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MARCAPASSO EXTERNO

TEMPORÁRIO

MP 20B

Manual do Usuário
MARCAPASSO EXTERNO
TEMPORÁRIO
MP 20 B
Versão 02

Manual do Usuário
Biosensor Indústria e Comércio Ltda.
Rua da Juta, 463 – Distrito Industrial Abdo Najar
Americana – SP – CEP 13.474-772
Tel/ Fax: (0XX19) 3469-9100
sab@biosensor.com.br / www.biosensor.com.br

Responsável técnico: Eng° Eugenio Vieira Machado Almeida


Registro do CREA -São Paulo: 5060444666
Registro no ministério da Saúde: AM 1.032.429.0009

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Sumário
1. INTRODUÇÃO.......................................................... 4

2. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ...................... 4

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................ 5

4. COLOCAÇÃO E OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO ....... 6


4.1 COLOCAÇÃO .............................................................6
4.2 OPERAÇÃO ...............................................................6
4.2.1 Bateria e Acessório ..........................................7
4.2.2 Implante do eletrodo temporário ......................7
4.2.3 Testes ............................................................7
4.2.4 Ligar ..............................................................7
Chaves de Funções .......................................................7
5. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS ...... 9

6. MANUTENÇÃO PREVENTIVA, CORRETIVA E DE


CONSERVAÇÃO ............................................................ 11
6.1 TROCA DA BATERIA ....................................................... 11
6.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................. 11
7. PARTES, PEÇAS E ACESSÓRIOS ............................ 12

8. GARANTIA DO EQUIPAMENTO.............................. 13

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1. Introdução
Este manual tem por objetivo facilitar a instalação e a 8. Garantia do Equipamento
operação do Marcapasso Externo Temporário BIOSENSOR
modelo MP 20B. A BIOSENSOR oferece um ano de garantia para o
Qualquer dúvida será prontamente atendida. Consulte Marcapasso Externo Temporário MP20B, a partir da data de
nosso SAB (Serviço de Atendimento Biosensor). emissão da nota fiscal. A BIOSENSOR não se responsabiliza por
problemas ocorridos pela utilização incorreta do equipamento.
Nome do Fabricante:
Biosensor Indústria e Comércio Ltda. Biosensor Indústria e Comércio Ltda.
Rua da Juta, 463 - Distrito Industrial Abdo Najar Rua da Juta, 463 – Distrito Industrial Abdo Najar
Americana – SP-CEP 13474-772.
Americana – SP – CEP 13.474-772
Tel/Fax: (0XX19) 3469-9100
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CNPJ: 00.008.354/0001-82
Responsável Técnico: sab@biosensor.com.br / www.biosensor.com.br
Eng° Eugênio Vieira Machado Almeida
Registro no CREA: 5060444666 – São Paulo

2. Identificação do Equipamento
O Marcapasso Externo Temporário é um dispositivo
eletrônico, microprocessado, que tem por função estimular o
coração, gerando e liberando um pulso elétrico, através de um
eletrodo conectado diretamente ao coração. Este pulso
promove a despolarização do tecido cardíaco e,
conseqüentemente, uma contração (sístole), quando este
apresenta algum tipo de arritmia. Ele proporciona uma
estimulação ventricular, sendo utilizada como terapêutica,
diagnóstica ou profilática.
Este dispositivo é conectado temporariamente ao paciente
introduzindo-se na veia subclávia o eletrodo e levando-o até a
câmara ventricular do coração. O eletrodo pode possuir uma
configuração bipolar ou unipolar.
O dispositivo é utilizado em:
¾ Bradicardia sinusal sintomática;
¾ Bloqueio átrio ventricular definitivo ou intermitente;
¾ Doença do nó sinusal que possa resultar em bradicardia
sintomática;
¾ Arritmia ectópica atrial ou ventricular;
¾ Taquiarritmia;
¾ Infarto agudo do miocárdio induzindo a bloqueio;

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¾ Estimulação durante uma assistolia ventricular;
¾ Utilização durante processo de espera do implante de um
7. Partes, peças e acessórios. marcapasso definitivo;
¾ Estimulação e monitorização de acompanhamento após
cirurgia cardíaca;
¾ O Marcapasso Externo Temporário modelo MP 20B é um
equipamento portátil, externo, de alta confiabilidade, com
baixo consumo (utiliza bateria comum de 9 V) e ajustável ao
braço do paciente através de uma cinta com velcro.

3. Características Técnicas
¾ Portátil;
¾ Ajustável ao braço do paciente, através de cinta com velcro;
¾ Proteção contra pulsos provocados por desfibrilação ou sinais
induzidos no eletrodo temporário;
¾ Demanda direta através de eletrodo temporário
endocavitário;
¾ Possui três modos de operação (estimulação):
ƒ Marcapasso contínuo (VOO);
ƒ Marcapasso de demanda (VVI);
Figura 1 – Marcapasso Externo Temporário MP 20 B ƒ Marcapasso de sobre-estimulador contínuo (assíncrono -
VVO).
¾ Ajuste linear em três escalas, de fácil leitura;
¾ Faixa de freqüência básica: 30 – 150 ppm;
¾ Faixa de sobre estimulação: 90 – 450 ppm;
¾ Faixa de corrente de estimulação: 0 – 20mA;
¾ Largura de pulso de estimulação 1,5 ms;
¾ Período refratário: 220 – 250 ms (Ajustável na fabrica);
¾ Sensibilidade: 0 – 10;
¾ Indicador visual de batimento espontâneo e período refratário
através do indicador P.REF;
¾ Alarme visual e sonoro, indicando quando a carga da bateria
está baixa;
¾ Fonte de energia: funcionamento contínuo durante 30 (trinta)
Figura 2 - Acessórios (eletrodos) dias com uma bateria alcalina de 9 volts;
¾ Conexão do cabo eletrodo: 2 mm;
¾ Controles em baixo relevo protegidos por um tampa
deslizavel de acrílico, evitando que os parâmetros sejam
alterados acidentalmente;
¾ Estrutura feita em plástico de grande resistência;

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¾ Dimensões reduzidas: 12 cm (A) X 8 cm (L) X 4 cm (P);
¾ Peso: 250 gramas;
¾ Temperatura de operação: 5º C a 40º C;
6. Manutenção Preventiva, Corretiva e de
¾ Bateria ejetável através da porta lateral com colocação da Conservação.
bateria de posição indistinta;
¾ Utilização ideal em unidades móveis; Se o marcapasso externo temporário não estiver sendo
¾ Segurança: atende às normas IEC 60601-1 e IEC 60 601-2-31 utilizado, deve-se retirar a bateria e guardá-la separadamente
- emenda 1. do equipamento, em lugar adequado.
A manutenção preventiva deve ser feita pelo menos uma
vez por ano. Para isso deve-se enviar a Assistência Técnica
4. Colocação e Operação do Equipamento Autorizada.
Abaixo estão relacionadas algumas situações que podem
ocorrer quando se utiliza qualquer tipo de sistema de gerador
4.1 Colocação de pulso. Em qualquer dos casos procurar a Assistência Técnica
Autorizada.
1. Retirar o Marcapasso Externo Temporário da caixa.
O dispositivo montado estará protegido dentro de ¾ Perda da função normal do gerador de pulso devido à
um estojo, juntamente com: falha do circuito ou desgaste da bateria.
¾ Infecção
ƒ Uma faixa com velcro ¾ Estimulação frênica.

2. Colocar a bateria deslizando a porta na lateral direita 6.1 Troca da bateria


e inserir a bateria. Mesmo que na colocação da
bateria haja a inversão da polaridade, o Deslizar a porta na lateral direita e retirar a bateria.
equipamento funcionará corretamente. Colocar a bateria nova, deslizar a porta na lateral direita.
Mesmo que na colocação da bateria haja a inversão da
Obs: Quando houver a necessidade de troca da bateria, mesmo polaridade, o equipamento funcionará corretamente. (ver 4.1.
estando no paciente, o equipamento tem um tempo de Colocação).
resposta de funcionamento que faz com que continue operando
enquanto a bateria é trocada.
6.2 Manutenção corretiva
4.2 Operação A manutenção corretiva deverá ser feita apenas pela
Assistência Técnica Autorizada. A tentativa de reparo por
O Marcapasso Externo Temporário MP 20B é um pessoal não autorizado implicará a perda imediata da garantia.
equipamento para estimulação cardíaca temporária que
promove a estimulação cardíaca unilateral tanto para o átrio
quanto para o ventrículo, em demanda ou assíncrona, quando
por algum motivo não houver atividade espontânea ou ocorrer
algum problema no seu sistema de condução.

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4.2.1 Bateria e Acessório
¾ Não utilizar nenhum produto químico para limpar o
equipamento tal como detergente, álcool ou solventes que Verificar se a bateria está adequada e se todos os
possam conter produtos que poderiam danificar seriamente acessórios estão disponíveis: o eletrodo de implante para
o equipamento ou deixar resíduos contaminantes. Passar marcapasso temporário, material para acesso venoso e faixa
apenas um pano limpo seco. com velcro.
¾ Nunca se deve imergir o marcapasso externo temporário em
qualquer tipo de solução. 4.2.2 Implante do eletrodo temporário
¾ O uso de baterias velhas ou em mau estado de conservação
pode ocasionar uma diminuição da vida útil do Realizar o acesso venoso, implantando o eletrodo
equipamento, bem como a degeneração do gerador de temporário na câmara cardíaca (ventrículo direito). Avaliar os
pulso e erros no funcionamento do equipamento. limiares de estimulação e sensibilidade do paciente, bem como
¾ Evitar que o dispositivo sofra quedas. a impedância do sistema. Tais medidas devem ser atualizadas
utilizando-se um analisador de sistemas de marcapasso (PSA -
pacing system analyzer) devidamente calibrado e conectado ao
cabo eletrodo através do uso e garras jacaré.
Para efetuar a medida com o PSA, conectar a garra
jacaré preta ao conector negativo do cabo e a garra jacaré
vermelha ao conector positivo do cabo. Conectar as saídas do
Marcapasso Externo Temporário, manter o preto conectado ao
negativo e o vermelho ao positivo.

4.2.3 Testes

Depois de efetuados todos os testes e obtidos os


resultados desejados, conecte o eletrodo aos conectores
localizados na parte superior do marcapasso externo
temporário.

4.2.4 Ligar

Ligar o equipamento, usando a chave LIG-DESLIG (Ver


Figura 1 – página 13).

4.2.5 Chaves e Funções

A seguir são descritas as funções existentes no


marcapasso externo temporário modelo MP20B.

LIG-DESLIG
Chave Liga/Desliga do equipamento.

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Chave Seletora
Seleciona as faixas de freqüência: PPM x 1 e PPM x 3 5. Precauções, Restrições e Advertências.
(sobre-estimulador). Este último anula o sistema de sensor de
demanda.
PPM- pulsos por minuto ¾ Quando houver indicação de que a bateria deve ser trocada,
deve-se trocá-la dentro do prazo máximo de 12 horas. Se
isto não for feito, a garantia do correto funcionamento
Controle de freqüência
do equipamento ficará comprometida.
O controle da faixa de freqüência desejada depende ¾ Cuidado para não inverter a polaridade do
da chave multiplicadora. ELETRODO: o cabo vermelho é positivo e o cabo preto é
negativo.
ƒ Posição PPM x 1: pulsos entre 30 e 150 ¾ Na saída para o cabo paciente, a extremidade é isolada na
ƒ Posição PPM x 3: pulsos entre 90 e 450 parte superior. Para que se possa introduzir os pinos do
eletrodo, deve-se tirar cada um de forma independente.
Controle de miliamperes ¾ À distância normalizada entre os pinos é de 1 ¼'' = 31.7
mm.
O pulso do estímulo é ajustável entre 0 e 20 ¾ Este equipamento utiliza um sistema de eletrodo implantado
miliamperes, a corrente é fixa e constante, não se alterando e o cabo deste eletrodo constitui um caminho de baixa
frente às variações resistivas (catéter-paciente), já que está resistência ao miocárdio. Por isso, evitar a utilização do
regulado automaticamente. O tempo do pulso do estímulo é de desfibrilador ou do cardioversor, pois havendo uma baixa
1,5 milisegundos e se visualiza no indicador luminoso vermelho resistência entre os pólos dos eletrodos do sistema de
("EST"). eletrodo implantado, ao receber uma descarga, uma parte
da corrente pode fluir, atravessando este caminho entre os
Controle de sensibilidade pólos e, assim, causar danos ao miocárdio. No caso de ser
imprescindível o uso do desfibrilador ou cardioversor (a
vida do paciente depende disso), desconectar o gerador de
Determina duas funções:
pulso do sistema de eletrodo antes de liberar a descarga.
¾ A eletrocirurgia pode induzir a fibrilação ventricular e nunca
ƒ Na posição zero determina o modo contínuo
deve ser utilizada a menos de 15 cm do sistema de
ƒ Modo variável: a chave colocada no valor 10 anula os
marcapasso implantado.
pulsos de estímulo com sinais (QRS) muito débeis.
¾ Todos os marcapassos externos temporários operando em
ƒ O período refratário é visualizado através do indicador
demanda respondem aos potenciais de magnitude de
luminoso verde ("P. REF"). Este indicador é anulado
alguns milivolts. Sendo assim, são sensíveis a alguns
quando a função PPM x 3 sobre-estimulador está
campos externos. Na presença de níveis altos de
ativada.
interferência eletromagnética (EMI), o equipamento pode
funcionar de forma inadequada.
Controle de bateria ¾ Evitar a proximidade com:
* Equipamentos de eletro cirurgia
Possui um controle luminoso amarelo e alarme sonoro * Alguns aparelhos de telemetria
intermitente ativado quando a bateria tem uma queda de 25%, * Uso de telefone celular ou "walk talk"
indicando a necessidade de troca. * Transmissores para comunicação em veículos de
transporte de emergência
* Equipamentos de ressonância magnética

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