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1.º Ponto Escrito 20 de março 9h
Morte presumida --» abertura de sucessão --» abertura de testamento --» entrega
dos bens aos sucessores
Seus pais defenderam manutenção do suporte vital – em 20 de dezembro de 2013 apresentaram ação
judicial no Tribunal Superior do Condado de Alameda.
Após 4 dias, o pedido dos pais foi negado (avaliação pericial confirmou a morte encefálica).
Em 30 de dezembro de 2013, a família apelou da decisão para o Segundo Distrito, os Tribunais de Recurso
da Califórnia e o Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Norte da Califórnia.
Mãe defendeu que a Lei de Determinação da Morte violava os direitos religiosos e constitucionais, afetando a
privacidade.
Em 3 de janeiro de 2014, foi emitido certificado de óbito oficial com data de óbito indicada em 12 de
dezembro de 2013, faltando a determinação da morte (ausência de autópsia).
Hospital deu custódia a mãe (com ventilador e linhas de líquidos intravenosos, mas não efetuou a
trasqueotomia).
A família moveu a menina para um local não revelado onde uma traqueostomia foi realizada e um tubo de
alimentação foi inserido.
Em março de 2015, a família apresentou ação de negligência contra o Children's Hospital Oakland e contra o
cirurgião que realizou a cirurgia de McMath (sangramento, demora no atendimento, pressão para doação de
órgãos,)
Em 25 setembro de 2016 – Publicação de um vídeo “Jahi taking breaths on her own. Glory to God. Always
trust your instincts when it comes to your children, but above all TRUST GOD.”
Dr. Alan Shewmon, um renomado neurologista pediátrico da UCLA, declarou a menina viva em 29 de junho
“still asleep” - Mãe de 2017 (vídeos)
“Keep Jahi Mcmath on life *Se fosse em Nova Jersey, havia legislação que permitia objeção
support” religiosa a declaração de morte com base em critérios neurológicos;
A morte desencadeia [real ou potencialmente] inúmeros
efeitos jurídicos
Sucessórios Penais,
Familiares, processuais,
Administrativos, etc. fiscais, etc.
Artigo 68.º
Termo da personalidade
1. A personalidade cessa com a morte.
2. Quando certo efeito jurídico depender da sobrevivência de uma a outra
pessoa, presume-se, em caso de dúvida, que uma e outra faleceram ao mesmo
tempo.
3. Tem-se por falecida a pessoa cujo cadáver não foi encontrado ou
reconhecido, quando o desaparecimento se tiver dado em circunstâncias que
não permitam duvidar da morte dela.
Ex.: Casal que sofre acidente, não sendo possível identificar quem faleceu antes,
considera-se que nenhum sobreviveu ao outro, e por isso nenhum deles entra na
sucessão do outro --» nos termos do artigo 350.º n.º2 pode ser ilidida a comoriência.
Sephora Marchesini - 10856@por.ulusiada.pt
http://www.dgsi.pt/jtrg.nsf/86c25a698e4e7cb7802579ec004d3832/8702dc0ca13c58a98025
85f40048f241?OpenDocument
“A existência de uma massa de bens carente de administração, na titularidade de alguém que desapareceu e se não sabe se está vivo ou morto,
constitui fator de perturbação e de potencial perigo. Perigo para os bens do ausente, que estão por administrar e a mercê das cobiças alheias, e
perigo para a paz pública que pode ser perturbada por apetências ou cobiças eventualmente geradoras de conflito.” - PPV/PLPV (108)
Artigo 114.º
Requisitos
1. Decorridos dez anos sobre a data das últimas noticias, ou passados cinco anos, se entretanto o ausente houver completado
oitenta anos de idade, podem os interessados a que se refere o artigo 100.º requerer a declaração de morte presumida.
2. A declaração de morte presumida não será proferida antes de haverem decorrido cinco anos sobre a data em que o ausente,
se fosse vivo, atingiria a maioridade.
3. A declaração de morte presumida do ausente não depende de prévia instalação da curadoria provisória ou definitiva e
referir-se-á ao fim do dia das últimas notícias que dele houve. A ausência, sem notícias, durante
determinados períodos temporais
Artigo 118.º • 10 anos
Óbito em data diversa
1. Quando se prove que o ausente morreu em data diversa da fixada na sentença de declaração de morte presumida, o direito • 5 anos se > 80
à herança compete aos que naquela data lhe deveriam suceder, sem prejuízo das regras da usucapião. • + de 5 sobre a maioridade
2. Os sucessores de novo designados gozam apenas, em relação aos antigos, dos direitos que no artigo seguinte são atribuídos
ao ausente.
Artigo 120.º
Direitos que sobrevierem o ausente
Os direitos que eventualmente sobrevierem ao ausente desde que desapareceu sem dele haver notícias e que sejam dependentes da
condição da sua existência passam às pessoas que seriam chamadas à titularidade deles se o ausente fosse falecido.
competente
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https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32012R0650
https://irn.justica.gov.pt/Portals/33/Certificado%20Sucessorio%20Europeu/Guia_cidadao_sucessoes. https://irn.justica.gov.pt/Servicos/Cidadao/Certificado-Sucessorio-Europeu
pdf?ver=2019-06-12-112404-783
Artigo 1580.º
Linhas de Parentesco
Geração 1 3.º Grau 1. A linha diz-se recta, quando um dos parentes descende
do outro; diz-se colateral, quando nenhum dos parentes
descende do outro, mas ambos procedem de um progenitor
comum.
Geração 2 2.º Grau 2. A linha recta é descendente ou ascendente:
descendente, quando se considera como partindo do
ascendente para o que dele procede; ascendente, quando
se considera como partindo deste para o progenitor.
Artigo 1581.º
Geração 3 1.º Grau Cômputo do graus
1. Na linha recta há tantos graus quantas as pessoas que
formam a linha de parentesco, excluindo o progenitor.
2. Na linha colateral os graus contam-se pela mesma
Geração 4 forma, subindo por um dos ramos e descendo pelo outro,
mas sem contar o progenitor comum.
Artigo 1582.º
Limites do Parentesco
Geração 5 1.º Grau Salvo disposição da lei em contrário, os efeitos do
parentesco produzem-se em qualquer grau na linha recta e
até ao sexto grau na colateral.
Artigo 1579.º
Artigo 1578.º Elementos do Parentesco
Noção de Parentesco O parentesco determina-se pelas gerações que vinculam os
Parentesco é o vínculo que une duas pessoas, em consequência de uma delas descender da outra ou de ambas parentes um ao outro: cada geração forma um grau, e a série
procederem de um progenitor comum. dos graus constitui a linha de parentesco.
Artigo 1580.º
Linhas de Parentesco
Geração 1 1. A linha diz-se recta, quando um dos parentes descende do
outro; diz-se colateral, quando nenhum dos parentes descende
do outro, mas ambos procedem de um progenitor comum.
2. A linha recta é descendente ou ascendente: descendente,
quando se considera como partindo do ascendente para o que
Geração 2 dele procede; ascendente, quando se considera como partindo
deste para o progenitor.
Artigo 1582.º
Limites do Parentesco
Geração 3 3.º Grau Salvo disposição da lei em contrário, os efeitos do parentesco
produzem-se em qualquer grau na linha recta e até ao sexto
grau na colateral.
Artigo 2042.º contraria este limite “qualquer que seja …o grau de parentesco”
Artigo 2042.º
Representação na sucessão legal
Na sucessão legal, a representação tem sempre lugar,
na linha recta, em benefício dos descendentes de filho
do autor da sucessão e, na linha colateral, em benefício
dos descendentes de irmão do falecido, qualquer que
seja, num caso ou noutro, o grau de parentesco.
Limitações e restrições
à capacidade jurídica Efeito Sucessório Obrigação de alimentos Arrendamento
Artigo 1602.º Artigo 2133.º Artigo 2009.º Artigo 1106.º
Impedimentos dirimentes relativos Classes de sucessíveis Pessoas obrigadas a alimentos Transmissão por morte
São também dirimentes, obstando ao casamento entre si das 1. Estão vinculados à prestação de 1 - O arrendamento para habitação não caduca por
1. A ordem por que são chamados os
pessoas a quem respeitam, os impedimentos seguintes: morte do arrendatário quando lhe sobreviva:
herdeiros, sem prejuízo do disposto no título alimentos, pela ordem indicada:
a) O parentesco na linha recta; a) Cônjuge com residência no locado;
b) A relação anterior de responsabilidades parentais; da adopção, é a seguinte: a) O cônjuge ou o ex-cônjuge; b) Pessoa que com ele vivesse em união de facto há mais
c) O parentesco no segundo grau da linha colateral; a) Cônjuge e descendentes; b) Os descendentes; de um ano;
d) A afinidade na linha recta; b) Cônjuge e ascendentes; c) Os ascendentes; c) Pessoa que com ele vivesse em economia comum há
e) A condenação anterior de um dos nubentes, como autor ou c) Irmãos e seus descendentes; d) Os irmãos; mais de um ano.
cúmplice, por homicídio doloso, ainda que não consumado, d) Outros colaterais até ao quarto grau; e) Os tios, durante a menoridade do 2 – (Revogado.)
contra o cônjuge do outro. e) Estado. alimentando; 3 - Havendo várias pessoas com direito à transmissão, a
Artigo 1604.º 2. O cônjuge sobrevivo integra a primeira f) O padrasto e a madrasta, posição do arrendatário transmite-se, em igualdade de
Impedimentos impedientes relativamente a enteados menores circunstâncias, sucessivamente para o cônjuge sobrevivo
classe de sucessíveis, salvo se o autor da
São impedimentos impedientes, além de outros designados ou pessoa que com o falecido vivesse em união de facto,
sucessão falecer sem descendentes e deixar que estejam, ou estivessem no
em leis especiais: para o parente ou afim mais próximo ou, de entre estes,
a) A falta de autorização dos pais ou do tutor para o ascendentes, caso em que integra a segunda momento da morte do cônjuge, a para o mais velho ou para a mais velha de entre as
casamento do nubente menor, quando não suprida pelo classe. cargo deste. restantes pessoas que com ele residissem em economia
conservador do registo civil; 3. O cônjuge não é chamado à herança se à 2. Entre as pessoas designadas nas comum.
b) (Revogada.) data da morte do autor da sucessão se alíneas b) e c) do número anterior, a 4 - O direito à transmissão previsto nos números
c) O parentesco no terceiro grau da linha colateral; encontrar divorciado ou separado obrigação defere-se segundo a ordem anteriores não se verifica se, à data da morte do
d) O vínculo de tutela, acompanhamento de maior ou judicialmente de pessoas e bens, por da sucessão legítima. arrendatário, o titular desse direito tiver outra casa,
administração legal de bens; sentença que já tenha transitado ou venha a 3. Se algum dos vinculados não puder própria ou arrendada, na área dos concelhos de Lisboa
e) (Revogada.) prestar os alimentos ou não puder ou do Porto e seus limítrofes ou no respetivo concelho
transitar em julgado, ou ainda se a sentença
f) A pronúncia do nubente pelo crime de homicídio doloso, quanto ao resto do País.
de divórcio ou separação vier a ser proferida saldar integralmente a sua
ainda que não consumado, contra o cônjuge do outro, 5 - A morte do arrendatário nos seis meses anteriores à
enquanto não houver despronúncia ou absolvição por decisão posteriormente àquela data, nos termos do responsabilidade, o encargo recai data da cessação do contrato dá ao transmissário o
passada em julgado n.º 3 do artigo 1785.º sobre os onerados subsequentes. direito de permanecer no local por período não inferior
a seis meses a contar do decesso
Adoção restrita*
Sephora Marchesini - 10856@por.ulusiada.pt
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Eu sou viúvo e tenho um filho homem
Arrumei uma viúva e fui me casar
A minha sogra era muito teimosa
Com o meu filho foi se matrimoniar
simultâneo.
Sobrevivem-lhe os
filhos C e D, e os
irmãos E (germano) F e
G (consanguíneos)
C repudia a herança.
• 2031.º Abertura da Sucessão
de A
E deixou bens no
valor de 105mil euros
e dívidas no valor de
15 mil.
fez testamento em que
dispôs a sua quota
disponível em favor do
filho G.
F repudia, e J foi
deserdado por H.
•Sucessão legitimária – art 2157º, 2133.º
E faleceu. n.º 1 al.a), 2135.º - são herdeiros
legitimários os descendentes F G e M e J pelo
Sobreviveram-lhe os direito de representação de H, que é pré-
falecido.
Indique as quotas.
• 2031.º Abertura da Sucessão de M
Na sequência de um violento
acidente de viação, morreram
Carlos e Joana. António, que
também seguia no carro, morreu
três dias depois da do filho e da
neta.
a) Qual o destino da parte da
herança de António que caberia
a Carlos?
António tem dois filhos do
primeiro casamento com Benta: Carlos não pode aceitar a herança porque morreu
Carlos e Diana. Diana é casada antes, é pré-morto. A António vão suceder,
com Eduardo. O casal tem três legitimariamente, o cônjuge e os filhos, Quanto a
filhos: Fernando, Gustavo e Hélia. Joana, não poderá haver representação porque
Carlos vive em união de facto com funciona a presunção de comoriência. Então qual o
Igor. O casal tem uma filha destino da parte que caberia ao C e não pode
adotiva: Joana. A atual mulher de transitar para o património de J?
António, Luísa, tem um filho de Funcionará o direito de acrescer. Se não existisse
um casamento anterior com Nélio: este direito, funcionariam as regras da sucessão
Marcos. legítima, mas existe. Se funcionasse o direito de
representação, ele teria primazia sobre o direito de
Na sequência de um violento acrescer (2304º CC), sendo que só funciona na linha
acidente de viação, morreram reta descendente (2042º CC).
Carlos e Joana. António, que Assim, concorrem à herança Diana, filha, Luísa,
também seguia no carro, morreu mulher, e C, mas C sendo pré-falecido, e sem
três dias depois do filho e da neta. possibilidade do direito de representação, aplica-se o
a) Qual o destino da parte da o direito de acrescer em que é distribuído pelos
herança de António que caberia a demais herdeiros, na devida proporção,
Carlos? independentemente de serem pré-mortos e terem
proporções internas subsequentes (atentar ao
2139.º n.º1 quanto aos cônjuges e ao 2301º nº1 e
nº2 quanto aos herdeiros testamentários.
António tem dois filhos do primeiro
casamento com Benta: Carlos e
Diana. Diana é casada com Eduardo.
O casal tem três filhos: Fernando,
Gustavo e Hélia. Carlos vive em
CASO 11.4
Sobrevive-lhe também
o filho C, e netos D, E,
F.
N é mãe de J e P é pai de
C.
F e G, e os netos, M e J,
filhos de H, pré-falecido, e
P, filho de G.
E deixou 105mil, e 15 mil
em dívidas.
Em testamento dispôs da
sua quota disponível a G.
F repudia e J foi deserdado
por H.
•Com a morte de A abre-se a sucessão
legitimária a favor dos descendentes –
2156.º, 2157.º e 2133.º n.º1 a)
Sucessão Legitimária 2027.º, 2157.º- Sucessíveis Prioritários, afastamento dos demais (Regra de preferência -
Classe, Grau) 2134.º, 2135.º, 2136.º
Cálculo da Herança 2162.º (2158.º, 2159.º, 2160.º, 2161.º) - Legítima Objetiva, Legítima Subjetiva, Quota
Disponível (calcular Relictum, Donatum e Passivo e verificar se há liberalidades inoficiosas 2168.º e 2169.º)
Testamento| Sucessão Legítima 2027.º, 2131.º - Sucessíveis na Legítima, afastamento dos demais (Regra de
preferência - Classe 2133.º 2134.º, Grau de parentesco 2135.º)
Verificar se há casos de prioritário que não possa (não sobrevivência| morte presumida| indignidade 2036.º|
deserdação 2166.º) ou não queira (Repúdio - 2062.º) aceitar a herança … morte subsequente*
Aplicar se necessário Direito de Representação (2039.º ss) /Direito de Acrescer (2137.º e 2143.º), Substituição
Vulgar, Transmissão* (2058.º).
Iniciar divisão por cabeça/estirpe (ressalvado alguns casos – 2139.º, 2142.º, 2146.º)
Correção do Ponto Escrito