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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Pré-projeto
Orientador: Fábio Augusto Morales

Esparta: A militarização da educação a partir da legislação de Licurgo

Luciana Pedrazzi Daer


Graduanda do curso de História-UFSC

Florianópolis
2022
Resumo:

O projeto tem como objetivo analisar a obra Vidas Paralelas, a vida de Licurgo de
Plutarco prezando observar a legislação que Licurgo implementou em Esparta, onde suas leis
mais significativas eram sobre a educação militar dos homens espartanos. A partir disso, será
possível discutir sobre a construção de uma moral cívica, onde o homem é treinado desde
criança para cumprir a sua função de protetor e sempre a disposição da sua pátria, criando
uma política voltada à batalha. Serão exploradas as fases do desenvolvimento educacional
militar para entender como o ensino pode transformar princípios e a ética de uma população.
Palavras-chaves: Educação; Esparta; Militarização; Licurgo; Legislação.

Introdução e justificativa:

Licurgo foi um dos mais importantes legisladores de Esparta, estabelecendo uma nova
legislação e leis que influenciam muito na esfera educacional da população. No entanto, essa
época de Esparta e a biografia de Licurgo ainda são pouco conhecidas, sendo encontrado em
grande maioria os escritos de Xenofonte e Plutarco, onde retratam uma análise política dos
acontecimentos durante sua legislação. A concepção de educação criada por Licurgo, não
tinha o objetivo de preparar os homens para batalhas e para a vida somente, também era-se
criado novos conjuntos de princípios e reformulação de uma sociedade e política. Seus
objetivos foram claros de acordo com Plutarco que narrou sua trajetória, observando suas
decisões políticas com uma visão oriunda da tradição grega.
A “Esparta de Licurgo” foi um conceito apresentado pela doutoranda em história
social pela Universidade de São Paulo, Maria Aparecida de Oliveira Silva em seu artigo
“Plutarco e a biografia de Esparta”, se referindo aos escritos de Plutarco sobre Licurgo e seu
tempo como legislador de Esparta, além de apresentar o papel de Plutarco dentro dos estudos
da história espartana. Ela faz uma breve análise sobre como Plutarco iniciou seus estudos e
quais foram as suas bases para escrever as biografias, juntando documentos históricos e
relatos sobre seus feitos políticos e sobre a época conhecida pela autora de “Esparta de
Licurgo” “De todos os ancestrais de Licurgo, Soos foi o mais ilustre, pois transformou os
hilotas em servos e cercou as terras de todos os arcádios, retalhando-as entre os espartanos”
(Licurgo, II, 1 apud. SILVA, 2004). No entanto, antes de Licurgo se tornar um dos maiores
legisladores de Esparta, a pólis se encontrava em guerra e com um poder político limitado,
sendo por esse motivo a mudança na legislação foi vista por Plutarco como uma salvação.
Antes de Licurgo, a cidade envolvia-se em guerras em busca de novas
possessões e de mão-de-obra. O preço desta política era o caos
social,advindo da ausência dos reis na cidade, os quais abandonavam a
administração citadina a outros grupos sociais. Para Plutarco, teria sido
Licurgo o responsável pela alteração nos hábitos dos espartanos, instituindo
leis que forjaram a nova cidade. (SILVA, 2004. p. 88).

Com a chegada de Licurgo, foram criadas leis sobre divisão de terras, instituição de
refeições públicas, referentes à circulação de moedas e educação das crianças. No entanto,
para que seja possível comentar sobre a vida política e social espartana é necessário analisar a
militarização da educação também proporcionada pela legislação de Licurgo. A
constitucionalização da reforma educacional é debatida por José Benedito de Almeida Júnior
em seu artigo “Areté e poesia: A educação em Esparta”, com a função de compreender a
funcionalidade desse pensamento para assegurar o cumprimento das leis. José proporcionou
com seu texto uma análise ampla sobre os processos educacionais de criança até a fase adulta,
porém apresentando ideias voltadas para a nova areté. Comparando com ideias de outros
pensadores como Platão e incluindo seus princípios junto com Licurgo, o autor reflete sobre
como essa educação pode ter sido influente para a manutenção de costumes onde não se
prioriza o individualismo, mas sim uma nação.
Ainda na temática de análise dos processos educacionais espartanos, foi analisado
para o estudo o capítulo A educação espartana do livro “História da educação na antiguidade”
do autor Henri-Irénée Marrou, onde explica detalhadamente como era proposta a educação
dos homens. Essa educação militarizada esteve mais presente entre os séculos VIII - VI, onde
dominou parte do território da Messênia provando seu poder militar. “[...] a educação do
jovem espartano era já essencialmente, ou antes, continuara sendo uma educação
precisamente militar, um aprendizado direto e indireto do ofício das armas.” (MARROU,
1973. p. 35). Esse poder político era reforçado por um discurso da moral imposta junto do
ensino, apresentando às crianças desde pequenas quais os objetivos devem ser alcançados e
como devem ser feitas, somente para manter um ideal de educação seguindo as regras da
legislação.
A educação era dividida em três processos, começando com 7 até 21 anos. Aos 7
anos o menino começa a receber ordens do estado e eram treinados com esportes para
manterem um físico robusto, além de terem contato com artes e música, no entanto havia um
propósito com as músicas, sempre impondo um pensamento moralista através dela. A partir
dos 12 anos, eles precisavam caçar e roubar os próprios alimentos e objetos de necessidade
para aprender a sobreviver em ambientes adversos. Depois eram submetidos a fortes
treinamentos militares.

A educação dos espartanos prolongava-se até à idade madura. Ninguém era livre para
viver como quisesse. A cidade mais parecia um acampamento onde todos levavam
uma existência a serviço do Estado, regulamentada por lei. Sua convicção era a de
não pertencerem a si mesmos, mas à pátria. (PLUTARCO, 1991. apud JÚNIOR,
2020.)

O ensino oferecido aos homens, por manter esse objetivo de sempre estar à
disposição do estado e da nação e de ensinar princípios cívicos, mantém sobre a sociedade
uma moral e um propósito de alcançar uma suposta virilidade. É possível perceber pelo
tratamento que era feito com os homens desde criança, fazendo-os passar por situações
degradantes para que se acostumem e aprendam a sobreviver, formando um caráter guerreiro.
“Tudo é sacrificado à salvação e ao interesse da comunidade nacional: ideal de patriotismo,
de devotamento ao estado até o sacrifício supremo.” (MARROU, 1973. p. 45). Marrou cita
como uma característica de um estado totalitário a “virtude” da disposição pela nação, a falta
de individualismo em uma sociedade, sacrificando de tudo para manter o bem do estado.

Essa moral cívica, fundada no devotamento à pátria e na obediência às leis,


desenvolve-se num clima de austeridade e de ascetismo, tão característico de Esparta
quanto dos estados modernos que procuraram imitá-la: a virtude espartana requer,
como dizia Mussolini, um “clima duro”: há nela um puritanismo confesso, uma
repulsa pela civilização e por suas suavidades. (MARROU, 1973. p. 45-46).

Mesmo com os relatos e estudos feitos por Plutarco, a educação de Esparta contém
muitas lacunas que não foram respondidas até os dias de hoje. No entanto, a história que é
mais difundida é a de Esparta militarizada, sendo possível perceber depois de uma análise dos
textos citados anteriormente. Porém, Jean Ducat no seu livro “Spartan education: youth and
society in the classical period”, introduz um debate sobre outras especialidades espartanas
além de batalhas e treinamento militar. No capítulo “The hidden face of Spartan education”,
Ducat apresenta um pensamento além da educação militarizada, mas também cita o poder de
oratória dos espartanos, música, arte e cartas escritas. Também tenta desmistificar a visão de
péssima educação básica para as crianças disponibilizada na época, uma visão de educação
como “somente ensinado o necessário”, porém de acordo com o autor, era ensinado a escrita,
leitura e as artes assim como em outras cidades.
A tese “Culto a guerra: uma abordagem historiográfica do militarismo na Esparta
Clássica” de Ricardo Barbosa da Silva, também apresenta uma visão da educação voltada às
artes além do treinamento militar. Ele cita a Paideia grega que é uma organização educacional
voltada na ginástica, músicas, matemática, oratória e outras ciências, mesmo não sendo essa
visão educacional difundida do ensino espartano eles mantinham uma educação tradicional
grega antes de cidades como Atenas, que é mais conhecida pela democracia e oratória. Todas
as cidades apresentavam uma necessidade de proteção militar, porém, em Esparta
principalmente na legislação de Licurgo, essa necessidade se tornou prioridade.

Neste domínio Esparta não se distinguia das outras, a não ser por se ter
sobressaído em relação às demais nesses primeiros tempos. Do século VIII
aos inícios do VI a.C. Esparta era um grande centro de cultura. Era na
opinião de Marrou a metrópole da civilização helénica e não apresenta de
modo algum a imagem tradicional de cidade severa, guerreira e desconfiada
que possuirá na época clássica. Sobressaiu naturalmente no domínio da
preparação atlética, com inovações a nível dos métodos de treino e da
prática desportiva e com uma série significativa de vitórias olímpicas. Mas
foi também cultora da poesia (Tirteu e Álcman) e da música, com duas
escolas que exerceram alguma influência no século VII a.C. — a de
Terpandro e uma outra a que estão ligados nomes como Taletas de Gortina,
Xenódamo de Citera, Sacadas de Argos. Segundo Marrou, colocada no
centro da cultura grega, a música assegura a ligação dos diversos aspectos
da formação do jovem: pela dança associa-se à ginástica e pelo canto
veicula a poesia. Todos estes aspectos confluíam nas grandes manifestações
colectivas das festas religiosas, com procissões solenes, competições várias
— atléticas, musicais, entre outras (FERREIRA, 2010, p.16-17 apud SILVA,
2017, p. 57)

A política estabelecida em Esparta é pura reflexão da educação voltada ao estado e


a nação, como já citado no decorrer do estudo, porém há uma complexidade em entender a
política da antiguidade utilizando preceitos da modernidade. A educação ofertada aos homens
representava a cultura grega tradicional, trabalhando o caráter cívico. Essa cultura também é
apresentada na educação das mulheres que não foi citada por apresentar uma certa
inferioridade, não sendo ensinado a elas a arte da batalha como é aos homens, representando
essa política que foi replicada durante os séculos, respingando na modernidade. As mulheres
espartanas eram treinadas não para guerras, mas para manterem um corpo robusto e adepto
para a geração de filhos, a ginástica era importante em sua rotina para uma melhor formação
do feto. Porém, como já dito, é uma visão moderna a partir de ideias propostos na
antiguidade.

Quanto à educação das meninas ambos os autores observam que, ao contrário do


costume helênico, Licurgo insiste que as mulheres teriam os mesmos direitos e
deveres dos homens, sendo incentivadas a participar de atividades físicas como a
corrida, as lutas, o lançamento de dardos e discos. A nudez das mulheres de Esparta,
assim como a dos homens, não proporcionava uma vida lasciva, porque não havia os
pudores comuns das sociedades em que o sexo é valorizado como sinal de status
social. Para eles, a permissão das mulheres participarem de atividades físicas tinha
por objetivo deixar seus corpos robustos para os trabalhos de gestação e parto, desta
forma, poderiam gerar crianças saudáveis. (JÚNIOR, 2020. p. 24-25).

A educação espartana é objeto de estudo por diversos autores e historiadores por


conter um forte caráter militar desde a infância e pela transformação que essa reforma
educacional causou nos princípios e na política de Esparta. Licurgo se manteve como
legislador mais influente e com mudanças mais significativas por muito tempo, mantendo
poder político e militar comparado às outras cidades. Mesmo com os diversos estudos sobre,
a visão da moral cívica é muito presente, deixando de lado as outras especialidades
relacionadas a educação como as filosofias e diversas artes. Sobre a análise feita das leis de
Licurgo de Plutarco são consideradas biográficas, no entanto havendo um debate sobre como
essas biografias contribuem para a historiografia. Ele faz uma análise social e política de cada
personagem, apresentando acontecimentos que contribuem para a construção de uma
narrativa heróica e verdadeira, no entanto, não se considerava como um historiador. Seus
escritos sobre esses indivíduos foram importantes para a construção linear e historiográfica de
acontecimentos como batalhas e contextualização para determinadas ações constitucionais na
época, além de ser uma das poucas fontes da educação de Esparta e sobre Licurgo.

A definição plutarquiana do gênero literário de suas biografias, no prefácio da Vida


de Alexandre, demonstra a força da tradição grega em seu conceito de gênero
historiográfico. Notamos que, na biografia de Alexandre, Plutarco explicou a
diferença entre biografia e História. Para o nosso autor, os acontecimentos dignos de
memória, ou seja, as inúmeras guerras de que Alexandre participou, seriam, por se
tratarem de fatos inúmeros e grandiosos, a temática inerente ao gênero
historiográfico. Plutarco justificou para o seu público, conhecedor da história do rei,
a ausência de registros sobre as grandes batalhas que foram consagradas pela tradição
e que envolveram a coletividade, afirmando que escrevia biografias, isto é, fatos
sobre a vida de um indivíduo. (SILVA, 2004. p. 84).

Objetivos:

Tem-se como objetivo analisar a educação proposta pela legislação de Licurgo em


Esparta para se debater sobre a militarização do ensino dos homens, transformando toda a
conduta social da sociedade espartana voltada a uma moral cívica. Entrando em campos da
história tanto da pólis quanto de Licurgo e da pedagogia observando como uma metodologia
educacional pode transformar os princípios de uma população.
Metodologia:

A análise foi feita a partir do texto “Vida de Licurgo” do livro “Vidas Paralelas” de
Plutarco, traduzido por Gilson César Cardoso. Foi feita a leitura e fichamentos do texto
escolhido priorizando os capítulos onde o principal tópico era a educação, além de pesquisar
outros autores fazendo suas próprias análises do texto e de Plutarco.

Cronograma:

Atividade 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º


mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês

Leitura do X X X X X X X X X X X
texto e
fichamentos

Leituras da X X X X X X X X
bibliografia

Leituras de X X X X X X X
textos
complementa-
res

Leituras X X X X X X X X
específicas

redação do X X X
relatório final

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