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CURSO DE TEOLOGIA
( ) Orientador: _____________________________________________________________
( ) Leitor: _________________________________________________________________
Nota: ________
Observações: ______________________________________________________________
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Assinatura
AGRADECIMENTO
famílias; à minha esposa, companheira desta jornada, que me ajuda viver nesta que é
conhecida como a célula mater da sociedade; aos meus pais, que me transmitiram valores,
À margem do rio Jordão, João Batista prega a conversão dos pecados como meio para se
receber o reino de Deus que está próximo. Jesus entra na água, como todo o povo, para ser
batizado. Para os judeus, o batismo era um rito penitencial; por isso, aproximavam-se dele
confessando seus pecados. Entretanto, o que Jesus recebe não é só um batismo de penitência;
a manifestação, do Pai e do Espírito Santo dão-lhe um significado preciso. Jesus é proclamado
"filho bem-amado" e sobre ele desce o Espírito que o investe da missão de profeta (anúncio
da mensagem da salvação), sacerdote (o único sacrifício agradável ao Pai), rei (messias
esperado como salvador).
Tem início, então, a missão de Jesus Cristo, mostrar ao homem o combate entre as forças do
bem contra as forças do mal. O homem decaído, é elevado à condição de filho de Deus. A
felicidade natural rejeitada pelo proto homem, viver no paraíso – é agora ampliado ao máximo
- o homem é convidado à felicidade eterna com Deus. Não, sem antes, combater o mau em
todas as situações e realidade vividas.
O pecado nos debilita, nos afastando cada vez mais de Deus Amor, e nos levando a busca do
prazer-dor. Em busca do prazer (felicidade efêmera) o homem se escraviza, perdendo a
liberdade de escolher fazer o melhor bem.
É preciso “arrancar” o homem da escravidão do pecado, das “garras” diabólicas da velha
serpente, Satanás, que não deseja que o homem conheça a Deus, e quer que o homem ignore
sua própria existência entre nós.
“e conhecerereis a verdade, e a verdade vos tornará livres (do pecado)”. Jo VIII, 32
(Vulgata)
O amor do Pai e do Filho, o Espírito Santo, agora se nos é derramado nos dando a força
necessária para nos livrarmoss da escravidão do pecado, e viver já aqui na terra o imenso
amor de Deus.
Uma vez experimentado este Amor, Ele impulsiona a anunciar a Boa Nova, a cumprir a
missão de todo batizado, para que todos conheçam Cristo Jesus e encontrem a verdadeira
felicidade.
On the banks of the Jordan River, John the Baptist preaches the conversion of sins as a means
of receiving the kingdom of God that is at hand. Jesus enters the water, like all the people, to
be baptized. For Jews, baptism was a penitential rite; therefore, they approached him
confessing their sins. However, what Jesus receives is not just a baptism of penance; the
manifestation of the Father and the Holy Spirit give it a precise meaning. Jesus is proclaimed
"beloved son" and the Spirit descends on him who invests him with the mission of a prophet
(announcement of the message of salvation), a priest (the only sacrifice pleasing to the
Father), a king (a messiah expected as a savior).
Then begins the mission of Jesus Christ, to show man the struggle between the forces of good
against the forces of evil. Fallen man is elevated to the condition of a son of God. The natural
happiness rejected by the proto-man, living in paradise - is now extended to the maximum -
man is invited to eternal happiness with God. No, without first, fighting the bad in all
situations and reality lived.
Sin weakens us, moving us further away from God Love, and leading us to seek pleasure-
pain. In search of pleasure (ephemeral happiness) man enslaves himself, losing the freedom to
choose to do the best good.
It is necessary to "pull" man out of the bondage of sin, from the diabolic "claws" of the old
serpent, Satan, who does not want man to know God, and wants man to ignore his own
existence among us.
1 INTRODUÇÃO
2.1.1 - Wicca
Vivemos tempos ultramodernos, em um tempo de grandes mudanças, com perda de
referenciais e aumento crescente do individualismo e do relativismo; um tempo de
desorientação e crise, um tempo líquido onde tudo se escorre.
Sendo o homem um ser social, há que se encontrar na sociedade, e se identificar
socialmente a um grupo específico. E isto se faz quando se introduz em um grupo social, ou
um grupo religioso.
O homem sempre buscou explicar o que não consegue entender, sempre buscou
desvelar o que encontra velado, descobrir o encoberto, um olho no passado e um no futuro.
Assim, passa a buscar descobrir os mistérios, a magia, o esotérico.
É nese contexto que sugem seitas de magias e bruxarias, o Wicca, por exemplo.
Wicca – Uma seita politeísta, incentivada por maçons e rosacruzenses
(possivelmente em 1939), na pessoa de Gerald Brosseau Gardner (1884-1964), cuja crença se
baseia na existência de diversos deuses, se baseia em crenças pré-cristãs e práticas da europa
ocidental no que concerne às crenças no sobrenatural e em princípios físicos e espirituais,
masculinos e femininos. Bastante difundida entre jovens adolescentes, principalmente entre as
jovens estudantes de classe média. Logo que uma criança nasce, em um seio de seguidores
Wicca, ela é ungida com óleos sagrados e dons mágicos, que lhes são dados como um
presente à criança que se espera, seja mais uma seguidora Wicca, se for menina, que pertença
a uma “covens” (agregação de bruxas – a palavra pode designar também uma reunião de
bruxos), e se for um menino, que pertença aos “crafts” (artesãos, numa tradução literal).
Na seita denominada Wicca, o batismo não compromete a criança, ou seja, não a
obriga a seguir a seita, visto que isto ela decidirá mais tarde, quando tiver mais idade, assim
diz seus seguidores.
O ritual de batismo, acontece com a invocação de deuses que irão transmitir beleza,
saúde e proteção à criança.
Já no ritual para adultos, geralmente realizados na fase da lua cheia, existe uma
variada gama a se seguir: No individualismo, após um ano e um dia de estudos, o iniciante
está pronto para se engajar em um grupo que o iniciará em um rito apropriado. Em grupo (ou
covens), os iniciantes se reunem em locais de pouca luz, à luz de velas na maioria das vezes,
para fazerem seus estudos e troca de experiências.
O Rito consiste no uso de diversas ferramentas mágicas, velas, insensos, um cálice
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que simboliza a vulva da deusa tríplice e uma faca, chamada athame, que simboliza o falo do
deus cornífero; não podendo faltar um círculo, que pode conter o desenho de um pentagrama
com um altar ao centro que pode ser de diversos tamanhos.
Não raro os ritos de iniciação de adultos envolvem práticas sensuais e até a prática
direta de relações sexuais, dos iniciados entre si, ou com os iniciadores, porém, é mais comum
a simbolização da prática sexual com o uso da athame e do cálice.
A iniciação ou batismo tem por finalidade ensinar o uso de poderes mágicos para
proveito próprio e defesa espiritual pessoal.
É consenso entre as novas denominações cristãs que o batismo não salva, mas,
acompanha a salvação.
mechas de cabelo, simbolizando que se confia à Deus o destino da criança batizada. Após, é
com uma espátula, colocado mel na boca da criança, simbolizando a doçura da essencia de
Cristo.
Na sequência é utilizado óleo crismal, faz-se o sinal da cruz por tres vezes, em cada
uma se diz: “Sede dom do Espírito Santo”, uma na fronte, uma no braço direito e uma no
braço esquerdo. Seguem-se os cantos, enquanto a criança é vestida com vestes brancas que
simbolizam a pureza (adquirida) na alma. Os pais e padrinhos beijam, então, o Livro Sagrado.
Após o grande cisma ocorrido em 1054, com o tempo surgiram diferenças na forma
de realizar o sacramento do batismo entre a Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica. A Igreja
Ortodoxa Russa adotou rito no batismo, muito parecido com o rito visto anteriormente, o da
Igreja Ortodoxa Grega de Antioquia. Vejamos algumas características:
O batismo pode ocorrer em crianças apartir do oitavo dia de nascimento, bastando os
pais e padrinhos se responsabilizarem pela educação da criança no espírito da fé cristã.
O batismo na tradição ortodoxa russa se faz com 3 submerções completas em uma
pia, já com a água benta, em nome da Santíssima Trindade a cada submerção, com a
finalidade de simbolizar a morte e o renascimento de Jesus Cristo.
Igualmente, a Crisma ocorre em seguida ao batismo, onde os pais irão comungar em
lugar da criança, estando devidamente preparados.
A récita do Credo Niceno, da renúncia às obras de satanás, é seguida pela vestidura
de roupas brancas no batizando e uma vela branca é acesa.
O batismo de adultos, geralmente ocorre em rio, em local devidamente preparado,
onde o adulto faz tres imerções, em cada uma, traça sobre si o sinal da cruz, na fronte, no
ventre, no ombro direito e no ombro esquerdo.
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uma pandemia por conta de um vírus. Esta pandemia (discutível) provocou diversas mudanças
na vida da sociedade e também da Igreja. O uso de máscaras, o distanciamento social para
evitar aglomerações, medidas de assepsia pessoal, etc., afetou também a rotina na aplicação
dos sacramentos, algo inpensável nos 15 primeiros séculos da Igreja.
Tais mudanças foram bem aceitas por boa parte da população católica atual, que
buscou se adaptar a não participar presencialmente em todas as ocasiões sacramentais,
recorrendo ao uso de tecnologias e consequentemente, de redes sociais, tanto para participar
da vida da Igreja, quanto para junto com familiares e amigos, aderirem à nova forma de
vivenciar e experenciar sua fé.
É neste contexto que surge o Batismo Intimista. O blogue xiquexiquebrasil dá as
dicas:
O blogue explica que neste tipo de celebração, não há o contato físico, mas sim, a
presença virtual de parentes e amigos do casal que iráa pedir o batismo para seu filho (a).
É sugerido que quem queira imitar, deve buscar informações em sua cidade acerca
das medidas que a paróquia está tomando, quanto a aplicação do sacramento do batismo.
Todo o segredo do sucesso desta celebração fica por contaa de um bom planejamento,
que começa até mesmo um mês antes do evento.
Definir o meio de transmissão: É sugerido o uso de redes sociais, as mais conhecidas
preferencialmente, e para a comemoração, o uso de aplicativos próprios para reuniões on line.
Escolha do tema: Aqui, a dica é que se use de temática incorporada, que como
informa o blogue: “Hoje em dia, outras temáticas são incorporadas e combinam muito bem,
como carneirinhos e nuvens”.
Monte um cardápio: Élembrado que não podem faltar determinados itens que
também comporão o cenário para as fotos e filmagens.
Lembrem-se dos itens de batismo: Aqui, é melhor reproduzir o texto, qual seja:
Em todo o rito do batismo são utilizados alguns itens importantes, como a toalha de
batizado, a vela e o terço. Alguns, a própria igreja cede, como a toalha e a vela. Entretanto,
são peças mais simples. Se você quiser algo mais elaborado, não se esqueça de incluir na lista
de coisas a providenciar. (Batismo Intimista, 2020, não paginado)
respostas.
Sinal da Cruz. O celebrante faz o sinal da cruz.
O celebrante faz o sinal da cruz na testa da criança e pede para que os pais e
padrinhos o repitam.
A seguir, na Liturgia da Palavra, proclama-se um evangelho, sendo que um dos mais
aconselháveis é o de Jesus Cristo, segundo Mateus, no capítulo XVIII, versículos 19 e 20.
Quando o celebrante é um sacerdote ou diácono, acontece a homilia, pois, a Igreja prescreve
que um MECE não deve fazer homilia.
Oração dos fiéis. É permitido e até mesmo aconselhável que a Oração dos fiéis
tenha sido elaborada esplicitamente para o batismo, não seguindo, então, uma oração comum
já escrita fora da realidade do momento e atée mesmo da vivência paroquial. A cada
invocação, vem a resposta dos participantes, pais e padrinhos, e se for permitido, a assembleia
se houver.
Invocação dos Santos. Faz-se então a invocação dos santos da Igreja, e se inclui o
santo padroeiro da paróquia ou capela, com participação dos pais e padrinhos, bem como da
assembleia se houver.
Oração. Podendo ser elaborada previamente, para todo e qualquer batismo daquela
paróquia ou capela, ou a que o sacerdote intuir.
Unção pré-batismal. Unge-se o peito a criança com o óleo do batismo ou
catecumenos após uma sequência de diálogo entre o celebrante e os pais e padrinhos.
Procissão para o batistério. Não se usa mais.
Oração sobre a água. É feita na pia batismal com a mão na água, em um diálogo
entre o celebrante e os pais e padrinhos, e no final pede-se a Deus a benção para a água.
Promessas do batismo. Nas promessas batismais, acontece primeiramente a
“Renúncia” e depois o “Creio”. Renúncia às ações demoníacas e consequente crença na fé
católica.
Batismo. Na pia batismal, acontece então, propriamente o batismo acompanhado da
matéria e da forma prescrita.
Unção pós batismal. O celebrante profere umas palavras, e então, unge-se a testa da
criança com o óleo do Crisma e explica-se o porque.
Veste batismal. Enquanto a criança é vestida com roupa branca, profere-se algumas
palavras sobre as vestes brancas, a pureza e ação de Cristo.
Rito da Luz. Conduz-se o padrinho até o Cirio pascal entrega-se a ele a vela acesa,
explica-se o significado da vela acesa, dando 3 significados da fé, Luz de Cristo, luz do
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mundo, caminho do bem da qual temos todos que seguir. A vela derretendo significa que
Jesus se desmanchou numa Cruz por nós. Dá-se esses 3 exemplos, pede-se aos pais que
quardem a vela do batismo junto com a lembrança e o certificado, pedir para que o batizando
traga a vela do batismo na celebração da primira Eucaristia, e pedir para acender na
celebração do casamento e se tiver vocação sacerdotal, no dia da sua ordenação.
Éfeta. Não raro acontece a omissão desta parte, onde o celebrante molha com saliva
a ponta dos dedos e passa nos ouvidos e boca da criança, lembrando a ação de Cristo no
episódio em que encontra com um surdo e mudo (Cf. Mc 8, 32-35). A omissão tem sido
justificada pelos que omitem, em que poderia causar escândalo e sugerir falta de higiene tal
ação. E ainda, quando não omitido, em algumas paróquias, é realizado dentro do Rito de Luz.
Neste rito, o celebrante deve lembrar que os pais tem que ensinar a criança a ouvir a Palavra e
proclamar a Palavra, falar de Deus, quando Jesus curava os surdos e mudos não era para ouvir
palavas de baixo calão, e nem falar mal das pessoas alheias, mas sim ouvir e falar de Deus.
Oração do Senhor. Segue-se a Oração do Pai Nosso, após a citação por parte do
clebrante da importância do fato batismal.
Benção. A bênção precede a apresentação da criança à Nossa Senhora Mãe de Deus e
Nossa, a Sempre Virgem Maria. Esta bênção é um ritual prescrito, mas, pode ser intuída pelo
sacerdote no momento, como num diálogo entre o celebrante e os pais e padrinhos e a
assembleia se houver. Acontece então, a Consagração - quando tem madrinha, diz-se também
da obrigação da madrinha que é sempre de interceder batizando em oração, pelo bem estar da
criança; saúde vida espiritual. Ficam todos de frente à uma imagem da Virgem Santíssima e se
houver madrinha de consagração, faz-se a consagração, e conclui-se rezando a Ave Maria
Despedida. O celebrante faz a despedida dos participantes, ao que respondem:
Graças à Deus.
Fazei que ele (ela) se conserve fiel ao que lhe for ensinado sobre a grandeza da vossa glória e
que, pela observância dos vossos mandamentos, mereça alcançar a glória da regeneração.
Por Cristo Nosso Senhor.
R. Amém.
4. IMPOSIÇÃO DAS MÃOS.
Põe a mão sobre a cabeça da criança, depois mantendo-a estendida, diz:
Oremos.
Onipotente e Eterno Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, dignai-Vos dirigir Vosso olhar
para este vosso servo (Nome) (esta vossa serva (Nome)) que vos dignastes chamar aos
rudimentos da Fé. Desterrai para longe dele (dela) toda a cegueira do coração; Rompei todas
as correntes com que Satanás o (a) havia prendido. Abri-lhe, Senhor, a porta da vossa
piedade, a fim de que, marcado (a) com o sinal da vossa sabedoria fique livre da infecção de
todas as paixões e animado (a) pelo perfume dos vossos mandamentos, vos sirva em vossa
Igreja alegremente e progrida, cada dia mais. Pelomesmo Cristo, Nosso Senhor.
R. Amém.
5. IMPOSIÇÃO DO SAL.
Benção do sal, caso ele não seja bento. Caso esteja bento, pula-se para a próxima parte
S. Eu te exorcizo, sal, criatura de Deus, em nome do ⴕ Pai todo-poderoso, pelo amor de
Nosso Senhor Jesus ⴕ Cristo e pelo poder do Espírito ⴕ Santo. Eu te exorcizo por Deus ⴕ vivo,
por Deus ⴕverdadeiro, por Deus ⴕ santo, por Deus ⴕ, que te criou para proteção do gênero
humano e ordenou aos seus ministros te consagrassem para os que recebem o dom da Fé, a
fim de que, em nome da Santíssima Trindade, sejas instrumento de salvação e afugentes o
inimigo. E nós também Vos pedimos, Senhor Nosso Deus, que por vosso poder omnipotente
ⴕ santifiqueis este sal, vossa criatura, e o ⴕ abençoeis, para que aqueles que o recebem, nele
encontrem remédio salutar. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo que há-de vir julgar os
vivos e os mortos e o mundo pelo fogo.
R. Amém
Põe na boca da criança um pouco de sal benzido – símbolo da sabedoria – para preservar,
pela doutrina evangélica, da corrupção dos vícios e ser obstáculo àsmás paixões.
S. (Nome), recebe o sal da sabedoria, que te seja propício para conseguires a vida eterna.
R. Amém.
S. A paz esteja contigo.
P. E com o teu espírito.
S. Oremos.
Deus de nossos pais, Deus autor de toda a verdade, nós vos rogamos encarecidamente,
volvei vosso olhar de misericórdia para este vosso servo (Nome) (esta vossa serva (Nome))
que pela primeira vez, sente o sabor deste alimento – o sal. Não permitais que ele (ela) sinta
fome por mais tempo, mas saciai-o (a) com o alimento celeste. E ele (ela) seja sempre
fervoroso (a), alegre pela esperança e sempre dedicado ao vosso serviço.
Conduzi-o (a), Senhor, nós vo-Lo pedimos, à fonte do novo nascimento, a fim de que possa
ele (ela) merecer juntamente com os vossos fiéis, os prêmios eternos das vossas promessas.
Por Cristo Nosso Senhor.
R. Amém.
SEGUNDA PARTE
1. EXORCISMO
Ao traçar por três vezes o sinal da cruz sobre a criança o sacerdote diz:
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Mergulhada nas águas batismais, a alma “é sepultada com Jesus pelo Batismo em sua
morte, e ressuscita com Ele para uma vida nova” (cfr. Rm 6, 4), diz São Paulo.
Após o Batismo, os padrinhos enxugam a cabeça da criança. A água restante é
derramada sobre a terra.
2. UNÇÃO BATISMAL COM O SANTO CRISMA
O sacerdote unge, com o polegar direito, a cabeça do neófito com o Santo Crisma
porque, diz o Catecismo de Trento, “desde este momento o batizado, unido a Jesus,
seu chefe, faz parte do Seu Corpo como um dos Seus Membros, e toma o nome de
cristão do próprio nome de Cristo, que quer dizer, ungido ou crismado”.
S. Que Deus todo-poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que te fez renascer pela
água e pelo Espírito Santo, e te concedeu o perdão de todos os teus pecados (aqui
unge), te unja ⴕ Ele próprio com o óleo do Crisma da salvação, emCristo Nosso Senhor, para
a vida eterna. R. Amém.
S. A paz esteja contigo.
P. E com teu espírito.
Em seguida, o Sacerdote purifica os dedos e o lugar ungido com algodão (ou algo
semelhante).
3. ENTREGA DA VESTE BRANCA E DA VELA ACESA.
O Sacerdote põe sobre a cabeça do batizado um pano branco – que lembra a veste
branca que os neófitos traziam outrora durante oito dias – símbolo da pureza da alma
lavada do pecado original nas águas batismais.
S. Recebe esta veste cândida que procurarás levar sem mancha até o tribunal de Nosso
Senhor Jesus Cristo de maneira que possa possuir a vida eterna.
R. Amém.
Entrega à criança ou ao padrinho uma vela acesa (símbolo da Fé e da Caridade):
Recebe esta vela acesa, conserva a graça do seu Batismo de modo irrepreensível.
Observa os mandamentos de Deus para que, ao chegar o Senhor, para as núpcias,
possas correr ao encontro d'Ele, juntamente com todos os Santos, na corte celeste e viver
pelos séculos dos séculos. R. Amém.
O Sacerdote termina, dizendo:
S. (Nome), vai em paz e o Senhor esteja contigo. R. Amém.
Pode-se, então, apagar a vela.
Os nomes do batizado, do Sacerdote do batismo, dos pais e dos padrinhos são então
inscritos nos registros da Igreja paroquial.
CONSAGRAÇÃO DA CRIANÇA À
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Ainda que transcrito em lingua nativa, o português, não ousei inserir nenhum
comentário, nada acrescentando, nada retirando (exceto as partes a serem proferidas em
latim), por pressentir, ainda que não estava em língua litúrgica apropriada para as coisas
divinas, que seria de minha parte uma profanação ao sagrado.
Tudo o que constou em vermelho, é o que o sacerdote deve saber, e o que está em
negrito, falar.
Percebe-se claramente, que tal ritual é carregado do sagrado, conferindo assim, maior
valor aos sinais visíveis, daquilo que acontece no invisível. Percebe-se que há uma ação
humana, e por trás uma ação divina. Os atos e palavras não são imanentes, mas antes,
transcendentes. Neste rito está contido algumas partes que podem ser expressas em latim, e
assim, vem indicado quais são estas partes, o que aqui omiti intencionalmente.
O Rito fala por si só, apenas para tecer algum comentário, me chamou a atenção para
dois fatos:
1) A primeira parte fora da Igreja, mostrando claramente que o batizando ainda não
faz parte do Corpo Místico de Cristo, acontece um exorcismo pequeno (na
primeira parte) e um novo exorcismo maior (segunda parte);
2) A segunda parte, dentro da Igreja, mostrando ao batizando e aos presentes, que
agora este terá parte com Cristo. Mais um exorcismo (terceira parte desta
segunda parte). O Efeta é praticado integralmente.
O sacerdote insiste na expulsão do príncipe deste mundo sobre a vida do batizando, e
buscando introduzi-lo na Graça.
Torna-se patente a retirada do batizado do mundo e introdução no Corpo Místico de
Cristo
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Como não perceber que este ritual, apesar de ser mais demorado, confere maior
sacralidade ao Batismo?
da igreja para afastar o reino de Satanás através da bênção de Deus. A segunda fase acontecia
quando a criança era retirada dos braços de quem a transportava e era levada até ao batistério
para ser submersa na água da fonte batismal. E, na fase final, a da agregação, o sacerdote
colocava a criança nos braços dos padrinhos para a incorporar na comunidade cristã.
Transcreverei aqui, literalmente, para evitar erros e mostrar algumas evidências, sem
que de minha parte sofra influência, vejamos:
et spiritus sancti.
3) Assim que emergia da água batismal, dava-se a fase de agregação. O
padre fazia-lhe na cabeça o sinal da cruz com o óleo do crisma, salientando
que tinha sido regenerada pela graça do Espírito Santo. Colocava-lhe o
“capelo” branco para que um dia fosse levada ao tribunal do Senhor e
entregava-lhe a vela acesa na mão direita para que Cristo a encontrasse na
sala da justiça celestial. Despedia-se dos padrinhos e advertia-os para que
ensinassem a fé ao afilhado. Dava-se assim por concluído o ritual do
batismo. (ALMEIDA, FRANCISCA PIRES, 2014, pg. 2 a 4).
A única omissão dada nos textos acima, se referem às anotações típicas do trabalho
da eminente doutora Francisca.
Ao ritual de batismo na realeza, não raro incluía o uso de pálio, uso de tochas, e
pocissão. Possivelmente o protocolo seguiu influência da corte inglesa. Os relatos acerca das
cerimônias, dão conta sobre a cerimônia no exterior, sabe-se que o cortejo obedecia a uma
hierarquia, representando a hierarquia social, tendo no topo a familia real; na frente da
procissão seguiam os músicos, os funcionários da Corte (oficiais de cerimônias, da Mesa dos
Reis, da Casa Real ou da Fazenda), e a nobreza que carregava tochas apagadas que, no
regresso já vinham acesas. Em seguida, vinha a fidalguia que carregava as insígnias, sírio,
maçapão, gomil, bacio das ofertas, saleiro e toalha branca. Ao final do cortejo, seguia a
criança a ser batizada, no colo de alguém de extrema confiança da monarquia, acompanhados
pelos padrinhos, todos sob um pálio adornado, sendo que as quatro varas eram seguras pelos
‘maiores’ dos reino.
Não existe com clareza o ritual utilizado para o batismo na Igreja em seus primeiros
séculos. Encontramos muitos relatos, e inclusive instruções sobre o batismo, mas, não
especificamente o ritual utilizado. Vamos então dividir este tópico em duas partes, o batismo
dentro das Sagradas Escrituras e o batismo na Igreja.
Tendo sido, Jesus batizado, começa então a ensinar e explicar que tinha autoridade
para tanto ( Mt 28, 18-20. Em Marcos fica claro que Jesus ordenou que batizássem para a
salvação, inclusive informa que os que forem batizados e crerem, expulsarão demônios em
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Seu nome, além de se imunizarem contra as maldades, e poderão curar, sendo eles mesmos
curados (Mc 16, 17-18), se assim for, entrarão no reino de Deus (Jo 3,5).
Sabenos que Jesus é cem por cento homem, e cem por cento Deus; distinto, mas não
separado, unido, mas, não misturado. Ao batizar seus discípulos, mandou eles mesmos
batizarem, conferindo a eles poder para tal. E começaram a batizar.
Pedro, o príncipe dos apóstolos e primeiro papa batizou mais de tres mil pessoas (At
2,41) de uma só vez em Pentecoste. Cheio do Espírito Santo, Pedro ordenou que se batizasse,
inclusive os filhos dos que fossem batizados (At2, 39).
Outra coluna da Igreja, Paulo também batizou, pois encontramos nas Sagradas
Escrituras ele mesmo afirmando ter batizado a Crispo e Caio e toda a família de Estéfanas
(1Cor 1, 14-16).
Se por um lado, Paulo tenha ministrado poucos batismos, muito ensinou e explicou
sobre o batismo. Ensinou que com o batismo se formaria um só corpo (1Cor 12,13), para
morrer para o pecado e ser ressuscitado (Ro 6, 2-7), para se revestir de Cristo (Gl 3,27), e
ensinando que ninguém deveria receber mais que um só batismo (Ef 4,5).
No que se refere à matéria, ou seja, a água, não apenas os hereges e cismáticos põe
em dúvida se deve ser por imersão ou aspersão, mas, encontraremos católicos com esta
dúvida.
Jesus foi batizado no rio Jordão, mas, é claro que João Batista batizava para
conversão e sempre às margens do rio Jordão, local onde pregava.
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Quando Pedro batizou mais de 3000 pessoas em Pentecostes (At 2, 41), não há relato
que saíram todas as 3000 pessoas com ele em direção a um rio para receberem o batismo, o
que tinham por perto eram os tanques de purificação, muito utilizados pelos judeus naquela
época. Mesmo quando Pedro batizou a família de Cornélio, o centurião, não havia rio
próximo. Sendo Cornélio um homem rico, não deveria faltar água sua casa, logo, Pedro teria
batizado a todos utilizando provavelmente da aspersão (At 10, 47-48).
Filipe também batizou, e em seu relato de batismo ao eunuco, quando este se dirigia
de Jesuralém a Gaza, não deve ter sido por imersão. Ao observarmos o mapa daquela época,
podemos ver claramente que nesta estrada não tinha nenhum rio, o que nos leva a crer que
Filipe se utilizou de aspersão.
Podemos não ter claras informações sobre o ritual, mas, podemos ter certeza que a
fórmula inclui a Santíssima Trindade e por matéria o uso da água limpa, quer por aspersão,
quer por imersão.
Antigos escritos, dão conta da importância do batismo, com defesa feita claramente,
sob o influxo do Espírito Santo, como diz Barnabé:
“Pesquisemos se o Senhor teve intenção de falar antecipadamente sobre a
água e sobre a cruz. Quanto à água, está escrito que Israel não teria recebido
o batismo que leva à remissão dos pecados, mas que eles próprios teriam
constituído um. Com efeito, diz o profeta: “Pasma, ó céu, e que a terra
trema ainda mais! Pois este povo cometeu mal duplo: eles me abandonaram,
a mim que sou a fonte viva da água, e cavaram para si mesmos uma cisterna
de morte. Por acaso, o Sinai, minha montanha santa, é rocha deserta? Vós
sereis como os passarinhos que voam, quando se lhes tira o ninho.” E o
profeta diz ainda: “Eu marcharei à tua frente, aplainarei as montanhas,
quebrarei as portas de bronze, despedaçarei as trancas de ferro, e te darei
tesouros secretos, escondidos, invisíveis, a fim de que saibam que eu sou o
Senhor Deus. Tu habitarás numa caverna alta de rocha sólida, onde a água
não falta nunca. Vereis o rei em sua glória e vossa alma meditará no temor
do Senhor.’” (Barnabé 11, 1-10)
Ainda que mais comum fosse o batismo de adultos, também se batizavam as crianças
com mais de 8 dias, o próprio Orígenes nos conta:
“A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição do batismo dado mesmo para
crianças. Os apóstolos, aos quais foram confiados os ensinamentos dos
Evangelho de Cristo, sabiam que existe em todos nós as manchas do pecado
inato, que é lavada pela água e pelo Espírito “(Orígenes, 248 dC –
Comentários sobre Romanos 5:9).
Para aqueles que diziam que a fé era suficiente para a salvação, Tertuliano não
deixou sem resposta:
“Aqui, então, esses canalhas provocam perguntas. E assim, eles dizem, “O
batismo não é necessário ,para eles a quem a fé é suficiente, pois, além disto,
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Abraão agradou a Deus por nenhum sacramento de água, mas de fé.” Mas
em todos os casos, é das coisas posteriores que têm uma força probatória, e o
posterior que prevalecer sobre o antecedente. Entendam que, em tempos
passados, houve salvação por meio da fé nua, antes da paixão e ressurreição
do Senhor. Mas agora que a fé foi ampliada e se tornou uma fé que acredita
em seu nascimento, paixão e ressurreição, houve uma ampliação
adicionando o sacramento, isto é, o ato de vedação do batismo; o
revestimento, em algum sentido, da fé que antes estava nua, e que não
poderia existir agora sem o seu direito próprio. Portanto a lei do batismo foi
imposta, e a fórmula prescrita: ‘ide’, ele diz, ‘ensinai as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.’ A comparação com esta lei
dessa definição, “A menos que um homem renasça da água e do Espírito,
não devem entrar no reino dos céus," amarrou fé para a necessidade do
batismo.” (Sobre o Batismo, Cap. 13)
O batismo de adultos, geralmente ocorria por ocasião da Páscoa, não sem antes, que
uma pessoa (padrinho) assumisse o compromisso de apresentar o neófito à Igreja (bispo) e
conduzi-lo no caminho da fé, passando-lhe instruções importantíssimas sobre a razão da nossa
fé. A Didaqué, conhecida como Doutrina do Senhor, que teria sido pelos apóstolos, é mais
conhecido com o título de “ Doutrina dos doze apóstolos”, já previa que os candidatos a
seguir o “Caminho” deveriam passar por uma preparação no catecumenato. Segue um trecho
de Cipriano de Cartago, onde explica aos catecúmenos que ainda não tinham sido batizados,
numa clara catequese:
“Você perguntou também, queridíssimo filho, o que eu penso sobre aqueles
que obtém a graça de Deus na doença e na fraqueza, se eles devem ser
contabilizados como cristãos legítimos, para eles não sejam lavados, mas
aspergidos com a água salvifica.” (Epístola 75, 12)
“Pedro também, mostrando isso, estabeleceu que a Igreja é una, e que
somente os que estão na Igreja pode ser batizados; e disse, a semelhando
onde, até mesmo o batismo lhe salvará; provando e atestando que a arca de
Noé era um modelo da única Igreja. Se, então, nesse batismo do mundo,
portanto, expiou e purificou, ele que não estava na arca de Noé, pode ser
salvo pela água, ele que não está na Igreja pois só a ela o batismo é
concedido, pode agora também ser vivificado pelo batismo.” (Epístola 75, 2)
“Também é necessário que deva ser ungir quem é batizado, de modo que,
tendo recebido o crisma, ou seja, a unção, ele pode ser ungido de Deus, e
tem nele a graça de Cristo. Além disso, é a Eucaristia onde os batizados são
ungidos com o óleo santificado no altar. Mas ele não pode santificar a
criatura do óleo, pois não tem nem um altar, nem uma Igreja; também não
pode haver unção espiritual entre os hereges, uma vez que é manifesto que o
óleo não pode ser santificado, nem a Eucaristia celebrada de modo algum
entre eles.” (Epistola 69, 2).
A Didaquè mandava que o candidato, além de passar por uma catequese, fizesse
jejum por um ou dois dias, fosse batizado em nome da Santíssima Trindade. Como matéria do
batismo a Didaque diz o seguinte: se não tens água viva(= água de manancial ou de rio),
batiza com outra água; se não podes fazê-lo com água viva, batiza com outra água; se não
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podes fazê-lo com água fria, faze-o com água quente. Se não tiveres nem uma nem outra,
derrama água na cabeça três vezes no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. É o batismo
de infusão hoje o mais comum na Igreja católica romana.
“Estas não são as nossas próprias conjecturas que nós oferecemos, nem nós
falsamente juntamos qualquer uma dessas coisas, a fim de enganar os
ouvidos dos nossos portadores por perverter o sentido das palavras, mas
retendo a forma de ensino de som que conhecemos e pregamos as coisas que
são verdadeiras. Pois o Apóstolo expõe que esta unidade dos fiéis resulta da
natureza dos sacramentos quando escreve aos Gálatas.O medo como muitos
de vocês que foram batizados em Cristo se revestiram de Cristo. Não há
judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, pois
todos vós sois um em Cristo Jesus. Que estes são um em meio a tão grande
diversidade de raças, condição e sexo, - é a partir de um acordo de vontade
ou da unidade do sacramento, já que estes têm um só batismo e foram todos
feitos em um Cristo? Qual, portanto, será a concordância de mentes aqui
quando eles são um em que eles se fazem um Cristo através da natureza de
um só batismo?” (Sobre a Trindade Livro 8, 8)
Por volta do quarto século, não faltaram Padres da Igreja, como São Cirilo de
Jerusalém, que assumiram a pessoa de catequistas, ensinando a muitos neófitos, inclusive
sobre o batismo de sangue:
“Se alguém não receber o Batismo, ele não terá salvação; exceto apenas os
Mártires, que mesmo sem a água recebem o reino. Pois, quando o Salvador,
na redenção do mundo pela Sua Cruz, foi perfurado na lateral, Ele derramou
sangue e água; que os homens, vivendo em tempos de paz, pudessem ser
batizados nas águas, e, em tempos de perseguição, em seu próprio sangue.
Pois o martírio também o Salvador costuma chamar um batismo, dizendo:
Podeis beber do copo do rito que eu bebo, e serem batizados com o batismo
com que eu sou batizado? E os Mártires confessam, fazendo um espetáculo
ao mundo, aos anjos e aos homens; e tu logo confessas: - mas ainda não é o
momento para te ouvir isso. Jesus santificou Batismo por ser ele mesmo
batizado. Se o Filho de Deus foi batizado, qual homem de Deus, é ele que
despreza o Batismo? Mas Ele não foi batizado para que Ele pudesse receber
a remissão dos pecados, pois Ele não tinha pecado; mas sendo sem pecado,
Ele foi batizado, para que pudesse dar aos que são batizados uma divina e
excelente graça.” (Leituras Catequéticas III, 10).
“Não sou eu que digo isso, mas o Senhor Jesus Cristo, que tem o poder neste
assunto, porque Ele diz, se alguém não nascer de novo (e acrescenta as
palavras) da água e do Espírito, não pode entrar em o reino de Deus. Nem se
queixa aquele que é batizado com água, mas não foi encontrado digno do
Espírito, recebe a graça de perfeição; nem se um homem é virtuoso em suas
obras, mas não recebe o selo da água, ele entrará no reino dos céus. Um
ditado ousado, mas não meu, pois é Jesus quem vos declarou: e aqui está a
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Poder-se-ia, facilmente encher este trabalho com textos vindos da Patrísticas, todos ricos em
ensinamentos sobre o batismo. O Segundo tripé da Santa Igreja Católica, a Santa Tradição, não
esmoreceu nos ensinamentos sobre a necessidade, objetivo e resultados a serem alcançados sobre o
batismo.
Para responder a essas questões, todo este trabalho está envolvido, porém, para um
breve extrato, trataremos aqui de responder, deixando todo o trabalho como resposta de
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Muitas das respostas que aqui serão agora apresentadas, tem por base os grandes,
para não dizer, gigantescos ensinamentos do Aquinate. Vamos às respostas:
Embora se chamasse baptismo, ele não tinha o valor sacramental do rito que
hoje celebramos; com efeito, como bem sabeis, é com a sua morte e
ressurreição que Jesus institui os Sacramentos e faz nascer a Igreja. O
baptismo administrado por João era principalmente um acto penitencial,
umgesto que convidava à humildade diante de Deus, para um novo início:
mergulhando na água, o penitente reconhecia que tinha pecado, implorava de
Deus a purificação das próprias culpas e era convidado a mudar os
comportamentos equívocos.(Bento XVI)
3) Certamente o batismo pode e deve ser ofercido às crianças, o mesmo Papa Bento
XVI após o seu relato, descrito na resposta anterior, batizava 21 crianças recem-
nascidas, nos afirma:
7) A fórmula trinitária, nosé dada por Cristo a seus discípulos segundo Mateus:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (28,19). No ano de 150
aproximadamente S. Justino, mártir afirma em sua apologia que os candidatos
do batismo recebem a lavagem da água no nome do Pai e Senhor do Universo
e no de nosso Salvador Jesus Cristo e no do Espírito Santo.
E temos ainda por defesa da fórmula trinitária, o que nos diz São Gregório de
Nissa (325-386 d.C):
“Desde, então, no caso daqueles que são regenerados da morte para a vida
eterna, é por meio da Santíssima Trindade que o poder vivificante é
concedido a aqueles que, com fé são considerados dignos da graça, e do
mesmo modo a graça é imperfeita, se qualquer um, qualquer que seja, dos
nomes da Santíssima Trindade for omitido no batismo salvifíco- pois o
sacramento da regeneração não é concluído no Filho e o Pai sozinho, sem o
Espírito: nem é a bênção perfeita da vida concedida ao Batismo no Pai e no
Espírito, se o nome do Filho for suprimido: nem é a graça da Ressurreição
que realizou no Pai e no Filho, se o Espírito ser deixado de fora - por isso
descansamos toda a nossa esperança, e a persuasão da salvação de nossas
almas, sobre as três Pessoas, reconhecidas por esses nomes;” (Carta 2 a
Cidade de Sebastia)
E ainda, Santo Ambrósio(339-397) declara que se uma pessoa não for batizada
no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo não pode obter a remissão dos
pecados. Deixemos por última resposta, a do Aquinate:
Da mesma forma que a água é usada no Batismo, já que ela é mais
comumente empregada para o banho, então, para o propósito de designar as
Três Pessoas na forma do Batismo, estes nomes [Pai, Filho e Espírito Santo]
são escolhidos, pois são geralmente usados em uma linguagem particular
para significar as Pessoas. O sacramento não é válido se for conferido sob
quaisquer outros nomes. (AQUINO. Tomaz santo. Suma Teológica, Parte III,
Questão 66).
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E depois, como diz Rabano (De Sacram III): “Ele é imediatamente untado na
cabeça com o óleo santo, pelo padre que assim procede para fazer um pedido
para que o neófito possa tomar parte no Reino de Cristo, e possa ser
chamado de Cristão depois de Cristo”. Ou, como diz Ambrósio (De Sacram
III), sua cabeça é untada porque “os sentidos de um homem racional estão
em sua cabeça” (Ecl. 2,14: “Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o
louco anda em trevas; contudo percebi que a mesma coisa lhes sucede a
ambos.”) Para ser astuto, pois, ele deve “estar pronto para satisfazer qualquer
um que perguntar” a ele para dar “uma razão por sua fé” (cf. 1Pd 3,15:
“antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre
preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos
pedir a razão da esperança que há em vós.”) e Inocêncio III, Decreto da
Santa Unção).
Esta veste branca é utilizada não apenas porque seria ilegítimo, para o
neófito, o uso de outras, mas como um sinal da gloriosa ressurreição, pela
qual as pessoas renascem pelo Batismo, e para determinar a pureza da vida,
para a qual a pessoa saltará depois de ser batizada de acordo com Rm 6,4:
“Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como
Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos
nós também em novidade de vida”.
Eu respondo que: no Sacramento do Batismo, algo é feito que é essencial ao
Sacramento, e algo é feito que pertence a uma certa solenidade do
Sacramento. Realmente essencial ao Sacramento é tanto a forma que designa
a principal causa do Sacramento, como também o ministro, que é causa
instrumental, e o uso da matéria, chamada lavagem com água, que designa o
principal efeito do Sacramento; mas todas as outras coisas que são
observadas pela Igreja no rito batismal, pertencem a uma certa solenidade do
sacramento, e estas, realmente, são utilizadas em conjunção com o
Sacramento por três razões:
Primeira: para estimular a devoção dos fiéis assim como sua reverência ao
Sacramento. Se nada mais fosse feito que um simples banho com água sem
nenhuma solenidade, muitos iriam facilmente pensar que o Batismo seria
apenas um banho comum.
Segunda: para uma maior instrução de fé, porque o povo simples e iletrado
precisa ser tocado por sinais sensíveis, por exemplo, imagens, figuras etc. E
neste caminho, por meio da cerimônia sacramental, essas pessoas são
instruídas ou impelidas a procurar o significado daqueles sinais sensíveis, e,
consequentemente, além do efeito principal do Sacramento, outras coisas
precisam ser conhecidas sobre o Batismo, e essas coisas são representadas
por sinais externos.
Terceira: porque o poder do demônio é restringido pelas preces, bênçãos, e
impedido pelo efeito sacramental.
9. Para melhor responder a esta questão faremos uso aos Catecismo da Igreja
Católica:
A. Catecismo de São Pio X – No art. 550, para a pergunta sobre quais são
os efeitos do Sacramento do Batismo, a resposta que nos é dada é o que
ensina o Magistério da Igreja, qual seja:
O Sacramento do Batismo confere a primeira graça santificante, que apaga o
pecado original e também o atual, se o há; perdoa toda a pena por eles
devida; imprime o caráter de cristão; faz-nos filhos de Deus, membros da
Igreja e herdeiros do Paraíso, e torna-nos capazes de receber os outros
Sacramentos.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Uma ofensa é tão maior, quanto maior for a honra do ofendido. Deus Pai gera na
eternidade o Filho que lhe é igual em tudo, e o ama com amor eterno, e que este Filho igual ao
Pai o ama eternamente, do amor do Pai e do Filho, procede o Espírito Santo, tudo numa só
natureza divina, em 3 pessoas, pela união hipostática. Esse único Deus em tres pessoas, nos
fez por amor, para ama-lo e vivermos numa felicidade aqui na terra, é o que apuramos no
livro do Gênesis capítulo1.
Já o capítulo 2 nos mostra que viveríamos o “jardim das delícias” aqui na terra,
mas, deveríamos ouvir a Palavra de Deus, mais ainda, deveríamos obedecer.
No capítulo 3, podemos atestar que, uma mulher virgem, pura, desposada em
casamento, recebe a visita de um anjo, permite a entrada da perdição, o pecado, a morte, na
história humana. Por esta razão, rejeitamos a felicidade oferecida pelo Criador, caindo em
desobediência passamos a ter enormes dificuldades em amar a Deus, o que é uma gigantesca
ofensa. Ofensa tão grande que nem toda a humanidade reunidade poderia reparar. Torna-se
necessário, então, que o próprio Deus, uma das tres pessoas divinas, tenha que se encarnar e
reparar tamanha ofensa. Se encarnar para que um coração divino em uma natureza humana
pudesse amar e obedecer à Deus, e livremente se oferecer em sacrifício, em reparação, para
levar a humanidade à felicidade eterna com Deus. Deus assume para si uma natureza humana,
pelo que podemos afirmar que, Jesus é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus,
duas naturezas numa pessoa, distintas, mas não separadas, unidas mas sem confusão.
Como dito anteriormente, um anjo anuncia à virgem uma mentira, por ódio a Deus, quer que
vejamos a Deus como um mentiroso, como nosso inimigo. Pela desobediência de Adão e Eva,
perdemos as vestes celestiais, nos tornamos escravos do demônio, escravos do pecado. As
portas do paraíso se fecharam, o homem precisa se reconciliar, se religar a Deus.
Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, Se encarnou para nos reabrir as portas do
paraíso, até então fechadas, com o seu batismo, como nos relata Mateus: “16E depois que
Jesus foi batizado, saiu logo da água; e eis que lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus
descer como pomba, e vir sobre Ele. 17E eis (que se ouviu) uma voz do céu, que dizia: Este é
meu filho, o amado, no qual pus as minhas complacências. Mt III, 16-17 (Vulgata).
Deus poderia nos salvar de outra forma? Sim, mas, encontrou uma forma bastante
inteligente. Nos salva com a nossa participação.
Jesus ensina o caminho da felicidade, deixa a igreja como dispensária das Graças
de Deus, depois de instituir os sacramentos.
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Fica claro que é o batismo, enquanto sacramento, uma força que sai de Cristo,
para nos unir a Deus em Seu Corpo Místico, e permitir então, que possamos amar a Deus com
todas as nossas forças, com todo o nosso entendimento, e ao próximo, como a nós mesmos.
Mas, não devemos nos esquecer, Satanás não descansa, perdeu a batalha, mas,
deseja levar o maior numero de almas para o inferno. Não entregará facilmente as almas
escravas.
Lembremo-nos que Lúcifer e seus asseclas, as hostes infernais, querem nos por a
perder. E ainda, que Hans Urs von Balthasar se equivocou, e muito, ao afirmar que o inferno
está vazio, pois, não é o que nos ensina o Santo magistério. O inferno tem no mínimo, a terça
parte de miríades e miríades de anjos caídos. Ademais, o livro do Apocalipse, relata em seu
capítulo 20 que no dia do juízo final: 13“E o mar deu os mortos que estavam nele; e a morte e
o inferno deram os mortos que estavam neles; e fez-se juízo de cada um deles segundo as suas
obras. 14E o inferno e a morte (isto é, os ímpios) foram lançados no tanque de fogo. Esta é a
segunda morte. (Ap 20, 13-14). Sendo assim, se por um lado temos cada um de nós, um anjo
custódio, temos miríades de demônios a nos oferecer tentações, com a única finalidade de nos
tornar seus escravos no inferno.
Se os demônios querem nos levar ao inferno, nossa vida aqui sobre a terra é por
demais custosa, uma batalha entre o bem e o mal. Sim, uma batalha espiritual, na qual
carecemos de ajuda e de armas que nos impeça a total derrota. Santo Inácio de Antioquia nos
ensina que:
“Vosso batismo há de permanecer como escudo, a fé como capacete, o amor
como lança, a paciência como armadura. Vossos fundos de reserva são
vossas obras, para receberdes um dia os vencimentos devidos. Sede pois
magnânimos uns com os outros na doçura, como Deus o é convosco. Oxalá
possa alegrar-me convosco sempre.” (Inácio de Antioquia – Carta a
Policarpo Cap VI.)
Precisamos de armas que nos auxiliem nesta batalha espiritual, como bem nos
lembra o apóstolos das gentes:
10
De resto, irmãos, fortalecei-vos no Senhor e no poder de sua virtude.
11
Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do
demônio. 12Porque nós não temos que lutar (somente) contra a carne e o
sangue, mas sim contra os principados e potestades (do inferno), contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra os espíritos malignos
(espalhados) pelos ares.( Ef 5, 10-12).
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4 A MISSÃO
Jesus respondeu, e disse-lhe: Em verdade, em verdade te digo que não pode ver o
reino de Deus, senão aquele que nascer de novo. (Jo 3,3)
Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que quem não renascer por
meio (do batismo) da água e do Espírito Santo, não pode entrar no Reino de Deus (Jo 3,5).
São pessoas que não vêem, não ouvem, não falam, não andam e não sentem.
Podemos afirmar que vegetam, no que se refere à busca de Deus.
São pessoas, que não vêem as belezas de Deus, pois, acreditam que é ao acaso da natureza, ou
resultado de alguma evolução.
Não enxergam nada, além de si mesmas. Não enxergam a dor, a pobreza. Não enxergam nem
a alegria dos outros, nem a tristeza dos que fracassaram.
Não conseguem enxergar a “luz no fim do túnel”. Não enxerga a esperança que bate à sua
porta.
Não enxergam a ação de Deus no mundo, nos tempos.
Pessoas que não ouvem o seu interior, sua consciência, os gritos da fé, os sons da Palavra, o
sussurro de Deus.
Não ouvem o pedido de socorro da pessoa estranha, não ouvem o choro da pessoa magoada
pelos seus insultos, não ouve o grito do feto abortado.
Ouvem músicas que ofendem à dignidade, ouvem palavras de baixo calão, ouvem ofensas e
mentiras, mas, não ouvem a Palavra de Deus.
Estão ocupadas com os sons do mundo, de sua propaganda enganosa, e o som do dinheiro, do
poder.
Muitas são, as que também não falam. Não falam de Deus, não agradecem a Deus.
Não falam palavras de conforto aos que sofrem. Não sabem falar elogiando, apenas
reclamando, reclamam de tudo e de todos.
Reclamam muito, da vida, da cidade, do bairro, da rua, dos filhos, dos pais, do cônjuge, da
escola, dos hospitais, de Deus.
Falam muito de si mesmas. Estão sempre falando, do óbvio, do que lhes agrada, sobre sua dor,
sobre suas angústias, sobre suas dúvidas.
Falam mal das pessoas próximas, mas não falam de vida, de amor, de dignidade, de Deus.
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São muitas as pessoas que não andam. Não vão às Missas, não vão aos encontros e palestras
promovidos pela Igreja. Não vão aos Grupos de Oração, não vão ao encontro de seu irmão.
Não dão um passo na direção do verdadeiro amor, de Deus, da fé.
Caminham como zumbis, uma fome exagerada de materialismo, de tecnologia.
Para estas pessoas, apenas a tecnologia pode lhes oferecer tudo de que precisam, andam
consumindo tudo que lhes interessa e que podem adquirir, consomem muitos alimentos,
consomem a alegria dos pobres.
Não há tempo, não há disposição, não há vontade, de nada que seja para Deus.
São pessoas que não sentem a presença de Deus, no irmão que sofre, também não sentem a
alegria de uma vida em comunidade, não sentem compaixão pelos mais fracos, pelos
desamparados, pelos órfãos.
Tais pessoas, sentem apenas amor por si mesmas e um pouco por aquelas que lhes bajulam.
Sentem necessidade de o tempo todo serem felizes. Sentem necessidade de serem agradadas
por todos. Sentem alegria apenas no sucesso que alcançaram, na vida que possuem, nos bens
que adquirem, nos desperdícios que promovem.
Deus fez o mundo em caminhada de perfeição, e convida o homem a colaborar com Seus
planos.
O homem entra em pecado por não querer colaborar com Deus. Por colocar coisas no lugar de
Deus. Por querer ocupar o lugar de Deus.
É preciso mudar tudo isto. É preciso obedecer ao mandato de Jesus, é preciso falar do amor de
Deus.
Tudo o que acima foi descrito, acontece pela batalha em que vivemos e não nos damos conta,
nosso inimigo não tem pele, osso, é invisível, é espiritual, perdeu a batalha, mas não quer
entregar-se, deseja levar a muitos para o inferno, onde poucos crêm que exista, o crêm que
está vazio.
Todo batizado é chamado a ser profeta e santo. Profeta para denunciar o erro. Santo para
mostrar como viver, como chegar ao Deus que nos chama, que nos convida à vida eterna.
É preciso incentivar o batismo, mas,de forma que fique claro que estamos em batalha, somo
presa do inimigo, e precisamos nos libertar.
O batismo tem o poder de nos incluir no Corpo Místico de Cristo, Sua Igreja e Esposa, mas, o
que não vive seu batismo, rapidamente se torna escravo novamente, nos tornamos um
membro débil.
Não colaboramos com Deus quando não aceitamos o batismo como a porta de entrada do
Amor.
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Não colaboramos com Deus quando pertencente ao Seu Corpo Místico, o traímos, nos
deixando seduzir pelo pecado.
Não colaboramos com Deus quando fazemos pouco do que temos que fazer, quando fazemos
mal o que fazemos.
Não basta fazer o bem, é preciso fazer bem feito, já dizia Santo Agostinho.
Este texto acima, foi ele todo retirado do meu blogue pessoal.
.A oração – Já nos dizia o então, papa Bento XVI: A oração faz forte a gente fraca.
Sem oração nos enfraquecemos, não conversamos com Deus, não lhe apresentamos nossas
necessidades, não mantemos aberto o canal de comunicação com Aquele que pode nos ajudar.
.A escuta da Palavra – O pecado ocorre pela não escuta da Palavra. Podemos e
devemos celebrar diariamente o Santo Sacrificio, comungar constantemente, nos alimentar
pelo Pão da Palavra e pelo Pão Eucarístico. É o Pão da Palavra que Deus usa para nos falar, a
encontramos no Santo Ofício, nas Santas Eucaristias e também nas Sagradas Escrituras. O
crente precisa conhecer a mais bela Carta de Amor que Deus nos escreveu.
.A vivência e entrega – Tendo orado (falamos com Deus), tendo escutado a Palavra
(Deus nos fala), nos tornamos então, aptos à vivência cristã, dando exemplo de fé, esperança e
caridade. Estamos aptos a evangelizar, se preciso com a Palavra, mas, primordialmente com
nossos exemplos, nossa entrega.
Através do batismo, podemos ascender ao Alto, em busca das coisas do alto.
Através do Batismo, podemos ter acesso à Força Motriz, à força que é Cristo, à força
que sai de Cristo, seus Sacramentos; Eucaristia como alimento para fortificar a alma, e
suportar o combate; a Confirmação dada pelas pelas nossas atitudes se tornam possíveis pela
abertura à ação do Espírito Santo; da Reconciliação após o pecado, para voltarmos candura,
sararmos as feridas causadas pelo pecado; cada sacramento para cada estado de vida, para
cada momento ou situação que se nos apresenta ao longo de nossa curta existência aqui na
terra, enquanto no campo de batalha.
53
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Demos início a este trabalho, com o relato de São João em seu Livro do Apocalipse:
“Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta
pouco tempo (para perder as almas). E isto implica que devemos compreender quão
dificultosa será a tarefa de “não ter outros deuses além de mim”, Não pronunciar o nome de
Deus em vão”, além de “lembrar-se de santificar o dia sabático”, conforme prescrito no Livro
do Êxodo, o que dizer então dos outros sete mandamentos, visto que, os tres primeiros
mandamento nos dizem como devemos nos relacionar com Deus, e o restante, como devemos
nos relacionar uns com os outros.
Foi dito no início deste trabalho, que é preciso arrancar o homem da escravidão do
pecado, das garras diabólicas da velha serpente, Satanás.
Todo este trabalho está assentado nos santos ensinamentos contidos nas Sagradas
Escrituras, relatados pela Santa Tradição Apostólica, e explicada no Santo Magistério.
É o mesmo Magistério da Igreja que nos afirma que a grande obra de redenção
human, foi operada por Jesus Cristo, que do presépio até a Cruz se firma a nossa redenção.
Esta certeza de que o nascimento na gruta está intimamente ligado com a morte na cruz, nos é
dada pelo anjo aos pastores, conforme relato de Lucas no capítulo 2 versículo 11: “nasceu-vos
na cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor”.
Esta obra redendora, aliada ao batismo, nos é relatada no livro do Denzinger:
Esta obra da redenção humana e da glorificação perfeita de Deus,
preludiada pelos divinos portentos no povo da Antiga Aliança,
realizou-a o Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da sua
bem-aventurada Paixão, Ressurreição dos ínferos e gloriosa Ascensão,
em que “morrendo destruiu a nossa morte e ressurgindo restaurou a
vida”5. Com efeito, foi do lado de Cristo adormecido na cruz que
brotou o sacramento admirável de toda a Igreja 6. Como ele mesmo
foi enviado pelo Pai, Cristo também enviou os Apóstolos, repletos do
Espírito Santo, não só para que, pregando o Evangelho a toda a
criatura1, anunciassem que o Filho de Deus, pela sua morte e
ressurreição, nos libertara do poder de Satanás2 e da morte e nos
introduzira no Reino do Pai, mas também para que realizassem a obra
de salvação que anunciavam, mediante o sacrifício e os sacramentos,
centro de toda a vida litúrgica.
Pelo batismo, os homens são enxertados no mistério pascal de Cristo:
mortos com ele, sepultados com ele, com ele ressuscitados3; recebem
o espírito de adoção filial “no qual clamamos: Abba,
Pai” [Rm 8,15], e assim se tornam os verdadeiros adoradores que o
Pai procura4. (Dz 4006)
Que maravilha de ensinamentos, possuem o Magistério da Igreja.
54
E se algum crente exitar sobre a existência de Satanás e seus demônios, temos tantos
ensinamentos ques trazem esta certeza.
Para o crente que duvidar sobre a influência nefasta dos demônios, temos o
Catecismo da Igreja, que em diversos números nos relata, vejamos um pouco:
394. A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama
«o assassino desde o princípio» (Jo 8, 44), e que chegou ao ponto de
tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai (272). «Foi para
destruir as obras do Diabo que apareceu o Filho de Deus» (1 Jo 3, 8).
Dessas obras, a mais grave em consequências foi a mentirosa sedução
que induziu o homem a desobedecer a Deus. (CIC 394)
395. No entanto, o poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma
simples criatura, poderosa pelo facto de ser puro espírito, mas, de
qualquer modo, criatura: impotente para impedir a edificação do
Reino de Deus. Embora Satanás exerça no mundo a sua acção, por
ódio contra Deus e o seu reinado em Jesus Cristo, e embora a sua
acção cause graves prejuízos – de natureza espiritual e indirectamente,
também, de natureza física – a cada homem e à sociedade, essa acção
é permitida pela divina Providência, que com força e suavidade dirige
a história do homem e do mundo. A permissão divina da actividade
diabólica é um grande mistério. Mas «nós sabemos que tudo concorre
para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm8, 28). (CIC 395)
Que alegria saber que trata-se de uma criatura, logo, muito inferior à Deus, mas, não
podemos menosprezar seu campo de ação e sua influência.
O livro do Apocalipse evidencia, pelas sete narrativas da vitória do Cordeiro, que o
bem é mais forte que o mal, e que Deus está no controle de tudo, do início ao fim.
Porém, Deus nos deu o livre arbítrio, e dele, fazemos mal uso, logo, fazemos
escolhas erradas e/ou perigosas, entramos em ações que nos levam a um fim perigoso para a
salvação de nossa alma. As ações possuem uma relação direta com os efeitos.
Daí decorre que nossas ações precisam ser bem feitas, não bastando ser bom, mas
fazer o bem, e bem feito.
Algumas ações, são intrinsecamentes más, outras podem ser intrinsecamente boas,
mas ainda que pareçam boas podem ser inócuoas. Ex. Eu posso, depois de sujar as mãos,
limpar com água. Se eu utilizar água limpa e sabão, terei as mãos mais limpas, que se apenas
usar um pouco de água. O ritual de lavar as mãos com água em abundância e esfregando a
sujeira com sabão, dá mais resultado, que lavar as mãos com um pouco de água apenas.
Ambos os gestos limparam minhas mãos.
Vamos a outro exemplo: Sou convidado a entrar na casa do prefeito. Depois de um
bom banho, coloco roupas limpas e passadas, me dirijo à sua casa. Ao chegar, faço me
anunciar e aguardo por ser atendido.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Celebração do Batismo e da Crisma nos primeiros séculos. Prof. Felipe Aquino. Visto
em 09 de janeiro de 2021 https://cleofas.com.br/a-celebracao-do-batismo-e-da-crisma-nos-
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ALMEIDA, F.P. de Artigo: O ritual do batismo em Portugal na Baixa Idade Média e nos
inícios do século XVI - Francisca Pires de Almeida - Universidade do Porto, Faculdade de
Letras da Universidade do Porto/ Departamento de Ciências e Técnicas do Património, 4150-
564 Porto, Portugal http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-
740X2014000200006 com autorização dada por mensagem eletrônica (e-mail:
franciscadalmeida@gmail.com)
BÍBLIA SAGRADA – 4 volumes – Traduzido da Vulgata e anotado pelo Pe. Matos Soares –
Pia Sociedade de São Paulo para o apostolado da Imprensa – 1930.
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LIVROS LITÚRGICOS DE ÉVORA - Missal de Mateus. Manual de Évora. Março de
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RUSSIA BEYOND. Qual a diferença entre batismo ortodoxo russo e o católico. Acesso em:
https://br.rbth.com/estilo-de-vida/81099-diferenca-batismo-catolico-ortodoxo-russo
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https://www.veritatis.com.br/questoes-sobre-o-batismo-parte-1-12-sera-o-batismo-um-simples-banho/
visto em 05/12/20 às 21hs
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Questões sobre o Batismo - Suma Teológica - (12 partes) Parte
III questão 66 - tradução de Dercio Antonio Paganini – visto em:
https://www.veritatis.com.br/questoes-sobre-o-batismo-parte-12-12-sera-o-batismo-de-
sangue-o-mais-excelente-dentre-os-batismos/ visto em 06/12/20 às 23hs