Livros começaram a ser escritos séculos a trás, e foram a principal fonte de
informações e conhecimentos durante muito tempo. Contudo, com o início da globalização, e ascensão da internet, livros começaram a perder espaço na sociedade. O grande fluxo de informações imediatas que o mundo digital trouxe consigo, carregam também, em um mundo capitalista, acesso mais restrito, pois apenas pessoas com condições financeiras para internet conseguem usufruir. Além disso, com o mundo acelerado a informação no mundo online são mais rasas e imediatas para atender o público virtual. Portanto, antidemocratizando, a informação ao deixar livros de lado e pautando-se em uma sociedade majoritariamente de mídias digitais. Primeiramente, é necessário dizer que os livros são indispensáveis quando se pensa em uma sociedade democrática. Ou seja, para coletivização da informação, e estímulo do prazer na leitura, é impossível dispensar os livros. Isso se dá pois, o acesso a esse material, em bibliotecas ou “sebos”, é estritamente mais fácil e possível para as mais diversas realidades financeiras. Ademais, tornar-se um leitor de livros estimula o pensar e gera a busca pelas informações, que muitas vezes está subentendida na obra. Além disso quebra com o imediatismo informacional que as mídias digitais geram. Isso quer dizer que livros são úteis e informativos mesmo no mundo digital, pois uma sociedade, independente da classe social, que sabe pensar e deseja informação tende a ser mais democrática. Portanto, é possível dizer que mesmo no mundo globalizado e acelerado do século 21 livros são indispensáveis e democratizante. Isto é, somados a facilidade do acesso com os benefícios de um corpo social leitor, pode ser dito que livros são extremamente úteis, mesmo na era digital, para garantia da democracia de todas as formas, de acesso e dificultando manipulação de governos ou fontes de informações mentirosas. Quer dizer que o estímulo a leitura nunca pode ser cerceado.
A percepção da necessidade de domínio da leitura e escrita como instrumento de cidadania e o quanto a falta desta precariza a visão de si enquanto sujeito de uma sociedade fundamentada no conceito de cultura letrada