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DIVISÃO DA AGRICULTURA
4O ANO
LICENCIATURA EM BIOTECNOLOGIA
MODULO: LEGISLAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA
TEMA:
AS RESOLUÇÕES SOBRE A BIOTECNOLOGIA EM MOÇAMBIQUE
AS INSTRUÇÕES NORMATIVAS SOBRE A BIOTECNOLOGIA EM
MOÇAMBIQUE
Discentes
Ester António Mozangar
Wilma Miguel Nhamuave
Metodologias
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de natureza exploratória e descritiva,
realizado através levantamentos de artigos e revisões em língua inglesa e portuguesa. As
bases de dados utilizadas para o devido trabalho foram: sites governamentais e
organizações Internacionais e certas publicações especializadas no assunto, como a
Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), Convenção Internacional sobre
Protecção de Plantas (IPPC), Secretaria Internacional sobre Zoonoses (OIE), Acordo
sobre Sanidade e Sanidade Vegetal (SPS)
RESOLUÇÕES SOBRE A BIOTECNOLOGIA EM MOÇAMBIQUE
Necessidade do desenvolvimento do Quadro Legal e Institucional sobre
Biotecnologia em Moçambique
Como referiu-se antes que até ao momento, ainda não existe, em Moçambique,
nenhuma legislação aprovada específica sobre biossegurança e biotecnologia em
Moçambique. No entanto, existem vários regulamentos específicos que cobrem
diferentes sectores nomeadamente, agricultura, saúde e ambiente que de algum modo
estão relacionados com biossegurança e biotecnologia (SCBD, 2000).
Actividades de Categoria “A” cuja implementação requer que seja feita uma
avaliação do impacto ambiental. Por exemplo, a introdução de novas
culturas e espécies exóticas. Eventualmente, a introdução de culturas OGM
estará dentro desta categoria (SCBD, 2000).
Actividades de categoria “B” que requerem um estudo Ambiental Simplificado
e
Actividades de categoria “C” que requerem o cumprimento normas técnicas do
maneio sustentável do ambiente.
O quadro regulamentar existente para a avaliação do impacto ambiental pode ser
visto como complementar para o proposto Regulamento sobre Biossegurança
particularmente em relação à avaliação riscos ambientais associados com os OGMs.
CONCLUSÃO
Em conclusão, questões de biotecnologia e biossegurança requerem consciencialização
e participação plenas do público devido à sua natureza persuasiva e facto de serem
novas tecnologias sobre os quais Moçambique está criando os sistemas de gestão. Isto é
porque sendo biotecnologia um instrumento útil à investigação relacionada com
agricultura e saúde, entre outras áreas, deve ser realçado que a libertação deliberada de
OGMs para o ambiente e uma possível libertação acidental dos OGMs resultantes de
certos usos em regime de contenção podem ter efeitos adversos significativos no
ambiente e constituir riscos para saúde pública. Esta é uma justificação suficiente para a
necessidade de se garantir transparência e participação pública nos processos de
tomada de decisão. Confidentemente, o objectivo final será de dar aos consumidores
a informação adequada relativa aos produtos consistindo de ou contendo OGMs que
lhes permita fazer escolhas ambientais e de consumo informadas criando, deste
modo, confiança pública nos processos de tomada de decisão relacionadas com os
OGMs.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. National Biotechnology Strategy for South Africa. 2001. www.dst.gov.za
2. Regulamento sobre Avaliação do Impacto Ambiental. Decreto no. 45/2004., de
29 de Setembro.
3. Secretariat of the Convention on Biotechnological Diversity. 2000. Cartagena
Protocol on Biosafety to the Convention on Biological Diversity: text and
annexes. Montreal: Secretariat of the Convention on Biological Diversity.
4. MICOA, 2003. Estratégia e Plano para Conservação e Uso Sustentável da
Diversidade Biológiaca de Moçambique. MICOA, Maputo
5. MESCT, 2003. Politica de Ciência e Tecnologia. www.mesct.gov.mz.
6. UNEP/GEF. 2001. UNEP/GEF Project on Development on National Biosafety
Frameworks. UNEP/GEF Biosafety Newslleter No 1. December 2001.
www.unep.ch/biosafety