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Ações do Programa
Para sua melhor compreensão das atividades desenvolvidas pelo Programa Egbé – Territórios Negros,
confira abaixo o quadro com as principais necessidades identificadas nas comunidades de candomblé em
Salvador e os caminhos percorridos na tentativa de apoio à superação:
Trabalho voluntário
Projetos sociais e econômicos Oficinas: reciclagem de papel; bordado; saúde da mulher;
direitos de comunidades.
ASSOCIAÇÃO CIVIL Tuumba Junçara solicitou e concluiu o Cadastro Nacional da Pessoa Jurí dica
registro da alteraç ã o nesse perí odo. - os terreiros Ilê Axé Jualê Oumiladê e
Os nú meros anteriores do Fala Terreiro Sete Flechas.
Alé m da atividade de alteraç ã o
Egbé vê m informando e lembrando
dos estatutos sociais, foram atendidos As associaç õ es registradas até o
quanto à necessidade de adequaç ã o
o IlêAxé Obá Nirê, TerreiroSãoRoque, final do ano de 2003 tiveram até o
estatutá ria das Associaç õ es Civis,
Tanury Junçara, Ilê Axé Onijá, Ilê Axé dia 31 de maio para efetuar a
de acordo com as alteraç õ es do
Alaketu,Giocan e Ilê Axé Oyó Bomim declaraç ã o anual de imune do
NCC – Novo Có digo Civil.
no apoio para constituiç ã o de suas imposto de renda. Realizaram a
Voltamos a lembrar que até o final
Associaç õ es Civis. DIPJ – Declaraç ã o de Informaç õ es
do ano todas as associaç õ es
registradas antes de 2003 deverã o Ainda para este perí odo, foram Econô mico-fiscais da Pessoa
fazer as alteraç õ es dos seus concluí dos os registros das Jurí dica - os terreiros: Tuumba
estatutos. associaç õ es dos Terreiros SeteFlechas, Junçara, Ilê Axé Osun Inká, Ilê Axé
Ilê Axé Oyá Deji, Ilê Axé Oumiladê e Obá Nijó Omin, Ilê A x é Omim
Para o perí odo de maio a agosto
Ilê Axé Obá Tadê Patiti Obá. L essy,Ilê Ibiri Omim A x é Airá
de 2004, alguns terreiros solicitaram
(Vinté m de Prata), IlêA xéPondamin
apoio para esta aç ã o. O IlêAxéJagun,
Bominfá, Ilê A xé Taoyá L ’oni, Ilê Axé
IlêAxéNijó Omim, Ilê Axé Omim L essy, CNPJ A bassá de Ogum, Ilê Axé Jfokan, Ilê
Terreiro de Jauá, Pondamin Bominfá,
Vodunzôintegram a lista daqueles que Apó s o registro das Associaç õ es, AxéOmim Funkó,Ilê Axé Omim J’Obá
estã o em processo de reforma. Já o solicitaram o registro no CNPJ – e Ilê Axé Iyá Omim L ônan.
Cotidiano 3
Tuumba Junçara
E smeraldo E metério Filho
Buscando a reconstituição de sua história Taata do Tuumba Junçara
Fundado em 1919, na Rua Campo Com a morte de Ciriaco, como era setembro de 1920 e foi iniciada na
Grande, Acupe, municí pio de Santo mais conhecido o Taata naç ã o Angola aos 23 de junho de
Amaro da Purificaç ã o - Bahia, por L udiamungongo, em 04 de dezembro 1920 pelo Sr. Manoel Rodrigues do
dois irmã os de esteira: Manoel de 1965, aos 72 anos, assumiu, Nascimento (Taata Kimbanda
Rodrigues do Nascimento interinamente, a Srª . Maria José de Kambambe), tendo como data da sua
(Kambambe) e Manoel Ciriaco de Jesus Jesus (Mam’etu Ria Nkise L ubidi), dijina 25/12/1920, Nkise Lemba.
(L udiamungongo), iniciados em 13 de mais conhecida Deré Lubidi, que foi Em 1924, recebeu o cargo de
junho de 1910, pela Srª . Maria responsá vel pelo ritual denominado Mam’etu Kamukenge do Terreiro
Genoveva do Bonfim, mais Mukondoou Ntombi (ritual de morte), Tuumba Junç ara e em 1932 recebeu
conhecida como Maria Nené m juntam com o Sr. Narcí sio Oliveira o cargo de Mam’etu Ria N kise.
(Mam’etu Tuenda dya Nzambi), (Taata Senzala – sua dijina) e o Sr. Posteriormente fundou o terreiro
Mam’etu Ria Nkise do Terreiro Milton (Makofá). Ntumbensara no ano de 1953, na rua
Tumbensi. Tiveram a Sinhá Bade ou José Petitinga nº 10, Cosme de Farias,
Bada como Mam’etu Kamukenge ou Manoel Rodrigues - Kambambe
transferido para o bairro de
e
mã e pequena e Pai Joaquim como Manoel Ciriaco – Ludiamungongo Plataforma, em 18 de outubro de
Taata’etu Kamukenge ou pai pequeno. 1919 1964.
O Tumbensi Junç ara é uma das Com o falecimento de Deré
casas de tradiç ã o Angola mais antigas Lubidi, assumiu o Terreiro
da Bahia, fundada por Sr. Roberto Maria José de Jesus – Deré Lubidi
1970 interinamente a Srª . Iraildes Maria da
Barros Reis (Taata Kimbanda – Cunha - Meso Angi, posteriormente
Kimunda), segundo as pesquisas empossada Mam’ eto Ria Nkise do
realizadas pelo CETOB (Centro de Terreiro Tuumba Junç ara, (em 26/
Estudos das Tradiç õ es de Origem Iraildes Maria da Cunha – Meso Angi 11/1994). Mã e Iraide, nascida aos 26
Bantu). 1994
de junho de 1953, iniciada pelo
A trajetó ria do Terreiro Tuumba Sucessão no Terreiro Tuumba Junçara Nkise Tempo, aos 15 de novembro
Junç ara conta com algumas de 1953, está no cargo até hoje.
Deré Lubidi era Mam’etu Ria Nkise
mudanç as de endereç o, movidas por A Famí lia do Terreiro Tuumba
do Terreiro Ntumbensara. Passou a
problemas fundiá rios. Logo apó s a Junç ara está representada no
direç ã o do citado terreiro para o Sr.
fundaç ã o sofreu a primeira organograma abaixo, poré m, acredita-
Benedito Duarte (Taata Ria Nkise
transferê ncia para Pitanga, ainda no se que nã o esteja completa. A
Nzambango) e Sr. Gregó rio da Cruz
municí pio de Santo Amaro, e depois Sociedade Beneficente de
(Taata Ria NkiseL ambarasimbi), e em
para Beiru, municí pio de Salvador, Manutenç ã o e Defesa do Terreiro
ato secreto foi empossada Mam’etu
Bahia. Na dé cada de 1920 foi Tuumba Junç ara solicita
Ria Nkise do Terreiro Tuumba
transferido para Ladeira do Pepino contribuiç õ es de quem tiver mais
Junç ara.
nº 70, pró ximo ao Engenho Velho de informaç õ es sobre a histó ria do
Brotas. Em 1938, chegou ao atual A senhora Maria José de Jesus
Terreiro para que ela possa ser
endereç o: Ladeira da Vila Amé rica, Deré Lubidi nasceu em 18 de
enriquecida.
2ª travessa, nº 30, Alto do Corrupio,
Av. Vasco da Gama, atualmente Vila TUMBENSI
Maria Neném
Colombina.
A sucessã o dos dirigentes da Casa TUUMBA JUNÇARA
Manoel Rodrigues e Ciriaco
BATE FOLHA
1916
seguiu o quadro ao lado. No ano de 1919
tos
Ilê Asé Maa Asé Ni Odé
San
Nzó Mdemboa - Kenã
Terreiro do Bogum Ilê Axé Gum Tacum Wseré
os
Ilê Axé Jesidea
Terreiro Oxossi Caç ador s
do
To
Terreiro Unzó Awziidi Junç ara Ilê Axé Omim Lessy
de
É do nosso conhecimento as
Um Modelo de Estatuto para Associação
dificuldades enfrentadas pelos os Civil de Terreiros de Candomblé
terreiros de candomblé , inclusive *Elga L essa
quanto a reivindicaç ã o de direitos ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇ Ã O BENEFICENTE,
e concessã o de melhorias por CULTURAL E RELIGIOSA (...)
ó rgã os pú blicos. Buscando
CAPÍ TULO I - NOME, LOCAL E FINALIDADE
possibilitar e facilitar o diá logo
com esses ó rgã os vem sendo Art.01. A Associaç ã o denominada (...) tem como sede social o Terreiro (...)
estimulada a constituiç ã o de e domicí lio na (endereç o), Municí pio de (...), tendo cará ter social, civil e
associaç õ es civis para representar religioso, sem fins lucrativos.
os interesses dos terreiros na esfera Art.02. A Associaç ã o tem por finalidade:
civil. I. Manter ritos e preceitos do culto dos Orixá s, segundo a liturgia (...),
instituí da pelos fundadores do (...);
As associaç õ es tiveram, a
II. Defender os direitos e interesses da comunidade religiosa do (...);
princí pio, o objetivo de representar
III. A conservaç ã o e veneraç ã o ao culto Afro-brasileiro implantado no
os terreiros em processos
(...), com todo respeito ao legado de seus ascendentes, exercendo a
administrativos e/ou judiciais, já
caridade conforme os preceitos do rito (...) de seus antepassados;
que, muitas vezes, a(o) lí der
Art.03. A associaç ã o rege-se pelo presente estatuto, que foi aprovado em
religiosa(o) nã o tinha poder legal
Assemblé ia Geral e por seus regimentos internos.
para representar toda comunidade.
Art.04. É indeterminado seu tempo de duraç ã o.
Ao longo do trabalho, entretanto,
Art.05. A associaç ã o é responsá vel por manter o templo sagrado protegido
revelou-se a necessidade buscar
da violaç ã o, exploraç ã o e profanaç ã o de qualquer espé cie, nã o permitindo
outros tipos de auxí lios; a
durante os rituais, ainda que sejam pú blicos, a realizaç ã o de filmagens,
associaç ã o civil passou a ser um
gravaç õ es e fotografias.
importante meio para solicitaç ã o CAPÍ TULO II - DOS DIREITOS E OBRIGAÇ Õ ES DOS ASSOCIADOS
de financiamentos pú blicos Art.06. A associaç ã o terá nú mero ilimitado de associados.
visando melhorias para a Art.07. Para ser associado é preciso ter boa conduta, profissã o honesta e,
comunidade. fundamentalmente, buscar o desenvolvimento da religiã o dos Orixá s, segundo
Entretanto, para a utilizaç ã o a tradiç ã o do (...) (ARTIGO FACULTATIVO).
dos benefí cios que a associaç ã o Art.08. A proposta de admissã o na associaç ã o será apreciada pelo(a)
pode propiciar é importante que a Supremo(a) Dirigente do Terreiro (...). Sendo favorá vel, procederá à votaç ã o
comunidade se organize com um em reuniã o Ordiná ria da Diretoria, para que seja aceito ou nã o o novo
objetivo comum, discutindo sobre associado (ARTIGO FACULTATIVO).
os problemas e lutando pelas Art. 09. Os associados classificam-se em:
melhorias. I. Fundadores: todos que fizeram parte da organizaç ã o da Associaç ã o;
II. Benemé ritos: todos que prestaram e prestam bons serviç os,
Para os terreiros que ainda nã o
contribuindo para o desenvolvimento da Associaç ã o Beneficente,
constituí ram suas associaç õ es,
Cultural e Religiosa (...);
segue abaixo um modelo de
III. Efetivos: os que sã o admitidos pela Diretoria.
estatuto que pode ser adaptado à s
Art.10. Todos os associados estarã o sujeitos a uma contribuiç ã o pecuniá ria
regras de cada Casa. Esse modelo
mensal a ser determinada pela Presidente (ARTIGO FACULTATIVO).
foi criado e vem sendo ajustado
Art.11. Os associados tê m direito a:
cada vez que as normas civis sã o
I. Examinar, a qualquer tempo, os livros da associaç ã o;
alteradas, (a exemplo do Novo
II. Comparecer à s reuniõ es e nelas discutir, votar e ser votado;
Có digo Civil) e que novas
III. Denunciar irregularidades que observarem nos atos dos membros da
necessidades cartoriais sã o
Diretoria.
reveladas. Resultado de mais de 5
IV. Atravé s de 1/5 dos associados, convocar a Assemblé ia Geral.
anos de trabalho contí nuo de
Art.12. Os associados obrigam-se a:
Koinonia, o modelo que
I. Zelar pela preservaç ã o do conjunto monumental e patrimonial
oferecemos, atualmente satisfaz os
contido no (...), assim como zelar pelas tradiç õ es do Egbé , pela
objetivos das associaç õ es civis de
observâ ncia dos preceitos do rito (...) e pela preservaç ã o dos valores
Terreiros de Candomblé .
é ticos e religiosos legados pelos fundadores desta Casa de culto;
Destaque 9
II. Participar das festas de devoç ã o que serã o § 1º - As resoluç õ es tomadas nas reuniõ es de Diretoria
apontadas como obrigató rias; serã o lavradas no Livro de Atas de Reuniã o da Diretoria;
III. Aceitar, graciosamente, os cargos que lhe forem § 2º - As reuniõ es da Diretoria serã o dirigidas pelo
confiados; Presidente e na sua ausê ncia pelo Vice-Presidente;
IV. Participar de todos os atos a que forem CAPÍ TULO V - DAS ATRIBUIÇ Õ ES DA
convidados pelos Administradores; DIRETORIA
V. Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto e as Art.20. Compete ao Presidente:
deliberaç õ es tomadas em reuniõ es. I. Representar a Associaç ã o em Juí zo ou fora dele,
Art.13. A Diretoria poderá afastar da associaç ã o os ativa ou passivamente, em tudo que se referir aos
associados que: interesses da Associaç ã o, inclusive junto a ó rgã os
I. desacatarem as decisõ es da Diretoria; pú blicos (Federal, Estadual e Municipal) e suas
II. desrespeitarem as normas fundamentais da autarquias e instituiç õ es bancá rias;
comunidade religiosa do (...); II. Autorizar despesas a benefí cio da Associaç ã o,
III. incidirem em conduta julgada desabonadora pela apó s as devidas consideraç õ es do Conselho
maioria dos demais associados; Fiscal;
IV. dilapidarem o patrimô nio social da entidade. III. Escolher profissionais da á rea jurí dica para
§ Ú nico - Da decisã o que excluir o associado, caberá defender interesses da Associaç ã o;
recurso à Assemblé ia Geral no prazo de 15 (quinze)dias. IV. Convocar Assemblé ia Geral Extraordiná ria e
Art.14. Será demitido do cargo o associado que incidir Reuniã o da Diretoria, extraordinariamente,
em uma das condutas descritas no artigo anterior ou que sempre que julgar necessá ria;
abandonar o cargo. V. Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e as
§ Ú nico - Em caso de vacâ ncia de cargo eletivo, o deliberaç õ es das reuniõ es;
preenchimento do mesmo dar-se-á atravé s de eleiç ã o VI. Convocar eleiç õ es (No) dias antes do té rmino do
realizada em Assemblé ia Geral Extraordiná ria, para mandato da Diretoria.
mandato complementar. Art.21. Compete ao Vice-Presidente:
CAPÍ TULO III – SUPREMO(A) DIRIGENTE/ I. Auxiliar o Presidente e substituí -lo nos seus
MENTOR(A) ESPIRITUAL - CAPÍ T U L O impedimentos;
FACULTATIVO
II. Atuar diretamente junto à comunidade/
Art. 15. Ao(à ) Mentor(a) Espiritual – Supremo(a)
associados, informando ao Presidente dos
Dirigente – compete dirigir a parte espiritual da Casa,
problemas que interfiram na Associaç ã o ou no
referendar todas as decisõ es da Diretoria.
seu patrimô nio como um todo;
§ Ú nico - O cargo de mentor(a) espiritual é vitalí cio e será
III. Zelar pelo patrimô nio do (...) e tomar
sempre preenchido por designaç ã o dos Orixá s de acordo
providê ncias para a sua conservaç ã o.
com o rito observado no (...) e exercido pela sua Ialorixá .
Art.22. Compete ao Secretá rio:
CAPITULO IV - Ó RGÃ OS DA ADMINISTRAÇ Ã O
I. Auxiliar o Presidente nas reuniõ es e Assemblé ias;
Art.16. A Associaç ã o será administrada e representada
II. Organizar os registros dos associados;
por uma Diretoria, composta de Presidente, Vice-
III. Lavrar as atas das reuniõ es e Assemblé ias;
Presidente, Secretá rio, Tesoureiro; e Conselho Fiscal,
IV. Fazer a leitura das atas e responder pela guarda
composto por (No) membros, sendo (No) titulares e (No)
suplentes com mandato de 04 (quatro) anos por igual dos livros da Associaç ã o.
perí odo.(Pode haver outro ó rgã o, como Conselho Art.23. Compete ao Tesoureiro:
Deliberativo, Conselho Superior; poré m, nã o pode I. Arrecadar toda a receita da Associaç ã o, inclusive
ser vitalí cio). a contribuiç ã o pecuniá ria mensal dos associados,
§ Ú nico - Os cargos da Administraç ã o deverã o ser assinando recibos e quitaç õ es;
preenchidos atravé s eleiç õ es em Assemblé ia Geral; II. Efetuar o pagamento de todas as despesas
Art.17. Os representantes eleitos para ocuparem os autorizadas pela Presidente, mediante recibo, assim
cargos da Diretoria terã o mandato quadrienal. como, efetuar depó sitos e saques em conta-corrente;
Art.18. Para preencher cargo de diretoria, o candidato III. Escriturar todo movimento financeiro da
deve conhecer de perto a situaç ã o da comunidade, bem Associaç ã o;
como, ter militâ ncia religiosa. IV. Assinar em conjunto com o Presidente os cheques
Art.19. A Diretoria deverá reunir-se mensalmente e, e demais papé is que lhe sejam afeitos no â mbito
extraordinariamente, sempre que houver necessidade. Ao financeiro;
final de cada reuniã o, obrigatoriamente, será marcada a V. Apresentar, ao té rmino de cada ano, o balanç o
data da pró xima reuniã o. Anual para a apreciaç ã o do Conselho Fiscal.
10 Destaque
CAPITULO VI - CONSELHO FISCAL CAPÍ TULO IX - DA ASSEMBLÉ IA GERAL
Art.24. Os membros do Conselho Fiscal serã o eleitos Art.32. Compete privativamente à Assemblé ia Geral:
junto com a Diretoria, pelo mesmo perí odo, e terã o I. eleger os administradores;
competê ncia para fiscalizar a gestã o financeira da II. destituir os administradores;
Associaç ã o, a ele competindo: III. aprovar as contas;
I. Dar parecer sobre qualquer assunto relativo à s IV. alterar o estatuto;
finanç as da Associaç ã o; V. dissolver a entidade, conforme o disposto no art.35.
II. Fiscalizar os atos da Diretoria, examinando a conta § Ú nico. Para destituir os administradores e alterar o
bancá ria da Associaç ã o e uma vez encontrando estatuto é necessá rio o voto de 2/3 (dois terç os) dos
irregularidades, levar ao conhecimento dos presentes à Assemblé ia convocada para este fim, nã o
associados em Assemblé ia Geral. podendo ela deliberar, em primeira convocaç ã o, sem a
CAPÍ TULO VII - DO PATRIMÔ NIO E DA maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3
MANUTENÇ Ã O (um terç o) nas convocaç õ es seguintes.
Art.25. O patrimô nio social é constituí do de: Art.33. As Assemblé ias Gerais terã o atividade uma vez
I. Valores e bens adquiridos ou doados, os por ano em datas e horas marcadas, com a presenç a de
monumentos, simbó licos e documentos; 2/3 (dois terç os) dos associados em primeira convocaç ã o
II. Bens que venham a possuir; ou em Segunda convocaç ã o, 30 (trinta) minutos apó s a
III. As contribuiç õ es oficiais ou particulares e outros primeira, com 1/3 (um terç o) dos associados;
auxí lios. § Ú nico - As Assemblé ias Gerais Extraordiná rias serã o
§ Ú nico – A Associaç ã o Beneficente, Cultural e Religiosa convocadas com antecedê ncia de (No) dias.
(...) nã o distribui resultados, dividendos, bonificaç õ es, Art. 34. Os trabalhos da Assemblé ia Geral serã o dirigidos
por uma mesa composta por Presidente e Secretá rio, sendo
participaç õ es ou parcelas do seu patrimô nio, sob nenhuma
registrado no Livro de Assemblé ia Geral todas as deliberaç õ es
forma ou pretexto.
da reuniã o, assim como a assinatura dos presentes.
Art.26. A Associaç ã o será mantida:
CAPÍ TULO X - DISPOSIÇ Õ ES GERAIS
I. pelas contribuiç õ es oficiais e/ou particulares que
Art.35. O uso da denominaç ã o social cabe ao Presidente e
venha receber;
ao Vice-Presidente, assinando em conjunto,
II. pelo produto das festas, feiras e gincanas
obrigatoriamente, sendo vedado usá -la em qualquer negó cio
promovidas com finalidade de arrecadar fundos;
ou ato que nã o tenha relaç ã o com o objeto da Associaç ã o.
III. e outros auxí lios. Art.36. A dissoluç ã o da Associaç ã o Beneficente, Cultural
§ Ú nico - A Associaç ã o Beneficente, Cultural e Religiosa e Religiosa (...), far-se-á por proposta especí fica da maioria
(...) aplicará integralmente suas rendas, recursos e eventual dos associados, apó s aprovaç ã o da Assemblé ia Geral
resultado operacional na manutenç ã o e desenvolvimento Extraordiná ria com votaç ã o mí nima de 2/3 (dois
dos objetivos institucionais no territó rio nacional. terç os) dos associados, em dois turnos;
CAPÍ TULO VIII - DAS ELEIÇ Õ ES § Ú nico - Dissolvida a entidade, o patrimô nio adquirido
Art.27. Serã o convocadas eleiç õ es pelo Presidente para durante a vigê ncia da Associaç ã o será destinado a
preenchimento dos cargos administrativos, inclusive entidades com finalidades congê neres.
Conselho Fiscal, que poderã o concorrer individualmente, Art.37. A entidade nã o remunera, nem concede vantagens
sem constituiç ã o de chapa. ou benefí cios por qualquer forma ou tí tulo a seus
Art.28. As votaç õ es serã o em escrutí nio secreto, nã o diretores, associados, conselheiros, benfeitores ou
sendo computadas as de nomes ilegí veis, truncados ou equivalentes, sendo permitido apenas o ressarcimento
incompletos; por gastos pessoais no exercí cio de suas funç õ es.
Art.29. Recebidos os votos, o Secretá rio procederá à Art.38. Os associados nã o responderã o subsidiariamente
leitura dos mesmos, fazendo em seguida a Ata de eleiç ã o; pelas obrigaç õ es da Associaç ã o.
Art.30. A eleiç ã o dos Administradores será sempre feita Art.39. O patrimô nio individual dos associados nã o se
(No) dias antes do té rmino do mandato, com a presenç a confunde com o patrimô nio da Associaç ã o.
de metade mais um dos associados em primeira Art.40. Fica eleito o foro da Comarca de Salvador para
convocaç ã o e em Segunda convocaç ã o, 30 (trinta) dirimir qualquer dú vida oriunda do presente estatuto.
minutos apó s a primeira, com qualquer nú mero de Art.41. No que este Estatuto for omisso, aplicam-se as
associados presentes, poré m nunca inferior a 1/3 (um disposiç õ es inerentes à constituiç ã o de associaç ã o.
terç o) dos associados. (Cidade), (data)
Art.31. A posse dos Administradores se dará no segundo
Domingo apó s a eleiç ã o (ARTIGO FACULTATIVO). *Elga L essa é advogada e presta serviço voluntário ao Programa EGBÉ
Avaliação e
Encaminhamentos 11
Centro Caboclo Sultã o das Matas Ilê Axé Jfokan Ilê Axé Taoyá Loni
Centro do Caboclo Oxossi Talami Ilê Axé Jualê Oumiladê Ilê Odé Omim Losé
Centro Espí rita Caboclo Itapoã Ilê Axé Kayó Alaketu Kanzo Mucambo
Centro Matamba de Onato Ilê Axé Obá Tony Manso Dandalungua Cocoazenza
Ilê Asé Maa Asé Ni Odé Ilê Axé Omim Funkó Mucundeuá
Ilê Asé Odô Biticô Ilê Axé Omim Lessy Obá Fangy
Ilê Axé Abassá de Ogum Ilê Axé Omin Lonan Terreiro de Jauá
Ilê Axé Aché Ibá Ogum Ilê Axé Oxumaré Terreiro de Oxum
Ilê Axé Airá Omim Ilê Axé Oyá Terreiro Oxossi Mutalambô
Ilê Axé Ewé Ilê Axé Oyá Tunjá Terreiro Sã o Roque
Ilê Axé Iyá Nassô Oká Ilê Axé Pondamim Bominfá Tuumba Junç ara
Ilê Axé Jagun Viva Deus Filho
Este informativo é produzido pelo Programa KOINONIA
Instituições parceiras EGBÉ - Territó rios Negros de KOINONIA Presenç a Ecumê nica e Serviç o
Presenç a Ecumê nica e Serviç o. Dirigido à s Rua Santo Amaro, 129 Gló ria
em atividades neste comunidades negras urbanas de candomblé e 22211-230 Rio de Janeiro RJ
período: a redes de solidariedade civil e ecumê nica Telefone (21) 2224-6713
Fax (21) 2221-3016
Editoria: Jussara Dias e Rafael Soares de Oliveira falaegbe@koinonia.org.br
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AATR-Bahia - Associaç ã o de Soares de Oliveira
Redaç ã o de Atividades: Lucimar Novaes, Elga
Advogados dos Trabalhadores Lessa e Jussara Dias
Rurais. Revisã o: Helena Costa e Manuela Vianna
Fotos da Capa: Angela Gordilho Souza, 2000 PROGRAMA EGBÉ - TN
(AlagadosePernambués)livro Limites do Habitar Ladeira dos Barris, 145 Barris
e Edgar de Souza (Farol da Barra), site: 40070-050 Salvador BA
CREAIDS – Centro de Referê ncia Tel.: (71)328-0605
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