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Gêneros textuais

 Romance

Romance é a forma literária pertencente ao gênero narrativo e que


apresenta uma história completa composta por

 enredo,
 temporalidade,
 ambientação e
 personagens definidos de maneira clara.

É originário dos contos épicos e revela ações em conjunto com a


distribuição de personagens ao longo da trama. Entre as características
marcantes desse gênero está a proximidade com a realidade.

A obra Dom Quixote, do espanhol Miguel Cervantes, é apontada como


precursora do romance moderno.

No Brasil, os principais autores são Machado de Assis, Jorge Amado e


Graciliano Ramos.

O romance é uma narrativa longa, com personagens variados. A


organização é feita em torno da trama, mas a linguagem é variável, seguindo a
proposta em que é ambientado. Pode ser fictício ou mesclar a ficção com a
realidade.

 Crônica

A Crônica é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para


meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.

Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas
tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são


produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja,
fica fora do contexto.

No Brasil, a crônica tornou-se um estilo textual bem difundido desde a


publicação dos "Folhetins" em meados do século XIX.
Principais Caraterísticas

 Narrativa curta
 Linguagem simples e coloquial
 Poucos personagens, se houver.
 Espaço reduzido
 Acontecimentos cotidianos

 Conto

O Conto é narrativa breve escrita em prosa, sendo mais curto que o


romance e a novela. Tal qual um texto narrativo, ele envolve enredo,
personagens, tempo e espaço.

Os maiores contistas brasileiros são: Machado de Assis, Monteiro


Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Lygia Fagundes
Telles, Luiz Fernando Veríssimo e Dalton Trevisan.

Estrutura do Conto

A estrutura do conto é fechada e objetiva, na medida em que esse tipo


de texto é formado por apenas uma história e um conflito.

Sua estrutura está dividida em três partes:

 Introdução: apresentação da ação que será desenvolvida.


Nesse momento inicial, há uma breve ambientação do local, tempo,
personagens e do acontecimento.
 Desenvolvimento: formado em grande parte pelo diálogo
das personagens, aqui se desenrola o desenvolvimento da ação.
 Clímax: encerramento da narrativa com desfecho
surpreendente.

De acordo com a estrutura básica narrativa (introdução,


desenvolvimento, clímax e desfecho), o conto, por ser uma narrativa mais
breve, parte do desenvolvimento para o clímax.

Ou seja, para o momento final, de desfecho, chamado de "epílogo",


onde geralmente surge o ponto mais alto de tensão do drama (clímax).
Elementos do Conto

1. Espaço

Local em que se desenvolve a narrativa seja numa casa, rua, parque,


praça, etc. Por serem narrativas breves, o espaço no qual se desenvolve a
trama, deve ser um espaço reduzido.

2. Tempo

Designa o tempo em que se passa a narrativa, sendo classificado em:


tempo cronológico (exterior) e tempo psicológico (interior).

3. Foco Narrativo

Trata-se do narrador, sendo classificados em:

 narrador observador: conhecedor da ação, mas não


participante.
 narrador personagem: o narrador é um dos personagens.
 narrador onisciente: conhece a história e todos os
personagens envolvidos nela.

Geralmente os contos são narrados em terceira pessoa, embora há


muitos contos narrados em primeira pessoa, nesse caso, quando surge o
narrador-personagem.

4. Personagens

Indivíduos que participam da narrativa, sendo classificadas, dependendo


do foco em: personagens principais ou personagens secundárias. Por ser uma
narrativa curta, o conto possui poucos personagens.

5. Diálogo

Elemento essencial do conto, os diálogos caracterizam a base


expressiva desse tipo de texto. Eles desenvolvem os conflitos da trama, sendo
determinados pela fala das personagens.

Formados por uma linguagem mais objetiva e metáforas simples, os


diálogos são classificados em: diálogo direto, indireto e interior.

6. Epílogo
Corresponde ao clímax da narrativa, determinado pelo desfecho
surpreendente, imprevisível ou enigmático da ação.

 Fábula

Fábula é um gênero literário cuja característica principal é a narração


alegórica, fantasiosa, sem compromisso com a realidade, mas permeada por
recursos lúdicos e pedagógicos.

É uma narrativa breve que sempre leva a um ensinamento, porque a


moralidade a distingue dos demais gêneros literários.

Por séculos foi e ainda é um dos instrumentos a serem aplicados como


suporte para a transmissão de conhecimento, de moral, da cultura e dos
costumes.

A narrativa utiliza com frequência, embora não seja regra, animais como
personagens principais.

La Fontaine está entre os principais autores do gênero e, no Brasil, o


nome de maior destaque é Monteiro Lobato.

O gênero é antigo, utilizado com frequência entre povos asiáticos.


Esopo, um escravo grego que viveu durante o século VI a.C., o teria
consagrado.

A estrutura narrativa da fábula cabe na distribuição dos acontecimentos


como epopeia, conto, romance e, até mesmo, drama.

Embora transite nos demais gêneros literários, a fábula é uma narração


breve em que os personagens desfilam recursos pedagógicos que levam à
reflexão sobre a ética, política e outras convenções.

 Diário

O Diário é um tipo de texto pessoal em que uma pessoa relata


experiências, ideias, opiniões, desejos, sentimentos, acontecimentos e fatos do
cotidiano.

Ainda que com a expansão da internet o diário manuscrito tem sido


pouco explorado, muitas pessoas preferem produzir seus textos com papel e
caneta.
Na comunicação virtual, os blogs se assemelham aos diários uma vez
que muitos possuem as mesmas características e, por isso, são comumente
chamados de “Diários Virtuais”.

Além dos diários pessoais, podemos incluir na mesma categoria os


diários de viagem, que relatam experiências sobre determinado passeio. Já os
chamados "diários de ficção" são textos literários criados segundo o modelo
confessional dos diários.

Sem dúvida, a linguagem utilizada nos diários pessoais era informal,


coloquial, despreocupada e familiar com expressões populares e gírias, que
marcavam a oralidade dos textos haja vista seu número reduzido de leitores.

Quanto à isso, os blogs que atualmente correspondem a uma evolução


dos diários, podem ser produzidos com uma linguagem mais despreocupada,
no entanto, dependendo do número de leitores e o público alvo, as pessoas
utilizam uma linguagem mais formal.

Observe que os diários podem ser importantes documentos históricos de


testemunho que revelam uma época, por exemplo, o famoso “Diário de Anne
Frank” em que a autora adolescente e judia aborda sobre os dias em que
passou escondida na Holanda, durante o período do holocausto.

Características do Diário

 Relatos pessoais
 Histórias verídicas
 Registro de acontecimentos
 Escritos em primeira pessoa
 Registros em ordem cronológica
 Caráter intimista e confidente
 Subjetividade e espontaneidade
 Escrita confessional
 Vocabulário simples
 Presença de vocativo
 Linguagem informal
 Textos assinados

Estrutura Textual

Embora não apresentem uma estrutura fixa, os textos dos diários podem
ser estruturados da seguinte maneira:

 Data e Local: são indicadas no início do texto o local e a


data em que foi escrito, como numa carta.
 Vocativo: Geralmente é incluído no começo do texto como:
“querido diário”, “querido amigo diário”. Nalguns casos, as pessoas
preferem inventar um nome fictício para ele, como se fosse um amigo
íntimo.
 Corpo de Texto: onde se desenvolvem os relatos diários,
as ideias, sensações do autor.
 Assinatura: normalmente, os diários são assinados a cada
dia. No final do texto, aparecem o primeiro nome do autor. Antes disso,
alguns apresentam uma expressão de despedida: “boa noite”, “abraços”,
“até amanhã”.

 Notícia

A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está


presente em nosso dia-a-dia, sendo encontrada principalmente nos meios de
comunicação.

Trata-se, portanto de um texto informativo sobre um tema atual ou algum


acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais,
revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.

Por esse motivo, as notícias possuem teor informativo e podem ser


textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo, apresentando, portanto,
tempo, espaço e as personagens envolvidas.

Características da Notícia

 Texto de cunho informativo


 Textos descritivos e/ou narrativos
 Textos relativamente curtos
 Veiculado nos meios de comunicação
 Linguagem formal, clara e objetiva
 Textos com títulos (principal e auxiliar)
 Textos em terceira pessoa (impessoais)
 Discurso indireto
 Fatos reais, atuais e cotidianos.

 Texto Editorial

O texto editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece


no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem um jornal, de
caráter informativo, os editoriais são textos opinativos.
Embora sejam textos de caráter subjetivo, eles podem apresentar certa
objetividade. Isso porque são os editoriais que apresentam os assuntos que
serão abordados em cada seção do jornal, ou seja, Política, Economia, Cultura,
Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, entre outros.

Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as


opiniões da equipe e, por isso, não recebem a assinatura do autor. No geral,
eles apresentam a opinião do meio de comunicação (revista, jornal, rádio, etc.).

Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os editoriais


intitulados como “Carta ao Leitor” ou “Carta do Editor”.

 Estrutura

Por ser um texto dissertativo-argumentativo, os editoriais apresentam a


estrutura básica dividida em três partes principais:

 Introdução: exposição do assunto que será tratado no


decorrer da leitura
 Desenvolvimento: momento em que a argumentação do
escritor será a principal ferramenta
 Conclusão: finalização do texto com a opinião do autor ou
da equipe.

 Características

Tal como vemos nos exemplos acima, as características dos editoriais


jornalísticos que se destacam são:

 Caráter objetivo e subjetivo


 Linguagem simples e clara
 Textos dissertativos-argumentativos
 Temas da atualidade
 Textos relativamente curtos.

 Resenha

Toda resenha é a descrição de um objeto (seja um obra literária, um


filme ou uma apresentação artística) e seu papel é justamente apresentar o
tema analisado. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião.

Ela é um pequeno resumo no qual propõe a exposição de ideias,


agregado ao juízo de valor do autor, ou seja, sob a ótica do emissor.
A resenha é uma análise interpretativa e, por isso, faz-se necessário
atentar ao tema que será discorrido e, além disso, as considerações pessoais
sobre o objeto analisado.

Assim, se a resenha será de uma peça de teatro é muito importante que


você vá assisti-la e crie seu próprio juízo de valor a respeito do tema.

Da mesma forma, se a tarefa for fazer uma resenha crítica de um livro,


faz-se necessário a leitura e uma análise sobre a obra.

Tipos de Resenha

Segundo sua finalidade, a resenha pode apresentar duas modalidades:

 Resenha-resumo: caracterizado por ser um texto


informativo e descritivo o qual sintetiza os aspectos e os pontos mais
relevantes do objeto analisado.
 Resenha-crítica: além de sintetizar as ideias principais do
objeto, a resenha crítica é marcada pelo juízo de valor do resenhista.

 Ensaio

O ensaio é um texto opinativo em que se expõe ideias, críticas, reflexões


e impressões pessoais, realizando uma avaliação sobre determinado tema.

O ensaio problematiza algumas questões sobre determinado assunto,


focadas pela opinião do autor e geralmente, apresentam conclusões originais.

Diferente dos textos narrativos e descritivos, o ensaio pressupõe


interpretação e análise mais profunda sobre um tema.

Sendo assim, o ensaio é um gênero discursivo argumentativo e


expositivo que implica o ato de ensaiar.

Ou seja, ele apresenta tentativas de reflexão crítica e subjetiva (ponto de


vista pessoal) num fluxo natural de ideias, sendo muito solicitado no meio
escolar e acadêmico.

Características

 Linguagem simples
 Textos concisos
 Julgamento pessoal
 Reflexões subjetivas
 Exposição e defesa de ideias
 Originalidade e criatividade
 Texto crítico e problematizador,
 Temas variados

 Charge

A charge é um gênero jornalístico que se utiliza da imagem para


expressar à coletividade o posicionamento editorial do veículo. É uma crítica
carregada de ironia e que reflete situações do cotidiano.

O termo charge é oriundo do francês charger e que significa carga,


exagero e ataque violento. As charges retratam situações da atualidade.

Por meio da charge, o leitor tem a capacidade de compreender a


dinâmica de acontecimentos ocorridos em todo o mundo. O chargista, como é
chamado o profissional que desenha charges, precisa estar inteiramente
familiarizado com os assuntos jornalísticos para conseguir retratar e transmitir a
mensagem em um único quadro de elementos gráficos.

Características da Charge

 Retrata a atualidade;
 É usada em uma notícia que retrata um fato social ou
político de relevância;
 Se origina na notícia jornalística;
 Reflete na imagem o posicionamento editorial do veículo;
 A charge também pode ser chamada de texto visual em
que utiliza o humor ao mesmo tempo em que critica;
 Como se alimenta da novidade, é tida como uma narrativa
efêmera;
 Caso não venha acompanhada de uma notícia, pode não
ser compreendida pelo leitor.

 Cartum

O cartum é um gênero jornalístico de opinião e análise que pode usado


como crítica. Entre suas características está a sátira e o humor. É utilizado por
todos os veículos que se utilizam da ilustração para transmitir informação: os
jornais, as revistas e a internet.

Como se utiliza da crítica, o cartum é, por vezes, mordaz ao expor os


hábitos e comportamentos humanos.
Diferença entre Charge e Cartum

O elemento de tempo é a principal diferença entre charge e cartum.


Enquanto a charge retrata situações atuais embasadas em notícias, o cartum é
utilizado para criticar e satirizar situações atemporais.

 Reportagem

A Reportagem é um gênero textual não literário. Ela é considerada um


texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas,
televisão, internet, rádio, dentre outros.

O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a reportagem, a


qual aborda temas da sociedade em geral.

Classificação da Reportagem

A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao


mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto, ela possui
uma função social muito importante como formadora de opinião.

A Reportagem pode ser um texto expositivo, informativo, descritivo,


narrativo ou opinativo.

Desse modo, ela pode tanto se aproximar da notícia quanto dos artigos
opinativos, porém não deve ser confundida com eles.

Expositivo e Informativo porque ele expõe sobre um determinado


assunto, com o intuito principal de informar o leitor.

Podem também ser textos descritivos e narrativos, uma vez que


descrevem ações e incluem tempo, espaço e personagens.

E por fim, é um texto opinativo, ou seja, o repórter apresenta juízos de


valor sobre o que está sendo discorrido.

Geralmente são textos mais longos, opinativos e assinados pelos


repórteres, enquanto as notícias são textos relativamente curtos e impessoais
que possuem o intuito de somente informar o leitor de um fato atual ocorrido.

Em resumo, podemos dizer que a notícia faz parte do jornalismo


informativo, enquanto as reportagens fazem parte do chamado jornalismo
opinativo.
Por esse motivo, a reportagem é um texto que precisa de mais tempo
para ser elaborado pelo repórter, donde se desenvolve um debate sobre um
tema, de modo mais abrangente que a notícia.

Principais Características da Reportagem

 Textos em primeira e terceira pessoa


 Presença de títulos
 Temas sociais, políticos, econômicos.
 Linguagem simples, clara e dinâmica.
 Discurso direto e indireto
 Objetividade e subjetividade
 Linguagem formal
 Textos assinados pelo autor

 E-mail

O E-mail ou Mensagem Eletrônica é um gênero textual epistolar do meio


eletrônico muito explorado na atualidade.

Do inglês, o termo “e-mail” corresponde a abreviação de “eletronic mail”.

Características do e-mail

O e-mail substitui, em partes, as antigas cartas, enviadas pela agência


de correios. Ainda que tenha se proliferado de uma maneira muito marcante, as
cartas ainda fazem parte do mundo atual.

No entanto, torna-se indiscutível a importância do e-mail como suporte e


veículo de comunicação moderno.

Para que os e-mails sejam enviados, as pessoas o criam numa página


específica chamada de "provedor". Ou seja, as empresas destinadas a esses
serviços, por exemplo, o yahoo, hotmail, globomail, gmail, msn, dentre outras.

Para acessar a página de e-mail, é necessário que a pessoa crie uma


senha (“password” em inglês) que será identificada sempre que quiser entrar
na página e verificar sua caixa de e-mail. Esse sistema de segurança impede a
invasão de privacidade.

 Bilhete
O Bilhete é um tipo de texto cotidiano muito frequente empregado em
contextos informais e escrito entre pessoas que possuam um grau de
afetividade.

Em resumo, são textos comunicativos que contém mensagens simples


os quais são escritos em pequenos papéis e enviados para a amiga de escola,
irmão, mãe, dentre outros.

Por esse motivo, o bilhete utiliza uma linguagem despretensiosa, ou


seja, a linguagem informal e coloquial, tendo como principal função a
informativa.

Ainda que sua principal função seja informar alguém sobre algo, os usos
dos bilhetes são muito amplos e podem ser escritos para fazer um convite,
relatar um fato, solicitar ou avisar algo, dentre outros.

Por ser um texto que apresenta um grau de intimidade entre o emissor


(quem escreve) e o receptor (quem recebe), os bilhetes admitem abreviações,
apelidos, repetições, gírias, vícios de linguagem, e nem sempre estão de
acordo com a norma gramatical da língua.

Na maioria das vezes, são assinados pelo autor e possuem a data em


que foram escritos.

Características do Bilhete

 Textos cotidiano e breves


 Escritos em primeira pessoa
 Linguagem coloquial
 Marcas de oralidade
 Estrutura livre
 Caráter informativo
 Presença de Emissor e Receptor
 Uso do Vocativo
 Elementos do Bilhete
 Destinatário: pessoa a quem se destina o bilhete.
 Remetente: quem escreve o bilhete.
 Corpo de Texto: mensagem curta que será transmitida.
Inclui, portanto, o assunto (tema).
 Despedida: na linguagem informal pode ser: beijos,
abraços, se cuida, dentre outros.
 Data: dia em que o bilhete foi escrito.

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