaixonado, e propôs casamento à
jovem. Uma pequena caixa foi presenteada à Pandora por Zeus, em homenagem ao casamento. Era
um baú ou cofre reduzido. O irmão do noivo, Prometeu, com sua visão profética, veio
desesperadamente avisá-lo para tomar cuidado e não se casar, pois tudo aquilo possivelmente era
um objeto de vingança. Mas não adiantou. Na noite de núpcias o presente de Zeus se abriu e tudo
que estava dentro escapou. A chamada caixa de Pandora continha as mazelas, as desgraças, as
aflições e todas as formas de maldade e azar podem acometer a humanidade, e agora tais entes
estavam livres para atacar as almas das pessoas em geral. A vingança de Zeus havia triunfado.
Pandora fechou rapidamente a caixa, mas não evitou que todas as perversidades saíssem. Este
gesto impediu que um último elemento escapasse: a esperança. Em relação a Prometeu, Zeus foi
mais impiedoso. Ordenou que Hefesto o acorrentasse no monte Tártaro, perto dos portais do Hades.
Ali, perante o céu infinito, ele sofreria o ataque diário de uma águia gigante, que vinha e devorava seu
fígado. A noite este órgão se regenerava, para ser novamente destruído pela ave no dia seguinte. Isto
deveria perdurar por toda eternidade, mas depois de muito tempo Héracles, também conhecido como
Hércules, matou a águia e libertou Prometeu de suas algemas.
Platão foi contemporâneo de Ésquilo. Costumava frequentar a Agora de Atenas, o espaço de estudos
e reflexões central da cidade, onde Sócrates exercia seu famoso método dialético. Platão era um
aprendiz de Sócrates. Posteriormente fundou sua própria escola, o Liceu. Como Sócrates nada
escrevia, apenas pela obra de Platão os ensinamentos do velho mestre chegaram até nós. Na visão
mais filosófica da tragédia de Prometeu, Platão nos apresenta um emblemático diálogo entre grandes
personalidades de Atenas tendo tal mitologia como fonte de argumentação. Na obra intitulada
Protágoras, Platão narra o debate entre Sócrates e Protágoras, eminente sofista que defendia o
poder da retórica como instrumento de sabedoria.
Platão começa afirmando que todos os seres vivos e os homens foram criados por uma centelha
divina que atuava na própria terra. A palavra homem, por exemplo, derivaria de húmus ou terra. No
princípio dos tempos, antes que os entes mortais fossem criados, os deuses teriam dado aos irmãos
Epimeteu e Prometeu o trabalho de fornecer qualificações ou poderes a todos os seres vivos. Isto
seria necessário para que pudessem sobreviver no mundo entre as feras e os elementos da natureza.
Epimeteu, então, foi distribuindo atributos aos animais, tal como o poder de voar, de usar garras, de
possuir grande força física, muita velocidade ou capacidade de nadar, e assim por diante. Quando
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chegou a vez de criar a espécie humana, Epimeteu se conscientizou de que nada havia sobrado em
termos de qualidades. O homem estaria fadado a sucumbir, perante os outros seres já aquinhoados
com grandes poderes. Mas, Prometeu achou a solução para salvar seus protegidos: roubou o fogo
sagrado do deus ferreiro Hefesto e a sabedoria de Atena e entregou tudo aos homens. Portanto,
desde sua origem estes já tinham o domínio do fogo e a sabedoria para trabalhar com ele, o que
possibilitou a construção de casas, a confecção de roupas e a produção de alimentos. O problema
dos homens surgia quando se reuniam em comunidades maiores. O caos imperava e a
autodestruição era uma certeza. Na visão de Platão, o que faltava aos homens era a habilidade
política de se organizar em sociedade. Este poder estava nas mãos de Zeus, que não o fornecia – e
nem era possível a Prometeu buscá-lo na Acrópole de Zeus, pois esta fortaleza era intransponível ao
deus vidente. Depois de muito tempo, porém, Zeus ficou preocupado com a inexorável extinção da
espécie humana e mandou Hermes levar ao mundo o dom da justiça e do pudor, distribuindo-os
igualmente entre todos os seres humanos. Assim, seria possível manter a unidade das sociedades
humanas embrionárias. Platão associa a arte política à ética. Não seria possível, em sua visão,
exercer um papel público ou político sem observar a mais rigorosa ética. O termo ética é derivado de
ethos, vocábulo grego ou latim que se refere às tradições, aos costumes , ou ao próprio corpo
humano – neste caso, podemos considerar como uma forma de respeitar a pessoa em si. A ética era
um atributo a ser exercido pelos homens de Atenas, de forma precisa e justa. Esta excelência era
traduzida por virtu, de onde vem a virtude, ou a arte de fazer com excelência qualquer procedimento.
Como exemplos de categorias de virtude, Platão cita a sabedoria, a temperança, a coragem, a
justiça, e a santidade. Para sintetizar, acha que virtude, em uma palavra, seria o conhecimento. Para
ele a virtude é una, e a partir dela surgem, secundariamente, as outras características. A virtude para
ser útil deve ser exercida com a razão, assim como a coragem sem raciocínio não passaria de
imprudência, e a temperança sem muita reflexão deve ser evitada. Seria possível um homem tornar-
se virtuoso, mas manter-se na virtude é coisa apenas para os deuses. Ele enaltece a prática da
razão, em detrimento do logos ou do discurso.
Prometeu representa o espírito indômito dos verdadeiros protagonistas dos rituais iniciáticos. Como
todo aprendiz, deve trabalhar em prol da evolução da sociedade humana. No caso em questão, isto
significava trazer o progresso sob a forma da entrega do fogo aos homens. O domínio do fogo pode
ser considerado o maior passo da humanidade em sua jornada de distanciamento, enquanto espécie,
dos outros primatas. Muito mais que o advento da roda ou da agricultura, a arte de trabalhar com as
labaredas possibilitou a nossos ancestrais extrapolar com segurança os limites das cavernas úmidas
e escuras da África central. Ganhando mais espaço, agora a céu aberto, e mais tempo, pois a noite
agora era aproveitada como um momento mágico de meditação em torno das fogueiras, esta
conquista. O mito também nos lembra que o ganho em sabedoria é acompanhado,
inexoravelmente, por um sofrimento, um custo ou ônus a ser debitado àquele que sai das trevas.
Quanto mais se sabe, mais complexos se tornam os enigmas da vida e da natureza. Outros
problemas ou questionamentos vão se apresentando conforme evoluímos pela chamada asceze
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intelectual, e isto passa a incomodar as mentes que ficam mais inquietas e perplexas, frente às novas
perspectivas que se descobrem. A virtude, apesar de que no contexto grego este termo tinha um
sentido um tanto distinto do atual, é uma das mais importantes qualificações de Prometeu. Ele
cumpre com retidão e perfeição sua. A prudência surge no mito, de maneira enfática e marcante, no
momento em que Prometeu se mostra preocupado com o enlace de seu irmão com Pandora. Sua
inquietação se agrava com o envio do presente de Zeus, a caixa enigmática. Sabemos que devemos
guardar a mais coerente prudência em todas as nossas. A ética é tratada por Platão, já como
desdobramento da epopeia de Prometeu, como elemento indispensável para o correto exercício da
arte política. Não havia possibilidade de existir um ser político que não pautasse suas condutas pela
perspectiva do bem comum, ou pela luta pela construção de uma sociedade mais justa e harmônica.
Infelizmente, tal conceito entrou em cheque com o surgimento dos estados absolutistas, quando
houve uma quase total separação entre estes dois conceitos – a ética e a política. A realidade desta
nova época foi muito bem analisada e registrada pelo italiano Nicolau Machiavelli, no século XVI, em
sua obra “O Príncipe”. Apesar dessa situação em que os fins justificam os meio e na qual os lideres
político só visam sua perpetuação no poder, existem entidades que lutam pelo restabelecimento da
antiga tradição, na qual a ética era a régua que orientava as posturas dos governantes.
Conclusão:
A mitologia é relevada pelos maçons, não só como fonte de inspirações alegóricas, simbólicas e
éticas, como também pelo fato de representar uma das grandes fases na evolução das crenças e
fornecer elementos de comparação entre diversas religiões. Sendo a maçonaria uma ordem a serviço
da democracia, nada mais seria preciso dizer em abono da recomendação que se faz aos maçons.
De maneira dramática e estilizada, a Mitologia grega apresenta, uma forma de codificação simbólica
dos maiores enigmas que cercam a existência humana. Irrompendo a partir dos mais intrincados
labirintos da história, tais mitos refletem a maneira como nossa mente criativa elabora a realidade e
seus mistérios. Por isso, para os legítimos idealistas que trabalham do meio dia a meia noite em
busca da construção de um mundo mais justo, é essencial conhecer estas maravilhosas narrativas se
desejam decifrar o principal objeto de sua arte: o ser humano, com toda sua complexidade psíquica e
existencial em busca da Luz.
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Mysteries, p. 23 15 Pettazzoni, p. 102 16 Eliade, Myth and Reality, p. 10-11; Pettazzoni, p. 99-101
17 Eliade, Myth and Reality, p. 6 Referências bibliográficas • Amstrong, Karen. "A Short History of
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Apollodorus. Gods and Heroes of the Greeks. Trad. Michael Simpson. Amherst: University of
Massachusetts Press, 1976. 1-9.
MÚSICA NA MAÇONARIA, A
“A música é como o bater de asas de um anjo, que nos toca e faz sentir a presença de algo maior,
que nos eleva para além dos limites de nossa prisão no mundo. ” Heiner Gembris.
Introdução
Em todas as civilizações, a música assume um papel importante nos eventos mais relevantes, sociais
ou pessoais, onde tem um papel de mediador entre o diferenciado (material) e o indiferenciado (a
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vontade pura), ou entre o intelectual e espiritual. Por conseguinte, assume especial importância nas
cerimônias ritualísticas, além de sua capacidade de promover as emoções.
Verificado este efeito, o domínio da técnica fez com que a música passasse a ser elemento
fundamental nos rituais e até mesmo utilizada como instrumento de cura. No livro “Medicina Natural”,
o Dr. Márcio Bontempo relata que “na região de Kahum, no Egito, foi descoberto em 1889 um papiro
com aproximadamente 4500 anos que revelava a aplicação de um sistema de sons e de músicas...
para o tratamento de problemas emocionais e espirituais... e até mesmo indicações para algumas
doenças físicas”.
Prossegue, ainda, mencionando que os gregos antigos perceberam o poder dos sons, ritmos e
melodias sobre o psiquismo do ser humano e chegaram a desenvolver um sistema bem organizado
de musicoterapia. Segundo o autor, “Platão revelou especial admiração pelo estudo dos efeitos da
música sobre os seres humanos e, em particular por seus efeitos terapêuticos. Afirmava que “a
música é o remédio da alma”...”.
Todas as grandes civilizações tiveram na música uma das mais nobres expressões da arte e nos
rituais a música é parte imprescindível das cerimônias. Há várias citações bíblicas a respeito, por
exemplo, o Salmo 32 se inicia dessa forma: “Exultai no Senhor, ó justos, pois aos retos convém o
louvor. Celebrai o Senhor com a cítara, entoai-lhe hinos na harpa de dez cordas. Cantai-lhe um
cântico novo, acompanhado de instrumentos de música, porque a palavra do Senhor é reta, em todas
as suas obras resplandece a fidelidade”.
Na introdução ao livro dos Salmos, contida na “Bíblia de Jerusalém”, menciona-se que “o Saltério é a
coleção dos cânticos religiosos de Israel. Ora, sabemos que entre o pessoal do Templo figuravam
cantores.... As festas de Iahweh eram celebradas com danças e coros...”
As musas, conforme a mitologia grega eram nove irmãs, filhas de Zeus e Mnemosine, deusa da
memória e cada uma delas representava um aspecto da literatura, da arte ou da ciência. Calíope era
a musa da eloqüência e da poesia épica, Clio, da história, Euterpe, da poesia lírica, Melpômene, da
tragédia, Terpsícore, da dança em grupo e do canto coral, Érato, da elegia, a quem se atribuía a
invenção da flauta e de outros instrumentos de sopro, Polímnia, da poesia sagrada, Urânia, da
astronomia, ciências exatas e geometria, e Tália, da comédia ou idílio.
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Outros, porém, dão ao vocábulo origem egípcia. De qualquer forma, a música é uma das primeiras
artes que o homem cultivou; a notícia nos vem das inscrições dos antigos monumentos que
afirmaram ter existido entre os povos, sejam bárbaros, embrutecidos selvagens ou ao contrário, já
civilizados. O canto e a música têm as suas origens nas manifestações religiosas e bélicas.
A música é a arte de organizar sons. Toda arte consiste em organizar um material de acordo com as
“leis” e um propósito.
As pedras do edifício justo e perfeito musical devem ser montadas: a música é uma construção,
arquitetura, uma “Arte Real” que revela as leis universais da “Grande Obra” que organizamos em três
etapas:
Com tamanho poder de influenciar o ânimo (do latim anima, alma) das pessoas, a música torna-se
elemento primordial em rituais praticados pelas mais diferentes culturas.
Como expressão de arte, busca a Beleza que, com a Sabedoria e a Força formam as três grandes
colunas que sustentam nossas lojas. Quem a representa é o 2º. Vigilante, que tem a seu cargo a
instrução dos aprendizes.
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“Como parte dos trabalhos maçônicos, a música contribui de sobremaneira na formação da egrégora,
importante para o desenvolvimento harmônico e produtivo das sessões. Constitui preceito básico e
fundamental nas sessões, sejam elas magnas de iniciação, de elevação, de exaltação, fúnebres, de
sagração de templos, ordinárias e até mesmo econômicas. O uso da música nos Rituais maçônicos
tem como objetivo unificar o ser exterior com o seu interior. ”
Quanto ao repertório, este deve ser o mais amplo e eclético possível, evitando-se a repetição
constante dos mesmos temas nos mesmos momentos das Sessões, transformando a Coluna de
Harmonia numa simples repetição semanal de uma mesma seleção, por melhor que ela seja.
Sobre isto, o Irmão Descartes de Souza Teixeira, em texto veiculado no site da Grande Loja
Maçônica do Estado de São Paulo, discorre sobre a discografia existente – e da dificuldade com que
algumas lojas, em ocasiões importantes, reúnem seu modesto acervo para acompanhar as sessões
com músicas adequadas a cada cerimônia e a cada parte do ritual. Nem sempre se dispõe de
gravações de boa qualidade ou músicas capazes de criar o ambiente harmônico necessário ao
cerimonial.
Afirma ainda que não se pode “negar o valor de certas músicas profanas inspirativas, em momentos
expressivos de introspecção dos irmãos, ou em ocasiões de preces e invocações, ou ainda nos
momentos da entrada e da saída dos obreiros nas sessões. São aceitas e amplamente utilizadas as
Ave Marias (de Gounod, de Schubert, de Fauré, de Somma e outras), o Largo (da ópera Xerxes) de
Händel, a Meditação de Taís de Massenet, a abertura de A Flauta Mágica de Mozart, a clássica e
retumbante abertura do poema sinfônico Assim Falou Zaratrusta, de R. Strauss, o consagrado Aleluia
do Messias de Händel e outras” e que essas músicas contribuem para manter o clima adequado aos
nossos trabalhos.
Entretanto, desde o início do século 18, a Maçonaria tem suas próprias músicas, tocadas e entoadas
pelos obreiros, como parte regular dos cerimoniais. São bem conhecidas as canções dos aprendizes,
as dos companheiros e as dos mestres, que acompanharam a primeira edição do Livro da
constituição dos Maçons (a chamada Constituição de Anderson), de 1723. Pelo menos duas coleções
de cânticos maçônicos, editados no século 18, são citadas na historiografia como a comprovar a
relevância atribuída pelos maçons às músicas para o ritualismo maçônico.
O autor discorre ainda sobre compositores, notadamente Wolfgang Amadeus Mozart, cuja biografia é
bastante conhecida: nascido em Augsburgo (Alemanha), 27/01/1756 e iniciado na maçonaria em
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06/04/1784. Estudou, durante dois anos, teologia na universidade de Salzburgo, antes de se dedicar
a música.
Foi músico e camareiro do conde de Tour et Taxis e depois violinista, compositor e segundo mestre
de capela na corte do príncipe arcebispo de Salzburgo. Morreu em Salzburgo (Áustria), em 28 de
maio de 1787.
Deixou música religiosa, sinfonias, concertos, divertimentos, sonatas para piano e um muito notável
tratado de violino Versuch einer grïndlichen violinschule (1756). A sua Cassação (de que 3
movimentos constituem a Sinfonia dos brinquedos, atribuídas a Haydn) e um concerto para trompete
são suas obras mais conhecidas.
Sua monumental obra inclui composições dedicadas à Ordem. “Se formos verdadeiramente
pesquisar toda a obra legitimamente maçônica de Mozart, verdadeiras pérolas muito especiais
poderemos identificar e ressaltar, como as citadas acima de A Flauta Mágica. Referimo-nos ainda,
particularmente, à obra K.477 – Música Fúnebre Maçônica, para orquestra sinfônica. Obra de curta
duração, em média 6 minutos, mas considerada pelos críticos musicais como uma das mais belas
peças orquestrais compostas por Mozart. Talvez seja, ao lado de toda A Flauta Mágica, a mais
conhecida obra maçônica de Mozart. O que a maioria dos melômanos de estudiosos não cita, ou não
conhece, é a raiz ritualística desta obra tão apreciada. Trata-se, em realidade, de obra especialmente
imaginada pelo compositor para servir ao rito do terceiro grau, em cerimonial muito especial, que
inadequadamente os historiógrafos atribuem ao cerimonial de Pompas Fúnebres de dois queridos
irmãos contemporâneos do compositor. Recomendamos especial atenção dos Mestres de Harmonia
à adequação desta especial obra mozartiana para a cerimônia de Exaltação, no Rito Escocês Antigo
e Aceito. ”
Poderíamos citar muitos outros compositores que foram iniciados ou compuseram músicas
maçônicas, porém torna-se impraticável neste momento. Luigi Cherubini, Joseph Haydn, Franz Liszt,
Jean Sibelius são apenas alguns nomes na música mundial. Não poderíamos deixar de citar Antonio
Carlos Gomes e D. Pedro I, que compôs o Hino Maçônico.
Conclusão
A música, por sua característica de mexer com nossa sensibilidade, é elemento importante
em nossos rituais. Colabora no clima em que nossos trabalhos acontecem e, por isto, o Irmão Mestre
de Harmonia deve ter todo cuidado em selecionar aquelas que verdadeiramente contribuem para a
criação da egrégora.
AUTOR
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BIBLIOGRAFIA
Cunha, Antônio Geraldo – Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa – Nova
Fronteira - 1982
MÚTUA MAÇÔNICA
Desde os primórdios da história da humanidade, esposas ficam viúvas, seja por morte natural dos
maridos, ou como consequência de algum tipo de tragédia. Essas viúvas, por vezes, ficam
abandonadas, à mercê da sorte. Muitas com filhos ou membros com outro grau de parentesco, mas
que de alguma maneira dependem do cônjuge, principalmente quando este é o esteio financeiro da
família. Muitas circunstâncias levam as viúvas a enfrentar, sozinhas, a criação dos filhos, dando
prosseguimento à vida familiar, quando mal tiveram tempo de superar a dor e já se encontram frente
à tarefa de assumir, além de suas responsabilidades de mãe, o papel de pai, e até empresárias. São
mulheres que enfrentam situações difíceis.
Como a Maçonaria já foi, em outros tempos, uma Instituição totalmente fechada, secreta, esse apoio
(financeiro) ocorria de forma velada e até misteriosa. A própria família do Maçom muitas vezes
desconhecia ser ele um Obreiro.
Por causa desta evolução, por assim dizer, foi necessária a regulamentação do apoio da Maçonaria
às famílias.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Em 25 fevereiro de 1982, no âmbito do Grande Oriente de São Paulo (GOSP) federado ao Grande
Oriente do Brasil (GOB), foi criada a Mútua Maçônica, uma entidade civil, sem fins lucrativos e sem
prazo de vencimento determinado.
O objetivo da Mútua é fazer a arrecadação e transferência de pecúlios aos beneficiários dos Maçons
regulares, ativos e membros das Lojas sob jurisdição do Grande Oriente de São Paulo, fazendo
cumprir “testamentos”, ou seja, o recebimento de um benefício financeiro, por ocasião da morte do
Mutuário Maçom nos termos da legislação (Código Civil Brasileiro). É na verdade um seguro de vida
obrigatório aos Maçons.
Apresento aqui alguns itens, constantes de artigos importantes para a informação de todos. São
aspectos cruciais para o recebimento do benefício e que merecem imediata atenção dos Irmãos.
Após 5 (cinco) alterações ocorridas na década de 1990, ficou definida até os dias de hoje, a Lei no.
77 de 07 de outubro de 2005, que altera, revoga e consolida a Lei número 05 de 1982 (citada
anteriormente), e que se encontra apresentada em sua íntegra no site
http://docslide.com.br/documents/mutua-maconica-gosp.html
A MÚTUA (síntese)
É constituída de duas parcelas: uma denominada “auxílio funeral”, e outra, denominada “pecúlio”, e
que hoje apresenta os seguintes prêmios ou valores:
Funeral: R$ 8.066,00
Pecúlio: R$ 68.234,00
Total: R$ 76.300,00
Essas duas parcelas, tem seus valores atualizados anualmente, sempre no dia primeiro de julho,
ocasião em que se inicia o novo exercício financeiro. Os valores aplicados são votados e aprovados
pela Assembleia Estadual Legislativa, juntamente com a Lei Orçamentária, a partir do valor proposto
pelo Diretor da Mútua e incluído na proposta orçamentária encaminhada pelo poder Executivo.
As Lojas na jurisdição do Grande Oriente de São Paulo (GOSP) são obrigadas a efetuar a remessa
das contribuições obrigatórias dos Mutuários, de seus Quadros de Obreiros, dentro dos seguintes
prazos:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
III - A Loja é responsável pelo pagamento integral dos valores relativos ao auxílio funeral e pecúlio.
As remessas referentes às chamadas são feitas de acordo com o Quadro de Obreiros da Loja.
Nenhum Maçom regular e ativo de qualquer uma das Lojas na jurisdição do Grande Oriente de São
Paulo será eximido do pagamento de suas contribuições à Mútua, qualquer que seja a sua condição
ou categoria na Loja ou na Ordem, podendo a sua Loja, entretanto, se assim deliberar, cobrir, com
recursos próprios, a contribuição de seus Obreiros.
O pagamento financeiro será feito aos respectivos beneficiários do Mutuário, por meio de cheques
emitidos pela Grande Secretaria de Finanças do Grande Oriente de São Paulo (GOSP), contra as
contas específicas da Mútua, a partir de autorização da Diretoria da Mútua, sempre por intermédio da
Loja que o Mutuário falecido pertencia e onde recolhia suas taxas.
Caberá à Administração da Loja, toda e qualquer orientação aos beneficiários do mutuário falecido,
bem como o acompanhamento das providências legais, para o recebimento de seus direitos junto à
Mútua.
A Mútua pagará aos beneficiários do Mutuário falecido o benefício financeiro dentro do prazo máximo
de 10 (dez) dias, contados do recebimento do atestado de óbito do Mutuário e de documentação
pertinente”.
Se não forem localizados nenhum dos beneficiários indicados pelo mutuário o benefício prescreve em
2 anos, e o valor revertido na conta de “Fundo de Caixa da Mútua”.
Esta é mais uma forma que a Maçonaria se utiliza para praticar a Justiça, no seu mais amplo sentido.
Amando o próximo e trabalhando de maneira incessante na busca da felicidade humana, na sua
evolução espiritual, aproximando-se mais e mais do Grande Arquiteto do Universo.
COMPANHEIROS MAÇONS:
Bibliografia:
- Camino, Rizzardo da; Simbolismo do Primeiro Grau – Aprendiz ; 4ª edição; Gráfica e Editora Aurora
Ltda.
- http://docslide.com.br/documents/mutua-maconica-gosp.html
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
- https://pt.scribd.com/doc/57141138/Mutua-Maconica-GOSP
- http://www.gob.org.br/index.php?c=4632
Introdução
Não se sabe ao certo quando surgiu a expressão “Profanos de avental”. Entretanto, é inconteste que
circula no meio maçônico há tempo suficiente para que Aprendizes, Companheiros e Mestres
passassem a usá-la para designar o maçom que não conseguiu absorver ou externar a doutrina da
Maçonaria Universal ou que apresenta um comportamento desviante, inerte, incapaz de contribuir
para tornar feliz a humanidade.
Participando da Instituição
Um dos grandes dilemas maçônicos é saber se podemos nos intitular maçons (Sou maçom!) ou se
essa afirmativa não nos pertence e só pode ser feita por um outro maçom.
De fato, temos uma visão míope de nós mesmos. Tendemos a uma hipervalorização do nosso eu e,
não raras vezes, em detrimento do outro… Explico melhor, fomos educados em um sistema de
comparações em que um ponto geralmente é explicado ou visto em relação a outro. Tendemos ao
comparativo e assim nos sentimos mais ricos quando vemos mais pobres, sentimo-nos mais bonitos
quando vemos mais feios e assim por diante.
Ocorre que por vezes nossa miopia egocêntrica é tão grande que nos assustamos com nós mesmos
ao vermos nossa imagem refletida em um espelho. Tendemos a não acreditar no que vemos…
Chamamos para nós um conjunto de características do “ser maçom” que muitas vezes não
apresentamos, não temos.
Claro, sempre se pode invocar o formalismo. Sou maçom porque fui iniciado. Sou maçom porque
pertenço à determinada obediência… e etc. … Mas isso realmente nos confere a autoridade para nos
denominarmos maçons?
O que é ser maçom?? É somente ter sido iniciado?? Não implica mais nada??
Alguns iniciados não deixam que o espírito maçônico adentre nos seus corações, ou porque não têm
o perfil para serem maçons ou porque foram conduzidos Apenas pela curiosidade e não observaram
a frase: Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te. Quando esses “Profanos de avental” defendem a
honra de um irmão o fazem porque tem algum interesse que lhes possa gerar benefícios.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Nenhum ditador provocou ou vêm provocando tanto dano à Maçonaria quanto o maçom vaidoso, este
sapador inveterado, este Cavalo de Tróia que a destrói por dentro, sem o emprego de armas,
grilhões, ferros, calabouços e leis de exceção. Ele é indiscutivelmente o maior inimigo da Maçonaria,
o mais nefasto dos impostores, o principal destruidor de lojas. Ele é pior do que todos os falsos
maçons reunidos porque se iguala a eles em tudo o que não presta e raramente em alguma virtude.
Uma característica marcante que se nota neste tipo de maçom, logo ao primeiro contato, é a sua
pose de justiceiro e a insistência com que apregoa virtudes e qualidades morais que não possui. Isso
salta logo à vista de qualquer um que comece a comparar seus atos com as palavras que saem da
sua boca. O que se vê amiúde é ele demonstrar na prática a negação completa daquilo que fala,
sobretudo daquilo que difunde como qualidades exemplares do maçom aos Aprendizes e
Companheiros, os quais não demora muito a decepcionar. Vaidoso ao extremo, para ele a Maçonaria
não passa de uma vitrine que usa para se exibir, de um carro de luxo o qual sonha um dia pilotar. E,
quando tem de fato este afã em mente, não se furta em utilizar os meios mais insidiosos para tentar
alcançá-lo, a exemplo do que fazem nossos políticos corruptos.
Narcisismo em um dos extremos, e baixa autoestima no outro, eis as duas principais características
dos maçons vaidosos e arrogantes. No crisol da soberba em que vivem imersos, podemos separá-los
em dois grupos distintos, porém idênticos na maioria dos pontos: os toscos ignorantes e os letrados
pretensiosos.
Capacitado e instruído, em geral ele é uma pessoa bem sucedida na vida. Sofre, porém, desse grave
desvio de caráter conhecido pelo nome de “Narcisismo”, que o torna ainda pior do que o seu êmulo
sem instrução. Julgando-se o centro do Universo, na Maçonaria ele obra para que todas as atenções
fiquem voltadas para si, exigindo ser tratado com mais respeito do que os irmãos que atuam em
áreas profissionais diferentes da dele. Pobre do irmão mais jovem e mais capacitado que cruzar o
seu caminho, que ousar apontar-lhe uma falta, que se atrever a lançar-lhe no rosto uma imperfeição
sua ou criticar o seu habitual pedantismo! O seu rancor se acenderá automaticamente e o que estiver
ao seu alcance para reprimi-lo e intimidá-lo ele o fará, inclusive lançando mão da famosa frase,
própria do selvagem chefe de bando: “Sabe com quem está falando???” Desse modo ele acaba
externando outra vil qualidade, que caracteriza a personalidade de todo homem arrogante: a
covardia.
A Maçonaria, que tem a função de melhorar o homem, a sociedade, o país, e a família, acaba assim
se convertendo em uma fonte de problemas para os seus familiares; e ele, em uma fonte de
problemas para a Maçonaria.
Dos atos indecentes mais comumente praticados por este falsário, o que mais repugna é vê-lo
pregando “humildade” aos irmãos em loja, em particular aos Aprendizes e Companheiros, coberto da
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
cabeça aos pés de fitões, joias e penduricalhos inúteis, qual uma árvore de natal. Outro é vê-lo
arrotando, em alto e bom som, ter “duzentos e tantos anos de Maçonaria” e exibindo o
correspondente em estupidez e mediocridade. O terceiro é vê-lo trajando aventais, capas, insígnias,
chapéus e colares, decorados com emblemas que lembram tudo, exceto os compromissos que ele
assumiu quando ingressou em nossa sublime e veneranda instituição.
Um maçom exemplar, íntegro, que cumpre rigorosamente os compromissos que assumiu quando
ingressou em nossa Instituição, não raro converte-se em alvo de suas setas, pois seus olhos não
conseguem ver honestidade em ninguém; sua mente estragada o interpreta como potencial
“concorrente”, que nutre interesses recônditos semelhantes aos seus.
O maçom arrogante mal conhece o significado de nossas belas e simples alegorias. Se as conhece,
as despreza. Sua mente acha-se preocupada unicamente com o sucesso de suas empreitadas, em
encontrar maneiras de estar permanentemente ao lado das pessoas cujos postos ambicionam. Fama
e poder.
Abate-nos extremamente estar ao lado de Irmãos que acham que o cume de seus progressos na
Maçonaria são os graus colados… ser grau 33 em seu rito, ser mestre “instalado”, estar autoridade
maçônica e assim por diante e, deixam a humildade, a fraternidade, o carinho e virtudes trancados no
armário, o armário da arrogância e da empáfia.
Reflitamos meus irmãos: “Observamos como dói, que haja Maçons que ostentam com orgulho, o
Emblema Maçônico e, no entanto, por fraqueza inata no homem ou por circunstâncias outras,
abrigam o vício, a falta de virtudes e conservam os mesmos hábitos profanos que, sobre não
condizerem com sua qualidade de Maçons, também mancham a boa reputação de nossa Instituição”.
CONCLUSÃO
Um verdadeiro maçom se reconhece pelos seus atos, pelo seu comportamento e pela sua moral. O
templo simbólico é construído dia a dia nos corações dos VERDADEIROS MAÇONS, de onde devem
ser expulsas as paixões, as intransigências, os vícios e mesquinharias.
Algumas pessoas jamais conseguirão “desbastar a Pedra Bruta”, não por falta de capacidade, mas
justamente porque não sentem necessidade.
É sobre esses “Maçons”, que não são maçons, que o público forma seu julgamento e, por isso, a
Franco-Maçonaria, cuja verdadeira grandeza é desconhecida, por vezes, é caluniada.
Participantes
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BIBLIOGRAFIA
BALBINO, Jaime. A Moral Maçônica. “Loja Maçônica Monte Moriá”, Vila Velha/ES. Disponível em:
http://www.lojamontemoria.com.br/artigo.asp?cod=240.
DIAS, Walter Ferreira. O Profano Maçom. São Paulo/SP, A.'.R.'.L.'.S.'. “Lealdade e Ordem”.
OBJETIVOS DA MACONARIA, OS
Neste início de Terceiro Milênio, como a popularização dos meios de comunicação e, principalmente,
a disseminação das redes sociais, as informações e os debates politico-econômicos passaram a
fazer parte do cotidiano da sociedade. Assim, a corrupção, o sensualidade e a luta pelo poder, são
inquietações que permeiam o cognitivo de grande parte dos habitantes deste planeta.
A humanidade teve todas os oportunidades possíveis de escolher entre dois caminhos e ainda não o
fez. Não conseguimos, de maneira geral, separar bem e mal, bondade e maldade, luz e trevas,
espiritualidade e animalidade, sabedoria e ignorância, superstição e razão.
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O Homem moderno nunca, em todas as épocas, se sentiu tão desamparado e sozinho diante da
imensidão do universo, dos progressos da ciência e de seus pecados capitais. O ser humano vem se
desumanizando e está perplexo entre o mundo que lhe é apresentado e a sua realidade.
O mundo todo está passando por mudanças extraordinárias, sendo mais lógico que toda a sociedade
e as entidades que a compõem tenham que acompanhar esta evolução, afim de poderem estar em
condições de enfrentar com sucesso os desafios que ora nos assediam.
A Maçonaria, nossa milenar Instituição, não está imune a esse processo, e tem necessidade de
reformular seus procedimentos, sem que isso venha abalar seus objetivos tradicionais. Seu futuro
está se tornando preocupação e passa a interessar aos que amam a Instituição.
A Arte Real, pelo seu caráter universal, procura através do conhecimento e de práticas atinentes à
conduta e comportamento do homem, a sua evolução moral e espiritual: valorizar o homem e
resgatar a dignidade humana. Essa circunstância se sobrepõe a qualquer tendência de pensamento,
histórico ou político, ou de entendimentos diversos, porque encerra no homem como destinatário dos
bens da vida, o objetivo supremo: a possibilidade da felicidade através da fraternidade.
A Constituição de Anderson é, em última análise, um código de moral que conclama à prática de seus
sagrados deveres, que propõe a convivência fraterna entre os homens, filhos de um único Deus, que
se distinguem pelo mérito. A Maçonaria, como mérito de União, fornece os meios para estabelecer
leal amizade entre as pessoas que, sem ela, sequer se conheceriam, tampouco se tratariam como
amigos e Irmãos.
A ausência de uma política geral, que propague e ensine os verdadeiros princípios e objetivos da
instituição, influi na formação do Maçom e enfraquece as Lojas.
Uma das causas principais estaria na admissão dos candidatos, mal escolhidos, mal preparados, mal
instruídos. Como consequência, o desencanto e o desinteresse afastam os Iniciados das Lojas, onde
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
não encontram uma perspectiva, uma linha a seguir, não obstante tudo o que ouvem sobre a
excelência da Instituição. Não lhes desvendam os olhos, não podem amar o que não conhecem.
A vaidade de muitos, por outro lado, concorre para os desvios das linhas fundamentais do
aprendizado, passando a Maçonaria a ser o passatempo de pessoas agrupadas, esquecidas de sua
origem iniciática em Lojas que se transformam em clubes sociais.
Há que se considerar, também, os saudosistas de “carteirinha” que apregoam a Arte Real como
patrocinadores de revoluções, numa atividade de libertação, hoje nada mais fazendo!!!
Divergências ou pontos de vista à parte, entendemos estar, como nunca, a Maçonaria diante de seu
maior desafio, em todos os tempos: valorizar o Homem e resgatar a dignidade humana, construindo
em suas Lojas o futuro da Humanidade. Para construir esse futuro, a Loja precisa do Maçom, togo o
futuro da maçonaria está nas mãos do Maçom.
Entendemos, como DOIS OBJETIVOS principais a serem atingidos pela Maçonaria, interdependentes
e interligados:
Primeiro, a Maçonaria, através de seus símbolos e alegorias, concebe ao Maçom a ideia de que todo
homem representa em si um Templo Sagrado, que deve ser erguido em bases sólidas de moral e de
valores, como as catedrais medievais, construídas pelos nossos irmãos do passado. A diferença
fundamental é que o Homem é um Templo vivo, sendo lhe dado o privilegio da razão. Isto significa
que temos responsabilidades sobre nossas vidas, nossas ações, nosso destino.
O espírito humano, desde os tempos mais remotos, ao conviver com seus semelhantes, reconheceu
a existência de valores que são necessários para a vida em sociedade. Por outro lado, o homem tem
a liberdade de escolha, o livre arbítrio, de aceitar ou não como válidos e verdadeiros esses valores. É
como construir sobre a areia, que o vento e a chuva derrubam, ou sobre a rocha, capaz de resistir às
tempestades.
Em sua construção interior, o Iniciado deve dirigir seus esforços paro desbastar as pedras brutas que,
talhadas com cuidado, formarão os alicerces de seu próprio Templo.
A partir da construção de seu Templo Interior, o Maçom saberá devolver ao mundo profano o que
aprendeu. Construir ou reconstruir a Humanidade a partir de sólidos suportes, através de ações
positivas.
O futuro pertence ao Homem, não pode ser obro do acaso. O Homem deve construir o seu próprio
futuro sob pena de responder pela sua negligência. O Maçom dispõe de condições que não estão ao
alcance do homem comum.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
E hora de deixarmos o passado de lado, ele passou. Vamos enfrentar o presente capacitados para a
tarefa de construir o futuro, sem desprezar, naturalmente, a herança que a Maçonaria legou ao
homem.
As Lojas devem estabelecer entre seus associados o clima adequado para o trabalho a realizar,
espíritos desarmados, ética e confiança, para que o relacionamento fraterno colha os êxitos.
As Oficinas devem responder com solidariedade e união; na colaboração que uma deve prestar à
outra, na ajuda incondicional e na presença constante, como uma forma de destacar e prestigiar o
trabalho da unidade maçônica. A União que deve existir entre as Loias prevalece como forma de
crescimento e de notável publicidade para os seus empreendimentos.
Devemos mostrar que a Maçonaria é uma sociedade benemérita do Humanidade. Sem, contudo,
ofender os princípios iniciáticos que devem ser resguardados mias que nunca, neles repousando a
perenidade da Instituição.
Devemos dizer ao grande público que somos uma sociedade de espírito, voltada para a valorização
do homem no plano espiritual, moral e material, que pretende a verdadeira fraternidade, e não uma
sociedade secreta, nem clube de serviços, nem grêmio beneficente.
É hora do Maçom partir para uma batalha nova, sem trégua, talvez a maior de todas as que já
enfrentou até hoje, uma revolução diferente. Dás escombros atuais à reconstrução de uma nova
sociedade para valorizar e promover o Homem. O Homem que assiste, sem poder de reação, ao
desmoronamento do edifício moral, o Homem que permite o domínio, que cada vez mais se amplia,
da sua consciência e da de todos.
É uma revolução complexa, que exige a força da razão, a inteligência, o pensamento e o raciocínio,
para se contrapor às forças do Mal. Uma revolução restaurando os valores morais, para que a
sociedade não continue sem vontade, indiferente aos que destroem a tradição e aniquilam o caráter
do povo, subtraindo-lhe a capacidade de reagir.
Considerações Finais
Estamos verdadeiramente comprometidos com a nossa evolução pessoal e coletiva. Neste esforço,
cada Maçom deve crer em si próprio, conhecer sua efetiva capacidade de ser útil e contribuir para a
edificação do social em sua dimensão maiúscula do coletivo, integrado e coeso. Está em nossas
mãos, nas atitudes que tomarmos, no trabalho que realizarmos no presente, para edificarmos o
futuro.
Autores –
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Bibliografia
OCULTISMO NA MAÇONARIA
Súbita mão de algum fantasma oculto Entre as dobras da noite e do meu sono Sacode-me e eu acordo, e no
abandono Da noite não enxergo gesto ou vulto.
Desce e se afirma meu senhor e dono Sem ordem, sem meneio e sem insulto.
Sinto que sou ninguém salvo uma sombra De um vulto que não vejo e que me assombra, E em nada existo
como a treva fria.
FERNANDO PESSOA
INTRODUÇÃO:
Ocultismo (da palavra em latim occultus: "clandestino, escondido, secreto") é "o conhecimento do
oculto". No uso comum da língua inglesa, oculto refere-se ao "conhecimento do paranormal", em
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
oposição ao "conhecimento do mensurável", geralmente referido como ciência. O termo é por vezes
entendido como conhecimento do que "destina-se apenas a certas pessoas" ou que "deve ser
mantido escondido", mas para a maioria dos praticantes ocultistas é simplesmente o estudo de uma
realidade espiritual mais profunda que se estende além da razão pura e das ciências físicas. Os
termos "esotérico" e "arcano" têm significados muito semelhantes, e por vezes são intercambiáveis.
Ocultismo é um conjunto vasto, um corpo de doutrinas proveniente de uma tradição primordial que se
encontraria na origem de todas as religiões e de todas as filosofias, mesmo as que, aparentemente,
dele parecem afastar-se ou contradizê-lo.
O homem aqui retratado seria um completo e arquetípico, composto não apenas de corpo, mas
também de emoção, razão e alma (como divide a cabala).
Segundo algumas tradições monoteístas e ocultistas, as religiões do mundo teriam sido inspiradas
por uma única fonte sobrenatural. Portanto, ao estudar essa fonte chegar-se-ía à religião original.
Outras tradições de orientação panteísta acreditam em milhares de fontes em razão de seus vários
deuses. O hinduísmo e o xintoísmosão alguns exemplos.
O objeto dos estudos ocultistas não são os fenômenos sobrenaturais, muitos ocultistas dos mais
importantes, como Eliphas Levi e Papus, defendem mesmo a posição de que o sobrenatural não
existe, o que existe é uma ordem desconhecida dos fenômenos e nisso se assemelham com o ideal
das ciências aceitas como oficiais.
Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Alguns acreditam que estes antigos Magos
já conheciam a maior parte das descobertas da ciência contemporânea e até além delas, tornando
estas descobertas meros achados.
DEFINIÇÕES / SIMBOLOGIA:
Nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento
secreto", em oposição ao "conhecimento ortodoxo" ou que é associado à ciência convencional. Para
as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento
oculto é algo comum e compreensível em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo
conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer nas
raízes das culturas.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido oculta à
perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das
pessoas.
Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte
da linguagem verbal ou escrita), permanecem assim, ocultos o seu significado e seu verdadeiro
sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que
poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além da visão objetiva da maioria, ou de
seu interesse. O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a
pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo
separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam
escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o que já
se conhece, transcendendo-o).
A percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a
mente e o espírito. Refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite o despertar
de faculdades ocultas.
O ocultismo teria suas origens em tradições antigas, particularmente o hermetismo no antigo Egito, e
envolve aspectos como magia, alquimia, e, cabala.
O ocultismo tem relação com o misticismo e o esoterismo e tem influências das religiões e das
filosofias orientais (principalmente Yoga, Hinduísmo, Budismo e Taoísmo).
As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o
deus Hermes ou Thoth. Essa parte do ocultismo ou doutrina é tratada no Hermetismo.
Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo condenados pela Inquisição, acusados de serem
bruxos e terem feito pacto com o diabo. Mas existem trabalhos relacionados à cabala durante toda
Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média.
O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky,
Papus, Aleister Crowley e outros.
A partir do século XX, a Teosofia Brasileira também tem difundido este conhecimento metafísico e
iniciático.
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O ocultismo moderno, cujo ressurgimento deu-se principalmente ao final do século XIX, teve sua
parte teórica sistematizada por Helena Petrovna Blavatsky, no que ficou conhecido como Teosofia.
Além dela, também são importantes na definição do moderno ocultismo Eliphas Levi, S. L.
MacGregor Mathers, William Wynn Westcott, Papus, Aleister Crowley, Charles Webster Leadbeater,
Annie Besant, Dion Fortune, Alice Bailey, entre outros.
Eliphas Levi divide as preferências de alguns com Papus como o maior ocultista do século XIX, tendo
ambos sistematizado boa parte do que hoje conhecemos como ocultismo prático moderno.
Não podemos esquecer também a contribuição do não tão famoso Franz Bardon com seus poucos,
mas valiosos, livros.
No Brasil, um dos principais expoentes dos estudos ocultistas, Henrique José de Souza, nasceu em
Salvador, em 1883, e participou de uma série de movimentos, desde a fundação de lojas maçônicas
a correntes espiritualistas como Dhâranâ, que mais tarde viria a se chamar Sociedade Brasileira de
Eubiose. O Professor Henrique, como é chamado pelos membros de diversas correntes da teosofia
brasileira, deixou um legado de centenas de "cartas-revelações", contendo material de cunho
profundamente ocultista.
Atualmente, as tradições relacionadas com o ocultismo são mantidas por diversas sociedades e
fraternidades secretas ou abertas, cuja admissão ocorre por meio de uma iniciação, que é um ritual
de aceitação. Esse ritual tem como fundamento uma suposta nova vida que a pessoa deverá
alcançar com a iniciação, ela morre simbolicamente e renasce para a vida que passará a ter.
NA MAÇONARIA:
Durante o século XVIII, o ocultismo teve acentuados progressos, pois se iniciava, ocultamente, uma
reação à doutrina da Igreja.
Nesse mundo de especulações, a Maçonaria foi atingida, pois sua preocupação era encontrar nos
rituais aquilo que estava oculto, usando, para tanto, os meios que a magia oferecia.
Embora empírica, a ciência do ocultismo dominou todos os setores do pensamento e da elite. Dos
inúmeros ritos maçônicos praticados, grande parte deles surgiu como sendo de “altos Graus” e,
obviamente, o ideal maçônico foi perturbado, e esses ritos caíram em desuso.
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Hoje, com o surgimento de novas ciências, como a psicologia e ainda experimental parapsicologia, o
movimento ocultista passou para plano esotérico e espiritual. Com a evolução do pensamento e do
comportamento humano, a razão está contribuindo para que nada permaneça oculto, da forma como
desejavam os ocultistas do passado.
De certa forma, a Maçonaria permanece oculta, e o maçom deve contribuir para prosseguir com essa
política.
AUTOR:
FONTES DE PESQUISA:
Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocultismo
---- data da pesquisa 11/07/2016 - 15:57h. - Pesquisado por: Ir.’. Carlos Eduardo Ribeiro
A palavra Companheiro é de origem latina. O seu significado tem provocado controvérsias quanto à
sua etimologia. A origem mais aceita, todavia, é: o termo Companheiro é derivado da expressão cum
panis, onde cum é a preposição com e panis é o substantivo masculino pão, o que lhe dá o
significado de participantes do mesmo pão. Isso dá a ideia de uma convivência tão íntima e profunda
entre duas ou mais pessoas, aponto destas participarem do mesmo pão, para o seu nutrimento. Essa
origem, evidentemente, deve ser considerada nos idiomas derivados do latim: compañero
(castelhano), compagno (italiano), compagnon (francês), companheiro..(português). Companheiro -
substantivo masculino (do latim cum = com, e panis = pão) --- Aquele que participa, constantemente,
das ocupações do outro: condiscípulo, companheiro de estudos. Membro de uma associação de
companheirismo. Operário que trabalha para um empreiteiro. Companheirismo - substantivo
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masculino --- Associação de trabalhadores de uma mesma profissão, para fins de aperfeiçoamento
profissional e de assistência mútua. Tempo durante o qual o operário saído do aprendizado
trabalhava como companheiro, em casa de seu patrão. Nos idiomas não latinos, os termos usados
têm o mesmo sentido. Em inglês, por exemplo, o Companheiro, como já foi visto, é o Fellow, que
significa camarada, par, equivalente, correligionário, membro de uma sociedade, conselho,
companhia, etc.. Daí, temos as palavras derivadas, como: fellow laborer = companheiro de trabalho;
fellow member = colega; fellow partner = sócio; fellow student = condiscípulo; fellow traveler =
companheiro de viagem; fellowship=companheirismo
Doutrinariamente, o grau de Companheiro é o mais legítimo grau maçônico, por mostrar o obreiro já
totalmente formado e aperfeiçoado, profissionalmente. Historicamente, é o grau mais importante do
Franco-Maçonaria, pois sempre representou o ápice da escalada profissional, nas confrarias de
artesãos ligados à arte de construir, as quais floresceram na Idade Média e viriam a ser conhecidas,
nos tempos mais recentes, sob o rótulo de “Maçonaria Operativa”, ou “Maçonaria de Ofício”. Na
realidade, antes do século XVIII havia apenas dois graus reconhecidos no Franco-Maçonaria:
Aprendiz (Entered Apprentice) e Companheiro (Fellow Craft, ou, simplesmente, Fellow). Na época
anterior ao desenvolvimento da Maçonaria dos Aceitos, ou Especulativa, o Companheiro era um
Aprendiz, que havia servido o tempo necessário como tal e havia sido reconhecido como um oficial,
um trabalhador qualificado, autorizado a praticar seu ofício. Na Idade Média, quando as construções
em pedra eram comissionadas pela Igreja, ou pelos grandes reis, duques ou lords, a Maçonaria
operativa era um lucrativo negócio; ser reconhecido, portanto, como um Companheiro pelos operários
era um passaporte seguro para uma participação no negócio e para uma renda praticamente
garantida. Graças a isso, os mestres da obra eram escolhidos entre os Companheiros mais
experientes e com maior capacidade de liderança; e só exerciam as funções de dirigentes dos
trabalhos, daí surgindo o Master da Loja, o qual, pelas suas funções e pelo respeito que merecia de
seus obreiros, viria a ser o Worshipful Master ---Venerável Mestre o máximo dirigente dos trabalhos.
O grau de Mestre Maçom só surgiria em 1723 depois da criação, em 1717,da Primeira Grande Loja,
em Londres --- e só seria implantado a partir de 1738. Por isso, o grau de Companheiro foi sempre o
sustentáculo profissional e doutrinário dos círculos maçônicos, não se justificando a pouca relevância
que alguns maçons dão a ele, considerando-o um simples grau intermediário. Autores existem,
inclusive, que afirmam que na fase de transição da Maçonaria, ele era o único grau, do qual se
destacaram, para baixo, o grau de Aprendiz, e, para cima, o de Mestre. Na realidade, não pode ser
considerado um maçom completo aquele que não conhecer, profundamente, o grau de Companheiro.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Médio e, lá, adquiriram os métodos de trabalho herdados da Antiguidade, os quais lhes permitiram
construir, no Ocidente, as obras de arte, os edifícios públicos e os templos góticos, que tanto têm
maravilhado, esteticamente, a Humanidade. O Compagnonnage, execrado pela Igreja, porque tinha
sua origem na Ordem dos Templários, esmagada no início do século XIII, por Filipe, o Belo, com a
conivência do papa Clemente V, acabaria sendo condenado pela Sorbonne. Esta, originalmente, era
uma Faculdade de Teologia, já que fora fundada em 1257, por Robert de Sorbon, capelão de S. Luís,
para tornar acessível o estudo da teologia aos estudantes pobres. E a condenação, datada de 14 de
março de 1655, contendo um alerta aos Companheiros das organizações de ofício (os maçons
operativos), tinha, em relação às práticas do Compagnonnage, nada a estranhar! Era a época dos
tribunais do Santo Ofício, da “Santa” Inquisição.
Para finalizar, é importante salientar que muitos dos símbolos do grau de Companheiro Maçom --- os
quais tanto excitam a mente de ocultistas --- foram a ele acrescentados já na fase da Maçonaria dos
Aceitos, pelos adeptos da alquimia oculta, da magia, da cabala, da astrologia e do rosacrucianismo,
já que os obreiros medievais, os verdadeiros operários da construção, nunca adotaram tais símbolos,
limitando-se às lendas e aos mitos profissionais. Eram, inclusive, adversários das organizações
ocultistas, combatidas pela Igreja, à qual eles eram profundamente ligados, pois dela haviam haurido
a arte de construir e mereciam toda a proteção que só o clero católico poderia dar, numa época em
que o poder maior era o eclesiástico. Com o incremento do processo de aceitação, a partir dos
primeiros anos do século XVII, as portas das Lojas dos franco-maçons foram sendo abertas não só
aos intelectuais e espíritos lúcidos, que foram responsáveis pelo renascimento europeu, mas,
também, a todos os agrupamentos místicos e às seitas existentes na época. Isso iria provocar uma
verdadeira revolução nas corporações de ofício e iria começar a delinear a ritualística especulativa do
grau, baseada em símbolos místicos e nas doutrinas ocultistas, principalmente na Cabala e na
Alquimia Oculta.
NOTA:
Aceitos eram aqueles elementos não ligados ao ofício, ou à arte de construir, os quais tinham o seu
ingresso admitido nas Lojas dos verdadeiros obreiros da construção. O costume de admitir “aceitos”
era muito antigo e, praticamente, sempre existiu nas agremiações profissionais, como maneira de
distinguir algumas pessoas; e essa distinção podia ser uma número diminuto, não eram mais do que
membros honorários das Lojas, não tendo, nelas, qualquer atuação decisiva.
AUTORES:
Bibliografia:
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É, portanto, um grau de dedicação ao trabalho intelectual, haja vista que um dos princípios
fundamentais da maçonaria é o combate aos dogmas e a ignorância.
Também é importante ressaltar que a maçonaria não instruiu seus membros para que pratiquem os
ensinamentos inconscientemente, e nem mesmo, exercer encanto de influência ou o império de
autoridade, mas sim que a prática dos ensinamentos seja fruto de meditação e estudo próprio de
seus membros.
O ponto de partida para um estudo mais aprofundado são os painéis, tanto os simbólicos, quanto os
alegóricos de cada grau, sendo os simbólicos o resumo dos ensinamentos contidos em cada grau, e
o painel alegórico, a síntese por meio de seus símbolos do caminho que o companheiro deve seguir
para alcançar a iluminação.
Aprendemos que estes dois elementos estão relacionados com a P.·.de P.·.do Comp.·.’. שבלתque
foi retirada das Sagradas Escrituras, mais precisamente do Velho Testamento (Juízes Cap. 12, 1-7), e
cujos significados são espiga e torrente de água. Em geral, e como mencionado no Ritual, a
interpretação mais comum é que seja um símbolo do que pode alimentar o gênero humano, ou
símbolo do trabalho que alimenta o homem. Entretanto, entendemos que a Elevação é a continuação
da caminhada a perfeição que um maçom se traçou e que começou na iniciação.
De acordo com João Ferreira de Almeida, a palavra Sch.·. pode ser interpretada como espiga de trigo
e como água corrente. A interpretação da maçonaria inglesa para Sch.·. é “espigas de cereal que
pendem perto de uma corrente de água” que pode sugerir muitas interpretações, como símbolo da
riqueza material ou espiritual que pode alimentar o gênero humano, símbolo do trabalho que alimenta
o homem.
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motivos egípcios; lembram as existentes no átrio do Templo de Luxor e não sustentam nada sendo
unicamente decorativas.
Após as duas colunas bem no pé da escada se vê a figura de um homem com vestes antigas que
representa o Primeiro Vigilante pronto para exigir o Toque, o Sinal e Palavra de Passe do grau dos
companheiros antes de subir a escada. (Ritual do 2° Grau Companheiro Maçom Adonhiramita,
pag.226)
A Escada que vem a continuação é uma escada de caracol para simbolizar que a ascensão do
Maçom não é nada fácil. Mostra a difícil trajetória do Companheiro e com seus degraus em espiral ela
representa a dificuldade em subir, aprender e auto aperfeiçoar-se, mostrando que a evolução não se
desenvolve de uma forma constante e retilínea.
A Escada leva a Câmara do Meio, que está no andar superior ao da entrada do Templo, e a um
pórtico encimado pelo tetragrama hebraico iod, he, vav, he ()יהוה, que representam o nome
impronunciável do G.’. A.’. D.’. U.’. .
A tradição judaica afirma que a pronúncia do Nome é um segredo para sempre perdido desde a
destruição do 2º Templo e, portanto, é considerado impróprio tentar pronunciar o Nome. Quando o
Nome ocorre em caracteres hebraicos deve ser usada uma palavra substituta, que pode ser Adonai
ou Hashem (dependendo isto da situação em particular). Ainda, o nome inefável de Deus muito
raramente é grafado e quando o é, normalmente é para uso em versões em papel da Torah, e muitas
vezes são substituídas as letras hebraicas: iod, hei, vav e hei ()יהוה, por iod-iod ()יי. Em inglês, o nome
inefável é transliterado como YHVH Javé em Português.
De acordo com as Sagradas Escrituras, ao terceiro andar; “A Porta da Câmara do Meio, ficava na
parte direita da casa (Templo); e subiam por uma Escada em Caracol, até a Câmara do Meio, e daí
para o terceiro andar”(I Reis Cap.6,8).
O fato de termos o tetragrama no final da ascensão também nos faz lembrar o Salmo 15: ...”quem
ascenderá a Teu sagrado monte? Aquele cujo caminho é a retidão, que prima pela justiça, cujo
coração se rende à verdade; que não tem calunia em sua língua, que jamais praticou o mal contra
seu companheiro...”.
Na parte superior do painel, vemos o terceiro andar do Templo e a letra ‘G’ resplandecente
representando o G.’. A.’. D.’. U.’. , fonte fecunda e imortal de luz, de felicidade e de virtude, nos
guiando sempre em nossa jornada.
Alguns autores maçônicos afirmam que a letra G é um enigma maçônico, que suscita interpretações
e comentários, sendo alguns até fantasiosos, porém, constitui um verdadeiro mistério que nem os
mais cultos e sábios Maçons conseguem decifrá-lo. Outros dizem que a letra não pode e não deve
ser considerado um símbolo maçônico, que se trata apenas da inicial de uma palavra de que no
passado já significou sinônimo de Maçonaria, ou seja, a palavra Geometria, que é a ciência sobre a
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
qual está baseada a Arquitetura e a Maçonaria. A letra G teria começado a ser utilizada dentro do
símbolo do esquadro e do compasso entre 1730 e 1768 nos Estados Unidos. Daí, uma das
interpretações é que signifique God, ou Geômetra, que no fundo é o mesmo. A letra equivalente no
abecedário Hebraico é Guimel ()ג, a terceira letra, e poderia estar relacionada com a terceira Sefirá,
que significa entendimento. A sefirá (pl. sefirot) é um canal da energia Divina ou força vital. Este
conceito é central à Cabala e pode ser explicado como: no processo de criação, um estágio
intermediário foi emanado da luz infinita de Deus para criar o que conhecemos como realidade finita.
Estes canais são chamados as Dez Sefirot, dez Emanações Divinas, dez Esplendores Divinos, ou
dez Poderes Divinos, que são os termos e conceitos básicos da sabedoria oculta da Torá que é
chamada Cabala. Mais ainda, o "entendimento" de Binah também implica a capacidade de examinar
o grau de verdade ou falsidade inerente a uma determinada idéia. Provavelmente nada mais
Maçônico que isto.
Na página seguinte do Ritual do Companheiro vemos um detalhe da escada que mostra que a subida
é recurvada é de três lances, respectivamente de três, cinco e sete degraus. Os três primeiros
degraus correspondem ao Prumo, Nível e Esquadro e que o Companheiro já conheceu no 1° Grau.
Nível: É o símbolo da igualdade entre os irmãos. Lembra-nos que os títulos da vida profana nada
valem em nossa Ordem.
Prumo: Serve para nos lembrar que tudo o que temos e tudo que somos provem do alto, pela glória
do G.’. A.’. D.’. U.’. .
Depois temos os degraus que lembram os cinco sentidos. Estão gravadas nos degraus as palavras
ouvir, ver, apalpar, cheirar e provar representando respectivamente a audição, visão, tato, olfato e
paladar, ou seja, entramos no estudo de ligação do mundo exterior com nosso mundo interior, já que
através das percepções sensoriais nosso cérebro alimenta nosso espírito.
O desenhista colocou nestes 5 degraus um corrimão sustentado por 5 colunas cada uma delas
correspondente a uma ordem grega diferente, e assim temos uma coluna toscana, dórica, jônica,
coríntia e uma compósita.
A coluna Dórica se caracteriza pela sobriedade e foi inspirada nas colunas egípcias, sendo das mais
antigas ordens de arquiteturas. Representa a Força.
A coluna Coríntia é tida como a mais rica em detalhes, pois é ornada com folhas de acanto, uma
planta originaria do sul da Europa e que teria servido de inspiração ao escultor grego Calímaco ao
desenhar está coluna no século V a.C. Representa a Beleza.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
A coluna Jônica tem como principal característica duas volutas em seus capitéis. É originaria da
Assíria e representa a Sabedoria.
A coluna Compósita é de origem Romana e é construída com os elementos das ordens Jônica e
Coríntia. Tal composição nos lembra que a verdadeira beleza só se manifesta por meio da Sabedoria
divina.
A coluna toscana, a diferença das outras quatro, é italiana, originaria da antiga Etruria, que formou
na história um grande ducado anexado em 1860 ao reino da Itália; a ordem toscana é reconhecida
como a mais simples e sólida das cinco ordens de arquitetura.
O terceiro lance da escada é de sete degraus e cada um deles representa uma das sete artes e
ciências do mundo antigo, também conhecidas como as sete artes liberais: Gramática, Retórica,
Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia; após completar os três lances de 3, 5 e 7
degraus é que o Companheiro chega à Câmara do Meio.
A expressão e o conceito de artes liberais tiveram origem na Antiguidade, mas foi nas Universidades
da Idade Média que passou a ter o alcance e o significado atuais, bem como o número de disciplinas
que a compõem (em número de sete) e adiante descritas.
As artes são chamadas de liberais (Latim líber, livre) uma vez que servem o objetivo da formação do
homem livre, ao contrário das artes mecânicas que são seguidas por objetivos econômicos. O
principal objetivo é preparar o aluno não para ganhar um sustento, mas sim para o exercício da
ciência no sentido estrito do termo, ou seja, a combinação da filosofia e teologia conhecida como
escolástica.
As sete artes liberais estão divididas dois grupos de disciplinas: de um lado, o trivium e do outro, o
quadrivium. O trivium concentra o estudo do texto literário por meio de três ferramentas de linguagem
pertinentes à mente (gramática, retórica e dialética). O quadrivium engloba o ensino do método
científico por meio de quatro ferramentas relacionadas à matéria e à quantidade (aritmética,
geometria, astronomia e música).
Gramática: A arte de bem escrever. É o conjunto das regras que presidem a correção, a norma da
língua escrita ou falada.
Entre as várias classes de estudos gramaticais destaco a Gramática Normativa que, apoiada no uso
idiomático das classes cultas, estabelece regras para a utilização de uma língua como código de bem
falar e escrever.
Retórica: Arte de bem falar. A eloqüência ao falar com o propósito de convencer e até persuadir.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
retórica foi ensinada pelos sofistas do século V a.C, e um deles, Górgias de Leôncio, exaltou-a como
atividade fundamental do homem. Sócrates e Platão criticaram a retórica dos sofistas acusando-os de
converter o “bem dizer” em mera técnica de persuasão, independente do conteúdo.
Lógica ou Dialética Arte de argumentar ou discutir. Raciocínio que consiste em analisar a realidade,
evidenciando suas contradições e buscando superá-las. A arte de, através do diálogo, demonstrar
uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos
envolvidos na discussão.
Desde a antiguidade, os matemáticos interessam-se pela pesquisa das propriedades dos números.
Para os babilônicos e os egípcios, os números inteiros e fracionários estavam estreitamente ligados a
necessidades práticas. O caráter abstrato dos números só foi admitido explicitamente pela escola
grega dos pitagóricos em 500 a.C. Já os matemáticos de Alexandria operavam com os números
irracionais e os sábios da Índia introduziram os números negativos e o zero.
Geometria: Ciência que estuda o espaço e os objetos que podem ocupá-lo. Estudo das invariantes de
um grupo de transformações do espaço.
Astronomia: Ciência que estuda as posições relativas, os movimentos, a estrutura e a evolução dos
astros.
A astronomia clássica surgiu no século XVI, graças a Copérnico, que propôs, em 1543, um sistema
de mundo heliocêntrico. Depois, Kepler estabeleceu de 1609 a 1619, as leis do movimento dos
planetas. Nessa época, Galileu fez as primeiras observações do céu com luneta, descobrindo as
manchas solares, o relevo lunar, as fases de Vênus, os satélites de júpiter. Em 1687, Newton
estabeleceu as leis fundamentais da mecânica celeste, deduzindo das leis de Kepler, e da mecânica
de Galileu o princípio da gravitação universal. A partir de então, pode-se calcular com precisão os
movimentos da lua, dos planetas e dos cometas.
Música: Arte que permite ao homem exprimir-se por meio de sons combinando-os de forma a
agradável. Iniciada em diferentes épocas e em diversas regiões existem evidências de que a música
é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza
tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma
atividade que se baseasse na organização de sons.
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Bem meus Amados Irmãos, ficou claro apenas com um uma breve interpretação do Painel Alegórico
que o Grau de Companheiro Maçom é um grau de muito trabalho, estudo e dedicação.
O trabalho na pedra polida por vezes é mais árduo que o desbaste da pedra bruta, mas o importante
é saber que na busca de se ter uma sociedade Justa e Perfeita em seu mais amplo sentido, nós,
homens livres e de bons costumes procuramos sempre contribuir para o engrandecimento da alma
cultivando pensamentos e dedicações úteis ao progresso e ao bem estar da Humanidade.
A ignorância e o egoísmo são o princípio de todos os vícios, da mesma forma que o amor é o pai de
todas as virtudes. As ações para subjugar um e desenvolver o outro é a missão de vida de todos os
obreiros da paz.
Bibliografia:
- www.comunidademaconica.com.br
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Inicialmente, devemos destacar que, segundo a literatura maçônica, há uma diversidade de painéis
do grau de companheiro, referindo a existência principalmente do chamado “Painel Conjugado” e o
“Simbólico”, porém, todos convergem para o entendimento de que, desde os primórdios, estes foram
ilustrados pelas ferramentas de trabalho dos Maçons Operativos, pelas Colunas e o Pórtico do
Templo de Salomão.
A Oficina estará incompleta sem a presença um Painel no centro do piso mosaico. Sua presença é
indispensável durante a realização da Reunião, pois representa um estandarte ou insígnia, no qual os
símbolos apropriados ao respectivo Grau estão gravados para serem estimados, compreendidos e
respeitados. É, pois, ritual expô-lo no início da sessão e cerra-lo no final dos trabalhos.
É onde se condensa todos os símbolos que deve conhecer o maçom para corretamente exercer o
labor maçônico e alcançar seu aperfeiçoamento.
Pelo que se pode verificar na literatura maçônica, também merecem destaque para conhecimento o
Painel de Harris (Alegórico), no qual observa-se a Fonte de Água Corrente e a Espiga, as Duas
Colunas Vestibulares, a Escada em Caracol e a Câmara do Meio; e o Painel da Loja de
Companheiro, no qual estão representadas as sete artes, as ciências liberais e as cinco nobres
ordens de arquitetura.
No painel atualmente adotado pelo Grande Oriente do Brasil, para o Rito Escocês Antigo e Aceito,
verificamos a presença dos seguintes elementos com seus significados simbólicos:
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• As Colunas “B” e “J” e os seus Capitéis, significando a coluna “B” simbolizando a Força e a coluna
“J” a estabilidade. Os capitéis, que é o coroamento de uma Coluna, que estão são adornadas por
globos, que simbolizam a universalidade da Ordem, tendo o mapa terrestre no capitel da coluna “B”, e
o mapa celeste no capitel da coluna “J”;
• A Corda com Três Nós, representando as três fases ou etapas da vida: a Infância, a juventude e a
maturidade. As duas borlas pendentes representando a força e a beleza, que são elementos
necessários para se chegar a Verdade;
• As Três Janelas, representando as três Luzes da Loja, ou seja, O Venerável Mestre, que é a
sabedoria, o Primeiro Vigilante, que representa a força, e o Segundo Vigilante, que simboliza a
beleza;
• O Maço e o Cinzel, juntos, simbolizam que a vontade e a inteligência, a força e o talento, a ciência e
a arte, a força física e a força intelectual, quando aplicadas em doses certas, permitem que a Pedra
Bruta se transforme em Pedra Polida;
• A Pedra Bruta, simbolizando a alma jovem do Aprendiz, que se esforça para vencer seus vícios e
erros oriundos do mundo material através do desbastar da pedra bruta, polindo-a, educando a si
próprio, para ocupar seu lugar no edifício social a que o maçom se propõe edificar, representa os
Aprendizes;
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sobre o esquadro. Nesta posição representa que a mente começou a se abrir e o Companheiro, com
certa liberdade de raciocínio, encontra-se no caminho de se tornar um livre pensador, que lhe
possibilitará encontrar a Verdade;
• A Trolha simboliza a virtude da tolerância e também serve para glorificar o trabalho perfeito do
Maçom;
• O Sol e a Lua, que simbolizam o antagonismo da natureza que gera o equilíbrio, pela conciliação
dos contrários;
• As Sete Estrelas, representando o número mínimo de mestres que deverão estar presentes para se
iniciar os trabalhos de uma Loja, também representando as sete artes que o Companheiro deve
dominar;
• A Estrela Flamígera ou Famejante, representada pela estrela de cinco pontas, que é o símbolo
distintivo do Grau de Companheiro, que se transforma em chama e começa a refletir luz, por já ter
atingido certo estado de espiritualidade e de iluminação que permite que sua mente esteja aberta a
todas as compreensões;
• A letra “G”, que acha-se no centro da Estrela Flamígera traduz o nome do Criador, também
representado a geometria, que é a ciência da construção fundamentada nas aplicações infinitas do
triângulo, gravidade, porque há uma força irresistível que une os irmãos, gênio, porque o maçom
pesquisa a verdade buscando aprimorando-se, e gnose, porque inquire as verdades eternas;
Os Painéis de cada grau simbólico representam a doutrina Maçônica e a evolução do Maçom durante
seu aprendizado, no desbastar da pedra bruta até torná-la polida com o atingimento do conhecimento
da Verdade. A simbologia que cerca cada um dos elementos nele constantes evidenciam claramente
todos os passos, elementos e conquistas próprias na construção do Edifício Social, bem assim as
diretrizes práticas e condutas que deve ter o Maçom durante sua vida para tornar-se o reflexo da Luz
na sociedade, na busca de seu crescimento e da sociedade, prezando pelo cumprimento da Lei, da
honra e da ética e bons costumes, sendo, pois, a condensação de todos os símbolos que deve
conhecer o maçom para alcançar seu aperfeiçoamento.
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BIBLIOGRAFIA:
Adoum, Jorge, Grau do Companheiro e seus mistérios – 1ª Ed., 2ª Reimpressão, Ed. Pensamento-
Cultrix, 2014;
D´ELIA JÚNIOR, Raymundo, Maçonaria: 50 instruções de companheiro – 3ª ed., São Paulo-SP, Ed.
Madras, 2015;
Introdução
Desenvolvimento
Relatemos os elementos do painel atual adotado pelo GOB e faremos em seguida algumas
considerações sobre cada elemento que o compõe:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Segundo Vigilante, sentam-se os Companheiros, cujo nome é “Jaquim”, segundo o Ir.̇.Albert Mackey,
“Jaquim” ou “Jachim” se deriva de “Jah”, equivalente a “Jeovah” e de “Achin” que quer dizer
“estabelecer”, formando “Deus Estabelecerá”, e significa estabilidade, firmeza sedo esta a Palavra
Símbolo do Grau 2. A Coluna B, presidida pelo Primeiro Vigilante, onde sentam-se os Aprendizes,
recebe o nome de “Booz” ou “Boaz”, se compõe de “B” que significa “em” e de “oaz” que quer
dizer”em fortaleza”,que significa em força,com força, solidamente.Booz é também a Palavra Símbolo
do grau de aprendiz e Boaz foi o Bisavô do Rei Davi.Assim, da direita para a esquerda, como fazem
os judeus, Jaquim Booz Significa “ Deus estabelecerá em fortaleza”, segundo versão católica, a
tradução formam a frase:”Deus dá estabilidade com força”. E por fim, os Capitéis, que nada mais é o
coroamento de uma Coluna, adornado por globos, com mapa terrestre no capitel da coluna B, e por
mapa celeste no capitel da coluna J.
O Pórtipo – É a entrada da Câmara do meio, a entrada por onde se tem acesso ao santo
Sanctorum ou santo dos Santos, exibimdo inscrições em hebraico, quatro letras que formam o
tetragrama sagrado, temos a letra lod-Hé-Vau-, correspondente ao nosso alfabeto a : Y,J ou a I-H-W
ou V-H. Significa “Aquele que é” Jeová(JeHOWah), ou Javé(JahWeH). Sendo assim, é o umbral da
Luz, a porta de entrada para o atendimento da perfeição e o conhecimento da verdade.
A Corda com Três Nós – Representam as três fases ou etapas da vida: a infância, a
juventude e a maturidade. As duas borlas pendentes representam a Força e a Beleza e todos esses
atributos ou virtudes, são necessários para se chegar a verdade.
As Três Janelas – Representam as três luzes da loja: O Venerável Mestre, que é a sabedoria,
o Primeiro Vigilante, que é a Força e o Segundo Vigilante que é a Beleza.
A Pedra Bruta - É o símbolo da alma jovem, onde o aprendiz se esforça para vencer as
dificuldades do mundo profano, desbastando a Pedra Bruta, polindo-a, educando a si próprio, para
ocupar o seu lugar na construção social que o maço, se propõe.
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O Esquadro e o Compasso – Sua posição sobe o Livro da Lei no altar dos juramentos,
determina em que grau a loja está trabalhando. No grau de companheiro, o esquadro e o compasso
se apresentam entrelaçados, com o esquadro na posição do Grau, ponta direita do compasso sobre o
esquadro, simbolizando que o companheiro já atingiu um estágio evolutivo de equilíbrio entre
materialidade e espiritualidade. A haste livre do compasso pretende demonstrar que a mente turvada
por preconceitos e convenções que impediam o aprendiz de livremente pesquisar e procurar a
verdade começa a se abrir e o companheiro, com certa liberdade de raciocínio, encontra-se no
caminho de se tornar um livre pensador.
O Sol, a Lua – Simbolizam o antagonismo da natureza que gera o equilíbrio pela conciliação
dos contrários.
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A letra G – Está no centro da Estrela Flamígera, a letra – lod – que é o mesmo que a letra G –
traduz o nome do criador incriado e Auto-divino, representando também a geometria, que é a ciência
da construção fundamentada nas aplicações infinitas do triângulo.
Conclusão
Bibliografia
https://focoartereal.blogspot.com.br/2015/04/painel-do-companheiro-macom.html
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INTRODUÇÃO
No Painel da Loja de Companheiro nos deparamos com a Escada em Caracol. O termo escada, já
denota o ato de subir ou descer. Em caracol, nos dá a noção de maior dificuldade. No Blog “A partir
da Pedra” da Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues, faz alusão a este fato, comparando-o ao
trajeto do Companheiro Maçom em sua jornada. “A Escada em Caracol representa a difícil trajetória
do Companheiro. Com seus degraus em espiral, ela representa a dificuldade de subir, aprender e
auto aperfeiçoar-se, mostrando que a evolução não se desenvolve de uma forma constante e
retilínea. Ela tem seus altos e baixos. Sua persistência em busca da luz será a recompensa, pois
atingirá topo da escada”. Para tal ato que representa as grandes dificuldades, mostrando que o
caminho do Companheiro Maçom é difícil e sinuoso e tem que estudar, aprender e compreender;
esotericamente ele passa das asperezas terrenas para as belezas astrais, isto é, para o
transcendental. Representa também uma marcha difícil feita por um caminho virtuoso que terminará
na Câmara do Meio.
A Escada em Caracol é constituída por três, cinco e sete degraus. Simbolicamente, porque três
governam a Loja, cinco a constituem e sete ou mais a tornam perfeita. Mostra a difícil trajetória do
Companheiro. Com seus degraus em espiral ela representa a dificuldade em subir, aprender e auto
aperfeiçoar-se, mostrando que a evolução não se desenvolve de uma forma constante e retilínea. Ela
tem seus altos e baixos. Sua persistência em busca da luz, será a recompensa, pois atingirá o topo
da escada.
OS SENTIDOS
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O corpo humano é dotado de cinco sentidos (capacidades), que lhe possibilita interagir com o mundo
exterior e que fazem parte do sistema sensorial, responsável por enviar as informações obtidas para
o sistema nervoso central, que por sua vez, analisae processa a informação recebida.
AUDIÇÃO: Os ouvidos são os órgãos responsáveis pela audição, na medida em que detectam os
sons, ruídos e barulhos do exterior, e enviam essas mensagens para o cérebro que as interpreta. A
Natureza alia a visão com a audição e assim o ser humano contempla toda beleza e mistérios
notando que dela faz parte e parte relevante, de domínio e observação.
A VISÃO: Os olhos são os órgãos responsáveis pelo sentido da visão uma vez que eles visualizam o
objeto e mandam a mensagem para o cérebro que faz a decodificação, interpretando-a. Na Iniciação
ao Primeiro Grau, a visão do Recipiendário é tolhida através de uma venda; na Iniciação ao Segundo
Grau, o Iniciando já não sendo "cego", participa com os olhos desvendados. Para a meditação, os
olhos devem ter as pálpebras cerradas para provocar "visões", dentro de um campo experimental
esotérico.
OLFATO: O nariz é o órgão responsável pelo sentido do olfato, ou seja, a propriedade de sentir o
cheiro ou odor das coisas. Dessa maneira, o nariz capta os odores e envia a mensagem para o
cérebro, que processa as informações.
Os sentidos que mais nos aproximam da Natureza, são a visão e o olfato; os perfumes e a beleza
agradam à Vida e lhe dão sentido.
O PALADAR:A língua é o órgão responsável pelo sentido do paladar, uma vez que capta e distingui o
sabor dos alimentos (salgado, doce, azedo, amargo), além das sensações de quente e frio. Assim, as
papilas gustativas decodificam o sabor e enviam as informações para o cérebro.
TATO: Sentido responsável por permitir a percepção de texturas, dor, temperatura e pressão. Os
receptores relacionados com esse sentido são do tipo mecanorreceptores e estão presentes em toda
a pele, mucosas e algumas vísceras. Existem diferentes receptores, cada um relacionado com um
tipo de estímulo tátil diferente.
Os sentidos que mais nos aproximam da Natureza, são a visão e o olfato; os perfumes e a beleza
agradam à Vida e lhe dão sentido.
Os antigos chamavam de artes liberais as que um homem livre podia exercer sem decair no conceito
de seus concidadãos, por oposição às ates mecânicas ou manuais destinadas aos escravos. A
expressão Sete Artes Liberais significando a soma total do saber, entrou em uso no Século V, aurora
da Idade Média. Nestas Artes Liberais, alguns homens instruídos da época reuniram todo o saber da
antiguidade, formando tais matérias os únicos conhecimentos daquele período.
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A GRAMÁTICA: Segundo o Aurélio é "o estudo ou tratado dos fatos da linguagem falada e escrita e
das leis naturais que a regulam". E a arte de falar corretamente. O Aprendiz, como regra geral, pouco
fala, mas o Companheiro para instruir-se deve manejar seu idioma corretamente, tanto no falar como
no escrever. Sendo a maçonaria, também, uma Escola, essa parte que compreende a comunicação,
deve ser fielmente observada; o Maçom deve ser humilde e aceitar as correções que possam lhes ser
feitas. O discurso é a forma de o Maçom expressar-se aplicando o linguajar correto, buscando as
belas palavras do vernáculo e fugindo da gíria; a perfeição é buscada também no uso da palavra. As
regras vernaculares não podem ser deixadas para trás; a concordância os acentos e o belo discurso
devem preocupar todo Maçom.
A RETÓRICA: Segundo o mesmo dicionarista, Retórica "é a arte de bem falar; conjunto de regras
relativas à eloquência; livro que contém essas regras; ornatos empolados ou pomposos de um
discurso". É a arte que dá eloquência, força e graça ao discurso. O discurso pode ser apresentado
escrito ou de improviso; em ambos os casos, as palavras deverão ser "medidas", exteriorizadas com
acerto e elegância, banindo-se os empolamentos supérfluos, os termos vulgares; sobretudo, ser
comedido; diz o sábio: "Se queres agradar, fales pouco"; não é o discurso longo e cansativo,
repetitivo e vazio que há de atrair as atenções dos ouvintes; cada palavra proferida deve ter o seu
"peso" exato. Esta arte, nos dias atuais, não vem sendo observada, mas ela não caiu em desuso; o
falar do Maçom deve, sempre, agradar; a frase deve ter o conteúdo sábio; o ouvinte deve obter desse
discurso, o alimento espiritual e científico.
A LÓGICA: Prossegue o Aurélio: "Ciência que estuda as leis do raciocínio; coerência; raciocínio".
Embora "ciência", não deixa de ser uma Arte; a arte do raciocínio metódico; o conduto do
pensamento para que se torne compreensível; a colocação exata do pensamento a ser transmitido,
usando as premissas corretas. A Palavra é um dom e quem o possuir não deve mantê-lo, apenas,
para si, mas exteriorizá-lo. A Palavra consola, anima, excita e entusiasma.
A ARITMÉTICA: É a arte de calcular; é a ciência dos números; todo Maçom deve saber que é a
chave de todas as ciências exatas. Ninguém prescinde da Aritmética no seu trato social. Difere da
Matemática que é a ciência que tem por objetivo as medidas e as propriedades das grandezas.
A GEOMETRIA: É a arte de medir. O Companheiro inspirado na letra "G", que representa a imagem
de inteligência universal, deve possuir o conhecimento sobre as medidas, medem-se todos os
aspectos da Natureza exterior e interior; medem-se as palavras e as obras e para tanto, são usados
instrumentos específicos. A construção principal a que deve dedicar-se o Maçom, é a do seu próprio
Templo, símbolo de presença de Deus em si mesmo, no seu corpo físico, mental e espiritual. Os
instrumentos de medida são símbolos que devem ser usados com razão e equilíbrio.
A ASTRONOMIA: E a arte de conhecer os astros e os seus movimentos; não deve ser confundida
com a Astrologia que é a "arte de e conhecer o futuro pelos astros". Conhecer a lei que movimenta os
astros, satélites, planetas é conhecer o Universo. A maioria dos símbolos maçônicos têm estreita
ligarão com a Astronomia. Há o Universo exterior e o Universo "de dentro"; conhecê-los é o maior
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desafio do Maçom. A Astronomia é simbolizada de forma genérica, na Abóboda Celeste dos templos
maçônicos.
A MÚSICA: É a arte dos sons e de suas alterações; em Maçonaria, os sons são considerados de
importância relevante, a partir das "Baterias", de Aclamação, dos Tímpanos, dos fundos musicais, dos
rumores iniciáticos. Toda cerimônia iniciática e mesmo todo trabalho em Loja, não dispensa o fundo
musical, tanto que é mantido um oficial como Mestre de Harmonia. A educação do "ouvido", ou seja,
o despertar da sensibilidade da audição, faz parte daquilo a que Platão se referia como "música das
esferas celestiais", que eram os sons que podia absorver do Universo, através de um apurado ouvido
espiritual. Os sons propagam-se na atmosfera e são permanentes; os sons espirituais são como os
de estratosfera: silenciosos, mas sempre, vibratórios. A Música conduz o pensamento à meditação e
das Artes Liberais, ela é a maior representação. Essas vibrações, o Maçom as recebe através da
Audição e do Tato; todo o organismo capta os sons, os detém, analisa e coloca no "depósito" que é a
mente.
A Escada em Caracol se abre para o exterior onde vislumbramos o Sol e a Árvore da Vida. O Sol, o
Deus dos egípcios, o símbolo do Orador na Loja, uma das Sublimes Luzes da Maçonaria, Luz que
ilumina a Terra, Sabedoria para todos, enfim símbolo muito nosso conhecido no Grau de Aprendiz.
Árvore da Vida, forças evolutivas que emergem da Terra. Representa também o inconsciente.
CONCLUSÃO
Nas pesquisas que realizamos para a elaboração do presente trabalho, chegamos à conclusão que o
Grau de Companheiro Maçom comparado aos demais graus, é o que apresenta o maior número de
painéis. Encontramos no Grau de Companheiro o “Painel Simbólico”, o “Painel Alegórico” e o “Painel
da Loja de Companheiro”. Encontramos no Painel Simbólico os emblemas usados no Grau de
Companheiro Maçom e no Painel Alegórico as Colunas Vestibulares e a Escada em Caracol nos
diferentes níveis. O Grau de Companheiro é consagrado à exaltação do trabalho, qualquer que seja a
sua natureza: intelectual, manual ou técnica e a Escada em Caracol é o seu símbolo, o significa que é
por ela que ele atingirá os níveis superiores do conhecimento e indica que o Iniciado não poderá
atingir a excelsitude, senão virando-se sobre si mesmo
BIBLIOGRAFIA:
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http://a-partir-peda.blogspot.com.br/2008/07escadad-em-carracol-html
A Coluna B, representa os Aprendizes, recebeu o nome de Booz ou Boaz, se compõe de “b” que
significa” em” e de “oaz” que quer dizer”em fortaleza”, que significa em força, com força, solidamente.
Boaz foi o Bisavô do Rei Davi. Assim, da direita para a esquerda, como fazem os judeus, Jaquim
Booz significa “Deus estabelecerá em fortaleza”, segundo versão católica, a tradução formam a frase:
”(Deus) dá estabilidade com força”. E por fim, os Capitéis, que nada mais é que o coroamento de uma
Coluna, adornado por globos, com mapa terrestre no capitel da coluna B, e por mapa celeste no
capitel da coluna J.
O Pórtico – O Pórtico é a entrada da Câmara do Meio, a entrada por onde se tem acesso ao Santo
dos Santos, li relatos sobre inscrições em hebraico, quatro letras que formam o tetragrama sagrado,
mas que visualmente não aparecem no painel, de acordo com as pesquisas, temos a letra Iod-Hé-
Vau-, correspondente ao nosso alfabeto a: Y, J ou a I-H-W ou V-H. Que significa “ Aquele que é”:
Jeová (JeHoWah), ou Javé (JahWeH), ou Iavé (YaHWeH). Sendo assim, é o umbral da Luz, a porta
de entrada para o atingimento da Perfeição e o conhecimento da verdade.
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A Corda com Três Nós - Representam as três fases ou etapas da vida: a Infância, a Juventude e a
Maturidade. As duas borlas pendentes representam a Força e a Beleza e todos esses atributos ou
virtudes que são necessários para se chegar a verdade. As Três Janelas - Representam as três
Luzes da Loja: O Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante. O Maço e o Cinzel -
São as ferramentas usadas pelo aprendiz para transformar a pedra bruta em polida. A Régua de 24
Polegadas A Régua representa a Retidão do caráter e a Exatidão de conduta, e nos lembra que não
devemos perder tempo na ociosidade, planejando para as vinte quatro horas do dia, representa a
divisão do dia entre trabalho, oração, repouso e estudo.
A Alavanca - símbolo da força, firmeza da alma, da coragem do homem independente, do poder que
desenvolve o amor pela liberdade e do poder do trabalho, serve para vencer a resistência da inércia e
possibilita o desempenho de grandes tarefas, sob o ponto de vista intelectual, exprime a segurança
da lógica e a força da vontade, que se tornam irresistíveis quando emanam da inteligência isenta da
justiça.
O Esquadro e o Compasso - A posição do Esquadro e do Compasso sobre o Livro da Lei no Altar dos
Juramentos , determina o Grau em que a Loja está trabalhando. No Grau de Companheiro, o
esquadro e o Compasso se apresentam entrelaçados, simbolizando que, o Companheiro já atingiu
um estágio evolutivo de equilíbrio entre Materialidade e Espiritualidade.A haste livre do Compasso
pretende demonstrar que a mente ainda fechada e com preconceitos e convenções que impediam o
Aprendiz de livremente pesquisar e procurar a verdade, começa a se abrir e o Companheiro, com
certa liberdade de raciocínio, encontra-se no caminho de se tornar um Livre Pensador, que lhe
possibilitará encontrar a Verdade.
A Trolha ou Colher de Pedreiro – Simboliza a virtude da Tolerância e, também serve para glorificar o
Trabalho, o Trabalho Perfeito do Maçom.
O Sol, a Lua - Simbolizam o antagonismo da Natureza que gera o equilíbrio, pela conciliação dos
contrários.
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As Estrelas – Em número de sete representam o número mínimo de irmãos que deverão estar
presentes para se abrir uma Loja e ainda as sete artes e Ciências Liberais. A Estrela Flamejante - A
Estrela Flamejante que ilumina a Loja representa o Sol que clareia o mundo físico, a ciência que
resplandece sobre o mundo intelectual e a Filosofia Maçônica que ilumina o mundo moral.
A letra G – Está no centro da Estrela Flamejante, traduz o nome do GADU e também representa a
Geometria.
O Painel do Companheiro Maçom mostra que os painéis sintetizam o aprendizado que será
desenvolvido em cada Grau da Maçonaria em busca da perfeição.
INTRODUÇÃO.
A presença do Painel do Grau em uma Loja Maçônica é indispensável para o início dos
trabalhos. Ele representa um estandarte onde estão presentes os símbolos do respectivo grau, sendo
sua importância tão grande que sem ele uma Loja Maçônica é considerada incompleta para iniciar
seus trabalhos, razão que no desenvolvimento, vamos falar um pouco de cada um dos símbolos do
Painel.
DESENVOLVIMENTO.
No primeiro plano vemos uma ESCADA COM CINCO DEGRAUS, representando a idade
do Companheiro que é de cinco anos.
Ao fundo, na parte inferior, encontramos a PEDRA BRUTA que na verdade serve aos
AApr.·. para se excercitarem. Também a PEDRA POLIDA que serve aos CComp.·. para afiarem seus
próprios utensílios.
Ainda na parte inferior vislumbramos as COLUNAS “B” e “J”. Segundo Albert Mackey, Boaz
ou Booz se compõe de “B” que significa “em” e de “oaz” que quer dizer “fortaleza” e Jachin ou
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Jaquim se deriva de “Jah”, equivalente a “Jeová” e de “achin”, que quer dizer “estabelecer”, formando
assim: Deus estabelecerá, ou seja: Deus estabelecerá em fortaleza, ou Deus dá estabilidade com
força.
Acima das duas Janelas inferiores, há uma ESPADA, que simboliza a igualdade, o poder, a
autoridade, a coragem, a lealdade e a honra.
Entre as Colunas “B” e “J”, estão o NÍVEL e o PRUMO. O NÍVEL simbolizando a igualdade
social, base do direito natural e o PRUMO, simbolizando para o Maçom a necessidade de possuir
retidão de julgamento, tal que nenhuma afeição de interesse ou de família possa desviá-lo. O Nível é
a insígnia do 1º Vig.’. , significando que todos são iguais diante dele, quanto ao trabalho. Ele vela por
sua regularidade, seja qual for seu Grau, porque o dever de assiduidade e de pontualidade rigorosa é
o mesmo para todos. O Prumo é a insígnia do 2º Vig.’. , que munido da Perpendicular, ensina os
Obreiros a não se absterem à superfície daquilo que lhes tomba sob os sentidos. O Prumo convida a
descer ao fundo das coisas. É necessário nos aprofundarmos, para procurar no solo, as bases
inquebrantáveis do edifício a construir.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
vontade de um líder, deve-se pautar a imparcialidade da justiça e na retidão de caráter, pelo bem da
Ordem Maçônica.
Gênio – Dom de todo aquele inclinado a criar, inovar, renovar e realizar, pesquisando a verdade.
Geração – Princípio criador. É dever do indivíduo fazer ele próprio sua obra de vida.
Gravitação – A tração universal (a matéria atrai a matéria na razão das massas e na razão inversa
do quadrado das distâncias), força que lembra a harmonia do universo ou mesmo a união que deverá
reinar entre os homens da Terra, quando se implantar o amor ao próximo, como o desejam os
Maçons. É a poderosa força que nos une como irmãos.
Ao centro da parte superior, encontramos uma CORDA COM 7 NÓS OU LAÇOS, simbolizando
a união que deve existir entre todos os Maçons e termina em borlas, indicando o caráter evolutivo da
Maçonaria, sempre aberta às novas ideias que possam contribuir para o aperfeiçoamento do ser
humano.
Gramática – É a arte de falar e escrever bem. A Maçonaria não busca atrair em seu seio
homens intelectuais, porém a cultura eleva o nível do conhecimento e destaca a inteligência. O
Companheiro Maçom dá os primeiros passos em direção à comunicação.
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Geometria - A geometria tem ligação muito estreita com a aritmética, pois surge através
das jóias depositadas no Altar dos Juramentos.
Astronomia – As Lojas possuem entre seus símbolos, muitos astros: o sol, a lua, várias
estrelas, enfim a própria abóbada celeste, sem contudo, deter-se no estudo dessa ciência.
CONCLUSÃO.
BIBLIOGRAFIA
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À G.∙.D.∙.G.∙.A.∙.D.∙.U.∙.
A utilização do Painel do Grau, data dos remotos tempos da Maçonaria, já que os primitivos maçons
desenhavam os símbolos do Painel do Grau no chão, vivificando a cada início do encontro e
ocultando-os, para sua preservação, ao final. Isto se dava, porque nesta época inexistia templos
Maçônicos, assim a função do 1º Experto era riscar no centro dos Varandões dos canteiros de obras,
a giz ou a carvão, o desenho das ferramentas dos M.’. M.’. Operativos, das Colunas e Pórtico
encontrados nas ruinas do Templo do Rei Salomão. Paulatinamente os maçons passaram a se reunir
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Sendo assim a ausência de um Painel do Grau no centro do piso mosaico torna-se incompleta uma
Loja Maçônica. Sua presença é indispensável nas reuniões. Porquanto o Painel representa um
estandarte, ou insígnia, no qual os símbolos apropriados ao respectivo Grau estão gravados para
serem estimados, compreendidos e respeitados. É, pois ritual inevitável estendê-lo no início da
sessão e enrolá-lo no final dos trabalhos.
Os elementos que compõe o Painel do Grau e seus significados serão expostos conforme adotados
pelo G.’.O.’.B.’.
Orla denteada: Simboliza a atração Universal, através da Fraternidade (União dos maçons)
Pavimento Mosaico: Simboliza a harmonia dos contrários / harmonia universal dos maçons
Cinco degraus: Simbolizam a idade do Companheiro, o tempo necessário para o aprendizado teórico
e prático da construção do edifício social a que se propõem os maçons.
Colunas “B” e “J” e os seus Capitéis: As colunas apresentam entumecidas em suas bases, afilando-
se em direção ao capitel, apresentam em seus fustes inscrições com caracteres desconhecidos, há
que diga que seja de origem fenícia. A coluna “J” representa os Companheiros, cujo nome é Jaquim.
Segundo o Ir.’. Albert Mickey, Jaquim ou Jachim se deriva de “Jah”, equivalente a “Jeovah” e de
“achim” que quer dizer “estabelecer”, formando - “Deus estabelecerá” (significa: estabilidade, firmeza,
sendo essa a P.’.S.’. do Grau de Companheiro). A coluna “B”, representa os Aprendizes. Recebeu o
nome de Booz ou Boaz, que se compõe de “B” que significa “em” e de “oaz” que quer dizer “em
fortaleza”, que significa em força, com força, solidamente. Boaz foi o bisavô do Rei Davi. Assim, da
direita para a esquerda, como fazem os judeus, Jaquim Booz significa: “Deus estabelecera em
fortaleza”. Segundo versão católica, a tradução forma a frase: “Deus da estabilidade com força”. E por
fim, os Capitéis, que nada mais é do que o coroamento de uma Coluna, adornado por globos, com
mapa terrestre no capitel da coluna “B”, e por mapa celeste no capitel da coluna “J”.
Pórtico: O Pórtico é a entrada da Câmara de Meio, a entrada por onde se tem acesso ao Santo dos
Santos, li relatos sobre inscrições em hebraico, quatro letras que formam o tetragrama sagrado, mas
que visualmente não aparecem no painel, de acordo com as pesquisas, temos a letra Iod-Hé-Vau,
corresponde em nosso alfabeto a: Y, J ou a I-H-W ou V-H. Que significa “Aquele que é”: Jeová
(JeHoWah), ou Javé (JahWeH), ou Iavé (YaHWeH). Sendo assim, é o umbral da Luz, a porta de
entrada para o atingimento da Perfeição e o conhecimento da verdade.
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Corda com Três Nós: Representa as três fases ou etapas da vida: Infância, Juventude e a
Maturidade. As duas borlas pendentes representam a Força e a Beleza e todos esses atributos ou
virtudes que são necessários para se chegar a verdade.
As Três Janelas: Representam as três Luzes da Loja: Venerável Mestre (Sabedoria), Primeiro
Vigilante (Força) e Segundo Vigilante (Beleza).
O Maço e o Cinzel: São as ferramentas usadas pelo Aprendiz. Indicam-nos que quando a Vontade e
Inteligência, Força e Talento, Ciência e Arte, Força Física e Força Intelectual, quando aplicadas e
dose certa, permitem que a Pedra Bruta se transforme em Pedra Polida.
Alavanca: Símbolo da força, firmeza da alma, da coragem do homem independente, do poder que
desenvolve o amor pela liberdade e do poder do trabalho, serve para vencer a resistência da inércia e
possibilita o desempenho de grandes tarefas, sob o ponto de vista intelectual, exprime a segurança
da lógica e a força de vontade, que se tornam irresistíveis quando emanam da inteligência isenta da
justiça. É também a imagem da filosofia cujos princípios invariáveis não permitem fantasias e nem
superstições.
Pedra Bruta: É o símbolo da alma jovem, onde o Aprendiz se esforça para vencer as dificuldades do
mundo matéria, desbastando a Pedra Bruta, polindo-a e educando a si próprio, para ocupar seu lugar
na Construção Social, a que o Maçom se propõe, representa os Aprendizes.
Pedra Polida: É o símbolo do Grau de Companheiro, trabalhando no polimento da Pedra, com a ajuda
do Esquadro, Nível e Prumo (Retidão, Moralidade, Igualdade, Equilíbrio e Prudência), de bruta a
polida, até que se transforme em cúbica, na forma hexaédrica perfeita, símbolo da perfeição ideal de
todo Maçom.
Esquadro e Compasso: A posição do Esquadro e Compasso sobre o Livro da Lei, no Altar dos
Juramentos, determina o Grau em que a Loja esta trabalhando. No Grau de Companheiro, o
Esquadro e Compasso se apresentam entrelaçados na posição do Grau (Ponta direita do Compasso,
sobre o Esquadro). Simbolizando que o Companheiro já atingiu um estágio evolutivo de equilíbrio
entre Materialidade e Espiritualidade. A haste livre do Compasso pretende demonstrar que a mente
turvada por preconceitos e convenções que impediam o Aprendiz de livremente pesquisar e procurar
a Verdade começa a se abrir e, o Companheiro, com certa liberdade de raciocínio, encontra-se no
caminho de se tornar um Livre Pensador, que lhe possibilitara encontrar a Verdade.
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Trolha ou Colher de Pedreiro: Simboliza a virtude da Tolerância e também serve para glorificar o
Trabalho (Trabalho Perfeito do Maçom).
Sol e Lua: Simbolizam o antagonismo da Natureza que gera o equilíbrio, pela conciliação dos
contrários.
Estrelas: Quando em numero de sete, representam o numero mínimo de Irmãos que deverão estar
presentes para abrir uma Loja e ainda as sete artes e Ciências Liberais. Quando em numero
indeterminado representa a Universalidade da Maçonaria.
Estrela Flamígera ou Flamejante: Está representada com cinco pontas, derivam respectivamente do
latim “flammantis”, que significa: “que expele chamas” e “flammigerus”, que gera chama. É o símbolo
distintivo do Grau de Companheiro, que conhece a fórmula “E.’.V.’.A.’.E.’.F.’.”. O iniciado que já atingiu
certo estado de Espiritualidade e Iluminação que permite que sua mente esteja aberta a todas as
compreensões, em nosso ritual, consta: Contemplai esta Estrela Misteriosa (aponta para a Estrela
Flamígera) e nunca a afasteis de vosso espirito. Ela é, não só o emblema do gênio que leva à prática
das grandes ações, mas também o símbolo do Fogo Sagrado com que nos dotou o G.’.A.’.D.’.U.’., e
sob cujos raios devemos discernir, amar e praticar a verdade, justiça e a equidade.
Letra G: Está no centro da Estrela Flamígera, a letra – Iod – que é o mesmo que a Letra G – traduz o
nome do Criador Incriado e Auto Divino, e também representa a Geometria, que é a Ciência da
Construção fundamentada nas aplicações infinitas do Triângulo, e segundo nosso ritual, tem múltiplos
significados: “Geometria” porque o Maçom tem que ocupar um lugar polido no Edifício Social; porque
ele faz a obra da Vida; “Gravidade” porque há uma força irresistível que une os Irmãos; “Gênio”
porque o Maçom pesquisa a Verdade e aspira sempre subir, aprimorando-se; “Gnose” porque inquire
as Verdades Eternas, que devem se iniciar sob a orientação de G.´.A.´.D.´.U.´. ou “Grande Geômetra”
Em tese, os Painéis desvendam os mistérios de cada Grau, analisando e estudando cada Símbolo,
conseguimos descobrir a riqueza histórica e a evolução da Maçonaria Universal. Com isso, iremos
polindo as imperfeições inerentes a todos os seres humanos, do Neófito ao mais alto Grau
Hierárquico – estudo, prática, estudo e prática, engrandece o Iniciado na Arte Real.
ELABORAÇÃO:
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COORDENADOR/SUPERVISOR:
Bibliografia:
Adoum, Jorge – Grau de Companheiro e Seus Mistérios – Esta é a Maçonaria. Editora Pensamento,
15ª Edição, São Paulo, 1998.
Camino, Rizzardo de – Simbolismo do Segundo Grau – Companheiro. Editora Madras – São Paulo,
1998.
Beltrão, Carlos Alberto Baleeiro – As abreviaturas na Maçonaria. Editora Madras - São Paulo, 1999.
PALAVRA DE PASSE, A
“Então foram convocados os homens de Efraim, e passaram para Zafom, e disseram a Jefté: porque
foste a combater contra os filhos de Amom, e não nos chamasse para ir contigo? Queimaremos a tua
casa, estando tu dentro dela.
E Jefté lhes disse: eu e o meu povo tivemos grande contenda com os filhos de Amom; chamei-vos e
não me livrastes da sua mão. Vendo eu que não me livráveis, arrisquei a minha vida e passei contra
os filhos de Amom; e o Senhor os entregou nas minhas mãos; por que, pois, subistes, hoje contra
mim, para me combaterdes?
Ajuntou Jefté todos os homens de Gileade e pelejou contra Efraim; e os homens de Gileade feriram a
Efraim, porque este dissera: Fugitivos sois de Efraim, vós gileaditas que morais no meio de Efraim e
Manassés.
Porém, os gileaditas tomaram os vaus do Jordão que conduzem a Efraim; de sorte que, quando
qualquer fugitivo de Efraim dizia: Quero passar; então os homens de Gileade lhe perguntavam: és tu
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efraimita? Se respondia: não; então lhe tornavam: Dize, pois, Chibolete; quando dizia Sibolete, não
podendo exprimir bem a palavra, então pegavam dele, e o matavam nos vaus do Jordão. E caíram de
Efraim naquele tempo, quarenta e dois mil.
Jefté, o gileadita, julgou a Israel seis anos; e morreu, e foi sepultado numa das cidades de Gileade. “
Nesse ínterim, desde que Moisés conduzira a fuga de seu povo da escravidão do Egito para as terras
de Canaã, em Israel, os filhos de Arnom lutavam para reconquistar o que os israelitas tinham se
apossado. No momento em que os amonitas aprontavam-se para a reconquista, os anciãos de
Gileade procuraram Jefté, especialmente por sua valentia e capacidade, e lhe suplicando que fosse
seu líder contra os filhos de Amom. Jefté disse que sua família o expulsara e que agora lhe pedia que
fosse seu líder? Prontamente negou porque ainda se sentia ultrajado. Porém, os anciãos o
convenceram e este iniciou sua tarefa enviando aos amonitas mensagem de paz, sem êxito.
Empreenderam batalha e os desígnios de Jeová eram outros, pois, selecionou Jefté para derrotar os
amonitas, sem o auxilio dos filhos da casa de Efraim. Esse, enciumado, após Jefté ter derrotado os
amonitas, voltou-se contra Jefté. Assim, o episódio que originou a Palavra de Passe, decorre de um
ataque israelita contra Jefté.
A passagem não foi escolhida deliberadamente pela Maçonaria para compor a Palavra de Passe do
Segundo Grau pois, o defeito verbal da pronúncia traíra os efraimitas. A grafia difere, entre os
maçons de várias nacionalidades, porém, os escritores maçônicos revelam que o valor da palavra de
passe está na sua pronúncia e não na forma de escrevê-la. A palavra de passe é pronunciada com
um "chiado", enquanto a que pronunciavam os efraimitas era sibilada, portanto apenas importa a
pronúncia hebraica, ou seja, "chiada”.
Para a maçonaria, o valor da palavra de passe é seu significado simbólico, pois em hebraico significa
"espiga de trigo" e o trigo sempre foi considerado um grão sagrado, indispensável para a vida
humana, encerrando a potencia necessária para dar origem a uma nova planta. O aprendiz, dado os
conhecimentos que armazenou, também, pode manter-se íntegro, com força latente, esperando a
oportunidade de encontrar terra fértil. Metaforicamente o aprendiz é próprio grão de trigo, pode
permanecer indefinidamente no estado de grão, porque tem consciência de que o Grande Arquiteto
Do Universo há de prover o seu caminho, ou seja, a missão que deverá cumprir, dentro da ordem
maçônica, em seus diversos graus. O companheiro é o grão germinado e caso o companheiro
demonstre pressa e deseje afoitamente germinar, corre o risco de ser lançado em lugar inapropriado
e secar ou ser devorado pelas aves como aparece na parábola do semeador, conhecida como a
parábola das parábolas:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
“Jesus, tendo saído de casa, sentou-se perto do mar; e se reuniu ao seu redor uma grande multidão
de povo; por isso, ele subiu num barco, onde se sentou, todo o povo estando na margem; e lhes
disse muitas coisas por parábolas, falando-lhes desta maneira: aquele que semeia, saiu a semear; e,
enquanto semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho, e vindo os pássaros do céu a
comeram. Outra caiu nos lugares pedregosos, onde não havia muita terra; e logo nasceu porque a
terra onde estava não tinha profundidade. Mas o sol tendo se erguido, em seguida, a queimou; e,
como não tinha raízes, secou. Outra caiu nos espinheiros, e os espinhos, vindo a crescer, a
sufocaram. Outra, enfim, caiu na boa terra, e deu frutos, alguns grãos rendendo cento por um, outros
sessenta e outros trinta. “
Para a vida maçônica, pode-se concluir que, atirar em lugar fácil, cômodo e, precipitadamente, os
ensinamentos maçônicos, equivale a semear ao longo do caminho, onde facilmente a semente é
colhida pelos oportunistas. A palavra torna-se vã, e não produz resultado algum. Atirar os
ensinamentos maçônicos em local inapropriado, com resultados aparentes, mas superficiais, equivale
aos que trazem afoitamente para dentro das lojas os entusiasmados e levianos profanos.
Bibliografia
MANSUR NETO, E. O que você precisa saber sobre a Maçonaria. iEditora. São Paulo. 2002.
CAMINO, R. Rito Escocês Antigo e Aceito: 1º ao 33º. Loja da Perfeição. 2ª Edição. Editora Madras.
São Paulo. 1999.
PIKE, A. Moral e Dogma do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria. Graus Simbólicos. Tradução
de Ladislau Fuchs. Livraria Maçônica Paulo Fuchs. São Paulo. 2002.
CASTRO B. B. Simbolismo dos Números na Maçonaria. Livraria Maçônica Paulo Fuchs. São Paulo.
2002.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
A.G.D.G.A.D.U.
Oportunizando os estudos neste novo momento como Companheiro, pude aprofundar os estudos na
palavra SCHIBOLET, a palavra de passe nesta nova etapa, sendo que a história bíblica relata o
confronto entre Jefté, General de Gileade contra o Exército de Efraim, mais propriamente do Velho
Testamento, Livro dos Juízes – Cap. 12, 1-7.
Neste contexto de desavença surge o fato de não serem convidados os Efraimitas, de participarem
do conflito contra os filhos de Amon, lembrando que os vencedores, nesta época, costumavam levar
os ricos despojos de guerra dos vencidos.
Jefté foi o vitorioso e resolveu para garantir a total derrota dos Efraimitas, guardar as passagens do
Rio Jordão, por onde tentariam os fugitivos retornarem a suas terras, mas a grande semelhança entre
os povos daquela região dificultava este controle, assim, Jefté utilizando-se da variação linguística,
esta que traz traços específicos entre povos, identificou um meio de reconhecer e eliminar com os
participantes do Exército de Efraim, assim, todos que por ali passavam eram imediatamente
indagados a repetirem a palavra SCHIBOLET, pois os Efraimitas pronunciavam a consoante S, num
som mais sibilado, saindo então SIBOLET, daí prejudicados por sua diferença de pronúncia, ao
repetirem a palavra, eram então rapidamente identificados e degolados.
Quanto aos estudos, também foi oportunizado a avaliação do significado da palavra, assim como, sua
grafia possui variações, encontrando-se na escrita os termos SHIBBOLETH, SCHIBBOLET,
XIBOLETE e na tradução, Espiga, Verde, Proceder, conforme outras interpretações, o significado
passa a ser A Senda ou O Caminho, aprofundando ainda mais o entendimento, conclui-se que se
trata de “um caminho, do qual não pode e nem deve afastar-se, porque é o Caminho do Serviço e da
Superação”.
O pesquisador e Ir.’. Rizzardo da Camino, fundamenta sua teoria também na relação da Palavra com
a Espiga de Trigo, fazendo ainda uma correlação com “Corrente de Água”, em que o Trigo representa
desde a fecundidade até seu crescimento, onde o Aprendiz vence e se transforma em Companheiro,
quando se encontra e estabelece no plano elevado, para amadurecer e, por sua vez, frutificar. Já a
“Corrente de Água”, seu simbolismo está relacionado em ser a água um dos principais elementos da
Natureza, indispensável à Vida.
Outra oportunidade de estudo foi uma análise feita pelo pesquisador e Ir.’. Assis Carvalho, que
confirma a hipótese da tradução para Espiga, contudo afirma que a palavra possui duplo significado,
acrescentando também Rio, dessa forma a reprodução do painel alegórico, onde se vê uma espiga
de cereal e logo após um rio seria a confirmação dessa duplicidade de sentido.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Foi oportunizado também a afirmação do historiador e Ir.’. José Castellani, contesta essa teoria e
afirma não “haver nenhuma relação entre a espiga de trigo e a queda d’água (ou rio), no painel
alegórico. O pé de trigo, com suas espigas é símbolo do trabalho. Porque o grau de Companheiro é
dedicado ao Trabalho, enquanto a queda d´água representa a Fonte da Vida, citada em diversas
passagens bíblicas, tanto no Velho Testamento, como no Novo", apresentando que a Palavra de
Passe tem em sua essência o significado de a trajetória encetada pelo Aprendiz em busca do
mestrado, alcançado apenas com dedicação, labor e perseverança.
Interessante também foi ficar sabendo que existe uma lenda que afirma que havia um tempo em que
o homem ao pronunciar uma palavra mágica podia conseguir grandes proezas, façanhas
maravilhosas, se diz que a cobiça do homem fez com que esquecesse a forma de pronunciá-la e que
com o estudo consciencioso o homem voltaria a pronunciá-la corretamente, assim, fundamentando
esta lenda em João (1:1) diz: “No principio era o Verbo”, e está demonstrado que o Verbo ou a
Palavra, por virtude da ressonância universal, tem a propriedade de despertar o que está adormecido
na essência do Ser e que ao ser pronunciado corretamente desperta poderes ocultos em nossa
consciência, ficando claro que a Palavra entre os Maçons não é e nem deve ser considerada como
algo sem importância, a mesma tem um grande poder que nos permite desvelar o imperceptível, pois
então, por concordância lógica, devemos interpretar que as palavras de cada grau não são resultado
do acaso, e que elas, ao serem dadas, nos permitem descobrir e nos acercarmos pouco a pouco da
verdade absoluta, a essência primordial.
Finalizando, nada é mais formoso que a aspiração dos maçons de multiplicarem-se como espigas de
trigo, fazendo chegar a cada lugar do mundo a verdade preconizada em seus ensinamentos, fazendo
menção ao fato de que, igual a água que leva vida por onde corre, nossa ordem leva vida e vigor aos
seres humanos onde quer que eles se encontrem.
Bibliografia:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
INTRODUÇÃO:
A palavra foi a forma com a qual a humanidade conseguiu encontrar a melhor forma de se comunicar.
Articulando as mesmas, transformamos nossos pensamentos em palavras que podem virar ações.
Toda palavra tem poder, para o bem ou mal. Já dizia o provérbio chinês: “Há três coisas que nunca
voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”.
Um dos maiores símbolos da palavra é a Biblia Sagrada, o Livro da Lei na maioria dos ritos da
Maçonaria, tido como a Palavra de Deus na Terra.
A Maçonaria, por sua vez, utiliza-se de palavras em inúmeras ocasiões, que caracterizam
Graus ou funções em todos os Ritos como: “Palavra Semestral, Palavra de Passe, Palavra Sagrada,
Palavra de Reconhecimento” e muitas outras.
Esse trabalho é sobre a palavra de passe do Grau de Companheiro, que é uma das senhas de
reconhecimento entres os maçons, para que estes sejam reconhecidos dentro dos seus graus.
DESENVOLVIMENTO:
A Palavra de Passe é mais um símbolo maçônico que tem origem no LIVRO DA LEI, ou seja, nas
sagradas escrituras, que em JUÍZES, CAPÍTULO 12, relata que o exercito dos Efraimitas atravessou
o rio Jordão para combater JEFTE, famoso general Gileadita. Os Efraimitas reivindicavam o direito de
participarem dos louros da guerra amonita, o que significava a divisão dos ricos despojos obtidos pelo
exercito de JEFTE com a vitória, mesmo sem participar das batalhas. Os Efraimitas eram turbulentos
e se empenhavam na destruição dos Gileaditas. Jefet tentou, por todos os meios, contornar a crise
EM BUSCA DA PAZ, porem não teve êxito e, assim sendo, reuniu todos os homens de Gilesdes e
partiu para a luta contra os Efraimitas, vencendo-os e pondo-os em fulga.
Para assegurar a sua vitória de forma definitiva, Jefte enviou destacamentos objetivando guardar a
passagem do rio Jordão, onde poderia haver a possibilidade dos desafiadores cruzarem e, assim
procedendo, deu ordem drástica para que todos fugitivos que tentassem retornar às suas terras
fossem executados.
Como os Efraimitas eram também astuciosos, tentaram usar de todos os subterfúgios para enganar
os soldados de Jefte. Tendo os Efraimitas uma limitação vocal própria de seu idioma, não
conseguiram pronunciar corretamente a palavra “SCHIBBOLETH”, dizendo “SIBOLET”.
Esta dificuldade fonética foi maliciosamente usada por Jefte, e assim para todos que tentavam
ultrapassar o rio Jordão era perguntado: És tu Efraimita? Respondiam: não! “Pois bem, diziam os
Gileaditas, dize: “SCHIBBOLETH”. E eles efraimitas, diziam: “SIBOLET”, assim eram rapidamente
identificados, presos e degolados juntos aos vaus do Jordão.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Como a palavra “SCHIBBOLETH” resultou uma senha segura, os Maçons, nossos antepassados,
foram buscar subsidio para enriquecer o Grau de Companheiro. Essa palavra foi adotada pela
Maçonaria, tanto pela sua origem histórica, como pelo seu significado. Para a Maçonaria, o valor da
palavra de passe SCHIBOLETH é o seu significado simbólico, que em hebraico significa “ESPIGA DE
TRIGO” .
O pesquisador Maçom, Rizzardo da Camino fundamenta suas teorias também na relação da Palavra
com a Espiga de Trigo, fazendo ainda uma correlação com “Corrente de Agua”. Onde o Trigo
representa desde a fecundidade até seu crescimento, onde o Aprendiz vence e se transforma em
Companheiro, quando se encontra e estabelece no plano elevado, para amadurecer e, por sua vez,
frutificar. Quanto a “Corrente de Agua”, seu simbolismo foi tomado por ser a agua um dos principais
elementos da natureza, indispensável a toda formas de vida.
Uma análise feita pelo escritor Assis Carvalho, reafirma a hipótese da tradução para Espiga, contudo
afirma que a palavra possui duplo significado, acrescentando também Rio, dessa forma a reprodução
do painel alegórico, onde se vê uma espiga de cereal e logo após um rio seria a confirmação dessa
duplicidade de sentido.
A combinação de duas ideias numa só palavra era somente para ser compreendida com maior
facilidade a quem dela fosse indagada.
O historiador Maçom Jose Castellani contesta essa teoria e afirma não haver nenhuma relação entre
a espiga de trigo e a queda d’agua no Painel Alegórico. O pé de trigo, com suas espigas, é símbolo
do trabalho. Porque o grau de companheiro é dedicado ao trabalho, enquanto a queda d’agua
representa a fonte da vida, citada em diversas passagens bíblicas, tanto no Velho testamento como
no Novo Testamento.
No grau de Companheiro Maçom, duas são as palavras que confirmam sua elevação efetiva no
caminho da verdade e do conhecimento: a palavra Sagrada e a palavra de Passe.
CONCLUSÃO:
Conforme foi dito no inicio do trabalho que a palavra tem poder, para o bem ou mal, devemos saber
falar a palavra certa no momento certo e de modo certo. Às vezes a palavra mais forte é o silêncio.
Muitas vezes falamos demais, falamos o que não sabemos, falamos para a pessoa errada, no
momento errado e da forma errada.
Na condição de Maçom escutar e silenciar são artes que precisamos aprender e exercitar para
podemos evoluir no aprendizado Maçônico.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
BIBLIOGRAFIA:
Introdução:
Com exceção ao Grau de Apr.’. do R.’. E.’. A.’. A.’. , cada Grau possui uma P.’. de P.’. própria que,
como o nome sugere, é uma senha fixa cuja utilização provém de séculos passados quando não
existiam outros meios seguros de identificação. O seu uso permanece como símbolo e ato litúrgico
pois, ao ser sussurrada, produz vibrações próprias.
Uma senha é uma palavra ou uma ação secreta previamente convencionada entre duas partes como
forma de reconhecimento e o que se busca, com o uso da P.’. de P.’. é a segurança da informação e
que esta ela seja transmitida somente aos IIr.’. qualificados a elas e, assim, permitir, que os mistérios
Maçônicos sejam interpretados e encontrados pelo progresso individual de cada Ir.’. , a cada passo
que caminha na senda da verdade.
Assim, a segurança da informação está relacionada com os métodos de proteção aplicados sobre um
conjunto de dados no sentido de se preservar o valor que possui para um indivíduo ou uma
organização. São características básicas da segurança da informação os aspectos de
confidencialidade, integridade e disponibilidade. Este conceito se aplica a todos os aspectos de
proteção de informações e dados.
A segurança de informação existe para que determinado sigilo não seja afetado por fatores
comportamentais de quem se utiliza dele, pelo ambiente que o cerca ou por pessoas mal-
intencionadas ou despreparadas que acabariam fazendo mau uso dele.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Por motivos óbvios a P.’. de P.’. não será citada por completo, muito embora o verdadeiro segredo
não esteja na palavra escrita, mas sim na sua maneira peculiar de ser transmitida àqueles que a
pedem.
Deste modo, quando proferimos a P.’. de P.’. a quem nos questiona o vocábulo expressa ao ouvinte
o pensamento de que não somos um intruso. Esta palavra coloca um movimento não perceptível,
nem ao Ir.’. que sofre o telhamento, nem ao Ir.’. que o interpela. Este movimento nos conecta ao
caminho que nos é permitido trilhar.
Como numa equação cada palavra que ditamos no grau gera um propósito que é o de se dar à
medida justa e necessária do alcance de nossos atos. A P.’. de P.’. nos permite um alcance, uma
dimensão que coloca uma infinidade partículas de densidade vibratória em movimento e, que, em
razão de nossos conhecimentos é permitido trabalhar.
No momento em que a pronunciamos esta senha ela nos permite o acesso ao mundo de vibrações
sutis a que determinada esfera de consciência pode trabalhar e se encontrar em harmonia sem
caminharmos para o ostracismo imprudentemente, por tentarmos agir onde não nos é permitido. A
P.’. de P.’. assim como a P.’. S.’. geram ecos em planos mais elevados e parte de sua energia vai
atuar em nossos trabalhos e fora dele.
Então a P.’. de P.’. é uma senha e, pronunciar esta palavra, nos levar a ter acesso aos segredos
estabelecidos para o 2º Grau.
Desenvolvimento:
A P.’. de P.’. do Grau de C.’. Maç.’. tem sua origem nas Sagradas Escrituras, mais precisamente do
Velho Testamento, dos chamados Livros Históricos, transcrita no Livro dos Juízes em seu capitulo 12,
versículos de 1 a 7 e, invariavelmente, quer dizer “Espiga de Trigo”, que é símbolo da própria
maturidade, assim como da fecundidade e utilidade dos esforços tendo evidente relacionamento com
os Mistérios de Ceres e Elêusis.
Segundo Denizart Silveira de Oliveira Filho como a palavra resultou em uma senha segura, Rei
Salomão a usou, posteriormente, como P.’. de P.’. para os CC.’. na construção de seu Templo.
Depois ela foi adotada pela Maçon.’. , tanto pela sua origem histórica como pelo seu significado.
A Espiga foi é símbolo de fartura e abundancia, pois, o trigo era considerado o principal alimento nas
regiões que o cultivavam.
No simbolismo maçônico a Espiga de Trigo é traduzida como “numerosos”, ou seja, a própria ideia de
abundancia e fartura que, evidentemente, significam riquezas do intelecto (sabedoria e
conhecimento). É o alimento espiritual representado por uma espiga de trigo, o cereal nobre, que
representa o pão da vida.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Em hebraico, a P.’. de P.’. tem sua etimologia relacionada com a raiz semântica SBL, que
significa verter, derramar, espargir, proceder, da qual se deriva, também, shabil que significa senda
ou caminho
Também se considera esta palavra, como uma forma hebraica de Cibele, designada como a mãe dos
deuses e simbolizava a fertilidade da natureza, que o grande Sófocles a chamava de a Mãe de Tudo
ou, ainda, do grego sibo lithon ou sebo lithon, respectivamente cultivo ou honra a pedra.
Finalmente, o latim spica tem o significado de agudez, penetração e se relaciona com o verbo
spécere que significa mirar, em sânscrito spac tem o mesmo sentido, relacionando esta palavra, em
sua acepção latina, com a capacidade de ver, penetrar o fundo das coisas, própria do Iniciado.
A Espiga de Trigo representa, desde a sua fecundidade até seu crescimento, o Apr.’. que vence a
ignorância, os erros e preconceitos e, se aprimorando, se eleva a C.’. , momento em que se
estabelece num plano mais elevado, para amadurecer e, por sua vez, frutificar. O Grau de C.’. ,
simbolicamente, representa o homem maduro e todo o seu cabedal de conhecimento é fundamental
na formação do M.’. M.’. .
A Espiga de Trigo está representada no firmamento como a estrela mais luminosa da constelação de
Virgem sendo Spica o nome tradicional da estrela Alfa de Virgem. Essa estrela está representada na
Abobada Celeste do Templo e na Bandeira Nacional figura como a única estrela acima da faixa
branca e representa o Estado do Pará, que no ano de 1889 correspondia ao maior território acima do
Equador.
O ritual dos Mistérios de Elêusis encontrava expressão na lenda da deusa Deméter e sua filha
Perséfone, raptada por Hades, rei do Mundo Inferior, quando colhia flores com suas amigas no vale
de Nisa. Deméter, ao tomar conhecimento do rapto, ficou tão amargurada que deixou de cuidar das
plantações dos homens aos quais havia ensinado a agricultura. Os homens morriam de fome, até que
Zeus, que havia permitido a seu irmão Hades raptar Perséfone, resolveu encontrar uma forma de
reparar o mal cometido. Decidiu, então, que Perséfone deveria voltar à Terra durante seis meses para
visitar sua mãe e outros seis meses passaria com Hades.
O mito simboliza o lançar sementes à terra e o brotar de novas colheitas, uma espécie de morte e
ressurreição. No seu sentido íntimo, é a representação simbólica da história da alma, de sua descida
na matéria, de seus sofrimentos nas trevas do esquecimento e depois sua volta à vida divina.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O trigo amadurecido tem a faculdade de se manter indefinidamente integro e tem duas funções: a de
servir como alimento e a de ser a semente para multiplicação. Nos Mistérios de Elêusis, se
comparava o Iniciado com a espiga de trigo, e assim é com o Maçom.
O Apr.’. dado os conhecimentos que armazenou é o grão de trigo com vida latente, que conserva o
mistério da reprodução e também pode se manter integro, com força latente, esperando a
oportunidade de encontrar terra fértil e úmida para germinar.
O C.’. é o grão de trigo germinado, o produto fecundo do esforço vertical e da atividade laboriosa que
impulsionou o grão escondido na terra a germinar abrindo-se seu caminho no sentido oposto à força
de gravidade, que aqui representa os obstáculos que o impedem de ascender e sua evolução
espiritual, em direção aos ricos e benéficos raios do sol, até que chega o momento em que este
esforço ascendente se termina e amadurece num fruto que por si mesmo foi sempre emblema de
utilidade e fecundidade: formosa imagem da vida humana, do homem que cresce por seus próprios
esforços, com o objetivo de madurar numa atividade sempre mais útil e fecunda para seus
semelhantes, ele tem pressa de germinar, porque deseja a multiplicação dos grãos, no entanto
assume o risco de ser lançado em lugar impróprio e, secar ou ser devorado pelas aves daninhas e a
Parábola do Semeador (Mateus 13:1-9,Marcos 4:3-9 e Lucas 8:4-8) ilustra bem esse situação.
Conclusão:
A P.’. de P.’. do Grau de C.’. Maç.’. é uma senha que tem por finalidade proteger os segredos do 2º
Grau de forma que eles sejam interpretados e encontrados pelo progresso individual de cada Ir.’. . O
significado da palavra é “Espiga de Trigo” que simboliza a etapa madura do C.’. que está pronto para
florescer e serve de alerta para que ele compreenda a responsabilidade de seu Grau e não se
esqueça de que somente o coração puro, a mente diligente e a obstinada vontade de servir de um
homem livre e de bons costumes poderão transformar o C.’. no fruto imperecível capaz de servir
como alimento quando o homem, verdadeira, mente sentir fome.
Autor:
Bibliografia:
BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica. 6ª Edição. São Paulo – SP. Editora Pensamento, 1998;
320
1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
OLIVEIRA FILHO, Denizart Silveira de. Da Elevação rumo à Exaltação: comentários às instruções do
Ritual do Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito – Volume I. 1ª Edição. Londrina –
PR. Editora Maçônica “A Trolha”, 2013;
OLIVEIRA FILHO, Denizart Silveira de. Da Elevação rumo à Exaltação: comentários às instruções do
Ritual do Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito – Volume II. 1ª Edição. Londrina –
PR. Editora Maçônica “A Trolha”, 2013;
VAROLI FILHO, Thobaldo. Curso de Maçonaria Simbólica: 2º Grau Companheiro. 1ª Edição. São
Paulo – SP. Editora A Gazeta Maçônica, 1976;
Dedicamos esse trabalho a todos os mestres da ARLS Pérola do Rio Pardo, que
neste breve tempo de maçonaria, vem continuamente ensinando-nos a desbastar a pedra bruta
interior e a crescer intelectualmente e moralmente
RESUMO
O presente trabalho aborda a Palavra de Passe e a Palavra Sagrada, sua origem e a evolução dentro
da história da humanidade, também o profundo simbolismo e conhecimento por elas passado na
Maçonaria.
INTRODUÇÃO
Existe uma lenda que afirma que havia um tempo em que o homem ao pronunciar uma palavra
mágica podia conseguir grandes proezas, façanhas maravilhosas; mas a cobiça do homem fez com
que esquecesse a forma de pronuncia-la e que somente com o estudo consciencioso voltaria a
pronuncia-la corretamente.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Ao deixar o Egito as doze Tribos de Israel vagaram pelo deserto por quarenta anos,
finalmente depois de muitas guerras conseguiram tomar posse da Terra Prometida. Cada tribo
ocupou seu território e com o passar do tempo elas foram perdendo o contato entre si. Os sotaques
tornaram-se diferentes, é como se cada tribo tivesse se tornado um País.
Certas Tribos consideravam os Israelitas das outras tribos como estrangeiros e até como inimigos.
Eles passaram a realçar as diferenças esquecendo-se de tudo que tinham em comum: os ancestrais,
a língua e principalmente o mesmo Deus.
Conta que o exército dos Eframitas atravessa o Rio Jordão para combater Jefté líder Gileadita, os
invasores reivindicavam os ricos despojos da guerra Amonita conquistados por Jefté com sua vitória,
mesmo sem eles terem participado da batalha. Jefté tentou uma solução pacífica mas não logrou
êxito, a luta foi eminente e os Eframitas derrotados empreendem fuga, porem para voltarem para sua
terra tinham que atravessar de volta o Rio Jordão, mas Jefté sabendo que eles tinham uma
dificuldade fonética ou seja não conseguiam pronunciar corretamente a palavra “Schibolet” dizendo
“Sibolet”, então fecha com seu exercito todas as passagens do rio Jordão e passa a usar essa
dificuldade fonética para todos que tentavam ultrapassar o Rio Jordão. Era então perguntado: És tu
Eframita? A resposta seguramente era não, então dize-me Schibolet se dizia Sibolet era degolado
imediatamente, as Escrituras Sagradas afirmam que 42.000 Eframitas perderam a vida nessa
tentativa.
Essa palavra passou a ser uma senha segura, sendo posteriormente usada pelo rei Salomão
como Palavra de Passe para os companheiros. Na Maçonaria foi adotada no Grau de Companheiro
Maçom tanto pela sua origem Histórica como pelo seu significado, em Hebraico significa Espiga de
Trigo, numerosos como espigas de trigo e também como corrente de água que leva a vida por onde
passa.
O Trigo é considerado um grão sagrado indispensável para a vida. Sementes de trigo encontradas
em tumbas de Faraós com milhares de anos, plantadas, eram ainda férteis e produziram trigo da
melhor espécie. O grão de Trigo também é representado na Constelação de Virgo sendo a Estrela
mais brilhante, acreditam ser o trigo eterno dele se fez o pão que representou na Santa-Ceia o Corpo
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
As Sagradas Escrituras não estabelecem o motivo que o Rei Salomão teve para colocar a
Palavra “Jaquim” na Coluna do Sul. O nome Jaquim é encontrado várias vezes no Livro Sagrado; em
Gênesis, surge como o quinto filho de Simeão, filho de Jacó e pai dos Jaquinistas, que formavam
uma associação conhecida como dos “Homens Justos”.
A Coluna denominada Jaquim que poderá se resumir como Coluna “J” recebe também outros
significados, como o da Estabilidade, Firmeza, Durabilidade Eternidade, Imortalidade, Constância,
Talento e Perseverança.
O consagrado principio maçônico “A minha Perseverança está no Bem” presente na coluna do Sul
“J”, juntamente com a Coluna do Norte B” no átrio do Templo de Salomão, sustem o Mundo Simbólico
Maçônico.
CONCLUSÃO
A Palavra de Passe e a Palavra Sagrada é um tema simbólico que envolve uma profunda
filosofia, dado que sua interpretação nos conduz ineludivelmente aos temas que devem ser
desenvolvidos pelo Companheiro durante sua caminhada maçônica. Porem, também indica
claramente que sua atuação deve contribuir de maneira consciente para o desenvolvimento,
engrandecimento e aperfeiçoamento das obras morais que beneficiam a Humanidade.
Autores
BIBLIOGRAFIA :
323
1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tribos de Israel
http://marciodutra.dominiotemporário.com
Introdução
Discussão
No Cobridor do Ritual de Companheiro Maçom do REAA, na página 20, o Maçom encontra pela
primeira vez uma Palavra de Passe (Schibolet) e a Palavra Sagrada (Jaquim), que agora é dada
sílaba por sílaba. Estas são as Palavras através das quais faz-se o reconhecimento entre
Companheiros Maçons.
O Ir.`. Castellani explica que a Palavra Sagrada é “Jakim”, nome de uma das colunas do Templo de
Jerusalém, e que a Palavra de Passe é Shibboleth. Ele também explica que ao Toque do Grau, o
Cobridor pode solicitar a P.`.S.`. cravando sua unha do polegar sobre a primeira falenge, ou iniciar o
questionário:
C.`.M.`.’. Ensinaram-me a ser mais cauteloso neste Grau. D.`. a P.`.S.`. que vos darei a seguinte.
O Ir.`. Theobaldo Varoli Filho explica que a P.`.S.`. do Grau de C.`.M.`. é Iakinn ou Jakin, nome da
primeira coluna vestibular do Templo de Salomão (coluna da direita) pronunciada com rigor
ritualístico, por sílabas, isto é, sem soletrar. Ele cita que nos Ritos Moderno e Adoniramita a P.`.S.`. é
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Boaz. Ele explica o significado da palavra Jakin como Firmeza e Estabilidade, ou Firmeza e
Constância.
No Livro Cartilha de Companheiro de Castellani e Rodrigues, ele nos explica que a P.`.S.`. é o nome
de uma das colunas de entrada do Templo de Jerusalém. Ele acredita que Jachin (Iachin)
homenageava o nome de um alto sacerdote, costume que os hebreus herdaram do antigo Egito e
cujo significado é Estabelecer, Levantar, Eregir. Boaz significa Força. De acordo com a etimologia da
palavra “Jah” significa Deus, e “Iachin” significa Estabelecerá, deste modo Jachin significaria “Deus
Estabelecerá”, e ao ler Jachin e Boaz, o significado é “Deus Estabelecerá com Firmeza o Reino de
David na Terra”.
Na Cartilha de Companheiro, os autores citam que a Palavra de Passe tem origem numa passagem
bíblica (Juízes, 12 – 1 a 6), que resume-se a uma história, onde há um conflito entre Jefté e Galaad
contra os Efraimitas, na qual, era solicitado aos Efraimitas que pronunciassem a Palavra “Shibboleth”
(Espiga) para que pudessem passar. Como os Efraimitas, por propriedades regionais, não eram
capazes de pronunciá-la corretamente, eles pronunciavam “Sibbolet”, e eram então degolados.
A Cartilha de Companheiro diz que o significado de Shibboleth é “numerosos como grãos de trigo” e é
simbolizada por uma “espiga de trigo à beira de uma queda d’água”.
O Livro Companheiro Maçom de Xico Trolha ilustra um Painel Alegórico para o 2˚ Grau, onde uma
figura humana entre dois Pilares olha para uma colina, e aos seus pés há uma corrente d’água que
passa bem defronte ao pórtico, ao lado de uma Espiga que fica à margem da corrente. Ele explica
que a Espiga não pode ser de milho, pois naquela época, durante a batalhe entre Efraimitas contra
Jefetistas, a humanidade ainda não conhecia o milho (cereal nativo do México), apenas conhecendo
o Trigo (cereal nativo do Crescente Fértil/Oriente Médio). Ele cita que a Espiga de Trigo possui uma
simbologia que a Espiga de Milho não tem: fartura e abundancia. A Deusa da Agricultura, Ceres, é
representada por uma Espiga de Trigo. Ele afirma que o Trigo tem um presente e passado de Glória
e Triunfo. Ele diz que quando o Grau de Companheiro foi criado, os maçons procuravam por uma
Palavra-Senha, e a encontraram na Guerra dos Efrainistas contra Jefetistas, escrita no Velho
Testamento, então usando “Schibolet”. Ele diz que Schibolet significa Rio e Espiga.
O Ir.`. Theobaldo Varoli Filho nos ilustra a mesma passagem Bíblica do Antigo Testamento, onde a
palavra para Espiga de Trigo era Schibbolet. Ele explica que a espiga sempre foi símbolo de Fartura
e Abundância, pois o trigo era o alimento principal nas regiões em que era cultivado. Ele diz que na
Maçonaria o significado da Espiga é o mesmo, porém foi adicionou-se Germinação ou Geração e
Multiplicação, estabelecendo o dualismo entre o fato natural da reprodução e a lenda transcendental
da Fênix. Ele cita que o Grão de Trigo lançado à Terra ou a Mãe Natureza passa também a
transformar-se. O germe lhe destrói a substancia para fazer brotar a nova planta. Destruição para
Renovar.
“Então os homens de Efraim se congregaram, passaram para Zafom e disseram a Jefté: Por que
passaste a combater contra os amonitas, e não nos chamaste para irmos contigo? Queimaremos a
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
fogo a tua casa contigo. Disse-lhes Jefté: Eu e o meu povo tivemos grande contenda com os
amonitas; e quando vos chamei, não me livrastes da sua mão. Vendo eu que não me livráveis,
arrisquei a minha vida e fui de encontro aos amonitas, e o Senhor mos entregou nas mãos; por que,
pois, subistes vós hoje para combater contra mim? Depois ajuntou Jefté todos os homens de Gileade,
e combateu contra Efraim, e os homens de Gileade feriram a Efraim; porque este lhes dissera:
Fugitivos sois de Efraim, vós gileaditas que habitais entre Efraim e Manassés. E tomaram os
gileaditas aos efraimitas os vaus do Jordão; e quando algum dos fugitivos de Efraim diza: Deixai-me
passar; então os homens de Gileade lhe perguntavam: És tu efraimita? E dizendo ele: Não; então lhe
diziam: Dize, pois, Chibolete; porém ele dizia: Sibolete, porque não o podia pronunciar bem. Então
pegavam dele, e o degolavam nos vaus do Jordão. Cairam de Efraim naquele tempo quarenta e dois
mil.” (Juízes 12 1-6)
Conclusão
Os Maçons se reconhecem por meio de Sinais, Palavras e Toques. No Grau de Companheiro Maçom
do Rito Escocês Antigo e Aceito, a Palavra Sagrada é Jaquim (Jachim, Jakim, Iakim, Iachin), que
significa Estabelecer; e a Palavra de Passe é Schibolet (Schibboleth, Schiboleth), cujo significado é
Espiga (de Trigo) que possui um simbolismo de Germinação, Geração, Multiplicação, Abundância e
Fartura. Seus significados, simbolismo e origem são unanimes em relação aos diversos autores.
Referencias
ASLAN, Nicola; Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia 1ªed. A Trollha, 2000;
GOB, Grande Oriente do Brasil – Ritual 2˚ Grau – Companheiro Maçom – Rito Escocês Antigo e
Aceito. Editora do GOB, 2009;
VAROLI FILHO, Theobaldo; Curso de Maçonaria Simbólica Companheiro (II Tômo) 1ªed. A Gazeta
Maçônica, 1976.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Introdução
O termo “Universitário”, no Brasil, se refere a uma faixa da sociedade, supostamente, com idade entre
17 e 25 anos, uma juventude que, espera-se, esteja cursando o grau superior do ensino. Os
universitários constituem uma faixa atuante e significativa da sociedade, sendo responsáveis por
diversas atividades vinculadas a centros de ensino e empresas. Sobretudo, os universitários
constituem a nata do que é considerado promissor, pois deles esperam-se as principais iniciativas
ligadas ao desenvolvimento socioeconômico e cultural. O maçom universitário, assume-se, trará
benefícios à ordem e à doutrina maçônica, reunindo condições de buscar um conhecimento
metodologicamente mais aprofundado e com a vertente científica necessária para a consolidação do
ensino maçônico.
Dada sua importância, os universitários passaram a ser alvo da Instituição Maçônica como uma
maneira de trazer a juventude realizadora e renovadora para dentro da ordem. Esta intenção se
manifesta por meio das lojas denominadas “Universitárias”, e em sentido mais amplo “Acadêmicas”,
as quais têm como membros de seus quadros, principalmente, mas não somente, cidadãos
vinculados à Universidade.
O objetivo deste trabalho é analisar em perspectiva histórica a evolução das Lojas Universitárias no
Brasil, verificando as suas principais características e o cumprimento do seu papel como promotora
da modernização da Maçonaria no Brasil. As Lojas Universitárias e as Lojas Acadêmicas são
semelhantes, podendo-se concluir que o termo Acadêmico se refere a um conjunto mais amplo que
abrange não apenas os alunos Universitários, mas também os professores, pesquisadores, e
condutores das instituições de ensino superior. Ao longo deste trabalho, será usado apenas o termo
Universitário para se referir às duas denominações. Esta escolha se deve à temática Universitária
que motivou o presente trabalho; não obstante, o termo mais adequando é o “Acadêmico”, haja vista
ser mais abrangente e não excludente.
História
2.1 Origens
A origem das Lojas Universitárias remonta às origens da ordem, sendo que a primeira tal loja surgiu
em Londres, Inglaterra, no ano de 1730, intitulada University Lodge nº. 74, por iniciativa dos maçons
da Loja “Urso do Arado nº. 63. Esta primeira loja era constituída por alunos das renomadas
Universidades de Oxford e Cambridge; vê-se que, já de início, as lojas contavam com cidadãos cujo
potencial é vinculado aos rumos da sociedade. Desta primeira loja, por exemplo, participou um dos
baluartes da Moderna Maçonaria, o Ir.’. Jean Théophile Désaguliers (*1683, +1744) considerado o Pai
da Maçonaria Especulativa Moderna. A segunda loja de natureza universitária foi a Westminster and
Keystone Lodge, a qual foi fundada em 1722, mas que tornou-se universitária apenas em 1855,
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
também contando com alunos de Oxford e Cambridge. Já nestes primórdios, o objetivo era contar
com jovens promissores para, precocemente, levantarem colunas dentro da ordem.
Além da Inglaterra, também nos Estados Unidos há lojas tradicionais e prestigiosas, como as lojas
Boston University, e “Harvard” fundada em 1822 por, dentre outros, o ex-presidente Theodore
Roosevelt. Algumas das lojas nos Estados Unidos funcionam dentro do próprio campus, e há aquelas
que só admitem alunos ou ex-alunos de uma determinada universidade. Outra característica é que
algumas dessas Oficinas têm apenas seis sessões ordinárias ao longo do ano. Algumas preferem
iniciar os estudantes no início do curso, para que se tornem Mestres próximo à formatura.
Algumas dessas Lojas chegam a mais de 200 membros. Percebe-se que as lojas, de acordo com
suas naturezas e origens, variam em ritualística e costumes, tendo em comum o objetivo de trazer os
jovens para as colunas da maçonaria.
2.2 No Brasil
Diante do movimento universitário observado em outros países de forte tradição maçônica, a iniciativa
para se fundar esse tipo de Loja no Brasil, primeiramente, foi do Grande Oriente do Brasil (GOB). A
denominação de Loja Universitária já existia no Brasil desde 1975, com o surgimento da Loja
Universitária nº. 1928, de Bragança Paulista (SP), fundada a 20 de agosto daquele ano, federada ao
Grande Oriente do Brasil. Esta primeira iniciativa foi idealizada pelo então Grande Secretário Geral de
Relações Maçônicas Exteriores Adjunto ao GOB, o Eminente Ir.’. Rubens Barbosa de Mattos (*1937
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
+2003), Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente de São Paulo, que exerceu o cargo de
Grão-Mestre Estadual no período de 1991 a 1995. Esta Loja é considerada, no meio maçônico, a
primeira Loja genuinamente Universitária. Depois surgiu a Fraternidade Acadêmica Piratininga nº.
2862, na cidade de São Paulo, fundada a 20 de abril de 1995, também federada ao GOB. A
Fraternidade Acadêmica Piratininga foi patrocinada pela histórica Loja “A Fidelíssima” nº. 0140,
fundada em 1850.
Identificado como uma antiga aspiração de maçons brasileiros, esse movimento ganhou novo fôlego
na segunda metade da década de 90, tendo vigorado com ainda mais intensidade a partir do ano de
2000. Assim, em um emaranhado de crenças e preconceitos, as Lojas Universitárias conquistaram
legitimidade no meio maçônico brasileiro. A temporalidade do movimento se deveu à maior
estabilidade política e econômica observada após o plano real de 1994, a partir do qual um número
crescente de universitários passou a compor a sociedade brasileira. De fato, segundo a Guarda dos
Selos do GOB, se entre os anos 1975 e 1995 apenas duas lojas universitárias foram fundadas, entre
os anos 1995 e 2005, foram fundadas 55 lojas. Ainda com força, o movimento se manteve até 2010,
quando entre os anos de 2005 e 2010, surgiram 19 lojas, constituindo um total de 76 lojas
universitárias em todo o Brasil, 30 delas no Estado de São Paulo. Estas lojas praticam 4 diferentes
ritos: Francês ou Moderno, Adonhiramita, Escocês Antigo e Aceito, e Brasileiro, sendo o rito Escocês
o mais comum.
A rigor, não existe Maçonaria Universitária, o que existe são Lojas Maçônicas chamadas de
Acadêmicas e/ou Universitárias. As leis que as regem são as mesmas leis que regem qualquer outra
Loja Maçônica federada ao Grande Oriente do Brasil, o que não poderia ser diferente. A única
diferença é que essas agremiações priorizam a Iniciação de universitários, de professores e demais
candidatos ligados à área acadêmica. Reúnem--se em condições de hora, local, e frequência que
buscam conciliar as atividades da Ordem com a natureza acadêmica de seus membros. Sobre o
processo de seleção de maçons, destacamos o que aponta o sítio eletrônico da Loja Maçônica
“Fraternidade Acadêmica Ciência e Artes” N° 3685, o qual estabelece:
"O objetivo dessas Lojas é o de iniciar em seus quadros jovens universitários que possam, com sua
força e vigor, além de aprender os postulados da Maçonaria, pô-los em prática com maior empenho e
o mais cedo possível, unindo disposição, determinação, e atributos dos jovens. Quando se aprende
mais cedo, coloca-se em prática mais cedo esse aprendizado.
Não dispensamos com isso a iniciação de homens mais maduros, mas sabemos conscientemente,
que é mais difícil tornar a teoria uma prática com o passar do tempo. Quanto aos mais jovens e
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
elucidados, intelectualmente falando, fica muito mais fácil este processo de assimilar determinada
filosofia e pôr em prática esses ensinamentos."
As Lojas Acadêmicas e as Lojas Universitárias não diferem em nada além da denominação, existindo
ainda lojas que usam ambos os termos em seu título como é o caso da A.’. R.’. L.’. S.’. Fraternidade
Acadêmica Universitária no. 3297, da cidade de São Carlos, SP. Como já mencionado, estas lojas
são iguais às outras Oficinas federadas sendo que IIr.’. podem ser chamados para a fundação de uma
Oficina desse tipo, sendo eles, ligados à área acadêmica ou não.
Segundo GALDEANO, nas últimas três décadas, a Maçonaria tem perdido terreno quantitativo na
Europa e nos EUA e ganhando no Brasil. Neste contexto, as Oficinas Universitárias são um
importante fator de renovação, especialmente qualitativa, da Maçonaria Brasileira. Segundo
GALDEANO (2013 apud MAIA 2004), os principais argumentos para a difusão das Lojas
Universitárias no Brasil são:
c) a resposta ao fenômeno da informatização, acentuado nas últimas duas décadas, o qual aguçou a
curiosidade principalmente dos jovens sobre a Maçonaria, especialmente dos acadêmicos;
Ainda segundo GALDEANO, todos os passos traçados anteriormente pelo então Grão-Mestre João
Correia, só tinham uma meta: preparar terreno para que a Loja Universitária se tornasse uma Oficina
voltada para a busca, na sociedade juvenil e universitária, de cidadãos de elevado potencial político,
que, forjados pela doutrina maçônica, enquanto ainda detentores de idealismo puro e de sonhos,
pudessem, no futuro, influir no destino da Maçonaria e da Pátria. Em suma, buscar futuros dirigentes
para a Nação Brasileira em geral e para a Ordem Maçônica em particular.
O empenho maçônico vem em um momento no qual a sociedade brasileira está imersa em uma crise
espiritual, moral, e cultural. A resultante da crise deverá ser não à negação das ciências e das
liberdades humanas mais fundamentais, não a uma volta ao passado preconceituoso, supersticioso,
e retrógrado, mas sim a busca de uma nova moralidade, que incorpore as raízes profundas da
Verdadeira Tradição, compatibilizando-a com a Liberdade e a Ciência. E, neste momento, se crê
profundamente que a “Maçonaria Universitária” terá um papel de escola.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Quando de sua concepção, as Lojas Universitárias eram apostas no futuro. No atual cenário, da
segunda década do milênio, elas devem ajudar o Brasil a reencontrar as suas raízes judaico-cristãs e
renascentistas, ajudando os nossos netos a adquirir a habilidade de recriar, nas suas mentes e nos
seus corações, as grandes descobertas das gerações anteriores nas ciências e nas artes, evocando
a chama divina que habita em cada um de nós.
conclusões
Lembrando sempre que somos, no presente, os portadores do Ideal Maçônico, e que só dependerá
de nosso trabalho e habilidade legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa
para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade, modernizando a
Ordem, sem prejuízo das Tradições herdadas de nossos antepassados.
As lojas Universitárias têm sido definidas de diversas maneiras segundo os objetivos que motivaram
sua criação. Estas definições são intrigantes, pois são atemporais enfatizando a juventude e a
renovação, vislumbrando apenas o tempo presente, quando a criação de tais lojas no Brasil é
recente. No entanto, as lojas e seus membros hão de perdurar, levando a cabo a tradição e os
costumes maçônicos por anos a fio. Ao passo que as Lojas Universitárias são sim, instrumento do
novo, elas tem em seu futuro o vulto da tradição. Nos anos que se seguirão, as Lojas Universitárias
com décadas de existência não serão mais apenas símbolos de renovação, mas sim símbolos da
condução do ideais maçônicos permeados pela ciência da academia e conduzidos com o entusiasmo
do idealismo daqueles que, quando jovens, buscaram o aperfeiçoamento. O papel das Lojas
Universitárias deverá evoluir, assim como evoluem os indivíduos e o esclarecimento científico.
Muito embora uma das motivações para a existência das Lojas de natureza Universitária seja reduzir
a faixa etária dos membros da ordem, este autor conclui que é necessária cautela quando se
pretende iniciar um jovem com menos de 21 ou 22 anos. Isto, pois nesta idade, o indivíduo ainda não
colecionou uma quantidade significativa de experiências, como a construção de uma família, o pesar
de um falecimento, a concretização de uma profissão, e a liderança profissional. Indivíduos
demasiadamente jovens carecem da maturidade necessária para abraçar os ideais maçônicos e para
compreender, em profundidade, os ensinamentos da ordem. Nesta idade, o indivíduo possivelmente
não terá uma profissão estabelecida e nem uma família, o que poderá levá-lo à inconstância e ao
julgamento ingênuo, incapaz de compreender as motivações para se estabelecer uma ordem fraternal
e beneficente.
Autor:
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Rito: Adonhiramita
BIBLIOGRAFIA
CARNEIRO, José Edmilson. Dados da Grande Secretaria-Geral da Guarda dos Selos do Grande
Oriente do Brasil sobre as Lojas Acadêmicas e Universitárias, estatística até 08/Outubro/2007.
CARVALHO, William Dálbio Almeida. A Vida Maçônica de Oscar Wilde – Jornal Egrégora – Órgão
Oficial de Divulgação da ARLS “Miguel Archanjo Tolosa” nº. 2131, nº. 44, págs. 8 e 9.
SILVA FILHO, João Correia. Trabalho em Homenagem ao Primeiro Ano de Fundação da ARLS
“Universitária – Verdade e Evolução” nº. 3492 GODF/GOB, apresentado em março de 2004.
VARELLA, João Marcos. Trabalho baseado no artigo “Lojas Universitárias”, publicado na revista “A
Ordem Maçônica”, Ano III, nº. 13, de janeiro a março de 1976, da autoria de João Nery Guimarães,
com dados colhidos no livro University Masonic Lodges de Douglas Knoop, editado na Inglaterra em
1945.
PEDRA CÚBICA, A
Introdução:
O maçom quando trabalha na pedra cúbica ele visa a luz e com isso procura cada vez mais luzes
para sua vida e não trevas ou vícios, visando sempre forças superiores, força esta que está na estrela
flamejante.
Podemos verificar que desde as mais antigas civilizações já se faziam menções sobre as pedras que
ao longo do tempo foram utilizadas nas mais diversas formas para expor o pensamento humano. A
pedra bruta é a pedra de cantaria, que é uma pedra própria para ser esquadrejada e usada nas
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
construções já que só a pedra esquadrejada cúbica é que encaixa perfeitamente nas construções
sem deixar vãos, os homens que nela trabalhavam eram ao esquadrejadores da pedra, os quais a
transformavam na pedra cúbica; daí os símbolos em loja.
A pedra cúbica foi desenvolvida por William Preston nascido em Edimburgo, Escócia, em 1742 e
morto em Londres em 1818. Ele foi quem desenvolveu toda a estrutura do simbolismo maçônico, tal
como é conhecido hoje em dia.
O aprendiz é representado alegoricamente como uma pedra bruta, que deverá ser devidamente
trabalhado até que se torne cúbica. Assim desde que iniciado, o neófito é estimulado a dominar seus
impulsos, vícios, emoções, fraquezas, paixões, enfim tudo aquilo que ele carrega de imperfeições do
mundo profano, para que efetivamente venha a fazer os progressos na maçonaria sendo um obreiro
útil.
Ao fim do primeiro grau, após trabalhar e desbastar a pedra bruta, que é ele mesmo, o aprendiz é
elevado a companheiro, com a incumbência de torná-la cúbica e polida, de modo a permitir seu
encaixe às outras. Ao companheiro cabe elevar seu espírito a um nível de perfeição ideal, trata-se de
transformar seu ser, sua personalidade, num cubo perfeito, eliminando de si, finalmente, os
elementos mais grosseiros de sua natureza terrena. É por isso que a pedra cúbica simboliza o
homem perfeito, sem defeito, ou seja, um verdadeiro mestre.
Ela representa o ideal de perfeição intelectual moral e espiritual que o companheiro deve esforçar-se
para realizar em si mesmo, lembrando que é preciso observar, no entanto, que a simples aquisição e
assimilação de conhecimentos do grau não são suficientes para que o companheiro complete seu
trabalho de tornar-se uma pedra cúbica. A aquisição de conhecimentos é fundamental, reconhecendo
a nossa natureza inferior, necessitando de um propósito firme de aperfeiçoamento, um auto-exame.
A pedra cúbica apresenta-se como um bloco de pedra bem talhado e polido. Colocada na coluna J,
ao sul, onde se assentam o segundo vigilante e os companheiros, coluna esta que tem o significado
de estabilidade, firmeza.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
A saúde perfeita e a eficiência física também dependem do justo equilíbrio, todo excesso em qualquer
sentido, se converte em elemento destrutivo, pois no campo moral, todo vício é um mau companheiro
que é preciso disciplinar, para que não siga exercendo uma influência destrutiva sobre a obra da vida.
O chamado gênio não é constituído somente pelo desenvolvimento da memória, nem da imaginação,
não consiste unicamente na abundância das idéias, nem no desenvolvimento da concentração.
Nenhuma dessas qualidades isoladas produz o gênio verdadeiro, que só se realiza com o perfeito
desenvolvimento e equilibrado de todas as qualidades da inteligência, sem que haja excessos e
desde que cada uma dessas qualidades e faculdades seja capaz de conservar o lugar ao qual
pertencem e todas conviverem em perfeita harmonia.
CONCLUSÃO:
A Pedra Cúbica pode ter sua retidão aferida pelo Esquadro da Moral, e suas medidas, pelo
Compasso, de forma a verificar se está adequadamente pronta para ser encaixada à obra, de forma a
não mais ouvir-se o barulho das ferramentas na construção de Templos à Virtude.
Devemos trabalhar na pedra cúbica sempre a fim de melhorar não só as nossas vidas, mas também a
humanidade.
Faz-se necessário buscar incessantemente o aprimoramento individual e coletivo, quer nos trabalhos
fraternos, na doutrina ou nas ocupações do mundo profano. Esse aprimoramento só é conseguido
através do trabalho de elevação moral e da construção espiritual que nos conduz a um estado
superior.
Bibliografia:
Ritual Apendriz - R E A A
Ritual Companheiro – R E A A
334
1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Resumo – O presente trabalho tem como objetivo discorrer a respeito da postura do Maçom em loja e
fora dela, abordando a postura a ser adotada tanto no tocante aos aspectos comportamentais em loja
e fora dela, assim como a postura corporal em loja durante a sessões.
INTRODUÇÃO
A postura do Maçom em loja, tanto no que se refere à postura corporal, quanto à postura
comportamental, quando bem executada embelezam as Sessões e permitem que os trabalhos sejam
realizados com ordem e perfeição. Quando Iniciado, o Maçom passa a assumir deveres e
responsabilidades que lhe permitem caminhar no seu desenvolvimento pessoal e espiritual. Na
caminhada em busca do conhecimento maçônico, o comportamento ou postura dentro da Loja deve
ser harmonioso e respeitoso com os demais IIr.’., facilitando a convivência e o adequado respeito às
tradições pertinentes à ordem.
A postura do Maçom em loja deve seguir rigorosamente o que consta no ritual, tanto no tocante à
postura física, como comportamental, permitindo que os trabalhos se executem de maneira
harmoniosa, com respeito entre os IIr.’. e atenção aos comandos emitidos pelas V.’. M.’. e Luzes. De
acordo com o Ritual do Aprendiz e também do Companheiro Maçom, nos trabalhos litúrgicos, em
qualquer Sessão, é proibida a inclusão de cerimonias, palavras, expressões, atos, procedimentos ou
permissões que não constem ou estejam previstos no ritual. O respeito e fiel execução do que está
descrito no ritual, independente do grau, é obrigação do Maçom e qualquer desvio configura ilícito
maçônico severo e como tal deve ser tratado.
Referente à postura fora de Loja, faz-se necessário que o Maçom viva uma vida maçônica
demonstrada por meio de suas atitudes e postura frente aos desafios e situações enfrentadas no
mundo profano, atitudes estas que devem estar pautadas pelos compromissos assumidos na
cerimônia de Iniciação. A edificação do Maçom e seu aperfeiçoamento devem sempre estar atrelados
à moral, à igualdade, à solidariedade e justiça, elementos inerentes a uma vida maçônica plena.
POSTURA EM LOJA
De acordo com o dicionário de língua portuguesa publicado pela Porto Editora, a palavra postura tem
entre seus significados:
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Posição do corpo;
Atitude Corporal;
Figurado atitude;
No Ioga, cada uma das posições corporais que procuram conduzir ao bem-estar físico e mental.
Assim, a postura refere-se à posição do corpo, no qual uma boa postura está associada à beleza e
elegância, tanto quando se está parado, como em movimento, e tem efeitos sobre o bem estar físico
e mental. Postura também pode significar em sentido figurado como as atitudes ou decisões que
tomamos quando nos deparamos com determinadas situações. Assim, em determinadas situações
podemos dizer que determinada pessoa apresentou ou não uma postura adequada perante um
acontecimento, cabendo um julgamento subjetivo.
Uma boa postura pode ser associada a uma boa condição física e psíquica, enquanto uma postura
corporal inadequada pode levar a problemas de saúde. Muitas vezes nossa postura corporal é reflexo
de desiquilíbrios de ordem interna, atuando como reflexo de desiquilíbrios emocionais duradouros ou
não, nos quais cada indivíduo pode se encontrar em determinados momentos da vida, seja em
situação adversas vivenciadas na vida profissional, afetiva ou mesmo social.
Em loja, duas são as posturas corporais tradicionais e imutáveis: a primeira é apresentada com o
Maçom sentado e a outra estando em pé. Tais posturas devem ser executadas em sua plenitude,
dado que não há possibilidade de executá-las parcialmente, mesmo que muitas vezes é possível se
deparar com Irmãos as executando de forma errônea ou incompleta. Cabe observar que ou se
executa de forma correta ou não há validade no que se está fazendo.
A postura sentada é a mesma nos três graus, na qual o corpo deve estar ereto e os ombros
relaxados, os braços caídos e as mãos apoiadas sobre os joelhos, os dedos das mãos devem estar
unidos, assim como os joelhos e os pés. Em tal posição, os pés formam uma esquadria, os braços e
antebraços outra, assim como como o tronco e a coxa. A posição apesar de a primeira vista parecer
incomoda permite permanecer sentado por horas sem incomodar, dado que gera conforto respiratório
e possibilita que se mantenha atento e compenetrado a tudo que acontece no templo.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
No tocante à postura em pé, o corpo deve estar ereto e os pés corretamente posicionado em
esquadria, assim como as mãos e braços, observando o ritual de cada grau.
O Sinal de Ordem é executado de maneira a formar ângulos retos nos pés, nos braços e na mão. A
execução do Sinal de Ordem deve ser feita parado ou efetuando a Marcha Ritualística.
O uso da palavra deve ser solicitado de acordo com o ritual e em momento oportuno, respeitando-se
os demais IIr.’. quando fazem uso da mesma e concedendo-lhes atenção merecida. O uso da palavra
deve ser realizado com o Sinal de Ordem e cumprindo as formalidades, iniciando-se a fala saudando
os IIr.’. e autoridades presentes, tendo como critério o nível hierárquico decrescente, não se utilizando
de patentes do mundo profano em Loja durante as saudações, dado que dentro do templo nada
valem.
Outro ponto referente a postura em loja diz respeito ao silêncio e atenção que deve ser dispensado
quando da execução dos trabalhos, seja no tempo de estudos, na apresentação pelo Mestre de
Harmonia de uma peça musical, no uso da palavra por outro Irmão ou mesmo nos trabalhos
ritualísticos.
Ser Maçom traz consigo a necessidade de se praticar a postura Maçônica, a qual não surge por
imposição e sim do compromisso assumido quando iniciado. Muitas vezes ser correto e manter-se
com a reputação ilibada no mundo atual não é tarefa fácil, dado ao grande número de situações nas
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quais o Maçom pode ser exposto, porém perante tais situações que se fortalece o compromisso
assumido a ser iniciado na sublime ordem, reforçando a vocação da Maçonaria em produzir líderes,
os quais têm o dever de liderar pelo exemplo e com tal atitude conquistar o respeito que lhe é devido,
seja dentro ou fora da loja.
O juramento realizado no momento da Iniciação é reiterado com a presença nas reuniões, presença
está não apenas de corpo, mas também com a mente, a qual deve estar atenta ao que está sendo
executado e desprendida do mundo profano, tarefa difícil de ser executada, porém a qual é alcançada
mais facilmente ao seguir rigorosamente a postura corporal de cada grau.
Ser Maçom é muito mais que estar ativo em loja regular, com a frequência exigida e em dia com suas
obrigações para com a loja. É necessário estar sempre vigilante aos desvios de conduta, buscando o
aprimoramento constante e incansável com o intuito de viver uma vida maçônica plena em todas as
suas dimensões, com a prática da moral, da solidariedade humana e da justiça.
CONCLUSÃO
A postura do Maçom pode ser interpretada de duas formas, a postura corporal e a postura
comportamental, esta segunda dentro e fora da Loja. No tocante à postura corporal, a observância ao
que estabelece o ritual, com a execução perfeita da postura, seja ela sentado ou em pé, embelezam
as Sessões e permitem que a mente se desligue do mundo profano e se aprofunde no que está
sendo executado. A postura comportamental, dentro ou fora da loja, deve ser pautada pelo respeito
que é exigido do Maçom e tal comportamento deve estar de acordo com o juramento ao qual o
mesmo fora submetido.
A Maçonaria é conhecida como formadora de líderes, os quais devem liderar pelo exemplo e
dedicação aos princípios que alicerçam a Ordem.
REFERÊNCIAS
[1] Postura Maçônica em Loja e fora, correlacionada a Postura Física. Ir.’. Sinésio D. N. Rodrigues e
Ir.’. Paulo F. Delibo. ERAC 2015 da Sexta Macroregião do GOSP.
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Os princípios da Ordem Maçônica Universal são regidos pela Constituição do Grande Oriente do
Brasil, que transcrevemos e comentamos abaixo:
“Art. 1º. A Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e
evolucionista, cujos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
II– pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento
inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da
verdade;
Para uma pessoa ser Maçom ele precisa antes de mais nada ser Livre e de bons costumes,
ou seja, ético. Esta é a marca que deve reger o comportamento de qualquer Maçom em todos os
campos, tanto nos relacionamentos interpessoais, dele com outros seres humanos, quanto dele em
relação ao Criador.
III – proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio
cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um;
Seu lema supremo é composto pela tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro
dos princípios da Razão e Justiça, ou seja, LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, A IGUALDADE DE
DIREITOS E DEVERES E A FRATERNIDADE UNIVERSAL.
Julga-o dignificante e nobre sob quaisquer de suas formas, seja manual, intelectual ou técnico, e
condena o preconceito de casta profissional; qualquer profissão por mais humilde que seja é um
instrumento indispensável à orquestra da vida.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
VI – considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam suas raças, nacionalidades, convicções
ou crenças;
Sejam eles de potências reconhecidas nacionais ou estrangeiras, desde que respeitem aqueles
princípios universais da Maçonaria, que tenham respaldo no bom senso e na liberdade com
responsabilidade.
VII – sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade e
devotamento à Pátria e obediência à lei;
O amor à humanidade, a obediência às Leis democráticas e justas do País, bem como o Amor ao
próximo, expresso como conforto espiritual, ajuda material e caridade sigilosa.
VIII – determina que os Maçons estendam e liberalizem os laços fraternais que os unem a todos os
homens esparsos pela superfície da terra;
Os Maçons devem praticar seus preceitos maçônicos no mundo profano sem distinção.
Afirma que a Maçonaria é acessível a pessoas de todas as classes e crenças políticas ou religiosas,
exceto àquelas que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e as
garantias individuais, bem como a dignidade da pessoa humana; que imponham uma religião, um
messias, ideologia ou crença, e que exijam submissão incondicional aos seus chefes ou façam deles,
direta ou indiretamente, instrumento de destruição da Maçonaria
XI – defende que nenhum Maçom seja obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei;
Em perfeita harmonia com a Constituição brasileira, Proclama que os homens são livres e iguais em
direitos e deveres, tenham ou não tenham religião e que a tolerância e respeito pelas ideias alheias
constituem o princípio cardeal nas relações humanas, respeitando as convicções e a dignidade de
cada um; demonstra que os seres humanos valem por seus atos e nunca por suas crenças.
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XIII – afirma que o sectarismo político, religioso e racial são incompatíveis com a universalidade do
espírito maçônico;
Proíbe expressamente toda discussão político-partidária: partido "a" x partido "b", ou religiosa
sectária: religião "a" x religião "b", dentro de seus Templos. Não confunde, porém, mitos, lendas e
alegorias com a história real na apreciação das seitas e religiões. Luta, porém, pelo interesse e
discussão da política e da causa pública, identificando principalmente o Maçom como um "Construtor
Social".
AUTORES:
Bibliografia
PRUMO DE AMÓS, O
Era natural de Técoa, um povoado nas regiões montanhosas, próximo a Jerusalém. (Am. 01 v. 01 a).
Profissão: Era pastor de ovelhas, boiadeiro e agricultor, cultivava sicômoros (espécie de figo). (Am. 07
v. 14).
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Profetizou na mesma época que Jonas e Oséias (no reino Norte - Israel) e Isaías e Miquéias (no reino
Sul - Judá).
As Visões:
Visão de desolação causada por gafanhotos. (Am. 07 v. 01 ao 03) = O profeta intercede e Deus adia
o julgamento.
Visão de fogo destrutivo. (Am. 07 v. 04 ao 06) = Amós novamente intercede e Deus adia o
julgamento.
Visão do prumo. (Am. 07 v. 07 a 09) = Deus testará Israel com um prumo; não há mais desculpa para
Israel. Desta vez Amós não intercede mais.
4. Visão do cesto de frutas. (Am. 08 v. 01 a 03) = Indicando que o fim de Israel está próximo. O país
já esta maduro para o julgamento. Amós também não intercede mais.
Visão do Templo. (Am. 09 v. 01) = O próprio Iahweh volta-se contra o local no qual lhe presta culto. É
porque tornou-se um lugar de culto sem sentido.
* Amós não intercede da terceira visão em diante porque não se trata dos agricultores mas sim, do
povo urbano.
1º Visão = Uma praga de gafanhotos destruindo as plantações dos agricultores. E isto acontecia
depois que o feno destinado ao pagamento do tributo ao palácio do rei já tinha sido cortado. Os
gafanhotos, que têm alto poder de destruição, estavam piorando a situação dos agricultores, levando-
os à fome. Pois estes já eram muito explorados pelo governo que, todo ano, tomava boa parte do que
produziam. Amós, compadecido, apela a Iahweh, argumentando que os agricultores eram frágeis
demais para sofrer tal ameaça de fome. E Iahweh, segundo o profeta, revoga o castigo.
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2º Visão = Nesta visão o profeta Amós vê um incêndio terrível que, de tão forte, consome até as
fontes subterrâneas de água depois de ter acabado com os campos. Novamente Amós apela a
Iahweh para que suspenda a praga, porque a ameaça agora é de grande seca, penalizando os fracos
agricultores de sua época. Esta visão se parece muito, no seu jeito, com a dos gafanhotos. Elas
formam um par. Mostram a realidade da roça na época de Amós, quando os pequenos agricultores
sofrem muitas ameaças, sejam naturais, sejam da exploração que vinha lá de cima, do governo.
Amós diz que Iahweh tem compaixão dos pequenos e retira os castigos que os ameaçam. Mas e os
mecanismos sociais que provocam fome e sede no campo? Estes permanecem... Por isso a gente
diz que estas duas visões são indicadores do nível de consciência profética de Amós no que se refere
ao campo.
3º Visão = O profeta vê Iahweh verificando o alinhamento de um muro com um fio de prumo. O muro
simboliza Israel que está torto e deverá ser demolido para ser realinhado, porque muro torto não tem
conserto. Só derrubando. Desta vez Amós não intercede e a certeza do castigo torna-se mais forte.
4º Visão = Um cesto de frutas maduras e isto simboliza para ele o fim de Israel.
5º Visão = É o próprio Iahweh quem atua e de modo dramático. De pé sobre o altar dos holocaustos -
portanto, diante do edifício do santuário - ele bate nos capitéis, provocando um terremoto que destrói
o santuário e mata as pessoas que estão ali dentro. Não há possibilidade de fuga, garante o texto.
Esta visão é o ponto máximo deste ciclo. O próprio Iahweh volta-se contra o local no qual se lhe
presta culto. É porque, na visão de Amós, o santuário (de Betel) traiu seu papel de conduzir o povo a
Iahweh e à vida. Tornou-se um lugar de culto sem sentido, amparando e ocultando as múltiplas
opressões e injustiças que se cometem no país.
"o indigente ('ebyôn) por um par de sandálias": escravização por dívidas ridículas.
"esmagam sobre o pó da terra a cabeça dos fracos (dallîm)": humilhação/opressão dos pobres.
"um homem e seu filho vão à mesma jovem": opressão dos fracos (das empregadas/escravas).
"se estendem sobre vestes penhoradas, ao lado de qualquer altar": falta de misericórdia nos
empréstimos.
7. "bebem vinho daqueles que estão sujeitos a multas, na casa de seu deus": mau uso dos impostos
(ou multas).
Amós deixa claro que, se está em Betel, é porque foi convocado por Iahweh, não é em interesse
próprio nem mandado por alguém de Judá: Eu sou um vaqueiro e um cultivador de sicômoros. Mas
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Iahweh tirou-me de junto do rebanho e Iahweh me disse: 'Vai, profetiza a meu povo, Israel' (Am.
07,14b-15). Também em (Am. 03, 03-06) Amós fala da necessidade da profecia: se Iahweh convoca
alguém, não há como escapar. O texto termina assim, no v. 8: "Um leão rugiu: quem não temerá? O
Senhor Iahweh falou: quem não profetizará?".
O livro termina com uma mensagem de que, apesar de Deus castigar a Israel, Deus irá restaurar a
nação, quando ela se voltar a Deus.
O Nível e o Prumo
Na Maçonaria Simbólica, o nível e o prumo são símbolos que representam o trabalho do maçom,
como construtor do universo moral e material. Ambos estão relacionados com questões esotéricas e
filosóficas, trabalhadas pela Maçonaria.
O Nível é a ferramenta com a qual o profissional de construção verifica se uma superfície está livre de
arestas, já que para a edificação de um alicerce seguro é fundamental para que uma superfície esteja
devidamente preparada.
O Prumo é o instrumento que permite aferir a inclinação da parede que está sendo erigida, já que
essa é uma condição fundamental para assegurar a sua estabilidade.
Na simbologia maçônica, níveis e prumos são ferramentas que simbolizam a igualdade que deve
existir entre os Irmãos e a retidão de caráter que deve ser a marca registrada do maçom. Na tradição
maçônica, a escolha do prumo para simbolizar a retidão do caráter do Irmão tem a sua justificativa na
visão do profeta Amós, 7: 7,8, que diz: “Mostrou-me também isto: Eis que o Senhor estava sobre um
muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão. O Senhor me disse: Que vês tu, Amós? Um
prumo, eu disse. Então respondeu o Senhor. Eis que porei um prumo no meio do meu povo de Israel;
e jamais passarei por ele.”
Essa visão significa que Deus colocou uma regra de conduta para o povo de Israel, a qual deveria ser
seguida estritamente para que o povo escolhido se desenvolvesse reto como um muro feito a prumo.
E que jamais Ele (o Senhor) deveria ser questionado quanto à retidão de seus preceitos. Essa é a
mesma regra colocada ao maçom. Seu caráter dever ser reto como um muro erguido a prumo e sua
fidelidade ao Grande Arquiteto do Universo jamais pode ser contestada. Essa é, inclusive, a oração
de abertura da Loja de Companheiro.
Há outra analogia que se pode fazer com a simbologia do nível e do prumo: Na tradição maçônica é
comum comparar-se o universo material com a construção de um edifício, e este, simbolizado pelo
Templo maçônico (uma réplica do Templo de Jerusalém), é, por isso mesmo um simulacro do cosmo.
Por isso, o mapa celeste, conforme visto pelos antigos hierofantes caldeus e persas, geralmente são
reproduzidos no teto dos templos maçônicos. Tudo isso significa que a prática maçônica no templo é
um exercício de construção cósmica, imitando nesse mister o trabalho dos “Mestres do Universo”,
que a Grande Tradição da Cabala chama de Anjos Construtores.Enquanto esses “Mestres” trabalham
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
para construir o universo de cima (as realidades celestes), seus Aprendizes, os homens, constroem o
universo de baixo (as realidades terrestres). Em meio a esse processo existem os “companheiros”,
que representam uma etapa intermediária entre o Mestre e o Aprendiz, que na Cabala são os anjos
caídos, ou seja aqueles que traem o seu Mestre e procuram perverter os Aprendizes. Essa alegoria
cabalística tem a sua mais exata configuração no ritual de passagem do Grau de Companheiro para o
Grau de Mestre, quando o os “traidores” são castigados e o Companheiro é devidamente “resgatado”
para a Obra maçônica.
Nesse sentido, o nível e o prumo aparecem como importantes ferramentas do labor construtivo que o
maçom coloca em sua obra. Com o nível se comprova a horizontalidade que ele adquiriu em seu
trabalho de construção do seu edifício interno, ou seja, o seu caráter. Da mesma forma, o prumo
mostra que o edifício está perfeito em sua verticalidade. Podemos relacionar nível e prumo com os
dois sentidos que a Maçonaria quer dar ao edifício do caráter humano, ou seja, horizontal (energia
Yin) vertical (energia Yang). Significa que o maçom deve crescer no sentido dos dois raios que
formatam o universo em sua expansão: extensão e profundidade, que também lembra latitude e
longitude, simplicidade e complexidade, tempo e espaço etc., sendo o prumo o eixo vertical que
indica o sentido da ascensão (em direção ao espírito, o céu) e o nível o eixo horizontal, que indica o
sentido da extensão em direção aos quadrantes da terra).
Diz a tradição que o Templo maçônico, que reflete o Cosmo, é construído a prumo com o eixo do
mundo, cujo centro é a Estrela Polar. Dela desce um eixo imaginário, em torno qual o universo todo
gira. No templo maçônico esse prumo estaria no centro da abóbada e cairia perpendicularmente até o
centro do retângulo da nave onde se situa o Oriente, ou mais propriamente, no centro do Altar do
Venerável.
Assim sendo, o prumo poderia simbolizar o “Eixo do Mundo”, ou seja, o instrumento pelo qual o
Grande Arquiteto do Universo esquadreja e erige o universo, de horizonte a horizonte e de cima até
em baixo.
Também na estrutura fisiológica do ser humano podemos utilizar a simbologia do nível e do prumo
para figurar o homem em sua posição horizontal, que denota o equilíbrio, e o homem na sua posição
vertical, que significa a sua postura perante todas as demais espécies, ou seja, a postura ereta.
Companheiro
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Quase Mestre:
O Mestre Maçom é, assim, essencialmente cumprir o dever de exercer o seu direito de escolher e
percorrer o seu caminho para a excelência.
Para quem andou longo tempo a ser guiado, não é fácil ver-se, de um momento para o outro,
responsável pelo seu caminho, sem ajuda, sem orientação, sem rede.
Isso gera muitas expectativas para cumprir o papel de um verdadeiro Mestre Maçom, pois seus
deveres e responsabilidades com seus irmãos de loja e sociedade aumenta.
Expectativas e Deveres:
Na Maçonaria Simbólica atual o Grau de Mestre constitui o teto máximo a ser atingido; com o
Mestrado, o Maçom adquire todas as prerrogativas maçônicas. Numa Loja, o Mestre tem atribuições
inerentes a sua evolução; nesse caso, tem a obrigação e o dever de orientar e ensinar os Aprendizes
e Companheiros, sem que isso lhe seja pedido.
O significado de Mestre segundo o “Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa”, MESTRE (do
latim magister) significa:
Antigo Pedreiro.
Posto os significados dos termos-partes, então, conceituar Mestre-Maçom e seu Grau, são
intimamente relacionados.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O caminho que cada Mestre Maçom decide escolher tem em conta a primacial pergunta que faz a si
mesmo:
A essa pergunta cada Mestre Maçom vai obtendo a sua resposta, pessoal, íntima, tão diferente das
respostas de outros quanto diferente dos demais ele é. E é na execução da resposta que vai obtendo,
no traçar do trabalho que essa resposta propõe, que o Mestre Maçom constrói, porque construtor é, o
seu percurso. E a cada estação conquistada, novamente a mesma pergunta, com outra resposta,
incessantemente se apresentam.
O Maçom tem o dever do aperfeiçoamento próprio, de manter a posição e a imagem que Sublime
Instituição lhe confere, situado nos destacamentos avançados das forças do bem, que se
movimentam na direção de um superior estado de paz, harmonia e bem-estar para o gênero humano
espalhado pela superfície da Terra.
O dever do Maçom é, antes de tudo, seguir a Lei Divina, segundo os ditames da religião que
professe; é também respeitar a lei moral da sociedade em que vive, observando seus usos e
costumes geradores da boa convivência das pessoas e das instituições; é, ainda, acatar e obedecer
às leis dos homens, às quais estão submetidos todos os cidadãos.
O dever do Mestre Maçom é comparecer e trabalhar na Loja, mas sobre tudo trabalhar muito mais
fora da loja. Porque o que se faz em Loja não passa de “serviços mínimos” que apenas permitem a
sobrevivência da Loja e o nível mínimo de subsistência do Maçom.
Conclusão:
No meu ponto de vista, as expectativas são muitas, pois estamos subindo mais que um
degrau, o Maçom chega no topo dos Graus Simbólicos da Maçonaria. Terá todos os direitos e com
isso também terá todas os deveres para justificar tal conquista.
O Mestre, agora tem a responsabilidade e o dever de aperfeiçoar-se cada vez mais com
sabedoria, humildade e buscar agregar seus conhecimentos com seus “ irmãos de Loja” e sociedade
em geral. Tendo sempre a Paz, Harmonia e a Concórdia, que juntos gera a tríplice argamassa para
construção do nosso Templo Pessoal.
AUTORES:
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Referências Bibliográficas:
- Instrucional Maçônico Grau de Companheiro - Tito Alves de Campos, Editora Trolha junho 2014;
- Da Exaltação Rumo à Perfeição – Denizart Silveira de Oliveira Filho, ed. Trolha, Londrina, março
2014;
HTTP://www.gob.org.br/gob/index.php?option=comconteten&view=article&id=3461:a-preparacao-do-
macom&catid=165:palavra-do-grao-mestre
HTTP://a-partir-pedra.blogspot.com.br/2013/04/ser-mestre-macom-e.htmal
- Consultas a Revista A Trolha edição Fevereiro 2007 n. 244, Editora Maçônica “A Trolha” LTDA.
- Consultas a Revista A Trolha edição Abril 2006 n. 234, Editora Maçônica “A Trolha” LTDA.
Refletindo sobre minha vida maçônica, enxergo que quando iniciei primeiramente fiquei deslumbrado
com tudo a minha volta, logo comecei a querer ser o melhor depois queria aplicar ao pé da letra a
simbologia a qual estava tendo acesso, como somos imediatistas na vida. Veja Deus criou o universo
nos proporcionou a evolução e pacientemente aguarda as nossas aquisições morais e espirituais,
quando entendi isso não queria mais mudar de grau cheguei até verbalizar com o V M. Mas ai
também chegou a justiça de Deus pois se buscamos o conhecimento temos que coloca-lo em pratica,
e isso entendo que é a mudança de grau pois hoje sou mais comedido em minhas atitudes é logico
que quero falar mais muitas vezes faço uso do silencio e exemplifico ao meu irmão aquilo que
entendo ser errado no seu comportamento ( por isso entendo que os passos de companheiro não são
mais lineares como os de aprendiz, porque o companheiro já possuindo mais esclarecimento de suas
responsabilidades poderá seguir qualquer caminho para procurar a verdade como também será
responsabilizado por suas escolhas.
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Ao ouvir o diálogo entre o V M e os Vigilantes, rapidamente refleti sobre minhas atitudes como
maçom que a maçonaria através dos seus símbolos nos leva a se movimentar para o progresso
intimo podemos até empurrar com a barriga nossas (04) primeiras viagens mais a quinta
representada pela espada que se apoia sobre nossos corações essa não ela representa a nossa
consciência e desta ninguém escapa quando se adquire o conhecimento não dá para voltar.
Plantagenet e Oswald Wirth acha errado partir a marcha com o pé esquerdo, alegando que o lado
esquerdo é o lado passivo, em relação ao lado direito que é o lado ativo. Já Bouchet acha que a
marcha rompida com o pé esquerdo justifica-se facilmente porque levantando-se o pé esquerdo em
primeiro lugar, o homem se apoia precisamente no pé direito. Neste primeiro movimento a razão
continua estável, enquanto que o pé esquerdo esta em movimento, no ar representando o
sentimento, o pé direito esta firme no chão, suportando toda a carga. Ainda, da maneira como a
marcha está descrita no R E A A, o pé direito colocado em esquadro com o pé esquerdo, retifica os
erros que o pé esquerdo possa ter cometido. (no rito Moderno e adonhiramita são ao contrario).
Quando aprendiz, apresentei um trabalho sobre estes símbolos, hoje já entendo que com o esforço e
nossa vontade podemos fazer uso do compasso do G A D U em nossas vidas, o que não podemos é
deixar o nosso orgulho tomar conta de nossos sentimentos porque quando temos muito
conhecimento junto temos também muitas responsabilidades por isso Deus nos deu junto com o
compasso o esquadro pois sendo nós homens livres na escolha de nossos caminhos em busca da
evolução de nossos espíritos facilmente nos perderíamos na busca do conhecimento já com o
equilíbrio entre a matéria e o espirito vamos de acordo com nossas capacidades transformando
nossas dificuldades em aquisições morais e espirituais este entendo é um dos principais objetivos do
grau de companheiro.
Mas porque duas? Partindo do ponto de vista cabalista o qual Rei Salomão se baseou entende se
que Deus criou tudo em dualidade no universo para que se sustentasse e evoluísse.
Jaquim: significa firmeza, estabilidade ereto. Boaz: significa forte fonte de força.
Analisando este principio não é difícil compreender vamos dar um exemplo bem simples e objetivo.
Quando nossas vidas estão ao nosso entendimento uma maravilha tranquila harmónica o que
fazemos? muitas vezes nada ou quase nada.
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Mas quando perdemos o nosso emprego, ou alguém bate em nosso carro ou ficamos doente, na
mesma hora acessamos em nossa mente a capacidade de transformar aquela situação bem essa é a
atuação da dualidade dos cosmos do G A D U em nossas vidas. Só nos movimentamos para frente
ou para o bem sofrendo com a influência do mal.
Por isso que no painel do companheiro tem encima da coluna J a figura do universo estrelado
representando assim o macro da criação e encima da coluna B tem a figura do planeta terra
representando o micro da evolução humana. Sendo que só se evolui a perfeição moral quando se
encontra o equilíbrio entre as duas forças.
Bibliografia:
Site: www.esoterismodemolay.com.br
RITUAL E RITUALÍSTICA
Inicialmente, cumpre registrar que a presente explanação não tem por objetivo esgotar o tema
sabidamente farto, mas sim gerar breves reflexões juntamente com os irmãos presentes neste
Encontro.
Buscando maior clareza e contextualização, devemos conceituar rito, ritual e ritualística; que muito
embora sejam palavras semelhantes, possuem significados distintos.
É certo que na Ordem existem inúmeros ritos, possivelmente originados de diferentes interpretações
dos textos e práticas, por influências culturais, religiosas e até mesmo geográficas. Contudo,
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afirmamos com segurança que os ritos não são excludentes entre si; mesmo mantendo diferenças,
seus fundamentos convergem para um ponto em comum a todos os agrupamentos maçônicos. O
Rito Maçônico é o alicerce, a base, a sustentação da Maçonaria, em qualquer de suas ramificações.
O "Rito de Passagem" é o mais antigo Rito que se conhece. É a morte simbólica seguida de uma
ressurreição simbólica. O morrer, simbolicamente, para renascer, novamente, sem os Vícios e os
Defeitos de antes, faz parte da história da Humanidade e também da Maçonaria. O Rito de
Passagem, representa uma mudança, uma transformação; de estado e de comportamento. Na Rito
de Passagem o indivíduo sempre "morre" para, de novo "renascer". No sentido iniciático morre o
Profano para renascer o Iniciado.
Como ritos praticados no Brasil, podemos citar: Rito Escocês Antigo e Aceito, Rito Adonhiramita, Rito
Brasileiro, Rito Francês e Rito York.
Os rituais maçônicos, independentemente de qual seja o rito, trazem grande riqueza histórica, mística
e científica das antigas civilizações que habitavam o mundo. O ritual revela ao maçom que há mais
por trás de números, história e lógica que seus olhos possam ver. Ao acompanhar o ritual de forma
concentrada e compenetrada, o participante demonstra seu comprometimento e respeito à Ordem e
aos irmãos. São exemplos rituais de aprendiz-maçom, companheiro-maçom e mestre-maçom.
A ritualística talvez seja a maior exigência do maçom durante os trabalhos, pois é por meio dela que
se sai do mundo ordinário e adentra no mundo simbólico. Ela deve ser observada com grande
cuidado e critério, sob pena de estarmos transformando uma prática milenar em uma representação
teatral vazia e sem finalidade. Pela ação ritualística o maçom confere aos escritos e tradições um
elevado grau de significado, que lhe permite a evolução de suas convicções íntimas e fraternais.
Desta forma, irmãos, antes de sermos escoceses, brasileiros ou iorques, somos Maçons. Perante os
Rituais Maçônicos, devemos nos concentrar na sua essência, nas chaves ocultas que devem nos
despertar para outros estudos, ações e comportamento. O ritual só funciona quando os três
elementos (sujeito – tempo – espaço) estão em sintonia.
Que a cada dia mais o Grande Arquiteto do Universo nos auxilie a estarmos em perfeita sintonia com
Ele e com nossos irmãos.
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Nesta Segunda Viagem no trabalho de aperfeiçoamento do irmão maçom, tendo sempre o ideal de
Conhecimento para melhor conhecer a Verdade, na sua elevação intelectual, moral, ética e espiritual.
Os instrumentos usados nesta viagem serão a régua e o compasso. A linha reta traçada pela régua e
o simbolismo da retidão, que é uma aspiração do irmão maçom, em que devemos usar de todos
nossos esforços para termos uma vida mais justa, sábia e melhor. O compasso define o círculo e nos
dá o campo de ação que devemos trabalhar seguindo fielmente a reta que passa em seu centro. A
união de círculo e reta representa a harmonia e equilíbrio que devemos ter entre as infinitas
possibilidades que temos. Os dois pontos em que o compasso se apoia, que sirva de balizamento
para o espaço Justo e Perfeito que deve nortear nossa vida, tanto dentro da Loja como nossa vida r.a
comunidade. Para que o maçom seja uma pessoa que sirva de exemplo entre seus pares e na
sociedade.
A maçonaria assim como uma escola deseja transformar a visão moral, ética social e espiritual de
seus componentes.
No processo de Elevação o irmão companheiro deve passar por cinco viagens, todas elas com uma
representação simbólica. Estas viagens são realizadas em uma reunião especial em que os irmãos
vão ou não aprova-lo.
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A segunda viagem, que representa o segundo ano de estudo [dos cinco anos que inicialmente eram
realizados na época da maçonaria laboriosa, em que o aprendiz ficava por este período sem sair do
templo]. São as sete artes elementares: Gramatica, Retorica, Logica, Aritmética, geometria,
astronomia e Música.
A gramatica e a ciência da fala e escrita de um idioma que deve ser usada corretamente, nos ensina
a estrutura da linguagem e a origem dos vocábulos.
A retorica no meu modo de ver é um sinônimo da eloquência. Embora a elegância também tenha o
seu valor. Talvez devamos lembrar que o bem falar com parcimônia e dando ênfase aos itens mais
importantes e relevantes. Então para falar corretamente devemos conhecer as regras gramaticais,
para falar em público de modo eloquente e do modo adequado, dissertar, escrever ou perorar é
indispensável conhecer a retorica.
A Lógica e a parte da filosofia que proporciona o mode de pensar acertadamente e com coordenação.
O irmão maçom deve usar esta arte para se comunicar na Loja de forma que possa ser
compreendido com facilidade na sua exposição de ideias e conceitos. Tentado com isto colocar as
suas ideias de forma clara e que leve a convencimento de seus pares.
A Aritmética que é a arte do contar, a ciência dos números de extrema relevância na construção dos
templos, mesmo do nosso templo interior; com a viabilização dos cálculos de quantidades e
expressão numérica das medidas.
A Geometria e a ciência que dá a conhecer a extensão, s'Jas propriedades e suas dimensões. Nos
dá a ideia do ponto, da linha, da superfície e dos corpos. Nos ensina a construção das figuras
geométricas que tem valor incalculável para cs irmãos maçons nos seus símbolos ou alegorias de
cuja interpretação tiramos valores importantes.
A Música com suas várias nuances, arte magica, trata da combinação de sons e suas diferentes
modificações. Enche os nossos corações e mentes de sensações agradáveis, inebriantes, calorosas
e bem estar, e nos ajudam a ver uma vida melhor, com dados de sublime concepção de beleza.
Nesta viagem tentamos trazer o aprendizado [estudo] e a base do homem para leva-lo ao
conhecimento para que possa distinguir entre a verdade e o erro, para torna-lo um Homem livre e
assim concorrer para uma sociedade mais justa, que é o intuito básico da maçonaria.
AUTOR
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Bibliografia
Curso para companheiros, editado pela Loja Tiradentes do Grande Oriente dos Rio Grande do Sul.
Cadernos de Estudos Maçônicos. Companheiro Maçom. Assis Carvalho. Editora Maçônica A Trolha
Ltda.
Introdução
O rito Adonhiramita tem muitas peculiaridades que o torna rico em ritualística, misticismo e
esoterismo. Podemos citar, como exemplos, o ritual de reanimação e adormecimento da Chama
Sagrada, a organização de entrada em procissão, a cerimônia de incensação, cerimonial do Fogo, a
posição das colunas e dos Vigilantes, uso de gravata branca, nomes históricos, aclamação,
tratamento de “Amando Irmão”, chapéus e espadas, etc. Dentre estas peculiaridades, gostaria de
desenvolver o tema da circunavegação, pois, além de ser diferente de outros ritos, há diferença entre
os graus dentro do próprio rito Adonhiramita.
Como um dos grandes objetivos do ERAC é de unir as Lojas e os irmãos, além de trocar
conhecimento, creio que seja salutar o desenvolvimento de um tema que é simples mas ao mesmo
tempo curioso e rico em significado.
Desenvolvimento
A circunavegação ou circulação dentro do templo deve ser organizada e respeitada para se evitar
confusão e desordem. Porém, mais do que isso, ela tem motivos e significados importantes. Todos os
ritos praticados no Brasil passaram por adaptações ao longo do tempo, principalmente no inicio e
metade do século XX, mas no que se refere a circulação em Loja, podemos ler num dos mais
importantes documentos da maçonaria adonhiramita – o “Recueil Precieux de la Maçonnerie
Adonhiramite“ (primeira referência litúrgica do rito) – onde encontramos no volume 1 as seguintes
passagens:
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- R: Fez-me viajar três vezes do Ocidente ao Oriente, pela estrada do Norte; e do Oriente ao Ocidente
pela estrada do Meio-Dia; depois ela me colocou à disposição do Primeiro Vigilante.
- R: Para fazer-me conhecer que nunca é no primeiro passo que se chega à virtude.
- R: Que um maçom deve voar em socorro de seus Irmãos, mesmo que estejam nas extremidades da
Terra.
Vejam que, no grau de Aprendiz, a circulação no Ocidente é dextrogira (para direita) enquanto que no
Grau de companheiro inverte-se a circulação, tornando-se sinistrogira (para esquerda). Mais do que
isso, na verdade, a circulação completa no templo tem um formato de “infinito” ou 8 deitado,
invertendo-se a circulação do Ocidente quando se cruza a balaustrada e entra no Oriente. Porém,
não é permitida a entrada de Aprendizes ou Companheiros no Oriente, por isso a circulação que lhes
compete ocorre apenas no Ocidente.
Então, independente do grau, a circulação tem um sentido no Ocidente e outro sentido no Oriente.
Esse formato como número 8 faz com que o maçom caminhe na senda da vida e do tempo, que é
infinita, pois ambos não tem fim e sim períodos de transformação, ora sendo inicio, ora sendo fim.
Mais uma dualidade que é constantemente lembrada ao maçom: esquerda/direita, inicio/fim,
dextrogiro/sinistrogiro, ocidente/oriente, e por aí vai.
Outro detalhe importante em nosso rito é que sempre circulamos com o sinal do grau, a não ser que
estejamos portando material litúrgico ou espada; e sempre cumprimentamos o Ven.’. Mestr.’., com o
Sin.’. de Saud.’., todas as vezes que cruzamos a linha imaginária entre o Norte e o Sul, ou quando
entramos e saímos do Oriente (cruzando a balaustrada). Se portar espada ou algum material, faz-se
apenas uma vênia ao invés da saudação.
O Mestr.’. de CCerim.’. tem o papel de conduzir os irmãos durante a circulação, sempre liderando
para mostrar o caminho, fazendo o papel da “Luz que guia”, e só com essa ajuda, com esse guia,
consegue-se ver o caminho correto. Sempre deve-se romper a marcha com o pé direito, fazendo o
mesmo para subir e descer os degraus, sempre um degrau por vez.
O aprendiz caminha, então, na direção do Sol, partindo do Norte – região menos iluminada – em
direção a luz, no Oriente e depois, do Oriente ao Ocidente, assim como é a trajetória do Sol. Ele
começa sua caminhada, infinita, em busca da luz da verdade e do conhecimento, através do longo
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caminho do tempo, um passo de cada vez, através de inúmeros ciclos que se iniciam, findam e
recomeçam, sempre na luta constante de se manter firme, aprumado e equilibrado em seu caminho.
Nunca sozinho, mas sempre, ou quase sempre, guiado, desde que tenha os olhos e a mente abertos
para enxergar o guia.
No grau de Companheiro, tudo se inverte. O companheiro caminha ao contrário, mas, mesmo assim,
ainda em busca da luz. Sai de seu lugar ao Sul, em direção ao oriente, mas vai para o norte e,
depois, ocidente.
A ele é mostrado que novos pontos de vista existem dentro de um mesmo caminho, basta olhar de
uma outra maneira. Ele é impelido a sair de sua zona de conforto e pensar nas mesmas coisas, mas
de um modo alternativo, diferente.
Outro simbolismo está no fato de se ter dúvidas quanto ao Companheiro, será ele confiável? Até que
prove que sim, andará de modo diferente.
No aprendiz tem-se muita carga física, material, resquícios ainda do mundo profano. Ele chega à
Loja, vindo do mundo profano, como um bebê: rastejando e com pouca visão. Se esforça para se
levantar e se equilibrar em pé, e caminha para aprender a usar a razão (Prumo). O companheiro é
sua antítese, ele caminha para o lado oposto, em busca do lado mais espiritual, focado na mente e na
alma, nos estudos, na meditação e no esoterismo. Busca agora a se igualar a todos os seus irmãos,
se dedica ao desenvolvimento completo e equilibrado do corpo, mente, alma e espírito (Nível).
Conclusão
A circulação correta dentro do templo, quando a Loja está aberta e os trabalhos estão com força e
vigor, é fundamental para que se mantenha a energia viva fluindo entre os irmãos, seja pelo lado
esotérico, seja pelo lado prático de ordem e disciplina.
Em nosso rito, desde o momento em que os trabalhos são iniciados com a reanimação da Chama
Sagrada (que acontece antes de todos entrarem no templo), até o final, depois de serem encerrados
os trabalhos e praticamente todos os irmãos já tiverem se retirado do templo, a circulação é
respeitada, sendo suspensa apenas quando a sessão realmente termina com o adormecimento da
Luz do Templo (Chama Sagrada).
Assim, torna-se interessante a meditação nesse aspecto da ritualística que parece simples, porém
tem uma importância enorme. Deve-se ter muita atenção na sua execução correta. Essa dicotomia,
essa dualidade entre a circulação de aprendiz e companheiro é singular e muito interessante,
merecedora de algum tempo de estudo. Mas, mesmo sendo contrários, é nessa senda que ambos
percorrem o caminho do conhecimento, tendo sim um objetivo final, mas aprendendo que este não é
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o mais importante. Afinal, como disse Cora Coralina: “O que vale na vida não é o ponto de partida e
sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
A.’. R.’. L.’. S.’. CONSTRUTORES DA PAZ nº 4014 – ORIENTE DE RIBEIRÃO PRETO/SP – Rito
Adonhiramita.
Bibliografia
O conceito de arte dado por Aristóteles — “a capacidade de produzir com raciocínio reto”, ou ainda,
“uma disposição suscetível de criação acompanhada de razão verdadeira” — é capaz de fornecer
alguns elementos acerca do conceito de artes liberais que os homens da Antiguidade e da Idade
Média tinham.
Em sua essência física, os homens nascem todos iguais, uns serão no futuro mais inteligentes, outros
mais humanos, alguns mais violentos, uns voltados par o bem de todos e outros voltados ao seu
próprio bem. Cada um com seus dons desenvolverão uma profissão, alguns não serão nada, outros
ainda serão um peso a ser carregado pelos demais por ter enveredado pelos caminhos do vício e
desperdiçado todos os dons que recebera. Embora sejamos todos física e organicamente
semelhantes, cada homem tem suas particularidades intelectuais e sua consciência bem definida,
cada qual estabelece suas prioridades de vida, uns desejam ser bons pais, outros desejam fortuna,
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uns se contentam em ter poucas posses e empregar todo seu tempo em ser mais sábio. Seria a
sabedoria um dom tão valioso que não poderia ser comprado nem vendido?
Artes liberais é uma expressão que designa um conjunto de estudos e disciplinas através das quais
se intenciona promover conhecimentos, métodos e habilidades intelectuais, consideradas importantes
para formação de homens capazes de desenvolver o raciocínio, a mente e capacidades filosóficas e
não apenas habilidades manuais de trabalho ou habilidades ocupacionais, científicas ou artísticas
especializadas, para ser este, capaz de elevar seu entendimento racional a um nível superior.
Tudo teve início nas ordens monásticas medievais, onde o ensino era gratuito (como ainda hoje é
preconizado pela nossa Or.’.) e a disseminação da cultura era muito estimulada entre os mesmos,
sendo esta última enfatizada pelos Beneditinos.
Cassiodoro (468-561), após ter sido primeiro ministro do rei ostrogodo Teodorico, fundou um
convento e agregou monges, cujas principais obrigações eram a de reproduzir manuscritos e a
praticar algumas artes ditas como liberais. Liberais por ser dignas de um homem livre e que
totalizavam sete, ou seja, gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, música e astronomia.
Todavia coube a Boécio, um filósofo, poeta e estadista contemporâneo e Cassiodoro, a distinção das
sete artes liberais em TRIVIUM (gramática, lógica e retórica) e QUADRIVIUM (aritmética, geometria,
música e astronomia), o que correspondia a uma divisão de estudos em dois ciclos, duas linhas de
estudo.
Estas sete artes representavam, em razão direta, as artes que o Aprendiz tinha que dominar para
ascender na Esc.’. de Jacó, ou seja, era necessários sete anos de estudos, uma arte por ano, para
que um Apr.’.M.’. passasse a Comp.’.M.’. Isto ainda ocorria nos primórdios da maçonaria
especulativa.
Ainda hoje, encontramos no ritual do grau 1o. do REAA, que o Apr.’. deve procurar dominar as Sete
Artes Liberais, no próprio painel do grau de Apr.’. nos deparamos com a corda de sete nós, que ali
representa as sete artes liberais.
A GRAMÁTICA: Segundo o Aurélio é "o estudo ou tratado dos fatos da linguagem falada e escrita e
das leis naturais que a regulam".
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É a sistematização dos fatos da linguagem, é a arte de falar corretamente. O Aprendiz, como regra
geral, pouco fala, mas o Companheiro para instruir-se deve manejar seu idioma corretamente, tanto
no falar como no escrever. Sendo a maçonaria, também, uma escola, essa parte que compreende a
comunicação, deve ser fielmente observada; o Maçom deve ser humilde e aceitar as correções que
possam lhes ser feitas. O discurso é a forma de o Maçom expressar-se aplicando o linguajar correto,
buscando as belas palavras do vernáculo e fugindo da gíria; a perfeição é buscada também no uso
da palavra. As regras vernaculares não podem ser deixadas para trás; a concordância os acentos e o
belo discurso devem preocupar todo Maçom.
A RETÓRICA: Segundo o mesmo dicionarista, Retórica "é a arte de bem falar; conjunto de regras
relativas à eloquência; livro que contém essas regras; ornatos empolados ou pomposos de um
discurso".
Retórica usa a oratória para repassar a ideia, o ensinamento, o conceito a quem se dirige à palavra.
Não apenas com a simples comunicação, mas fazendo o uso da persuasão e da eloquência,
tornando a fala elegante e comunicativa.
O discurso pode ser apresentado escrito ou de improviso; em ambos os casos, as palavras deverão
ser "medidas", exteriorizadas com acerto e elegância, banindo-se os empolamentos supérfluos, os
termos vulgares; sobretudo, ser comedido; diz o sábio: "Se queres agradar, fales pouco"; não é o
discurso longo e cansativo, repetitivo e vazio que há de atrair as atenções dos ouvintes; cada palavra
proferida deve ter o seu "peso" exato.
A Retórica pode ser conquistada por qualquer um, podendo ser comparada a pedra bruta quando mal
sabemos nos comunicar, e a pedra cúbica quando por meio do exercício da leitura, da prática da
escrita e do uso da reflexão convergimos o esforço no sentido de expressar o que desejamos
corretamente e através da palavra.
A Palavra é um dom e quem o possuir não deve mantê-lo, apenas, para si, mas exterioriza-lo. A
Palavra consola, anima, excita e entusiasma.
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A LÓGICA (ou dialéctica): Prossegue o Aurélio: "Ciência que estuda as leis do raciocínio; coerência ".
Embora "ciência", não deixa de ser uma Arte; a arte do raciocínio metódico; o conduto do
pensamento para que se torne compreensível; a colocação exata do pensamento a ser transmitido,
usando as premissas corretas.
A ARITMÉTICA: É a arte de calcular; é a ciência dos números; todo Maçom deve saber que é a
chave de todas as ciências exatas. Ninguém prescinde da Aritmética no seu trato social. Difere da
Matemática que é a ciência que tem por objetivo as medidas e as propriedades das grandezas.
Além dos ensinamentos simbólicos e filosóficos que proporciona, a geometria ensina, aos obreiros da
Arte Real, a contar e medir seus próprios atos, os instrumentos de medida são símbolos que devem
ser usados com razão e equilíbrio.
A construção principal a que deve dedicar-se o Maçom, é a do seu próprio Templo, símbolo de
presença de Deus em si mesmo, no seu corpo físico, mental e espiritual.
A MUSICA: É a arte dos sons e de suas alterações; em Maçonaria, os sons são considerados de
importância relevante, a partir das "Baterias", de Aclamação, dos Tímpanos, dos fundos musicais, dos
rumores iniciáticos.
Os sons sensibilizam todo ser humano e consequentemente, a Natureza; o som é produzido pela
vibração das moléculas do ar e podem ser definidos em agudos e graves, demonstram a exatidão
dos números de vibrações por segundo (frequência) dos sons realmente afinados.
Toda cerimônia iniciática e mesmo todo trabalho em Loja, não dispensa o fundo musical, haja vista a
presença desta importante coluna representada pelo M.’. de Harm.’. .
A educação do "ouvido", ou seja, o despertar da sensibilidade da audição, faz parte daquilo a que
Platão se referia como "música das esferas celestiais", que eram os sons que podia absorver do
Universo, através de um apurado ouvido espiritual.
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A Música conduz o pensamento à meditação e das Artes Liberais, ela é a maior representação.
Essas vibrações, o Maçom as recebe através da Audição e do Tato; todo o organismo capta os sons,
os detém, analisa e coloca no "depósito" que é a mente.
O cérebro absorve todos os sons, sem limites e os acumula qual poderoso computador.
A ASTRONOMIA: E a arte de conhecer os astros e os seus movimentos; não deve ser confundida
com a Astrologia que é a "arte de e conhecer o futuro pelos astros".
Conhecer a lei que movimenta os astros, satélites, planetas é conhecer o Universo. A maioria dos
símbolos maçônicos têm estreita ligarão com a Astronomia.
Além de seus ensinamentos científicos, mostra ao Maçom a sua insignificância diante da obra do
GADU, e que o maçom, sendo o microcosmo, procura inteirar-se da grandeza do macrocosmo.
Conclusões:
Meus irmãos como é sabia e perfeita a maçonaria, sempre nos instigando a procura do
conhecimento, seja através de símbolos ou mesmo nos respondendo nos estimula a procurar mais,
por que as respostas nem sempre estão juntas.
Assim deverá ser a vida de um maçom sempre em busca do verdadeiro conhecimento, cujo o
objetivo primordial é dotar o maçom de instrumentos culturais capazes de impulsionar as
transformações materiais e espirituais exigidas pela dinâmica da sociedade e que o conhecimento
aumenta o poder do homem sobre a natureza, temos ao mesmo tempo, a busca constante em
conformá-lo aos objetivos de progresso e equilíbrio social da coletividade a que pertence, em busca
do correto, do verdadeiro, do certo, do justo para nos lapidar, polir e construir nossos templos
interiores, despertar nossos dons, vencer as paixões, nos afastar dos vícios, nos tornar melhores
para nós mesmos e principalmente para os outros, o conhecimento humano não tem limites,
comparando as Artes Liberais com o atual estágio do nosso conhecimento, talvez não fossem estas
mais do que algumas páginas de uma volumosa enciclopédia; difícil mensurar, da mesma forma não
há como relegar a sua importância por dois motivos: formam a base do conhecimento e tem
aplicação comprovada até nossos dias.
Mas cuidado, o saber mais não deve ser nunca motivo de superioridade, devemos nos lembrar de
que, apesar de progressistas e evolucionistas os Maçons combatem a ignorância, portanto, quem tem
o saber deve antes de tudo, usando a Aritmética, somar o seu conhecimento com os IIr.'.,
multiplicando o saber e dividindo trabalhos, para que se diminuam os obstáculos.
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Assim sendo, a somatória dos conhecimentos adquiridos em nossa Augusta Ordem, seu
entendimento, propagação e sua divulgação fará com o que os preceitos de Liberdade, Igualdade e
Fraternidade sejam praticados a todo o momento em todos os lugares, na busca de se ter uma
sociedade, Maçónica e profana, Justa e Perfeita em seu mais amplo sentido.
Bibliografia:
ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA GOB/GOSP - R.’. E.’. A.’. A.’. -Internet EU & A MAÇONARIA
SIGILO MAÇÔNICO, O
A história da Maçonaria, desde seus primórdios, é permeada de severas críticas, tendo acumulado,
ao longo dos anos, aqueles que se declaram publicamente como “inimigos” da Ordem – para
comprovar o ora alegado, é só verificar o posicionamento de algumas seitas religiosas, como a Igreja
Evangélica, bem como até mesmo a Igreja Católica, que até hoje sustenta o entendimento, mesmo
que implícito, em seu atual Código Canônico, em seu cânon 1347, de que "Quem ingressa em uma
associação que maquina contra a Igreja deve ser castigado com uma pena justa; quem promove ou
dirige essa associação deve ser castigado com entredito".
Tal posicionamento tem naturezas diversas, dentre elas, inclusive, de natureza política, visto que foi
no seio da Maçonaria que nasceram ou foram fomentados diversos movimentos revolucionários
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eclodidos em todo o mundo – dentre eles, a Revolução Francesa e, aqui em nosso país, a
Inconfidência Mineira – bem como foi tornando-se cada vez mais poderosa, fazendo frente a
entidades políticas e religiosas que, vendo-se ameaçadas, combateram-na ferrenhamente, tecendo
críticas, acusações, difamações e, em alguns casos, como da Santa Inquisição, caçados – o
juramento que determina o sigilo foi a salvação de nossos Irmãos antepassados, quando perseguidos
e próximos do extermínio.
Muito se fala, inclusive, de que o sigilo maçônico teve origem quando da Maçonaria Operativa, a fim
de que os segredos profissionais da arte de construir, que eram transmitidos gradualmente em Loja,
não fossem repassados a qualquer um que do grupo não fizesse parte, pois dele dependia o sucesso
do grupo. Com a transição para Maçonaria Especulativa, restou apenas a tradição do sigilo, já que
tais conhecimentos não mais precisavam manter-se em segredo.
O sigilo maçônico, portanto, teve razão de existir por diversas razões - em tempos remotos, era de
vital importância, por que não dizer, de vida ou morte; atualmente, na atual conjuntura sócio-político-
econômica, tal perigo, embora ainda presente, é remoto, contudo, se faz necessário para preservar
antigas tradições e modos de reconhecimento, a fim de repassar os ensinamentos esotéricos e não
vulnerar nossos objetivos nem colocar em risco a credibilidade conquistada a tanto custo pelos
nossos Irmãos que já partiram para o Oriente Eterno.
De todo o exposto, verifica-se que a Maçonaria sempre foi injustamente perseguida, tendo seus
algozes tomado o fato de ser uma Ordem Secreta com relação às suas atividades dentro de suas
reuniões, lançando mão desse argumento, deturpando-o, acusando-a de que tal segredo se faz
necessário para acobertar as mais esdrúxulas acusações. O próprio Grande Oriente do Brasil
esclarece que:
A Maçonaria é uma sociedade secreta?- Não, pela simples razão de que sua existência é
amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus
fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo
que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se
reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e
os ensinamentos neles contidos.
(In http://www.gob.org.br/gob/index.php?option=com_content&view=article&id=51&Itemid=65)
- Não opera na clandestinidade: Seus atos constitutivos são, sem exceção, registrados em Cartório,
conferindo, assim, ao contrário do que alegam, publicidade a qualquer um que deles queira tomar
conhecimento;
- Seus Templos têm endereço fixo, amplamente divulgados, muitos deles contendo, inclusive, salões
de festas, podendo ser alugados a qualquer um, profano ou maçom;
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- Promove, de tempos em tempos, solenidades “brancas”, nas quais são trazidas, para dentro de
seus Templos, profanos;
O que é defendido como secreto, inclusive conforme pronunciamento do próprio Grande Oriente do
Brasil, são os meios utilizados pelos Maçons para reconhecerem-se entre si – toques, palavras e
sinais – em qualquer parte do mundo, bem como o conhecimento necessário para interpretar seus
símbolos e ensinamentos neles contidos.
A Maçonaria, assim como faz com seus símbolos – muitos deles emprestados e interpretados à sua
forma, transmite seus ensinamentos da mesma forma como eram transmitidos pelas antigas religiões,
selecionando aqueles homens que se destacavam pelo seu maior potencial mental e cultural para a
iniciação em seus mistérios e ensinamentos, que deveriam manter sigilo daquilo que lhes era
repassado e ensinado a fim de que tal conhecimento não fosse repassado indevidamente àqueles
que não estivessem preparados para recebe-lo.
É fácil verificar a semelhança do referido processo esotérico acima citado com aquele utilizado pela
Maçonaria: por tratar-se de uma Instituição Universal, lança mão de símbolos para transmitir suas
doutrinas, filosofias e ensinamentos para, com eles, cada Irmão alcance seu aprimoramento interior,
sempre em busca da Luz, da verdade, bem como para que os Maçons de todo o mundo possam
reconhecer-se, mesmo utilizando-se de idiomas diferentes.
No primeiro contato do Profano com a Maçonaria, isto é, em sua Iniciação, lhe são informados, pelo
Irmão Orador, os deveres que deverá cumprir, se persistir em participar dos trabalhos de nossa
Ordem, dentre eles, e, frise-se, em primeiro lugar: “O primeiro, é o mais absoluto silêncio acerca de
tudo quanto ouvirdes e descobrirdes entre nós, bem como de tudo quanto, para o futuro, chegardes a
ouvir, ver e saber (…)”
Juro e prometo de minha livre vontade, e por minha honra, em presença do G.’.A.’.D.’.U.’., e dos
membros desta Loj.’., que são os representantes de todos os Maçons espalhados pelo Universo:
nunca revelar os Mistérios da Maçonaria que me vão ser confiados, senão em Loj.’. regularmente
constituída; nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir, ou empregar outros meios pelos quais possa
divulgá-los.
A fim de complementar o seu Juramento, o Iniciado jura que: “Se eu for perjuro e trair meu juramento,
seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo jogado nas areias do mar, no lugar onde
o fluxo e o refluxo da maré me mergulhem em completo esquecimento”. Conforme se pode verificar,
tal juramento compromete de forma definitiva o Iniciado, explicitando o caráter sigiloso e secreto da
Maçonaria ao ponto de cometer perjuro caso não o cumpra. Após o juramento, e somente após, lhe
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são revelados os segredos do Grau de Aprendiz, como sinal, toque e palavra, que configuram, ainda,
meios de reconhecimento universais.
O sigilo maçônico está tão arraigado em nossas tradições que é previsto, inclusive, no 23º Landmark,
da compilação de Mackey, que se refere ao sigilo dos mistérios e práticas maçônicas. Este Landmark
prescreve a conservação secreta dos conhecimentos havidos pela Iniciação assim como os métodos
de trabalho, as Lendas e Tradições, que somente poderão ser comunicadas a outros Irmãos.
Quanto à este Landmark, nos ensina Nicola Aslan, em sua conhecida obra Landmarks e Outros
Problemas Maçônicos: “Não é certo que a Maçonaria seja uma sociedade secreta, pois entende-se
por sociedade secreta aquela cuja existência é ignorada e cujos membros são desconhecidos. Mas é
um Landmark que os segredos da Maçonaria não se devem divulgar.”(grifos nossos)
Hoje em dia, com os avanços tecnológicos, em especial a Internet, um Profano, desde que conte com
amplo conhecimento na área e vontade consegue, em poucos minutos, acesso a todos os segredos
que tentamos guardar com tanto afinco: são vários os sites nos quais são divulgados integralmente
rituais de diversos graus, bem como sinais, toques e palavras, inclusive com ilustrações! As
informações estão por aí – cabe a quem as queira, procurar.
Não é raro depararmos, em nossas Sessões Magnas de Iniciação, Candidatos que respondem as
questões a que são submetidos sem pestanejar, com propriedade como se, por alguma razão,
sabiam de antemão o que lhe seria perguntado. É óbvio que não há qualquer pergunta sem resposta,
mas, em um momento de stress relativamente alto – vendado, despojado de seus metais, ou seja,
vulnerável – a mais corriqueira e simples pergunta pode amedrontar um candidato.
Em grande parte, o vazamento dessas informações se dá por parte de Irmãos que, talvez por algum
descontentamento dentro de Loja, ou, ainda, falha no processo de escolha de candidatos a integrar
nossos quadros de Obreiros – a grande porta de penetração é a seleção de profanos para tomar
lugar entre nós, começando, pois, com a má indicação de candidatos e sindicâncias mal feitas –
esquecem-se do juramento prestado. Portanto, o sigilo existe para resguardar nossos Segredos
daqueles que deles não possam tomar conhecimento, a fim de evitar atitudes desastrosas daqueles
não preparados para integrar nossa Sublime Ordem.
CONCLUSÃO
Entendemos, pois, do exposto, que o Sigilo Maçônico, atualmente, se limita aos rituais internos das
Lojas, à interpretação de seus símbolos e, principalmente, aos sinais de reconhecimento – sinais,
toques e palavras, resguardando, assim, a essência doutrinária, iniciática e esotérica que são
transmitidas através de nossos Símbolos em segredo, e que assim deve ser preservada. Ademais, é
importante frisar que optar pelo sigilo, desde que não se preste à ocultação de ilegalidades, é um
direito, uma faculdade – cabe a quem dele queira fazer uso decidir por sua pertinência.
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Jamais, portanto, o sigilo maçônico objetivou encobrir atividades ilegais ou imorais, mas sim com o
intuito de manter as tradições como elemento de união entre os Irmãos, mesmo tendo sido ele o
principal motivo de injúrias e perseguições. O cuidado de preservar os nossos segredos, o nosso
sigilo, é muito importante e deve merecer de todos os Irmãos uma grande e firme atenção, a fim de
assegurar à nossa Sublime Ordem uma eficiente e cada vez maior segurança. Isso é parte
indispensável do comportamento maçônico.
AUTOR
SIGNIFICADO DA COLUNA J, O
Dentre os símbolos que adornam uma Loja maçônica, podemos destacar as Colunas B e J. Não
somente pela grandeza e nobreza, altura e beleza, mas pela ampla gama de significados, pelo
desconhecimento da origem e também por diferentes interpretações que lhe é dada. A busca da
origem do simbolismo das colunas se dá por vários autores maçônicos no livro da Lei. Não só a Bíblia
ou nos textos de autores maçônicos que podemos encontrar o significado das colunas, mas também
no estudo da história dos povos, das religiões que também são as bases do Simbolismo Maçônico.
Vários são as passagens Bíblicas que retratam o origem das colunas, como por exemplo, as colunas
de Hércules. Entretanto no Simbolismo Maçônico as colunas notáveis são as do Templo de Salomão.
As Colunas de Salomão
As Colunas mais importantes para os Maçons são as construídas por ordem do Rei Salomão
na entrada do Templo de Jerusalém. Este trabalho foi realizado por Hiram Abif, filho de Netftali,
chamado na Biblia por Hiram. Biblicamente as colunas são retratadas em I Reis, VII, 15 e 22.
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Hiram construiu duas colunas de Bronze, cada uma com oito metros de altura e um metro e
setenta de diâmetro, e as fixou na entrada do Templo. Também confeccionou dois remates de coluna,
com dois metros e vinte de altura cada, para serem alocados na parte superior das Colunas. As
Colunas eram enfeitadas com um desenho de correntes entrelaçadas e duas carreiras de romãs
produzidas em Bronze. Os remates das Colunas tinham formato de Lírios e continham um metro e
oitenta de altura, colocados em uma parte circular que ficava por cima do desenho das correntes. Nos
remates das Colunas haviam 200 Romãs de Bronze colocadas em duas carreiras.
Como dito anteriormente Hiram colocou essas duas Colunas na frente da entrada do Templo.
Na posição lado a lado, a que ficava no Sul se chamava Jaquim e a que ficava no Norte se chamava
Boaz.
No Simbolismo maçônico as Colunas B.’. e J.’. foram introduzidas desde o século XVIII, não
somente pelo fato de serem citadas na Bíblia, mas muito por influência, como retratado por alguns
autores, por cabalistas, alquimistas, hermetistas, rosacrucianos, e outros amadores de ciências
ocultas, Maçons aceitos que pertenciam as primitivas Lojas especulativas. Estes ocultistas
transferiram para maçonaria parte do seu Cerimonial e dos símbolos, tais como, as espadas, as
velas, a Câmara de reflexão, como também as Colunas B.’. e J.’.
A Esta Coluna J representa a Coluna do Sul que fica sob responsabilidade do segundo vigilante,
onde ficam os companheiros no Templo e significa a estabilidade, firmeza. Além disso, Jaquim é a
P.’. S.’. do Grau 2. Por outro lado, Boaz significa fortaleza. Alguns autores, retratam que da direita
para esquerda, como fazem os judeus, Jaquim Boaz, Deus estabelecerá em fortaleza.
Conclusão
Diante do exposto acima, podemos descrever que o significado da Coluna J.’. além da estabilidade
como dado simbolicamente, refere-se a continuidade do aprendizado maçônico, mais uma etapa da
purificação do mundo profano, e mais uma etapa da evolução espiritual junto a maçonaria. Os
companheiros representam a estabilidade da Loja auxiliam os Irs com a paciência de quem já iniciou
o caminho de aprimoramento da pedra bruta para a pedra polida. Representam o meio e o equilíbrio
da Loja.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Bibliografia
2 – O Templo de Salomão e Estudos Afins – José Ronaldo Viega Alves 1°Edição 2016.
Introdução
A letra ¨G¨ dentro do Triangulo, constitui um símbolo da sublime interpretação do gênio do homem
subjugado pela força da vontade. Simboliza, atualmente, o nome do Grande Geômetra, ou seja, do
Grande Arquiteto do Universo, são-lhe dadas, significações, às vezes arranjadas, e assim resumidas.
Desenvolvimento
A letra ¨G¨ é o símbolo de Deus, o Divino Geômetra. Uma das razoes de ser tomada como símbolo
sagrado da Divindade, é que, com ela, a palavra Deus, se inicia em vários idiomas. GAS, em Siríaco;
GADA, em persa; GUD, em sueco; GOTT, em alemão; GOD, em inglês, etc. De forma isolada e
lançada como maiúscula, substitui o IOD hebraico e serve de logotipo, de sinal, enfim , para
evidenciar a presença de um maçom, dentro do templo, ela se situa-se em dois símbolos, nos espaço
livre entre o cruzamento do compasso e do esquadro e na parte central da estrela flamígera. Símbolo
¨G¨ presta-se a múltiplas elucubrações, de certo modo abusivas, pois a criatividade da mente humana
não tem limites; assim, de conformidade com a língua adotada em um país , toda palavra que iniciar
por uma letra ¨G¨ encontrara quem extraia ¨ensinamentos esotéricos¨. A letra G é um dos tantos
símbolos que sobrevivem aos séculos, mas infelizmente, perdem seu significado original, ganhando
vários outros significados ao longo do tempo. E vez ou outra, um desses significados novos
prevalece, deixando de lado um pouco do significado original então a letra G significa Geometria,
Gravidade, Gênio e Gnose, tratando da aplicável a construção universal, da que ensina a polir o
homem e torná-lo digno de ocupar seu lugar no edifício social.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O significado G não pode ser outro que a Geometria e esta ligada diretamente a essa ciência que é
básica quando se trata de construção. Dai porque o Supremo Criador, o Grande Arquiteto também
cognominado pelos Maçons de Grande Geômetra.
A Geometria e a ciência que nos leva ao estudo matemático das propriedades e leis que governam
as diferentes figuras lineares, planas e sólidas que podem existir nas três dimensões do espaço que
conhecemos. O Maçom há de ser o construtor social, mas, antes de tudo, o construtor do seu próprio
templo interior. Diante do significado místico do G e interpretando-o conforme a filosofia que ele
encarna, o Companheiro Maçom aprendera e se esforçará por amoldar sua vida de acordo com o
plano divino.
A presença do “G” no Templo é representativa da Geometria como a ciência maçônica; como foco do
estudo, conhecimento e prática do trabalho maçônico; e principalmente como origem da Arte Real,
que levanta templos às virtudes e cava masmorras ao vício, base para o uso de todas as ferramentas
do maçom. Esse significado pode ser comprovado em todos os antigos Catecismos Maçônicos que
se tem conhecimento.
Na grande convenção realizada na Inglaterra em 1721, pelos Altos Corpos da França, Suíça e
Alemanha concordaram, pela primeira vez, em colocar a letra ¨G¨ dentro do compasso e esquadro,
para estabelecer o emblema universal da Maçonaria e que Hoje, denominamos de Escudo Maçônico.
No infinito campo das interpretações filosóficas e simbólicas, a letra G, constitui um ponto de partida
para o campo científico da Ordem, e por isso se a encontra com muita freqüência nas ciências:
Genealogia, Gene ração, Geometria, Geografia, Gramática, Geologia, Gnosis etc. Na atualidade, a
letra G é colocada, dentro da loja Maçônica, no triangulo ao alto da porta da entrada, antes das duas
colunas. Para o 2° Grau, a presença da letra G é de relevante importância, pois dela emanam os
raios refulgentes de seus ensinamentos. Não há certeza a respeito da data em que símbolo acima
descrito foi introduzido nos templos, e um símbolo que foi usado pelos Pedreiros Construtores da
Idade Media.
Autores há, que afirmam ter-se originado da alteração de um símbolo cabalístico de origem hebraica
e que constituiu o ¨IOD ¨, que representa o Nome Sagrado de Deus, também, é o que forma a palavra
misteriosa composta das quatro letras que aparecem no tetragrama. Os pitagóricos aplicavam a letra
G, na forma da Gamma grega, para expressar simbolicamente a Gravidade, a Geometria e a
Gravitação Universal.
Como emblema maçônico, é dada a letra G como originaria da Língua inglesa, expressando ¨GOD¨,
ou seja, Deus, letra sagrada, misteriosa que resplandece sempre sobre a Estrela de Cinco Pontas.
Para Companheiros, a letra G constitui, simbolicamente o principio de seus estudos, que devem
iniciar, sob os auspícios do Grande Arquiteto do Universo.
Conclusão
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Para um Comp.´. M.´. a letra G constitui, simbolicamente, Geometria, porque o maçom tem
que ocupar um lugar polido na loja e na sociedade; Gravidade porque a uma força que une os
irmãos e Gnose porque inquire as Verdades Eternas, que devem se iniciar sob a orientação de
G.´.A.´.D.´.U.´. e nas sagradas escrituras, Deus vem nomeado por inúmeros substantivos, e cada
maçom saberá honrá-lo e glorificá-lo como queira.
Orientadores:
Relator:
Bibliografia:
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SIGNIFICADO DE COMPANHEIRO, O
INTRODUÇÃO
Os seres vivos têm comumente seus ciclos de vida divididos em três etapas: nascimento,
vida e morte. Quando divididos em fases, não é muito diferente: fase infantil, fase adulta, e fase senil.
É claro que cada etapa, cada fase tem sua importância, exercendo papel fundamental num
ciclo de vida. Mas se você tivesse que escolher uma etapa da vida, uma fase preferida, qual seria?
Creio que quase a totalidade das pessoas optariam pela vida, pela fase adulta.
O Grau de Aprendiz simboliza o nascimento, quando o candidato que se encontra nas trevas e
recebe, enfim, a luz da Maçonaria.
Então, o que seria o Grau de Companheiro, esse grau tantas vezes discriminado? O Grau de
Companheiro simboliza a vida, a fase madura, entre o nascimento e a morte!
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A PRIMEIRA VIAGEM: O Maço e Cinzel, simbolizando a vontade ativa, firme e perseverante e o livre
Arbítrio, lembra os 5 órgãos dos sentidos.
QUARTA VIAGEM: A Régua e Esquadro que simboliza os propósitos segundo o ideal que
inspira. Viagem destinada ao estudo da Filosofia.
As viagens do Aprendiz estão estreitamente relacionadas com as quatro formas clássicas da matéria;
as Viagens do Companheiro não têm obstáculos físicos e são de tipo operativo e intelectual
procurando a conquista das disciplinas cerebrais. Na antiguidade o viajante recebia todas as honras,
hospedagem, alimento, vestuário, para poder prosseguir sua viagem; podia ser um enviado de Deus,
um anjo portando uma mensagem importante para os homens ou um Profeta ou Grande Iniciado na
procura de conhecimento para transmitir aos homens.
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O homem no primeiro grau deixa o mundo profano pelo maçônico ou, simbolicamente falando, deixa
as trevas pela luz.
Se for dócil aos conselhos, zeloso no trabalho e desejoso de instruir-se é guiado, pela mão do
Mestre, até o lugar que ocupam os Companheiros.
Se, ao aspirar ao termo fixado para sua educação maçônica, forem felizes suas disposições, se lhe
instrui no uso dos instrumentos, tanto em sentido próprio quando simbólico, da forma e da natureza
das pedras da qualidade dos materiais.
Recebe novas palavras, novos sinais, novo salário. Seu avental, com a abeta baixada, anuncia o
obreiro laborioso e diligente entregue com fervor ao estudo e à prática de sua arte. O trabalho manual
cessou, da prática passou à teoria.
Encontra-se numa esfera mais elevada e já não caminha com temor e vacilação: é mais segura à
senda que percorre e o ponto a que se dirige está mais perto. Tudo é estímulo, ânimo e esperança
para ele. Possuindo a ciência das coisas materiais, é instruindo nas morais.
O Companheiro goza da satisfação que produz a combinação de ambas aos olhos de seus irmãos e
realça, perante os seus, sua própria importância.
A partir deste momento, é-lhe permitida uma nova e nobre ambição. O terceiro e último grau da
Maçonaria Simbólica vem a ser então toda a sua esperança. Um Companheiro hábil será sem dúvida
um excelente Mestre.
S.·. F.·.U.·.
A.’. R.’. L.’. S.’. IGUALDADE Nº 1647 Rito: - Escocês Antigo e Aceito -
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Significado do número 5, O
Os QUATRO elementos, envoltórios das quatro Essências que os animam, constituem os princípios
materiais básicos de que se formam todas as coisas do nosso mundo físico. Vimos, ainda, que
aquelas Essências, atuando sobre cada um dos QUATRO elementos podem, no homem, agir de
forma a moldar-lhe os tipos não só físico, mas, também seu comportamento temperamental.
Mas para que um corpo se mantenha vivo não bastam as QUATRO Essências que presidem os
elementos que o formam. É necessária a presença de uma QUINTA ESSÊNCIA capaz de evitar que
os QUATRO elementos se equilibrem, se neutralizem e “morram”, enfim!
É o número CINCO que preside a esta Energia capaz de manter em vibração os elementos primários.
A Bíblia nos explica, simbolicamente, no Capítulo segundo do Gênesis, o aparecimento desta
QUINTA-ESSÊNCIA. Diz ela: Gen. 11, 6: “Mas uma neblina (AR e ÁGUA) subia da TERRA (pela
ação do calor, ou seja FOGO) e regava toda a superfície do solo” 7: “Então formou o Senhor Deus ao
homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser uma alma
vivente”. (Os parênteses são nossos). Vemos, então, que o homem foi formado com os QUATRO
elementos já nossos conhecidos, mas ainda assim continuava matéria inerte, sem vibração, sem
vida. Soprou-lhe, então, o Senhor, “nas narinas, o fôlego da vida”. O Senhor adicionou às QUATRO
essências contidas nos elementos, mais uma, a QUINTA essência e, então, ele (o homem) “passou a
ser uma alma vivente”. A Essência número CINCO é o Espírito de Deus, capaz de não permitir que os
QUATRO elementos se equilibrem. Assim, enquanto com eles coexistir a QUINTA essência, a vida
estará nele presente e suas forças não serão capazes de se neutralizar DUAS a DUAS.
Esta Quinta Essência é o hálito, a respiração que mantêm a Vida, que permite ao ser manifestar-se
como um ser vivo e que une o Espírito de Deus que, simbolicamente, conforme narra a Bíblia, lhe foi
transmitido através de um “sopro” em suas narinas, “sopro” este que constitui o “fôlego da vida”. Feito
de barro ele era matéria inerte. Recebido o “sopro” do “fôlego da vida”, tornou-se uma “alma vivente”.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O simbolismo desta passagem bíblica é muito grande. Ao afirmar, o texto bíblico, que “Então formou
o Senhor Deus ao homem do pó da terra”, está, simbolicamente, afirmando que o corpo material do
homem é composto dos QUATRO elementos primários que presidem a formação dos corpos físicos.
Com efeito, sabemos hoje que o corpo humano é constituído de quase 90% de Água. Os 10%
restantes são formados de substâncias sólidas representadas por sais minerais e substâncias
orgânicas sendo estas, em última análise, constituídas, também, por elementos químicos. Sais
minerais e elementos químicos são, precisamente, os componentes que, em proporções adequadas,
formam a Terra. Além disto, a função orgânica não se realiza sem o fenômeno da oxidação, ou seja,
sem a presença do calor, um dos atributos do Fogo e, finalmente, a oxidação necessária só se faz em
presença do Ar.
Sabemos, também, que não basta a simples reunião destes QUATRO elementos para comunicar ao
corpo a característica de “ser vivo”. Com efeito, uma pessoa que acaba de morrer, possui todos os
elementos acima enumerados, mas, agora, já não é mais ser vivo! Há, então, que se considerar a
existência de um QUINTO elemento capaz de permitir que os QUATRO outros adquiram a condição
de vitalidade. Este QUINTO elemento é a Energia UNA, o “sopro” que causa o “fôlego da vida”, e que,
retirado do homem o transforma em um cadáver!
Vemos, então, que o homem vivo é formado de CINCO elementos e a sua representação simbólica,
na Filosofia Maçônica, é o Pentagrama ou Estrela Flamígera, o símbolo do Companheiro Maçom.
Ela indica que o Companheiro atingiu, em seus estudos, o conhecimento do Plano Astral ou
Espiritual. Para alcançar a este Plano teve ele de empreender CINCO viagens e agora consegue
apreciar a “Verdadeira Luz”, a “Luz Espiritual” e com ela pode perceber novos horizontes de
generosos sentimentos que devem ser exaltados e, por isto, despreza o egoísmo como um
sentimento abominável.
Vimos, então, que o homem é formado de CINCO componentes, sendo quatro elementos inertes e
um Espírito que vivifica todo o conjunto. Este QUINTO elemento espiritual, que vivifica o homem é a
representação do poder Criador nos mundos divino, intelectual e material. O corpo físico do homem
colhe informações do mundo exterior onde ele vive através de CINCO sentidos que exercem, cada
um deles, influência sobre pontos essenciais para o conhecimento do Espírito. Assim, o tato influi nas
relações do corpo físico; o paladar liga-se aos instintos, o olfato relaciona-se com o corpo dos
desejos; a audição afeta o corpo mental e a visão estimula a vontade. Estes CINCO SENTIDOS
interligam-se às CINCO FUNÇÕES da vida vegetativa, ou seja: respiração, digestão, circulação,
excreção e reprodução.
O CINCO é o número que comanda a vida animal em todas as suas manifestações ficando todo o
conjunto vital dominado pela expressão máxima do desenvolvimento do “Eu sou”!
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O Companheiro Maçom está, pelo seu grau, pela sua idade maçônica e pelo número de pancadas
dadas pelo Venerável sobre a espada, quando de seu juramento no ato da Elevação, capacitado a
estudar e entender o simbolismo do número CINCO.
O Evangelho de São João, em seu Capítulo XXV, relata a parábola do “Servo fiel” que recebeu de
seu patrão a importância de cinco talentos para com eles operar durante a viagem que faria o amo.
Homem trabalhador e diligente aplicou os talentos em transações várias e conseguiu com isso
duplicar o seu número. Em sua volta, o amo pediu- lhe conta do dinheiro e ele entregou-lhe os dez
talentos dizendo-lhe que havia diligenciado para que crescesse o capital que lhe fora confiado. O amo
agradeceu-lhe e premiou-o chamando de servo fiel.
Os CINCO talentos da parábola podem ser aplicados, pelo Maçom, como sendo os CINCO sentidos
que lhe foram confiados pelo Absoluto. Resta diligenciar, através de estudos e meditações, para que
eles cresçam e rendam cem por cem, conforme fez o servo com os talentos. Ao Companheiro
compete este serviço. Entregar-se, afanosamente ao estudo de todos os mistérios do grau.
Diligenciar, através da meditação, para que compreenda o simbolismo da Filosofia Maçônica a fim de
que não seja um simples “frequentador de Loja”.
Os tempos modernos têm feito com que os homens, entregues a um sem número de afazeres, se
esqueçam de sentar-se para meditar um pouco todos os dias. Assim, ele vai se brutalizando,
materializando e esquecendo-se das coisas Superiores. É mister diligenciar no sentido de se entregar
um pouco ao transcendental a fim de que possa burilar o seu espírito e aprimorar os seus costumes.
A Maçonaria é uma escola onde todos têm de aprender alguma coisa todos os dias. Nela, o obreiro
diligente tem oportunidade de desenvolver os seus conhecimentos no sentido de poder responder a
inúmeras questões que se lhe apresentam e que, muitas vezes, exigem-lhe uma resposta imediata.
O campo de trabalho do Companheiro Maçom é o Plano Espiritual. Nele não há mais oportunidade
para lavrar a Pedra Bruta, pois que o seu trabalho agora é o de cinzelar a Pedra Cúbica a fim de que
ela se apresente sem arestas e perfeitamente capaz de servir à grande construção do Templo
simbólico que a Maçonaria, através de seus adeptos, se propõe a construir em honra do Grande
Arquiteto do Universo. Estudo e meditação são as metas que devem nortear o trabalho do
Companheiro durante todo o seu tempo de serviço!
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
INTRODUÇĀO
´´ ... algarismos que às vezes são simples véus e os Números Sagrados, cujos valores são
conhecidos pelos ocultistas, através da Iniciação. Os primeiros são meros signos convencionais; os
segundos constituem o símbolo fundamental de tudo. ´´ Helena P. Blavatsky – A Doutrina Secreta
´´ Deus é um Número dotado de movimento, que se sente, mas não se pode demonstrar. Como
Unidade dá começo aos números, mas nada tem de comum com eles... A existência do Número
depende da Unidade, que, sem um só número engendra a todos...´´ Honoré Du Balzac
A Maçonaria em sua parte esotérica faz os estudos dos números, mas os rituais limitam-se de uma
forma muita discreta, dando apenas noticia dos números. Vamos aprofundar um pouco mais no
simbolismo dos números no grau de aprendiz e companheiro, neste campo filosófico da Maçonaria.
Gen. 1, 2 ´´A terra porem era sem forma e vazia: havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de
Deus pairava sobre as águas´
O Nada era o Espaço preenchido pelo Espírito de Deus, foi anterior a tudo e dele partiram todas as
coisas. Nada representamos na escala numérica pelo ZERO, sendo pois a representação do Espaço
Absoluto. Representado pela forma geométrica do CÍRCULO, simboliza universo, o infinito.
O Nada sugere algo sem forma, sem limites, portanto, invisível, intangível, infinito. Deus já existia,
pois seu Espírito pairava no Espaço, o SER no NÃO SER, na denominação dos ocultistas.
O Espaço com todas as coisas ainda latentes que só tornariam realidade depois que o Espírito de
Deus nelas manifestasse.
ZERO é o símbolo esotérico que representa DEUS, Criador incriado, a Causa sem Causa, de onde
tudo tem origem e que ainda é imanifestado, pairando no Espaço ABSOLUTO.
1 – O NUMERO UM
Antes do Principio e NO PRINCIPIO. Temos um marco inicial de tempo, quando iniciou a formação de
todas as coisas, no Princípio, quando então o UM surgiu no centro do circulo Zero.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Esta precedência é representada pelo número simbólico – 01 - , onde o ZERO, o Espaço Absoluto –
o DEUS imanifestado – se coloca a esquerda do UM, a Unidade Divina, a manifestação de DEUS.
UM é o Pai todo poderoso, Criador do Universo, que se manifesta pra dar, com Seu Sopro Divino,
Vida e Movimento as coisas.
A Unidade é o Reino de Deus dentro de nos mesmos, ou seja, a Sua Lei pressentida por nós, que
atua naquilo que chamamos consciência. A dispersão nos afasta das Leis Divinas e da Unidade. Os
caminhos que nos conduzem a Unidade é um pensamento concentrado, devoção, sabedoria e boas
ações.
No UM tudo está integrado, mas imanifestado, até que, com o DOIS, tudo se torna real e inteligivel.
2 – O NUMERO DOIS
Símbolo do conflito de forças antagônicas, embora existindo dentro de nós o BEM e o MAL,
buscamos a UNIDADE com Deus e voltarmos ao equilíbrio no círculo da Lei – ZERO .
DOIS representa a dualidade, o ser e o não ser, a dúvida existencial humana. Baseada em textos
cabalísticos, a dualidade não refere-se ao corpo e a alma, mas sim a dúvida entre existência e não
existência.
O numero DOIS , simboliza, também a dualidade positiva x negativa de tudo que existe, pois cada
elemento na natureza tem o seu oposto
Luz e Sombra
Calor e Frio
Vida e Morte
Espírito e Matéria
DOIS é o Ponto de Movimento. Significa pois ação, expansão, emanação criadora, Verbo, Movimento
ou Trabalho. Temos aqui uma síntese de todas as doutrinas herméticas e cabalísticas.
Porém o DOIS, como simples ação e movimento, não pode realizar sem regras, e no pensamento o
DOIS não define idéias, sou seja, nada conclui. É o símbolo dos contrários, e na dúvida, do
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desequilíbrio e da contradição. Como prova disso, temos o exemplo concreto de uma das sete
ciências maçônicas – a Aritmética – em que 2 + 2 = 2 x 2
3 – O NUMERO TRÊS
Representado graficamente por um triângulo. Somente o TRÊS completa a idéia e constitui o plano,
um triângulo basta pra representar uma superfície. Ainda, na Lógica, uma conclusão ou TRÊS não
pode ocorrer sem as premissas (UM) e os fundamentos (DOIS), ou de modo dialético, sem a
discussão da afirmação (UM) e contradição (DOIS).
Amor, Vontade e Inteligência, constituem o significado dos TRÊS PONTOS que o maçom tem a
honra de colocar na sua assinatura de maneira a formarem um triângulo de perfeição.
3 os amigos de Jó;
4 – O NUMERO QUATRO
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Representado graficamente pelo quadrado ou pela cruz de braços iguais pois tem seus 4 elementos
formadores da matéria e símbolo da Vida.
Ao homem cabe dominar os 4 elementos inferiores a fim de usufruir os benefícios das entidades
puras que os governam e transformá-los em princípios superiores, de vibrações positivas e
harmoniosas.
4 as bestas do apocalipse;
5 – O NUMERO CINCO
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Col.’. Jônica (V.’. M.’. ), Col.’. Dórica (1º Vig.’. ), Col.’. Coríntia (2º Vig.’. ), Col.’. Compósita (Orad.’. ) e
Col.’. Toscana (Secr.’. )
Quanto ao painel da loja, temos que uma diferença fundamental é que temos TRÊS degraus de
acesso ao pórtico de Aprendiz e no de Companheiro existem CINCO, alusivo ao número do grau.
6 – O NUMERO SEIS
Aspecto simbólico elevado, representado graficamente pelo Estrela de Seis pontas, formado por dois
triângulos equiláteros que se entrelaçam, unidade do Espírito e da Matéria, tendo um de seu vértice
voltado pra cima, conhecida como Estrela de Davi, emblema do Poder Divino e da fraqueza humana.
O Triângulo superior representa o macrocosmo, representado pelo triangulo de vértice pra cima e
correspondem:
Primeiro Princípio é a Vontade Espiritual, que ocupa o Plano Espiritual e e simbolizada, na Loja
Maçônica, pelo Venerável Mestre;
Terceiro Princípio é a Inteligência Superior, ocupa o Plano Mental Superior e tem seu simbolismo no
2º Vigilante;
O Triângulo inferior representa o microcosmo, representado pelo outro triângulo de vértice pra baixo e
correspondem:
Quarto Princípio é a Mente Inferior, o Plano Mental Inferior, sendo na loja representado pelo 1º
diácono;
Quinto Princípio é o das Emoções Inferiores, que se localizam no Plano Astral e na loja representado
pelo 2º Diácono;
Sexto Princípio é o Duplo Etérico e na loja representado pelo Cobridor Interno do Templo;
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Traz o equilíbrio e reafirma a sentença de Hermes ´´ O que está embaixo é como o que está em
cima´´ ;
Representa o mundo subjetivo do homem, manifestação dos dois mundos: o Superior e o Inferior,
interpretação completa do simbolismo da Estrela de SEIS PONTAS;
Quando se quer representar o mundo em toda a extensão infinita, o símbolo será Estrela de Seis
Pontas, o Hexagrama, formada pelos dos triângulos entrelaçados .
CONSIDERAÇOES FINAIS
Agora o iniciado, estudioso e senhor de uma nova concepção de vida, vê o mundo diferente e
compreende a humanidade e sabe perdoar as imperfeições, desenvolve sentimentos de Caridade,
Fraternidade, Perdão, destruindo egoísmo, ignorância e erros.
BIBLIOGRAFIA
CASTELANI, J., RODRIGUES, R. Cartilha do Companheiro. 3ª ed. Londrina: Editora “A Trolha”, 2004.
CASTELLANI, J. O Rito Escocês Antigo e Aceito. Editora Maçonica “A Trolha” Ltda, 2006
CASTRO, BOANERGES B., O Simbolismo dos Números da Maçonaria. Editora Maçônica “A Trolha”,
2008.
VAROLI FILHO, THEOBALDO, Curso de Maçonaria Simbólica. 1ª ed. São Paulo: Editora A Gazeta
Maçônica, 1976.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
SÍMBOLO IOD, O
Introdução
O grau de Companheiro é o segundo grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, e junto com o primeiro e
o terceiro são denominados graus simbólicos. Os demais 30 graus do REAA são conhecidos como
graus filosóficos.
Ser Companheiro significa o laço de união entre o Apr.·. e o M.·., coloca-se como se fora o fiel de
uma balança imaginária, equilibrando posições, aspirações e tendências.
No idioma saxão, Comp.·. significa “felow”, compostos da palavra Fe e “loy” que significaria “ligados
em confiança mútua”, confiança esta que, juntada com a fidelidade e constância, dará ao maçom o
valioso prêmio de ser aceito como M.·..
O grau de Comp.·., desde a Inglaterra de 1717, aparece com segundo escalão hierárquico em todos
os ritos maçônicos conhecidos, representando a segunda fase da vida do homem, ou seja, a fase da
virilidade.
Na parte fronteira do dossel há um triangulo gravado em seu centro a palavra hebraica “IOD”, que se
assemelha a uma vírgula, sendo denominado “Delta Sagrado” ou “Delta Misterioso”. Atrás do trono do
Venerável Mestre há um Delta com um olho iluminado que é denominado “Delta Luminoso”.
Desenvolvimento
A loja é ornamentada por dois “deltas” ou triângulos, compondo vários aspectos simbólicos.
A letra hebraica “IOD”, quando vogal, simboliza a divindade; é imagem da manifestação potencial,
duração espiritual, eternidade e poder ordenador. Tornando-se consoante, designa duração material.
O “IOD” também designa em hebraico, além de o “Eu Supremo e Absoluto”, o “Sou o que Sou”, ou
seja, a essência dos seres.
Desenhado ou gravado como sendo uma vírgula, significa “o princípio das coisas”, ou o “princípio da
matéria”. Há quem considere este símbolo a origem da vírgula em nossa escrita.
É a 10ª letra do alfabeto Hebraico, número formado por 1 e zero, onde teremos a unidade e o nada,
mas a unidade procede ao nada, adquirindo significado que o Universo foi produzido do nada. Assim,
Deus, que é o princípio único das coisas (1), produz o Universo (10) do reativo nada (0).
Geometricamente, representa-se 1 por ponto e o zero por circunferência.
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O ponto central simboliza Deus, a Unidade Eterna, o princípio de que todas as coisas emanam. A
circunferência designa o universo, a realidade sensível, que emana do centro. O símbolo inteiro é,
pois, o símbolo de Deus e sua criação. Os cabalistas indicam simbolicamente os três principais
atributos da divindade por três IOD, formando um triângulo:
Outra fonte de Direito Maçônico, escrita, não existe, e para cada função há um nome divino expresso
em Hebraico, e as suas primeiras 10 letras são dedicadas a esses nomes. Traduções para outras
línguas deturpam o verdadeiro sentido das expressões hebraicas.
“EU SOU O QUE SOU”, é a tradução Maçônica da Letra “IOD”, o nome do Senhor, de Deus, do G.’.
A.’. D.’. U.’. .
Rizzardo da Camino entende que as lojas que substituem o “IOD” pelo G estão evidentemente
erradas porque não se poderá dar ao “Delta Misterioso” duas aplicações.
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CONCLUSÃO
Conclui-se que para o Comp.·. penetrar no hermetismo da letra IOD deve buscar mais
literaturas e conhecimentos. Símbolo da divindade, remete também à eternidade e ao poder
ordenador. Designação do hebraico do “Eu Supremo e Absoluto”, o “Sou o que Sou”, ou seja, a
essência dos seres. O símbolo IOD gravado em um triângulo na parte frontal do dossel nos remete a
visualizar e refletir sempre na criação, na essência humana e principalmente em ser um Maçom Justo
e Perfeito.
IIr.’. CComp.’. MM.’. da A.’. R.’. L.’. S.’. Arco Irís nº 2007
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.solbrilhando.com.br/Sociedade/Maconaria/Artigos/A_Cabala_e_o_misticismo_maconico.ht
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O “de pé e a ordem” difere de grau para grau, como diferem as palavras sagrada e de passe.
O Sinal de Companheiro nada mais é que uma transposição do sinal do Primeiro Grau e se reveste
de idêntica significação quanto à conservação do “segredo maçônico” e aos sentimentos de equidade
e de justiça, que em todas as circunstâncias devem imperar nos atos de cada maçom.
O Companheiro, já iniciado, fiel ao seu ideal, deve zelar para não recair à vida anterior, quando se
entregava às paixões, tornando-as alimento para os seus desejos inferiores.
1) O Sinal do Companheiro é feito de pé, com os pés em esquadria, como no Primeiro Grau, corpo
ereto, a mão esquerda espalmada, mantido o polegar unido aos demais dedos, braço erguido,
formando com o antebraço outro esquadro. A mão não poderá ultrapassar a cabeça, significando que
a mente deve permanecer sempre em posição mais elevada.
A mão esquerda é o embrião de um estandarte que, em graus mais avançados, passa a ser usado; o
homem sempre criou para si uma imagem de vitória, uma bandeira, um estandarte, algo que pudesse
transportar, mostrando poder e conquista. Sua mão esquerda se revela, por outro lado, pelos seus
sinais, suas linhas e elevações, como uma “carteira de identidade”, demonstrando a todos ser um
individuo “aberto”, que não teme revelar o seu passado ou o que lhe reserva o futuro.
No Grau de Companheiro a posição da mão esquerda serve como receptador ou captador das
energias e das benesses, para, posteriormente, serem refletidas.
Também conhecida como Sinal de Súplica ou de Penitência, é alusiva à passagem bíblica em que
Josué, em batalha contra os amorreus, que sitiavam Gabaon, nesta posição, orava fervorosamente,
suplicando que o sol parasse, para que seus comandados batalhassem à luz do dia e conseguissem
a vitória. Assim falou Josué:
E o sol parou e a lua não se moveu, até que o povo se vingou dos seus inimigos.” (Josué 10 – 12 a
15).
E mais adiante:
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As mãos assumem importância vital por serem a expressão mais forte do sentido do tato.
Um contato entre as mãos consola, alivia, traduz sentimentos. Nenhum Ritual se desenvolve sem os
movimentos adequados das mãos. Na “cadeia de união”, o estreitar das mãos deve ser forte e deve
ser possível sentir, por meio desse aperto, a passagem de energia.
Nos cultos, as mãos têm função mística, seja no gesto de uma extrema-unção, ou no símbolo de uma
benção.
O Aprendiz maçom usa as mãos para desbastar a pedra bruta; o Companheiro, para burilá-la, ambos,
com gestos precisos.
2) O sinal do Companheiro é completado com a mão direita em forma de garra sobre o coração,
tendo o polegar estendido na forma de um esquadro.
Também conhecido como o Sinal Cordial, esse gesto é alusivo ao juramento do grau, de que prefere
que lhe seja arrancado o coração e dado como pasto aos abutres, a revelar os segredos recebidos.
Prometeu, Deus ou gênio do fogo, filho do titã Japeto e irmão de Atlas, é dado como iniciador da
primeira civilização humana. Depois de formar o homem com o limo da terra, furtou, para animá-lo, o
fogo do céu. Júpiter o castigou e mandou Efaisto acorrentá-lo no cimo de Cáucaso, onde um abutre
lhe devorava o fígado, que, continuamente, renascia. Hércules, posteriormente, liberta-o, matando o
abutre.
3) A terceira parte é o sinal penal e é dado abaixando o braço esquerdo e depois o direito.
Isto é uma alusão à penalidade simbólica outrora incluída no juramento do Grau de Companheiro no
qual a revelação dos segredos maçônicos ensejava um castigo.
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O Sinal do Companheiro deve ser feito no seu todo; pés em esquadria, corpo ereto, rosto erguido,
olhar à frente, lábios cerrados, mão esquerda erguida, espalmada, polegar esquerdo unido aos
demais dedos, a mão direita em forma de garra sobre o coração.
O conjunto do sinal é que constitui a posição mística do Companheiro. Nessa posição, “de pé e a
ordem”, ele jamais poderá ter recaída e retornar ao passado de escravidão; é um sinal de vitória,
erguendo o estandarte, irradiando força, sustendo seu centro vital de energia e, colocando-se, em
posição vertical, foge da horizontalidade natural.
Toda essa simbologia do Sinal do Companheiro facilita a compreensão de que devemos nos orientar
pelo amor e que não devemos cultivar o ódio, a inveja, a vaidade, a ambição, o orgulho, o fanatismo e
os preconceitos, sendo certo que nosso cérebro governa nosso corpo, nosso coração deve pautar
suas decisões.
Bibliografia:
Camino, Rizzardo da. Simbolismo do Segundo Grau. 3º Ed. São Paulo: Madras,2009.
Introdução
No decorrer desta peça de arquitetura pretendo discorrer sobre o Telhamento, no que tange sua
referência a São João, e a importância dessa homenagem prestada a ele.
A Quem Se Dedica?
Dedicamos nossas Lojas a São João Batista. Em primeiro lugar quem foi esse homem? Os quatro
Evangelhos da Bíblia Sagrada fazem referência a João Batista. Esse homem que vivia no deserto,
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alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre e o qual multidões vinham até ele para confessar seus
pecados e serem batizadas, foi aquele que preparou o caminho para a vinda de Jesus.
Nascimento de João Batista o Filho de Zacarias e Isabel, João Batista foi concebido quando o casal
já tinha idade avançada. A bíblia relata (Lucas 1 : 11-20) que Zacarias em cumprimento do
sacerdócio estava diante do altar do Senhor e foi visitado pelo anjo Gabriel. O anjo lhe informou que
Isabel daria a luz a um menino e que ele deveria chamar-se João. Fica claro, no versículo 15 que
João deveria ser um Nazireu
“pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio
do Espírito Santo desde antes do seu nascimento”
Zacarias duvidou do anjo, visto sua idade avançada e a esterilidade de Isabel. Por esse motivo o anjo
o emudeceu e ele assim permaneceu até o nascimento de seu filho.
O nascimento de João Batista é relatado nos versículos 57 a 67 do livro de Lucas. O nome de João
Batista lhe foi dado, como de costume, durante a cerimônia de circuncisão. Desejavam dar o nome do
pai ao menino mas Isabel interviu e disse que o nome seria João. Então questionaram a Zacarias
qual nome seria dado ao menino. Ainda mudo, escreveu em uma tábua o nome João. Foi nesse
instante que Zacarias voltou a falar.
17 E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a
seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o
Senhor.
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João Batista fora chamado por inúmeras vezes como “encarnação de Elias” pois seu modo de vestir e
seus discursos públicos mostravam sua admiração pelo profeta Elias. Mas o papel de João Batista
era outro. João Batista veio como precursor de Jesus. Sua missão era tão somente alertar aos
homens que o messias estava próximo e seu posicionamento quanto a isso fica claro no livro de
Mateus:
"Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que
eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e
com fogo.”
Mateus 3:11
São João Batista também teve papel fundamental no ministério de Jesus. O Batismo de Jesus Cristo
por João Batista, nas águas do rio Jordão, delimita o início do ministério do senhor Jesus.
Poderíamos discorrer por horas sobre os motivos que levaram Jesus Cristo, que não possuía pecado
algum, a querer ser batizado por João Batista, existem várias interpretações teológicas para esse
evento mas uma delas cabe ser apontada para nosso propósito. Era desejo de Jesus que se
validasse o batismo como sacramento para purificação dos pecados e que melhor maneira de
garantir isso do que pelo exemplo? Dessa forma Jesus iria garantir dar o exemplo para que o povo
fosse batizado nas águas e iria afirmar o papel de João Batista como seu precursor. É esse papel de
João Batista que destacamos na abertura do Livro da Lei “Ele não era a Luz, mas veio para que
desse testemunho da Luz”.
Prisão e Morte
João Batista tornara-se um líder em seu meio. Dezenas de pessoas o seguiam e ouviam seus
ensinamentos a respeito do reino de Deus. Também era conhecido por suas exortações que
afetavam não só o povo mas também a realeza. Herodes estava casado com Herodias e João Batista
criticava essa união pois Herodes Antipas era divorciado, algo inaceitável na época, e Herodias
divorciada de seu meio-irmão Felipe. No livro de Mateus, capítulo 14 versículo 1, a exortação de João
Batista é clara:
A prisão de João Batista ia além desse episódio. Não era a exortação de João que ofendia a Herodes
Antipas e sim a sua liderança para com o povo. A crítica de João Batista incitava o povo a questionar
a autoridade de Herodes porquanto ele vivia em pecado com a ex-mulher de seu meio irmão. Esse
tipo de questionamento do povo enfraquecia a autoridade de Herodes. Para os romanos, isso era
visto como um pensamento que poderia guiar o povo a uma revolução. Com o intuito de amenizar a
influência de João Batista, Herodes o aprisionou.
João Batista esteve preso durante 10 meses. Sua morte se deu no aniversário do Rei Herodes. Sua
enteada Salomé havia feito uma dança que agradara muito a todos os presentes e a Herodes. Ele
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agradou-se tanto da performance da jovem que prometeu sob juramento dar a ela o que ela lhe
pedisse. Influenciada pela mãe, ela é clara e pede a cabeça de João Batista em uma bandeja. A
bíblia fala na aflição do rei que concedeu o pedido apenas por estar sob juramento. A cabeça de João
Batista foi arrancada de seu corpo e entregue a Salomé em uma bandeja, a mesma entregou a
cabeça à sua mãe.
Fica a dúvida se Herodes realmente pretendia matar a João Batista ou não. Talvez a aflição do rei
tenha ocorrido porque essa atitude iria transformar João em um mártir para o povo uma vez que fora
executado sem o direito a um julgamento como era a lei na época. João Batista é o único santo cuja
Igreja Católica possui datas solenes para seu nascimento (24 de junho) e seu martírio (29 de agosto).
O ritual fala sobre a união dos cavaleiros maçons aos cavaleiros de São João durante a guerra na
palestina para combater os infiéis. Como esses cruzados colocaram-se sob os auspícios de São
João, e foram vitoriosos, resolveram dedicar a ele todas as lojas.
É interessante pensar que a Maçonaria Especulativa data do século XVII e as Cruzadas ocorreram
600 anos antes, no século XI. Ainda assim, declaramos que os cavaleiros maçons reuniram-se com
os cavaleiros de São João de Jerusalém.
Também conhecidos como Hospitalários de São João de Jerusalém, essa é uma ordem que data de
meados do século XI. No ano de 1099 com a primeira Cruzada surgiu em Jerusalém uma casa
religiosa para tratar os enfermos, peregrinos e indigentes. Essa casa desenvolveu-se e tornou-se um
verdadeiro hospital. Em 1113 o papa reconheceu a congregação que passou a operar por conta
própria. Com o tempo e o crescimento da ordem, além do cuidado com os enfermos a ordem passou
a contar também com serviços militares. A ordem dos Cavaleiros Hospitalários, como também eram
conhecidos surgiu para garantir a proteção a peregrinos cristãos que visitavam a terra Santa da
ameaça muçulmana.
A ordem sobreviveu à Idade Média e permaneceu viva e atuante. Em 1530 receberam como doação
a Ilha de Malta e passou a chamar-se Ordem de Malta. A ordem existe até os dias de hoje.
Cavaleiros Maçons
Apesar de haver muita especulação a respeito da origem da Maçonaria estar relacionada com os
Cavaleiros Templários, nada se pode afirmar de concreto a esse respeito. É sabido que a Maçonaria
Especulativa teve início no século XVIII porém seus costumes não foram necessariamente
estabelecidos nesse século. A Maçonaria Operativa pode ter sido o pivô do que se relata como uma
participação maçônica nas cruzadas. Não é difícil imaginar que, como era costume, quando os
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cristãos tomaram Jerusalém e quiseram erguer ali templos cristãos, os maçons operativos migraram
para aquela região para cuidar dessas construções e que tenham também pego em armas para
defender os interesses dos cristãos contra os muçulmanos. Sendo o Hospital de São João de
Jerusalém um local para descanso e cuidados, podem ter ali se reunido com esses cavaleiros.
Compartilhando a devoção a São João com os Cavaleiros Hospitalários, os maçons que ali
encontravam-se viram-se vitoriosos e creram que os auspícios de São João Batista teriam dado a
eles essa vitória. Desse modo teriam eles prometido dedicar todas as suas lojas a esse santo e,
desse modo, fizeram dele patrono da maçonaria.
O Vale de Josaphat
“Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo,
por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e
repartiram a minha terra”
Joel 3:2
O Vale de Josaphat é um local bíblico o qual Joel se refere como o local onde Deus iria juntar a todas
as nações para as julgar no fim dos tempos. Uma vez que Josafá significa “Jeová Julga” não há
referências históricas de que o Vale de Quidron tenha um dia, na antiguidade, realmente recebido
esse nome.
Por que razão a Ordem Maçônica se utilizaria desse nome para indicar o local onde sua loja? A
própria resposta inscrita no telhamento nos dá uma ideia desse motivo. É um local em que reinam a
Paz, a Verdade e a União. Assim devem ser nossas lojas, devem ser fontes de paz, verdade e união
a todos os maçons que a elas pertençam. Uma outra interpretação que se pode ter dessa localidade
utilizada como exemplo é o fato de que como homens livres e de bons costumes não devemos temer
o julgo do GøAøDøUø e desse modo, podemos erguer nossos templos no local onde o próprio irá
julgar as nações pois devemos ser vistos limpos diante dEle.
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O mapa apresentado aqui refere-se a onde fisicamente encontra-se o Vale de Quidron. Não cabe a
essa peça de arquitetura falar sobre esse local físico em específico porque é sabido por todos que o
telhamento refere-se ao significado filosófico do vale.
Conclusão
Apesar de podermos, durante horas, falar sobre a importância de João Batista para os cristãos do
mundo todo, é a sua importância para os maçons que deve ser exaltada. João Batista não era a Luz,
mas era testemunho da Luz. Por si só, esse é um exemplo que todo maçom deve seguir. Ser
testemunho do Luz que alumia todo homem que vem a esse mundo e estar pronto para prestar
contas ao G.’. A.’. D.’. U.’. no momento de seu julgo final. Tão pronto, que se pode montar as lojas no
próprio Vale de Josaphat aguardando esse dia.
Grau: C.'.M.'.
Referências Bibliográficas
www.abiblia.org
www.blibliaonline.com.br
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Da Pedra Bruta à Pedra Polida desenvolvendo seu traçado em firme equador transmuta o neófito de
ignorante Aprendiz a dedicado Companheiro que desbastado se faz polida a própria pedra Filosofal.
Esquadro : Retidão.
Compasso : Espiritualização.
Régua : Medida.
Alavanca : Força Modificadora que unida á Régua traz força com moderação.
Gramática
Em Gênesis, a primeira tarefa de Adão é nomear todas as coisas e ter domínio sobre a criação.
Saber o nome das coisas dá autoridade ao homem para falar e entender.
Na escola primária ou Primeiro Grau aprendemos a recitar o alfabeto, números e cores. Gramática
envolve palavras e significados. As primeiras lições de falar envolvem repetição, treiamos palavras
trava-línguas e recitamos frases para aprender a falar, fazemos exercícios de articulação. As crianças
aprendem a sua própria língua, bem como línguas estrangeiras, para tanto a gramática e a estrutura
são essenciais.
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Retórica
Estudar retórica é estudar como falar e escrever para persuadir os outros. Retórica é essencial no
estudo da lei e dos regulamentos. Roscoe Pound, Albert Mackey, e Allen Roberts foram alguns dos
maiores escritores em jurisprudência maçônica da língua inglesa e eram experts em retórica.
Todos os Romanos influentes da antiguidade aprenderam a falar em público com fluência e oratória.
Falar em público é aterrorizante para alguns, mas para os maçons é tarefa cotidiana, pois aprendem
tanto de falar como ouvir o discurso dos outros.
Retórica acrescenta força e elegância aos nossos pensamentos, podemos cativar nosso ouvinte com
a força dos nossos argumentos e a beleza da nossa expressão. Nosso domínio da retórica nos
ensina a rogar e exortar os nossos irmãos a atos de caridade elogia e aplaude a excelência da boa
conduta. Saber ouvir é dominar um dos nossos sentidos e nos proporciona ouvir a poesia da
linguagem e a ordem das palavras. Sabemos que de alguma forma Fé, Esperança e Caridade soa
melhor do que caridade, fé e esperança, nossas consagradas virtudes teologais.
Lógica
A lógica é a terceira etapa do Trivium. Ela nos leva a conclusões baseadas em nosso conhecimento,
dirige e nos orienta na busca da verdade. Ela consiste em uma seqüência regular de argumentos nos
levando a deduzir ou inferir a partir dos fatos. A lógica treina a mente a pensar com clareza usando as
nossas faculdades de conceber, julgar e raciocinar.
A dialética é o termo usado para descrever o pensamento crítico. Nós pesamos os prós e contras
para encontrar a melhor escolha. Observamos o mundo procurando ver padrões e relações,
começamos a fazer previsões usando o raciocínio indutivo. A educação de nossas mentes inclui
provas e raciocínio dedutivo. Aprendemos a evitar argumentos de que algo é verdadeiro ou falso,
simplesmente por que se diz que é, em vez de sua verdade inerente.
Gramática, retórica e lógica compõem o trivium, ou as três primeiras das Sete Artes Liberais e
Ciências.
O Quadrivium
O Quadrivium está associado com a ciência que nos ajudam a entender os mistérios do universo.
Pitágoras é o principal responsável por estes quatro ramos da ciência: aritmética, geometria, música
e astronomia.
O Quadrivium significa Quatro Vias ou Caminhos que convergem para o centro da cidade ou
localidade, após ter percorrido as três estradas. Uma mente forte progride pelos caminhos em direção
aos segredos da sabedoria. Um homem sábio percorre os caminhos da ciência.
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Aritmética
A Matemática nos mostra retas e curvas e indiretamente nos ensina sobre a moralidade.
Geometria
Música
A música é a sexta das sete Artes Liberais e Ciências. Pitágoras e seus seguidores estavam
interessados em estudar música como uma ciência. A música é parte de nós, nosso batimento
cardíaco é o padrão básico primário, do bebê intra útero ao seu primeiro choro até nosso último
suspiro. O sentido da audição é melhorado pela música, de modo que podemos reconhecer cantigas
e ritmos. Vibrações causam sons de determinada a freqüência, aprendemos a ouvir diversas escalas,
combinamos sons com cantos. A Maçonaria nos ensina que é preciso disciplina para alcançar a
harmonia e escutar os sons do universo.
Astronomia
O espaço e o tempo nos fazem pequenos, contemplar as estrelas nos faz perceber a glória do grande
arquiteto e a sabedoria de Deus. A Astronomia nos ensina a admirar e estudar o universo.
Os globos sobre os capitéis das colunas das Lojas nos ensinam a compreender a rotação da Terra
em torno do Sol. A essa observação nos é dado compreender os Solstícios e Equinócios, os tempos
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de venerar a natureza e a eterna renovação do universo. Os recomeços de uma jornada sem fim, isso
nos mostra a astronomia.
E assim após progresso paulatino o Aprendiz se torna o companheiro que busca o conhecimento por
vários caminhos, sempre retornando aos traçados de seus Mestre que o guiam.
“O Companheiro é chamado a tornar-se um foco ardente, uma fonte de luz e calor. A generosidade
de seus sentimentos deve incitá-lo ao devotamento sem reservas, mas com o discernimento de uma
inteligência verdadeiramente esclarecida, porque está aberta a todas as compreensões”.
Pensamos que o Companheiro deve devotar-se, sem reservas, ao estudo ao seu aprimoramento
filosófico e espiritual, mas, sobretudo aos seus semelhantes. Isto porque o Segundo Grau é, antes de
qualquer coisa, social.
Daí por que é necessário que ele saiba ser compassivo e tolerante com o próximo sem, todavia, abrir
mão de certos princípios morais e éticos.
Outra coisa que se lê nos rituais é a explicação das razões por que a Estrela Flamejante se constitui
de cinco pontas:
Esta como centro das faculdades intelectuais domina o quaternário dos elementos ou da matéria.
Assim, a Estrela Flamigera é mais particularmente emblema do poder da vontade.
Em um primeiro lugar podemos ver na Estrela de Cinco Pontas a imagem de um corpo de homem,
com as pernas e os braços abertos, em correspondência com suas quatro pontas laterais e inferiores,
mantendo a ponta superior relacionada à cabeça.
É uma postura de equilibro ativo e de capacidade expressiva, por meio do qual o homem se ache no
centro de sua vida, e com sua atividade, irradia de si mesmo sua própria luz interior, exatamente
como se faz a estrela no espaço”.
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Essa explicação de Lavagnini é, normalmente, a que se vê em quase todos os autores que procuram
explicar o Pentagrama, que também é chamado de Estrela Hominal.
É pena que na maioria das vezes os escritores maçônicos se prendam, não sabemos por que razões,
a uma lógica muito convencional de pesquisa e de busca, praticando os mesmos métodos, algumas
vezes nada ortodoxos, que norteiam a busca e a pesquisa das ciências profanas.
Pensamos que o buscador, o pesquisador, o estudioso maçom não pode e não deve ficar preso a
determinadas metodologias que encarceram o pensamento e levam, não poucas vezes, a
invencionices que tentam apresentar com selo de verdade.
A maçonaria nos dá plena liberdade de exegese. Não temos necessidade de inventar. Necessário é
que nos libertemos de certos valores só aplicáveis às ciências profanas.
Voltando à Estrela de Cinco Pontas, devemos dizer que existe ainda outra interpretação; aquela que
faz alusão aos cinco sentidos do homem.
Varoli escreve:
“As cinco pontas da estrela ainda lembram os cinco sentidos que estabelecem a comunicação da
alma com o mundo material – tato, audição, visão, olfato, paladar, dos quais, para os maçons, três
servem à comunicação fraternal.
Pois é pelo tato que se conhecem na luz e nas trevas pelos toques.
Pela audição se percebe as palavras e as baterias; e pela visão se notam os sinais. Mas não há
como esquecer que pelo gosto se conhecem as bebidas doces e amargas, bem como o sal, o pão e o
vinho.
Finalmente, pelo olfato se percebem a fragrância das flores e os aromas do altar dos perfumes.
Ao estabelecer uma relação das pontas da estrela com os sentidos humanos, preferimos concluir que
a Estrela Flamejante incorpora duas interpretações: a primeira sobre o microcosmo físico que se
prende ao domínio da forma, e a segunda, ao microcosmo psíquico que se relaciona com o domínio
da consciência.
Jules Boucher, não aceita essa relação das pontas da Estrela Flamejante com os cinco sentidos, diz
ele:
“Quando relacionaram os cinco sentidos às suas cinco pontas, a pobre estrela não teve mais nenhum
sentido!!!”
Não podemos esquecer-nos que, acima de tudo, a Estrela Flamejante representa o homem ideal, que
deve ser a grande aspiração do Companheiro Maçom.
Não olvidemos nunca que estrela é luz e a luz é o grande símbolo da verdade e do saber.
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O Sol, a Lua, a Estrela Flamigera tem, na Maçonaria, uma significação bem diferente daquela que
lhes é atribuída no mundo profano. Se a luz material nos transfere informações através de nossa
visão, sobre o que existe ao nosso redor, as luzes que cultuamos na maçonaria nos proporcionam
outra visão, muito mais abrangente e de muito maior valor para a nossa vida, pois que elas iluminam
a estrada de nossa existência, no campo mental e espiritual.
A Estrela Hominal serve de alerta ao Companheiro Maçom sobre a sua responsabilidade de auto-
melhoramento, não se deixando dominar por paixão alguma, evitando todo e qualquer excesso.
Quando a maçonaria aconselha aos seus filhos de – ouvir sempre, falar pouco e trabalhar bem, esta
apontando sua ética, e, neste ponto, aproxima-se e muito dos ensinamentos dos filósofos estóicos,
que cultivavam uma filosofia de cunho essencialmente moral, muito próxima daquela ensinada por
Sócrates.
Para os dois grandes filósofos gregos a verdade consiste na total correspondência entre a
representação mental e a situação real das coisas; para Zenão, o pai do estoicismo, a verdade
consiste na total compreensão do objeto que a mente é obrigado a analisar.
O estóico visava, antes de tudo, o domínio sobre si mesmo. Isto lembra ao Companheiro Maçom que
ele tem um compromisso do qual não se pode afastar e que assumiu a partir do momento em que,
como Aprendiz, iniciou seu próprio desbaste de defeitos pessoais, o que exige domínio sobre si
mesmo. Neste ponto, ele há de ser estóico.
Logo é preciso que procure distinguir sempre as diferenças que existem entre – paixão, emoção e
sentimento. A paixão é inadmissível no maçom; é perigosa e deve ser afastada sempre porque é
irracional e conduz perigosamente ao fanatismo.
O maçom há de ser virtuoso. Mas o que é virtude? Virtude é uma disposição íntima pela qual a alma
se põe em harmonia consigo mesma. Para os estóicos a prática da virtude consiste na anulação das
paixões e na superação do próprio ego.
Se a ética dá ao Companheiro uma ideia de força íntima é porque a razão se apóia no sentimento e
não na paixão ou na emoção.
Quando a maçonaria quer que a pedra bruta se transforme em pedra cúbica, ela está lembrando ao
iniciado que ele deve manter uma luta progressiva e sem tréguas pelo domínio de si mesmo,
colocando o próprio ego sobre o mais absoluto controle.
Que o Companheiro ao fitar a Estrela Hominal se lembre que quando conseguirmos o controle total
sobre nós mesmos tornamo-nos inteiramente livres e responsáveis e estamos realmente preparados
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para o exercício da arte real. Isto é difícil de ser alcançado, daí a necessidade de que a luta seja
diuturna e sem esmorecimentos.
O Pentagrama pode comportar, simbolicamente, várias interpretações, todavia, e antes de mais nada,
ele representa a luz da inteligência que nos faz enxergar os problemas interiores e os meios para
enfrentá-los, e, por vezes corrigi-los ou vencê-los.
Refletindo sobre minha vida maçônica, enxergo que quando iniciei primeiramente fiquei deslumbrado
com tudo a minha volta, logo comecei a querer ser o melhor depois queria aplicar ao pé da letra a
simbologia a qual estava tendo acesso, como somos imediatistas na vida. Veja Deus criou o universo
nos proporcionou a evolução e pacientemente aguarda as nossas aquisições morais e espirituais,
quando entendi isso não queria mais mudar de grau cheguei até verbalizar com o V M. Mas ai
também chegou a justiça de Deus pois se buscamos o conhecimento temos que coloca-lo em pratica,
e isso entendo que é a mudança de grau pois hoje sou mais comedido em minhas atitudes é logico
que quero falar mais muitas vezes faço uso do silencio e exemplifico ao meu irmão aquilo que
entendo ser errado no seu comportamento ( por isso entendo que os passos de companheiro não são
mais lineares como os de aprendiz, porque o companheiro já possuindo mais esclarecimento de suas
responsabilidades poderá seguir qualquer caminho para procurar a verdade como também será
responsabilizado por suas escolhas.
Ao ouvir o dialogo entre o V M e os Vigilantes, rapidamente refleti sobre minhas atitudes como
maçom que a maçonaria através dos seus símbolos nos leva a se movimentar para o progresso
intimo podemos até empurrar com a barriga nossas (04) primeiras viagens mais a quinta
representada pela espada que se apoia sobre nossos corações essa não ela representa a nossa
consciência e desta ninguém escapa quando se adquire o conhecimento não da para voltar.
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Plantagenet e Oswald Wirth acha errado partir a marcha com o pé esquerdo, alegando que o lado
esquerdo é o lado passivo, em relação ao lado direito que é o lado ativo. Já Bouchet acha que a
marcha rompida com o pé esquerdo justifica-se facilmente porque levantando-se o pé esquerdo em
primeiro lugar, o homem se apoia precisamente no pé direito . Neste primeiro movimento a razão
continua estável, enquanto que o pé esquerdo esta em movimento, no ar representando o
sentimento, o pé direito esta firme no chão, suportando toda a carga. Ainda, da maneira como a
marcha está descrita no R E A A, o pé direito colocado em esquadro com o pé esquerdo, retifica os
erros que o pé esquerdo possa ter cometido. (no rito Moderno e adonhiramita são ao contrario).
Quando aprendiz, apresentei um trabalho sobre estes símbolos, hoje já entendo que com o esforço e
nossa vontade podemos fazer uso do compasso do G A D U em nossas vidas, o que não podemos é
deixar o nosso orgulho tomar conta de nossos sentimentos porque quando temos muito
conhecimento junto temos também muitas responsabilidades por isso Deus nos deu junto com o
compasso o esquadro pois sendo nós homens livres na escolha de nossos caminhos em busca da
evolução de nossos espíritos facilmente nos perderíamos na busca do conhecimento já com o
equilíbrio entre a matéria e o espirito vamos de acordo com nossas capacidades transformando
nossas dificuldades em aquisições morais e espirituais este entendo é um dos principais objetivos do
grau de companheiro.
Mas porque duas? Partindo do ponto de vista cabalista o qual Rei Salomão se baseou entende se
que Deus criou tudo em dualidade no universo para que se sustentasse e evoluísse.
Jaquim: significa firmeza, estabilidade ereto. Boaz: significa forte fonte de força.
Analisando este principio não é difícil compreender vamos dar um exemplo bem simples e objetivo.
Quando nossas vidas estão ao nosso entendimento uma maravilha tranquila harmónica o que
fazemos? muitas vezes nada ou quase nada.
Mas quando perdemos o nosso emprego, ou alguém bate em nosso carro ou ficamos doente, na
mesma hora acessamos em nossa mente a capacidade de transformar aquela situação bem essa é a
atuação da dualidade dos cosmos do G A D U em nossas vidas. Só nos movimentamos para frente
ou para o bem sofrendo com a influência do mal.
Por isso que no painel do companheiro tem encima da coluna J a figura do universo estrelado
representando assim o macro da criação e encima da coluna B tem a figura do planeta terra
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
representando o micro da evolução humana. Sendo que só se evolui a perfeição moral quando se
encontra o equilíbrio entre as duas forças.
Bibliografia:
Site: www.esoterismodemolay.com.br
O QUE A MAÇONARIA PODE FAZER POR VOCÊ E O QUE VOCÊ PODE FAZER PELA
MAÇONARIA: CORRELACIONANDO COM SISTEMA SOCIAL POLÍTICO E ECONÔMICO
A definição mais comum de Maçonaria é de que ela é um “sistema de moralidade velado em alegoria
e ilustrado por símbolos”. Isso reflete que a Instituição, de seu modo de ensino e aprendizagem, que
ocorre por meio de rituais repletos de alegorias e expressões simbólicas.
Entretanto entre o desdobramento dos Rituais e o comportamento moral de seus membros existe um
mecanismo psicológico que não pode ser ignorado, cuja compreensão pode colaborar um melhor
entendimento da razão da Maçonaria atrair ao longo dos séculos o interesse de tantos e distintos
homens.
Essa complexidade se dá pelo fato da Maçonaria ter herdado de diversas escolas (sejam estas de
cunho místico, esotérico, religioso ou político), uma grande quantidade de símbolos. Isto nos conduz
a um estudo constante, atencioso e criterioso dos mesmos. Esse estudo indica um enorme esforço
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
(trabalho) no sentido de construirmos interiormente uma cultura maçônica, capaz de aplicarmos essa
simbologia, através da filosofia, ao nosso aprimoramento maçônico, podendo utiliza-los de forma
prática no cotidiano. Cada degrau da Escada de Jacó, nos leva através da Força, virtude, relacionada
com a vontade de empreender esforços ilimitados, ou seja, sair da inércia que impede ao nosso
progresso. Este é o primeiro degrau. O segundo degrau é o Trabalho, que deve ser entendido como
resultado da Força antes empreendida, pois é através de seus resultados que podemos afirmar que
todo tipo de trabalho enobrece o homem. O trabalho do Maçom deve ser incessante ao desbastar a
Pedra Bruta em busca de seu aprimoramento e fortalecimento.
O que cada um de nós pode fazer pela Maçonaria é representa-la com ações
virtuosas como as referenciadas pelos ensinamentos aplicados de seu simbolismo e filosofismo,
empreendendo todos os esforços para que estas ações se irradiem, não somente no meio maçônico,
mas também em toda a sociedade.
A correlação que faço hoje com o sistema social, político e econômico vivido
é de que os Maçons precisam atuar de forma mais efetiva para a paz social de nosso povo. O tempo
exige - participação mais ativa do sistema político, oferecendo suas contribuições, deflagrando
posição das lideranças e irradiando serenidade aos objetivos e conquistas. O “Templo individual”
deve sair para as assembleias emanadas de irmãos para melhorar a vida de nossa população.
Com tantos irmãos que se despontam como líderes nos mais diferentes
cenários, culturas e épocas é muito importante que a Maçonaria procure moldar, como preconiza sua
definição como um “sistema de moralidade e ética social”, tendo em seu cerne características como o
humanitarismo, a moral, a busca da verdade, o incentivo à reflexão, a defesa da liberdade e da
dignidade do homem, a modéstia, o estímulo à livre expressão de opinião”.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
REFERÊNCIAS
Para compreendermos alguns aspectos desse Grau temos que ter noção que
durante alguns séculos na Maçonaria Operativa somente existia 02 graus Aprendiz e Companheiro,
sendo o Mestre escolhido entre os Companheiros para gerenciar os trabalhos. O Grau de Mestre
como conhecemos surgiu a partir do Século XVIII, dessa forma vários conceitos da Maçonaria
operativa estão inseridos no Grau de Companheiro e não no de Mestre.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Durkheim entende que “O trivium tinha por objetivo ensinar a própria mente, isto é, as leis às quais
obedece ao pensar e expressar seu pensamento, e, reciprocamente, as regras às quais deve sujeitar-
se para pensar e expressar-se corretamente. Tal é, com efeito, a meta da gramática, da retórica e da
dialética. Esse triplo ensino é, pois, totalmente formal. Manipula unicamente as formas gerais do
raciocínio, abstração feita de sua aplicação às coisas, ou com o que é ainda mais formal do que o
pensamento, ou seja, a linguagem (DURKHEIM, 1995, p. 52). No que tange a o Quadrivium, [...] era
um conjunto de conhecimentos relacionados com as coisas. Seu papel era tornar conhecidas as
realidades externas e suas leis, leis dos números, leis do espaço, leis dos astros, leis dos sons.
Assim, as artes que abraçava eram chamadas artes reales ou physica (1995, p. 52). É importante
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Nesse contexto histórico e social temos as Corporações de Oficio e a figura dos Maçons, Pedreiros
Livres empenhados em seu trabalho operativo na construção de grandes obras, a inserção do Trivium
e do Quadrivium no complemento da formação do Maçom era de extrema importância para que
tivessem condições de adquirir uma formação sólida, condizente com as grandes elites (os mais
afortunados, detentores do poder e do conhecimento), pois o estudo das Artes Liberais eram
essenciais para distinguir a pessoa livre de um escravo.
Conclusão
Referências Bibliográficas
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
- Trolha, Xico. “Símbolos Maçônicos e suas origens”. Editora Maçônica a Trolha. 3ª Ed. Londrina
,2009 234 p.
- Filho, Denizart de Oliveira. “Da Elevação rumo a Exaltação – Comentário às Instruções do Ritual de
Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito” – Volume 1”. Editora Maçônica “A Trolha”,
Londrina 2013. 206 p.
- Filho, Denizart de Oliveira. “Da Elevação rumo a Exaltação – Comentário às Instruções do Ritual de
Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito – Volume 2”. Editora Maçônica “A Trolha”,
Londrina 2013. 227 p.
- Mongelli, Lenia Márcia Org. “Trivium e Quadrivium – As Artes Liberais na Idade Média “. Editora
Íbis, São Paulo. 1999.
- Ribeiro, João Guilherme C.. “O Nosso Lado da Escada”. Edição do Autor, Rio de Janeiro 2012, 192
p.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Introdução:
O objetivo deste trabalho é traçar um paralelo, fazer uma analogia das nossas sessões ritualísticas,
com o nosso interior, mostrar a importância do preparo e da entrega individual, em prol do coletivo.
Para que isso ocorra, precisamos estar totalmente desarmados de toda barreira que possa impedir
que sejamos o comandante dessa viagem, temos que estar preparados, aptos a exercer nossa
missão, para que nossa sessão interior se torne justa e perfeita.
Desenvolvimento:
No Templo, somos dirigidos por um Ritual, por normas estabelecidas para que tenhamos uma
reunião produtiva, porém, há um templo que não fecha suas portas, que está em constante
crescimento, o nosso templo interior. Vivemos em constante aprendizado, levamos para nossas
reuniões aquilo que aprendemos, nossa experiência de vida, e, como maçons, temos a oportunidade
de nos transformarmos em pessoas melhores para o mundo profano.
Assim como nos preparamos para entrar no Templo, colocando a vestimenta adequada, assinando o
livro de presenças, nos posicionando no Átrio e entrando conforme orientação do Mestre de
Cerimônias, devemos preparar nosso templo interior, desligando-nos do mundo exterior, clamando
por boas vibrações e sentindo a energia que brota do Templo. Quando as portas do Templo se
abrem, nosso coração também deve se abrir.
A partir do momento que assinamos nossa presença, estamos dizendo: “estou aqui como maçom e
pronto para o que vier”, esta é a melhor maneira de ajudar o Venerável Mestre quando ele diz:
“irmãos, ajudai-me a abrir a Loja”.
A primeira solicitação do Venerável Mestre é verificar se o Templo está coberto, se está protegido,
para que os fatores externos não prejudiquem os trabalhos, assim, o maçom também deve se
proteger para que nada interfira na sua concentração, no seu desempenho dentro da Loja, se
isolando temporariamente do mundo profano.
O segundo dever do Vigilante é verificar se todos são Maçons e para isso ficamos em Pé e á Ordem,
assim, somos identificados, perante nossos irmãos, assumimos nossa condição de Maçons.
Ao abrir o Livro da Lei, momento mágico para os maçons, devemos deixar que o salmo proferido
penetre na nossa alma e a mensagem seja absorvida da melhor maneira possível, o salmo se repete,
mas a mensagem não.
Quando o Venerável e os Vigilantes acendem as Luzes do Templo, devemos deixar que a nossa luz
interior brilhe, ela deve iluminar nosso ambiente. Para isso é necessário que estejamos livres da
obscuridade que brota quando não estamos em sintonia com todos.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
O resumo do que foi falado e realizado nas sessões anteriores, se faz pela Leitura da Ata, que é uma
reflexão e conseqüente aprovação dos atos, podemos também fazer a leitura da nossa conduta, em
que contribuímos nos assuntos tratados? Nos eventos e ações realizadas? Nos estudos feitos? O
objetivo aqui não é forçar uma participação dos irmãos, mas sugerir uma reflexão sobre nossa
conduta, pois, no ouro do silêncio também muito se aprende.
Em nossas sessões, os irmãos pesquisam e trazem informações que nos enriquecem sobremaneira
no Tempo de Estudos, não podemos ficar á mercê dos estudos dos irmãos, devemos e podemos
buscar conhecimentos e despojados do egoísmo, passarmos aos irmãos, assim estaremos
contribuindo para o crescimento deles e do nosso templo interior.
Não basta simplesmente introduzir a mão no Tronco de Beneficência, o que alguns chamam de
dinheiro, os maçons definem de uma forma muito mais profunda, pois, na maçonaria se trabalha com
mentes que partilham energias com as pessoas menos favorecidas, não é o ato de colocar uma
esmola, é muito mais profundo. A questão é a prática da virtude, do calor humano, da solidariedade e
da sensibilização exarada pelo amor, afinal, o fundamento do amor ao próximo também é um ideário
maçônico e não carece de leis e regulamentos para sua afirmação. Estamos agindo desta forma
dentro e fora do Templo? “Tu porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua
direita” (Mateus 6, 2-3)
Durante a Palavra a Bem da Ordem, devemos nos lembrar que nos utilizamos das palavras para
expressar os pensamentos formulados e os raciocínios desenvolvidos, porém, o Mestre Jesus nos
ensinou uma lição: “o mal não é o que entra pela boca do homem, mas o que sai do seu coração”. Os
chineses, em sua cultura milenar, diziam que há três coisas na vida que não tem volta: a flecha
disparada, a oportunidade perdida e a palavra lançada.
A palavra do Orador é uma fonte de sabedoria, com muito discernimento ele comenta sobre os
acontecimentos e nos deixa confortavelmente informados, o orador é o ponto de equilíbrio de uma
oficina. Possivelmente não tenhamos esta bagagem, mas temos que ponderar sempre sobre tudo
que fazemos, nossas ações e nossas palavras, uma avaliação é sempre importante para nosso
crescimento.
No encerramento ritualístico as Luzes são apagadas, porém, nosso templo interior não se apaga, não
se fecha, cabe a nós através das nossas atitudes, mantê-lo iluminado, a cada ação, ensinamento,
trabalho, colocamos um tijolinho na nossa edificação que levaremos para o Oriente Eterno.
Conclusão:
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É fundamental que estejamos preparados, se temos a pretensão de lutar pelo aperfeiçoamento moral,
intelectual e social da humanidade, como reza a Declaração de Princípios da Maçonaria, devemos
começar por nós mesmos e estarmos sempre prontos para desenvolver nossa missão da melhor
maneira possível. Se estivermos sempre em pé e á ordem, teremos totais condições de fazer com
que tudo transcorra de maneira justa e perfeita.
Não adianta sermos profundos conhecedores da maçonaria, se não conhecermos a nós mesmos.
Bibliografia:
Ritual 1o- Grau – Aprendiz – Rito Escocês Antigo e Aceito – 2009 – Editora Grande Oriente do Brasil.
Para que possamos falar sobre o uso e as limitações do balandrau, precisamos inicialmente
especificar alguns detalhes a respeito desta vestimenta. Há muita controvérsia sobre a origem, o uso
e suas limitações. Quando alguns defendem sua origem e associação com a Ordem, outros
simplesmente são contrários a tais teses. Peço que independente do que apresentarmos, cada um
deve tirar suas próprias conclusões.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Para muitos historiadores e escritores maçônicos o balandrau tem origem muito antiga, remontando
ao século VI a.c. Era usado por membros de uma associação chamada Collegia Fabrorum criada em
Roma, onde os membros usavam uma túnica preta. Para outros o balandrau teve sua origem nas
funções do Primeiro Experto, em que recebia o profano com esta vestimenta. Segundo outros, a
presença do Balandrau remonta à última metade do séc. XIX, tendo sido introduzida na Ordem
Maçônica pelos Irmãos que faziam parte, ao mesmo tempo, de irmandades católicas e de Lojas
Maçônicas. Admite-se que o balandrau surgiu no Brasil com o movimento libertário da Independência,
quando os maçons se reuniam sigilosamente, à noite, estes percorriam seu caminho, envoltos em
balandraus, munidos de capuz, com a finalidade de penetrando na escuridão permanecerem ocultos,
nas sombras para preservar a identidade.
Mas o que é o balandrau? Segundo o dicionário, balandrau é antiga vestimenta de cor negra, com
capuz e mangas longas, abotoado na frente, que cobre o corpo do pescoço até aos calcanhares. É
uma veste talar e templária. Talar por ter seu comprimento a atingir os calcanhares; com mangas
longas e colarinho alto para cobrir toda a roupa profana. Templária por ser usada somente em
serviços nos templos.
Mas o que diz o RGF do GOB sobre o balandrau? Se consultarmos o capítulo X, Das sessões e da
ordem dos trabalhos em seu artigo 110 está escrito o seguinte “Os Maçons presentes às sessões
magnas estarão trajados de acordo com o seu Rito, com gravata na cor por ele estabelecida, terno
preto ou azul marinho, camisa branca, sapatos e meias pretas, podendo portar somente suas
insígnias e condecorações relativas aos graus simbólicos.
§ 1º – Nas demais sessões, se o rito permitir, admite-se o uso do balandrau preto, com gola fechada,
comprimento até o tornozelo e mangas compridas, sem qualquer símbolo ou insígnia estampados.”
Muitos admitem que o balandrau não seja uma vestimenta maçônica, mas pela literatura encontrada
descobrimos que seu uso é muito antigo dentro da maçonaria, e sendo o RFG um instrumento
regulador, acreditamos que passou ser.
Quanto ao texto do artigo 110 temos aqui que fazer uma ressalva. Ele nos obriga em Sessões
Magnas a estarmos trajados com o terno, mas se buscarmos o significado da palavra terno. A rigor, o
terno é o conjunto de três peças, sendo paletó, colete e calça. O colete já deixou de ser usado, então
possamos a usar duas peças e que então deixou de ser um terno e passou-se a usar um parelho, ou
seja, duas peças. Se levarmos ao pé da letra, muitos irmãos se apresentam de forma irregular em
loja, já que a grande maioria não usa o colete.
Como dito anteriormente, muitos admitem que o balandrau não seja um traje maçônico. Mas qual é o
verdadeiro traje maçônico? O verdadeiro traje maçônico é o avental, pois sem ele o obreiro não pode
participar dos trabalhos. Sob o avental o maçom deve estar trajando uma roupa sóbria e descente,
que pode ser o balandrau, segundo determina o RGF.
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Mas além de ser essa roupa sóbria e descente, o balandrau tem com certeza outra função muito mais
importante. Dentro da maçonaria somos todos irmãos, por esse motivo devemos nos tratar sem
distinção ou preferência, nossas diferenças na vida profana não devem ser levadas em consideração
no momento em que estamos executando nossos trabalhos em loja. O balandrau serve para igualar
os irmãos, ele demonstra que independente da vida que temos fora da loja, somos todos iguais. É
usado como um símbolo, abaixo dele o iniciado está nu, despido de suas vaidades, preconceitos e
defeitos, e sobre ele, a aura de proteção materializada no balandrau. Com todos vestidos da mesma
maneira, o princípio da igualdade entre os maçons sobressai.
Percebemos então que o balandrau está presente na maçonaria desde muito tempo e muitas lojas
adotaram-na como vestimenta oficial em sessões ordinárias, deixando o terno para sessões magnas.
Discutir quais tipo de vestimenta devemos trajar em loja (salvo o avental) é totalmente desnecessário
visto a divergência de ideias em torno do assunto. Mas a um ponto todos devem convergir, o
importante é o Maçom participar da Sessão com todo o seu coração, imbuído da seriedade que o
momento exige.
A.˚.R.˚.L.˚.S.˚. Fé e Perseverança
Jaboticabal / SP
Não é novidade, aliás, de conhecimento de muitos historiadores, ainda que profanos, que as luzes,
como resultados de velas acesas, a iluminarem determinado espaço, sempre foram utilizadas em
diversas cerimônias antigas - fossem religiosas, institucionais, ainda que inorganizadas
sistematicamente, mas sempre com a presença de agrupamento de pessoas para determinado ideal
– estudos, profissão, dentre outros.
O clima, a partir da iluminação fraca, frente a um breu, propicia paz ao ser - e reflexão; calma no
espírito que ali se encontra, a fim de se permitir uma melhor concentração nos trabalhos a serem
desenvolvidos. Por isso, muito se critica a modernização, como a construção de templos (físicos ou
prédios) e ornamentos elétricos, aí, incluindo-se, por praticidade, até as velas, acendendo-as a partir
de um interruptor.
Seja pelo sentimento nostálgico, seja por ideal de origem, fato é que a concentração dos antigos
estudiosos e participantes de seitas ou outros agrupamentos, em ordens iniciáticas, era muito mais
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
simples, pois não havia distração dada pela globalização e tecnologia (smartphone, internet etc), pois
as informações eram restritas e a transmissão de informações à distância ainda incipiente, não
havendo a troca ilimitada e imediata de dados globais, entre diversas pessoas e diferentes regiões do
mundo.
Alguns Irmãos, mais tradicionais, a tecerem sobre a utilização das velas (de parafina), remontando a
datas anteriores à energia elétrica, compreendem a importância do momento. Para eles, crucial a
elevação da alma e da desenvoltura dos trabalhos em sessão, a partir da inspiração que ocorre, com
seu acendimento comedido, lento e gradativo, de modo a dar algum significado que não seja
simplesmente iluminar o ambiente ou seguir uma tradição imposta pela ritual. A quantidade de velas,
distribuição pelo templo, simbolismo de cada degrau na Escada de Jacó, em especial nos graus
filosóficos, variarão, sem perder, contudo, a essência do entendimento e valor que representam.
A divisão, segundo alguns autores mais tradicionais, entre loja e templo, considera o antes e depois
do acendimento das velas (portanto dois momentos) – sendo antes, mera loja, critério definido pela
Constituição da Obediência como aglomerado de maçons, investidos de cargos, com atribuições
específicas, destinados a um ideal; e sendo templo, após o acendimento
– como espaço sagrado, destinado à espiritualização do ser. Ainda, seu engrandecimento perante o
Grande Arquiteto do Universo.
A luz visível é a representação da luz espiritual. Nos altares da Idade Média – em instituições
religiosas ou não, e nas antigas corporações de ofício, externavam consagração – ou votos de
gratidão, por benção alcançada ou objetivo atingido.
Diante de um retrato histórico, as artes corporativas mantinham, nas vizinhanças de uma Igreja, um
altar cheio de velas que representavam tributos a algum ser maior.
Sem prejuízo das reflexões citadas, há cuidados costumeiros até quanto ao apagar das velas ou das
chamas, quando do encerramento das sessões – aliás, não inaugurado, mas adotado pela
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Maçonaria, frente às praticas pagãs e, posteriormente, ainda que com outro sentido, cristãs.
Recomenda-se, para quem adere a esse pensamento, nunca assoprá-las (interrupção de “ciclo-
kármico”), mas se utilizar um abafador.
Outra recomendação, embora mais restrita quanto a aceitação, é seu acendimento: nunca a partir de
um fósforo ou isqueiro as demais - depois da primeira. Somente ela, por possibilidade física e
química.
Acendendo-se uma tocha ou vela, partir de outra, significa a difusão da luz por todo o universo, a
transmissão do conhecimento de um ser para outro, afastando as trevas da ignorância e dos
demônios, aproximando-se da divindade, que é inteligência absoluta.
Como curiosidade, algumas instituições mais antigas utilizavam a cera das abelhas para a confecção
de velas – pois seria ela produto final das obreiras, que se dedicam à formação e manutenção da
colmeia, expirando e dedicando em absoluto sua vida material a esse fim, antes de seu último sopro.
Por isso, os persas, em suas cerimônias, já utilizavam abafadores rústicos. Sem dizer,
historicamente, que o sopro, à época, poderia, segundo acreditavam, espalhar doenças.
Filosoficamente, acreditavam, ainda, que o sopro, como manifestação de vontade de nosso espírito,
estaria a combater a luz, ou, como diziam: “a desintegrá-la” – também chamando de “ar-sopro-vital”.
Assim, a utilização de outro instrumento, e não meio próprio e natural integrante do ser humano,
devolveria ao universo aquilo que lhe seria próprio, mudando seu estado físico e a reintegrando ainda
que de forma diversa.
Indica a mudança das coisas terrenas ou materiais (não perenes) e a permanência da essência – que
seria o espírito, eterno e caminhando infinitamente ao progresso, a partir do conhecimento.
Como aplicação desse sentimento, em alguns rituais, o Mestre de Cerimônias, quando do final da
sessão, e apagando as chamas, diz o seguinte: “Venerável Mestre, a luz por agora se extinguiu no
Templo, mas ela continua acesa nos nossos corações para nos guiar nas trevas do mundo profano”.
A escuridão não é, senão, ausência de luz – e não existe por si. Da mesma forma, quando se apaga
a chama, ela permanece em nosso pensamento e coração.
Tal ocorre quando o corpo físico cumpre sua função no mundo material, não se extinguindo, mas
sendo reintegrado ao universo, a partir da transformação, alimentando a terra e outros seres, em um
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
círculo de interdependência. Da mesma maneira ocorre com a alma, que retorna à sua origem e à
sua verdadeira forma.
Não se pretendeu, como nem se poderia, diante da enormidade de concepções, esgotar o tema.
Buscou-se uma análise atual e harmônica diante das várias interpretações existentes, de maneira a
se concluir que o fogo, como elemento primitivo, utilizado simbolicamente pelos Mestres da Arte Real,
como mais uma representação de purificação.
Refletindo o Maçom sobre o exposto, buscará construir seu templo (interior). Em última análise,
alcançar a sabedoria (afastando as trevas da ignorância, os erros e preconceitos). Propulsionará o
progresso e o combate a tudo e a todos que possam impedir o avanço da humanidade e dos homens
de bem – a união faz a força e o Grande Arquiteto do Universo utiliza os homens para se ajudarem e
se unirem em torno do bem comum. O ideal é o trabalho e somente o trabalho. Obreiros da Arte Real,
avante!
AUTOR
A virtude diz respeito às habilidades próprias do ser humano, como tocar um instrumento musical,
saber usar uma ferramenta, saber escrever, pintar, ler, raciocinar logicamente, etc.
Ainda, a virtude pode ser entendida com relação ao comportamento moral resultante do exercício do
livre arbítrio e, portanto, diz respeito exclusivamente ao homem. É, principalmente, o comportamento
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
moral que interessa ao Maçom, pois somente ele diz respeito exclusivamente à educação do espírito,
uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maçonaria, já que conduz ao comportamento moral,
ao amor e a generosidade.
A Maçonaria entende que a Virtude é a força que nos impele a fazer o bem em seu mais amplo
sentido; é a força que nos impele ao cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para
com a nossa família, sem interesse pessoal.
Não existe uma enumeração rigorosa das virtudes maçônicas, todavia como forma ilustrativa
podemos destacar:
Contudo, devemos lembrar que a tolerância não implica em compactuar ou transigir com o erro. Não
é permitir a violação do direito ou ruptura da ordem jurídica ou mesmo atitudes de corrupção moral. A
tolerância não é uma condescendência, mas sim a compreensão, aceitação e o reconhecimento do
direito que têm aqueles que não pensam como nós, de se expressarem de forma diferente ou
contrária às nossas . A tolerância indiscriminada implica em complacência covarde, evidenciando
uma clara conduta de conivência inaceitável e transgressora dos princípios religiosos estabelecidos.
Reconhecer o direito do nosso semelhante ser diferente não nos obriga ser igual a ele.
O substantivo feminino ética designa a reflexão filosófica sobre a moralidade, ou seja, sobre as
regras e códigos morais que orientam a conduta humana; refere-se, também, à parte da Filosofia que
tem por objetivo a elaboração de um sistema de valores e o estabelecimento dos princípios
normativos da conduta humana, segundo esse sistema de valores. Sendo, a Maçonaria, até pela sua
definição, uma organização ética, devem ser rígidos os códigos de moral e alto o sistema de valores
que orientam a conduta entre maçons.
A Justiça: por justiça entende-se como virtude moral, pela qual se atribui a
cada indivíduo aquilo que lhe compete no seio social: praticar a justiça. A justiça em nossa Ordem é
a verdade em ação, é a arma para as conquistas da liberdade, para que se possa evitar o
despotismo, o arbítrio e manter a liberdade e o direito. A Maçonaria é uma sociedade que luta pelo
Direito, pela Liberdade e pela Justiça, por isto todo maçom deve ser um defensor incansável destes
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
valores. A Justiça é um valor fundamental da humanidade - é ao mesmo tempo raiz e suporte basilar
da civilização. Os antigos já observavam que as diferenças fundamentais entre eles e os povos
bárbaros, que viviam em sua vizinhança, diziam respeito à idéia de Justiça e aos códigos por ela
gerados. O conceito de Justiça era tão importante na civilização grega que, em sua mitologia, até os
deuses eram sujeitos à Justiça, embora ela não fosse considerada como um deus supremo.
Em assim sendo, conclui-se que o maçom quer conhecimento, evolução, fraternidade, justiça e
liberdade. A elevação de grau é uma simples consequência dessa incessante busca pelo
aperfeiçoamento da pedra bruta e não o objetivo. Estas são apenas algumas virtudes maçônicas a
serem lapidadas.
De outro lado, percebe-se que pouco se fala sobre os vícios. Até mesmo a própria Bíblia Sagrada e o
Livro dos Espíritos tratam do substantivo “vício” de forma singela e simploriamente como sendo "o
oposto da virtude".
O vício pode ser interpretado como tudo quanto se opõe à natureza humana e que é contrário à
ordem da razão, um hábito profundamente arraigado, que determina no individuo um desejo quase
que doentio de alguma coisa, que é ou pode ser nocivo. Em síntese, tudo que é defeituoso e que se
desvia do caminho do Bem pode ser tratado como vício. Do ponto de vista abstrato, podemos dizer
também que tudo que não for perfeito é vício, mas do ponto de vista prático, é um termo relativo que
depende do grau de evolução do indivíduo, pois o que seria um vício para um homem culto, poderia
ser uma virtude para um selvagem. Na verdade, nenhum vício poderá ser jamais uma desvantagem
absoluta, pois toda forma de expressão indica um desenvolvimento de força.
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
De todos os vícios que sofremos e a que estamos expostos no dia a dia na sociedade, nosso templo,
nosso ego, enfim, aquele que podemos declarar como o orientador a todos os outros vícios é o
Egoísmo, que assola todas as comunidades, todas as religiões, todas as irmandades, enfim, todo o
mundo está submisso ao egoísmo, e, na prática, o exercício deste de forma desequilibrada, teremos
os demais vícios aflorando facilmente e deflagrando em cada canto do mundo a discórdia, a
intemperança, as guerras, o fanatismo, a injustiça, a fome, as doenças, a infelicidade, enfim, as
mortes prematuras que assolam os ditos países não desenvolvidos.
A Paixão também é fruto do egoísmo, que, dentro de uma estrutura hierarquica, ocuparia a segunda
posição, depois do Egoísmo.
A Paixão está no excesso acrescentado à vontade, já que este princípio foi dado ao homem para o
bem, e suas paixões podem levá-lo a realizar grandes coisas. É no seu abuso que está a sua
definição como um vício.
A Paixão é semelhante a um cavalo, que é útil quando dominado e extremamente perigoso quando
domina. Uma paixão será por demais perigosa no momento em que se perder o controle e resultar
em qualquer prejuízo para você ou aos outros.
Portanto, devemos pautar nossa conduta nos sábios ensinamentos previstos em nossos rituais, os
quais orientam que nossas reuniões visam “...combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e
os erros, glorificar a verdade e a justiça, promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade,
levantando templos á virtude e cavando masmorras ao vício”.
BIBLIOGRAFIA
• Sponville, André - Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. Lisboa: Ed. Presença, 1995.
• Ritual do Grau de Companheiro – Rito Escocês Antigo e Aceito – Grande Oriente do Brasil –
São Paulo, 2009.
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Nosso corpo é um jardim grandioso; o vergel natural da diversidade, onde semeamos virtudes e
colhemos frutos únicos e distintos, de acordo com nossa posição evolutiva... de acordo com a
vivência que proporcionamos ao verbo amar... de acordo com o equilíbrio e a frequência de nossas
vibrações. A diversidade de nossos jardins é a matéria prima da evolução; e assim, enquanto
inconscientes, mesmo antes de recebermos o sopro divino da criação, são semeadas em nossos
jardins as sementes da FÉ, CARIDADE e ESPERANÇA... E são semeadas de maneira e forma tão
especial, que germinam espontâneamente em nossos jardins, sem a necessidade do concurso de
nosso maior esforço, perseverança ou dedicação. Estas são sementes que germinam naturalmente,
em resposta ao nosso sim... ao nosso consentimento à vida... Saibam que nossa contribuição ao
processo de evolução inicia antes mesmo de nosso princípio... Mas saibam que não há princípio, não
há meio, não há fim... Há evolução!!!
Saibam ainda, que enquanto conscientes, devemos também contribuir... E pela graça da diversidade,
nosso jardim acolhe e acomoda novamente a chegada de outras sementes, e que desta vez,
germinam pelo concurso direto de nosso maior esforço, perseverança e dedicação. Estas são as
sementes das virtudes cardeais: PRUDÊNCIA, JUSTIÇA, FORÇA e a TEMPERANÇA. Assim,
lograremos êxito no ciclo de contribuição consciente ao processo de evolução.
Preocupai – vos, pois com os frutos destas sementes cardeais. Preocupai – vos, pois com a colheita
de vossos jardins... Sim, porque saibam que as sementes das virtudes respondem diferentemente, de
acordo com o jardim onde são semeadas...
Quais os frutos que as sementes da PRUDENCIA têm gerado em vosso jardim? O fruto da prudência
é a decisão... E a decisão é um fruto ríspido, cuja colheita abundante depende da maturidade e
vivência. Estais preparados para esta colheita? Pois o cultivo inadequado das sementes da prudência
proporciona a colheita dos frutos do marasmo, da submissão e da insensibilidade. Sabeis - vós de
fato decidir? Saibam que as virtudes respondem diferentemente, de acordo com o jardim onde são
semeadas...
Quais os frutos que as sementes da JUSTIÇA têm gerado em vosso jardim? O fruto da justiça é o
equilíbrio... E o equilíbrio é um fruto de beleza sutil; poucos são capazes de percebê-la. O cultivo
inadequado das sementes da justiça proporciona a colheita dos frutos da arrogância, da soberba e do
desafeto. Sabeis - vós de fato ponderar a exata medida, em detrimento da vontade própria? Em
detrimento de um senso crítico mais severo? Saibam que as virtudes respondem diferentemente, de
acordo com o jardim onde são semeadas...
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
Quais os frutos que as sementes da FORÇA têm gerado em vosso jardim? O fruto da força é a
disciplina... E a disciplina é um fruto amargo para muitos e doce para alguns poucos. Sabeis vós
apreciar a doçura do fruto da disciplina? O cultivo inadequado das sementes da força proporciona a
colheita dos frutos do fanatismo, da brutalidade, e da desavença. Sabeis - vós de fato adequar suas
prioridades e perseverar em tudo aquilo que edifica sua personalidade e caráter? Saibam que as
virtudes respondem diferentemente, de acordo com o jardim onde são semeadas...
Quais os frutos que as sementes da TEMPERANÇA têm gerado em vosso jardim? O fruto da
temperança é a harmonia... E a harmonia é um fruto de maturação tardia. A tolerância e a empatia
colaboram com a maturação dos frutos da harmonia. O cultivo inadequado das sementes da
temperança proporciona a colheita dos frutos do desequilíbrio, do abandono e da confrontação. Em
que momento realizará vossa colheita dos frutos da temperança? Sabeis - vós de fato edificar
colunas de equilíbrio em bases onde predominam a desavença e o caos? Saibam que as virtudes
respondem diferentemente, de acordo com o jardim onde são semeadas...
Assim, prepara o teu jardim... Estabelece o cultivo das sementes que lhe são atribuídas com a
prioridade da sabedoria... Vigia seu jardim... Irriga com amor as artérias de seu solo fértil, de sua
natureza abundante... Busca a evolução pelo cultivo assertivo da PRUDÊNCIA, da JUSTIÇA, da
FORÇA e da TEMPERANÇA. Proporciona e oferece ao mundo aquilo que há de melhor em seu
jardim... Compartilha o que há de mais sublime em sua diversidade... Saibam que as sementes são
sempre as mesmas... Somos nós que as modificamos, colhendo assim, frutos únicos e exclusivos,
pela graça da diversidade. Saibam que as virtudes respondem diferentemente, de acordo com o
jardim onde são semeadas. E finalmente... Adubai vossos gloriosos jardins com o insumo abundante
do perdão. Pois a missão do perdão é cobrir de flores o caminho da evolução...
Que todos tenham recursos inesgotáveis em energia, vibração e posição evolutiva, para assim
melhor iluminarmos outros jardins... Afinal de contas, o que é um jardim sem luz? Saibam que onde
há LUZ há EVOLUÇÃO... Descansem em paz... Assim seja.
CONCLUSÃO: Vamos juntos cuidar de nosso “Jardim Interior” empregando os insumos das Virtudes
Cardeais Maçônicas, porque assim nosso Jardim será fonte fecunda de grandiosas sementes,
agentes transformadoras de nosso Universo em Evolução.
Nestor Morgão
Nelson Scanavachi
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MENSAGENS
“Nosso encontro regional além de integrar todas as 89 lojas de nossa 6ª Macro Região, faz o
intercâmbio de conhecimento e contato dos irmãos, unindo mais e mostrando a todos a quantidade
de irmãos ativos e atuantes.” - Alcir Munhoz Garcia
“Assim como uma olimpíada congrega atletas que buscam o máximo da perfeição em suas
modalidades, o ERAC Estadual de 27/08/2016 congrega IRMÃOS em busca do máximo de
conhecimento nos seus Graus” - Paulo Sombrio
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“O ERAC é um encontro com muito ensinamento e representa uma grande união entre os Irmãos.” -
Laerte Casadio
“O ERAC 2016 representa a continuação do projeto eracom de 2004, cujo os objetivos são a
confraternização e instrução dos irmãos. parabéns á todos.” - Eduardo Bruno Bombonato
“A vida só se enriquece quando há possibilidade de troca, é isso que nos proporciona o banho
cultural deste encontro, nos tornando mais ricos por estarmos juntos, fortalecendo o espírito
maçônico.“ - Frederico Reis
"O ERAC é a demonstração de que a Maçonaria pode levar seus Iniciados ao conhecimento, no
mister de promover o desenvolvimento do ser." - Walther Silva Junior
“No ERAC , aprendizes e companheiros ensinam aos mestres. O ERAC é a argamassa que nos
fortalece!!!” - Paulo Vieira
“Erac estadual o portal do aprendizado maçônico para aprendiz, companheiro e também os mestres.”
- Pedro Biffi
“Este ERAC coroa o que a maçonaria espera de todos os IIr.'., um estudo para o aperfeiçoamento
moral e a união fraternal dos IIr.'. desta grande família universal que é a Maçonaria .” - João Leonardo
Della Libera Filho
“O ERAC é uma reunião de maçons que, ao final de um encontro, concluirão serem grandes
Companheiros e, mesmo tendo aprendido um pouco mais, terão a certeza de serem eternos
Aprendizes.” - Frederico Hygino de Oliveira Neto
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1º ERAC ESTADUAL SEXTA MACRORREGIÃO DO GOSP – 2016
"O ERAC será um evento que proporcionará a grande oportunidade de estarmos unidos praticando a
irmandade e buscando mais conhecimento sobre nossa Ordem e, principalmente, colaborando para
um congraçamento da nossa região". - Paulo Sérgio Fávaro
"O ERAC da 6ª Sexta Macro Região, representa a grandeza de nossa Ordem, a dedicação e
disposição de cada uma das dezenas de oficinas, esculpida em cada gesto e vontade de servir dos
obreiros, dispostos a cumprir fielmente os preceitos de levantar templos a virtude e cavar masmorras
ao vício, representando um passo muito importante na congregação e aproximação dos irmãos
desses Orientes". - José Eduardo Mirandola Barbosa
“Com o ERAC Estadual de 2016, colocamos mais uma pedra na construção deste ideal de
construção de uma Maçonaria mais forte, unida, fraterna, onde os laços que nos unem cada vez
mais, sejam formados de paz, amor, coragem, conhecimento, lealdade, ética, entre outras virtudes.” -
Wagner Chiodi
“ERAC – momento único, onde trocamos informações, aprimoramos nossos conhecimentos, temos
oportunidade de nos congratularmos com irmãos que, raramente iríamos conseguir se não fosse este
encontro. Isso nos alegra e nos torna cada vez mais fortes!” - Ivan Celso Cassiano
“ERAC = apreensão, pesquisa, criação, sufoco, integração e satisfação.” - Enilson Sanches Martins
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