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Ficha catalográfica
Publicação contínua
Resumo em português e inglês
Versão impressa ISSN 0101-9562
Versão on-line ISSN 2177-7055
CDU 34(05)
Estudos
SEQUÊNCIA
PUBLICAÇÃO
jurídicos
e políticos
93 Publicação do
Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC
Ano XLIII
Volume 44
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e92064
ARTIGO ORIGINAL
https://doi.org/10.5007/2177-7055.2023.e92064
Resumo: Este artigo pretende demonstrar que os Estudos Críticos da Branquitude (CWS)
podem fornecer ferramentas úteis para interpretar relações epidermalizadas de poder no
sistema internacional e para desafiar as dinâmicas raciais que atravessam as dimensões de
ensino, pesquisa e extensão no campo das Relações Internacionais. .
Este estudo mostra que os SAC têm potencial para apoiar a implementação das Leis
10.639/03 e 11.645/2008, que exigem a inclusão, de forma transcurricular , da educação
sobre relações étnico-raciais nos currículos do ensino superior no Brasil. Neste artigo,
apresento uma introdução ao campo do PSC, partindo principalmente da contribuição
afrofeminista brasileira in pretuguês de Cida Bento, com seu conceito de pactos narcisistas
de branquitude. Metodologicamente, este artigo faz uso de uma abordagem decolonial,
baseada em técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Este artigo sublinha a
importância de nomear e historicizar o poder da branquitude, para compreender como ela se
hegemoniza no espaço e no tempo, e através de que meios o faz. É um estudo novo e
original, que
1
Esta pesquisa foi realizada com recursos do CNPq e FAPESC. Agradeço aos
membros da rede 'Ensino Pesquisa e Extensão em RI', que leram o texto e
comentaram, bem como aos meus amigos Miguel Borba de Sá e Paulo Roberto
Ferreira pelas sugestões.
Direito autoral e licença de uso: Este artigo está sob uma licença Creative Commons.
Com essa licença, você pode compartilhar, adaptar, para qualquer fim, desde que atribua 1
a autoria da obra e fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações.
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1 INTRODUÇÃO2
2
Dedico este texto a Jéser Abílio de Souza e aos estudantes negros e indígenas de Direito e
Relações Internacionais, para que sirva de ferramenta epistêmica na luta pelo direito à educação
antirracista.
3
Até os conservadores reconheceram isso. Nesse sentido, ver: HOFFMANN, 1977; WALT, 2011.
4
Utilizo o termo epidermalização com base nos princípios fanonianos sobre a epidermalização de
posições e espaços sociais, pois estes são marcados pela divisão racial do trabalho, que indica o
espaço que alguém ocupa com base nas dimensões fenotípicas e culturais.
5
Pretuguês é um termo cunhado por Lélia Gonzalez que se refere à africanização da
língua falada no Brasil, numa combinação de preto (preto) e português (português).
6
Escrevo “outro” entre parênteses porque esse “outro” moderno foi construído como o antagonista de
um “eu” cis-hetero-masculino superiorizado.
década de 1990 em diante. O ensaio intitulado The Souls of White Folk, publicado em
1920, foi responsável por promover uma verdadeira revolução epistêmica.
No texto, a autora é pioneira no uso do termo “branquitude” e analisa a identidade
racial branca através do olhar de um intelectual negro.
Abro parênteses para argumentar que Du Bois foi um pensador avant la lettre
não apenas para a área de CWS, mas também para RI. No ensaio de 1920, ele revela
de forma pioneira as dimensões raciais da Primeira Guerra Mundial em termos de
política internacional. Ele afirma que a supremacia branca está por trás da pilhagem
de recursos e da exploração do trabalho dos povos colonizados, racializados e
animalizados. Para ele, a “competição pelo trabalho dos amarelos, pardos e negros
[...] foi a causa da Guerra Mundial”. Ele reconhece que “ sem dúvida existiram outras
causas contribuintes , mas eram subsidiárias e subordinadas a esta vasta busca pela
riqueza e pelo trabalho do mundo sombrio” (Du Bois, 1920, p. 933). Ele considera
ainda que a guerra foi resultado principalmente da “luta ciumenta e avarenta pela
maior participação na exploração das raças mais sombrias”. Em nome da “conquista
[…] para o comércio e
7
Segundo ele, “a causa da guerra é a preparação para a guerra; e de tudo o que a Europa fez num
século, não há nada que se iguale em energia, pensamento e tempo à sua preparação para o
assassinato em massa. A única causa adequada desta preparação foi conquista e conquista, não na
Europa, mas principalmente entre os povos mais sombrios da Ásia e da África” (DU BOIS, 1920).
considerados clássicos das RI, como Edward Carr, Hanz Morghen-tau, Norman
Angel, Raimond Aron, ocultados e ignorados em seus estudos sobre guerra e paz,
sobre os fatores que desencadearam a guerra e os mecanismos para obstruí-la.
Obviamente, o conceito de pactos narcísicos desenvolvido por Cida Bento décadas
depois explica os motivos desse descaso na literatura. Levando isso em conta,
considero Du Bois um intérprete da esfera internacional, um autor que deveria estar
entre os autores clássicos das RI e, portanto, que suas obras deveriam ser incluídas
no conjunto de textos fundadores deste campo.
do indivíduo branco, mas com o lugar social desse indivíduo na estrutura de poder. Além disso, como
afirma Lia Schucman, “ser branco assume significados diferentes e culturalmente compartilhados em
diferentes lugares”, ou seja, ser branco está ligado a contextualidades, historicidades e espacialidades.
Ser branco no Brasil do século XX, por exemplo, é diferente de ser branco no século XIX ou nos
Estados Unidos.
relações raciais são relações de poder; b) raça não é uma categoria biológica, mas
uma produção sócio-histórica e econômica vinculada à concepção fantasiosa de
superioridade de um grupo; c) o pertencimento étnico-racial se manifesta
corporalmente, por meio da pele branca, mas vai além do fenótipo, pois o corpo passa
a ser marcado por significados que definem quem detém privilégios simbólicos e
materiais, inclusive vantagens estruturais; d) a branquitude é um fenômeno sócio-
histórico cujos efeitos persistem na atualidade. O conceito de superioridade racial
formulado pelas teses do racismo científico do século XIX impactou os corpos e
engendrou as estruturas sociopolíticas e económicas dos estados nacionais e do
sistema internacional, em cujos alicerces reside uma máquina que produz mecanismos
de legitimação, ligada a dispositivos simbólicos e materiais de discriminação e
vantagens, atribuindo à branquitude o estatuto de arquétipo aspiracional , e também
de gatilho de poder que opera no tecido social; e) a branquitude opera por meio de
pactos manifestados em espaços institucionais, como teoriza Cida Bento; f) a
dominação de grupos subalternizados é exercida por meio de estratégias complexas
que abrangem o uso da força bruta e da violência, bem como mediações e a
formulação de formas ideológicas de consenso que naturalizam as violências como
componentes endógenos do tecido social (ALMEIDA, 2018). , pp. 75-76); g) as
práticas de branquitude por meio de relações de poder e nelas resultam em violências
de natureza social e epistemológica (Conceição, 2014, 2017, 2020).
8 “Estes dois processos, tendo-se como modelo universal e projetando no outro as dimensões
humanas consideradas negativas, são processos que sob certos aspectos podem ser vistos
como absolutamente normais no desenvolvimento dos indivíduos até uma determinada idade.
O primeiro está associado ao narcisismo e o segundo à projeção. Porém, no contexto das
relações raciais, revelam um lado mais complexo porque procuram justificar, legitimar a ideia
de superioridade de um grupo sobre outro e, consequentemente, legitimar as desigualdades,
a apropriação indevida de bens concretos e simbólicos e a manutenção de privilégios.
”(BENTO, 2002, p. 35).
mencionar também que os indivíduos brancos são seres multifacetados, como mencionado
anteriormente, e que neste espaço de poder existem hierarquias e lutas internas pelo poder dentro
do grupo, atravessadas por marcadores sociais de opressão como classe, gênero e sexualidade, como
afirma Lia Schucman em sua tese de doutorado de 2012. Lourenço Cardoso também demonstra como
9
Segundo Lia Vainer Schucman, os sujeitos brancos podem ser antirracistas, mas não se
pode dizer que a branquitude é antirracista, pois ela, sendo uma posição social, configura-
se como racismo, visto que se constitui a partir de uma ideia de superioridade fundada na
a noção de raça formulada no século XIX . Todos os brancos se beneficiam com o racismo
no Brasil. Recebem privilégios passivamente ao nascer, mas exercem a legitimação da
branquitude ao distribuir benefícios entre o grupo, por exemplo: quando reforçam um ideal
branco de beleza, quando atribuem à sua competência a escolha de candidatos brancos,
quando afirmam que a ideia da civilização é a Europa. Disponível em: @okingaoficial
com atuação antirracista, defende a meritocracia por meio da imposição da classe como
unidade de análise das desigualdades sociais, entre outros comportamentos.
Essas pessoas reencenam diariamente ações racistas nas instituições.
Considerando a gênese social do racismo (Fanon, 2008; Gordon, 1995; Faustino,
2020), os conceitos e noções propostas pelos estudos críticos da branquitude certamente
vão além dos estudos sobre relações sociais e organizações domésticas, e têm um
enorme potencial de aplicabilidade a todas as áreas afetadas pelas relações e hierarquias
raciais, como é o caso das relações internacionais em sua totalidade, abrangendo a tríade
ensino, pesquisa e extensão, que será explorada na próxima seção.
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Em 1899, o poeta inglês Rudyard Kipling escreveu “The White Man's Burden”, no qual
atribuiu aos homens brancos a responsabilidade de conquistar e civilizar os povos selvagens.
O poema tornou-se um símbolo das relações de poder imperiais/raciais/patriarcais entre colonizadores e
colonizados.
11
No programa de RI da UFSC foi criado o curso “Raça e Relações Internacionais” em 2016 e o curso “Política
de Gênero, Raça e Relações Internacionais” na UNILAB em 2018.
No que diz respeito à História das RI, à Ciência Política e às Teorias das RI, a
inclusão da branquitude na sua dimensão internacional como ferramenta analítica
permite uma racialização da hegemonia do Ocidente e uma compreensão de como
esta última se baseia na patologização e na generização. da diferença, bem como
sobre as causas raciais das guerras e da paz; além disso, dá visibilidade ao papel que
as teorias dominantes nas RI desempenham como instrumentos ao serviço das
estruturas hegemónicas.
Robert Vitalis confirma a visão segundo a qual as RI são um campo de estudo
centrado nos brancos, com “cientistas políticos brancos ensinando em departamentos
brancos e publicando em periódicos brancos”
(Vitalis, 2015, p. 13). As RI, na sua versão dominante, constituem a apoteose das
narrativas de vitória do colonizador, enquanto narradores, personagens principais e
cenas heróicas revelam o western tóxico e
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Emprego intencionalmente esses termos criados pela branquitude nos Estados Unidos.
13 “A mulher burguesa europeia não era entendida como o seu complemento, mas como
alguém que reproduzia a raça e o capital através da pureza sexual, da passividade e
de estar ligada ao serviço do homem branco burguês europeu.” (LUGONES, p. 936, 2014).
A mulher negra, para o pensamento moderno, é a antítese da humanidade, representada pelo
sujeito branco cis-heterossexual. É por isso que raça e género são categorias que co-constituem a
modernidade.
têm muito mais a ver com a Conferência de Berlim, que dividiu África, do
que com a Primeira Guerra Mundial. É, portanto, imperativo revisitar e
problematizar o mito fundador das RI, que confina o estudo das causas da
Primeira Guerra Mundial às divergências dentro do território europeu.
Os estudos de Du Bois mostram que as disputas de poder entre estados
europeus brancos nos teatros de operações africanos e asiáticos estavam no
centro do conflito e que a dominação racial era uma dimensão que constituía
a política mundial da época. A expansão europeia em outros continentes está
relacionada com a expansão da supremacia branca. Os acordos de Berlim
são exemplos significativos de pactos narcisistas em todas as suas
componentes.
Os SCS têm outra vantagem: não ser apenas mais uma perspectiva
teórica entre tantas outras. O seu potencial transformador reside na
apresentação de diferentes prismas através dos quais se podem ver
reatualizações de hegemonias, surgindo com modismos como, por exemplo,
o chamado “Sul Global”, uma construção manipulada pelas elites para a sua
manutenção no poder através de uma discurso que afirma ser contra o
sistema. O conceito de “Sul Global” é uma armadilha na medida em que
pretende homogeneizar o Hemisfério Sul, escondendo o “colonialismo interno”
(Haywood, 1948) nos países periféricos e a “linha da cor” (Du Bois, 1915),
que define quem está “na sala com seus lustres de cristal, seus tapetes de
veludo, almofadas de cetim” e quem está “em um quarto de hóspedes” como
“um objeto sem uso” (Jesus, 2014), ou seja, quem está dentro da zona de
ser , e que foi condenado à zona do não-ser (Fanon, 2008). O projecto do “Sul
Global”, além de desracializar o debate, mina o carácter radical dos
movimentos contra-sistémicos como o Terceiro-Mundo, colocando em vez
disso as elites académicas como vozes em uníssono na região e defensores
justos de discursos críticos, ao mesmo tempo que na verdade marginalizando
vozes e corpos. Por outro lado, a divisão binária Norte/Sul Global esconde
movimentos de insurreição e agendas de luta contra-sistémicas existentes
dentro do chamado Norte. Por isso, quando me refiro à nossa região, em vez
de Sul Global prefiro operar o conceito de América
2008). Esta é a hermenêutica dos artigos 2, 4, 73-85 da Carta das Nações Unidas. O
princípio consagrado da autodeterminação no tratado que instituiu as Nações Unidas
não incluía o apelo dos povos colonizados; por isso, a Carta das Nações Unidas
resulta de um pacto narcisista de branquitude. É um contrato da mesma natureza dos
tratados de Vestfália e dos tratados assinados na Conferência de Berlim em 1884-1885.
Ainda no contexto da ONU, o Estatuto da Corte Internacional de Justiça deixa evidente
em seus artigos 9º e 48º que os juízes que comporão a Corte serão os representantes
“das mais altas formas de civilização” e que as decisões serão pautadas por
princípios gerais de direito, reconhecidos pelas “nações civilizadas” (grifo nosso).
O salvadorismo branco, uma das faces do imperialismo, tem sido usado como
justificação para guerras e intervenções supostamente em nome de discursos
universalistas de direitos humanos, impulsionando a indústria armamentista, a
economia mundial e reunindo solidariedades. Além disso, deve ser estabelecida a
associação entre imperialismo, cooperação, guerras e racismo . Rosa Luxemburgo
afirmou em 1911 que o europeísmo e a ideia de uma união europeia estiveram sempre
ligados, aberta ou subliminarmente , a uma ofensiva imperialista contra raças
consideradas inferiores, asiáticas e negras. Segundo ela, “a solução da unidade
europeia no seio da ordem social capitalista pode significar objectivamente, no plano
político
5. CONCLUSÕES
Os CWS são uma ferramenta potente para avançar do estágio das “relações
inter-raciais” para as relações internacionais em muitos sentidos: porque permitem
problematizar a falta de estudos sobre a branquitude e o salvadorismo branco nas RI;
porque racializar a discussão sobre o poder
(2019) nos ensina, a academia deve ser lugar de acolhimento e afeto, mas
também de indisciplina e transgressão.
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ID Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9212-8818
E-mail: karine.silva@ufsc.br
Recebido: 05/12/2022
Aceito: 01/04/2023
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