O documento discute como as redes sociais transformaram a circulação e consumo de informações de forma sem precedentes. Ao mesmo tempo que possibilitam maior acesso a fontes, também facilitam a disseminação de desinformação intencional. As fronteiras entre público e privado também se tornaram diluídas nas redes. Entretanto, as ferramentas digitais também podem ser usadas de forma responsável para disseminar conhecimento.
O documento discute como as redes sociais transformaram a circulação e consumo de informações de forma sem precedentes. Ao mesmo tempo que possibilitam maior acesso a fontes, também facilitam a disseminação de desinformação intencional. As fronteiras entre público e privado também se tornaram diluídas nas redes. Entretanto, as ferramentas digitais também podem ser usadas de forma responsável para disseminar conhecimento.
O documento discute como as redes sociais transformaram a circulação e consumo de informações de forma sem precedentes. Ao mesmo tempo que possibilitam maior acesso a fontes, também facilitam a disseminação de desinformação intencional. As fronteiras entre público e privado também se tornaram diluídas nas redes. Entretanto, as ferramentas digitais também podem ser usadas de forma responsável para disseminar conhecimento.
A revolução que adveio junto ao surgimento e ascensão das redes
sociais constitui um fenômeno ímpar na história humana, e a complexidade
inerente a tentativa de compreender esse surgimento e popularização dessas ferramentas que ressignificando as relações humanas acabaram por produzir transformações na própria condição humana. Um aspecto da convivência humana que sem dúvida sofreu grandes transformações foi a forma de circulação de informações, Rheingold (1996), diagnosticou ainda no ínicio da formação das grandes comunidades nas redes de comunicação online, houve uma potencialização da circulação de informações:
Quando surge a necessidade de informação específica, de uma
opinião especializada ou da localização de um recurso, as comunidades virtuais funcionam como uma autêntica enciclopédia viva. Elas podem auxiliar os respectivos membros a lidarem com a sobrecarga de informação. (p.82)
Entretanto, percebeu-se com o tempo que a alta circulação de
informações ao mesmo tempo que possibilita uma maior pluralidade de fontes informativas, acaba muitas vezes - e em muitos casos de forma intencional -, por confundir, ou até mesmo induzir a erro, todos aqueles que buscam manter- se atualizados ou mesmo qualquer conhecimento específico nas comunidades virtuais. Hodiernamente, o acelerado processo de inclusão digital em curso levou um número sem precedentes de pessoas a manterem-se conectadas instantaneamente e quase que por tempo integral umas com as outras, em espaços virtuais onde o marco divisório entre o público e o privado torna-se praticamente impossível de se identificar. Nas palavras de Camila Santana Lima e Edvaldo Souza Couto: A internet é também redimensionadora das dimensões entre o público e o privado na cibercultura do século XXI. As fronteiras entre o que recentemente seria conside-rado público e o que seria privado estão bem mais diluídas e, na maioria das vezes, confundidas. A internet é paradoxal, visto que implica a estrutura social e é implicada por ela, ou seja, é reflexo da sociedade cada vez mais conectada, em rede. Nela a publicização de elementos da vida privada, íntima, particular, está muito presente e, provavelmente, intensamente maior que em qualquer outro espaço social.
Ao mesmo tempo que essa alta conectividade gera uma exagerada
exposição e um compartilhamento de informações, sejam elas falsas ou verdadeiras sem precedentes, também fornecem uma série de ferramentas educativas que em meio a um ambiente altamente integrado, surgem como forma de trazer de forma responsável e coerente, tanto conhecimento como informação, estes que, lado a lado, podem provocar mudanças significativas tanto no indivíduo como na coletividade. Nas palavras de BELLONI (2008) sobre as ferramentas de distribuição de informação nos meios digitais:
[…] estas tecnologias agilizaram e tornaram menos palpável o
conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes para a captação, transmissão e distribuição das informações, que podem assumir a forma de texto, imagem estática, vídeo ou som (BELLONI, 2008, p. 53).