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SUMÁRIO
CIÊNCIAS
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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA
REFERÊNCIA
2023
UNIDADE TEMÁTICA:
Vida e Evolução.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ideias evolucionistas.
DURAÇÃO: 5 aulas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Professor, nessa sequência didática deverão ser abordadas as ideias evolucionistas de Darwin
evidenciando os pontos comuns e os divergentes entre elas. Poderá iniciar falando do fixismo e
explicando que esta teoria não é mais aceita, evidenciando que Lamarck foi importante ao
questionar o fixismo, só não conseguiu demonstrar uma explicação do mecanismo evolutivo.
Importante que os estudantes conheçam a história da viagem de Darwin no navio Beagle e suas
descobertas em Galápagos que tanto contribuíram para escrever sua Teoria da Evolução (como
também a colaboração de Wallace).
B) DESENVOLVIMENTO:
AULA 1 - CONHECENDO AS IDEIAS DE LAMARCK E DARWIN
Inicie a aula utilizando materiais previamente selecionados que aborde as ideias de Jean Baptiste
Lamarck (1744-1829) e Charles Darwin (1809-1882) sobre evolução, para isso sugerimos seguir
algumas fontes confiáveis onde você pode encontrar materiais audiovisuais e informações sobre as
ideias de Lamarck e Darwin:
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▪ Khan Academy (https://www.khanacademy.org/): A Khan Academy é uma plataforma
educacional que oferece uma ampla gama de recursos sobre diversos tópicos, incluindo
biologia e evolução. Eles têm vídeos explicativos e recursos interativos que podem
ajudar a compreender as ideias de Lamarck e Darwin.
▪ YouTube: O YouTube é uma fonte rica de conteúdo audiovisual. Pesquise por
"Lamarck" e "Darwin" seguidos de palavras-chave como "evolução" ou "teoria da
evolução" para encontrar vídeos informativos e documentários que apresentam as
ideias desses cientistas.
▪ Livros didáticos de biologia: Consulte livros didáticos de biologia do ensino médio que
abordem o tema da evolução. Esses materiais costumam conter explicações e
ilustrações que ajudam a compreender as ideias de Lamarck e Darwin.
CONCEITOS ELEMENTARES
IDÉIAS EVOLUCIONISTAS
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Ideias evolucionistas de Darwin:
1. Seleção Natural: Darwin propôs que a seleção natural é o principal mecanismo
impulsionador da evolução. Indivíduos com características favoráveis em um
determinado ambiente têm maior probabilidade de sobreviver e se reproduzir,
transmitindo essas características para as gerações futuras.
2. Variabilidade: Darwin enfatizou que existem variações individuais nas
características dentro de uma população. Essas variações são resultado de mutações e
recombinações genéticas, e proporcionam a matéria-prima para a seleção natural atuar.
3. Descendência com Modificação: Darwin argumentou que todas as formas de vida
compartilham um ancestral comum e que as espécies mudam gradualmente ao longo
do tempo, dando origem a novas espécies. Ele descreveu esse processo como uma
"descendência com modificação".
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Em seguida, peça que eles façam sugestões sobre o porquê os animais observados possuem
tais especificidades e se conseguiriam viver em ambientes diferentes com essas
características.
Peça que façam um registro em uma folha e que na próxima aula cada grupo deverá
apresentar para os colegas o cartão com o animal observado e o que foi produzido por eles
nos passos seguintes. Você, professor, precisa, antecipadamente, pensar em explicações que
justifiquem porque certos animais não conseguem viver em qualquer ambiente. Anote esses
fatos em cartões individuais (uma metade de folha A4 já deve ser suficiente).
Uma boa estratégia para gerar engajamento é pensar em um número maior de animais em
relação aos grupos que podem ser formados na turma, de modo que, os grupos poderão
escolher os cartões que querem estudar.
Circule pelos grupos para verificar como estão interagindo, se organizando, lidando com
opiniões diferentes. Observe os estudantes que apresentam postura de liderança e
engajamento. Faça intervenções, mantendo postura de mediador.
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Imagem 1- (QR Code) – Simulador de
Super dica!!! seleção natural
Professor(a), para acessar ao simulador de
seleção natural, acesse o site
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulations
/natural-selection ou aponte a câmera do
celular para o QR Code ao lado. Fonte: (Phet, 17 jun. 2023)
Texto de apoio
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RECURSOS:
Imagens, livro didático ou material complementar a ser fornecido pelo professor.
Quadro branco e marcadores, projetor de multimídia e computador (opcional).
Folhas de papel e canetas para os estudantes. Laboratório de informática, computador ou
celular.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada durante a aula, através da observação da participação dos
estudantes na pesquisa e nos debates.
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ATIVIDADES
1 – Lamarck e Darwin criaram importantes teorias evolucionistas, ou seja, teorias que
explicavam como os organismos sofreram modificações ao longo do tempo. Apesar das duas
teorias falarem sobre mudanças, o mecanismo como elas ocorriam era diferente. Os princípios
a seguir relacionados referem-se à teoria da evolução das espécies.
I. Seleção natural.
II. Adaptação ao meio.
III. Mutação.
IV. Lei do uso e desuso.
V. Herança dos caracteres adquiridos.
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, IV e V.
e) II, IV e V.
3 – Darwin levou um longo tempo para apresentar suas ideias, devido ao seu medo de se
expor diante da sociedade inglesa e acabar colocando em xeque sua própria posição social.
Como já era esperado a Europa de forma geral não viu com bons olhos a teoria proposta por
ele, já que essa teoria sobre a evolução e a seleção natural questionava, a versão bíblica
sobre a adaptação e a diversidade das espécies, que era defendida com unhas e dentes pelas
lideranças religiosas e extremamente disseminada no conhecimento popular, por isso Darwin
foi atacado de diversas maneiras, como ridicularizado por charges.
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Muitos dos ataques a Darwin, foi devido a interpretação incorreta da sua teoria, onde muitas
pessoas insistiam em dizer que os homens vieram dos macacos. Porém o que Darwin
realmente quis dizer é que:
a) Homens e macacos são seres da mesma espécie e apresentam apenas algumas
diferenças morfológicas.
b) Homens e macacos apresentam em sua linha evolutiva um ancestral comum.
c) Homens e macacos sofreram mutações genéticas que levaram à transformação da
espécie.
d) Homens e macacos adquiriram características diferentes durante a sua vida e
transmitiram aos seus descendentes.
e) Homens e macacos compartilham o mesmo material genético.
4 – Existem várias evidências que sustentam o fato de que a evolução aconteceu e acontece
nos dias atuais. Dentre elas, podemos citar os fósseis, que são restos ou vestígios preservados
da existência de organismos que viveram no passado. A respeito dos fósseis, marque a
alternativa incorreta:
a) Os fósseis evidenciam que, há milhares de anos, as espécies existentes eram diferentes
das atuais.
b) Através dos fósseis, é possível caracterizar as diferentes eras ou períodos geológicos.
c) Com o uso dos fósseis, é possível até mesmo entender as condições climáticas da
época em que aquele organismo viveu.
d) Muitas espécies foram extintas por razões completamente esclarecidas.
e) Nem todos os seres que morrem tornam-se fósseis, uma vez que uma série de
condições especiais é necessária para que a fossilização aconteça.
5 – Alguns anfíbios e répteis são adaptados à vida subterrânea. Nessa situação, apresentam
algumas características corporais como, por exemplo, ausência de patas, corpo anelado que
facilita o deslocamento no subsolo e, em alguns casos, ausência de olhos.
Suponha que um biólogo tentasse explicar a origem das adaptações mencionadas no texto
utilizando conceitos da teoria evolutiva de Lamark. Ao adotar esse ponto de vista, ele diria que
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c) o corpo anelado é uma característica fortemente adaptativa, mas transmitida apenas à
primeira geração de descendentes.
d) as patas teriam sido perdidas pelo uso em excesso, em seguida, essa característica foi
incorporada ao patrimônio genético e então transmitidas aos descendentes.
e) a ausência de olhos teria sido causada pela falta de uso dos mesmos, segundo a lei do
uso e desuso.
6 – Na Antiguidade havia uma ideia bastante difundida de que as espécies que hoje habitam o
planeta já o habitavam quando ele surgiu, ou seja, toda a vida na Terra e seriam frutos da
criação de um ser sobrenatural. De acordo com essa linha de raciocínio, as espécies não
sofreram modificações através do tempo, essa teoria parte do pressuposto de que essas
criações não estariam sujeitas a evoluções ou transformações.
Entre as alternativas a seguir, marque aquela que indica o nome dessa teoria.
a) Fixismo.
b) Darwinismo.
c) Lamarckismo.
d) Evolucionismo.
e) Neodarwinismo.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Avaliação da Educação Básica - documentos de
referência: versão 1.0. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira;
Diretoria de Avaliação da Educação Básica, Brasília, 2018. Disponível em:
https://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de
_referencia_versao_1.0.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
DARWIN, evolução e seleção natural. Khan Academy, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://pt.khanacademy.org/science/ap-biology/natural-selection/natural-selection-
ap/a/darwin-evolution-natural-selection. Acesso em: 26 jun. 2023.
EXERCÍCIOS sobre Evolução. Manual da Biologia. [s. l], [2023]. Disponível em:
https://www.manualdabiologia.com.br/2022/04/questoes-sobre-evolucao-biologia-9-ano.html
LAMARCK e a evolução das espécies. Khan Academy, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://pt.khanacademy.org/science/9-ano/teorias-da-evolucao-e-da-selecao-natural/evolucao-
das-especies/a/lamarck-e-a-evolucao-das-especies. Acesso em: 26 jun. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 05
fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos
finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s.
l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-
cursos-crmg. Acesso em: 05 fev. 2023.
SELEÇÃO Natural. Phet Colorado, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulations/natural-selection. Acesso em: 26 jun. 2023.
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UNIDADE TEMÁTICA:
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Terra primitiva (EF09CI68MG) Construir argumentos, favoráveis ou contrários, às
(composição de diferentes formas de explicar as origens dos seres vivos.
gases, radiação e
(EF09CI69MG) Analisar textos que descrevem os experimentos de Redi
reações químicas.
e Pasteur e identificar as diferenças entre as ideias de cada um.
Hipótese de Oparin
(EF09CI70MG) Analisar textos históricos que descrevem o ambiente da
sobre a origem da
vida na Terra. Terra primitiva (composição de gases, radiação e reações químicas),
identificando os argumentos que corroboram com a hipótese de Oparin
sobre a origem da vida na Terra.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A origem da vida.
DURAÇÃO: 6 aulas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Olá, professor(a),
Como material de apoio às suas aulas sobre a origem da vida na Terra, elaboramos este
instrumento, para que você possa utilizá-lo em sala de aula. O desenvolvimento desta
habilidade exige o conhecimento das diversas hipóteses de origem da vida na Terra:
Panspermia, Teoria de Oparin e Haldane e hipóteses autotrófica e heterotrófica. Promova
discussões sobre as teorias para que os estudantes exponham argumentos sobre as mesmas.
Disponibilize textos sobre a as teorias da abiogênese e biogênese. Realize experimentos como
o de Redi e Spallanzani para demonstrar a biogênese.
Neste instrumento, serão abordados, os conceitos relacionados à origem da vida, de modo
que o estudante, ao final destas 06 aulas, compreenda as diferentes explicações propostas
para explicar tal fenômeno.
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Texto de apoio
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Essas teorias e conceitos fornecem uma base para o entendimento das origens da
vida, mas é importante ressaltar que a pesquisa científica nessa área está em
constante evolução, e novas descobertas e teorias podem surgir à medida que mais
evidências são reunidas e analisadas.
Nesta etapa é proposta uma discussão inicial com os estudantes, tendo como referência a
problemática: Como surgiu a vida na Terra? Durante o desenvolvimento desta atividade é
essencial, professor(a), que você faça pequenas intervenções de modo a fomentar a
participação dos estudantes.
É importante deixar que os estudantes compartilhem suas opiniões sobre o tema e levantem
hipóteses sobre o assunto. Não se preocupe em responder seus questionamentos ou até
mesmo corrigir, caso alguma informação ou conceito seja levantado de forma errônea pelos
estudantes, nesse momento, mas sim, estimule-os a pensar sobre o tema. Propomos,
também, que o estudante faça uma investigação, em casa, sobre as hipóteses para explicar a
origem da vida, de modo que os estudantes adquiram um conhecimento prévio do assunto a
ser trabalhado na próxima aula.
Super Dica!!!
Para este momento sugerimos que utilizem o Imagem 1 (QR Code) – A origem
documentário “A origem – Illustra Media”. Acesse o
link https://youtu.be/JC7C7o3vdrw ou utilize o QR
Code ao lado (aponte a câmera do celular para
acessar). É importante que os estudantes entendam
que os dispositivos digitais são ferramentas poderosas
que podem ajudá-los a acessar informações, aprender
de maneira mais eficaz e colaborar com colegas e
professores. No entanto, também é importante Fonte: (Illustra Media (YouTube), 17
jun. 2023)
estabelecer limites claros sobre o uso desses
dispositivos durante as atividades de aprendizagem
para evitar distrações e desvios de atenção.
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Texto de apoio
Abiogênese: também conhecida como geração espontânea, essa teoria afirmava que
seres vivos poderiam surgir a partir de matéria inanimada. Conforme ilustrado na
figura abaixo:
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Embora o experimento de Needham tenha sido um importante argumento em favor
da teoria da geração espontânea na época, mais tarde, outros cientistas como
Lazzaro Spallanzani e Louis Pasteur refutaram essa teoria com seus próprios
experimentos. Eles demonstraram que microrganismos só surgem a partir de outras
formas de vida preexistentes, o que apoiou a teoria da biogênese.
Panspermia: essa hipótese sugere que a vida na Terra foi trazida por organismos
que se originaram em outros planetas ou em cometas. Essa ideia ainda é discutida e
não há evidências suficientes para confirmá-la ou refutá-la.
Evolução química: essa teoria sugere que a vida surgiu a partir de reações químicas
que ocorreram na Terra primitiva, em condições favoráveis à formação de moléculas
orgânicas, como aminoácidos e nucleotídeos.
Hipótese do mundo de RNA: essa teoria sugere que as primeiras formas de vida na
Terra eram baseadas em RNA, em vez de DNA. O RNA seria capaz de agir como
catalisador químico e também seria capaz de replicar-se, permitindo a evolução e o
desenvolvimento de formas mais complexas de vida.
Hipótese do mundo de ferro-sulfeto: essa teoria sugere que a vida teria surgido em
sistemas hidrotermais submarinos, onde a atividade vulcânica produzia fluxos de
água quente ricos em ferro e sulfeto, que forneceriam as condições ideais para a
formação de moléculas orgânicas.
Hipótese da panspermia dirigida: essa hipótese sugere que a vida na Terra foi
intencionalmente trazida por seres inteligentes de outros planetas. No entanto, essa
ideia é considerada pouco provável e não possui evidências científicas que a
sustentem.
Vale ressaltar que todas essas teorias e hipóteses continuam sendo estudadas e
debatidas pelos cientistas, e ainda há muitas questões em aberto sobre o
surgimento da vida na Terra.
Passo a passo:
1. Preparação do recipiente: Limpe e seque bem o recipiente de vidro. Rotule-o com o
nome do experimento.
2. Preparação da "sopa": No recipiente, adicione cerca de 250 ml de água quente e 250
ml de água fria. Misture bem.
3. Adição de ingredientes: Adicione 1 colher de sopa de gelatina em pó, 1 colher de sopa
de açúcar e 1 colher de sopa de sal na mistura de água. Mexa até dissolver
completamente.
4. Estímulo energético: Aqueça a mistura no fogão ou usando uma chaleira até que esteja
quente, mas não fervendo. Aquecer a mistura ajuda a simular o fornecimento de
energia na forma de calor na Terra primitiva.
5. Acidificação: Adicione algumas colheres de sopa de vinagre branco à mistura e mexa
bem. O vinagre simula as condições ácidas da Terra primitiva.
6. Observação: Deixe a mistura em repouso e observe-a ao longo de alguns dias. Observe
se ocorrem mudanças na cor, textura ou formação de algum precipitado.
7. Análise dos resultados: Após um período de observação, discuta com os estudantes se
houve alguma mudança na mistura e se ocorreu alguma formação de compostos
complexos, como aglomerados de proteínas.
Durante a discussão, explique que esse experimento representa uma simulação simplificada
das condições da Terra primitiva. As fontes de energia, como a radiação ultravioleta do Sol e
os raios, não são representadas nesse experimento, mas podem ser mencionadas ao explicar
a teoria da Terra Primitiva de forma mais ampla.
É importante enfatizar que esse experimento não reproduz exatamente as condições reais da
Terra primitiva, mas ajuda a ilustrar as condições e os processos químicos que poderiam ter
ocorrido durante aquele período.
Lembre-se sempre de seguir as práticas de segurança adequadas durante a realização de
qualquer experimento em sala de aula e descartar corretamente os materiais após o uso.
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2. Coloque a amostra: Coloque pedaços de carne crua ou frutas dentro dos frascos.
Certifique-se de que as amostras sejam semelhantes em tamanho e quantidade.
3. Cubra os frascos: Cubra o frasco A com o tecido fino ou a gaze e prenda-o com um
elástico ou fita adesiva, garantindo que fique bem selado. Deixe o frasco B sem
nenhuma cobertura.
4. Armazene os frascos: Coloque os frascos em um local apropriado para o experimento.
Certifique-se de que os frascos estejam em temperatura ambiente e que recebam a
mesma quantidade de luz.
5. Observação e registro: Durante vários dias ou semanas, faça observações regulares dos
frascos. Verifique se há alguma mudança nas amostras de carne ou frutas, como o
aparecimento de larvas, insetos ou mofo. Anote todas as suas observações em um
caderno ou registro.
6. Análise dos resultados: Ao final do experimento, compare os resultados obtidos nos
frascos A e B. Observe se houve diferenças significativas entre os dois frascos em
relação ao crescimento de organismos ou deterioração da amostra.
Resultados esperados:
Com base nas ideias de Redi, espera-se que o frasco A, que está coberto com o tecido fino ou
a gaze, apresente menor crescimento de organismos e deterioração da amostra em
comparação com o frasco B, que está descoberto. Isso porque o tecido ou a gaze atuam como
uma barreira física, impedindo a entrada de ovos de insetos ou microorganismos que
poderiam causar a decomposição da amostra.
O experimento de Redi foi uma importante contribuição para refutar a teoria da geração
espontânea, que defendia que a vida poderia surgir espontaneamente a partir de matéria
inanimada. O experimento demonstrou que a presença de organismos em decomposição
estava relacionada à contaminação de larvas provenientes de ovos de insetos, não à geração
espontânea propriamente dita.
Lembre-se de que a segurança é essencial ao realizar qualquer experimento. Certifique-se de
seguir as práticas adequadas de higiene e descarte apropriadamente quaisquer materiais
contaminados.
RECURSOS:
Papel sulfite A4; papel EVA, caneta hidrocolor.
Livro didático ou material de consulta fornecido pelo(a) professor(a).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
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ATIVIDADES
1 – A origem da vida é um assunto que sempre intrigou a humanidade, existindo várias teorias
que tentam explicar como o primeiro ser vivo apareceu no planeta. Uma dessas teorias afirma
que os seres vivos surgiram por ação divina, assim como descrito na Bíblia, uma ideia
conhecida como:
a) evolucionismo.
b) criacionismo.
c) panspermia.
d) lamarckismo.
e) teoria da evolução química.
2 – A hipótese mais aceita para explicar a origem da vida no planeta foi proposta por:
a) Darwin e Wallace.
b) Lamarck e Darwin.
c) Oparin e Haldane.
d) Redi e Pasteur.
e) Miller e Urey.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Avaliação da Educação Básica -
documentos de referência: versão 1.0. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira; Diretoria de Avaliação da Educação Básica, Brasília, 2018.
Disponível em:
https://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de
_referencia_versao_1.0.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
BRAZ, V. Ilustrações, 2022. Acervo pessoal.
EXERCÍCIOS sobre a Origem da vida. Mundo da Educação. [s. l], [2023]. Disponível em
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-origem-da-
vida.htm. Acesso em: 28 jun. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento
Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 05
fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental -
anos finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas
Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em:
05 fev. 2023.
ORIGIN Poruguese. [s. n .: s. n.], 3 jan. 2019. 1 vídeo (59min). Publicado pelo canal Illustra
Media. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JC7C7o3vdrw. Acesso em: 26 jun.
2023.
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UNIDADE TEMÁTICA:
Biodiversidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Preservação a biodiver- (EF09CI12) Justificar a importância das unidades de conservação
sidade. para a preservação da biodiversidade e do patrimônio nacional,
considerando os diferentes tipos de unidades (parques, reservas e
Biodiversidade e susten-
florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles
tabilidade.
relacionados.
Patrimônio nacional.
Consumo consciente.
Sustentabilidade.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Preservação da biodiversidade.
DURAÇÃO:03 aulas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Professor (a), compreender as unidades de conservação e a biodiversidade é essencial para a
preservação e gestão adequada dos recursos naturais. Nesta sequência didática iremos
abordar o conceito de Biodiversidade e a importância da preservação desta para as gerações
futuras. Vamos conhecer também conceitos importantes como: Unidades de conservação,
medidas de proteção, uso sustentável e outros trabalhando assim a habilidade proposta.
B) DESENVOLVIMENTO
AULA 1 - CONSTRUINDO CONHECIMENTOS
Professor(a), é importante iniciar a aula fazendo um levantamento sobre o que os estudantes
entendem por Biodiversidade. Portanto elabore uma aula expositiva e explique o conceito de
Biodiversidade segundo o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e discorra sobre a
importância da proteção da biodiversidade para a essa e as gerações futuras.
Explique o conceito de Unidade de Conservação (UC) segunda a Lei n.º 9.985, de 18 de julho
de 2000- SNUC, é importante que os estudantes compreendam a diferença entre as unidades
de conservação de uso sustentável e de proteção integral, citando exemplos. Reflita sobre os
impactos ambientais nas unidades de conservação e medidas de proteção.
21
Texto de apoio
22
interconectadas. É importante usar o conhecimento prévio que apresentam como âncora para
construção de novos conhecimentos. Para esta aula será necessário explorar alguns ambientes
que podem ser o pátio da escola, ou outro espaço que propicie ao estudante a observação da
biodiversidade. Estabeleça o objetivo da atividade prática: explorar um ambiente natural
próximo para observar e identificar espécies.
Objetivos:
− Compreender o conceito de biodiversidade e sua importância.
− Observar e identificar diferentes espécies em um ambiente natural.
− Promover a conscientização sobre a importância da conservação da biodiversidade.
Materiais necessários:
− Área externa (como um jardim, parque ou área verde).
− Lápis e papel para cada estudante.
− Guias de campo de identificação de plantas e/ou animais (opcional).
− Câmeras ou dispositivos móveis com câmera (opcional).
Atividade prática:
− Leve os estudantes para a área externa selecionada, que pode ser um jardim da escola,
um parque próximo ou qualquer outro ambiente natural adequado.
− Instrua os estudantes a explorarem o ambiente, observando atentamente as plantas,
árvores, flores, insetos, aves ou outros animais presentes.
− Peça aos estudantes que registrem suas observações, descrevendo as características
das espécies encontradas, como tamanho, cor, forma, comportamento, entre outros
detalhes relevantes.
− Se disponível, forneça guias de campo de identificação de plantas e/ou animais para
auxiliar os estudantes na identificação das espécies encontradas. Caso contrário, peça-
lhes que façam esboços ou tirem fotos para posterior identificação.
− Encoraje os estudantes a trabalharem em equipe, compartilhando suas descobertas e
auxiliando-se mutuamente na identificação das espécies.
Discussão e conclusão:
− Reúna os estudantes em sala de aula ou em um espaço adequado para uma discussão
sobre suas observações.
− Peça que compartilhem suas descobertas, identificando as espécies observadas e
discutindo suas características interessantes.
− Promova uma reflexão sobre a importância da biodiversidade, destacando como as
diferentes espécies se relacionam entre si e como sua preservação é fundamental para
a manutenção dos ecossistemas.
− Finalize a aula enfatizando a importância da conservação da biodiversidade e
incentivando os estudantes a adotarem práticas sustentáveis em suas vidas cotidianas.
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AULA 3 - EXPLORANDO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
A Segunda etapa dessa prática envolve a visita a uma unidade de conservação, caso não seja
possível realizar a visita no local, sugerimos que se utilize imagens para explicar o que são
esses espaços e qual sua importância.
Inicie a aula explicando o conceito de unidades de conservação, destacando seu papel na
preservação da biodiversidade, proteção de ecossistemas e espécies ameaçadas. Discuta
brevemente sobre os diferentes tipos de unidades de conservação (parques nacionais,
reservas biológicas, áreas de proteção ambiental, etc.) e seus objetivos específicos. Apresente
informações sobre uma unidade de conservação local disponível para visita.
Objetivos:
− Compreender o conceito de unidades de conservação e sua importância na preservação
da biodiversidade.
− Conhecer e explorar uma unidade de conservação local.
− Promover a conscientização sobre a importância da conservação da natureza.
Materiais necessários:
− Local próximo a uma unidade de conservação (parque, reserva natural, etc.).
− Lápis e papel para cada estudante.
− Câmeras ou dispositivos móveis com câmera (opcional).
Procedimento:
− Leve os estudantes para a unidade de conservação selecionada, seguindo as normas e
orientações do local.
− Instrua os estudantes a explorarem o ambiente, observando e registrando suas
observações sobre a flora, fauna, paisagens e outros elementos presentes.
− Peça aos estudantes que tirem fotografias ou façam esboços de espécies de plantas,
animais ou paisagens que considerem interessantes.
− Encoraje-os a escreverem notas sobre suas observações, descrevendo as características
e importância dos elementos encontrados.
− Caso seja permitido, incentive os estudantes a interagirem de forma respeitosa com o
ambiente natural, como caminhar em trilhas designadas ou realizar atividades de
observação de aves.
Discussão e conclusão:
− Reúna os estudantes em sala de aula ou em um espaço adequado para uma discussão
sobre a visita à unidade de conservação.
− Peça que compartilhem suas experiências, descrevendo as espécies observadas,
paisagens interessantes ou qualquer outra observação relevante.
− Promova uma reflexão sobre a importância das unidades de conservação na proteção
da biodiversidade e dos ecossistemas.
− Discuta os desafios e ameaças enfrentados pelas unidades de conservação, como a
invasão de espécies exóticas, desmatamento, caça ilegal, entre outros.
− Finalize a aula reforçando a importância da conservação da natureza e incentivando os
estudantes a adotarem práticas sustentáveis em suas vidas cotidianas.
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− Observação: Antes de realizar a visita à unidade de conservação, verifique se é
necessário obter permissão prévia ou realizar agendamento. Certifique-se de orientar
os estudantes sobre comportamentos adequados no ambiente natural, como não
danificar plantas, respeitar os animais e seguir as regras estabelecidas pelo local.
RECURSOS:
Livro didático ou material de consulta fornecido pelo(a) professor(a).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O sistema avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As
produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) e escritas
(atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A
participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considerados no
processo avaliativo.
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ATIVIDADES
1 – (UFSC 2016) As chamadas Unidades de Conservação são fundamentais para a proteção da
fauna e da flora no Brasil e para o desenvolvimento sustentável do país. Sobre essa afirmação
e a definição legal abaixo, é CORRETO afirmar que:
1) nas áreas das chamadas Unidades de Conservação, não é permitido nenhum tipo de
exploração dos recursos naturais, nem mesmo o turismo.
2) o objetivo principal das Unidades de Conservação no país é a proteção da fauna e da
flora; no entanto, ao impedir a destruição desses elementos, também protege a geologia
e o relevo de ações de degradação do ambiente.
4) há exemplos de comunidades ribeirinhas na Amazônia que sobrevivem dentro de uma
Unidade de Conservação utilizando de forma equilibrada os recursos naturais e ainda
recebendo visitantes para práticas de ecoturismo.
8) no Brasil, a primeira Unidade de Conservação surgiu no bioma Mata Atlântica, próximo
ao litoral e às grandes cidades, mas hoje tem crescido a preocupação em criar Unidades
de Conservação no bioma Amazônia dada a sua extensão e a fragilidade do ambiente em
face do avanço da agropecuária e do desmatamento para a retirada de madeira.
16) como em outros países, o Brasil conta com uma bem estruturada rede de proteção à
fauna e à flora, com infraestrutura organizada para educação ambiental e ecoturismo, na
qual todas as Unidades de Conservação federais – que são espaços fundamentais para a
observação da natureza – estão incluídas.
2 – O conceito de conservação ambiental implica no uso racional dos recursos naturais. Desse
modo, ele está diretamente ligado ao conceito de
a) preservação.
b) sustentabilidade.
c) meio natural.
d) espaço geográfico.
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c) É proibida a instalação de infraestrutura, como redes de abastecimento de água, esgoto
e energia básica em UCs de uso sustentável, mesmo com a aprovação do órgão
responsável por sua administração.
d) d) O objetivo básico das Unidades de Conservação de uso sustentável é preservar a
natureza, sendo admitido, dentro desse tipo de unidade, apenas o uso indireto dos
recursos naturais.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Avaliação da Educação Básica - documentos de
referência: versão 1.0. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira;
Diretoria de Avaliação da Educação Básica, Brasília, 2018. Disponível em:
https://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de
_referencia_versao_1.0.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
BRAZ, V. Ilustrações, 2022. Acervo pessoal.
EXERCÍCIOS sobre Unidades de conservação. Info Escola. [s. l.]. [2023]. Disponível em
https://www.infoescola.com/meio-ambiente/unidade-de-conservacao/exercicios/. Acesso em:
28 jun. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 05
fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos
finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s.
l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-
cursos-crmg. Acesso em: 05 fev. 2023.
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UNIDADE TEMÁTICA:
Terra e Universo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Composição, estrutura e (EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura do Sistema
localização do Sistema Solar (Sol, planetas rochosos, planetas gigantes gasosos e
Solar no Universo. corpos menores), assim como a localização do Sistema Solar na
nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma
Astronomia e cultura.
galáxia dentre bilhões).
Vida humana fora da
(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações
Terra.
sobre a origem da Terra, do Sol ou do Sistema Solar às
Ordem de grandeza astro- necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito,
nômica. orientação espacial e temporal, etc.).
Evolução estelar. (EF09CI16) Selecionar argumentos sobre a viabilidade da
sobrevivência humana fora da Terra, com base nas condições
necessárias à vida, nas características dos planetas e nas
distâncias e nos tempos envolvidos em viagens interplanetárias e
interestelares.
(EF09CI17) Analisar o ciclo evolutivo do Sol (nascimento, vida e
morte) baseado no conhecimento das etapas de evolução de
estrelas de diferentes dimensões e os efeitos desse processo no
nosso planeta.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: O Sistema solar.
DURAÇÃO: 4 aulas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nesta sequência didática iremos abordar o sistema solar, de modo que o estudante possa
aprofundar e compreender a composição, estrutura e localização do sistema solar,
conhecendo as relações das civilizações antigas com o céu, como as constelações auxiliam na
localização. Ao fim, espera-se que o estudante compreenda que a importância do estudo do
sistema solar, permitindo entender como ele se formou e evoluiu ao longo do tempo. Estudar
o sistema solar nos permite avaliar a habitabilidade potencial de outros mundos, buscar
recursos extraterrestres e aprender a lidar com os desafios inerentes à exploração espacial. Ao
estudar outros planetas e luas dentro do sistema solar, podemos comparar suas características
com as da Terra e investigar os fatores que tornam um corpo celeste habitável. Isso nos ajuda
a procurar sinais de vida extraterrestre e a entender as condições necessárias para o
surgimento e a sustentação da vida, permite mapear e rastrear esses objetos, fornecendo
informações cruciais para prever e, se necessário, mitigar o impacto de possíveis colisões no
futuro. A pesquisa espacial tem contribuído para o desenvolvimento de novas tecnologias,
como materiais leves e resistentes, sistemas de propulsão avançados, sensores remotos e
comunicações espaciais. Além disso, a exploração do sistema solar levanta questões científicas
fundamentais que impulsionam a pesquisa e o conhecimento em várias disciplinas, como
astronomia, física, geologia e biologia.
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Esses são apenas alguns exemplos da importância de estudar o sistema solar. O conhecimento
que adquirimos sobre o nosso próprio sistema planetário tem implicações profundas tanto
para a nossa compreensão do universo quanto para o nosso próprio futuro como espécie.
Portanto nesse planejamento sugerimos algumas ideias de como trabalhar essa sequência
didática em sala de aula.
B) DESENVOLVIMENTO
Professor, inicie a sequência didática relatando a relação das antigas civilizações com o céu.
Afinal, estrelas e astros celestes sempre aguçaram a curiosidade do homem, servindo de guias
em navegações, influenciando na caça, agricultura e outras atividades humanas. As
constelações foram nomeadas porque se assemelham a figuras de animais, deuses, etc.,
segundo o rico imaginário humano. Localize o planeta Terra no sistema solar e, este, na Via
Láctea. Discorra um pouco sobre a criação do Universo e da via láctea.
O estudo dos planetas pode ser um momento muito aguardado pelos estudantes, diante da
curiosidade sobre este assunto. Explique a composição dos planetas rochosos e gasosos, as
atmosferas e curiosidades dos planetas. Por que Plutão não é considerado mais um planeta?
Por que Vênus é mais quente que Mercúrio? Por que Urano gira quase na horizontal em
relação ao seu eixo? Qual planeta, além da Terra, tem condição melhor para a sobrevivência?
Apresente o sol como nossa estrela, fonte de energia e calor essencial para a vida na Terra.
Como nasce uma estrela? De onde ela retira sua energia? Oportunize leituras e vídeos sobre o
ciclo estelar. Em que fase do ciclo estelar o sol se encontra? O sol irá se apagar? São várias
perguntas que levarão seus estudantes a ficarem ávidos por respostas. Finalize com a
conquista do espaço! A história da corrida espacial entre URSS e EUA é bastante emocionante.
Qual potência chegou primeiro no espaço? Qual foi o primeiro satélite? Quem pisou primeiro
na lua, e em Marte? São diversos fatos interessantes que podem gerar pesquisas muito ricas.
Sabemos que dependemos dos satélites de comunicação para assistir TV e falar ao telefone;
que a Estação Espacial Internacional (International Space Station) - ISS é a maior estrutura já
montada no espaço pelo homem... E para chegar lá não usamos mais ônibus espaciais, por
quê?
Utilize o texto base abaixo para criar um mapa mental.
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Texto de apoio
O sistema solar é composto pelo Sol, os planetas, suas luas, asteroides, cometas e
outros corpos celestes que orbitam ao redor do Sol. Ele está localizado na Via Láctea,
nossa galáxia, a cerca de 27.000 anos-luz do centro galáctico.
Aqui estão os principais componentes do sistema solar:
1. Sol: O Sol é uma estrela do tipo G2V, localizada no centro do sistema solar. Ele
compreende mais de 99% da massa total do sistema solar. O Sol é uma esfera de
plasma extremamente quente, onde ocorrem reações nucleares que geram luz e calor.
2. Planetas: Existem oito planetas no sistema solar, classificados em dois grupos:
planetas internos (terrestres) e planetas externos (gasosos). Os planetas internos são
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, enquanto os planetas externos são Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno. Os planetas orbitam o Sol e têm formas variadas, com diferentes
atmosferas, composições e características físicas.
3. Luas: Além dos planetas, existem várias luas que orbitam ao redor deles. A Terra
tem uma única lua, enquanto planetas como Júpiter e Saturno têm dezenas de luas.
Essas luas possuem características únicas e muitas delas são corpos celestes
interessantes para estudo, com atividades geológicas e atmosféricas próprias.
4. Asteroides: Os asteroides são corpos rochosos e metálicos menores que orbitam o
Sol, principalmente na região entre Marte e Júpiter, conhecida como Cinturão de
Asteroides. Eles variam em tamanho, desde pequenos fragmentos até objetos maiores,
como o asteroide Ceres.
5. Cometas: Os cometas são corpos celestes compostos principalmente de gelo,
poeira e materiais orgânicos. Eles têm órbitas elípticas ao redor do Sol, com origem nas
regiões mais distantes do sistema solar, como a Nuvem de Oort. Quando um cometa se
aproxima do Sol, o calor faz com que seu núcleo de gelo sublima, liberando gás e
formando uma cauda brilhante.
O sistema solar é organizado de forma hierárquica, com o Sol no centro, os planetas
orbitando ao seu redor em órbitas elípticas e outros corpos celestes ocupando
diferentes regiões do espaço. O estudo da composição, estrutura e localização do
sistema solar nos permite entender a diversidade dos corpos celestes que o compõem e
as interações complexas que ocorrem entre eles.
Professor, você pode utilizar a aula elaborada pelos professores do programa Se Liga na
Educação, conforme sugerido a seguir.
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Super Dica!!!
Para este momento sugerimos que utilizem a aula
Imagem (QR Code) – Descobrindo o
“Descobrindo o céu - Se Liga na Educação”. Acesse o
céu.
link https://cutt.ly/kwtxxKr8 ou utilize o QR Code ao
lado (aponte a câmera do celular para acessar). É
importante que os estudantes entendam que os
dispositivos digitais são ferramentas poderosas que
podem ajudá-los a acessar informações, aprender de
maneira mais eficaz e colaborar com colegas e
professores. No entanto, também é importante
estabelecer limites claros sobre o uso desses Fonte: (ALVES-SOBRINHO, EV (Se Liga
na Educação), nov. 2022)
dispositivos durante as atividades de aprendizagem
para evitar distrações e desvios de atenção.
Para entender mais sobre a corrida espacial, sugerimos um vídeo curto disponibilizado na
plataforma de vídeos YouTube no canal Nerdologia.
Super Dica!!!
Objetivos:
− Compreender o conceito de sistema solar e os corpos celestes que o compõem.
− Identificar e descrever as características dos planetas e outros objetos do sistema solar.
− Promover a curiosidade e o interesse pelos estudos astronômicos.
Materiais necessários:
− Recursos audiovisuais (computador e projetor).
− Imagens ou modelos dos planetas do sistema solar.
− Papel e lápis para cada estudante.
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Procedimento:
1. Inicie a aula introduzindo o conceito de sistema solar, explicando que é composto pelo
Sol, planetas, luas, asteroides e cometas que orbitam ao redor dele.
2. Utilize recursos audiovisuais para apresentar imagens e informações básicas sobre os
planetas do sistema solar.
3. Desperte a curiosidade dos estudantes fazendo perguntas como "Quantos planetas
existem no sistema solar?" ou "Qual é o planeta mais próximo do Sol?".
1. Distribua imagens ou modelos dos planetas do sistema solar para cada estudante ou
grupo de estudantes.
2. Peça aos estudantes que observem e explorem as características visuais dos planetas,
como tamanho, cor, presença de anéis ou luas, entre outros.
3. Incentive-os a anotarem suas observações em relação a cada planeta, utilizando papel
e lápis.
4. À medida que os estudantes completam suas anotações, convide-os a compartilharem
suas descobertas com o restante da turma, destacando as características únicas de
cada planeta.
Discussão e conclusão:
1. Realize uma discussão em sala de aula, utilizando as anotações dos estudantes como
base.
2. Peça aos estudantes que compartilhem o que descobriram sobre cada planeta,
enfatizando suas características distintas e curiosidades interessantes.
3. Faça perguntas para promover a reflexão, como "Qual planeta é conhecido por seus
anéis?" ou "Qual planeta tem a atmosfera mais densa?".
4. Finalize a aula reforçando a importância do estudo do sistema solar e a curiosidade
contínua sobre o universo.
Observação: Você pode adaptar essa aula prática para incluir outras atividades, como a
construção de modelos do sistema solar utilizando materiais recicláveis ou a realização de uma
simulação do movimento dos planetas ao redor do Sol.
RECURSOS:
Livro didático ou material de consulta fornecido pelo(a) professor(a).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O sistema avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As
produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) e escritas
(atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A
participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considerados no
processo avaliativo.
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ATIVIDADES
1 – A classificação de um corpo celeste em um planeta requer um conjunto de características
definidas pelas reuniões da Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, que ocorre
periodicamente. Qual alternativa indica uma característica necessária para a definição de um
planeta do Sistema Solar?
a) Definição de uma órbita ao redor do Sol.
b) Existência de uma ou mais luas.
c) Iluminação interna e externa própria.
d) Composição terrestre de origem gasosa.
e) Inexistência de vida biológica.
2 – Os planetas do Sistema Solar podem ser classificados conforme a sua composição. Com
base nessa classificação, pode-se afirmar que são planetas rochosos:
a) Terra, Marte, Urano e Netuno.
b) Terra, Marte, Saturno e Plutão.
c) Vênus, Marte, Saturno e Urano.
d) Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
e) Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
3 – Os planetas gasosos são compostos por gases, como hidrogênio e hélio. Qual o nome do
maior planeta gasoso do Sistema Solar?
a) Marte.
b) Júpiter.
c) Saturno.
d) Urano.
e) Netuno.
4 – O movimento de rotação realizado pelo planeta Terra tem como consequência principal a
a) sucessão dos dias e das noites.
b) ocorrência das fases da Lua.
c) definição das temperaturas.
d) divisão das estações do ano.
e) elevação do nível do mar.
5 – O planeta Terra realiza vários movimentos, sendo os dois principais o de rotação, realizado
em torno de si mesmo, e o movimento realizado em torno do Sol, sendo corretamente
chamado de
a) rotação.
b) mutação.
c) movimentação.
d) translação.
e) transformação.
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REFERÊNCIAS
ALVES-SOBRINHO, E. V. Descobrindo o céu. Direção: Se Liga na Educação/Secretaria De
Estado De Educação De Minas Gerais. Belo Horizonte - MG: Rede Minas, 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1RPeo6hml35nmXarAkcSb8Dhv64_mUJ6y/view. Acesso em: 28
jun. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Avaliação da Educação Básica - documentos de
referência: versão 1.0. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira;
Diretoria de Avaliação da Educação Básica, Brasília, 2018. Disponível em:
https://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de
_referencia_versao_1.0.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
BRAZ, V. Ilustrações, 2022. Acervo pessoal.
CORRIDA Espacial. [s. l.: s. n.]15 ago. 2017. 1 vídeo (9min). Publicado pelo canal Nerdologia.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=urAy6BRsMTE. Acesso em: 26 jun. 2023.
EXERCÍCIOS sobre Sistema Solar. Info Escola. [s. l.], [2023]. Disponível em
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-sistema-solar.htm.
Acesso em: 28 jun. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 05
fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos
finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s.
l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-
cursos-crmg. Acesso em: 05 fev. 2023.
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