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Fresadora Automática Computadorizada - FAC

Leandro Pereira Rafael


Lucas Batista Rocha
Marco Antonio Mesquita Filho

São Paulo
2022
Fresadora Automática Computadorizada - FAC

Leandro Pereira Rafael

N3474J7

Lucas Batista Rocha

N347511

Marco Antonio Mesquita Filho


D4109F1

Trabalho de conclusão de curso, apresentado a


universidade paulista (UNIP), como requisito para
obtenção do título de engenheiro de controle e
automação (mecatrônica).

Orientador Professor Doutor Isac Almeida

São Paulo
2022
Fresadora Automática Computadorizada - FAC

Leandro Pereira Rafael

Lucas Batista Rocha

Marco Antonio Mesquita Filho

Trabalho de conclusão de curso, apresentado a


universidade paulista (UNIP), como requisito para
obtenção do título de engenheiro de controle e
automação (mecatrônica).

Aprovado em ______ de _____________ de 2022

Banca examinadora

______________________________

Examinador 1

______________________________

Examinador 2

______________________________

Examinador 3
“É preciso ter o prazer como uma das referências para
o trabalho, mas não como referência exclusiva.
Sempre é necessário um desgaste para que você
atinja um resultado” (Mario Cortella)
AGRADECIMENTOS

Ao prof. Dr.Isác Almeida, pela orientação ímpar ao nosso trabalho de


conclusão de curso e pelo apoio e incentivo sempre constantes dedico minha
admiração e respeito.

Aos nossos colegas de classe, pelo decorrer de oito semestres juntos com
o mesmo objetivo.

Aos amigos, família, funcionários e professores desta universidade, nossa


perene gratidão pelo apoio constante.

Enfim, agradecemos a todos que de uma maneira ou de outra contribuíram


para que nós pudéssemos concluir este curso.
Fresadora Automática Computadorizada - FAC

Leandro Pereira Rafael, Lucas Batista Rocha, Marco Antonio Mesquita Filho

RESUMO

Este projeto trará o desenvolvimento de uma fresadora CNC, nomeada


FAC (Fresadora Automática Computadorizada), visando a automatização de
um processo que até então era manual, levando em conta o trabalho artesanal,
um processo difícil e demorado, e sem exatidão. A FAC irá deixar o processo
rápido e com a menor possibilidade de erro. A FAC irá usinar peças diversas,
em material MDF (fibra de média densidade) e acrílico, os desenhos serão
produzidos no SketchUp ou em qualquer outra plataforma, até mesmo retirado
dos navegadores e transformar esses desenhos na plataforma de conversão
Convertio no formato STL, em seguida abre o arquivo no SketchUcam e faz o
tratamento do desenho e depois é só descarregar o arquivo no G-Code, que
ele mandara para o GLBR em formato de plano cartesiano que será
transmitido aos motores que executaram os movimentos finais.

O projeto trará uma fresadora automática computadorizada com um sistema


de limpeza de resíduos para que estes não se espalhem nos ambientes, dando
certa flexibilidade para o operador utilizar a máquina em qualquer lugar que
achar necessário. Além dos sistemas de limpeza, a máquina trará também
algumas opções de segurança, dando mais tranquilidade para o operador na
utilização.
Palavras-chave: Fresadora. Fresa. Impressão 3D. G-code.
Fresadora Automática Computadorizada - FAC

Leandro Pereira Rafael, Lucas Batista Rocha, Marco Antonio Mesquita Filho

ABSTRACT

The main objective of this project is development of a CNC milling machine,


named by the student group as FAC – Fresadora Automatic Computerized
(Computerized Automatic Milling Machine), aiming at the automation of a
manual process. Today it's a totally handmade process, making the work
difficult and time consuming to finish all the steps, and without precision on the
cut. However, the FAC will activate a quick process and with the least
possibility of making mistakes. The FAC will machine different parts of different
materials like MDF wood (Medium density fiber) and acrylic material,
commanded by a program where the user develops the part of the design,
sending the command to the machine and machining the part from the material
chosen. For machine automation we will use the Arduino CNC router, and
GRBL programming. The visual interface will be drawn on the SketchUp
program for the parts to be cut.

The project allows for the automatic use of a computerized milling machine
with a system to clean those equipments and preventing dust particles out to
the all the area and is flexible for the operator do the job anywhere necessary.
In addition to cleaning solutions, the machine also offers some safety options
for the operator.
Key Words: Milling Machine. milling cutter. 3D printing. G-code.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1
2. OBJETIVO..................................................................................................................................... 4
3. JUSTIFICATIVAS ........................................................................................................................ 6
4. REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................................... 7
5. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................................ 16
6. RESULTADOS DE DISCUÇÕES ESPERADOS .................................................................. 20
7. CUSTOS ...................................................................................................................................... 22
8. CRONOGRAMA DE MONTAGEM DO PROJETO .............................................................. 24
9. CONCLUSÕES........................................................................................................................... 25
10.BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 27
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Fresadora Automática Computadorizada.................................... 7


Figura 2 – Fresadora Automática Computadorizada.................................... 7
Figura 3 – Plano Cartesiano......................................................................... 8
Figura 4 – Arduino UNO............................................................................... 9
Figura 5 – CNC Shield................................................................................ 10
Figura 6 – Motor de passo.......................................................................... 11
Figura 7 – SketchUp................................................................................... 12
Figura 8 – G-Code...................................................................................... 13
Figura 9 – Interface 56+UGS...................................................................... 14
Figura 10 – Sensor Capacitivo.................................................................... 16
Figura 11 – Sensor Indutivo........................................................................ 17
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Lista de materiais...................................................................... 21


Tabela 2 – Softwares e Drives.................................................................... 22
Tabela 3 – Cronograma.............................................................................. 23
LISTA DE ABREVIATURAS

AC Corrente Alternada
AVR Regulador de voltagem automático
BPF Boas Práticas de Fabricação
CNC Controle numérico computadorizado
DC Corrente Continua
EUA Estados Unidos da América
FAC Fresadora Automática Computadorizada
GRBL Firmware de interpretação de código G
G-CODE Código G
MDF Fibra de Média Densidade
NC Controle Numérico
NR Normas Regulamentadoras
PC Computador Pessoal
STL Linguagem de Mosaico Padrão
UGS Universal GcodeSender
VAC Tensão Alternada
1

1. INTRODUÇÃO

A fresadora, um dos equipamentos mais utilizados na indústria e nos


pequenos ateliês, tem como registro de sua criação datada por volta do ano de
1818, e teve como criador o inventor Americano Eli Whitney, que teve como
outra criação importante o Descascador de Algodão.

Durante o período da guerra civil e do pós-guerra contra a França, os


Estados Unidos se viram na necessidade de fabricar cerca de 30.000 rifles, no
entanto os arsenais do Governo fabricavam apenas cerca de 500 rifles no ano.
O governo então abriu licitação para que fabricantes privados realizassem a
fabricação do número restante das armas, foi então que Eli Whitney conseguiu
a concessão para fabricação de 10.000 rifles. O processo de fabricação das
armas utilizadas na época era praticamente todo manual, por este motivo
surgiam problemas como a baixa produção e a não disponibilidade de itens de
reposição em caso de quebra. Foi então que Eli Whitney se viu na necessidade
de criar uma máquina que reduzisse o tempo de fabricação e conseguisse
produzir peças idênticas, que poderiam ser substituídas caso viessem a
danificar. O modelo criado por Eli Whitney não contava com motores para
movimentar seus eixos, era utilizado um volante que coordenava os
movimentos da fresa através de roscas sem fim. Já na década de 1820, outro
Americano Robert Johnson, introduziu ao eixo central da fresa, uma roda de
moinho que se movia com a força da água, que conduzia os movimentos
através de correias e polias até o centro do equipamento. Na década de 30
James Nasmyth, chegou a um modelo de fresa que conseguia trabalhar as 6
faces de uma porca sextavada. Na mesma época, uma oficina chamada Gay,
Silver & Co, fazia uso de um modelo que realizava movimentos verticais
superiores aos conhecidos até então.Em 1848, o modelo de fresa evoluiu e
atingiu pontos de inovações que são utilizados no período atual. Esse modelo
foi desenvolvido pela empresa Robbins & Lawrence Company, que era
formada por Richard S. Lawrence, Frederick W. Howe e Henry D. Stone, o
modelo teve como desenvolvedor principal Frederick W. Howe.O formato de
fresa desenvolvido por eles contava com um eixo vertical, que fazia com que
fosse mais eficiente tendo em vista modelos anteriores. Esse eixo era formado
e tinha em seu entorno barramentos, guias e sistema de manivela formado por
2

fusos e porcas, e tudo isso era movimentado por moinhos ou motores a


vapor.E novamente a evolução do modelo de fresa partiu da necessidade dos
Estados Norte Americanos de produzir um número maior de armamento para
seu arsenal militar, pois se tratava de um período em que os EUA estavam
realizando a sua expansão em direção ao México, a então chamada “Marcha
para o Oeste”.Joseph R. Brown (fundador da Brown e Sharpe) foi o engenheiro
e construtor responsável por dar a guinada e nos apresentar as principais
alterações para que pudéssemos chegar aos modelos atuais de fresa. O
Estadunidense foi o precursor no modelo universal da fresadora, que
apresentava trocas de velocidades e rotação. O termo “universal” foi aplicado
pois o equipamento pode trabalhar qualquer tipo de peça, isso foi possível por
que esse equipamento conseguia deslocar os 3 eixos, que hoje são conhecidos
como eixos X, Y e Z.

O mesmo que aconteceu com outras tecnologias, aconteceu com a


Fresadora, que foi a evolução durante o período de guerras, seja ela de
dimensão nacional ou mundial. Então da década de 1860 até meados de 1918,
o campo de evolução das fresas apresentou poucas evoluções com grandes
significâncias, mas já havia uma ampla diversidade de modelos, alguns para
trabalhos mais específicos e outros multifuncionais. Foram esses
equipamentos que constituíram a base para os equipamentos de hoje, pois foi
nesse período em que se passou a utilizar brocas específicas, as chamadas
“broca de gabarito”, que permite que trabalhemos com a manipulação de
coordenadas. A Partir desse ponto, já se começou a caminho para o método de
controle numérico computadorizado (CNC), que foi criado posteriormente por
JC Shaw, esse método se baseia na utilização de coordenadas cartesianas,
que saia do ponto 0 e se direcionava até a peça ser trabalhada e utilizando o
método Keller para realizar o aprofundamento das matrizes, realizar operações
tridimensionais e de contorno. Esses conceitos são aplicados nos
equipamentos mais modernos na atualidade. A fresa Bridgeport, criada por
volta de 1937 por Rudolph Bannow, apresentou um novo conceito da fresa de
tipo “Joelho”, com coluna vertical do moinho, torre giratória e cabeça de aríete
deslizante. Trata-se de um modelo que foi revolucionário na época, pois
diferente dos modelos fabricados até então, ocupavam um espaço considerável
nas oficinas e com valores acessíveis apenas a uma pequena parte das
3

empresas na época, a Bridgeport era compacta, robusta, versátil e com custo


acessível, a prova dessa aceitação no mercado é mostrada através dos
números de fabricação que passaram de mais de 4 milhões de unidades, e
ainda se fabrica modelos deste equipamento, lógico que, aplicando novas
tecnologias. Aconteceu então um novo impulso no desenvolvimento de
tecnologias em todos os campos, nessa época houve uma maior aplicação dos
servomotores, que já vinham sendo utilizados desde a década de 30, que era
utilizado nos modelos de trabalho do JC Shaw. Foi então que em 1952, que o
método de controle numérico (NC) foi realmente aplicado em estudos de
laboratório, e foi aplicada na fresadora Cincinnati Hydrotel e mais tarde na
Brown & Sharpe universal. Após deixar de ser apenas um estudo em
laboratório e ser disponibilizado para chão de fábrica, o modelo CN teve que
evoluir para CNC para que tivesse uma maior aceitação no mercado, pois se
tornou mais acessível tendo em vista que poderia ser controlado através de
computadores, que já dispunha de capacidade para exercer tal função. Então a
partir da década de 30 ocorreu uma virada revolucionária sem precedentes,
partidos de equipamentos que demandava de alto consumo de espaço,
econômico, energético, com baixa produção, de manejo complexo e dificultoso,
para equipamento extremamente econômicos, versáteis, com entrega de
produção alta, com fácil manejo por dispor de tecnologia de acionamento
portáteis, e com variedades de modelos diversos fazendo com que os
equipamentos ficassem mais acessíveis aos pequenos empresários.(1) (2) (3)

O cenário atua apresenta necessidade de integração entre novos métodos


de trabalho aliado com a segurança e, tudo isso com custo-benefício incluso. O
público que apresenta essa necessidade é o pequeno empreendedor, pois no
início de todo negócio se busca ferramentas que supra sua necessidade de
produção, e nem sempre a segurança do operador e eficiência é levada em
conta, pois o empreendedor muita das vezes não possui muito recurso
financeiro em caixa para investir equipamentos que dispões desses itens e
acaba por optar por equipamentos fora das normas de segurança e com
tecnologia ultrapassada.
4

2. OBJETIVO

2.1 Objetivo Geral

2.1.1 Descrever os princípios fundamentais de construção e de


funcionamento do protótipo de uma fresadora, que diferente do foco
das demais máquinas semelhantes hoje no mercado, visa além da
execução plena de suas funções, mas também uma forma de fazê-la
se preocupando com os resíduos gerados pelo processo, com a
segurança de operação e prevenção de riscos e falhas presentes.
2.1.2 Entender os conceitos de segurança normatizados pela NR-12,
norma que determina padrões de construção e operação correlatas à
segurança, e suas semelhantes, no que diz respeito às máquinas do
gênero que contemplará esse protótipo com o intuito de estabelecer
uma condição de operação reduzindo o máximo possível dos riscos
para o executante do serviço e o auxilie na execução, prevenindo
algumas falhas humanas, sejam elas devido imperícia ou mesmo
negligência.

2.2 Objetivo Específico

2.2.1 Obter através de conceitos e recursos, uma produção mais limpa,


apesar do processo produtivo gerar uma quantidade considerável de
resíduos. Visando empregar maneiras de trabalhar com esses
resíduos de modo que se mantenham em um único ambiente e de
forma controlada, para que não se produza um aspecto de sujeira e
contaminação no lugar em que estiver. Sendo assim, é coerente
pensar nisso como uma boa opção para empresas e prestadores de
serviço diretamente ligados à, por exemplo, ramos industriais de alta
criteriosidade e rigidez normativa, tais como indústrias farmacêuticas,
químicas e alimentícias, que graças ao tipo de processo que
executam e às recomendações e regulamentações de boas práticas
5

de fabricação (BPF), possuem a necessidade de manter o ambiente


o mais limpo possível.
2.2.2 Desenvolver nas características do trabalho um sistema capaz de
realizar por exemplo a detecção do tipo de material e da ferramenta
usados no processo, correlacionando isso às ciências e tecnologias
mecânicas presentes e utilizadas na usinagem.
2.2.3 Obter uma forma diferente da comum de enxergar um processo
executado por uma fresadora, fazendo uso do conhecimento
adquirido até este ponto e de maneira simples, porém pontual,
estabelecer modificações e implementações em partes que compõe
a máquina e o processo, incluindo a interação humana com os tais,
que tem como alvo otimizar e tornar o processo mais seguro e
controlado.
6

3. JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a variedade de máquinas fresadoras no mercado, e levando


em consideração pesquisas realizadas, se faz visível de forma clara que a
maioria das máquinas deste tipo não possui boa estratégia em relação a sujeira
gerada pelos processos e a segurança dos operadores sempre pode ser
melhorada. Em algumas visitas realizadas em lojas que fazem trabalho
artesanal em madeira MDF ou acrílico com fresadora, foi possível identificar
que o empreendedor precisa ter uma sala fechada somente para a operação
da máquina, pois a sujeira gerada é grande, também foi percebido que os
operadores na maioria das vezes não contam com um bom sistema de
segurança para eventuais problemas que possam enfrentar. Desta forma, o
equipamento será desenvolvido sustentado por essas dificuldades que o
pequeno empreendedor encontra ao adquirir equipamentos de baixo custo e
que entregam pouco na parte de segurança e produção.

Com este projeto será possível explorar o conhecimento adquirido ao longo


desses oito semestres cursados, como; programação, manuseio de placa,
utilização de softwares, dimensionamento de motores, dimensionamento de
peças, desenho de peças etc.
7

4. REVISÃO DA LITERATURA

A FAC (Fresadora Automática Computadorizada) deverá utilizar uma fonte


chaveada tipo colmeia de 12V AC/DC para alimentar as partes eletrônicas e
motores de passo, os demais componentes como; contatores e botoeiras serão
alimentados com 127VAC. A estrutura conta com uma parte de aço, base de
madeira e uma caixa de acrílico que a envolve para que não espalhe resíduos
pelo ambiente, ainda há um sistema de aspiração dos resíduos para não haver
um acúmulo dentro da caixa ocasionando em falhas da operação ou causando
defeito na máquina.

Figura 1 – Fresadora Automática Computadorizada

Fonte: Atividade Maker (4)

Figura 2 - Fresadora Automática Computadorizada

Fonte: Atividade Maker (4)


8

O funcionamento da FAC se dará por meio de 3 eixos (X, Y e Z) que


será a forma de definir as coordenadas para que os desenhos e/ou usinagens
sejam feitas de forma perspicaz (Plano cartesiano conforme figura 4).A
modelagem dos desenhos começa no SketchUp, o desenho deve ser feito em
3D, bem dimensionado e revisado até que esteja a gosto do usuário, as
dimensões de furos e desenhos devem estar corretas, pois o resultado saíra
exatamente igual ao desenho, após o desenho pronto o usuário deve mandar o
comando para G-Code, que traduzirá o desenho para coordenadas que logo
serão enviadas para o GRBL. O GRBL junto com o Arduino irá mandar
impulsos para os motores, manipulando as variáveis que direcionaram os
eixos, assim a máquina começa o trabalho, em material MDF ou Acrílico
(especificado pelo usuário), quando terminado o trabalho a máquina vai para o
ponto zero (também configurado pelo usuário) e se desliga automaticamente. O
mesmo desenho poderá se repetido e manterá o sempre o resultado, a não ser
que o usuário faça alterações.

Figura 3 – Plano cartesiano

Fonte: InfoEscola (5)

A ideia principal do projeto é trazer uma fresadora eficiente com baixo


custo, fácil acesso para pequenos empreendedores e que tenha um bom
sistema de limpeza que permita que o operador utilize a máquina em qualquer
ambiente sem se preocupar, contando com um ótimo sistema de segurança, a
fim de preservar a vida e o bem-estar dos operadores.
9

4.1 Arduino UNO:

Trata-se da placa principal no que tange o controle da FAC, pelo Arduino


uno será carregado toda a programação e ele comandará todos os passos
executados a cada utilização da máquina.

O Arduino nada mais é que um microcontrolador integrado a uma placa que


permite integração de outros módulos para que seja feito a automação de
vários processos de forma fácil e intuitiva, ou realizar algum tipo de controle
remoto.

Programado por meio da linguagem C/C++, o Arduino uno, permite que seja
projetado um protótipo de grande capacidade por um bom custo x benefício,
além de dar a possibilidade de adicionar atualizações futuras caso necessário.

Figura 4 - Arduino Uno

Fonte: DiyIoT (13)


10

4.2 CNC Shield:

A CNC Shield é um módulo do Arduino uno que permite o controle de uma


CNC por meio de programação. Basicamente a placa permite interligar até 4
motores de passo, para realizar o controle, definindo cada motor como um dos
eixos (X, Y e Z). A programação é realizada na paca Arduino que envia os
comandos para a CNC Shield para assim controlar os motores.

Também muito utilizada para projetos de impressoras 3D, a CNC Shield foi
desenvolvida para facilitar a vida de desenvolvedores de projetos, que
passaram a ter uma placa específica para o controle do passo dos motores,
juntamente com o firmware RGBL que também foi desenvolvido com o mesmo
intuito. Dessa forma os desenvolvedores não precisam criar todas as
programações do zero quando trabalham em um projeto de impressora 3D ou
CNC.14

Figura 5 – CNC Shield

Fonte: MartaDuino(14)
11

4.3 Motor Bipolar de Meio Passo:

O motor de passo eletromecânico supre a necessidade de realizar


movimentos controlados, onde a rotação do motor tem como base a frequência
dos pulsos enviados. Será empregada no projeto a resolução 0,9° ou 400
passos por revolução, ou seja, para o motor gire 360° o motor deverá receber
400 pulsos. Isso garante uma maior definição e precisão no corte desejado.

Para controlar os motores será empregado o Kit CNC SHIELD v3 + 4


drivers A4988 + 4 dissipadores interligados à placa de potência CNC Shield,
que é responsável pela alimentação e controle dos motores.

Após toda a configuração da Shield, ela é conectada ao Arduino, e o


Arduino é conectado posteriormente ao PC pelo GRBL, assim já permitindo
enviar comandos para que a máquina comece a se mover. 16

Figura 6 – Motor de passo

Fonte: Hu Infinito (16)

4.4 Uso do SketchUp

O SketchUp é um software gratuito, muito utilizado para criar desenhos em


3D por ser um software de fácil manuseio. Possui diversas opções de
desenhos e diversos modos para que o usuário possa selecionar o que mais se
encaixe no projeto que está sendo desenvolvido. No caso da FAC o SketchUp
será essencial para realizar os desenhos das peças e ou artesanatos que a
máquina irá usinar, justamente por ser um software bem intuitivo que dará
12

facilidade para que os operadores possam desenhar ou ajustar os desenhos


que queiram usinar.

O SketchUp possui uma extensão chamada SketchUcam, que é utilizado


para tratar os arquivos STL vindo do próprio SketchUp e de outras plataformas
antes de transformá-los e os enviar para o G-Code.

Figura 7 –SketchUp

Fonte: SketchUp

4.5 Uso do G-Code

O G-Code trata-se de uma linguagem de programação muito utilizada na


programação de equipamentos com comando CNC, ele entrega para o
controlador através de um arquivo de programação, o caminho que o
equipamento deve percorrer isso em três dimensões usando linhas, splines e
arcos.

O G-Code pode ser manipulado de três formas: O modo manual, onde o


operador insere os dados passo a passo, e consegue manipular o desenho à
sua maneira. No modo etapas, uma linha do programa é executada por vez, à
medida que o usuário vai executando as etapas. Já no modo contínuo, toda
etapa do projeto é executada do início ao fim pelo equipamento sem
interferência humana.10

A figura a seguir mostra a interface do Drive, e ao lado estão as


coordenadas a ser enviadas ao Arduino para que o trabalho comece.
13

Figura 8 - G-Code

Fonte: Repetier-host mac

4.6 O GLBR

O GLBR é firmware responsável por realizar a leitura do G-Code,


transformando as coordenas em movimentos dos motores. Esse firmware tem
como interface o software Universal GcoderSender, ou UGS. Através desse
software que se faz possível manipular os comandos da máquina.

4.7 Interface do 56+UGS

A figura 9 mostra a interface do Universal GcodeSender. Onde à direita se


encontra a parte de visualização dos movimentos realizados pela fresadora. À
esquerda está a parte de comando, onde pode ser manipulado a velocidade,
distância, zerar o eixo, reset, home e teclas direcionais. 15
14

Figura 9 - Interface do 56+UGS

Fonte: Universal G-code

Os desenhos serão produzidos no SketchUp ou em qualquer outra


plataforma, até mesmo retirado dos navegadores e transformar esses
desenhos na plataforma de conversão Convertio no formato STL, em seguida
abre o arquivo no SketchUcam e faz o tratamento do desenho, e depois é só
descarregar o arquivo no G-Code, que ele o enviará para o GLBR em formato
de plano cartesiano que será transmitido aos motores que executaram os
movimentos finais.

Também estará presente no projeto conceitos de segurança operacional


baseados no que diz a NR-12, que regulamenta a segurança no trabalho em
máquinas e equipamentos, com o intuito de garantir a integridade, saúde e
segurança do operador e de terceiros que estiverem no mesmo ambiente
durante o uso da fresadora. Para que isso seja possível, vão ser desenvolvidas
proteções fabricadas a partir de materiais poliméricos, como acrílico ou
policarbonato, que serão instaladas em localizações estratégicas da máquina
de modo a enclausurar partes que ofereçam algum risco para quem estiver ao
redor. É coerente usar o exemplo dos cavacos, que são fragmentos do material
que está sendo usinado, ao entrar em contato com a ferramenta rotacional é
15

retirado do corpo bruto da peça e é lançado no sentido de giro da fresa e de


acordo com o ângulo de saída da ferramenta, podendo chegar à grandes
distâncias, o que é perigoso se não for controlado. ¹

A NR-12 também determina padrões de segurança que obriga a utilização


de meios que restrinjam o acesso do operador às partes da máquina que
possam colocar a sua integridade em risco, e exige que o equipamento
trabalhe com redundância, estabelecendo um modus operandi predefinido
baseado em uma sequência de etapas que devem ser cumpridas para que a
fresadora esteja em condição de operação, garantindo que os riscos sejam
inibidos o máximo possível. ³ O protótipo contará com o uso de sensores
capazes de detectar posição e chaves fim de curso para garantir que as
proteções se mantenham em suas devidas posições e caso isso não aconteça,
ou seja, se elas forem abertas, expondo o operador a riscos, a máquina
receberá um sinal elétrico que interromperá o seu processo. ⁴

É visado a execução de um trabalho o mais limpo possível apesar da


natureza do processo. Para que se possa obter o resultado desejado, comporá
a máquina um sistema de exaustão relativamente simples, baseado em um
aspirador acoplado à estrutura da máquina, com derivação do canal de
exaustão que será posicionado de maneira que atenda o propósito de manter
os resíduos sob controle. Com isso aumenta-se o leque de ambientes em que
a fresadora pode ser instalada, facilitando o processo de limpeza e
manutenção consequentemente, já que existem diversos danos e falhas que
derivam de resíduos processuais em elementos mecânicos, eletrônicos etc.
16

5. MATERIAIS E MÉTODOS

Será utilizado no protótipo componentes físicos eletrônicos que darão


auxílio na condução do projeto, de maneira que através deles serão garantidos
pontos importantes do funcionamento do sistema e da proposta dele, como um
todo.

5.1 Sensores – São equipamentos que através da recepção de


estímulos químicos ou físicos, se comportam de determinada maneira
específica e mandam um sinal definido sob o domínio de alguma
grandeza, como um sinal elétrico, de pressão etc.
5.2 Sensores Capacitivos – São sensores eletrônicos que graças a
sua construção mecânica, formada basicamente por duas placas
metálicas carregadas com cargas elétricas opostas, o que gera um
campo elétrico projetado para fora do sensor, de modo que quando um
corpo qualquer atravessa esse campo, causa um distúrbio no sensor.
Este por sua vez ao receber o estímulo, realiza uma ação, como por
exemplo fechar ou abrir um contato, mandar um sinal qualquer com
range de X à Y dependendo de suas características, entre outras. ²

A figura 10 mostra como funciona um sensor capacitivo.

Figura 10 - Sensor Capacitivo

Fonte: Mundo da elétrica


17

5.3 Sensores Indutivos – São sensores eletrônicos parecidos com


os sensores capacitivos, porém sua construção se baseia em princípios
conceituais de fenômenos eletromagnéticos. É composto basicamente
por um núcleo feito de ferrite, envolto em uma bobina de fio de cobre
magnético, um circuito oscilador e um amplificador. O circuito oscilador e
a bobina ao receber o estímulo de corrente elétrica, geram um campo
magnético que ao entrar em contato com um material metálico que se
aproxime, sofre pequenas oscilações devido aos princípios de indutância
eletromagnética, que fazem correntes parasitas vindas do material
detectado realizar alterações no campo. Essas alterações são
detectadas e a partir de um certo ponto de queda no campo magnético
gerado, altera a tensão na saída e o sensor executa uma função lógica,
como conduzir ou não conduzir, por exemplo. ²

A figura 11 mostra como funciona um sensor indutivo.

Figura 11 - Sensor Indutivo

Fonte: Mundo da elétrica

5.4 Motor de passo: é um tipo de motor elétrico usado quando algo


tem que ser posicionado muito precisamente ou se posicionar em um
ângulo exato. Neste tipo de motor a rotação do balancete é controlada
por uma série de campos eletromagnéticos que são ativados e
desativados eletronicamente (como exemplo utilizar a figura 6). ¹6
5.5 Fonte 12V: Como o próprio nome sugere, a fonte de alimentação
é o componente de onde surge a energia necessária para que os
demais componentes do computador funcionem. Até aí nenhum
segredo. É possível ainda que você tenha uma noção de que a fonte de
18

alimentação desenvolve o importante papel de transformação da


energia.
5.6 Arduino UNO:é uma plataforma de prototipagem eletrônica de
hardware livre e de placa única, projetada com um microcontrolador
Atmel AVR com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem de
programação padrão, a qual tem origem em Wiring, e é essencialmente
C/C++.11
5.7 CNC SHIELD: é uma placa criada especialmente para controlar
motores, em eixos, chamados de X,Y e Z, ligada juntamente com o
Arduino para assim controlar os motores de passo.14
5.8 Estrutura mecânica: é a estrutura da máquina, projetada, para
suportar motores e a obra prima. Deve ser uma estrutura de acordo com
o projeto em termos de tamanho e espessura, deve ser firme e sem
perigo, pois qualquer coisa errada na estrutura ode haver futuros
defeitos no projeto, ou até eventuais acidentes.

5.9 Descrição dos softwares e Drives.

5.9.1 Universal G-codesender 1.0.9: O Universal-G-Code-


Sender é o software de controle da Fresadora João-de-barro.
Com ele é possível envia os arquivos gerados pelo SketchUp
para a máquina.15
5.9.2 Arduino CH341 ou CH340: O chip CH340G é funcional e
muito barato, o que o faz ser a escolha de chip USB-Serial de
muitos clones do Arduino, além de também ser frequente em
conversores USB-Serial para diversas funcionalidades, e até em
outros projetos que vêm ganhando popularidade.
5.9.3 SketchUcam V 1.4. rbz: SketchUCam é um Drive gratuito
escrito para o programa Google SketchUp CAD que permite a
criação de G-Code para controlar suas máquinas CNC e trazer
suas criações do SketchUp para o mundo real.
5.9.4 SketchUp: O SketchUp é uma das ferramentas de
modelagem 3D mais importantes no que diz respeito a união de
19

qualidade na modelagem e facilidade de uso. No mercado de


visualização para arquitetura e projetos 3D o software é muito útil
devido à sua gama enorme de plugins e ferramentas adicionais,
sem mencionar os renderizadores.
5.9.5 GRBL 0.9: É um firmware que serve unicamente para o
Arduino, com a finalidade de controlar os motores passo a passo
e servos. É responsável por interpretar a linguagem G-Code e o
transformar em movimentos, o GRBL funciona através de
comunicação realizada entre um computador e o Arduino,
conectados via USB.
20

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ESPERADOS

6.1 Resultados

6.1.1 Os resultados que se esperam desse projeto é algo que atenda


as normas de segurança vigentes, que apresente um bom nível de
produção, que seja um equipamento com tecnologia atual e que
atenda as expectativas dos usuários quanto a organização do
ambiente no qual seja instalado. É buscado também um
equipamento que entregue ao usuário uma interface de controle
amigável, de forma a evitar falhas e peças com resultados não
desejados, tendo em vista que poderá ser tudo muito novo para esse
usuário. Outro ponto buscado é desenvolver um equipamento com
uma estrutura com um limpo, visando uma boa estética.
6.1.2 Para chegar aos resultados seguros, à medida que o processo de
montagem for se desenvolvendo, testes serão realizados a fim de
verificar pontos falhos e buscar melhorias a serem aplicadas para
desta forma entregar um produto com qualidade.

6.2 Discussões

6.2.1 O principal intuito do projeto é trazer inovação para o universo


das máquinas CNCs, com um sistema de autolimpeza onde o
usuário deixa de ter uma sala única para operação e passa a utilizar
em qualquer sala que deseja, não correndo o risco de sujar todo o
ambiente. Além da limpeza espera-se obter um elevado padrão de
segurança no que tange a operação da FAC, onde por meio de
alguns dispositivos a mesma será desligada em certas situações a
serem simuladas.
6.2.2 Além disso, pretende-se apresentar uma CNC muito eficiente e
com certa rapidez em seus processos de desenho e/ou usinagem,
tendo um fácil manuseio bem intuitivo. A estética também é um
tópico a ser discutido, pois se entende que um bom protótipo, além
de sua eficiência precisar ter uma boa estética para quem analisar de
fora. Com isso, foi realizado toda uma pesquisa de mercado e
21

projeção para que o projeto atenda os resultados registrados acima,


no semestre seguinte ao longo do andamento, algumas etapas
podem mudar e ser acrescentados outros resultados obtidos em
meio aos testes.
22

7. CUSTOS

Lista de matérias a serem utilizados;

Tabela 1 – Lista de materiais

Quantidade Material Preço +/- (R$)

4 Motor de passo 770,00

1 Fonte 12V 80,00

1 Arduino UNO 60,00

1 Kit CNC SHIELD 100,00

2 Sensor Capacitivo 100,00

1 Sensor Indutivo 50,00

1 Estrutura mecânica 700,00

1 Caixa de acrílico 250,00

1 Mini aspirador 100,00

TOTAL 2.060,00

Esse preço é apenas uma base retirada do mercado, pois com parcerias
e contatos, o projeto ficará bem mais barato. Os materiais descritos são os
essenciais para a montagem do projeto, mas não se pode descartar a
possibilidade de se adicionar algo, assim colocando mais materiais.
23

7.1 Além dos materiais, ainda se tem os Softwares e Drives a serem


utilizados;

Tabela 2 – Softwares e Drives

Softwares e drives
Universal G-codesender 1.0.9
Arduino CH341 ou CH340
SketchUcam V 1.4. rbz
Softer Arduino UNO
SketchUp
GRBL 0.9

Por sua vez são Softwares e Drives de fácil manuseio e programação,


porém como no caso dos materiais, ainda se pode ter Softwares e Drives
adicionados à lista caso haja necessidade.
24

8. CRONOGRAMA DE MONTAGEM DO PROJETO

Tabela 3 - Cronograma

JANEIR FEVEREI
MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
RESPONS O RO
ATIVIDADES
AVEL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2
2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7
Orientação com Isac ISAC √ √ √ √ √ √ √ √ √ √
Criação do grupo GRUPO √
Definição dos temas GRUPO √
LEANDRO
Primeira Folha √
RAFAEL
LEANDRO
Segunda Folha √
RAFAEL
LEANDRO
Terceira Folha √
RAFAEL
LEANDRO
Quarta Folha √
RAFAEL
Quinta Folha LUCAS

(Agradecimentos) BATISTA
LEANDRO
Sexta Folha (Resumo) √
RAFAEL
LEANDRO
Sétima Folha (Abstract) √
RAFAEL
MARCO
Sumario √ √
ANTONIO
LEANDRO
Lista de figuras √
RAFAEL
LUCAS
Lista de tabelas √
BATISTA
MARCO
Lista de abreviaturas √
ANTONIO
LUCAS
Introdução √
BATISTA
MARCO
Objetivo √
ANTONIO
LEANDRO
Justificativas √
RAFAEL
LUCAS
Revisão de Literatura √
BATISTA
MARCO
Materiais e Métodos √
ANTONIO
Resultados e discussões LEANDRO

esperados RAFAEL
LUCAS
Custos √
BATISTA
Rascunho do cronograma e LEANDRO

montagem do protótipo RAFAEL
MARCO
Conclusões √
ANTONIO
LEANDRO
Referências Bibliográficas √
RAFAEL
25

9. CONCLUSÕES

9.1 Pela observação e aspectos analisados, o projeto apresenta


graus de dificuldades que irão se apresentar ao longo da montagem,
mas com pesquisas e bons métodos de trabalhos aplicados, essas
dificuldades tendem a serem amortecidas. As pesquisas de materiais
apontaram diversos fornecedores, diversos preços e qualidades
diferentes, o que aumenta o leque de possibilidades de estudos de
preços e qualidades de materiais levando em conta o valor final
estipulado do projeto. Já a montagem do projeto demanda de mais
tempo, pois se trata de um processo de montagens e ajustes, para que o
resultado atinja a qualidade esperada. Para montagem do projeto as
tarefas serão divididas para que assim o tempo seja mais bem
aproveitado e a montagem realizada de forma organizada, depois do
projeto montado será realizado revisões de funcionamento afim de
mitigar possíveis erros e identificar possíveis melhorias a serem feitas.
9.2 A expectativa é que o projeto atinja seu objetivo de suprir a
necessidade de produção na área do “artesanato”, deixando assim uma
mão de obra mais barata para quem procura esse tipo de serviço, e
levando-se em conta o que foi observado, a previsão é que o projeto
seja uma boa saída para diversos investidores de menor poder
aquisitivo, pois saíra com um preço mais em conta que os demais. Os
softwares escolhidos para o desenvolvimento do projeto são de fácil
manipulação e de boa qualidade, para que assim o usuário possa ter
uma melhor experiência com a FAC. Observando algumas fresadoras do
mercado, é possível notar a diversidade de funções, porém a máquina
aqui desenvolvida é uma junção de diversas delas. Uma das melhorias
aqui proposta é de anexar um aspirador junto a máquina, para que
assim o pó causado pela usinagem já seja aspirado no mesmo instante,
sujando menos o local de trabalho e evitando que o usuário tenha
sempre que tirar o pó.
9.3 Apesar da dificuldade de produzir um equipamento que atenda
todos os requisitos aqui exigidos com um custo baixo, as pesquisas de
mercado se mostraram a forma mais assertiva de fazer o projeto andar
26

mostrando que é possível entregar um equipamento eficiente, seguro e


com custos realistas para o público-alvo.
27

10. BIBLIOGRAFIA

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Manufacturer. Britannica. Disponível em:
<https://www.britannica.com/biography/Eli-Whitney>. Acesso em:
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maio de 2022.

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<https://atividademaker.com.br/cnc-revolution-1>. Acesso em: 10 de abril
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6. JASINEVICIUS, Ricardo Goulart. Processos de Fabricação Mecânica,


POLI USP, São Paulo, 27 de maio de 2020. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2036771/mod_resource/content
/2/Aula%20Fresamento.pdf>. Acesso em: 01 de abril de 2022.

7. SENSORES INDUSTRIAIS – SENSORES CAPACITIVOS. Catálogo


WEG, Jaraguá do Sul, 28 de janeiro de 2022. Disponível em:
<https://www.weg.net/catalog/weg/>. Acesso em: 13 de março de 2022.
28

8. NORMA REGULAMENTADORA Nº12 (NR-12). Ministério do Trabalho


e Previdência, São Paulo, 22 de outubro de 2020. Disponível em:
<https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-12-nr-12>.Acesso em:17
de março de 2022.

9. NR-12 – SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. Ministério


do Trabalho e Previdência, Rio Grande do Sul, 8 de junho de 1978.
Disponível em:<https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-
regulamentadora-no-12-nr-12>.Acesso em: 17 de março de 2022.

10. NR-12 NORMA DE SEGURANÇA COM MÁQUINAS. BAMAQ,


Amazonas, 7 de agosto de 2020. Disponível em:
<https://www.bamaqmaquinas.com.br/blog/nr-12-norma-de-seguranca-
com-maquinas/>Acesso em: 18 de março de 2022

11. SILVA, Daniel Neves. GERRA MEXICO-AMERICANA. Brasil Escola.


Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerra-
mexicano-americana.htm>. Acesso em: 02 abril de 2022.

12. SOUZA, Fabio. ARDUINO UNO. Embarcados, São Paulo, 29 de


novembro de 2013. Disponível em:
<https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/>.
Acesso em: 02 de junho de 2022.

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Acesso em:04 de maio de 2022
29

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16. COELHO, Ítalo. O que é motor de passo? Entenda seu


funcionamento e aplicações 3. Disponível em:
<https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-motor-de-passo-entenda-seu-
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