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Gênero textual
1. Narrativo
O gênero narrativo refere-se aos textos que contam uma história. Para
isso, é necessário um narrador sequência de acontecimentos,
personagem, enredo, tempo e espaço. O narrador pode ser onisciente,
observador ou personagem da narrativa, que pode conter um discurso
direto, indireto ou indireto livre.
2. Descritivo
Texto descritivo tem como característica a descrição de pessoas,
acontecimentos, ambientes etc. Objetiva formar uma imagem clara do
que está sendo descrito para o leitor. O texto descritivo descreve de
situações, características físicas, sentimentos, gestos, entre outros, dos
quais o leitor constrói uma imagem mental.
3. Expositivo
Expositivo (ou explicativo): desenvolve-se por meio da apresentação
de ideias que explicitam um tema e trazem informações sobre um
assunto. A linguagem é marcada pelo uso de períodos curtos, frases
diretas, objetivas e de expressões explicativas. Exemplos: resumos,
verbetes de enciclopédia, aulas expositivas.
4. Injuntivo
Injuntivo (ou instrucional): desenvolve-se por meio de orientações ou
ordenações. A linguagem é marcada pelo uso de verbos no
imperativo, no infinitivo e no futuro do presente. Exemplos: receitas,
bulas de remédios, manuais de instruções.
Gênero literário
1. ÉPICO
LIRICO
O gênero lírico recebeu esse nome em razão da lira, instrumento musical de
cordas muito popular durante a Antiguidade Clássica. é um gênero literário
escrito em versos, que tem como foco mostrar as emoções, sensações,
sentimentos e impressões pessoais do poeta. Os textos líricos são marcados pela
subjetividade, onde o poeta expressa sua opinião, por isso, eles são escritos na
primeira pessoa (eu).
Soneto Entre as formas fixas do poema, a mais popular talvez seja o soneto. O
soneto possui uma estrutura fixa e racional: as primeiras estrofes apre- sentam o
problema, e a estrofe final, sua resolução. Além disso, é formado por duas
estrofes de quatro versos e duas estrofes de três versos, com esquema fixo para as
rimas.
Balada São poemas de leitura lenta e melodiosa, geralmente com três estrofes de
oito versos e uma estrofe final, de quatro ou cinco versos. A estrofe final seria
uma espécie de dedicatória ou pedido, uma oferta ou oferenda.
Ode Subgênero lírico que pode apresentar formas regulares ou irregulares e que
tem por finalidade elogiar uma pessoa ou um objeto, exaltando-o com
entusiasmo e alegria. Por isso também são chamados de "louvação" em alguns
livros. Nas odes, são predominantes os versos livres, ou seja, sem quantidade fixa
de sílabas poéticas, e o metro também é definido pelo ritmo de cada autor,
ficando mais livre
HISTÓRIA
FASES DE ROMA
CONSTRUÇÃO DE ROMA
O povoamento da Península Itálica ocorreu por volta do século IX a.C., quando
diversos grupos étnicos se estabeleceram na região: etruscos, latinos, sabinos,
entre outros. No século VIII a.C., aproximadamente em 753 a.C., esses povos
fundaram a cidade de Roma, entre as sete colinas do Lácio e às margens do rio
Tibre. Vestígios históricos atestam a miscigenação entre esses povos no decorrer
da formação romana
MONARQUIA
A história romana é tradicionalmente dividida em três períodos: Monarquia,
República e Império. Durante a Monarquia (séculos VIII a VI a.C.), Roma foi
governada por sete reis. A sociedade era patriarcal, liderada pelo pater (chefe de
família). Os patrícios, famílias ricas, dominavam a política e as terras, enquanto
os plebeus, camponeses e artesãos, tinham poucos direitos. Tarquínio, o último
rei, foi deposto em 509 a.C., dando início à República.
REPÚBLICA
Com o início da República Romana, o Senado tornou-se a principal instituição
política, composta pelos homens mais velhos das famílias patrícias, com cargos
vitalícios. Surgiram as magistraturas para administrar Roma, ocupadas
principalmente pela elite patrícia. As principais magistraturas incluíam os
cônsules, que governavam Roma por mandatos bienais, os pretores que atuavam
como juízes, os questores responsáveis pelas finanças e os edis e censores para
questões administrativas menores. O cargo de ditador era ocupado em casos
excepcionais para governar com poder absoluto por seis meses. A Assembleia
Centuriata, Assembleia Centuriana composta de batalhões de aproximadamente
100 homens, tinha o papel de eleger magistrados e resolver conflitos.
INPERIO
A história do Império Romano é tradicionalmente dividida em dois períodos: o
Alto Império, do século I a.C. ao século III d.C., e o Baixo Império, a partir do
século III, marcado por crises. Em 27 a.C., Otávio foi aclamado pelo Senado
como único governante de Roma, recebendo o título de "Augusto" e sendo
reconhecido como imperador. Mantendo estruturas republicanas como o Senado,
exerceu soberania sobre elas. Como imperador, fortaleceu o exército e
estabeleceu a guarda pretoriana. Medidas populares, como a distribuição de terras
aos veteranos, aumentaram sua popularidade.
QUEDA DE ROMA
A queda do Império Romano ocorre no ano de 476 d.C. com a destituição do
Imperador Rômulo Augusto por Odoacro, líder do povo hérulo. O fim do Império
Romano é resultado de crises econômicas e políticas e das invasões bárbaras
(hunos, os vândalos, os visigodos, os ostrogodos, os francos, os lombardos e os
anglo-saxões) no território romano.