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069/0001-07]
Válida a partir de
12.02.2009
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ICS 13.220.20
ISBN 978-85-07-01233-7
Número de referência
ABNT NBR 12779:2009
13 páginas
© ABNT 2009
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Sumário Página
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 12779 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24),
pela Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio e Acessórios (CE-24:302.05). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 05.08.2008 a 03.10.2008, com o número de
Projeto ABNT NBR 12779.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12779:2004), a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Standard specificies the minimum requirements intended to inspection, maintenance and care to keep the fire
hose approved for operation.
1 Escopo
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1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis quanto à inspeção, manutenção e cuidados necessários
para manter a mangueira de incêndio aprovada para uso.
1.2 Esta Norma se aplica às mangueiras fabricadas conforme a ABNT NBR 11861.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14349, União para mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
empatação
fixação do duto flexível à união
3.2
empresa capacitada
empresa que reúne as condições técnicas e de gestão para atendimento dos requisitos desta Norma
3.3
golpe de aríete
variação abrupta de pressão que ocorre na mangueira (ou tubulação) quando as condições de escoamento são
alteradas pela variação brusca do fluxo d’água. A pressão exercida pelo fluxo d’água num sistema fechado pode
atingir sete vezes ou mais a pressão estática
3.4
inspeção
exame periódico, realizado por empresa capacitada, efetuado na mangueira de incêndio com a finalidade
de determinar a aprovação para uso, encaminhamento para a manutenção ou segregação do uso
3.5
mangueira aprovada para uso
mangueira que, após ter sido submetida a inspeção e ou manutenção, foi liberada para o uso
3.6
mangueira de incêndio
equipamento de combate a incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível dotado de uniões
3.7
mangueira em uso
designação dada à mangueira quando devidamente instalada em local previamente definido, estando esta
em condição de prontidão para combate a incêndios
3.8
mangueira tipo 1
mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1,0 MPa. Aplicação: edifícios
de ocupação residencial
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3.9
mangueira tipo 2
mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1,4 MPa. Aplicação: edifícios comerciais,
industriais ou corpo de bombeiros
3.10
mangueira tipo 3
mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de 1,5 MPa.
Aplicação: área naval, industrial ou corpo de bombeiros
3.11
mangueira tipo 4
mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de uma película externa de plástico e para pressão de
trabalho de 1,4 MPa. Aplicação: área industrial
3.12
mangueira Tipo 5
mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de um revestimento externo de borracha e para pressão de
trabalho de 1,4 MPa. Aplicação: área industrial
3.13
manutenção
serviço efetuado na mangueira de incêndio por empresa capacitada, após a sua utilização ou quando requerido
por uma inspeção, com a finalidade de mantê-la aprovada para uso
3.14
razão de incremento de pressão
variação positiva de pressão por unidade de tempo; velocidade de aumento de pressão
3.15
relatório de inspeção e manutenção
documento emitido por empresa capacitada que atesta a aprovação da mangueira através da inspeção
ou manutenção realizada conforme esta Norma
3.16
trama
conjunto de fios que constituem o reforço têxtil, disposto no sentido transversal da mangueira
3.17
união de mangueira de incêndio
componente acoplado ao duto flexível para conexão deste
3.18
urdume
conjunto de fios que constituem o reforço têxtil, disposto no sentido longitudinal da mangueira
3.19
vinco
dobra existente em todo o comprimento da mangueira, no sentido longitudinal, tornando-a plana e possibilitando
o seu enrolamento
NOTA Recomenda-se maior freqüência de inspeção para as mangueiras tipos 2, 3, 4 e 5 que estejam expostas
a condições agressivas, tais como ambiente quente, úmido e ou impregnado de produtos químicos e derivados de petróleo.
4.1.1 A edificação ou área de risco não pode ficar sem mangueiras durante o período de inspeção ou manutenção.
4.2 A mangueira, após ter sido utilizada em combate, deve ser encaminhada para manutenção, a fim de se
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4.3 O serviço de inspeção e manutenção deve ser realizado por empresa capacitada.
4.4 Toda mangueira deve receber uma identificação individual realizada por empresa capacitada, a partir de sua
primeira manutenção.
4.5 Esta identificação deve ser feita em local visível no corpo da mangueira próximo à extremidade ou na união,
com as seguintes informações mínimas:
nome do executante;
validade: 12 meses.
NOTA O método de marcação não é especificado, entretanto convém que seja prevista boa funcionalidade nas condições
de arraste da mangueira, durabilidade mínima de um ano, resistência à água e intempéries, não deslize pelo corpo
da mangueira e não dificulte o manuseio da mangueira durante a sua operação.
Exemplos:
4.6 Após a inspeção conforme Seção 5, devem ser registrados e armazenados todos os parâmetros
observados que atestem ou não as condições de integridade física da mangueira.
4.7 Após a manutenção conforme Seção 6, deve ser emitido um relatório que comprove ou não a aprovação da
mangueira.
NOTA Quando realizadas, simultaneamente, a inspeção e a manutenção, pode ser emitido um único relatório aprovando
diversas mangueiras, desde que cada uma delas esteja relacionada no relatório.
4.8 O relatório deve ter como informações mínimas: identificação, fabricante, diâmetro, comprimento, tipo,
inspeção ou manutenção, data de execução, data da próxima inspeção e/ou manutenção, nome e assinatura do
responsável pela inspeção e/ou manutenção. No relatório deve constar:
“Declaramos que as mangueiras abaixo relacionadas foram inspecionadas e/ou manutenidas conforme
ABNT NBR 12779 e que obtiveram aprovação ou condenação de acordo com o resultado apresentado.
Este relatório deve ser mantido até a próxima inspeção/manutenção.”
4.9 O usuário deve ser orientado pela empresa capacitada, por meio de informações a serem fornecidas junto
com a mangueira, a manter os registros de inspeção e o último relatório de manutenção como documentos
comprobatórios de aprovação da mangueira para uso em combate a incêndio.
4.10 A empresa capacitada deve fornecer ao usuário instruções que contenham os cuidados de preservação,
conforme o Anexo A.
5 Inspeção
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d) anel de vedação de borracha, interno à luva da união, nos engates das uniões e adaptadores;
NOTA Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade de acoplamento das uniões com o hidrante e com o
esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de mangueira para efetuar o acoplamento. Esta
verificação pode ser feita pelo usuário.
5.2.1 Se não houver a identificação de fabricante, norma e tipo, não emitir relatório.
5.2.2 Se houver a identificação de fabricante, norma e tipo, os seguintes resultados e disposições são possíveis:
“A mangueira tipo 1 não é indicada para uso comercial ou industrial; a sua utilização nestes locais está em
desacordo com a recomendação normativa. No caso de um acidente ou sinistro, o responsável ou proprietário
está sujeito a responsabilidade civil e criminal, além de eventual problema de ressarcimento do seguro.
Recomenda-se a sua substituição por no mínimo mangueira tipo 2.”;
d) ausência de anel de vedação nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento,
fendilhamento ou corte: encaminhar para manutenção;
e) mangueira tipo 2 a 5, empatada com união de luva curta, no relatório deve constar:
“A união luva curta (luva de empatamento menor que 40 mm) não é indicada para uso comercial ou industrial;
a sua utilização nestes locais está em desacordo com a recomendação normativa. No caso de um acidente
ou sinistro, o responsável ou proprietário está sujeito a responsabilidade civil e criminal, além de eventual
problema de ressarcimento do seguro. Recomenda-se a sua substituição por união adequada conforme
a ABNT NBR 14349.”
Se forem constatadas na inspeção condições evidentes para as quais não haja possibilidade de reparo e ensaio
hidrostático, a mangueira deve ser condenada, conforme 6.1.3.8.
6 Manutenção
6.1.1 Geral
6.1.1.1 A mangueira deve ser ensaiada conforme 6.1.3, obedecendo aos requisitos de pressão estabelecidos
na Tabela 1.
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Pressão de ensaio
Tipo de mangueira
MPa
1 1,2
2, 4 e 5 1,7
3 1,8
Tolerância + 0,1 MPa
0
6.1.1.2 Para mangueira com pressão de trabalho superior a 1,5 MPa, calcular a pressão de ensaio através
da fórmula:
Pe = Ptrab x 1,2
Onde
Pe é a pressão de ensaio;
NOTA 1 O ensaio hidrostático apresenta um determinado nível de dificuldade e de risco operacional. É recomendada uma
análise prévia deste risco, para verificação dos cuidados requeridos à segurança de seus executantes.
NOTA 2 Ensaio pneumático (CO2 e ar comprimido) não é permitido devido aos altos riscos operacionais e alta possibilidade
de falha na detecção de vazamentos.
6.1.2 Aparelhagem
6.1.2.2 Equipamento de pressurização hidrostático com razão de incremento de pressão de 2,1 MPa/min
a 7,0 MPa/min.
NOTA Como exemplo, se a razão de incremento de pressão for 6,0 MPa/min, isto significa que a pressão será aumentada
em 0,1 MPa a cada segundo.
6.1.2.3 Manômetro com fundo de escala máximo de 5,0 MPa, com resolução máxima de 0,05 MPa.
6.1.3 Procedimento
6.1.3.1 Estender a mangueira sem torção, em linha reta sobre a bancada ou em qualquer outra forma
geométrica, desde que com raio mínimo de curvatura de dez vezes o diâmetro nominal da mangueira,
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6.1.3.2 Acoplar uma das extremidades à válvula de suprimento de água. Na extremidade livre, acoplar um
tampão de mesmo diâmetro com válvula de drenagem para controle da retirada de ar.
6.1.3.3 Com a válvula de drenagem aberta, encher a mangueira com água, pressurizando-a gradualmente.
Retirar todo o ar da mangueira levantando a extremidade da válvula de drenagem acima da bancada.
Fechar a válvula de drenagem lentamente até atingir a pressão aproximada de 0,1 MPa. Verificar o comprimento
da mangueira, através de trena ou gabarito na bancada (ver Figura 1). Somente deve retornar para uso
a mangueira que apresentar comprimento não inferior ao seu comprimento nominal menos 3 %.
NOTA 1 Deve ser tomado cuidado para remover todo o ar da mangueira antes de fechar a válvula de drenagem. Se o ar
permanecer na mangueira, isto proporcionará um risco potencial de acidente sério.
NOTA 2 Devem ser providenciados meios de segurança que evitem um possível “chicoteamento” da mangueira no caso
de ruptura dela.
NOTA 3 Devem ser providenciados meios de segurança que evitem o arremessamento da união no caso
de desempatamento.
6.1.3.4 Aumentar a pressão na razão de incremento de 2,1 MPa/min a 7,0 MPa/min até atingir a pressão
indicada na Tabela 1, mantendo-a pressurizada por 1 min. Durante este período de estabilização, se houver queda
de pressão, reincrementá-la com equipamento de pressurização. Após o período de estabilização, manter
a pressão por 3 min sem o auxílio do equipamento de pressurização.
NOTA Como exemplo, aumentar a pressão de 0,1 MPa a 1,7 MPa, com a referida razão de incremento, significa que
a pressão deve atingir o valor superior (1,7 MPa) dentro de um período compreendido entre 14 s e 45 s. Ver Tabela 2.
Pressão Tempo
MPa seg
1,2 10 a 31
1,7 14 a 45
1,8 15 a 48
2,1 17 a 57
2,8 23 a 77
3,0 25 a 82
6.1.3.5 Verificar a existência de vazamentos ao longo da mangueira. A torção final da mangueira deve ser à
direita.
NOTA É permitido o ensaio hidrostático em campo, desde que respeitadas as condições descritas anteriormente.
Para isto recomenda-se uma verificação na condição de segurança das pessoas presentes neste ensaio.
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6.1.3.8 As mangueiras que forem reprovadas nos ensaios, sem possibilidade de reparos previstos nesta
Norma, devem receber a inscrição “CONDENADA”, próximo à união, nas duas extremidades e no meio,
em cor contrastante com a mangueira, de forma indelével, com caracteres de 25 mm de altura.
6.2 Reparos
6.2.1 Mangueiras que apresentem vazamento nas proximidades das uniões podem ser reparadas.
Se reparadas, deve ser utilizada a prática usual de corte e reempatação, desde que sejam observadas as
condições previstas em 6.3.
6.2.2 Uniões que apresentem deformações no engate, soltura do flange de engate em relação à luva de
empatamento ou vazamento em partes metálicas devem ser substituídas por novas, desde que observadas
as condições previstas em 6.3.
6.2.3 Caso ocorra vazamento pela vedação frontal de borracha (gaxeta), deve-se substituí-la por peça original.
6.3 Reempatação
6.3.1 Geral
A mangueira, após manutenção que obrigue redução em seu comprimento, somente deve retornar para uso caso
a redução seja de no máximo 3 % de seu comprimento nominal. A união deve ser substituída por uma nova,
conforme ABNT NBR 14349.
NOTA 1 No caso de a união ter sido produzida segundo padrões estrangeiros, a sua substituição deve ser feita por outra
segundo o mesmo padrão.
NOTA 2 Na reempatação, a substituição da união é necessária devido à deformação da luva quando da empatação original.
NOTA 3 Antes da reempatação convém que seja analisado o estado da mangueira. Há risco de ocorrerem furos ou
rompimento durante o ensaio hidrostático; convém comunicar ao usuário sobre este risco.
A mangueira, após a reempatação, deve ser ensaiada conforme 6.1.3, obedecendo aos requisitos de pressão
estabelecidos na Tabela 3.
6.3.2 Aparelhagem
Equipamento de empatação com capacidade para empatar mangueira do tipo 1 ao tipo 5, nos diâmetros
de 40 mm (1.1/2”) e 65 mm (2.1/2”). Deve ser provido de manômetro e válvulas de controle. Deve possuir um
mandril de comprimento compatível com a luva e respectivo anel de expansão. A pressão deve ser suficiente para
promover a expansão do anel de cobre, fixando firmemente a mangueira e proporcionando a sua vedação.
Esta pressão deve ser determinada empiricamente.
6.3.3 Procedimento
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6.3.3.1 Colocar o anel de expansão no fuso da máquina de empatar, com o lado chanfrado direcionado para
o corpo da mangueira.
6.3.3.4 Colocar a ponta da mangueira a ser reempatada entre o anel de expansão e a união.
6.4 Limpeza
6.4.1 Quando desejada uma limpeza a seco, deve-se utilizar uma escova com cerdas não metálicas, longas
e macias, e o escovamento deve ser executado cruzado, ou seja, no sentido da trama e do urdume.
6.4.2 Quando desejada uma lavagem, deve ser utilizada água e, se necessário, sabão neutro e escova
conforme previsto em 6.4.1. Convém utilizar equipamento de alta pressão.
7 Substituição
Mangueiras consideradas condenadas para uso devem ser substituídas por mangueiras novas de mesmos tipo,
diâmetro e comprimento. Para efeito de dimensionamento da mangueira, consultar a ABNT NBR 11861.
Anexo A
(normativo)
Cuidados de preservação
A.1 A empresa capacitada deve fornecer ao usuário instruções que contenham os cuidados de preservação.
Objetivando a preservação da mangueira durante o uso, devem ser observadas as recomendações abaixo:
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b) evitar manobras violentas de derivantes, entrada repentina de bomba e fechamento abrupto de esguichos,
registros e hidrantes que causam golpes de aríete na linha (a pressão pode atingir sete vezes a pressão
estática de trabalho, o que pode romper ou desempatar uma mangueira);
d) evitar arraste da mangueira e uniões sobre o piso, principalmente se ela estiver vazia ou com pressão muito
baixa (isto pode causar furos, principalmente no vinco);
f) evitar contato da mangueira com produtos químicos e derivados de petróleo, salvo tipo apropriado para esta
finalidade;
g) evitar guardar a mangueira molhada. As mangueiras são fabricadas com materiais sintéticos que não são
afetados pela água ou pela presença de fungos (bolor), mas para evitar a proliferação destes organismos
e odor desagradável, é recomendável fazer o escoamento da água após o uso ou ensaio hidrostático, antes
de guardar a mangueira;
i) não utilizar as mangueiras para algum outro fim que não seja o combate a incêndio (lavagem de garagens,
pátios etc.);
j) para maior segurança, não utilizar as mangueiras das caixas ou abrigos em treinamento de brigadas, evitando
danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser identificadas e mantidas
somente para este fim;
k) evitar a passagem de veículos sobre a mangueira durante o uso, utilizando-se um dispositivo de passagem
de nível;
l) inspecionar as caixas e abrigos para verificar se eles são adequados para a conservação da mangueira;
m) após a manutenção, retornar ao hidrante mangueira de mesmo tipo, diâmetro e comprimento conforme
projeto;
n) de acordo com o tipo de utilização, as mangueiras podem ser acondicionadas conforme descrito a seguir:
forma ziguezague deitada: a mangueira em forma ziguezague deve ser apoiada por um de seus vincos sobre
superfície não abrasiva. Podem ser acoplados vários lances para formação de linha pronta; ver Figura A.1;
forma ziguezague em pé: a mangueira em forma ziguezague deve ser posicionada na vertical sobre ela
própria; ver Figura A.2;
forma aduchada: consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada contra ela mesma, formando uma
espiral a partir da dobra em direção às extremidades. Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas
caixas de hidrantes. Ver Figura A.3;
NOTA Convém que a mangueira seja enrolada para acondicionamento no vinco original, salvo recomendação específica
do fabricante.
o) a mangueira aprovada para uso deve ser armazenada em local ou compartimento seco e ventilado, protegida
da incidência direta de raios solares e atmosferas agressivas, tais como vapores de derivados de petróleo,
vapores ácidos etc.;
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p) antes de pressurizar a mangueira, verificar se as uniões acoplaram totalmente (cerca de um quarto de volta
para uniões tipo engate rápido).
Anexo B
(informativo)
Mangueiras especiais
Na ausência de Norma Brasileira específica, convém que o ensaio de mangueiras especiais atenda às condições
deste Anexo.
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Pe = Ptrab x 1,2
Onde:
Pe é a pressão de ensaio;
Convém que mangueira semi-rígida seja ensaiada uma vez a cada 12 meses na pressão de ensaio definida pela
fórmula B.1.
NOTA A mangueira pode ser ensaiada na própria instalação. Manter a pressão de ensaio por 3 min.
Anexo C
(informativo)
C.1 Antes de setembro de 1999, por falta de uma Norma Brasileira adequada, muitas mangueiras de incêndio
destinadas às áreas comerciais ou industriais foram empatadas com uniões de luva curta (luva de empatamento
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menor que 40 mm). Também por ausência de norma, mangueiras tipo 1 foram instaladas em áreas comerciais
e industriais. Poucas empresas especificavam as uniões de luva longa (luva de empatamento de no mínimo
40 mm). As uniões de luva curta, principalmente no diâmetro de 65 mm, são suscetíveis às variações de pressão
e vazão encontradas nas linhas de incêndio, gerando acidentes de desempatamento na extremidade conectada
ao hidrante. Em 1997, a pedido do INMETRO, foram ensaiadas várias mangueiras de incêndio, encontrando-se
problemas na empatação/união, motivando assim a elaboração das novas normas de mangueira e união.
A ABNT NBR 11861:1998 fez com que o duto flexível fosse fornecido com uniões empatadas pelo fabricante,
constituindo a mangueira de incêndio. Também estabeleceu que a mangueira tipo 1 fosse indicada somente em
edificações de ocupação residencial. Em 1999 foi publicada a ABNT NBR 14349, que especifica para uso
comercial ou industrial uma união com luva de empatamento de no mínimo 40 mm (luva longa). Tais medidas
foram tomadas para melhor adequar as mangueiras de incêndio às condições de utilização, além de eliminar as
ocorrências de desempatamentos.
A ABNT NBR 11861 estabelece cinco tipos de mangueira, sendo que para aplicação comercial ou industrial deve
ser utilizada no mínimo mangueira tipo 2.
Mangueira tipo 1 utilizada no comércio ou indústria tecnicamente não é indicada para uso comercial ou industrial,
portanto é recomendado planejar a sua substituição no menor prazo possível.
Mangueira tipo 2 a 5, empatada com união de luva curta (luva de empatamento menor que 40 mm), tecnicamente
não é indicada para uso comercial ou industrial. Como condição mínima para segurança no uso, é recomendada
a substituição por uniões 40 B ou 65 B (luva de empatamento de no mínimo 40 mm).
NOTA 1 A aprovação, no ensaio hidrostático previsto nesta Norma, de uma mangueira empatada com união de luva curta
(luva de empatamento menor que 40 mm) não significa necessariamente que esta união esteja adequada à utilização.
NOTA 2 Somente a mangueira tipo 1 – diâmetro de 40 mm, utilizada em edificações de ocupação residencial, pode ser
empatada com união de luva curta (luva de empatamento de 30 mm).
C.2 O comprimento da luva de empatamento é a dimensão F da Figura C.1. Numa mangueira empatada, uma
forma de se estimar F é medindo o comprimento do anel de expansão com o auxílio de uma escala ou trena
(resolução 0,001m). A Tabela C.1 mostra os comprimentos estimados da luva. A Tabela C.2 mostra as uniões
e respectivos comprimentos possíveis de luva conforme a ABNT NBR 14349. Se for constatado comprimento
de anel incompatível com o comprimento da luva, comunicar ao usuário que há a necessidade de reempatar.
28 a 29 30
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33 a 34 35
38 a 39 40
58 a 59 60
mm mm mm
40 ≥ 28 ≥ 30 1
40 ≥ 38 ≥ 40 2a5
65 ≥ 38 ≥ 40 2a5
C.3 Para facilidade de uso e manuseio, convém que o comprimento das mangueiras seja preferencialmente
15 m, não excedendo 20 m.