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VOLTA REDONDA
2022
SUMARA PERPÉTUA DE OLIVEIRA MELO
Orientadora:
Profª. Dra. Alessandra de Rodrigues Rufino
Volta Redonda
2022
SUMARA PERPÉTUA DE OLIVEIRA MELO
Orientadora:
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Prof.ª Dra. Alessandra Rodrigues Rufino - UFF
_________________________________________
Prof.ª Dra. Patrícia Maria Nassar - IFRJ
_________________________________________
Prof.ª Dra. Renata Luz Martins - UFF
Volta Redonda
2022
FICHA CATALOGRÁFICA
“Realidades falsas criaram humanos falsos. Ou, os humanos falsos irão gerar realidades
falsas e depois vendê-las a outros humanos, transformando-as, eventualmente, em falsificações
de si mesmos. Então acabamos com humanos falsos inventando realidades falsas e depois
vendendo para outros humanos falsos”.
Aos meus pais por toda a dedicação e paciência, eles olharam meu filho para
que eu pudesse me dedicar a esse trabalho.
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
2.2 Específicos
Apresentar para o aluno o conhecimento para que o mesmo possa fazer uma
distinção entre Fake news e conhecimentos científicos.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
apresentam com clareza como se processa uma reação química e que muito menos
conseguem relacionar essas reações ao cotidiano.
“1) que o método científico, seja pela verificação, pela confirmação, ou pela
negação da falseabilidade, revela, ou pelo menos conota, uma realidade
objetiva que existe independentemente do que os observadores fazem ou
desejam, ainda que não possa ser totalmente conhecida; 2) que a validade
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o que tem sido dito. Desta forma, ao diminuir seu senso crítico frente a estas
notícias, acaba aceitando-as como verdadeiras.
Outro fator que favorece a credibilidade das fake news foi pensado por volta
do ano 350 a.C. É a persuasão, descrita por Aristóteles como sendo dependente de
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três variáveis: logos, pathos e ethos. O logos refere-se ao modo lógico no qual o
orador se expressa pelo discurso. O pathos é relativo à forma com a qual o orador
invoca as emoções do seu público. E o ethos é a maneira com a qual o orador se
apresenta como figura competente (GOUVÊA, 2017). De acordo com a tabela 1,
podemos comprovar como um apelo por intermédio de um discurso falso, pode
configurar variáveis aristotélicas presentes em uma notícia sobre a Covid-19.
Fonte: Própria, 2021. Texto criado para exemplificar, sem nenhuma conotação real.
As fake news nas áreas científicas, são as mais fáceis de se propagar, por
serem difíceis de se fazer uma crítica, por falta de informação. Na área de química,
têm surgido muitas fake news, pois a maioria dos usuários de redes sociais não
possuem informações suficientes que lhes permitam avaliar criticamente uma
informação que dependa de conceitos científicos na área de química.
3.3 Um pouco de fake news, relacionadas à química, propagadas nas redes sociais.
É uma tarefa fácil criar fake news dentro da química, mesmo entre os alunos
que a estudam. Isto ocorre porque a química, e a ciências de forma geral, quase
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Após seu relato vem a grande descoberta, ele supostamente ingeriu uma
folha de boldo por dia, o que teria aliviado os sintomas. O boldo é muito utilizado
para tratar males gastrointestinais, mas não tem nenhuma comprovação científica
sobre os sintomas do coronavírus. De acordo com Souza et al. (2021), o boldo
possui em sua composição moléculas de lactona, uma substância de gosto
amargo e muito eficaz na digestão de gorduras. Além de numerosos fitoquímicos,
incluindo boldina, cânfora, limoneno, beta-pineno e cumarina (lactona), potentes
antioxidantes, encontrados naturalmente em plantas, que ajudam a prevenir e tratar
doenças em humanos (SOUZA et al., 2021).
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Fonte: https://saude.abril.com.br/coluna/e-verdade-ou-fake-news/boldo-sintomas-coronavirus/
Ainda sobre o coronavírus, circula um vídeo pelo whatsapp (figura 2), onde
um químico chamado “Jorge Gustavo”, que se intitula “ químico autodidata" afirma
que passar álcool gel nas mãos não é eficaz na prevenção de infecções por vírus e
bactérias e pior, que favorece a disseminação de doenças como a covid-19 causada
pelo coronavírus (PINHEIRO, 2020).
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Figura 2: Notícia: álcool em gel nas mãos não é eficaz na prevenção de infecções por vírus
e bactérias.
Fonte:
https://saude.abril.com.br/coluna/e-verdade-ou-fake-news/alcool-em-gel-nao-evita-infeccao-por-novo-coronavirus
-e-fake/
Fonte: http://cfq.org.br/noticia/nota-oficial-propriedades-do-alcool-gel/
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Segundo Felix (2017), o sal rosa tem ganhado mais espaço devido a sua
gama de micronutrientes, e os comerciantes promovem uma suposta melhora na
capacidade física e emocional ao se apropriarem desse sal.
Fonte: https://veja.abril.com.br/saude/sal-rosa-do-himalaia-faz-mesmo-bem-para-a-saude/
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De acordo com Santos (2021), a diferença entre o sal rosa e o sal de cozinha
é a sua extração.
Uma vez que as fake news estão presentes em nossas vidas, desde sempre,
precisamos incentivar nossos estudantes na busca das informações verdadeiras e
enfatizar a importância da verdade encontrada nas explicações científicas.
É comum tanto por parte dos livros didáticos quanto pelo professor apresentar
inicialmente as definições de ácidos e bases de Arrhenius, isso se deve por ser a
forma mais simples e aplicável, principalmente em meios aquosos, em muitos casos.
De acordo com Cunha (2020), cabe ao professor apresentar os conceitos segundo
teorias mais abrangentes, como a de Brønsted-Lowry. Além disso, é necessário
ensinar ácidos e bases de acordo com o comportamento em reações e não apenas
como uma função inorgânica, como geralmente é apresentado.
Toda vez que iniciamos estudos sobre ácido-base é comum iniciarmos pela
definição de Arrhenius, que é em geral a primeira das definições modernas a ser
apresentada. A teoria de Arrhenius baseia-se no comportamento de ácidos e bases
em água, formando soluções aquosas. Esse cientista observou que determinadas
substâncias quando colocadas em contato com a água, liberam íons que tornavam a
solução eletrolítica, ou seja, condutora de eletricidade.
A teoria de Arrhenius define como ácido toda substância capaz de liberar íons
H+ em solução aquosa e como base toda substância que libera íons OH- em solução
aquosa.
Embora ele não tenha efetivamente cunhado uma definição para ácidos e
bases, mostrou que a reação fundamental de neutralização entre um ácido forte e
uma base forte em solução aquosa é descrita pela equação abaixo (ARRHENIUS,
1904):
Exemplo:
Satyajit (2007) afirma que cada ácido possuirá sua base conjugada e cada
base possuirá seu ácido conjugado e, desta forma, um único próton passa a ser a
diferença existente entre ambas as espécies de um mesmo par conjugado.
Essa teoria de Gilbert Newton Lewis foi criada em 1923 junto à teoria
protônica de Brønsted-Lowry. De acordo com sua definição, ácido é toda substância
que recebe um par de elétrons. Já a base é toda substância que doa um par de
elétrons, formando ligações químicas. O foco está mais no conjunto de ligações do
que na transferência de partículas, o que dá ao conceito ácido-base uma nova
dimensão, uma vez que este modelo agora explica mais reações.
Fonte: https://static.manualdaquimica.com/conteudo/images/2018/06/figura.jpg
Observe na figura 7 que o carbono (C) do CO2 atua como um ácido de Lewis
porque recebe o par de elétrons do oxigênio da água, que, por sua vez, atua como a
base de Lewis. Mas ela também doa um próton (H+), sendo uma base de
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Fonte: https://static.manualdaquimica.com/conteudo/images/2018/06/figura.jpg
A forma com que os conteúdos sobre ácidos e bases têm sido aplicado nas
escolas, sem contextualização, torna o ensino mecânico e pouco crítico, levando os
alunos a decorar conceitos e tornando-os incapazes de avaliar criticamente as fake
news que surgem no seu dia-a-dia, fazendo-os compartilhar notícias falsas e que
chegam a ser perigosas para a sociedade, como as que surgiram na pandemia da
COVID 19. Uma forma de desenvolver nos alunos o senso crítico e a
responsabilidade/comprometimento de verificar e selecionar as informações antes
de passar adiante, pode ser através do uso de metodologias ativas usando
sequências de ensino investigativo (SEI), onde os alunos, ao verificar uma notícia,
consigam investigar, quando possível realizar experimentos, e comprovar as
hipóteses levantadas que irão contestar as falsas informações que lhes chegam
através das redes sociais.
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(...) qualquer que seja o tipo de problema escolhido, este deve seguir uma
sequência de etapas visando dar oportunidades aos alunos de levantar e
testar suas hipóteses, passar da ação manipulativa à intelectual
estruturando seu pensamento e apresentando argumentações discutidas
com seus colegas e com o professor.
É importante salientar, para que uma atividade prática seja entendida como
investigativa, deve-se, entre outros possíveis aspectos, garantir aos alunos o acesso
aos dados (no sentido de observação, fato, resultado de experimento ou
razão/justificativa) e a resolução de problemas com o uso de teorias como
explicação, garantindo a possível articulação entre dados e afirmação (CHINN;
MALHORTRA, 2002).
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Segundo Demo (2014), a pesquisa não é uma atividade qualquer, mas sim
formalizante, metódica e ordenada, não cabe confundir informação com
conhecimento, não se deve banalizar a pesquisa científica. Pesquisa como princípio
educativo, proporciona conhecimento e combinação de educação e ciência.
4 METODOLOGIA
Para dar início a aula, foram levantadas questões sobre conteúdos de ácidos
visto que, os alunos tiveram essa aula no primeiro ano, mas devido ao isolamento
prejudicada.
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Ainda no primeiro encontro, foi realizada uma conversa para esclarecer aos
alunos as diferenças entre conhecimento científico, senso comum e Fake News,
ensinando-os a buscar fontes de informações em sites seguros para que os mesmos
pudessem verificar criticamente as notícias que lhes chegavam por meio das redes
sociais.
Assim, foi discutido sobre como é fácil criar Fake News dentro da química,
principalmente quando não se tem conhecimento do assunto, isto ocorre porque a
química, e a ciência de forma geral, é, quase sempre, ensinada de forma
descontextualizada do cotidiano do aluno, não permitindo ao mesmo ter
discernimento, ou formação de opinião quando surgem assuntos relacionados aos
conteúdos científicos.
Fonte: https://t.ctcdn.com.br/O6sQmvhtrjJJ0gbboV1YO2MuTzk=/i502502.gif
eles puderam ter uma percepção da química, enquanto ciência, como um processo
Nesta etapa o importante era responder a pergunta com uma explicação que
pudesse ser comprovada. Essa explicação seria respondida, mais tarde, mediante a
experimentação proposta pelos estudantes e mediada pela professora.
Nesta etapa, que ocorreu na quarta aula, uma parte dos estudantes estavam
na escola e outra parte em casa.
Fonte:https://ww10.ceara.gov.br/2020/05/05/fake-news-sistema-imunologico-em-pleno-funcionamento-e-importan
te-mas-nao-evita-covid-19-c/.
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REPORTAGEM 1 - “Tudo o que precisamos fazer para vencer o vírus corona é consumir
alimentos alcalinos”.
Uma revista de virologia publicou, em abril de 2019, pesquisas que mostram que
alimentos como limão, laranja, tangerina, manga, alho e abacaxi são eficazes contra o
coronavírus. “Tudo o que precisamos fazer para vencer o vírus corona: precisamos ingerir mais
alimentos alcalinos, que estão acima do nível de pH do vírus”. Foi identificado que o pH do
coronavírus varia de 5,5 à 8,5, portanto, tudo o que precisamos fazer para eliminar o vírus é
consumirmos mais alimentos alcalinos, acima do nível de acidez do vírus.
Reportagem 2
Fonte:https://extra.globo.com/fato-ou-fake/e-fake-que-defesa-civil-fez-alerta-de-chuva-acida-em-sp-por-causa-de-
queimadas-na-amazonia-23892749.html#:~:text=Com%20o%20grande%20n%C3%BAmero%20de,ficar%20expo
sto%20a%20chuva!!!%22
Para este experimento, foi utilizado um pote de vidro com tampa com
aproximadamente um quinto de sua altura de água com algumas gotas de
fenolftaleína e umas gotas de solução bem diluída de hidróxido de sódio,
apresentando uma coloração rósea característica da fenolftaleína em meio básico. O
objetivo deste experimento é comprovar a formação da chuva ácida, com base na
Reportagem 2, utilizando para isso, a queima do enxofre.
Reportagem 3
Ao preparar a argamassa, o pedreiro mistura água na cal viva ou cal virgem (CaO). Essa
reação provoca grande liberação de calor e produz uma solução ácida que pode causar
sérios danos nas mãos de quem o manipula sem as EPI 's corretas.
Reportagem 4
Esta reportagem foi utilizada seguindo a notícia de acordo com a figura 12,
condensando as informações e entregue para o Grupo 5 avaliar sua veracidade.
Fonte:
https://saude.abril.com.br/coluna/e-verdade-ou-fake-news/mascaras-sao-perigosas-por-deixarem-o-sangue-acido
-e-fake/
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
As fake news chegam aos alunos muito antes que eles tenham qualquer
contato com o ensino de ciências, tornando por vezes ainda mais difícil o ensino de
seus conteúdos específicos (MENEZES, 2021). Atualmente o professor precisa
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Neste caso o assunto não poderia ser mais atual e mais importante, visto que
estávamos vivenciando uma pandemia que ceifou milhares de vidas, nas quais
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muitas teriam sido poupadas se não houvessem tantas fake news disseminando
desinformações tão inconsequentes.
“Uma revista de virologia publicou, em abril de 2019, pesquisas que mostram que alimentos
como limão, laranja, tangerina, manga, alho e abacaxi são eficazes contra o coronavírus. “Tudo
o que precisamos fazer para vencer o vírus corona: precisamos ingerir mais alimentos
alcalinos, que estão acima do nível de pH do vírus”. Foi identificado que o pH do coronavírus
varia de 5,5 à 8,5, portanto, tudo o que precisamos fazer para eliminar o vírus é consumirmos
mais alimentos alcalinos, acima do nível de acidez do vírus.
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Essa reportagem foi apresentada para trabalhar em dois grupos com práticas
diferentes, no grupo 1 o extrato de repolho roxo foi utilizado como indicador natural
das substâncias de acordo com a figura 16. Nesse momento os alunos
reproduziram, experimentalmente, uma escala de pH apresentada no livro 6 do
poliedro, onde obtiveram as faixas de pH, confirmadas também por uma pesquisa
realizada na revista Química Nova na Escola (ZAPP, 2015) para posteriormente
comparar com as obtidas para as substâncias da reportagem 1 mostradas na figura
17.
Figura 19: Resultado dos testes dos materiais com extrato indicador
Figura 23: Cópia das tabelas feitas pelos alunos com as testagem dos alimentos com fita de
pH do Grupo 2.
Além disso, nenhum dos alimentos citados são de fato alcalinos, os grupos
conseguiram perceber na experimentação que a grande maioria dos alimentos têm
pH inferior a 7. O abacate, por exemplo, teve uma variação de 5 à 7 e não 15,6
como indicado no texto. Assim como o limão, uma fruta ácida com pH por cerca de 3
e não 9,9 proposto na reportagem. De acordo com Mota e Cleophas (2014) a
utilização de indicadores de pH em aulas experimentais identificando substâncias do
cotidiano do estudante pode facilitar sua compreensão dos conceitos teóricos de
ácidos e bases.
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Fonte: Própria
Fonte: Própria
mencionaram que a chuva ácida pode sim ocorrer em regiões mais afastadas. Os
gases gerados podem ser transportados pelo vento, podendo causar chuva ácida
em outras regiões. Esperava-se, outrossim, que os alunos utilizassem das
informações contidas no livro do poliedro para complementar suas respostas, visto
que, nele encontram-se com detalhes as etapas reacionais para formação das
chuvas ácidas partindo do CO2.
Fonte: Própria
● Grupo 4 - Turma B: O frasco que continha água sem gás, quando adicionado
a fenolftaleína teve inicialmente uma coloração rosa, porque era uma base. Já
o frasco que continha água com gás não teve nenhuma alteração de cor, já
que a presença de CO2, faz com que a solução fique ácida.
Atividade 2: Escreva as reações que ocorrem dentro do frasco da água com gás e
de torneira.
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Também não levaram em consideração que o ácido carbônico, por sua vez,
reage com o hidróxido de cálcio, formando uma reação de neutralização, formando
um sal (carbonato de cálcio) e água. A solução fica incolor devido a precipitação do
sal formado no fundo do frasco.
Observa-se que mesmo o grupo que conseguiu ver a diferença nos dois
frascos, fizeram uma confusão com as reações finais. A primeira reação os
estudantes acertaram quando demonstrado que o óxido de cálcio (CaO) é um
óxido básico, quando ele entra em contato com a água, forma-se uma base,
que é o hidróxido de cálcio (cal hidratada), que é o líquido branco observado:
que conseguiram resolvê-lo, sendo que isso será alcançado a partir das ações
manipulativas realizadas e os diálogos estabelecidos.
A etapa 3 proposta por Carvalho (1998) foi cumprida pelos estudantes de
forma sistematizada e coletiva, no momento no qual os mesmos em grupo
discutiram sobre os eventos que observaram durante o desenvolvimento da etapa 2
que consistiu na experimentação.
Para verificar a assimilação dos conteúdos trabalhados através da aplicação
da SEI, os estudantes resolveram exercícios sobre ácidos e bases, presentes no
livro do Poliedro, cumprindo assim, a etapa 4 proposta por Carvalho (1998),
apresentação de conceitos por meio de estratégias variadas. Durante a realização
das correções destes exercícios, foi possível perceber que a maioria dos estudantes
responderam sem dificuldades, participando da correção com uma assertividade
significativa. De acordo com Cardoso et al. (2018), estudar os conteúdos de química
utilizando aulas práticas no laboratório facilita a assimilação dos conteúdos. Além
dos experimentos, foram possibilitados aos estudantes que os mesmos fossem os
protagonistas na construção dos próprios conhecimentos, realizadas através de
debates, pesquisas na internet, formulações e comprovações de hipóteses,
alcançando o conhecimento almejado.
1ª Questão: Em uma escala de 1 a 5, com 5 sendo a mais alta, quanto você gosta
de Química?
podemos concluir que uma boa parte dos estudantes responderam que gostavam de
química devido a abordagem dos conteúdos apresentados nesta SEI.
4ª Questão: Qual foi a parte mais importante que você aprendeu com essas aulas?
5 Questão: Por favor, relate o que você mais gostou na aula sobre ácidos e bases,
utilizando reportagens fakes.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados encontrados, com base nas respostas dos estudantes
e do simulado Poliedro, foi possível constatar uma evolução do aprendizado, como
também a valorização das metodologias ativas utilizadas em cada momento. O
debate inicial sobre checagem de informações e conceitos iniciais sobre ácidos e
bases proporcionou momentos de discussão e maior interação entre os estudantes;
a aula conceitual surtiu efeitos positivos, em que as dúvidas trazidas pelos
estudantes foram sanadas; a aprendizagem baseada em problemas atuou de forma
reflexiva, pela qual os estudantes foram capazes de resolver problemas
relacionados às questões que eram veiculados nas mídias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/19/ciencia/1545208054_174787.html. Acesso
em: 25 jan. 2022.
COTRIM. Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15. ed. São
Paulo: Saraiva, 2002
DA SILVA, A. M. Proposta para tornar o ensino de química mais atraente. Rev. Quim.
Ind, v. 711, n. 7, 2011.
DÍAZ, J.A.A; ALONSO, A.V; MAS, M.A.M. Papel de la Educación CTS en una
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de Enseñanza de las Ciencias, v.2, n.2, 2003.
FÉLIX, M. Sal Rosa do Himalaia faz mesmo bem para a saúde?.Veja. Saúde 29 de
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Acesso em: 26 jan. 2021.
Reuters Institute. Digital News Report. [citado em 2020 Mar 03]. Disponível em:
https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/sites/default/files/2019-
06/DNR_2019_FINAL_0.pdf
103
SÃO PAULO. Proposta curricular para o ensino de química 2º Grau. 3. ed. São
Paulo: SE; CENP, 1992.
SHU, K.; SILVA, A. WANG, S.; JANG, J.; LIU, H. Fake news detection on social
media: a data mining perspective. Arxiv, 2017. Disponível em
<<https://arxiv.org/abs/1708.01967>>. Acesso em 09 mai 2022.
APÊNDICE A
Questionário:
4 - Qual foi a parte mais importante que você aprendeu com essas aulas?
5 - Por favor, relate o que você mais gostou na aula sobre ácidos e bases, utilizando
reportagens fakes.
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APÊNDICE B
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110
111
112
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ANEXO A
ANEXO B
ANEXO C