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Alunos: Amanda Souza Assis Bento

Gabriela Gueiber Montes


Gisele Borato
Jean Lucas Kinkoski Manisco
Nathalia Namur

Tema: Hábitos de estudo e leitura

Metodologia:

Analítico, e os instrumentos utilizados foram a coleta de dados a partir de um


formulário.

Análise de dados:

Apresentar os gráficos com os resultados

Relação com a teoria:

No contexto atual, os hábitos de estudo e leitura têm passado por transformações


significativas devido às mudanças tecnológicas e à rápida disseminação de informações.
Com a ascensão de dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets, o acesso à
informação tornou-se mais fácil do que nunca. No entanto, isso também trouxe desafios
para os hábitos de estudo, pois a constante presença de distrações digitais pode impactar
a concentração. As plataformas digitais e as redes sociais podem ser tanto aliadas quanto
inimigas dos hábitos de estudo. Por um lado, a internet proporciona acesso a uma vasta
gama de recursos educacionais, facilitando a pesquisa e o aprendizado autônomo. Por
outro lado, a mesma conectividade pode levar a distrações constantes, prejudicando a
eficácia do estudo.

Se antes os livros impressos eram a principal fonte de conhecimento, hoje em dia,


o formato digital ganha espaço, juntamente com audiobooks e podcasts. A flexibilidade
oferecida por esses meios permite que os indivíduos incorporem a leitura em diferentes
momentos do dia, como durante deslocamentos ou atividades físicas.

No que diz respeito à leitura, o Brasil tem avançado, principalmente com iniciativas
governamentais, programas de incentivo à leitura e melhor acesso a livros em bibliotecas
e locais públicos. No entanto, as taxas de leitura ainda estão abaixo do esperado. A
investigação mostra que um número considerável de pessoas não tem o hábito de ler
regularmente, o que não só afeta a sua formação educacional, mas também afeta o seu
desenvolvimento cognitivo, a capacidade de interpretação e a capacidade de expressão.
Além disso, as questões socioeconômicas e a falta de políticas públicas eficazes
podem ser consideradas obstáculos significativos à consolidação destes hábitos. Muitos
brasileiros enfrentam desafios financeiros que limitam o seu acesso a livros, revistas e
outras fontes de informação. O investimento insuficiente na educação e a qualidade
desigual do ensino também afetam diretamente a formação dos hábitos de leitura e de
estudo.

Dentro do contexto do estudo, essa situação se manifesta na dificuldade de manter


uma rotina consistente de aprendizagem fora do ambiente escolar. A falta de estímulo,
combinada com estratégias de ensino pouco envolventes, pode levar a uma geração
desinteressada na aprendizagem autónoma e contínua.

Contudo, é importante destacar que existem iniciativas e movimentos que buscam


mudar esta situação. Programas sociais, eventos que incentivam a leitura, bibliotecas
comunitárias e a difusão de tecnologia educacional ajudam a aproximar o mundo da
leitura e da aprendizagem de mais pessoas. Além disso, a expansão da Internet e o
acesso aos recursos digitais proporcionam novas oportunidades de aprendizagem,
permitindo que os indivíduos acessem informações e conteúdos educacionais de forma
mais democrática.

Os desafios contemporâneos dos hábitos de estudo incluem a gestão do tempo, a


seleção criteriosa de fontes confiáveis e a promoção de uma cultura de leitura contínua
em meio às demandas da vida moderna.

Em resumo os hábitos de estudo e leitura evoluíram na era digital, apresentando


oportunidades e desafios que os indivíduos enfrentam ao buscar adquirir conhecimento
em um ambiente tão dinâmico.

No Brasil, pouco mais da metade da população (52%) tem hábitos de leitura. A


mais recente pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro, indica
inclusive, que o número de leitores teve queda, com 4,6 milhões de brasileiros deixando
de ler em quatro anos. A mesma pesquisa revela ainda que pelo menos 30% da
população nunca comprou sequer um único livro. Com relação ao livros, muitas pessoas
ainda preferem físicos em vez de e-books por várias razões. Alguns preferem a sensação
de segurar um livro físico, sentir o cheiro do papel e passar as páginas. Outros acham que
é mais fácil se concentrar em um livro físico do que em um e-book, pois não há distrações
como notificações de mensagens ou e-mails. Além disso, os livros físicos não precisam de
bateria, então você pode lê-los em qualquer lugar sem se preocupar em carregar um
dispositivo.
Desafios da pesquisa:

Número pequeno de resposta.

Viés do respondente:

Os entrevistados podem fornecer respostas que eles acham que o pesquisador


quer ouvir, em vez de respostas honestas. Eles também podem não se sentir confortáveis
em compartilhar informações pessoais ou sensíveis.

Resultados do formulário:
Referências:

• Relatórios de organizações educacionais e culturais, como o Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e outras entidades que abordam dados
educacionais e culturais.

• Retratos da Leitura no Brasil" - Instituto Pró-Livro. Este estudo é uma pesquisa extensa
sobre o comportamento do leitor no Brasil, abordando hábitos de leitura, preferências,
acessibilidade a livros, entre outros aspectos.

• "Analfabetismo e letramento no Brasil: diálogos com a BNCC" - Magda Soares. Neste


livro, a autora discute questões relacionadas ao analfabetismo e ao letramento no
Brasil, explorando o contexto educacional e os desafios para promover a leitura e o
estudo.

• "Avaliação de políticas de leitura e formação de leitores" - Marisa Lajolo e Regina


Zilberman (Orgs.). Esta obra oferece reflexões e análises críticas sobre políticas de
leitura implementadas no Brasil, explorando estratégias para a formação de leitores e
estímulos à leitura.

• "Educação no Brasil: uma história para contar" - Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria
Helena Pires Martins. Este livro contextualiza a história da educação no Brasil,
abordando aspectos relacionados aos hábitos de estudo, políticas educacionais e
desafios enfrentados ao longo do tempo.

• "Caminhos da leitura no Brasil" - Vera Teixeira de Aguiar e Bernadete Campello (Orgs.).


Esta obra apresenta diferentes abordagens sobre a prática da leitura no país, incluindo
aspectos sociais, culturais e educacionais que influenciam os hábitos de leitura dos
brasileiros.

• "Hábitos de leitura do brasileiro" - Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2021. A


pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada periodicamente, disponibiliza dados
atualizados sobre os hábitos de leitura da população brasileira, oferecendo insights
relevantes sobre o tema.

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