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Licenciado para - Amdreia Costa de Sousa - 66120608249 - Protegido por Eduzz.

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Licenciado para - Amdreia Costa de Sousa - 66120608249 - Protegido por Eduzz.com

Apresentação
Esse material traz os principais pontos da Legislação, para áreas ambientais, que frequentemente estão
inclusos em editais como Ibama, ICMBio, ou mesmo em concursos estaduais ou municipais.
Sou geógrafa e estudo para concursos públicos da área ambiental.
Porém, no início, uma das minhas principais dificuldades era estudar as legislações presentes nos editais
da área, visto que minha formação não trazia tal conteúdo.
Então resolvi elaborar esse resumo e compartilhar com outras pessoas que, assim como eu, tivessem
dificuldade em estudar a legislação ou que pretendam aprimorar seus estudos.
Espero que esse material de revisão possa auxiliar nos seus estudos para o seu tão almejado sonho da
aprovação.

Adaptado e elaborado por: Laís Coêlho do Nascimento Silva


2023

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Sumário
Lei Complementar nº 140/2011 ............................................................................................................................................. 4

Lei nº 6.938/81 ....................................................................................................................................................................... 7

Lei nº 9.985/00 ..................................................................................................................................................................... 16

Lei nº 12.305/10 ................................................................................................................................................................... 24

Lei nº 9.605/98 ..................................................................................................................................................................... 36

Lei nº 12.651/12 ................................................................................................................................................................... 47

Lei nº 9.433/97 ..................................................................................................................................................................... 55

Lei nº 11.428/2006 ............................................................................................................................................................... 60

Meio ambiente na CF ............................................................................................................................................................ 66

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Lei Complementar
Nº 140/2011
• quando solicitado pelo ente federativo
originariamente detentor das atribuições
definidas
para a cooperação entre
• a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios
• nas ações administrativas decorrentes do
exercício da competência comum
1 - consórcios públicos,
• relativas à proteção das paisagens naturais
notáveis, • nos termos da legislação em vigor;
• à proteção do meio ambiente, 2 - convênios,
• ao combate à poluição em qualquer de suas • acordos de cooperação técnica e
formas • outros instrumentos similares com órgãos e
• e à preservação das florestas, da fauna e da entidades do Poder Público
flora. podem ser firmados com prazo indeterminado.
3 - Comissão Tripartite Nacional,
• Comissões Tripartites Estaduais e
• Comissão Bipartite do Distrito Federal;
4 - fundos públicos e privados e
procedimento administrativo • outros instrumentos econômicos;
• destinado a licenciar atividades ou 5 - delegação de atribuições de um ente federativo a
empreendimentos outro,
• utilizadores de recursos ambientais, • respeitados os requisitos previstos nesta Lei
• efetiva ou potencialmente poluidores ou Complementar;
capazes, 6 - delegação da execução de ações administrativas
• sob qualquer forma, de um ente federativo a outro,
• de causar degradação ambiental; • respeitados os requisitos previstos nesta Lei
Complementar.

ação do ente da Federação


• que se substitui ao ente federativo será formada, paritariamente,
originariamente detentor das atribuições, • por representantes dos Poderes Executivos
da:
o União,
o dos Estados,
ação do ente da Federação o do Distrito Federal e
• que visa a auxiliar no desempenho das o dos Municípios,
atribuições • com o objetivo de fomentar a gestão
• decorrentes das competências comuns, ambiental compartilhada e descentralizada
entre os entes federativos.

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serão formadas, paritariamente,


• por representantes dos Poderes Executivos devem atuar em caráter supletivo
da • nas ações administrativas de licenciamento e
o União, • na autorização ambiental, nas seguintes
o dos Estados e hipóteses:
o dos Municípios, •
• com o objetivo de fomentar a gestão I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou
ambiental compartilhada e descentralizada conselho de meio ambiente
entre os entes federativos. • no Estado ou no Distrito Federal,
o a União deve desempenhar as ações
administrativas estaduais ou distritais
até a sua criação;
será formada, paritariamente,
• por representantes dos Poderes Executivos II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou
o da União e conselho de meio ambiente
o do Distrito Federal, • no Município,
• com o objetivo de fomentar a gestão o o Estado deve desempenhar as ações
ambiental compartilhada e descentralizada administrativas municipais até a sua
entre esses entes federativos. criação; e

III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou


conselho de meio ambiente
• no Estado e no Município,
terão sua organização e funcionamento o a União deve desempenhar as ações
• regidos pelos respectivos regimentos administrativas até a sua criação em
internos. um daqueles entes federativos.

poderá delegar, dos entes federativos


• mediante convênio, • dar-se-á por meio de apoio técnico,
• a execução de ações administrativas a ele científico, administrativo ou financeiro,
atribuídas nesta Lei Complementar, • sem prejuízo de outras formas de
• desde que o ente destinatário da delegação cooperação.
• disponha de órgão ambiental capacitado a deve ser solicitada
executar as ações administrativas a serem • pelo ente originariamente detentor da
delegadas e de conselho de meio ambiente. atribuição

aquele que possui técnicos próprios ou em


consórcio, de um empreendimento ou atividade
• devidamente habilitados e • lavrar auto de infração ambiental e
• em número compatível com a demanda das • instaurar processo administrativo para a
ações administrativas a serem delegadas. apuração de infrações à legislação ambiental

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• cometidas pelo empreendimento ou


atividade licenciada ou autorizada.

ao constatar infração ambiental


• decorrente de empreendimento ou atividade
utilizadores de recursos ambientais,
• efetiva ou potencialmente poluidores,
• pode dirigir representação ao órgão
• para efeito do exercício de seu poder de
polícia.

o ente federativo que tiver conhecimento do fato


• deverá determinar medidas para evitá-la,
fazer cessá-la ou mitigá-la,
• comunicando imediatamente ao órgão
competente para as providências cabíveis.

pelos entes federativos


• da atribuição comum de fiscalização
• da conformidade de empreendimentos e
atividades efetiva ou potencialmente
poluidores ou utilizadores de recursos
naturais
• com a legislação ambiental em vigor,
• prevalecendo o auto de infração ambiental
lavrado por órgão
• que detenha a atribuição de licenciamento
ou autorização

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Lei nº 6.938/81
Política Nacional do Meio Ambiente
• a necessidade de preservação da qualidade
ambiental e do equilíbrio ecológico;
Os fins e mecanismos de formulação e aplicação da 6 - preservação e restauração recursos ambientais
PNMA, • com vistas à sua utilização racional e
• constitui o Sistema Nacional do Meio • disponibilidade permanente,
Ambiente (SISNAMA). • concorrendo para a manutenção do
equilíbrio ecológico propício à vida;
7 - à imposição,
• ao poluidor e ao predador, da obrigação de
• preservação, recuperar e/ou indenizar os danos causados
• melhoria e e,
• recuperação da • ao usuário, da contribuição pela utilização de
• qualidade ambiental propícia à vida, recursos ambientais com fins econômicos.
• visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento socioeconômico,
• aos interesses da segurança nacional e à
proteção da dignidade da vida humana

1 - compatibilização desenvolvimento econômico-


social
• com preservação da qualidade do meio
ambiente e do equilíbrio ecológico;
2 - definição de áreas prioritárias de ação
governamental
• relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico,
atendendo aos interesses da U, E, DF e M.
3 - estabelecimento critérios e padrões qualidade 1 - ação governamental na manutenção do equilíbrio
ambiental e de normas ecológico,
• relativas ao uso e manejo de recursos • considerando o meio ambiente como um
ambientais; patrimônio público
4 - desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias • a ser necessariamente assegurado e
nacionais orientadas protegido, tendo em vista o uso coletivo;
• para o uso racional de recursos ambientais; 2- racionalização do
5 - difusão tecnologias de manejo do meio ambiente, • uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
à divulgação de dados e informações ambientais e à 3 - planejamento e fiscalização
formação de uma consciência pública sobre
• do uso dos recursos ambientais;

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4 - proteção dos ecossistemas,


• com a preservação de áreas representativas;
5 - controle e zoneamento a degradação da qualidade ambiental
• das atividades potencial ou efetivamente • resultante de atividades que direta ou
poluidoras; indiretamente:
6 - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias a) prejudiquem a saúde, a segurança e o
orientadas bem-estar da população;
• para o uso racional e a proteção dos recursos b) criem condições adversas às atividades
ambientais; sociais e econômicas;
7- acompanhamento c) afetem desfavoravelmente a biota;
• do estado da qualidade ambiental; d) afetem as condições estéticas ou
sanitárias do meio ambiente;
8- recuperação
e) lancem matérias ou energia em desacordo
• de áreas degradadas;
com os padrões ambientais estabelecidos;
9 - proteção
• de áreas ameaçadas de degradação;
10 - educação ambiental
• a todos os níveis de ensino,
• inclusive a educação da comunidade,
• objetivando capacitá-la para participação
ativa na defesa do meio ambiente.

• a pessoa física ou jurídica,


• de direito público ou privado,
• conjunto de condições, • responsável, direta ou indiretamente,
• leis, o por atividade causadora de
• influências e degradação ambiental;
• interações de
o ordem física,
o química e
o biológica,
• a atmosfera,
o que permite, abriga e rege a vida em
• as águas interiores, superficiais e
todas as suas formas;
subterrâneas,
• os estuários,
• o mar territorial,
• o solo,
alteração adversa
• o subsolo,
• das características do meio ambiente;
• os elementos da biosfera,
• a fauna e
• a flora.

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• sobre normas e padrões compatíveis com o


meio ambiente ecologicamente equilibrado
e essencial à sadia qualidade de vida;
Constituído:
• órgãos e entidades da U, E, DF e M.
• e fundações instituídas pelo poder público,
os quais são responsáveis pela proteção e melhoria Estabelecer,
da qualidade ambiental. mediante proposta do IBAMA,
• normas e critérios para o licenciamento de
atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras,
: o a ser concedido pelos Estados e
supervisionado pelo IBAMA
Conselho de Governo

: Determinar, quando julgar necessário,


CONAMA • realização de estudos das alternativas e das
possíveis consequências ambientais de
projetos públicos ou privados,
MMA • requisitando aos órgãos federais, estaduais e
municipais, bem assim a entidades privadas,
o as informações indispensáveis para
ICMBio e IBAMA apreciação dos estudos de impacto
ambiental,
o e respectivos relatórios, no caso de
entidades estaduais
obras ou atividades de significativa
degradação ambiental,
:
especialmente nas áreas
entidades municipais consideradas patrimônio nacional

CONSELHO DE GOVERNO, • mediante representação do IBAMA,


Função: assessorar o Presidente da República • a perda ou restrição de benefícios fiscais
• na formulação da política nacional e concedidos pelo Poder Público,
• nas diretrizes governamentais para o meio • em caráter geral ou condicional, e
ambiente e os recursos ambientais; • a perda ou suspensão de participação em
linhas de financiamento em
estabelecimentos oficiais de crédito

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE


(CONAMA),
Finalidade: assessorar, estudar e propor ao Conselho • privativamente,
de Governo, • normas e padrões nacionais de controle da
• diretrizes de políticas governamentais para o poluição por veículos automotores,
meio ambiente e os recursos naturais e aeronaves e embarcações,
• deliberar, no âmbito de sua competência, • mediante audiência dos Ministérios
competentes

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6 - 2 representantes indicados pelos Governos


municipais das Capitais dos Estados;
• normas, critérios e padrões 7– 8 representantes de entidades ambientalistas
• relativos ao controle e à manutenção da • de âmbito nacional inscritas,
qualidade do meio ambiente • há, no mínimo, um ano,
• com vistas ao uso racional dos recursos • no Cadastro Nacional de Entidades
ambientais, principalmente os hídricos Ambientalistas - CNEA,
• mediante carta registrada ou protocolizada
junto ao CONAMA; e
8 - um representante de cada uma das seguintes
entidades,
• indicados pelos respectivos titulares:
a) Confederação Nacional da Indústria;
b) Confederação Nacional do Comércio;
c) Confederação Nacional de Serviços;
d) Confederação Nacional da Agricultura; e
e) Confederação Nacional do Transporte.
9 - o Presidente do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico
Mendes; e
10 - o Presidente da Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico – ANA

1- o Ministro de Estado do Meio Ambiente, poderá indicar um representante, titular e suplente,


• que o presidirá; • para participar do Plenário do Conama
2 - o Secretário-Executivo do Ministério do Meio • na qualidade de membro convidado,
Ambiente, o sem direito a voto.
• que será o seu Secretário Executivo;
3 - o Presidente do Ibama;
4 - 1 representante dos seguintes Ministérios,
• indicados pelos titulares das respectivas • compõe o Plenário do CONAMA;
Pastas:
a) Casa Civil da Presidência da República; Em caso de ausência ou impedimento do presidente
b) Ministério da Economia; do CONAMA (Ministro do Meio Ambiente),
c) Ministério da Infraestrutura; • ele é substituído pelo Secretário-Executivo
d) Ministério da Agricultura, Pecuária e do Conselho
Abastecimento; 5 representantes dos Estados,
e) Ministério de Minas e Energia; • um para cada região do país.
f) Ministério do Desenvolvimento Regional; e
g) Secretaria de Governo da Presidência da
República;
5 - 9 representantes indicados pelos Governos é incluído entre os possíveis representantes da
estaduais, dos quais, no mínimo, um e, no máximo, região Centro-Oeste
dois representantes de cada região geográfica do
País;
.

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o ou a requerimento de pelo menos


dois terços de seus membros.
• escolhidos dentre as capitais dos Estados;

ÓRGÃO CENTRAL
• devem estar inscritas, Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da
República,
• no mínimo, um ano,
Finalidade: planejar, coordenar, supervisionar e
• no Cadastro Nacional de Entidades
controlar,
Ambientalistas (CNEA),
• como órgão federal,
• mediante carta registrada ou protocolizada
• a política nacional e as diretrizes
junto ao CONAMA;
governamentais fixadas para o meio
ambiente;

Cabe ao órgão central


• escolhidos dentre 5 possíveis confederações • exercer funções de apoio técnico e
(indústria, comércio, serviços, agricultura e administrativo do CONAMA
transporte).

1 - solicitar colaboração, quando necessário:


(dos estados) e os municipais
• aos órgãos específicos singulares,
• têm mandato de 2 anos e
• ao Gabinete e
• são escolhidos de forma sequencial
• às entidades vinculadas ao Ministério do
• Isto significa que tais representações foram
Meio Ambiente;
sorteadas uma única vez e são substituídas
2 - coordenar,
ao final de cada mandato de acordo com a
ordem sorteada. • por meio do Sistema Nacional de
Informações sobre o Meio Ambiente
(SINIMA),
• o intercâmbio de informações entre os
órgãos integrantes do SISNAMA; e
• mandato de 2 anos, 3- promover
• escolhidos por sorteio bienal,
• a publicação e divulgação dos atos do
• vedada: CONAMA.
o participação das entidades
ambientalistas detentoras de
mandato.

ÓRGÃOS EXECUTORES
• O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e
reunir-se-á,
• Instituto Chico Mendes de Conservação da
• em caráter ordinário,
Biodiversidade - Instituto Chico Mendes,
o a cada três meses,
no Distrito Federal, e,
Finalidade: de executar e fazer executar a política e
• extraordinariamente, as diretrizes governamentais fixadas para o meio
o sempre que convocado pelo seu
Presidente, por iniciativa própria
.

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ambiente, de acordo com as respectivas • criado pela Lei nº 11.516/07


competências; • entidade que executa as ações do Sistema
Nacional de Unidades de Conservação
Não são órgãos, (SNUC).
• possuem personalidade jurídica própria.
• são autarquias federais ICMBio: propõe, implanta, gere, protege, fiscaliza e
• entidades da administração indireta monitora as Unidades de Conservação instituídas
• dotadas de personalidade jurídica de direito pela União
público, autonomia administrativa e
financeira,
finalidades:
• que não se submetem ao controle 1 - Executar ações da política nacional de unidades de
hierárquico da administração centralizada.
conservação da natureza
Estão vinculadas administrativamente ao MMA,
• referentes às atribuições federais relativas à
• que exerce sobre elas controle finalístico
proposição, implantação, gestão, proteção,
fiscalização e monitoramento das unidades
de conservação instituídas pela União;
2 - Executar as políticas relativas
• criado pela Lei nº 7.735/89 e
• ao uso sustentável dos recursos naturais
• é a principal entidade executora do
renováveis e
SISNAMA
• ao apoio ao extrativismo e às populações
finalidades:
tradicionais nas unidades de conservação de
1 - Exercer o poder de polícia ambiental;
uso sustentável instituídas pela União;
2 - Executar ações das políticas nacionais de meio 3 - Fomentar e executar programas de pesquisa,
ambiente, proteção, preservação e conservação
• referentes às atribuições federais, • da biodiversidade e de educação ambiental;
• relativas ao licenciamento ambiental, 4 - Exercer o poder de polícia ambiental
• ao controle da qualidade ambiental,
• para a proteção das unidades de
• à autorização de uso dos recursos naturais e
conservação instituídas pela União; e
• à fiscalização, monitoramento e controle 5 - Promover e executar, em articulação com os
ambiental,
demais órgãos e entidades envolvidos,
• observadas as diretrizes emanadas do
• programas recreacionais,
Ministério do Meio Ambiente; e
• de uso público e de ecoturismo
3 - Executar as ações supletivas de competência da
• nas unidades de conservação,
União,
• onde estas atividades sejam permitidas.
• de conformidade com a legislação ambiental
vigente.

• exercido pelo ICMBio nas UCs


• não exclui o exercício supletivo
1 Presidente e
• do poder de polícia ambiental pelo IBAMA
5 Diretores,
• designados em comissão pelo Presidente da
República,

1 Presidente e
4 Diretores.

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• de relevante interesse ecológico e


• reservas extrativistas;
7 - o sistema nacional de informações sobre o meio
ambiente;
8 - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e
Instrumentos de Defesa Ambiental;
9- o Cadastro Técnico Federal de atividades
potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos
recursos ambientais.
10 - as penalidades disciplinares ou compensatórias
• ao não cumprimento das medidas
necessárias
• à preservação ou correção da degradação
ambiental.
11 - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio
ÓRGÃOS OU ENTIDADES ESTADUAIS
Ambiente,
• responsáveis pela execução de programas,
projetos e • divulgado anualmente
o pelo Instituto Brasileiro do Meio
• pelo controle e fiscalização de atividades
Ambiente e Recursos Naturais
capazes de provocar a degradação
Renováveis – IBAMA;
ambiental;
12- a garantia da prestação de informações relativas
ao Meio Ambiente,
• obrigando-se o Poder Público a produzi-las,
quando inexistentes;
OS ÓRGÃOS OU ENTIDADES MUNICIPAIS,
13 - instrumentos econômicos,
• responsáveis pelo controle e fiscalização
dessas atividades, • como concessão florestal,
• nas suas respectivas jurisdições; • servidão ambiental,
• seguro ambiental e outros

1 - o estabelecimento de padrões de qualidade


ambiental; independentemente da existência de culpa,
2- o zoneamento ambiental; • a indenizar ou reparar os danos causados
o ao meio ambiente e a terceiros,
3 - a avaliação de impactos ambientais;
• afetados por sua atividade
4 - o licenciamento e a revisão
• Responsabilidade civil ambiental objetiva
• de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras;
5 - os incentivos à produção e instalação de
equipamentos e Limitação voluntária do
• a criação ou absorção de tecnologia, • uso de parte ou do total
• voltados para a melhoria da qualidade • de uma propriedade
ambiental; • para fins de preservação,
6 - a criação de espaços territoriais o conservação ou
• especialmente protegidos pelo Poder Público o recuperação dos recursos ambientais
federal, estadual e municipal, nela existentes.
• tais como áreas de proteção ambiental,

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É firmada por • em favor de outro proprietário ou de


• instrumento público ou particular ou entidade pública ou privada
• por termo administrativo firmado pelo • que tenha a conservação ambiental como
proprietário ou possuidor do imóvel, fim social
• pessoa natural ou jurídica,
• perante o órgão integrante do SISNAMA

Pode ser : a servidão ambiental deve ser averbada


• onerosa ou gratuita. • na matrícula de todos os imóveis envolvidos
• temporária ou perpétua.
o o prazo mínimo da servidão
ambiental temporária é de 15 anos.
• Temporária: equivalente à RPPN
durante o prazo de vigência da servidão ambiental,
• a alteração da destinação da área
o nos casos de transmissão do imóvel a
qualquer título,
o de desmembramento ou de
retificação dos limites do imóvel.
não se aplica à:
• área de preservação permanente (APP) e
• à reserva legal (RL)
restrição ao uso ou à exploração da vegetação • Espécie de tributo,
• da área sob servidão ambiental deve ser, • fato gerador é o exercício regular do poder
• no mínimo, de polícia conferido ao IBAMA
o a mesma estabelecida para a reserva finalidade: controle e fiscalização das atividades
potencialmente poluidoras e utilizadoras de
recursos naturais

• devem ter utilização restrita em atividades


de controle e fiscalização ambiental

por estabelecimento e
• caso o estabelecimento exerça mais de uma
atividade sujeita à fiscalização,
são as mesmas permitidas na reserva legal o deve pagar a taxa relativamente a
• (pelo código florestal, o uso sustentável dos apenas uma delas,
recursos). o pelo valor mais elevado

O detentor da servidão ambiental poderá


• aliená-la, cedê-la ou transferi-la,
o total ou parcialmente,
• por prazo determinado ou em caráter • entidades públicas federais, distritais,
definitivo, estaduais e municipais,
• entidades filantrópicas,
.

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• aqueles que praticam agricultura de


subsistência e
• as populações tradicionais é obrigado a entregar
• até o dia 31 de março de cada ano relatório
das atividades exercidas no ano anterior,
• cujo modelo é definido pelo IBAMA,
• último dia útil de cada trimestre do ano civil • para o fim de colaborar com os
e procedimentos de controle e fiscalização.
• recolhimento efetuado em conta bancária
vinculada ao IBAMA,
• por intermédio de documento próprio de
arrecadação, • o infrator sujeita-se a
• até o 5º dia útil do mês subsequente . • multa equivalente a 20% TCFA devida,
• sem prejuízo da exigência desta,

• nos prazos e nas condições estabelecidas é autorizado a celebrar convênios


• cobrada com os seguintes acréscimos • com os E, DF e M.
1 – juros de mora, • para desempenharem atividades de
• na via administrativa ou judicial, fiscalização ambiental,
• contados do mês seguinte ao do vencimento, • podendo repassar-lhes parcela da receita
• à razão de 1% por cento. obtida com a TCFA
Obs.: os juros de mora não incidem sobre o valor da
multa de mora;
2 – multa de mora de 20%,
• reduzida a 10%
• se o pagamento for efetuado até o último dia
útil do mês subsequente ao do vencimento;
3 – encargo de 20%,
• substitutivo da condenação do devedor em
honorários de advogado,
• calculado sobre o total do débito inscrito
como dívida ativa,
• reduzido para 10%
• se o pagamento for efetuado antes do
ajuizamento da execução.

• podem ser parcelados de acordo com os


critérios fixados na legislação tributária.

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Lei nº 9.985/00
Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC)
federais, estaduais e municipais, nas
respectivas esferas de atuação.

• espaço territorial e seus recursos ambientais,


o incluindo as águas jurisdicionais,
• com características naturais relevantes, • originariamente pelo ICMBio,
• legalmente instituído pelo Poder Público, • sendo que a atuação do IBAMA
com objetivos o somente em caráter supletivo.
• de conservação e limites definidos,
• sob regime especial de administração,
• ao qual se aplicam garantias adequadas de
proteção • a atmosfera,
• as águas interiores,
• superficiais e subterrâneas,
• os estuários,
pelo conjunto das unidades de conservação • o mar territorial,
• federais, estaduais e municipais • o solo, o subsolo,
• os elementos da biosfera,
• a fauna e
• a flora
1 – Órgão consultivo e deliberativo:
• o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), com as atribuições de
acompanhar a implementação do Sistema;
2 - Órgão central:
• o Ministério do Meio Ambiente (MMA),
• com a finalidade de coordenar o Sistema; e
3 - órgãos executores:
• o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) e
• o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Ambientais Renováveis (IBAMA),
• em caráter supletivo, os órgãos estaduais e • manejo do uso humano da natureza,
municipais, com a função de implementar o • compreendendo a preservação,
SNUC, subsidiar as propostas de criação e
• a manutenção,
administrar as unidades de conservação
• a utilização sustentável,

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• a restauração e
• a recuperação do ambiente natural,
• para que possa produzir o maior benefício,
• em bases sustentáveis,
• às atuais gerações,
• mantendo seu potencial de satisfazer as 1- contribuir
necessidades e aspirações das gerações
• para a manutenção da diversidade biológica
futuras,
e dos recursos genéticos
• e garantindo a sobrevivência dos seres vivos
• no território nacional e nas águas
em geral;
jurisdicionais;
2 - proteger
• as espécies ameaçadas de extinção no
âmbito regional e nacional;
• todo e qualquer procedimento
3- contribuir
• que vise assegurar a conservação
o da diversidade biológica e dos • para a preservação e a restauração
ecossistemas • da diversidade de ecossistemas naturais;
4- promover
• o desenvolvimento sustentável a partir dos
recursos naturais;
• conjunto de métodos, procedimentos e 5 - promover
políticas • a utilização dos princípios e práticas de
o que visem a proteção a longo prazo conservação da natureza
das espécies, habitats e • no processo de desenvolvimento;
ecossistemas, 6 - proteger
• além da manutenção dos processos • paisagens naturais e pouco alteradas
ecológicos, • de notável beleza cênica;
• prevenindo a simplificação dos sistemas 7 - proteger
naturais • as características relevantes de natureza
geológica, geomorfológica, espeleológica,
arqueológica, paleontológica e cultural;
8 - proteger e recuperar
• se relaciona com a exploração do ambiente • recursos hídricos e edáficos;
• de maneira a garantir a perenidade dos 9 - recuperar ou restaurar
recursos ambientais renováveis e dos • ecossistemas degradados
processos ecológicos, 10 – valorizar
• mantendo a biodiversidade e os demais
• econômica e socialmente a diversidade
atributos ecológicos,
biológica;
• de forma socialmente justa e
11 - proteger
economicamente viável
• os recursos naturais necessários à
subsistência de populações tradicionais,
• respeitando e valorizando seu conhecimento
e sua cultura e
• promovendo-as social e economicamente.

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outras atividades de gestão das unidades de


conservação;
5 - incentivem
• as populações locais e as organizações
privadas a estabelecerem e administrarem
• unidades de conservação dentro do sistema
nacional;
6 - assegurem,
• nos casos possíveis,
• a sustentabilidade econômica das unidades
de conservação;
7 - permitam
• o uso das unidades de conservação
• para a conservação in situ de populações das
variantes genéticas selvagens dos animais e
plantas domesticados e recursos genéticos
silvestres;

8 - assegurem
1 - assegurem • que o processo de criação e a gestão das
• que no conjunto das unidades de unidades de conservação
conservação o sejam feitos de forma integrada com
• estejam representadas amostras as políticas de administração das
significativas e ecologicamente viáveis terras e águas circundantes,
o considerando as condições e
• das diferentes populações, habitats e
necessidades sociais e econômicas
ecossistemas do território nacional e das
locais;
águas jurisdicionais,
o salvaguardando o patrimônio 9 - considerem
biológico existente; • as condições e necessidades das populações
2 - assegurem locais no desenvolvimento e adaptação de
métodos e técnicas de uso sustentável dos
• os mecanismos e procedimentos necessários
recursos naturais;
ao envolvimento da sociedade no
estabelecimento e 10 - garantam
• na revisão da política nacional de unidades • às populações tradicionais
de conservação; • cuja subsistência dependa da utilização de
3 - assegurem recursos naturais existentes no interior das
unidades de conservação
• a participação efetiva das populações locais
o meios de subsistência alternativos ou
• na criação, implantação e gestão das
o a justa indenização pelos recursos
unidades de conservação;
perdidos;
4- busquem
11 - garantam
• o apoio e a cooperação de organizações não-
• uma alocação adequada dos recursos
governamentais, de organizações privadas e
financeiros necessários
pessoas físicas
• para que, uma vez criadas,
• para o desenvolvimento de estudos,
• as unidades de conservação possam ser
pesquisas científicas, práticas de educação
geridas de forma eficaz e atender aos seus
ambiental, atividades de lazer e de turismo
objetivos;
ecológico, monitoramento, manutenção e
.

18
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12 - busquem
• conferir às unidades de conservação,
• nos casos possíveis e respeitadas
• as conveniências da administração,
autonomia administrativa e financeira;
13 - busquem • Preservar natureza • Compatibilizar
• Admite-se apenas conservação da
• proteger grandes áreas natureza com uso
uso indireto dos
• por meio de um conjunto integrado de recursos naturais sustentável
unidades de conservação de diferentes • Admite-se o uso
categorias, próximas ou contíguas, direto dos recursos
• e suas respectivas zonas de amortecimento e naturais
corredores ecológicos,
• integrando as diferentes atividades de
preservação da natureza, uso sustentável
•Estação Ecológica •Área de Proteção
dos recursos naturais e restauração e Ambiental
•Reserva Biológica
recuperação dos ecossistemas. •Área de Relevante
•Parque Nacional
•Monumento Natural Interesse Ecológico
•Refúgio da Vida •Floresta Nacional
Silvestre •Reserva Extrativista
•Reserva de Fauna
•Reserva de
•Porção de ecossistemas naturais ou seminaturais,
Desenvolvimento
ligando unidades de conservação.
Sustentável
•Possiblitam o fluxo de genes, o movimento da biota,
facilitam a dispersão de espécies e a recolonização de •Reserva Particular do
áreas degradadas Patrimônio Nacional

•Entorno da UC, onde as atividades humanas estão


sujeitas a normas e restrições específicas.
•Com finalidade de minimizar impactos negativos sobre a
UC. É considerada zona rural,

• a zona de amortecimento dessas unidades,


• uma vez definida formalmente,
• não pode ser transformada em zona urbana

Objetivos
Preservação da natureza
• Pesquisas científicas
o Dependem de autorização prévia
.

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o Sujeitam-se a condições e restrições


• Visitação
o Regra: proibida
o Exceção: objetivo educacional Objetivo
Alterações dos ecossistemas permitidas Preservação de sítios raros, singulares ou de grande
• Medidas de restauração beleza cênica
• Manejo para preservar biodiversidade • Pode ser constituído por áreas públicas e
• Coleta com finalidades científicas particulares
• Devem-se compatibilizar os objetivos da
unidade com a utilização da terra particular
• Visitação
Objetivo o Permitida, mas sujeita a normas e
Preservação integral da biota e demais atributos restrições
• Posse e domínios públicos
• Áreas particulares devem ser desapropriadas
• Visitação
o Regra: proibida Objetivo
o Exceção: objetivo educacional Proteger ambientes naturais onde com condições
Interferência humana só é permitida para: para existência e reprodução de espécies locais e
• Medidas de recuperação do ecossistema migratórias
alterado • Pode ser constituído por
• Manejo para preservar recuperar e preservar o áreas públicas e particulares
• Devem-se compatibilizar os objetivos da
unidade com a utilização da terra particular
• Visitação
Objetivos o Permitida, mas sujeita a normas e
Preservação de ecossistemas de grande relevância e restrições
beleza cênica • Pesquisas científicas
• Pesquisas científicas o Dependem de prévia autorização
o Dependem de autorização prévia o Sujeitam-se a normas e restrições
• Sujeitam-se a condições e restrições
o Atividades de educação e
interpretação ambiental, recreação e
turismo
• Posse e domínios públicos
• Áreas particulares devem ser desapropriadas Em geral, extensa, com certo grau de ocupação
• Visitação Objetivos
o Permitida, mas sujeita a normas e Proteger a diversidade
restrições Disciplinar ocupação
• Estados Assegurar sustentabilidade
o Parque estadual • Constituída por terras:
• Municípios o Públicas: órgão gestor prevê
o Parque natural municipal condições para pesquisa e visitação
o Privada: proprietário prevê
condições para pesquisa e visitação

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o Incentivada, mas sujeita a restrições


• Exploração de minérios e caça proibidas
Em geral, pequena, com baixa ocupação • Exploração comercial de recursos
Características extraordinárias ou exemplares raros madeireiros
da biota o Permitida apenas em bases
Objetivos sustentáveis e em situações especiais
• Manter ecossistemas locais/regionais e complementares
• Regular uso admissível das áreas
• Constituída por terras:
o Públicas
o Privadas: condições e restrições Área natural com populações animais adequadas
podem ser previstas para estudo técnico-científico
• Posse e domínios públicos
o Áreas particulares devem ser
desapropriadas
Cobertura predominantemente nativa • Visitação
Objetivos o Permitida, desde que compatível
Uso múltiplo sustentável dos recursos • Caça proibida
• Pesquisas científicas incentivadas • Comercialização dos produtos das pesquisas
o Ênfase em florestas nativas o Deve obedecer a leis e regulamentos
o Dependem de autorização prévia
o Sujeitam-se a condições/restrições
• Posse e domínios públicos
o Áreas particulares devem ser Área que abriga populações tradicionais com
desapropriadas sistemas sustentáveis de exploração
o Permitem-se populações tradicionais Objetivos
já existentes Preservar a natureza
• Visitação Assegurar exploração sustentável dos recursos pelas
o Permitida, mas sujeita a normas e populações
restrições Conselho Consultivo Valorizar, conservar a aperfeiçoar os conhecimentos
Estados Floresta estadual Municípios das populações Posse e domínios públicos
Floresta municipal • Áreas particulares devem ser desapropriadas
• Visitação
o Incentivada, desde que compatível
• Pesquisa científica
Área utilizada por populações tradicionais o Incentivada, mas sujeita a restrições
extrativistas • Exploração dos componentes do
Objetivos ecossistemas é admitida em regime de
Proteger meios de vida e cultura manejo sustentável
Assegurar uso sustentável dos recursos • Permite-se a substituição da cobertura por
• Posse e domínios públicos espécies cultiváveis
o Áreas particulares devem ser o Sujeita ao zoneamento e a limitações
desapropriadas
o Uso concedido a populações
extrativistas tradicionais
• Visitação Área privada,
o Permitida, desde que compatível • gravada com perpetuidade
• Pesquisa científica • Atividades permitidas
.

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o Pesquisa científica • o manejo dos recursos naturais


o Visitação turística, recreativa ou • são planejados e conduzidos de modo
educacional participativo e em bases sustentáveis.
• Órgãos devem prestar orientação técnica
para: • são constituídas por áreas de domínio
o Plano de manejo público ou privado.
o Plano de proteção e de Gestão

• criadas por ato do poder público

Grupo de uso sustentável


podem ser transformadas
• total ou parcialmente
• em unidades do grupo de proteção integral,
Reconhecida pelo Programa Intergovernamental • por instrumento normativo
• "O Homem e a Biosfera – MAB", o do mesmo nível hierárquico do que
o estabelecido pela Unesco. criou a unidade,
• desde que obedecidos os procedimentos de
consulta pública

• de gestão integrada,
• participativa e
• sustentável dos recursos naturais,
objetivos básicos
• de preservação da diversidade biológica,
• o desenvolvimento de atividades de
pesquisa,
• o monitoramento ambiental,
• a educação ambiental,
• o desenvolvimento sustentável e
• a melhoria da qualidade de vida das
populações
espaços territoriais
• especialmente protegidos
• só podem ser alterados ou suprimidos
pode ser constituída pelas seguintes áreas o por meio de lei
1 - uma ou várias áreas-núcleo,
• destinadas à proteção integral da natureza;
2 - uma ou várias zonas de amortecimento,
• onde só são admitidas atividades que não Limites de uma unidade de conservação
resultem em dano para as áreas-núcleo; e • só podem ser feitas mediante lei específica
3 - uma ou várias zonas de transição,
• sem limites rígidos,
• onde o processo de ocupação e
.

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na implementação,
≥ 25% e ≤ 50% manutenção e gestão
da própria unidade

Participação ampla na elaboração, atualização e


implementação desse documento na regularização
• as categorias que exigem participação são: fundiária das
o reservas extrativistas, ≥ 25% e ≤ 50% unidades de
conservação do
o reservas de desenvolvimento grupo

sustentável,
o áreas de proteção ambiental na implementação,
o e, quando couber, das ≥ 15% e ≤ 50% manutenção e gestão
de outras unidades
o florestas nacionais e das de proteção integral
o áreas de relevante interesse
ecológico.

Introdução nas unidades de conservação de espécies


não autóctones
• Exceto em:
o áreas de proteção ambiental,
o florestas nacionais,
o reservas extrativistas e
o reservas de desenvolvimento
sustentável

Nas UCs
• depende de aprovação prévia e
• está sujeita à fiscalização do órgão
responsável por sua administração,
o exceto: APA e RPPN

• de Proteção Integral com visitação


• e outros serviços da própria unidade

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Lei nº 12.305/10
Política Nacional de Resíduos Sólidos

• seus princípios, é o conjunto de ações exercidas,


• objetivos e • direta ou indiretamente,
• instrumentos, • nas etapas de
• diretrizes relativas à gestão integrada e o coleta,
• ao gerenciamento de resíduos sólidos, o transporte,
• incluídos os perigosos, às responsabilidades o transbordo,
dos geradores e do poder público e o tratamento e
• aos instrumentos econômicos aplicáveis. • destinação final ambientalmente adequada
dos resíduos sólidos e
• disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos,
de acordo com
• material,
• plano municipal de gestão integrada de
• substância,
resíduos sólidos ou
• objeto ou bem descartado
• com plano de gerenciamento de resíduos
• resultante de atividades humanas em
sólidos
sociedade,
• cuja destinação final se procede,
• se propõe proceder ou se está obrigado a
proceder,
• nos estados sólido ou semissólido,
• bem como gases contidos em recipientes e
• líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnica ou economicamente
inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível

• a PNRS se aplica a todas as pessoas


• físicas ou jurídicas, Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções
para os resíduos sólidos, de forma a considerar
• de direito público ou privado,
• as dimensões política,
• responsáveis, direta ou indiretamente,
o pela geração de resíduos sólidos e • econômica,
o as que desenvolvam ações • ambiental,
relacionadas à gestão integrada ou ao • cultural e
gerenciamento de resíduos sólidos • social, com
.

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o controle social e sob a premissa do de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
desenvolvimento sustentável segurança e
• a minimizar os impactos ambientais adversos

é uma responsabilidade do:


• Distrito Federal e resíduos sólidos que,
• dos municípios • depois de esgotadas todas as possibilidades
o correspondente aos resíduos gerados de tratamento e recuperação
nos respectivos territórios, o por processos tecnológicos
- sem prejuízo das competências de disponíveis e economicamente
- controle e fiscalização viáveis,
- dos órgãos federais e estaduais do • não apresentem outra possibilidade que não
• Sistema Nacional do Meio Ambiente a disposição final ambientalmente
(SISNAMA), o devendo necessariamente ir para
• do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária aterro sanitário.
(SNVS) e
• do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária (SUASA),
• bem como da responsabilidade do gerador • relaciona-se exclusivamente à destinação em
pelo gerenciamento dos resíduos. aterros de rejeitos

• inclui diversas formas de destinação possíveis


aos resíduos, como a reciclagem, a
•ações operacionais para que esses materiais sejam reutilização e a própria disposição final,
coletados, transportados, tratados, destinados e quando necessário.
dispostos de maneira ambientalmente correta

•as ações estratégicas e de planejamento,


articulando diversos aspectos, como os políticos,
econômicos, ambientais, culturais e sociais. processo de transformação dos resíduos sólidos
• que envolve a alteração de suas
propriedades:
o físicas,
o físico-químicas ou
•inclui a reutilização, o biológicas,
•a reciclagem, • com vistas à transformação em insumos ou
•a compostagem, novos produtos,
•a recuperação e • observadas as condições e os padrões
•o aproveitamento energético ou outras estabelecidos pelos órgãos competentes
destinações
o admitidas pelos órgãos competentes
do SISNAMA, do SNVS e do SUASA,
entre elas a processo de aproveitamento dos resíduos sólidos
• disposição final, • sem sua transformação
• distribuição ordenada de rejeitos em aterros, o biológica,
• observando normas operacionais específicas o física ou
o físico-química,
.

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• observadas as condições e os padrões • em razão de sua natureza, composição ou


estabelecidos pelos órgãos competentes volume,
• ser equiparados aos resíduos domiciliares
• pelo poder público municipal

• os gerados nessas atividades,


o excetuados os referidos sólidos
urbanos.

• os gerados nos processos produtivos e


instalações industriais.

• os gerados nos serviços de saúde,


os originários de atividades domésticas em • conforme definido em regulamento ou em
residências urbanas. normas estabelecidas pelos órgãos
o do Sistema Nacional do Meio
Ambiente (SISNAMA) e
o do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária (SNVS).
• os originários da varrição,
• limpeza de logradouros e vias públicas e
• outros serviços de limpeza urbana.

• os gerados nas construções, reformas,


reparos e demolições de obras de construção
civil,
os resíduos domiciliares mais os resíduos de limpeza
• incluídos os resultantes da preparação e
urbana.
escavação de terrenos para obras civis.

• os gerados nas atividades agropecuárias e


os gerados nessas atividades, silviculturais,
• excetuados o incluídos os relacionados a insumos
o os resíduos de limpeza urbana, utilizados nessas atividades;
o os de serviços públicos de
saneamento,
o os de saúde,
o os da construção civil e
o os de serviços transporte, que são • os originários de
classificados separadamente. o portos,
Resíduos não perigosos podem, o aeroportos,
.

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o terminais alfandegários, 7 - a responsabilidade compartilhada


o rodoviários e • pelo ciclo de vida dos produtos;
o ferroviários e 8 - o reconhecimento do resíduo sólido
o passagens de fronteira; • reutilizável e reciclável
• como um bem econômico e de valor social,
• gerador de trabalho e renda e promotor de
cidadania;
• os gerados na atividade de 9 - o respeito às diversidades
o pesquisa, • locais e regionais;
o extração ou 10 - o direito da sociedade à informação e ao controle
o beneficiamento de minérios. social;
11 - a razoabilidade e a proporcionalidade.

1 - proteção da saúde pública e da qualidade


ambiental;
2 - não geração,
• redução,
• reutilização,
• reciclagem e
• tratamento dos resíduos sólidos,
• bem como disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos;
1 - a prevenção e a precaução; 3 - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de
2 - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; produção e
3 - a visão sistêmica, • consumo de bens e serviços;
• na gestão dos resíduos sólidos, 4 - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de
• que considere as variáveis ambiental, social, tecnologias limpas
cultural, econômica, tecnológica e de saúde • como forma de minimizar impactos
pública; I ambientais;
4- o desenvolvimento sustentável 5 - redução do volume e da periculosidade
5- a ecoeficiência, • dos resíduos perigosos;
• mediante a compatibilização entre o 6 - incentivo à indústria da reciclagem,
fornecimento, a preços competitivos, de • tendo em vista fomentar o uso de matérias-
bens e serviços qualificados primas e insumos
• que satisfaçam as necessidades humanas e • derivados de materiais recicláveis e
• tragam qualidade de vida e reciclados;
• a redução do impacto ambiental e 7 - gestão integrada de resíduos sólidos;
• do consumo de recursos naturais a um nível, 8- articulação entre as diferentes esferas do poder
no mínimo, equivalente à capacidade de público,
sustentação estimada do planeta; • e destas com o setor empresarial,
6 - a cooperação • com vistas à cooperação técnica e financeira
• entre as diferentes esferas do poder público, • para a gestão integrada de resíduos sólidos;
• o setor empresarial e 9 - capacitação técnica continuada na área de
• demais segmentos da sociedade; resíduos sólidos;
.

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10 - regularidade,
• continuidade,
• funcionalidade e União deve elaborar,
• universalização da prestação dos serviços • o Plano Nacional de Resíduos Sólidos
públicos de limpeza urbana e de manejo de o sob a coordenação do Ministério do
resíduos sólidos, Meio Ambiente,
• com adoção de mecanismos gerenciais e • com vigência por prazo indeterminado e
econômicos • horizonte de 20 anos,
• que assegurem a recuperação dos custos dos • a ser atualizado a cada 4 anos
serviços prestados, o deve ser elaborado mediante
• como forma de garantir sua sustentabilidade processo de mobilização e
operacional e financeira; participação social,
11 - prioridade, nas aquisições e contratações o incluindo a realização de audiências e
governamentais, para: consultas públicas.
a) produtos reciclados e recicláveis;
b) bens, serviços e obras que considerem
critérios compatíveis com padrões de consumo
social e ambientalmente sustentáveis; 1 - diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos;
12 - integração dos catadores de materiais 2 - proposição de cenários,
• reutilizáveis e recicláveis • incluindo tendências internacionais e
• nas ações que envolvam a responsabilidade macroeconômicas
compartilhada pelo ciclo de vida dos 3 - metas de redução,
produtos; • reutilização,
13 - estímulo à implementação da avaliação do ciclo • reciclagem,
de vida do produto; • entre outras,
14 - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de • com vistas a reduzir a quantidade de resíduos
gestão ambiental e empresarial e rejeitos encaminhados para disposição final
• voltados para a melhoria dos processos ambientalmente adequada;
produtivos e 4- metas para o aproveitamento energético
• ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, • dos gases gerados nas unidades de
• incluídos a recuperação e o aproveitamento disposição final de resíduos sólidos;
energético; 5- metas para a eliminação e recuperação de lixões,
15 - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo
• associadas à inclusão social e
sustentável • à emancipação econômica de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis;
6 - programas, projetos e ações para o atendimento
das metas previstas;
1 - o Plano Nacional de Resíduos Sólidos; 7 - normas e condicionantes técnicas
2 - os planos estaduais e distrital de resíduos sólidos; • para o acesso a recursos da União,
3 - os planos microrregionais de resíduos sólidos e os • para a obtenção de seu aval ou
planos de resíduos sólidos de regiões metropolitanas • para o acesso a recursos administrados,
ou aglomerações urbanas; • direta ou indiretamente,
4 - os planos intermunicipais de resíduos sólidos; • por entidade federal,
5 - os planos municipais de gestão integrada de • quando destinados a ações e programas de
resíduos sólidos; interesse dos resíduos sólidos;
6 - os planos de gerenciamento de resíduos sólidos. 8 - medidas para incentivar e viabilizar
• a gestão regionalizada dos resíduos sólidos;
.

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9 - diretrizes para o planejamento e demais o para integrar a organização, o


atividades planejamento e a execução
• de gestão de resíduos sólidos das regiões o das ações a cargo de municípios
integradas de desenvolvimento limítrofes na gestão dos resíduos
• instituídas por lei complementar, sólidos
• bem como para as áreas de especial
interesse turístico;
10 - normas e diretrizes para a disposição final de
rejeitos e,
• quando couber, de resíduos; atividades de
11 - meios a serem utilizados para o controle e a • coleta seletiva,
fiscalização, no âmbito nacional, • recuperação e
• de sua implementação e operacionalização, • reciclagem,
• assegurado o controle social. • tratamento e
• destinação final dos resíduos sólidos
urbanos,
• a gestão de resíduos de construção civil,
• de serviços de transporte,
• de serviços de saúde,
a elaboração de plano estadual de resíduos sólidos • agrossilvopastoris ou
• é condição para os Estados terem acesso a • outros resíduos,
recursos da União,
• de acordo com as peculiaridades
• ou por ela controlados,
microrregionais
• destinados a empreendimentos e serviços
relacionados à gestão de resíduos sólidos,
o ou para serem beneficiados por
incentivos
• de planos microrregionais de resíduos
o ou financiamentos de entidades
sólidos, ou
federais de crédito
o ou fomento para tal finalidade • de planos de regiões metropolitanas ou
aglomerações urbanas
o deve ocorrer com a participação dos
municípios envolvidos e
o não excluem
promover a integração da organização, do o nem substituem qualquer das
planejamento e da execução prerrogativas a cargo dos municípios
• das funções públicas de interesse comum
• relacionadas à gestão dos resíduos sólidos
nas regiões metropolitanas, aglomerações
urbanas e microrregiões,
deve atender ao previsto para o plano estadual e
• bem como controlar e fiscalizar as atividades
estabelecer soluções integradas para a
dos geradores sujeitas a licenciamento
• coleta seletiva,
ambiental pelo órgão estadual do SISNAMA.
• a recuperação e
• a reciclagem,
• o tratamento e
• a destinação final dos resíduos sólidos
por parte dos Estados deve ser disponibilizado urbanos
• prioritariamente aos estados que instituírem • e, consideradas as peculiaridades
as microrregiões microrregionais, de outros tipos de resíduos
.

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deve ser elaborado para vigência • rejeitos


• por prazo indeterminado, • e, quando couber, de resíduos,
• abrangendo todo o território do Estado, • respeitadas as disposições estabelecidas em
• com horizonte de atuação de 20 anos e âmbito nacional;
• revisões a cada 4 anos 11 - previsão, em conformidade com os demais
instrumentos de planejamento territorial,
• especialmente o zoneamento ecológico-
econômico e o zoneamento costeiro, de:
a) zonas favoráveis para a localização de unidades de
1 - diagnóstico, tratamento de resíduos sólidos ou de disposição final
de rejeitos;
• incluída a identificação dos principais fluxos
b) áreas degradadas em razão de disposição
de resíduos no Estado e
inadequada de resíduos sólidos ou rejeitos a serem
• seus impactos socioeconômicos e
objeto de recuperação ambiental;
ambientais;
12 - meios a serem utilizados para o controle e a
2 - proposição de cenários;
fiscalização, no âmbito estadual,
3 - metas de redução, reutilização, reciclagem, entre
• de sua implementação e operacionalização,
outras, • assegurado o controle social.
• com vistas a reduzir a quantidade de resíduos
e rejeitos encaminhados para disposição final
ambientalmente adequada;
4 - metas para o aproveitamento energético dos
gases gerados
• nas unidades de disposição final de resíduos
sólidos;
5 - metas para a eliminação e recuperação de lixões,
• associadas à inclusão social e
• à emancipação econômica de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis;
6 - programas, projetos e ações para o atendimento
das metas previstas;
7 - normas e condicionantes técnicas para o acesso a
recursos do Estado, É CONDIÇÃO para o Distrito Federal e os municípios
• para a obtenção de seu aval ou • terem acesso a recursos da União,
• para o acesso de recursos administrados, • ou por ela controlados,
direta ou indiretamente, por entidade • destinados a empreendimentos e serviços
estadual, relacionados à limpeza urbana e
• quando destinados às ações e programas de • ao manejo de resíduos sólidos, ou
interesse dos resíduos sólidos; • para serem beneficiados por incentivos ou
8 - medidas para incentivar e viabilizar a financiamentos de entidades federais de
• gestão consorciada ou compartilhada dos crédito ou fomento para tal finalidade
resíduos sólidos;
9 - diretrizes para o planejamento e demais
atividades de gestão de resíduos sólidos de
• regiões metropolitanas,
• aglomerações urbanas e 1 - optarem por soluções consorciadas
• microrregiões; intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos,
10 - normas e diretrizes para a disposição final de
.

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• incluída a elaboração e implementação de


plano intermunicipal,
• ou que se inserirem de forma voluntária nos
planos microrregionais de resíduos sólidos;
2 - implantarem a coleta seletiva 1 - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos
• com a participação de cooperativas ou gerados no respectivo território,
• outras formas de associação de catadores de • contendo a origem,
materiais reutilizáveis e recicláveis • o volume,
• formadas por pessoas físicas de baixa renda. • a caracterização dos resíduos e
• as formas de destinação e
• disposição final adotadas;
2 - identificação de áreas favoráveis
Devem apoiar e • para disposição final ambientalmente
• priorizar as iniciativas dos municípios de adequada de rejeitos,
soluções consorciadas ou compartilhadas o observado o plano diretor e
• entre 2 ou mais municípios. o o zoneamento ambiental, se houver;
3 - identificação das possibilidades de implantação
de soluções consorciadas ou compartilhadas com
outros Municípios,
• considerando, nos critérios de economia de
para a gestão dos resíduos sólidos escala,
• pode ser dispensado da elaboração de plano o a proximidade dos locais
municipal de gestão integrada de resíduos estabelecidos e
sólidos, o as formas de prevenção dos riscos
• assegurado que o plano intermunicipal ambientais;
preencha os requisitos de conteúdo mínimos 4 - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores
• sujeitos a plano de gerenciamento específico
ou a sistema de logística reversa;
5 - procedimentos operacionais e especificações
mínimas a serem adotados
não exime o município ou o Distrito Federal • nos serviços públicos de limpeza urbana e
• do licenciamento ambiental • de manejo de resíduos sólidos,
o de aterros sanitários e • incluída a disposição final ambientalmente
o de outras infraestruturas e adequada dos rejeitos;
instalações operacionais 6 - indicadores de desempenho operacional e
• integrantes do serviço público de limpeza ambiental dos serviços públicos de
urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo • limpeza urbana e
órgão competente do SISNAMA. • De manejo de resíduos sólidos;
7 - regras para o transporte e outras etapas do
gerenciamento de resíduos sólidos;
8 - definição das responsabilidades quanto:
• à sua implementação e operacionalização,
• não pode ser utilizada para impedir a • incluídas as etapas do plano de
instalação ou gerenciamento de resíduos sólidos;
• a operação de empreendimentos ou 9 - programas e ações de capacitação técnica
• atividades devidamente licenciados pelos • voltados para sua implementação e
órgãos competentes operacionalização;
.

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10 - programas e ações de educação ambiental • observado o período máximo de 10 anos.


• que promovam a não geração,
• a redução,
• a reutilização e
• a reciclagem de resíduos sólidos; podem elaborar um plano municipal com conteúdo
11 - programas e ações para a participação dos simplificado.
grupos interessados, • não se aplica aos seguintes municípios,
• em especial das cooperativas ou o ainda que com menos de 20.00
• outras formas de associação de catadores de habitantes:
materiais reutilizáveis e recicláveis 1 - integrantes de áreas de especial interesse
• formadas por pessoas físicas de baixa renda, turístico;
se houver; 2 - inseridos na área de influência de
12 - mecanismos para a criação de fontes empreendimentos ou atividades com significativo
• de negócios, emprego e renda, impacto ambiental de âmbito regional ou nacional;
• mediante a valorização dos resíduos sólidos; 3 - cujo território abranja, total ou parcialmente,
13 - sistema de cálculo dos custos da prestação dos Unidades de Conservação.
serviços públicos de
• limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos,
• bem como a forma de cobrança desses que devem ser elaborados pelos geradores dos
serviços; seguintes tipos de resíduos
14 - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e
reciclagem, entre outras,
• com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos • excetuados os resíduos sólidos urbanos
encaminhados (resíduos domiciliares e de limpeza urbana);
• para disposição final ambientalmente
adequada;
15 - descrição das formas e dos limites da
participação do poder público local na
• coleta seletiva e na logística reversa e
• de outras ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos;
16 - meios a serem utilizados para o controle e a ou que,
fiscalização, mesmo caracterizados como não perigosos,
• no âmbito local, • por sua natureza, composição ou volume,
• da implementação e operacionalização dos • não sejam equiparados aos resíduos
planos de gerenciamento de resíduos sólidos domiciliares pelo poder público municipal,
• e dos sistemas de logística reversa; • gerados por estabelecimentos comerciais e
17 - ações preventivas e corretivas a serem de prestação de serviços;
praticadas,
• incluindo programa de monitoramento;
18 - identificação dos passivos ambientais
relacionados aos resíduos sólidos,
• incluindo áreas contaminadas, e respectivas • (portos, aeroportos, terminais alfandegários,
medidas saneadoras; rodoviários etc.);
19 - periodicidade de sua revisão,
.

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• a serem executadas em situações de


gerenciamento incorreto ou acidentes;
6 - metas e procedimentos
• relacionados à minimização da geração de
parte integrante do processo de licenciamento resíduos sólidos e,
ambiental do empreendimento ou atividade • observadas as normas estabelecidas pelos
• pelo órgão competente do SISNAMA órgãos do Sisnama, do SNVS e do SUASA, à
reutilização e reciclagem;
7 -se couber, ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
8- medidas saneadoras dos passivos ambientais
deve atender ao disposto no plano municipal de relacionados aos resíduos sólidos;
gestão integrada de resíduos sólidos do respectivo 9 - periodicidade de sua revisão,
município, • observado, se couber, o prazo de vigência da
• sem prejuízo de outras normas estabelecidas respectiva licença de operação a cargo dos
pelos órgãos do SISNAMA, do SNVS e do órgãos do Sisnama.
SUASA.
• se não houver plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos na localidade,
• isso não inviabiliza a elaboração, a
implementação ou a operacionalização do
plano de gerenciamento de resíduos sólidos

importante instrumento de desenvolvimento


econômico e social
1 - descrição do empreendimento ou atividade; • caracterizado por um conjunto de ações,
2 - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou procedimentos e meios
administrados, destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos
• contendo a origem, o volume e a resíduos sólidos
caracterização dos resíduos, • ao setor empresarial,
• incluindo os passivos ambientais a eles • para reaproveitamento, em seu ciclo ou em
relacionados; outros ciclos produtivos, ou
3 - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos • outra destinação final ambientalmente
do Sisnama, do SNVS e do SUASA e, adequada especifica diretamente aqueles
• se houver, o plano municipal de gestão que são obrigados a estruturar e
integrada de resíduos sólidos: implementar sistemas de logística reversa,
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do • mediante retorno dos produtos após o uso
gerenciamento de resíduos sólidos; pelo consumidor, quais sejam os fabricantes,
b) definição dos procedimentos operacionais importadores, distribuidores e comerciantes
relativos às etapas do gerenciamento de resíduos de:
sólidos
• sob responsabilidade do gerador;
4 - identificação das soluções consorciadas ou
compartilhadas com outros geradores;
5 - ações preventivas e corretivas

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• ao reaproveitamento dos resíduos.


1 - agrotóxicos,
seus resíduos e embalagens,
• assim como outros produtos cuja
embalagem,
• após o uso, constitua resíduo perigoso,
observadas as regras de gerenciamento de
resíduos perigosos previstas em lei ou
regulamento, em normas estabelecidas
pelos órgãos do SISNAMA, do SNVS e do
SUASA, ou em normas técnicas;
2 - pilhas e baterias;
3 – pneus
4 - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
5 - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e
mercúrio e de luz mista;
6 - produtos eletroeletrônicos e seus componentes

• no âmbito de suas competências,


• podem instituir normas com o objetivo de
poder público pode instituir medidas indutoras
conceder incentivos fiscais, financeiros ou
• e linhas de financiamento para atender,
creditícios,
prioritariamente, às iniciativas de:
o respeitadas as limitações da Lei de
1 - prevenção e redução da geração de resíduos
Responsabilidade Fiscal a:
sólidos no processo produtivo; 1 - indústrias e entidades dedicadas
2 - desenvolvimento de produtos
• à reutilização,
• com menores impactos à saúde humana e à • ao tratamento e
qualidade ambiental em seu ciclo de vida;
• à reciclagem de resíduos sólidos produzidos
3 - implantação de infraestrutura física e aquisição
no território nacional;
• de equipamentos para cooperativas ou 2 - projetos relacionados à responsabilidade pelo
outras formas de associação de catadores de ciclo de vida dos produtos,
materiais reutilizáveis e recicláveis
• prioritariamente em parceria com
• formadas por pessoas físicas de baixa renda; cooperativas ou outras formas de associação
4 - desenvolvimento de projetos de gestão dos
de catadores de materiais reutilizáveis e
resíduos sólidos de recicláveis
• caráter intermunicipal ou regional; • formadas por pessoas físicas de baixa renda;
5 - estruturação de sistemas de coleta seletiva e de 3 - empresas dedicadas à limpeza urbana e a
logística reversa; atividades a ela relacionadas.
6 - descontaminação de áreas contaminadas,
• incluindo as áreas órfãs;
7 - desenvolvimento de pesquisas voltadas para
tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos;
constituídos, com o objetivo de viabilizar
8 - desenvolvimento de sistemas de gestão
• a descentralização e
ambiental e empresarial
• a prestação de serviços públicos
• voltados para a melhoria dos processos
• que envolvam resíduos sólidos,
produtivos e
.

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o têm prioridade na obtenção dos


incentivos instituídos pelo Governo
Federal

titular dos serviços públicos


• de limpeza urbana e
• de manejo de resíduos sólidos
o é responsável pela organização e
prestação direta ou indireta desses
serviços, os fabricantes, importadores, distribuidores e
• observados o respectivo plano municipal de comerciantes
gestão integrada de resíduos sólidos • têm responsabilidade que abrange os
seguintes aspectos
1 - investimento no desenvolvimento,
• na fabricação e
• na colocação no mercado de produtos:
que devem elaborar os planos de gerenciamento de
a) que sejam aptos,
resíduos sólidos
• após o uso pelo consumidor,
• são responsáveis pela implementação e
• à reutilização,
operacionalização integral desse plano
• à reciclagem ou
• a outra forma de destinação ambientalmente
adequada
b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade
de resíduos sólidos possível;
de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, 2- divulgação de informações relativas às formas de
tratamento ou evitar, reciclar e eliminar
• destinação final de resíduos sólidos, ou • os resíduos sólidos associados a seus
• de disposição final de rejeitos, respectivos produtos;
• mas isso não isenta as 3 - recolhimento dos produtos e dos resíduos
• pessoas físicas ou jurídicas remanescentes
• que elaborem os planos de gerenciamento • após o uso, assim como sua subsequente
de resíduos sólidos destinação final ambientalmente adequada,
• da responsabilidade por danos que vierem a • no caso de produtos objeto de sistema de
ser provocados pelo gerenciamento logística reversa;
inadequado dos respectivos resíduos ou 4 - compromisso de, quando firmados acordos ou
rejeitos.
termos de compromisso com o município,
• participar das ações previstas no plano
municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos,
• no caso de produtos ainda não inclusos no
sistema de logística reversa.

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Lei nº 9.605/98
Lei de Crimes Ambientais

que causarem dano ambiental


• sujeitas à responsabilização nas esferas:
o penal,
o administrativa
o civil

concorre para a prática dos crimes previstos nesta


Lei,
• incide nas penas a estes cominadas,
• na medida da sua culpabilidade,
bem como o
o diretor,
o o administrador, não exclui a das pessoas físicas,
o o membro de conselho e • autoras,
o de órgão técnico, • coautoras ou
o o auditor, • partícipes do mesmo fato!
o o gerente,
o o preposto ou mandatário de pessoa
jurídica,
que, sabendo da conduta criminosa de outrem, pode ser desconsiderada
• deixar de impedir a sua prática, • sempre que sua personalidade
• quando podia agir para evitá-la o for obstáculo ao ressarcimento de
prejuízos causados à qualidade do
meio ambiente

As obrigações ambientais
• possuem natureza propter rem,
• sendo admissível cobrá-las do proprietário
ou possuidor atual e/ou dos anteriores, fatores a serem observados
• à escolha do credor. 1 - a gravidade do fato;
2 - os antecedentes do infrator
3 - a situação econômica do infrator, no caso
de multa.

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h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
j) em épocas de seca ou inundações;
l) no interior do espaço territorial especialmente
protegido;
m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou
captura de animais;
n) mediante fraude ou abuso de confiança;
o) mediante abuso do direito de licença, permissão
ou autorização ambiental;
p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou
parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por
incentivos fiscais;
q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em
relatórios oficiais das autoridades competentes;
r) facilitada por funcionário público no exercício
circunstâncias que atenuam a pena:
1 - baixo grau de instrução ou escolaridade do
agente;
2 - arrependimento do infrator,
• manifestado pela espontânea reparação do
dano, são autonômas
• ou limitação significativa da degradação • substituindo as privativas de liberdade
ambiental causada; quando:
3 - comunicação prévia pelo agente do perigo 1 - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena
iminente de degradação ambiental; privativa de liberdade inferior a 4 anos;
4 - colaboração com os agentes encarregados da 2- a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social
vigilância e do controle ambiental e a personalidade do condenado, bem como os
motivos e as circunstâncias do crime
• indicarem que a substituição seja suficiente
para efeitos de reprovação e prevenção do
crime.
• quando não constituem ou qualificam o As penas restritivas de direitos:
crime, • terão a mesma duração da pena privativa de
liberdade substituída.
1 - reincidência nos crimes de natureza ambiental
2- ter o agente cometido a infração:
a) para obter vantagem pecuniária;
b) coagindo outrem para a execução material da pode ser aplicada nos casos de condenação
infração; • a pena privativa de liberdade
c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, o não superior a 3 anos,
a saúde pública ou o meio ambiente;
d) concorrendo para danos à propriedade alheia;
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou
áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime
1 - prestação de serviços à comunidade:
especial de uso;
f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer 2 - interdição temporária de direitos:
assentamentos humanos; prazo de:
g) em período de defeso à fauna; • 5 anos, no caso de crimes dolosos,

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• 3 anos, no de crimes culposos


3 - suspensão parcial ou total de atividades:
4 - prestação pecuniária:
• não inferior a 1 salário mínimo Produtos perecíveis ou madeiras
• nem superior a 360 salários mínimos. • Avaliados e doados
• valor pago deve ser deduzido do montante
de eventual reparação civil a que for Animais
condenado o infrator • Prioritariamente,
5 - recolhimento domiciliar o libertados em seus habitats
• Subsidiariamente,
o entregues a entidades

Produtos da fauna não perecíveis


isolada, cumulativa ou alternativamente,
• Destruídos ou doados
• as de multa,
• as restritivas de direitos e Instrumentos utilizados
• as de prestação de serviços à comunidade • Vendidos,
o após descaracterização por reciclagem

1 - suspensão parcial ou total de atividades


2 - interdição temporária de estabelecimento, obra a ação penal é pública incondicionada
ou atividade
3 - proibição de contratar com o poder público, bem
como dele obter subsídios, subvenções ou doações:
• não poderá exceder o prazo de 10 anos
prestação de serviços à comunidade pela pessoa proposta de aplicação imediata:
jurídica deve consistir de pena restritiva de direitos ou multa (transação
I - custeio de programas e de projetos penal)
ambientais; • somente poderá ser formulada desde que
II - execução de obras de recuperação de prévia composição do dano ambiental,
áreas degradadas; • salvo em caso de comprovada
III - manutenção de espaços públicos; impossibilidade
4 - contribuições a entidades ambientais ou culturais
públicas.

• sem a devida permissão, licença ou


autorização da autoridade competente, ou
em desacordo com a obtida:

Pena - detenção de 6 meses a 1 ano, e multa

Incorre nas mesmas penas:


I - quem impede a procriação da fauna, sem licença,
autorização ou em desacordo com a obtida;
.

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II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo


ou criadouro natural;
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire,
guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou
transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna
silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como
produtos e objetos dela oriundos, provenientes de
criadouros não autorizados ou sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade
competente

No caso de guarda doméstica de espécie silvestre


• sem a autorização da autoridade ambiental
• não considerada ameaçada de extinção, competente
• pode o juiz,
• considerando as circunstâncias, Pena - reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.
o deixar de aplicar a pena.

São espécimes da fauna silvestre todos aqueles


pertencentes
• às espécies nativas, migratórias e quaisquer
outras, • sem parecer técnico oficial favorável e
• aquáticas ou terrestres, licença expedida por autoridade
• que tenham todo ou parte de seu ciclo de competente:
vida
o ocorrendo dentro dos limites do Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.
território brasileiro,
o ou águas jurisdicionais brasileiras.

A pena é aumentada de metade, • animais silvestres, domésticos ou


• se o crime é praticado: domesticados, nativos ou exóticos:
1 - contra espécie rara ou considerada ameaçada de
extinção, Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa
• ainda que somente no local da infração;
Incorre nas mesmas penas quem
2 - em período proibido à caça;
3 - durante a noite; realiza experiência dolorosa ou cruel em animal
4 - com abuso de licença; vivo,
5 - em unidade de conservação; • ainda que para fins didáticos ou científicos,
6 - com emprego de métodos ou instrumentos • quando existirem recursos alternativos.
capazes de provocar destruição em massa.
• Quando se tratar de cão ou gato,
A pena é aumentada até o triplo,
• se o crime decorre do exercício de caça Pena: reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e
profissional. proibição da guarda

Essas disposições não se aplicam aos atos de pesca. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se
ocorre morte do animal.
.

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I- pesca espécies que devam ser preservadas


ou espécimes com tamanhos inferiores aos
permitidos;
II - pesca quantidades superiores às
permitidas, ou mediante a utilização de
aparelhos, petrechos, técnicas e métodos
não permitidos;
III - transporta, comercializa, beneficia ou
industrializa espécimes provenientes da
coleta, apanha e pesca proibidas.

I - explosivos ou substâncias que, em contato


com a água, produzam efeito semelhante;
II -substâncias tóxicas, ou outro meio
proibido pela autoridade competente:

• o perecimento de espécimes da fauna Pena - reclusão de 1 ano a 5 anos.


aquática existentes em rios, lagos, açudes,
lagoas, baías ou águas jurisdicionais
brasileiras:

Pena - detenção, de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas 1 - em estado de necessidade, para saciar a fome do
cumulativamente. agente ou de sua família;
2 - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da
Incorre nas mesmas penas: ação predatória ou destruidora de animais, desde
I - quem causa degradação em viveiros, que legal e expressamente autorizado pela
açudes ou estações de aquicultura de autoridade competente;
domínio público; 3 - por ser nocivo o animal, desde que assim
II - quem explora campos naturais de caracterizado pelo órgão competente
invertebrados aquáticos e algas, sem licença,
permissão ou autorização da autoridade
competente;
III - quem fundeia embarcações ou lança
detritos de qualquer natureza sobre bancos
de moluscos ou corais, devidamente
demarcados em carta náutica. ,

mesmo que em formação, ou utilizá-la com


infringência das normas de proteção:
• ou em lugares interditados por órgão Pena - detenção, de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas
competente: as penas cumulativamente.
Pena - detenção de um 1 a 3 anos ou multa, ou
ambas as penas cumulativamente.

Incorre nas mesmas penas quem:

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sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer


espécie de minerais:

Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e multa.


em estágio avançado ou médio de regeneração, do
Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência
das normas de proteção:
assim classificada por ato do Poder Público, para fins
Pena - detenção, de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas industriais, energéticos ou para qualquer outra
as penas cumulativamente. exploração, econômica ou não, em desacordo com
as determinações legais:

Pena - reclusão, de 1 a 2 anos, e multa.

sem permissão da autoridade competente:

Pena - detenção, de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas


as penas cumulativamente. madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem
vegetal, sem exigir a exibição de licença do
vendedor, outorgada pela autoridade competente, e
sem munir-se da via que deverá acompanhar o
produto até final beneficiamento:
e às áreas circundantes delas num raio de 10 km, Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e multa.
independentemente de sua localização:
Incorre nas mesmas penas quem
Pena - reclusão, de 1 a 5 anos.
• vende, expõe à venda,
• tem em depósito, transporta ou guarda
madeira, lenha, carvão e outros produtos de
origem vegetal,
Pena - reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. • sem licença válida para todo o tempo da
viagem ou do armazenamento, outorgada
Se o crime é culposo, pela autoridade competente.
• a pena é de detenção de 6 meses a 1 ano, e
multa.

Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e multa.


que possam provocar incêndios nas florestas e
demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou
qualquer tipo de assentamento humano:

Pena - detenção de 1 a 3 anos ou multa, ou ambas as


penas cumulativamente. por qualquer modo ou meio, plantas de
ornamentação de logradouros públicos ou em
propriedade privada alheia:

Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa, ou


ambas as penas cumulativamente.
.

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No crime culposo, a pena é de 1 a 6 meses, ou multa.

pena é aumentada de um sexto a um terço se:

1 - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a


vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, erosão do solo ou a modificação do regime climático;
objeto de especial preservação: 2 - o crime é cometido:

Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa. a) no período de queda das sementes;


b) no período de formação de vegetações;
c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção,
ainda que a ameaça ocorra somente no local da
infração;
d) em época de seca ou inundação;
e) durante a noite, em domingo ou feriado.
sem autorização do órgão competente:

Pena - reclusão de 2 a 4 anos e multa

Crimes dolosos têm as penas aumentadas


• se do fato não resultar crime mais grave
I - de um sexto a um terço,
sem licença ou registro da autoridade competente: • se resulta dano irreversível à flora ou ao meio
ambiente em geral;
Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa. II - de um terço até a metade,
• se resulta lesão corporal de natureza grave
em outrem;
III - até o dobro,
• se resultar a morte de outrem.
conduzindo substâncias ou instrumentos próprios
para caça ou para exploração de produtos ou
subprodutos florestais, sem licença da autoridade
competente:

Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e multa.

de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou


possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a
destruição significativa da flora:

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Pena - reclusão, de 1 a 4 anos, e multa. Pena - detenção, de 1 a 6 meses, ou multa, ou ambas


as penas cumulativamente.
Se o crime é culposo:

Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e multa


que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à
fauna, à flora ou aos ecossistemas:

de recursos minerais sem a competente autorização, Pena - reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.


permissão, concessão ou licença, ou em desacordo
com a obtida:

Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e multa.

Nas mesmas penas incorre quem


• deixa de recuperar a área pesquisada ou
explorada,
I - bem especialmente protegido por lei, ato
nos termos da autorização, permissão, licença,
administrativo ou decisão judicial;
concessão ou determinação do órgão competente.
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca,
instalação científica ou similar protegido por lei, ato
administrativo ou decisão judicial:

Pena - reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.

Se o crime for culposo, a pena é de 6 meses a 1 ano


perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio de detenção, sem prejuízo da multa.
ambiente, em desacordo com as exigências
estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:

Pena - reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.


ato administrativo ou decisão judicial, em razão de
Nas mesmas penas incorre quem: seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico,
I - abandona os produtos ou substâncias referidos no histórico, cultural, religioso, arqueológico,
caput ou os utiliza em desacordo com as normas etnográfico ou monumental, sem autorização da
ambientais ou de segurança; autoridade competente ou em desacordo com a
II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, concedida:
transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a
resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida Pena - reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.
em lei ou regulamento.

ou no seu entorno, assim considerado em razão de


seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico,
estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente histórico, cultural, religioso, arqueológico,
poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos etnográfico ou monumental, sem autorização da
ambientais competentes, ou contrariando as normas autoridade competente ou em desacordo com a
legais e regulamentares pertinentes: concedida:

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Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e multa.


Pena - detenção de 3 meses a 1 ano, sem prejuízo da
multa.

Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.


a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de
Se o ato for realizado em monumento ou coisa questões ambientais:
tombada em virtude do seu valor artístico,
arqueológico ou histórico, Pena - detenção, de 1 a 3 anos, e multa.

Pena – detenção, de 6 meses a 1 ano de e multa

estudo, laudo ou relatório ambiental total ou


parcialmente falso ou enganoso, inclusive por
omissão:

omitir a verdade, sonegar informações ou dados Pena - reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.


técnico-científicos em procedimentos de
autorização ou de licenciamento ambiental: Se o crime é culposo:

Pena - reclusão, de 1 a 3 anos, e multa. Pena - detenção, de 1 a 3 anos.

em desacordo com as normas ambientais, para as


atividades, obras ou serviços cuja realização que viole
depende de ato autorizativo do Poder Público: • as regras jurídicas de uso, gozo, promoção,
proteção e recuperação do meio ambiente,
Pena - detenção, de 1 a 3 anos, e multa.

Se o crime é culposo,

Pena - detenção de 3 meses a 1 ano , sem prejuízo


• Lavrar auto de infração ambiental e instaurar
da multa.
processo administrativo
Funcionários de órgãos ambientais
• integrantes do Sistema Nacional de Meio
Ambiente (SISNAMA)
o designados para as atividades de
de cumprir obrigação de relevante interesse fiscalização e
ambiental: • os agentes das Capitanias dos Portos,
o do Ministério da Marinha
Pena - detenção, de 1 a 3 anos, e multa.

Se o crime é culposo,
.

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e) proibição de contratar com a Administração


Pública, pelo período de até 3 anos
que constatar infração ambiental
• pode dirigir representação às autoridades
competentes
• para que exerçam seu poder de polícia, simultaneamente, duas ou mais infrações,
• lavrando o auto de infração ambiental e • as sanções a elas cominadas
instaurando o processo administrativo o aplicadas cumulativamente

devem ser apuradas em processo administrativo


que tiver conhecimento de infração ambiental próprio,
• é obrigada a promover a sua apuração • assegurado o direito de ampla defesa e o
imediata contraditório
• mediante processo administrativo próprio,
• sob pena de corresponsabilidade

deve observar os seguintes prazos máximos


1 - 20 dias para o infrator oferecer defesa ou
são punidas com as seguintes sanções: impugnação contra o auto de infração,
• contados da data da ciência da autuação;
1 - advertência: 2 - 30 dias para a autoridade competente julgar o
2 - multa simples: auto de infração,
3- multa diária: • contados da data da sua lavratura,
4 - apreensão dos animais, produtos e subprodutos apresentada ou não a defesa ou impugnação;
da fauna e flora, instrumentos, petrechos, 3 - 20 dias para o infrator recorrer da decisão
equipamentos ou veículos de qualquer natureza condenatória à instância superior do SISNAMA, ou à
utilizados na infração; Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da
5 - destruição ou inutilização do produto; Marinha,
6 - suspensão de venda e fabricação do produto: • de acordo com o tipo de autuação;
4 – 5 dias para o pagamento de multa,
aplicada quando o produto não estiver obedecendo
às prescrições legais ou regulamentares • contados da data do recebimento da
7 - embargo de obra ou atividade: notificação.
8 - demolição de obra: aplicada quando a obra não
estiver obedecendo às prescrições legais ou
regulamentares
9 - suspensão parcial ou total de atividades:
10 - restritiva de direitos,
a) suspensão de registro, licença ou autorização;
b) cancelamento de registro, licença ou autorização;
c) perda ou restrição de incentivos e benefícios
fiscais;
d) perda ou suspensão da participação em linhas de
financiamento em estabelecimentos oficiais de
crédito;

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o Governo brasileiro prestará,


• no que concerne ao meio ambiente,
• a necessária cooperação a outro país,
• sem qualquer ônus,
• quando governo brasileiro for solicitado
para:

1 - produção de prova;
2 - exame de objetos e lugares;
3 - informações sobre pessoas e coisas;
4 - presença temporária da pessoa presa, cujas
declarações tenham relevância para a decisão de
uma causa;
5 - outras formas de assistência permitidas pela
legislação em vigor ou pelos tratados de que o Brasil
seja parte.

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Lei nº 12.651/12
Novo Código Florestal
4 - responsabilidade comum da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios,
• em colaboração com a sociedade civil,
• na criação de políticas
• para a preservação e restauração da
vegetação nativa e de suas funções
ecológicas e sociais nas áreas urbanas e
têm natureza real e rurais;
• são transmitidas ao sucessor, 5 - fomento à pesquisa científica e tecnológica
o de qualquer natureza,
• na busca da inovação para o uso sustentável
o no caso de transferência de domínio
do solo e da água, a recuperação e a
ou posse do imóvel rural
preservação das florestas e demais formas de
vegetação nativa;
Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável
6 - criação e mobilização de incentivos econômicos
• para fomentar a preservação e a
recuperação da vegetação nativa e para
promover o desenvolvimento de atividades
1 - afirmação do compromisso soberano do Brasil produtivas sustentáveis
com a preservação das suas florestas e demais
formas de vegetação nativa,
• bem como da biodiversidade, do solo, dos
recursos hídricos e da integridade do sistema
climático,
• para o bem estar das gerações presentes e
futuras;
2- reafirmação da importância da função estratégica
da atividade agropecuária e do papel das florestas e
demais formas de vegetação nativa
• na sustentabilidade,
• no crescimento econômico,
• na melhoria da qualidade de vida da
população brasileira e
• na presença do País nos mercados nacional e
internacional de alimentos e bioenergia;
3 - ação governamental de proteção e uso
sustentável de florestas,
• consagrando o compromisso do País com a
compatibilização e harmonização entre o uso
produtivo da terra e a preservação da água,
do solo e da vegetação;

47
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• Moradia de agricultores familiares e populações


área protegida, tradicionais
• coberta ou não por vegetação nativa, • Cercas
• com a função ambiental de preservar: • Pesquisa científica
o os recursos hídricos, • Coleta para subsistência
o a paisagem, • Plantio de nativas • Manejo sustentável
o a estabilidade geológica e
o a biodiversidade,
• facilitar o fluxo gênico de fauna e flora
• proteger o solo e em zonas rurais ou urbanas,
• assegurar o bem-estar das populações
humanas; 1 - as faixas marginais de qualquer curso d’água
natural perene e intermitente, excluídos os
efêmeros, desde a borda da calha do leito regular,
em largura mínima de:

de vegetação nativa em APP pode ocorrer nos casos: a) 30 metros, para os cursos d’água de menos de 10
• de utilidade pública, metros de largura;
• de interesse social ou b) 50 metros, para os cursos d’água que tenham de
• de baixo impacto ambiental 10 a 50 metros de largura;
c) 100 metros, para os cursos d’água que tenham de
50 a 200 metros de largura;
d) 200 metros, para os cursos d’água que tenham de
200 a 600 metros de largura;
• Segurança nacional e proteção sanitária
e) 500 metros, para os cursos d’água que tenham
• Obras de infraestrutura
largura superior a 600 metros;
• Obras de defesa civil
• Atividades que proporcionem melhorias na
2 - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais,
proteção das funções ambientais
em faixa com largura mínima de:

a) 100 metros, em zonas rurais,


• exceto para o corpo d’água
• com até 20 hectares de superfície,
• Atividades imprescindíveis à proteção da
• cuja faixa marginal será de 50 metros;
integridade da vegetação nativa
b) 30 metros, em zonas urbanas;
• Exploração agroflorestal sustentável em
propriedade familiar
3 - as áreas no entorno dos reservatórios d’água
• Infraestrutura pública
• Regularização fundiária de assentamentos artificiais,
• Instalações de saneamento
• Pesquisa e extração de areia, argila, saibro e decorrentes de barramento ou represamento de
cascalho cursos d’água naturais,
• na faixa definida na licença ambiental do
empreendimento;

4- as áreas no entorno das nascentes e dos olhos


• Vias de acesso interno
d’água perenes,
• Instalações de saneamento
• Trilhas para ecoturismo
qualquer que seja sua situação topográfica,
• Rampa de barcos
.

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• no raio mínimo de 50 metros; 10 - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e


oitocentos) metros,
5 - as encostas ou partes destas
• qualquer que seja a vegetação;
• com declividade superior a 45°,
• equivalente a 100% (cem por cento) na linha 11 - em veredas,
de maior declive;
• a faixa marginal, em projeção horizontal,
6 - as restingas, • com largura mínima de 50 metros,
• a partir do espaço permanentemente
• como fixadoras de dunas ou estabilizadoras brejoso e encharcado.
de mangues;

7 - os manguezais,

• em toda a sua extensão;


poderá ser autorizada intervenção ou supressão de
8 - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, vegetação nativa nas APPs respectivas em locais
(requisitos a seguir devem ser cumulativamente
• até a linha de ruptura do relevo, atendidos)
• em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros • onde a função ecológica do manguezal esteja
• em projeções horizontais; comprometida,
• para execução de obras habitacionais e
9 - no topo de morros, montes, montanhas e serras, • de urbanização, inseridas em projetos de
regularização fundiária de interesse social,
• com altura mínima de 100 (cem) metros e • em áreas urbanas consolidadas ocupadas por
• inclinação média maior que 25° população de baixa renda.
• as áreas delimitadas a partir da curva de
nível correspondente a 2/3 (dois terços) da
altura mínima da elevação sempre em
relação à base, é admitido o plantio de culturas temporárias e
• sendo esta definida pelo plano horizontal sazonais
determinado por planície ou espelho d’água • de vazante de ciclo curto na faixa de terra
adjacente ou, que fica exposta no período de vazante dos
• nos relevos ondulados, pela cota do ponto de rios ou lagos.
sela mais próximo da elevação; Contudo, nessa situação
• não pode haver a supressão de novas áreas
de vegetação nativa,
• a qualidade da água e do solo deve ser
conservada e
• a fauna silvestre deve ser protegida

• de pequena propriedade ou posse rural


familiar
• estende-se às propriedades e posses rurais
.

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• com até 4 módulos fiscais que desenvolvam 6 - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e
atividades agrossilvipastoris, ferrovias;
• bem como às terras indígenas e 7 - assegurar condições de bem-estar público;
• às demais áreas de povos e comunidades 8 - auxiliar a defesa do território nacional, a critério
tradicionais que façam uso coletivo do seu das autoridades militares.
território. 9 - proteger áreas úmidas, especialmente as de
importância internacional.

pode ser admitida a prática da aquicultura e


• a infraestrutura física diretamente a ela área localizada no interior de uma propriedade ou
associada nas APP relativas às faixas posse rural
marginais de cursos de água e ao entorno com a função de:
dos lagos e lagoas naturais.
• assegurar o uso econômico de modo
• Para tanto, algumas condições devem ser sustentável dos recursos naturais do imóvel
observadas nessa área, quais sejam: rural,
• auxiliar a conservação e a reabilitação dos
1-sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de processos ecológicos e
solo e água e de recursos hídricos, • promover a conservação da biodiversidade,
• garantindo sua qualidade e quantidade, de bem como o abrigo e a proteção de fauna
acordo com norma dos Conselhos Estaduais silvestre e da flora nativa;
de Meio Ambiente;
2 - esteja de acordo com os respectivos planos de
bacia ou planos de gestão de recursos hídricos;
3 -seja realizado o licenciamento pelo órgão
ambiental competente; é independente da área de preservação permanente
4 - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental • e deve ser contabilizada separadamente
Rural - CAR. porém é admitido, desde que:
5 - não implique novas supressões de vegetação 1 - o benefício de cômputo conjunto não implique na
nativa. conversão de novas áreas para o uso alternativo do
solo.
• dispensada quando as APPs conservadas ou
em processo de recuperação,
quando declaradas de interesse social • somadas às demais florestas e outras formas
• por ato do Chefe do Poder Executivo. de vegetação nativa existentes em imóvel,
• áreas cobertas com florestas ou outras ultrapassarem 80% do imóvel rural localizado
formas de vegetação destinadas a uma ou em áreas de floresta na Amazônia Legal
mais das seguintes finalidades 2 -a área a ser computada esteja conservada ou em
processo de recuperação, conforme comprovação
1 - conter a erosão do solo e mitigar riscos de do proprietário ao órgão estadual integrante do
enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; SISNAMA; e
2 - proteger as restingas ou veredas; 3 - o proprietário ou possuidor tenha requerido
3 - proteger várzeas; inclusão do imóvel no Cadastro Ambiental Rural
4 - abrigar exemplares da fauna ou da flora (CAR).
ameaçados de extinção;
5 - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor
científico, cultural ou histórico;
.

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• mais de 65% do seu território ocupado por


unidades de conservação da natureza de
domínio público
Em áreas adquiridas ou desapropriadas por detentor • devidamente regularizadas, e
de concessão, permissão ou autorização • por terras indígenas homologadas
• para exploração de
• potencial de energia hidráulica, nas quais
funcionem empreendimentos de geração de
energia elétrica, realizado segundo metodologia unificada
• subestações ou sejam instaladas linhas de • o poder público federal poderá
transmissão e de distribuição de energia 1 - reduzir, exclusivamente para fins de regularização,
elétrica • mediante recomposição, regeneração ou
• empreendimentos de abastecimento público compensação
de água e tratamento de esgoto • da reserva legal de imóveis com área rural
• objetivo de implantação e ampliação de consolidada,
capacidade de rodovias e ferrovias • situados em área de floresta localizada na
Amazônia Legal,
• para até 50% da propriedade,
o excluídas as áreas prioritárias para
os percentuais mínimos conservação da biodiversidade e dos
a) 80%, no imóvel situado em área de florestas; recursos hídricos e os corredores
b) 35%, no imóvel situado em área de cerrado; ecológicos;
c) 20%, no imóvel situado em área de campos gerais. 2 - ampliar as áreas de reserva legal em até 50% dos
percentuais previstos,
• para cumprimento de metas nacionais de
proteção à biodiversidade ou de redução de
emissão de gases de efeito estufa.

da área de reserva legal no imóvel rural


1 - o plano de bacia hidrográfica;
2 - o Zoneamento Ecológico-Econômico;
3 - a formação de corredores ecológicos com outra
reserva legal, com área de preservação permanente,
com unidade de conservação ou com outra área
legalmente protegida;
reserva legal de 20% 4 - as áreas de maior importância para a conservação
da biodiversidade; e
% 5 - as áreas de maior fragilidade ambiental

se poder público estadual,


• ouvido o Conselho Estadual de Meio
Ambiente,
• quando o Estado tiver Zoneamento
Ecológico-Econômico (ZEE) aprovado e

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deve ser registrada no órgão ambiental competente


• por meio de inscrição no Cadastro Ambiental Criado no âmbito do Sistema Nacional de
Rural (CAR), Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA)
• sendo vedada a alteração de sua destinação, • é um registro público eletrônico de âmbito
o nos casos de transmissão, nacional,
o a qualquer título, ou • obrigatório para todos os imóveis rurais
o de desmembramento finalidade
• de integrar as informações ambientais das
propriedades e posses rurais,
• compondo base de dados para controle,
monitoramento, planejamento ambiental e
econômico e combate ao desmatamento.

é permitida a exploração ecologicamente


sustentável,
• deve-se considerar recomendações técnicas
dos órgãos oficiais de pesquisa, deve ser feita preferencialmente no órgão ambiental
• novas supressões de vegetação nativa para • municipal ou estadual que,
uso alternativo do solo • nos termos do regulamento,
o condicionadas à autorização do órgão • deve exigir do proprietário ou possuidor rural
estadual do meio ambiente. as seguintes informações
1- identificação do proprietário ou possuidor rural;
2 - comprovação da propriedade ou posse;
3 - identificação do imóvel
permitidos:
• por meio de planta e
• o manejo florestal sustentável
• memorial descritivo,
• o exercício de atividades agrossilvipastoris,
• contendo a indicação das coordenadas
• a manutenção da infraestrutura física geográficas
associada ao desenvolvimento das o com pelo menos um ponto de
atividades, amarração do perímetro do imóvel
mas devem ser observadas boas práticas
• informando a localização dos remanescentes
agronômicas,
o de vegetação nativa,
• vedada a conversão de novas áreas, o das áreas de preservação
• excetuadas as hipóteses de permanente,
o utilidade pública e interesse social o das áreas de uso restrito,
o das áreas consolidadas e,
o caso existente, também da
localização da reserva legal.

na matrícula do imóvel e
• essa averbação identifique o perímetro e a
localização da reserva
• não precisará ser informada
.

52
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porém, proprietário deve apresentar ao órgão 4 - ciclo de corte compatível com o tempo de
ambiental competente restabelecimento do volume de produto extraído da
• a certidão de registro de imóveis onde conste floresta;
a averbação da RL ou 5 - promoção da regeneração natural da floresta;
• termo de compromisso já firmado nos casos 6 - adoção de sistema silvicultural adequado;
de posse 7- adoção de sistema de exploração adequado;
8 - monitoramento do desenvolvimento da floresta
remanescente;
9 - adoção de medidas mitigadoras dos impactos
a exploração de florestas nativas e formações
sucessoras, ambientais e sociais.
o de domínio público ou privado,
• depende de licenciamento pelo órgão
competente do SISNAMA,
o mediante aprovação prévia
o do Plano de Manejo Florestal que utilizam matéria-prima florestal em suas
Sustentável (PMFS), atividades
• sejam supridas de recursos oriundos das
seguintes fontes
1- florestas plantadas;
pode contemplar técnicas 2 - PMFS de floresta nativa aprovado pelo órgão
• de condução, competente do SISNAMA;
• exploração, 3 - supressão de vegetação nativa autorizada pelo
• reposição florestal e órgão competente do SISNAMA;
• manejo compatíveis com os variados 4 - outras formas de biomassa florestal definidas
ecossistemas que a cobertura arbórea pelo órgão competente do SISNAMA
forme.

pessoas físicas ou jurídicas


I - a supressão de florestas e formações sucessoras • que utilizam matéria-prima florestal oriunda
para uso alternativo do solo; de supressão de vegetação nativa
II - o manejo e a exploração de florestas plantadas • ou que detenham autorização para
localizadas fora das Áreas de Preservação supressão de vegetação nativa
Permanente e de Reserva Legal;
III - a exploração florestal não comercial realizada
nas pequenas propriedades ou posses rurais
familiares ou por populações tradicionais.

1 - costaneiras, aparas, cavacos ou outros resíduos


provenientes da atividade industrial;
1 - caracterização dos meios físico e biológico; 2- matéria-prima florestal:
2 - determinação do estoque existente; a) oriunda de PMFS;
3 - intensidade de exploração compatível com a b) oriunda de floresta plantada;
capacidade de suporte ambiental da floresta; c) não madeireira.

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no estado da federação de origem da matéria-prima


utilizada, modalidades de pagamento por serviços ambientais,
• mediante o plantio de espécies por exemplo,
preferencialmente nativas, o título nominativo representativo de área
• conforme determinações do órgão com vegetação nativa,
competente do SISNAMA.
1 sob regime de servidão ambiental;
2. correspondente à área de Reserva Legal instituída
voluntariamente sobre a vegetação que exceder os
percentuais mínimos exigidos;
3. protegida na forma de Reserva Particular do
Patrimônio Natural – RPPN;
4. existente em propriedade rural localizada no
interior de Unidade de Conservação de domínio
público que ainda não tenha sido desapropriada.

Regra:
• proibido
Exceções
• Locais peculiares em práticas agropastoris
o Prévia aprovação do órgão estadual
o para cada imóvel rural ou de forma
regionalizada, que estabelecerá os
critérios de monitoramento e
controle;
• Queima controlada em UCs
o Conforme plano de manejo e prévia
aprovação do órgão gestor
o visando ao manejo conservacionista
da vegetação nativa, cujas
características ecológicas estejam
associadas evolutivamente à
ocorrência do fogo;
• Pesquisa científica de instituição reconhecida
o Prévia aprovação
• Práticas de prevenção e combate a incêndio
o Agricultura de subsistência de
populações tradicionais e indígenas.

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Lei nº 9.433/97
Política Nacional de Recursos Hídricos
• em padrões de qualidade adequados aos
respectivos usos;
2 - a utilização racional e integrada dos recursos
1 - a água é um bem de domínio público; hídricos,
2 - a água é um recurso natural limitado, dotado de • incluindo o transporte aquaviário,
valor econômico; • com vistas ao desenvolvimento sustentável;
3 - em situações de escassez, 3 - a prevenção e a defesa contra eventos
• o uso prioritário dos recursos hídricos é hidrológicos críticos
o o consumo humano e • de origem natural ou
o a dessedentação de animais; • decorrentes do uso inadequado dos recursos
4 - a gestão dos recursos hídricos deve sempre naturais.
proporcionar 4 - incentivar e promover a captação, a preservação
• o uso múltiplo das águas; e o aproveitamento de águas pluviais.
5 - a bacia hidrográfica
• é a unidade territorial para implementação
da Política Nacional de Recursos Hídricos e
• atuação do Sistema Nacional de para implementação da Política Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos; Recursos Hídricos:
6 - a gestão dos recursos hídricos 1 - a gestão sistemática dos recursos hídricos,
• deve ser descentralizada e • sem dissociação dos aspectos de quantidade
• contar com a participação do e qualidade;
o Poder Público, 2 - a adequação da gestão de recursos hídricos
o dos usuários e • às diversidades físicas, bióticas,
o das comunidades. demográficas, econômicas, sociais e culturais
das diversas regiões do País;
3 - a integração da gestão de recursos hídricos com a
gestão ambiental;
4 - a articulação do planejamento de recursos
hídricos
• com o dos setores usuários e com os
planejamentos regional, estadual e nacional;
5 - a articulação da gestão de recursos hídricos
• com a do uso do solo;
6 - a integração da gestão das bacias hidrográficas
• com a dos sistemas estuarinos e
• zonas costeiras

1- assegurar à atual e às futuras gerações


• a necessária disponibilidade de água,

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VII - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso


dos recursos hídricos;
VIII - propostas para a criação de áreas sujeitas a
restrição de uso,
• com vistas à proteção dos recursos hídricos.

I- derivação ou captação de parcela da água


I - os Planos de Recursos Hídricos
existente em um corpo de água para consumo final,
II - o enquadramento dos corpos de água em classes, • inclusive abastecimento público, ou insumo
• segundo os usos preponderantes da água; de processo produtivo;
III - a outorga dos direitos de uso de recursos II - extração de água de aquífero subterrâneo para
hídricos; consumo final ou insumo de processo produtivo;
IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos; III - lançamento em corpo de água de esgotos e
V - a compensação a municípios; • demais resíduos líquidos ou gasosos,
VI - o Sistema de Informações sobre Recursos tratados ou não,
Hídricos. • com o fim de sua diluição, transporte ou
disposição final;
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade
devem abranger, no mínimo, os seguintes ou a qualidade da água existente em um corpo de
I - diagnóstico da situação atual dos recursos água.
hídricos;
II - análise de alternativas de crescimento
demográfico,
• de evolução de atividades produtivas e I - o uso de recursos hídricos
• de modificações dos padrões de ocupação do • para a satisfação das necessidades de
solo; pequenos núcleos populacionais,
III - balanço entre disponibilidades e demandas • distribuídos no meio rural;
futuras dos recursos hídricos, II - as derivações, captações e lançamentos
• em quantidade e qualidade, • considerados insignificantes;
• com identificação de conflitos potenciais; III - as acumulações de volumes de água
IV - metas de racionalização de uso, • consideradas insignificantes.
• aumento da quantidade e
• melhoria da qualidade dos recursos hídricos
disponíveis;
V - medidas a serem tomadas, • pode ser suspensa parcial ou totalmente,
• programas a serem desenvolvidos e • em definitivo ou por prazo determinado,
• projetos a serem implantados, • em diversas circunstâncias,
o para o atendimento das metas I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da
previstas; outorga;
VI - prioridades para outorga de direitos de uso de II - ausência de uso por três anos consecutivos;
recursos hídricos;

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III - necessidade premente de água para atender a 2 - nos lançamentos de esgotos e demais resíduos
situações de calamidade, líquidos ou gasosos,
• inclusive as decorrentes de condições • deve-se atentar no volume lançado e
climáticas adversas; • seu regime de variação e
IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave • as características físico-químicas, biológicas e
degradação ambiental; de toxidade do afluente
V - necessidade de se atender a usos prioritários,
• de interesse coletivo,
• para os quais não se disponha de fontes
alternativas; 1 - reunir, dar consistência e divulgar
VI- necessidade de serem mantidas as características • os dados e informações sobre a situação
de navegabilidade do corpo de água. qualitativa e quantitativa
• dos recursos hídricos no Brasil;
2 - atualizar permanentemente
• as informações sobre disponibilidade e
• demanda de recursos hídricos em todo o
objetiva: território nacional;
1 - reconhecer a água como bem econômico e 3 - fornecer subsídios para a elaboração
• dar ao usuário uma indicação de seu real • dos Planos de Recursos Hídricos
valor;
2 - incentivar a racionalização do uso da água;
3- obter recursos financeiros para o financiamento
dos programas e 1 - descentralização da obtenção e produção de
• intervenções contemplados nos planos de dados e informações;
recursos hídricos 2 - coordenação unificada do sistema;
3 - acesso aos dados e informações garantido à toda
a sociedade

aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica


• em que foram gerados.
recursos devem ser utilizados no
• financiamento de estudos, programas,
projetos e obras incluídos nos Planos de
Recursos Hídricos,
compete ao Poder Executivo :
• pagamento de despesas de implantação e
I - tomar as providências necessárias à
custeio administrativo dos órgãos e
entidades integrantes do Sistema Nacional implementação e ao funcionamento do Sistema
de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
II - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos,
e regulamentar e fiscalizar os usos, na sua esfera de
competência;
quando da fixação dos valores a serem cobrados III - implantar e gerir o Sistema de Informações sobre
pelo uso dos recursos hídricos Recursos Hídricos, em âmbito nacional;
1 - nas derivações, captações e extrações de água, IV - promover a integração da gestão de recursos
hídricos com a gestão ambiental.
• deve-se atentar no volume retirado e
• seu regime de variação;

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5 - promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos


cabe aos poderes executivos :
I - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos e
regulamentar e fiscalizar os seus usos;
II - realizar o controle técnico das obras de oferta
hídrica;
III - implantar e gerir o Sistema de Informações sobre
Recursos Hídricos, em âmbito estadual e do Distrito são consideradas infrações
Federal; 1 - derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer
IV - promover a integração da gestão de recursos finalidade,
hídricos com a gestão ambiental • sem a respectiva outorga de direito de uso;
2 - utilizar-se dos recursos hídricos ou executar obras
ou serviços relacionados com os mesmos
• em desacordo com as condições
compete aos poderes executivos estabelecidas na outorga.
• promover a integração das políticas locais de 3- perfurar poços para extração ou operação dos
saneamento básico, mesmos
• de uso, ocupação e conservação do solo e de • sem a devida autorização
meio ambiente 4- fraudar as medições dos volumes de água
• com as políticas federal e estaduais de utilizados ou
recursos hídricos • declarar valores diferentes dos medidos

a critério da autoridade competente,


Composição: • fica sujeito às seguintes penalidades
• Conselho Nacional de Recursos Hídricos • independentemente de sua ordem de
(CNRH), enumeração:
• Agência Nacional de Águas e Saneamento 1- advertência por escrito,
Básico (ANA), • na qual devem ser estabelecidos prazos para
• Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados correção das irregularidades;
e do Distrito Federal; (CERH), 2 - multa,
• Comitês de Bacia Hidrográfica, • simples ou diária,
• órgãos gestores de recursos hídricos • proporcional à gravidade da infração,
federais, estaduais e municipais e o de R$ 100,00 a R$ 50.000.000,00.
• pelas agências de água 3 - embargo provisório,
• por prazo determinado,
• para execução de serviços e obras
necessárias ao efetivo cumprimento das
condições de outorga ou
1 - coordenar a gestão integrada das águas; • para o cumprimento de normas referentes
2 - arbitrar administrativamente os conflitos ao uso, controle, conservação e proteção dos
relacionados com os recursos hídricos; recursos hídricos;
3 - implementar a Política Nacional de Recursos 4 - embargo definitivo,
Hídricos; • com revogação da outorga, se for o caso,
4 - planejar, regular e controlar o uso, a preservação • para repor incontinenti (de imediato), no seu
e a recuperação dos recursos hídricos; antigo estado,
.

58
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o os recursos hídricos, leitos e


margens,
• ou tamponar os poços de extração de água
subterrânea.

Da aplicação das sanções previstas


caberá recurso à autoridade administrativa
competente,

prejuízo a serviço público


• de abastecimento de água,
• riscos à saúde ou à vida,
• perecimento de bens ou animais, ou
• prejuízos de qualquer natureza a terceiros,
a multa a ser aplicada
• nunca deve ser inferior à metade do valor
máximo cominado em abstrato
caso de reincidência,
• multa aplicada em dobro

59
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Lei nº 11.428/2006
Mata Atlântica
• bioma
• patrimônio nacional

Somente os remanescentes de vegetação nativa


• no estágio primário e
• nos estágios secundário
o inicial,
o médio e
o avançado de regeneração

formações florestais nativas e ecossistemas


associados,
• com as respectivas delimitações
estabelecidas em mapa do
o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE,
• Floresta Ombrófila Densa;
• Floresta Ombrófila Mista,
o também denominada de Mata de
Araucárias;
• Floresta Ombrófila Aberta; prática que prevê a interrupção de atividades ou
• Floresta Estacional Semidecidual; e usos agrícolas,
• Floresta Estacional Decidual, • pecuários ou silviculturais do solo
• os manguezais, • por até 10 (dez) anos
• as vegetações de restingas, • para possibilitar a recuperação de sua
• campos de altitude, fertilidade;
• brejos interioranos e • Será admitida a prática agrícola do pousio
• encraves florestais do Nordeste. nos Estados da Federação onde tal
procedimento é utilizado tradicionalmente.

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• será de iniciativa do Conselho Nacional do


Meio Ambiente.
a) atividades de segurança nacional e proteção
sanitária;
b) as obras essenciais de infra-estrutura de interesse
nacional atividade técnica e cientificamente fundamentada,
• destinadas aos serviços públicos de • imprescindível à proteção da integridade da
• transporte, vegetação nativa,
• saneamento e • tal como controle de fogo, erosão, espécies
• energia, exóticas e invasoras;
• declaradas pelo poder público federal
ou dos Estados;

em qualquer estágio de regeneração do Bioma Mata


Atlântica
a) as atividades imprescindíveis à proteção da • não perderão esta classificação
integridade da vegetação nativa, o nos casos de incêndio,
• prevenção, o desmatamento ou
• combate e controle do fogo, o qualquer outro tipo de intervenção
• controle da erosão, não autorizada ou não licenciada.
• erradicação de invasoras e
• proteção de plantios com espécies
nativas
o conforme resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - proteção e a utilização do Bioma Mata Atlântica
CONAMA; • desenvolvimento sustentável e,

b) as atividades de manejo agroflorestal sustentável


• praticadas na pequena propriedade ou posse
rural familiar • a salvaguarda da biodiversidade,
• que não descaracterizem a cobertura vegetal • da saúde humana,
e
• dos valores paisagísticos, estéticos e
• não prejudiquem a função ambiental da turísticos,
área;
• do regime hídrico e da estabilidade social.
c) demais obras, planos, atividades ou projetos
• definidos em resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente.
• da função socioambiental da propriedade,
• da eqüidade intergeracional,
• da prevenção,
• de vegetação primária e • da precaução,
• de vegetação secundária • do usuário-pagador,
o nos estágios avançado, médio e • da transparência das informações e atos,
inicial • da gestão democrática,
• de regeneração do Bioma Mata Atlântica, • da celeridade procedimental,
nas hipóteses de vegetação nativa localizada, • da gratuidade dos serviços administrativos
prestados
.

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o ao pequeno produtor rural e


o às populações tradicionais e
• do respeito ao direito de propriedade. ou nos estágios avançado e médio de regeneração
do Bioma Mata Atlântica
• ficam vedados quando:
I - a vegetação:
a) abrigar espécies da flora e da fauna silvestres
1 - a manutenção e a recuperação da ameaçadas de extinção,
• biodiversidade, • em território nacional ou em âmbito
• vegetação, estadual,
• fauna e • assim declaradas pela União ou pelos
• regime hídrico do Bioma Mata Atlântica Estados,
para as presentes e futuras gerações; • e a intervenção ou o parcelamento puserem
2 - o estímulo à pesquisa, em risco a sobrevivência dessas espécies;
b) exercer a função de proteção de mananciais ou
• à difusão de tecnologias de manejo
• de prevenção e controle de erosão;
sustentável da vegetação e
c) formar corredores entre remanescentes de
• à formação de uma consciência pública sobre
vegetação primária ou secundária
a necessidade de recuperação e manutenção
• em estágio avançado de regeneração;
dos ecossistemas;
d) proteger o entorno das unidades de conservação;
3 - o fomento de atividades públicas e privadas
ou
• compatíveis com a manutenção do equilíbrio e) possuir excepcional valor paisagístico,
ecológico; • reconhecido pelos órgãos executivos
4- o disciplinamento da ocupação rural e urbana, competentes
• de forma a harmonizar o crescimento • do Sistema Nacional do Meio Ambiente -
econômico com a manutenção do equilíbrio SISNAMA;
ecológico. II - o proprietário ou posseiro não cumprir os
dispositivos da legislação ambiental,
• que respeita às Áreas de Preservação
Permanente e à Reserva Legal.

far-se-ão de maneira diferenciada,


conforme:
• vegetação primária ou que impliquem o corte ou a supressão de vegetação
• secundária, do Bioma Mata Atlântica
nesta última levando-se em conta • deverão ser implantados
• o estágio de regeneração. • preferencialmente em:
o áreas já substancialmente alteradas
ou degradadas.

sem propósito comercial direto ou indireto,


• de espécies da flora nativa,
• para consumo nas propriedades ou posses
o das populações tradicionais ou de vegetação primária e secundária
o de pequenos produtores rurais, • no estágio avançado de regeneração
• independe de autorização dos órgãos • somente poderá ser autorizada em caso de
competentes o utilidade pública,

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sendo que a vegetação secundária em estágio médio • na mesma bacia hidrográfica,


de regeneração • sempre que possível na mesma microbacia
• poderá ser suprimida nos casos de hidrográfica, e,
o utilidade pública e interesse social, • em áreas localizadas no mesmo Município ou
• em todos os casos devidamente região metropolitana.
caracterizados e motivados Verificada pelo órgão ambiental a impossibilidade da
• em procedimento administrativo próprio, compensação ambiental prevista
• quando inexistir alternativa técnica e • será exigida a reposição florestal,
locacional ao empreendimento proposto, • com espécies nativas,
• em área equivalente à desmatada,
• na mesma bacia hidrográfica,
• sempre que possível na mesma microbacia
hidrográfica.

não se aplica aos casos


• pequeno produtor rural e populações
tradicionais
• ou de corte ou supressão ilegais.

é livre a coleta de subprodutos florestais


• tais como frutos, folhas ou sementes,
• bem como as atividades de uso indireto,
no estágio médio de regeneração • desde que não coloquem em risco as
• situada em área urbana espécies da fauna e flora,
• dependerá de autorização do órgão • observando-se as limitações legais
ambiental municipal competente, específicas e
• desde que o município possua conselho de o em particular as relativas ao acesso
meio ambiente, ao patrimônio genético,
• com caráter deliberativo e plano diretor, o à proteção e
• mediante anuência prévia do órgão o ao acesso ao conhecimento
ambiental estadual competente tradicional associado e de
fundamentada em parecer técnico. biossegurança.

de vegetação primária ou secundária


• nos estágios médio ou avançado de
regeneração do Bioma Mata Atlântica, O corte e a supressão
• autorizados por esta Lei, • da vegetação primária do Bioma Mata
• ficam condicionados à compensação Atlântica
ambiental, • somente serão autorizados
• na forma da destinação de área equivalente • em caráter excepcional,
à extensão da área desmatada, • quando necessários à realização de obras,
• com as mesmas características ecológicas, projetos ou atividades de utilidade pública,
.

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pesquisas científicas e práticas • para o exercício de atividades ou usos


preservacionistas. agrícolas, pecuários ou silviculturais
no caso de utilidade pública, • imprescindíveis à sua subsistência e de sua
• as regras desta família,
• além da realização de Estudo Prévio de • ressalvadas as áreas de preservação
Impacto Ambiental/Relatório de Impacto permanente e, quando for o caso, após
Ambiental - EIA/RIMA. averbação da reserva legal,
3- Nos perímetros urbanos:
Até a data de início de vigência desta Lei
• para fins de loteamento ou edificação,
O corte, a supressão e a exploração • no caso de empreendimentos que garantam
• da vegetação secundária a preservação de vegetação nativa em
• em estágio avançado de regeneração estágio médio de regeneração
• do Bioma Mata Atlântica somente serão • em no mínimo 30% (trinta por cento) da área
autorizados: total coberta por esta vegetação.
Nos perímetros urbanos delimitados
1 - em caráter excepcional, após a data de início de vigência desta Lei,
• quando necessários à execução de obras, • a supressão de vegetação secundária em
atividades ou projetos de utilidade pública, estágio médio de regeneração
• pesquisa científica e • fica condicionada à manutenção de
• práticas preservacionistas; vegetação em estágio médio de regeneração
no caso de utilidade pública, em no mínimo 50% (cinqüenta por cento)
• as regras desta • da área total coberta por esta vegetação.
• além da realização de Estudo Prévio de
Impacto Ambiental/Relatório de Impacto
Ambiental - EIA/RIMA.
• para fins de práticas preservacionistas e de
pesquisa científica, será devidamente
regulamentado pelo Conselho Nacional do
Meio Ambiente e autorizado pelo órgão • da vegetação secundária em estágio inicial
competente do Sisnama. de regeneração do Bioma Mata Atlântica
• serão autorizados pelo órgão estadual
competente.

O corte, a supressão e a exploração


• da vegetação secundária em estágio médio da vegetação secundária em estágio inicial de
de regeneração do Bioma Mata Atlântica regeneração do Bioma Mata Atlântica
• somente serão autorizados: • nos Estados em que a vegetação primária e
1 - em caráter excepcional, secundária
• quando necessários à execução de obras, • remanescente do Bioma Mata Atlântica
atividades ou projetos de utilidade pública ou • for inferior a 5% (cinco por cento) da área
de interesse social, original,
• pesquisa científica e práticas • submeter-se-ão ao regime jurídico aplicável
preservacionistas; à vegetação secundária em estágio médio de
2 - quando necessários regeneração,
o ao pequeno produtor rural e • ressalvadas as áreas urbanas e regiões
o populações tradicionais metropolitanas.
.

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de espécies arbóreas pioneiras nativas


• em fragmentos florestais
• em estágio médio de regeneração,
• em que sua presença for superior a 60%
(sessenta por cento) em relação às demais
espécies,
• poderão ser autorizados pelo órgão estadual
competente,

Vegetação primária
• Vedada

Vegetação secundária, estágio avançado


• Perímetro urbano aprovado até a vigência da
lei
o Deve garantir 50% da área em estágio
avançado
• Perímetro urbano aprovado após vigência da
lei
o Vedada

Vegetação secundária, estágio médio


• Perímetro urbano aprovado até a vigência da
lei
o Deve garantir 30% da área em estágio
médio
• Perímetro urbano aprovado após vigência da
lei
o Deve garantir 50% da área em estágio
médio

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Meio ambiente
CF/88
• que comportem risco para a vida, a qualidade
de vida e o meio ambiente;
Todos têm direito ao meio ambiente 6 - promover a educação ambiental
• ecologicamente equilibrado, • em todos os níveis de ensino e
• bem de uso comum do povo e • a conscientização pública para a preservação
• essencial à sadia qualidade de vida, do meio ambiente;
• impondo-se ao Poder Público e à 7 - proteger a fauna e a flora,
coletividade o • vedadas, na forma da lei,
• dever de defendê-lo e preservá- lo • as práticas que coloquem em risco sua
• para as presentes e futuras gerações. função ecológica,
• provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade.
8 - manter regime fiscal favorecido para os
incumbe ao Poder Público: biocombustíveis destinados ao consumo final,
1 - preservar e restaurar os processos ecológicos • na forma de lei complementar,
essenciais e • a fim de assegurar-lhes tributação inferior à
• prover o manejo ecológico das espécies e incidente sobre os combustíveis fósseis,
ecossistemas; • capaz de garantir diferencial competitivo em
2 - preservar a diversidade e a integridade do relação a estes,
patrimônio genético do País e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 123, de 2022)
• fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e
manipulação de material genético; a Emenda Constitucional nº 123/2022 tem o intuito
3 - definir, de estabelecer diferencial de competitividade para
os chamados biocombustíveis (combustíveis
• em todas as unidades da Federação,
derivados de biomassa renovável) e o biodiesel
• espaços territoriais e seus componentes a
(produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras
serem especialmente protegidos,
animais e adicionado ao diesel de petróleo em
• sendo a alteração e a supressão permitidas
proporções variáveis).
• somente através de lei,
• vedada qualquer utilização que comprometa
a integridade dos atributos que justifiquem
sua proteção;
fica obrigado a recuperar o meio ambiente
4 - exigir, na forma da lei,
degradado,
• para instalação de obra ou atividade • de acordo com solução técnica exigida
potencialmente causadora de significativa • pelo órgão público competente, na forma da
degradação do meio ambiente,
lei.
• estudo prévio de impacto ambiental,
o a que se dará publicidade;
5 - controlar a produção,
• a comercialização e
• o emprego de técnicas, métodos e
substâncias
.

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o lei específica
o que assegure o bem-estar dos
animais envolvidos

sujeitarão os infratores,
o pessoas físicas ou jurídicas,
• a sanções penais e administrativas,
• independentemente da obrigação de reparar
os danos causados.

• A Floresta Amazônica brasileira,


• a Mata Atlântica,
• a Serra do Mar,
• o Pantanal Mato-Grossense e quando a propriedade rural
• a Zona Costeira, • atende, simultaneamente,
• e sua utilização far-se-á, na forma da lei, • segundo critérios e graus de exigência
dentro de condições que assegurem a estabelecidos em lei,
preservação do meio ambiente, • aos seguintes requisitos:
• inclusive quanto ao uso dos recursos 1 - aproveitamento racional e adequado;
naturais. 2 - utilização adequada dos recursos naturais
disponíveis e preservação do meio ambiente;
3 - observância das disposições que regulam as
relações de trabalho;
4 - exploração que favoreça o bem-estar dos
as terras devolutas proprietários e dos trabalhadores.
• ou arrecadadas pelos Estados,
• por ações discriminatórias,
• necessárias à proteção dos ecossistemas
naturais. é parte legítima
• para propor ação popular
• que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade
que operem com reator nuclear • de que o Estado participe, à moralidade
• deverão ter sua localização definida em lei administrativa, ao meio ambiente e ao
federal, patrimônio histórico e cultural,
• sem o que não poderão ser instaladas. • ficando o autor,
o salvo comprovada má-fé,
• isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
que utilizem animais,
• desde que sejam manifestações culturais,
• registradas como bem de natureza imaterial
integrante do patrimônio cultural brasileiro,
• devendo ser regulamentadas por
.

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é cumprida quando
a propriedade rural atende,
• simultaneamente,
• segundo critérios e graus de exigência
estabelecidos em lei,
• aos seguintes requisitos: utilização
adequada dos recursos naturais disponíveis
e
• preservação do meio ambiente;

fundada na valorização do trabalho humano e


na livre iniciativa,
• tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social, compete, além de outras atribuições,
observados os seguintes princípios: • colaborar na proteção do meio ambiente,
• defesa do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
• inclusive mediante tratamento diferenciado
• conforme o impacto ambiental dos
produtos e serviços e de seus processos de
elaboração e prestação. estabelecer os meios legais
• que garantam à pessoa e à família
• a possibilidade de se defenderem de
programas ou programações de rádio e
O Estado favorecerá televisão
• a organização da atividade garimpeira • que contrariem o disposto no art. 221,
• em cooperativas, • bem como da propaganda de produtos,
• levando em conta a proteção do meio • práticas e serviços que possam ser nocivos à
ambiente e saúde e ao meio ambiente.
• a promoção econômico-social dos
garimpeiros.

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administrativa legislativa administrativa legislativa


XII - explorar, diretamente ou I - direito civil, comercial, penal, III - proteger os documentos, as obras I - direito tributário, financeiro,
mediante autorização, concessão ou processual, eleitoral, agrário, e outros bens de valor histórico, penitenciário, econômico e
permissão os serviços e instalações de marítimo, aeronáutico, espacial e do artístico e cultural, os monumentos, as urbanístico;
energia elétrica e o aproveitamento trabalho; paisagens naturais notáveis e os sítios VI - florestas, caça, pesca, fauna,
energético dos cursos de água, em II - desapropriação; arqueológicos; conservação da natureza, defesa do
articulação com os estados onde se IV - águas, energia, informática, IV -impedir a evasão, a destruição e a solo e dos recursos naturais, proteção
situam os potenciais hidroenergéticos; telecomunicações e radiodifusão; descaracterização de obras de arte e do meio ambiente e controle da
XVIII - planejar e promover a defesa XII - jazidas, minas, outros recursos de outros bens de valor histórico, poluição;
permanente contra as calamidades minerais e metalurgia; artístico ou cultural; VII - proteção ao patrimônio histórico,
públicas, especialmente as secas e as XIV - populações indígenas; VI - proteger o meio ambiente e cultural, artístico, turístico e
inundações; XVIII - sistema estatístico, sistema combater a poluição em qualquer de paisagístico;
XIX - instituir sistema nacional de cartográfico e de geologia nacionais; suas formas; VIII - responsabilidade por dano ao
gerenciamento de recursos hídricos e XXVI - atividades nucleares de VII - preservar as florestas, a fauna e a meio ambiente, ao consumidor, a bens
definir critérios de outorga de direitos qualquer natureza; flora; e direitos de valor artístico, estético,
de seu uso; VIII - fomentar a produção histórico, turístico e paisagístico;
XX-instituir diretrizes para o agropecuária e organizar o
desenvolvimento urbano, inclusive abastecimento alimentar;
habitação, saneamento básico e IX - promover programas de
transportes urbanos; construção de moradias e a melhoria
XXIII - explorar os serviços e das condições habitacionais e de
instalações nucleares de qualquer saneamento básico;
natureza e exercer monopólio estatal XI - registrar, acompanhar e fiscalizar
sobre a pesquisa, a lavra, o as concessões de direitos de pesquisa
enriquecimento e reprocessamento, a e exploração de recursos hídricos e
industrialização e o comércio de minerais em seus territórios;
minérios nucleares e seus derivados,
atendidos os seguintes princípios e
condições: a) toda atividade nuclear
.

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em território nacional somente será


admitida para fins pacíficos e
mediante aprovação do Congresso
Nacional; b) sob regime de permissão,
são autorizadas a comercialização e a
utilização de radioisótopos para a
pesquisa e usos médicos, agrícolas e
industriais; c) sob regime de
permissão, são autorizadas a
produção, comercialização e utilização
de radioisótopos de meia-vida igual ou
inferior a duas horas; d) a
responsabilidade civil por danos
nucleares independe da existência de
culpa;
XXV - estabelecer as áreas e as
condições para o exercício da
atividade de garimpagem, em forma
associativa.

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