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Textos teóricos:
Araújo (2004)
Araújo (2012)
Barros (2020)
Farias (2022)
Textos teóricos:
Sevcenko (2003)
[cap. 1 e 2]
“A respeito da exposição da
senhora Anita Malfatti:
paranoia ou mistificação”
(LOBATO, 1917)
“Os sapos”
(BANDEIRA, 1919)
Textos teóricos
Boaventura (2013)
Gonçalves (2012)
Textos complementares
[alerta de polêmica]
Fischer (2021)
Castro (2022)
Wisnik (2022)
Textos teóricos
Bosi (s/d)
Souza (2003)
6 11/4 I Oswald de Andrade
“Postes da Light”
(Poesia pau-brasil) (ANDRADE, s/d)
[seleção]
“Manifesto da poesia pau-
brasil”
(ANDRADE, 1976)
“Manifesto do Antropófago”
(ANDRADE, 1976)
Textos teóricos:
Dias (2021)
Schwarz (1987)
Textos teóricos
Arrigucci (1987)
Candido, Souza (1993)
Textos teóricos
Rodrigues (2009)
Moretti; Matias (2021)
Ribeiro (2021)
O quinze
(QUEIRÓZ, 2012)
Texto teórico
Bueno (2015)
Dias; Oliva (2020)
Lobato; Pereira (2011)
Textos teóricos
Duarte (2017)
Textos teóricos
Candido (2006)
Pacheco (2014)
Textos teóricos
Arrigucci (2004)
Reis (2015)
Textos teóricos
Candido (s/d)
Pasini (2015)
Pilati (2009)
REFERÊNCIAS LITERÁRIAS
AMADO, Jorge. Capitães de areia. Rio de Janeiro: José Olympio,
ANDRADE, Carlos Drummond. Claro Enigma. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
___. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 2008.
ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Rio de Janeiro: Agir,
2008.
ANDRADE, Oswald de. “O manifesto antropófago”, “O manifesto da poesia pau-brasil”.
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apresentação e crítica dos principais manifestos vanguardistas. 3ª ed. Petrópolis: Vozes;
Brasília: INL, 1976. Disponível em: https://www.ufrgs.br/cdrom/oandrade/oandrade.pdf.
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ANDRADE, Oswald. Poesia pau-brasil, s/d. Disponível em
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BANDEIRA, Manuel. “Os sapos”, 1919. Disponível em:
http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/educativo/acerto3.html Acesso: 26
dez. 2023
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
BARRETO, Lima. Contos completos de Lima Barreto. São Paulo: Companhia das Letras,
2011. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1OSK1rSwhP_LkOs3067fj8rVDHvKv8Zg_/view?usp=s
haring. Acesso: 26 dez. 2023
GALVÃO, Patrícia. Parque industrial. São Paulo: Editora Cintra, 2013. Disponível em:
https://www.academia.edu/39631793/Patr%C3%ADcia_Galv%C3%A3o_Pagu_Parque
_Industrial_romance_Editora_Cintra_S%C3%A3o_Paulo_2013. Acesso: 26 dez. 2023.
MACHADO, Dyonélio. Os ratos. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2004. Disponível
em: https://lelivros.love/book/download-os-ratos-dyonelio-machado-em-epub-mobi-e-
pdf/. Acesso: 26 dez. 2023
MALFATTI, Anita. “O homem amarelo”. Disponível em: https://arteeartistas.com.br/o-
homem-amarelo-anita-malfatti/. Acesso: 26 dez. 2023
___. “A mulher de cabelos verdes”. Disponível em:
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2048/a-mulher-de-cabelos-verdes. Acesso:
26 dez. 2023
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RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2002. Disponível em:
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REFERÊNCIAS TEÓRICAS
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representação lírica em Auta de Souza”. In: Anais XIII Encontro ABRALIC,
UEPB/UFCG, Campina Grande/PB, 2012.
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ARRIGUCCI Jr., Davi. “O cerco dos ratos”, In: MACHADO, Dyonélio. Os ratos. São
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BOAVENTURA, Maria Eugênia. “Semana de Arte Moderna: o que comemorar?”, em
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BUENO, Luis. “O lugar do romance de 30”[p.43-80]; “Novidade e velharia” [p.124-134];
Uma história do romance de 30. São Paulo: UNESP, 2015 (OU: Uma história do
romance de 30. Tese de doutorado. Unicamp, 2001)
CANDIDO, Antonio. “A revolução de 30 e a cultura”. In: NOVOS ESTUDOS, n. 4, abril
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Fic%C3%A7%C3%A3o-e-confiss%C3%A3o.pdf. Acesso: 26 dez. 2023
CANDIDO, Antonio. “Inquietudes na poesia de Drummond”. In:__. Vários escritos. Rio
de Janeiro: Duas Cidades; Ouro Sobre Azul, [arquivo sem data]. Disponível em:
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CANDIDO, Antonio. MELLO E SOUZA, Gilda. Prefácio a Estrela da Vida Inteira. In:
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
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dez. 2023
CASTRO, Ruy. “Como a Semana de 22 virou vanguarda oficial depois de 22 anos
esquecida”. In: Folha de São Paulo, 05 de fev. de 2022. Disponível em:
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DIAS, Fernanda S. A construção da cidade de São Paulo na poesia de Oswald de
Andrade e Roberto Piva. DISSERTAÇÃO. Araraquara: Unesp, 2021. Disponível em:
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DIAS, Gerusa Alves dos Santos; OLIVA, Osmar Pereira. “Rachel de Queiróz e
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insubordinação feminina”. In: Cadernos de Literatura Comparada, n. 43, 2020.
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FARIAS, Genilson de A. “Auta de Souza: tecendo fios de liberdade por meio da palavra
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FISCHER, Luís Augusto. “Consagração da Semana de 22 impôs falsa ideia de que São
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do trágico em O quinze, de Rachel de Queiroz”. In: Revista Garrafa 24, maio-agosto,
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LOBATO, Monteiro. “A propósito da exposição Anita Malfatti”. O estado de São Paulo,
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MORETTI, Franciele; MATIAS, Felipe dos Santos. “A escrita engajada de Pagu contra
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PACHECO, Ana Paula. “O vaqueiro e o procurador de pobres: Vidas Secas”. In: Revista
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PASINI, Leandro. “O processo expiatório de A rosa do povo, de Carlos Drummond de
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PILATI, Alexandre. “De hermetismo, dissolução, bens e sangue”. In: A nação
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REIS, Octávio A.L.G. “Os ratos: favor e forma literária”. In: __. Arranjos, fugas e
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RIBEIRO, Fernanda. C. “A literatura engajada e feminista de Patríca Galvão em Parque
Industrial”. In: Aqui jaz o último ato: Anais 3º Cine Fórum da UEMS, 2021.. Disponível
em: https://anaisonline.uems.br/index.php/cineforumuems/article/view/7578/7264.
Acesso: 26 dez. 2023
RODRIGUES, Juliana B. Parque Industrial, de Patrícia Galvão: engajamento político e
projeto estético. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. Uberlância, 2009. Disponível em:
http://clyde.dr.ufu.br/bitstream/123456789/11807/1/Diss%20Juliana.pdf. Acesso: 26
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SCHWARZ, Roberto. “A carroça, o bonde e o poeta modernista”, em _________. Que
horas são? : ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. Disponível em:
https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2015/03/schwarz-a-carroc3a7a-o-bonde-
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SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
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aring Acesso: 26 dez. 2023
WISNIK, Miguel. “Semana de 22 ainda diz muito sobre a grandeza e a barbárie do Brasil
de hoje”. In: Folha de São Paulo, 12 de fev. 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1lg4mfflfrlPwilS56BsOxIeF8oLqCgB7/view?usp=sharin
g. Acesso: 26 dez. 2023
ANEXO I
PLANO DE AULA
(Atividade Avaliativa I)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Cumprimento das orientações 1,0
Criatividade 3,0
Coerência entre objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação 3,5
Atualização e pertinência das referências utilizadas – no mínimo 3 1,5
Correção gramatical 1,0
TOTAL 10,0
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Introduzir o assunto a partir das reapropriações contemporâneas do Barroco
brasileiro (“Triste Bahia”, canção de Caetano Veloso, e Velho Chico, telenovela
brasileira) e problematizar o “lugar do Barroco” na história da literatura brasileira
(polêmica Antonio Candido x Haroldo de Campos);
• Refletir sobre os conceitos “manifestação literária” e “literatura” a partir da obra
Formação da Literatura Brasileira;
• Refletir sobre a produção literária de Gregório de Matos, entendendo o seu lugar
político e literário dentro do seiscentos luso-brasileiro;
• Refletir sobre a forma literária poesia, assim como alguns dos principais aspectos
de seu conteúdo;
• Ensaiar reflexões sobre a reatualização de Gregório de Matos na literatura
brasileira durante o século XX (retornar a Caetano Veloso e à telenovela), retomando as
discussões sobre forma literária e processo sócio-histórico feitas ao longo da aula.
(Verbos: relatar, sublinhar, apontar, explicar, revisar, empregar, demonstrar, investigar,
comparar, planejar, esquematizar, avaliar...)
AVALIAÇÃO: xxxxxxxxxxxxx
(a escolha do professor, fugir de avaliações mais tradicionais como prova escrita, por
exemplo)
REFERÊNCIAS (no mínimo 3, sem contar a obra literária):
BOSI, Alfredo. “Do antigo estado à máquina mercante”; “Vieira ou a cruz da
desigualdade”. IN: Dialética da colonização. 4ª edição. São Paulo: Companhia das Letras,
2001.
CAMPOS, Haroldo de. O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o
caso Gregório de Matos. 2ª edição. Coleção Casa de Palavras: Fundação Casa de Jorge
Amado, 1989.
CANDIDO, Antonio. “Introdução”. IN: Formação da literatura brasileira: Momentos
decisivos (1750-1880). 12ª edição. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul; São Paulo: FAPESP,
2009.
MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos/Gregório de Matos; seleção e organização José
Miguel Wisnik. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Orientações:
· o trabalho deverá ser feito em duplas ou trios (os assuntos não poderão ser repetidos,
as inscrições serão feitas ao longo do semestre)
· o vídeo deverá ter no máximo 3 minutos;
· no vídeo você deverá explorar apenas o tópico (aprofundando a discussão), ou seja,
qualquer questão que fuja do tema não deverá ser tratada. Assim, não deverá ser
apresentado o romance ou contado o enredo, por exemplo. Isso tudo é informação prévia.
· Ao final do vídeo deverão constar as referências utilizadas.
· No vídeo serão avaliados os seguintes critérios: criatividade (3,0), qualidade do
conteúdo (3,0), qualidade da apresentação (2,0) e qualidade das obras consultadas (2,0)
· Nem todos os participantes do grupo precisam aparecer no vídeo. Inclusive, vocês
podem usar imagens, animações etc., não é obrigatório que os participantes apareçam de
fato.
· O vídeo deverá ser enviado por email
· Email para envio do vídeo: julianewelter@gmail.com
DICA: Como trabalho idêntico foi feito em semestres passados, compartilho com vocês
(com autorização dos colegas) alguns ótimos resultados:
1) O narrador e suas estratégias narrativas em O cortiço (Clara, Wiliton e Kamilla:
https://drive.google.com/file/d/1WO4Xi6pgsNERyner_BUhmoOFaoa7aS_-
/view?usp=sharing
2) A discussão racial a partir de Rita Baiana e Bertoleza em O cortiço (Carolina,
Juliana, Luiz Eduardo e Melina):
https://drive.google.com/file/d/1l3zCYrqdW4D_fNGTUooHyPp1jRDew2n-
/view?usp=sharing
3) A discussão racial a partir de Amaro em O bom-crioulo (Carol, Marana e Michael
Douglas):
https://drive.google.com/file/d/1MXWbpWQMI0SAl66hw4N6AfmUy9diRo6-
/view?usp=sharing
4) A sexualidade masculina transgressiva a partir de Amaro e Aleixo em O bom-
crioulo (Isabela, Júlio, Jonas e Maria Regina):
https://www.youtube.com/watch?v=06ap_GxhPTU
ão do 3) A 3) A mento
SELEÇÃO DE POESIAS
MANUEL BANDEIRA
Petrópolis, 1925
Petrópolis, 1925
…………………………………………………………………………………….
Abaixo os puristas
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois —
Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
Coelho sai!
Não sai!
De repente
nos longos da noite
um sino
Rua da União...
Como eram lindos os montes das ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame de dr. Fulano de Tal)
Atrás de casa ficava a Rua da Saudade...
...onde se ia fumar escondido
Do lado de lá era o cais da Rua da Aurora...
...onde se ia pescar escondido
Capiberibe
— Capibaribe
Lá longe o sertãozinho de Caxangá
Banheiros de palha
Um dia eu vi uma moça nuinha no banho
Fiquei parado o coração batendo
Ela se riu
Foi o meu primeiro alumbramento
Novenas
Cavalhadas
Rua da União onde todas as tardes passava a preta das bananas com o xale
[vistoso de pano da Costa
E o vendedor de roletes de cana
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
REFERÊNCIAS:
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
Anexo IV
Consideração do poema
Não rimarei a palavra sono
com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
ou qualquer outra, que todas me convém.
As palavras não nascem amarradas,
elas saltam, se beijam, se dissolvem,
no céu livre por vezes um desenho,
são puras, largas, autênticas, indevassáveis.
Procura da poesia
Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
A flor e a náusea
Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Dissolução
Escurece, e não me seduz
tatear sequer uma lâmpada.
Pois que aprouve ao dia findar,
aceito a noite.
Um boi vê os homens
Tão delicados (mais que um arbusto) e correm
e correm de um para outro lado, sempre esquecidos
de alguma coisa. Certamente, falta-lhes
não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres
e graves, por vezes. Ah, espantosamente graves,
até sinistros. Coitados, dir-se-ia não escutam
nem o canto do ar nem os segredos do feno,
como também parecem não enxergar o que é visível
e comum a cada um de nós, no espaço. E ficam tristes
e no rasto da tristeza chegam à crueldade.
Toda a expressão deles mora nos olhos — e perde-se
a um simples baixar de cílios, a uma sombra.
Nada nos pelos, nos extremos de inconcebível fragilidade,
e como neles há pouca montanha,
e que secura e que reentrâncias e que
impossibilidade de se organizarem em formas calmas,
permanentes e necessárias. Têm, talvez,
certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem
perdoar a agitação incômoda e o translúcido
vazio interior que os torna tão pobres e carecidos
de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme
(que sabemos nós?), sons que se despedaçam e tombam no campo
como pedras aflitas e queimam a erva e a água,
e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.